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Relatório
Final
EFEITO ESTROBOSCÓPICO
THATIANE CELIA MIYAHIRA
RA02257 
EFEITO ESTROBOSCÓPICO
MOTIVAÇÃO
Durante o Ensino Médio as matérias tradicionais de Mecânica são vistas. Sendo elas 
divididas em dois grandes grupos : a Cinemática e a Dinâmica. 
Mas   assuntos   diferenciados  como   o   Efeito   Estroboscópico   não   chegam   a   ser 
cogitados durante as aulas de Física.
Além disso,  esse assunto não é  visto durante o Ensino Superior  (Faculdade) por 
muitos cursos de exata da Universidade de Campinas (UNICAMP). Pois a matéria que tem 
esse tópico (F 229 – Física Experimental II – Laboratório de Física Básica) não entra em seus 
currículos.
A possibilidade de ensinar um pouco sobre esse Tópico para os alunos de Ensino 
Médio ocorrerá em uma visita de uma escola particular ou pública nesse Mês de Maio e será 
contata em grandes detalhes no Relatório Final da Matéria.
INTRODUÇÃO
Joseph Plateau da Bélgica é geralmente creditado com a invenção do estroboscópio 
em 1832, quando usou um disco com fendas radiais, o qual ele girou enquanto via imagens 
em uma roda giratória separada. Plateau chamou seu aparelho de “Phenakistoscope”. Existia 
uma  invenção  simultânea  e   independente  do   aparelho  criada pelo   austríaco  Simon von 
Stampfer, o qual ele chamou de estroboscópio, o modo que é chamado até hoje. A palavra 
vem do grego e estrobo significa “girando” e escópio significa “olhar para”.
Além de ter uma aplicação importante em pesquisas científicas, as invenções mais 
recentes  tiveram um sucesso popular   imediato como método de produzir  filmes,  e  esse 
princípio foi usado em vários brinquedos.
Outros pioneiros usaram espelhos vibrantes ou giratórios. O estroboscópio eletrônico 
foi inventado em 1931, quando Harold Eugene Edgerton usou uma lâmpada piscante para 
estudar partes de máquinas em movimento. 
Edgerton mais tarde usou flashes muito curtos como meio de produzir fotografias 
estacionárias de objetos que se movem muito rápido, tal como uma bala em movimento.
TEORIA
O Estroboscópio é  um instrumento usado para fazer um objeto em movimento cíclico 
parecer que está se movimentando mais devagar ou que está parado. O princípio é usado para 
estudar rotações, oscilações e vibrações de objetos. Peças de máquinas e cordas vibrantes são 
exemplos comuns. 
Na sua forma mais simples, a rotação de um disco com buracos de espaçamentos 
iguais está colocado na linha da vista  entre o observador e o objeto que está se movendo. A 
velocidade de rotação do disco é ajustada para que se torne sincronizada com o movimento 
do sistema observado. O qual parece reduzir a velocidade e parar. A ilusão é causada pelo 
efeito estroboscópico.
Em versões eletrônicas, o disco perfurado é trocado por uma lâmpada capaz de emitir 
breves e rápidos flashes de luz. A freqüência dos flashes é ajustada para que seja uma fração 
unitária da velocidade cíclica do objeto, nesse ponto o objeto parece estar parado.
DESCRIÇÃO DESSE EXPERIMENTO
Material usado:
• Recipiente quadrangular de 30 x 50 cm que será usado por nós como uma cuba para 
lançador de água. Conforme ilustra a figura 1.
• Recipiente do sistema de controle de água usado por dentista. Conforme ilustra a 
figura 2.
• Sistema de controle de água usado por Dentista  (será usado por nós como jatinho de 
água). Conforme ilustra a figura 3. 
• Um ventilador de potência de 45 W e freqüência igual a 60 Hz.. Conforme ilustra a 
figura 4.
• DIMMER   –Regulador  de   Tensão   –   que   será   usado   por   nós   para   variação  da 
velocidade. Como mostra a figura 5.
                                        
