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Image GAZETA MERCANTIL g __-MÚÍÍ *Wi O S O S V . I I - I " BRASW ' ARGENTÍNAF ^NOl ' N° 27 Diretor-Responsável: Luiz Femonclo Ferreiro Levy BRASIL RS 2.00 I ARGENTINA $ 2.00/2.20(inTeriOr) I URUGUAI S l5,00 I PARAGUAI G. 4,500 I CHILE S l000 I DE 7 A I3 DE OUTUBRO DE l99ó ' 1 ` -. ,(;§,j?§f§§,, Sindicatos preparam greve no Mercosul 'Centrais se reúnem em Sõo Poulo poro ogir coniro ci gloloolizocõo Argentina Hamilton Almeida. Buenos Aires Até o final do ano, de 80% a 85% da produção futura da Minera Alurn- brera Ltd. estará contratada. A previ- são é do assessor de relações govema- mentais da empresa, Jorge J. Bazteni- ca. A Minera Alumbrera está fazendo o maior investimento privado da Ar- gentina. São US$ 903 milhões para produzir, a partir de meados de 1997, cerca de 750 mil toneladas por ano de concentrados de ouro e cobre. “O pro- jeto começou em maio de 1995 .e já consumiu US$ 400 milhões, com or- dens de compra espalhadas por 25 países”, acrescentou Baztenica. Toda a produção será exportada. Localizada na província de Cata- marca, no noroeste argentino, nu- ma região chamada de Bajo de la Alumbrera, a futura mina será uma das nove maiores do mundo. Esta- rá entre as catorze minas de cobre mais importantes do planeta e será a maior produtora de ouro da Amé- rica do Sul, antecipa Bazterrica. AMinera Alumbrerajá assinou dois importantes contratos. O primeiro, de US$ 300 milhões, com a coreana L.G. Metals, para o fomecimento de 100 mil toneladas anuais, durante dez anos, deooncentrados deouroecobre. Ose- gundo, de US$ 640 milhões, com a finlandesa Outukumpu, prevê o fomecimento de 80 mil toneladas anuais durante dez anos. “E temos pos- šibilidades de fechar novos contratos com empresas do Japão, do Canadá, do Brasil, da Bélgica e da Alemanha”, revelou o assessor de relações gover- namentais. Ofíotencial cliente brasilei- ro é a Cara|'ba Metais, com mineraáo no interior da Bahia, que compraria de 20 mil a 30 mil toneladas por ano de concentrados para refinar. As primeiras exportações serão realizadas a partir do último trimes- tre de 1997. A Minera Alumbrera produzirá¿750 mil toneladas anuais de concentrados que, depois de refi- nados, serão transformados em 180 mil toneladas de cobre e em 720 mil onças de ouro (ou 21 mil quilos). O faturamento deverá atingir US$ 600 milhões por ano. As reservas minerais calculadas em 752 milhões de toneladas estão entre serras, a céu aberto, a leste da Cordilheira dos Andes e a 2.600 me- tros de altura sobre o nível do mar. Bajo de la Alumbrera é um depósito disseminado, forrnado há oito ou dez milhões de anos. A vida útil da mina está estimada em dezenove anos. _ .,._.(.C_<;nii.uuo nonÓoi.fl.o 23) Femando Lopes São Paulo 'movimento sindical dos O países do Mercosul está somando forças para a rea- lização de uma greve geral nos quatro países. Nesta quinta-feira, em São Paulo, a Coordenadora de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), que tem como secretá- rio-geral o presidente da Central Única dos Trabalhadores brasi- leira, a CUT, Vicente Paulo da Silva, reúne os dirigentes de to- das as centrais sindicais da região e de outras entidades internacio- nais para traçar os planos para a mobilização. O secretário de Re- lações Intemacionais da CGT ar- gentina, Francisco Gutierrez, propõe que seja marcada para março próximo “uma mobiliza- ção simultânea com manifesta- ções operárias”. A decisao de caminhar para um grande protesto envolvendo os quatro países do Mercosul e o Chi- le articulou-se em Buenos Aires, no calor da greve geral de 26 e 27 de setembro. O êxito do movimen- to na Argentina levantou o ânimo dos sindicalistas, como disse a este jornal o presidente da CUT brasi- leira: “Foi uma grande emoção ver tanta gente na rua. Agora, na reu- nião, decidiremos como continua- remos nos manifestando, e uma greve geral em todos os países da região é um bom caminho”, afir- mou Vicentinho. I O 'representante uruguaio, Al- varo Padrón, da central sindical única PIT-CNT, enfatizou que le- vará à reunião de São Paulo a pro- posta de que sejam tomadas deci- sões “por objetivos pontuais, evi- tando um marco apenas com de- clarações”. Eizmúria ea Anetoazeta Mercantil Lmineârizerieann Í: ' ' "" nl ' ' _ P ff'I Operaçao (.ruze|ro do Sulz Soldados da paz Guillermo Piernes Brasília - Os presidentes Carlos Menem e Fernando Henrique Cardoso vão encontrar-se no dia 18 em Monte Caseros, na província de Corrien- tes, na Argentina, para assistir ao ñnal da manobra que reunirá tro- pas dos Exércitos dos dois países. Essa é a primeira operação ter- restre. conjunta desde o fim da Guerra do Paraguai, em 1870. Se- BDl1d9.i.flform9.U--° C911.lšQ .Ç1.9...Ç9:. - - "` - ¡- 0 jà É .': .' - *Li ¡' :' Ê 1' 5 5' - ,z I- " 3' -_',f ja .;~ -I " _¡_ ._,- 'I ' " `-|' ._ .'. '\f. 'Í 1”. U ël ._ ` II.-'\ I' '.' '_'-' .il . . '._ _- \{_ _* ¡ ' _ _ _ Í . ' - - . - Í Í_ .-.,-..az›z.tâ›a@tt-z»›«‹_ - __ _ _ z _. . z z In -E-'4 municaçao do Exército brasileiro, em Brasília, o exercício visa trei- nar para missões de paz sob a ban- deira das Nações Unidas. A Operação Cruzeiro do Sul reunirá 1.500 homens, incluindo pára-quedistas e soldados de en- genharia e artilharia. A ação começa no próximo dia 12. Tam- bém estarão presentes observado- res .dos demais países do Merco- sul, Paraguai e Uruguai. lPágina 8 Além da mobilização e de outras formasde pressão para enfrentar o desemprego provocado pela glo- balização das economias da re- gião, os sindicalistas vão estudar formas de negociar com os gover- nos e os empresários uma agenda social que contemple maior prote- ção ao trabalho. Segundo o con- sultor da Confederação Nacional da Indústria do Brasil e professor da Universidade de São Paulo, Jo- sé Pastore, as lideranças.sindicais estão construindo propostas muito consistentes. Falando ao editor Enrique Boe- ro Baby, Pastore informou que os sindicalistas já têm uma proposta montada, “direcionando as dis- cussões para armar um coquetel com o melhor de cada país. Os sindicalistas go_stariam de ter os salários argentinos, os encargos do Brasil e a produtividade uru- guaia”, afirmou. Ele acaba de compor um quadro comparativo dos encargos sobre a folha de sa- lários nos quatro países. Além de um programa de pro- testos, as centrais estão preparan- do-se para atuar em todos os fó- runs que discutem a nova ordem econômica mundial. A CGT ar- gentina informou que mandará uma delegação a Cingapura para acompanhar a reunião da Organi- zação Mundial de Comércio (OMC), em 6 de dezembro, para tentar incluir no tratado uma cláu- sula social. O presidente do Sindi- cato dos Metalúrgicos de São Pau- lo, Paulo Pereira da Silva, disse que a presença de dirigentes de en- tidades intemacionais pode viabi- lizar o surgimento de uma carta so- cial mundial para garantir direitos dos trabalhadores. I Páginas 3 e'5 Um ambicioso programa espanhol Mauricio L. Martinez São Paulo Telefónica de España, a operadora estrangeira que mais tem investido na com- pra de empresas na América Lati- na, está estruturando um ambicio- so programa de telefonia intema- cional para a região, batizado de Projeto Panamericano. A Telefónica Internacional (TI), braço internacional da matriz es- panhola, já investiu mais de US$ 3 bilhões na aquisição de compa- nhias latino-americanas e tem ope- rações na Argentina, no Chile, _no México, no Peru e em Porto Rico. Com o Projeto Panamericano, a TI quer montar centrais inter.-re- gionais no continente para coor- denar o tráfego de chamadas de longa distância e fornecer servi- ços para as operadoras de teleco- municações. Na primeira etapa, os serviços abrangeriam a Pugentina, o Chile e o Peru, que forrnariam a espinha dorsal do sistema e-, a longo prazo, o projeto abarcaria toda a América Latina. A rede latino-americana será co- nectada ao resto do mundo por meio do consórcio Unisource, que reúne empresas européias, e da World Partners, aliança que con- greg_a..a AT&T, dos Estados Uni- dos, a japonesa KDD e a Singapo- re Telecom. O Projeto Sintonia, criado em junho último,reúne operadoras de telefonia da Argentina, do Brasil, do Uruguai e do Chile com o obje- tivo de prestar serviços a empre- sas que tenham unidades instala- das na região. O cabo defibra óti- ca Unisur e' o tronco principal do projeto. As operadoras do Paraguai, da Bolívia, da Venezuela e do Peru serão as próximas a aderir ao projeto. Relatório Telecomunicaçoes Inter- nacionais nas páginas de 15 a 21 DE 7 A ia DE ourueno DE 1996 'GAZETA |viEncANr|L |.Ar|No-AMEi=iicANA I 11 Brasil julga extradiçao”" Diretrizes para o Pedido do governo perucino serói civdlicido pelo STF tribunal dO MQICOSHI Wladimir Gramacho Brasília m mandado de prisãoexpe- I I dido pelo govemo do presi- dente do Peru, Alberto Fuji- mori, deverá ser julgado pelo Su- premo Tribunal Federal (STF)-do Brasil no_ próximo dia 23, quando a corte analisará dois pedidos de ex- tradição. Os alvos dos pedidos são dois ex-administradores do Banco Central peruano: Leonel Salomon Figueroa Ramirez (presidente da instituição entre 1985 e 1987) e Hector Segundo Neyra Chavarry (gerente-geral no mesmo período). Ambos colaboraram no governo de Alan García (1985-1990) e, ago- ra, estão sendo acusados de falsifica- ção de passaportes, corrupção e ex- torsão de funcionários do BC penia- no. A acusação é sustentada pelo go- vemo Fujimori, que calcula em US$ 3,2 milhões o subomo que teria sido recebido pelos dois ex-diretores. _ O pagamento teria sido feito, se- gundo a denúncia, pelo banco do Co- mércio de Crédito Internacional (BCCI), em tese beneficiado pela aplicação de US$ 270 milhões das reservas monetárias do país, as vés- peras da quebra da instituição. A or- dem de investimento teria sido expe- dida por Ramírez e Chavany. A defesa sustenta-se basicamente na tese de que os acusados não terão . -- _¬.'”