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APOSTILA DE DIREITO ADMINISTRATIVO RESUMO DOS 10 ASSUNTOS QUE MAIS CAEM NAS PROVAS DE CONCURSOS

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APOSTILA: 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
RESUMO DOS 
10 ASSUNTOS 
QUE MAIS CAEM 
EM CONCURSOS 
 
2 | P á g i n a 
 
1. LICITAÇÕES E CONTRATOS 
 
Licitações e contratos são instrumentos fundamentais para a 
administração pública na aquisição de bens, serviços e obras. No Brasil, o 
processo licitatório é regulamentado pelas leis 8.666/93 (Lei de Licitações) e 
10.520/02 (Lei de Improbidade Administrativa), bem como pela legislação 
complementar federal e estadual. 
A lei de licitações estabelece os princípios e procedimentos para a 
realização de licitações, visando garantir a isonomia, a transparência e a 
eficiência na contratação pública. De acordo com a lei, a administração pública 
deve utilizar a modalidade licitatória sempre que precisar adquirir bens, serviços 
e obras, exceto em casos de emergência ou quando houver justificativa prévia. 
As modalidades de licitação disponíveis são: Concorrência, Tomada de 
Preços, Convite, Leilão e Pregão. A escolha da modalidade adequada depende 
do valor estimado da contratação e da natureza do bem ou serviço a ser 
adquirido. 
O contrato é o acordo celebrado entre a administração pública e o licitante 
vencedor, estabelecendo as condições para a execução do objeto licitado. De 
acordo com a lei, o contrato deve ser celebrado dentro de 30 dias após a 
homologação do resultado da licitação. 
A lei de improbidade administrativa, por sua vez, prevê sanções para 
aqueles que cometerem atos de corrupção ou improbidade no âmbito da 
contratação pública. Entre as sanções previstas estão a perda da função pública, 
a proibição de contratar com a administração pública, o ressarcimento aos cofres 
públicos e a inelegibilidade. 
Além dessas leis, existem outros regulamentos e normas que 
complementam e detalham o processo licitatório e contratual. É importante que 
a administração pública e as empresas interessadas conheçam a legislação 
vigente para garantir a legalidade e a transparência dos processos licitatórios e 
contratuais. 
Em resumo, as leis de licitações e contratos são fundamentais para 
garantir a correção, a eficiência e a transparência na contratação pública, 
promovendo a proteção dos recursos públicos e evitando a corrupção e a 
improbidade. É de extrema importância que todas as partes envolvidas 
conheçam e sigam rigorosamente as leis e normas relacionadas às licitações e 
contratos, garantindo assim uma gestão transparente e responsável dos 
recursos públicos. Em caso de dúvida, a consulta a especialistas em direito 
administrativo e licitações é recomendada para garantir a correta aplicação da 
legislação. 
 
 
 
