Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

HERALDO LEPÉRA 
VERIFICAÇÃO DA DIMENSÃO LONGITUDINAL 
' ' OBTIDA DE IMPLANTES DENTARIOS DE TITANIO, 
FIXADOS EM MANDÍBULAS HUMANAS 
MACERADAS EDÊNTULAS, COMPARANDO ,. 
IMAGENS TOMOGRÁFICAS (PANORÃMJCA, 
""" . ..,~· ~'"'· 
/.~< ~o ,..,,;~"" 
CONVENCIONAL E COMPUTADORIZADO) t"~; .. ::~~:'\:J 
\f.~:ij~~:(:>/ 
"·•, .. .,~..,-·' 
Tese apresentado à Faculdade de Odontologia de São José dos 
Campos, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos 
para a obtenção do titulo de DOUTOR, pelo Programa de Pós-
Graduação em ODONTOLOGIA, Área de Concentração Radiologia 
Orientador: Prof. Dr . .Júlio Cezar de Melo Castilho 
São José dos Campos 
2001 
\I i' 
Apresentação gráfica e normalização de acordo com: 
BELINNI, A.B.; SILVA, E.A. Manual para elaboração de 
monografias: estrutura do trabalho científico. São José dos Campos: 
FOSJCIUNESP, 2000. 8lp. 
LEPÉRA, H. Verificação da dimensão longitudinal obtida de 
implantes dentários de titânio, fixados em mandíbulas humanas 
maceradas edêntulas, comparando imagens tomográficas 
(panorâmica, convencional e computadorizado) 2001. l46f. Tese 
(Doutorado em Odontologia, Área de Concentração em Radiologia 
Odontológica) - Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, 
Universidade Estadual Paulista. São José dos Campos. 
DEDICATÓRIA 
• À memória dos meus pais, Pedro e Norma. 
• À querida Neusa, minha esposa, pela compreensão, tolerância, 
carinho e dedicação; 
• Ao Cláudio, Celso e Márcia Adriana, filhos exemplares; 
• Ao Lucas e Rafaela, meus queridos netos; 
• À Elza, minha irmã. 
AGRADECIMENTOS 
• À Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - Ul'.'ESP, 
em nome da Diretora Professora Doutora Malia Amélia Máximo 
de Araújo, pelo incentivo ao ensino e pesquisa. 
• Ao Prof. Dr. Júlio Cezar de Melo Castilho, por sua orientação 
segura e eficiente, confíando e incentivando o meu projeto de 
pesqmsa; 
• Ao Prof. Titular Luiz Cesar de Moraes, que sempre demonstrou 
sua amizade, contribuindo com sua experiência científica, 
acompanhando e sugerindo melhoras na elaboração deste trabalho; 
• Ao Prof. Titular Edmundo Mediei Filho, que com sua bondade c 
experiência, deram-me tranquilidade para o desenvolvimento deste 
trabalho; 
• Ao Hélio Giacomo Papaíz, Luíz Fernando Papaiz e Luiz Roberto 
da Cunha Capella, que confiaram e apoiaram esta pesquisa; 
• Às Professoras Doutoras Mari Eli e Maria Aparecida, pelo 
convívio e amizade~ 
• À Professora Doutora Lucia Teramoto, meus smceros 
agradecimentos pela colaboração e sugestões pertinentes que muito 
contribuíram para a elaboração desta pesquisa; 
• À Professora Sonia Vieira pela eficiente análise estatística 
desenvolvida para esta pesquisa; 
• Ao Professor Ivan Balduccí, pelo empenho para o tratamento 
estatístico mais adequado para esta pesquisa; 
• Aos Colegas dos Cursos de Pós-Graduação por suas amizades e 
solidariedade; 
• À Ange!a Brito Bellíni, bibliotecária da Faculdade de Odontologia 
de São José dos Campos, pela orientação e correção das norma;; 
técnicas para a redação deste trabalho; 
• Às funcionárias da Disciplina de Radiologia e da Se~Tetaria de Pós-
Graduação, pelo auxílio durante o curso; 
• A todos aqueles que díreta ou indiretamente colaboraram para que 
este trabalho fosse realizado. 
• À Maria Eliza de Oliveira, pela colaboração na organização deste 
trabalho. 
AGRADECIMENTO ÀS EMPRESAS 
• À Mitutoyo Sul Americana Ltda, por ter cedido um paquímetro 
digital para esta pesquisa, o que tomou possível melhorar a 
qualidade das medidas obtidas; 
• À Odontec Materiais Odontológicos Ltda, que forneceu os 
implantes de titânio, utilizados nesta pesquisa; 
• À Papaiz Associados, laboratório de documentação radiológica-
odontológica de São Paulo, pela inestimável contribuição a esta 
pesquisa, mostrando o interesse cientifico de seus diretores, 
"Não sei ainda que espécie 
de Raio é o X. Mas sei que 
vai operar milagres" 
ROENTGEN 
SUMÁRIO 
LISTA DE ABREVIAURAS....................................................... 8 
LISTA DE FIGURAS.................................................................. 9 
RESUMO...................................................................................... li 
l INTRODUÇÃO........................................................................ !2 
2 RE\-1SÃO DA LITERATUR>\............................................... 15 
2.1 Radiografia panorâmica...................................................... 15 
2.2 Tomografia convencional..................................................... 25 
2.3 Tomografia computadorizada.............................................. 47 
3 PROPOSIÇÍ\0......................................................................... 89 
4 MATERIAL e MÉTODO........................................................ 90 
4.1 Corpo de prova...................................................................... 90 
4.2 Procedimentos radiográficos................................................ 91 
4.2.1 Técnicas tomográficas......................................................... 92 
4.2.1.1 Panorâmica...................................................................... 92 
4.2.2 Tomografia convencional................................................... 94 
4.2.3 Tomografia computadorizada............................................ 97 
4.2.3.1 Realização das medidas das imagens ............................. 101 
4.3 Estudos estatísticos ................................................................ 102 
5 RESULTADOS........................................................................ 103 
6 DISCUSSÃO............................................................................ 108 
6.1 Radiografia panorâmica...................................................... 110 
6.2 Tomografia convencional.................................................... I 13 
6.3 Tomografia computadorizada............................................ 117 
7 CONCLUSÃO......................................................................... 125 
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................... 126 
ANf;xos...................................................................................... 143 
ABSTRACT................................................................................... 146 
TC 
cm 
mm 
SMV 
MPSA 
mJ 
mGy 
3D 
2D 
m!s 
MRS 
mAs 
TACT 
kVp 
LISTA DE ABREVIATURAS 
Tomografia Computadorízada 
centímetro 
milímetro 
Submento Vertex 
Análise da configuração padrão da maxila/mandíbula 
milijaule 
miliGy 
tri-dímencional 
bi-dimencional 
metro por segundo 
Reconstrução multíplanar 
milíampére por segundo 
Tomografia Computadorizada com Abertura Síncrouízada 
Kilovolts 
TCIMPR Tomografia Computadorizada corrigida Multiplanar 
CT Computer Tomography 
TL Tomografia Linear 
LISTA DE FIGURAS 
FIGURA 1 - Paquimetro digital Mitutoyo,H,"'"''"'"''''"H'''"''"H",,,,,,,",,,,", 90 
FIGURA 2- Vista oclusal do guia cirúrgico posicionado na mandíbula e dos 
implantes na mesma ................ H ..... " ........... ,................................. 91 
FIGURA 3 - Aparelho de ralos X Panoura Yoshida Ortopantomograph, 10 
csu." "'" "' <" < < <" "' "' <" '" < ""' <" "'" < < »<" "' »< <<<<""'"<H<"<" < < "" < "" <"" 92 
FrGURA 4 - Mandíbula fixada em posição ortogonal com elástico, para a 
tomada radiográfica panorâmica ............... '" ....... ,......................... 93 
FIGURA 5 _,Resultado radiográfico da panoriimica,"""''"""'""'"'"""H""H""" 93 
FIGURA 6- Resultado radiográfico da panorâmica,,"""'''"'""""""'""""""'"'" 94 
FIGURA 7 - Aparelho Tomax Computer Controlled Pluredirection 
T omography"",,, '" "'"',,,,H H, H<,, H<"'","" H'"'",,,,,",""'","'"" , " 94 
FIGURA 8 - Manàibula fixada ao cefalostato com elástico, para tomografia 
convencional no aparelho Tomax, (Tomografia 
Hipocícloidal), "' "',",'"H,,"',","",,,, H'""",,,"', «H""',""'",, H,,,"'", 95 
FIGURA 9 - Mesa digitalizadora, onde é feita a seleção de cortes,em áreas 
pré~dcterminadas onde se localizam os implantes,,..................... 95 
FIGURA 10-- Resultado radíográ!ico da tomografia convencionaL,,,",,,,",, 96 
FIGtJRA 11- Resultado radiográfico da tomografia convencional ................ . 
FIGURA 12- Resultado radiográfico da tomografia convencional ................ . 
FIGURA 13 -Aparelho de tomografia computadorízada (CT Sytec 3000, 
General EJectric Company. Milwaukee, W1sconsin 
USA),,,,,,,,,,,,,,, ,, . , , . ,, .. ,, , , ,,, ,,, ,, , ,,, , , , ,, , , , , ,, . , ,,, , ,,,, ,, . ,, ,, . ,,, , 
FIGURA 14 - Mesa de trabalho com paínel de controle, console operador e 
n1onitor." . .,., .... , .... ., .............. " ...... , ......... " .......... " ... ., ....... , .. . 
FIGURA 15 - Mandibu1a posicionada simulando decúbito dorsal, com a base 
perpendicular à mesa e fixadas com fí.tas 
adesivas ......... , .... ,..''"., .... '"'"··«· ......................... ,. ................... .. 
FIGURA 16 - Imagem axial da mandíbula com planejamento de cortes 
obliquo-sagitais«,,,,,,,,,,,,,,,,,,«,,«,«<<<<<<<<<<<«<«'«"'«<<<«<<<<<<<<<<<<< 
FIGURA 17- Obtenção do topograma para planejamento dos cortes,,,,,,,,,,,,, 
FIGURA 18 -Cortes coronais (03) no sentido vestíbulo-linguaL ............... ,.,. 
FIGURA 19- Cortes obliquos sa1:,~tais reformatados da mandibula ................ . 
FIGURA 20- Cortes obliquo sagitais reformatados da mandíbula,,.,,,,,,,,,,,,, 
96 
97 
97 
98 
98 
99 
100 
!00 
lO! 
!O I 
FIGURA 21 -Gráfico em colunas, demonstrando os valores excedentes .... «. 104 
FIGURA 22- Gráfico representativo do Box Plots .......... "' ................. oo .. ·oo····"' l 06 
LEPl<~RA, H. Verificação da dimensão longitudinal obtida de 
implantes dentários !le titânio, fiXados em mandíbulas humanas 
macera!las edêntulas, comparando imagens tomográficas 
(panorâmica, convencional e computadorizado) 200L 146f. Tese 
(Doutorado em Odontologia, Área de Concentração em Radiologia 
Odontológica) -Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, 
Universidade Estadual Paulista. São José dos Campos. 
RESUMO 
Com o advento dos implantes dentários osseolntegrados, a utilização de métodos 
de exame por imagens, tem sido extremamente valorizada. É necessário durante o 
planejamento dos implantes que as estruturas anatómicas da região eleita, bem 
c.omo as suas relações com estruturas vizinhas importantes sejam vizualiz:adas 
com clareza, pois durante o ato cirúrgico, há necessidade de grande precisão das 
dimensões das estrutums anatômicas examinadas. Alguns métodos de avaliação 
por imagens, são apresentados na literatura especializada como métodos simples e 
imprecisos e outros com maior predsão, mas complexos, Contudo, não sã.o 
demonstrados com clareza o quanto tais métodos apresentam de difere-nças em 
relaç,ão as dimensões reais das estruturas ósseas e suas relações ~.~om as estruturas 
vizinhas. Neste trabalho realizamos exames em áreas totalmente edêntulas de 
cinco mandibulas humanas maceradas, utilizando técnicas tomográficas: 
panorâmica, tomografia convencional e computadorizada" As imagens foram 
medidas para obtenção da dimensão longitudinal (altura) dos implantes. nas 
imagens obtidas por todas as técnicas avaHadas. Os dados obtidos, foram 
submetidos à análise estatística, e demonstraram que ocorreu variação, ou seja, na 
amostra estudada, o mesmo implante não representou a mesma proporção de 
ampliação. em comparação com a dimensão real, para todas as técnicas. Quanto a 
precisão da técnica que apresenta imagens que mais se aproximam da dimensão 
verdadeira, os resultados apresentaram uma tendência na seguinte ordem: 
tomografia computadorizada (CT Sytec 3000), tomografia convencional (Tomax 
computer) e a panorâmica (Panowa lO CSU). 
PALAVRAS-CHAVE: Implante dentário; radiografia panoramica; tomografia 
convencional; tomografia computadorizada e radiografia. 
1 INTRODUÇÃO 
As pnmeuas instalações de aparelhos de Raios-X, 
dL>sde sua memorável descoberta em 8 de novembro de J 895, pelo 
graode cientista Wilhelm Comad Roentgen•, foram montados em 
úmidos e esquecidos subterrâneos; e os primeiros radíólogos foram 
obrigados a trabalhar silenciosamente e com sacrificios, enfrentando 
inúmeras dificuldades e obstáculos, Os próprios hospitais demorarao1 
para reconhecer a utilidade deste novo meio de diagnóstico e pesquisa 
e recusando sempre e invariavelmente toda c qualquer ajuda fmanceira 
aos pesquisadores, 
Aos poucos porém, a realidade tomou conta das 
obtusas mentalidades, e os Raios-X aperfeiçoados pelas técnicas 
modernas, ocupam um lugar de destaque em vários setores do saber 
humano e seu emprego e cada vez maior como ocorre na Odontologia, 
Com a descoberta dos Raios-X surgiu a radiologia, 
ciência que estuda o interior do corpo humano por meio de imagens 
obtidas através dos mesmos, os quais são capazes de atravessar um 
objeto e impriroir a iroagem deste numa película de filme, 
Entretanto, a radiologia convencional fbi se tornaodo 
liroitada e a evolução da tecnologia foi responsável pelo surgimento 
*GAROZZO, F, Wilhelm Conrad Roentgen, São Paulo: Ed, Três, !975. ll9p, (Os 
homens que mudaram a humanidade, 2&) 
13 
de tecnologia inovadora corno: !ornogramas (radiografias em planos e 
cortes 
Em conseqüência da perda dos dentes ocorrem 
reabsorções do osso alveolar, resultando em osso pouco espesso, com 
alterações na forma e ângulo do rebordo residual. Para uma avaliação 
apropriada da morfologia óssea, bem como da localização das 
estruturas anatómicas criticas durante os procedimentos de colocação 
de implantes dentais endo-ósseos, é necessário que as imagens obtidas 
da região escolhida propiciem ao profissional informações suficientes 
para um bom alinhamento protético do implante, reduzindo assim o 
desconforto cirúrgico, o número de procedimentos e ónus 
desuecessários para o paciente. 
O objetivo do planejamento cirúrgico em 
implantodontia é permitir o posicionamento, número e tamanho 
adequados dos implantes. Isso é conseguido por uma avaliação para 
determinar a melhor localização e ângulo de cada implante. 
A avaliação do local receptor do implante é feita por 
meio de vários tipos de exames, tais como iospeção visual e palpação, 
exames radiográficos intra e extra-bucais, e 
(panorâroico, convencional e computadorizado ). 
tomográficos 
Nos exames 
radiográficos as desvantagens são devidas aos princípios próprios da 
formação das iomgens. Na mandíbula, observações cllnicas e 
palpações são exames não invasivos, mas resultam em informações 
limitadas sobre a espessura do osso alveolar remanescente e 
geralmente nenhuma ioforrnação sobre a altura óssea e estruturas 
anatómicas como canal mandibular e forame mentoníano. 
!4 
As projeções radiográficas e as radiografias 
panorâmicas, além das distorções e ampliações, suas imagens são 
bidimensionais, e não permitem desse modo uma avaliação da 
espessura do rebordo alveolar. As tomografias convencionais 
propiciam imagens de um "corte" perpendicular ao arco da maxila e 
da mandíbula c são indicadas especialmente quando da fixação de 
implantes únicos ou de poucos, em locais bem dellnidos. Para casos 
complexos, por exemplo quando múltiplos implantes vão ser 
colocados em um rebordo alveolar estreito, mínimo e indetenninado, a 
tomograila computadorizada deve ser considerada. O beneficio de 
cada um desses métodos facilita a localização das estrutura~ 
anatómicas vizinhas, altura e largura do rebordo alveolar, bem como, 
propicia uma visão global sobre a anatomia mandibular. Contudo, a 
literatura pesquisada demonstra que nenhum procedimento 
radiográfico isolado produz imagens ideais para todas as etapas, do 
planejarnento à fase terapêutica. 
O uso de implaotes dentais tem arunentado a ênfase 
sobre a avaliação precisa das dimensões da~ estruturas viáveis nos 
locais de fixação. O uso de técnicas radiográficas alternativas, tais 
como as tomografia~ (panorâmica, tomografia convencionale 
tomogralla computadorizada), tem aumentado a ajuda dessa 
necessidade para diagnóstico e ínfonnações para planejarnento do 
tratamento. Técnicas precisas tem assegurado cada vez mais locais 
precisos para llxação sem dano para os espaços anatômícos e 
estruturas vitais (Gher & Richardson35, 1995). 
2 REVISÃO DA LITERATURA 
Durante o levantamento bibliográfico notamos que as 
técJúcas tomografica~: panorâmica, tomografia convencional e 
tomografria computadorizada (TC) a serem estudadas eram 
empregadas em conjunto, Por esta razão, dh~dimos este capítulo em 
tópicos conforme as técnicas, bem como os métodos utiliz.ados para a 
obtenção e comparação dos resultados obtidos. 
2.1 Radiografia panorâmica 
É urna técnica radiográfica básica em ímplantologia, 
sendo talvez a mrus utilizada para avaliação pré-cirúrgica dos 
maxilares. Embora as imagens panorâmicas ofereçam uma visão 
muito abrangente dos rebordos ósseos da mandíbula, não são 
indicadas para critérios estritos para uma referencia como tmagem 
padrão para o planejamento de implantes. 
Schiff et al. 76, em 1986, identificaram os erros mais 
comuns cometidos em uma amostragem de radiografias panorâmicas, 
comparando a freqUência de erros conhecidos nestas radiografias com 
a freqUências de erros encontrados em radiografias feita~ por um 
técnico em Raios-X em treinamento. Ocorreram erros de 
posicionamento, com rnats freqUência que erros técnicos. A 
porcentagem de erros foi menor nas radiografias feitas pelos técnicos 
16 
do que nas radiografias de teste. As radiografias panorâmicas 
apresentam inúmeras vantagens, mas também algmnas desvantagens. 
Dão ênfase à importância do treinamento no uso do equipamento de 
radiografia panorâmica e um regimento de segurança de qualidade, 
incluindo a correção de erros. 
Tal & Moses85, em 1991, compararam a fidelidade de 
exames radiográficos panorân!Ícos e de tomografia compotadorizada 
(TC), na avaliação da dimensão da mandíbula em locais receptores de 
implantes, medindo a distância entre crista óssea edêntnla e a borda 
superior do canal mandibular, num gmpo de dez pacientes. A 
distorção foi calculada empregando a técnica <L~ esfera metálica para 
as radiografias panorâmicas e a escala do computador para as 
tomogratia computadorizada (TC). A distância precisa entre a crista 
óssea e o canal mandibular foi determinada nas radiografias pós-
operatórias, comparando com os comprimentos conhecidos dos 
implantes. Concluíram que embora as tomografia computadorizada 
(TC) sejam mais precisas, a radiografia panorâmica é suficientemente 
precisa para o planejamento de implantes, e que as tomografias 
computadorizadas apresentam uma vantagem adicional no 
planejamento pré-cirúrgico, uma vez que revelam as dimensões 
horizontais e a conllgoração da mandíbula, a topografia e a 
localização vestíbulo-lingual do canal mandibular. 
Kassebaum et al4 ', 1992 a radiografia panorâmica 
fomece uma visão geral da mandíbula e demonstra a localização de 
estmtnras anatômicas como seios maxilares, cavidades nasais, canal 
mandibular e forame mentoniano. Quando um paciente é posicionado 
!7 
para uma radiografia paaorâmica, os arcos dentários devem estar 
posicionados para tal, numa zona tridimensioau! especifica de nitidez 
chamada de camada de imagem ou depressão focal, onde as 
ampliações horizontal e vertical dos objetos, sejam iguais. As 
estruturas anatômicas que são colocadas fora desta camada de imagem 
serão ampliadas desigualmente. Um potencial existe taato para uma 
super avaliação como para uma sub-avaliação das distâncias medidas 
de locais aaatômicos posicionados fora da zona de foco. Pelo menos 
um fabrícaate de equipamento paaorâmico comercializa um apurelho 
completo com um programa (Siemens Orthophos, Siemens Product 
Division, Charlotte, NC}, que produz ampliações constaates por toda a 
imagem para uso durante a avaliação do local do implante. As 
medições verticais podem se tomar altamente precisas com tais 
programas, mas a imagem panorâmica não consegue a demonstração 
da largura bucolingual do local do implante. 
Williaas et ai. 97, em 1992, citaram como desvantagens 
a magnificação irregular e a falta de imagens defmidas associadas com 
a radiografia panorâmica, uma vez que precisão é necessária na 
fixação de ímplaates dentais. Imagens bidimensionais de estruturas 
tridimensionais se somaram às suas limitações. A superposição de 
ontras estmturas taarbém foi levada em consideração. Segundo os 
autores a radiografia paaorâmíca oferece apenas uma estimativa 
aproximada, baseada na altura óssea, para saber se o osso disponível é 
adequado para frxação de um implante, não sendo, portanto, 
recomendada para avaliação pré-cirúrgica do volume ússeo necessário 
da mandíbula e maxila. 
!8 
Chilvarquer15, 1993, avaliando os avanços técnicos da 
radiologia informa que o método mais simples e efetivo para 
avaliarmos todo o complexo maxilo-mand.ibular é a técnica 
panorâmica. Sua aceitação é cada vez maior. Existe run falso conceito 
de que essa técnica seja pobre em detalbes. Quase todos os sistemas 
pantomográficos se baseiam nruna fonna modificada de tomografia 
cuja camada de imagem, é desenvolvida em conformidade com o 
formato dos arcos dentários. Somente os objetos aí localizados serão 
delineados com o máximo de detalhes e com miníma distorção. 
Algumas distorções ocorrem quando o operador não posiCIOna 
corretamente o paciente no aparelho. O radiologista experimentado 
poderá compensar o posicionamento para obter boas radiografias de 
maxila e mandíbula separadamente. Esta técnica possui fatores de 
ampliação previsíveis. Por isso, há possibilidades de se obter 
mensurações lineares verticais confiáveis em radiografias panorâmicas 
de bom padrão. A técnica é ftmdamental para a avaliação pré e pós-
operatório de implantes osseointegrados. Conhecendo-se o valor da 
ampliação do aparelho e os reparos anatómicos observados, 
conseguimos determinar a altura dos rebordos remanescentes em 
relação a pontos topográficos importantes como o foramc mentoniano, 
canal mandibular e incisivo. 
Truhlar et al. 89, 1993, em uma revisão do uso das 
radiografias panorâmicas no seguimento radiográfico pós-operatório 
de implantes dentários, afirmam ser este, um dos mais importantes 
parâmetros clínicos qne o profissional dentista pode ter acesso. 
Recentes progressos no projeto dos aparelbos d.e radiografias 
19 
panorâmicas tem aumentado seu potencial de uso na avaliação clínica 
longitudinal dos ín1plantes dentários. Alterações nos projetos mais 
antigos permitem projeção geométrica que mais rigorosan1ente se 
aproxime da forma da mandíbula humana. Nos fundamentos da 
radiografia panorâmica são incluídos erros comuns no posicionamento 
do paciente, seus efeitos sobre as imagens radiográficas e como 
corrigi-los. Comparação das vantagens e desvantagens dos filmes 
intra- orais, periapicais e interproximais com radiograilas panorâmicas 
são discutidas, focalizando especifican1ente sobre o aumento da 
exposição à radiação, propriedades para detectar perda óssea e 
defeitos e problemas inerentes a ambos os sistemas, concluindo que 
em filmes panorãmicos, ampliação na dimensão horizontal é mais 
variável do qne na vertical. Medidas horizontais em filmes 
panorâmicos sân mais incertas do que as verticais. O grau de 
an1pliação não é unifonne na mesma radiografia panorânlica 
pesquisada. Qualquer objeto em uma prqjeção panorâmica que fique 
fora da can1ada focal, aparecerá manchado. Se ele aparece 
simultaneamente menor, está posicionado mais próximo da fonte de 
Raio-X do que deveria estnr. A maioria dos aparelhos de radiografias 
panorâmicas disponíveis comercialmente, têm a fenda focal estreita na 
região anterior tomando o posicionan1ento ântero-posterior do 
paciente dificil. Limitações no aspecto íntra-oral em tomo dos 
Íillplantes, por cansa de configurações anatómicas. Umaaltemativa 
sugerida, seria usar um filme panorâmico bem posicionado (exposição 
de radiação equivalente a aproximadamente dois filmes periapicais) e 
20 
completar o exame com filme intra-oral, se forem desejados detalhes 
adicionais ou ângulos diferentes. 
DelBalso et all9 1994, informaram que implantes 
dentários osseo-integrados é uma técnica aceita para substituição dos 
dentes permanentes ausentes. Diagnóstico por imagem tem importante 
papel na avaliação de pacientes com tal necessidade. Estas imagens 
incluem radiografias panorâmica, tomogratla convencional e 
tomografia computadorizada. A radiografia panorâmica é a térníca de 
exame mais rotineira usada no pré-operatório, nos pacientes 
candidatos à ctrurgm implantológica. Entretanto, a radiografia 
panorâmica realizada com aparelhos tradicionais, apresentam 
significativas limitações: magnificação inconstante, distorção de 
imagem e a in1possibilidade de gerar imagens em cortes transversais. 
Reddy et a L 71 , em 1994, observaram a natoreza 
invasiva dos procedimentos de implante oral e a morbidade potencial. 
associada às falhas no plano de tratamento planejado. Um 
procedimento de diagnóstico mais preciso deve ser usado para 
planejamento do tratamento com implante quando indicado. 