--.'.'I. . -_ 'H_ - ':.-2?F5"'z""¬ _-' ~..... _;_"¡ T-Í_.Ê__'._-' -_ ' Í-' "'Í`_"".'~..'~"× -z , ;1- -_? '-":w_\_"-`¬. \ _ __-- ---__...-_ \ -~\-.~\ ii .\ - _ ,-,_-;_" '-:""` i-, .».. _- _'. ..=¡'_-;¡'- E-'. ¬"- ¡ 1 . ' '-2. i..?-- _- . -', "IJ I "-nl.'z^. _.l' 1-'_-:..'_z--i. ' fi; '-"_13 ii .~*z-JS* i/tz” ,'.\-";..._-›.f-çikvf.-.I-.,i:l-,zi-:,'t.f.-W ¬.¬.'.~ - ___ _¡-'_ I.-Í-_=|. m.n_`.h -`:°i¡,¡¡L`.;_ _-sp `~\._ I' 2, --_'z_-,'-Ç,-,.i-~:':-'.f~ ---'¬\.'-'- '-' ¬-‹'\-\\1'~-_\f' ii' __! . __ I .- ..- _. __ .I i.. _ _ _! -_. . .|_iÁ_ _'H Á I.. _ _:-`_-I: _ ` ¡=_ '-l'._~'¿I' Í”. I .-.- *-1 zázfi i -i, -...;'} _ ::::¬ -..- .-_v¿' .¬›-_'_, -'..'. ` - F-'rw -t 'ie --"J.'. . _.r,-,ir Ari-.1_.-* àt :glln * ~¬ifi-if›.'í w¡¡É- _. .- _' ud. . _ -'-"r-::-.-í'_-` `- . z. ¬ - -.-.-; ... .i 1 " ' _. fr' _'-'--_*-i: '_ ' ^ ".¡ '- 'Í ='Ê“ Í ' 1. 5:' -C'-./1'.'. : . -'?:%_`1Êz:-'=_..-¡''IT' '-_ `:_=`-É-E-ij-'_"f.Í.'z.',-,¡'. I ' .Fi-~.;\ ' _ '1 _' f _ I_"' " ;\. - ` _-.I:'._| iu.: f'_-_.›`¡'I ` -5. :z'-"-'›.¬Í'-.'-" -_--:-=.'~'_ _ . wi. __'~_z.~;.‹‹«'._~;-¿?¿<‹.:z;-:ë--ârlrërri II, _ -. 1--'Â-r-'L I' Â'-'Ei' '¡'›"¿'I=" '- 5--'‹f"'.-`:¬'›--_-.'.$":i'ffi¡‹-`›:I~" tl!_ -:-'.1-"__f.',--1 -/__- " _--_' . I. _,__'.'T'._w'-'_^¡.i -`.-'.|-i _-_:-i.\| |_ ‹"- 1 ¡'- .'-¬ - rw* 7! . I . hi' 'i-' Í .'-`|'Í '*.'I__z;ä-'¿-_::`l_.'zf;-1-3 '> si'-sê-.¬ ` ,-.;í'¿{,~;¡1j=,Ê,'¿,zi,l.:¿§.Êll'i¡‹ l ,f flã¡|:f‹'_: ¡I":'¡- ¡_.I_I|,'_'l . Jv¿..:"Z"(¿›|'l'_!!*fi|__I|Í¡`_:]:`ü'I1 l - ili'.i1.*,-1:-'-F'-1'-:-;'-; .. .-úíf,*-'-¬".\'=í-`f'-it'-l'›fl*¡'-Í fit;f -- '-. _- I. H. .-:. ' ¬' . 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As- sim, mais do que os pedidos de extra- dição, estarão em prova, na verdade, as garantias oferecidas pelo país an- dino de que preserva as regras de um Estado de direito e as garantias indi- viduais de ampla defesa e isenção da Justiça. Garantias nas quais o presidente do STF, ministro Sepúlveda Pertence, não confia muito. Particularmente avesso às atitudes do chefe de gover- no do Peru - que fechou o Congresso e o Judiciário em 1992 -, Pertence negou-se a receber Fujimoii em sua visita ao Brasil, no início do ano. O ministro Celso de Mello, vice- BC paraguaio admite lavagem de dinheiro Mario Orbinoli Assunção superintendente de bancos 0 do Banco Central do Para- guai, Victor Chamorro, admitiu, publicamente, pela pri- meira vez, que o_Paraguai é usa- do para a lavagem de' dinheiro. “Só nos falta confirmar as infor- mações do Banco Central do Brasil para formular as denún- cias correspondentes”, disse Chamorro, Segundo investigações da su- perintendência, do país saem cerca de US$ 12 bilhões por ano, uma cifra' difícil de explicar frente aos'US$ 1 bilhão de ex- portações legais e aos US$ 9 bi- lhões do PIB. “Podemos dizer que o sistema financeiro paraguaio é usado`pe.- las redes de lavagem de dinhei- ro, devido à fa-lta de uma lei que a caracterize como delito”, acrescentou a alta autoridade monetária. Até 1995, o setor financeiro local trabalhou à margem dos controles do BCP, a ponto de captar dinheiro informalmente =flI¬IIIIII¬l.'Iã*'i¡I-Iii dos poupadores, aos quais paga- va maiores taxas de juros entre- gando documentos simples sem o timbre e, obviamente, sem pas- sar pelos registros oficiais. “Esta maneira de trabalhar, esta falta de controle, de algum modo tor- nou vulneráveis nossas institui- ções frente à lavagem de dinhei- ro”, acrescentou Chamorro, No Congresso, existem dois projetos de lei para a repressão da l_avagem de dinheiro, cujos textos estão causando certas re-_ sistências em alguns setores econômicos. A intenção desses grupos é que apenas se defina como delito a lavagem de capi- tais provenientes do narcotráfi- co e delitos conexos, deixando de fora, por exemplo, o contra- bando e a sonegação. Também não gostam muito que os bancos tenham que informar sobre os movimentos fora do normal dos seus clientes. Chamorro- deu a entender que parte das evidências da lavagem de dinheiro está relacionada com ã entrada ilegal de merca- dorias no Brasil. I presidente do STF e tido na corte co- mo um juiz progressista e defensor dos direitos humanos, não se pro- nunciou no episódio. Agora, como relator do caso, Mello dará o voto inaugural dojulgamento. Ramirez e Chavarry estão presos na Superintendência da Polícia Fe- deral em Curitiba há pouco mais de dois anos, aguardando o julgamento do STF e respondendo a processo por falsidade ideológica. O advoga- do de defesa, René Dotti, .promete in- sistir na “natureza política” dos deli- tos, _na provável formação de um “tribunal de exceção” para julgar seus dois clientes e na falta das ga- rantias do Estado peruano, segundo relatório produzido pelo STF com base no processo. Uma declaração à imprensa do presidente Fujimoii contribui para o temor do advogado. Segundo docu- mentos anexados ao processo, o pre- sidente teria dito, referindo-se a Ra- mírez e Chavairy, que aqueles que roubam o dinheiro do país, precisa- mente quando mais necessitado esta- va de recursos econômicos, deve- riam ser processados e sentenciados como culpados do delito de traição à pátria., que em tempos de paz se pune com cadeia perpétua. “Vamos ser implacáveis para capturar cada um desses que roubaram o país no go- vemo anterior”, declarou. I Nasce a Constituição portenha Hamilton Almeida Buenos Aires A partir desta quinta-feira, dia 10, a cidade de Buenos Aires terá a sua própriaConstituição. O Teatro Co- lón, um dos pontos mais clássicos da capital argentina, foi -escolhido para a realização da cerimônia dejiuamento do documento. Depois de-dois meses e meio de debates, sessenta conven- cionais aprovaram, por unanimidade, na semana passada, o texto do estatu- to que cria o marco institucional de “cidade autônoma”, garantindo' a eleição do prefeito por voto popular, a divisão política em três Poderes e a introdução de mecanismos de partici- pação dos cidadãos. A Constituição tem 140 aitigos e destaca: a cidade será dividida em co- munas, e cada uma será govemada, a partir de 2001, por uma,j.unta eleita pelo povo, com fiinções deplanifica- ção, execução e controle;_o_pr'ëfeito. _ ._ terá mandato de quatro anos, com possibilidade de reeleição; o govemo municipal contifolará as instalações do porto; osserviços piivatjzados se- °"Ente"Unico Re-rão controlados pelo Iador de N 'F' EU ipepr feriu crescimento comercial in- 0 tra-Mercosul ainda não permitiu um consenso so- bre a criação de um tribunal su- pranacional, mas vem incenti- vando cada vez mais debates e eventos sobre o tema. _ Em maio e setembro deste ano., ministros das supremas cor- tes dos quatro países se reuniram em Montevidéu e em Ouro Pre- to. Discutiam o prazo e a viabili- dade da submissão, automática, das leis nacionais ao conjunto de normas que vêm sendo produzi- das pelos órgãos do Mercosul. Hoje, pelo sistema em funcio- namento no bloco, cada país de- ve incorporar à sua legislação (por meio de_n__o_vas leis, decretos e portarias) as regras decididas em conjunto no Conselho Mer- cado Comum (CMC) e no Grupo Mercado Comum (GMC). Para começar a desenhar oque poderia ser o perfil desse novo sistema jurídico no Mercosul, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai promover o seminá- rio O Mercosul Como Alternati- va de Mercado do Futuro e Seus Caminhos Legais, que será reali- zado entre os dias 28 de outubro e 1° de novembro. Entre os palestrantes, estarão 2 o secretário de Assuntos Estraté- gicos, embaixador Ronaldo Mo- ta Sardenberg, e os professores Sacha Calmon Navarro Coelho (especialista em direito tributá- rio) e Maristela Basso (especia- lista em direito internacional). Na semana passada, estiveram reunidos em Assunção dive'rsos juízes e juristas no IV Encontro de Tribunais e Sal-as Constitucio- nais da América Latina, um evento promovido pela Corte Su- prema de Justiça do Paraguai, que contou com a presença de delegações da Costa Rica, da Co- lômbia, do Chile, do México e da Bolívia, além dos parceiros do Paraguai no Mercosul. A integração do Judiciário do Mercosul esbarra na resistência dos juristas brasileiros, em sua maioria contrários à idéia de ins- talação de um tribunal suprana- cional a curto prazo, entre um e dois anos. Mesmo entre os favoráveis, ainda restam dúvidas sobre quanto custaria manter um tri- bunal integrado. Estimativas apontam que os gastos seriam cerca de 40% -mais baixos que os necessários para a manutenção de uma entidade semelhante na União Européia (W.G.) I -i ¡ rf 1 iir _ P ii ç R R Í.. 'L ¡- `‹_ _. -. . GAZETA MERCANTIL “LATINO-AMERICANA I LA PLATA PULSO AGENCIA .I BAHIA BLANCA MERCADO COMUN I SAN JUAN SR. MARCELO' FRETES /-"-×/--az--›.ÍÍÍÊ\.Ql\-7 i--~i›_~ --._/--.../--....«' l\-ÍLII 2312214 1-'44~1.3 1-9791 __ I SANTA FE ORSO ASOCIAOS ' _ 5-,0022 _¡.¡.. I JUJUY ` S & S A~SGI*l.\DOSÇ` I CORDOBA 'IDUS S.R:'L I ENTRE RIOS OSVALDO BODEAN _ I MISIONES LIC. LUIS BONE-'ITI I SALTA Esti~s.i1__i,_ _ ç (o.875**à'1é7o¿i's=,'â;s.! |.` _ LJ1'O0.Pâ- .E-' ç ç 23.0103 .`---.z - -.-._ "'. _ . __ .25-ós~iros~ - ) 21-8307 752) 30-169 .ço _ IlrwauaaIsnnlliituaaifiiiiiiiulIllttlillilllflliifiãtšflflfl Image-11 ' _ _ _ '12I GAZETA MEi=icANT|L |_ATiNo-Aiv|Ei=iicANA E e DE 7 A 1a DE ourueno DE isso Espanha Compra 0110.21 flllllfâ 00 âlgO(lãO Ufuguai Bolso lorcisileiro cotoi produtos do Argentino e do Pordguol cooperativa espanhola Ane- cop, de Valencia, vai impor- tar melanciaâem semente e melões produzidos em três diferen- tes regiões do Uruguai: Riviera e Salto, no none, e Ca- nelones, no sul do país.