3 | P á g i n a 
 
2. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 
A Improbidade Administrativa é um tema de grande importância no Brasil, 
sendo regulamentado pela Lei 8.429/92, também conhecida como Lei de 
Improbidade Administrativa. Essa lei estabelece normas e princípios para coibir 
atos de corrupção e improbidade na administração pública, visando proteger o 
patrimônio público e garantir a transparência e a eficiência na gestão dos 
recursos públicos. 
A lei de Improbidade Administrativa define como atos de improbidade 
administrativa o enriquecimento ilícito, a ação ou omissão que prejudique o 
erário, a conduta que viole os princípios da administração pública e o nepotismo. 
Além disso, a lei prevê sanções administrativas, como a perda da função pública, 
a proibição de contratar com a administração pública, a devolução de valores e 
a inelegibilidade, para aqueles que cometerem atos de corrupção ou 
improbidade. 
A lei de Improbidade Administrativa também prevê a responsabilidade 
civil, que obriga o agente que cometeu ato de improbidade a ressarcir o dano 
causado ao erário. Essa responsabilidade é solidária, ou seja, inclui tanto a 
pessoa física quanto a jurídica envolvida na ação. 
A lei de Improbidade Administrativa também permite a colaboração 
voluntária, ou seja, o acordo entre o Ministério Público e o réu para a restituição 
dos valores ao erário. Essa colaboração pode levar à redução da pena ou ao 
arquivamento da ação. 
Além da lei de Improbidade Administrativa, existem outras leis e normas 
complementares que regulamentam a gestão dos recursos públicos e coíbem a 
corrupção e a improbidade na administração pública. É importante que todas as 
partes envolvidas, incluindo a administração pública, os agentes políticos e a 
sociedade em geral, conheçam e sigam rigorosamente as leis e normas 
relacionadas à Improbidade Administrativa para garantir uma gestão 
transparente e responsável dos recursos públicos. 
Em resumo, a Improbidade Administrativa é uma questão crucial para o 
desenvolvimento e o bem-estar da sociedade, sendo regulamentada pela lei 
8.429/92. Essa lei estabelece sanções para aqueles que cometerem atos de 
corrupção e improbidade. É fundamental que todos conheçam e sigam 
rigorosamente as leis e normas relacionadas à Improbidade Administrativa, pois 
a corrupção prejudica o desenvolvimento e o bem-estar da sociedade e deve ser 
combatida em todas as esferas. A conscientização e o engajamento da 
sociedade também são fundamentais na luta contra a corrupção e a Improbidade 
Administrativa. 
 
 
 
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3. ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
Os atos administrativos são as decisões tomadas pelo Poder Público, 
sejam elas de caráter individual ou coletivo, com o objetivo de realizar suas 
atividades e cumprir suas funções. Eles seguem princípios e normas 
estabelecidas pelo direito administrativo e são regulados pela Constituição 
Federal e pela Lei nº 9.784/1999. 
A validade de um ato administrativo depende da observância dos 
requisitos de forma e de substância. A forma consiste nas exigências legais para 
a sua elaboração, tais como a assinatura do gestor competente, a identificação 
do órgão ou entidade que o emitiu e a data de sua publicação. Já a substância 
se refere ao conteúdo do ato, que deve ser lícito, razoável e adequado aos fins 
da Administração. 
Além disso, é importante destacar que os atos administrativos podem ser 
revogados ou anulados. A revogação ocorre quando há a supressão de um ato 
anterior, enquanto a anulação significa a declaração de nulidade de um ato 
desde o início, como se ele nunca tivesse existido. 
Existem diversos tipos de atos administrativos, como: 
• Atos de competência: são aqueles emitidos por autoridades 
administrativas com poderes para tomar decisões. 
• Atos de autoridade: são aqueles que envolvem a imposição de sanções 
ou restrições aos particulares. 
• Atos discricionários: são aqueles que envolvem a escolha da 
Administração entre diversas alternativas, sem que haja obrigatoriedade 
de escolher a mais benéfica ou conveniente para o particular. 
• Atos vinculados: são aqueles em que a Administração não tem margem 
de escolha, devendo seguir rigorosamente as normas e diretrizes 
estabelecidas. 
• Atos normativos: são aqueles que estabelecem regras gerais e abstratas 
para a administração pública e para a sociedade. 
Em caso de ilegalidade ou abuso de poder, os particulares podem recorrer 
à Justiça para questionar a validade dos atos administrativos. Além disso, é 
possível ajuizar ações administrativas para questionar a liceidade de atos 
administrativos e buscar a sua anulação. 
Em resumo, os atos administrativos são decisões importantes tomadas 
pelo Poder Público com o objetivo de cumprir suas funções e realizar suas 
atividades. Eles precisam seguir os princípios e normas estabelecidas pelo 
direito administrativo, além de observar os requisitos de forma e substância para 
serem considerados válidos. Existem diferentes tipos de atos administrativos, 
como os atos de competência, de autoridade, discricionários, vinculados e 
 