Fig 1 – Cuba para o lançador                                              Fig 2 – Recipiente que receberá a 
água jorrada
                                
Fig 3 – Sistema de água usado por dentistas                   Fig 4 – O ventilador
                          
Fig 5 – DIMMER
O FUNCIONAMENTO DO EXPERIMENTO
Esse   experimento  consiste   em  visualizar  o   Efeito  estroboscópico  através  de   um 
ventilador.
O sistema de água usado por dentistas (Fig 3) jorrará água em forma parabólica até 
um recipiente (Fig 2). Quanto mais constante for o jato, melhor será a visualização do efeito .
Através  de um ventilador que poderá  girará   em diferentes  velocidades,  podendo 
alterar  pouco a   sua  velocidade graças  ao  DIMER  (Fig 5),  o   efeito  estroboscópico  será 
observado, pequenas gotas de água “paradas” no ar. 
Infelizmente não conseguimos muita visibilidade do efeito na figura 7, pois pelo fato 
da água ser transparente   é difícil de ser visualizada. Com um ventilador na frente piora a 
visualização, como mostra a figura 7.
 
Fig 6 – O experimento funcionando
Fig 7 – O experimento funcionado com visibilidade.
OUTRAS OPÇÕES
Embora   boa   parte   dos   materiais   para   se   fazer   o   efeito   estroboscópico   sejam 
encontrados facilmente, o aparelho que é usado por dentista, chega a ser caro e é difícil de ser 
encontrado.
Pensando uma maneira mais  barata e  simples para  fazermos esse experimento, o 
monitor da matéria, Fábio juntamente com o Daniel me aconselharam a usar uma garrafa de 
plástico com um pequeno furinho na parte inferior, como ilustra a fig 8.
  Aqui diferente do experimento anterior (que tínhamos um lançador de água usado por 
dentistas), o efeito estroboscópico não é observado como pequenas gotas “paradas” no ar e 
sim como pequenos segmentos de água “paralisados” no ar.
Fig 8 : Jarro sendo jorrado pela garrafa plástica 
Fig 9: Trajetória parabólica da água
BIBLIOGRAFIA
http://geo25.ige.unicamp.br/ojs/index.php/cienciaeensino/article/viewFile/83/84
http://en.wikipedia.org/wiki/Stroboscope
http://etimologias.dechile.net/?estroboscopio
http://es.wikipedia.org/wiki/Estroboscopio
SOBRE AS AULAS TRABALHADAS EM CLASSE
O   professor   Lunazzi   apresentou  durante  as   aulas   vários   vídeos   e   experimentos 
produzidos em matérias em anos anteriores (Instrumentação para Ensino – F 809,  Tópicos 
de Ensino de Física – F 609).
Inicialmente, o professor Lunazzi estava trabalhando com duas classes juntas : F 609 
e F 709. 
E depois, as turmas foram separadas, e somente, as turmas de F 709 teria presença 
obrigatória durante o curso.
http://es.wikipedia.org/wiki/Estroboscopio
Nestas aulas dirigidas para F 709 o professor mostrou o experimento que cada pessoa 
iria trabalhar. Cada um ficou encarregado de um experimento, no meu caso, o experimento 
foi o Efeito Estroboscópico.
Ele poderá ser apresentado em uma visita que uma escola fará ( vide a motivação do 
experimento ).
Um   dos   experimentos    mais   interessantes...   que   inclusive   ganhei   prêmio   de   melhor 
experimento em um determinado ano.
Anéis   de   Thompson   –   experimento   que   inclusive   recebeu   o   prêmio   de   melhor 
experimento.
Levitação de um anél metálico por um eletromagneto é uma demonstração fascinante,
além de um experimento comum nos cursos de graduação em grandes universidades em todo
o mundo.[1,2,3] O aparato utilizado é chamado anel de Thomson. Um anel condutor
(normalmente cobre ou alumínio) é colocado sobre uma bobina com um núcleo de ferrite.
