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1996-10-07-GM-Latino-Americana

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GAZETA MERCANTIL g 
__-MÚÍÍ *Wi O S O S V . I I - I "
BRASW ' ARGENTÍNAF ^NOl ' N° 27 Diretor-Responsável: Luiz Femonclo Ferreiro Levy
BRASIL RS 2.00 I ARGENTINA $ 2.00/2.20(inTeriOr) I URUGUAI S l5,00 I PARAGUAI G. 4,500 I CHILE S l000 I DE 7 A I3 DE OUTUBRO DE l99ó
' 1 ` -.
,(;§,j?§f§§,, Sindicatos preparam
greve no Mercosul
'Centrais se reúnem em Sõo Poulo poro ogir coniro ci gloloolizocõo
Argentina
Hamilton Almeida.
Buenos Aires
Até o final do ano, de 80% a 85%
da produção futura da Minera Alurn-
brera Ltd. estará contratada. A previ-
são é do assessor de relações govema-
mentais da empresa, Jorge J. Bazteni-
ca. A Minera Alumbrera está fazendo
o maior investimento privado da Ar-
gentina. São US$ 903 milhões para
produzir, a partir de meados de 1997,
cerca de 750 mil toneladas por ano de
concentrados de ouro e cobre. “O pro-
jeto começou em maio de 1995 .e já
consumiu US$ 400 milhões, com or-
dens de compra espalhadas por 25
países”, acrescentou Baztenica.
Toda a produção será exportada.
Localizada na província de Cata-
marca, no noroeste argentino, nu-
ma região chamada de Bajo de la
Alumbrera, a futura mina será uma
das nove maiores do mundo. Esta-
rá entre as catorze minas de cobre
mais importantes do planeta e será
a maior produtora de ouro da Amé-
rica do Sul, antecipa Bazterrica.
AMinera Alumbrerajá assinou dois
importantes contratos. O primeiro, de
US$ 300 milhões, com a coreana L.G.
Metals, para o fomecimento de 100
mil toneladas anuais, durante dez anos,
deooncentrados deouroecobre. Ose-
gundo, de US$ 640 milhões, com a
finlandesa Outukumpu, prevê o
fomecimento de 80 mil toneladas
anuais durante dez anos. “E temos pos-
šibilidades de fechar novos contratos
com empresas do Japão, do Canadá,
do Brasil, da Bélgica e da Alemanha”,
revelou o assessor de relações gover-
namentais. Ofíotencial cliente brasilei-
ro é a Cara|'ba Metais, com mineraáo
no interior da Bahia, que compraria de
20 mil a 30 mil toneladas por ano de
concentrados para refinar.
As primeiras exportações serão
realizadas a partir do último trimes-
tre de 1997. A Minera Alumbrera
produzirá¿750 mil toneladas anuais
de concentrados que, depois de refi-
nados, serão transformados em 180
mil toneladas de cobre e em 720 mil
onças de ouro (ou 21 mil quilos). O
faturamento deverá atingir US$ 600
milhões por ano.
As reservas minerais calculadas
em 752 milhões de toneladas estão
entre serras, a céu aberto, a leste da
Cordilheira dos Andes e a 2.600 me-
tros de altura sobre o nível do mar.
Bajo de la Alumbrera é um depósito
disseminado, forrnado há oito ou dez
milhões de anos. A vida útil da mina
está estimada em dezenove anos.
_ .,._.(.C_<;nii.uuo nonÓoi.fl.o 23)
Femando Lopes
São Paulo
'movimento sindical dos
O países do Mercosul está
somando forças para a rea-
lização de uma greve geral nos
quatro países. Nesta quinta-feira,
em São Paulo, a Coordenadora de
Centrais Sindicais do Cone Sul
(CCSCS), que tem como secretá-
rio-geral o presidente da Central
Única dos Trabalhadores brasi-
leira, a CUT, Vicente Paulo da
Silva, reúne os dirigentes de to-
das as centrais sindicais da região
e de outras entidades internacio-
nais para traçar os planos para a
mobilização. O secretário de Re-
lações Intemacionais da CGT ar-
gentina, Francisco Gutierrez,
propõe que seja marcada para
março próximo “uma mobiliza-
ção simultânea com manifesta-
ções operárias”.
A decisao de caminhar para um
grande protesto envolvendo os
quatro países do Mercosul e o Chi-
le articulou-se em Buenos Aires,
no calor da greve geral de 26 e 27
de setembro. O êxito do movimen-
to na Argentina levantou o ânimo
dos sindicalistas, como disse a este
jornal o presidente da CUT brasi-
leira: “Foi uma grande emoção ver
tanta gente na rua. Agora, na reu-
nião, decidiremos como continua-
remos nos manifestando, e uma
greve geral em todos os países da
região é um bom caminho”, afir-
mou Vicentinho. I
O 'representante uruguaio, Al-
varo Padrón, da central sindical
única PIT-CNT, enfatizou que le-
vará à reunião de São Paulo a pro-
posta de que sejam tomadas deci-
sões “por objetivos pontuais, evi-
tando um marco apenas com de-
clarações”.
Eizmúria ea Anetoazeta Mercantil Lmineârizerieann
Í: ' ' "" nl ' ' _ P ff'I Operaçao (.ruze|ro do Sulz
Soldados da paz
Guillermo Piernes
Brasília -
Os presidentes Carlos Menem e
Fernando Henrique Cardoso vão
encontrar-se no dia 18 em Monte
Caseros, na província de Corrien-
tes, na Argentina, para assistir ao
ñnal da manobra que reunirá tro-
pas dos Exércitos dos dois países.
Essa é a primeira operação ter-
restre. conjunta desde o fim da
Guerra do Paraguai, em 1870. Se-
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In -E-'4
municaçao do Exército brasileiro,
em Brasília, o exercício visa trei-
nar para missões de paz sob a ban-
deira das Nações Unidas.
A Operação Cruzeiro do Sul
reunirá 1.500 homens, incluindo
pára-quedistas e soldados de en-
genharia e artilharia. A ação
começa no próximo dia 12. Tam-
bém estarão presentes observado-
res .dos demais países do Merco-
sul, Paraguai e Uruguai.
lPágina 8
Além da mobilização e de outras
formasde pressão para enfrentar o
desemprego provocado pela glo-
balização das economias da re-
gião, os sindicalistas vão estudar
formas de negociar com os gover-
nos e os empresários uma agenda
social que contemple maior prote-
ção ao trabalho. Segundo o con-
sultor da Confederação Nacional
da Indústria do Brasil e professor
da Universidade de São Paulo, Jo-
sé Pastore, as lideranças.sindicais
estão construindo propostas muito
consistentes.
Falando ao editor Enrique Boe-
ro Baby, Pastore informou que os
sindicalistas já têm uma proposta
montada, “direcionando as dis-
cussões para armar um coquetel
com o melhor de cada país. Os
sindicalistas go_stariam de ter os
salários argentinos, os encargos
do Brasil e a produtividade uru-
guaia”, afirmou. Ele acaba de
compor um quadro comparativo
dos encargos sobre a folha de sa-
lários nos quatro países.
Além de um programa de pro-
testos, as centrais estão preparan-
do-se para atuar em todos os fó-
runs que discutem a nova ordem
econômica mundial. A CGT ar-
gentina informou que mandará
uma delegação a Cingapura para
acompanhar a reunião da Organi-
zação Mundial de Comércio
(OMC), em 6 de dezembro, para
tentar incluir no tratado uma cláu-
sula social. O presidente do Sindi-
cato dos Metalúrgicos de São Pau-
lo, Paulo Pereira da Silva, disse
que a presença de dirigentes de en-
tidades intemacionais pode viabi-
lizar o surgimento de uma carta so-
cial mundial para garantir direitos
dos trabalhadores.
I Páginas 3 e'5
Um ambicioso
programa espanhol
Mauricio L. Martinez
São Paulo
Telefónica de España, a
operadora estrangeira que
mais tem investido na com-
pra de empresas na América Lati-
na, está estruturando um ambicio-
so programa de telefonia intema-
cional para a região, batizado de
Projeto Panamericano.
A Telefónica Internacional (TI),
braço internacional da matriz es-
panhola, já investiu mais de US$ 3
bilhões na aquisição de compa-
nhias latino-americanas e tem ope-
rações na Argentina, no Chile, _no
México, no Peru e em Porto Rico.
Com o Projeto Panamericano, a
TI quer montar centrais inter.-re-
gionais no continente para coor-
denar o tráfego de chamadas de
longa distância e fornecer servi-
ços para as operadoras de teleco-
municações.
Na primeira etapa, os serviços
abrangeriam a Pugentina, o Chile
e o Peru, que forrnariam a espinha
dorsal do sistema e-, a longo prazo,
o projeto abarcaria toda a América
Latina.
A rede latino-americana será co-
nectada ao resto do mundo por
meio do consórcio Unisource, que
reúne empresas européias, e da
World Partners, aliança que con-
greg_a..a AT&T, dos Estados Uni-
dos, a japonesa KDD e a Singapo-
re Telecom.