`O negócio faz parte de um projeto ._;:-:-1;. :_._. :.:::ã¡-z- HI; ` `-~:. .ÊI¡fÊÍÊf:E'-:EE-*_-": "\ . _Í diminuir custos, ganhar competiti- vidade e produzir em escala. “As centrais permitem uma melhor ne- gociação”, diz o agrônomo Juan Notaro, presidente da Unidade Coordenadora para a Reconversão e De- senvolvimento daGranja, programa 1 ., '\_ os Fraricisco Góes Porto Alegre algodão começa a ser nego- ciado no mercado de contra- tos futuros no Brasil a partir da primeira quinzena de novembro. A Bolsa de Mercadorias & Futuros, de São Paulo, tem pronto o modelo do contrato, que foi desenvolvido nosçparâmetros da bolsa de Nova . 1-. ._ ._ .¿__ .f__¿___' .` Ç¡-f'¡"':Í:l::- ""r._~. __ _ -.,_ --,_ iniciado em fevereiropiloto de exportação. __-::::;' :": _\'- ¬-"-'._:._.;.';-1-... _ __ A fruta será produzi- «A _ _?"'.:'::¡:_-“-:;¬.-_-:_>A§¡§J,.¡_;§..¬§§_]:¡1¡ .z t_;3-¿-É Ç, §da em 10 hectares. .-..~-...:.. -f- Parte .da produçao será vendida no mer- "2 ameixa e pêssego),cado intemo, ef a par- cela exportável vai receber a ajuda do programa Penta 4 Promoção de Exportações Não- tradicionais Agropecuárias -, ini- ciativa vinculada ao Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP). _ O Penta, que deverá ter disponí- veis US$ 5 milhões para apoiar pro- jetos entre I997 e 2001, vai encar- regar-se do frete intemacional e das embalagens no caso das melancias e melões destinados à Espanha. Na semana passada, uma comitiva da Anecop, chefiada pelo presidente da cooperativa, chegou ao Uruguai para visitar a região norte do país e estudar a possibilidade de novos negócios, com a importação de ci- tros. As tentativas entre a coopera- tiva espanhola e pequenos produto- 'res uruguaios são um exemplo do trabalho que o MGAP faz na busca do desenvolvimento comercial. Essa filosofia está estimulando produtores uruguaios dedicados ã granja a estudar a formação de cen- trais de serviços com o objetivo de 1.. . .¡;: 'z-_;-,;:_:.:;¡:.z-:¬¬ ¬ . ¡_.;___¬¿¡__._...¿¿ : .._.. _ . _ . ¡ _\ 1.. deste ano pelo MGAP. O projeto es- tá dividido em fruti-_ cultura (maçã, pêra, -.:-.'¬' --'-í:'\¬" ": E i-iii'3'ii`-E-5iz`:E: ' 711.'-`¬ -ÍÂi:- 1 ' . .f..-‹-. - - ''::z.:_:-'_-.'-.-_. _ ¬ vitivinicultura e citri- cultura, além de api- cultura (produção de mel e derivados), horticultura e pe- quenos animais (suínos e aves). O programa tem previstos para os próximos cinco anos US$ 22 milhões, aprovados pela lei do or- çamento (número 16.736), de'5 de janeiro de 1996. Outros US$ 27 milhões estão sendo negociados com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). De acor- do com Notaro, 80% dos recursos destinam-se à reoonversão do setor frutícola e ao desenvolvimento co- mercial. A palavra reconversão po- de ser interpretada como a melho- ria da produtividade e, para tanto, as granjas devem definir estraté- gias de investimento. Na reconver- são, por exemplo, o programa co- bre 25% dos custos de produção. Por esse raciocínio, para implantar um hectare com novas videiras, cu- jo custo total é de USS 14 mil, o produtor entra com USS 10,5 mile o govemo com os US$ 3,5 mil res- tantes. (F.G.) I York, nos Estados Unidos. A nova modalidade. de comercialização da commodity vai permitir ao produ- tor definir o tamanho da lavoura na época do plantio, tendo como refe- rência as cotações que serão pagas no início da colheita. Ele poderá vender _a produção (ou parte dela) de forma antecipada, com garantia de preço, escapando das oscilações do mercado. O boi gordo, a soja., o açúcar e o café são produtos com contratos futuros já negociados na BM&F. ' “O contrato futuro pode funcio- nar como uma alavanca para a re- cuperação do algodão no Brasil, dando garantias ao mercado finan- ceiro (bancos e corretoras) para fi- nanciar a agricultura”, afirma Hu- go Nieri, presidente do Sindicato dos Corretores de Mercadorias Agrícolas de São Paulo. Nieri acredita, porém, que, na' safra 96/97, cujo plantioestá em anda- mento no Paraná, um dos princi- pais produtores do País, os contra- tos futuros do algodão devem fun- cionar em caráter experimental. O dirigente considera que os negó- cios nesse mercado serão ditados, primeiro, por produtores e entida- des financeiras para só. depois atrair exportadores, comerciantes e industriais. ~' O contrato futuro vem sendo de- senvolvido pela Câmara do Algo- dão, órgão consultor da BM&F forrnado por representantes do se- tor algodoeiro desde o início do ano. A unidade de negociação (ta- manho do contrato) será de 50 mil libras-peso, o equivalente a 22,6 mil quilos. Os contratos terão ven- cimento no último dia útil dos me- ses de março, maio, julho, outubro e dezembro para possibilitar o cha- mado “hedge” cambial (uma ga- rantia contra possíveis variações na taxa cambial). Fica definido ain- da que as cotações dos contratos serão estipuladas em centavos de dólar por libra-peso, igual à bolsa nova-iorquina. O primeiro mês a ser cotado será março de 1997. A classificação do produto será tipo 6, padrão mais comum no Bra- sil, com comprimento de fibra 1 1/16, de acordo com medida usada em âmbito intemacional. “Isso vai permitir cotar, no pregão da BM&F, algodão de diferentes ori- gens, até do Paraguai e da Argenti- na, que são grandes fornecedores da matéria-prima para o Brasil”, comenta Plínio Penteado de Ca- margo,.consultor agrícola e asses- sor da Cârnara do Algodão. Camar- go explica que, se não existir na da- ta do vencimento do contrato uma manifestação para entrega ou rece- bimento da mercadoria, a liquida- ção do papel é feita pelo Indicador de Preços do Algodão em Pluma, elaborado em conjunto' pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirós, Esalq, e pela BM&F. De acordo com Camargo, a BM&F_vem fazendo um trabalho de divulgação com corretores de algodão que atuam no mercado fí- sico e futuro para orientá-los sobre a forma correta da operação. O contrato futuro poderá ser feito por meio de uma das 140 corretoras de mercadorias associadas à entida- de. “O contrato é uma forma de modernizar o sistema de comer- cialização”, define Sérgio Baima, do departamento de análises eco- nômicas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A companhia prevê a produção de 450 mil toneladas de algodão em pluma na safra brasileira 96/97. Na última safra, 95/96, a produção atingiu 414,6 mil toneladas. Apesar da leve expectativa de aumento, a cotonicultura do Brasil passa por um período de crise. Os produtores estão desestimulados a plantar em função dos altos custos de produção e da falta de liquidez no mercado. A dificuldade de ven- da do produto se explica, segundo Baima, pelas facilidades existentes para importar algodão com juros de 6% a 8% -ao ano e prazo entre 180 e 360 dias para pagamento. Até 31 de julho, a Argentina havia exportado para o Brasil 33 mil to- neladas de algodão em pluma, com previsão de fechar o ano com a venda, para o mercado brasileiro, de 60 mil toneladas, de acordo com Domingo Luis Pinorini, secretário da Câmara Algodoeira Argentina. - Pinorini lembra que, há cerca de dois anos, o setor algodoeiro ar- gentino chegou a discutir a cri ação de um mercado de futuros para o algodão, mas especialistas no as- sunto concluíram que não havia volume suficiente para dar conti- nuidade aos negócios. I As soJA LA-_; ._E€_¿_EI":iii' __;;- :=“:¡'.:-.-:-;' _-2.'-_í';:§'í.:l_z_i_§ ,=I_=I.=_=..=`_=-_ __=¡5f_z_š_5_š_:_š_z_š_=,=_zšz_š_zšz_=_z= _;-zj_;_'I'E=§;_;E,`=_ Í.I'Iii_ :'Ê_ E-5'- _ :.I'-` .. ÍZ'-__ ';Í"`-'L_̀ :.:__'| {:`."¬"".'r '_r_-.¬'.`_I`._. -li.:;._.."|`.`::. ÍLL-Í-É -i:-'-ÊÍrÊ-Eli- EjÊfll_'¡_-_;_ÍjE_ÂjÊ_Êi ?_I'_'if'T_E!'I i: _›_"_____ 'L ‹:-Í,š;f¿Ê§š;5.ÉIÉ=ɧɧ _zEEfiišjljšfšššfšflfšj -Í2É“5`Í`L";É=Í.Íi§-É z-'l'-ÍÃÍ'-:LÊfi .- . ;-:.¡`_:_Íif-'ii'-Í' '_Í'-i[.`.`.`:;: ,'_.`; __i,i_¡_ :É“í.¡Ê-Í=Í-É-_-Í - _`:=_=:1-1: ARGENTINA Lliileni - seriio do 30 do setembro o 3 o_o outubro (äsosj R R! Peso por por do do do Cabeço; _gulIo qul|g_tomoas ima; Cabeças total Preços Peso Preço Pñíí por médiopu quilo gullo ooo aiil. _ 34220 377.1 oƒros iss 25.5 iosoii sor Variação ssm_am('i'.)+ss.o5 +o.15 +1.1-i -4,31 -4,41 +s2.1s +s,4s 14-1,2 o.roa o.aiio +o.49' -0.01 -4.52 ao oa ' _Rolo: Os preços médios são pondeiados por quantidade total de animaisvendi s om oa categona Fonte: Sociedade Rural Argentina Delegação Lirriasbaseaihmsüedarações .luradase Fiscafiai_da_s peloãeiiasa. silo Pouio - iisgiiizz iníiiuinias _lProt¿os ii|edl¿s recebidos polos produtoro¿L 'll PRAÇA 00100000 001 HR000 tbiloalioggl rniiçn iioi ooiioo l|¡$15f*lll oiii iiuotio. (R§,i'|:sbog]__ |R$15lt|] Araçatuba 25,00 Assis Barretos Bauru Campinas Dracena Femiindúpolls 24,00 24,50 24,00 23,30 24,00 24,00 General Salgado .24,00 Uns 24,00 lillartlia 25.00 250,00 230.00 234.00 240,00 235,00 240.00 230.00 Parag Paulista Pereira Barreto 240.00 _ Pirajul Pres. Venceslau - Sta. C. Rio Pardo Sta. Fé do Sul São Carlos' 5.1. Rio Preto 255.00 Tupã Votuporanga 24.50 25.00 25,00 24,00 24,00 stcot slcot 25,00 slcot 25.00 260,00 200.00 220.00 24 5,00 200.00 240.00 sƒoot 250.00 250.00 s 0UEI|0S AIRES _ Foslçio iirai.¡..r _ ARGENTINA em 2.10.96~tEm pesos por oolloi Buenos Aiiës Imediata E Rosário Disponivel Outubro Novembro Fools: Bolsa de Cereais de Buenos Aires. _ i - sti: - stc 200.0 200.0 "' -0.79 - - -ii ss É 7 _ _ Iuonoslllros" `Íñlrolllos ' l-ÊPILQEÍ Cniza lina e vollón ` Borrego cruza tina Cniza lina iiiiiisit- iieofi Pnoouionos T _ 2'oniza lina2'oniza guesa{_I:_r__oaç_os médios oro reais rooobldos polos produjoros) Traços local Preços* Assis Barretos Batatais Campinas Jaboticabal 17.20 16.00 16.50 sloot. 16.5-0 -_ Iilrlaiidia Ourinhos Paraguaçu Paulista Ribeirão Preto Sta Cruz Fl. Pardo stooi. 17,20 stool. slool. síool. 