Localização precisa do canal mandibular, seio maxilar e cavidade 
nasal, bem como a altura, espessura e angulação do osso é um pré-
requisito para um correto planejamento para implantes. O valor de 
qualquer diagnóstico para planejamento do tratamento, depende da 
validade da informação que pode ser derivada dele. A imagem 
radiográfica que é rotineiramente utilizada no planejamento do 
tratamento com implante dental, é limitada por sua magnificação 
(aumento) e distorção, características associadas a ausência de nitidez 
21 
da imagem panorâmica. Além disso a radiografia panorâmica é uma 
imagem bidimensional, não propiciando infonnação sobre a espessura 
vestíbulo-lingual dos arcos ósseos mandibnlares e maxílares. 
Silversteio et al. 82, 1994, infatizaram o importante 
papel da radiografia na implantologia ósseo-integrada, visto que a 
anatomia individual é bastante variável, sendo imperativo ao cirurgião 
dentista ter uma clara visão do local onde será realizada a cirurgia para 
tixação do implante. A radiografia panorâmica é a mais comumente 
utilizada no p!anejamento pré-operatório, dando uma adequada visão 
da maxila e mandíbula, densidade óssea, formato dos arcos ósseos, 
dentes, seios maxilares, fossas nasais, canal mandibular, forame 
mentoniano, assimetrias e lesões ósseas. A radiografia panorâmica 
amplia e distorce as imagens da maxila e da mandíbula. Esta distorção 
pode ser importante na hora da escolha da posição e tamanho do 
implante. Além disso, esta técnica apresenta apenas nma visão 
bidimensional não fornecendo a espessura vestibulo-lingual. Os 
autores recomendam uma tomografia, onde por meio de cortes ou 
fatias, é conseguida uma visão da terceira dimensão do objeto. 
De acordo com Gher & Richardson", em 1995, a 
radiografia panorâmica fornece as vantagens de um amplo campo e a 
possibilidade de correlacionar a localização e o tamanho de 
iotportantes estruturas anatómicas. Entretanto, a falta de imagens 
detalhadas e as distorções que podem ocorrer, caso o paciente seja 
inapropriadamente posicionado, podem levar a iotprecisões nas 
interpretações e medidas. Os problemas relacionados à distorção ou a 
discrepância de ampliação nas radiografias panorânlicas podem ser, 
22 
em parte resolvidas pelo uso de esferas metálicas contidas dentro de 
um guia em resina acrílica incolor que é utilizado pelo paciente no 
momento da tomada radiográfica. As esferas de referência podem 
também fornecer infom1ações valiosas quanto a qualidade da 
radiografia. Imagens borradas ou indistintas podem indicar 
movimento excessivo durante a exposição. Distorção pronunciada em 
uma dinlensão pode indicar problemas com o feixe de Raios-X ou 
augulação do filme radiográfico. 
Molander et al63 , 1995, analisaram a magnificação nas 
radiografias panorãmicas, e quanto a qualidade das inlagens nas 
recentes técnicas desenvolvidas e pesquisando as diferenças entre os 
diferentes aparelhos radiográficos, compararan1 se1s unidades 
panorâmicas convencionais e dois programas panorâmicos (dental e 
maxilares) da Scanora (Soredex, Orion Corporation Lida, Helsinki, 
Fin/and). Foram comparados pela avaliação das radiografias por 
qualidade subjetiva da imagem e estimativa do número de radiografias 
intra-orais adicionais necessárias para uma avaliação compreensiva 
das condições do osso periapical e periodontal. Pacientes com idades 
entre quarenta e sessenta anos com dentes nos quatro quadrantes 
foram selecionados e radiografados com cada aparelho e programa. Os 
resultados indicaran1 que o programa pauorãmico dental Scanora, 
propiciou a melhor qualidade de inlagem. 
Para Rnbín & Rubin75, 1996, as radiografia~ 
panorãmicas são básicas em implantodontia. Oferecem uma visão 
completa da região anatómica a ser inlplantada, mesmo que só em 
duas dimensões. Nela podemos observar a quantidade e a qualidade 
23 
óssea do receptor, a localização de estruturas nobres (canal 
mandibular, forame mentoniano, etc) e a presença de patologias. Em 
todas as radiografias panorâmicas, em maior ou menor grau, existe um 
fator de magnificação em tomo de 25%. Para evitar este 
inconveniente, esferas metálicas de diâmetro conhecido são fixadas 
em guias cirúrgicos de resina. Desse modo ao examinarmos a 
radiografia, mediante uma simples regra de três podemos determinar o 
comprimento real do osso. 
Gusmão 40 em 1998 relatou que a radiografia 
panorâmica, tem exercido, ao longo dos anos, papel relevante como 
exame complementar nas avaliações do complexo maxilofacial, tanto 
na interpretação radiográfica de patologias, quanto no pré e pós-
operatório de cirurgias. Assim como em todo exame radiográfico, 
também na panorâmica, alguns princípios básicos devem ser 
respeitados, permitindo, assim, uma boa interpretação radiogrúfica. A 
não observação desses princípios leva a alterações no resultado final 
da imagem radiográfica, sendo algumas facilmente identificáveis, tais 
como falhas no processamento radiográfico, no regime de trabalho do 
aparelho (kilovoltagem e/ou miliamperagem) etc. Por outro lado, 
falhas no posicionamento do paciente levam a distorções nem sempre 
identificadas pelo profissional. O fator mais importante que afeta a 
nitidez e fidelidade das imagens é o correto posicionamento dos 
maxilares em relação ao plano de corte do aparelho (secção de corte). 
Essas falhas de posicionamento podem se apresentar no sentido 
horizontal ou vertical, levando a imagens distorcidas características de 
cada situação, tais como: 
24 
a) erros no posicionamento vertical: 
- erro na centraliza1'ão da cabeça em relação à secção 
de corte, 
- posicionamento anterior em relação à secção de corte, 
- posicionamento posterior em relação à secção de 
corte; 
b) erros no posicionamento horizontal: 
- cabeça inclinada para cima em relação à posição 
~·standard~ 
- cabeça inclinada para baixo em relação à posição 
"standard' a imagem do osso hióíde se sobrepõe à 
região anterior da mandíbula e evidencia-se o 
borramento da imagem apical dos incisivos inferiores, 
Gomez-Roman et ut 37, 1999, estudaram o 
comportamento da~ relações de ampliação vertical e horizontal na 
tomografia panorâmica em vàrias regiões de implantes da maxila e da 
mandíbula, Um método é apresentado que admite cálculo das relações 
de an1pliações regionais assim como em função da região do implante, 
Caracteristicas claramente definidas do corpo do implante (hnplantes 
Frialit-2) são usadas como pontos de referência. A relação de 
ampliação vertical variou eutre 1.21 e 1.29 nos tomógrafos ortbograde 
bem adaptados, dependendo da àrea medida. A relação de ampliação 
horizontal no fmal coronaldo implante variou entre 1.15 e 1.35, Como 
este esta abaixo do valor vertical na área lateral do dente, isto 
contribui para a distorção das estmturas do implante demonstradas no 
tomógrafo panorâmico, Baseado nesse cenàrio de estudo, a tomografia 
25 
panorâmica pode ser bem utilizada para diagnóstico pré-implantar, 
particularmente na dimensão verticaL Com respeito a molde 
transparentes para colocação do implante, propõe-se uma ampliação 
de l .3 na linha perpendicular e 1.35 na linha horizontal. 
Kaeppler e! al. 45, 2000, fizeram uma avaliação clínica 
de alguns fatores que afetam a qualidade da imagem na radiografia 
panorâmica, usando dois aparelhos diferentes em uso clínico. Três 
observadores avaliaram III pares de radiografias panorâmicas 
realizadas com o Scanora (Soredex, Orion Corporation, Helsinki, 
Fin/and) programa 00 I, e o Orthophos Plns (Sinora, Bensheim, 
Germany), programa Pl respectivamente, para visualização de sete 
estruturas anatômícas cm cada lado, sobre uma escala de cinco pontos, 
onde l = muito bom. Os valores médios foram computados e a análise 
descritiva realizada, Os valores médios obtidos com os dois aparelhos 
Scanora e Orthophos foram iguais. 
2.2 Tomografia convencional 
Segundo Eekerdal & Kvint20, 1986, o planejamento 
para fixação de implantes osseointegrados nos maxilares, deve ser 
orientado pelo aspecto clinico e a melhor visualização dos mesmos, 
através de técnicas radiográficas convencionais complementadas com 
tomogratias. Então, sobre om modelo, deve ser confeccionado um 
guia radíográtíco, colocando esferas metálicas nas regiões pré-
determinadas, O paciente é então radiografado com projeção 
ortoradial às esferas metálicas. Os autores afirmaram que após a 
26 
correção da ampliação é possível calcular as médias e ângulos do 
osso. 
Segundo Klinge et al.50, 1989, vários métodos 
radiográficos tem sido utilizados para determinar a localização exala 
do canal mandibular. As radiografias bidimensionais permitem um 
diagnóstico limitado na localização do mesmo. Os autores 
selecionaram duas mandíbulas maceradas parcialmente edêntulas e 
duas completamente edêntulas. Colocaram esferas metálicas na região 
posterior das mandíbulas, e as radiografaram com três técnicas: 
periapical (paralelismo); panorâmica (Orthopantpmogralh OP5) com 
ampliação de 30% e cortes de 3.3mm; tomografia computadorizada 
(TC) (Philips Tomoscan Cx) com cortes diretos em norma coronal de 
2rmn de espessura perpendicular a borda inferior da m:mdíbula< Todas 
as imagens computadorizadas foram consideradas satisfatórias, 94% 
das medidas variavam em ±!mm da medida real, 70% das medidas 
foram exatas, 5% das medidas foram subestimadas c 25% das medidas 
superestimadas. Para a tomografia convencional 39% das medidas 
variaram em ±!mm, 10% das medidas foram exalas, 40% das medidas 
foram subestimadas, 15% das medidas superestimadas e 30% dos 
canais não puderam ser localizados. Para a panorâmica !7% das 
medidas variaram em ±lmm, 20% das medidas foram exalas, 30% das 
medidas foram subestimadas, 20% das medidas superestimadas e 25% 
dos canais não puderam ser localizados. 
Em 1989, Líndh & Petersson56, compararam as 
radiografias panorâmicas com a tomografia convencional, na 
visualização do canal maodibular. Examinaram 15 pacientes indicados 
27 
que apresentavam os quadrantes posteriores da mandíbula edêntulos, 
com as técnicas radiográficas acima citadas. As imagens obtidas, 
foram interpretadas isoladamente por dois radiologistas 
dentomaxilofaciais. Os julgamentos toram então comparados e, nos 
casos de não concordãncia, as radiografias foram reexaminadas para 
uma decisão conjunta. Nas imagens obtidas, o canal mandibular foi 
bem interpretado na altura do forame mentoniano, bem como a !cm e 
a 2cm para posterior a este. A distinção do canal foi graduada de O a 2 
(O= não identificação do canal mandibular; !=canal mandibular 
visível, mas com bordas difusas; 2=caoal mandibular visto 
claramente). As concordãncias entre os observadores !oram calculadas 
pela comparação dos dados de cada observador. As diferenças 
estatísticas entre as classificações para cada método radiográfico 
foran1 consideradas: P<0,05, P<O,OI e P,O,OIJI. Os resultados 
mostraram que o caoal mandibular não pode ser identificado em 17% 
das regiões , nas tomografias e em 35% das panorâmicas. Os autores 
concluíram que a técnica tomográfica pode ser de grande valor na 
localização do canal mandibular, na avaliação pré-operatória para a 
fixação de implantes, no segmento posterior da mand!bula. 
Petrikowski et al66, 1989, afirmaram serem os 
implantes dentãrios, nma terapêutica utilizada na reabilitação oral de 
arcos mandibulares e maxilares parcial ou totalmente edêntulos. De 
acordo com o tipo de sistema de ímplaote endo-ósseo usado, a 
avaliação pré-operatória poderá incluir radiografias: panorâmicas, 
lateral cefalométrica, periapicais e em alguns pacientes tomografias e 
oclusais. Devido ao alinhamento irregular das paredes extemas da 
28 
maxila e da mandíbula, as radiografias bidimensionais não propiciam 
informações precisas na mandíbula da fossa submandibular e 
sublingual, tubérculo geni e estruturas internas como canal mandibular 
e forame mentoniano. Na maxila é necessária uma avaliação de toda 
aoatomia incluindo seios maxilares, fossas nasais, forame e caoal 
incisivo. Os autores utilizaram oito mandíbulas total ou parcialmente 
edêntulas, nas qua1s foram colocados gmas radiográficos 
confeccionados em resina, com esferas metálicas de 2mm de diâmetro, 
fixadas aos mesmos. Os pacientes foram radiografados com o 
aparelho Philips Polytome. A posição do paciente foi determinada 
utilizando uma haste plástica posicionada justaposta e perpendicular 
ao guia. Foram feitas medidas da espessura c da altura corrigindo a 
ampliação. As mandíbulas foram então seccionadas nos locais 
radiografados. As medidas foram comparadas e analisadas. As 
medidas da altura nas radiografias, em sua maioria foram maiores que 
as medidas reais, em média O, 49mm. Quase a totalidade dos 
resultados obtidos (95%) apresentou diferenças entre 0,25 e O, 73mm. 
As medidas da largura foram em média menores que as reais, 
apresentando diferenças médias de 0,35mm, e em 95% dos resultados 
apresentaram diferenças entre 0,20 e 0,50mm. Concluíram que o 
método radiográfico mostrou-se eficaz, pois tanto as medídas verticais 
quanto as horizontais apresentaram diferenças menores que lmm. 
Kassebaum et al.49, 1990, avaliaram áreas receptoras de 
implantes, por imagens tomográficas, obtidas de vinte pacientes 
parcialmente edêntulos em condições normais de saúde, utilizando o 
aparelho Denar Quint. Confeccionaram guias radiográficos, de 
29 
acrílico, com pinos metálicos nos locais dos futuros implantes. Para 
obtenção de cortes transversais da região de esl:udo, os pacientes 
foram posicionados tomando-se por base os cálculos da radiografia 
submentovértex ou visualmente, apoiando moa espái:!!Ia abaixadora de 
lingua na base da mandibu!a, para que esta ficasse perpendicular ao 
filme. A posição correta de corte foi determinada visualmente através 
de um feixe de luz de fibra óptica. Foram também realizadas 
radiografias panorâmicas dos pacientes. Dos pacientes radiografados, 
somente 16 foram considerados em condições para o experimento, dos 
quais, seis foram considerados ideais para o planejameuto de 
implantes. A técnica tomográfica se mostrou ideal para nm implante 
único ou para a avaliação de nm quadrante. Devido à nma colimação 
bastante eficiente, a dose de radiação recebida pelos pacientes foi 
muito pequena. Esta técnica também demonstrou algumas 
desvantagens: o tempo gasto foi muito grande, múltiplos cortes 
necessitaram vários cálculos para o ângulo sugerido para o cefaloslato, 
e estimaram que o fator de arnpliação do aparelho seja de 6 a 10% e 
que em alguns locais da mandíbula as imagensobtidas apresentaram 
dificuldade na localização com precisão da posição correta do canal 
mandibular. O mesmo ocorreu na maxila com relação aos seios 
maxilares e cavidades nasais. 
Stella & Tharanon84, 1990, utilizaram um tomógrafo de 
movimento hípocícloidal para tentar localizar o canal mandibular em 
áreas edêntulas da região posterior de oito mandíbnlas maceradas 
parcialmente edêntnlas. Foram escolbidas as áreas correspondentes a 
1, 2, 3 e 4cm posteriores ao forame mentoniano, no lado direito das 
30 
mandíbulas. Nestas regiões foram colocadas esferas metálicas como 
guia e radiogratàdas, posicionando a base das mandíbulas paralelas ao 
solo. As imagens das radiografias foram traçadas e medidas as 
distâncias do topo da crista óssea alveolar ao centro do canal 
mandibular e deste à cortical bucal; estas foran1 comparadas com as 
medidas reais da mandíbula. Concluíran1 que nas regiões a l e 2cm do 
foran1e, o canal mandibular encontrava-se localizado Iingualmente. À 
3cm do íbrame, o canal mandibular se encontra predominantemente 
na lingual com alguma variação. À 4cm atrás do forame ocorreu 
variação da sua localização. Concluíram também que comparando as 
medidas das tomografia com as medidas reais ósseas, ocorreu erro de 
35%. 
Grõndahl et aL3', 1991, concluíran1 ser necessário 
localizar o canal mandibular quando implantes vão ser colocados na 
região posterior da mandíbula. A radiografia panorâmica pode estimar 
a medida vertical, porém não consegne seguramente avaliar a 
distãncía vestíbulo-linguaL A representação do rebordo alveolar 
depende da extensão vestíbulo-lingual, do ângulo e da curvatura do 
arco, além de ser ínt1uenciada pelo ângulo da projeção radiográfica. A 
distãncia da crista alveolar ao canal mandibular é sempre distorcida. 
Por estas razões as radiografias panorãnlicas e periapicais são 
limitadas e devem ser complementadas com a tomografia seccional. A 
aplicação da tomografia computadorizada (TC) em pacientes 
parcialmente edêntulos é int1uenciada pela degradação da imagem 
promovida pelos artefatos resultantes de restaurações metálicas. 
Nestes casos a tomografia convencional é preferida Os autores 
31 
avaliaram quarenta pacientes na região posterior de mandíbula, 
utilizando um aparelho hípocicloidal com distância foco-filme de 
l50cm e o paciente posicionado num cefalostato, com o canal 
mandibular paralelo ao solo e a região de interesse paralela ao filme. 
A ampliação foi corrigida e as radiografias forau1 avaliadas por seis 
especialista~. O estudo mostrou diferença significativa entre os 
traçados dos observadores e que as diferenças entre os traçados podem 
resultar em diferenças clínicas significantes. 
Segundo Poon et al67, 1992, a tomografia 
convencional é wn dos melhores métodos para plauejamento de 
implantes. As imagens tomográficas devem ser obtidas com um 
ângulo perpendicular ao loogo eixo dos alvéolos correspondentes aos 
imphmtes propostos. Isto é essencial para avaliar o perfil real da 
cortical, as dimensões do osso, e a localização de estruturas antômicas 
na região de interesse para o implante. Para se obter boas imagens 
radiográlicas de uma tomogra!ia, é necessário uma perfeita relação 
entre o ângulo horizontal da cabeça do paciente e a profundidade do 
corte. Os autores recomendam uma radiografia infero-superior (SMV) 
sub-mento-vertical com o paciente utilizando goias radiográficos, para 
se determinar posição e ângolo dos cortes tomográficos. Os autores 
descrevem uma nova técnica utilizando o aparelho Quint Sectograph 
(Denar) acoplado a um cefalostato, e corte com espessura de 2,0mm. 
Segondo os autores, as relações obtidas através da análise da 
radiografia SMV, não fornece a profundidade do corte. Então, 
utilizaram guias radiográficos de acrílico com esferas de metal 
acoplados a modelos de gesso. Os cortes foram enlão orientados nos 
32 
modelos de gesso e depois os pacientes foram posicionados no 
cefalostato para a tomada radiográfica. Os autores afirmaram que esta 
técnica elimina a necessidade da tomada radiográfica SMV, o trabalho 
de traçar a radiografia e raramente é necessátia uma repetição do 
exame. 
Ekestubbe & Grondahl25, 1993, avaliaram a precisão 
das medidas feitas em tomogratía espiral da mandíbula em pacientes 
examinados com a técnica Scanora. Seis observadores mediram a 
distância entre o rebordo alveolar edêntulo e o canal mandibular em 
imagens de tomografias convencionais, tomadas de quarenta pacientes 
sucessivos antes de cirurgias de implantes. Em uma imagem escolhida 
ao acaso de cada pacientes, os observadores marcaram os pontos 
medidos nas duas localizações, As medidas se repetiram dois meses 
mais tarde. Três dos observadores, todos radiologistas, excluíram um 
total de I I séries de imagens consideradas para repetição, Análise de 
discrepância mostrou um desvio padrão médio entre observadores de 
L67mm. Este desvio deveu-se principalmente às variações próprias 
dos observadores, L07mm. A variação entre áreas circtmscritas foi 
sigoificantemente maior no rebordo alveolar. Os intervalos de 
confiança mostraram qne a precisão melhorava com múltiplas leituras, 
tanto realizadas independentemente por um observador ou 
separadamente, por vários. As variações individuais de cada 
observador ou entre observadores diminuiu para L42nnn e 0,86mm 
respectivamente, sem as imagens de qualidade inferior. Comparado 
com um estado semelhante baseado em imagens do observador, foram 
influenciadas positivamente por uma qualidade melborada de imagem. 
33 
O exame radiográfico pré-cirúrgico feito com imagens panorâmicas e 
intra-orais é complementado então com tomografias para que se possa 
planejar a colocação de implantes de comprimento ideal e também 
comparar a avaliação radiográfica pré-operatória com os resultados 
cirúrgicos. 
Fredbolm et al. 33, 1993, relataram que quando o 
planejamento de implante é baseado somente nas imagens da 
radiografia panorâmica, somente a altura do osso alveolar pode ser 
avaliada. A tomografia permite medir não só a altura, mas também o 
volume c a inclinação do rebordo alveolar. Foram examinados dois 
pacientes edêntulos e potencialmente aptos a receber implantes na 
maxila, com radiografias panorâmicas e tomografias convencionais. 
Nas imagens obtidas, uma radiografia panorâmica apresentava na 
região anterior l5nun de altura, porém as imagens tomográficas 
mostraram uma espessura de apenas 3mm, contra-indicando a 
colocação do implante. Os autores recomendam a tomografia 
convencional para áreas de um ou dois implantes e em casos de 
exames de todo o arco a tomografia computadorizada (TC), 
Kassebaum & McDowell47, 1993, revisaram os 
princípios básicos da tomografia convencional e suas aplicações na 
clínica odontológica. Em radiografias de filme plano, todas as 
estruturas anatómicas do paciente são sobrepostos na imagem 
radiográfica. Na década de 1920, foram descritos os princípios das 
secções radiográficas do corpo humano, diversas técnicas 
radiográficas foram desenvolvidas com o propósito de demonstrar 
individualmente área~ distintas das estruturas anatômica~. Por mnitos,r;-·;:,<;::;~ 
r<,·"' ~. -, 
l ,' '\. ' 
(
~,: t-1''**"' ~\ v y, 
'"""~' 4~ , v 
"' !\)~··~'"''' " z l 
"~, "' ••• ,, ..... ~. :;-r 
\\,. ,",! 
''\., ""' ,~_,;?' 
' "'~· '""'à*""p' """""-""" 
34 
anos, termos tais como, secção radiográfica do corpo, estatigrafia, 
radiografia mul!iseccional, laminografia, tomografia e planigrafia, 
foram empregados para descrever esta variedade de métodos. Em 
1962, a Comissão sobre Unidades e Medidas adotou o tenno 
tomografia para designar todos os tipos de técnicas de secções 
radiográficas do corpo. Concluíram que uma das importantes 
indicações da tomografia convencional era sua indicação para exame 
pré-cirúrgico no planejamento do local para fixação de implantes 
dentários, visto que os mesmos demonstram característica~ individuaisdesses locais, tais como a proximidade de estruturas anatómicas 
internas, altura óssea disponível e espessura, permitindo a seleção 
apropriada do implante e características do rebordo. 
Em 1993, Weingart & Düker96, relataram a dificuldade 
de posicionan1ento do paciente para a realização de cmtes seccionais, 
com tomografia convencional, exatamente perpendicular ao longo 
etxo do arco dos maxilares. Procurando solucionar este problema, 
confeccionaram guias radiográficos em acrílico, sobre modelos de 
gesso dos pacientes. Nesses guias acrílicos, foram introduzidos pinos 
metálicos com 3nun de diâmetro. Hastes plásticas foran1 coladas na 
vestibular do guia, em cada local a ser radiografado, com a função de 
auxiliar na orientação da perpendicularidade do arco dentário. Foram 
realizada~ radiografias panorâmicas com os guias metálicos para 
confirmar os locais selecionados. Em seguida, foram realizadas 
tomografias e a partir das imagens obtidas, foram medidas a altura e a 
largura óssea. O próprio guia foi utilizado na fase cinlrgica do 
implante. 
35 
Chen & Hollenderll 1994, afirmaram que a tomografia 
produz dois tipos de informações: a) infom1ações dentro da camada de 
imagem que produzem as imagens relativamente mais nítidas e são de 
alta freqüência; b) as infonnações localizadas fora da camada de 
imagem que são borradas e demonstram uma baixa fi"eqilêncía. As 
informações dentro da camada de imagem são consideradas sinais e as 
informações fora da camada de imagem são consideradas ruídos. Na 
tomografia linear alg1ms detalhes de sinais podem ser mascarados pelo 
barramento dos ruídos. Nestes aparelhos, a fonte de radiação e o 
cassete são conectados por um anel circular que pode girar. Este 
movimento em sentidos opostos é linear e com velocidade angular 
constante. Quando o anel cobre um grande ãngulo e com uma 
velocidade lenta de rotação, a camada de ínlagem fica mais próxima 
ao centro de rotação formando cortes finos e quando o movimento do 
anel cobre um ãngulo pequeno e o iilme se movimenta rapidamente, a 
camada de imagem forma-se longe do centro de rotação, formando 
cortes espessos, A espessura da camada de imagem é inversamente 
proporcional à amplitude de trajetória do tubo. Os autores utilizaram 
no experínlento o aparelho Siemns Orthophos que produz imagens 
com 13.3, 16.3 e l&.lmm de espessura. Segundo os autores devido ao 
pequeno ângulo de corte, as estruturas fora da camada de imagem 
sofrem um pequeno barramento e devido a grande quantidade de 
estrntura~ anteriores e posteriores a região de corte, o contorno das 
estmtoras não se tornam nítidos. 
