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IV Simpósio Brasileiro de Geomática – SBG2017 II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017 Presidente Prudente - SP, 24-26 de julho de 2017 p. 272-279 EXTRAÇÃO DE BORDAS DE IMAGEM ALOS/PALSAR USANDO K-MÉDIAS E MORFOLOGIA MATEMÁTICA ANA LÚCIA BEZERRA CANDEIAS1 JOÃO RODRIGUES TAVARES JUNIOR1 ARIELY MAYARA DE ALBUQUERQUE TEIXEIRA1 ERIVALDO ANTÔNIO DA SILVA2 1Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Centro de Tecnologia e Geociências - CTG Departamento de Engenharia Cartográfica, Recife - PE analucia@ufpe.br; {rodriguesjoao380; ariely.albuq}@gmail.com Universidade Estadual Paulista - Unesp Faculdade de Ciências e Tecnologia - FCT 2Departamento de Cartografia, Presidente Prudente - SP erivaldo@fct.unesp.br RESUMO - Este trabalho compara a extração de bordas de uma imagem ALOS/PALSAR com polarização HV (denotada aqui de f), de uma região do reservatório de Itaparica, PE por morfologia matemática (MM) e pelo filtro de Roberts. O método desenvolvido utiliza a filtragem da mediana 3x3 para reduzir o speckle da imagem f, gerando a imagem filtrada f1 menos ruidosa. Utiliza-se a classificação k-médias com k=6 classes e n=10 iterações. Obtém-se f2 escolhendo-se no resultado de k-medias, a classe dos alvos mais escuros que representam água e áreas úmidas. Gera-se f3 a partir da subtração da dilatação B(f2) com f2 e denota-se como borda externa. Obtém-se f4 a partir do filtro de Roberts aplicado a f2. Comparam-se as bordas obtidas pela MM (f3) com o filtro de Roberts (f4). Na análise dos resultados observa-se que a borda externa por MM (f3) possui maior perímetro (maior quantidade de pixels) que o método de Roberts (f4). A vantagem em se utilizar a borda externa é que ela irá definir segmentação do lado externo dos alvos e isto é um diferencial para a representação cartográfica e reconhecimento de padrões. Palavras chave: Segmentação, ALOS/PALSAR, processamento de imagem, sensoriamento remoto ABSTRACT - This paper compares edges extracting of ALOS/PALSAR image with HV polarization (here denoted by f) of Itaparica’s reservoir, PE region by mathematical morphology (MM) and by Roberts’ filter. The method developed here uses median 3x3 filtering to reduce speckle of f image, and generate a filtered image f1 with less noisy. k-means classification with k = 6 classes and n = 10 iterations is then used. f2 is obtained by choosing the result of the class of the darkest targets that represent the water and wetlands of k-means. f3 is generated from the subtraction of the dilation B(f2) with f2 and is denoted as outer edge. f4 is obtained from the Roberts’ filter applied to f1. A comparison of edges is obtained by MM (f3) with Roberts’ filter (f4). The advantage of using the outer edge is that it will set segmentation outside of targets and this is an advantage for the cartographic representation and pattern recognition. Key words: Segmentation, ALOS / PALSAR, image processing, remote sensing 1 INTRODUÇÃO A extração de bordas é um dos pontos cruciais na atualização cartográfica utilizando imagens de Sensoriamento Remoto (SR). Porém essa extração nem sempre é trivial de se obter. Com isso, tem-se uma dificuldade e uma oportunidade para pesquisas nessa área de segmentação de imagens. Gonzalez e Woods (2000) e Jain (2010) apresentam a segmentação de imagem e também em Dey, Zhang e Zhong (2010); Aly, Deris e Zaki (2011) e Kandwal, Kumar e Bhargava (2014) mostram uma revisão desse assunto. No caso das imagens de RADAR, IV Simpósio Brasileiro de Geomática – SBG2017 II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017 A. L. B. Candeias; J. R. Tavares Junior; A. M. A. Teixeira.; E. A. da Silva ISSN 1981-6251 existe intrinsecamente a presença de ruído na geração das imagens e isto dificulta a definição das regiões homogêneas e segmentação. Trabalhos tais como Giróna, Frery e Cribari-Neto (2012); Nascimento et al (2014), Dias, Cribari-Neto e Ospina (2015) mostram soluções de segmentação para imagens de RADAR. A classificação por k-médias é bastante conhecida (JAIN, 2010) e baseia-se em obter centroides de k regiões (classes) homogêneas em n iterações de forma não supervisionada. As bordas de k regiões ou classes obtidas por k-médias podem ser adquiridas pela MM (Morfologia