Quando uma corrente AC passa através do solenóide o anél irá saltar e, se inicialmente
resfriado em nitrogênio líquido, o efeito é amplificado devido à diminuição da resistência
elétrica, de tal forma que deve ­se tomar cuidado para que não atinja o teto.[3]
O anél funciona como um transformador no qual a bobina secundária consiste em
apenas uma volta de fio – de fato, um anel metálico. Quando a bobina primária é conectada
através de uma fonte AC, a corrente induzida no anel secundário é alta e um forte campo
magnético é gerado em volta dele. Pela lei de Lenz, o campo magnético gerado no anel
secundário   se   opõe   àquele   produzido   pela   bobina   primária,   e   o   anel   é   repelido 
fortemente.[4,5]
Com o objetivo de explorar os conceitos físicos envolvidos, podemos desde verificar
que um anel com uma abertura nãocausará nenhum efeito de suspensão, utilizando­o como
uma simples demonstração da indução magnética de Faraday, até medir os fatores que
determinam a força num anel condutor imerso em um campo magnético alternado com a
utilização de computadores e sensores modernos.[5]
Os experimentos realizados com o aparato construído têm como objetivo não só
permitir ao estudante verificar o comportamento da força repulsiva no anel em função da
voltagem aplicada ou da temperatura, mas também investigar o ponto mais interessante desse
experimento: descobrir o porquê o anel pula. Por que ele é repelido e não atraído? Ou por 
que
ele não é contraído ou expandido? Quais são os fatores que aumentam ou diminuem a força
repulsiva que age sobre ele?
Ao tentar responder essas questões o aluno irá se deparar com uma minuciosa
aplicação das leis de Faraday e Lenz que certamente o fará misturar conceitos de mecânica,
eletromagnetismo e a utilização de fasores como meio de visualização da situação física.
BIBLIOGRAFIA:
http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/lista_projetosF809.htm#V
PREPARAÇÃO PARA A EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS
Com a ajuda de uma profissional ligada a área de comunicação (Vanessa Cristina 
Petrongari), os alunos que iriam apresentar os experimentos para os alunos de Ensino Médio, 
se preparam com dicas importantes.
Reunidos em um circulo, Vanessa, iniciou os seus contatos com os alunos através da 
apresentação de cada um dos participantes. Pediu para descrevermos quem éramos, de onde 
vínhamos, o curso, e mais o que cada participante estivesse intencionado a falar.
A partir   disso,   ela   percebeu que nenhum de nós   tínhamos  problemas graves de 
inibição. 
Depois, fizemos vários exercícios de relaxamento muscular, tanto de braços e pernas, 
quanto de pescoço e bochechas.
Aprendemos também uma respiração diferente, que nos permite ficar mais tempo sem 
respiração.  Que   funciona   da   seguinte   maneira,   ao   invés,   de   respirarmos  pelo   pulmão, 
deveríamos respirar e puxar o ar até os pulmões.
Outra   dica   importante,  na  minha opinião,   foi   relacionada  a   uma dieta   alimentar 
simples,  mas  importantes. As vezes, pequenos detalhes,  fazem muita  diferença em uma 
apresentação.
E finalmente, dica relacionadas ao tom de voz, também foram dadas.
Todas   elas   reunidas   contribuíram   para   que   pudéssemos   melhorar   a   nossa 
apresentação.
DIA DA APRESENTAÇÃO
No dia da apresentação, nós nos reunimos com 2 horas de antecedência, afim de que 
pudéssemos montar todos os experimentos.
http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/lista_projetosF809.htm#V