Em 1995, Bolin & Eliasson10, realizaram comparações 
sobre o potencial de informação morfológica de dois sistemas 
36 
radiográficos, com o propósito de correlacionar as medidas entre a 
altura do osso alveolar da maxila em imagens radiográficas 
panorâmicas e tomográficas com dimensões vestíbulo-linguais 
menores que 5mrn, em 683 pacientes edêntulos e em cem pacientes 
dentados, A altura óssea média (m±SD) nas radiografias panorâmicas 
para todas as regiões foi de 1 L90±3,60mm e nas tomografias foi de 
820±4.30mrn, As diferenças na altnra óssea obtida para as duas 
técnicas foi maior nas regiões edêntulas que nas dentadas, e as 
diferenças aumentaram nas regiões onde foram avaliadas alturas 
ósseas pequena~, Concluíram que para uma determinação pré-
implante da altnra óssea da maxila, a tomografia é recomendada para 
todas aq regiões onde os implantes são pretendidos, 
Chen & Hollander14, 1995, em outro trabalho, em 
continuação ao anterior, radiografaram doze mandíbulas utilizando o 
programa Pl6 do aparelho Orthophos, Em seguida cortaram as 
amostras deixando vazio o espaço referente a espessura do corte e as 
radiografaram novamente, Em seguida digitalizaram as imagens e 
utilizaram um sofuvare de subtração digital para eliminar as imagens 
borradas da tomografia linear, Conseguiram através deste método uma 
1magem muito melhor pois elíminaram o borramento inerente à 
técnica, 
Frederíkseu30, 1995, descrevendo as técnicas 
radiográficas empregadas para exames pré-cirúrgicos de pacientes 
indicados para a colocação de implantes dentais endo-ósseos, relatou 
que a tomografia é uma técnica radiográfica projetada para a obtenção 
de imagens claras de estrutaras contidas dentro de um plano de 
37 
interesse. Empregada especialmente por causa da alta precisão a 
tomografia seccional tem sido bem aplicada no planejamento para 
implantes dentais, fornecendo ao clínico informações que as 
radiografias íotra-bucais e as panorâmicas não apresentaram, como a 
determinação da altura, largura e inclinação do osso alveolar, a 
qualidade desse osso e a relação espacial com as estruturas anatómicas 
no local proposto para a colocação do implante. 
Segundo Lindh et ai. 57, 1995, o uso de implantes 
osseointegrados tem crescido muito nos últimos anos e a tendência é a 
sua expansão com o futuro. Sua utilização apresentou sucesso no 
tratamento, para pacientes edêntulos totais ou parciaiS. Os 
radiologistas têm sido "cobrados" a fbmecer informações mais 
confiáveis à respeito da quantidade e quaHdade do osso alveolar 
remanescente. O exame radiográfico para localização do canal 
madibular geralmente é realizado com radiografias periapicais e 
panorâmicas. Radiografias periapicais mostram o padrão ósseo com 
mais detalhes, mas a radiografia panorâmica tbmece melhor visão do 
canal mandibular. Além disso, é muito difícil realizar a técnica 
periapical com um perfeito paralelismo. A radiogratia panorâmica tem 
validade na estimativa das medidas verticais da mandíbula, porém 
apresenta as mesmas limitações da radiografia periapical, oo seja, não 
permite visualizar a distância vestíbulo-lingual do canal mandibular. 
Estudos tem demonstrado que as técnicas tomográficas permitem 
visualizar o canal mandibular melhor que as técnicas bidimensionais. 
Os autores examinaram radiograficamente seis mandíbulas com duas 
técnicas panorâmicas, com duas tomograficas (espiral e hipocicloidal) 
38 
e uma tomográfica computadorizadac Traçaram os contornos das 
imagens radiográficas em papel transparente, c avaliaram as seguintes 
dimensões: borda superior do canal mandibular /crista alveolar; 
diâmetro do canal mandibular; borda inferior do canal 
mandibular/base da mandíbulac Os espécimens foram seccionados 
com espessuras de 2uun e radiografados em contato direto com o 
filme As medidas foram realizadas por quatro observadores e 
comparadas com as medidas de con!ato das mesmas áreasc Os seus 
resultados demonstraram que, a tomografia apresentou resultados mais 
exatos das distâncias que as panorâmicas. A variação entre os 
observadores na indicação da localização precisa do canal mandibular 
foi grande. 
Monahan & Furkart64, 1996, descreveram a utilização 
de cortes tomográficos sagítais em conjunto com cortes transversais 
para áreas receptoras de implantes utilizando um aparelho Quint-
Sectograph. O posicionamento foi realizado com a luz de fibra óptica 
do aparell10 paralela ao ramo da mandíbula. Segundo os autores o 
corte transversal fornece uma visão do contorno, forma, a altura 
utilizável, e da dimensão vestíbulo-lingual do processo alveolar.. a 
espessura do osso cortical e a posição do canal mandibular. Porém, o 
corte sagital fornece uma análise maís completa do caso, podendo 
auxiliar nas medidas verticais pois terá a mesma ampliação do corte 
transversal e fomece unm visão da anatomia adjacente, auxiliando a 
noção da largura óssea no local do implante. 
Butterfield ct al.'2, em 1997 estudaram a precisão e a 
validade da tomografia linear para análise pré-cirúrgica de implantes 
39 
osseoíntegrados. Foram utilizadas cmco mandíbulas edêntulas de 
cadáveres, nas quais foi escolhida uma área em cada uma, próximas à 
área anteriormente ocupadas pelo seguudo molar. Esta região foi 
radiografada utilizando o aparelhoQuint Sectograph. A oliva do 
cefalostato foi removida e a mandíbula foi submersa em um conteúdo 
líquido para simular a presença do tecido mole. A mandíbula foi 
posicionada no aparelho com a oclusal paralela ao solo. Seis 
cirurgiões e um radiologista analisaram as radiografias, traçaram o 
contorno do canal mandibular e o contorno externo da cortical óssea. 
Cada mandíbula foi então seccionada. Os traçados e as mandíbulas 
seccionadas foram escaneadas corrigidas da ampliação e analisadas 
através do software no seguinte aspecto: a) área total mandibular; b) 
área do canal mandibular; c) medida vertical da parte superior do 
canal mandibular ao topo da crista óssea mandibular; d) medida 
vertical da parte inferior do canal mandíbnlar à base da mandíbula. e) 
medida horizontal da porção lateral do canal mandibular à parede 
lateral da mandíbula; f) medida horizontal da porção medial do canal 
mandibular à parede medial da mandlbula; g) circllllferência total da 
mandíbula; h) circunferência do canal mandibular. Nas análises entre 
observadores, a distância do topo da crista óssea ao canal mandibular 
foi estatisticamente significante para p<0,05. Na análise 
interobservadores a medida horizontal da porção medial do canal 
mandibular à parede medial da mandíbula foi estatisticamente 
significante. Neste estudo a tomngrafia linear representon 
incorretamente a localização do canal mandibular para superior, 
inferior e medial. Também aumentou as dimensões do canal 
40 
mandibular em três de cmco mandíbulas analisadas. Segundo os 
autores a tomografia linear possui algumas limitações de precisão. Os 
autores salientam que o processo tomográfico apresenta alguns 
princípios físicos, dos quais devemos lembrar do axioma básico da 
tomografia no qual as regiões do objeto perpendicular ao plano de 
corte são borradas ao máximo e as regiões paralelas não são borradas 
mas apenas alongadas. Este alongamento das estn1turas resulía em 
imagens que não representam uma infom1ação correta. A 
profundidade fornecida pela tomografia linear é também influenciada 
pela extensão do movimento do tubo, com a extensão do tnbo 
inversamente proporcional à espessura do corte. O arco total da 
tomografia é limitado neste aparelho em 48°. Movimentos mais 
complexos do tnbo resultam em mellíora na qualidade da imagem e 
menor espessura de corte. Também durante o movimento tomográfico, 
a distância do tnbo ao filme, tnbo ao paciente e paciente ao filme está 
flutuando constantemente, produzindo imagens de ampliação 
inconstante. 
Segundo Eufinger et aL27, 1997, observaram que 
algumas vezes o planejamento pré-operatório em implante dentário, 
baseado em suficiente altnra do rebordo alveolar, não pode ser 
verificado em snas deficiências transversais. Analisaram um total de 
l 02 mandíbulas e 95 maxilas após classificados de atróficos, 
simulando a inserção de implantes em secções edêntulas. A redução 
da altura alveolar para possíveis implantes longos em 86 pacientes foi 
avaliada retrospectivamente. A redução do comprin1ento do implante 
comparada com a altura alveolar foi necessária em 10% (mandíbulas) 
41 
e 7,5% (maxilas) de secções ósseas e 52,5% (mandíbulas) e 41,5% 
(maxilas) das regiões de implantes dos pacientes. Neste aspecto, a 
classe de atrofia da mandíbula foi mais importante do que a região 
simulada. Entretanto, as diferenças de altura foram observadas entre 
mandíbulas e maxilas, ambos clinicamente e experimentalmente: 
simulação foi possível em todas as mandíbulas e 42,5% das maxilas, 
mas implantação clínica somente foi possível em 86% de 62 
mandíbulas e 0% de 24 maxilas. 
Segundo Mayfield-Donahoo et aL59, 1997, o corte 
transversal tomográfico para avaliar o suporte ósseo e estruturas 
anatómicas adjacentes para fixação de implante dental, observando 
que é limitado por borrão inerente nessas imagens. O objetivo desse 
estudo era desenvolver um método de remover este .borrão (ausência 
de clareza), enquanto permitido pela análise precisa bidimensional de 
área potencial de implante. Regiões definidas (anterior, cúspide, 
premolar, molar) em duas mandíbulas humanas preservadas, formam 
imagens usando u corte transversal de tomografia linear. Algoritmos 
foram desenvolvidos como nma aplicação de computador pessoal, 
para remover o borrão e auxiliar na identificação da placa cortical da 
borda e canal mandibular. Os dados de tomografias foram digitados e 
os borrões reduzidos com algoritmos. Um operador medidor de 
comprimento e largura da mandíbula em cada tomografia original e 
cada tomogram.a diminuído o borrão, foi triplicado. O erro de método 
foi calculado como a diferença entre medidas díretas de um compasso 
de regiões de um respectivo esqueleto e imagens medidas de altura e 
largura para ambas: a tomografia original digitada e os tomogramas 
42 
borrados. O erro no método usando imagens ongma1s (altura: -
2. 72±2.l5mm; -0.58±1.36mm) comparado para a diminuição do 
borrão do tomograma, o que foi significantemente importante para 
ambas alturas (t- teste do nível de signitic!1ncia, P=0.0047) e altura( l-
teste do nível de sígnificãncia, P=O.OOOI). Essas sugestões 
encontradas sugerem que o método desenvolvido pode melhorar a 
habilidade dos clínicos para precisamente acessar a área do implante, 
usando tomogramas. 
Potter et al. 68, !997, estudaram a capacidade de dois 
diferentes aparelhos na realização de cortes transversais com precisão 
de dimensão vertical, na região posterior da mandíbula de três 
mandíbulas maceradas, parcialmente edêntulas. Em cada uma foram 
previruJJcnte definidas três áreas entre o forame mentoniano e o ramo 
mandibular. Em cada área foi colocado um tubo ortodôntico preso 
com cera na crista óssea alveolar. Este marcador metálico serviu mais 
tarde para certificar que o corte fbi feito na posição correta. Uma linha 
foi traçada ao redor de cada área, perpendicular ao bordo inferior da 
mandíbula. Seguindo o protocolo radiográfico dos fabricantes, foram 
realizados cortes de 4mm de espessura das áreas selecionadas 
utilizando os aparelhos Orthopantomograph OP!OO equipado com o 
software e hardware Ortho Trans (Intrumentarium Imaging Inc. 
Tuusula, Fin/ancl) e o aparelho Planmeca 2002 equipado com 
1)·ansversal S/icing hardware and software (Pianmeca Ou, Helsinki, 
Finland). O aparelho OP 100 é programável para executar cmtes 
sagitais e transversais com imagens de 2 a 8mm de espessura e 45% 
de ampliação. Foi utilizado nm filtro de acrílico-alumínio para simular 
43 
o tecido mole. Sobre as imagens obtidas foram traçados em papel de 
acetato, o contorno da mandíbula, a espessura da cortical e a posição 
do caoal mandibular. Em cada traçado foi feita a medida total vertical, 
a medida do topo da crista óssea alveolar até a porção mais superior 
do canal mandibular e a altura da cortical óssea inferior da mandíbula. 
As mandíbulas foram então seccionadas e foram comparadas as 
medidas dos traçados descontada a ampliação fornecida pelo 
fabricante, com as medidas reais da mandíbula. Concluíram os autores 
que comparando as medidas do topo da crista óssea ao canal 
mandibular das ímagens radiográficas com as medidas reais dos 
crânios, não houve diferença estatisticamente significante entre as 
medidas dos aparelho e as medidas reais. Utilizando p<0,05 
observaram que o aparelho PM2002 CC superestimou os valores em 
até 6,05% comparado ao tamanho reaL Para a espessura da cortical 
inferior houve diferenças estatisticamente significantes para p<0,05, o 
aparelho OPlOO subestimou a medida em 24,99% e o aparelho 
PM2002 CC superestimou os valores em 1 7,32%. Segundo os autores, 
os aparelhos utilizados na pesquisa foram capazes de produzir 
imagens com a distância correta do topo da crista até o canal 
mandibular, proporcionando imagens necessárias para a fixação de 
ímplantes. 
Mizrabi et al. 61 , 1998, descreveran1 um guia 
cirúrgico/radiográlicopreciso. Vistas sagitais e em cortes transversais 
de cada tubo são subseqüentemente registrados com um tomógrafo 
(Comm Cal Tomographic, .lmages Sciences Jnternaliona/, Roeb/ing, 
NJ) que foi programado para corte de 2mm de espessura. V árias 
44 
formas de gmas tem sido descritos na literatura, mas nenhum 
combinando o uso da tomografia e tubos metálicos telescópicos. 
Almog & Sanches5, em 1999, em trabalho realizado 
sobre a correlação entre a prótese planejada e a trajetória óssea 
observaram que o sucesso do tratamento com implante dental baseia-
se no acesso a um correto plano de tratamento. Historicamente, a 
fixação de implantes foi guiada principalmente pela altura e espessura 
óssea residual, que compromete as necessidades protéticas. Este 
estudo analisou a quantidade de desvio entre a trajetória protética 
planejada e a trajetória óssea residual em diferentes áreas dos arcos 
dentais das maxilas e mandíbulas, pelo uso de exame tomográfico em 
conjunto com imagem com guia cirúrgico. Noventa e dois pacientes 
com um total de 235 locais de implantes foram selecionados para o 
estudo. Uma imagem e um guia cirúrgico com um indicador radiopaco 
foi construído para determinar a trajetória do plano protético. 
Tomogramas em cortes transversaL~ foram obtidos através do 
indicador de cada local de implante. O contamo do osso dispon!vel, 
trajetóría protética planejada e a diferença na trajetória entre as duas 
trajetórias foi traçada. Resultados discrepantes entre a prótese 
p!anejada e as trajetórias do osso residual foram grandes na área molar 
mandibular. Esse local foi estatisticamente diferente de outros locais 
do grupo a p=.05 (método de Tukey). Estatisticamente, todos os outros 
locais de grupos não foram significativamente diferentes. 
Guedes & Faria39, em !999, avaliaram a importãncia 
do planejamento em implantologia incluindo: exame fisico, ananmese, 
análise de modelos e exame radiográfico. No exame radiográfico 
45 
devemos obter quantidade e qualidade de informações que nos 
pennitam fazer uma avaliação pré e pós-operatória. A quantidade e 
qualidade do osso disponível, presença de patologias, inclinação do 
processo alveolar remanescente e relação espacial da área de interesse 
para fixação do implante com estruturas anatômicas são indicações. A 
escolha do exame radiográfico e da técnica deve ser criteriosa, pois 
cada tipo de exame radiográfico tem suas características peculiares e 
limitações na avaliação da área a ser implantada, no exame pré-
operatório para avaliação da área peri-implantar. A radiografia 
panorâmica não deve servir como base definitiva para a cirurgia dos 
implantes, devido a limitações que apresenta. A tomografia 
convencional linear Ctlio termo deve-se ao fato do movimento do tnbo 
de Raios-X serem em sentido oposto ao filme radiográfico e de forma 
linear, baseado sempre num ângnlo que determinará o plano de corte 
da região de interesse, e todas as estrutnras que estiverem fora do 
plano de corte irá projetar uma imagem "borrada", daí existirem 
tomografias convencionais com movimentações mais complexas do 
tubo de Raios-X (elíptica, hipocicloidal, espiral, circular) 
minimizando estas imagens borradas. A aplicação clínica da 
tomografia linear no planejamento de implante é dada como um 
auxiliar na determinação da espessura óssea assin1 como da 
mortologia ma,xilo-maodibular, mas também tem suas limitações pois 
se baseia no principio da borração ótíca (an1pliação das estruturas que 
estão fora do plano de corte), prejudicando muitas vezes a localização 
exata de estruturas anatómicas nobres, como o canal mandibular e não 
determína a qualidade do osso tão importante no planejamento de 
46 
implante,s, e portanto como planejamento fmal apresente suas 
limitações. 
Thunthy87 em 2000, utilizou um crânio humano com 
urna esfera de referência fixada no primeiro molar inferior, 
posicionada fora de centro em um tomógrafo*. Uma projeção do arco 
dental mandibular foi esquadrinhada no computador. Medidas 
corrigidas obtidas de observação de cortes transversais e sagitais 
foram usados para comparar cortes transversais e sagitais 
simultaneamente e também individualmente. As alterações resultantes 
na posição e borrramento da esfera de referência foran1 analisadas. 
Quando comparadas correta e simultaneamente, os cortes resultantes 
estavam corretamente localizados com uma nítida imagem do 
marcador. Quando somente o corte sagital foi ajustado, o borramento 
do marcador foi alterado mas sua posição permanecia inalterada, ao 
mesmo tempo, o borramento do marcador no corte transversal 
perrnaneceu inalterado mas sua posição alterada. lsto foi importante 
para cirurgiões-dentistas avaliarem tomogramas para fixação de 
implantes, ficando cíentes de qne com o aparelho tomográfico Comm 
CA T*, existe uma interrelação entre os cortes transversais e sagitais, e 
que o ajuste em um tipo de corte produz alterações no eüw de 
borramento ou posição do marcador no corte ajustado ou desajustado. 
•comm CAI; modelo 1 S 2000 (lmaging Sciences lnternational, Hatfield, PA, 
USA) 
47 
2.3 Tomografia computadorizada (TC) 
Inicialmente utilizada no diagnóstico médico, na 
avaliação das estrutnras endocranianas, ela tem sido muito útil 
também em Odontologia. Sua primeira utilização foi para o 
diagnóstico de lesões na face e pescoço, fraturas ósseas e exames das 
articulações temporomandibulares. 
A tomografia computadorizada (TC) pode ser indicada 
para implantes dentários, quando as radiografias convencionais 
demonstrem insuficiência para pennitir a visualização da qualidade e 
quantidade óssea disponível, não delineiem adequadamente as 
dimensões dos rebordos alveolares edêntulos remanescentes, no 
sentido vestíbulo-lingual ou vestíbulo-palatino, podendo ainda auxiliar 
no planejan1ento pré-operatório para determinação do local e ângnlo 
de fixação do implante, evitando que o cirurgião cause danos às 
estruturas anatómicas circunvizinhas, 
Hounsfield41 , em 1973 descreveu uma técnica na qual a 
leitura das transmissões de Raios-X são feitas através de múltiplos 
ângulos da cabeça: para estes dados valores de absorção do material 
contido dentro da cabeça são calculados sobre nm computador e 
apresentados como uma série de imagens de cortes do crânio. O 
sistema é aproximadamente cem vezes mais sensível do que o sistema 
de Raios-X a tal ponto que variações nos tecidos moles de densidades 
quase similares podem ser exibidas, Durante muitos anos, foram 
desenvolvidas técnicas de radiografias ao longo das mesmas linbas, 
isto é a gravação em íilme fotográfico da sombra do objeto 
48 
examinado. Percebeu que este não era o método mais eficiente de 
utilizar toda a informação que pode ser obtida do feixe de Raios-X. 
Como a exposição do paciente aos Raios-X deve ser restringida, há 
t!ll1 limite ao maior número de fótons que podem passar pelo corpo 
durante o exame, e assim para a quantia de infonnação que pode ser 
obtida. Então, é de grande importãncia que o método de exame 
assegure que toda a infommção obtida seja completamente utilizada e 
interpretada com a mãxima eficiência. Na técnica de filme 
convencional uma proporção grande da informação disponível é 
perdida tentando retratar toda a informação de um corpo 
tridimensional em uma película fotográfica bidimensional, a imagem 
sobrepõe todos os objetos formados à frente, Para que qualquer wna 
estrutura interna possa ser vista, tem que estar parada totalmente 
contra as variações dos materiais delfonte, e atrás dela. A técnica por 
ele descrita divide a cabeça em uma série de cortes, sendo cada um 
irradiado por suas extremidades. A radiação é limitada ao corte e, por 
isto, distintas técnicas radiográficas convencionais, a informação 
derivada de qualquer objeto dentro do corte não é afetada pelas 
variações no material em qualquer lado do corte. São processados 
dados e exibidos atravésde métodos de computadores digitais 
Ames et ai. 6, em 1980 em trabalho realizado sobre 
tnmografia computadorizada em cirurgia bucal e maxilofacial, 
observaram que a tomografia computadorizada revolucionou a arte do 
diagnóstico por técnicas não invasivas. Mais recentemente, seu uso 
em cirurgia oral e bucomaxilofacial tem sido limitado. Princípios 
básicos incluem a produção de uma imagem bidimensional 
49 
representando um corte de tecido anatomicamente preciso. Vantagens 
da tomografia computadorizada (TC) são: ausência de superposição de 
imagens, preservação de detalhes de tecidos moles, realce de tumores 
va,culares, aumento seletivo de áreas de interesse, capacidnde 
tomográfica, e possibilidade futura da produção de imagens 
tridimensionais. Entretanto, a presença de alguma restauração metálica 
produz artefatos, os qurus limitam o uso de tomografia 
computadorizada de áreas incluindo a dentição onde tenham 
restaurações. Aplicações clínicas em nossa instituição tem sido pru·a 
uso da tomografia computadorizada no diagnóstico diferencial de 
infecções, trauma da face média, lesões vasculares, e lesões 
envolvendo o rruno mru1dibular e maxilar. 
Lian et al54, 1980, relataram que a tomografia 
computadorizada é um novo método de imagem no qual o paciente é 
esquadrinhado por meio dos Raios-X, sendo introduzida em 1972 e a 
princípio utilizada no diagnóstico radiológico em neurocimrgia do 
cérebro e crânio. CitaJU que em 1974, a técnica tomográfica 
computadorizada nas regiões maxilotàciais era rara. Neste trabalho 
dois carcinomas na maxila foraJU observados por tomografia 
computadorizada, e as imagens produzidas foraJU comparadas com 
aquelas obtidas pela tomografia convencional e cíntilografia. 
Segundo Asbkinazy8 1982, a importância da 
substituição dos dentes ausentes com implantes está bem estabelecida. 
Há muitos pacientes que não podem receber implantes devido a sua 
estmtnra óssea. O sucesso do implante requer uma adequada 
quantidade de osso, e uma boa qualidade, o que nestes pacientes 
50 
podem estar ausentes. Até agora, os Raios-X convencionais tem sido o 
método primário de avaliação dos ossos candidatos ao implante. 
Infelizmente, estes Raios-X mostram somente duas dimensões; 
amplitude mesio-distal e altura ocluso-basaL Se o osso parece 
inadequado, o paciente é rejeitado como candidato ao implante. O 
autor propõem uma nova técnica radiográfica . Podendo examioar a 
espessura vestíbulo palatina do rebordo alveolar, resultando em 
amplitude e altura, muitos pacientes previamente rejeitados poderiam 
receber implantes dentários, porque um Raios-X tomográfico poderia 
revelar que o osso adequado existe de fato. Para o propósito deste 
artigo, limitou a discussão desta técnica, para uso na maxila, ainda 
que, t~la possa ser aplicada na mandíbula. Restringiu seu estudo para 
implantologia endo-óssea, aioda que ela também possa ser usada para 
implantologia subperióstica. Um cuidado maior deve ser observado 
para o uso do implante endo-ósseo na maxila, é o perigo da penetração 
no seio maxilar. 
TyndaU et aL93, em !983, relataram o uso da 
tomografia computadorizada em vários casos de tumores e 
traumatismos bucomaxilofaciais. Infommram que a tomografia 
computadorizada foi desenvolvida como um método não iovasivo de 
se obter informações do crânio, face e outras regiões anatómicas, e 
que foi uma nova aplicação no campo da cirurgia maxilofacíal, 
começando então a ser explorados. Citan1 que a complexa anatomia 
interna da face acelerou o uso desta técnica no diagnóstico de lesões 
traumáticas e patológicas, do terço médio e ioterior da face, bem como 
do pescoço. 
51 
Truitt et ai. 90, 1986, utilizaram a técnica de tomografia 
computadorizada (TC) para planejamento pré-operatório de implaotes 
subperiósticos, demonstrando que o método apresentava uma 
representação do osso alveolar próxima do real, com vantagens sobre 
o método de impressão óssea direta. Também notaram que mandíbulas 
severamente reabsorvidas, foram reproduzidas com mais precisão do 
que aquelas com maior quantidade de osso basal. A tomografia 
computadorizada (TC) utiliza Raios-X para produzir uma descrição 
digital de uma imagem que pode ser observada em um monitor de 
televisão ou em um filme. Em imp!antodontia, são empregados 
programas de computador para trabalhar os dados, reagmpaodo-os e 
reformatando-os em séries de imagens axiais e oblíquas, ao longo da 
curvatura do rebordo alveolar, resultando em representações reais, que 
podem ser produzidas e organizadas de modo que possam ser 
fotogralàdas para aoálíses. 
Schwarz et al78, em 1987, apresentaram uma técnica de 
tomografia computadorizada (TC), assistida por programas de 
computador para geração de imagens reformatadas oblíquas e 
panorâmicas de uma mandíbula. Examinaram um homem de sessenta 
anos de idade, com cortes seccionais perpendiculares ao longo eixo do 
rebordo alveolar, que havia perdido os premo lares e molares inferiores 
esquerdos, apresentava ausência de patologias periodontais e 
periapicais, com cortes seccionais perpendiculares ao longo eixo do 
rebordo alveolar. Concluíram que, as imagens obtidas, facilitaram o 
planejamento pre' -operatório e o preciso posicionamento dos 
implantes dentais intra-ósseos. 