O Projeto Sintonia, criado em
junho último,reúne operadoras de
telefonia da Argentina, do Brasil,
do Uruguai e do Chile com o obje-
tivo de prestar serviços a empre-
sas que tenham unidades instala-
das na região. O cabo defibra óti-
ca Unisur e' o tronco principal do
projeto. As operadoras do
Paraguai, da Bolívia, da
Venezuela e do Peru serão as
próximas a aderir ao projeto.
Relatório Telecomunicaçoes Inter-
nacionais nas páginas de 15 a 21
DE 7 A ia DE ourueno DE 1996 'GAZETA |viEncANr|L |.Ar|No-AMEi=iicANA I 11
Brasil julga extradiçao”" Diretrizes para o
Pedido do governo perucino serói civdlicido pelo STF tribunal dO MQICOSHI
Wladimir Gramacho
Brasília
m mandado de prisãoexpe-
I I dido pelo govemo do presi-
dente do Peru, Alberto Fuji-
mori, deverá ser julgado pelo Su-
premo Tribunal Federal (STF)-do
Brasil no_ próximo dia 23, quando a
corte analisará dois pedidos de ex-
tradição. Os alvos dos pedidos são
dois ex-administradores do Banco
Central peruano: Leonel Salomon
Figueroa Ramirez (presidente da
instituição entre 1985 e 1987) e
Hector Segundo Neyra Chavarry
(gerente-geral no mesmo período).
Ambos colaboraram no governo
de Alan García (1985-1990) e, ago-
ra, estão sendo acusados de falsifica-
ção de passaportes, corrupção e ex-
torsão de funcionários do BC penia-
no. A acusação é sustentada pelo go-
vemo Fujimori, que calcula em US$
3,2 milhões o subomo que teria sido
recebido pelos dois ex-diretores. _
O pagamento teria sido feito, se-
gundo a denúncia, pelo banco do Co-
mércio de Crédito Internacional
(BCCI), em tese beneficiado pela
aplicação de US$ 270 milhões das
reservas monetárias do país, as vés-
peras da quebra da instituição. A or-
dem de investimento teria sido expe-
dida por Ramírez e Chavany.
A defesa sustenta-se basicamente
na tese de que os acusados não terão
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uma defesa justa e um julgamento
imparcial se retomarem ao Peru. As-
sim, mais do que os pedidos de extra-
dição, estarão em prova, na verdade,
as garantias oferecidas pelo país an-
dino de que preserva as regras de um
Estado de direito e as garantias indi-
viduais de ampla defesa e isenção da
Justiça.
Garantias nas quais o presidente do
STF, ministro Sepúlveda Pertence,
não confia muito. Particularmente
avesso às atitudes do chefe de gover-
no do Peru - que fechou o Congresso
e o Judiciário em 1992 -, Pertence
negou-se a receber Fujimoii em sua
visita ao Brasil, no início do ano.
O ministro Celso de Mello, vice-
BC paraguaio admite
lavagem de dinheiro
Mario Orbinoli
Assunção
superintendente de bancos
0 do Banco Central do Para-
guai, Victor Chamorro,
admitiu, publicamente, pela pri-
meira vez, que o_Paraguai é usa-
do para a lavagem de' dinheiro.
“Só nos falta confirmar as infor-
mações do Banco Central do
Brasil para formular as denún-
cias correspondentes”, disse
Chamorro,
Segundo investigações da su-
perintendência, do país saem
cerca de US$ 12 bilhões por ano,
uma cifra' difícil de explicar
frente aos'US$ 1 bilhão de ex-
portações legais e aos US$ 9 bi-
lhões do PIB.
“Podemos dizer que o sistema
financeiro paraguaio é usado`pe.-
las redes de lavagem de dinhei-
ro, devido à fa-lta de uma lei que
a caracterize como delito”,
acrescentou a alta autoridade
monetária.
Até 1995, o setor financeiro
local trabalhou à margem dos
controles do BCP, a ponto de
captar dinheiro informalmente
=flI¬IIIIII¬l.'Iã*'i¡I-Iii
dos poupadores, aos quais paga-
va maiores taxas de juros entre-
gando documentos simples sem
o timbre e, obviamente, sem pas-
sar pelos registros oficiais. “Esta
maneira de trabalhar, esta falta
de controle, de algum modo tor-
nou vulneráveis nossas institui-
ções frente à lavagem de dinhei-
ro”, acrescentou Chamorro,
No Congresso, existem dois
projetos de lei para a repressão
da l_avagem de dinheiro, cujos
textos estão causando certas re-_
sistências em alguns setores
econômicos. A intenção desses
grupos é que apenas se defina
como delito a lavagem de capi-
tais provenientes do narcotráfi-
co e delitos conexos, deixando
de fora, por exemplo, o contra-
bando e a sonegação. Também
não gostam muito que os bancos
tenham que informar sobre os
movimentos fora do normal dos
seus clientes.
Chamorro- deu a entender que
parte das evidências da lavagem
de dinheiro está relacionada
com ã entrada ilegal de merca-
dorias no Brasil. I
presidente do STF e tido na corte co-
mo um juiz progressista e defensor
dos direitos humanos, não se pro-
nunciou no episódio. Agora, como
relator do caso, Mello dará o voto
inaugural dojulgamento.
Ramirez e Chavarry estão presos
na Superintendência da Polícia Fe-
deral em Curitiba há pouco mais de
dois anos, aguardando o julgamento
do STF e respondendo a processo
por falsidade ideológica. O advoga-
do de defesa, René Dotti, .promete in-
sistir na “natureza política” dos deli-
tos, _na provável formação de um
“tribunal de exceção” para julgar
seus dois clientes e na falta das ga-
rantias do Estado peruano, segundo
relatório produzido pelo STF com
base no processo.
Uma declaração à imprensa do
presidente Fujimoii contribui para o
temor do advogado. Segundo docu-
mentos anexados ao processo, o pre-
sidente teria dito, referindo-se a Ra-
mírez e Chavairy, que aqueles que
roubam o dinheiro do país, precisa-
mente quando mais necessitado esta-
va de recursos econômicos, deve-
riam ser processados e sentenciados
como culpados do delito de traição à
pátria., que em tempos de paz se pune
com cadeia perpétua. “Vamos ser
implacáveis para capturar cada um
desses que roubaram o país no go-
vemo anterior”, declarou. I
Nasce a
Constituição
portenha
Hamilton Almeida
Buenos Aires
A partir desta quinta-feira, dia 10, a
cidade de Buenos Aires terá a sua
própriaConstituição. O Teatro Co-
lón, um dos pontos mais clássicos da
capital argentina, foi -escolhido para a
realização da cerimônia dejiuamento
do documento. Depois de-dois meses
e meio de debates, sessenta conven-
cionais aprovaram, por unanimidade,
na semana passada, o texto do estatu-
to que cria o marco institucional de
“cidade autônoma”, garantindo' a
eleição do prefeito por voto popular,
a divisão política em três Poderes e a
introdução de mecanismos de partici-
pação dos cidadãos.
A Constituição tem 140 aitigos e
destaca: a cidade será dividida em co-
munas, e cada uma será govemada, a
partir de 2001, por uma,j.unta eleita
pelo povo, com fiinções deplanifica-
ção, execução e controle;_o_pr'ëfeito. _ ._
terá mandato de quatro anos, com
possibilidade de reeleição; o govemo
municipal contifolará as instalações
do porto; osserviços piivatjzados se-
°"Ente"Unico Re-rão controlados pelo
Iador de
N 'F'
EU
ipepr feriu
crescimento comercial in-
0 tra-Mercosul ainda não
permitiu um consenso so-
bre a criação de um tribunal su-
pranacional, mas vem incenti-
vando cada vez mais debates e
eventos sobre o tema. _
Em maio e setembro deste
ano., ministros das supremas cor-
tes dos quatro países se reuniram
em Montevidéu e em Ouro Pre-
to. Discutiam o prazo e a viabili-
dade da submissão, automática,
das leis nacionais ao conjunto de
normas que vêm sendo produzi-
das pelos órgãos do Mercosul.
Hoje, pelo sistema em funcio-
namento no bloco, cada país de-
ve incorporar à sua legislação
(por meio de_n__o_vas leis, decretos
e portarias) as regras decididas
em conjunto no Conselho Mer-
cado Comum (CMC) e no Grupo
Mercado Comum (GMC).
Para começar a desenhar oque
poderia ser o perfil desse novo
sistema jurídico no Mercosul, a
Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) vai promover o seminá-
rio O Mercosul Como Alternati-
va de Mercado do Futuro e Seus
Caminhos Legais, que será reali-
zado entre os dias 28 de outubro
e 1° de novembro.
Entre os palestrantes, estarão
2
o secretário de Assuntos Estraté-
gicos, embaixador Ronaldo Mo-
ta Sardenberg, e os professores
Sacha Calmon Navarro Coelho
(especialista em direito tributá-
rio) e Maristela Basso (especia-
lista em direito internacional).
Na semana passada, estiveram
reunidos em Assunção dive'rsos
juízes e juristas no IV Encontro
de Tribunais e Sal-as Constitucio-
nais da América Latina, um
evento promovido pela Corte Su-
prema de Justiça do Paraguai,
que contou com a presença de
delegações da Costa Rica, da Co-
lômbia, do Chile, do México e da
Bolívia, além dos parceiros do
Paraguai no Mercosul.