Antes da apresentação, o primeiro grupo da matéria de F 709, tirou uma foto com e 
sem o professor. Como ilustra as imagens  
Fig 10: Foto dos alunos de F 709 sem o professor
Figura 11: Foto dos alunos de F 709 com o professor
PRIMEIRA APRESENTAÇÃO
Na primeira apresentação, a escola convidada era uma escola estadual com alunos de 
primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino Médio. Totalziando aproximadamente 60 alunos.
Inicialmente, o professor recebeu a turma juntamente com as professoras para uma 
apresentação inicial do projeto e como este seria executado.
Depois, nós dividimos o grupo em 3 grupos :
• PRIMEIRO 
• Termodinâmica (que ficou sob a responsabilidade do Tiago)
• Efeito Estroboscópico (que ficou sob a minha responsabilidade)
• Óptica (que ficou a cargo do Fábio)
• SEGUNDO – Mecânica :
• Plano Inclinado e Atrito – Apresentado pelo Alexandre.
• Inércia – Que foi apresentado  pelo Cristian
• Queda livre – Que foi apresentado pelo Clériston
• Pêndulos compostos – Ficaram com o José Eduardo
• TERCEIRO – ELETRO
• Eletrostática ­ Marina
• Lei de OHM ­ Dado
• Campo magnético gerado por corrente ­ Ramon
As perguntas que surgiram sobre o experimento do Efeito Estroboscópico:
Aluno A – Efeito o quê?
Minha resposta – Efeito Estroboscópico
Aluno B – Como posso ver esse efeito?
Minha resposta – Esse experimento mostra justamente esse efeito.
Aluno B – E eu posso mexer?
Minha resposta – Claro.
Alguns alunos, começaram a se interessar pelo experimento.
Enquanto um outro, aqui chamarei os alunos de A, B, C, D, etc, para não expor os alunos 
e porque não consegui decorar todos os nomes.
Aluno B – esse efeito pode ser visto só aqui?
Minha  resposta –  Também pode ser  visto em uma danceteria. Quando  seus amigos 
pareçam que estão se mexendo mais devagar ou mesmo estão parados.
Aluno C – Ah! Isso eu já vi. Mas não sabia que era um efeito e tinha esse nome.
Aluno D – Como é que chama mesmo o efeito?
Minha resposta – Efeito estroboscópico.
Depois da primeira exposição para os alunos do Ensino Médio, recebemos a tarefa de 
analisar o que poderia ser melhorado, tirado ou acrescentado.
Sugeri ao professor e ao Daniel, a possibilidade de eu apresentar também a parte de 
óptica que na primeira apresentação tinha ficado com o Fábio. Pois assim ele ficaria livre 
para tirar as fotos que receberíamos para colocar no relatório.
SEGUNDA APRESENTAÇÃO
Essa apresentação foi muito melhor do que a primeira, na minha opinião.  Foi muito 
empolgante ver a vontade de aprender estampadas na face dos alunos.
Do mesmo modo que fizemos com a primeira turma, essa também foi recebida e o 
contato inicial ficou com o professor Lunazzi que apresentou o projeto e uma parte de 
óptica. Bem como o Clériston que mostrou um pouquinho do efeito Estroboscópico.
Dividimos também a turma, que prestava muita atenção nas explicações que eram 
dadas; provavelmente, por terem mais maturidade.
A parte que eu expliquei foi a parte dos espelhos planos. 
Os alunos se divertiram bastante e comentários interessantes foram feitos. Abaixo 
mostraremos alguns desses:
 
Aluno E ­ Nossa... esse espelho não muda nada. 
 
Aluno F ­ E diferente daquele que foi apresentado na sala de aula.
 
Minha resposta ­ é... esse espelho é plano, diferente daquele mostrado na sala, este 
espelho não muda a imagem do objeto.
 
SUGESTÕES PARA OUTRA APRESENTAÇÃO COM ESPECTROSCOPIA
Para a substituição do aparelho que usamos (fig 6), outras sugestões foram dada pelo 
professor. Uma delas envolveria uma mangueira que poderíamos fazer um furinho, ou 
mesmo, um canudinho.