52 
Schwarz et aL 79, 1987 realizaram um estudo 
semelhante ao anterior, agora examinando uma mulher com 54 anos 
de idade, com ausência dos premolares superiores direitos c incisivos 
centrais superiores, Realizaram 1m1a tomografia computadorizada 
ref01matada, como parte dos requisitos para avaliação pré-operatória 
delinitiva das regiões propostas para a reabilitação, As imagens axiais 
e seccionais demonstraram uma raiz residual do canino, na 
extremidade do processo alveolar, e a presença de uma boa espessura 
óssea vestibulo-palatiua, Os autores concluíram que, embora as 
imagens obtidas fossem virtuais, foram capazes de produzir 
reformatações apropriadas, e que a técnica descrita produziu 
reformatações seccionais exatamente paralelas e perpendiculares a 
linha curvada no longo eixo do rebordo alveolar, apesar da demarcada 
curvatura do arco maxilar, Essas imagens oblíquas representam as 
1magens seccionais reais da curvatura óssea, A técnica também 
permitiu medidas diretas no filme, independente do tamanho da 
imagem nela impressa ou da sna ampliação, 
Enge!man et at 26, 1988, utilizaram um guia cirúrgico 
em resma, com marcadores metálicos, comparando radiografia 
cefalométrica, panorâmica, tomografia convencional e tomografia 
computadorizada, para melhor indicar o local e inclinação dos 
implantes, Tomogramas feitos com um gma cirúrgico usando 
marcadores de metal permite uma determinação precisa da qualidade e 
quantidade de osso na localização precisa do implante, Na mandíbula, 
a relação do canal mandibular e forame mentoniano para a localização 
do implante pode ser analisada, Na maxila, a relação precisa do 
53 
implante com os sews maxilares pode ser avaliada para fixação 
adequada no osso. Isso é possível porque as medidas díretas podem 
ser feitas no tomograma. Os marcadores metálicos pemlitem a 
localização exala do segmento do osso representado pela imagem do 
tomograma. O método descrito inclui um guia cirúrgico provido com 
marcadores de metal qne indicam ótima localização do implante. O 
guia com inclusão de marcadores metálicos é usado pelo paciente 
durante a pesquisa radiográfica. A tomografia propícia uma imagem 
mais precisa da quantidade e qualidade das estruturas ósseas. O 
mesmo padrão pode ser usado como um guia cirúrgico para auxiliar 
durante a cirurgia no posicionamento da broca inicial. Através de 
planejamentos cuidadosos e controle sistemático, pode-se prever 
melhor a posição dos implantes osseointegrados que são fixados. 
Rothman et aL" 1988, realizaram estudo com um novo 
software de computador que gera panorâmica e tomografia 
computadorizada oblíquaesquadrinhada. Foram examinados 205 
pacientes que foram indicados para implantes dentários endo-ósseas 
na mandíbula e maxila. Esta técnica permite reconhecer o curso do 
canal mandibular e medidas do rebordo alveolar, o que facilita o 
planejamento e colocação de uma ótirna prótese dentaL Antes da 
cimrgia, todos os pacientes incluídos nesta pesquisa foram submetidos 
à exames com tomografia computadorizada de alta resolução (General 
Electric, 9800, Milwaukee. Wl). Foram obtidos cortes transversais e 
axiais de 1,5nun através da maxila e mandíbula com intervalos de 
!mm. Correta angulação da mandíbula e maxila foram determinados 
com radiografia digital. Os dados do CT Scanner foram reconstruidos 
54 
com um algoritmo ósseo (General Electric).Embora virtualmente 
todas as CT Scanner sejam capazes de produzirem refonnatações, a 
técnica descrita propicia reformatações de cortes transversais paralelos 
e perpendiculares a linha curva demarcando a curvatura do arco 
mandibular e maxilar. Estes cortes oblíquos representam os 
verdadeiros vistos em cortes transversais da curvatura óssea. A técnica 
descrita também permite medidas diretas com relação ao tamanho ou 
magnificação do filme. Todos os planos das radiografias reformatadas 
são relacionados uns com os outros por uma série de marcos de 
referência, os quais permitem observar rapidamente as diferentes 
vistas correlatas. 
Truitt et al. 91 , em 1988, apresentaram um método que 
usava a radiologia para a obtenção de modelos sobre os quais podiam 
ser desenhados e confeccionados implantes subperósticos para 
mandíbulas edêntulas. Com o método usando a CT Scanner as 
mandíbulas muito reabsorvidas eram melhor reproduzidas do que com 
moldagem direta do osso. 
Truitt et aL92, ainda em 1988, em estudo realizado em 
Loma Línda University Schoo/ of Dentist1y 'sOral lmp/antology 
Program, com o uso da CT Scanner para produzir uma réplica 
morfológica da mandíbula, com o intuito de elimioar a moldagem 
óssea direta na confecção de implantes subperiósticos. O trabalho 
desenvolvido utilizou as iomgens de CT Scanner, confrontando a~ 
medidas obtidas em mandíbulas maceradas de cadáveres. Os 
resultados desse estudo prelimioar demonstrou precisão suficiente 
para justifica o procedimento para seres hwnanos vivos. Dez pacientes 
55 
foram então submetidos à este método, sendo cada um examinado 
com aparelho GE 8800CT Scanner. 
Clark et ai. 16 em 1990, referindo-se aos avanços na 
tecnologia de implantes dentários ósseointegrados, aropliou o uso de 
radiografias dentárias das técnicas tradicionais panorânicas e intra-
orms para métodos mms complexos de unagens. Técnicas 
tomográficas convenc!Onms ou computadorizadas tomaram-se 
freqüentemente usadas como auxiliares no diagnóstico, plano de 
trataroento e avaliação de resultados de tratamento. Desenvolveraro 
pesquisa comparando as várias técnicas radiográficas, determinando a 
dose de radiação absorvida pelo paciente na medula óssea, tireóide, 
glândulas salivares, olho e pele, colocando um dosímetro termo-
luminescente em locais anatõmicos illlemos selecionados de um 
manequim para Raios-X (Humanoíd Systems, Torrance, L"'A). Este foi 
exposto a radiação da tomografia linear e tomografia computadorizada 
comparadas com as doses relatadas das panorâmicas e intra-orais. A 
CT Scanner apresentou doses elevadas, enquanto a tomografia linear 
foi geralmente mais baixa. As doses das panorâmicas e intra-orais 
foram iguais as doses da> tomografias lineares. 
Davarpanah, et ai. 18 1990, informam que a CT Scanner 
prop1c1aro infonnações precisas na avaliação pré-cirárgica de 
implantes endo-ósseas. Neste traballio observarmn um sistema de CT 
Scanner, combinado com um guia radiográfico com marcadores e um 
guia círúrgico. Avaliaram com esta técnica o número ideal, 
localização e direçíio dos implantes para um tratamento bem sucedido. 
56 
Lacan & Étienne51 em 1990, ínfonnaram que a 
tomografia computadorizada permite estudo morfológico e análise 
completa óssea. Todos os documentos obtidos propiciam medidas 
diretas sobre filmes radiográficos em tomo do uso de coeficiente de 
magnifcação. Tomografia computadorizada (TC) conduzem os 
procedimentos de implantes: possibilidades de implantação endo-
óssea, diâmetro e comprimento do implante, posição e local do 
implante no osso medular ou em contato com as corticais. 
Quirynen et al. 70, 1990, com intuito de auxiliarem no 
posicionamento tridimensional exalo de implantes dentários endo-
ósseos, verificaram a precisão de três técnicas de tomografia 
computadorizada (TC): tmagem direta (cortes nonnais sagitais e 
coronais) reconstrução padrão (baseada cm cortes rodais} e 
reconstrução multiplanar (também baseada em cortes rodais). As três 
técnicas de imagens foram usadas para estimar a altura e espessura 
óssea, o comprimento máximo do implante, em seis mandíbulas 
humanas maceradas. Essas mandíbulas foram serradas 
perpendiculares a seu eixo para permitir as medidas do valor real para 
comparação. Os cortes sagitais e coronais superestimaram as medidas, 
principalmente nas regiões de canino e premolares. O desvio médio 
absoluto foi de l ,4mm. A reconstrução padrão ofereceu imagens 
seccionais mais reais, com um desvio médio de 0,5mm. A 
reconstrução multíplanar geralmente, apresentou uma subestimativa 
(desvio médio absoluto de 2,3mm). A reconstrução padrão mostrou 
ser o método de escolha nos exames radiográficos pré-operatórios de 
pacientes para a colocação de implantes dentários. 
57 
Em 1990, Shimura et al." apresentaram uma nova 
técnica de análise na avaliação pré-cirúrgica para implantes dentários 
usando nm programa de correção de tomografia computadorizada com 
análise do padrão de configuração da maxila ou mandíbula (MPSA). 
Esta técnica utiliza um programa de software de tomografia 
computadorizada TCIMPR, e a altura e espessura da maxila e da 
mandíbula são medidas em cada uma destas imagens transversais a 
níveis específicos. São traçadas a altura e espessura medidas, contra o 
número de cortes transversais. Esta técnica denominada análise do 
padrão da configuração da maxila lmandíbula(MPSA), cria um perfil 
simples da configuração anatómica da maxila e mandíbula e melhora 
o plano de tratamento para a colocação de implantes dentários. 
Em 1991, James et al. 43, em estudo realizado, disseram 
que CT Scanner tem provado ser uma valiosa ajuda na prátíca da 
implantologia oral. Nos casos de implantes subperósticos, tem se 
mostrado necessária para a cirurgia em tempo único, elíminando as 
dificuldades dos dois estágios cirúrgicos. Adicionalmente, ela propicia 
um método preciso e compreensível para determinação do osso 
disponível para implantes endo-ósseos. 
Jeffcoat et al.44, 1991, fizeram uma revisão do método 
radiográfico convencional e método não radiográfico para avaliação 
de áreas indicadas para fixação de implantes, sendo descrito um novo 
interativo, programa planejado e desenvolvido no Departamento de 
Periodontía da Escola de Odontologia da Universidade do Alabama. 
Desde a concepção de ósseoíntegração, os in1plantes tem sido usados 
em número cada vez maior, para a reposição dos dentes perdidos. 
58 
Diagnóstico e plano de tratamento para a inserção de implantes 
dentários, é tão importante quanto usar a exata técnica para atingir a 
ósseointegração, Neste trabalho reviram métodos radiográficos 
convencionais para planejamento de implantes, enfatizando o uso da 
tomografia computadorizada, Descreveram uma nova interação 
baseada em software, que permite o tratamento de implante ser 
planejado interativamente em um computador pessoal. 
Modica et al.62, 1991, descreveram um planejamento 
protético original envolvendo exame de tomografia computadorizada, 
que fornece ao cirurgião um modelo para uso durante a fase cirárgica 
do tratamento de implante ósseointegrado. A reabilitação protética 
fmal foi plllllejadaem um estudo in vítro preliminar. O exame de 
tomografia computadodzada forneceu um estudo tridimensional do 
osso subjacente, para determinar a posição, ãngulo e profundidade dos 
implantes a serem usados. O posicionador desenvolvido especialmente 
diminuiu as possibilidades de erro na perfuração da mandíbula. Um 
segundo exame de tomografia computadorizada verificou se havia 
erros no posicionamento dos implantes. Os resultados satisfatórios e a 
previsão da reabilitação final conduziu a adoção deste método em um 
programa de pesqmsa clínica de pacientes humanos. O 
desenvolvimento de técnicas de implantes mais sofisticadas 
produzindo resultados duradouros, levaram o planejamento preciso da 
fase cirárgica de implante e a reabilitação protética que segue. Um 
procedimento círurgico e protético foi desenvolvido para fornecer 
ótimos resultados tirando vantagem total da capacidade de tais 
clínicos (o cirurgião e o protético ). O plano de tratamento, incluindo 
59 
as fases cirúrgica e protética, é decidido conjuntamente. Se o 
intercâmbio da equipe é negligenciado, resultados insatisfatórios 
podem acontecer, por exemplo, por causa da seleção das posições dos 
implantes pelo cirurgião que falha ao encontrar as necessidades do 
proté!ico que vai subseqüentemente usá-las. Para melhorar a 
colaboração entre cirurgião e protético, e para traçar o plano de 
tratamento âs necessidades do paciente, uma prótese perfeita e um 
diagnóstico radiográfico são necessários para prever o resultado final 
da reabilitação. A tomograt!a e a tomografia computadorizada (CT 
Scanner) têm sido usadas para fornecer uma imagem tridimensional 
da região a ser implantada. A fase de planejamento protético fará o 
sucesso do tratamento mais previsível porque fornecerá ao cirurgião 
guias para estabelecer a posição adequada e a inclinação dos 
implantes. Este artigo descreve uma técnica protética e radiográfica 
desenvolvida in vitro, que fornece ao cimrgião um molde de indicação 
de posição, ângulo e comprimento dos implantes. Três mandíbulas 
edêntulas do Instituto de Anatomia Humana da Universidade de Turin 
foram usadas. A superficie do osso foi coberta com uma camada de 
aproximadamente 2mm de resina macia para reproduzir a espessura 
dos tecidos da gengiva viva. 
Ekestubbe et al. 24, 1992, antes da colocação de 
implantes na maxila e na mandíbula posterior ao forame mentoniano, 
a rotina pré-cirúrgica inclui exame radiográfico panorâmico e intra-
oral, sendo estas snplementadas pela tomograt!a transversa quando há 
necessidade de determinar a altura, espessura e estrutura do osso 
disponível. Ambas, tomografia convencional e tomograt!a 
60 
computadorizada são usadas com freqüência. Tomografia é sempre 
necessária para obter infomtações. Usaram novo aparelho de imagem 
o Scanora, o qual pode ser usado para tomografia espiral. O objetivo 
desse estudo foi comparar doses absorvidas e energia transmitida 
dessa nova unidade com aquelas da tomografia convencional 
hípocicloidal nsando o Phi/ips Universal Politome. Um multi-!1lme 
cassete com cinco pares selecionados de cálcio tungsteneo foi 
utilizado, enguaoto uma técnica de filme simples foi usada no 
Scanora. As medidas das doses absorvidas foram obtidas em um 
manequim amropomórfico. Mais doses absorvidas foram encontradas 
abaixo de 0.2mGy, exceto aquelas das glândulas salivares maiores. As 
doses absorvidas com o Scanora foram mais altas do que com o 
Polytome. A direção dos feixes e a menor distância fóco-objeto no 
Scanora influenciou a distribuição da dose absorvida. A energia 
transmitida foi menor para ao1bas as técnicas, L8 - L9mJ com o 
Scanora para maxila e mandíbula, e para a tomografia hipocicloidal 
O. 78mJ na maxila e UmJ na maodíbula. 
Dandrau et aL 17, 1992, usaram um aparelho 
letmodensitométrico de alta resolução GE 9800 HL, com um software 
chamado Dent Scan que utiliza dados adquiridos durante um exame de 
tomografia computadorizada (TC) convencional para precisa 
reconstrução de imagens com escala de 1/l, ambas obtidas em ângulos 
diretos ao eixo de curvatura do relevo ósseo da maxila ou arco 
mandibular e de secções feitas paralelas a este eixo. Este meio de 
investigação é prático e é usado para verificação antes da fixação do 
implante. 
61 
Fucci & Meoli34 em 1992, infonnaram sobre uma nova 
técnica de obtenção de imagem da maxila e mandíbula, a qoal é muito 
utilizada por especialistas, especialmente no protocolo pré e pós-
operatório para implantes dentários. Após executar cortes axiais finos 
(l-2mm de espessura) com overlapping e sem inclinação do gontyu, 
da maxila ou mandíbula, os dados são reconstruídos com auxílio de 
um software E/scint Dent CT Com este programa, múltiplas imagens 
panorâmicas alveolares podem ser obtidas em um tempo muito curto 
(cerca de cinco minutos), com o plano focal que pode ser fàcilmente 
modificado pelo operador; estes planos são paralelos ao eixo curvo da 
maxila ou mandíbula. Ademais o operador pode conseguir múltiplas 
imagens absolotas em c.ortes transversais do eixo curvo das regiões 
alveolares (secções radiais) e pode imagipa,r o número de planos em 
cortes transversais e a distância entre eles. Em todos os pacientes 
examinados (41 nos últimos seis meses em 66 imagens) com um 
aparelho TC Scanner de lli geração Elscint Axel 2400 Electa, dotado 
de software Dent C7; proporcionou uma excelente representação não 
somente de todas as estmturas anatômícas mas também de cada 
implante isolado, isto pe1mite um completo plano pré-operatório 
baseado em morfologia volumétrica, densitométrica e dados espaciais, 
jlll1tos com a avaliação correta da posição do implante e do sucesso da 
osseoíntegração. 
Kassebaum e! aL48, 1992, em trabalho de revisão de 
técnicas radiográficas para avaliação pré-cirúrgica de locais para 
implantes dentários informaram que o exame radiográfico de 11!11 
suposto lugar para implante é um passo essencial na avaliação pré-
62 
cirúrgica de um paciente que necessita de implantes dentários. As 
radiografias pennitem infom1ações necessárias para facilitar a 
localização cirúrgica dos ímplantes demonstrando as características do 
osso e a proximidade de estrnturas adjacentes ao local do implante. O 
exame radiográfico também ajuda no planejamento do tratamento 
protético. Diversas técnicas radiográficas , incluindo a radiografia 
panorárníca, a tomografia linear e multídireciona! e a tomografia 
computadorizada, têm sido descritas pelo uso em avaliação de locais 
para os implantes dentários. As técnicas que estão atualmente 
disponíveis para avaliação radiográfica de locais para os implantes 
dentários foran1 revistas aqui e as limitações associadas com precisão, 
disponibilidade, custo e dose de radiação ao paciente foram descritas. 
Williams et al. 97, 1992, em artigo sobre o papel da 
tomografia computadorizada em implantes dentários, informaram que 
a terapia dos implantes dentários tem expandido muito as opções de 
tratamento disponíveis, tanto para os pacientes parcialmente quanto 
completamente edentados. Avanços no uso de implantes dentários têm 
necessitado a inclusão de procedimentos diagnósticos adicionais no 
processo de planejamento de tratamento, para assim obter o lugar e 
ângulo dos implantes e, consequentemente, o sucesso das restaurações 
protéticas. Um desses procedimentos é a tomografia computadorizada. 
Introduzida originalmente como uma técnica de diagnóstico médico, 
ela tem sido adaptada para muitos usos em odontologia. Este artigo 
revisa o papel da tomografia computadorizada em implantes dentários. 
Suas vantagens, desvantagens e indicações são apresentadas. Os 
avanços tecnológicos têm resultado no desenvolvimento de técnicas 
63 
clinicamente relevantes e no estado de arte da tomografia 
computadorizada. Futuramente os avanços melhorarão, sem dúvida, as 
imagens para que um nível consistente de qualidade de imagem e 
reproduçãopossa ser atingida. Novos e melhorados algoritmos 
possam oferecer ao clínico uma larga variedade de opções para 
exames em pacientes. Quando a técnica se toma mais largamente 
disponível, uma provável redução no custo deverá ser antecipada. 
Nesta época, a CT Scanner é um valioso adjunto em implantes. Ela 
fornece informações mais precisas que as técnicas radiográficas 
convencionais de tal tbrn1a que o paciente é colocado em riscos 
mínimos na reconstrução da mandíbula parcialmente ou totalmente 
edentada. Com a continuidade das pesquisas, as desvantagens desta 
técnica deverão ser minimizadas, aumentando o conforto do paciente, 
diminuindo o tempo de exames e melhorando a qualidade do filme. 
Abrahams 1 em 1993, descreve o papel do diagnóstico 
por Imagem em implautologia oral, verificando que o sucesso dos 
implantes requeriam conhecimentos da precisa localização do canal 
mandibular e seios maxilares. Injúrias no feixe vasculonervoso dentro 
do canal mandibular, resultaram em parestesias da face, enquanto 
perfuração dos seios maxilares atunentavam as chances de insucesso 
nos implantes, criando uma potencial infecção. As técnicas 
radiográficas convencionais mostraram-se inadequadas para avaliação 
de pacientes candidatos à implantes. Imagens panorâmicas produziam 
uma ampliação de 25%. Um programa de CT Scanner tbi então 
desenvolvido para suprir tais deficiências. Este nsa dados de tinos 
cortes axiais de CT Scanner, para reconstruir múltiplos cortes 
64 
transversos e imagens panorâmicas da mandíbula, Os cortes roarus 
utilizadas pelo programa neste trabalho são realizados paralelos ao 
rebordo alveolar usando um algoritmo ósseo, modo dinâmico, cruupo 
de visão (FOV) de 15, matriz 512 x 512, e cortes de espessura de 
l,5llllll com uma sobre extensão de 0,5mm na mandíbula e sem sobre 
extensão na maxila, Estes parâmetros e a disposição das imagens 
podem variar significativrunente de programa para programa. 
Abrahams2 em 1993, estudando a anatomia da 
mandíbula com um programa software dentário de CT Scanner, 
infonnou que a mandíbula tem tradicionalmente sido avaliada pelos 
dentistas e cirurgiões orais usando filmes panorâmicos convencionais 
e intra-orais. Recentemente, os programas de software de tomografia 
computadorizada desenvolvidos especificamente para avaliar 
pacientes de implantes dentários têm fornecido aos radiologistas um 
novo visual da mandíbula e do maxilar. A ru1atomia vista dessas 
imagens panorâmicas refo!1llatadas e de corte regionais é complexa, e 
o objetivo dele foi defini-la. Pelo uso de esboços anatómicos padrões, 
a anatomia mandibular e maxilar foi identificada em crânios humanos 
e então nas imagens Denta Scan axiais, de cortes regionais e 
panorâmicas desses crânios. Esta anatomia foi então identificada nas 
imagens axiais, de cortes regionais e panorâmicas do Denta Scan, 
realizados de tomografias computadorizadas (GE 9800 Medical 
Systms, Milwaukee, Wl) desses crânios. Com essa descrição 
anatômica, os exames dentários Denta Scans de diversos pacientes 
representantes foram usadas para retratar a anatomia madibular e 
maxilar. 
65 
Ekestubbe et ai?' 1993, em trabalho no qual 
compararam doses absorvidas da CT Scanner e tomografia 
convenciona! quando ntilizadas para cirurgia de implantes orais, 
comentam que a tomografia é freqüentemente necessária na cirurgia 
de implantes para avaliar dimensões ósseas da mandíbula. Tomografia 
computadorizada é apresentada como uma altemativa. O propósito 
deste estudo foi medir as doses absorvidas por órgãos radiosensiveis 
na cabeça e regiãn do pescoço quando CT Scanner é usada. Foram 
feitas medidas com dosímetro termoluminiscente LiF dentro e sobre 
um manequim antropomórfico examinado com um Philips Tomoscan 
LX CT scan. Esquadrinhamento axial foi realizado para a maxila e 
ambos os frontais, perpendicular aos alvéolos, e axial para a 
mandíbula. Com doses absorvidas mais altas estavam superflcie de 
pele, 38mGy e 37Gy, respectivamente. A dose da parótida toi 3lmGy 
nos enquadrinhamentos de maxilar e na mandíbula a dose da glândula 
submandibular toi 27 mGy com esquadrinhamentos axiais e 16mGy 
com frontaL A lente de olho recebeu dnses altas de (5.5mGy) dos 
esquadrinhamentos frontais de mandíbula. Embora fora do plano de 
esquadrinhamento as gll1ndulas pituitáría e tireóide absorveram doses 
comparativamente altas de 0.6-4.0mGy. As doses absorvidas de todos 
os órgãos medidos foram consideravelmente mais altas do que aquelas 
infonnadas para tomografia convencional. 
Karellos & Zouras46 1993, em artigo publicado a 
respeito do tratamento de maxilares e mandíbulas edêntulas com 
implantes osseointegrados, informam ser este um procedimento que 
requer a cooperação do cirurgião e do protesista. O sucesso do 
66 
tratamento é grandemente dependente do nível de comunicação 
realizada por estes dois profissionais da equipe. CT Scanner permite 
ao cirurgião dados diagnósticos e guias para concluir o plano de 
tratamento. Este artigo descreve a técnica que combina estas fontes de 
infonnações para propiciar completa aproximação no tra!ameoto com 
implantes no paciente edêntulo. Obtém-se um guia em resina, com 
marcadores que são colocados no paciente, que é então submetido à 
CT Scanner, dando assim ao cirurgião a melhor posição e inclinação 
para fixação dos implantes. 
Miles & Van Dis60, 1993, a chave do sucesso de um 
procedimento cirúrgico de implante é o planejamento pré-operatório. 
O exame clínico averigua o local pelo exame visual e imagens 
radiográficas apropriadas. Este artigo aborda as técnicas radiográficas, 
o papel dos mesmos no planejamento cirúrgico, trans-círúrgico e pós-
cirúrgico, bem como vantagens e limitações de cada modalidade de 
imagem. Concluem que as CT Scanner bí ou tridimensionais sejam as 
modalidade mais utilizadas de imagens precisas no exame pré-
cirúrgico. 
Segundo Todd et al.88, 1993, as radiografias 
panorãmicas e periapicais tem provado serem suficientes para 
planejamento pré-cirúrgico da região anterior da mandíbula. A fixação 
de implantes na maxila e na região posterior da mandíbula necessita 
de diagnóstico mais apurado das estmturas anatómicas endo-ósseas. 
Radiografias bidimensionais não demonstram: a espessura óssea; 
localização vestíbulo-lingual do canal mandibular; canal incisivo; 
seios maxilares; o contorno e densidade do rebordo alveolar. Os 
67 
autores utilizaram cinco mandíbulas parcialmente edêntulas e um guia 
acrilico foi confeccionado para o local proposto para implantação. 
Para a CT Scanner as mandíbulas foram posicionadas com o bordo 
inferior da mandíbula paralelo ao gantry. Para tomografia linear (TL) 
foi utilizado o aparelho Denar e o posicionamento das mandíbulas foi 
leito através de um orientador com luz de fibra óptica do próprio 
aparelho. Um total de 22 radiografias foram realizadas. Quatro 
especialistas analísaram padronizadamente as radiografias e traçaram 
o contorno da mandíbula e do canal mandibular. Os traçados foram 
superpostos para comparação visual díreta. Um programa de 
computador foi utilizado para medir o diâmetro máximo, a altura 
máxima e a distância do topo da crista óssea ao canal mandibular. 