0021403 AIRES ' 1,70 1.00 0,70 I ,30 3,00 (Mercado a tonno (USS por bin. em 11.10.96) 1 ,B0 1 .30 slool 0.90 sloot 0.60 1,40 1.20 stcot stoot Pltflfifl - meros do alooadlsta [rotação lo compras em R5!iiil|} Í Poslífi O Ilãílrrío O fl`l'iiIii'li* P 93155111..- soiri iiiousiniiii. - sTi7š`oà eo iii L O " Local 01111. “ Illlr. O7 Local lilo. “E1517 lmfidlm ' 0. Mourão feriu 1s,oo fiírzpuava 5 1s.oo fiszsti' cascavel 15.ro 1o.so uzfrngà 1s.1o 1s.1o 0. Procópio 16,40 17,00 Toledo i i16,00 16,00 0utubro Novembro Dezembro 133.1 100.0 14910 Fools: Sima - Sistema Naoionalde Informação de Mercado Agricola. i O _ _ Janeiro _133.1 ooiirit - amooo zizizaorzia T Março 130.2 coins oezinno niiiciio (7112 meses) Í çnsmniúzoo ` ooniioft (I2l30 lflfilllllltlatlgj coniiz _ -7 oereniio uticiio (7112 meses) _ Jnsƒunioaoaj GARRUTE (12ƒ50 msoo) (R{7uiiIladg)_ Assis Barretos Baum Draoma Femonddpolis Itapetininga Jales Lins Marilia Paraguaçu Pauista 125 .00 120,00 1 30.00 140.00 1 10,00 120,00 1 10.00 1 30,00 140,00 140,00 [') Prazo do pagamento: 20 a 30 dias. _Foi|1_o:: Institujo de Ectiriomia Agrícola (IEA) _e Çoprpfriadorifr dejjissislënoia Téoiijo_a e Integral (Cali). `¡. .-' 200,00 165.00 151,00 100.111 190.00 100.00 150.00 100.00 100,00 100.00 S_Fá S. Jo Tupã gg uCÚ'§&_'CILÇO‹I QUI O Í O 'Ç I .Z Pereira Barreto Pirajuí Pres. Prudemo Pres. Vensoeslau 8.0. Rio Pardo 3. Carlos Votuporanga 120,00 130,00 140,00 130.00 150,00 110.00 sloal 120,00 130.00 130.00 do Sul sd do Rio Preto Úl-Éir 200.00 160.00 160.00 190.00 100.00 190.00 ' stcoi 100.00 100.00 100.00 Abril 141.0Prodiilo lipo" _ , Praça lIi¶¡lado_ Píoçosƒlflz Soja - Barreiras Scf60 kg 14,50 Soja -W SPl`Sanlos Sctfiü kg _ _ 10,75 Foiliiz Bolsa de Cereais de Buenos Aim. CHICAGO Fontes: Coordenação do Economia Rural e Seo- da Agrlculluri7BA¿ Ein contatos por busiol do 60 los. Disponivel - -" sic* - SIC 169.0 -0.76 1-:o_o 1.43 1512.5 -ooo 1:11 .o -o_o? isso -o.o¬r 141.0 1.03 ciiioooo - (ãiii casais: iiusiioi os so |us.[___ IIII - ' -oiii. -" uma i\iii.(j AIII. tjloolo ' Moses __ Abit] _ Aut. Iilãl. o|uui use. Dic. 002706 230.515 423.50 NovI96 . 500.945 Janƒ9? 160.060 Mar 03.945 Mai 74.065 Jul 55.390 Ago 4.565 Set 290 743,00 751,00 702.00 761,111 761,00 755,00 732,00 745.50754,51] 762.00 763,00 765.00 755,00 732,00 - 734.50 743,50 751,50 753,00 754,00 751,00 751,00 Foram negociados 352.575 contratos t") - Contratos em aberto em 210.96. - ' " ' .I IJ D 737,50 746,75 754,50 756.25 756.75 751,00 729.00 -4.50 uizifior 25.220 ' 4-5° Mai r.2so ' "75 .rui aa.o2o sai seo . 5.oo oez iso soo.oii 412.75 302.00 373.50 ` 435 a7s.oo- 5.25 425,00 41 4,00 305.00 375,00 370,00 300,00 417,00 400.00 391 ,50 372,00 377,00 307.00 420.00 -2.50 410.75 -1.25 304,00 1-2,00 374,50 -l-2.00 377,00 +2.00 307.00 -i-3,00 ' um Foram negociados 90.095 oonlralos. O __ (') Contratos emraberlo em 210.96 I-¡'lIi›pI} |IIr_-of E ¬u- 11:-Í-¬ J* 1.511 na 1 ' ' '- II-Q I ¡- 5 P ' - I I I I-1 I .... " . _'_ Í r _ '__ r _' . ` F- '___ __._`_ .. . . .` I. P . '|'.'¡"¡'¡ ' " .Lf ' ". ` " " "" "'. 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Em 1997, o volume de investimentos diretos deve chegar a US$ 1 11,6 bilhões. A disposição do mercado é apon- tada em um levantamento do Insti- tute of Intemational Finance (IIF), entidade sediada em Washington que reúne 220 bancos comerciais e de investimentos do mundo. A expectativa de que os processos de abertura prossigam tem atraído a atenção principalmente dos fundos de pensão e companhias de seguro, interessadas em diversificar aplica- ções e aümentar sua rentabilidade. A América Latina deve aboca- nhar 29% do total dos recursos e fechar o ano com US$ 32 bilhões em investimentos diretos, volume 33% superior ao do período ante- rior. Para 97, a expectativa é de que o montante suba para US$ 34,5 bi- lhões. O fluxo de recursos deve se concentrar no Brasil e no México. Ecitoria da Arteifüazeta liilarcantil Lafno-Americana ` 5. "..' .`.r.ir.›. . : '.l.;::-i :›r'i'1l`.i".'.rr';.'.`:_:.r 5.:"i'..,. .¬:]:.i :.'t.': '.i'E?"'.'!f=:._:!:. \'1`fl_-3.'-ZH'-i"¬`:§*'~"›?f"€ä*,: Y ` V"_"_"'›-f;‹1'=.1'É_"É¡¡É.‹' X; ¡`!'t~;:_§*-»Ê'i'2E-'HE f:Í‹J`“;., _ _ ';? ._z ._;¬:§â:.:-.:: i-';;;â::j.:.7:::l::.¬:z::i.:,=f'r:~i:;;;¿;-i : ;;:šâ~;-5,: ; .-.~::i$.;=*i;.=;_í,*‹i5i5*‹;_;~_.._ 'Ê-:;,~z:¬. wii; ¬ , ~_ H f _- -_.5; ._¿'‹z:›_ Êíãgqzi-_»z=.; zz-:_ -,;.,§ 15 Í . .Éi 1 Ifnen 5 e lan elfos 'f` .- - 1 _ , z _ ' _ ¬ .'~ f : Í ' _ _., _ _- i ¡- ` . _ : _ I. _:;:1,~'--,g_; ' :;__.;'; `:_v'=*;.:f:'=.§:E.:=fi:§"'_;':§.:§" :~1.-^._"'§.¡^:'-:':' _:* :- _.§š:'.-:I:':_Íf:':- _: 'f~1_:z.I:-f::_: :'^::Çj:-z:"'§.¡'.z¡: :_:§_-:::j':-:':z:.13”.-if:-1;-:};¡-':_z' ' "";_"¡:1;"I.¡ 'tf;z¬_Í_ >_ `!_._-'- _ z 'L "1.__ lj 5; `5_.ë:¿.§ ]:'_=;_-_;: 5: j:i_=.' 1:1? " ' f.Íf";`?ÂÍ_Ê'I'_.- `:zf.'z'~_,¿i_.'._- -;.:.".¡ ii ¬_,¬_ 4- , .,_\ _¿ ` › ,__ ‹ _h_¿.í_¿H__ f 1 Mv\':,_ ~. E í -5zz.,› ¿_.._z v..--_ .. . .-. -. - _ `1.,; . 1 _ Região PIB Conta lnvestimento_ .Divida Í corrente* estran elro* ext'ema'totaI.sj(uss bi) dimiúitfss bn, (uss_i:›i) ._, . as 9? as i -91 as _-f91zt*91_ F5. -3 :_ ' .flt É z .ii __¡._: _àmérieziaiinz 3% _ 4,2% z-soul -as 23 .a4 :;‹-624 ._ ., :~ ri: :_ argentina 2,5%, 4,0% -6,3- -. A .,,.- ...g-,112 ¡ _ F1. :¬: (_: iarasii, j 2,5% 14,1% -is -ia í¿ a.-11. ¿.jB,,a-3"] ias 195 _ :xy _ ;' uruguai 12,0% 2,5% -0.2. o,2__lo,,oa,.o,o2i la, as chris- 7,3% 6,5% -0.9 -i',4 zo,e, ¿1,o -21 ` 23 I 1 .-. _ --|_-;- ' À = gr , _,_ 1 _ I _ _ í __ z'-`-'.--=.-,'-ë-'f.-L.- "14 " ' - .^1.:iê'\`:1L-!.‹.:=:..íz.z:'$::=.:'$:-:;=:.^';':-1-r'::':Ê=':i..1~.^.": :=:'::'.5='-'“.- -É '¡i'f “ ?`= il 2- - "- `?'f'~~ 2--"¡'i¡-"if-'i`! -.ii Ii-F 1.2-'L 1,I ` .f. 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O défifzit em conta corrente do país, tëlas estimativas do IIF, de- ve fechar-este ano em US$ 16,4 bilhões - 7,7% inferior ao regis- trado em 1995 - e, em 97, em US$ 18,2 bilhões. O importante a res- saltar, segundo técnicos do gover- no brasileiro, é que o país tem fi- nanciado esse déficit com recur- sos de prazo mais longos e, na maior parte dos casos, direciona- dos para o setor produtivo. O volume de dinheiro destinado às bolsas brasileiras este ano, pe- las projeções do instituto, será 49,5% inferior ao de 95 e ficará em tomo dos US$ 3,7 bilhões. O Chile, apontado como a grande estrela sul-americana, receberá até o fim do ano US$ 900 milhões. Seu déficit em conta corrente alcançará os US$ 980 milhões - ante superá- vit de US$ 160 milhões em 95 - e, no ano que vem, US$ 1,5 bilhão. A estimativa de recursos investi- dos nas bolsas chilenas, segundo o ITF, é de US$ 400 milhões. Número idêntico é projetado para 1997. O baixo volume financeiro destinado ao mercado de capitais no país ex- plica-se pela chamada “quarente- na”, período legal que o dinheiro destinado a bolsas tem de perrnane- cer no país antesde ser repatiiado. O baixo volume, entretanto, repre- senta uma recuperação em relação aos anos anteriores. Pelos dados do instituto, em 1995 a saída líquida de recursos somou US$ 275 milhões. - No Uruguai, o investimento di- reto estrangeiro previsto até o final do ano é de US$ 20 milhões, mon- tante 55% inferior ao de 1995. O déficit em conta corrente tem caído nos últimos anos e, até dezembro, terá diminuído 40% - para US$ 209 milhões - em relação ao período anterior. Para 1997, o déficit cai novarnente para US$ 200 milhões. O crescimento estimado pelo instituto para os países emergentes é o seguinte: 4,9% este ano e 5,5% em 97. Os países da Asia e do Pací- Ba“°°B“Pé° Avança a dívida argentinafecha negocio no Mercosul O espanhol Banco Bilbao Visca- ya (BBV) assumiu o controle e a gestão do argentino Banco Francés del Río de Ia Plata ao comprar 30,85% do controle acionário. A operação, fechada por US$ 350 mi- lhões, foi cercada de sigilo. Apenas seis pessoas sabiam das negocia- ções, que foram concluídas em 19 dias e surpreenderam os mercados acionário e financeiro argentino. O Banco Francés del Río de la Plata tem 75 agências na Argenti- na, 7 no Uruguai, uma no Brasile é o terceiromaior banco privado do país, com um perfil considerado conservador mas bastante promis- sor. No último exercício, concluí- do em junho, o banco obteve US$ 73,8 milhões de lucro líquido, tor- nando-se o mais rentável do país. Fundado em 1886, o banco é o mais antigo da Argentina. _ I O pdís pode fechdr o dno devendo US$ 9Ó bilhões Daniel Victor Sosa Buenos Aires dívida argentina avança Ainexoravelmente. Neste ritmo,para fins do próxi- mo verão os compromissos com banqueiros e outros credores pas- sarão a meta dos US$ 100 bi- lhões. Algo como US$ 3 mil por habitante, homem ou mulher, be- bê ou idosos. E praticamente 25% a mais que no começo de 1995, quando ninguém sabia ain- da quanto iria custar finalmente ao país o “efeito tequila", com sua seqüela de fuga de capitais, recessão e déficit fiscal. Poucos dias depois da desvalo- rização mexicana (em dezembro de 1994), a dívida pública da Ar- gentina mal passava os US$ 81,6 bilhões. Desde então o governo pediu ajuda dentro e fora do país para fugir da situação. Conclusão: doze meses depois o endivida- mento somava US$ 87,2 bilhões. Neste ano a conta continuou subindo. Até junho - últimas ci- fras oficiais divulgadas pelo ex- ministro Domingo Cavallo - a dívida somava US$ 91 bilhões. E os cálculos privados indicam que o ministro da Economia, Roque Fernández, concluirá 1996 com compromissos que rondarão os US$ 96 bilhões. Por isso,os ana- listas projetam seis dígitos para o começo do segundo trimestre do próximo ano. A situação em mudança obri- gou ao governo a destinar maio- resjuros que os previstos inicial- mente para atender os do perío- do em curso. Em cifras concre- tas, os pagamentos serão de US$ 4,968 bilhões, frente aos US$ 4,243 bilhões que tinham