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NOÇÕES DENOÇÕES DE MARINHARIAMARINHARIA Autor: Orlando Jo Autor: Orlando José Ferreira Tsé Ferreira Torresorres NOÇÕES DENOÇÕES DE MARINHARIAMARINHARIA Autor: Orlando José Autor: Orlando José Ferreira TFerreira Torresorres Ao nal desse estudo, o treinando poderá:Ao nal desse estudo, o treinando poderá: •• Reconhecer os principais fatores que interferem naReconhecer os principais fatores que interferem na navegação, a partir do conhecimento das condiçõesnavegação, a partir do conhecimento das condições ambientais, artefatos de auxílio à navegação eambientais, artefatos de auxílio à navegação e legislação vigente.legislação vigente. NOÇÕES DENOÇÕES DE MARINHARIAMARINHARIA Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicosEste material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos da área de da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende paraExploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, aalém dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício dasexperiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das atividades prossionais na Companhia.atividades prossionais na Companhia. É com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo deÉ com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo de empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentesempregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes desaos com os quais ela se depara no desaos com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.Brasil e no mundo. Nesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visandoNesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visando prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a forçaprover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força de trabalho às estratégias do negócio E&P.de trabalho às estratégias do negócio E&P. Realizado em diferentes fases, o Alta Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissaCompetência tem como premissa a participação ativa dos técnicos na a participação ativa dos técnicos na estruturaçestruturação e detalhamento dasão e detalhamento das competências necessárias para explorar e competências necessárias para explorar e produzir energia.produzir energia. O objetivo deste material é contribuir para a disseminação dasO objetivo deste material é contribuir para a disseminação das competências, de modo a facilitar a formação de novos empregadoscompetências, de modo a facilitar a formação de novos empregados e a reciclagem de antigos.e a reciclagem de antigos. Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algoTrabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte paraque exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos osesse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial deque têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de sucesso que ela é.sucesso que ela é. Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência AgradecimentosAgradecimentos Agradeço imensamente à empresa na qual trabalho que meAgradeço imensamente à empresa na qual trabalho que me proporcionou tal aprendizagem que hoje repasso.proporcionou tal aprendizagem que hoje repasso. Agradeço ao meu gerente Jorge Luiz de Abreu Rangel/UN-RIO/ Agradeço ao meu gerente Jorge Luiz de Abreu Rangel/UN-RIO/ Petrobras - UN-RIO/ENGP/SPO que compreendeu a importância doPetrobras - UN-RIO/ENGP/SPO que compreendeu a importância do projeto e me projeto e me proporcionou mais esta experiência prossional.proporcionou mais esta experiência prossional. Agradeço a João Mafra Neto – grande amigo. Sua contribuição foi deAgradeço a João Mafra Neto – grande amigo. Sua contribuição foi de suma importância para a construção e suma importância para a construção e conclusão deste trabalho.conclusão deste trabalho. Em particular à minha esposa e aos meus Em particular à minha esposa e aos meus lhos pelo carinho.lhos pelo carinho. Em especial à minha madrinha Aída Loureiro Ferreira queEm especial à minha madrinha Aída Loureiro Ferreira que proporcionou todo meu caminho educacional, minha mãe Maria deproporcionou todo meu caminho educacional, minha mãe Maria de Lourdes Ferreira TLourdes Ferreira Torres pela insistência, apoio e carinho. E orres pela insistência, apoio e carinho. E a meu paia meu pai pelo exemplo de dedicação aos lhos.pelo exemplo de dedicação aos lhos. Esta seção tem o objetivo de Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostilaapresentar como esta apostila está organizada e assim facilitar seu uso.está organizada e assim facilitar seu uso. No início deste material é No início deste material é apresentado oapresentado oobjetivo geralobjetivo geral, o qual, o qual representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. Autor Autor Ao nal desse estudo, o treinando poderá:Ao nal desse estudo, o treinando poderá: • Identicar procedimentos adequados ao aterramento• Identicar procedimentos adequados ao aterramento e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;e à manutenção da segurança nas instalações elétricas; • Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao aterramento de segurança;aterramento de segurança; • Relacionar os principais tipos de • Relacionar os principais tipos de sistemas desistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nasaterramento de segurança e sua aplicabilidade nasinstalações elétricas.instalações elétricas. ATERRAMENTOATERRAMENTO DE SEGURANÇADE SEGURANÇA Como utilizar esta apostilaComo utilizar esta apostila Objetivo GeralObjetivo Geral O material está dividido em capítulos.O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados osNo início de cada capítulo são apresentados os objetivosobjetivos especícosespecícos de aprendizagem, que devem ser utilizados comode aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo.orientadores ao longo do estudo. No nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, queNo nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas doOs gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão.capítulo em questão. Para a clara Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suascompreensão dos termos técnicos, as suas C C a a p p í í t t u u l l o o 1 1 Riscos elétricosRiscos elétricos e o aterramentoe o aterramento de segurançade segurança Ao fnal desse capítulo, o Ao fnal desse capítulo, o treinando poderá:treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos;riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos;equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. Capítulo 1. Riscos elétricos e Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançao aterramento de segurança 1.4. Exercícios1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e1) Que relação podemosestabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?aterramento de segurança? ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos.abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme,Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso:o caso: Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançaCapítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança l l l l ll - - - - –– ll ll -- -- l l -- ll l l -- ll l l -- l l ll ll ll __ ll _ _ -- ll l l l l ll ll l l -- l l ll - - -- l l ll -- 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das ormas de minimizar os riscos decorrentesO aterramento de segurança é uma das ormas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos.do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidadoscuidados e critérios relacionados a riscos e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o marcando A ou B, conforme, o caso:caso: A) A) Risco Risco de de incêndio incêndio e e explosão explosão B) B) Risco Risco de de contatocontato ( B )( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas eprojetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, osos perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” l l l l ll ll ll ll l l ll l l ll l l ll l l ll l l l l l l ll ll l l ll l l l l ll ll ll ll l l ll 1.7. Gabarito1.7. Gabarito Objetivo EspecícoObjetivo Especíco ll Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suasPara a clara compreensão dos termos técnicos, as suas denições estão disponíveis nodenições estão disponíveis no glossárioglossário. Ao longo dos. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmentetextos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identicados, pois estão em destaque.identicados, pois estão em destaque. 4949 Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagirNesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectardiariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipandoimediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétricoproblemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de por contato indireto e de incêndio e explosão.incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais3.1. Problemas operacionais Os principaisOs principais problemas operacionaisproblemas operacionais vericados em qualquer tipovericados em qualquer tipo de aterramento são:de aterramento são: • Falta de continuidade; e• Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato.• Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valorÉ importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximode 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato.admissível para resistência de contato. AAlltta a CCoommppeettêênncciia a .. Choque elétricoChoque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se– conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por umamanifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica.corrente elétrica. OhmOhm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.– unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. OhmímetroOhmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.– instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. –– __ 3.4. Glossário3.4. Glossário Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados osCaso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila,desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas,aprofundar em determinados temas, basta consultar abasta consultar a BibliograaBibliograa ao nal de cada capítulo.ao nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estãoAo longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.objetivos distintos. A caixaA caixa “Você Sabia”“Você Sabia” traz curiosidades a respeito do traz curiosidades a respeito do conteúdoconteúdo abordado de um determinado item do capítulo.abordado de um determinado item do capítulo. “Importante”“Importante” é um lembrete das questões essenciais doé um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo.conteúdo tratado no capítulo. Alta CompetênciaAlta Competência CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá.CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemasAterramento de sistemas elétricoselétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –- inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007.Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira.COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços Riscos em instalações e serviços com eletricidade.com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222.Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidadesProjeto de aterramento de segurança em unidades marítimasmarítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410.Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensão . Associação. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419.Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargasProteção de estruturas contra descargas atmoséricasatmoséricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. l l -- l l ll ll ll __ ll _ _ -- ll l l l l ll ll l l -- l l ll - - -- l l ll -- l l l l ll l l l l ll -- ll l l ll ll ll l l l l ll ll ll ll l l ll l l ll l l ll l l ll l l l l l l ll ll l l ll l l l l ll ll ll ll l l ll ll l l ll l l ll 1.6. Bibliografa1.6. Bibliografa É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) aÉ atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionadoprimeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado umcom a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtidofragmento de âmbar com um tecidoseco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz deum comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nomeatrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege adado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após árvore de agressões externas. Após sofrer um processosofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um materialsemelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente.duro e resistente. É muito importante que você conheça os tipos deÉ muito importante que você conheça os tipos de pig pig de limpeza e dede limpeza e de pig pig instrumentado mais utilizados nainstrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela!sua Unidade. Informe-se junto a ela! IMPORTANTE!IMPORTANTE! ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii Já a caixa de destaqueJá a caixa de destaque “Resumindo”“Resumindo” é uma versão compactaé uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo.dos principais pontos abordados no capítulo. EmEm “Atenção”“Atenção” estão destacadas as informações que nãoestão destacadas as informações que não devem ser esquecidas.devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têmTodos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional!Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional! Recomendações geraisRecomendações gerais • • Antes do Antes do carregamentcarregamento o dodo pig pig, inspecione o, inspecione o interior do lançador;interior do lançador; • Após a retirada de um• Após a retirada de um pig pig, inspecione internamente, inspecione internamente o recebedor deo recebedor de pigs pigs;; • Lançadores e recebedores deverão ter suas• Lançadores e recebedores deverão ter suas RESUMINDO...RESUMINDO... ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ii ATENÇÃOATENÇÃO É muito importante que você conheça osÉ muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem deprocedimentos específicos para passagem de pig pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saibaem poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles.quais são eles. ii ii ii ii ii ii ii ii iiii ii ii ii ii ii SumárioSumário SumárioSumário Introdução 21Introdução 21 Capítulo 1 - Principais tipos, características e comportamentoCapítulo 1 - Principais tipos, características e comportamento das embarcaçõesdas embarcações Objetivos 2Objetivos 233 1. 1. Principais Principais tipos, tipos, característicaracterísticas cas e e comportamento comportamento das das embarcações embarcações 2525 1.1. 1.1. Classicação Classicação das das embarcações embarcações 2525 1.2. Tipos de embarcações mais usadas nas operações1.2. Tipos de embarcações mais usadas nas operações oshoreoshore 2626 1.2.1. 1.2.1. Plataforma Plataforma Semi-Submersível Semi-Submersível de de Produção Produção (SS) (SS) 2626 1.2.2. 1.2.2. Plataforma Plataforma Semi-Submersível Semi-Submersível de de Perfuração Perfuração (SS) (SS) 2626 1.2.3. Plataforma1.2.3. Plataforma FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Ofoading Unit Floating, Production, Storage and Ofoading Unit 2727 1.2.4. Plataforma1.2.4. Plataforma FSOFSO -- Floating, Storage and OfoadingFloating, Storage and Ofoading 2727 1.2.5. Plataforma1.2.5. Plataforma FPSOFPSO -- Turret / FPSOTurret / FPSO -- Spread MooringSpread Mooring 2828 1.2.6. 1.2.6. Navio-tanque Navio-tanque (NT) (NT) ou ou petroleiro petroleiro (aliviador) (aliviador) 2929 1.2.7. 1.2.7. Baleeira Baleeira 2929 1.2.8. 1.2.8. Bote Bote de de resgate resgate 3030 1.2.9. 1.2.9. Balsa Balsa inável inável 3030 1.2.10. 1.2.10. Rebocador Rebocador 3030 1.2.11.1.2.11. AHTS - Anchor Handling T AHTS - Anchor Handling Tug Supply ug Supply 3311 1.2.12.1.2.12. TS - Tug Supply - Tug Supply ou Supply Boat TS - Tug Supply - Tug Supply ou Supply Boat 3322 1.2.13. 1.2.13. Barco Barco de de apoio apoio 3322 1.2.14.1.2.14. Rescue, Dive and SurRescue, Dive and Survey Vessel vey Vessel 3333 1.2.15.1.2.15. Pipelay and Survey Pipelay and Survey Vessel Vessel 3333 1.2.16. Rebocador1.2.16. Rebocador Fire FightingFire Fighting 3434 1.3. 1.3. Os Os seis seis movimentos movimentos livres livres da da embarcação embarcação 3535 1.3.1.1.3.1. SurgeSurge (avanço) 36(avanço) 36 1.3.2.1.3.2. Sway Sway (deriva) 36(deriva) 36 1.3.3.1.3.3. HeaveHeave (afundamento) 37(afundamento) 37 1.3.4.1.3.4. Roll Roll (jogo) 37(jogo) 37 1.3.5.1.3.5. PitchPitch (arfagem) 37(arfagem) 37 1.3.6.1.3.6. YYaw aw (guinada) 38(guinada) 38 1.4. 1.4. Efeitos Efeitos das das ondas ondas sobre sobre os os navios navios 3939 1.5. 1.5. Ação Ação conjunta conjunta do do vento vento e e das das ondas ondas 4422 1.6. 1.6. Exercícios Exercícios 4747 1.7. 1.7. Glossário Glossário 5050 1.8. 1.8. Bibliograa Bibliograa 5522 1.9. 1.9. Gabarito Gabarito 5533 Capítulo 2 - Condições ambientaisCapítulo 2 - Condições ambientais Objetivo 57Objetivo 57 2. 2. Condições Condições ambientais ambientais 5959 2.1. 2.1. Meteorologia Meteorologia no no Brasil Brasil 5959 2.2. 2.2. Centro Centro de de Hidrograa Hidrograa da da Marinha Marinha 6060 2.3. 2.3. Massas Massas de de ar ar 6622 2.4. 2.4. Fenômenos Fenômenos atmosféricos atmosféricos 6633 2.5. 2.5. Camadas Camadas atmosféricas atmosféricas 6633 2.6. 2.6. Pressão Pressão 6464 2.7. 2.7. Umidade Umidade 6464 2.8. 2.8. Nuvens Nuvens 6565 2.8.1. 2.8.1. Tipos Tipos de de nuvens nuvens 6565 2.9. 2.9. Precipitação Precipitação 6666 2.10. 2.10. Visibilidade Visibilidade 6767 2.10.1. 2.10.1. Classicações Classicações da da visibilidade visibilidade 6767 2.11. 2.11. Vento Vento 6767 2.11.1. 2.11.1. Medição Medição da da velocidade velocidade 6868 2.12. 2.12. Escala Escala de de Beaufort Beaufort 6868 2.13. 2.13. Oceano Oceano 7070 2.13.1. 2.13.1. Oceanograa Oceanograa 7070 2.13.2. 2.13.2. Oceanograa Oceanograa física física 7711 2.13.3. 2.13.3. Oceanograa Oceanograa química química 7711 2.13.4. 2.13.4. Oceanograa Oceanograa biológica biológica 7722 2.13.5. 2.13.5. Oceanograa Oceanograa geológica geológica 7722 2.13.6. 2.13.6. Ondas Ondas do do mar mar 7722 2.13.7. 2.13.7. O O “sentir “sentir do do fundo” fundo” pelas pelas ondas ondas 7733 2.13.8. 2.13.8. As As ondas ondas e e as as tempestades tempestades 7676 2.14. 2.14. Exercícios Exercícios 7979 2.15. 2.15. Glossário Glossário 8811 2.16. 2.16. Bibliograa Bibliograa 8822 2.17. 2.17. Gabarito Gabarito 8833 Capítulo 3 - Sinalização marítimaCapítulo 3 - Sinalização marítima Objetivos 85Objetivos 85 3. 3. Sinalização Sinalização marítima marítima 8787 3.1. 3.1. Sinalização Sinalização náutica náutica 8787 3.2. 3.2. Funções Funções principais principais dos dos auxílios auxílios à à navegação navegação 88883.2.1 3.2.1 Auxílios Auxílios 8888 3.2.2. 3.2.2. Auxílios-rádio Auxílios-rádio à à navegação navegação 8888 3.2.3. 3.2.3. Sinais Sinais sonoros sonoros 8888 3.2.4. 3.2.4. Faróis Faróis 8989 3.2.5. 3.2.5. Faroletes Faroletes 9090 3.2.6. 3.2.6. Bóias Bóias 9090 3.2.7. 3.2.7. Barca-farol Barca-farol 9494 3.2.8. 3.2.8. Identicação Identicação dos dos sinais sinais de de auxílio auxílio à à navegação navegação 9595 3.3. 3.3. Luzes Luzes de de auxílio auxílio à à navegação navegação 9595 3.4. 3.4. Sistema Sistema de de balizamento balizamento 9696 3.4.1. 3.4.1. Sistema Sistema de de balizamento balizamento marítimo marítimo na na AISM AISM (IALA) (IALA) – – Região Região B B 9797 3.5. 3.5. Tipos Tipos de de sinais sinais 9898 3.5.1. 3.5.1. Sinais Sinais laterais laterais 9999 3.5.2. 3.5.2. Sinais Sinais cardinais cardinais 100100 3.5.3. 3.5.3. Sinais Sinais de de perigo perigo isoladoisolado 101022 3.5.4. 3.5.4. Sinais Sinais de de águas águas seguras seguras 101022 3.5.5. 3.5.5. Sinais Sinais especiais especiais 101022 3.6. 3.6. Novos Novos perigos perigos 104104 3.7. 3.7. Exercícios Exercícios 105105 3.8. 3.8. Glossário Glossário 107107 3.9. 3.9. Bibliograa Bibliograa 108108 3.10. 3.10. Gabarito Gabarito 109109 Capítulo 4 - Capítulo 4 - Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoNoções de navegação, ancoragem e atracação Objetivos 11Objetivos 1111 4. 4. Noções Noções de de navegação, navegação, ancoragem ancoragem e e atracação atracação 111133 4.1. 4.1. Navegação Navegação 111133 4.1.1. 4.1.1. Seqüência Seqüência de de operações operações na na navegação navegação 114114 4.1.2. 4.1.2. Tipos Tipos de de navegação navegação 116116 4.1.3. 4.1.3. Métodos Métodos de de navegação navegação 117117 4.1.4. 4.1.4. Navegação Navegação por por satélites satélites 118118 4.1.5. 4.1.5. A A direção direção no no marmar, , rumos rumos e e marcações marcações 120120 4.2. 4.2. Ancoragem Ancoragem 127127 4.2.1. 4.2.1. Descrição Descrição sumária sumária do do aparelho aparelho de de fundear fundear e e suspender suspender 129129 4.3. 4.3. Atracação Atracação e e amarração amarração 131322 4.3.1. Preparação para amarração de NT aliviador em4.3.1. Preparação para amarração de NT aliviador em FPSOFPSO 134134 4.4. 4.4. Exercícios Exercícios 137137 4.5. 4.5. Glossário Glossário 141411 4.6. 4.6. Bibliograa Bibliograa 141433 4.7. 4.7. Gabarito Gabarito 144144 Capítulo 5 - Capítulo 5 - Principais instrumentos de navegaçãoPrincipais instrumentos de navegação Objetivos 147Objetivos 147 5. 5. Principais Principais instrumentos instrumentos de de navegação navegação 149149 5.1. 5.1. Agulhas Agulhas magnéticas magnéticas 149149 5.1.1. 5.1.1. Descrição Descrição e e partes partes componentes componentes 149149 5.1.2. 5.1.2. Rosa Rosa circular circular da da agulha agulha 149149 5.1.3. 5.1.3. Vantagens Vantagens e e limitações limitações 150150 5.2. 5.2. Agulha Agulha giroscópica giroscópica 151511 5.2.1. 5.2.1. Vantagens Vantagens e e limitações limitações das das agulhas agulhas giroscópicas giroscópicas 154154 5.3. 5.3. Piloto Piloto automático automático 154154 5.4. 5.4. Octante Octante e e sextante sextante 155155 5.4.1. 5.4.1. Peças Peças e e princípio princípio de de funcionamentfuncionamento o 155155 5.5. 5.5. Radar Radar 158158 5.6. 5.6. Simuladores Simuladores 160160 5.6.1. Simulador do Sistema Global Marítimo de Socorro e5.6.1. Simulador do Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança (Segurança (GMDSS GMDSS ) 160) 160 5.6.2. 5.6.2. Simulador Simulador de de operações operações comerciais comerciais marítimas marítimas 160160 5.6.3. 5.6.3. Simulador Simulador de de posicionamento posicionamento hidrodinâmico hidrodinâmico 160160 5.6.4. 5.6.4. Simulador Simulador de de máquinas máquinas 160160 5.6.5. 5.6.5. Simulador Simulador de de manobra manobra de de navios navios 161611 5.6.6. 5.6.6. Simulador Simulador radar radar 161611 5.7.5.7. GPS GPS - - funcionamento funcionamento e e uso uso 161611 5.7.1. Sobre o5.7.1. Sobre o GPS GPS 161611 5.7.2. Como funciona o5.7.2. Como funciona o GPS GPS 161622 5.7.3. Interferências no5.7.3. Interferências no GPS GPS 164164 5.7.4. 5.7.4. LocalizaçãLocalização o da da antena antena externa externa 165165 5.8. 5.8. Sistemas Sistemas de de referência referência de de posição posição 165165 5.9. 5.9. Registrador Registrador de de rumos rumos 166166 5.10. 5.10. Bússola Bússola digital digital com com dispositivo dispositivo de de visão visão noturna noturna 166166 5.11. 5.11. Odômetros Odômetros 1661665.11.1. 5.11.1. Odômetro Odômetro de de superfície superfície 167167 5.11.2. 5.11.2. Odômetro Odômetro de de fundo fundo (tipo (tipo pressão) pressão) 169169 5.11.3. 5.11.3. Odômetro Odômetro eletromagnéticeletromagnético o 169169 5.11.4. 5.11.4. Odômetro Odômetro doppler doppler 169169 5.12. 5.12. Ecobatímetros Ecobatímetros 170170 5.13. 5.13. Outros Outros instrumentos instrumentos de de navegação navegação 171711 5.13.1. 5.13.1. Binóculos Binóculos e e lunetas lunetas 171711 5.13.2. 5.13.2. Cronógrafo Cronógrafo 171711 5.13.3. 5.13.3. Calculadora Calculadora eletrônica eletrônica 171733 5.13.4. 5.13.4. Lanterna Lanterna 174174 5.14. 5.14. Exercícios Exercícios 175175 5.15. 5.15. Glossário Glossário 177177 5.16. 5.16. Bibliograa Bibliograa 179179 5.17. 5.17. Gabarito Gabarito 180180 Capítulo 6 - Capítulo 6 - Problemas e riscos envolvidosProblemas e riscos envolvidos Objetivos 18Objetivos 1833 6. 6. Problemas Problemas e e riscos riscos envolvidos envolvidos 185185 6.1. 6.1. Plano Plano de de Cooperação Cooperação de de Busca Busca e e Salvamento Salvamento 185185 6.2. 6.2. TTerminologia erminologia 186186 6.3. 6.3. Plano Plano de de Auxílio Auxílio Mútuo Mútuo Marítmo Marítmo (PAMM) (PAMM) 187187 6.3.1. 6.3.1. Coordenação Coordenação 191911 6.3.2. 6.3.2. AdministrAdministração: ação: Comissão Comissão de Cooperde Cooperação ação de Buscde Busca e a e Salvamento Salvamento 191922 6.3.3. 6.3.3. Exercícios Exercícios periódicos periódicos 191922 6.4. Legislação internacional - principais convenções6.4. Legislação internacional - principais convenções internacionais internacionais sobre sobre poluição poluição por por óleo óleo no no mar mar 194194 6.4.1.6.4.1. CLC CLC 69 –69 – Civil Liability ConventionCivil Liability Convention 195195 6.4.2. Fundo 1971 (6.4.2. Fundo 1971 (IOPC Fund IOPC Fund ) ) ou ou Convenção Convenção de de Bruxelas Bruxelas 1971 1971 196196 6.4.3. 6.4.3. Convenção Convenção de de Londres Londres 1972 1972 - - AlijamentAlijamento o de de resíduos resíduos 196196 6.4.4.6.4.4. MARPOLMARPOL 73/78 -73/78 - Maritime Oil PollutionMaritime Oil Pollution 196196 6.4.5. 6.4.5. Convenção Convenção de de Paris Paris de de 1974 1974 199199 6.4.6.6.4.6. SOLAS SOLAS 1974 1991974 199 6.4.7.6.4.7. LLMC LLMC 75 20075 200 6.4.8. 6.4.8. Convenção Convenção das das Nações Nações Unidas Unidas sobre sobre os os direitos direitos do do mar mar 200200 6.4.9. 6.4.9. Convenção Convenção de de Basiléia Basiléia 89 89 202022 6.4.10.6.4.10. SALVAGE SALVAGE 89 2089 2022 6.4.11.6.4.11. OPRC OPRC 90 2090 2033 6.4.12. Resolução A. 868 (20)6.4.12. Resolução A. 868 (20) IMOIMO 204204 6.5. 6.5. A A contingência contingência no no mar mar 206206 6.6. 6.6. Exercícios Exercícios 208208 6.7. 6.7. Glossário Glossário 212111 6.8. 6.8. Bibliograa Bibliograa 212122 6.9. 6.9. Gabarito Gabarito 212133 2121 IntroduçãoIntrodução OOtrabalho de exploração e produção pode ser realizadotrabalho de exploração e produção pode ser realizadoem terra, porém a maior concentração deste trabalho éem terra, porém a maior concentração deste trabalho érealizada em alto-mar.realizada em alto-mar. Pensando em exploração em alto-mar, logo pensamos em grandesPensando em exploração em alto-mar, logo pensamos em grandes embarcações, com sistemas inteligentes, cujo objetivo é captar oembarcações, com sistemas inteligentes, cujo objetivo é captar o petróleo. É verdade! Esse é um conceito quando falamos de petróleo. É verdade! Esse é um conceito quando falamos de Petrobras,Petrobras, Tecnologia e Comprometimento.Tecnologia e Comprometimento. Mas... Algum dia você já parou para pensar no que há por trás dessaMas... Algum dia você já parou para pensar no que há por trás dessa realidade?realidade? Existe uma estrutura organizada e capacitada para dar suporte aoExiste uma estrutura organizada e capacitada para dar suporte ao produto nal que são as produto nal que são as embarcações (pequenasembarcações (pequenas, grandes e médias), grandes e médias) e os instrumentos de auxílio às embarcações. Além disso, nãoe os instrumentos de auxílio às embarcações. Além disso, não podemos esquecer que existem outras inuências como a natureza epodemos esquecer que existem outras inuências como a natureza e as condições ambientais.as condições ambientais. Analisando assim, a navegação tem mais detalhes do que podemosAnalisando assim, a navegaçãotem mais detalhes do que podemos imaginaimaginarr. Essa é a situação que será apresenta. Essa é a situação que será apresentada: uma visão globda: uma visão global deal de como é a navegação e como devemos atuar neste universo inseridocomo é a navegação e como devemos atuar neste universo inserido no contexto Petrobras.no contexto Petrobras. C C a a p p í í t t u u l l o o 1 1 Principais Principais tipostipos,, características ecaracterísticas e comportamento dascomportamento das embarcaçõesembarcações Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá: • Diferenciar as • Diferenciar as embarcaçõesembarcações;; • Relacionar os movimentos livres em alto-mar;• Relacionar os movimentos livres em alto-mar; • Identicar os efeitos das ondas e dos ventos sobre os navios.• Identicar os efeitos das ondas e dos ventos sobre os navios. 2424 Alta CompetênciaAlta Competência 2525 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações 1. Principais tipos, características1. Principais tipos, características e comportamento dase comportamento das embarcaçõesembarcações QQuando pensamos em exploração e produção de petróleo,uando pensamos em exploração e produção de petróleo,muitas vezes a primeira imagem que nos vem à cabeça é amuitas vezes a primeira imagem que nos vem à cabeça é ade uma plataforma. Na Bacia de Campos, o de uma plataforma. Na Bacia de Campos, o maior complexomaior complexo petrolífero do Brasil, circulam, em média, 70.330 embarcações aopetrolífero do Brasil, circulam, em média, 70.330 embarcações ao ano, sendo 1.580 em uma área de navegação restrita. O entra-e-saiano, sendo 1.580 em uma área de navegação restrita. O entra-e-sai de navios no maior complexo petrolífero do país é de navios no maior complexo petrolífero do país é de tirar o fôlego!de tirar o fôlego! Com o objetivo de Com o objetivo de evitar acidentes, a Petrobras propôs, em conjuntoevitar acidentes, a Petrobras propôs, em conjunto com a Marinha do Brasil, a criação de um polígono de segurançacom a Marinha do Brasil, a criação de um polígono de segurança para a navegação na Bacia de Campos. O projeto foi aprovado pelapara a navegação na Bacia de Campos. O projeto foi aprovado pela International Maritime OrganizationInternational Maritime Organization ((IMOIMO) e o local será classicado) e o local será classicado como “área a ser evitada”, constando, inclusive, nas cartas náuticascomo “área a ser evitada”, constando, inclusive, nas cartas náuticas internacionais.internacionais. Na Bacia de Campos existem inúmeras ligações, cabos e tubulaçõesNa Bacia de Campos existem inúmeras ligações, cabos e tubulações – entre as plataformas e entre elas e os poços de petróleo – que– entre as plataformas e entre elas e os poços de petróleo – que correm o risco de serem danicados ou até se romperem, causandocorrem o risco de serem danicados ou até se romperem, causando vazamento e, conseqüentementevazamento e, conseqüentemente, um , um acidente ecológico. Por isso, osacidente ecológico. Por isso, os cuidados devem ser cuidados devem ser redobrados.redobrados. Isso nos indica Isso nos indica a extrema importância de a extrema importância de conhecermos as embarcações,conhecermos as embarcações, suas funcionalidades e suas diferenças. Por isso, trabalharemossuas funcionalidades e suas diferenças. Por isso, trabalharemos os principais tipos de embarcações, inclusive as mais usadas nasos principais tipos de embarcações, inclusive as mais usadas nas operaçõesoperações oshoreoshore, suas classicações (tipos e , suas classicações (tipos e funções), característfunções), característicasicas (diferenças e padrões) e comportamentos conseqüentes da atuação(diferenças e padrões) e comportamentos conseqüentes da atuação da força da natureza.da força da natureza. 