Para as imagens da CT Scanner foi utilizada a escala da própria 
radiografia e para a tomografia linear (TL) foi descontada uma 
ampliação de lO%. Os dados foram submetidos à análise de variância. 
Comparando os resultados do guia radiográfico com as imagens da CT 
Scanner toram encontradas diferenças de ampliação inferiores a 1%. 
Ocorreu uma variação muito grande nos traçados radiográficos e em 
alguns casos dificuldade de visualizar o canal mandibular, com 15 a 
50% a mais na tomografia linear (TL) do que na CT Scanner. 
Weinberg95 em 1993, abordando a CT Scanner como 
dados radiológicos básicos para uma ótíma orientação para fiXação de 
implantes orais, refere que há muitos fatores diretamente relacionadosno sucesso dos implantes osseointegrados. Sobrecarga tem sido 
considerada um fator etiológico na falha dos implantes após a prótese 
ter sido colocada. Uma ótinm ajuda na orientação do implante pode 
68 
ser dada pelos dados básicos da radiografia tridimensional propiciados 
pela CT Scanner. As imagens seccionais refonnatadas, quando 
relacionadas umas ás outras, facilitam a completa visualização da 
topografia óssea, localização dos seios maxilares e feixes nervosos, 
demonstrando também a densidade óssea. São descritos nesta pesquisa 
os fundamentos da imagem da CT Scanner e o inter-relacionamento 
dos cortes transversais, paoorâmicos e imagens tridimensionais 
reformatadas. 
Frederiksen29 I 994, referindo-se à CT Scanner, para 
planejamento de implaotes dentários, relatou que há Íllt!llleras 
vantagens da CT Scanner sobre a radiografia convencional e a 
tomografia convencional. A CT Scanner elimina completamente a 
superposição de imagens de estrutnras superficiais ou profundas na 
área examinada do paciente. Devido ao inerente a resolução de alto 
contrates da CT Scanner diferenças podem ser distinguidas entre 
tecidos que diferem na densidade i1sica menor que 1%, sendo que t!llla 
diferença de 10% na densidade i1sica é necessària para distinção entre 
os tecidos pela radiografia convencional. 
Frederiksen et ae', 1994, num estudo predictivo da 
dose e risco previsto com filmes tomográficos usados para diagnóstico 
de implantes bucais, observaram que não haviam dados relacionados 
aos complexos filmes tomográficos com doses efetívas que podiam 
ser usadas para estimar o relativo risco associado com o diagnóstico 
de implante bucal O propósito desse estudo foi calcular a efetíva dose 
e estimar o risco do uso do sistema Múltiplo Scanora de Imagens. 
Com o uso de um manequim, com tecidos equivalentes dos hmnanos e 
69 
dosímetro termoluminescente, radiografias panorâmicas forrun 
averiguadas para resultar em uma dose efetíva de 26~tSv, enquanto o 
complexo filme topográfico resultou em uma dose efetiva de<l)lSV 
para 3011Sv dependendo da localização anatómica do plano da 
ímagem e a colimação escolhida. Uma dose efetiva nesta magnitude 
para radiografia panorâmica foi estimada para representar a 
probabilidade para efeitos na ordem de L9 X 10'6• Igualmente., a dose 
efetíva associada ao filme tomográfico pode ser estimada para ser 
igual a probabilidade efetivano limite <=l X 10'6 para2.2 X 10'6, 
Segwtdo Lee & Morgan o 53, 1994, o sucesso do 
implante depende do planejrunento pré-cirúrgico, da técnica cirúrgica 
empregada, do modelo da prótese, da quantidade e da qualidade do 
osso remanescente. A quantidade de osso e a proximidade com 
estruturas críticas podem ser avaliadas radiograficamente. 
Radiografias panorâmicas e periapicais fornecem uma visão geral do 
osso; porém estas são bidimensionais, Tanto tomografia convencional 
quanto a computadorizada, produzem cortes transversais fornecendo a 
terceira dimensão que auxiliam na detemlinação do tamanho, 
localização e configwação do rebordo residuaL Ambas técnicas tem 
vantagens e desvantagens. A CT Scanner apesar de bastante modema 
e de qualidade de ímagem superior, possui como desvantagens o alto 
custo do exrune e a dose de radiação. A tomogra!ia convencional é 
utilizada para áreas de um ou dois implantes. Mllitas técnicas tem sido 
descritas para orientar a tomada radiográfica, porém, esta orientação é 
imprecisa e o resultado são imagens distorcidas quando o osso não 
fica paralelo ao plano de cotte, Os autores sugerirrun a confecção de 
70 
guias radiogrâficos para facilitar a orientação do ângulo horizontal 
paralelo ao plano de corte, além da verificação do posicionamento do 
corte pelas referências metálicas. 
7l Reddy et ai. , em 1994, avaliaram a~ vantagens da 
tomografia computadorizada ( CT Scanner) em comparação a 
radiografia panorâmica no planejamento pré-cirúrgico para a fixação 
de implantes dentais endo-ósseos. Realizaram mn estodo in vitro para 
determinar a fidelidade das imagens da tomografia computadorizada e 
das radiografias pauorâmicas para medidas das estruturas anatômicas. 
Após a correção por um padrão de ampliação de 25% nas imagens 
panorâmicas, uma diferença signi!icativa nas medidas foi encontrada 
em comparação as imagens da CT Scanner. Dez pacientes que 
necessitavam de implantes, foram planejados com os dois tipos de 
imagens ou somente com a panorânlica. Os profissiouais confiaram 
mais nas imagens em conjunto do que nas da panorânlica isolada. Os 
implantes planejados com a radiografia panorâmica isolada, 
subestimou significantemente a altora óssea, em comparação com o 
comprimento do implante detemlinado como ideal durante a cirurgia, 
enquanto os planejados com as imagens duplas dt'llonstraram 
diferenças não significantes. Os dados indicam que a CT Scanner 
pode ser de valor no planejamento para implantes dentais, 
especialmente quando o máximo comprimento é de importância 
máxima. 
Sonick et al. 83 !994, de acordo com Montebello 
Fílho65, 2000, apresentaram um guia de resina acrílica, confeccionado 
sobre modelo obtido por moldagem do arco inferior de um cadáver 
7! 
humano. Quatro cavidades retangulares bilaterais foram cortadas nos 
guias e preenchidas com guta-percha. Realizaram viute medidas entre 
essas marcas e as localizações anatómicas conhecidas da mandíbula. 
Examinaram o espécime com radiografias periapicais, panorâmicas e 
tomografia computadorizada, da região posterior da mandíbula, com o 
guia no local. Mediram as dimensões entre as marcas de guta-percha 
no guia e também entre as marcas e certas estmluras anatómicas 
diretamente na mandíbula. Seis medidas bilaterais, totalizando 12 
pontos como base de comparação, foram então obtidos nos três tipos 
de exame: a) altura vertical do retângulo de guta-percha; b) altura da 
borda inferior do retângulo de guta-percha à borda inferior do forme 
mcntoniano; c) largura do segmento inferior do retângulo; d) altura do 
segmento distal do retângulo; e) comprimento do segmento superior 
do retângulo; J) dimensão vertical da borda superior do retângulo de 
guta-percha à borda inferior do fonne mentoniano. Medidas 
semelhantes foram realizadas no lado oposto. A ampliação média para 
as técnicas radiográficas periapical, panorâmica e CT Scanner, foram 
respectivamente 1,9; 3,0 e 0,2mm, com percentuais de mnpliação de 
14,0; 23,5 e !,8%, respectivan1ente. Os autores concluírmn que a CT 
Scanner foi a técnica radiográfica que apresentou a maior fidelidade. 
Zamunér99 1994, em artigo sobre CT Scanner para 
planejamento cirúrgico de implantes osseointegrados, relatou que nos 
últimos anos, diferentes estudos estabeleceram parâmetros para a 
avaliação de estmturas anatômica> e determinação do ângulo ideal 
para a colocação do implante em relação a posição protética fmal. 
Através da tomografia computadorizada e sojtwares específicos para 
72 
maxila e mandíbula, como o Denta CT ( Elscint) e o Denta Sccm ( GE), 
é apresentado um protocolo fundamentado nos valores numéricos dos 
coeficientes de absorção e atenuação linear dos Raios-X pelos tecidos. 
Diferentemente da radiologia convencional, na tomografia 
computadorizada um tubo gira ao redor do paciente emitindo um feixe 
delgado e altamente colimado de Raios-X. Atualmente progmmas 
como o Denta Scan e o Denta CT, por exemplo, permitem cortes para 
múltiplas vistas panorâmicas, axiais e transversais da maxila e da 
mandíbula. 
Besimo et ai. 9 em 1995, em trabalho publicado sobre o 
planejamento para reabilitação em edêntulos, com tomografias 
computadorizadas reformatadas, pesquisaram o uso especifico de 
programas de software, tomando possível obter-se imagens da maxila 
e mandíbula. Este recurso provou ser valioso uo planejamento de 
estruturas fixas ou removíveis em implantologia. Descreveram o uso 
de templates protéticos radiopacos para conseguir uma posição ótimae inclinação axial da fixação dos implantes. Os resultados obtidos com 
estruturas fixas ou removíveis sobre implantes dependem não somente 
da escolha do melhor sistema e correta técnica cirúrgica, mas também, 
em particular, sobre preciso diagnóstico pré-cirirrgico e plano de 
tratamento. Segundo os mesmos autores vários aparelhos de CT 
Scanner reformatadas encontram-se à disposição dos profissionais, 
sendo que os resultados são superiores às radiografias tradicionais ou 
a tomografia convencional. Demonstraram que o guia usado na 
avaliação estética e relações maxilomandibulares, serve também, se 
radiopaco, como template para o exame com CT Scanner. Quanto a 
73 
dose de radiação, a CT Scanner é mais alta do que a da tomografia 
convencional. Trataram quarenta pacientes por este método sendo o 
uso da CT Scanner reformatada, reservado para aqueles que 
necessitavam próteses fixas ou removíveis na maxila e mandíbula" 
Fortin et al28, em 1995, definiram que o planejamento 
padrão para implantes dentários consiste de simulação de prótese 
sobre um modelo de diagnóstico e exame radiográfico das estmturas 
anatômícas" A clinica visual localiza a trajetória planejada sobre o 
local cirúrgico na boca do paciente sem correlação díreta entre a~ 
radiografias e a anatomia" Criaram uma técnica computadorizada para 
definir a posição ideal do implante ósseo usando tomografia 
computadorizada para precisar o local a implantar na posição 
planejada usando uma broca guia dentro de um guia de resma" Este 
novo método apresentado, poslctOna o implante dentário usando 
imagens de CT Scanner" 
Frederisksen et aL32, em 1995, empreenderam estudo 
para determinar a dose efetiva de nsco da tomografia 
computadorizada no complexo maxilofaciaL Para cada seqüência de 
Scan 64 TLDs (dosímetros lumíoescentes) foram colocados em 27 
locais selecionados na porção supenor de um maneqmm 
antropomórfico (tissue-equivalente human phanton) para registrar a 
dose equivalente nos tecidos orgânicos radiosenslveis" Doses 
equivalentes situarillll-se de O" llmSv (medula óssea) para 20mSv 
(glândulas salivares, mandibular)" Por intermédio de cálculo que 
incluiu as glândulas salivares como parte do todo, dois cortes rodais de 
I cm, contíguos, foran1 feitos da maxila para resultar na dose efetiva de 
74 
OJmSV, e quatro cortes contíguos axiais de I cm na mandíbula numa 
dose efetiva de O. 76mSv. Doses efetivas dessa magnitude representa 
uma probabilidade de efeitos da ordem de 8 x lo·' e 56 x·6 , 
respectivamente. 
Lam et aL52, em 1995, descreveram a necessidade de se 
reconhecer e quantificar precisamente as dimensões e contornos 
ósseos para a fixação de implantes dentais. Relataram que, apesar do 
grande número de técnicas radiográficas que tem sido empregadas 
para esse propósito, incluindo as tomografias eomputadorizadas 
reformatadas, muitos cllnicos continuam confiando em técnicas 
radiográtlcas como as panorãmicas, nas quais as imagens além de 
apresentarem distorções e ampliações, não são unifom1es nas diversas 
regiões dos maxilares, uem no mesmo paciente. Assim sendo, 
estudaram as dimensões de 16 locais implantares, em dez pacientes, os 
quais foram examinados com radiogralias panorâmicas e tomografias 
computadorizadas reformatadas, procurando determinar a altura óssea 
média para cada técnica e para cada locaL Encontraram diferenças 
médias sigoilicantes nas imagens obtidas pelas duas modalidades 
(P<0,0005), Os autores realçam que a fixação de implantes dentais 
pode ser particularmente prejudicada quando são demonstradas 
grandes discrepâncias dimensionais, e isso pode ocorrer quando a 
altura óssea for menor que 15mm. 
Gher & Richardson35 em 1995, realizaram radiografias 
periapicais, panorâmicas, tomografia convencional e computadorizada 
de uma mandíbula humana parcialmente edêntula e com quatro 
implantes. Foram realizadas medidas das imagens radiográficas e as 
75 
geradas pelo computador e foram comparadas com as medidas obtidas 
diretamente nos espécimes desmineralizados e cortados: topo/ápice do 
implante em todas as técnicas; topo do implante/base da mandíbula, 
nas períapicais e panorâmica'; espessura do osso no ápice do 
implante, na tomografia e na CT Scanner. Utilizaram esfera~ metálicas 
de 5nnn de diâmetro, e pelas suas imagens, calcularan1 a an1pliação 
radiográfica. As radiogral1as periapícaís produziram imagens com 
dimensões com mais fidelidade. Para as medidas da altura, a CT 
Scanner apresentou maior precisão, e para as medidas da largara a CT 
Scanner apresentou-se superior a tomogral1a convencional que 
produziu Imagens com bastante borramento, dil1cultando a 
interpretação da mesma. As Imagens computadorizadas e 
tomográficas apresentaram como única vantagem a visão dos cortes 
seccmnms, mas o borramemo inerente da imagem da tomografia 
convencional e o erro médio de volume inerente da tomografia 
computadorizada, afetou a fidelidade das medidas obtidas por essas 
técnicas. Recomendam o uso de uma referência dimensional densa 
para auxí!iar a compensação da distorção radiográlica. 
Schüller77 cm !996, em artigo publicado a respeito de 
tomografia computadorizada do osso alveolar, infonna que a mesma 
permite imagens livres de superposição da mandíbula e maxila. Esta 
vantagem tem sido comprovada em casos de malignidade mas 
também em muitos outros problemas. Se um exan1e é realizado com 
corte de espessura menor do que 1.5mm, a fonna e a posição de 
dentes retidos no osso alveolar, bem como subsequentes lesões 
adjacentes a dentes pennanentes, podem ser visualizados e o 
76 
tratamento ser planejado com antecedência< Se o espaço periodontal 
do dente retido é visível, é possível uma intervenção ortodôntíca< 
Verificação precisa de perda óssea horizontal ou vertical é essencial 
nas doenças dentárias inflamatórias< A morfologia e extensão de 
lesões císticas benignas são também demonstradas pela CT Scanner< 
Com a CT Scanner estratégia cirúrgica de um pretenso implante pode 
ser planejada no osso remanescente e a localização exata da posição 
dos nervos e forames< Se tal terapia é possível, a localização, fomm e 
número de implante são tàcilmente definidos< 
Verstreken et at94, !996, descreveram um plano de 
sistema para cirurgia oral baseado em uma verdadeira abordagem 
tridimensionaL Esse sistema permite o posicionamento interativo e 
ajustamento dos modelos simétricos: rodais representando implantes 
nas estruturas visíveis no osso mandibular no volume dado na 
tomografia computadorizada< Visualização simultânea é possível em 
duas dimensões em imagens reformadas e em três dimensões 
deduzidas a representações superficiais ósseas< Essa abordagem ampla 
da execução da prática manual de planejamento é baseada em 
tomografia computadorizada dental em duas dimensões em 
impressões de imagens ou em t!lmes< Para ultrapassar certas 
limitações, um sistema de plano genérico para cirurgia de implante 
oral foi desenvolvido< Isso é descrito nesse estudo< Esse sistema 
permite manipulação interativa de materiais implantáveis em dados 
reformados de volumes de osso (3D} O ci:mrgião pode simular uma 
cimrgia em 2D em imagens reformadas e verificar uma posição 
relativa em 3n No conhecimento dos autores, uma verdadeira 3D 
77 
baseado em um sistema de plano cirúrgico computadorizado para 
implantes orats em base de rastreamento de tomografia 
computadorizada foi descrita. Sistemas de duas dimensões tem sido 
desc.ritos. Um rastreador de tomografia computadorizada* é usada 
para coletar uma série de "fatias" "(slices) rodais da mandíbula e 
também da maxila. Um l: I modelo de tomografia computadorizada 
espiral é usada (significando uma fatia de espessura de !mm que é 
combinada com uma mesa de pés de 1 mls). O plano axial é também 
paralelo ao palato duro ou ao limite ioferior da mandíbula. Durante a 
tomografia computadorizada espiral, o paciente usa uma próteseremovível o que simula uma ótima posição dos dentes, ou um padrão 
especialmente feito com ótima posição do dente e morfologia. Os 
dentes são pintados com um contraste médio radiopaco, então o 
contamo deles aparece no rastreamento da tomografia 
computadorizada. 
Ekestubbe et al. 22, 1997, publicaram trabalho 
investigando o uso da tomografia no planejamento dentário. 
Encaminharam um questionário para clinicas de radiologia oral e para 
clioicas de implantologia na Suécia e em diferentes países do mundo, 
com questões sobre a seleção de critérios e técnicas, e da freqüência 
de tomografia pré-implante. Diferenças entre valores médios foram 
avaliados por test-t. Um novo método desenvolvido pelo Instituto de 
Proteção à Radiação da Suécia*, foi usado para avaliar a dose de 
radiação absorvida da CT Scanner. Os resultados indicaram que a 
tomografia foi usada por 93,4% das clioicas, porém houve acentuada 
* Siemen.'if Somatom Ptus, Erlange, Alemanha. 
78 
variação entre e dentro de diferentes situações clínicas. Representou 
em todos os casos 21% e a maioria a usou para avaliação da maxila, a 
mandíbula posterior e casos de implantes unitários. Clinicas pequenas 
( <1 00 pacientes por ano) usaram frequentemente tomografia e clínicas 
na Suécia, com freqUência mais significativa do que aquelas em outros 
países. A maioria havia mudado de politica recentemente, usando 
tomografia mais freqUentemente. A CT Scanner foi usada por 73% 
dos respondentes, principalmente as clínicas menores. A maioria das 
grandes clínicas(500 pacientes por ano) usaram tomografia 
convencional. A dose média absorvida no protocolo CT Scanning foi 
6.5mGy. A variação dentro e entre diferentes marcas de CT Scanner 
foi considerável. Concluíram haver grandes variações na freqUência de 
uso de ambas as técnicas, tomografia convencionai e computadorizada 
para planejamento de implantes dentários nas diferentes clínicas que 
também variam na escollm de suas indicações. O fator importante 
influenciando na escolha da técnica foi mais precisamente sua 
disponibilidade do que necessidade clínica. 
Preda et al!9, 1997, desde o final da década de 1980, 
quando programas específicos tomaram-se disponíveis, a reconstrnção 
múltipla (MPR), tomou-se largamente usada na avaliação pré-
operatória de pacientes submetidos a implantes dentários. Os autores 
compararam, nesta pesquisa, o uso da tomografia computadorizada 
espiral com a convencional para reconstrução multíplanar (MPR) 
antes da colocação de implantes dentários. Dez pacientes submeteram-
se a tomografia convencional e a CT Scanner espiral em cortes de 
·~-,--~--* Swedish Radition Protection lnstitute. 
79 
!mm de espessura. Em seis pacientes (grupo A) o teor foi de 1:1, nos 
outros quatro (grupo B) foi de 2: L A qualidade da imagem e as 
características cl!nicas foram avaliadas separadamente em imagens 
axiais e reconstruídas por dois radiologistas experientes que deram 
pontuação para cada pan!metro de 1 (pobre, não diagnosticado) a 3 
(bom, diagnosticado). A perda de resolução de espaço com a 
tomografia computadorizada espiral não foi significativa e o campo 
diagnosticado mais pobre foi somente para a estrutura do osso 
trabecular. As reconstruções multiplanares (MPRs) foram melhores e 
a representação do canal mandibular, mais confiáveL Recomendaram 
então uso da tomografia computadorizada espiral ao invés da 
tomografia convencional por MPR porque o tempo de exame é mais 
curto e o conforto para o paciente é melhorado. O uso de um pitch 
{medida do espaçamento horizontal de caracteres impressos) de 2:1 
permite uma notável redução em dose de Raios-X com nenhuma perda 
na qualidade de imagem. 
Ame! & Ganz', 1998, utilizaram uma prótese 
devidamente adaptada e em função na boca do paciente, para a 
obtenção de um registro radiográfico e um registro com tomografla 
computadorizada, melborando o p!anejamento cirúrgico e o desenho 
final das próteses. A otimização da localização dos implantes, 
enxertos e necessidades regenerativas são transferidas posteriormente 
para a base cirúrgica, para facilitar dessa forma o tratamento protético 
defmitivo. A adaptação prévia da prótese na boca do paciente para o 
registro aumenta o potencial de êxito do exan1e com tomografia 
computadorízada. 
80 
Reiskin72, 1998, em seu trabalho faz revisão da 
qualidade, controvérsias e novos desenvolvimentos com relação a 
imagem para implantes dentários com os métodos radiográficos 
existentes e os diversos aparelhos disponíveis, Cita que embora CT 
Scanner possa não ser necessária ou apropriada para todos os 
pacientes, ela pode ser a mais confiável imagem disponível para 
planejarnento pré-cirúrgico e protético, Todos os métodos apresentam 
vantagens e limitações, Descreve um novo método alternativo, para a 
tomografia convencional e a tomografia computadorizada Tuned 
Aperture Computed Tomography (TATC), baseado na teoria da 
abertura ótica, Esta téCilica utiliza informações coletadas pela 
passagem de um feixe de Raios-X através de um objeto em diferentes 
ilngolos, O exame do campo pode ser limitado à uma pequena área 
pelo uso de sensores intra-orais, sendo os níveis da doses de radiação 
consideravelmente menores, 
Rothman73 , 1998, segundo a citação de Montebelo 
Filho65, 2000, definiu a tomografia computadorizada como superior a 
tomografia convencional como referência para planejamento de 
implantes dentais por alguns motivos, Primeiro, as CT Scanner 
produzem imagens com alta resolução, tanto geométrica como no 
contraste, A primeira é definida como a capacidade de distinguir o 
espaço entre dois objetos, ou seja, é onde as bordas ou !imites são 
distintos, A resolução do contraste significa a capacidade para 
distinguir entre os objetos aqueles que são similares anatômica ou 
quimicamente, tais como tecido neural ou gordura, Para muitas 
aplicações dentais, é a capacidade do esquadrinharnento de produzir 
81 
Imagens claras, defmidas, com bordas facilmente identificáveis. 
Imagens da tomografia convencional são produzidas 
propositadamente por borramento nos planos não focais. Essas 
imagens são então por sua própria natureza, borradas. Mesmo as 
tomografias espirais e hipociclóidais, que apresentam grande 
resolução, produzem imagens com bordas indistintas. Além disso, a 
avaliação com a tomografia convencional requer um posicionamento 
do paciente muito preciso. 
Ekestubbe et al.23, 1999, realizaram estudo testando a 
influência da dose de radiação na qualidade de imagem de CT Scanner 
de mandíbula e comparando estas imagens com tomografia 
convencional espiral. Foram radiografados 17 pacientes na região 
posterior da mandíbula. Foram realizadas moldagens, confeccionados 
guias de acrílico, com esferas de gula-percha colocadas a 1 cm 
posterior ao HJrme mentoniano. A tomografia convencional foi 
realizada com aparelho Scanora com cortes de 4mm de espessura. Foi 
realizada uma panorâmica prévia com as esferas de guta-percha 
posicionadas para auxiliar na localização dos cortes. O fator 
ampliação para o Scanora tanto da panorâmica quanto da tomografia é 
de 1.7. Os pacientes foram examinados com CT Scanner GE (espiral) 
com 80 e 40 mAs, com a mandíbula posicionada de modo que sua 
base pemmnecesse perpendicular ao solo. Foram realizados cortes de 
!mm com fator de ampliação l :L O número médio de cortes axiais 
médios utilizados para a mandíbula foi trinta. Os cortes foram 
reformatados pelo progran1a Denta-Scan. As unagens foram 
analisadas por oito observadores que graduaram a sua aceitabilidade, 
82 
traçaram e mediram a altura do topo da crista óssea ao canal 
mandibular e a espessura do osso mandibular. As imagens da 
tomografia convencional espiral apresentou dados signiticantemente 
maiores que as imagens computadorizadas, embora a média dos 
resultados das técnicas não tenha sido estatisticamente significante. 
Das estruturas anatômicas,particularmente o canal mandibular, foi 
mais freqüentemente não traçavelnas altas doses que nas doses baixas 
na CT Scanner, mas foram sempre traçaveís na tomografia 
convencional. Concluíram que as tomograíías espirais foram 
subjelivamente preferidas as imagens tomográficas computadorizadas, 
e que para o planejamento e implantes na mandíbula, os exames com 
CT Scanner podem ser realizados com doses menores que o mAs 
padrão. 
Gogamoiu & Cavanaugb36, !999, utilizaran1 
tomografia computadorizada {TC) tridimensional para analisar 
implantes suportes de próteses fixas. Observaram que rápidos avanços 
tecnológicos, em implantologia dental, imagens de computador, e 
radiografias dentais em conjunto com conceitos tradicionais 
protéticos, oferecem para os clínicos de hoje possibilidades sem 
precedentes de diagnóstico e planejamento de tratamento. Este artigo 
apresenta informações sobre o uso da tomografia computadorizada 
tridimensional na análise para determinar a qualidade (densidade), 
quantidade, e localização de osso para estabelecer a fixação de 
implantes mais segura, Além disso, analisa a correlação de prótese, 
periodontia e conceitos tecnológicos necessários para conclusão de 
uma reabilitação fixa completa maxilar e mandibular. 