A integração do Judiciário do
Mercosul esbarra na resistência
dos juristas brasileiros, em sua
maioria contrários à idéia de ins-
talação de um tribunal suprana-
cional a curto prazo, entre um e
dois anos.
Mesmo entre os favoráveis,
ainda restam dúvidas sobre
quanto custaria manter um tri-
bunal integrado. Estimativas
apontam que os gastos seriam
cerca de 40% -mais baixos que os
necessários para a manutenção
de uma entidade semelhante na
União Européia (W.G.) I
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Ufuguai Bolso lorcisileiro cotoi produtos do Argentino e do Pordguol
cooperativa espanhola Ane-
cop, de Valencia, vai impor-
tar melanciaâem semente e
melões produzidos em três diferen-
tes regiões do Uruguai: Riviera e
Salto, no none, e Ca-
nelones, no sul do
país.`O negócio faz
parte de um projeto ._;:-:-1;. :_._. :.:::ã¡-z- HI; ` `-~:.
.ÊI¡fÊÍÊf:E'-:EE-*_-": "\ . _Í
diminuir custos, ganhar competiti-
vidade e produzir em escala. “As
centrais permitem uma melhor ne-
gociação”, diz o agrônomo Juan
Notaro, presidente da Unidade
Coordenadora para a
Reconversão e De-
senvolvimento daGranja, programa
1 ., '\_
os
Fraricisco Góes
Porto Alegre
algodão começa a ser nego-
ciado no mercado de contra-
tos futuros no Brasil a partir
da primeira quinzena de novembro.
A Bolsa de Mercadorias & Futuros,
de São Paulo, tem pronto o modelo
do contrato, que foi desenvolvido
nosçparâmetros da bolsa de Nova
. 1-. ._ ._ .¿__ .f__¿___'
.` Ç¡-f'¡"':Í:l::- ""r._~. __ _ -.,_ --,_ iniciado em fevereiropiloto de exportação. __-::::;' :": _\'- ¬-"-'._:._.;.';-1-... _ __
A fruta será produzi- «A _
_?"'.:'::¡:_-“-:;¬.-_-:_>A§¡§J,.¡_;§..¬§§_]:¡1¡ .z t_;3-¿-É Ç,
§da em 10 hectares. .-..~-...:.. -f-
Parte .da produçao
será vendida no mer-
"2 ameixa e pêssego),cado intemo, ef a par-
cela exportável vai
receber a ajuda do
programa Penta 4
Promoção de Exportações Não-
tradicionais Agropecuárias -, ini-
ciativa vinculada ao Ministério de
Pecuária, Agricultura e Pesca
(MGAP). _
O Penta, que deverá ter disponí-
veis US$ 5 milhões para apoiar pro-
jetos entre I997 e 2001, vai encar-
regar-se do frete intemacional e das
embalagens no caso das melancias
e melões destinados à Espanha. Na
semana passada, uma comitiva da
Anecop, chefiada pelo presidente
da cooperativa, chegou ao Uruguai
para visitar a região norte do país e
estudar a possibilidade de novos
negócios, com a importação de ci-
tros. As tentativas entre a coopera-
tiva espanhola e pequenos produto-
'res uruguaios são um exemplo do
trabalho que o MGAP faz na busca
do desenvolvimento comercial.
Essa filosofia está estimulando
produtores uruguaios dedicados ã
granja a estudar a formação de cen-
trais de serviços com o objetivo de
1..
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MGAP. O projeto es-
tá dividido em fruti-_ cultura (maçã, pêra,
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vitivinicultura e citri-
cultura, além de api-
cultura (produção de
mel e derivados), horticultura e pe-
quenos animais (suínos e aves).
O programa tem previstos para
os próximos cinco anos US$ 22
milhões, aprovados pela lei do or-
çamento (número 16.736), de'5 de
janeiro de 1996. Outros US$ 27
milhões estão sendo negociados
com o Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID). De acor-
do com Notaro, 80% dos recursos
destinam-se à reoonversão do setor
frutícola e ao desenvolvimento co-
mercial. A palavra reconversão po-
de ser interpretada como a melho-
ria da produtividade e, para tanto,
as granjas devem definir estraté-
gias de investimento. Na reconver-
são, por exemplo, o programa co-
bre 25% dos custos de produção.
Por esse raciocínio, para implantar
um hectare com novas videiras, cu-
jo custo total é de USS 14 mil, o
produtor entra com USS 10,5 mile
o govemo com os US$ 3,5 mil res-
tantes. (F.G.) I
York, nos Estados Unidos. A nova
modalidade. de comercialização da
commodity vai permitir ao produ-
tor definir o tamanho da lavoura na
época do plantio, tendo como refe-
rência as cotações que serão pagas
no início da colheita. Ele poderá
vender _a produção (ou parte dela)
de forma antecipada, com garantia
de preço, escapando das oscilações
do mercado. O boi gordo, a soja., o
açúcar e o café são produtos com
contratos futuros já negociados na
BM&F. '
“O contrato futuro pode funcio-
nar como uma alavanca para a re-
cuperação do algodão no Brasil,
dando garantias ao mercado finan-
ceiro (bancos e corretoras) para fi-
nanciar a agricultura”, afirma Hu-
go Nieri, presidente do Sindicato
dos Corretores de Mercadorias
Agrícolas de São Paulo. Nieri
acredita, porém, que, na' safra
96/97, cujo plantioestá em anda-
mento no Paraná, um dos princi-
pais produtores do País, os contra-
tos futuros do algodão devem fun-
cionar em caráter experimental. O
dirigente considera que os negó-
cios nesse mercado serão ditados,
primeiro, por produtores e entida-
des financeiras para só. depois
atrair exportadores, comerciantes
e industriais. ~'
O contrato futuro vem sendo de-
senvolvido pela Câmara do Algo-
dão, órgão consultor da BM&F
forrnado por representantes do se-
tor algodoeiro desde o início do
ano. A unidade de negociação (ta-
manho do contrato) será de 50 mil
libras-peso, o equivalente a 22,6
mil quilos. Os contratos terão ven-
cimento no último dia útil dos me-
ses de março, maio, julho, outubro
e dezembro para possibilitar o cha-
mado “hedge” cambial (uma ga-
rantia contra possíveis variações
na taxa cambial). Fica definido ain-
da que as cotações dos contratos
serão estipuladas em centavos de
dólar por libra-peso, igual à bolsa
nova-iorquina. O primeiro mês a
ser cotado será março de 1997.
A classificação do produto será
tipo 6, padrão mais comum no Bra-
sil, com comprimento de fibra 1
1/16, de acordo com medida usada
em âmbito intemacional. “Isso vai
permitir cotar, no pregão da
BM&F, algodão de diferentes ori-
gens, até do Paraguai e da Argenti-
na, que são grandes fornecedores
da matéria-prima para o Brasil”,
comenta Plínio Penteado de Ca-
margo,.consultor agrícola e asses-
sor da Cârnara do Algodão. Camar-
go explica que, se não existir na da-
ta do vencimento do contrato uma
manifestação para entrega ou rece-
bimento da mercadoria, a liquida-
ção do papel é feita pelo Indicador
de Preços do Algodão em Pluma,
elaborado em conjunto' pela Escola
Superior de Agricultura Luiz de
Queirós, Esalq, e pela BM&F.
De acordo com Camargo, a
BM&F_vem fazendo um trabalho
de divulgação com corretores de
algodão que atuam no mercado fí-
sico e futuro para orientá-los sobre
a forma correta da operação. O
contrato futuro poderá ser feito por
meio de uma das 140 corretoras de
mercadorias associadas à entida-
de. “O contrato é uma forma de
modernizar o sistema de comer-
cialização”, define Sérgio Baima,
do departamento de análises eco-
nômicas da Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab). A
companhia prevê a produção de
450 mil toneladas de algodão em
pluma na safra brasileira 96/97.
Na última safra, 95/96, a produção
atingiu 414,6 mil toneladas.
Apesar da leve expectativa de
aumento, a cotonicultura do Brasil
passa por um período de crise. Os
produtores estão desestimulados a
plantar em função dos altos custos
de produção e da falta de liquidez
no mercado. A dificuldade de ven-
da do produto se explica, segundo
Baima, pelas facilidades existentes
para importar algodão com juros
de 6% a 8% -ao ano e prazo entre
180 e 360 dias para pagamento.
Até 31 de julho, a Argentina havia
exportado para o Brasil 33 mil to-
neladas de algodão em pluma, com
previsão de fechar o ano com a
venda, para o mercado brasileiro,
de 60 mil toneladas, de acordo com
Domingo Luis Pinorini, secretário
da Câmara Algodoeira Argentina.
- Pinorini lembra que, há cerca de
dois anos, o setor algodoeiro ar-
gentino chegou a discutir a cri ação
de um mercado de futuros para o
algodão, mas especialistas no as-
sunto concluíram que não havia
volume suficiente para dar conti-
nuidade aos negócios. I
As
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Fonte: Sociedade Rural Argentina Delegação Lirriasbaseaihmsüedarações .luradase Fiscafiai_da_s peloãeiiasa.