Matemática). Candeias (1997) e Candeias et al (2013) apresentam operadores da MM para extração de bordas externas, internas ou gradiente. No método desenvolvido utiliza-se inicialmente uma filtragem não linear da mediana 3x3 para reduzir o speckle na imagem ALOS/PALSAR. Após isso, com a classificação k-médias obtém-se k classes a partir de n iterações. Finalmente, pela MM é tem-se a segmentação dessa imagem classificada com uma das classes k. Quando se pode escolher se: a borda será interna (f – B(f)), externa (B(f) - f) ou gradiente (B(f) - B(f)) é possível obter melhor o contorno dos alvos. Em um reservatório, por exemplo, pode-se obter o contorno onde começa o terreno (borda no terreno), ou onde termina a água (borda na água) essa diferenciação é importante para a representação cartográfica e reconhecimento de padrões na imagem. Nesse artigo, obtém-se as bordas da classe (obtida em k-médias) que representa os alvos mais escuros da imagem ALOS/PALSAR (HV) como água, áreas úmidas ou irrigadas. Os resultados obtidos são comparados com a filtro de Roberts (GONZALEZ e WOODS, 2000). 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Sistema sensor ALOS O sistema de sensor Advanced Land Observing Satellite (ALOS) que é um projeto conjunto entre a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) e a observação de Organização do Sistema Recursos Japão (JAROS) são apresentados em Rosenqviste et al. (2007)) e em JAXA, 2008. Os instrumentos sensores do ALOS são: PRISM, AVNIR-2 e PALSAR (banda L - SAR). Em JAXA (2016) tem-se um detalhamento do PALSAR e em IBGE (2016) apresentam-se os metadados dessas imagens. 2.2 Classificação não supervisionada por k-médias O método de K-médias (MACQUEEN, 1967) baseia-se em uma classificação não supervisionada que gera centroides de k regiões (classes) homogêneas em n iterações. Jain (2010) mostra matematicamente o processo da classificação k-médias. 2.3 Morfologia Matemática A Morfologia Matemática (MM) é um processamento de imagem com abordagem não linear. Este enfoque foi desenvolvido por Matheron e Serra na École Nationale Supérieure des Mines de Paris nos anos 1960 (SERRA, 1982). No Brasil trabalhos como Silva (1995), Candeias (1997), Castro e Centeno (2010), Rodrigues e Silva (2010), Ishikawa, Silva e Nóbrega (2010) apresentam resultados da segmentação de feições utilizando os operadores da MM. Os operadores básicos de MM são a erosão e a dilatação da imagem f por um elemento estruturante B. Essa imagem f pode ser colorida, em níveis de cinza, ou binária. Aqui trata-se do caso de imagens das imagens ALOS/PALSAR com polarização HH e HV e, portanto, tem-se o caso de imagens em níveis de cinza. Essas imagens foram adquiridas gratuitamente do site do IBGE. Maiores detalhes sobre polarização das imagens ALOS/PALSAR podem ser obtidas em JAXA (2016). A dilatação δB(X) avalia máximos locais, enquanto a erosão (εB(X)), mínimos locais de uma imagem em níveis de cinza X supondo o elemento estruturante B (máscara 3x3). Para X uma imagem em níveis de cinza, tem-se como efeito da dilatação, uma imagem borrada e mais clara e na erosão uma imagem borrada e mais escura, como é mostrado em Candeias (1997). Por outro lado, no caso de X uma imagem binária, tem-se como efeito do dilatação δB(X), a ampliação do(s) objeto(s) claro(s) e respectivamente, como efeito do erosão B(X), a redução do(s) objeto(s) claro(s). É possível definir três tipos de borda em MM: borda externa, bordainterna e gradiente para uma imagem X binária ou para uma imagem em níveis de cinza (CANDEIAS,1997; CANDEIAS et al., 2013). As equações são apresentadas a seguir: Borda interna = (f – B(f)) (1) Borda externa = (B(f) - f) (2) Gradiente = (B(f) - B(f)) (3) O elemento estruturante B irá definir a largura dessa borda. Será usado no artigo: a borda externa por segmentar os alvos com água do seu lado externo. Maiores detalhes ver em (CANDEIAS et al., 2013). 