sido orçados originalmente. Isso obe- deceu porque no final de 1995 e na primeira metade de 1996 fo- ram efetuados novos lançamen- tos de bônus e títulos,cujos pri- meiros serviços de renda tive- ram impacto a curto prazo. O projeto de Orçamento 1997 estima para o pagamento de juros durante o próximo ano um de- sembolso de US$ 5,828 bilhões, equivalente a 1,8% do produto bruto. Mas, terá de reembolsar capitais que, em boa medida, cor- respondem aos pesados venci- mentos estabelecidos ao ingres- sar a Argentina no Plano Brady, há quatro anos. Por isso para a “amortização de dívidas e dimi- nuição de outros passivos" serão destinados no próximo ano US$ 12,143 bilhões, quase 80% a mais que os US$ 6,8 bilhões des- te exercício. Ao juntar os recur- sos necessários para cobrir o dé- ficit nas contas públicas chega-se a uma demanda financeira de US$ 14,7 bilhões. I fico puxam o indicador e deixam a América Latina para trás. Na mé- dia, os asiáticos crescerão o dobro dos latinos. Os países do Leste e Centro-Europa apresentam o pior desempenho. Seu Produto Intemo Bruto (PIB) cairá 0,8% em 96 e crescerá 3,3% no próximo período. O Chile é o país que motiva me- lhores projeções. Pelos dados do HF, crescerá 7,3% este ano e 6,5% no próximo. Para os períodos corres- pondentes, a Argentina cresce 2,5% e4%;oBrasil, 2,5%e4,l%;eoUru- guai, 2% e 2,5 %, respectivamente. ` O financiamento bancário para a América Latina cai sensivelmente este ano. Pelas projeções do IIF, passa dos US$ 12 bilhões de 95 pa- ra US$ 5 bilhões. De acordo com o levantamento do instituto, o fato ocorre pelo menor fluxo de recur- sos ao Brasil, onde a redução dos ganhos com as taxas dejuro tem di- minuído as oportunidades de arbi- tragem e limitado os incentivos aos investidores estrangeiros. Os dados sobre investimento estrangeiro direto na Argentina não estão disponíveis, segundo o diretor do Departamento de Amé- rica Latina do IIF, Michael Atkin. A expectativa para a conta cor- rente do país, entretanto, é de dé- ficit: US$ 5,2 bilhões este ano e US$ 6,8 bilhões em 97. I "Bradies" latinos em alta Os investidores que terminaram o mês de setembro com as mãos cheias de títulos da dívida externa latino- americana estão bem satisfeitos. A queda na taxa de juros dos Estados Unidos permitiu que os “bradies” da Argentina, do Brasil e do México apresentassem um dos melhores re- sultados dos últimos tempos. Os Floating Rate Bonds (FRB), da Argentina, fecharam o mês com va- loiização de 7,73%, cotados a 83,64 centavos de dólar. Os C-Bonds, pa- péis brasileiros com maior volume de negócios, subiram 9,28% e, nego- ciados a 70,63 centavos de dólar, re- gistraram sua mais alta cotação des- de que foram criados. Os Par-Bõnd mexicanos subiram 4,58%. Com a redução do juro ameri- cano, os títulos latinos torna- ram-se excelente opção de in- vestimento. (C.A._T.) I G MAC ,Q EMBAIXADAS OFIGANISHOS INTERNACIONAIS GOVERNO FEDERAL UIA 'TI O ,iuronmçóes coui=i.ErAs E A11uiuzAt›As eeniooièauemt I cuetcomle ----oiiiiEo_aM.arii1Q_iiiirEi_ieEirI§........--_ - t- ,.;.'£í'.'2'_'!.'É.'.Í.;_"í,',Í¿ .fl¿1l*.B§§;Í"'_I°_;..".2,`i,'; 8'Í.'.l.*'”'“.......§..2.. -_ _ _ F...;...z.............- Image-'13 É I f 14 u GAZETA iviEi=icANriL iAriNo-AMEi=iicAi×iA e 0 c a H S DE 7 A 13 DE ourueno DE 1995 ` . O O \ Uanco Hipotecario a venda Projeto inclui pcissdr 92% do controle do estdtdl drgentino pdrd o setor privcido Daniel Victor Sosa Buenos Aires enúncias de diretores, R ameaças a funcionários e _ uma fechada oposição de sindicalistas e políticos, inclusive do próprio partido do govemo. Es- sas foram as primeiras reações, após a surpresa, com o anúncio' oficial da privatização do Banco Hipotecário Nacional (BHN) a curto prazo. Os empresários, no entanto, receberam a notícia com um cauteloso otimismo. A institui- ção é mais que apreciável: seus ga- nhos atuais pemiitiriam recuperar em apenas oito ou onze anos os US$ 2,6 bilhões que as autorida- des esperam obter. Mas sabem que a resistência à concretização da operação, programada para o pri- meiro semestre de 1997, ainda é muito grande. Com 110 anos de vida o BHN é um símbolo da presença estatal na economia argentina. Mediante sua intervenção direta e indireta foram construídos no país milhares de ha- bitações ao longo da sua história. Apenas neste ano o banco mobili- zará US$ 256 milhões para acabar, ou pôr em andamento, umas 27 mil, e desembolsará cerca de US$ 600 milhões em créditos individuais, com o qual promoverá outras 20 mil “soluções habitacionais”. na -.- . . -n.-. - .¬_: -›_r -If 1-_ . !-_,¡v _: ¡l_, ._ _ - . , _. _ ¡ : ii: ã *: Convênio com a CGT ig . L. ' . 'fz Municípios *A Convênio com Províncias = Financiamento ao setor privado :fl‹\.f¿í_.e.~s--e_--rer---_-:~_l:`.'|`i`T.'='...-Í/”Ê`?Í«".?,.“'2°*?Ê<==¬ Editoiia de Arte!GazetEi Mercanti Latino Arrnricaria -.=;z 1;: ff' -*_- ira *' -"›',..~,"---¬_ii:-;~- .. ';'; -, Acabadas Em execução Total -- 1 .S38 13 0 Convênio com as Forças Armadas 1.389 - I _ no I IHab|taçoes.f|nan_ciadas .- `*í5`*ii`**i*~**`“= :ti i'*픡`*`i*'iftiiiiiiiiiiiii*ii**'*“`“*iiiiiii H' -Em milhoes-._.ae aóiari=.és», durante 1996 _ ll . 4.3362.698 2.017 2.030 Ê 1.193 1.193 5.354 15.so4 ' 2.074 3.453 âé 1 - Í`¬ - - 1 ¬: ¬ _ §_::IÊi`i '-521:,_ _ .| TOIBI 10.480 15.346 26.326 " ã?lÉä!$?iz,*zE¬ä'šišš'-I'.Ê?Í Í .lëriz *'¡“Í=Íã›íÊíÊiÉlɧ¿!É"i>*`š.$:'zz;1š: it-Eiišz-?}'‹'$í=*.=~?'-.í;`. A ÊÉÊÉÊE' *““‹`==i-'**5í5=f'-?*¢='-.ëiäíí ii'-*Í5iS‹"Ê-$›§¿=_1L _ _ . . - V ._ ,_ _. - _ .z. __.,;.,_.--. .._,_.;z '.._, _ _ _ _ - _ _;=.=_- _ _ ._ '¡'.>__". , _` _., - ; _ _ _ _` ,___ _ ¬- _ _; 511.15-;2'_ ._ _ _ :;--‹-; _ __- _~;.:- _- _ -¬ _ ¬ ;_ ` .-..¡:-1:-¿;:5¡;:;:-;z:1¬1::-1-:=:§:§; Fonte: Banco Hipolecario Nacional Agora, o projeto é passar 92% do pacote acionário ao setor privado, deixando apenas 5% nas mãos do Estado, enquanto os 3% restantes serão reservados para os emprega- dos. O presidente da instituição, Pa- blo Roxo, explicou os motivos dessa decisão no mesmo dia em que 60 mil pessoas se concentravam na Pra- ça de Mayo (onde se encontra a mo- numental sede do BI-IN) para protes- tar contra a política econômica. “Os fundos arrecadados por essa operação permitirão pôr em anda- mento em menos de dois anos obras de infra-estrutura que, sem a dispo- nibilidade desse dinheiro, deveriam continuar na lista de espera”, disse -' _. ' __,`_'__ _- _, - _. _- Rojo. Nesse momento o seu vice- presidente, Luis Cerolini, já tinha abandonado o seu posto discordando -da decisão. Outro funcionário do banco, o síndico Alejandro García Cuerva, denunciou dias depois que o seu domicílio tinha sido violado e Rojo vinculou o fato - assim como ameaças feitas contra si - aos setores que se opõem à vendado banco. A idéia é vender ações seguindo o exemplo de Yacimientos Petrolí- feros, embora se procurará evitar que o controle se concentre em poucas-mãos. O futuro banco pri- vatizado será obrigado pela lei a continuar com sua política de fo- mento à construção de habitações, lta recorde em aracas Mercddo locdl obteve gdnhos em dez pregões seguidos Mauricio L. Martínez São Paulo ez pregões consecutivos de D alta. Recorde batido na Bolsa de Caracas, com a su- peração da barreira dos 6 mil pon- tos do Indice de Capitalización Bursátil (ICB). Na semana passa- da, tinha sido rompido o patamar dos 5 mil pontos. Com alta acumu- Iada de 18,42%, a Bolsa venezue- lana foi o destaque da semana. Em dois pregões a alta superou os 5%. Os elogios do Fundo Monetário lntemacional (FMI) ã Venezuela e a entrada de investidores estran- geiros ajudaram a empurrar as co- tações para cima. ' A semana foi de alta para as prin- cipais bolsas latino-americanas, com exceção de Lima, um dos des- taques da semana anterior, onde os investidores resolveram realizar luz cros. A alta das bolsas americanas ajudou os índices regionais. Buenos Aires _ A Bolsa de Buenos Aires está se recuperando, após a turbulência do período da saída do ministro da Economia Domingo Cavallo. Com altas todos os dias, o Indice Geral̀ __:1I-I _ _ 77 __* 7 _ mí, ¬1I_ 'Í __ íf 74-__ - Í ff fz da Bolsa de Comércio subiu 3,7%, chegando aos 17,4 mil pontos. São Paulo e Rio de Janeiro A semana foi curta para as bol- sas brasileiras. Por causa das elei- ções, não houve pregão na quinta- feira. Outubro começou com altas seguidas, ao contrário do resultado dos últimos dias de setembro. 'A alta das bolsas internacionais e uma correção técnica impulsiona- ram os índices brasileiros. São Paulo fechou a semana com ganho de 2,1% e o Rio de Janeiro, com alta de .l ,7%. Passado o pleito, o mercado será influenciado pelo vencimento de opções na segunda quinzena do mês. Com isso, deve continuar o comportamento caute- loso dos investidores. Montevidéu Mais uma semana sem movimen- to nos índices da Bolsa de Montevi- déu. O Indime (índice não-ofiçial da bolsa) segue em 128,42 pontos. Assunção A Bolsa de Assunção segue no seu ritmo de subida contínua. Al- ternando altas irrisórias com ele- vações expressivas, o Indice Geral acumulou alta de quase 3%. Santiago _ A virada do mês foi boa para a Bolsa de Santiago. A tendência de queda no final de setembro foi re- vertida, com altas, ainda que mo- destas, nos primeiros pregões de outubro. O Indice Geral - IGPA - acumulou 1,16% de alta, chegan- do a 5.494,97 pontos. Lima Os investidores resolveram rea- lizar seus lucros, após semanas de altas na bolsa limenha. Com isso, o índice geral (Igra) recuou 3,3% entre uma quinta-feira e outra e re- cuou do patamar dos 1 .600 pontos. México A Bolsa mexicana se recuperou da queda da semana anterior, com uma alta acumulada de 4,15%. Os investidores aproveitaram para realizar lucros na quinta-feira, contendo a tendência altista. (Anõlise do período entre 26 de se- tembro e 3 de outubro) F F `b_ ' 77-I--In-nun.