5 | P á g i n a 
 
normativos. Caso haja ilegalidade ou abuso de poder, os particulares podem 
recorrer à Justiça para questionar a validade dos atos administrativos. Portanto, 
é fundamental que os atos administrativossejam realizados de forma ética e 
adequada aos princípios da Administração Pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 | P á g i n a 
 
4. AGENTES PÚBLICOS E PAD 
 
Os agentes públicos são servidores ou empregados do Estado que 
exercem funções públicas em nome da administração pública. Eles são 
responsáveis por realizar as atividades do Estado e garantir o cumprimento de 
suas funções. 
A Constituição Federal, no artigo 37, estabelece que a administração 
pública direta e indireta deve ser regida pelos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Dessa forma, os agentes 
públicos devem seguir esses princípios e atuar sempre de acordo com a lei. 
A Lei nº 8.112/1990, que regulamenta a organização da administração 
pública federal, estabelece os direitos e deveres dos servidores públicos 
federais, incluindo as obrigações de zelar pelo patrimônio público e de atuar com 
imparcialidade e integridade. 
Além disso, o Código de Ética e Deontologia dos Servidores Públicos Civis 
da União, aprovado pelo Decreto nº 1.171/1994, estabelece as normas éticas 
que devem ser seguidas pelos agentes públicos, incluindo o respeito à dignidade 
da pessoa humana, a imparcialidade no trato dos assuntos públicos e o sigilo de 
informações sigilosas. 
O Programa de Integridade (PAD) é uma iniciativa que visa aprimorar a 
cultura de integridade e ética na administração pública. Ele tem como objetivo 
combater a corrupção e fomentar a cultura da transparência e da 
responsabilidade, por meio de ações preventivas e de promoção de boas 
práticas. 
O PAD é regulamentado pela Instrução Normativa nº 01/2021, que 
estabelece as diretrizes e procedimentos para sua implementação. Ele prevê a 
elaboração de planos de ação para aprimorar a cultura de integridade e ética, 
bem como a realização de treinamentos e capacitações para os agentes 
públicos. 
Os agentes públicos são responsáveis pela implementação e pela 
efetivação do PAD, e devem seguir as normas e diretrizes estabelecidas para 
garantir a integridade da administração pública. Além disso, o PAD prevê 
mecanismos de denúncia para combater práticas ilegais ou imorais, garantindo 
a transparência e a responsabilidade na gestão pública. 
Em resumo, os agentes públicos são importantes atores na administração 
pública e devem atuar de acordo com os princípios e normas estabelecidas pelo 
direito administrativo e pelas leis específicas. Eles são responsáveis por garantir 
a integridade e a eficiência da administração pública, e o PAD é uma iniciativa 
importante para fortalecer a cultura de integridade e ética na administração 
pública. Portanto, é fundamental que os agentes públicos sejam comprometidos 
com a defesa dos interesses públicos e com a promoção da transparência e da 
responsabilidade na gestão pública. 
 