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Fontes: Coordenação do Economia Rural e Seo- da Agrlculluri7BA¿ Ein contatos por busiol do 60 los.
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Labertum do mercado finan-
ceiro doméstico ao capital
extemo e maior empenho no pro-
cesso de privatização. A ênfase
dada a tais assuntos pelos gover-
nos dos países de economia emer-
gente tem agradado aos investido-
res estrangeiros, que até o final do
ano deverão injetar US$ 109,8 bi-
lhões nessas nações. Em 1997, o
volume de investimentos diretos
deve chegar a US$ 1 11,6 bilhões.
A disposição do mercado é apon-
tada em um levantamento do Insti-
tute of Intemational Finance (IIF),
entidade sediada em Washington
que reúne 220 bancos comerciais e
de investimentos do mundo.
A expectativa de que os processos
de abertura prossigam tem atraído a
atenção principalmente dos fundos
de pensão e companhias de seguro,
interessadas em diversificar aplica-
ções e aümentar sua rentabilidade.
A América Latina deve aboca-
nhar 29% do total dos recursos e
fechar o ano com US$ 32 bilhões
em investimentos diretos, volume
33% superior ao do período ante-
rior. Para 97, a expectativa é de que
o montante suba para US$ 34,5 bi-
lhões. O fluxo de recursos deve se
concentrar no Brasil e no México.
Ecitoria da Arteifüazeta liilarcantil Lafno-Americana
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Fonte: lnstilute ol internacional Finance. ' eistirnativas
O Brasil lidera o ranking dos
países latinos. De acordo com o
IIF, até dezembro deverão ter en-
trado no país US$ 8,Lb_i1hões e,
para o próximo ano, outros US$
8,8 bilhões.
Os técnicos do instituto ressal-
tam que o Brasil aumentou seu
apelo ante os investidores estran-
geiros por causa do programa de
privatização e do relaxamento das
restrições constitucionais ã parti-
cipação estrangeira em setores es-
tratégicos. Além disso, o Merco-
sul contribuirá para atrair um flu-
xo de investimentos constante nos
próximos anos.
O défifzit em conta corrente do
país, tëlas estimativas do IIF, de-
ve fechar-este ano em US$ 16,4
bilhões - 7,7% inferior ao regis-
trado em 1995 - e, em 97, em US$
18,2 bilhões. O importante a res-
saltar, segundo técnicos do gover-
no brasileiro, é que o país tem fi-
nanciado esse déficit com recur-
sos de prazo mais longos e, na
maior parte dos casos, direciona-
dos para o setor produtivo.
O volume de dinheiro destinado
às bolsas brasileiras este ano, pe-
las projeções do instituto, será
49,5% inferior ao de 95 e ficará
em tomo dos US$ 3,7 bilhões.
O Chile, apontado como a grande
estrela sul-americana, receberá até
o fim do ano US$ 900 milhões. Seu
déficit em conta corrente alcançará
os US$ 980 milhões - ante superá-
vit de US$ 160 milhões em 95 - e,
no ano que vem, US$ 1,5 bilhão.
A estimativa de recursos investi-
dos nas bolsas chilenas, segundo o
ITF, é de US$ 400 milhões. Número
idêntico é projetado para 1997. O
baixo volume financeiro destinado
ao mercado de capitais no país ex-
plica-se pela chamada “quarente-
na”, período legal que o dinheiro
destinado a bolsas tem de perrnane-
cer no país antesde ser repatiiado.
O baixo volume, entretanto, repre-
senta uma recuperação em relação
aos anos anteriores. Pelos dados do
instituto, em 1995 a saída líquida de
recursos somou US$ 275 milhões.
- No Uruguai, o investimento di-
reto estrangeiro previsto até o final
do ano é de US$ 20 milhões, mon-
tante 55% inferior ao de 1995. O
déficit em conta corrente tem caído
nos últimos anos e, até dezembro,
terá diminuído 40% - para US$ 209
milhões - em relação ao período
anterior. Para 1997, o déficit cai
novarnente para US$ 200 milhões.
O crescimento estimado pelo
instituto para os países emergentes
é o seguinte: 4,9% este ano e 5,5%
em 97. Os países da Asia e do Pací-
Ba“°°B“Pé° Avança a dívida argentinafecha negocio
no Mercosul
O espanhol Banco Bilbao Visca-
ya (BBV) assumiu o controle e a
gestão do argentino Banco Francés
del Río de Ia Plata ao comprar
30,85% do controle acionário. A
operação, fechada por US$ 350 mi-
lhões, foi cercada de sigilo. Apenas
seis pessoas sabiam das negocia-
ções, que foram concluídas em 19
dias e surpreenderam os mercados
acionário e financeiro argentino.
O Banco Francés del Río de la
Plata tem 75 agências na Argenti-
na, 7 no Uruguai, uma no Brasile é
o terceiromaior banco privado do
país, com um perfil considerado
conservador mas bastante promis-
sor. No último exercício, concluí-
do em junho, o banco obteve US$
73,8 milhões de lucro líquido, tor-
nando-se o mais rentável do país.
Fundado em 1886, o banco é o
mais antigo da Argentina. _ I
O pdís pode fechdr o dno devendo US$ 9Ó bilhões
Daniel Victor Sosa
Buenos Aires
dívida argentina avança
Ainexoravelmente. Neste
ritmo,para fins do próxi-
mo verão os compromissos com
banqueiros e outros credores pas-
sarão a meta dos US$ 100 bi-
lhões. Algo como US$ 3 mil por
habitante, homem ou mulher, be-
bê ou idosos. E praticamente
25% a mais que no começo de
1995, quando ninguém sabia ain-
da quanto iria custar finalmente
ao país o “efeito tequila", com
sua seqüela de fuga de capitais,
recessão e déficit fiscal.
Poucos dias depois da desvalo-
rização mexicana (em dezembro
de 1994), a dívida pública da Ar-
gentina mal passava os US$ 81,6
bilhões. Desde então o governo
pediu ajuda dentro e fora do país
para fugir da situação. Conclusão:
doze meses depois o endivida-
mento somava US$ 87,2 bilhões.
Neste ano a conta continuou
subindo. Até junho - últimas ci-
fras oficiais divulgadas pelo ex-
ministro Domingo Cavallo - a
dívida somava US$ 91 bilhões. E
os cálculos privados indicam que
o ministro da Economia, Roque
Fernández, concluirá 1996 com
compromissos que rondarão os
US$ 96 bilhões. Por isso,os ana-
listas projetam seis dígitos para o
começo do segundo trimestre do
próximo ano.
A situação em mudança obri-
gou ao governo a destinar maio-
resjuros que os previstos inicial-
mente para atender os do perío-
do em curso. Em cifras concre-
tas, os pagamentos serão de US$
4,968 bilhões, frente aos US$
4,243 bilhões que tinham sido
orçados originalmente. Isso obe-
deceu porque no final de 1995 e
na primeira metade de 1996 fo-
ram efetuados novos lançamen-
tos de bônus e títulos,cujos pri-
meiros serviços de renda tive-
ram impacto a curto prazo.
O projeto de Orçamento 1997
estima para o pagamento de juros
durante o próximo ano um de-
sembolso de US$ 5,828 bilhões,
equivalente a 1,8% do produto
bruto. Mas, terá de reembolsar
capitais que, em boa medida, cor-
respondem aos pesados venci-
mentos estabelecidos ao ingres-
sar a Argentina no Plano Brady,
há quatro anos. Por isso para a
“amortização de dívidas e dimi-
nuição de outros passivos" serão
destinados no próximo ano US$
12,143 bilhões, quase 80% a
mais que os US$ 6,8 bilhões des-
te exercício. Ao juntar os recur-
sos necessários para cobrir o dé-
ficit nas contas públicas chega-se
a uma demanda financeira de
US$ 14,7 bilhões. I
fico puxam o indicador e deixam a
América Latina para trás. Na mé-
dia, os asiáticos crescerão o dobro
dos latinos. Os países do Leste e
Centro-Europa apresentam o pior
desempenho. Seu Produto Intemo
Bruto (PIB) cairá 0,8% em 96 e
crescerá 3,3% no próximo período.
O Chile é o país que motiva me-
lhores projeções. Pelos dados do HF,
crescerá 7,3% este ano e 6,5% no
próximo. Para os períodos corres-
pondentes, a Argentina cresce 2,5%
e4%;oBrasil, 2,5%e4,l%;eoUru-
guai, 2% e 2,5 %, respectivamente.
` O financiamento bancário para a
América Latina cai sensivelmente
este ano. Pelas projeções do IIF,
passa dos US$ 12 bilhões de 95 pa-
ra US$ 5 bilhões. De acordo com o
levantamento do instituto, o fato
ocorre pelo menor fluxo de recur-
sos ao Brasil, onde a redução dos
ganhos com as taxas dejuro tem di-
minuído as oportunidades de arbi-
tragem e limitado os incentivos aos
investidores estrangeiros.
Os dados sobre investimento
estrangeiro direto na Argentina
não estão disponíveis, segundo o
diretor do Departamento de Amé-
rica Latina do IIF, Michael Atkin.