-_.:-.-x1;1L.._¬-|›|_z--n J induzindo como até hoje abaixa das taxas de juros e a extensão dos prazos de devolução dos emprésti- mos. Embora ainda não se conhe- çam interessados, soube-se que grupos do Brasil, da Coréia e da Europa realizaram sondagens. Quanto à constituição do Fundo Fiduciario de Infraestrutura Re- gional para confrontar com o arre- cadado, ante as previsíveis demo- ras na venda do BHN o governo não descarta pedir que os bancos organizadores do lançamento de ações adiantem os US$ 2,6 bilhões (caso se baseie no patrimônio lí- quido) ou US$ 4 bilhões (conside- randó a relação preço/lucro). I BHN garante lucro para o Estado Os que defendem o status atual do Banco Hipotecario, ou seja, sua permanência como'estataI, men- cionam seus resultados recentes: c Em 1995 o BHN ganhpu US$ 326 milhões, dos quais US$ 155 milhões passaram para o Tesouro. Este ano estima-se um lucro equi- valente (até junho acumulou-se um superávit de US$ 150 milhões). 0 Os empréstimos outorgados em 1995 foram de US$ 391 mi- lhões, 30% a mais que o previsto originalmente. E para 1996 está previsto o desembolso de. US$ 776 milhões. oCerca de 85% dos desembolsos são realizados no interior do país e estão sendo desenvolvidos progra- mas específicos de construção e crédito para todas as províncias. o O banco concentra 40% do mercado hipotecário nacional e obriga, por sua vez, as demais ins- tituições a reduzir suas taxas e alongar os prazos das operações. 0 A forte posição financeira do BHN lhe valeu uma qualificação BB (equivalente à da República Argenti - na) da parte da Standard & Poor's. o O lançamento de cédulas hipote- carias nos mercados intemacionais foram de US$ 275 milhões no pri- meiro semestre deste ano. (D.V.S.) I Síderar no Merval A .Bolsa de Comércio de Buenos Aires modificou, desde o dia 1° de outubro, a estrutura do índice Mer- val, como ocorre trimestralmente. Os papéis da Síderar foram incluí- dos ao lado das 29 empresas que já compõem o índice. ESTADA. NOSSO BUSINESS OFFICE OFERECE TODAS AS FACILI- DADES DE _UM MODERNO CENTRO EXECUTIVO. COMO SERVIÇO DE COMPUTADOR FAX. ACESSO A INTERNET E A POSSIBILIDADE DE DISPOR DE SALÕES EXCLUSIVOS PARA REUNIÕES EMPRESARIAIS. ' Escelsa na lista dos GDR A empresa Centrais Elétricas de San- ta Catarina será a primeira compa- nhia brasileira a entrar na lista dos Global Depositary Receipts (GDR), na London Stock Exchange (LSE). A empresa emitiu 910 mil GDR's pelo preço unitário de US$ 80,44. ;1 i EL CONOCUISTADOR:DE BUENO-S AIRES Horst coi~ioyisrAooa coLocA A suA oisrosiÇÃo vxiuos stitviços PARA roi=tNAi=. ivixis tticitivrt A otsrÃo Dos seus Ntoocios E Mxis AGnAi:›AvtL A sua ALEM DISSO. EL CONO1_JISTADO_ROl=ERECE LIMATRADICIONAL GAMA DE OUTROS BONS SERVIÇOS: CAFE_DA MANHA TIPO BUFFET AMERICANO. SERVIÇO DE VOICE MAIL GINASIO DE ESPORTES. SAUNA. TV A CABO. MINIBAR ROOM SERVICE DURANTE 24 HORAS E ESTACIONAMENTO PROPIO. seu Novo sócio no uencosut (ff) EL Coi×ioyisrADonL- fz ¬~ - ~ Hortt _ Suipacha 948 (1008) Buenos Aires Argentina _ com Agência EPE Tel. (54-11328-3012/3112 Fax (54-11328-3252 e.n1aiI_conqhnt@microstar.com.ar Image-'14 Telecomunicações Internacionais DE 7 A is DE outueno DE 19% PÁG. 15 - _ - ~ __ 7 _ _ _ _ _:-* Í r LDÍÍ í “IÍ Aumenta o tráfego no Mercosul Cynthia Malta Rio de Janeiro aumento de intercâmbio O comercial no Mercosul, aliado ao processo de aber- tura das telecomunicações no Bra- sil, está provocando uma verda- deira revolução na região. O tráfe- go de chamadas internacionais vem crescendo sensivelmente, e a demanda por maior velocidade e baixo custo nas transmissões entre os sócios do Mercosul é cada vez maior. No Brasil, as ligações telefôni- cas feitas para o exterior cresce- ram de 199 milhões de minutos, em 1994, para 319 milhões no ano passado, um aumento de 60%. Nos primeiros seis meses deste ano, o volume já chegou a 321 milhões de minutos. O salto re- gistrado de 1994 para l995 (ver gráfico) é explicado, basicamen- te, por dois fatores: redução da carga tributária na tarifa de 38% para 18,5% e o aumento do co- mércio exterior. E, no campo do comércio exte- rior, a expansão mais importante se deu, justamente, entre os quatro sócios do Mercosul - Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O co- mércio intra-Mercosul passou de US$ 4 bilhões, em 1990, para cer- ca de US$ 16 bilhões, em 1995. Pólo para expansao de TV paga Mariana Katz Buenos Aires Sete canais de TV fizeram um debate internacional nas sétimas jomadas de Televisão a Cabo rea- lizadas em Buenos Aires, uma ci- dade que, graças às particularida- des do mercado argentino, conver- teu-se em um pólo regional da TV paga e numa espécie de laborató- rio para a expansão intemacional da indústria. As emissões para a América Latina da Fox Sports, Mundo Ole (canal de atualidades da I-IBO Ole), o canal de entreteni- mento Entertainment, o meteoro- lógico Weather Channel, mais dois sinais para crianças (Disco- very Kids e Nicleodeon)vieram em busca de compradores. A CNN trouxe os dois principais rostos do seu canal em espanhol que come- çará a transmitirem março de 97, o uruguaio Jorge Gestoso e a colom- biana Patricia Janiot. (Continuo no põglno ló) R ízzí 7 "Ll_~.-_' Edilene de Aneƒüsizeta Mercanli Latino-Americiena _' _ ._ . .-. :-- z -. -|-- '."-..z.¬ :i-' :,_¬--_ .u-'_---'_':-'¬.¡.¬fi_-_:--_ f '¿ _ z _ _*. ' '_ z: -__ _ -_ _- _ ' - ._ _ _ z ¡. _-- _ _ -_ - ¬ :.- II'I'EEI5I'IÍ¢I0I'I"a'I"" "_ - _ ii- -I- 1 _ _ _ 3:- ._ - _=z'_~ =f _z.' .:. _ ':-._'=,-¬- .¿-.'›c_'!_=,z._-az- z' ;¬ ;:- _ -_ ___- _, _.. ,_ _ __-;. __--_. ¬. ___- ,,¡_ :_ -1-_;¬¬.___=- .__. -_ 5 .-:-i=hÍêÍiI1iá1das.=ätaátdilliíãfâfltätsiléfls _ ._ _-,_ _ .¬_¬¬ ---¿-fz-_.. ___-_f__ - 'zâo - - --: - _ 4. __' ` :ft '_ u: _ ziso " A _ Ji .- - - _ - =50 f “ r ' ` “I fz si -1 zé __ _ ._ ._ _ _ . _ _ z :`~"=-7; `--'¡"“ 5 3:- ' ;- ffiíi' -'-!›t._:?-:-'-ni-.oi-.' '-:-x$_:- ¬- -_-1::-:-3:-'-"-:-'iz .'='-:-'i't~_"-1'-:"' 1-:fz-‹--:-'=:-'-tz -:-:--; _*-__':-: " ; 'l_ _ __. ._ . _ _ . z -_~ Fonte: Embratel. ' até iulho A demanda por serviços de co- municação mais rápidos e baratos também cresceu. Um exemplo dis- so é o uso mais intenso do sistema “call back”, em especial na Argen- tina e no Brasil. O “call back” per- mite que, por exemplo, as chama- das internacionais de uma empresa instalada em São Paulo ou em Buenos Aires sejam originadas em Nova York a preços bem mais bai- xos. A subsidiária do Banco de Ia Nación Argentina em São Paulo, há cerca de um ano, vem usando esse sistema e conseguiu reduzir a tarifa de US$ 2,2 para R$ 0,69. (Ver matéria abaixo e página 69.) Mercado inibe lucros * .- O uso da lntemet, como canal de obtenção de dados, tàmbém é um instrumento que vem sendo procu- rado pelas empresas. A vantagem é que a tarifa cobrada na Internet, mesmo que a chamada seja inter- nacional, é local. Mas nem sempre as empresas acreditam nesse bene- fício. E o caso do Paraguai, onde os empresários temem que, ao usar a lntemet., tenham que pagar o pre- ço da chamada intemacional. (Ver página 20.) Diante desse quadro de deman- da crescente por um serviço efi- ciente e de baixo custo, quatro grandes operadoras de telecomu- nicações - Telintar (Argentina), Embratel (Brasil), Antel (Uruguai) e a CTC Mundo (Chile) - decidi- ram criar em junho último o Proje- to Sintonia. Trata-se de um serviço dirigido a empresas instaladas na região, em especial aquelas que têm subsidiárias espalhadas na América Latina. A espinha dorsal do Sintonia é o cabo de fibra ótica Unisur, que liga o Brasil, a Argentina e o Uniguai. O Unisur comporta 15 mil canais de voz de 64 kbps (medida de ve- locidade) e permite a transmissão digital de voz e dados. Segundo o diretor da área internacional da Embratel, Edson Sofiatti, o cabo será estendido do Brasil até a Bolí- Ecitoria de Arteltiezeta Mercantil Latino-Amerimria Tarifas no Mercosul '_.-':._ :.'.'_-~'¬.._ :--\'-I-E.:_'I -7.4»¿__. ¿-_'5.- E-Ez'¬.'1_I`›'-_- _..______ 3 .'|.r_:rf_Iz _iI-1'̀|: i'.-..'_`1:fL._'_!i-.I-"|..I`;-_I':ILIÍ_ 'iM.'I'I..'.I. ~ ._:.i--_ 3 _._'r`. _ _;_‹'_ .Ifu _'4 _::.i.._-i¿_-:_4 :_'.,'r' __.z-_ _ :_-i3-.- ' __.".:._,__ -:fr.,- ''-frJr___'à i_¬v_f'_._:`¿-::_;;-:$-: -- _ _ ' ' ' - _ - ' _ "~-*.- __.: __ '.*_i_-¬_~ «-_ _ _ -_ _.. , _ . _-_ - L.. _ _ __ _- _. _. ._ _ _|_._ __ -._____,_¿ __. ,_ -f .___¡ ‹ _ _ ¡ -_ ¬_ _ . _ ¬ _ ¬ * - ` zu ¡ `. ¬ . ' _ _ I _." `1 __ _ _ ' _ _ _ .-. _ -_ _ f. `.`_- :_ ¬_:¿__"_._ :¬__ __ ¬.___ ¬ i--__: '__-_;-._¬'__ '¬u__ 5-_i-:¬_,_'¬ _ _›_z _:- _ _. _1__ ___¡_ ._ _ _ - '- ¡- =.i.. ~_›.-': - -¬- ' -- :_ _. ._ -- ¬ - - 1: .-1- na área de cabos serão de US$ 400 milhões e o setor de satélites rece- berá USS 100- milhões, com o Ian- çamento do quinto satélite, o B3. A ligação com o Paraguai, se- gundo explicou o engenheiro José Acchar, da Embratel, também es- aos “executivos de fronteira”, a Argen1¡n¡.¡ " ,_ 2_33 tá sendo reforçada. Para atender _ __._ .__ __ __. ,__ - . I! ' ¡ f -2~.2e-1 “ >Asa' si %'H¡1¡i É; E *Zz '.‹._ Paraguai 2,10 I .ivU1U1_ U.ru_gua__ _ _. _. I _ -Í. '::;-' - -_¢-;-': 2-'-';:_' ;-_;l'.-¬_:¡"'-;-' -:if--rã¡:'.¡:_:-19-.t-;>-:2:4!-1.1. :› 1. ¢‹:-\;::-.›_-:;:- '-:;'- -_* '-_;.