7 | P á g i n a 
 
5. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 
A responsabilidade civil do Estado é a obrigação do Estado de reparar 
danos causados a particulares em decorrência do exercício de suas atividades. 
Essa responsabilidade é prevista na Constituição Federal, no artigo 37, que 
estabelece que a administração pública direta e indireta deve ser regida pelos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
A responsabilidade civil do Estado pode ser objeto de ação judicial para a 
reparação de danos causados a particulares. No entanto, para que seja 
caracterizada a responsabilidade civil do Estado, é necessário que tenha havido 
culpa ou dolo por parte da administração pública. 
A Lei nº 8.112/1990, que regulamenta a organização da administração 
pública federal, prevê a responsabilidade civil do Estado no exercício de suas 
atividades, incluindo a responsabilidade por danos causados a terceiros em 
decorrência de ações ou omissões da administração pública. 
Além disso, o Decreto-Lei nº 200/1967 estabelece o regime jurídico da 
responsabilidade civil do Estado e prevê a obrigação do Estado de indenizar 
particulares pelos danos causados em razão do exercício de suas atividades. 
Essa lei estabelece que a responsabilidade civil do Estado é objetiva, ou seja, o 
Estado é responsável por danos causados a terceiros, independentemente de 
ter havido culpa ou dolo por parte de seus agentes. 
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) tem entendido que a 
responsabilidade civil do Estado é objetiva, mesmo quando há a participação de 
terceiros, desde que o dano tenha sido causado no exercício de atividade estatal. 
Em resumo, a responsabilidade civil do Estado é uma obrigação prevista 
na Constituição Federal e regulamentada por leis específicas, e consiste na 
obrigação do Estado de reparar danos causados a particulares em decorrência 
do exercício de suas atividades. A responsabilidade é objetiva, ou seja, o Estado 
é responsável pelos danos causados, independentemente de ter havido culpa 
ou dolo por parte de seus agentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. SERVIÇO PÚBLICO 
 
O serviço público é um conjunto de atividades e instituições 
administrativas que tem por objetivo atender às necessidades da sociedade e 
garantir o bem-estar coletivo. É uma prestação de serviços essenciais e 
obrigatórios, como saúde, educação, segurança, transporte, infraestrutura, entre 
outros, prestados pelo Estado aos cidadãos. 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, estabelece que a 
administração pública direta e indireta deve ser regida pelos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Além disso, a 
Constituição garante que o serviço público deve ser prestado com base na 
qualidade, eficiência, eficácia e economia. 
A Lei nº 8.112/1990 regulamenta a organização da administração pública 
federal e estabelece as regras para a prestação de serviços públicos, incluindo 
a necessidade de planejamento, organização e controle da gestão dos serviços. 
Além disso, essa lei determina que a prestação de serviços públicos deve ser 
realizada com transparência, objetividade e eficiência. 
O Decreto-Lei nº 200/1967 estabelece o regime jurídico da administração 
pública federal, incluindo o regime jurídico do serviço público. Essa lei determina 
que o serviço público deve ser prestado com base na continuidade, 
impessoalidade, eficiência, moralidade, publicidade e economia. 
Além disso, a Lei nº 9.784/1999 regulamenta o processo administrativo no 
âmbito federal e estabelece as normas para a prestação de serviços públicos, 
garantindo a participação popular e a transparência na gestão dos serviços 
públicos. 
Em resumo, o serviço público é um conjunto de atividades e instituições 
administrativas destinadas a atender às necessidades da sociedade e garantir o 
bem-estar coletivo. É regulamentado pela Constituição Federal e por leis 
específicas, e deve ser prestado com base em princípios como legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, qualidade, eficácia, e 
economia. A participação popular e a transparência são fundamentais para a 
gestão eficiente e eficaz do serviço público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. ORGANIZAÇÕES ADMINISTRATIVAS 
 