2.4 Filtro de Roberts O filtro de Roberts (GONZALEZ e WOODS, 2000) é bastante conhecido para extração de bordas. A Figura 1 mostra a representação da máscara de Roberts para a filtragem. Aqui utiliza-se a união dos resultados Gx e Gy obtidos de uma imagem binária. Figura 1 - Filtro de Roberts. Adaptado: Dias, Soares e Fonseca (2011). IV Simpósio Brasileiro de Geomática – SBG2017 II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017 A. L. B. Candeias; J. R. Tavares Junior; A. M. A. Teixeira.; E. A. da Silva ISSN 1981-6251 3. MATERIAL E MÉTODOS A metodologia desenvolvida foi dividida em cinco etapas e são mostradas a seguir. Na seção 4 tem-se um detalhamento de cada uma dessas etapas. a) Escolha das imagens ALOS das áreas estudadas b) Filtragem da mediana 3x3 c) Classificação k-médias em k classes e n iterações d) Escolha da classe k a ser segmentada e) Filtragem pelo método de Roberts e comparação com a extração de bordas externas por MM Utilizou-se o software SPRING para a implementação da metodologia do trabalho e o MATLAB para a geração dos gráficos apresentados. A Figura 2 apresenta a localização da área teste. Em Matos et al (2015) tem-se uma descrição dessa área e onde está localizado o reservatório de Itaparica - PE Figura 2 – Área teste. Adaptado: Matos et al (2015). 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nessa seção apresenta-se os resultados e discussão das etapas mostradas na seção 3. a) Escolha das imagens ALOS A imagem utilizada e denotada por f e está na polarização HV em FBD (Fine Beam Double Polarisation) e onde está contido o reservatório de Itaparica, Pernambuco obtida em 15/jul/2008). b) Filtragem da mediana 3x3 A filtragem da mediana 3x3 foi usada para reduzir o speckle da imagem f e com isto gera-se uma imagem com regiões mais uniformes f1. c) Classificação k-médias em k classes e n iterações A classificação por k-médias não possui a inferência subjetiva do usuário e existe a reprodução do mesmo resultado de classificação supondo os mesmos valores de entrada k e n. Com a classificação k-médias aplicada a f1 obteve-se a definição das áreas uniformes com k (número de classes) e n (número de iterações). Na Figura 3 tem-se a classe dos alvos mais escuros que representam a água e áreas úmidas obtidas com k = 6 classes e n = 10 iterações para f (imagem sem filtragem) e f1 (imagem com filtragem). A mesma classe escolhida é mostrada na Figura 4 e supõe-se que k = 5, 6 e 7 classes e n = 10 iterações. Utiliza-se para a segmentação, a imagem f2 que é o resultado para k = 6 classes e n = 10 iterações (Figura 4 (c)). IV Simpósio Brasileiro de Geomática – SBG2017 II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017 A. L. B. Candeias; J. R. Tavares Junior; A. M. A. Teixeira.; E. A. da Silva ISSN 1981-6251 (a) (b) (c) (d) Figura 3 – Classificação dos objetos mais escuros no ALOS/PALSAR e filtragem. (a) Imagem ALOS/PALSAR – polarização HV. (b) K-médias na imagem sem filtro da mediana. (c) K-médias na imagem com filtro da mediana. (d) Filtragem morfológica. (a) f (b) k-medias com k = 5 e n = 10 (c) f2 = k-medias com k = 6 e n = 10 (d) k-medias com k = 7 e n = 10 Figura 4 – Resultado de k-médias, fixando n = 10 e variando k c) Aplicação da segmentação externa A segmentação f3 preserva a área interna do alvo e demarca-se apenas a borda externa. Essa flexibilidade de poder obter uma borda interna, externa ou gradiente (seção 1.3) é uma das vantagens de se utilizar MM. A IV Simpósio Brasileiro de Geomática – SBG2017 II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017 A. L. B. Candeias; J. R. Tavares Junior; A. M. A. Teixeira.; E. A. da Silva ISSN 1981-6251 Figura 5 apresenta a borda externa obtida por MM da imagem filtrada pela mediana. (a) borda externa por MM (f3) (b) superposição ALOS e a borda externa Figura 5 – Borda externa obtida por MM da imagem filtrada pela mediana. d) Filtragem pelo método de Roberts e comparação com a extração de bordas externas por MM A comparação das bordas obtidas pelo método de Roberts e de Morfologia Matemática está apresentada na Figura 6, onde se mostra o perfil AB e o gráfico contendo os resultados para o filtro de Roberts, borda externa por MM e os perfis das imagens ALOS e da imagem filtrada pela mediana. (a) Localização do perfil AB (b) Gráfico dos perfis AB da borda externa, Filtro de Roberts, Imagem filtada pela mediana eimagem ALOS Figura 6 – Perfil obtido Ampliação IV Simpósio Brasileiro de Geomática – SBG2017 II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017 A. L. B. Candeias; J. R. Tavares Junior; A. M. A. Teixeira.; E. A. da Silva ISSN 1981-6251 As equações (4), (5), (6), (7), (8) e (9) representam matematicamente estas