1.1. Classicação das embarcações1.1. Classicação das embarcações Os navios e embarcações menores podem ser classicados, de modoOs navios e embarcações menores podem ser classicados, de modo geral, quanto:geral, quanto: 2626 Alta CompetênciaAlta Competência •• Ao mAo m: de guerra; mercantes, de recreio e de serviços: de guerra; mercantes, de recreio e de serviços especiais;especiais; •• Ao material de construção do cascoAo material de construção do casco: madeira, ferro ou aço, e: madeira, ferro ou aço, e cimento armado;cimento armado; •• Ao sistema de Ao sistema de propulsãopropulsão: a vela, : a vela, a remos, propulsão mecânicaa remos, propulsão mecânica e sem propulsão.e sem propulsão. 1.2. Tipos de embarcações mais usadas nas 1.2. Tipos de embarcações mais usadas nas operaçõesoperações oshoreoshore A seguir alguns tipos de A seguir alguns tipos de embarcações com os quais que podemos nosembarcações com os quais que podemos nos deparar no nosso trabalho em alto-mar.deparar no nosso trabalho em alto-mar. 1.2.1. Plataorma Semi-Submersível de Produção (SS1.2.1. Plataorma Semi-Submersível de Produção (SS )) Unidade utuante de extração e processamento de petróleo emUnidade utuante de extração e processamento de petróleo em operaçõesoperações oshoreoshore. Podendo ser sem propulsão (ancorada) ou. Podendo ser sem propulsão (ancorada) ou DP DP ((Dynamic PositioningDynamic Positioning).). Plataforma Semi-Submersível de Produção (SS)Plataforma Semi-Submersível de Produção (SS) 1.2.2. Plataorma Semi-Submersível de Peruração (SS)1.2.2. Plataorma Semi-Submersível de Peruração (SS) Unidade utuante de perfuração de poços de Unidade utuante de perfuração de poços de petróleo em operaçõespetróleo em operações oshoreoshore. Pode ser sem propulsão (ancorada) ou. Pode ser sem propulsão (ancorada) ou DP DP ((Dynamic Dynamic PositioningPositioning).). 2727 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações Plataforma Semi-Submersível de Perfuração (SS)Plataforma Semi-Submersível de Perfuração (SS) 1.2.3. Plataorma1.2.3. Plataorma FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Floating, Production, Storage and Ofoading Unit Ofoading Unit Unidade utuante de produção, estocagem e Unidade utuante de produção, estocagem e exportação de petróleoexportação de petróleo no marno mar. Basicamente. Basicamente, é um navio-tanque com uma planta de proce, é um navio-tanque com uma planta de processosso de petróleo montada no convés principal. O petróleo produzido éde petróleo montada no convés principal. O petróleo produzido é estocado nos seus tanques e descarregado para um navio petroleiroestocado nos seus tanques e descarregado para um navio petroleiro (aliviador). Pode ser(aliviador). Pode ser DP DP ((Dynamic PositioningDynamic Positioning).). PlataformaPlataforma FPSO – Floating, Production, Storage and Ofoading Unit FPSO – Floating, Production, Storage and Ofoading Unit 1.2.4. Plataorma1.2.4. Plataorma FSO - Floating, Storage and OfoadingFSO - Floating, Storage and Ofoading Unidade utuante de estocagem e exportação de petróleo emUnidade utuante de estocagem e exportação de petróleo em operaçõesoperações oshoreoshore. Recebe o petróleo produzido, normalmente de. Recebe o petróleo produzido, normalmente de uma SS, estocando em seus tanques e descarregando para um naviouma SS, estocando em seus tanques e descarregando para um navio petroleiro (aliviador). Pode ser DP (petroleiro (aliviador). Pode ser DP (Dynamic PositioningDynamic Positioning).). 2828 Alta CompetênciaAlta Competência PlataformaPlataforma FSO - Floating, Storage and OfoadingFSO - Floating, Storage and Ofoading 1.2.5. Plataorma1.2.5. Plataorma FPSO - Turret / FPSO - Spread MooringFPSO - Turret / FPSO - Spread Mooring São sistemas de ancoragem doSão sistemas de ancoragem do FPSOFPSO ouou FSOFSO. . EmEm Turret Turret a proa daa proa daunidade gira 360° e emunidade gira 360° e em Spread MooringSpread Mooring a proa permanece xa.a proa permanece xa. PlataformaPlataforma FPSO-TFPSO-Turret / urret / FPSO-Spread MooringFPSO-Spread Mooring Plataorma FixaPlataorma Fixa Unidade de produção de petróleo em operaçõesUnidade de produção de petróleo em operações oshoreoshore cuja estrutura está xada no fundo do mar.cuja estrutura está xada no fundo do mar. Não é considerada uma Não é considerada uma embarcação.embarcação. VOCÊ SABIA?VOCÊ SABIA??? Plataforma xaPlataforma xa 2929 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações 1.2.6. Navio-tanque (NT) ou petroleiro (aliviador)1.2.6. Navio-tanque (NT) ou petroleiro (aliviador) São navios destinados ao transporte a granel de petróleo e seusSão navios destinados ao transporte a granel de petróleo e seus derivados. Não têm escotilha e seus porões são denominadosderivados. Não têm escotilha e seus porões são denominados tanques. Alguns destes navios transportam gás liquefeito, isto é,tanques. Alguns destes navios transportam gás liquefeito, isto é, butano, propano, debaixo de refrigeração e alta pressão; gás naturalbutano, propano, debaixo de refrigeração e alta pressão; gás natural liquefeito a 259°F. Alguns tipos transportam produtos químicos aliquefeito a 259°F. Alguns tipos transportam produtos químicos a granel, através de granel, através de compartimentacompartimentagem especial.gem especial. Nas operaçõesNas operações oshoreoshore são usados para alívio desão usados para alívio de FPSOFPSO ee FSOFSO, bem, bem como, em monobóias.como, em monobóias. Navio-tanque (NT) ou petroleiro (aliviador)Navio-tanque (NT) ou petroleiro (aliviador) 1.2.7. Baleeira1.2.7. Baleeira Embarcação de casco rígido, usada para salvatagem da tripulação eEmbarcação de casco rígido, usada para salvatagem da tripulação e passageiros, em situação de abandono da embarcação. O tipo usadopassageiros, em situação de abandono da embarcação. O tipo usado nas operaçõesnas operações oshoreoshore é a fechada e resistente a fogo. O dispositivoé a fechada e resistente a fogo. O dispositivo de lançamento da baleeira ao mar é de lançamento da baleeira ao mar é chamado de turco.chamado de turco. BaleeiraBaleeira 3030 Alta CompetênciaAlta Competência 1.2.8. Bote de resgate1.2.8. Bote de resgate Embarcação usadEmbarcação usada para salvamento, rea para salvamento, resgate de pessoas no mar, sgate de pessoas no mar, tantotanto da plataforma, quanto de passageiros de helicópteros por pousos deda plataforma, quanto de passageiros de helicópteros por pousos de emergência no mar. Assim como no caso das baleeiras, o lançamentoemergência no mar. Assim como no caso das baleeiras, o lançamento é feito por turco.é feito por turco. Bote de resgateBote de resgate 1.2.9. Balsa infável1.2.9. Balsa infável Embarcação inável para salvatagem, podendo substituir a Embarcação inável para salvatagem, podendo substituir a baleeira.baleeira. O lançamento pode ser feito por turco ou de forma manual.O lançamento pode ser feito por turco ou de forma manual. Balsa inávelBalsa inável 1.2.10. Rebocador1.2.10. Rebocador Pequenos navios de grande robustez, alta potência de máquina ePequenos navios de grande robustez, alta potência de máquina e boa mobilidade, destinados principalmente para reboque, podendoboa mobilidade, destinados principalmente para reboque, podendo prestar outros serviços. Podem ser rebocadores de alto-mar ouprestar outros serviços. Podem ser rebocadores de alto-mar ou rebocadores de porto.rebocadores de porto. 3131 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações RebocadorRebocador 1.2.11.1.2.11. AHTS AHTS -- Anchor Handling T Anchor Handling Tug Supply ug Supply Rebocador de manuseio de âncoras e suprimento. Embarcação bastanteRebocador de manuseio de âncoras e suprimento. Embarcação bastante versátil, podendo prestar serviço de reboque, movimentação de cargaversátil, podendo prestar serviço de reboque, movimentação de carga e auxílio no posicionamento de plataformas, monobóias, etc.e auxílio no posicionamento de plataformas, monobóias, etc. AHTS - Anchor Handling T AHTS - Anchor Handling Tug Supply ug Supply 3232 Alta CompetênciaAlta Competência 1.2.12.1.2.12. TS - Tug Supply - Tug Supply ou Supply Boat TS - Tug Supply - Tug Supply ou Supply Boat Rebocador para uso de movimentação de carga em Rebocador para uso de movimentação de carga em operaçõesoperaçõesoshoreoshore.. Podendo ser usado para rebocar embarcações sem propulsão.Podendo ser usado para rebocar embarcações sem propulsão. 1.2.13. Barco de apoio1.2.13. Barco de apoio Embarcação usada para serviços de apoio a manobras com aliviador,Embarcação usada para serviços de apoio a manobras com aliviador, mergulho, salvatagem e movimentação de pequenas cargas.mergulho, salvatagem e movimentação de pequenas cargas. Barco de apoioBarco de apoio TS – Tug Supply ou Supply Boat TS – Tug Supply ou Supply Boat 3333 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações 1.2.14.1.2.14. Rescue, Dive and Survey Vessel Rescue, Dive and Survey Vessel Embarcação de serviços especiais como Embarcação de serviços especiais como inspeções submarinas, resgatesinspeções submarinas, resgates com uso decom uso de ROV ROV ((Remotely Operated VehicleRemotely Operated Vehicle), mergulho.), mergulho. Rescue, Dive and Survey Vessel Rescue, Dive and Survey Vessel 1.2.15.1.2.15. Pipelay and Survey Vessel Pipelay and Survey Vessel Embarcação de serviços especiais como instalação de dutos (óleo ouEmbarcação de serviços especiais como instalação de dutos (óleo ou gás), intervenção e manutenção de linhas e gás), intervenção e manutenção de linhas e árvores de natal com usoárvores de natal com uso dede ROV ROV ((Remotely Operated Remotely Operated VeVehiclehicle), inspeções submarinas.), inspeções submarinas. Pipelay and Survey Vessel Pipelay and Survey Vessel 3434 Alta CompetênciaAlta Competência 1.2.16. Rebocador1.2.16. Rebocador Fire FightingFire Fighting Embarcação usada para combate a grandes incêndios emEmbarcação usada para combate a grandes incêndios em unidadesunidades oshoreoshore.. RebocadorRebocador Fire FightingFire Fighting Como vimos, vários tipos de embarcações marítimasComo vimos, vários tipos de embarcações marítimas são usadas nas operaçõessão usadas nas operações oshoreoshore. Com algumas delas. Com algumas delas nos deparamos com grande freqüência, com outrasnos deparamos com grande freqüência, com outras algumas vezes e há ainda aquelas que talvez nuncaalgumas vezes e há ainda aquelas que talvez nunca vejamos durante nossas atividades. De qualquer modovejamos durante nossas atividades. De qualquer modo é muito importante que é muito importante que saibamos identicá-las.saibamos identicá-las. • Plataforma Semi-Submersível de Produção (SS);• Plataforma Semi-Submersível de Produção (SS); • Plataforma Semi-Submersível de Perfuração (SS);• Plataforma Semi-Submersível de Perfuração (SS); • Plataforma• Plataforma FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Floating, Production, Storage and Ofoading unit Ofoading unit ;; • Plataforma• Plataforma FSOFSO -- Floating, Storage and Ofoading;Floating, Storage and Ofoading; • Plataforma• Plataforma FPSOFPSO -- turret turret / / FPSOFPSO-- spread mooring spread mooring;; • Plataforma xa;• Plataforma xa; • Navio-tanque (• Navio-tanque (NTNT) ou petroleiro (aliviador);) ou petroleiro (aliviador); • Baleeira;• Baleeira; 3535 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações •Bote de resgate;• Bote de resgate; • Balsa inável;• Balsa inável; • Rebocador;• Rebocador; •• AHTS AHTS -- Anchor Handling T Anchor Handling Tug Supply ug Supply ;; •• TS TS -- TTug Suug Supply pply ;; • Barco de apoio;• Barco de apoio; • Rescue, Dive and Survey Vessel • Rescue, Dive and Survey Vessel ;; • Pipelay and Survey Vessel • Pipelay and Survey Vessel ;; • Rebocador• Rebocador Fire FightingFire Fighting.. 1.3. Os seis movimentos livres da 1.3. Os seis movimentos livres da embarcaçãoembarcação O movimento de uma embarcação, provocado pelo movimento dasO movimento de uma embarcação, provocado pelo movimento das águas, não é sempre o mesmo. São seis os movimentos livres queáguas, não é sempre o mesmo. São seis os movimentos livres que podem ocorrer:podem ocorrer: SurgeSurge,, Sway Sway ,, HeaveHeave,, Roll Roll ,, PitchPitch ee YYaw aw . Os três primeiros. Os três primeiros são translações (movimentos lineares) e os três últimos, rotaçõessão translações (movimentos lineares) e os três últimos, rotações (movimentos angulares).(movimentos angulares). É muito importante conhecer esses movimentos e entender que osÉ muito importante conhecer esses movimentos e entender que os efeitos exercidos são normais e inerentes ao trabalho no mar.efeitos exercidos são normais e inerentes ao trabalho no mar. 3636 Alta CompetênciaAlta Competência 1.3.1.1.3.1. SurgeSurge (avanço)(avanço) SurgeSurge é um movimento linear, tipo pulso para vante e ré. Tambémé um movimento linear, tipo pulso para vante e ré. Também conhecido como arfagem.conhecido como arfagem. SurgeSurge SurgeSurge (avanço)(avanço) 1.3.2.1.3.2. Sway Sway (deriva)(deriva) Sway Sway é um movimento linear, tipo pulso para bombordo (BB) eé um movimento linear, tipo pulso para bombordo (BB) e boreste (BE). É o chamado balanço.boreste (BE). É o chamado balanço. Sway Sway Sway Sway (deriva)(deriva) 3737 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações 1.3.3.1.3.3. HeaveHeave (aundamento)(aundamento) HeaveHeave é um movimento linear, sobe e desce.é um movimento linear, sobe e desce. HeaveHeave HeaveHeave (afundamento)(afundamento) 1.3.4.1.3.4. Roll Roll (jogo)(jogo) Roll Roll é um movimento de rotação.é um movimento de rotação. Roll Roll Roll Roll (jogo)(jogo) 1.3.5.1.3.5. PitchPitch (aragem)(aragem) PitchPitch é um movimento angular de balanço.é um movimento angular de balanço. PitchPitch PitchPitch (arfagem)(arfagem) 3838 Alta CompetênciaAlta Competência 1.3.6.1.3.6. YYaw aw (guinada)(guinada) YYaw aw é o cabeceio, ziguezague da proa, também chamadoé o cabeceio, ziguezague da proa, também chamado caturrocaturro.. YYaw aw YYaw aw (guinada)(guinada) Os movimentos livres – lineares e angulares – ocorremOs movimentos livres – lineares e angulares – ocorrem em toda e qualquer embarcação, ou seja, em toda e qualquer embarcação, ou seja, inclusive cominclusive com as plataformas.as plataformas. Conhecer as conseqüências dessas movimentações emConhecer as conseqüências dessas movimentações em navios, embarcações de médio e navios, embarcações de médio e grande porte evidenciagrande porte evidencia surpreendentsurpreendentes efeitos causados pela es efeitos causados pela força da água.força da água. Movimentos linearesMovimentos lineares SurgeSurge Surge Surge avançoavanço aragemaragem Sway Sway Sway Sway deriva balançoderiva balanço HeaveHeave Heave Heave aundamentoaundamento sobe e descesobe e desce 3939 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações Movimentos angularesMovimentos angulares Roll Roll Roll Roll jogojogo PitchPitch Pitch Pitch aragemaragem Yaw Yaw YYaw aw guinadaguinada caturrocaturro 1.4. Eeitos das ondas sobre os navios1.4. Eeitos das ondas sobre os navios AsAs ondasondas são fenômenos naturais gerados pelo atrito do ventosão fenômenos naturais gerados pelo atrito do vento contra a superfície da água. Os efeitos das ondas não são contra a superfície da água. Os efeitos das ondas não são constantesconstantes,, modicam-se consideravelmente em função do tipo do navio, demodicam-se consideravelmente em função do tipo do navio, de seu rumo e de sua velocidade. Por exemplo: um navio pequeno temseu rumo e de sua velocidade. Por exemplo: um navio pequeno tem tendência de escalar um lado de uma onda e descer no outro lado,tendência de escalar um lado de uma onda e descer no outro lado, enquanto um navio maior pode tender a atravessar as ondas, com aenquanto um navio maior pode tender a atravessar as ondas, com a quilha mais ou menos nivelada.quilha mais ou menos nivelada. Se as ondas são de tal comprimento que a proa e a popa doSe as ondas são de tal comprimento que a proa e a popa do navio fiquem alternadamente sobre cristas sucessivas e cavadosnavio fiquem alternadamente sobre cristas sucessivas e cavados consecutivos, o navio é submetido a pesados esforços deconsecutivos, o navio é submetido a pesados esforços de alquebramentoalquebramento e, sob condições extremas, pode partir-se eme, sob condições extremas, pode partir-se em dois. Para reduzir o risco, pode-se mudar o rumo do navio. Umdois. Para reduzir o risco, pode-se mudar o rumo do navio. Um navio menor, por seu tamanho, em geral enfrenta melhor onavio menor, por seu tamanho, em geral enfrenta melhor o perigo de alquebramento.perigo de alquebramento. 4040 Alta CompetênciaAlta Competência Observe, na gura, a curvatura que o Observe, na gura, a curvatura que o alquebramento pode provocaalquebramento pode provocarr na quilha.na quilha. EE 00 BB AA AlquebramentoAlquebramento Se consecutivasSe consecutivas vagasvagas atingem o bordo de um navio na mesma faseatingem o bordo de um navio na mesma fase de balanços sucessivos, embora sejam ondas relativamente pequenas,de balanços sucessivos, embora sejam ondas relativamente pequenas, elas podem causar um balanço muito forte. Esse efeito pode serelas podem causar um balanço muito forte. Esse efeito pode ser comparado ao de embalar uma criança em um balanço, onde a forçacomparado ao de embalar uma criança em um balanço, onde a força com que se empurra não é tão importante quanto o instante em quecom que se empurra não é tão importante quanto o instante em que se dá o impulso. se dá o impulso. Se aplicado no sentido longitudinal, o mesmo efeitoSe aplicado no sentido longitudinal, o mesmo efeito pode ser reduzido com uma mudança de rumo ou de pode ser reduzido com uma mudança de rumo ou de velocidade.velocidade. Navegação em mar tempestuosoNavegação em mar tempestuoso Uma onda com comprimento igual a duas vezes o comprimentoUma onda com comprimento igual a duas vezes o comprimento do navio pode colocar o navio em perigo de cair no cavado dodo navio pode colocar o navio em perigo de cair no cavado do mar, isto é, no mar com vagas altas e pouco distanciadas entre si,mar, isto é, no mar com vagas altas e pouco distanciadas entre si, particularmente se ele estiver em baixa velocidade. O efeito éparticularmente se ele estiver em baixa velocidade. O efeito é especialmente pronunciado com mar de bochecha ou de alheta,especialmente pronunciado com mar de bochecha ou de alheta, quando a onda atinge o navio quase na popa, puxa-a e quando a onda atinge o navio quase na popa, puxa-a e faz com quefaz com que a proa volte para o bordo do ataque, podendo fazer com que o rumoa proa volte para o bordo do ataque, podendo fazer com que o rumo varie até a vinte graus para um bordo e para o outro. Um aumentovarie até a vinte graus para um bordo e para o outro. Um aumento da velocidade contribui para reduzir o da velocidade contribui para reduzir o perigo.perigo. 4141 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações Um grupode ondas move-se apenas com a metade da velocidadeUm grupo de ondas move-se apenas com a metade da velocidade com que se propagam as ondas individuais que formam o grupo.com que se propagam as ondas individuais que formam o grupo. ConseqüentemeConseqüentemente, a mesma onda não nte, a mesma onda não permanece como a mais altapermanece como a mais alta de um grupo, mas as ondas que passam através do grupo alcançamde um grupo, mas as ondas que passam através do grupo alcançam sua altura máxima próximo do centro do sua altura máxima próximo do centro do grupo. Assim, os “carneiros”grupo. Assim, os “carneiros” e espumas de arrebentação não permanecem nas mesmas ondas e,e espumas de arrebentação não permanecem nas mesmas ondas e, em uma formação simples de ondas, uma vaga em uma formação simples de ondas, uma vaga só arrebenta na cristasó arrebenta na crista quando próxima do centro do quando próxima do centro do grupo.grupo. Entretanto, em um mar desencontrado, cujas ondulações seguemEntretanto, em um mar desencontrado, cujas ondulações seguem direções contrárias, as ondas direções contrárias, as ondas quebram mais freqüentemente.quebram mais freqüentemente. As diferenças das ondas:As diferenças das ondas: Uma onda íntegra é muito menos perigosa que umaUma onda íntegra é muito menos perigosa que uma onda quebrando. Na primeira, o movimento da águaonda quebrando. Na primeira, o movimento da água é quase que inteiramente para cima e para baixo,é quase que inteiramente para cima e para baixo, havendo pouco movimento para a frente e para trás;havendo pouco movimento para a frente e para trás; mas, em uma onda mas, em uma onda quebrando, uma grande massa dequebrando, uma grande massa de água é fortemente projetada da crista, para frente eágua é fortemente projetada da crista, para frente e para baixo, com uma velocidade de cerca de metadepara baixo, com uma velocidade de cerca de metade da celeridade da onda. Ademais, uma onda queda celeridade da onda. Ademais, uma onda que arrebenta naturalmente é mais alta e mais escarpadaarrebenta naturalmente é mais alta e mais escarpada que as ondas vizinhas. Entretanto, uma onda podeque as ondas vizinhas. Entretanto, uma onda pode quebrar pelo impacto com o navio e, nesta situação,quebrar pelo impacto com o navio e, nesta situação, seu perigo potencial é quase tão grande como o deseu perigo potencial é quase tão grande como o de uma onda que se uma onda que se quebra naturalmente.quebra naturalmente. De modo geral, um mar com De modo geral, um mar com vagas curtas e escarpadas,vagas curtas e escarpadas, ou um mar desencontrado (confuso), é maisou um mar desencontrado (confuso), é mais perigoso para navios pequenos, enquanto que umperigoso para navios pequenos, enquanto que um mar com ondas longas e pesadas é mais perigosomar com ondas longas e pesadas é mais perigoso para navios maiores.para navios maiores. 4242 Alta CompetênciaAlta Competência OO marulhomarulho é uma agitação ligeira das águas do mar, de caráteré uma agitação ligeira das águas do mar, de caráter permanente e que produz um barulho particular, causado por umpermanente e que produz um barulho particular, causado por um vento forte e prolongado soprando sobre uma pista longa de águasvento forte e prolongado soprando sobre uma pista longa de águas profundas. Este marulho, sendo pesado, pode propagar-se porprofundas. Este marulho, sendo pesado, pode propagar-se por centenas de milhas sem alterar praticamente sua direção. Ascentenas de milhas sem alterar praticamente sua direção. As vagasvagas são ondas formadas pela ação local do vento que sopra em umasão ondas formadas pela ação local do vento que sopra em uma determinada área. O resultado do encontro de um marulho pesadodeterminada área. O resultado do encontro de um marulho pesado com vagas de uma direção diferente, causadas por um vento localcom vagas de uma direção diferente, causadas por um vento local forte, é um forte, é um mar desencontrado, confuso e perigoso.mar desencontrado, confuso e perigoso. 1.5. Ação conjunta do vento e das ondas1.5. Ação conjunta do vento e das ondas EmEm mar grossomar grosso, a superfície da água é constituída por uma série, a superfície da água é constituída por uma série de cristas e cavados, movendo-se com uma velocidade média dede cristas e cavados, movendo-se com uma velocidade média de propagação, porém, exceto por uma pequena propagação, porém, exceto por uma pequena corrente supercial, acorrente supercial, a superfície da água não está movendo-se com o vento.superfície da água não está movendo-se com o vento. A força que um uido em movimento pode exercer a uma dadaA força que um uido em movimento pode exercer a uma dada velocidade é proporcional à sua densidade. Como a água é muitovelocidade é proporcional à sua densidade. Como a água é muito mais densa que o ar, o efeito combinado das ondas e do vento sobremais densa que o ar, o efeito combinado das ondas e do vento sobre o navio deve-se quase somente às ondas. O o navio deve-se quase somente às ondas. O efeito do vento torna-seefeito do vento torna-se importante para a sobrevivência do navio apenas quando o ventoimportante para a sobrevivência do navio apenas quando o vento sopra em velocidade de furacão (FORÇA 12 – acima de sopra em velocidade de furacão (FORÇA 12 – acima de 64 nós).64 nós). Eeitos do mar grosso:Eeitos do mar grosso: • Fica reduzida a velocidade no fundo;• Fica reduzida a velocidade no fundo; • Possibilidade de avarias nas obras mortas, em• Possibilidade de avarias nas obras mortas, em conseqüência dos golpes do mar, particularmenteconseqüência dos golpes do mar, particularmente na superestrutura;na superestrutura; • Possibilidade de o navio emborcar ou até mesmo,• Possibilidade de o navio emborcar ou até mesmo, sob condições extremas, partir.sob condições extremas, partir. Os efeitos do mar grosso são tanto mais acentuadosOs efeitos do mar grosso são tanto mais acentuados quanto maior for a velocidade do navio; por isto, sobquanto maior for a velocidade do navio; por isto, sob mau tempo, é indispensável reduzir a velocidade.mau tempo, é indispensável reduzir a velocidade. Normalmente, é necessário mudar o rumo, Normalmente, é necessário mudar o rumo, para capearpara capear ou correr com o tempo.ou correr com o tempo. 4343 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações Antes de suspender, o navio deve estar completamente preparadoAntes de suspender, o navio deve estar completamente preparado para enfrentar o mau tempo, devendo-se dar especial atenção àpara enfrentar o mau tempo, devendo-se dar especial atenção à peiação adequada de todo material volante.peiação adequada de todo material volante. Havendo previsão de mau tempo, as medidas para aumentar aHavendo previsão de mau tempo, as medidas para aumentar a estabilidade do navio devem ser tomadas previamente, antes queestabilidade do navio devem ser tomadas previamente, antes que as condições se deteriorem. Estas medidas incluem esgoto de as condições se deteriorem. Estas medidas incluem esgoto de porõesporões ou outros espaços, lastro de tanques, vericação de carga, etc. Istoou outros espaços, lastro de tanques, vericação de carga, etc. Isto deve ser feito com o navio ainda razoavelmente estável, pois, dodeve ser feito com o navio ainda razoavelmente estável, pois, do contrário, pode provocar situações de perigo durante o ajuste dacontrário, pode provocar situações de perigo durante o ajuste da estabilidade, pela criação de efeitos de superfície-livre em tanquesestabilidade, pela criação de efeitos de superfície-livre em tanques ou por cargas descentradas.ou por cargas descentradas. Quando houver prenúncio de mau tempo:Quando houver prenúncio de mau tempo: • Estabelece-se uma condição de fechamento• Estabelece-se uma condição de fechamento rigorosa, isolando-se as escotilhas, vigias, portasrigorosa, isolando-se as escotilhas, vigias, portasestanques, agulheiros e demais passagensestanques, agulheiros e demais passagens estanques, deixando abertas apenas as que seestanques, deixando abertas apenas as que se tornam indispensáveis ao serviço;tornam indispensáveis ao serviço; • • Peiam-se os objetos voPeiam-se os objetos volantes;lantes; • Verica-se a amarração de todo o aparelho do navio• Verica-se a amarração de todo o aparelho do navio xo e de laborar (guindastes, paus de carga, etc.);xo e de laborar (guindastes, paus de carga, etc.); • Vericam-se as peias das lanchas no picadeiro e das• Vericam-se as peias das lanchas no picadeiro e das balsas salva-vidas em seus berços;balsas salva-vidas em seus berços; • • Evitam-se Evitam-se tanques tanques cheios cheios pela pela metade metade (com(com superfície líquida livre muito extensa);superfície líquida livre muito extensa); • • Faz-se uma revisão no compassFaz-se uma revisão no compasso do navio;o do navio; • É importante mencionar que não basta apenas• É importante mencionar que não basta apenas ordenar as medidas citadas, é necessário vericar seordenar as medidas citadas, é necessário vericar se elas foram realmente executadas.elas foram realmente executadas. ATENÇÃOATENÇÃO!! 4444 Alta CompetênciaAlta Competência Existem algumas terminologias que precisam ser conhecidas:Existem algumas terminologias que precisam ser conhecidas: BalançoBalanço É a oscilação transversal É a oscilação transversal do navio.do navio. Amplitude do balançoAmplitude do balanço É o ângulo descrito pelo navio em uma oscilação de umÉ o ângulo descrito pelo navio em uma oscilação de um bordo a outro. Assim, por exemplo, se o navio bordo a outro. Assim, por exemplo, se o navio joga 8º parajoga 8º para BE e 7º para BB, a amplitude do balanço é de 15º.BE e 7º para BB, a amplitude do balanço é de 15º. PeríodoPeríodo É o É o tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação.tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação. Cada navio tem umCada navio tem um período de oscilação naturalperíodo de oscilação natural, que é, que é o tempo que seria despendido em uma oscilação caso oo tempo que seria despendido em uma oscilação caso o navio, navio, em águas calmas, osse levemente em águas calmas, osse levemente inclinado para uminclinado para um bordo e, então, liberado.bordo e, então, liberado. O período de oscilação natural de O período de oscilação natural de um navio não depende da um navio não depende da amplitudeamplitude do balanço, sendo inversamente proporcional à altura metacêntricado balanço, sendo inversamente proporcional à altura metacêntrica (GM) e diretamente proporcional ao momento de inércia.