As organizações administrativas são estruturas responsáveis pela gestão 
dos serviços públicos no Brasil. Elas são regulamentadas pelo Direito 
Administrativo e têm como objetivo garantir a eficiência e eficácia da 
administração pública, aprimorando o atendimento às necessidades da 
sociedade. 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, as organizações 
administrativas podem ser classificadas como autarquias, fundações públicas, 
empresas públicas e sociedades de economia mista. Cada uma delas possui 
características e funções específicas, mas todas têm como objetivo garantir a 
prestação de serviços públicos de qualidade à população. 
As autarquias são organizações dotadas de personalidadejurídica de 
direito público, e sua criação é regulamentada por lei. Elas têm autonomia 
administrativa e financeira, e sua finalidade é realizar atividades específicas, 
como a regulamentação de uma determinada área, por exemplo. 
Já as fundações públicas são organizações sem fins lucrativos, criadas 
por lei, para desenvolver atividades relacionadas ao bem-estar da sociedade, 
como a pesquisa científica ou a cultura. As empresas públicas são organizações 
cujo objetivo é a prestação de serviços públicos, com a finalidade de obter lucro, 
enquanto as sociedades de economia mista são organizações cujo objetivo é a 
prestação de serviços públicos, mas com a possibilidade de também realizar 
atividades comerciais, visando obter lucro. 
A criação, o funcionamento e a fiscalização das organizações 
administrativas são regulamentadas por leis específicas, como o Estatuto das 
Autarquias, a Lei das Fundações Públicas e a Lei das Sociedades de Economia 
Mista. Essas leis têm como objetivo garantir a transparência, a eficiência e a 
eficácia na gestão dessas organizações, bem como a prestação de serviços 
públicos de qualidade à sociedade. 
Em resumo, as organizações administrativas são estruturas fundamentais 
para a administração pública e para a prestação de serviços públicos de 
qualidade à sociedade. Elas são regulamentadas por leis específicas, como a 
Constituição Federal, o Estatuto das Autarquias, a Lei das Fundações Públicas 
e a Lei das Sociedades de Economia Mista, e têm como objetivo garantir a 
eficiência e eficácia da administração pública, bem como a transparência e a 
responsabilidade na gestão dos serviços públicos. A sociedade tem o direito de 
exigir a prestação de serviços públicos de qualidade e eficiência, e as 
organizações administrativas são responsáveis por garantir esse direito. 
 
 
 
 
10 | P á g i n a 
 
8. BENS PÚBLICOS 
 
Os bens públicos são aqueles pertencentes à administração pública, seja 
ela federal, estadual ou municipal, e que têm como finalidade atender às 
necessidades da sociedade. Esses bens são regulamentados pela Constituição 
Federal, que define, no artigo 20, que eles são inalienáveis, imprescritíveis e 
intransmissíveis, e devem ser preservados e destinados ao uso coletivo. Além 
disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, estabelece que a 
administração pública deve cuidar adequadamente dos bens públicos, evitando 
o desperdício e a deterioração. 
Entre os bens públicos encontram-se praças, parques, museus, escolas, 
hospitais, rodovias, aeroportos, hidrelétricas, entre outros. Eles devem ser 
destinados ao uso público, sendo vedado o seu uso comercial ou especulativo. 
A administração pública tem o dever de conservá-los e protegê-los, a fim de 
garantir que possam ser usados pelos cidadãos por longo tempo. 
Em caso de utilização indevida de bens públicos, a administração pública 
pode tomar medidas legais para corrigir a situação e responsabilizar os 
responsáveis. Além disso, a sociedade tem o direito de fiscalizar e cobrar da 
administração pública a proteção e conservação dos bens públicos, por meio de 
ações judiciais e outros meios de controle. 
Em resumo, os bens públicos são patrimônios da sociedade e devem ser 
preservados e destinados ao uso coletivo. A administração pública é responsável 
por cuidar adequadamente desses bens, e a sociedade tem o direito de fiscalizar 
e cobrar sua proteção e conservação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 | P á g i n a 
 