-1 E-.vas " '-í'. Fonte; Telintar (Argentina), Embratel (Brasil) Embratel, em vez de concentrar as chamadas para o Paraguai na central de Assunção, que vem apresentando problemas para completar chamadas internacio- nais (ver página 20), decidiu abrir um canal direto até Ciudad del Este, cidade que abriga uma par- ,¡,,,e,,,,,, (p,,,,g,,,,¡,_ ,,,,,,,, (U,.,,g,,,,_,¡ ' cela importante do comércio en- via, aproveitando o gasoduto que será construído entre os dois paí- ses. Também estão sendo implan- tadas conexões terrestres de fibra ótica entre o Brasil e o Uruguai (em Santana do Livramento)e o Brasil e a Argentina (na fronteira Uruguaiana-Paso de los Libres) para que, caso uma parte do cabo tenha problemas, a transmissão não seja interrompida. Essas liga- ções entrarão em funcionamento em julho de I997 e em julho de 1998, respectivamente. Para o próximo ano, segundo o presidente da Embratel, Dílio Pe- nedo, os investimentos brasileiros Altds tdrifds exlerncis prejudicdm Telintdr e Embrdtel 0 Guido Neiamkis e Cynthia Malta Buenos Aires e'Fi'io de Janeiro mão invisível do mercado A também pode entrar no bol- so de uma empresa mono- pólica para tirar uma parte subs- tancial de suas receitas. E o caso da Telintar e da Embratel, únicas operadoras de telefonia interna- cional na Argentina e no Brasil, respectivamente. A Telintar está deixando de fatu- rar o equivalente a 25% do tráfego telefônico gerado no país. E a Em- bratel não consegue cobrar cerca dç 8% das chamadas intemacionais. E que, devido aos altos preços das ta- rifas intemacionais nos dois países, muitas empresas e usuários particu- lares vêm optando pelo serviço de "call back”. Tal modalidade pemii- te ligações intemacionais origina- das no exterior, em especial nos Es- tados Unidos, o que barateia sensi- velmente a conta telefônica de ar- gentinos ebrasileiros. Uma ligação de três minutos de comunicação entre Buenos Aires e Nova York custa US$ 7,32, se for feita em horário de tarifa reduzida. No Brasil, no horário comercial, uma chamada de três minutos aos EUA sai em tomo de US$ 5,5. A ta- rifa brasileira é menor, portanto, e is- so foi obtidd em função da redução da carga de impostos de 38% para 18,5%, segundo explicou o presi- dente .da Embratel, Dílio Penedo.. “Em 1994, 'o call back' chegou a representaf mais de 12% das cha- madas internacionais no Brasil. Hoje equivale a 8%”, lembrou Pe- nedo. As ligações internacionais equivalem a 20% da receita da Embratel, cuja previsão para este ano é de US$ 2 bilhões. O serviço de “call back” é con- testado tanto pela Telintar - uma sociedade da Telecom francesa e da Telefónica de España - quanto pela Embratel. A argentina diz que esse sistema gera uma concorrência des- leal, já que as licenciadas do servi- ço telefônico tiveram que investir em infra-estrutura local, enquanto que o “call back” opera com a capa- _ _ 7 _ im cidade excedente das operadoras norte-americanas. Embora o argu- mento seja válido, há um dado que não escapa a ninguém: o preço das chamadas “call back” na Argentina pode ser até 80% inferior ao preço cobrado pela Telintar. As empresas brasileiras instala- das na Argentina, e que se encon- tram agrupadas no Grupo Brasil, fi- zeram seis meses atrás uma apre- sentação na Telintar para obter des- contos nas tarifas das comunicações entre o Brasil e a Argentina. No en- tanto, como contou Dickson Tange- rino, presidente do Grupo Brasil, não obtiveram nenhuma resposta. As empresas do Grupo gastam US$ 1 milhão por mês nas comuni- cações com o Brasil, mas 60% des- se valor é gasto emchamadas “call back”, o que leva o faturamento para fora da Argentina. “Lamenta- mos que não nos tenham respondi- do, mas o preço das ligações inter- nacionais é muito alto e, portanto, continuaremos usando o “call back”, declarou Tangerino. I tre os dois países. A inclusãodo Paraguai no Sintonia está sendo negociada. O gerente para a América do Sul da Embratel, Otto Jerke Neto, informou que a meta é chegar ao final deste ano com cerca de cem empresas atendidas pelo Sintonia. A Volkšwagen é uma das que está estudando a possibilidade de usar esse sistema (ver página 18). ' Até dezembro, segundo Jerke, a Venezuela, por meio da CanTV, e a Bolívia, com a Entel, deverão in- tegrar-se ao Sintonia. Está em aná- lise a entrada das operadoras do Peru e da Colômbia. (continuo no põglno 20) Economize até 50% nas suas mensagens internacionais..... IFax ¢Telex -E-Mail øFax Multi-destino Se a sua empresa está procurando reduzir custos de comunicação e ao mesmo tempo aumentar sua eficiência operacional, sem nenhum investimento, fale com a GN Corntext. Temos 125 anos de experiência no mercado de telecomunicação internacional. mais de 3500 usuários corporativos, e presença em mais de 60 países no mundo todo. *Não E .sistema call-back Fale conosco hoje sem compromisso: Brasil São Paulo 530-8002 Rio 53 l -2303 Argentina B. Aires 787-4000 $cornte×t Getting lhc message across Image-'15 ie n GAZETA iviEF‹icAi×iriL ' "" " '_ ' LATINO-AMERICANA DEWWDE OUTUBRO “E1996_ _ C“*S°@° A coluna vertebral da região O ccibo cle filorci óticoUnisur olosorveu US$ 75 milhões faturamento O I Í da S a Ne. __-__ '_ '_ ›-2-' "'="š:~\.-':v:*__.::r ' ___!-~'='.'$ '-__f_'=-' ='z"' ' Rede mundial do Brasil Hamilton Almeida Buenos Aires A indústria de telecomunicações da Argentina está faturando cerca de US$ 8 bilhões por ano, e a previ- são é que, antes do final do século, a cifra chegará a US$ 9,5 bilhões. So- mente as companhias telefônicas investiram mais de US$ 10 bilhões nos últimos anos. Os dados são da Câmara de Informática e Comuni- cações da República Argentina (Ci- comra) e da Comissão Nacional de .Telecomunicações (CNT). “A Argentina é um dos países com maior desenvolvimento em matéria de comunicações em nível mundial", afirma Marco Gilberti, diretor da E.J. Krause & Associados Argentina, empresa que adrni nistra mais de 25 eventos de telecomuni- cações em todo o mundo. Para de- bater as novas tendências do setor de telecomunicações, a E-.J. Krause e a Cicomra vão realizar, nos próxi- mos dias 8 a ll, no Centro Costa Salgueiro, em Buenos Aires, a Expo Commffelecomunicações 1996 e o 5° Congresso In temacional de Tele- comunicações. Empresas líderes mundiais na fa- bricação de equipamentos e em ser- viços de telecomunicações estarão presentes à exposição. -I ca que parte de Florianópolis, na região Sul do Brasil, mer- gulha no oceano Atlântico e percorre 1.720 quilômetros descendo a costa argentina até a linha submarina de fronteira com o Uruguai. E um proje- to que demandou investimentos de US$ 75 milhões e que age como a coluna vertebral do sistema telefôni- co regional. O cabo Unisur, em ope- ração há mais de um ano, tem uma capacidade para 15,5 rnil canais por onde podem ser transmitidos simul- taneamente voz, texto e imagens. Os acordos entre as operadoras da região, a brasileira Embratel, a uru- guaia Antel e a argentina Telintar, têm como meta melhorar a integra- ção física das redes. E o Unisur serviu para assentar as bases de uma coorde- nação de serviços que, no futuro, per- mitirá atender pedidos, faturar e co- brar chamadas de todos os países em um só ponto. O consórcio Unisur, do qual a Telintar participa com 30%, permitiu ã Argentina ampliar a possi- bilidade de receber e transm.itir_ infor- mação a uina velocidade de vários megabitspor segundo." Alguns meses depois da inaugu- F-I Buenos Aires O Unisur é um cabo de fibra óti- -ração do Unisur, e quase simulta- neamentecom o início do"Merco- sul, em janeiro de 1995, a Argenti- ft :\ _ _ t _¡ _._ i ._ __ -- -_ -.._- __. - _ _.. _.. _. ___ _ _ ._ _ .. . _ _ _ . __ __ _ _ _E _ _ 7* ¬-L __; _ _ _ _ _ _- _ . _ _ _ _ _ _._.-. _._-.-_ f_._..¬_¬__.-- _,-.._-¿__.--- ›--_" _f_r- E ' .- '_ .-1 "Í¡_ ` ' '_' '- ' . -f _ -_k:¡_"_?¡1'ø- :;_._.,__ L_="-"J___Ê'¬.__1 ____ f_______,___|_ _ _; _; _ -_-.¡;_f - ' - -' . -. = -9' .: '_ '_ .'._; 'rr- '\\ _ __-- \'.*". '- ' fã.;_-;-ềaz ¡2- Forite: Embratel ' na e o Chile ficaram unidos pela fi- bra ótica. A ligação, operada pela argentina Telintar e pela chilena CTC Mundo, .demandou um in- vestimento de-_US$ 9 milhões. Es- se cabo cnizazos' Andes e correcta- se -com o cabo submarino. Unisur. _., ___ ____. _ _ _.. _ _ _ __ _ .nf Í' _ _ 'Í 7"' '“'-.¿"'› V ® 4-- ,.- ___--_ -,__ __ I.. J '_ _' f___ _z'__' - _ _ _'_: _- --' .,,_[¬' ._ __.. ,__,__-.¡!_._z___zii- _ __ _-_. - sz›_¿___ __ 1:.-___.____-_:_ _; I. _ "'!}'!_ =_=.___________. ' " " ë' - ' - -.__-¢.› --if _.--.f " ... s ;;, ¬ -Fl" ¬ _ __ _i__. _. _ ' .n 1 l, "'_' `1;1:__. ni' ' - _ ` '- ¬ _ ?_ J'__. ._ I _._. -\- -H- __._ -5__ _ _ ""': É ' I' '_' -- _ "':: .T ' .f_ › ' -=1“~_ ' '- --. - f =",-- ¬ - 1 . _ __ -_ _ - _,__ ¬. -.¬- -.1_ __ - __ _ _._1'_ ._ __ . _ , " --:I-_r.\_ -._ ' ¬ -'-\._-'.;"_ __-'-=_._-_. _¡z_¬._ __ _ -_ _ .- __ ~- ' _ I | z -. ` L :_ ` . _ ___ _ _ _=;_ ' - _ _' _ ' ã__ _ _ ¬ .:__ ` '- _ rc. _ - ' ' fi _ _.--- ¬ -__-_ .i à- - _ _ .-z___.- z __-“___ -_ ;; _ '-2 - _ ___; *_ . --f _:-“__ _r _ -_ _ l ` "' L . 'f`-`-"'-"`- ¬`_*" -PE ` 5?-1_:¬'¡ ':--:r '|""' F'-';' '-'1*¬ " ` ' ' .T Z ai ` 'P = `,f * - I- . - ._ _ .- I i' .ln in- ve- '- ' ' nl 1 _ ___ ' -'Í' -'- -_' `E ¬I" ¡_i _ ¬_ I' " : __ __ ;_ _ _ ____ __ _¬___ __ __ _ _ - __ . __ ¬_¬___¡__ __; _ ..__-c.: __ ._ _:._¬..q_`$-:__¡'¬ _ 'e !__:1=¡_ __" ______'_ :E _ Í' I ._'. LA; J _ _ '1_fl]:.__' :ni __-_._[_S:¡:`__.Ê _ __¿__ ' " 1' " "' 'i-' ""_ '- "11 -q-_, _' _ ' :\ i ` - -'F' '¬`-'Í-¬¬. _"'.'.`-fu; I' .`_~ -. _"`.l -= -" 3' _ ` ' - -' - ":."!' É i "*¬ -I ' ""-'l'IL" -*ii .if =.--'--- ¬ T '.-. " -:.--_ _'¿`¿ ir' z: -¬ ~` I. _z_z .¬._ "_-. -r ' _ =5;?z@.""' :_-.Ê _- ""--F _ ' - _l -ri _'._¬i'ii.`1-“'_¬_ii`›`fli;*ÍÍv'$-iii-:É-;=.f-zta_§t'zi¬â›».._ sr -.ʧ.~.a. _. . ' _ zf-_;'_l-=--_= _-.Í-._j.-_ _-já _- i i _ ._:f,- _ '_ _._- “_ '* ";f_ _ _ _ ;¡_:-¬_-r: ¬.._';. ,. _:A._›ä§"f_¿' ' uh" - _ 1 O-.- I-.f _. _._. __ ___..¿ :___ '~_¿, 1- -r-1 ¬ 'Nf' -. . _ _ _-_'i-.___-_¡_..._: _. -_ ¡_._ va.-_z____ f --__ \__ _ . fr' " _¬ `. l ' , _' -. _ . . " ¿\._/'ii \ 1zi¬- ._"'- " Ú't 1-¬ _ '__ "_`.' ' -' " - CeIomtius2 - ._ -_? .z-_ zz- . *5 _-_'-\‹_-. - _ - -'¡¡_-_ _ '_ =`. r' O › " r ¬ ¡__ f _ . ________.-|'_,‹`l-'-_:¿_¬\-3I.:'_ .- ' _ _-.