A expectativa para a conta cor-
rente do país, entretanto, é de dé-
ficit: US$ 5,2 bilhões este ano e
US$ 6,8 bilhões em 97. I
"Bradies"
latinos
em alta
Os investidores que terminaram o
mês de setembro com as mãos cheias
de títulos da dívida externa latino-
americana estão bem satisfeitos. A
queda na taxa de juros dos Estados
Unidos permitiu que os “bradies” da
Argentina, do Brasil e do México
apresentassem um dos melhores re-
sultados dos últimos tempos.
Os Floating Rate Bonds (FRB), da
Argentina, fecharam o mês com va-
loiização de 7,73%, cotados a 83,64
centavos de dólar. Os C-Bonds, pa-
péis brasileiros com maior volume
de negócios, subiram 9,28% e, nego-
ciados a 70,63 centavos de dólar, re-
gistraram sua mais alta cotação des-
de que foram criados. Os Par-Bõnd
mexicanos subiram 4,58%.
Com a redução do juro ameri-
cano, os títulos latinos torna-
ram-se excelente opção de in-
vestimento. (C.A._T.) I
G MAC
,Q EMBAIXADAS OFIGANISHOS INTERNACIONAIS GOVERNO FEDERAL
UIA 'TI O ,iuronmçóes coui=i.ErAs E A11uiuzAt›As eeniooièauemt I cuetcomle
----oiiiiEo_aM.arii1Q_iiiirEi_ieEirI§........--_ - t- ,.;.'£í'.'2'_'!.'É.'.Í.;_"í,',Í¿ .fl¿1l*.B§§;Í"'_I°_;..".2,`i,'; 8'Í.'.l.*'”'“.......§..2.. -_ _ _ F...;...z.............-
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É I f
14 u GAZETA iviEi=icANriL iAriNo-AMEi=iicAi×iA e 0 c a H S DE 7 A 13 DE ourueno DE 1995
` . O O \ Uanco Hipotecario a venda
Projeto inclui pcissdr 92% do controle do estdtdl drgentino pdrd o setor privcido
Daniel Victor Sosa
Buenos Aires
enúncias de diretores,
R ameaças a funcionários e
_ uma fechada oposição de
sindicalistas e políticos, inclusive
do próprio partido do govemo. Es-
sas foram as primeiras reações,
após a surpresa, com o anúncio'
oficial da privatização do Banco
Hipotecário Nacional (BHN) a
curto prazo. Os empresários, no
entanto, receberam a notícia com
um cauteloso otimismo. A institui-
ção é mais que apreciável: seus ga-
nhos atuais pemiitiriam recuperar
em apenas oito ou onze anos os
US$ 2,6 bilhões que as autorida-
des esperam obter. Mas sabem que
a resistência à concretização da
operação, programada para o pri-
meiro semestre de 1997, ainda é
muito grande.
Com 110 anos de vida o BHN é
um símbolo da presença estatal na
economia argentina. Mediante sua
intervenção direta e indireta foram
construídos no país milhares de ha-
bitações ao longo da sua história.
Apenas neste ano o banco mobili-
zará US$ 256 milhões para acabar,
ou pôr em andamento, umas 27 mil,
e desembolsará cerca de US$ 600
milhões em créditos individuais,
com o qual promoverá outras 20
mil “soluções habitacionais”.
na -.- . . -n.-. - .¬_: -›_r -If 1-_ . !-_,¡v _: ¡l_, ._ _ - . , _. _
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Convênio com a CGT
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= Financiamento ao setor privado
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Editoiia de Arte!GazetEi Mercanti Latino Arrnricaria
-.=;z 1;: ff' -*_- ira *' -"›',..~,"---¬_ii:-;~- .. ';'; -,
Acabadas Em execução Total --
1 .S38
13
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Convênio com as Forças Armadas 1.389
- I _ no I IHab|taçoes.f|nan_ciadas .-
`*í5`*ii`**i*~**`“= :ti i'*픡`*`i*'iftiiiiiiiiiiiii*ii**'*“`“*iiiiiii H'
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5.354 15.so4 '
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TOIBI 10.480 15.346 26.326 "
ã?lÉä!$?iz,*zE¬ä'šišš'-I'.Ê?Í Í .lëriz *'¡“Í=Íã›íÊíÊiÉlɧ¿!É"i>*`š.$:'zz;1š: it-Eiišz-?}'‹'$í=*.=~?'-.í;`. A ÊÉÊÉÊE' *““‹`==i-'**5í5=f'-?*¢='-.ëiäíí ii'-*Í5iS‹"Ê-$›§¿=_1L
_ _ . . - V ._ ,_ _. - _ .z. __.,;.,_.--. .._,_.;z '.._, _ _ _ _ - _ _;=.=_- _ _ ._ '¡'.>__". , _` _., - ; _ _ _ _` ,___ _ ¬- _ _; 511.15-;2'_ ._ _ _ :;--‹-; _ __- _~;.:- _- _ -¬ _ ¬ ;_ ` .-..¡:-1:-¿;:5¡;:;:-;z:1¬1::-1-:=:§:§;
Fonte: Banco Hipolecario Nacional
Agora, o projeto é passar 92% do
pacote acionário ao setor privado,
deixando apenas 5% nas mãos do
Estado, enquanto os 3% restantes
serão reservados para os emprega-
dos. O presidente da instituição, Pa-
blo Roxo, explicou os motivos dessa
decisão no mesmo dia em que 60
mil pessoas se concentravam na Pra-
ça de Mayo (onde se encontra a mo-
numental sede do BI-IN) para protes-
tar contra a política econômica.
“Os fundos arrecadados por essa
operação permitirão pôr em anda-
mento em menos de dois anos obras
de infra-estrutura que, sem a dispo-
nibilidade desse dinheiro, deveriam
continuar na lista de espera”, disse
-' _. ' __,`_'__ _- _, - _. _-
Rojo. Nesse momento o seu vice-
presidente, Luis Cerolini, já tinha
abandonado o seu posto discordando
-da decisão. Outro funcionário do
banco, o síndico Alejandro García
Cuerva, denunciou dias depois que o
seu domicílio tinha sido violado e
Rojo vinculou o fato - assim como
ameaças feitas contra si - aos setores
que se opõem à vendado banco.
A idéia é vender ações seguindo
o exemplo de Yacimientos Petrolí-
feros, embora se procurará evitar
que o controle se concentre em
poucas-mãos. O futuro banco pri-
vatizado será obrigado pela lei a
continuar com sua política de fo-
mento à construção de habitações,
lta recorde em aracas
Mercddo locdl obteve gdnhos em dez pregões seguidos
Mauricio L. Martínez
São Paulo
ez pregões consecutivos de
D alta. Recorde batido na
Bolsa de Caracas, com a su-
peração da barreira dos 6 mil pon-
tos do Indice de Capitalización
Bursátil (ICB). Na semana passa-
da, tinha sido rompido o patamar
dos 5 mil pontos. Com alta acumu-
Iada de 18,42%, a Bolsa venezue-
lana foi o destaque da semana. Em
dois pregões a alta superou os 5%.
Os elogios do Fundo Monetário
lntemacional (FMI) ã Venezuela e
a entrada de investidores estran-
geiros ajudaram a empurrar as co-
tações para cima. '
A semana foi de alta para as prin-
cipais bolsas latino-americanas,
com exceção de Lima, um dos des-
taques da semana anterior, onde os
investidores resolveram realizar luz
cros. A alta das bolsas americanas
ajudou os índices regionais.
Buenos Aires _
A Bolsa de Buenos Aires está se
recuperando, após a turbulência do
período da saída do ministro da
Economia Domingo Cavallo. Com
altas todos os dias, o Indice Geral̀
__:1I-I _ _ 77 __*
7 _ mí, ¬1I_ 'Í __ íf 74-__ - Í ff fz
da Bolsa de Comércio subiu 3,7%,
chegando aos 17,4 mil pontos.
São Paulo e Rio de
Janeiro
A semana foi curta para as bol-
sas brasileiras. Por causa das elei-
ções, não houve pregão na quinta-
feira. Outubro começou com altas
seguidas, ao contrário do resultado
dos últimos dias de setembro. 'A
alta das bolsas internacionais e
uma correção técnica impulsiona-
ram os índices brasileiros. São
Paulo fechou a semana com ganho
de 2,1% e o Rio de Janeiro, com
alta de .l ,7%. Passado o pleito, o
mercado será influenciado pelo
vencimento de opções na segunda
quinzena do mês. Com isso, deve
continuar o comportamento caute-
loso dos investidores.
Montevidéu
Mais uma semana sem movimen-
to nos índices da Bolsa de Montevi-
déu. O Indime (índice não-ofiçial da
bolsa) segue em 128,42 pontos.
Assunção
A Bolsa de Assunção segue no
seu ritmo de subida contínua. Al-
ternando altas irrisórias com ele-
vações expressivas, o Indice Geral
acumulou alta de quase 3%.
Santiago _
A virada do mês foi boa para a
Bolsa de Santiago. A tendência de
queda no final de setembro foi re-
vertida, com altas, ainda que mo-
destas, nos primeiros pregões de
outubro. O Indice Geral - IGPA -
acumulou 1,16% de alta, chegan-
do a 5.494,97 pontos.