(GM) e diretamente proporcional ao momento de inércia. MM BfBf GGGG KK WfWf ZZ BB 11 OscilaçãoOscilação OO comportamento de um naviocomportamento de um navio, no que se refere ao balanço,, no que se refere ao balanço, depende muito da relação resultante entre o período de oscilaçãodepende muito da relação resultante entre o período de oscilação natural da embarcação e o período das ondas. Quando o natural da embarcação e o período das ondas. Quando o período deperíodo de oscilação natural do navio é igual, ou quase igual, ao semiperíodooscilação natural do navio é igual, ou quase igual, ao semiperíodo aparente das ondas, a embarcação entra em sincronismo, isto é,aparente das ondas, a embarcação entra em sincronismo, isto é, há superposição dos dois conjugados de inclinação, tendo comohá superposição dos dois conjugados de inclinação, tendo como resultado balanços de grande amplitude.resultado balanços de grande amplitude. Para evitar o sincronismo, deve-se alterar o rumo, a velocidade, ouPara evitar o sincronismo, deve-se alterar o rumo, a velocidade, ou ambos, alterando o período aparente das ondas em relação ao navio.ambos, alterando o período aparente das ondas em relação ao navio. Deve-se ter em mente que aproando ao mar, reduz-se o semiperíodoDeve-se ter em mente que aproando ao mar, reduz-se o semiperíodo aparente das ondas; dandaparente das ondas; dando a popa ao maro a popa ao mar, aumenta-se o semipe, aumenta-se o semiperíodoríodo aparente das ondas.aparente das ondas. 4545 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações Quando o período de oscilação do Quando o período de oscilação do navio é pequeno, em comparaçãonavio é pequeno, em comparação com o período aparente das ondas, ele tenderá a cavalgar as ondas,com o período aparente das ondas, ele tenderá a cavalgar as ondas, mantendo o convés paralelo ao declive da mantendo o convés paralelo ao declive da ondulação, como mostradoondulação, como mostrado na gura. Emna gura. Em mar de travésmar de través, isto resultará em um balanço pesado e, isto resultará em um balanço pesado e rápido. Emrápido. Em mar de proamar de proa, um pequeno período de caturro produzirá, um pequeno período de caturro produzirá um movimento fácil e confortável, sem levantar muita água.um movimento fácil e confortável, sem levantar muita água. Mar de proaMar de proa Efeito das ondas no movimento de um navioEfeito das ondas no movimento de um navio Mar de travésMar de través Quando o período de oscilação do navio é grande, em comparaçãoQuando o período de oscilação do navio é grande, em comparação com o período aparente das ondas, com mar de través o com o período aparente das ondas, com mar de través o balanço serábalanço será fácil e confortável, embora o convés possa ser varrido por vagas quefácil e confortável, embora o convés possa ser varrido por vagas que arrebentam contra o costado.arrebentam contra o costado. Num mar de proa, um período de caturro comparativamente longoNum mar de proa, um período de caturro comparativamente longo poderá resultar na enterrada ocasional da proa no mar, com apoderá resultar na enterrada ocasional da proa no mar, com a conseqüente exposição de hélices e lemes.conseqüente exposição de hélices e lemes. Quando o período aparente das Quando o período aparente das vagas aproxima-se da sincronizaçãovagas aproxima-se da sincronização com o período de balanço ou caturro, o movimento do navio torna-com o período de balanço ou caturro, o movimento do navio torna- se violento. Em mar se violento. Em mar de través, isto poderá resultar em balanço muitode través, isto poderá resultar em balanço muito forte e perigoso, enquanto que, em um mar de proa, forte e perigoso, enquanto que, em um mar de proa, o caturro severoo caturro severo e rápido pode causar disparo freqüente das hélices e esforços dee rápido pode causar disparo freqüente das hélices e esforços de alquebramento excessivos.alquebramento excessivos. Um importante efeito das ondas sobre um navio é a perda deUm importante efeito das ondas sobre um navio é a perda de estabilidade que ocorre quando o mesmo desliza sobre a crista deestabilidade que ocorre quando o mesmo desliza sobre a crista de uma onda. Em um navio uma onda. Em um navio com uma baixa reserva de estabilidade, istocom uma baixa reserva de estabilidade, isto pode resultar em um perigoso aumento do balanço ou da bandapode resultar em um perigoso aumento do balanço ou da banda (adernamento), particularmente com vento forte de (adernamento), particularmente com vento forte de través.través. 4646 Alta CompetênciaAlta Competência Como vimos, possuímos muitos termos técnicos para ilustrar asComo vimos, possuímos muitos termos técnicos para ilustrar as inconsistências nas ondas, que somados a ventos de intensidade,inconsistências nas ondas, que somados a ventos de intensidade, podem causar situações de alarme nas embarcações. Com o tempopodem causar situações de alarme nas embarcações. Com o tempo e a experiência será fácil identicar termos como adernamento,e a experiência será fácil identicar termos como adernamento, alquebramento, arfagem entre outros.alquebramento, arfagem entre outros. Esses termos denem situações que podem ocorrer devido ao marEsses termosdenem situações que podem ocorrer devido ao mar instável e causar situações de risco para a embarcação e para ainstável e causar situações de risco para a embarcação e para a tripulação. Existem procedimentos e normas para balizar os riscostripulação. Existem procedimentos e normas para balizar os riscos e denir limites seguros para a continuidade ou não dos trabalhos.e denir limites seguros para a continuidade ou não dos trabalhos. Contamos com vários recursos de informação e equipamentos queContamos com vários recursos de informação e equipamentos que nos possibilitam uma avaliação segura e nos possibilitam uma avaliação segura e prática das situações.prática das situações. Nos meses dos ventos (junho, julho e agosto) as condições deNos meses dos ventos (junho, julho e agosto) as condições de trabalho sofrem inuências severas. Muitas vezes os serviçostrabalho sofrem inuências severas. Muitas vezes os serviços precisam ser suspensos devido ao balanço. Os serviços sobre oprecisam ser suspensos devido ao balanço. Os serviços sobre o mar são muito mar são muito prejudicadoprejudicados, pois s, pois atingem os limites atingem os limites operacionaoperacionaisis devido aos movimentos livres lineares e angulares dos quaisdevido aos movimentos livres lineares e angulares dos quais tratamos anteriormente.tratamos anteriormente. Muitas vezes precisamos car mais tempo embarcados nesse períodMuitas vezes precisamos car mais tempo embarcados nesse período,o, pois os pousos de aeronaves podem car comprometidos por umpois os pousos de aeronaves podem car comprometidos por um dia ou mais.dia ou mais. 4747 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações 1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( ( )) Os Os navionavios s e e embaembarcaçrcações ões menormenores es podepodem m ser ser classclassicadicadosos quanto ao m a que se destinam, material de construçãoquanto ao m a que se destinam, material de construção do casco e sistema de propulsão.do casco e sistema de propulsão. ( ( )) QuantQuanto o ao ao m m a a que que se se destdestinam inam são são classclassicadicados os como como dede guerra, mercenários e de recreio.guerra, mercenários e de recreio. ( ( )) QuantQuanto o ao ao sistsistema ema de de proppropulsão ulsão classclassicadicados os como como a a velavela,, a remos, propulsão mecânica e a remos, propulsão mecânica e sem propulsão.sem propulsão. ( ( )) PlataPlataformforma a Fixa Fixa é é uma uma unidaunidade de de de prodprodução ução de de petrpetróleoóleo em operaçõesem operações oshoreoshore cuja estrutura está xada no fundocuja estrutura está xada no fundo do mar. É considerada uma embarcação xa.do mar. É considerada uma embarcação xa. 2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de os tipos de embarcação listados na segunda coluna:embarcação listados na segunda coluna: ( 1 ( 1 )) UnUnididadade ue ututuanante dte de pee perfrfururaçaçãoão de poços de petróleo emde poços de petróleo em operaçõesoperações oshoreoshore. Pode ser. Pode ser sem propulsão (ancorada) ousem propulsão (ancorada) ou DP DP ((Dynamic PositioningDynamic Positioning).). ( ( )) BBaallssa a IInnáávveell ( ( 2 2 )) EmEmbabarcrcaçação ão inináávevel l paparara salvatagem, podendo substituirsalvatagem, podendo substituir a Baleeira. O lançamento podea Baleeira. O lançamento podeser feito por turco ou de formaser feito por turco ou de forma manual.manual. ( ( )) RReebbooccaaddoorr FireFire FightingFighting ( ( 3 3 )) NaNavivio o dedeststininadado o ao ao trtrananspspororte te aa granel de petróleo e seus derivados.granel de petróleo e seus derivados. ( ( )) SSeemmii-- Submersível deSubmersível de Perfuração (SS)Perfuração (SS) ( 4 )( 4 ) EmEmbabarcrcaçação ão de de cacascsco ro rígígidido, o, ususadadaa para salvatagem da tripulaçãopara salvatagem da tripulação e passageiros, em situação dee passageiros, em situação de abandono da abandono da embarcação.embarcação. ( ( )) BBaalleeeeiirraa ( ( 5 5 )) EmEmbabarcrcaçaçõeões s ususadadas as papara ra oocombate a grandes incêndios emcombate a grandes incêndios em unidadesunidades oshoreoshore.. ( )( ) NNaavviioo--TTaannqquuee(NT) ou(NT) ou PetroleiroPetroleiro (aliviador)(aliviador) 1.6. Exercícios1.6. Exercícios 4848 Alta CompetênciaAlta Competência 3) Identique, nomeando no quadro ao lado, 3) Identique, nomeando no quadro ao lado, cada um dos movimentoscada um dos movimentos livres em alto-mar:livres em alto-mar: 4) Marque a 4) Marque a alternativa correta:alternativa correta: a) Bote de Resgate é denido como uma a) Bote de Resgate é denido como uma embarcação:embarcação: ( ( )) inináávevel l papara ra sasalvlvatatagagemem.. ( ( )) usausada da parpara a salsalvamvamentento, o, resresgatgate e de de pespessoasoas s no no marmar, , tatantonto da plataforma, quanto de passageiros de helicópteros porda plataforma, quanto de passageiros de helicópteros por pousos de emergência no mar.pousos de emergência no mar. ( ( )) usausada da parpara a serserviçviços os de de apoapoio io a a manmanobrobras as com com alialiviaviadordor, , mermer-- gulho, salvatagem, movimentação de pequenas cargas, gulho, salvatagem, movimentação de pequenas cargas, etc.etc. ( ( )) usausada da parpara a comcombatbate e a a gragrandendes s incincêndêndios ios em em uniunidaddadeses oshoreoshore.. 4949 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações b) Os efeitos b) Os efeitos das ondas nas embarcações variam consideravelmentedas ondas nas embarcações variam consideravelmente conforme:conforme: ( ( )) o o titipo po do do nanavivio, o, seseu u rurumo mo e e vevelolocicidadadede.. ( ( )) o o mamateteririal al ememprpregegadado o na na coconsnstrtruçuçãoão.. ( ( )) o o ccoommaannddaannttee.. ( ( )) a a inintetensnsididadade e da da chchuvuva a e e do do veventnto.o. c) Balanço é a:c) Balanço é a: ( ( )) ososcicilalaçãção o lalateteraral l da da emembabarcrcaçaçãoão.. ( ( )) ososcicilalaçãção o lolongngititududininal al da da emembabarcrcaçaçãoão.. ( ( )) foformrma a de de nanavevegagaçãção o reregugulalarr.. ( ( )) ososcicilalaçãção o trtranansvsverersasal l da da emembabarcrcaçaçãoão.. d) Quando houver prenúncio de d) Quando houver prenúncio de mau tempo devemos:mau tempo devemos: ( ( )) mamantnter er os os tatanqnqueues s chcheieios os pepela la memetatadede.. ( ( )) xaxar r as as peipeias as das das lanlanchachas s parpara a evievitar tar desdesloclocameamentontos.s. ( ( )) manmanter ter as as porportas tas estestanqanques ues do do paspassadsadiço iço abeabertrtas as parparaa facilitar vigilância.facilitar vigilância. ( ( )) ververicicar ar a a amaamarrarração ção de de todtodo o o o apaaparelrelho ho do do navnavio, io, xo xo ee de laborar (guindastes, paus de carga, etc.).de laborar (guindastes, paus de carga, etc.). 5) Complete as lacunas:5) Complete as lacunas: a) ________________do balanço é o ângulo descrito pelo navioa) ________________do balanço é o ângulo descrito pelo navio em uma oscilação de um bordo a outro. ________________ é oem uma oscilação de um bordo a outro. ________________ é o tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação.tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação. b) O ________________ é a oscilação do navio no sentidob) O ________________ é a oscilação do navio no sentido longitudinal.longitudinal. c) _______________________ é o tempo que seria despendido emc) _______________________ é o tempo que seria despendido em uma oscilação caso o navio, em águas calmas, fosse levementeuma oscilação caso o navio, em águas calmas, fosse levemente inclinado para umbordo e, então, liberado.inclinado para um bordo e, então, liberado. d) Os navios ___________ têm menor período de oscilaçãod) Os navios ___________ têm menor período de oscilação longitudinal e arfam (caturram) mais que os navios delongitudinal e arfam (caturram) mais que os navios de _________________________ ___ comprimento.comprimento. 5050 Alta CompetênciaAlta Competência A granelA granel - a rodo; em montão; à - a rodo; em montão; à mistura; desalinhadamente; sem embalagem.mistura; desalinhadamente; sem embalagem. AHTS AHTS -- Anchor Handling T Anchor Handling Tug Supply ug Supply .. AlhetaAlheta - parte curva do costado junto à popa (prolongamento externo) do navio.- parte curva do costado junto à popa (prolongamento externo) do navio. AlquebramentoAlquebramento - ato ou efeito de alquebrar. Este tambem é o nome dado à- ato ou efeito de alquebrar. Este tambem é o nome dado à curvatura que toma a quilha das embarcações sujeitas a esforcos excessivos oucurvatura que toma a quilha das embarcações sujeitas a esforcos excessivos ou continuados, e na qual continuados, e na qual as extremidades cam mais baixas que a parte central.as extremidades cam mais baixas que a parte central. Altura Metacêntrica (GM)Altura Metacêntrica (GM) - é a distância vertical entre o centro de gravidade da- é a distância vertical entre o centro de gravidade da embarcação (G) e o metacentro transversal inicial (M).embarcação (G) e o metacentro transversal inicial (M). BEBE - boreste.- boreste. BBBB - bombordo.- bombordo. BombordoBombordo - lado esquerdo de uma embarcação.- lado esquerdo de uma embarcação. BoresteBoreste - lado direito de uma embarcação.- lado direito de uma embarcação. CapearCapear - manobrar um navio para protegê-lo contra a violência das vagas.- manobrar um navio para protegê-lo contra a violência das vagas. CavadoCavado - côncavo, fundo.- côncavo, fundo. Cavado do marCavado do mar - diz-se do mar com vagas altas e pouco distanciadas entre si.- diz-se do mar com vagas altas e pouco distanciadas entre si. DP DP -- Dynamic PositioningDynamic Positioning.. FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Ofoading Unit.Floating, Production, Storage and Ofoading Unit. FSOFSO -- FloatingFloating,, Storage and OfoadingStorage and Ofoading.. Mar grossoMar grosso - mar com grandes vagas ou vag- mar com grandes vagas ou vagalhões, áspero, escabroso.alhões, áspero, escabroso. MarulhoMarulho - agitação ligeira das águas do mar, de caráter permanente, que- agitação ligeira das águas do mar, de caráter permanente, que produz um barulho particular.produz um barulho particular. Material volanteMaterial volante - material não xo na embarcação. Por exemplo: caixa, tambor, etc.- material não xo na embarcação. Por exemplo: caixa, tambor, etc. Monobóia (Monobóia (Single Mooring Buoy Single Mooring Buoy )) - sistema utuante para transferência de petróleo- sistema utuante para transferência de petróleo produzido por um campo.produzido por um campo. NTNT - Navio-tanque.- Navio-tanque. Obras mortasObras mortas - parte do casco que ca acima do plano de utuação em plena carga- parte do casco que ca acima do plano de utuação em plena carga e que ca sempre emersa.e que ca sempre emersa. 1.7. Glossário1.7. Glossário 5151 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações PeiaçãoPeiação - amarração da carga.- amarração da carga. PropulsãoPropulsão - movimento de um corpo produzido pelas forças dirigidas para diante.- movimento de um corpo produzido pelas forças dirigidas para diante. QuilhaQuilha - a peça principal e inferior da embarcação e que se estende da popa à proa.- a peça principal e inferior da embarcação e que se estende da popa à proa. SalvatagemSalvatagem - salvamento - salvamento em alto-mar.em alto-mar. SuperestruturaSuperestrutura - construção feita sobre o convés principal.- construção feita sobre o convés principal. SuspenderSuspender - zarpar, sair com o navio.- zarpar, sair com o navio. SSSS - Plataforma Semi-Submersível de Perfuração ou de Produção.- Plataforma Semi-Submersível de Perfuração ou de Produção. TSTS -- Tug Supply Tug Supply .. TurcoTurco - lançamento ao mar de uma embarcação com o objetivo de salvamento.- lançamento ao mar de uma embarcação com o objetivo de salvamento. VagaVaga - onda formada pela ação local do vento que sopra em uma determinada área.- onda formada pela ação local do vento que sopra em uma determinada área. 5252 Alta CompetênciaAlta Competência Associação Nacional de CruzeirosAssociação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index. asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008. BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa e Navegação. Rio de e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III Janeiro: 2000. I,II e III v.v. Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v. IMO - Organização Marítima InternacionalIMO - Organização Marítima Internacional. Disponível em: <http://www.mre.gov.. Disponível em: <http://www.mre.gov. br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>.. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008. MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946. Plano de Auxílio Mútuo Marítimo - Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo - Pam-M Plano de Cooperação de Busca e Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A” do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008. Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews. php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008. 1.8. Bibliografa1.8. Bibliografa 5353 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações 1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( V )( V ) Os navios e embarcações menores podem ser classicados quanto Os navios e embarcações menores podem ser classicados quanto ao m aao m a que se destinam, material de construção do casco e sistema de propulsão.que se destinam, material de construção do casco e sistema de propulsão. ( F )( F ) Quanto ao m a que Quanto ao m a que se destinam são classicados como de guerra, merce-se destinam são classicados como de guerra, merce- nários e de recreio.nários e de recreio. Justicativa: Quanto ao m a que se destinam são classicados como deJusticativa: Quanto ao m a quese destinam são classicados como de guerra; mercantes, de recreio e de serviços especiais.guerra; mercantes, de recreio e de serviços especiais. ( V )( V ) Quanto ao sistema de propulsão classicados como a Quanto ao sistema de propulsão classicados como a vela, a remos, propul-vela, a remos, propul- são mecânica e sem propulsão.são mecânica e sem propulsão. ( F )( F ) Plataforma Fixa é uma unidade de produção de petróleo em operaçõesPlataforma Fixa é uma unidade de produção de petróleo em operações offshore cuja estrutura está xada no fundo do mar. É considerada umaoffshore cuja estrutura está xada no fundo do mar. É considerada uma embarcação xa.embarcação xa. Justicativa: Plataorma Fixa é a unidade de produção de petróleoJusticativa: Plataorma Fixa é a unidade de produção de petróleo oshoreoshore cuja estrutura está xada no undo do mar. Não é consideradacuja estrutura está xada no undo do mar. Não é considerada uma embarcação.uma embarcação. 2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de embarcação listados na segunda coluna:embarcação listados na segunda coluna: ( ( 1 1 )) UnUnididadade e uututuanante te de de peperfrfururaçação ão dede poços de petróleo em operaçõespoços de petróleo em operações oshoreoshore.. Pode ser sem propulsão (ancorada) ouPode ser sem propulsão (ancorada) ou DP DP ((Dynamic PositioningDynamic Positioning).). ( 2 )( 2 ) Balsa InávelBalsa Inável ( ( 2 2 )) EmEmbarbarcacaçãção o inináávevel l parpara a sasalvlvatatageagem,m, podendo substituir a Baleeira. Opodendo substituir a Baleeira. O lançamento pode ser feito por turco oulançamento pode ser feito por turco ou de forma manual.de forma manual. ( 5 )( 5 ) RebocadorRebocador Fire FightingFire Fighting ( 3 )( 3 ) NaNavivio deo deststininado ado ao tao traransnspoportrte a ge a graranenel del de petróleo e seus derivados.petróleo e seus derivados. ( 1 )( 1 ) Semi-Submersível deSemi-Submersível de Perfuração (SS)Perfuração (SS) ( ( 4 4 )) EmEmbarbarcacaçãção de caso de casco ríco rígigido, usdo, usada paada parara salvatagem da tripulação e passageiros, emsalvatagem da tripulação e passageiros, em situação de abandono da embarcação.situação de abandono da embarcação. ( 4 )( 4 ) BaleeiraBaleeira ( ( 5 5 )) EmEmbarbarcacaçõções usaes usadadas para o combs para o combatate ae a grandes incêndios em unidadesgrandes incêndios em unidades oshoreoshore.. ( 3 )( 3 ) Navio-Tanque (NT) ouNavio-Tanque (NT) ou Petroleiro (aliviador)Petroleiro (aliviador) 1.9. Gabarito1.9. Gabarito 5454 Alta CompetênciaAlta Competência 3) Identique, nomeando no quadro ao lado, cada um dos movimentos livres em3) Identique, nomeando no quadro ao lado, cada um dos movimentos livres em alto-mar:alto-mar: Você acertou se colocou pelo menos uma das denominações ao lado da gura.Você acertou se colocou pelo menos uma das denominações ao lado da gura. YYaw aw guinada caturroguinada caturro Sway Sway deriva balançoderiva balanço SurgeSurge avanço aragemavanço aragem PitchPitch aragemaragem Roll Roll jogojogo 4) Marque a alternativa correta:4) Marque a alternativa correta: a) Bote de Resgate é denido como uma embarcação:a) Bote de Resgate é denido como uma embarcação: ( ( )) ininávável el papara ra sasalvlvatatagagemem.. ( X ( X )) usada para susada para salvamealvamento, rento, resgate de pessgate de pessoas no marsoas no mar, tanto da plat, tanto da plataormaorma,a, quanto de passageiros de helicópteros por pquanto de passageiros de helicópteros por pousos de emergência no mar.ousos de emergência no mar. ( ( )) usada usada para para serviserviços ços de apde apoio oio a maa manobras nobras com com aliviadaliviadoror, m, mergulhergulho,o, salvatagem, movimentação de pequenas cargas, etc.salvatagem, movimentação de pequenas cargas, etc. ( ( )) usausada da parpara a comcombatbate e a a gragrandes ndes incincêndêndios ios em em uniunidadedadess oshoreoshore.. 5555 Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações b) Os efeitos das ondas nas embarcações variam consideravelmente conforme:b) Os efeitos das ondas nas embarcações variam consideravelmente conforme: ( X )( X ) o tipo tipo do nao do naviovio, seu , seu rumrumo e veo e veloclocidadidade.e. ( ( )) o o matmaterierial al empempregregado ado na na conconstrstruçãução.o. ( ( )) o o ccoommaannddanantte.e. ( ( )) a a intintensensididade ade da da chchuva uva e e do do veventnto.o. c) Balanço é a:c) Balanço é a: ( ( )) oscoscilailação ção latlateraeral l da da embembarcarcaçãação.o. ( ( )) oscoscilailação ção lonlongitgitudinudinal al da da embembarcarcaçãação.o. ( ( )) foformrma a de de nanavevegaçgação ão reregugulalarr.. ( X )( X ) oscoscilaçilação trão transansverversal da esal da embambarcrcaçãação.o. d) Quando houver prenúncio de mau tempo devemos:d) Quando houver prenúncio de mau tempo devemos: ( ( )) mamantnter er os os tatanqunques es chcheieios os pepela la memetatadede.. ( ( )) xaxar r as as peipeias as das das lanlanchachas s parpara a evievitar tar desdesloclocameamentontos.s. ( ( )) mantemanter r as as portaportas s estanestanques ques do do passadpassadiço iço abertabertas as para para facilifacilitar tar vigilâvigilância.ncia. ( ( X X )) ververicicar a amarar a amarraçração de todo o apaão de todo o aparerelho do navlho do navio, xio, xo e de laborao e de laborarr (guindastes, paus de carga, etc.).(guindastes, paus de carga, etc.). 5) Complete as lacunas:5) Complete as lacunas: a)a) AmplitudeAmplitude do balanço é o ângulo descrito pelo navio em uma oscilação dedo balanço é o ângulo descrito pelo navio em uma oscilação de um bordo a outro.um bordo a outro. PeríodoPeríodo é o tempo, em segundos, correspondente a umaé o tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação.oscilação. b) Ob) O caturro ou aragemcaturro ou aragem é a oscilação do navio no sentido longitudinal.é a oscilação do navio no sentido longitudinal. c)c) Período de oscilação naturalPeríodo de oscilação natural é o tempo que seria despendido em umaé o tempo que seria despendido em uma oscilação caso o navio, em águas calmas, fosse levemente inclinado para umoscilação caso o navio, em águas calmas, fosse levemente inclinado para um bordo e, então, liberado.bordo e, então, liberado. d) Os naviosd) Os navios curtoscurtos têm menor período de oscilação longitêm menor período de oscilação longitudinal e arfam (caturram)tudinal e arfam (caturram) mais que os navios demais que os navios de maiormaior comprimento.comprimento. C C a a p p í í t t u u l l o o 2 2 CondiçõesCondições ambientaisambientais Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá: • Identicar os principais fatores e artefatos,• Identicar os principais fatores e artefatos,relacionados às condições ambientais, que interferemrelacionados às condições ambientais, que interferem na navegação.na navegação. 5858 Alta CompetênciaAlta Competência Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 5959 2. Condições ambientais2. Condições ambientais OO termotermo condições ambientaiscondições ambientais remete a clima, sol, chuva,remete a clima, sol, chuva, ventos e outros fenômenos que ocorrem na ventos e outros fenômenos que ocorrem na atmosfera.atmosfera. AA meteorologiameteorologia estuda os fenômenos da atmosfera terrestre e aestuda os fenômenos da atmosfera terrestre e a atmosfera de outros planetas. Seus principais objetivos são a previsãoatmosfera de outros planetas. Seus principais objetivos são a previsão do tempo para um período de 15 dias e a do tempo para um período de 15 dias e a determinação da tendênciadeterminação da tendência das utuações climáticas.das utuações climáticas. OO prognósticoprognóstico ouou previsãode enômenos do tempoprevisão de enômenos do tempo - principalmente- principalmente de tempestades e pancadas de chuva intensas - é importante parade tempestades e pancadas de chuva intensas - é importante para toda uma gama de atividades humanas, entre elas as toda uma gama de atividades humanas, entre elas as da navegação eda navegação e das unidades marítimas de produção e das unidades marítimas de produção e perfuração.perfuração. A maioria das pessoas desconhece ou não tem clara esta diferençaA maioria das pessoas desconhece ou não tem clara esta diferença entre tempo e clima. entre tempo e clima. Antes de prosseguir leitura, é importante queAntes de prosseguir leitura, é importante que conheçamos (ou relembremos) de modo preciso o signicado deconheçamos (ou relembremos) de modo preciso o signicado de cada conceito:cada conceito: OO climaclima é uma ié uma informação estatísticnformação estatística climatológica. Por exemplo,a climatológica. Por exemplo, ao se perguntar qual é o clima do Rio de Janeiro em agosto,ao se perguntar qual é o clima do Rio de Janeiro em agosto, a resposta deve informar que em agosto costuma chover “X”,a resposta deve informar que em agosto costuma chover “X”, que o vento vem de NW, etc. Portanto, o clima é uma formaque o vento vem de NW, etc. Portanto, o clima é uma forma estatística resultante de estatística resultante de observaçõeobservações continuas.s continuas. OO tempotempo é algo mais pontual, refere-se às condiçõesé algo mais pontual, refere-se às condições metereológicas de um determinado dia.metereológicas de um determinado dia. 2.1. Meteorologia no Brasil2.1. Meteorologia no Brasil OO INPEINPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) através CPTEC(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) através CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) executa a (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) executa a previsãoprevisão do tempo e clima global do tempo e clima global e, especialmente, as regiões do Brasil.e, especialmente, as regiões do Brasil. 6060 Alta CompetênciaAlta Competência A Petrobras, trabalhando em conjunto com o INPE eA Petrobras, trabalhando em conjunto com o INPE e o CPTEC, identicou que poderia utilizar, com êxito,o CPTEC, identicou que poderia utilizar, com êxito, o Sol como fonte de energia. A REDUC hoje trabalhao Sol como fonte de energia. A REDUC hoje trabalha com o maior com o maior coletor solar 665 metros quadrados, comcoletor solar 665 metros quadrados, com capacidade para aquecer 35 mil litros de água.capacidade para aquecer 35 mil litros de água. Temos também coletores nos Estados da Bahia eTemos também coletores nos Estados da Bahia e do Sergipe.do Sergipe. 2.2. Centro de Hidrograa da Marinha2.2. Centro de Hidrograa da Marinha OO Centro de Hidrograa da MarinhaCentro de Hidrograa da Marinha é, por lei, a é, por lei, a organização militarorganização militarresponsável pela operação do responsável pela operação do serviço meteorológico marinho.serviço meteorológico marinho. SeuSeu compromissocompromisso internacional é produzir e divulgar análises einternacional é produzir e divulgar análises e previsões meteorológicas para a área marítima de responsabilidadeprevisões meteorológicas para a área marítima de responsabilidade do Brasil, a m de atender os compromissos assumidos perante ado Brasil, a m de atender os compromissos assumidos perante a comunidade marítima, como comunidade marítima, como integrante da Convenção Internacionalintegrante da Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS SOLAS ).). SuaSua área de responsabilidadeárea de responsabilidade abrange os oceanos do mundoabrange os oceanos do mundo são divididos por diversos países que assumiram perante a ONU asão divididos por diversos países que assumiram perante a ONU a responsabilidade da segurança; meteorologia e navegação; então oresponsabilidade da segurança; meteorologia e navegação; então o que nós chamamos de Met-área VII é equivalente a Nav-área VII e vaique nós chamamos de Met-área VII é equivalente a Nav-área VII e vai desde o limite norte do Brasil até o nosso limite sul e até 020º W dedesde o limite norte do Brasil até o nosso limite sul e até 020º W de longitude, então Brasil é longitude, então Brasil é responsável por esta área.responsável por esta área. Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 6161 O Centro de Hidrograa da Marinha O Centro de Hidrograa da Marinha oferece diferentesoferece diferentes produtos para auxiliar a navegação.produtos para auxiliar a navegação. Boletins meteorológicosBoletins meteorológicos - textos escritos que- textos escritos que apresentam a análise e a apresentam a análise e a previsão ambiental detalhadaprevisão ambiental detalhada para uma área limitada.para uma área limitada. Avisos de mau tempoAvisos de mau tempo - boletins especícos emitidos- boletins especícos emitidos em casos de previsão de condições anormais comoem casos de previsão de condições anormais como ressacas, visibilidade restrita, ventos de forteressacas, visibilidade restrita, ventos de forte intensidade, etc. Frisam a importância de cuidadosintensidade, etc. Frisam a importância de cuidados durante essas ocorrências.durante essas ocorrências. Previsões especiaisPrevisões especiais - boletins que contêm a análise e a- boletins que contêm a análise e a previsão ambiental detalhada para determinada área.previsão ambiental detalhada para determinada área. Busca atender a necessidades especícas. Em casos deBusca atender a necessidades especícas. Em casos de busca e salvamento, esta previsão especial é realizadabusca e salvamento, esta previsão especial é realizada para os órgãos encarregados desta ação: aeronaves,para os órgãos encarregados desta ação: aeronaves, navios e quem mais estiver envolvido.navios e quem mais estiver envolvido. Carta meteorológicaCarta meteorológica - mapa no qual - mapa no qual são representadossão representados,, gracamente, os elementos meteorológicos egracamente, os elementos meteorológicos e oceanográcooceanográcos para s para determinado horário de referênciadeterminado horário de referência ou prognosticado, que o navegante está acostumadoou prognosticado, que o navegante está acostumado a receber a bordo.a receber a bordo. Métodos de disseminaçãoMétodos de disseminação - conjunto de procedimentos- conjunto de procedimentos utilizados para transmissão das informações. Umutilizados para transmissão das informações. Um método de disseminação bastante importante nosmétodo de disseminação bastante importante nos dias de hoje, inclusive para navegantes no mar, é adias de hoje, inclusive para navegantes no mar, é a Internet. Os mais tradicionais são: radio fac-símile,Internet. Os mais tradicionais são: radio fac-símile, rádio teleimpressão, radiotelefonia, telefax. Para terrádio teleimpressão, radiotelefonia, telefax. Para ter essas informações podemos essas informações podemos acessar:acessar: • Radio fac-símile - PWZ33 ERMRJ;• Radio fac-símile - PWZ33 ERMRJ; • Rádio teleimpressão - PWZ33 (RATT);• Rádio teleimpressão - PWZ33 (RATT); • Internet - www.dhn.mar.mil.br/chm/meteo.• Internet - www.dhn.mar.mil.br/chm/meteo. 6262 Alta CompetênciaAlta Competência 2.3. Massas de ar2.3. Massas de ar AsAs massas de armassas de ar são volumosas porções da atmosfera, cuja extensãosão volumosas porções da atmosfera, cuja extensão é de milhares de quilômetros quadrados que suscitam alteraçõesé de milhares de quilômetros quadrados que suscitam alteraçõesno tempo.no tempo. AsAs rentesrentes são as bordas dassão as bordas das massas de armassas de ar que se encontram ao longoque se encontram ao longo de zonas de de zonas de descontinuidaddescontinuidade. Podem ser e. Podem ser classicadas como:classicadas como: Frente riaFrente ria Quando a temperatura do ar à superície éQuando a temperatura do ar à superície é inerior à temperatura da sinerior à temperaturada superície subjacente.uperície subjacente. Frente quenteFrente quente Quando a temperatura do ar à superície éQuando a temperatura do ar à superície é superior à temperatura da superície subjacente.superior à temperatura da superície subjacente. Oclusão (ou rente oclusa)Oclusão (ou rente oclusa) Zona de transição onde uma rente ria,Zona de transição onde uma rente ria, movendo-se mais depressa, ultrapassa (e obstrui)movendo-se mais depressa, ultrapassa (e obstrui) uma rente quente, azendo elevar-se todo ouma rente quente, azendo elevar-se todo o ar quente. A chuva contínua, característica ar quente. A chuva contínua, característica dasdas rentes quentes, é seguida imediatamente pelosrentes quentes, é seguida imediatamente pelos aguaceiros associados às rentes rias.aguaceiros associados às rentes rias. Podemos observar que existemPodemos observar que existem três zonas rontaistrês zonas rontais – as frentes (fria,– as frentes (fria, quente e oclusão) – que separamquente e oclusão) – que separam quatro massas de ar conormequatro massas de ar conorme gura abaixo:gura abaixo: Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 6363 2.4. Fenômenos atmoséricos2.4. Fenômenos atmoséricos OsOs enômenos atmoséricosenômenos atmoséricos são estudados através da mensuraçãosão estudados através da mensuração de seus principais componentes - luz, água, eletricidade - ou dasde seus principais componentes - luz, água, eletricidade - ou dasvariáveis meteorológicas - temperatura, pressão, umidade do ar.variáveis meteorológicas - temperatura, pressão, umidade do ar. Também considera o tamanho e a duração do fenômeno, através deTambém considera o tamanho e a duração do fenômeno, através de uma classicação em escalas. A maior uma classicação em escalas. A maior parte desses eventos ocorre naparte desses eventos ocorre na Camada Limite Atmosférica (CLP), a Camada Limite Atmosférica (CLP), a primeira camada da troposfera.primeira camada da troposfera. Entre os fenômenos conhecidos destacam-se:Entre os fenômenos conhecidos destacam-se: Ciclone tropical (furacão, tufão);Ciclone tropical (furacão, tufão);•• Ciclone extratropical;Ciclone extratropical;•• Tornado;Tornado;•• Hidrometeoros (chuva, formação de nuvens, granizo, neve,Hidrometeoros (chuva, formação de nuvens, granizo, neve,•• gota de água, orvalho, geada);gota de água, orvalho, geada); Frentes frias e frentes quentes;Frentes frias e frentes quentes;•• Linhas de instabilidade;Linhas de instabilidade;•• El Niño;El Niño;•• Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS);Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS);•• EletrometeoroEletrometeoros (raio, s (raio, trovão).trovão).•• 2.5. Camadas atmoséricas2.5. Camadas atmoséricas AsAs camadas atmoséricascamadas atmoséricas mais extensas são cinco:mais extensas são cinco: TroposeraTroposera• • - - estende-se estende-se da da superfície superfície da da TTerra erra até até a a base base dada estratosfeestratosfera (0 - ra (0 - 7/17 km);7/17 km); EstratoeraEstratoera• • - - caracterizacaracteriza-se -se pelos pelos movimentos movimentos de de ar ar em em sentidosentido horizontal, situa-se entre 7 e 17 até 50 km horizontal, situa-se entre 7 e 17 até 50 km de altitude;de altitude; 6464 Alta CompetênciaAlta Competência MesoseraMesosera• • - - nela nela há há uma uma substancial substancial queda queda de de temperaturatemperatura,, alcançando até -90alcançando até -90ooC em seu topo, situa-se entre 50 a C em seu topo, situa-se entre 50 a 85 km de85 km de altitude;altitude; Ionosera -Ionosera -• • localiza-se localiza-se entre entre 60 60 e e 400 400 km km de de altitude, altitude, compõe-compõe- se de íons e se de íons e plasma ionosférico; devido à sua composição, reeteplasma ionosférico; devido à sua composição, reete ondas de rádio até cerca de 30 MHz;ondas de rádio até cerca de 30 MHz; ExoseraExosera• • - - é é a a camada camada mais mais externa externa da da atmosfera, atmosfera, mede mede entreentre 600 e 1600 km.600 e 1600 km. 2.6. Pressão2.6. Pressão PressãoPressãoé a é a força exercida pelos gases da atmosfera sobre determinadaforça exercida pelos gases da atmosfera sobre determinada área, portanto, a pressão atmosférica varia inversamente em funçãoárea, portanto, a pressão atmosférica varia inversamente em função da altitude.da altitude. A estação meteorológica informa a pressão atmosférica em milibarA estação meteorológica informa a pressão atmosférica em milibar ou hectopascal que, na verdade, querem dizer a mesma coisa.ou hectopascal que, na verdade, querem dizer a mesma coisa. As variações de pressão são indicadores de mudanças de tempo. EmAs variações de pressão são indicadores de mudanças de tempo. Em geral, as baixas pressões estão associadas ao mau tempo e as altas, àsgeral, as baixas pressões estão associadas ao mau tempo e as altas, às melhores condições melhores condições atmosféricas.atmosféricas. 2.7. Umidade2.7. Umidade AA umidadeumidade é um conceito importantíssimo para meteorologia. Elaé um conceito importantíssimo para meteorologia. Ela indica a concentração de vapor d’água (água no estado gasoso)indica a concentração de vapor d’água (água no estado gasoso) na atmosfera. O vapor d’água é invisível, mas é possível observarna atmosfera. O vapor d’água é invisível, mas é possível observar sua condensação (passagem do estado gasoso para o líquido) emsua condensação (passagem do estado gasoso para o líquido) em pequenas gotas de água ao pequenas gotas de água ao encontrar uma superfície mais fria.encontrar uma superfície mais fria. O ar atmosférico contém umidade proporcionalmente a suaO ar atmosférico contém umidade proporcionalmente a sua temperatura, quando se vai para determinada cidade e tem-se atemperatura, quando se vai para determinada cidade e tem-se a informação de que está muito úmido, iinformação de que está muito úmido, isso signica que a temperaturasso signica que a temperatura do ponto de orvalho está bem mais próxima da temperatura do ar.do ponto de orvalho está bem mais próxima da temperatura do ar. Quanto maior for a temperatura do ponto de Quanto maior for a temperatura do ponto de orvalho, mais opressivoorvalho, mais opressivo é para a pessoa.é para a pessoa. Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 6565 AA umidade relativaumidade relativa é a relação entre a quantidade de vapor de águaé a relação entre a quantidade de vapor de água em determinado volume de ar e a quantidade máxima de vapor deem determinado volume de ar e a quantidade máxima de vapor de água possível para determinada temperatura. Quando a umidadeágua possível para determinada temperatura. Quando a umidade relativa é 100%, ela está em relativa é 100%, ela está em saturação.saturação. Vale lembrar que durante o processo de evaporação – passagem doVale lembrar que durante o processo de evaporação – passagem do estado líquido para o gasoso - é estado líquido para o gasoso - é liberado um calor latente, que faz comliberado um calor latente, que faz com que determinadas nuvens se desenvolvam mais e mais, provocandoque determinadas nuvens se desenvolvam mais e mais, provocando pancadas de chuva e trovoadas.pancadas de chuva e trovoadas. 2.8. Nuvens2.8. Nuvens NuvemNuvem é um conjunto de simples gotículas d’água e/ou cristais deé um conjunto de simples gotículas d’água e/ou cristais de gelo. Quanto mais alta for a gelo. Quanto mais alta for a nuvem, maior a quantidade de gelo.nuvem, maior a quantidade de gelo. 2.8.1. Tipos de nuvens2.8.1. Tipos de nuvens As nuvens sãoAs nuvens são classicadasclassicadas quanto à altitude de suas bases - baixas,quanto à altitude de suas bases - baixas, médias ou altas – médias ou altas – podendo ser nuvens de desenvolvimento horizontalpodendo ser nuvens de desenvolvimento horizontal ou de ou de desenvolvimentdesenvolvimento vertical.o vertical. CIRROCULUMUSCIRROCULUMUS CULUMUSNIMBOSCULUMUSNIMBOS ALTOCUMULOSALTOCUMULOS STRATOCUMULOSSTRATOCUMULOSSTRATUSSTRATUS NEVOEIRONEVOEIRO NIMBOSTRATUSNIMBOSTRATUS ALTOSTRATUSALTOSTRATUS CIRROSTRATUSCIRROSTRATUS CUMULOSCUMULOS SUPERFÍCIE SUPERFÍCIE DA DA TERRATERRA 200M200M NUVENS BAIXASNUVENS BAIXAS 200M200M NUVENS MÉDIASNUVENS MÉDIAS 200M200M ALTASALTAS MAMMATUSMAMMATUS CIRRUSCIRRUS HUMILISHUMILIS Tipo de nuvensTipo de nuvens Tipos de nuvensTipos de nuvens CirrosCirros São nuvens nas, ormadas de cristais de São nuvens nas, ormadas de cristais de gelo, texturagelo, textura delicada, com brilho branco sedoso.delicada, com brilho branco sedoso. Cirros cúmulosCirros cúmulos Nuvens nas, ormadas por cristais Nuvens nas, ormadas por cristais de gelo. Apresentam-de gelo. Apresentam- se na orma se na orma de tuos. Pde tuos. Possuem cor branco transparente eossuem cor branco transparente e permitem vericar a posição do Sol ou da Lua.permitem vericar a posição do Sol ou da Lua. 6666 Alta CompetênciaAlta Competência Tipos de nuvensTipos de nuvens CirrostratosCirrostratos São nuvens altas, com algum desenvolvimento vertical.São nuvens altas, com algum desenvolvimento vertical. Com reqüência permitem que se observe um halo emCom reqüência permitem que se observe um halo em volta da Lua.volta da Lua. AltocúmulosAltocúmulos Nuvens médias, em orma de tuos, com cor que variaNuvens médias, em orma de tuos, com cor que varia entre branco e cinza.entre branco e cinza. AltostratosAltostratos Formam uma camada uniorme branca ou cinza, queFormam uma camada uniorme branca ou cinza, que pode produzir precipitação muito lepode produzir precipitação muito leve. ve. Têm presençaTêm presença marcante nas rentes marcante nas rentes rias. Provrias. Provocam bastante chuva emocam bastante chuva em associação ao associação ao nimbostratos, pnimbostratos, por exemplo.or exemplo. StratocúmulosStratocúmulos Nuvens cinzentas ou esbranquiçadas em rolos ou ormasNuvens cinzentas ou esbranquiçadas em rolos ou ormas globulares, que ormam uma camada. São constituídasglobulares, que ormam uma camada. São constituídas por gotículas de água, por vezes acompanhadas porpor gotículas de água, por vezes acompanhadas por gotas de chuva.gotas de chuva. StratosStratos Formam uma camada Formam uma camada baixa, uniorme, gerbaixa, uniorme, geralmentealmente cinzenta, de aspecto turvo, semelhante a um nevoeiro.cinzenta, de aspecto turvo, semelhante a um nevoeiro. Podem produzir chuvisco.Podem produzir chuvisco. NimbostratosNimbostratos Formam uma camada amora, de grande extensão, deFormam uma camada amora, de grande extensão, de nuvens cinza escuro. São mais associadas à nuvens cinza escuro. São mais associadas à precipitação.precipitação. CúmulosCúmulos São nuvens densas com contornos ondulados bemSão nuvens densas com contornos ondulados bem denidos e base horizontal, geralmente plana.denidos e base horizontal, geralmente plana. Iluminadas pelo Sol apresentam coloração brancaIluminadas pelo Sol apresentam coloração branca brilhante. Indicam bom tempo, mas provocam pancadasbrilhante. Indicam bom tempo, mas provocam pancadas de chuva isoladas.de chuva isoladas. CumulonimbusCumulonimbus Nuvens altas e densas, com reqüência são espalhadasNuvens altas e densas, com reqüência são espalhadas tomando a orma de tomando a orma de uma bigorna, característica que,uma bigorna, característica que, devido às suas devido às suas dimensões, só pode ser observadadimensões, só pode ser observada a longa distância. Estão associadas a longa distância. Estão associadas com grandescom grandes turbulências, tais como, chuvas ortes, raios, trovões,turbulências, tais como, chuvas ortes, raios, trovões, granizo e tornados.granizo e tornados. 2.9. Precipitação2.9. Precipitação AA precipitaçãoprecipitação é a queda de é a queda de gotas d’água, partículas de gelo, cristaisgotas d’água, partículas de gelo, cristais de gelo ou ocos de neve, quando seu tamanho e peso são sucientesde gelo ou ocos de neve, quando seu tamanho e peso são sucientes para romper o equilíbrio entre a força da gravidade e a corrente depara romper o equilíbrio entre a força da gravidade e a corrente de ar ascendente. As precipitações podem ser de muitas formas: chuva,ar ascendente. As precipitações podem ser de muitas formas: chuva, chuvisco, granizo.chuvisco, granizo. Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 6767 A precipitação pode ser classicada como fraca, moderada, forte,A precipitação pode ser classicada como fraca, moderada, forte, violenta. A violenta é caracterizada pela grande quantidade de águaviolenta. A violenta é caracterizada pela grande quantidade de água que cai em muito pouco tempo, estando essencialmente associadaque cai em muito pouco tempo, estando essencialmente associada aos cumulonimbos.aos cumulonimbos. 2.10. Visibilidade2.10. Visibilidade AA visibilidadevisibilidade é formalmente denida como a maior distância doé formalmente denida como a maior distância do local ao objeto em local ao objeto em condições convenientecondições convenientes. Por exemplo, se s. Por exemplo, se um navioum navio é identicado a 2 km de distância do ponto de observação, então aé identicado a 2 km de distância do ponto de observação, então a visibilidade é de 2 km.visibilidade é de 2 km. A visibilidade é extremamente importante para a segurança daA visibilidade é extremamente importante para a segurança da navegação. Fatores como, por exemplo, a formação de névoa,navegação. Fatores como, por exemplo, a formação de névoa, o nevoeiro, a espuma do mar, a poeira na costa interferem nao nevoeiro, a espuma do mar, a poeira na costa interferem na visibilidade.visibilidade. 2.10.1. Classicações da visibilidade2.10.1. Classicações da visibilidade NévoaNévoa•• : quando a visibilidade está acima de 1 km, mas j: quando a visibilidade está acima de 1 km, mas já existeá existe a restrição de visibilidade.a restrição de visibilidade. NevoeiroNevoeiro•• : visibilidade abaixo de 1 km.: visibilidade abaixo de 1 km. SmogSmog•• : uma espécie de névoa seca tão intensa que a visibilidade: uma espécie de névoa seca tão intensa que a visibilidade cai para abaixo de 1 km em locais. Ocai para abaixo de 1 km em locais. O smog smog também ocorre emtambém ocorre em locais muito poluídos.locais muito poluídos. 2.11. Vento2.11. Vento OO ventovento é o deslocamento de massas de ar, resultante de diferençasé o deslocamento de massas de ar, resultante de diferenças de pressão atmosférica, entre duas regiões distintas, sob inuênciade pressão atmosférica, entre duas regiões distintas, sob inuência de efeitos locais como a orograa e a de efeitos locais como a orograa e a rugosidade do solo.rugosidade do solo. AsAs dierenças de pressãodierenças de pressão formam-se a partir de formam-se a partir de inuências naturais,inuências naturais, como: continetalidade, maritimidade, latitude, altitude. Estãocomo: continetalidade, maritimidade, latitude, altitude. Estão relacionadas com a radiação solar e com relacionadas com a radiação solar e com os processos de aquecimentoos processos de aquecimento das massas de ar, sendo, portanto, uma origem térmica.das massas de ar, sendo, portanto, uma origem térmica. 6868 Alta CompetênciaAlta Competência 2.11.1. Medição da velocidade2.11.1. Medição da velocidade A velocidade do vento é medida com aparelhos chamadosA velocidade do vento é medida com aparelhos chamados anemômetrosanemômetros. O sentido do vento é . O sentido do vento é determinado peladeterminado pela birutabiruta.. Normalmente os anemômetros possuem três ou mais pás girandoNormalmente os anemômetros possuem três ou mais pás girando ao redor de um pólo vertical. Quanto mais rápido for esse giro,ao redor de um pólo vertical. Quanto mais rápido for esse giro, maior é a velocidade do deslocamento do ar. A quanticação dessesmaior é a velocidade do deslocamento do ar. A quanticação desses dados é feita através dadados é feita através da Escala de BeauortEscala de Beauort, que possibilitarealizar, que possibilita realizar uma estimativa da velocidade através da observação visual, semuma estimativa da velocidade através da observação visual, sem necessariamentnecessariamente fazer e fazer uso de uso de aparelhos.aparelhos. 2.12. Escala de Beauort2.12. Escala de Beauort AA Escala de BeauortEscala de Beauort quantica, indicando em nós, a quantica, indicando em nós, a intensidade dosintensidade dosventos. Para isso, considera a velocidade e os efeitos resultantes dasventos. Para isso, considera a velocidade e os efeitos resultantes das ventanias no mar e em terra.ventanias no mar e em terra. Embora não seja uma Embora não seja uma medida do Sistema Internacionalmedida do Sistema Internacional de Unidades, ode Unidades, o nónó é uma medida de velocidade muitoé uma medida de velocidade muito usada, sendo equivalente a aproximadamente a ½usada, sendo equivalente a aproximadamente a ½ metro por segundo, ou seja:metro por segundo, ou seja: 1 nó = 0,514444588 m/s = 1.852 km/h ou 1 m/s = 1,943843951 nó = 0,514444588 m/s = 1.852 km/h ou 1 m/s = 1,94384395 1 nó = 2,23694 mph “milhas por hora” = 3,6 km/h1 nó = 2,23694 mph “milhas por hora” = 3,6 km/h Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 6969 A seguir, a classicação dos ventos e suas conseqüências.A seguir, a classicação dos ventos e suas conseqüências. GGrraauu DDeessiiggnnaaççããoo nnóóss kkmm//hh mm//ss AspectoAspecto do mardo mar Eeitos em terraEeitos em terra 00 CCaallmmaarriiaa <<11 <<22 <<11 EEssppeellhhaaddoo Fumaça sobe naFumaça sobe na vertical.vertical. 11 BBaaaaggeemm 1 1 a a 33 2 2 a a 66 1 1 a a 22 PequenasPequenas rugas narugas na superíciesuperície do mar.do mar. Fumaça indica direçãoFumaça indica direção do vento.do vento. 22 AArraaggeemm 4 4 a a 66 7 7 a a 1111 2 2 a a 33 LigeiraLigeira ondulaçãoondulação semsem rebentação.rebentação. As olhas das árvoresAs olhas das árvores movem; os moinhosmovem; os moinhos começam a trabalhar.começam a trabalhar. 33 FFrraaccoo 7 7 a a 1100 13 a13 a 1919 4 a 54 a 5 OndulaçãoOndulação até 60cm,até 60cm, com algunscom alguns carneiros.carneiros. As olhas agitam-As olhas agitam- se e as bandeirasse e as bandeiras desraldam ao vento.desraldam ao vento. 44 MMooddeerraaddoo 11 a11 a 1616 20 a20 a 3030 6 a 86 a 8 OndulaçãoOndulação até 1.5 m,até 1.5 m, carneiroscarneiros reqüentes.reqüentes. Poeira e pequenosPoeira e pequenos papéis levantados;papéis levantados; movem-se os galhosmovem-se os galhos das árvores.das árvores. 55 FFrreessccoo 17 a17 a 2121 31 a31 a 3939 9 a9 a 1111 OndulaçãoOndulação até 2.5 m,até 2.5 m, muitosmuitos carneiros.carneiros. Movimentação deMovimentação de árvores pequenas;árvores pequenas; superície dos lagossuperície dos lagos ondula.ondula. 66 MMuuiitto o FFrreessccoo 22 a22 a 2727 41 a41 a 5050 11 a11 a 1414 OndasOndas grandesgrandes até 3.5 m;até 3.5 m; borrios.borrios. Movem-se osMovem-se os ramos das árvores;ramos das árvores; diculdade em manterdiculdade em manter um guarda chuvaum guarda chuvaaberto.aberto. 77 FFoorrttee 28 a28 a 3333 52 a52 a 6161 14 a14 a 1717 Mar revoltoMar revolto até 4.5 maté 4.5 m com espumacom espuma e borrios.e borrios. Movem-se as árvoresMovem-se as árvores grandes; diculdadegrandes; diculdade em andar contra oem andar contra o vento.vento. 88 MMuuiitto o FFoorrttee 34 a34 a 4040 63 a63 a 7474 17 a17 a 2121 MaMarr revolto atérevolto até 7.5 m com7.5 m com rebentaçãorebentação e aixas dee aixas de espuma.espuma. Quebram-se galhos deQuebram-se galhos de árvores; circulação deárvores; circulação de pessoas diícil.pessoas diícil. 7070 Alta CompetênciaAlta Competência GGrraauu DDeessiiggnnaaççããoo nnóóss kkmm//hh mm//ss AspectoAspecto do mardo mar Eeitos em terraEeitos em terra 99 DDuurroo 41 a41 a4747 76 a76 a8787 21 a21 a2424 Mar revoltoMar revolto até 9 m;até 9 m; borriosborrios aetamaetam visibilidade.visibilidade. Danos em árvores;Danos em árvores; impossível andarimpossível andar contra o vento.contra o vento. 1100 MMuuiitto o DDuurroo 48 a48 a 5555 89 a89 a 102102 25 a25 a 2828 Mar revoltoMar revolto até 12 m;até 12 m; superíciesuperície do mardo mar branca.branca. Árvores arrancadas;Árvores arrancadas; danos na estrutura dedanos na estrutura de construções.construções. 1111 TTeemmppeessttaaddee 56 a56 a 6363 104 a104 a 117117 29 a29 a 3232 Mar revoltoMar revolto até 14 m;até 14 m; pequenospequenos naviosnavios sobem nassobem nasvagas.vagas. Estragos abundantesEstragos abundantes em telhados e árvores.em telhados e árvores. 1122 FFuurraaccããoo >>6644 >>111199 >>3333 Mar todoMar todo de espuma;de espuma; visibilidadevisibilidade nula.nula. Grandes estragos.Grandes estragos. Classicação dos ventos e suas Classicação dos ventos e suas conseqüênciasconseqüências 2.13. Oceano2.13. Oceano 2.13.1. Oceanograa2.13.1. Oceanograa OceanosOceanos AA oceanograaoceanograa estuda os oceanos, sob o enfoque multidisciplinar,estuda os oceanos, sob o enfoque multidisciplinar, buscando compreender, descrever e prever os processos que nelesbuscando compreender, descrever e prever os processos que neles ocorrem. Quatro são os principais aspectos estudados: físico, químico,ocorrem. Quatro são os principais aspectos estudados: físico, químico, biológico e geológico.biológico e geológico. Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 7171 A oceanografia também é denominada oceanologia ou ciênciasA oceanografia também é denominada oceanologia ou ciências do mar.do mar. O oceanógrafo é habilitado à pesquisa cientíca dos oceanos eO oceanógrafo é habilitado à pesquisa cientíca dos oceanos eresponsável pela gestão de recursos marinhos e ambientais.responsável pela gestão de recursos marinhos e ambientais. 2.13.2. Oceanograa ísica2.13.2. Oceanograa ísica AA oceanograa ísicaoceanograa ísica estuda os processos físicos nos oceanos e suasestuda os processos físicos nos oceanos e suas relações com a atmosfera e com a litosfera. A oceanograa físicarelações com a atmosfera e com a litosfera. A oceanograa física ocupa-se das características das massas de água oceânicas e pesquisaocupa-se das características das massas de água oceânicas e pesquisa fenômenos como: correntes marinhas, marés, ondas, etc. Empregafenômenos como: correntes marinhas, marés, ondas, etc. Emprega conhecimentos da mecânica dos uidos e diferentes sistemas deconhecimentos da mecânica dos uidos e diferentes sistemas de observaçãoobservação in situin situ (utilizando bóias oceanográcas, por exemplo).(utilizando bóias oceanográcas, por exemplo). Também utiliza recursos de sensoriamento remoto, que contribuemTambém utiliza recursos de sensoriamento remoto, que contribuem para a compreensão e descrição de processos tais como para a compreensão e descrição de processos tais como a geração dea geração de ondas pelo vento, a origem e destino deondas pelo vento, a origem e destino de tsunamistsunamis, o , o comportamentcomportamentoo da circulação oceânica, das marés, etc. A predição de muitos dessesda circulação oceânica, das marés, etc. A predição de muitos desses processos é realizada com base em processos é realizada com base em modelos hidrodinâmicos.modelos hidrodinâmicos. Um dos fenômenos mais importantes é oUm dos fenômenos mais importantes é o aforamentoaforamento – também– também conhecido com ressurgância ou pela palavraconhecido com ressurgância ou pela palavra upwellingupwelling – pela sua– pela sua relevância para a vida dos organismos marinhos. O aoramentorelevância para a vida dos organismos marinhos. O aoramento consiste na subida de águas profundas, frias e ricas em nutrientes,consiste na subida de águas profundas, frias e ricas em nutrientes, para a superfície do para a superfície do oceano.oceano. A oceanograa física, em trabalho conjunto com a meteorologia,A oceanograa física, em trabalho conjunto com a meteorologia, provê inúmeras informaçõessobre dinâmica climática mundial, porprovê inúmeras informações sobre dinâmica climática mundial, por exemplo, compreender fenômenos como a OSEN - Oscilação Sul exemplo, compreender fenômenos como a OSEN - Oscilação Sul dodo El El NiñoNiño (ou(ou ENSOENSO -- El Niño Southern OscillationEl Niño Southern Oscillation) e o ) e o efeito estufa.efeito estufa. 2.13.3. Oceanograa química2.13.3. Oceanograa química AA oceanograa químicaoceanograa química estuda a composição química, a estuda a composição química, a concentraçãconcentraçãoo de compostos na água e a geoquímica dos oceanos.de compostos na água e a geoquímica dos oceanos. 7272 Alta CompetênciaAlta Competência 2.13.4. Oceanograa biológica2.13.4. Oceanograa biológica AA oceanograa biológicaoceanograa biológica tem por objeto de estudo a biota – tem por objeto de estudo a biota – conjuntoconjunto dos seres animais e vegetais de uma região – dos seres animais e vegetais de uma região – e a ecologia dos oceanos.e a ecologia dos oceanos.Estuda os mecanismos biológicos que funcionam nos oceanos sobEstuda os mecanismos biológicos que funcionam nos oceanos sob um enfoque ecológico, relacionando-o com a física, a química e aum enfoque ecológico, relacionando-o com a física, a química e a geologia do oceano.geologia do oceano. Os organismos marinhos, na Os organismos marinhos, na oceanograa biológica, são categorizadosoceanograa biológica, são categorizados como: plâncton, nécton e bentos. Ocomo: plâncton, nécton e bentos. O plânctonplâncton é constituído poré constituído por organismos cuja capacidade natatória é baixa, por isso nãoorganismos cuja capacidade natatória é baixa, por isso não conseguem nadar contra as correntes marinhas. Oconseguem nadar contra as correntes marinhas. O néctonnécton é formadoé formado pelos organismos com boa capacidade natatória, o que pelos organismos com boa capacidade natatória, o que lhes permitelhes permite locomover independentemente de correntes. Olocomover independentemente de correntes. O bentosbentos é compostoé composto pelos organismos que vivem, xados ou não, no substrato.pelos organismos que vivem, xados ou não, no substrato. 2.13.5. Oceanograa geológica2.13.5. Oceanograa geológica AA oceanograa geológicaoceanograa geológica estuda os processos geológicos queestuda os processos geológicos que ocorrem nos oceanos, tais como: gênese dos oceanos, sedimentaçãoocorrem nos oceanos, tais como: gênese dos oceanos, sedimentação marinha, geomorfologia, formação de marinha, geomorfologia, formação de feições geológicas.feições geológicas.TTem graem grandende aplicabilidade na exploração do petróleoaplicabilidade na exploração do petróleo.. 2.13.6. Ondas do mar2.13.6. Ondas do mar AsAs ondas do marondas do mar são provocadas pelo desequilíbrio da superfície dossão provocadas pelo desequilíbrio da superfície dos oceanos, causado pelo vento, que cria forças de pressão e fricção.oceanos, causado pelo vento, que cria forças de pressão e fricção. Parte da energia eólica é transferida para a água devido à fricçãoParte da energia eólica é transferida para a água devido à fricção entre o vento e a água. Assim, as partículas à superfície apresentamentre o vento e a água. Assim, as partículas à superfície apresentam um movimento elíptico, uma combinação de ondas longitudinaisum movimento elíptico, uma combinação de ondas longitudinais (para frente e para trás) e transversais (para cima e para baixo).(para frente e para trás) e transversais (para cima e para baixo). Vaivém de duas partículas superciais quando passa um trem de ondasVaivém de duas partículas superciais quando passa um trem de ondas Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 7373 2.13.7. O “sentir do undo” pelas ondas2.13.7. O “sentir do undo” pelas ondas Quando um pedaço de Quando um pedaço de madeira utua na água madeira utua na água do mardo mar, seu movimento, seu movimento avança na crista de cada onda e recua após a avança na crista de cada onda e recua após a passagem do vale entrepassagem do vale entreas ondas. Isto ocorre porque apesar da onda aproximar-se da praia, oas ondas. Isto ocorre porque apesar da onda aproximar-se da praia, o movimento de cada porção de água limita-se a um movimento de cada porção de água limita-se a um vaivém.vaivém. Um pedaço de madeira colocado para utuar em diferentesUm pedaço de madeira colocado para utuar em diferentes profundidades, movimenta-se, no interior da água, em órbitasprofundidades, movimenta-se, no interior da água, em órbitas aproximadamente circulares.aproximadamente circulares. "" ## A= Movimento orbitalA= Movimento orbital em águas profundasem águas profundas B= Movimento orbitalB= Movimento orbital elíptico em águas rasaselíptico em águas rasas 1= Direção de propaga-1= Direção de propaga- ção da onda.