83 
Jacobs et al. 42, 1999, em pesquisa sobre a 
previsibilidade da tomografia computadorizada (TC) reformatada para 
planejamento pré-operatório de implantes endo-ósseos, examinaram 
uma centena de sucessivos pacientes parcial e completamente 
edentados (sem dentes incisivos) que foram submetidos a 
planejamento pré-operatório com tomografia computadorizada (TC) 
reformatada 2D e subsequente colocação de implantes. O número, 
local e tamanho dos implantes, altura do osso disponível e 
complicações anatómicas foram registradas. O planejamento pré-
operatório e o resultado da cirurgia íbram comparados 
estatisticamente usando uma percentagem autorizada e coeficiente de 
correlação de Kendal/. Informaram que a concordância entre os dados 
do pré-operatório e trans-operatório foi bom pelo número de implantes 
(60%) e a seleção dos locais (70%). De um total de 416 implantes 
planejados, 21 implantes não puderam ser colocados por causa dos 
achados trans-operatóríos. A concordância foi relativamente 
insatísfatória para o tamanho do implante (44%) e complicações 
anatómicas {46%). o coeliciente de correlação de Kendall foi alto pelo 
número de implante (0.&0) e locais de implantes (0.81). Ele foi muito 
menor para o tamanho dos implantes (0.51) e não alcançou 
significância para complicações anatómicas (0.09). Concluíram que 
TC 2D reformatada é confiável para avaliação no pré-operatório, do 
námero e locais de implantes na mandíbula e maxila. Ele é menos 
previsível (prognoslicável) para o tamanho preciso do implante e 
insatisfatório para complicações anatômicas. 
84 
Liang et al55, 1999, investigaram a tomografia 
computadorizada com abertura sincronizada (TACT) como wna 
alternativa para a tomografia convencional para imagens de cortes 
transversais de locais potenciais para colocação de implantes. 
Examinaram vinte locais potenciais para implantes em três 
mandíbulas humanas maceradas. Dezesseis projeções básicas TACT 
foram registradas sobre o filme usando uma ordem linear. Filmes 
foram esquadrinhados e vinte TACT e cortes TACT interativos foram 
reconstruídos usando TACT Workbench software. Altura máxima e 
espessura foram medidos sobre wn corte representativo de cada locaL 
Os resultados foram comparados com os verdadeiros ftmdamentos 
usando ANOV A e teste de Wilcoxon. As médias de diferença relativa 
na altura máxima toram L55 e L 56% para TACT e interativa TACT, 
respectivamente (P=0.8643). As médias de diferença relativa na 
espessura foram 5.96 e 6.36% para TACT e interatíva TACT, 
respectivamente (P=0.4845). Mais do que 75% das medidas foram 
dentro de ± l mm de fundamentos verdadeiros para ambas as 
modalidades. Concluíram que a TACT pode permitir wna altemativa 
para a tomografia convencional para imagem de implante dentário. 
Lomasney & Steinberg58, 1999, pesquisando o 
emprego da imagem computadorizada antes da fixação de implantes 
dentários, observaram que como a cirurgia de implante e tratamentos 
protéticos têm evoluído, a demanda para a reconstrução dentária tem 
aumentado. O desejo de melhorar a precisão da colocação do implante 
na cirurgia tem conduzido à melhoramentos de técnicas de imagens 
pré-operatórias. O Denta Scan (Sistema Médico da General Electric, 
85 
Milwaukee, WI) e o programa (software) mais comum aplicado para 
imagens de tomografia computadorizada pré-operatória dos implantes 
dentários. Os dados da imagem axial são refom1atados para cottes 
regionais e imagens curvadas coronal (panorãmicas). Os dados sobre 
um proposto local de implante dentàrio são determinados. Um 
cirurgião bucal tan1bém pode usar um programa de computador 
interativo para manipular as imagens da tomografia computadorizada 
e representações gráficas dos implantes, para planejar a colocação do 
implante. Um radiologista geral pode interpretar esses exames e isso 
lhe apresenta uma oportunidade de conseguir importantes informações 
que podem influenciar o plano cirúrgico. Porque há uma falta de 
informações nesse tópico na literatura de radiologia geral, a proposta 
deste estudo foi esclarecer importantes pontos sobre essas técnicas e 
suas aplicações. 
Tavano et a!. 86, l 999, revisaram as técnicas 
radiográficas disponíveis para o exame e planejamento pré-cirúrgico 
na fixação de implantes. A decisão sobre qual a melhor técnica de 
imagem a ser utilízada deve considerar uma diversidade de fatores. 
Concluíram que casos mais complexos, como os edentados totais da 
maxila e mandíbula, são exan1inados com precisão pelas tomografias 
com filme plano ou computadorizado. Pela literatura estudada a 
tomografia computadorizada leva vantagem sobre a linear, mais 
precisamente nos casos de edentados totais, ou quando são necessários 
muitos cortes da tomografia convencional. 
Yang et al:', 1999, estudaram as reconstruções da 
tomografia computadorizada espiral em 2D e 3D na localização do 
86 
canal mandibular. A proposta deste estudo foi comparar e validar a 
exatidão das medidas em reconstruções de 2D e 3D da tomografia 
computadorizada espiral na localização do canal maadibnlar, quando 
da colocação de implaa!es dentários. Quatro cabeças de cadáveres 
humanos com dentes e com mandíbulas intactas foram copiadas num 
explorador (Scanner) de tomografia computadorizada espiral. Os 
dados foran1 transferidos para uma estação de trabalho de uma rede de 
computadores para gerar imagens volt1111étricas ortoradialmente 
refmmatadas bi e tridimensionalmente. As medidas lineares das 
imagens foram teitas da extremidade superior do canal mandibular à 
crista do rebordo alveolar. Os espécimes estavam então dissecados nas 
localidades correspondentes e as medições fisicas foram feitas. Não 
houve estatisticamente diferenças significativas entre as medições da 
tomografia computadorizada de duas dimeosões e as medições tisicas 
ou entre as medições da tomografia computadorizada de três 
dimensões e as medições tisicas. Entretanto, nós realmente 
encontramos uma diferença estatisticamente significativa entre as 
medições da tomografia computadorizada de duas e três dimensões. 
As imagens da tomografia computadorizada de duas e três dimensões 
permitem medições seguras para a localização do canal mandibular. 
Abrahams3, 2000, estudou a aparência radiográfica 
após procedimentos de enxertias ósseas na maxila e mandíbula para 
fixação de implantes dentários. A fixação de implantes dentários, para 
suporte de prótese, é uma alternativa atrativa à prótese removível 
convencional. Quando o pacieote apresenta insuficiência de osso 
disponível para receber implantes, um número de procedimentos 
87 
cirúrgicos estão disponíveis para aumento ósseona mandíbula e 
maxila. É importante que os radiologistas se familiarizem com esses 
procedimentos porque a anatomia alterada pode ser fonte invariável de 
confusão. O objetivo desse estudo foi descrever esses procedimentos e 
suas aparências radiográficas. Quatrocentos pacientes foram 
examinados. As in1agens foram obtidas usando-se um Hi Speed 
Advantage CT Scanner (General Eletric, Milwaukee, Wl, USA). As 
técnicas que permitem agora, aos pacientes com insuticiente osso 
remanescente para a cirurgia de fixação de implantes, alterar a 
anatomia da mandíbula e maxila, produzindo imagens que podem 
confundir o radiologista. Portanto é importante que o radiologista se 
familiarize com esses procedimentos e suas aparências radiográticas. 
Akdeniz et al.4, 2000, avaliaram a altura e densidade 
óssea em locais receptores de implantes dentários, através da 
tomogratia computadorizada e radiogratia panorãmica. A altura óssea 
foi medida no sentido vertical, da crista alveolar ao linlite das 
estruturas anatllmicas ósseas internas. A densidade foi comparada por 
meio de medidas densitométricas. Dados foram avaliados usando o 
teste -t e análise do coeticiente de correlação de Person. Embora as 
alturas ósseas medidas com as duas modalidades de imagens 
diferissem signiticativamente (P=<0.05), houve uma significante 
correlação entre as medidas da densidade óssea (Y=0.93, P=O.O). 
Medidas da altura óssea bem como densidade óssea foram obtidas 
para serem comparadas usando-se também método radiográfico. As 
radiografias panorãmicas toram feitas com wn Ortopantomógrafo* 
*IMA-GO, Archogrph Zeus Rf ltaly) e os exames com tomografia computadorizada(TC) 
foram realizados oom um GE HilightAdrantage 18200 (Wise). 
88 
Montebelo Filho65 , 2000, avaliando a fidelidade das 
imagens obtidas de crânios secos, por meio de exames radiográficos 
convencionais (intra e extra bucais) e tomograficos (panorâmica, 
convencional e computadorizado) em comparação com a anatomia 
óssea topográfica, concluiu que, ocorreu uma grande variação nas 
dimensões estudados e que qaunto a técnica que apresenta imagens 
com fidelidade que ma1s se aproximam das dimensões reais, 
encontramos a seguiote ordem: tomografia computadorizada, 
tomografia convencional e radiografia paoorãm.ica. 
3 PROPOSIÇÃO 
Neste trabalho é proposto avaliar: a precisão da altura 
nas imagens, de implantes dentários de titânio fixados em mandíbulas 
humanas maceradas, obtidas através das técnicas tomográficas: 
panorâmica, tomografia convencional e tomografia computadorizada 
(TC), com as dimensões reais de 10mm. 
4 MATERIALeMÉTODOS 
4.1 Corpo de prova 
Neste estudo empregamos cinco mandíbulas humanas 
maceradas, totalmente endêntulas, escolhidas aleatoriamente do 
acervo do Laboratório de Anatomia Humana da Faculdade de 
Odontologia da Universidade de São Francisco de Bragança Paulista, 
as quais foram examinadas através de tomografias. 
Nas regiões previamente escolhidas para o estudo 
foram fixados implantes de titânio grau 2, de lOmm de comprimento, 
incluindo já o tapa implante, num total de doze para cada mandíbula. 
O comprimento dos implantes, foi conferido e confirmado, um a um, 
com o paquímetro digital da marca Mitutoyo (Figural). 
FIGURA 1 - Paquímetro digital Mitutoyo. 
91 
Os mesmos foram colocados, seguindo o protocolo do fabricante, 
perpendiculares ao rebordo alveolar remanescente, utilizando-se para 
isso guias cirúrgicos pré-confeccionados (Figura 2). Quando das 
tomadas no aparelho de tomografia computadorizada, os implantes 
por serem de titânio grau 2, não provocaram a ocorrência de artefatos. 
Os implantes foram colocados: 
a) região anterior direita: incisivo lateral e canino; 
b) região anterior esquerda: incisivo lateral e canino; 
c) região posterior direita: primeiro pré-molar; segundo 
pré-molar; primeiro molar e segundo molar; 
d) região posterior esquerda: primeiro pré-molar; 
segundo pré-molar; primeiro molar e segundo molar. 
FIGURA 2 - Vista oclusal do guia cirúrgico posicionado na mandibula e dos 
implantes na mesma. 
4.2 Procedimentos radiográficos 
Para os exames radiográficos das mandíbulas foram 
selecionadas as técnicas extra-bucais, tomográficas: panorâmica, 
convencional e computadorizada. 
92 
4.2.1 Técnicas tomográficas 
4.2.1.1 Panorâmica: os exames radiográficos panorâmicos foram 
realizados com a utilização do aparelho de Raios X da marca Panoura 
Yoshida Orthopantomograph, modelo 1 O CSU (the Yoshida Dental 
MFG Co. LTDA. Tokyo, Japan (Figura 3). 
FIGURA 3- Aparelho de raios X Panoura Yoshida Ortopantomograph, 10 CSU. 
Os filmes utilizados durante a realização dessa técnica, 
foi T-Mat GIRA 15x30cm em conjunto com placas intensificadas 
Lanex Regular. Durante as exposições, as mandíbulas foram mantidas 
na posição padrão para tomadas panorâmicas por meio de elásticos 
(Figura 4). 
93 
FIGURA 4 - Mandíbula fixada em posição ortogonal com elástico, para a tomada 
radiográfica panorâmica. 
Neste aparelho foi executada a técnica panorâmica 
padrão, sendo a mandíbula mantida na posição, denominada 
Ortogonal. Resultado radiográfico (Figura 5) e (Figura 6). 
FIGURA 5 - Resultado radiográfico da panorâmica 
94 
FIGURA 6- Resultado radiográfico da panorâmica. 
4.2.2 Tomografia convencional: os exames tomográficos das regiões 
estudadas foram realizados com o aparelho Tomax Computer 
Controlled Pluridirection Tomography (Triple I MFG, Co. Inc. 
lvyland, P A, US.A.), calibrado recentemente conforme instruções do 
fabricante. A unidade é equipada com cefalostato para um 
posicionamento rígido da cabeça do paciente (Figura 7). As 
mandíbulas foram fixadas ao cefalostato à custa de elásticos (Figura 
8). 
FIGURA 7- Aparelho Tomax Computer Controlled Pluredirection Tomography. 
95 
FIGURA 8 - Mandíbula fixada ao cefalostato com elástico, para tomografia 
convencional no aparelho Tomax, (Tomografia Hipocicloidal). 
Para orientação dos cortes foi feita uma radiografia 
oclusal da mandíbula e a mesma foi sobreposta a uma mesa 
digitalizadora (Figura 1 O) que com o auxílio do programa de 
computador que possue o equipamento nos permite a seleção de cortes 
em áreas pré determinadas (áreas anteriores e posteriores à direita e a 
esquerda, onde se localizam os implantes). Os cortes para todas as 
regiões estudadas, tiveram, a espessura de 6mm (Figura 11 ). 
Resultado radiográfico da tomografia convencional (Figura 12) 
FIGURA 9 - Mesa digitalizadora, onde é feita a seleção de cortes, em áreas pré-
determinadas onde se localizam os implantes. 
96 
Os conjuntos de filmes/placas intensificadoras 
empregados nos exames tomográficos foram os mesmos dos exames 
panorâmicos, mas agora num chassi com grade. Todos os filmes 
empregados nesta pesquisa foram os produzidos pela Kodak Brasileira 
Comércio e Indústria Ltda e os chassis e placas intensificadoras foram 
produzidas pela Eastman Kodak Company, Rochester, New York, 
USA., e foram processados automaticamente com uma processadora 
radiográfica Macretec M.X-2 (Macrotec Indústria e Comércio de 
equipamentos Ltda). 
FIGURA 1 O- Resultado radiográfico da tomografia convencional. 
FIGURA 11 - Resultado radiográfico da tomografia convencional. 
97 
FIGURA 12- Resultado radiográfico da tomografia convencional. 
4.2.3 Tomografia computadorizada: as tomografias 
computadorizadas foram realizadas com um CT scanner de alta 
resolução (CT Sytec, 3000, General Electric Company, Milwaukee, 
Wisconsin, US.A.), equipado com um software Denta Scan. A 
unidade é equipada com um pórtico (gantry), mesa de trabalho com 
painel de controle, console operador e monitor (Figura 13 e 14). 
Os exames das mandíbulas, foram realizados com as 
mesmas posicionadas em decúbito dorsal, com a base perpendicular à 
mesa e fixada com fita adesiva (Figura 15). 
FIGURA 13 -Aparelho de tomografia computadorizada (CT Sytec 3000. General 
Electric Company. Milwaukee, WisconsinUSA). 
98 
FIGURA 14 - Mesa de trabalho com painel de controle, console operador e 
monitor. 
FIGURA 15 - Mandíbula posicionada, simulado decúbito dorsal, com a base 
perpendicular à mesa e fixadas com fitas adesivas. 
Os fatores utilizados foram: cortes axiais contínuos de 
lmm de espessura com intervalo também de lmm, com número 
suficientes para escanear toda a espessura da mandíbula examinada. 
Um programa de computador "Denta Scan", foi utilizado para 
reformar as imagens seccionais múltiplas sucessivas das mandíbulas 
99 
para a obtenção de imagens tridimensionais precisas, perpendiculares 
ao rebordo alveolar, Figuras 16 (imagem axial da mandíbula); 17 
(obtenção do topograma), 18 (cortes coronários); 19 e 20 (cortes 
oblíquos). 
Os fatores de exposição foram de 120kVp e 40 mAs e 
o tempo de exposição para os cortes foi de 3,0 segundos. Nesta etapa 
os guias orientadores para as mensurações verticais, foram implantes 
de titânio, grau 2, para não ocorrer a produção de artefatos. 
FIGURA 16 - Imagem axial da mandíbula com planejamento de cortes oblíquos-
sagitais 
100 
FIGURA 17 - Obtenção do topograma para planejamento dos cortes 
FIGURA 18- Cortes coronários (03) no sentido vestíbulo-lingual 
101 
I (7 y (I (I fi (I 
~~ 
lo o o~~ o l6bb o b ~ 
OUUO~t' ~~O~j~ 0~00~~ 
V'OO~~~ Jôb~ÔQ ~(J~rJ~O 
FIGURA 19- Cortes oblíquo-sagitaís reformatados da mandíbula 
FIGURA 20 - Cortes oblíquo-sagítais reformatados da mandíbula 
4.2.3.1 Realização das medidas das imagens: as radiografias foram 
colocadas sobre o mesmo negatoscópio, sob as mesmas condições de 
iluminação, e com auxílio de um paquímetro digital Mitutoyo (Figura 
20), empregando os dispositivos do mesmo para a obtenção das 
medidas, apoiando a extemidade fixa do paquímetro no limite superior 
do implante e deslizando a outra extremidade até o limite inferior do 
mesmo. Serão medidas todas as imagens obtidas dos implantes, no 
!02 
sentido vertical. Os dados obtidos foram submetidos à estudos 
estatísticos, e ordenados em tabelas e gráficos. 
4.3 Estudo estatístico: os dados foram submetidos à análise 
estatística, através da análise descritiva, o intervalo de confiança e 
análise de variância paramétrica (ANOVA) e não paramétrica 
Friedman). 
5 RESULTADOS 
As dimensões verticais de sessenta implantes fixados 
em cinco mandíbulas, foram medidas em tomogratias feitas com três 
técnicas diferentes: panorâmica, tomografia convencional e 
tomografia computadorizada. Os dados estão tabulados nos Anexos. 
Com base nesses dados, o estudo estatlstico foi realizado empregando 
a análise descritiva, o intervalo de confiança e aaálises de variância 
paramétrica (ANOV A) e não paramétrica (Friedman). 
Tabela 1 - Médias, medíana.s~ valores minimos e máximos para as dimensões dos 
implantes, 1' quartil (25%) e terceiro quartil (75%), em milímetros, 
segundo as três técnicas tomográficas 
,-ES~~Orâritica --·:·:,··-·:romo ·oonv~_ribional -'--TOmo ootúPUtàâO:rlzmta~ 
~~~ - '- ';>_ --_- <'>i'< :..l:':':~ 
Mínimo 
25% 
Mediana 
75% 
Micdmo 
Média 
Desvio Padrão 
!0,18 
12,04 
12,30 
!2,42 
12,65 
12,20 
o 38 
l0,18 IO,o7 
11,24 11,03 
1!,36 !0.82 
!1,54 !!,32 
!2,19 12,08 
!!,40 10,95 
_ _(),39 042 
Como a dimensão vertical, real, dos implantes é de 
IOmm, podemos notar na Tabela l que, as médias obtidas nas três 
técnicas tomográficas, apresentaram valores maiores do que 1 Omm, 
demonstrando que houve ampliação nas imagens dos implantes. 
104 
-
Dentre as técnicas empregadas a tomografia computadorizada foi a 
que apresentou menor ampliação (1 0,95mm), em seguida veio a 
tomografia convencional (11,40mm) e a maior ampliação ocorreu na 
panorâmica (12,20mm). 
14 
12 
lO 
~ 8 
~ 
:;E 6 
4 
2 
o 
Panorâmica Tomo conv Tomo comp Valor real 
FIGURA 21 - Gráfico em colunas, demonstrando os valores excedentes 
(vermelho) e o valor real (branco), nas médias (em milímetros) 
das dimensões verticais dos implantes obtidas nas três técnicas 
tomográficas. 
No gráfico de colunas, Figura 21, a faixa vermelha do 
gráfico, corresponde aos valores excedentes a 1 Omm, dimensão 
vertical real dos implantes, são de alturas diferentes, demonstrando 
que a ampliação nas três técnicas tomográficas são diferentes, dados 
estes confirmado na Tabela 1. 
Para avaliarmos o grau de ampliação, utilizamos a 
seguinte fónnula: 
D.A.l. -DR! X 100 
D.RL 
D.A.I. =Média da dimensão vertical do implante 
D.R.l =Dimensão vertical do implante 
Panorâmica: 12,20 -!0,00 X 100 :. 2.20 X 100 = 22% 
10,00 
105 
Tomografia Convencional: llAQ.:;-_10,00 X 100 :. 1,40 X 100 = 14% 
10,00 
Tomografia Computacional: lO 95 10 00 X 100 :. 0,95 X 100=9,5% 
10,00 
Na Tabela 2 verificamos que o grau de ampliação para a 
panorâmica foi, em média, 22%, para a tomografia convencional foi, 
em média, I 4% e para a tomografia computadorizada fiJi, em média, 
9,5%, conti:rmando mais uma vez que a tomografia computadorizada 
foi que mostrou menor ampliação. 
Tabela 2 -Grau de ampliação das três técnicas tomográficas 
% 22% 14% 9,5% 
---------------·--
106 
13 
12.6 
12.2 o 
- r-
11.6 
E 11.4 o 
E 
11 
• 
10.6 I Não-Outlier Max 
Não-Outlier Min 
10.2 
* D 75% - ..___ 25% 
9 .8 
PANORÂMICA CONVENCIONAL COMPUTAOORIZADA • Mediana 
FIGURA 22 - Gráfico representativo do Box Plots: mostra a distribuição dos 
valores dos implantes nas três técnica tomográficas. Os limites da 
caixa representam 25% e 75% dos valores obtidos. O quadradinho 
no interior da caixa, representa o valor da mediana e a linha 
vertical os valores não extremos. O asterístico representa valores 
extremos, ou seja, valores maiores que 3 vezes o comprimento da 
caixa. O pequeno circulo representa valores menores ou maiores e 
igual a 1,5 vezes o comprimento da caixa 
Se observarmos a Figura 22, notamos que as caixas das 
técnicas estudadas não sobrepõem, isto confirma que os valores são 
diferentes. E a tomografia computadorizada não apresentou nenhum 
valor extremo e nenhum valor discrepante maior ou menor. 
Tabela 3 - Intervalo de confiança (95) para medidas de tendência para as três 
técnicas 
Estatisticas Panorâmica Tomo convencional Tomo computadorizada 
Média 12,10 a 12,23 11 ,3 1 a11,47 10,84 a 11,06 
Mediana 12,20 a 12,38 11,27 a 11,45 10,74 a 11 ,12 
!07 
A análise da variância não paramétrica de Friedman, 
Z=96, 13; gl - 2; p=O,OOOl, demonstrou que a média da dimensão 
vertical dos implantes, nas três técnicas tomográficas são 
estatisticamente significantes. 
Tabela 4- Teste de confiança rnultipla de Dunn 
~-.-- ----~~-~---------· 
'Estátlsticas·. - _·:, :::-:t<;-.:>'> .-. .".<,--DifetCJiçàdó :>--:-'<--- Z·--_--,_ Z,72."395 
---~;~.-' -·-- "---~-~~.2:': ..... '.-::.L:.:..:i·-· -.. __ ---~_-Jj_q-Sto-íúédiú_i-_.:;:_:~.- -· ./ 
Panor. X T. computad. 1,76 9,67 S 
Panor. X Tomo convencional 1,13 6.20 S 
Tomo convencional X Tomo computad. 0,63 3,46 s 
-- ---------
Podemos observar que a comparação entre medianas 
entre Sl apresentaram resultados diferença estatisticamente 
significantes. 
6 DISCUSSÃO 
Para que haja sucesso cirúrgico nos implantes 
osteointegrados devemos realizar um rigoroso planejamento clínico do 
paciente e métodos auxilíares de diagnósticos com uma combinação 
das técnicas radiográficas existentes mais indicadas para cada caso 
individualizado, para fomecer ao imp!antodontista a posição mais 
exata das estmturas anatómicas relacionadas aos implantes assim 
como a quantidade e qualidade óssea das regiões pesquisadas Guedes 
& Faria39, 1999, Desse modo, o planejamento deve fornecer dados que 
assegurem segurança para a colocação de implantes com dimensões e 
em posições mais apropriadas para que possam suportar, a reabilitação 
protética ao paciente, Com imagens fidedignas, é possível alterar ou 
aumentar os locais de fixação dos implantes Gher & Richardson35 
1995; Soníck et aL83, 1994. Para o planejamento cirúrgico de 
implantes osteointegrados tem-se buscadoatualmente informações 
com o auxilio de técnicas tomográficas convencmnrus e 
computadorizadas de alta resolução cada vez mais precisas e 
complexas, informando quanto a mortblogia e qualidade do osso 
alveolar remanescente, evitando assim possíveis agressões as 
estruturas mandibulares Abráhams1, 1993, 
A tecnologia do computador avançou tanto, a um nível 
tal que o potencial diagnóstico previamente imaginável é agora 
possíveL No passado pacientes endêntulos sofreram as dificuldades 
109 
tradicionais associadas às próteses totais a longo prazo. O sucesso 
desta nova tecnologia é diretamente proporcional à habilidade do 
clínico e julgamento no ambiente clínico, mas os resultados provarão 
no final beneficias para a prática da implantologia. Desenvolvimentos 
futuros neste campo de técnicas odontológicas permitirão aos cl!nicos 
determinar os resultados de um procedimento dental preciso antes de 
iniciar o tratamento. A tomografia computadorizada (TC) reformatada 
scaneada é uma modalidade diagnosticada que coleta informações 
suficientes para pennitir compreensivo planejamento pré-operatório. 
No futuro deve ser explorada toda ajuda diagnóstica disponível e deve 
ser usada para análise compreensiva de preciso tratamento planejado, 
e resultados favoráveis Gogamoiu & Cavanaugh36, 1999. 