9. DESAPROPRIAÇÃO 
 
A desapropriação é um instituto jurídico que consiste na aquisição 
compulsória, por parte da administração pública, de um imóvel particular, em 
troca de uma indenização, quando necessário para fins de interesse público ou 
social. É regulamentada pela Constituição Federal, que prevê, em seu artigo 5º, 
inciso XXIV, que a desapropriação só pode ser feita mediante justa e prévia 
indenização. 
A desapropriação é um direito da administração pública, desde que seja 
justificada por interesses públicos, como a construção de rodovias, hospitais, 
escolas, entre outros. Além disso, a lei estabelece que a indenização deve ser 
justa, ou seja, deve ser equivalente ao valor de mercado do imóvel 
desapropriado, além de cobrir possíveis prejuízos causados ao proprietário. 
O processo de desapropriação deve ser iniciado pela administração 
pública, que deve notificar o proprietário do imóvel sobre sua intenção de 
desapropriá-lo. Em caso de discordância quanto ao valor da indenização, é 
possível recorrer à justiça. Se o proprietário não concordar com a 
desapropriação, ele pode recorrer à justiça, que será responsável por decidir se 
a desapropriação é necessária e se a indenização é justa. 
Além disso, a Constituição Federal prevê a desapropriação por utilidade 
pública, que é diferente da desapropriação por interesse social. A 
desapropriação por utilidade pública é feita para fins de desenvolvimento urbano 
ou para a construção de obras como rodovias, por exemplo, enquanto a 
desapropriação por interesse social é feita para fins de reforma agrária, por 
exemplo. 
Em resumo, a desapropriação é uma medida adotada pela administração 
pública quando necessária para fins de interesse público ou social, desde que 
seja feita com justa e prévia indenização. O processo de desapropriação deve 
ser iniciado pela administração pública e, em caso de discordância quanto ao 
valor da indenização, é possível recorrer à justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 | P á g i n a 
 
10. PODERES ADMINISTRATIVOS 
 
Os poderes administrativos são aqueles concedidos à administração 
pública para que ela possa exercer suas funções de forma eficiente e eficaz. 
Esses poderes estão regulamentados pela Constituição Federal e pelas leis 
administrativas. 
Os poderes administrativos podem ser classificados em dois tipos: 
poderes discricionários e poderes vinculados. Os poderes discricionários são 
aqueles que permitem à administração pública escolher, entre diversas 
alternativas, aquela que melhor atenda ao interesse público. Já os poderes 
vinculados são aqueles que não permitem a administração pública escolher, pois 
a escolha já está estabelecida em lei. 
Um exemplo de poder discricionário é a decisão de onde construir uma 
escola pública, enquanto um exemplo de poder vinculado é a obrigação de 
construir uma escola pública em áreas carentes de educação. 
Outro poder importante da administração pública é o poder regulamentar, que 
consiste na capacidade da administração pública de editar regulamentos e 
normas complementares às leis, para melhor regulamentar sua aplicação. 
Além disso, a administração pública também possui o poder de 
fiscalização, que consiste na capacidade de verificar se as leis e regulamentos 
estão sendo cumpridos e, em caso de descumprimento, aplicar sanções. 
Em resumo, os poderes administrativos são aqueles concedidos à 
administração pública para que ela possa exercer suas funções de forma 
eficiente e eficaz. Eles incluem poderes discricionários, poderes vinculados, 
poder regulamentar e poder de fiscalização. Todos eles estão regulamentados 
pela Constituição Federal e pelas leis administrativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 | P á g i n a 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF: Senado Federal, 1988. 
 
BRASIL. Lei n. 10.520, de 17 de julho de 2002. Regulamenta a política nacional 
de reabilitação e reconstrução ambiental dos rios e bacias hidrográficas, no 
âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, 18 jul. 2002. Seção 1, p. 1-6. 
 
BRASIL. Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967. Estabelece as normas gerais da 
segurança pública no Distrito Federal e dá outras providências. Diário Oficial da 
União, Brasília, DF, 28 fev. 1967. Seção 1, p. 1-3. 
 
BRASIL. Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990.Regulamenta o art. 37, inciso 
XXI, da Constituição Federal, institui a consolidação das leis do trabalho e dá 
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 dez. 1990. Seção 1, 
p. 1-3. 
 
BRASIL. Lei n. 8.429, de 2 de junho de 1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis 
aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de 
mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou 
fundacional e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 jun. 
1992. Seção 1, p. 1-10. 
 
BRASIL. Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, 
da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da 
administração pública e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 
DF, 22 jun. 1993. Seção 1, p. 1-79. 
 
BRASIL. Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Dispõe sobre o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal, estabelece diretrizes 
para a modernização da gestão e dá outras providências. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 1º fev. 1999. Seção 1, p. 1-37.

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