ção da onda. 2= Crista2= Crista 3= Vale3= Vale Movimento das partículas da água em uma ondaMovimento das partículas da água em uma onda O raio das órbitas aumenta quando se aproxima da superfície eO raio das órbitas aumenta quando se aproxima da superfície e decresce à medida que decresce à medida que se afasta da superfície.se afasta da superfície. Os movimentos orbitais diminuem nas profundezas porque a água Os movimentos orbitais diminuem nas profundezas porque a água jájá não pode não pode movimentarmovimentar-se verticalmente, limitando-se ao -se verticalmente, limitando-se ao deslocamentodeslocamento horizontal, para frente e para trás horizontal, para frente e para trás até cessarem a uma até cessarem a uma profundidadeprofundidade que equivale, aproximadamente, à metade da distância entre asque equivale, aproximadamente, à metade da distância entre as cristas das ondas, ou seja, à metade do comprimento de onda decristas das ondas, ou seja, à metade do comprimento de onda de propagação.propagação. Mais acima, há possibilidade de alguns movimentos verticais e asMais acima, há possibilidade de alguns movimentos verticais e as órbitas de circulares tendem a elípticas. Na superfície, as órbitasórbitas de circulares tendem a elípticas. Na superfície, as órbitas também podem ser circulares.também podem ser circulares. 7474 Alta CompetênciaAlta Competência Quando as ondas “sentem o fundo” háQuando as ondas “sentem o fundo” há distorção das órbitasdistorção das órbitas: : asas ondas são retardadas, o que acarreta a redução de seu ondas são retardadas, o que acarreta a redução de seu comprimentocomprimento de propagação, devido à diminuição da distância entre as cristas. Ade propagação, devido à diminuição da distância entre as cristas. A água que se aproxima acumula-se fazendo com que a água que se aproxima acumula-se fazendo com que a crista da ondacrista da onda aumente e que mais angulosa.aumente e que mais angulosa. A inclinação da onda é A inclinação da onda é a razão entre a sua altura e a razão entre a sua altura e o seu comprimento.o seu comprimento. Quando assume um valor próximo a 1/7, a água já não suporta seuQuando assume um valor próximo a 1/7, a água já não suporta seu próprio peso e a onda rebenta. Nesse momento, a profundidade dapróprio peso e a onda rebenta. Nesse momento, a profundidade da água é cerca de 1,3 vezes a altura da onda, ou seja, cerca de 1,3 daágua é cerca de 1,3 vezes a altura da onda, ou seja, cerca de 1,3 da distância vertical entre um vale e a crista seguinte.distância vertical entre um vale e a crista seguinte. comprimento de ondacomprimento de onda Comprimento de ondaComprimento de onda A distorção das órbitas ocorre a uma distância que depende daA distorção das órbitas ocorre a uma distância que depende da inclinação do fundo da inclinação do fundo da costa. Se for bastante inclinado, muitas ondascosta. Se for bastante inclinado, muitas ondas pequenas rebentarão na costa; se brandamente inclinado, as ondaspequenas rebentarão na costa; se brandamente inclinado, as ondas rebentarão a uma maior distância. Por isso, o local de rebentaçãorebentarão a uma maior distância.Por isso, o local de rebentação das ondas é um parâmetro para a determinação da profundidadedas ondas é um parâmetro para a determinação da profundidade da água.da água. Se quisermos estimar a altura da Se quisermos estimar a altura da crista de uma onda, crista de uma onda, cuja rebentaçãocuja rebentação é mais distante da praia, devemos procurar o local de onde vemosé mais distante da praia, devemos procurar o local de onde vemos a crista da onda alinhada com o horizonte. Assim é possível avaliara crista da onda alinhada com o horizonte. Assim é possível avaliar altura da onda, considerando que ela será igual à distância verticalaltura da onda, considerando que ela será igual à distância vertical entre os olhos e o ponto mais baixo para o qual a água desce no seuentre os olhos e o ponto mais baixo para o qual a água desce no seu movimento de vaivém na praia.movimento de vaivém na praia. Ao se aproximar da costa, uma onda de superfície encontra águas aAo se aproximar da costa, uma onda de superfície encontra águas a uma profundidade menor do que a metade do seu comprimento deuma profundidade menor do que a metade do seu comprimento de onda, porém o seu período mantém-se o mesmo.onda, porém o seu período mantém-se o mesmo. Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 7575 Consideremos uma onda com um período de T s (segundos), viajandoConsideremos uma onda com um período de T s (segundos), viajando a uma velocidade aproximada de cerca de 5,6a uma velocidade aproximada de cerca de 5,6 ** T km/h (quilômetrosT km/h (quilômetros por hora) e com um comprimento de onda de aproximadamentepor hora) e com um comprimento de onda de aproximadamente 1,53* T1,53* T22 m (metros). Por exemplo: uma onda de superfície, com T =m (metros). Por exemplo: uma onda de superfície, com T = 10s de período viajando a 56 km/h e terá um comprimento de 15310s de período viajando a 56 km/h e terá um comprimento de 153 m. Portanto sua velocidade e seu comprimento de onda diminuem,m. Portanto sua velocidade e seu comprimento de onda diminuem, ao mesmo tempo em que aumenta sua altura. Neste caso, para ao mesmo tempo em que aumenta sua altura. Neste caso, para umauma onda de superfície com 10 segundos de período, somente quando aonda de superfície com 10 segundos de período, somente quando a profundidade das águas for cerca de 76 m (a metade de 153 m) istoprofundidade das águas for cerca de 76 m (a metade de 153 m) isto começará a acontecer.começará a acontecer. Rebentação paralela à costaRebentação paralela à costa Ao se aproximar, incidindo sob determinado ângulo com aAo se aproximar, incidindo sob determinado ângulo com a perpendicular à costa, uma parte da onda perpendicular à costa, uma parte da onda alcançará a parte rasa, oualcançará a parte rasa, ou seja, “sentirá o fundo”, antes que as demais, tendo reduzida a suaseja, “sentirá o fundo”, antes que as demais, tendo reduzida a sua velocidade, enquanto outra parte permanecerá com a velocidadevelocidade, enquanto outra parte permanecerá com a velocidade anterior. Outras partes chegam e também diminuem a velocidade eanterior. Outras partes chegam e também diminuem a velocidade e continuamente a linha da onda continuamente a linha da onda encurva.encurva. Esse fenômeno é denominado refração das ondas por Esse fenômeno é denominado refração das ondas por sua similaridadesua similaridade ao que ocorre na refração ótica. Ele ao que ocorre na refração ótica. Ele provoca a perpendicularização daprovoca a perpendicularização da onda, ou seja, faz com que as ondas cheguem à costa praticamenteonda, ou seja, faz com que as ondas cheguem à costa praticamente perpendiculareperpendiculares a ela s a ela o que, em conseqüência, faz com que rebentemo que, em conseqüência, faz com que rebentem quase que em paralelo. Este fenômeno pode ser observado a partirquase que em paralelo. Este fenômeno pode ser observado a partir de um ponto mais elevado da costa.de um ponto mais elevado da costa. 7676 Alta CompetênciaAlta Competência 2.13.8. As ondas e as 2.13.8. As ondas e as tempestadestempestades Talvez você já tenha observado que existe uma certa regularidadeTalvez você já tenha observado que existe uma certa regularidade no intervalo entre o tempo em que uma onda e a seguinte batem nano intervalo entre o tempo em que uma onda e a seguinte batem nacostas. Esse intervalo de tempo – o seu período – costas. Esse intervalo de tempo – o seu período – pode ser de algunspode ser de alguns segundos ou de cerca de 15 a 20 segundos ou de cerca de 15 a 20 segundos.segundos. Ondas de tempestadeOndas de tempestade Porém é complexa essa regularidade, pois muitas vezes uma série Porém é complexa essa regularidade, pois muitas vezes uma série dede ondas pequenas com um período curto é quebrada por maiores comondas pequenas com um período curto é quebrada por maiores com períodos mais longos. Essa regularidade permite uma estimativa,períodos mais longos. Essa regularidade permite uma estimativa, ainda que grosseira, da distância das ainda que grosseira, da distância das tempestades que as provocaram.tempestades que as provocaram. As ondas costeiras resultam da interferência das ondas provocadasAs ondas costeiras resultam da interferência das ondas provocadas por tempestades, de diferentes graus de severidade que ocorrem apor tempestades, de diferentes graus de severidade que ocorrem a variadas distâncias.variadas distâncias. O tamanho de uma onda depende de diversos fatores: da força doO tamanho de uma onda depende de diversos fatores: da força do vento, do tempo que o vento sopra em uma única direção e da áreavento, do tempo que o vento sopra em uma única direção e da área de mar aberto em que o de mar aberto em que o vento sopra sobre a água.vento sopra sobre a água. Durante as tempestades, nas águas mais profundas, a Durante as tempestades, nas águas mais profundas, a força do ventoforça do vento forma ondas que inicialmente são pequenas, mas que forma ondas que inicialmente são pequenas, mas que gradativamentgradativamentee vão crescendo. Porém, dicilmente sua altura ultrapassará poucovão crescendo. Porém, dicilmente sua altura ultrapassará pouco mais que 1/10 da mais que 1/10 da velocidade do vento em km/h. Portanto, um velocidade do vento em km/h. Portanto, um furaçãofuração com ventos de 120 km/h pode com ventos de 120 km/h pode produzir ondas de cerca de 12 metrosproduzir ondas de cerca de 12 metros de altura.de altura. Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 7777 Nas tempestades, são comuns ondas com altura de cerca de Nas tempestades, são comuns ondas com altura de cerca de 13,5 metros13,5 metros de altura, havendo registro de observação de ondas de até 33 de altura, havendo registro de observação de ondas de até 33 metros.metros. Ao se afastarem da zona de tempestade, as ondas tornam-se maisAo se afastarem da zona de tempestade, as ondas tornam-se mais regulares e de menor altura regulares e de menor altura e são denominadas ondas de e são denominadas ondas de superfície.superfície. Essas ondas viajam em águas mais profundas do que metade do seuEssas ondas viajam em águas mais profundas do que metade do seu comprimento, podendo viajar centenas de quilômetros e mesmocomprimento, podendo viajar centenas de quilômetros e mesmo atravessar todo um oceano.atravessar todo um oceano. Em agosto de 2005, ocorreu um dos mais destrutivosEm agosto de 2005, ocorreu um dos mais destrutivos furacões furacões nos nos Estados Estados Unidos Unidos - o - o furacão furacão Katrina,Katrina, causando aproximadamente mil mortes.causando aproximadamente mil mortes. O Katrina paralisou muito da extração de petróleoO Katrina paralisou muito da extração de petróleo e gás e gás natural dos Estados natural dos Estados Unidos, isso por Unidos, isso por que que boaboa parte do petróleo americano é extraído no Golfoparte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.do México. As diferentes e constantes tempestades que ocorrem nos oceanosAsdiferentes e constantes tempestades que ocorrem nos oceanos produzem ondas de diferentes alturas e períodos. Estas ondas causamproduzem ondas de diferentes alturas e períodos. Estas ondas causam interferências entre si até alcançarem as margens, tal qual as ondasinterferências entre si até alcançarem as margens, tal qual as ondas formadas quando atiramos pedrinhas na superfície de um formadas quando atiramos pedrinhas na superfície de um lago.lago. Os ventos de tempestade podem desencadear ondas que porOs ventos de tempestade podem desencadear ondas que por vezes conseguem levantar estruturas de mais de 2000 toneladas.vezes conseguem levantar estruturas de mais de 2000 toneladas. As ondas mais destrutivas são aquelas associadas aos maremotosAs ondas mais destrutivas são aquelas associadas aos maremotos e aose aos tsunami tsunami .. MaremotosMaremotos 7878 Alta CompetênciaAlta Competência TsunamiTsunami Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 7979 2.14. Exercícios2.14. Exercícios 1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( ( )) A mA meteteoreoroloologia gia é a é a ciêciêncincia qa que ue estestuda uda os os fenfenômeômenos nos dada atmosfera terrestatmosfera terrestre e a re e a atmosfera de outros planetas.atmosfera de outros planetas. ( ( )) Os Os fenfenômeômenos nos metmeteoreorolóológicgicos os são são os os objobjetetos os de de estestudo udo dada ciência atmosférica.ciência atmosférica. ( ( )) Um Um dos dos prprincincipaipais is objobjetietivos vos opeoperacracionionais ais da da metmeteoreoroloologiagia não é a previsão do tempo.não é a previsão do tempo. ( ( )) PrPrevievisão são do tdo tempempo é do é denenida ida parpara dia diferferententes ees escascalaslas temporais e espaciais.temporais e espaciais. ( ( )) Os Os fenfenômeômenos nos metmeteoreorolóológicgicos os são são objobjetoetos ds de ee eststudo udo dada ciência atmosférica.ciência atmosférica. 2) Marque a 2) Marque a alternativa correta:alternativa correta: a) Um tipo de a) Um tipo de boletim meteorológico é a:boletim meteorológico é a: ( ( )) eessccaalla a dde e BBeeaauuffoorrtt.. ( ( )) ccaarrtta a mmeetteeoorroolólóggiiccaa.. ( ( )) cclliimmaattoollooggiiaa.. ( ( )) rraaddiiootteelleeffoonniiaa.. b) Tempo na meteorologia é:b) Tempo na meteorologia é: ( ( )) o o quque e ababrarangnge e um um lolongngo o peperíríododo.o. ( ( )) lelevavantntamamenento to de de dadadodos s da da sesemamanana.. ( ( )) ininfoformrmaçação ão esestatatítíststicica a clclimimatatolológógicica.a. ( ( )) prprevevisisão ão memeteteororolológógicica a papara ra o o didia.a. c) Pressão é um(a):c) Pressão é um(a): ( ( )) fefenônômemeno no quque e auaumementnta a cocom m a a alaltititutudede.. ( ( )) foformrma a de de atatuauaçãção o da da umumididadade e no no memeio io amambibienentete.. ( ( )) fafatotor r quque e nãnão o tetem m ininuuênêncicia a no no tetempmpo.o. ( ( )) pepeso so da da cocoluluna na de de ar ar sosobrbre e umuma a dedetetermrmininadada a áráreaea.. 8080 Alta CompetênciaAlta Competência 3) Complete as lacunas:3) Complete as lacunas: a) __________________ é a queda de gotas d’água, partículas dea) __________________ é a queda de gotas d’água, partículas de gelo, cristais de gelo ou ocos de neve quando seu tamanho egelo, cristais de gelo ou ocos de neve quando seu tamanho e peso são sucientes para romper o equilíbrio entre a força dapeso são sucientes para romper o equilíbrio entre a força da gravidade e a corrente de gravidade e a corrente de ar ascendente.ar ascendente. b) A b) A _______________________________ quantica a intensidade dos _________ quantica a intensidade dos ventos.ventos. c) As ______________________ são volumes da atmosfera comc) As ______________________ são volumes da atmosfera com milhares de quilômetros quadrados de extensão que provocammilhares de quilômetros quadrados de extensão que provocam alterações no tempo.alterações no tempo. 4) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com4) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de nuvens listados na segunda coluna:os tipos de nuvens listados na segunda coluna: ( ( 1 1 )) NuNuvevens ns nnasas, , dedelilicacadadas, s, bbrorosasas,s, formadas de cristais de gelo.formadas de cristais de gelo. ( ( )) AAllttooccúúmmuullooss ( ( 2 2 )) NuNuvevens ns nanas, brs, branancacas, de cs, de cririststais dais dee gelo, na forma de ondas ou massasgelo, na forma de ondas ou massas globulares em linhas. É a menosglobulares em linhas. É a menos comum das nuvens altas.comum das nuvens altas. ( )( ) CCiirrrrooccúúmmuullooss ( ( 3 3 )) CaCamamada nda na de nua de nuvevens brns branancacas des de cristais de gelo que podem dar ao céucristais de gelo que podem dar ao céu um aspecto leitoso. Às vezes produzum aspecto leitoso. Às vezes produz halos em torno do Sol ou da Luahalos em torno do Sol ou da Lua ( ( )) CCiirrrrooss ( 4 )( 4 ) NuNuvevens bns brarancncas a as a cicinznzas as coconsnstititutuídídasas de glóbulos separados ou ondas.de glóbulos separados ou ondas. ( ( )) CCiirrrroossttrraattooss ( ( 5 5 )) CaCamamada uda uninifoformrme bre brananca oca ou ciu cinznza,a, que pode produzir precipitaçãoque pode produzir precipitação muito leve.muito leve. ( ( )) AAllttoossttrraattooss Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 8181 AnemômetroAnemômetro - instrumento para medir a velocidade do ven- instrumento para medir a velocidade do vento e também, em algunsto e também, em alguns casos, a sua direção.casos, a sua direção. BirutaBiruta - aparelho que indica a direção dos ventos de superfície. Tem a forma de- aparelho que indica a direção dos ventos de superfície. Tem a forma de uma sacola cônica, instalada perpendicularmente à extremidade de um mastro.uma sacola cônica, instalada perpendicularmente à extremidade de um mastro. Eeito estuaEeito estua - é o fenômeno climático no qual o aumento da quantidade de gás- é o fenômeno climático no qual o aumento da quantidade de gás carbônico COcarbônico CO 22 nas camadas altas da atmosfera gera o aumento da temperaturanas camadas altas da atmosfera gera o aumento da temperatura média global.média global. GeomorologiaGeomorologia - disciplina da geograa que estuda as formas da superfície terrestre.- disciplina da geograa que estuda as formas da superfície terrestre. HectopascalHectopascal - unidade de pressão equivalente a um milibar.- unidade de pressão equivalente a um milibar. LatitudeLatitude - localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do- localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do Equador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude noEquador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude no Equador é igual a 0º.Equador é igual a 0º. MilibarMilibar - unidade de - unidade de medida de pressão atmosférica, equivalente a um milésimomedida de pressão atmosférica, equivalente a um milésimo de bar, ou seja, de milímetro de de bar, ou seja, de milímetro de mercúrio manométrico.mercúrio manométrico. ONUONU - Organização das Nações Unidas.- Organização das Nações Unidas. OrograaOrograa - estudo das nuances do relevo de uma região.- estudo das nuances do relevo de uma região. Reração óticaReração ótica - fenômeno ótico no qual um raio de luz, ao atravessar dois meios- fenômeno ótico no qual um raio de luz, ao atravessar dois meios de materiais diferentes, sofre um desvio. Esse desvio de materiais diferentes, sofre um desvio. Esse desvio é o resultado da diferença é o resultado da diferença dede densidade dos dois meios que obriga o raio luminoso a mudar de velocidade.densidade dos dois meios que obriga o raio luminoso a mudar de velocidade. Rugosidade do soloRugosidade do solo - uma série de pequenas depressões na superfície do solo.- uma série depequenas depressões na superfície do solo. SmogSmog - uma espécie de névoa seca tão in- uma espécie de névoa seca tão intensa que a visibilidade cai para abaixo tensa que a visibilidade cai para abaixo dede 1 km em locais. O1 km em locais. O smog smog também ocorre em locais muito poluídos.também ocorre em locais muito poluídos. SOLASSOLAS - Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar.- Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar. VagaVaga - onda formada pela ação local do vento que sopra em uma determinada área.- onda formada pela ação local do vento que sopra em uma determinada área. 2.15. Glossário2.15. Glossário 8282 Alta CompetênciaAlta Competência Associação Nacional de CruzeirosAssociação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index. asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008. BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa e Navegação. Rio de e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III Janeiro: 2000. I,II e III v.v. Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v. IMO - Organização Marítima InternacionalIMO - Organização Marítima Internacional. Disponível . Disponível em: < em: < <http://www.mre.gov<http://www.mre.gov.. br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>.. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf. org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008. MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946. Plano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca e Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A” do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008. Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews. php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008. 2.16. Bibliografa2.16. Bibliografa Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais 8383 1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( V )( V ) A meteorologia é a ciênA meteorologia é a ciência que estuda os fenômenos cia que estuda os fenômenos da atmosfera terrestreda atmosfera terrestre e a atmosfera de outros planetas.e a atmosfera de outros planetas. ( V )( V ) Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo da ciência atmosférica.Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo da ciência atmosférica. ( F )( F ) Um dos principais objetivos operacionais da meteorologia Um dos principais objetivos operacionais da meteorologia não é a previsãonão é a previsão do tempo.do tempo. Justicatica: Um dos principais objetivos operacionais da meteorologia éJusticatica: Um dos principais objetivos operacionais da meteorologia é a previsão do tempo.a previsão do tempo. ( V )( V ) Previsão do tempo é denida para diferentes escalas temporais e espaciais.Previsão do tempo é denida para diferentes escalas temporais e espaciais. ( V )( V ) Os fenômenos meteorológicos são objetos de estudo da ciência atmosférica.Os fenômenos meteorológicos são objetos de estudo da ciência atmosférica. 2) Marque a alternativa correta:2) Marque a alternativa correta: a) Um tipo de boletim meteorológico é a:a) Um tipo de boletim meteorológico é a: ( ( )) esescacala la de de BeBeauaufofortrt.. ( X ( X )) cacartrta ma meteteoreorolológiógicaca.. ( ( )) cclilimamattolologogiaia.. ( )( ) rradadioiottelelefefononiaia.. b) Tempo na meteorologia é:b) Tempo na meteorologia é: ( ( )) o o que que ababrarange nge um um lolongngo o peperíríododo.o. ( ( )) lelevavantntamamentento o de de daddados os da da sesemamana.na. ( ( )) infinformormaçãação o estestatíatístistica ca cliclimatmatológológicaica.. ( X )( X ) prprevisevisão meão meteoteorolrológiógica paca para o dira o dia.a. c) Pressão é um(a):c) Pressão é um(a): ( ( )) fenfenômeômeno no que que aumaumententa a com com a a altaltituitude.de. ( ( )) forforma ma de de atuatuaçãação o da da umiumidade dade no no meimeio o ambambientiente.e. ( ( )) fatfator or que que não não tem tem ininuêncuência ia no no temtempo.po. ( X )( X ) peso dpeso da cola coluna de auna de ar sobr sobre umre uma deta determerminadinada área área.a. 2.17. Gabarito2.17. Gabarito 8484 Alta CompetênciaAlta Competência 3) Complete as lacunas:3) Complete as lacunas: a)a) PrecipitaçãoPrecipitação é a queda de gotas d’água, partículas de gelo, cristais de gelo oué a queda de gotas d’água, partículas de gelo, cristais de gelo ou ocos de neve quando seu tamanho e peso são sucientes para romper o equilíbrioocos de neve quando seu tamanho e peso são sucientes para romper o equilíbrio entre a força da gravidade e a corrente de ar ascendente.entre a força da gravidade e a corrente de ar ascendente. b) Ab) A Escala de BeauortEscala de Beauort quantica a intensidade dos ventos.quantica a intensidade dos ventos. c) Asc) As massas de armassas de ar são volumes da atmosfera com milhares de quilômetros quadradossão volumes da atmosfera com milhares de quilômetros quadrados de extensão que provocam alterações no tempo.de extensão que provocam alterações no tempo. 4) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de4) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de nuvens listados na segunda coluna:nuvens listados na segunda coluna: ( 1 )( 1 ) NuNuvevens ns nasnas, del, delicicadadasas, b, brorosasas, fs, forormamadas ddas dee cristais de gelo.cristais de gelo. ( 4 )( 4 ) AltocúmulosAltocúmulos ( ( 2 2 )) NuNuvevens ns nasnas, bra, brancncasas, de cr, de crisistatais dis de gele gelo, nao, na forma de ondas ou massas globulares emforma de ondas ou massas globulares em linhas. É a menos comum das nulinhas. É a menos comum das nuvens altas.vens altas. ( 2 )( 2 ) CirrocúmulosCirrocúmulos ( ( 3 3 )) CaCamamada nda na de nuva de nuvens bens brarancncas de cras de crisistataisis de gelo que podem dar ao céu um aspectode gelo que podem dar ao céu um aspecto leitoso. Às vezes produz halos em torno do Solleitoso. Às vezes produz halos em torno do Sol ou da Luaou da Lua ( 1 )( 1 ) CirrosCirros ( ( 4 4 )) NuNuvevens brns brancancas a cias a cinzanzas cons conststitituíuídas ddas de glóe gló-- bulos separados ou ondas.bulos separados ou ondas. ( 3 )( 3 ) CirrostratosCirrostratos ( 5 ( 5 )) CaCamamada uda uninifoformrme bre brancanca ou ca ou cininzaza, qu, que poe podede produzir precipitação muito leve.produzir precipitação muito leve. ( 5 )( 5 ) AltostratosAltostratos C C a a p p í í t t u u l l o o3 3 SinalizaçãoSinalização marítimamarítima Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá: • Conceituar sinalização náutica;• Conceituar sinalização náutica; • Descrever os diferentes tipos, funções e aplicabilidade• Descrever os diferentes tipos, funções e aplicabilidade da sinalização marítima.da sinalização marítima. 8686 Alta CompetênciaAlta Competência Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 8787 3. Sinalização marítima3. Sinalização marítima DD a mesma forma que as ruas possuem suas sinalizações, osa mesma forma que as ruas possuem suas sinalizações, os mares também necessitam deste recurso para assegurar ummares também necessitam deste recurso para assegurar um trajeto seguro até o destino. Ao trajeto seguro até o destino. Ao invés de placas e invés de placas e semáforos,semáforos, nos mares são utilizados faróis, nos mares são utilizados faróis, sinais sonoros, entre outros recursos.sinais sonoros, entre outros recursos. 3.1. Sinalização náutica3.1. Sinalização náutica Sinalização náuticaSinalização náutica é o conjunto de sistemas e recursos visuais,é o conjunto de sistemas e recursos visuais, sonoros, radioelétricos, eletrônicos ou combinados destinado asonoros, radioelétricos, eletrônicos ou combinados destinado a proporcionar ao navegante as informações necessárias para que eleproporcionar ao navegante as informações necessárias para que ele dirija o movimento do seu navio, ou embarcação, com segurança edirija o movimento do seu navio, ou embarcação, com segurança e economia. Essa sinalização constitui fator essencial para a economia. Essa sinalização constitui fator essencial para a segurançasegurança da navegação.da navegação. Originalmente, a expressãoOriginalmente, a expressão auxílios à navegaçãoauxílios à navegação englobava apenasenglobava apenas os sinais visuais, porém seu conceito original evoluiu e atualmenteos sinais visuais, porém seu conceito original evoluiu e atualmente abrange os sistemas eletrônicos, incluindo os segmentos de bordo abrange os sistemas eletrônicos, incluindo os segmentos de bordo e ose os externos ao navio, quer instalados em terra ou mesmo em satélites.externos ao navio, quer instalados em terra ou mesmo em satélites. Apesar da alta precisão de posicionamento, das informaçõesApesar da alta precisão de posicionamento, das informações praticamente contínuas de alguns equipamentos de navegaçãopraticamente contínuas de alguns equipamentos de navegação e, também, do alto nível de confiabilidade e detalhamentoe, também, do alto nível de confiabilidade e detalhamento das publicações e cartas náuticas, a relevância dos recursosdas publicações e cartas náuticas, a relevância dos recursos tradicionais permanece.tradicionais permanece. Os tradicionais sinais de auxílio à navegação são indispensáveis, emOs tradicionais sinais de auxílio à navegação são indispensáveis, em situações nas quais o tempo para decidir e ordenar uma guinada ousituações nas quais o tempo para decidir e ordenar uma guinada ou manobra de máquinas é extremamente reduzido. Isso ocorre, pormanobra de máquinas é extremamente reduzido. Isso ocorre, por exemplo, no deslocamento em águas exemplo, no deslocamento em águas restritas.restritas. 8888 Alta CompetênciaAlta Competência 3.2. Funções principais dos auxílios à navegação3.2. Funções principais dos auxílios à navegação Os auxílios à Os auxílios à navegação têm as seguintes funções principais:navegação têm as seguintes funções principais: Possibilitar a determinação da posição do Possibilitar a determinação da posição do navio;navio;•• Indicar uma aterragem;Indicar uma aterragem;•• Alertar sobre a existência e a posição de perigos à navegação;Alertar sobre a existência e a posição de perigos à navegação;•• Orientar os movimentos do navio; eOrientar os movimentos do navio; e•• Demarcar os limites dos canais Demarcar os limites dos canais de navegação.de navegação.•• 3.2.1 Auxílios3.2.1 Auxílios OsOs auxíliosauxílios destinam-se a possibilitar a orientação ou odestinam-se a possibilitar a orientação ou o posicionamento do navegante, ou a transmitir-lhe determinadaposicionamento do navegante, ou a transmitir-lhe determinada informação. Existem diferentes tipos de auxílios:informação. Existem diferentes tipos de auxílios: auxílio rádio,auxílio rádio, sinais visuais e sinais sonorossinais visuais e sinais sonoros.. OsOs sinais visuaissinais visuais podem ser luminosos ou cegos, conforme sepodem ser luminosos ou cegos, conforme se destinam a orientar o navegante de dia e de noite (destinam a orientar o navegante de dia e de noite ( luminososluminosos), ou), ou apenas durante o dia (apenas durante o dia (cegoscegos).). 3.2.2. Auxílios-rádio à navegação3.2.2. Auxílios-rádio à navegação Os auxílios-rádio à navegação empregam ondas-rádio para aOs auxílios-rádio à navegação empregam ondas-rádio para a orientação ou posicionamento da embarcação. Osorientação ou posicionamento da embarcação. Os sinais combinadossinais combinados reúnem dois ou mais dos tipos já apresentados, por exemplo:reúnem dois ou mais dos tipos já apresentados, por exemplo: luminosos-sonorosluminosos-sonoros, , cegos-sonorocegos-sonoros s e e luminosos-radioelétluminosos-radioelétricos.ricos. 