Lima
Os investidores resolveram rea-
lizar seus lucros, após semanas de
altas na bolsa limenha. Com isso, o
índice geral (Igra) recuou 3,3%
entre uma quinta-feira e outra e re-
cuou do patamar dos 1 .600 pontos.
México
A Bolsa mexicana se recuperou
da queda da semana anterior, com
uma alta acumulada de 4,15%. Os
investidores aproveitaram para
realizar lucros na quinta-feira,
contendo a tendência altista.
(Anõlise do período entre 26 de se-
tembro e 3 de outubro)
F F `b_ ' 77-I--In-nun.-_.:-.-x1;1L.._¬-|›|_z--n
J
induzindo como até hoje abaixa
das taxas de juros e a extensão dos
prazos de devolução dos emprésti-
mos. Embora ainda não se conhe-
çam interessados, soube-se que
grupos do Brasil, da Coréia e da
Europa realizaram sondagens.
Quanto à constituição do Fundo
Fiduciario de Infraestrutura Re-
gional para confrontar com o arre-
cadado, ante as previsíveis demo-
ras na venda do BHN o governo
não descarta pedir que os bancos
organizadores do lançamento de
ações adiantem os US$ 2,6 bilhões
(caso se baseie no patrimônio lí-
quido) ou US$ 4 bilhões (conside-
randó a relação preço/lucro). I
BHN garante
lucro para
o Estado
Os que defendem o status atual
do Banco Hipotecario, ou seja, sua
permanência como'estataI, men-
cionam seus resultados recentes:
c Em 1995 o BHN ganhpu US$
326 milhões, dos quais US$ 155
milhões passaram para o Tesouro.
Este ano estima-se um lucro equi-
valente (até junho acumulou-se um
superávit de US$ 150 milhões).
0 Os empréstimos outorgados
em 1995 foram de US$ 391 mi-
lhões, 30% a mais que o previsto
originalmente. E para 1996 está
previsto o desembolso de. US$ 776
milhões.
oCerca de 85% dos desembolsos
são realizados no interior do país e
estão sendo desenvolvidos progra-
mas específicos de construção e
crédito para todas as províncias.
o O banco concentra 40% do
mercado hipotecário nacional e
obriga, por sua vez, as demais ins-
tituições a reduzir suas taxas e
alongar os prazos das operações.
0 A forte posição financeira do
BHN lhe valeu uma qualificação BB
(equivalente à da República Argenti -
na) da parte da Standard & Poor's.
o O lançamento de cédulas hipote-
carias nos mercados intemacionais
foram de US$ 275 milhões no pri-
meiro semestre deste ano. (D.V.S.) I
Síderar no Merval
A .Bolsa de Comércio de Buenos
Aires modificou, desde o dia 1° de
outubro, a estrutura do índice Mer-
val, como ocorre trimestralmente.
Os papéis da Síderar foram incluí-
dos ao lado das 29 empresas que já
compõem o índice.
ESTADA.
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REUNIÕES EMPRESARIAIS. '
Escelsa na lista dos GDR
A empresa Centrais Elétricas de San-
ta Catarina será a primeira compa-
nhia brasileira a entrar na lista dos
Global Depositary Receipts (GDR),
na London Stock Exchange (LSE).
A empresa emitiu 910 mil GDR's
pelo preço unitário de US$ 80,44.
;1
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Telecomunicações Internacionais
DE 7 A is DE outueno DE 19% PÁG. 15
- _ - ~ __ 7 _ _ _ _ _:-* Í r LDÍÍ í “IÍ
Aumenta o tráfego no Mercosul
Cynthia Malta
Rio de Janeiro
aumento de intercâmbio
O comercial no Mercosul,
aliado ao processo de aber-
tura das telecomunicações no Bra-
sil, está provocando uma verda-
deira revolução na região. O tráfe-
go de chamadas internacionais
vem crescendo sensivelmente, e a
demanda por maior velocidade e
baixo custo nas transmissões entre
os sócios do Mercosul é cada vez
maior.
No Brasil, as ligações telefôni-
cas feitas para o exterior cresce-
ram de 199 milhões de minutos,
em 1994, para 319 milhões no ano
passado, um aumento de 60%.
Nos primeiros seis meses deste
ano, o volume já chegou a 321
milhões de minutos. O salto re-
gistrado de 1994 para l995 (ver
gráfico) é explicado, basicamen-
te, por dois fatores: redução da
carga tributária na tarifa de 38%
para 18,5% e o aumento do co-
mércio exterior.
E, no campo do comércio exte-
rior, a expansão mais importante
se deu, justamente, entre os quatro
sócios do Mercosul - Argentina,
Brasil, Paraguai e Uruguai. O co-
mércio intra-Mercosul passou de
US$ 4 bilhões, em 1990, para cer-
ca de US$ 16 bilhões, em 1995.
Pólo para
expansao
de TV paga
Mariana Katz
Buenos Aires
Sete canais de TV fizeram um
debate internacional nas sétimas
jomadas de Televisão a Cabo rea-
lizadas em Buenos Aires, uma ci-
dade que, graças às particularida-
des do mercado argentino, conver-
teu-se em um pólo regional da TV
paga e numa espécie de laborató-
rio para a expansão intemacional
da indústria. As emissões para a
América Latina da Fox Sports,
Mundo Ole (canal de atualidades
da I-IBO Ole), o canal de entreteni-
mento Entertainment, o meteoro-
lógico Weather Channel, mais
dois sinais para crianças (Disco-
very Kids e Nicleodeon)vieram
em busca de compradores. A CNN
trouxe os dois principais rostos do
seu canal em espanhol que come-
çará a transmitirem março de 97, o
uruguaio Jorge Gestoso e a colom-
biana Patricia Janiot.
(Continuo no põglno ló)
R ízzí 7 "Ll_~.-_'
Edilene de Aneğsizeta Mercanli Latino-Americiena
_' _ ._ . .-. :-- z -. -|-- '."-..z.¬ :i-' :,_¬--_ .u-'_---'_':-'¬.¡.¬fi_-_:--_ f '¿
_ z _ _*. ' '_ z: -__ _ -_ _- _ ' - ._ _ _ z ¡. _-- _ _ -_ - ¬ :.-
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Fonte: Embratel. ' até iulho
A demanda por serviços de co-
municação mais rápidos e baratos
também cresceu. Um exemplo dis-
so é o uso mais intenso do sistema
“call back”, em especial na Argen-
tina e no Brasil. O “call back” per-
mite que, por exemplo, as chama-
das internacionais de uma empresa
instalada em São Paulo ou em
Buenos Aires sejam originadas em
Nova York a preços bem mais bai-
xos. A subsidiária do Banco de Ia
Nación Argentina em São Paulo,
há cerca de um ano, vem usando
esse sistema e conseguiu reduzir a
tarifa de US$ 2,2 para R$ 0,69.
(Ver matéria abaixo e página 69.)
Mercado inibe lucros *
.-
O uso da lntemet, como canal de
obtenção de dados, tàmbém é um
instrumento que vem sendo procu-
rado pelas empresas. A vantagem
é que a tarifa cobrada na Internet,
mesmo que a chamada seja inter-
nacional, é local. Mas nem sempre
as empresas acreditam nesse bene-
fício. E o caso do Paraguai, onde
os empresários temem que, ao usar
a lntemet., tenham que pagar o pre-
ço da chamada intemacional. (Ver
página 20.)
Diante desse quadro de deman-
da crescente por um serviço efi-
ciente e de baixo custo, quatro
grandes operadoras de telecomu-
nicações - Telintar (Argentina),
Embratel (Brasil), Antel (Uruguai)
e a CTC Mundo (Chile) - decidi-
ram criar em junho último o Proje-
to Sintonia. Trata-se de um serviço
dirigido a empresas instaladas na
região, em especial aquelas que
têm subsidiárias espalhadas na
América Latina.
A espinha dorsal do Sintonia é o
cabo de fibra ótica Unisur, que liga
o Brasil, a Argentina e o Uniguai.
O Unisur comporta 15 mil canais
de voz de 64 kbps (medida de ve-
locidade) e permite a transmissão
digital de voz e dados. Segundo o
diretor da área internacional da
Embratel, Edson Sofiatti, o cabo
será estendido do Brasil até a Bolí-
Ecitoria de Arteltiezeta Mercantil Latino-Amerimria
Tarifas no Mercosul
'_.-':._
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na área de cabos serão de US$ 400
milhões e o setor de satélites rece-
berá USS 100- milhões, com o Ian-
çamento do quinto satélite, o B3.
A ligação com o Paraguai, se-
gundo explicou o engenheiro José
Acchar, da Embratel, também es-
aos “executivos de fronteira”, a
Argen1¡n¡.¡ " ,_ 2_33 tá sendo reforçada. Para atender
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Fonte; Telintar (Argentina), Embratel (Brasil)
Embratel, em vez de concentrar
as chamadas para o Paraguai na
central de Assunção, que vem
apresentando problemas para
completar chamadas internacio-
nais (ver página 20), decidiu abrir
um canal direto até Ciudad del
Este, cidade que abriga uma par-
,¡,,,e,,,,,, (p,,,,g,,,,¡,_ ,,,,,,,, (U,.,,g,,,,_,¡ ' cela importante do comércio en-
via, aproveitando o gasoduto que
será construído entre os dois paí-
ses. Também estão sendo implan-
tadas conexões terrestres de fibra
ótica entre o Brasil e o Uruguai
(em Santana do Livramento)e o
Brasil e a Argentina (na fronteira
Uruguaiana-Paso de los Libres)
para que, caso uma parte do cabo
tenha problemas, a transmissão
não seja interrompida. Essas liga-
ções entrarão em funcionamento
em julho de I997 e em julho de
1998, respectivamente.