regiões. Supõe-se que Borda1 seja a borda externa por MM e que Borda2 seja a borda obtida pelo filtro de Roberts. A interseção entre as bordas é dada por: Borda3 = Borda1 Borda2 (4) A região que não está contida em B é dada por: Borda4 = Borda1 – Borda3 (5) A região que não está contida em A (Figura 7) é dada por: Borda4 = Borda2 – Borda3 (6) Percentual da região que está contida em C (Figura 7) é dada por: Borda3 (%)= Borda3 / (Borda1 Borda2) (7) Percentual da região que não está contida em D (Figura 7) é dada por: Borda4 (%)= (Borda1 – Borda3) / (Borda1 Borda2) (8) Percentual da região que não está contida em A (Figura 7) é dada por: Borda5 (%)= (Borda2 – Borda3) / (Borda1 Borda2) (9) Figura 7 – Diagrama de Venn representando conjunto A: Borda1 (borda externa por MM), conjunto D: Borda2 (borda obtida pelo filtro de Roberts) e conjunto C: interseção das bordas: Borda1 e Borda2 Na Tabela 1 tem-se resultados numéricos para as bordas obtidas e observa-se que a borda externa por MM possui maior quantidade de pixels quando comparado ao método de Roberts. A borda obtida por MM contorna as regiões externamente enquanto o método de Roberts não tem esse controle. Tabela 1 – Resultados numéricos para as bordas obtidas Tipo de acordo com o diagrama de Venn Equação Valor Pixels das bordas de f3 Borda1 = Pixels das Bordas (f3) 700.310 pixels Pixels das bordas de f4 Borda2 = Pixels das Bordas (f4) 559.580 pixels Pixels da interseção das bordas de f3 e das bordas de f4 (Região C) Borda3 = Borda1 Borda2 286.394 pixels Pixels das bordas de f3 que não estão contidos em D Borda4 = Borda1 – Borda3 413.916 pixels Pixels das bordas de f4 que não estão contidos em A Borda5 = Borda2 – Borda3 273186 pixels Percentual da região das bordas de f3 que estão contidos em A Borda1 (%) = Borda1 / (Borda1 Borda2) 55,59% Percentual da região das bordas de f4 que estão contidos em D Borda2 (%) = Borda2 / (Borda1 Borda2) 44,41% Percentual da região da interseção das bordas de f3 contidos em C Borda3 (%)=Borda3 / (Borda1 Borda2) 22,73% Percentual da região das bordas de f3 que não estão contidos em D Borda4 (%)= (Borda1 – Borda3) / (Borda1 Borda2) 32,85% Percentualda região das bordas de f4 que não estão contidos em A Borda5 (%)= (Borda2 – Borda3) / (Borda1 Borda2) 21,68% 5. CONCLUSÕES Este trabalho tratou da comparação da extração de bordas de uma imagem ALOS/PALSAR, polarização HV (denotada aqui de f), de uma região do reservatório de Itaparica, PE por morfologia matemática (MM) e pelo filtro de Roberts. O método desenvolvido utilizou filtragem não linear da mediana, classificação k-médias e segmentação usando MM. O filtro de Roberts foi usado para comparação do resultado obtido. Para segmentação, utilizou-se alvos mais escuros das imagens ALOS/PALSAR tais como água, áreas úmidas ou irrigadas A borda obtida por MM contorna as regiões externamente enquanto o método de Roberts não tem esse controle. O percentual de interseção entre as bordas por MM e Roberts é de 22,73%, já para a borda apenas obtida por MM 32,85% é de e apenas para Roberts é de 21,68%. IV Simpósio Brasileiro de Geomática – SBG2017 II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017 A. L. B. Candeias; J. R. Tavares Junior; A. M. A. Teixeira.; E. A. da Silva ISSN 1981-6251 Foi visto também que a borda externa por MM possui maior quantidade de pixels que o método de Roberts. Como recomendação deve-se implementar a escolha do objeto na imagem binária onde será feita a extração de bordas usando a metodologia aqui apresentada. AGRADECIMENTOS Ao projeto FACEPE APQ-1405-1.07/12, ao projeto INNOVATE (Innovate Interplay between the multiple use of water reservoirs via innovative coupling of substance cycles in aquatic and terrestrial ecosystems) parceiros brasileiros: UFPE, UFRPE, EMBRAPA, IFPE, IPA e do lado da Alemanha os parceiros: TUB, UHOH, IGB, PIK, HTWD. Ao projeto PROPESQ/UFPE, processo: 23076.049946/2013-9. E ao processo: 311120/2014-8, Chamada: PQ 2014, e intitulado “EXTRAÇÃO DE FEIÇÕES EM IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO UTILIZANDO MORFOLOGIA MATEMÁTICA” da 1ª autora. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALY, A. A; DERIS, S. B.; ZAKI, N. Research Review for Digital Image Segmentation Techniques. 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