3.2.3. Sinais sonoros3.2.3. Sinais sonoros OsOs sinais sonorossinais sonoros orientam o navegante mediante a emissão de orientam o navegante mediante a emissão de sonssons especiais. Para tal, são dotados de especiais. Para tal, são dotados de equipamentos acústicequipamentos acústicos tais como:os tais como: apito, sino, gongo, sirene ou buzina de apito, sino, gongo, sirene ou buzina de cerração.cerração. Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 8989 Apito – duraçãoApito – duração APITO CURTOAPITO CURTO duração de 1 segundoduração de 1 segundo duração de 4 a 6 segundosduração de 4 a 6 segundos APITO LONGOAPITO LONGO Com base nessas duas emissões sonoras, diversos sinais foramCom base nessas duas emissões sonoras, diversos sinais foram criados, a ver:criados, a ver: Principais sinais sonoros utilizados por uma embarcaçãoPrincipais sinais sonoros utilizados por uma embarcação II I I LL um apito longoum apito longo Embarcação em movimento -Embarcação em movimento - sinal de advertência.sinal de advertência. II I I LL um apito curtoum apito curto Embarcação guinando -Embarcação guinando - mudando de rumo para amudando de rumo para a direita.direita. II I I LLII I I LL dois apitos curtosdois apitos curtos Embarcação guinando paraEmbarcação guinando para bombordo.bombordo. II I I LLII I I LLII I I LL três apitos curtostrês apitos curtos Embarcação indo para trás,Embarcação indo para trás, para ré.para ré. II I I LLII I I LLII I I LL II I I LL cinco apitos curtoscinco apitos curtos Embarcação não estáEmbarcação não está entendendo os movimentos deentendendo os movimentos de outra embarcação.outra embarcação. 3.2.4. Faróis3.2.4. Faróis OsOs aróisaróis são auxílios visuais destinados a garantir uma navegaçãosão auxílios visuais destinados a garantir uma navegação segura. Sua estrutura é xa e sua forma e cores são determinadas.segura. Sua estrutura é xa e sua forma e cores são determinadas. Seu equipamento luminoso permite que a luz alcance mais queSeu equipamento luminoso permite que a luz alcance mais que 10 milhas náuticas (cerca de 20 quilômetros). Os faróis estão10 milhas náuticas (cerca de 20 quilômetros). Os faróis estão localizados na costa ou em ilhas oceânicas, bancos, rochedos,localizados na costa ou em ilhas oceânicas, bancos, rochedos, recifes ou margens de rios.recifes ou margens de rios. 9090 Alta CompetênciaAlta Competência A localização dos A localização dos faróis, em coordenadas geográcas determinadas,faróis, em coordenadas geográcas determinadas, permite a vericação, pelos navegantes de cabotagem, da permite a vericação, pelos navegantes de cabotagem, da posição daposição da embarcação.Para assegurar a sua identicação, cada farol emite luzembarcação. Para assegurar a sua identicação, cada farol emite luz com com característicacaracterísticas s especicadasespecicadas.. A Diretoria de Hidrograa e A Diretoria de Hidrograa e Navegação da Marinha edita e mantémNavegação da Marinha edita e mantém atualizada uma publicação de auxílio à navegação: aatualizada uma publicação de auxílio à navegação: a DH2 – Lista deDH2 – Lista de FaróisFaróis. Nesta publicação são encontradas informações referentes a. Nesta publicação são encontradas informações referentes a todos os sinais todos os sinais luminosos – faróis, aerofaróis, barcas–faróis, faroletes,luminosos – faróis, aerofaróis, barcas–faróis, faroletes, bóias luminosas e luzes particulares ou de obstrução aérea quebóias luminosas e luzes particulares ou de obstrução aérea que interessam aos navegantes – existentes na costa, ilhas, lagos, lagoasinteressam aos navegantes – existentes na costa, ilhas, lagos, lagoas e rios navegáveis do país e das localidades de países estrangeiros quee rios navegáveis do país e das localidades de países estrangeiros que estejam representadas em cartas náuticas brasileiras. Anualmente éestejam representadas em cartas náuticas brasileiras. Anualmente é publicada uma nova edição da Lista de Faróis com as alterações epublicada uma nova edição da Lista de Faróis com as alterações e acréscimos que se acréscimos que se façam necessários.façam necessários. 3.2.5. Faroletes3.2.5. Faroletes OsOs aroletesaroletes são auxílios visuais providos de estrutura xa dotadasão auxílios visuais providos de estrutura xa dotada por um equipamento luminoso que emite luz com determinadaspor um equipamento luminoso que emite luz com determinadas características. Estão situados em local de coordenadas geográcascaracterísticas. Estão situados em local de coordenadas geográcas conhecidas e seu alcance luminoso noturno é menor ou igual a 10conhecidas e seu alcance luminoso noturno é menor ou igual a 10 milhas náuticas.milhas náuticas. Distinguem-se dos faróis apenas em função do seu alcance luminosoDistinguem-se dos faróis apenas em função do seu alcance luminoso noturno. Enquanto o farol tem alcance superior a 10 noturno. Enquanto o farol tem alcance superior a 10 milhas náuticas,milhas náuticas, o do farolete é igual ou inferior.o do farolete é igual ou inferior. 3.2.6. Bóias3.2.6. Bóias AsAs bóiasbóias são corpos flutuantes fundeados, em locais previamentesão corpos flutuantes fundeados, em locais previamente escolhidos, por amarras e ferros (âncoras) ou poitas (bóiasescolhidos, por amarras e ferros (âncoras) ou poitas (bóias de ancoragem com âncora fixada no fundo do mar). Suasde ancoragem com âncora fixada no fundo do mar). Suas dimensões, formas e cores são definidas com o objetivo dedimensões, formas e cores são definidas com o objetivo de indicar ao navegante:indicar ao navegante: O caminho a ser seguido;O caminho a ser seguido;•• Os limites – início e m – de um canal navegável ou aOs limites – início e m – de um canal navegável ou a• bifurcação• bifurcação de canais;de canais; Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 9191 Um perigo à Um perigo à navegação;navegação;•• Águas seguras;Águas seguras;•• A rota de A rota de cabos ou tubulações submarinas;cabos ou tubulações submarinas;•• Áreas especiais (tais como áreas de despejo de dragagem ouÁreas especiais (tais como áreas de despejo de dragagem ou•• áreas de exercícios militares);áreas de exercícios militares); Zonas de separação de tráfego ou outra característica especialZonas de separação de tráfego ou outra característica especial•• de uma determinada área, mencionada em documentosde uma determinada área, mencionada em documentos náuticos apropriados.náuticos apropriados. Bóia e equipamento de fundeioBóia e equipamento de fundeio 9292 Alta CompetênciaAlta Competência As bóias podem portar diferentes dispositivos sonoros, reetores,As bóias podem portar diferentes dispositivos sonoros, reetores, radares e outros radares e outros acessórios.acessórios. AsAs marcas de topemarcas de tope são guras geométricas colocadas na parte maissão guras geométricas colocadas na parte mais alta das bóias. Conforme sua forma, cor e combinação, permitemalta das bóias. Conforme sua forma, cor e combinação, permitem identicar o propósito do sinal. Os reetores-radar destinam-se aidenticar o propósito do sinal. Os reetores-radar destinam-se a reforçar os ecos das bóias, melhorando sua conspicuidade radar.reforçar os ecos das bóias, melhorando sua conspicuidade radar. BóiasBóias Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 9393 Existem dois tipos de bóias:Existem dois tipos de bóias: Bóias cegasBóias cegas• • - - destinam-se destinam-se a a orientar orientar a a navegação navegação apenas apenas nono período diurno;período diurno; Bóias luminosasBóias luminosas• • - - destinam-se destinam-se a a orientar orientar a a no no período período diurnodiurno e noturno.e noturno. AsAs bóias luminosasbóias luminosas são dotadas de aparelho de luz. A forma e a corsão dotadas de aparelho de luz. A forma e a cor do corpo e a marca de do corpo e a marca de tope dessas bóias, assim como o ritmo e tope dessas bóias, assim como o ritmo e a cora cor da luz, permitem a identicação e a determinação da nalidade deda luz, permitem a identicação e a determinação da nalidade de cada uma.cada uma. Já asJá as bóias cegasbóias cegas - por não serem dotadas de aparelho de luz - são- por não serem dotadas de aparelho de luz - são identicadas e reconhecidas pelo formato, cor e pela marca deidenticadas e reconhecidas pelo formato, cor e pela marca de tope exibida.tope exibida. 1,60 m1,60 m 3 3 , , 3 3 0 0 m m 4 4 , , 3 3 0 0 m m CONTRAPESOCONTRAPESO CONTRAPESOCONTRAPESO CORPOCORPO MANGRULHOMANGRULHO LANTERNALANTERNA LANTERNALANTERNA CORPOCORPO 4 4 5 5 0 0 0 0 m m m m 3049mm3049mm 4 4 7 7 2 2 4 4 m m m m 2 2 1 1 3 3 4 4 m m m m 1800mm1800mm 4 4 4 4 0 0 0 0 m m m m MANGRULHOMANGRULHO REFLETOR -RADREFLETOR -RAD Bóia luminosa convencionalBóia luminosa convencional Não se deve conar cegamente na posição das bóias e tampoucoNão se deve conar cegamente na posição das bóias e tampouco de qualquer outro sinal utuante. A posição de cada um deve serde qualquer outro sinal utuante. A posição de cada um deve ser checada, pois o sinal checada, pois o sinal pode estar deslocado, fora da pode estar deslocado, fora da posição correta.posição correta. 9494 Alta CompetênciaAlta Competência antena de comunicaçãoantena de comunicação luz de emergêncialuz de emergência equipamentoequipamento sonorosonoro 1,20m de diâmetro1,20m de diâmetro porta de acessoporta de acesso luz principalluz principal luz reservaluz reserva luz fixaluz fixa 11,5m11,5m 1,20m1,20m 1,07m1,07m linha d’águalinha d’água lastradalastrada12m12m verdugoverdugo BóiaBóia Lanby Lanby ((Large Automatic Navigation Buoy Large Automatic Navigation Buoy )) 3.2.7. Barca-arol3.2.7. Barca-arol AA barca-arolbarca-arol é um sinal utuante de grande porte. Seu corpoé um sinal utuante de grande porte. Seu corpo assemelha-se ao casco de um navio ou embarcação, munido de umassemelha-se ao casco de um navio ou embarcação, munido de um mastro especial com um aparelho de luz, idêntico ao dos faróis,mastro especial com um aparelho de luz, idêntico ao dos faróis, instalado no topo. Além do farol, elas podem ser equipadas cominstalado no topo. Além do farol, elas podem ser equipadas com rádio-farol e/ou com rádio-farol e/ou com respondedorrespondedor–radar (–radar (RaconRacon).). RZRZ BARCA FAROL RISCA DO ZUMBIBARCA FAROL RISCA DO ZUMBI Barca-farolBarca-farol Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 9595 3.2.8. Identicação dos sinais deauxílio à 3.2.8. Identicação dos sinais de auxílio à navegaçãonavegação A identicação de um farol, A identicação de um farol, farolete, bóia, baliza ou qualquer outrofarolete, bóia, baliza ou qualquer outro auxílio visual à navegação não deve ser complexa para aquele que oauxílio visual à navegação não deve ser complexa para aquele que o avista. Os sinais de uma avista. Os sinais de uma mesma região obedecem a formatos e padrõesmesma região obedecem a formatos e padrões de pintura distintos e exibem luzes distintas, buscando prevenir quede pintura distintos e exibem luzes distintas, buscando prevenir que o navegador os confunda com outros sinais o navegador os confunda com outros sinais vizinhos.vizinhos. A identicação dos sinais de auxílio navegação é feita:A identicação dos sinais de auxílio navegação é feita: Durante o dia:Durante o dia: • Pela forma e pela cor de sua estrutura;• Pela forma e pela cor de sua estrutura; • Pela forma e cor da marca de tope exibida (bóias e• Pela forma e cor da marca de tope exibida (bóias e balizas);balizas); • Pelo som emitido ou pelo sinal radioelétrico transmitido;• Pelo som emitido ou pelo sinal radioelétrico transmitido; • Modernamente, alguns sinais de auxílio à • Modernamente, alguns sinais de auxílio à navegaçãonavegação exibem, mesmo no período diurno, luzes de altaexibem, mesmo no período diurno, luzes de alta intensidade que permitem sua intensidade que permitem sua identicaçãoidenticação.. Durante a noite:Durante a noite: • Pelas luzes exibidas (cor • Pelas luzes exibidas (cor e ritmo de e ritmo de apresentaapresentação);ção); • Pelo som • Pelo som emitido ou sinal radioelétrico transmitido.emitido ou sinal radioelétrico transmitido. ATENÇÃOATENÇÃO!! 3.3. Luzes de auxílio à navegação3.3. Luzes de auxílio à navegação A aparência pela qual asA aparência pela qual as luzes de auxilio à luzes de auxilio à navegaçãonavegaçãosão identicadassão identicadas é obtida pela combinaçãoé obtida pela combinação ritmo e cor.ritmo e cor. OO ritmoritmo é a seqüência de emissões luminosas e eclipses, de duraçõesé a seqüência de emissões luminosas e eclipses, de durações especícas e regularmente repetidas. Aespecícas e regularmente repetidas. A corcor das luzes utilizadas são odas luzes utilizadas são o branco, o encarnado, o verde e o âmbar.branco, o encarnado, o verde e o âmbar. 9696 Alta CompetênciaAlta Competência Esta combinação composta pelo ritmo e pelas cores é Esta combinação composta pelo ritmo e pelas cores é aa característicacaracterística de uma luz de de uma luz de auxílio à navegação.auxílio à navegação. Sinais luminosos utilizados Sinais luminosos utilizados por uma embarcaçãopor uma embarcação Luz xaLuz xa Contínua e uniorme.Contínua e uniorme. Luz rítmicaLuz rítmica Intermitentemente, com uma periodicidade regular (luz deIntermitentemente, com uma periodicidade regular (luz de lampejo, de grupo de lampejos, luz rápida, etc.).lampejo, de grupo de lampejos, luz rápida, etc.). Luz alternadaLuz alternada Alternando-se em dierentes cores.Alternando-se em dierentes cores. PeríodoPeríodo Intervalo de tempo compreendido entre os inícios de doisIntervalo de tempo compreendido entre os inícios de dois ciclos sucessivos idênticos na característica de uma luz rítmica.ciclos sucessivos idênticos na característica de uma luz rítmica. FaseFase Cada um dos aspectos sucessivos que compõem o períodoCada um dos aspectos sucessivos que compõem o período (emissão luminosa e eclipse).(emissão luminosa e eclipse). Emissão luminosaEmissão luminosa Fase do ritmo do sinal durante a qual a luz é exibida.Fase do ritmo do sinal durante a qual a luz é exibida. EclipseEclipse Fase do ritmo do sinal durante a qual a luz permanece apagada.Fase do ritmo do sinal durante a qual a luz permanece apagada. Fase detalhadaFase detalhada Seqüência completa de todas as ases que compõem o período.Seqüência completa de todas as ases que compõem o período. 3.4. Sistema de balizamento3.4. Sistema de balizamento OO sistema de balizamentosistema de balizamento é o conjunto de sinais de auxílio àé o conjunto de sinais de auxílio à navegação, tais como faroletes, sinais de alinhamento, balizas, bóiasnavegação, tais como faroletes, sinais de alinhamento, balizas, bóias luminosas e bóias cegas, instalados para proporcionar segurançaluminosas e bóias cegas, instalados para proporcionar segurançaà navegação no canal de acesso, bacia de evolução de portos eà navegação no canal de acesso, bacia de evolução de portos e terminais, ao longo de rios, lagos e lagoas. O sistema de balizamentoterminais, ao longo de rios, lagos e lagoas. O sistema de balizamento tem as seguintes funções:tem as seguintes funções: Demarcar os limites de canais navegáveis e áreas de manobra;Demarcar os limites de canais navegáveis e áreas de manobra;•• Indicar águas seguras;Indicar águas seguras;•• Alertar sobre a presença de Alertar sobre a presença de perigos à navegação;perigos à navegação;•• Indicar a presença de cabos ou canalizações submarinas eIndicar a presença de cabos ou canalizações submarinas e•• outras áreas especiais.outras áreas especiais. Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 9797 29M29M LANTERNALANTERNA PLATAFORMAPLATAFORMA NÍVEL DA PREAMARNÍVEL DA PREAMAR NÍVEL DA BAIXA-MARNÍVEL DA BAIXA-MAR FLUTUANTEFLUTUANTE MANILHA OU CARDANMANILHA OU CARDAN POITAPOITA Baliza articuladaBaliza articulada 3.4.1. Sistema de balizamento marítimo na AISM (IALA) – Região B3.4.1. Sistema de balizamento marítimo na AISM (IALA) – Região B De acordo com as De acordo com as normas da Associação Internacional de Sinalizaçãonormas da Associação Internacional de Sinalização Náutica, as áreas foram caracterizadas em Regiões A e B e foramNáutica, as áreas foram caracterizadas em Regiões A e B e foram determinados os formatos de aplicações dos dispositivos dedeterminados os formatos de aplicações dos dispositivos de balizamento marítimo.balizamento marítimo. No Brasil, por decisão da DiretoriNo Brasil, por decisão da Diretoria de Hidrograa e Navegação coma de Hidrograa e Navegação com aprovação peloaprovação pelo Decreto Presidencial n.º 92.267Decreto Presidencial n.º 92.267, de 3 de janeiro de, de 3 de janeiro de 1986, foi aprovado o Sistema de Balizamento Marítimo, Região1986, foi aprovado o Sistema de Balizamento Marítimo, Região B, da Associação Internacional de Sinalização Náutica - IALA.B, da Associação Internacional de Sinalização Náutica - IALA. Este sistema apresenta normas que se aplicam a todos os sinaisEste sistema apresenta normas que se aplicam a todos os sinais xos e utuantes, limites laterais de canais navegáveis, perigosxos e utuantes, limites laterais de canais navegáveis, perigos naturais e outras obstruções, tais como cascos soçobrados, etc.naturais e outras obstruções, tais como cascos soçobrados, etc. Com esse sistema, tornou-se possível aos navegantes de todas asCom esse sistema, tornou-se possível aos navegantes de todas as nacionalidades determinar sua posição, navegar com segurança enacionalidades determinar sua posição, navegar com segurança e evitar diversos perigos.evitar diversos perigos. 9898 Alta CompetênciaAlta Competência RReeggiiãão o AA RReeggiiãão o BB África do SulÁfrica do Sul ArgéliaArgélia BélgicaBélgica CongoCongo DinamarcaDinamarca DjiboutiDjibouti EscóciaEscócia FinlândiaFinlândia FrançaFrança GabãoGabão NoruegaNoruega OmãOmã PortugalPortugal RússiaRússia SuéciaSuécia AlemanhaAlemanha AustráliaAustrália GréciaGrécia HolandaHolanda Hong KongHong Kong InglaterraInglaterra IrãIrã IrlandaIrlanda IugosláviaIugoslávia JérseiJérsei QuêniaQuênia PolôniaPolônia RomêniaRomênia SingapuraSingapura TúnisiaTúnisia ArgentinaArgentina BolíviaBolívia CaribeCaribe CoréiaCoréia MéxicoMéxico PeruPeru VenezuelaVenezuela EquadorEquador FilipinasFilipinas França (Guiana eFrança (Guiana e Caribe)Caribe) JapãoJapão BrasilBrasil CanadáCanadá ChileChile Costa RicaCosta Rica PanamáPanamá UruguaiUruguaiCubaCuba EUAEUA HondurasHonduras A A A A A A A A A A BB BB BB BB BB BB Sistema de balizamento marítimo da AISM (IALA) – Sistema de balizamento marítimo da AISM (IALA) – Regiões de balizamentoRegiões de balizamento 3.5. Tipos de sinais3.5. Tipos de sinais O sistema de balizamento possuiO sistema de balizamento possui cinco tipos de sinaiscinco tipos de sinais que podem serque podem ser usados de forma combinada:usados de forma combinada: Sinais laterais;Sinais laterais;•• Sinais cardinais;Sinais cardinais;•• Sinais de perigo isolado;Sinais de perigo isolado;•• Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 9999 Sinais de águas seguras;Sinais de águas seguras;•• Sinais especiais.Sinais especiais.•• 3.5.1. Sinais laterais3.5.1. Sinais laterais Direção Convencional do BalizamentoDireção Convencional do Balizamento é a direção geral é a direção geral do navegante,do navegante, procedente do alto-mar, quando se aproxima de um porto, rio,procedente do alto-mar, quando se aproxima de um porto, rio, estuário ou outra via estuário ou outra via navegável.navegável. A direção é determinada pela Diretoria de Hidrograa e NavegaçãoA direção é determinada pela Diretoria de Hidrograa e Navegação do Ministério da Marinha, em do Ministério da Marinha, em consulta a países vizinhos, se necessário.consulta a países vizinhos, se necessário. Os sinais laterais usados na Região B são os Os sinais laterais usados na Região B são os seguintes:seguintes: Sinais deSinais de •• BombordoBombordo - Para serem deixados por bombordo,- Para serem deixados por bombordo, segundo a Direção Convencional do Balizamento;segundo a Direção Convencional do Balizamento; Sinais deSinais de•• BoresteBoreste - Para serem deixados por boreste, segundo- Para serem deixados por boreste, segundo a Direção Convencional do Balizamento;a Direção Convencional do Balizamento; Canal Preerencial aCanal Preerencial a•• Boreste (Sinal de Bombordo Modicado)Boreste (Sinal de Bombordo Modicado) -- Quando um canal se bifurca, seguindo a Direção ConvencionalQuando um canal se bifurca, seguindo a Direção Convencional do Balizamento, e o canal preferencial for a boreste, o sinaldo Balizamento, e o canal preferencial for a boreste, o sinal lateral de Bombordo Modicado pode ser lateral de Bombordo Modicado pode ser usado;usado; Canal Preerencial aCanal Preerencial a•• Bombordo (Sinal de Boreste Modicado)Bombordo (Sinal de Boreste Modicado) -- Quando um canal se bifurca, seguindo a Direção ConvencionalQuando um canal se bifurca, seguindo a Direção Convencional do Balizamento, e o canal preferencial for a bombordo, o sinaldo Balizamento, e o canal preferencial for a bombordo, o sinal lateral de Boreste Modicado pode ser lateral de Boreste Modicado pode ser usado.usado. 100100 Alta CompetênciaAlta Competência Sinais lateraisSinais laterais Sinais deSinais de bombordobombordo Sinais deSinais de boresteboreste CanalCanal preerencialpreerencial aa boresteboreste CanalCanal preerencialpreerencial aa bombordobombordo CorCor VVeerrddee EEnnccaarrnnaaddaa Verde, comVerde, com uma largauma larga aixa horizontalaixa horizontal encarnada.encarnada. Encarnada, comEncarnada, com uma larga aixauma larga aixa horizontal verde.horizontal verde. FormaForma bóiasbóias Cilíndrica,Cilíndrica, pilar oupilar ou charuto.charuto. Cônica, pilarCônica, pilar ou charuto.ou charuto. Cilíndrica, pilarCilíndrica, pilar ou charuto.ou charuto. Cônica, pilar ouCônica, pilar ou charuto.charuto. Marca de topeMarca de tope se houverse houver Um cilindroUm cilindro verde.verde. Um coneUm cone encarnadoencarnado com o vérticecom o vértice para cima.para cima. Um cilindroUm cilindro verde.verde. Um coneUm cone encarnado comencarnado com o vértice parao vértice para cima.cima. LuzLuz quandoquando houverhouver CorCor VVeerrddee EEnnccaarrnnaaddaa VVeerrddee EEnnccaarrnnaaddaa RitmoRitmo Qualquer,Qualquer, com exceçãocom exceção do previstodo previsto para os sinaispara os sinais de canalde canal preerencial.preerencial. Qualquer,Qualquer, com exceçãocom exceção do previstodo previsto para ospara os sinaissinais de canalde canal preerencial.preerencial. Grupo deGrupo de lampejoslampejos compostoscompostos (2 + 1) por(2 + 1) por período.período. Grupo deGrupo de lampejoslampejos compostos (2 +compostos (2 + 1) por período.1) por período. 3.5.2. Sinais cardinais3.5.2. Sinais cardinais UmUm sinal cardinalsinal cardinal é denominado pelo quadrante no qual se encontra.é denominado pelo quadrante no qual se encontra. Seu nome indica o quadrante (Norte, Leste, Sul ou Oeste) em que oSeu nome indica o quadrante (Norte, Leste, Sul ou Oeste) em que o navegante deve passar, em relação à posição do sinal.navegante deve passar, em relação à posição do sinal. OsOsquatro quadrantesquatro quadrantes são limitados pelas são limitados pelas direções verdadeiras NW-NE,direções verdadeiras NW-NE, NE-SE, SE-SW, SW-NW, consideradas a partir do ponto de referência eNE-SE, SE-SW, SW-NW, consideradas a partir do ponto de referência e sobre o qual se deseja chamar a atenção do sobre o qual se deseja chamar a atenção do navegante.navegante. Um sinal cardinal pode, por exemplo, ser usado para:Um sinal cardinal pode, por exemplo, ser usado para: Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 101101 Indicar que as Indicar que as águas mais profundas numa área águas mais profundas numa área encontram-seencontram-se•• no lado (quadrante) que tem o nome do no lado (quadrante) que tem o nome do sinal;sinal; Indicar o lado Indicar o lado seguro para ultrapassar um perigo;seguro para ultrapassar um perigo;•• Chamar atenção para uma peculiaridade em um canal, talChamar atenção para uma peculiaridade em um canal, tal•• como uma curva, uma junção, uma bifurcação ou o extremo decomo uma curva, uma junção, uma bifurcação ou o extremo de um baixio.um baixio. Sinais cardinaisSinais cardinais SinaisSinais cardinaiscardinais nortenorte SinaisSinais cardinaiscardinais lesteleste SinaisSinais cardinaiscardinais sulsul SinaisSinais cardinaiscardinais oesteoeste CorCor Preta acimaPreta acima da amarela.da amarela. Preta,Preta, com umacom umalarga aixalarga aixa horizontalhorizontal amarela.amarela. AmarelaAmarelaacima daacima da preta.preta. Amarela,Amarela, com umacom umalarga aixalarga aixa horizontalhorizontal preta.preta. FormaForma bóiasbóias Pilar ouPilar ou charuto.charuto. Pilar ouPilar ou charuto.charuto. Pilar ouPilar ou charuto.charuto. Pilar ouPilar ou charuto.charuto. Marca de topeMarca de tope se houverse houver Dois conesDois cones pretos, umpretos, um acima doacima do outro, ambosoutro, ambos com oscom os vértices paravértices para cima.cima. Dois conesDois cones pretos, umpretos, um acima doacima do outro, ooutro, o superior comsuperior com o vérticeo vértice para cimapara cima e o ineriore o inerior com o vérticecom o vértice para baixo.para baixo. Dois cones,Dois cones, um acima doum acima do outro, ambosoutro, ambos com oscom os vértices paravértices para baixo.baixo. Dois conesDois cones pretos, umpretos, um acima doacima do outro, ooutro, o superior comsuperior com o vérticeo vértice para baixopara baixo e o ineriore o inerior com o vérticecom o vértice para cima.para cima. LUZLUZ quandoquando houverhouver CorCor BBrraannccaa BBrraannccaa BBrraannccaa BBrraannccaa RitmoRitmo LampejosLampejos rápidosrápidos ou muitoou muito rápidos.rápidos. Grupo deGrupo de lampejoslampejos triplos muitotriplos muito rápidosrápidos a cada 5a cada 5 segundossegundos ou grupoou grupo de lampejosde lampejos triplostriplos rápidos arápidos a cada 10cada 10 dd Grupo deGrupo de lampejoslampejos muito rápido,muito rápido, (6) + lampejo(6) + lampejo longo a cadalongo a cada 10 segundos10 segundos ou grupoou grupo de lampejosde lampejos rápidos (6)rápidos (6) + lampejo+ lampejo longo, a cadalongo, a cada 15 d15 d Grupo deGrupo de lampejoslampejosmuitomuito rápidos (9)rápidos (9) a cada 10a cada 10 segundossegundos ou grupoou grupo de lampejosde lampejosrápidos (9)rápidos (9) a cada 15a cada 15 segundos.segundos. segundos.segundos. 15 segundos.15 segundos. gg 102102 Alta CompetênciaAlta Competência 3.5.3. Sinais de perigo isolado3.5.3. Sinais de perigo isolado UmUm sinal de perigo isoladosinal de perigo isolado é aquele erguido ou fundeado sobreé aquele erguido ou fundeado sobre ou junto a um perigo isolado que tenha águaou junto a um perigo isolado que tenha águas navegáveis em todas navegáveis em toda sua volta.sua volta. Sinais de perigo isoladoSinais de perigo isolado CorCor Preta, com uma ou mais aixas largasPreta, com uma ou mais aixas largas horizontais encarnadas.horizontais encarnadas. FormaForma bóiasbóias Opcional, porém sem confitar com os sinaisOpcional, porém sem confitar com os sinais laterais, preerindo-se as ormas charuto e pila.laterais, preerindo-se as ormas charuto e pila. Marca de topeMarca de tope se houverse houver Duas eseras pretas, uma acima da Duas eseras pretas, uma acima da outra.outra. LuzLuz quandoquando houverhouver CorCor BrancaBranca RitmoRitmo Dois lampejos por Dois lampejos por período.período. 3.5.4. Sinais de águas seguras3.5.4. Sinais de águas seguras OsOs sinais de águas segurassinais de águas seguras servem para indicar que há águasservem para indicar que há águas navegáveis em torno do sinal.navegáveis em torno do sinal. Sinais de perigo isoladoSinais de perigo isolado CorCor Faixas verticais encarnadas e Faixas verticais encarnadas e brancas.brancas. FormaForma bóiasbóias Esérica, pilar ou charuto com marca deEsérica, pilar ou charuto com marca de tope esérica.tope esérica. Marca de topeMarca de tope se houverse houver Uma esera encarnada.Uma esera encarnada. LuzLuz quandoquando houverhouver CorCor BrancaBranca RitmoRitmo Isoásico, ou de ocultação, ou lampejo longoIsoásico, ou de ocultação, ou lampejo longo a cada 10 segundos ou a letra «A» ema cada 10 segundos ou a letra «A» em código Morse.código Morse. 3.5.5. Sinais especiais3.5.5. Sinais especiais OsOs sinais especiaissinais especiais não têm como objetivo principal auxiliar anão têm como objetivo principal auxiliar a navegação, mas sim indicar uma navegação, mas sim indicar uma área especial ou uma peculiaridadeárea especial ou uma peculiaridade mencionada em documentos náuticos apropriados.mencionada em documentos náuticos apropriados. Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 103103 Sinais de perigo isoladoSinais de perigo isolado CorCor AmarelaAmarela FormaForma bóiasbóias Opcional, com exceção da cilíndrica, cônica ouOpcional, com exceção da cilíndrica, cônica ou esérica.esérica. Marca de topeMarca de tope se houverse houver Formato de um “X” amarelo.Formato de um “X” amarelo. LuzLuz quandoquando houverhouver CorCor AmarelaAmarela RitmoRitmo QualquerQualquer, com exceção dos previstos , com exceção dos previstos para os sinaispara os sinais cardinais, de perigo isolado ou de águas scardinais, de perigo isolado ou de águas seguras.eguras. Tipos de sinais:Tipos de sinais: Sinais lateraisSinais laterais•• - Indicam bombordo e boreste da- Indicam bombordo e boreste da rota a ser seguida. Onde um canal se bifurca, um sinalrota a ser seguida. Onde um canal se bifurca, um sinal lateral modicado pode ser usado para indicar a vialateral modicado pode ser usado para indicar a via preferencial. Estão associados à Direção Convencionalpreferencial. Estão associados à Direção Convencional do Balizamento;do Balizamento; Sinais cardinaisSinais cardinais•• - Seu emprego está associado ao- Seu emprego está associado ao da agulha de navegação e que indicam o setor ondeda agulha de navegação e que indicam o setor onde poderá encontrar águas navegáveis;poderá encontrar águas navegáveis; Sinais de perigo isoladoSinais de perigo isolado•• - Indicam perigos isolados de- Indicam perigos isolados de tamanho limitado, cercados por tamanho limitado, cercados por águas navegáveis;águas navegáveis; Sinais de águas segurasSinais de águas seguras•• - Indicam que em torno do- Indicam que em torno do local onde estão posicionados as águas são navegáveis.local onde estão posicionados as águas são navegáveis. Um exemplo, sinais de meio de Um exemplo, sinais de meio de canal;canal; Sinais especiaisSinais especiais•• - Sua nalidade principal não é auxiliar- Sua nalidade principal não é auxiliar a navegação, mas indicar uma área ou peculiaridadea navegação, mas indicar uma área ou peculiaridade mencionada em documentos náuticos.mencionada em documentos náuticos. 