Para o próximo ano, segundo o
presidente da Embratel, Dílio Pe-
nedo, os investimentos brasileiros
Altds tdrifds exlerncis prejudicdm Telintdr e Embrdtel
0
Guido Neiamkis e Cynthia Malta
Buenos Aires e'Fi'io de Janeiro
mão invisível do mercado
A também pode entrar no bol-
so de uma empresa mono-
pólica para tirar uma parte subs-
tancial de suas receitas. E o caso
da Telintar e da Embratel, únicas
operadoras de telefonia interna-
cional na Argentina e no Brasil,
respectivamente.
A Telintar está deixando de fatu-
rar o equivalente a 25% do tráfego
telefônico gerado no país. E a Em-
bratel não consegue cobrar cerca dç
8% das chamadas intemacionais. E
que, devido aos altos preços das ta-
rifas intemacionais nos dois países,
muitas empresas e usuários particu-
lares vêm optando pelo serviço de
"call back”. Tal modalidade pemii-
te ligações intemacionais origina-
das no exterior, em especial nos Es-
tados Unidos, o que barateia sensi-
velmente a conta telefônica de ar-
gentinos ebrasileiros.
Uma ligação de três minutos de
comunicação entre Buenos Aires e
Nova York custa US$ 7,32, se for
feita em horário de tarifa reduzida.
No Brasil, no horário comercial,
uma chamada de três minutos aos
EUA sai em tomo de US$ 5,5. A ta-
rifa brasileira é menor, portanto, e is-
so foi obtidd em função da redução
da carga de impostos de 38% para
18,5%, segundo explicou o presi-
dente .da Embratel, Dílio Penedo..
“Em 1994, 'o call back' chegou
a representaf mais de 12% das cha-
madas internacionais no Brasil.
Hoje equivale a 8%”, lembrou Pe-
nedo. As ligações internacionais
equivalem a 20% da receita da
Embratel, cuja previsão para este
ano é de US$ 2 bilhões.
O serviço de “call back” é con-
testado tanto pela Telintar - uma
sociedade da Telecom francesa e da
Telefónica de España - quanto pela
Embratel. A argentina diz que esse
sistema gera uma concorrência des-
leal, já que as licenciadas do servi-
ço telefônico tiveram que investir
em infra-estrutura local, enquanto
que o “call back” opera com a capa-
_ _ 7 _ im
cidade excedente das operadoras
norte-americanas. Embora o argu-
mento seja válido, há um dado que
não escapa a ninguém: o preço das
chamadas “call back” na Argentina
pode ser até 80% inferior ao preço
cobrado pela Telintar.
As empresas brasileiras instala-
das na Argentina, e que se encon-
tram agrupadas no Grupo Brasil, fi-
zeram seis meses atrás uma apre-
sentação na Telintar para obter des-
contos nas tarifas das comunicações
entre o Brasil e a Argentina. No en-
tanto, como contou Dickson Tange-
rino, presidente do Grupo Brasil,
não obtiveram nenhuma resposta.
As empresas do Grupo gastam
US$ 1 milhão por mês nas comuni-
cações com o Brasil, mas 60% des-
se valor é gasto emchamadas “call
back”, o que leva o faturamento
para fora da Argentina. “Lamenta-
mos que não nos tenham respondi-
do, mas o preço das ligações inter-
nacionais é muito alto e, portanto,
continuaremos usando o “call
back”, declarou Tangerino. I
tre os dois países. A inclusãodo
Paraguai no Sintonia está sendo
negociada.
O gerente para a América do
Sul da Embratel, Otto Jerke Neto,
informou que a meta é chegar ao
final deste ano com cerca de cem
empresas atendidas pelo Sintonia.
A Volkšwagen é uma das que está
estudando a possibilidade de usar
esse sistema (ver página 18).
' Até dezembro, segundo Jerke, a
Venezuela, por meio da CanTV, e
a Bolívia, com a Entel, deverão in-
tegrar-se ao Sintonia. Está em aná-
lise a entrada das operadoras do
Peru e da Colômbia.
(continuo no põglno 20)
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LATINO-AMERICANA DEWWDE OUTUBRO “E1996_ _
C“*S°@° A coluna vertebral da região
O ccibo cle filorci óticoUnisur olosorveu US$ 75 milhões
faturamento
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' Rede mundial do Brasil
Hamilton Almeida
Buenos Aires
A indústria de telecomunicações
da Argentina está faturando cerca
de US$ 8 bilhões por ano, e a previ-
são é que, antes do final do século, a
cifra chegará a US$ 9,5 bilhões. So-
mente as companhias telefônicas
investiram mais de US$ 10 bilhões
nos últimos anos. Os dados são da
Câmara de Informática e Comuni-
cações da República Argentina (Ci-
comra) e da Comissão Nacional de
.Telecomunicações (CNT).
“A Argentina é um dos países
com maior desenvolvimento em
matéria de comunicações em nível
mundial", afirma Marco Gilberti,
diretor da E.J. Krause & Associados
Argentina, empresa que adrni nistra
mais de 25 eventos de telecomuni-
cações em todo o mundo. Para de-
bater as novas tendências do setor
de telecomunicações, a E-.J. Krause
e a Cicomra vão realizar, nos próxi-
mos dias 8 a ll, no Centro Costa
Salgueiro, em Buenos Aires, a Expo
Commffelecomunicações 1996 e o
5° Congresso In temacional de Tele-
comunicações.
Empresas líderes mundiais na fa-
bricação de equipamentos e em ser-
viços de telecomunicações estarão
presentes à exposição. -I
ca que parte de Florianópolis,
na região Sul do Brasil, mer-
gulha no oceano Atlântico e percorre
1.720 quilômetros descendo a costa
argentina até a linha submarina de
fronteira com o Uruguai. E um proje-
to que demandou investimentos de
US$ 75 milhões e que age como a
coluna vertebral do sistema telefôni-
co regional. O cabo Unisur, em ope-
ração há mais de um ano, tem uma
capacidade para 15,5 rnil canais por
onde podem ser transmitidos simul-
taneamente voz, texto e imagens.
Os acordos entre as operadoras da
região, a brasileira Embratel, a uru-
guaia Antel e a argentina Telintar,
têm como meta melhorar a integra-
ção física das redes. E o Unisur serviu
para assentar as bases de uma coorde-
nação de serviços que, no futuro, per-
mitirá atender pedidos, faturar e co-
brar chamadas de todos os países em
um só ponto. O consórcio Unisur, do
qual a Telintar participa com 30%,
permitiu ã Argentina ampliar a possi-
bilidade de receber e transm.itir_ infor-
mação a uina velocidade de vários
megabitspor segundo."
Alguns meses depois da inaugu-
F-I
Buenos Aires
O Unisur é um cabo de fibra óti-
-ração do Unisur, e quase simulta-
neamentecom o início do"Merco-
sul, em janeiro de 1995, a Argenti-
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Forite: Embratel '
na e o Chile ficaram unidos pela fi-
bra ótica. A ligação, operada pela
argentina Telintar e pela chilena
CTC Mundo, .demandou um in-
vestimento de-_US$ 9 milhões. Es-
se cabo cnizazos' Andes e correcta-
se -com o cabo submarino. Unisur.
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A rede argentino-chilena permi-
tiu incorporar 16 mil novos circui-
tos, melhorando a qualidade das co-
municações, e aumentar o tráfego
das ligações simultâneas. Como su-
porte da tecnologia digital, a fibra
ótica oferece maior velocidade nas
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CEIDOS de fibra ÓÍÍC3 '_ ' - _ _ _ __ - _1-'Ji
i'-"í_í O Sistema INTELSAT '.'-Sistema;lNM_AFI-SAT.-'-r _‹¡fi'=E's`laí;`á`õe_s'.-'Terrenas
Cams a"°'Õ9'°°5 2o satélites 11i'áaiéii`iiëš“a-3“Êííf ¿ieÍsàiél`iteâ ff-. -_ J _ i . . _ __)-*Ji-~ _'?”"'*.'=.é.'-i-.›~»"~.-.' _
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transmissões do que um satélite.
A união entre a Telintar e a
CTC Mundo deu acesso aos
usuários chilenos à rede mundial
de tecnologia digital, na qual a
companhia argentina investiu
mais de US$ 23 milhões. I
rasil nãoquer modelo arentino PÕ1°Pa_fa
-Embratel defende político cle constcintes investirrieiñi`õs¬-*-no setor expansão_ -.«»»‹‹--z¬-de TV pagasituação de desordem e caos
A administrativo ã qual chegou
a Empresa Nacional de Tele-
comunicação da Argentina, a antiga
estatal Entel, antes da sua privatiza-
ção em 1990, representa o espelho
no qual o Brasil não quer ver-se.