A literatura consultada sobre o tema, demonstra a 
preocupação dos diversos profissionais, das diversas especialidades 
relacionadas com a terapia implantológíca, quanto a coleta de dados 
informativos confiáveis, para o planeciamento pré-operatório e o trans-
operatório para a tlxação dos implantes. 
Nos artigos consultados encontramos relatos de exan1es 
por imageos possíveis de obtenção com várias técnicas radiográficas, 
executadas para a avaliação de pacientes Schwarz et al. 78 1987; 
Schwarz et al. 79, 1987; Schwarz et ai.'" 1989; Kassebaum et ai. 49 1990; 
Kassebaum et al. 48 1992; Tal & Moses"' 1991; Grondahl et al.33 199!; 
Fredholm et al. 33 1993; Reddy et al.11 1994; Lindh et al.57 1995; Bolin 
& Eliasson10 \995; Lam et al. 52 1995; Ekestubbe et aL 23 1999; 
Abrahams3 2000, em cadáveres Kliuge et ai. 50 1989; Petrikowiski et 
al.66 1989; Lindh & Peterson56 1989; Quif)1len et a!."0 1990; Stella & 
110 
Tharanon84 1990; Grondahl et al.38 1991; Todd et al. 88 1993; Chen & 
Hollander13 1994; Sonick et al. 83 1994; Chen & Hollander14 1995; 
Gher & Richardson" !995; Butterfield et al12 1997; Yang et a199 
1999; Montebel!o Filho65 2000; ou fazendo pesquisas em manequins 
antropomórficos como Ekestubbe et al. 24 !992; Ekestubbe et a!25 
1993; Fredericksen et al.31 1994; Fredericksen et al.32 1995. As 
comparações entre diversas técnicas ou sobre os resultados obtidos 
das mesmas, foram feitas pelos autores citados acima, executando-as 
de maneira padronizada, com modificações ou apresentando nova~ 
tecnologias, Ekestubbe et al22 1997; Reiskin72 1998; Rothman73 1998. 
Tem-se a impressão de que o assunto já foi exaustivamente 
pesquisado, seus resultados recoobecidos e até padronizados, 
entretanto continuam a desafiar os pesquisadores na busca de métodos 
e técnicas ainda mais precisas, sendo um campo aberto à novos 
estudos na busca das mesmas. 
6.1 Radiografia Panorâmica 
São indicadas na identificação de áreas de destmição do 
periodonto e outras condições patológicas do osso alveolar, sendo 
provavelmente, dos exames radiográficos de rotina o mais utilizado 
para avaliação pré-cirúrgica dos maxilares e mandíbula De!Balso et 
ai. 19 1994. É uma técnica de execução relativamente fácil e 
interpretação das imagens obtidas é simples. 
Alguns autores como Schíff et al76 1986; Tal & 
Moses85 1991; Kassebaum et al.48 1992; Williams et al97 1992; 
t!l 
Chilvaquer15 1993; Truhlar et al.89 1993; De!Baso19 1994, af'mnaram 
que certas distorções anatômicas, peculiares ao princípio de formação 
das imagens, tornam-se impossíveis a realização de medidas com 
precisão, uma vez que a ampliação no plano vertical é dependente da 
distância foco/filme, que é constante para cada exposição. A 
ampliação no plano horizontal varia com a mudança de posição do 
filme e do feixe de radiação. 
Klinge et a\. 50 1989 afinnaram que em mandíbulas 
maceradas, somente 17% das medidas realizadas, em radiografias 
panorâmicas, representaram com exatídão a real altura óssea. Devido a 
distorção linear, especialmente na porção anterior do arco mandibular 
as medidas poderão ser contraditórias, até no mesmo osso. 
Utilizando marcadores radiopacos intrabucais de 
dimensões conhecidas, Klinge et ai. 50 1989; Buser et al.ll 1990; Poon 
et a1. 67 1992; Truhlar et al. 89 1993; Reddy et a\. 71 1994; Silverstein et 
al. 82 1994; Gher & Richardson" 1995; Ekestubbe et al22 1997; 
Kaeppler et al. 45 2000, confirrnaram a ampliação variável em 
diferentes locais das estruturas anatómicas maxilares e mandibulares. 
Autores como De1Balso et al. 19 1994; Reddy et al. 71 
1994; Silverstein el al.82 1994; Rubin & Rnbin75 1996; Rothman73 
1998, certificaram que a principal desvantagem da utilização das 
radiografias panorâmicas no planejamento de cirurgias 
implantológicas é que as imagens obtidas propiciam visão 
bidimensional, de estruturas anatómicas tridimensionais vestíbulo-
lingual ou vestlhulo-palatíno e que muitas vezes, as imagens 
!!2 
seccionais demonstraram espessura óssea do rebordo alveolar 
insuficiente para a fixação do implante. 
O modo como as ampliações das dimensões verticais 
(altura) da' imagens obtidas de radiografias panorâmicas de 
marcadores, implantes de titânio endo-ósseos, foram avaliados neste 
trabalho assemelha-se a' pesquisas de Reddy et al.71 1994; Gher & 
Richardson35 1995; Gomes-Romau et al.37 1999, diferindo entretanto 
das pesquisas de Klinge et al50 1989; Poon e! ai. 67 1992; Sonick et 
a!. 83 1994, que basearam-se nas dimensões apresentadas pelas imagens 
de marcadores metálicos, esferas com diâmetro conhecido e pelas 
diferenças obtidas, foram calculados os percentuais de an1pliação dos 
trabalhos de Stella & Tharanon34 1990; Todd et ai.'" 1993; Weigart & 
Duker96 1993; Lee & Morgano53 1994, que empregaram fios 
metálicos, acrílicos com sulcos preenchidos com guta-percha, 
realizando medidas entre as imagens dessas marcas radiopacas c a das 
imagens de algumas estruturas anatômicas próprias da região 
examinada, on do trabalho de Montebelo Filho65, 2000 que utilizou-se 
de esferas de aço e de guta-percha, apenas para orientação durante a 
realização das tomadas radiográficas. 
Em nossa pesquisa, os exames radiográficos 
panorâmicos padrão foram realizados com o aparelho de Raios X 
Panoura lO CSU, sendo as mandíbulas mantidas na posição 
denominada ortogonal, segundo indicações do manual do fabricante. 
As dimensões verticais (altura) das imagens panorâmicas de 60 
implantes, radiograficamente demonstraram um aumento, pois a 
média da dimensão do implante foi de !2,20mm, com valor mínimo 
!!3 
de IO,l8mm, valor máximo de 12,65mm.e grau de ampliação média 
de 22%, estes resultados são semelhantes com os de Stella & 
Tharanon84 1990; Kassebamn et al.4' 1992; Truhlar et al.'9 1993; 
DelBalso19 1994; Frederíksen29 1994; Reddy et al. 11 1994; Shimura e! 
ai." !990; Bolin & Elíasson10 1995; Gher & Richardson35 1995; 
Rubín & Rubín75 1996. 
6.2 Tomografia convencional 
Nesta técnica uma série de finas imagens seccionais são 
produzidas, de modo que somente uma permaneça no foco, e os outros 
planos paralelos, são propositalmente borrados on desfocados. Existe 
uma grande variedades de aparelhos que produzem imagens 
tomográficas, todos operando com o mesnto principio básico Gher & 
Richardson35, J 995. 
A tomografia convencional é ideal para avaliação de 
locais para colocação de implantes únicos. É relativamente fácil 
identificar a área de interesse, assim como o posicionamento do 
paciente de modo que o plano tomografico fique perpendicular a área 
edêntula. Na região média anterior,pode ser observada lateralmente, e 
em implantes posteriores podem ser visualizados frontalmente, 
enquanto nas porções dos maxilares qne são mais clll'Vas, a 
identificação é dificultada Poon et al.67 1992 e Williams et al 91 1992. 
Sua utilização é menos indicada em pacientes que vão 
receber múltiplos implantes, devido ao tempo despendido para o 
posicionamento do paciente e para que cada "corte" seja perpendicular 
114 
ao local do alvéolo que esta sendo examinado. A identificação exala 
do local examinado nem sempre é clara. A utilização durante o exame. 
de um guia cirúrgico de acrílico nos locais selecionados são colocadas 
marcas radiopacas, atenuam este problema Liang 55 1999 e Sonick et 
al. 83 1994. 
A tomografia convencional é um dos vários 
procedimentos empregados para a obtenção de imagens seccionais, e 
nos últimos anos com o surgimento dos implantes endo-ósseos, 
inúmeros autores as tem utilizado para pesquisas no planejamento pré-
cirúrgico dos mesmos Abrahans1 1993; Ashkioazy' 1982; Ekestubbe 
et al. 22 1997, Ekestubbe et al. 23 1999; Frederiksen et al. 31 1994; Gher 
& Richardson35 1995; Kassebaurn et al49 1990; Potter6' 1997; 
Rothman ct al.74 1988; Todd et ai." 1993. 
O papel da tomografia convencional corno instrumento 
de diagnóstico tem sido muito estudado na literatura específica 
Ashkinazy' 1982; Buser et al 11 1990; Potter et ai.6' 1997; Sonick et 
al. 83 1994. Tem sido relatado que as imagens tornográlicas de regiões 
ósseas permitem visualização clara das estruturas anatómicas e são 
reproduzíveis com relativa precisão Frederiksen e! al. 31 1994. 
Kassebaurn et al. 43 1992 afirmaram que a tomografia linear propicia 
uma representação tridimensional e anatomicamente precisa do 
tamaaho, forma, localização e configuração do rebordo ósseo residual, 
canal mandibular e suas bifurcações, expansões vestíbulo 
palatioas!linguais das corticais, patologias odontogênicas e outras, 
seios maxilares c terceiros molares inclusos Kassebaurn et al. 48 1992; 
Lian e! al54 1980; Sonick et al. 83 1994. 
115 
Poon et al67, 1992, referiram como um dos melhores 
métodos para avaliação pré-cirúrgica da fixação de implantes. 
Kassebaum et al. 48, 1992, confirmaram a sua indicação pelos seguintes 
critérios: informações com respeito a quantidade e qualidade do osso 
presente; detenninação do comprimento apropriado do implante; 
detenninação da direção, largura e local do implante; e caracterização 
precisa da morfologia do rebordo. 
Segondo Reiskin72, 1998, a distância entre o tubo de 
Raios-X e o filme é mecanicamente fixo, e movem-se reciprocamente 
de modo que parte do objeto a ser examinado seja observado em 
várias profondidades. A posição do plano de movimento entre o tubo e 
o filme é o plano tomográfico, no qual as estruturas examinadas são 
focalizadas. A resolução e a nitidez das imagens tomográficas são 
dependentes do tipo de movimento que o aparelho realiza. Na 
tomografia linear, o tubo e o filme são fixados um ao outro, mas 
movem-se em direções opostas. As estruturas anatómicas que ficam 
perpendiculares ao plano local são borradas ao máximo, e as paralelas 
são menos borradas. 
Aparelhos tomográficos lineares produzem imagens 
com espessura de co.rte variando de 2,5 a 6,0mm, enquanto aparelhos 
tomográficos complexos incluem uma variedade de situações nos 
quais o tubo e o filme executan1 uma série de movimentos, incluindo o 
circular, elíptico, espiral e bipocicloidal. Nos hipocic!oidais o plano 
focal é estreito, e propiciam imagens com alta resolução de 
aproximadan1ente de !mm de espessura Schiff et al76 1986. 
!16 
Butterfield et al. 12, 1997, coucluíram que independente 
do tipo de movimento do aparelho, as imagens tomográficas são 
sempre ampliadas uma vez que o plano focal está a uma certa 
distância do filme. Sendo está distância fixa, o fator de ampliação para 
cada estudo é sempre o mesmo, este fator é calculado pela 
comparação do tamanho real e aparente de um objeto conhecido. 
Klinge et a!. 50, 1989, fazendo traçados sobre imagens 
seccionais de mandíbula, demonstraram que houve instabilidade 
dimensional das estruturas anatómicas e que isto limitou severamente 
seu diagnóstico e seu valor em avaliações pré-cirúrgicas. Todd et al."', 
1993, questionaram sua precisão e validade para a determinação pré-
cirúrgica. Todavia, uma grartde variedade de técnicas tomográficas 
lineares, para avaliação pré e pós-implantes tem sido descritas, cada 
uma pretendendo fornecer uma imagem seccional precisa dos locais 
radiográficos Ashkinazl 1982; Potter et aL 68 1997; Sonick et a1.83 
1994. 
O efeito das limitações fisicas da tomografia linear na 
exatidão das imagens e de sua validade como um procedimento 
radiográfico não tem sido muito valorizado na literatura. Desde 1965, 
os estudos têm mostrado que a tomografia linear produzem imagens 
seccional real de 2 a 6rnm de espessura Ashkinazy8 1982; Kassebaum 
et al. 48 1992; Lindh & Petersson56 1989. Embora estes relatos 
f o meçam alguma compreensão eles fallmm em investigar as 
limitações potenciais do padrão da tomografia linear na sua utilização 
para o diagnóstico. Para compreender os relatos, devemos lembrar do 
axioma bàsico da tomografia, "aquelas porções do objeto, 
!l7 
perpendiculares ao plano tomográfico, são borradas ao máximo, e 
aquelas estruturas paralelas ao mesmo plano, não são borradas mais 
são meramente alongadas". Este alongamento das estruturas resultam 
em imagens que não representam uma ínfommções uuifonnes. 
Kassebaum et al.49 1990; Monaban & Furkart64 1996; Poon et al.67 
1992; Stella & Tharanon84 1990. 
A combinação da instabilidade dimensional, a 
ampliação flutuante, e amplitude de movimento limitado, foram 
estudados por Monaban & Furkart64 1996, Todd et ai." 1993, que 
relataram a diminuição da exatidão das imagens da tomografia linear. 
Kassebaum et al48 !992, relataram que houve falhas em 20% das 
tentativas de diagnóstico quando usaram tomografia linear. 
Na presente pesquisa, realizamos exames tomográficos 
com o aparelho Tomax (hipocicloidal), sendo as mandíbulas fixadas 
ao cefalostato da unidade. As imagens tomográficas dos 60 implantes, 
apresentaram média de ll,40mm, com valor minimo de l0,18mm, 
valor máximo de 12,19 e grau de ampliação média de 14%. O grau de 
ampliação difere de Kassebaum el al. 49, 1990 (6 a lO%) e Klínge et 
al50, 1989 (39%). 
6.3 Tomografia computadorizada 
A tomografia computadorizada (TC) foi introduzida no 
campo médico em 1942 por Hounsfield41 . Na década de sessenta, os 
processadores da tomografia computadorízada(TC) eram capazes de 
118 
produzir um par de imagens de secção transversal, cada uma com I cm 
de espessura, num período de 5 minutos, Schwarz et aL80, 1989. 
Na década de setenta, foi introduzida na neurologia 
revolucionando o estudo do cérebro, pennitindo nma defmíção dos 
planos aoatômicos, Schwarz et al.80, 1989. 
Em Odontologia, foi inicialmente utilizada para 
diagnóstico de fraturas ósseas da face, análise da articulação 
temporomandibular e lesões periodontais. 
Comparando imagens da tomografia 
computadorizada(TC) com fotografias, modelos de gesso, radiografias 
cefalométricas e com maxilares e mandíbulas de cadáveres dissecados, 
foi demonstrando por Ames et al6 (1980) que as imagens da 
tomogtrafia computadorizada(TC) refletiam a tomografia óssea com 
mais precisão que os métodos anteriormente utilizados. 
Com o advento dos implantes ósseo-integrados nos 
anos sessenta e seu crescente emprego, a partir da década de oitenta, a 
interpretação radiográfica ficou ainda mais importante como recurso 
diagnóstico para o planejamento cirúrgico-protétíco, a medida que 
propicia dados importantes quanto a localização de estruturas 
anatómicas nobres auxiliando a melhor localização para fixação dos 
implantes. 
Entretanto esses exames não apresentaram os 
resultados esperados, e essa deficiência em implantodontiadentária, 
resulta em diticuldades cirúrgicas, seleção incorreta do comprimento 
do implante a ser fixado, causando riscos, de parestesia por exemplo, 
pelo comprometimento do feixe vásculo-nervoso mandibular. Essas 
1!9 
dificuldades levaram, na segunda metade dos anos oitenta, ao 
desenvolvimento de programas para computadores capazes de 
reformatar dados obtidos da CT scanner nos planos axiais e sagítais 
do paciente dentro de imagens conhecidas como reformatação 
"multiplanar", tendo-se, apartir de então, definido o papel da 
Computer Tomography Scanner como importantíssimo na 
implantodontia endo-óssea Frederickcn30 (!994). 
O desenvolvimento da tomografia computadorizada 
possibilitou a obtenção de imagens tridimensionais, sendo 
demonstrado que a mesma é importante na avaliação e planejamento 
cirúrgico de implantes dentários Amet & Ganz7 ( 1998); Butterfield et 
al. 12 (1997); DelBalso et al19 (1994); Eckerdal & Kvinr" (1986); 
Fortin et a1. 28 (1995); Frederiksen29 (1994); Frederikscn30 {1995); 
Frederiksen et al.31 (!994); Frederiksen et al.32 (1995); Gogamoiu & 
Cavanauglr16 (1999); Gnedes & Faria39 (1999); Jacobs et a1. 42 (1999); 
James et al.43 (1991); Jeffcoat et al.44 (1991); Lee & Morgano53 
(1994); Lindb et a!. 57 (1995); Modica62 (1991); Tal & Moses85 (1991); 
Truitt et al92 (1988); Weinberg95 (1993); Zamunér99 (1994), como 
também podemos constatar em nosso trabalho, comparando três 
técnicas tomográficas, quando da mensnração da altura de implantes 
endo-ósseos de titânio, em mandíbulas maceradas, onde observamos 
ampliação das imagens. 
Schwarz et ai. 78 (!987); Schwarz et ai. 79 (1987); 
Rothrnan74 (1987); Schwarz et a!80 (1989), utilizaram lllll novo 
método tomográfico chamado tomogralia computadorizada(TC) 
corrigida multiplanar (TC/lv!PR), com nm programa software chamado 
120 
Dent Scan que demonstrou ser muito útíl na análise pré-operatória de 
implantes. As imagens perpendiculares ao rebordo alveolar propiciam 
a melhor informação para se avaliar a altura e posição vertical dos 
implantes, enquanto que em nossa pesquisa, utilizando o mesmo 
programa encontramos mais precisão do que em outras técnicas 
tomográficas utilizadas, resultados esses concordantes com os de 
Montebelo Filho65 (2000), que utilizou o mesmo programa, mas com 
uma metodologia diferente. 
Neste trabalho a avaliação das ampliações da altura das 
imagens dos implantes difere dos demais trabalhos, pois os implantes 
empregados foram endo-ósseos de titânio, com comprimento pré-
estabelecido, diferindo dos trabalhos realizados por Klinge et aL 50 
(1989); Poon et al67 (1992); Sonick et aL" (1994); Gher & 
Richardson" (1995); Ekestubbe et ai?2 (1997), que empregaram 
marcadores metálicos extra-ósseos, geralmente em forma de esfera 
com diâmetro conhecido, fixados em guias confeccionados em resina 
acrílica. Difere também dos resultados de Stella & Tharanon84 (1990); 
Todd et ai'' (1993); Weingnrt & Duker96 (1993); Lee & Morgano53 
(1994); Sonick et a!." (1994), que empregaram fios metálicos fixados 
nos sulcos dos guias com gnta-percha, também extra-ósseos e 
realizaram medidas entre as imagens desses marcadores radiopacos e a 
das imagens de algumas estmturas anatômicas da região examinada e 
do trabalho de Montebelo Filho" (2000) que comparou as medidas 
radiográficas com medidas reais, obtidas cm cortes ósseos da região 
em estudo. 
121 
Os nossos resultados apresentam similaridade com os 
obtidos por Todd et at" (1993) que compararam as medidas das 
imagens tomográficas convencionais com a computadorizada, 
encontraram diferenças inferiores a 1% e os nossos resultados foram 
0.63nm; e aos de Sonick et al. 83 (1994), que compararam as medidas 
encontradas na ampliação entre as técnicas panorãmica e tomografia 
computadorizada, e afirmaram que a diferença média encontrada para 
a tomografia computadorizada foi de 0,2mm, enquanto os nossos 
foram de 1, 76mm. 
Numa comparação das vantagens da radiografia 
panorâmica e tomografia computadorizada no diagnóstico para 
fixação de implantes dentários com formato de raiz, Reddy et al.11 
(1994), informaram urna ampliação na radiografia pruwrãmica de 14% 
à 35% comparada com 0% à 4% da tomografia computadorizada, 
enquanto nos nossos resultados a radiogra!la panorãmica apresentou 
ampliação de 22% e a tomografia computadorízada 9 ,5%. 
Comparando a precisão das técnicas radiográficas 
odontológicas usadas para avaliação dos locais de fixação de 
implantes, Gher & Richardson35 (1 995) mediram a altura das imagens 
obtidas de implantes de tit.1nio, fLxados à mandíbula macerada e 
concluíram ser a tomografia computadorizada a mais precisa, 
concordantes com os nossos resultados. Comparando várias técnicas 
radiográ!lcas, Kassebaurn et al. 48 (1992), informaram que as mesmas 
variam de acordo com a quantia e a precisão das intbrmações 
propiciadas e a ampliação nas imagens resultantes. Encontraram na 
tomografia computadorizada a precisão com ampliação igual a zero, 
122 
ampliação aproximada de 0%. Enquanto que a tomografia 
convencional a ampliação foi de 10%, na radiografia panorâmica foi 
de 25%. Concluíram que a tomografia compntadorízada apresentam 
1magens do tamanho igoal ao real, eliminando a necessidade de 
considerar o tàtor ampliação associada às outras técnicas. Os 
resultados de nossa pesquisa diferem dos acima citados, pois o grau de 
ampliação obtido foram de 9,5% na tomografia computadorízada, 
14% na tomografia convencional e 22% na radiografia panorâmica. 
Para avaliação da altura entre o rebordo alveolar das 
mandíbula e a cortical superior do canal mandibular a tomografia 
computadorizada é mais precisa, confom1e demonstrou Klinge et aL50 
{1989), quando a comparou com outra~ técnicas radiográfica~: 
tomografia convencional e radiografia panorâmica. Todas as imagens 
da tomografia computadorizada foram consideradas satisfatórias, pois 
94% tiveram uma ampliação de !mm do valor real, para a tomografia 
convencional a ampliação ficou por volta de 39% e para a radiografia 
panorâmica 17%. Com a mesma linba de pesquisa, Williams et ai. 97 
(1992), também encontrou nos seus esstndos uma ampliação de até 
!mm, em 94% dos casos, afinnaodo que o cirurgião pode avaliar 
seguramente a altura do rebordo alveolar em relação ao canal 
mandibular. Lindb et al.57 (1995) compararam as radiografias 
panorâmicas, tomografia convenciona! e a tomografia 
computadorizada, para avaliar a altura do osso alveolar e concluíram 
que a radiografia panorâmica apresentou maior grau de ampliação, 
dado este concordante com nossa pesquisa, em hora tenhamos 
empregado metodologia diferente. 
123 
Tavano et al'6 (1999) informaram que a tomografia 
computadorizada é mais precisa do que a tomografia convencional ou 
a radiografia panorâmica no planejamento da cirurgia de fixação de 
implantes dentários, dados estes concordantes com os nossos achados. 
Abrahms 1'2 ( 1993), observou em seus trabalhos que as 
técnicas de imagens de tomografias convencionais eram inadequadas 
na avaliação de pacientes candidatos a implantes e que a radiografia 
panorâmica apresenta uma ampliação de 25%. Os implantodontistaq 
reconhecem que a tomografia computadorizada da mandíbula 
providenciam a melhor informação pré-operatória, o que se assemelha 
aos resultados de nossa pesquisa. 
De!Balso et aL 19 (1994) estudaram o papel da imagem 
diagnóstica na avaliação do paciente a ser submetido a implante 
ósseo-integrado, concluíram que a tomografia computadorizada pode 
indicar as melhores condições para o planejamento da cirurgia, não 
apresentando ampliações, enquanto a radiografia panorâmica 
apresenta ampliação de lO à 30%. 
Akdeniz et aL 4 (2000) avaliaram a altura e a densidade 
óssea por tomografia computadorizada e radiografia panorâmica em 
locais selecionados para implantes, encontraram que as medidas 
verticais das radiografias panorâmicas apresentarammaior ampliação 
em relação a tomografia computadorizada, dado esta concordante com 
os de nossa pesquisa. 
Em nosso trabalho as imagens verticais dos implantes 
teve valor médio de 10,95mm, com valor mlnimo de !0,07mm, valor 
máximo de l2,08mm e grau de ampliação igual a 9,5%, valor este 
!24 
discrepantes aos dos demais autores pesquisados, tais como: Schwarz 
et al. 80, !989 (0%); Todd et aL 88, 1993 (!%); Reddy et a!7 \ 1994 (O a 
4%). 
Os dados aqui apresentados, também devem ser 
olhados com algum critério até que os mesmos sejaru comprovados e 
utilizados como referência clínica. 
7 CONCLUSÃO 
Após os resultados, conclui-se que as técnicas 
tomográficas: panoràmica, tomografia convencional e tomografia 
computadorizada, não são fieis na avaliação dos implantes 
(lO,OOmm), pois todas apresentaram ampliação da imagem obtida, 
respectivamente de 22% (12,20mm), 14% (11,40mm) e 9,5% 
(!0,95mm). 
8 REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS* 
1 ABRAHAMS, J.J. The role of diagnostíc ímagíng in dental 
imp!antology. Radio! Clin North Am, v.31, n.l, p.l63-80, Jan. 
!993. 
2 ABRAHAMS J.J. Anatomy of the jaw revisited with a dental TC 
software prograrn. Am J Neuroradiol, v.l4, p.979-90, July/Aug. 
1993. 
3 ABRAHAMS, J.J. Augmentation procedures of the jaw in patíents 
with ínadeqnate bone for dental implants: radíographíc appearance. 
J Compu! Assist Tomogr, v.24, n.l, p.l52-8, Feb. 2000. 
4 AKDENIZ B.G. et ai. Evaluation of bone height and bone desity 
by computed tomography and panorarnic radiography for implant 
recipient sites .• J Or.tl Implantol, v.26, n.2, p.ll5-9, 2000. 