104104 Alta CompetênciaAlta Competência 3.6. Novos perigos3.6. Novos perigos Algumas vezes, não consta nos documentos náuticos a descriçãoAlgumas vezes, não consta nos documentos náuticos a descrição de todos os perigos porque, ao longo do tempo, podem surgirde todos os perigos porque, ao longo do tempo, podem surgir modicações.modicações. Novo perigoNovo perigo é o termo é o termo empregado para a descrição de perigos recémempregado para a descrição de perigos recém identicados que ainda não identicados que ainda não constam de documentos náuticos. Nestaconstam de documentos náuticos. Nesta categoria incluem-se, entre outros, obstruções como bancos de areiacategoria incluem-se, entre outros, obstruções como bancos de areia e rochas e perigos resultantes da ação do homem, tais como cascose rochas e perigos resultantes da ação do homem, tais como cascos soçobrados.soçobrados. Estes locais devem ser balizados em consonância com as normas. EmEstes locais devem ser balizados em consonância com as normas. Em caso de grave risco à navegação, ao menos um dos sinais empregadoscaso de grave risco à navegação, ao menos um dos sinais empregados para balizá-lo deverá ser duplicado. Se um sinal luminoso for usadopara balizá-lo deverá ser duplicado. Se um sinal luminoso for usadocom o propósito de assinalar novos perigos, seja ele cardinal ou lateral,com o propósito de assinalar novos perigos, seja ele cardinal ou lateral, seu ritmo deverá ser rápido . Um sinal empregado para duplicaçãoseu ritmo deverá ser rápido . Um sinal empregado para duplicação deverá ser idêntico ao seu par em todos os aspectos.deverá ser idêntico ao seu par em todos os aspectos. Um novo perigo deverá ser indicado porUm novo perigo deverá ser indicado por RACON RACON codicado emcodicado em Morse com a letra D, mostrando um sinal de comprimento de umaMorse com a letra D, mostrando um sinal de comprimento de uma milha náutica na tela do radar. Este recurso eletrônico facilitará amilha náutica na tela do radar. Este recurso eletrônico facilitará a identicação do alvo de forma clara e identicação do alvo de forma clara e correta. Quando se julgar quecorreta. Quando se julgar que o novo perigo assinalado pelo sinal, o novo perigo assinalado pelo sinal, já foi sucientemente divulgado,já foi sucientemente divulgado, o sinal utilizado para duplicação pode ser removido.o sinal utilizado para duplicação pode ser removido. Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 105105 3.7. Exercícios3.7. Exercícios 1) O que é 1) O que é sinalização náutica?sinalização náutica? ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Complete as lacunas:2) Complete as lacunas: a) A _______________é um sinal utuante de grande porte cujoa) A _______________é um sinal utuante de grande porte cujo corpo é semelhante ao casco de um navio ou embarcação,corpo é semelhante ao casco de um navio ou embarcação, munido de um mastro especial, em cujo tope exibe um aparelhomunido de um mastro especial,em cujo tope exibe um aparelho de luz idêntico ao de luz idêntico ao dos faróis, podendo ser dotada de rádio-faroldos faróis, podendo ser dotada de rádio-farol e de equipamento respondedor–radar.e de equipamento respondedor–radar. b) O intervalo de tempo compreendido entre os inícios de doisb) O intervalo de tempo compreendido entre os inícios de dois ciclos sucessivos idênticos na característica de uma luz rítmica éciclos sucessivos idênticos na característica de uma luz rítmica é denominado denominado __________________________.____. c) _____________ são sinais cujo propósito principal é indicar umac) _____________ são sinais cujo propósito principal é indicar uma área especial ou uma área especial ou uma peculiaridade mencionada em documentospeculiaridade mencionada em documentos náuticos apropriados.náuticos apropriados. d) Um novo perigo deve d) Um novo perigo deve ser indicado por __________ codicado emser indicado por __________ codicado em Morse com a letra D, mostrando um sinal de comprimento deMorse com a letra D, mostrando um sinal de comprimento de uma milha náutica na tela do radar.uma milha náutica na tela do radar. 3) Marque a 3) Marque a alternativa correta.alternativa correta. a) A bóia tem a nalidade de:a) A bóia tem a nalidade de: ( ( )) proprover ver iluiluminminaçãação o nas nas áráreas eas de de navnavegaegaçãoção.. ( ( )) indindicaicar r a a exiexistêstêncincia a de de águáguas as escescurauras.s. ( ( )) indindicaicar r limlimiteites s de de cancanal al navnavegáegávelvel, s, seu eu iníinício cio e e m,m, ou a bifurcação de canais.ou a bifurcação de canais. ( ( )) indindicaicar r ao ao navnavegaegante nte o o camcaminhinho o ponpontos tos de de concontattatoo radiotelefonia.radiotelefonia. 106106 Alta CompetênciaAlta Competência b) Uma publicação de auxílio à navegação que contém informaçõesb) Uma publicação de auxílio à navegação que contém informações referentes a todos os sinais luminosos é a:referentes a todos os sinais luminosos é a: ( ( )) lilisstta a dde e ffaarróóiiss.. ( ( )) liliststa a de de auauxíxílilio-o-rárádidio.o. ( ( )) lislista ta de de cacascsco o sosoçoçobrbradado.o. ( ( )) lislista ta de de auauxixililio o ao ao nanavevegagantnte.e. 4) Marque4) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( ( )) Os Os sinaisinais s sonosonoros ros são são equipequipamenamentos tos acúsacústicoticos s que que orieorientamntam o navegante mediante a emissão de sons especiais.o navegante mediante a emissão de sons especiais. ( ( )) Os Os farfaróis óis são são disdistritribuíbuídos dos pelpela ca costosta va visaisando ndo à và veriericacaçãoção da posição da da posição da embarcação.embarcação. ( ( )) Os Os auxauxíliílios os visvisuaiuais ps possossibiibilitlitam am a oa orierientantação ção e o e o posposiciicionaona--mento pela sua forma, cor e/ou luz mento pela sua forma, cor e/ou luz emitida.emitida. ( ( )) Os Os sinsinais ais visvisuaiuais s podpodem em ser ser lumluminoinosos sos ou ou escescurouros.s. Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 107107 3.8. Glossário3.8. Glossário BiurcaçãoBiurcação - separação.- separação. BombordoBombordo - lado esquerdo de uma embarcação.- lado esquerdo de uma embarcação. BoresteBoreste - lado direito de uma embarcação.- lado direito de uma embarcação. CabotagemCabotagem - navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou- navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou por vias uviais.por vias uviais. Conspicuidade radarConspicuidade radar - aumento de capacidade de detecção do sinal pelo radar.- aumento de capacidade de detecção do sinal pelo radar. Onda-rádioOnda-rádio - é a manifestação física proveniente da ação da energia vibratória- é a manifestação física proveniente da ação da energia vibratória utilizadas na comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão),utilizadas na comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão), telefonia móvel, etc. São emanações eletromagnéticas que diferem da luz visível,telefonia móvel, etc. São emanações eletromagnéticas que diferem da luz visível, da radiação infravermelha por ter um grande comprimento de onda, mas umada radiação infravermelha por ter um grande comprimento de onda, mas uma freqüência muito reduzida.freqüência muito reduzida. SoçobradoSoçobrado - submerso, naufragado.- submerso, naufragado. 108108 Alta CompetênciaAlta Competência 3.9. Bibliografa3.9. Bibliografa Associação Nacional de Cruzeiros.Associação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index. asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008. BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa e Navegação. Rio de e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III Janeiro: 2000. I,II e III v.v. Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v. IMO - Organização Marítima InternacionalIMO - Organização Marítima Internacional. Disponível em: <http://www.mre.gov.. Disponível em: <http://www.mre.gov. br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>.. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf. org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008. MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946. Plano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca e Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A” do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008. Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews. php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008. Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima 109109 3.10. Gabarito3.10. Gabarito 1) O que é sinalização náutica?1) O que é sinalização náutica? Um conjunto de sistemas e Um conjunto de sistemas e recursos visuais, sonoros, radioelétricos, eletrônicos ourecursos visuais, sonoros, radioelétricos, eletrônicos ou combinados, que proporciona inormações que permitem ao navegante dirigir ocombinados, que proporciona inormações que permitem ao navegante dirigir o movimento do seu navio ou embarcação, com segurança e economia.movimento do seu navio ou embarcação, com segurança e economia. 2) Complete as lacunas:2) Complete as lacunas: a) Aa) A barca-arolbarca-arol é um sinal utuante de grande porte cujo corpo é semelhante aoé um sinal utuante de grande porte cujo corpo é semelhante ao casco de um navio ou embarcação, munido de um mastro especial, em cujo topecasco de um navio ou embarcação, munido de um mastroespecial, em cujo tope exibe um aparelho de luz idêntico ao dos faróis, podendo ser dotada de rádio-farolexibe um aparelho de luz idêntico ao dos faróis, podendo ser dotada de rádio-farol e de eque de equipamento respondedor–radaripamento respondedor–radar.. b) O intervalo de tempo compreendido entre os inícios de dois ciclos sucessivosb) O intervalo de tempo compreendido entre os inícios de dois ciclos sucessivos idênticos na característica de uma luz rítmica é denominadoidênticos na característica de uma luz rítmica é denominado períodoperíodo.. c)c) Sinais especiaisSinais especiais são sinais cujo propósito principal é indsão sinais cujo propósito principal é indicar uma área especial ouicar uma área especial ou uma peculiaridade mencionada em documentos náuticos apropriados.uma peculiaridade mencionada em documentos náuticos apropriados. d) Um novo perigo deve ser indicado pord) Um novo perigo deve ser indicado por RaconRacon codicado em Morse com a letra D,codicado em Morse com a letra D, mostrando um sinal de comprimento de uma milha náutica na tela do radar.mostrando um sinal de comprimento de uma milha náutica na tela do radar. 3) Marque a alternativa correta.3) Marque a alternativa correta. a) A bóia tem a nalidade de:a) A bóia tem a nalidade de: ( ( )) prproveover r ililumumininaçação ão nanas s áráreaeas s de de navnavegegaçaçãoão.. ( ( )) inindidicacar r a a exexisistêtêncncia ia de de ágáguauas s esescucuraras.s. ( ( X X )) indicaindicar limir limites de tes de canal nacanal navegávelvegável, seu in, seu início e ício e m, ou a bm, ou a biuriurcação dcação dee canais.canais. ( ( )) indindicaicar r ao ao navnaveganegante te o o camcaminho inho pontpontos os de de concontattato o radradiotiotelefelefoniaonia.. b) Uma publicação de auxílio à navegação que contém informações referentes ab) Uma publicação de auxílio à navegação que contém informações referentes a todos os sinais luminosos é a:todos os sinais luminosos é a: ( ( X X )) lliisstta a de de aarróóiiss.. ( ( )) lilissta ta de de auauxíxílilio-o-rrádádioio.. ( ( )) liliststa a de de cacascsco o sosoçoçobrbradado.o. ( ( )) liliststa a de de auauxixililio o ao ao nanavevegagantnte.e. 4) Marque4) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( V )( V ) Os sinais sonoros são equipamentos acústicos que orientam o naveganteOs sinais sonoros são equipamentos acústicos que orientam o navegante mediante a emissão de sons especiais.mediante a emissão de sons especiais. ( V )( V ) Os faróis são distribuídos pela costa visando à vericação da posição daOs faróis são distribuídos pela costa visando à vericação da posição da embarcação.embarcação. ( V )( V ) Os auxílios visuais possibilitam a orientação e o posicionamento pela suaOs auxílios visuais possibilitam a orientação e o posicionamento pela sua forma, cor e/ou luz emitida.forma, cor e/ou luz emitida. ( F )( F ) Os sinais visuais podem ser luminosos ou escuros.Os sinais visuais podem ser luminosos ou escuros. Justicativa: Os sinais visuais só podem ser luminosos.Justicativa: Os sinais visuais só podem ser luminosos. Noções deNoções de navegação,navegação, ancoragemancoragem e atracaçãoe atracação Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá: • Identicar os tipos de navegação e de ancoragem;• Identicar os tipos de navegação e de ancoragem; • Rotular os modos de atracação e amarração.• Rotular os modos de atracação e amarração. C C a a p p í í t t u u l l o o 4 4 112112 Alta CompetênciaAlta Competência Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 113113 4. Noções de navegação,4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoancoragem e atracação OO s processos sobre navegação, ancoragem e atracação sãos processos sobre navegação, ancoragem e atracação são meios fundamentais nas atividades em alto-mar. Por isso émeios fundamentais nas atividades em alto-mar. Por isso é fundamental conhecê-las, pois serão parte das operaçõesfundamental conhecê-las, pois serão parte das operações desenvolvidas no dia-a-dia da força desenvolvidas no dia-a-dia da força de trabalho.de trabalho. 4.1. Navegação4.1. Navegação Consultando o dicionário Aurélio Consultando o dicionário Aurélio encontramos as seguintes deniçõesencontramos as seguintes denições para o verbetepara o verbete navegaçãonavegação:: Trataremos, particularmente, daTrataremos, particularmente, da navegação marítima de superícienavegação marítima de superície,, adotando, para tal, uma adotando, para tal, uma denição mais especíca:denição mais especíca: Navegação é a ciência e a arte de conduzir, comNavegação é a ciência e a arte de conduzir, com segurança, um navio (ou embarcação) de um pontosegurança, um navio (ou embarcação) de um ponto a outro da superfície da Terra.a outro da superfície da Terra. Sem dúvida, quando o homem começou a locomover-se sobre aSem dúvida, quando o homem começou a locomover-se sobre a água em rústicas embarcações, a navegação era apenas uma arte.água em rústicas embarcações, a navegação era apenas uma arte. Mas, elementos de ciência foram sendo incorporados. Hoje, pode-Mas, elementos de ciência foram sendo incorporados. Hoje, pode- se armar que a navegação é tanto arte quanto ciência.se armar que a navegação é tanto arte quanto ciência. CiênciaCiência,, pois envolve o desenvolvimento e utilização de instrumentos depois envolve o desenvolvimento e utilização de instrumentos de precisão: métodos, técnicas, cartas, tábuas e almanaques.precisão: métodos, técnicas, cartas, tábuas e almanaques. ArteArte, , nana medida em que necessita interpretar os dados para indicar “esta émedida em que necessita interpretar os dados para indicar “esta é a posição do navio”.a posição do navio”. Navegação. [do lat.Navegação. [do lat. navigationenavigatione]] S..S.. 11. Ato ou. Ato ou efeito de navegar.efeito de navegar. 22. Arte de conduzir com. Arte de conduzir com segurança uma embarcação de um ponto a outrosegurança uma embarcação de um ponto a outro da superfície da Terra.da superfície da Terra. 33. Viagem por mar.. Viagem por mar. 114114 Alta CompetênciaAlta Competência NavegaçãoNavegação 4.1.1. Seqüência de operações na 4.1.1. Seqüência de operações na navegaçãonavegação Para a consecução da navegação é necessário obedecer a umaPara a consecução da navegação é necessário obedecer a uma seqüência básica de atividades, a seqüência básica de atividades, a ver:ver: Rio GrandeRio Grande Cape TownCape Town DurbanDurban Distância 6.160 MNDistância 6.160 MN Vel. 7,5 KnotsVel. 7,5 Knots 821 hs = 34,2 dias821 hs = 34,2 dias Plano de navegação Durban X Rio GrandePlano de navegação Durban X Rio Grande Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 115115 1. Antes da partida. Planejamento e traçado da derrota (estudo1. Antes da partida. Planejamento e traçado da derrota (estudo da viagem):da viagem): Selecionar cartas náuticas, cartas piloto e outras publicaçõesSelecionar cartas náuticas, cartas piloto e outras publicações•• de auxílio à de auxílio à segurança da navegação;segurança da navegação; Consultar o “aviso aos navegantes” para vericar se as Consultar o “aviso aos navegantes” para vericar se as cartascartas•• e publicações estão atualizadas;e publicações estão atualizadas; Estudar detalhadamentEstudar detalhadamente a e a área em que área em que se vai navegar;se vai navegar;•• Fazer o traçado daFazer o traçado da• • derrota derrota nas nas cartas cartas gerais gerais e e de de grandegrande escala;escala; Registrar rumos, velocidades e ETAs;Registrar rumos, velocidades e ETAs;•• 2. Determinar a posição do navio;2. Determinar a posição do navio; 3. Prever a posição futura do 3. Prever a posição futura do navio, utilizando técnicasda navegaçãonavio, utilizando técnicas da navegação estimada;estimada; 4. Determinar, novamente, a posição do navio;4. Determinar, novamente, a posição do navio; 5. Confrontar a posição determinada e a posição estimada para5. Confrontar a posição determinada e a posição estimada para um mesmo instante a m de:um mesmo instante a m de: Determinar os elementos da Determinar os elementos da corrente;corrente;•• Corrigir o rumo e a velocidade, para seguir aCorrigir o rumo e a velocidade, para seguir a• • derrota derrota prevista,prevista, com a velocidade de avanço estabelecida, compensando acom a velocidade de avanço estabelecida, compensando a corrente;corrente; 6. Repetir as operações de 2 a 5 tantas vezes quanto necessário6. Repetir as operações de 2 a 5 tantas vezes quanto necessário para a segurança da navegação.para a segurança da navegação. 116116 Alta CompetênciaAlta Competência 4.1.2. Tipos de navegação4.1.2. Tipos de navegação Tradicionalmente são reconhecidos três tipos principais deTradicionalmente são reconhecidos três tipos principais de navegação em função da distância que se navega da costa ou donavegação em função da distância que se navega da costa ou do perigo mais próximo:perigo mais próximo: •• Navegação oceânicaNavegação oceânica é aquela praticaé aquela praticada ao largo, em alto-da ao largo, em alto-marmar,, geralmente a mais de 50 milhas geralmente a mais de 50 milhas da costa;da costa; •• Navegação costeiraNavegação costeira é a realizada mais próximo da costa,é a realizada mais próximo da costa, em distâncias aproximadamente entre 50 e 3 milhas da costaem distâncias aproximadamente entre 50 e 3 milhas da costa ou do perigo mais próximo. Esta navegação é feita à vista deou do perigo mais próximo. Esta navegação é feita à vista de terra, sendo os acidentes naturais ou articiais - tais comoterra, sendo os acidentes naturais ou articiais - tais como pontas, cabos, ilhas, faróis, torres, edicações, etc. - os pontospontas, cabos, ilhas, faróis, torres, edicações, etc. - os pontos de referência para a determinação do posicionamento do naviode referência para a determinação do posicionamento do navio no mar;no mar; •• Navegação em águas restritasNavegação em águas restritas é aquela praticada nos portosé aquela praticada nos portos ou em seus arredores, em barras, baías, canais, rios, lagos,ou em seus arredores, em barras, baías, canais, rios, lagos, proximidades de perigos ou quaisquer outras situações em proximidades de perigos ou quaisquer outras situações em queque a embarcação tenha suas manobras limitadas a embarcação tenha suas manobras limitadas pela conguraçãopela conguração da costa ou da topograa submarinda costa ou da topograa submarina. Ta. Também é a denominaçãoambém é a denominação para quando a navegação é realizada a menos de 3 milhas depara quando a navegação é realizada a menos de 3 milhas de distância da costa ou do perigo mais distância da costa ou do perigo mais próximo. A navegação empróximo. A navegação em águas restritas exige o mais alto grau de precisão.águas restritas exige o mais alto grau de precisão. Para os sistemas eletrônicos de posicionamento para navegaçãoPara os sistemas eletrônicos de posicionamento para navegação de aproximação de portos e em águas restritas, por exemplo, asde aproximação de portos e em águas restritas, por exemplo, as Organizações Internacionais que tratam da segurança da Organizações Internacionais que tratam da segurança da navegação,navegação, tal como atal como a IMOIMO (Organização Marítima Internacional) e a IALA(Organização Marítima Internacional) e a IALA (Organização Internacional de Sinalização Náutica), recomendam(Organização Internacional de Sinalização Náutica), recomendam uma precisão da ordem de 8 a uma precisão da ordem de 8 a 20 metros (95% de probabilidade).20 metros (95% de probabilidade). Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 117117 RequisitoRequisito Tipo de NavegaçãoTipo de Navegação Em águas restritasEm águas restritas Menor queMenor que 3 milhas3 milhas 20 metros20 metros (e menor)(e menor) Máxima (melhorMáxima (melhor que 0,05 da milhaque 0,05 da milha ou 100 jardas)ou 100 jardas) Da ordem de 0,1Da ordem de 0,1 da milha ouda milha ou 200 jardas200 jardas De 20 aDe 20 a 200 metros200 metros De 3 aDe 3 a 50 milhas50 milhas Maior queMaior que 50 milhas50 milhas Superior aSuperior a 200 metros200 metros 1 a 2 milhas,1 a 2 milhas, em médiaem média 3 vezes ao dia,3 vezes ao dia, no mínimono mínimo Distência à costa ou aoDistência à costa ou ao perigo mais próximoperigo mais próximo Precisão requeridaPrecisão requerida para as posiçõespara as posições Frequência de determina-Frequência de determina- ção da posiçãoção da posição Profundidade médiaProfundidade média NavegaçãoNavegação CosteiraCosteira NavegaçãoNavegação OceânicaOceânica Cada 3 minutos,Cada 3 minutos, em médiaem média 10 | 30 minutos10 | 30 minutos NavegaçãoNavegação CosteiraCosteira NavegaçãoNavegação CosteiraCosteira Navegação emNavegação em águas restritaságuas restritas NN 5 5 0 0 ˚ ˚ 5 5 0 0 ̊ ˚ 3 3 ̊ ˚ 3 3 ˚ ˚ Precisão requerida e intervalo de tempo entre posiçõesPrecisão requerida e intervalo de tempo entre posições 4.1.3. Métodos de 4.1.3. Métodos de navegaçãonavegação Para determinar a posição do navio e dirigir seus movimentos oPara determinar a posição do navio e dirigir seus movimentos o navegante utiliza-se de um ou mais métodos.navegante utiliza-se de um ou mais métodos. A seguir, estão listados os principaisA seguir, estão listados os principais métodos de navegaçãométodos de navegação e e oo procedimento utilizado, pelo navegante, para a determinação daprocedimento utilizado, pelo navegante, para a determinação da posição da embarcação:posição da embarcação: •• Navegação astronômicaNavegação astronômica - observações dos astros;- observações dos astros; •• Navegação visualNavegação visual - observações visuais de pontos de terra e/ou- observações visuais de pontos de terra e/ou de auxílios à de auxílios à navegação de posições determinadas. Estes pontosnavegação de posições determinadas. Estes pontos podem ser marcações, alinhamentos, ângulos horizontais oupodem ser marcações, alinhamentos, ângulos horizontais ou verticais, etc. É condição essencial que os pontos de referênciaverticais, etc. É condição essencial que os pontos de referênciaestejam identicados com base na carta náutica estejam identicados com base na carta náutica da região;da região; •• Navegação eletrônicaNavegação eletrônica - informações eletrônicas diversas,- informações eletrônicas diversas, obtidas por diferentes fontes: radar, radiogoniômetro,obtidas por diferentes fontes: radar, radiogoniômetro, omegaomega,, deccadecca,, loranloran, satélite, etc.;, satélite, etc.; •• Navegação estimadaNavegação estimada - há uma previsão aproximada da- há uma previsão aproximada da posição, a partir de uma da posição anteriormente determinposição, a partir de uma da posição anteriormente determinada,ada, utilizando o rumo, a velocidade e o intervalo de tempo entreutilizando o rumo, a velocidade e o intervalo de tempo entre as posições;as posições; 118118 Alta CompetênciaAlta Competência •• Navegação hiperbólicaNavegação hiperbólica - a partir da diferença de distâncias a- a partir da diferença de distâncias a determinados pontos - as estações do sistema - obtém asdeterminados pontos - as estações do sistema - obtém as linhaslinhas de posição (LDP)de posição (LDP) que demarcam a posição do navio.que demarcam a posição do navio. 4.1.4. Navegação por satélites4.1.4. Navegação por satélites As forças armadas dos Estados Unidos, no início dos anos 70,As forças armadas dos Estados Unidos, no início dos anos 70, perceberam a necessidade de umperceberam a necessidade de um sistema de navegação por satélitessistema de navegação por satélites de alta precisão, que pudesse ser utilizado a qualquermomento ede alta precisão, que pudesse ser utilizado a qualquer momento e sob quaisquer condições sob quaisquer condições meteorológicasmeteorológicas.. Esperava-se, como requisito fundamental deste sistema, umaEsperava-se, como requisito fundamental deste sistema, uma capacidade de posicionamento contínuo tridimensional - latitude,capacidade de posicionamento contínuo tridimensional - latitude, longitude e altitude - em contraste com a limitação dos sistemaslongitude e altitude - em contraste com a limitação dos sistemas até então utilizado, que se limitava a até então utilizado, que se limitava a uma avaliação bidimensionaluma avaliação bidimensional e periódica.e periódica. Ambicionava-se um sistema que pudesse ser utilizado Ambicionava-se um sistema que pudesse ser utilizado não apenas pornão apenas por navios, submarinos, aeronaves e veículos militares terrestres, mas,navios, submarinos, aeronaves e veículos militares terrestres, mas, também, em veículos civis, tais como vemos atualmente utilizadostambém, em veículos civis, tais como vemos atualmente utilizados em carros particulares e táxis.em carros particulares e táxis. Portanto, deveria atender a uma vasta gama de aplicações, desdePortanto, deveria atender a uma vasta gama de aplicações, desde mapeamento topo-hidrográco de precisão até sistemas anticolisãomapeamento topo-hidrográco de precisão até sistemas anticolisão de navios e de navios e aeronaves.aeronaves. Os principais métodos de navegação são:Os principais métodos de navegação são: Navegação astronômica;Navegação astronômica;•• Navegação visual;Navegação visual;•• Navegação eletrônica;Navegação eletrônica;•• Navegação estimada;Navegação estimada;•• Navegação hiperbólica.Navegação hiperbólica.•• Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 119119 Cobertura do sistema de satélitesCobertura do sistema de satélites Em abril de 1973, o Departamento de Defesa dos Estados UnidosEm abril de 1973, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos iniciou formalmente o programa de desenvolvimento de um iniciou formalmente o programa de desenvolvimento de um sistemasistema de navegação por satélites de segunda geração –de navegação por satélites de segunda geração – o Sistema Globalo Sistema Global de Posicionamento NAVSTARde Posicionamento NAVSTAR ouou GPSGPS. Um investimento de grande. Um investimento de grande porte, pois mais de 12 bilhões de dólares lhe foram destinados. Noporte, pois mais de 12 bilhões de dólares lhe foram destinados. No mesmo ano, uniram-se ao projeto representantes civis e militaresmesmo ano, uniram-se ao projeto representantes civis e militares de variadas procedências: das forças armadas norte-americanas, dade variadas procedências: das forças armadas norte-americanas, da Guarda Costeira dos EUA e dos países da OTAN.Guarda Costeira dos EUA e dos países da OTAN. OO GPSGPS é constituído por três partes principais, os é constituído por três partes principais, os segmentos:segmentos: Espacial (satélites);Espacial (satélites);•• Terrestre (monitoramento e controle);Terrestre (monitoramento e controle);•• Usuário (receptoresUsuário (receptores•• GPS GPS e equipamentos e equipamentos associados).associados). Os três componentes operam em interação constante, simultâneaOs três componentes operam em interação constante, simultânea e continuamente, fornecendo, com alta precisão, dados dee continuamente, fornecendo, com alta precisão, dados de posicionamento tridimensionposicionamento tridimensional (latitude, longitude e al (latitude, longitude e altitude), rumo,altitude), rumo, velocidade e tempo (hora).velocidade e tempo (hora). 120120 Alta CompetênciaAlta Competência Componentes do Sistema NAVSTARComponentes do Sistema NAVSTAR GPS GPS 4.1.5. A direção no mar, rumos e marcações4.1.5. A direção no mar, rumos e marcações A linha que une dos pontos na superfície da Terra é denominadaA linha que une dos pontos na superfície da Terra é denominada direçãodireção.. Observe na gura as direções comumente referidas em Observe na gura as direções comumente referidas em navegação:navegação: •• CardeaisCardeais: N, S, E e W;: N, S, E e W; •• Intercardeais ou LateraisIntercardeais ou Laterais: NE, SE, NW e SW;: NE, SE, NW e SW; •• ColateraisColaterais: NNE, ENE, ESSE, SSE, NNW, WNW, WSW e SSW.: NNE, ENE, ESSE, SSE, NNW, WNW, WSW e SSW. Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 121121 Todas as direções apresentadas são direções verdadei-Todas as direções apresentadas são direções verdadei- ras, isto é, têm como ras, isto é, têm como referência o Norte verdadeiro.referência o Norte verdadeiro. ATENÇÃOATENÇÃO!! Um navio ou embarcação navega acompanhando umUm navio ou embarcação navega acompanhando um rumorumo, denido, denido como o ângulo horizontal entre uma como o ângulo horizontal entre uma direção de referência e a direçãodireção de referência e a direção para a qual aponta a proa do para a qual aponta a proa do navio.navio. Os rumos são medidos de 000º a 360º, no sentido do movimento dosOs rumos são medidos de 000º a 360º, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio, a partir daponteiros de um relógio, a partir da direção de reerênciadireção de reerência.. NN RR RumoRumo 122122 Alta CompetênciaAlta Competência As trêsAs três direções de reerênciadireções de reerência mais utilizadas em mais utilizadas em navegação são:navegação são: Norte verdadeiro ou geográco (Nv);Norte verdadeiro ou geográco (Nv);•• Norte magnético (Nmg);Norte magnético (Nmg);•• Norte da agulha (Nag).Norte da agulha (Nag).•• Rumos verdadeiro, magnético e da agulhaRumos verdadeiro, magnético e da agulha Conforme a direção de referência em relação à qual é medido, Conforme a direção de referência em relação à qual é medido, oorumo denomina-se:rumo denomina-se: •• Rumo verdadeiro (R ou Rv);Rumo verdadeiro (R ou Rv); Rumo magnético (Rmg);Rumo magnético (Rmg);•• Rumo da agulha (Rag).Rumo da agulha (Rag).