“Apesar de estarmos inseridos em
um cenário monopolista, não nos es-
capam ás exigências do mercado e
mantemos uma atitude agressiva e
de constante investimento na empre-
sa. Deixar a empresa descapitalizar-
se, ficando numa situação como a da
Entelantes da sua venda., seria suici-
da para os usuários e para o`próprio
Estado federal, que perderia parte do
valor que hoje tema empresa”, afr-
mou Édson Soffiatti, diretor intema-
cional da EmbrateL a operadora bra-
sileira de telefonia interurbana e in-
temacional. ' '_
O funcionário, que, ante u__m_a au-_
diência de empresários -.a1r_Íge`r_itinios,':-
descreveu a marcha do seu=`país-pa-'Í-.. '
ra o que definiu como “uma flexi-
bilização no monopólio telefôni-
co” que hoje detém a holding Tele-
brás, explicou que a Embratel in-
vestirá US$ 5,637 bilhões até o ano
2000. Dessa quantia, segundo as
cifras de Soffiatti, 55% destinam-
sentia Investimentos (1 996-2000)
_ __ ._ __ . __ _ __ _ tconlinuoçoo do póglno 15)
_ D _ _- _ . _____ . .__ __ _' _ _ _
E
T
ano investimentos
if 1997'_ 1.1oo
_*
1 998 1 .200
1999
2000
total
1:21, -_i :.
__ .___ ,___ ___: _ _ .___.
-.. _ .. . _. .. _-_-. _- _- nv
Fonte: Embratel
se ao sistema básico de telefonia,
8% ao fornecimento de dados e
textos, _8% aos. serviços internacio-
nai's'e` 19%-pârlagoutros serviços.
Soffi_aÍI.i.~ qi1e;;p'arti'cipou em Buenos
'Aires de um--seminário sobre tele-
comunicações organizado pelo Ins-
tituto para el Desarrollo Empresa-
rial de la Argentina (Idea), assinou,
representando a Embratel, um con-
vênio de reciprocidade com a Na-
huelsat, a empresa que, na Argenti-
na, presta serviços de satélite;
(Liss minõeâ) 1 1'
1996 937 Dadosítextos _/ _ ~-
/
Ô zf¬<';f‹l¬
a°/z. ' __
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¡ix-
---__¡-.. _-'.__.._f;-'_ 7_
:_' - _`, _. 3'
`_.i|-¡_'_=__;'_¬' . _u'
_ , _¬ .
Com 1.100 redes de TV a cabo,
_ ___ _.-¬---___ _ mais da metade dos argentinos po-
"\ dem escolher entre cerca de sessenta
z.›=._=_;_z_.« ` Semços sinais locais e intemacionais na hora
¡m¿,_,m-ado-na¡s -i _ de assistira'l'V,p_agandoumaquota
O - '
' 83/0
de US$ 30 por mes. Essa penetração
do meio só é superada pelos Estados
' Unidos, e a América Latina, no seu
sagas 0- -- _- . conjunto, é um mercado cobiçado
utros Serviços - d- td b - 48! -¡h-
_ «_ ___ ____'_
1.2oo _ _ _ \ i 5'_ ._._ __. Sistema basico × =‹;_.$._iflz v _ t _ zparaain us a:a riga mi oes
1-20° 35% \“\ O 19%. de consumidores unificados por
5537 '\_ .- ' ___ duas línguas. A metade de todos os
Ml/ assinantes a cabo na região (pouco
‹ . . . . . . . . . . . . .{l'.....'-I...-.l'..'.1 .'.'l. .-Í'.'._ . '-1-... ' . '-"' -\_. -'-› ".. '." _ "' .'.. '.- ` -.-
A Nahuelsat, criada em l'993_ e na
qual participam como proprietátiosa'
Deutsche Aeroespace, a Aerospatial
le, a Alenia Spazio, a Telecom Ar-
gentina, o Lampebank Intemational,
o Grupo Bemberg, o Banco de la
Provincia de Buenos Aires, a Riche-
fore Satellite Holding e a uruguaia
Antel, sempre teve como objetivo
fornecer serviços de satélite no mer-
cado brasileiro. A primeira possibili-
dade foi em 1993, mas a extrema
sensibilidade das autoridades brasi-
gentina. A TV a cabo não deixou de
conseguir assinantes em meio à re-
leiras deentão.-_ que commaus _ _cessão_ argentina. Este- ano, seu fatu-
ol._hõs que a Embrat_el_`ofereces`s_e rio _ ramento será em tomo de 1,6 bilhão
Brasil serviços de um°`satélite`de ou- " 'de pesos e superará o faturamento
tra operadora -impediu o acordo.
Agora, o forte aurnento da demanda
publicitário da TV aberta.
Atrelado a esse fenômeno, os três
de serviços de satélite fezzcom que as-_ - _ .grandes MSO (ou Multiple System
posições se modificassem. -
O convênio entre a Embratel,
que opera o serviço de satélites
Brasilsat, e a Nahuelsat possibili-
tará agora o fomecimento de servi-
ços de satélites conjuntos para.
Brasil e Argentina. (G.N.) I
Operators) continuam consolidan-
do e comprando redes pequenas.
Os três maiores MSO têm 42% do
mercado. O grupo Clarín acaba de
adquirir a rede BAC, de Alexandro
Romay, um dos tradicionais czares
da televisão aberta. I
S
Image-1?
18 I GAZETA MERCANTIL _. = zz _. " "E ..
LATINO-AMERICANA ÉDE” “DE °“T'“B“° DE “'96
. 1
 ancos argentinos “on line” .A V°lkS
'Instituições no Brasil querem agilizar comunicaçao com a matriz
Alberto Komatsu
São Paulo
s bancos argentinos que
atuam no Brasil estão in-
vestindo na melhoria de
seus sistemas de comunicação pa-
ra reduzir gastos e tornar mais rá-
pida a transmissão de dados para
as matrizes em Buenos Aires.
O Banco de la Nación Argenti-
na está procurando uma parceria
para a 'implementação de um no-
vo sistema que vai permitir o en-
vio de informações “on line” à
matriz, e o Banco de la Provincia
de Buenos Aires caminha na
mesma direção.
Há cerca de um ano, o Nación
deixou de utilizar a tarifa Embra-
tel- que cobra RS l,86 mais Im-
postos de Circulação de Mercado-
rias e Serviços (ICMS) para liga-
ções telefônicas internacionais -,
passando a usar o sistema norte-
americano “call back”, oferecido
pelozlnternational Telecommuni-
cation Service (Sitel) - com tarifa
de R$ 0,69. “Nós gastávamos cer-
ca de R$ 6 mil com as contas dete-
A Impsat
mercado
ara marcar sua estréia no
P mercado brasileiro, a Imp-
sat, uma das unidades de
negócio do grupo argentino
Percarmona, no Brasil, está re-
novando o sistema de fatura-
mento dos centros de distribui-
ção de combustiveis da Shell e
substituindo as linhas telefôni-
cas convencionais da gigante
multinacional por um sistema de
comunicações por satélite.
0 projeto, já em operação,
envolveu, em sua primeira fase.
oito centros de distribuição. Os
três primeiros foram interliga-
dos em cem dias pela instalação
de uma antena de seis metros no
Rio de Janeiro. No segundo e
mais importante, a tecnologia
empregada oferece capacidade
de transmissão desde 64 mil bits
por segundo até 250 mil. “ Trou-
xemos ao Brasil nossa experiên-
cia em redes corporativas ", dis-
se José Luis Menghini, presi-
dente da holding Impsa, que
controla as. ações da Impsat.
A experiência é válida, pois o
Brasil ainda enfrenta, nesse se-
tor, limitações em sua legisla-
ção - apesar de a abertura à ini-
ciativa privada estar em anda-
mento. Situação muito parecida
com o cenário argentino de al-
guns anos atrás. _
Nesse-sentido, a Proceda (em-
presa de tecnologia e processa-
Economia no ABN-Amro
escritório central do
ABN-Amro Bank, em
São Paulo, utiliza, des-'
de o ano passado, 0 sistema
I Vip Net, da Embratel, que,
além de melhorar a qualidade
das ligações telefônicas, reduz
em até 25% a tarifa cobrada.
Cerca de 80% das chamadas
telefônicas internacionais da
filial paulista são feitas à ma-
lefone. Agora, essa quantia caiu
para R$ 4 mil, o que representou
uma economia de cerca de`30%”,
disse Sérgio Coelho, gerente de
operações da instituição.
Atualmente, a matriz do Na-
ción tem de esperar entre três e
quatro dias para poder receber os
dados referentes ao balanço, pro-
venientes da filial situada em São
Paulo, segundo Coelho. “Estamos
estréia no
brasileiro
mento de dados da construtora
brasileira Andrade Gutierrez e
do grupo argentino Macri) está
mais adiantada. Distribui no
Pais o General Electric Infor-
mation Service, sistema desen-
volvido pela GE que permite
aplicações de correio eletrôni-
co e de quadro de avisos, além
de facilitar 0 comércio eletrôni-
co internacional. Recentemente,
a Proceda também fechou con-

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