5 ALMOG, D.M.; SANCHES, R. Correlation between planned 
prosthetíc and residual bone trajectories in dental ímplants. J 
ProstbetDent, v.81, n.5, p.562-7, May 1999. 
*Baseado em: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referêncins bibliográficas 
l'<'BR 6023. Rio de Janeiro, 2000. 22p. 
127 
6 AMES, J.R.; JOHNSON, R.P.; STEVENS, E.A. Computerized 
tomography ín oral and maxii!ofacial sugery. J Oral Surg, v.38, 
p.l45-9, Feb. 1980. 
7 AMET, E.M.; GANZ, S.D. Utilização do recurso de uma prótese 
em uso c previamente adaptada no paciente, para obtenção de 
registros radiográficos e como guia cirárgica, no plaoejamento 
cirárgico de implantes. Parte I: fase pré-cirúrgica. J lmplant Dent, 
v.l, n.l, p.27-32, 1998. 
8 ASHKINAZY, L.R. Tomography m implaotology. .J Oral 
lmplantol, v.lO, n.l, p.l 00-18, 1982. 
9 BESJMO, C.; LAtv!BRECHT, J. T.; NIDECKER, A Dental 
implant treatment plaoning with retonnatted computed 
tomography. Dentomaxillofac Radio!, v.24, n.4, p.264-7, 1995. 
lO BOL!N A; EL!ASSON, S. l'anoramíc and tomographic 
dimensional determínations for maxillary osseointegrated 
implants. Swed Ilent J, v.l9, n. , p.65-71, Jan./July 1995. 
li BUSER, D.; WEBER, H.P.; BRÀGGER, U. The treatment of 
partially edentulous patients with it hollow-screw implants: 
presurgical evaluation and surgical procedures. Int J Oral 
Maxillofac Implants, v.5, n.2, p.l65-74, Jan./Feb. 1990. 
128 
12 BUTTERFIELD, K.J.; DAGENAIS, M.; CLOKIE, C. Linear 
tomography's clinical accuracy and va!idity for presurgícal dental 
ímplant analysis. Oral Surg Oral Med Oral Patol, v.84, n.2, 
p.203-9, Aug. i 997. 
13 CHEN, SX; HOLLENDER, L Frequency domam analysis of 
cross-sectional ímages of the posterior mandible. Oral Surg Oral 
Med Oral Pathol, v. 77, n.3, p.290-5, Mar. 1994. 
14 CHEN, S.K.; HOLLENDER, L Linear unshaq> mask filtering of 
linear cross-sectional tomograrns of the posterior mandible. Swed 
I>cnt.J, v.I9, n.l, p.139-47, Jan./July 1995. 
15 CHILV AR QUER, L A radiologia e seus avanços contemporâneos. 
Rev Assoe Paul Cir I>ent, v.47, n.2, p.IOOJ-4, mar./abr. I 993. 
16 CLARK, D.E. et al. Radiation absorbed from dental implant 
radiography: a comparison of linear tomography, CT scan, and 
panoramic and Ílltra-ora! techniqnes. J Oral Implantol, v. 16, n.3, 
p. I 56-64, 1990. 
17 DANDRAU, J.P.; PHARABOZ, G.; BELLAVOIR, A Le denta 
scan en implantologíe dentaire. Rev Stomatolol Cbír Maxillofac, 
v. 93, n.4, p.263-6, I 992. 
18 DAV ARPANAH, M. et aL Exarnen tomodensitométrique avec 
gouttiére radiographique dans le bilan implantaire. Rev Stomlatol 
Chir Maxillofac,v.91, suppLl, p.I02-4, !990. 
129 
19 DelBALSO, A, M.; GREINER, F.G.; L!CATA, M. Role of 
diagnostic imaging in evaluation of the dental implant patient 
Radiographics, v.l4, n.4, p.699-7!9, July 1994. 
20 ECKERDAL, 0., KV!NT, S. Presurgical planning for 
osseointegrated implants in the maxilla fnt .J Oral Maxillofac 
Surg, v.15, p.722-6, Nov. 1986. 
21 EKESTUBBE, A; GRONDAHL, H-G. Reliability of spiral 
tomography with lhe scanora teclmique for dental implant 
planníng. Clin Oral Implant Res, v.4, p.l95-202, June 1993. 
22 EKESTUBBE, A; GRONDAHL, K.; GRONDAHL, H-G. The 
use of tomography for dental implant planning. Dentomaxillofac 
Radio!, v.26, n.4, p.206-13, July, 1997. 
23 EKESTUBBE, A; GRONDHAL, K; GRÚNDAHL, H-G. Quality 
of preimplant low-dose tomography. Oral Surg Oral Med Oral 
Pathol Oral Radio! Endod, v.88, n.6, p.738-44, Dec. 1999. 
24 EKESTUBBE, A; THJLA!'-lDER, A; GRONDAHL, H-G. 
Absorbed doses and energy imparted from tomography for dental 
implant installation. Spiral tomography using the Scanora 
technique compared with hypocycloidal tomography. 
Dentomaxillofac Radio!, v.21, p.65-9, May 1992. 
!30 
25 EKESTUBBE, A. et ai. Absorbed doses from computed 
tomography for dental implaat surgery: comparison with 
conventional tomography. Dentomaxillofac Radio!, v.22, p.l3-7, 
Feb. 1993. 
26 ENGELMAN, M.J.; SORENSEN, J.A.; MOY, P. Optimurn 
placement of osseointegrated implants. J Prothet Dent, v.59, n.4, 
p.467-73, Apr. 1988. 
27 EUFINGER, H.; KONIG, S.; EUFINGER, A. The role of alveolar 
ridge width in dental implaatology. Clin Oral Invest, v. I, n.4, 
p.!69-77, Dec. 1997. 
28 FORTIN, T. et al. Computer-assisted dental implaat surgery using 
computed tomography. J Image Guided Surg, v. 1, p.53-8, 1995. 
29 FREDERIKSEN, N.L. Specialized radiograpbic techniques. ln: 
GOAZ, P.W., WHITE, S.C. Oral radiology: principies and 
interpretatíon. 3.ed St. Louis: Mosby, 1994. cap.l3, p.226-90. 
30 FREDERIKSEN, N.L. Diagnostic imaging in dental implantology. 
Oral SurgOral Med Oral Pathol Oral Radio! Eudod, v.80, n.5, 
p.540-53, Nov. 1995. 
31 FREDERIKSEN, N.L; BENSON, B.W.; SOKOLOWSK!, T.W. 
Effectíve dose aud rísk assessment ftom film tomograpby used for 
dental implant diagnostics. Dentomaxíllofac Radio!, v.23, n.3, 
p.l23-7, Aug. 1994. 
131 
32 FREDERIKSEN, N.L.; BENSON, B.W.; SOKOLOWSKI, T.W. 
Effective and risk assessment from computed tomography of the 
maxillofacial complex. Uentomaxillofac Radio!, v.24, n. I, p.55-
8, Feb. l 995. 
33 FREDHOLM, U.; BOLJN, A; ANDERSSON, L. Preimplant 
radiographic assessment of available maxillary borre support. 
Comparison of tomographíc and panoramic technique. Swed Dent 
J, v.l7, p.l03-9, 1993. 
34 FUCC!, 0.; MEOL!, S. Nuovo imaging con tomografia 
computerizzata nell'implantologia dentale. Radio! Med, v.84, 
n.l/2, p.7-l0, July/Aug. 1992. 
35 GHER, ME.; RICHARDSON, A.C. 1be accuracy of dental 
radiographic techniques used for evaluation of implant fixture 
placcmen!. Int J Periodontol Res Dent, v.IS, n.3, p.269-83, 
1995. 
36 GOGARNOJU, D.; CAVANAUGH, R.R. Three-dimensional (CT) 
scan analysis for implant-supported fixed prostheses. 
Compendium, v.20, n.9, p.855-64, Sept. 1999. 
37 GOMEZ-ROMAN, O. et a\. Area-dependent enlargement ratios of 
panoramic !omography on orthograde patient positioning and its 
significance for implant dentistry. Int J Oral Maxillofal 
Implants, v. 14, n.2, p.248-57, 1999. 
132 
38 GRONDAHL, K et ai. Realiability of hypocycloidal tomography 
for the evaluation of lhe distance from the alveolar crest to the 
mandibular canaL Dcntomaxillofac Radiol, v. 19, p.200-4, Nov. 
1991. 
39 GUEDES, A.M.L.; FARIA, M.D.B. Utilização dos diversos meios 
radiológicos como auxiliaresno planejamento de implantes. ln:_. 
VANZfLLOTTA, P.S. Odontologia integrada: atualização 
multidisciplinar para o clinico e o especialista. Rio de Janeiro: 
1999. Cap.24, p.579-92. 
40 GUSMÃO, RS.V. Como reconhecer se um raio X panorâmico 
tem distorções significativas? Rev Assoe Paul Cir Dent, v.52, 
n.2, p.157-61, mar./abr. 1998. 
41 HOUNSF!ELD, G.N. Computerized transverse axial scarmmg 
(tomography) pari L Description of system. Br J Radio!, v.46, 
n.552, p. 1016-22, Dec. 1973. 
42 JACOBS, R, et aL Predictabiliiy of reforrnatted computed 
tomography for pre-operative planning of endosseous implants. 
Dentomaxillofac Radio!, v.28, p.37-41, 1999. 
43 JAMES, R.A; LOZADA, J.L.; TRUlTT, H.P. Computer 
tomography (CT) applications in implant dentistry. J Oral 
Implanto!, v. 17, n. I, p. 10-5, 1991. 
133 
44 JEFFCOAT, M. et al Planning interactive implant treatment with 
3-D Computed tomography. J Am Dental Assoe, v. 122, p.40-44, 
Nov. 1991 
45 KAEPPLER, G. et al. A clínica! evaluatin of sorne factors 
affecting 1mage quality m panoramw radiography. 
Dentomaxillofac Radio!, v. 29, n.2, p.8l-4, Mar. 2000. 
46 KARELLOS, N.D.; ZOURAS, C. S. Transfer of TC scan data to 
diagnostic casts. lmplant Dent, v.2, n.2, p.97-9, summer 1993. 
47 KASSEBAUM, DK; McDOWELL, J.D. Tomography. Dent 
Clin North Am, v.37, n.4, p.567-5, Oct. 1993. 
48 KASSEBAUM, D. K; STOLLER, N.H.; GOSHORN, B. L 
Radiographic techniques for presurgical assessment of dental 
ímplant sites. Gen Dent, v.40, n.6, p.502-5, Nov.!Dec. 1992. 
49 KASSEBAUM, D.K. et a!. Cross-sectional radiography for 
implant si te assessment Oral Snrg Oral Med Oral Pathol, v. 70, 
n.5, p.674-8, Nov. !990. 
50 KLINGE, R; PETERSSON, A; MAL Y, P. Location of lhe 
mandibular canal: companson of macroscopic fmdings, 
conventional radiography, and computed tomography. Int J Oral 
Maxillofac Implants, v.4, nA, p.327-31, 1989. 
134 
51 LACAN, A; ÉTIENNE, D. Scanner en implantologie dentaíre. 
Ann Radio!, v.33, n.7-8, p.418-22, 1990. 
52 LAM, E.W.N.; RUPRECHT, A; YANG, J. Comparison oftwo-
dimensíonal orthoradial!y refommtted computed tomography and 
panoramic radiography for dental implant treatment planning. J 
Prosthet Dent, v. 74, n. I, p.42-6, July 1995. 
53 LEE, S.Y.; MORGANO, S.M. A diagnostic stent for endosseous 
ímplants to improve conventíonal tomographic radiogmphs. J 
Prosthet Dent, v.71, n.5, p.482-5, May 1994 
54 L!AN, S. et aL Adenocystic carcinoma in computed tomography. 
Oral Surg, v.49, n.6, p.552-5, June 1980. 
55 L!ANG, H., et aL Cross-sectioual presurgical implant imaging 
usmg tuned aperture computed tomography (TACT™). 
Dentomaxíllofac Radio!, v.28, n.4, p.232-7, July 1999. 
56 LINDH, C.; PETERSSON, A Radiologic examination for 
location of the mandibular canal: a comparison between 
panoramic radiography and conventional tomography. Int J Oral 
Maxillofac Implants, v.4, n.3, p.249-53, 1989. 
57 LINDH, C.; PETERSSON, A; KLINGE, B. Measurements of 
distaoces related to the maodibular canal io radiographs. Clin 
Orallmplant Res, v.6, p.96-l03, 1995. 
135 
58 LOMASNEY, L.M.; STEINBERG, M.J. Computerized ímaging 
before patients undergo dental implantation. Am J Roentgenol, 
v.l72, p.l439-46. May 1999. 
59 MA YFIELD-DONAHOO, T.L.; STOKELY, KM.; JEFFCOAT, 
M. K. Blur reduction of conventional film-based tomograms for 
pre-surgícal evaluatíon of potential mandibular implant sites. J 
Periodontol, v. 68, n.4, p.362-68, Apr. 1997. 
60 MILES, D.A.; VAN DIS, M.L Implant radiology. Dent Clin 
North Am, v.37, n.4, p.645-68, Oct. 1993. 
6! MIZRAHl, B.; THUNTHY, K.H.; FINGER, L Radiographic f 
surgical template incorporating metal telescopic tubes for accurate 
implant placement. Pratc Periodontol Aesthet Dent, v.IO, n.6, 
p. 757-65, 1998. 
62 MODICA, F. et a!. Radiologic-prosthetic planníng of the surgical 
pbase of lhe treatment of edentulism by osseointegrated implants: 
an in vitro study. J Prosthet Dent, v.65, n.4, p.54l-6, Apr. 1991. 
63 MOLANDER, B.; AHLQWIST, M. ;GRONDAHL, RG. Image 
qual.ity in panoramic radiograpby. Dentomaxillofac RadioL v24, 
p.!7-22, Feb. 1995. 
136 
64 MONAHAN, R; FURKART, AJ. Technical note. Sagittal 
tomography as an adjll!lct to cross-sectional evalualion of select 
implant sites. Dentomaxillofac Radio!, v.25, n.5, p.298-301, 
1996. 
65 MONTEBELO FILHO, A. Avaliação da fidelídade das imagens 
obtidas de crânios secos, por meio de exames radiográficos 
convencionais (intra e extra-buc.ais), e tomográficos 
(panorâmico, convencional e computadorizado) em 
comparação com anatomia óssea topográfica. 2000. l 83[ (Tese 
de Livre-Docência) - Faculdade de Odontologia de Piracicaba, 
Universidade Estadual de Campinas. Piracicaba. 
66 PETRIKOWSK!, C. G.; PHAROAH, M. J.; SCHMITT, A. 
Presurgical radiographic assessment for implants. J Prosthet 
Dent, v.6l, n.l, p.59-64, Jan. 1989. 
67 POON, C.K. et aL Presurgical tomographic assessment for dental 
implants: Part l. A modified imaging technique. Int J Oral 
Maxillofac Implants, v. 7, n.2, p.246-50, 1992. 
68 P01TER, B.J. et ai. lmplant site assessment using panoramic 
cross-sectional tomographic imaging. Oral Surg Med Oral 
Patbol Radio! Endod, v.84, n.4, p.436-42, 1997. 
69 PREDA, L. et al. Use of spiral computed tomography for 
nmltiplanar dental reconstruction. Dentomaxillofac Radio!, v.26, 
n.6, p.327-3l, Nov. 1997. 
137 
70 QUIR YNEN, M. et ai. The CT scan standard reconstruction 
technique for reliable jaw bone volume determination. Int J Oral 
Maxillofac Implants, v.5, n.4, p.384-9, 1990. 
71 REDDY, M.S. et al. A comparison ofthe diagnostic advantages of 
panoramic radiography and computed tomography scanning for 
placement of root fom1 dental implants. Clin Oral Implant Res, 
v.5, n.4 p.229-38, Dec. 1994. 
72 REISKIN, A.B. Jmplant imaging. status, controversies, and new 
developments. Dent Clin North Am, v.42, n.1, p.47-56, Jan. 
1998. 
73 ROTHMAN, S.L.G. et at CT in the preoperative assessment of 
the mandible and maxilla for endosseous implant surgery. 
Radiology, v.l68, n.l, p.l71-5, July 1988. 
74 ROTHMAN, S. L. G. Dental appllcations of computadorized 
tomography: surgical plarming for implant placement. Chicago: 
Quintessence, 1998 apud MONTEBELO FILHO, A. Avaliação 
da fidelidade das imagens obtidas de crânios secos, por meio 
de exames radiográficos convenciooais (intra e extra-bucais), e 
tomográficos (panorâmico, convencional e computadorizado) 
em comparação com anatomia óssea topográfica. 2000. 183f. 
{Tese de Livre-Docência) - Faculdade de Odontologia de 
Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas. Piracicaba. 
138 
75 RUBÍN, F.M.L; RUBÍN, HAL. Esh1dio radiográfico para e! 
paciente candidato a implantes. ln:_ Bases para una 
implantología segura. Venezuela: Impre Andes, !996. Cap.4, 
p.61-70. 
76 SCHIFF, T. et a!. Common positioning and teclmical errors in 
panoramic radiography. J Am Dent Asooc, v.ll3, p.422-6, Sept. 
1986. 
77 SCHÜLLER, H. Computertomographie des alveolarkammes. 
Radiologe, v.36, n.3, p.22!-5, Mar. !996. 
78 SCHWARZ, M.S. et at Computed tomography: Part L 
Preoperative assessment of the maxilla for endosseous implant 
surgery. Int J Oral Maxillofac Implants, v.2, n.3, p.l37-41, 
1987. 
79 SCHWARZ, M.S. et ai. Computed tomography: Part li. 
Preoperative assessment of the maxilla for endosseous implant 
surgery. Int J Oral Maxillofac Implants, v.2, n.3, p.l43-8, 1987. 
80 SCHWARZ, M. S. et ai. Computed tomography in dental 
implantation surgery. Dent Clin North Am., v33, n.4, p.555-97, 
Oct. 1989. 
!39 
&I SHJMURA, M. et a!. Presurgical evalutíon for dental implants 
using a refonnatting program of computed tomography: 
maxilla/mandible shape pattem analysis (MSPA). Int J Oral 
Maxillofac lmplants, v.5, n.2, p.l75-81, 1990. 
82 S!LVERSTEIN, L.H. et al. Linear tornography in conjunction with 
pantomography in lhe assessment of dental implant recipient sites. 
J Oral Implanto!, v.20,n.2, p.Ill-7, 1994. 
83 SONICK, M.; ABRAHAMS, J.; FAIELLA, R. A cornparison of 
the accuracy of periapical, artd computerized tomographic 
radiographs in locating lhe mar1dibular canal. Int J Oral 
Maxillofac Implants, v.9, p.455-60, 1994 apud MONTEBELO 
FILHO, A. Avaliação da fidelidade das imagens obtidas de 
crânios secos, por meio de exames radiográficos convencionais 
(intra e extra-bucais), e tomográficos (panorâmico, 
convencional e computadorizado) em comparação com 
anatomia óssea topográfica. 2000. !83f. (Tese de Livre-
Docência) Faculdade de Odontologia de Piracicaba, 
Universidade Estadual de Campinas. Piracícaba. 
84 STELLA, J.P.; THARANON, W. A precise radiographic method 
to determine lhe !ocation of lhe inferior alveolar canal in the 
posterior edentulous mandible. Part 1: Teclmique. Int J Oral 
Maxillofac Implants, v.5, n.l, p.15-22, !990. 
!40 
85 TAL, H; MOSES, O. A comparison of panoramic radiography 
with computed tomography in lhe plamüng of implant surgery. 
Dentomaxillofac Radio!, v.20, p.40-2, Feb. 1991. 
86 TA V ANO, 0.; LIMA, V.R.; CASTILHO, J.C.M. A radiologia na 
ímplaotologia. J Assoe Paul Cir Dent, S. J.dos Campos. Ano IV, 
n.52, p.6-7, maio, 1998. 
87 THUNTHY, K.H. Interrelationshiop between cross-sectional and 
sagittal ímaging ín computer-assisted dental implant tomography. 
Dentomaxillofac Radio!, v.29, p.65-9, 2000. 
88 TODD, A.D. et al. lnterpretation of linear and computed 
tomograms in lhe assessment of implant recipient sites. J 
Periodontol, v.64, n.l2, p.1243-9, Dec. 1993. 
89 TRUHLAR, RS.; MORRIS, H.; OCHI, S. A review ofpanommic 
radiography and its potential use in imp!ant dentistry. Implant 
Dent, v.2, n.3, p.!22-30, Summer 1993. 
90 TRUITT, H.P.; JAMES, R; BOYNE, P. Noninvasive techoique 
for mandibular subperiosteal implaot: a pre!íminary report. J 
Prosthet Dent, v. 55, n.4, p.494-7, Apr. 1986. 
91 TRUITT, H.P. et al. Use of computer tomography in subperiosteal 
implant therapy. J l'rostbet Dent, v.59, n.4, p.474-7, Apr. 1988. 
141 
92 TRU!TT, H.P. et ai. Morphologic replication of the mandible 
using computerized tomography for the fabrication of a 
subperiosteal implant. Oral Surg Oral Med Oral Patbol, v.65, 
n.5, p.499-504, May 1988. 
93 TYNDALL, D.A.; MATTESON, S.R.; GREGO, J.M. Computed 
tomography in diagnosis aod treatment of mandibular fractures. 
Oral Surg, v. 56, n.6, p.567-70, Dec. 1983. 
94 VERSTREKEN, K. et ai. Computer-assisted plaoning of oral 
ímplaot surgery: a three-dimensional approach. Int J Oral 
Maxillofac Implants, v.l!, n.6, p.806-!0, !996. 
95 WEINBERG, L.A. CT scan as a radiologic data base for optirnum 
implant orientation. J Prosthet Dent, v.69, n.4, p.381-5, Apr. 
1993. 
96 WE!NGART, D ... DÜKER, l A tomographic technique for the 
depictíon of atrophied alveolar ridges prior to endosseous implaot 
placement. Dentomaxillofac Radiol, v.22, p.38-40, Feb. 1993. 
97 WILLIAMS, M.Y.A.; MEALEY, B.L; HALLMON, W.W. The 
role of computerized tomography in dental implaotology. lnt J 
Oral Maxillofac Implants, v.7, n.3, p.373-80, 1992. 
142 
98 Y ANG, J. et aL 2-D and 3-D reconstructions of spiral computed 
tomography in localization of lhe inferior alveolar canal for dental 
implants. Oral Surg Oral.Med Oral Pathol Oral Radio! Endod, 
v.87, n.3, p.369-87, Mar. 1999. 
99 ZAMUNÉR, L. A. Tomografia computadorizada para 
planejamento cirúrgico de implantes osseointegrados. Rev 
Assoe Bras Odontol Nac, v.2, n.l, p.22-5 fev./mar. 1994. 
ANEXO A- Dados estatísticos complementares da mandíbula 
Quadro l -Medidas com paquímctro digital Mítuloyo O.OOmm. 
144 
Quadro 2- Medidas com paquímetro digital Mitutoyo O.Oümm. 
Quadro 3 -Medidas com paquímetro digital Mitutoyo O.Oümm. 
r--Implante - -PãiWrâmlêa 1 T. Convencional ··- TC , 
-----=s----- I ---·---$---~-------. 45 12.20 i 1 1.95 11.38 ' 
-------~ ----------i -·---- --- j 
44 l 1.85 . 1!.24 !0.35 i 
~ ·--- -----~---. -- --------, 'F_43 . __ 12 19 _ ----~-~35________]__~0.53 
42 I 11.41 11.27 I 10.83 - -· 
----- ··---1 
<----
32 1 1.69 11.26 JO. 73 I ·-- ---- -~·---------; 
33 11 66 li 25 I L25l_ ___ Í 
-....,---~--'----- -----
34 I 11.62 
35 +- 11.86 36 I 12.26 
--------l -·----
37 ' 12.30 I -----
11.56 
11.67 -- ------~ 
11.43 -------· 
11.24 
10.54 I 
---_1].36 "=1 
- -----"ll'-".5'-=5 __ j 
10.78 J 
145 
Quadro 4- Medidas com paquímetro digital Mitutoyo O.OOmm 
Quadro 5- Medidas com paquímetro digital Mitutoyo O.OOmm. 
l,EPÉRA, H. Verification of dimension (height) obtain implants 
dentistry in titanium, fixed in edentnlons areas of human dry 
mandibles, comparison tomography images (panoramic, 
conventional tomography and computadoriaed tecniques). 200L 
146f Tese (Doutorado em Odontologia, Área de Concentração em 
Radiologia Odontológica) - Faculdade de Odontologia de São José 
dos Campos, Universidade Estadual Paulista. São José dos Campos. 
ABSTRACT 
Sice the introductin of endosseous dental imp!ant, diagnose methods using images 
have been considered of great value. The anatomical structures of the elected 
area, as wellas the re!ationship with issues a4facents needs· be complety clears in 
the plarming cif implants, it 's necessary to have accurate dimensions of alf 
structures. Some avaliation methods using imagens are presented in the literature 
as s.irnple and imprecise but others with larger precision are considered complex. 
However, it 's not clear how much diffi::rent the methodv are between the real 
dimensions of the osseous structure,v and it 's relativnship with the a<:ijacent 
structures. ln the present study, radiographics were taken in twelve fixed implants 
in edentulous areas ojfrve human dry mandibles, using panoramic, convenctional 
tomography and computeri::ed techniques. Imagens from ali techniques were 
measured in arder to obtain the vertical dimension (heigh0 of the implants. The 
data were submitled to a ststistical treatment, and it was demonstrated that there 
was a great variation, in other worcb;, in the studied samples, the same impla.nt 
didn 't present the sarne with proportion, comparing to the real dimensian, among 
ali the techniques. ln relation to the accuracy <!f the technique that presents 
imagens closer to the real dimension, the results shomved that there was a trend 
fhllowing order: computeri:zed tomoghaphy (FC Sytec 3000), convenctional 
tomography (Toma.x computer), panoramic (Panoura 10 CSU). 
KEYWORDS: Dental implants, panoramic radiography, convencional 
tomography,computadorized. tomography, radiology, 
Autorizo a reprodução xerográfica deste trabalho 
São José dos Campos, junho de 200 l 
'

Mais conteúdos dessa disciplina