__ . “ 5 r Í “tm'al É 5U1 ._-Ê:-_.__ É-41" ` " ___ _"Ê'~ -' * -1 '__-c..¬__ _ _.*__ '. '..____ . ._ " fz' 'F I '- /" "~ -' Í '-4' *"' ¡" ""_'-T*"'1z Í '__ «_ \_ _. _ _ _ ___; __. _ __ __' _._? ____äE¡_ .¡_ _ _-_ _ -:z-_¿__ _¬____ ___; i- ,. - r 'pü . 11 .-. .-_ _' 1- ¬ __ Ê' 1 'F- " -¡ _ \ _ z A rede argentino-chilena permi- tiu incorporar 16 mil novos circui- tos, melhorando a qualidade das co- municações, e aumentar o tráfego das ligações simultâneas. Como su- porte da tecnologia digital, a fibra ótica oferece maior velocidade nas _'¡› \_ r -1-___ ' __ CEIDOS de fibra ÓÍÍC3 '_ ' - _ _ _ __ - _1-'Ji i'-"í_í O Sistema INTELSAT '.'-Sistema;lNM_AFI-SAT.-'-r _‹¡fi'=E's`laí;`á`õe_s'.-'Terrenas Cams a"°'Õ9'°°5 2o satélites 11i'áaiéii`iiëš“a-3“Êííf ¿ieÍsàiél`iteâ ff-. -_ J _ i . . _ __)-*Ji-~ _'?”"'*.'=.é.'-i-.›~»"~.-.' _ . -'\""Ê'-5' -Í. i .'›'z.‹^' ¬"` "Éh -iv I >_. 7-* ¡.^. :. ~.- - . z"'~'.- -r--.-" .'¬›- 1 -z - - -_ -- r .¬-_ z - . -1--_ z z ._ .z .. . . .- .. ' ' ` ' '-.FSA -. --€^__-š'._'=-_-_ '-. .-. r _ ,,._z. .-.__ , r- ._ H -, _- _ ;›_ _›_' -_ ._ _ -,- . _. -. _:'.- _-_. -¬- z__ 5. ' ' ` . -_ ._-rf' - -- -' '-' -- -- -. r._-ø|z._,¬...n¿f- -¡_:¿.. ._:_-.‹ _:_-__..-.|_-¿.z_..__.. _-.izi ...¡_-_._ .1._.. ¬ K.. _._ i |zIl.¬:i--,f_ _-C.___-.-r _ .-..z\.- __ ,¬ .__ _.. J._,__._ .-.r_...f_...-._¿__._.., ¡___›_._.__?-.¡,¡,_,,_,_¿,¡,|_,ii;_,_¡,._,_,.,.¡,.,., __._f___.__:_,__,.,_______._...._..,_..¿_._________,_.._ ,,,_,,___,¬_,¿_______\___,._______,___ __.,__, ,_,_,____-¡. _, _._. . .__ _, . f .. __ _ .__..¡ ._._., ¬_. . _ _,_ ._ .._._ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _._ _. _;. _ ._;_;.; _ -,_¡¡_¿_ ___ \ _ . z _- 1--__ _ --._ _ _; -__;-.;_._¬.;-¿;;.; ~-__;-;~._.;_-__; _._ ___, transmissões do que um satélite. A união entre a Telintar e a CTC Mundo deu acesso aos usuários chilenos à rede mundial de tecnologia digital, na qual a companhia argentina investiu mais de US$ 23 milhões. I rasil nãoquer modelo arentino PÕ1°Pa_fa -Embratel defende político cle constcintes investirrieiñi`õs¬-*-no setor expansão_ -.«»»‹‹--z¬-de TV pagasituação de desordem e caos A administrativo ã qual chegou a Empresa Nacional de Tele- comunicação da Argentina, a antiga estatal Entel, antes da sua privatiza- ção em 1990, representa o espelho no qual o Brasil não quer ver-se. “Apesar de estarmos inseridos em um cenário monopolista, não nos es- capam ás exigências do mercado e mantemos uma atitude agressiva e de constante investimento na empre- sa. Deixar a empresa descapitalizar- se, ficando numa situação como a da Entelantes da sua venda., seria suici- da para os usuários e para o`próprio Estado federal, que perderia parte do valor que hoje tema empresa”, afr- mou Édson Soffiatti, diretor intema- cional da EmbrateL a operadora bra- sileira de telefonia interurbana e in- temacional. ' '_ O funcionário, que, ante u__m_a au-_ diência de empresários -.a1r_Íge`r_itinios,':- descreveu a marcha do seu=`país-pa-'Í-.. ' ra o que definiu como “uma flexi- bilização no monopólio telefôni- co” que hoje detém a holding Tele- brás, explicou que a Embratel in- vestirá US$ 5,637 bilhões até o ano 2000. Dessa quantia, segundo as cifras de Soffiatti, 55% destinam- sentia Investimentos (1 996-2000) _ __ ._ __ . __ _ __ _ tconlinuoçoo do póglno 15) _ D _ _- _ . _____ . .__ __ _' _ _ _ E T ano investimentos if 1997'_ 1.1oo _* 1 998 1 .200 1999 2000 total 1:21, -_i :. __ .___ ,___ ___: _ _ .___. -.. _ .. . _. .. _-_-. _- _- nv Fonte: Embratel se ao sistema básico de telefonia, 8% ao fornecimento de dados e textos, _8% aos. serviços internacio- nai's'e` 19%-pârlagoutros serviços. Soffi_aÍI.i.~ qi1e;;p'arti'cipou em Buenos 'Aires de um--seminário sobre tele- comunicações organizado pelo Ins- tituto para el Desarrollo Empresa- rial de la Argentina (Idea), assinou, representando a Embratel, um con- vênio de reciprocidade com a Na- huelsat, a empresa que, na Argenti- na, presta serviços de satélite; (Liss minõeâ) 1 1' 1996 937 Dadosítextos _/ _ ~- / Ô zf¬<';f‹l¬ a°/z. ' __ liÉ `,.- I '34-ei ¬. ¡ix- ---__¡-.. _-'.__.._f;-'_ 7_ :_' - _`, _. 3' `_.i|-¡_'_=__;'_¬' . _u' _ , _¬ . Com 1.100 redes de TV a cabo, _ ___ _.-¬---___ _ mais da metade dos argentinos po- "\ dem escolher entre cerca de sessenta z.›=._=_;_z_.« ` Semços sinais locais e intemacionais na hora ¡m¿,_,m-ado-na¡s -i _ de assistira'l'V,p_agandoumaquota O - ' ' 83/0 de US$ 30 por mes. Essa penetração do meio só é superada pelos Estados ' Unidos, e a América Latina, no seu sagas 0- -- _- . conjunto, é um mercado cobiçado utros Serviços - d- td b - 48! -¡h- _ «_ ___ ____'_ 1.2oo _ _ _ \ i 5'_ ._._ __. Sistema basico × =‹;_.$._iflz v _ t _ zparaain us a:a riga mi oes 1-20° 35% \“\ O 19%. de consumidores unificados por 5537 '\_ .- ' ___ duas línguas. A metade de todos os Ml/ assinantes a cabo na região (pouco ‹ . . . . . . . . . . . . .{l'.....'-I...-.l'..'.1 .'.'l. .-Í'.'._ . '-1-... ' . '-"' -\_. -'-› ".. '." _ "' .'.. '.- ` -.- A Nahuelsat, criada em l'993_ e na qual participam como proprietátiosa' Deutsche Aeroespace, a Aerospatial le, a Alenia Spazio, a Telecom Ar- gentina, o Lampebank Intemational, o Grupo Bemberg, o Banco de la Provincia de Buenos Aires, a Riche- fore Satellite Holding e a uruguaia Antel, sempre teve como objetivo fornecer serviços de satélite no mer- cado brasileiro. A primeira possibili- dade foi em 1993, mas a extrema sensibilidade das autoridades brasi- gentina. A TV a cabo não deixou de conseguir assinantes em meio à re- leiras deentão.-_ que commaus _ _cessão_ argentina. Este- ano, seu fatu- ol._hõs que a Embrat_el_`ofereces`s_e rio _ ramento será em tomo de 1,6 bilhão Brasil serviços de um°`satélite`de ou- " 'de pesos e superará o faturamento tra operadora -impediu o acordo. Agora, o forte aurnento da demanda publicitário da TV aberta. Atrelado a esse fenômeno, os três de serviços de satélite fezzcom que as-_ - _ .grandes MSO (ou Multiple System posições se modificassem. - O convênio entre a Embratel, que opera o serviço de satélites Brasilsat, e a Nahuelsat possibili- tará agora o fomecimento de servi- ços de satélites conjuntos para. Brasil e Argentina. (G.N.) I Operators) continuam consolidan- do e comprando redes pequenas. Os três maiores MSO têm 42% do mercado. O grupo Clarín acaba de adquirir a rede BAC, de Alexandro Romay, um dos tradicionais czares da televisão aberta. I S Image-1? 18 I GAZETA MERCANTIL _. = zz _. " "E .. LATINO-AMERICANA ÉDE” “DE °“T'“B“° DE “'96 . 1 ancos argentinos “on line” .A V°lkS 'Instituições no Brasil querem agilizar comunicaçao com a matriz Alberto Komatsu São Paulo s bancos argentinos que atuam no Brasil estão in- vestindo na melhoria de seus sistemas de comunicação pa- ra reduzir gastos e tornar mais rá- pida a transmissão de dados para as matrizes em Buenos Aires. O Banco de la Nación Argenti- na está procurando uma parceria para a 'implementação de um no- vo sistema que vai permitir o en- vio de informações “on line” à matriz, e o Banco de la Provincia de Buenos Aires caminha na mesma direção. Há cerca de um ano, o Nación deixou de utilizar a tarifa Embra- tel- que cobra RS l,86 mais Im- postos de Circulação de Mercado- rias e Serviços (ICMS) para liga- ções telefônicas internacionais -, passando a usar o sistema norte- americano “call back”, oferecido pelozlnternational Telecommuni- cation Service (Sitel) - com tarifa de R$ 0,69. “Nós gastávamos cer- ca de R$ 6 mil com as contas dete- A Impsat mercado ara marcar sua estréia no P mercado brasileiro, a Imp- sat, uma das unidades de negócio do grupo argentino Percarmona, no Brasil, está re- novando o sistema de fatura- mento dos centros de distribui- ção de combustiveis da Shell e substituindo as linhas telefôni- cas convencionais da gigante multinacional por um sistema de comunicações por satélite. 0 projeto, já em operação, envolveu, em sua primeira fase. oito centros de distribuição. Os três primeiros foram interliga- dos em cem dias pela instalação de uma antena de seis metros no Rio de Janeiro. No segundo e mais importante, a tecnologia empregada oferece capacidade de transmissão desde 64 mil bits por segundo até 250 mil. “ Trou- xemos ao Brasil nossa experiên- cia em redes corporativas ", dis- se José Luis Menghini, presi- dente da holding Impsa, que controla as. ações da Impsat. A experiência é válida, pois o Brasil ainda enfrenta, nesse se- tor, limitações em sua legisla- ção - apesar de a abertura à ini- ciativa privada estar em anda- mento. Situação muito parecida com o cenário argentino de al- guns anos atrás. _ Nesse-sentido, a Proceda (em- presa de tecnologia e processa- Economia no ABN-Amro escritório central do ABN-Amro Bank, em São Paulo, utiliza, des-' de o ano passado, 0 sistema I Vip Net, da Embratel, que, além de melhorar a qualidade das ligações telefônicas, reduz em até 25% a tarifa cobrada. Cerca de 80% das chamadas telefônicas internacionais da filial paulista são feitas à ma- lefone. Agora, essa quantia caiu para R$ 4 mil, o que representou uma economia de cerca de`30%”, disse Sérgio Coelho, gerente de operações da instituição. Atualmente, a matriz do Na- ción tem de esperar entre três e quatro dias para poder receber os dados referentes ao balanço, pro- venientes da filial situada em São Paulo, segundo Coelho. “Estamos estréia no brasileiro mento de dados da construtora brasileira Andrade Gutierrez e do grupo argentino Macri) está mais adiantada. Distribui no Pais o General Electric Infor- mation Service, sistema desen- volvido pela GE que permite aplicações de correio eletrôni- co e de quadro de avisos, além de facilitar 0 comércio eletrôni- co internacional. Recentemente, a Proceda também fechou con-
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