•• Quando se governa em um determinado rumo, nem sempre seQuando se governa em um determinado rumo, nem sempre se consegue mantê-lo rigorosamente constante. Normalmente, porconsegue mantê-lo rigorosamente constante. Normalmente, por inuência do estado do mar (ondas, vagalhões), do vento, de erros doinuência do estado do mar (ondas, vagalhões), do vento, de erros do timoneiro, entre outros, a direção em que se navega varia em tornotimoneiro, entre outros, a direção em que se navega varia em torno do rumo desejado A direção para a qual o navio está apontando emdo rumo desejado A direção para a qual o navio está apontando em do rumo desejado. A direção para a qual o navio está apontando, emdo rumo desejado. A direção para a qual o navio está apontando, em um determinado instante, é, então, um determinado instante, é, então, denominadadenominada proaproa.. Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 123123 Quando se navega em rios, canais estreitos ou águas connadas,Quando se navega em rios, canais estreitos ou águas connadas, é comum orientar-se por referências de terra e não por rumos daé comum orientar-se por referências de terra e não por rumos da agulha. Estas direções, nas quais agulha. Estas direções, nas quais o navio deve o navio deve governar para manter-governar para manter- se safo de perigos, se safo de perigos, são denominadassão denominadas rumos práticos (Rp)rumos práticos (Rp).. Na realidade, especicamente, o termo rumo aplica-se à direção naNa realidade, especicamente, o termo rumo aplica-se à direção na qual se navega na superfície do mar, que, em geral, encontra-se emqual se navega na superfície do mar, que, em geral, encontra-se em movimento pelo efeito da corrente. Assim, surge o movimento pelo efeito da corrente. Assim, surge o conceito deconceito de rumorumo no undo (Rd)no undo (Rd), comoa , como a direção resultante realmente navegaddireção resultante realmente navegada, desdea, desde o ponto de partida até o ponto de chegada em um determinadoo ponto de partida até o ponto de chegada em um determinado momento. Normalmente, o rumo no fundo é a resultante entre omomento. Normalmente, o rumo no fundo é a resultante entre o rumo na superfície e a corrente, conforme ilustrado a seguir.rumo na superfície e a corrente, conforme ilustrado a seguir. PARTIDAPARTIDA CORRENTECORRENTE DESCONHECIDADESCONHECIDA D D E E R R R R O O T T A A P P L L A A N N E E J J A A D D A A ( ( R R U U M M O O N N A A S S U U P P E E R R F F I I C C I I E E ) ) RRUUMMOO NNOO F F UUNNDDOO P P R R O O A A DESTINODESTINO CHEGADACHEGADA Rumo no fundo (Rfd)Rumo no fundo (Rfd) Um rumo deve ser sempre escrito com três algarismos em sua parteUm rumo deve ser sempre escrito com três algarismos em sua parte inteira e com a precisão de 000.5º. Por exemplo: 045º; 072º; 180º;inteira e com a precisão de 000.5º. Por exemplo: 045º; 072º; 180º; 347.5º; 233.5º.347.5º; 233.5º. MarcaçãoMarcação é o ângulo horizontal medido a partir de uma determinadaé o ângulo horizontal medido a partir de uma determinada direção de referência, entre essa referência e a linha que direção de referência, entre essa referência e a linha que une o navioune o navio a outro objeto.a outro objeto. A direção de referência tanto pode ser o norte verdadeiro (ouA direção de referência tanto pode ser o norte verdadeiro (ou geográco), quanto o norte magnético, o norte da agulha ou a proageográco), quanto o norte magnético, o norte da agulha ou a proa do navio.do navio. Em função da direção de referência, a marcação recebe umaEm função da direção de referência, a marcação recebe uma denominação especíca, a ver:denominação especíca, a ver: 124124 Alta CompetênciaAlta Competência •• Marcação verdadeira (M ou Mv)Marcação verdadeira (M ou Mv) A denominação marcação verdadeira é dada quando a A denominação marcação verdadeira é dada quando a referência é oreferência é o ângulo horizontal entre oângulo horizontal entre o norte verdadeironorte verdadeiro e a linha que une o navioe a linha que une o navio ao objeto. Essa medição varia entre 000º a 360º, considerando-se oao objeto. Essa medição varia entre 000º a 360º, considerando-se o sentido do movimento dos ponteiros de um relógio;sentido do movimento dos ponteiros de um relógio; FAROLFAROL NNvv MM Marcação verdadeiraMarcação verdadeira •• Marcação magnética (Mmg)Marcação magnética (Mmg) A marcação magnética considera o ângulo horizontal entre oA marcação magnética considera o ângulo horizontal entre o norte magnéticonorte magnético e a linha que une o navio ao objeto marcado. Ae a linha que une o navio ao objeto marcado. A medida varia entre 000º e 360º, tomando-se como referência, omedida varia entre 000º e 360º, tomando-se como referência, o sentido horário;sentido horário; Marcação da agulha (Mag)Marcação da agulha (Mag)•• A marcação da agulha tem por A marcação da agulha tem por referência o ângulo horizontal entrereferência o ângulo horizontal entre oo norte da agulhanorte da agulha e a linha que une o navio ao objeto marcado.e a linha que une o navio ao objeto marcado. Neste caso, como nos demais, a medida situa-se entre 000º a 360º, noNeste caso, como nos demais, a medida situa-se entre 000º a 360º, no sentido horário, tomando-se como partida, o sentido horário, tomando-se como partida, o norte da agulha;norte da agulha; Marcação relativa (Mr)Marcação relativa (Mr)•• A marcação relativa considera o ângulo horizontal a partir daA marcação relativa considera o ângulo horizontal a partir da proaproa até a linha que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º aaté a linha que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º a 360º, a partir da proa, no 360º, a partir da proa, no sentido horário;sentido horário; Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 125125 OO OO A A BB OO CC OODD 0 0 4 4 5 5 º º R R U U M M O O 340º340º 2 2 7 7 0 0 º º 1 1 8 8 0 0 º º 1 1 3 3 5 5 º º Marcação Relativa (Mr)Marcação Relativa (Mr) •• Marcação polar (Mp)Marcação polar (Mp) A marcação polar é medida a partir da proa paraA marcação polar é medida a partir da proa para boresteboreste (BE) ou(BE) ou parapara bombordobombordo (BB), recebendo sempre uma designação (BE ou BB),(BB), recebendo sempre uma designação (BE ou BB), tal como mostrado na gura. Observe que nesse caso tal como mostrado na gura. Observe que nesse caso a medida variaa medida varia entre 000º a 180º.entre 000º a 180º. 087º BE087º BE 125ºBB125ºBB 046ºBB046ºBB Marcação polarMarcação polar 126126 Alta CompetênciaAlta Competência M M v v M M r r NN R R Mv Mv = = Mr Mr + + R R y y = = Mr Mr + + RR Observe a gura e acompanhe o exemplo de aplicação dasObserve a gura e acompanhe o exemplo de aplicação das diferentes marcações:diferentes marcações: MarcaçõesMarcações Um navio no Rv = Um navio no Rv = 045º marca um farol exatamente pelo # de BB:045º marca um farol exatamente pelo # de BB: a) Qual a Mp?a) Qual a Mp? b) Qual a Mr?b) Qual a Mr? c) Qual a Mv?c) Qual a Mv? Na gura apresentada temos a representaçãNa gura apresentada temos a representação de um o de um navio, nonavio, no rumorumo verdadeiroverdadeiro Rv = 045º, marca um farol exatamente no través de BB,Rv = 045º, marca um farol exatamente no través de BB, isto é, na marcação polar,isto é, na marcação polar, Mp = 090º BBMp = 090º BB.. É possível, então, obter aÉ possível, então, obter a marcação relativamarcação relativa (Mr) e a(Mr) e a marcaçãomarcação verdadeiraverdadeira (Mv) do farol:(Mv) do farol: ( )( ) Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 127127 Mr = 270ºMr = 270º MvMv = Mr + R == Mr + R = 147º147º As marcações, tal como os rumos, também As marcações, tal como os rumos, também devem ser sempre escritasdevem ser sempre escritas com três algarismos em sua parte inteira. A com três algarismos em sua parte inteira. A aproximação a ser usadaaproximação a ser usada é de 0.5º.é de 0.5º. Exemplos: M = 072º; M = 025.5º; M = 149º.Exemplos: M = 072º; M = 025.5º; M = 149º. 4.2. Ancoragem4.2. Ancoragem AsAs âncorasâncoras são utilizadas para sustentar o navio são utilizadas para sustentar o navio no fundeadouro, nãono fundeadouro, não permitindo que ele seja arrastado pelos ventos, correntezas ou ondas.permitindo que ele seja arrastado pelos ventos, correntezas ou ondas. Seu desenho e peso são idealizados de forma que Seu desenho e peso são idealizados de forma que se largada, consigase largada, consiga prender-se ao fundo do mar de tal forma que quando içada solte-seprender-se ao fundo do mar de tal forma que quando içada solte-se com facilidade.com facilidade. TTiippo o AAllmmiirraannttaaddoo TTiippo o PPaatteennttee Tipos de âncorasTipos de âncoras A bordo, as âncoras são usualmente chamadas deA bordo, as âncoras são usualmente chamadas de ”ferros do navio”.”ferros do navio”. Existem diferentes tipos de âncoras utilizadas a Existem diferentes tipos de âncoras utilizadas a bordo dos navios.bordo dos navios. As âncorasAs âncoras tipo almirantadotipo almirantado são universalmente utilizadas e eramsão universalmente utilizadas e eramconsideradas padrão até cerca de 1825, quando foram substituídasconsideradas padrão até cerca de 1825, quando foram substituídas 128128 Alta CompetênciaAlta Competência pelas depelas de tipo patentetipo patente que são facilmente manobradas e arrumadasque são facilmente manobradas e arrumadas a bordo. As âncoras tipo patente são produzidas por diferentesa bordo. As âncoras tipo patente são produzidas por diferentes fabricantes, daí algumas pequenas diferenças entre os diferentesfabricantes,daí algumas pequenas diferenças entre os diferentes modelos tais como: Martin, Smith, Hall, Baldt modelos tais como: Martin, Smith, Hall, Baldt e Dunn.e Dunn. Tipos de âncora patenteTipos de âncora patente DDuunnn n BBaallddtt Mais recentemente surgiram as âncoras doMais recentemente surgiram as âncoras do tipo Danorthtipo Danorth, usadas em, usadas em todas as classes e tamanhos. Observe na gura que seus braços sãotodas as classes e tamanhos. Observe na gura que seus braços são mais compridos e alados dos que os mais compridos e alados dos que os do tipo patente e que do tipo patente e que ela possuiela possui um cepo tal como as de um cepo tal como as de tipo almirantado.tipo almirantado. Âncora DanforthÂncora Danforth CepoCepo HasteHaste BraçoBraço Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 129129 Em 2000 a.C. já existiam artefatos que tinham aEm 2000 a.C. já existiam artefatos que tinham afunção das atuais âncoras, utilizados em pequenasfunção das atuais âncoras, utilizados em pequenas embarcações que navegavam em águas nãoembarcações que navegavam em águas não muito agitadas, eram constituídos por uma pedramuito agitadas, eram constituídos por uma pedra amarrada a um cabo.amarrada a um cabo. À medida que os barcos tornaram-se maiores eÀ medida que os barcos tornaram-se maiores e mais pesados, foram criados outros instrumentosmais pesados, foram criados outros instrumentos de fundearde fundear. Os fenícios, gregos, rom. Os fenícios, gregos, romanos e chinesesanos e chineses usavam âncoras com o mesmo formato das atuais,usavam âncoras com o mesmo formato das atuais, porém elas eram feitas de madeira, nas âncoras dosporém elas eram feitas de madeira, nas âncoras dos vikingsvikings existiam cepos de chumbo e na Idade Médiaexistiam cepos de chumbo e na Idade Média eram comuns que as hastes e braços das âncoraseram comuns que as hastes e braços das âncoras fossem de ferro, mas com o cepo em madeira.fossem de ferro, mas com o cepo em madeira. Nos dias de hoje as âncoras, das mais variadasNos dias de hoje as âncoras, das mais variadas formas e feitios, são, quase todas, uma peça emformas e feitios, são, quase todas, uma peça em ferro, razão pela qual também são conhecidasferro, razão pela qual também são conhecidas comocomo erroerro.. 4.2.1. Descrição sumária do aparelho de undear e 4.2.1. Descrição sumária do aparelho de undear e suspendersuspender OO aparelho de undear eaparelho de undear e suspender constitui-se do conjunto desuspender constitui-se do conjunto deâncoras, máquinas deâncoras, máquinas de suspendersuspender, amarras e todos seus acessórios tais, amarras e todos seus acessórios tais como manilhas, escovéns, gateiras, mordentes, bocas, etc.como manilhas, escovéns, gateiras, mordentes, bocas, etc. A âncora é ligada por manilha àA âncora é ligada por manilha à amarraamarra, uma cadeia de elos especiais, uma cadeia de elos especiais com malhetes. Nos navios de menor porte, pode-se utilizar correntecom malhetes. Nos navios de menor porte, pode-se utilizar corrente ou cabo de aço ao invés de amarras. A ou cabo de aço ao invés de amarras. A amarra é elevada até o convésamarra é elevada até o convés do navio por meio do do navio por meio do escovém.escovém. AA máquina de suspendermáquina de suspender é composta por um motor elétrico ou umé composta por um motor elétrico ou um sistema hidrelétrico que aciona um 46 ou um molinete, no qual hásistema hidrelétrico que aciona um 46 ou um molinete, no qual há uma espécie de gola, circundada por diversas cavidades semelhantesuma espécie de gola, circundada por diversas cavidades semelhantes que prendem cada elo da amarra, o que permite alá-la. A amarraque prendem cada elo da amarra, o que permite alá-la. A amarra 130130 Alta CompetênciaAlta Competência desce do convés ao paiol através de um conduto, adesce do convés ao paiol através de um conduto, a gateiragateira. Entre o. Entre o escovém e o cabrestante, há uma ou escovém e o cabrestante, há uma ou mais bocas da amarra, que aliviammais bocas da amarra, que aliviam o esforço do freio do cabrestante quando a âncora estiver alojada noo esforço do freio do cabrestante quando a âncora estiver alojada no escovém ou quando fundeada. Em suma, tem por objetivo agüentarescovém ou quando fundeada. Em suma, tem por objetivo agüentar a amarra e o navio portado por ela. Com esse mesmo objetivo, háa amarra e o navio portado por ela. Com esse mesmo objetivo, há ainda um mordente na gateira ou, o que é mais comum, colocadoainda um mordente na gateira ou, o que é mais comum, colocado no convés por antea-vante do cabrestante. A âncora é largada pelono convés por antea-vante do cabrestante. A âncora é largada pelo freio do cabrestante ou por uma das boças, dependendo de qual estáfreio do cabrestante ou por uma das boças, dependendo de qual está agüentando a amarra.agüentando a amarra. Em aplicaçõesEm aplicações oshoreoshore, geralmente utilizam-se duas congurações de, geralmente utilizam-se duas congurações de ancoragem:ancoragem: 1.1. ConvencionalConvencional: com a l: com a linha em catenária, onde são empregadasinha em catenária, onde são empregadas as âncoras de arrasto, de menor custo;as âncoras de arrasto, de menor custo; 2.2. Taut legTaut leg ouou linha retesadalinha retesada: onde se utilizam as âncoras que: onde se utilizam as âncoras que suportam cargas verticais, de maior custo.suportam cargas verticais, de maior custo. Uma ou outra solução é adotada, conforme as condições de fundo.Uma ou outra solução é adotada, conforme as condições de fundo. AmarraAmarra 45º45º AmarraAmarraANCHORANCHOR RAIO=LDARAIO=LDA RAIO>2,5 LDARAIO>2,5 LDA Cabo AçoCabo Aço Cabo PoliesterCabo Poliester Sistema de ancoragem de uma SSSistema de ancoragem de uma SS Turret Turret É um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° do navioÉ um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° do navio para mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante daspara mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante dascomponentes de força de onda, vento e corrente, diminuindo, assim,componentes de força de onda, vento e corrente, diminuindo, assim, o esforço sobre o casco da embarcaçãoo esforço sobre o casco da embarcação o esforço sobre o casco da embarcação.o esforço sobre o casco da embarcação. Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 131131 Também é responsável pela interligação das linhas de produçãoTambém é responsável pela interligação das linhas de produção ((risersrisers) com a planta ) com a planta de processo.de processo. Turret Turret P-34P-34 Sistema de ancoragem deSistema de ancoragem de Turret Turret Spread MooringSpread Mooring É um tipo de sistema de ancoragem em que todas as linhas entãoÉ um tipo de sistema de ancoragem em que todas as linhas então distribuídas ao redor do casco da unidade utuante, visandodistribuídas ao redor do casco da unidade utuante, visando manter um determinado controle na variação do seu aproamentomanter um determinado controle na variação do seu aproamento (movimento de(movimento de YYaw aw ) e da sua posição no plano horizontal) e da sua posição no plano horizontal (movimentos de(movimentos de SurgeSurge ee Sway Sway ).). 132132 Alta CompetênciaAlta Competência Sistema de ancoragem deSistema de ancoragem de FPSO Spread MooringFPSO Spread Mooring zz YY Spread MooringSpread Mooring ZZ VV Spread MooringSpread Mooring 4.3. Atracação e amarração4.3. Atracação e amarração Dois conceitos importantes devem ser diferenciados:Dois conceitos importantes devem ser diferenciados: atracaçãoatracação e amarração.e amarração. e amarração.e amarração. Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 133133 AtracarAtracar é encostar a embarcação, no cais oué encostar a embarcação, no cais ououtra embarcação.outraembarcação. AmarrarAmarrar é passar um cabo para outra embarcaçãoé passar um cabo para outra embarcação ou estrutura.ou estrutura. IMPORTANTE!IMPORTANTE!!! Atracação a contrabordoAtracação a contrabordo NNaavviio o aammaarrrraaddo o a a mmoonnoobbóóiiaa NNaavviio o aattrraaccaaddo o aao o tteerrmmiinnaall Navio aliviador amarrado a umaNavio aliviador amarrado a uma FPSOFPSO 134134 Alta CompetênciaAlta Competência 4.3.1. Preparação para amarração de NT aliviador em4.3.1. Preparação para amarração de NT aliviador em FPSOFPSO Vejamos a seqüência de preparação para amarração de Vejamos a seqüência de preparação para amarração de NT aliviadorNT aliviador emem FPSOFPSO:: 1. Estando o aliviador a uma distância de 150 m, é transferida1. Estando o aliviador a uma distância de 150 m, é transferida a retinida do aliviador para aa retinida do aliviador para a FPSOFPSO utilizando-se o canhãoutilizando-se o canhão lança retinida;lança retinida; Canhão lança retinidaCanhão lança retinida 2. 2. AA FPSOFPSO conecta o primeiro mensageiro à retinida e inicia aconecta o primeiro mensageiro à retinida e inicia a largar o mensageiro. Posteriormente, o aliviador começa alargar o mensageiro. Posteriormente, o aliviador começa a recolher a retinida;recolher a retinida; 3. A3. A FPSOFPSO conecta o primeiro mensageiro ao mensageiro principalconecta o primeiro mensageiro ao mensageiro principal do sistema de amarração e do sistema de amarração e continua a largar os continua a largar os mensageiros;mensageiros; Conexão do 1º mensageiroConexão do 1º mensageiro Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 135135 4. A4. A FPSOFPSO conecta o mensageiro do sistema de mangote a amarraconecta o mensageiro do sistema de mangote a amarra do sistema de amarração através de um estropo dedo sistema de amarração através de um estropo de nylonnylon;; 5. Simultaneamente a5. Simultaneamente a FPSOFPSO pega o cabo de amarração e opega o cabo de amarração e o mensageiro do sistema de mangote. O aliviador recolhe o sistemamensageiro do sistema de mangote. O aliviador recolhe o sistema de amarração;de amarração; Conexão do mensageiro do sistema deConexão do mensageiro do sistema de mangote a amarramangote a amarra 6. A6. A FPSOFPSO lança todo o sistema de amarração e trava;lança todo o sistema de amarração e trava; Conexão do mensageiro ao sistemaConexão do mensageiro ao sistema 7. O aliviador trava a amarra do sistema em seu mordente7. O aliviador trava a amarra do sistema em seu mordente desconectando em seguida o cabo mensageiro do sistema dedesconectando em seguida o cabo mensageiro do sistema de amarração do trecho de amarra, deixando o sistema pronto paraamarração do trecho de amarra, deixando o sistema pronto para ser largado em caso ser largado em caso de emergência.de emergência. 136136 Alta CompetênciaAlta Competência Recolhimento da amarração a bordo doRecolhimento da amarração a bordo do navio aliviadornavio aliviador Trava da amarra ao mordente a bordoTrava da amarra ao mordente a bordo do navio aliviadordo navio aliviador Para garantir a segurança de todos, esta Para garantir a segurança de todos, esta seqüência de preparação paraseqüência de preparação para amarração de NT aliviador emamarração de NT aliviador em FPSOFPSO sempre deverá ser observada.sempre deverá ser observada. Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 137137 1) Marque a 1) Marque a alternativa correta:alternativa correta: a) Navegação astronômica é a que o navegante:a) Navegação astronômica é a que o navegante: ( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobservervaçõações es dos dos astastrosros.. ( ( )) uuttiilliizza a oo GPS GPS .. ( ( )) uuttiilliizza a o o rraaddaarr.. ( ( )) ututililiziza a o o rradadioiogôgôniniomomeettroro.. b) Navegação visual é a que o b) Navegação visual é a que o navegante:navegante: ( ( )) uuttiilliizza a o o rraaddaarr.. ( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobserervaçvações ões dos dos astastrosros.. ( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobserervaçvações ões visvisuaiuais.s.( ( )) uuttiilliizza a oo GPS GPS .. c) Navegação eletrônica é a que c) Navegação eletrônica é a que o navegante determina sua posiçãoo navegante determina sua posição através de:através de: ( ( )) oobbsseerrvvaaççõõees s vviissuuaaiiss.. ( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobservervaçõações es dos dos astastrosros.. ( ( )) infinformormaçõações es obtobtidaidas s por por radradarar, , radradiogiogonioniômeômetrotro,, omegaomega,, deccadecca,, loranloran, satélite, etc., satélite, etc. ( ( )) esestitimamatitivavas s de de susua a poposisiçãção.o. d) Navegação estimada é a que o d) Navegação estimada é a que o navegante:navegante: ( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de infinformormaçõações es obtobtidaidas s porpor radar, radiogoniômetro,radar, radiogoniômetro, omegaomega,, deccadecca,, loranloran, satélite, etc., satélite, etc. ( ( )) uuttiilliizza a o o rraaddaarr.. ( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobserervaçvações ões visvisuaiuais.s. ( ( )) avaavalia, lia, de de modmodo o apraproxioximadmado, o, a a preprevisvisão ão da da posposiçãição o futfuturaura.. e) Oe) O turret turret é responsável pela interligação das linhas de produçãoé responsável pela interligação das linhas de produção ((risersrisers) com:) com: ( ( )) oos s ttaannqquuees s dde e ccaarrggaa.. ( ( )) a a ppllaanntta a dde e pprroocceessssoo.. ( ( )) a a lliinnhha a dde e iinnjjeeççããoo.. ( ( )) oos s ttaannqquueess slops slops.. 4.4. Exercícios4.4. Exercícios 138138 Alta CompetênciaAlta Competência 2) 2) Em Em aplicaçõesaplicações oshoreoshore utilizam-se duas congurações deutilizam-se duas congurações de ancoragem. Quais são?ancoragem. Quais são? ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ 3) O que signica atracar?3) O que signica atracar? ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ 4) Cite 3 tipos 4) Cite 3 tipos de âncora:de âncora: ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ 5) Marque5) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( ( )) São São pubpubliclicaçõações es de de auxauxíliílio o à à navnavegaegaçãoção: : rotroteireiros, os, lislista ta dede faróis, lista de auxílios-rádio, tábuas das marés, cartas-faróis, lista de auxílios-rádio, tábuas das marés, cartas- piloto, cartas de correntes de marés.piloto, cartas de correntes de marés. ( ( )) PodPodemoemos s dedenir nir navnavegaegação ção comcomo o a a ciêciêncncia ia e e a a artarte e dede conduzir, com segurança, um navio (ou embarcação) deconduzir, com segurança, um navio (ou embarcação) de um ponto a outro da superfície da Terra.um ponto a outro da superfície da Terra. ( ( )) A A navnavegaegação ção coscosteiteira, ra, embembora ora prapraticticada ada em em disdistântânciaciass superiores a 50 milhas da superiores a 50 milhasda costa, acompanha o desenho dacosta, acompanha o desenho da costa.costa. ( ( )) NavNavegaegaçãção o oceoceâniânica ca é é aquaquela ela prapraticticada ada ao ao larlargo, go, em em altalto-o- mar, normalmente a mais de 50 milhas da costa.mar, normalmente a mais de 50 milhas da costa. ( ( )) NavNavegaegaçãção o em em águáguas as resrestrtritaitas s é é o o tiptipo o de de navnavegaegação ção queque maior precisão exige.maior precisão exige. Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 139139 6) Marque6) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( ( )) Do Do coconvénvés s a a amaamarra rra desdesce ce ao ao paipaiol ol atratravéavés s de de um um concondutdutoo chamado ratoeira.chamado ratoeira. ( ( )) O tO tururreret t é é um um sisiststemema a de de anancocoraragegem qm que ue pepermrmite ite um um girgiroo de 360° do navio para mantê-lo sempre aproado de acordode 360° do navio para mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante das componentes de força de onda, vento ecom a resultante das componentes de força de onda, vento e corrente.corrente. ( ( )) Na Na exeexecuçcução ão da da derderrotrota a não não é é necnecessessáriário o detdetermerminainar r aa posição do navio sempre ou projetá-la no posição do navio sempre ou projetá-la no futuro imediato,futuro imediato, empregando técnicas da navegação.empregando técnicas da navegação. ( ( )) A aA amamarrrra sa sobobe ae ao co cononvévés ds do no navavio io atatraravévés ds do to tububo do daa amarra, que, no caso da âncora tipo patente, aloja a haste.amarra, que, no caso da âncora tipo patente, aloja a haste. 7) Estão corretas as alternativas abaixo:7) Estão corretas as alternativas abaixo: ( ( )) A A âncâncorora a popode de ser ser larlargagada da pelpelo o frefreio io do do cacabrbrestestanantete ou por uma das boças, conforme seja o que estiverou por uma das boças, conforme seja o que estiver agüentando a amarra.agüentando a amarra. ( ( )) O O conconjunjunto to de de âncâncororas, as, amaamarrrras, as, máqmáquinuinas as de de sussuspenpenderder e todos os acessórios das amarras constituem o aparelhoe todos os acessórios das amarras constituem o aparelho de fundear.de fundear. ( ( )) As As ânâncorcoras as são são cocomummumenente te chchamaamadas das a a borbordo do dede ferros do navio.ferros do navio. ( ( )) As As âncâncoraoras s serservem vem parpara a agüagüententar ar o o navnavio io no no funfundeadeadoudouro,ro, evitando que ele seja arrastado por forças externas, comoevitando que ele seja arrastado por forças externas, como ventos, correntezas ou ondas.ventos, correntezas ou ondas. ( ( )) A A ânâncocora ra é é liligagada da popor r cacabo bo à à amamararrara.. 140140 Alta CompetênciaAlta Competência 8) Complete as lacunas:8) Complete as lacunas: a) As _________________________ mais empregadas na navegaçãoa) As _________________________ mais empregadas na navegação são: norte verdadeiro ou geográco, norte magnético e nortesão: norte verdadeiro ou geográco, norte magnético e norte da agulha.da agulha. b) O b) O canhão lança retinida é canhão lança retinida é utilizado para ______________utilizado para ____________________________ __________________________________.__________________________________. c) _________________________ é a direção realmente navegadac) _________________________ é a direção realmente navegada da partida até a chegada em um determinado momento.da partida até a chegada em um determinado momento. Normalmente é a resultante entre o rumo na superfície e aNormalmente é a resultante entre o rumo na superfície e a corrente.corrente. d) _________________________ é o ângulo horizontal entre a proad) _________________________ é o ângulo horizontal entre a proa e a linha que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º ae a linha que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º a 360º, no sentido horário, a partir da proa.360º, no sentido horário, a partir da proa. e) No__________________ (ou no molinete) há uma coroa dee) No__________________ (ou no molinete) há uma coroa de barbotin, que é uma gola tendo em torno diversas cavidadesbarbotin, que é uma gola tendo em torno diversas cavidades iguais que prendem a amarra, elo por elo, iguais que prendem a amarra, elo por elo, permitindo alá-la.permitindo alá-la. f) O __________________ é um sistema de ancoragem que permitef) O __________________ é um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° do navio para mantê-lo sempre aproado deum giro de 360° do navio para mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante das componentes de força de onda,acordo com a resultante das componentes de força de onda, vento e corrente.vento e corrente. g) _________________________ é encostar a embarcação a cais oug) _________________________ é encostar a embarcação a cais ou outra embarcação.outra embarcação. h) _________________________ é uma conguração de ancoragemh) _________________________ é uma conguração de ancoragem onde se utilizam âncoras que onde se utilizam âncoras que suportam cargas verticais.suportam cargas verticais. Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 141141 BBBB - bombordo.- bombordo. BEBE - boreste.- boreste. BoçaBoça - tem como função agüentar a amarra com o navio fundeado ou quando a- tem como função agüentar a amarra com o navio fundeado ou quando a âncora estiver no escovém de viagem, entre outras situações.âncora estiver no escovém de viagem, entre outras situações. BombordoBombordo - lado esquerdo de uma embarcação.- lado esquerdo de uma embarcação. BoresteBoreste - lado direito de uma embarcação.- lado direito de uma embarcação. CabrestanteCabrestante - coroa de- coroa de barbotinbarbotin, saia, ou ambas, montadas num eixo vertical,, saia, ou ambas, montadas num eixo vertical, operado à mão, motor ou ambos, com lingüetas para evitar a inversão bruscaoperado à mão, motor ou ambos, com lingüetas para evitar a inversão brusca quando operado à mão.quando operado à mão. DeccaDecca - sistema eletrônico de navegação (está em desuso).- sistema eletrônico de navegação (está em desuso). DerrotaDerrota - rumo ou direção que seguem os navios em viagem, conforme o estabelecido- rumo ou direção que seguem os navios em viagem, conforme o estabelecido no itinerário determinado antes da partida.no itinerário determinado antes da partida. EscovémEscovém - cada uma das aberturas no casco do navio, pa- cada uma das aberturas no casco do navio, para a passagem das amarrasra a passagem das amarras ou correntes de ferro, cabos das âncoras.ou correntes de ferro, cabos das âncoras. EstropoEstropo - pedaço de cabo utilizado para auxiliar nas amarrações das embarcações.- pedaço de cabo utilizado para auxiliar nas amarrações das embarcações. FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Ofoading Unit.Floating, Production, Storage and Ofoading Unit. FundeadouroFundeadouro - ancoradouro.- ancoradouro. GateiraGateira - conduto pelo qual a amarra desce do convés ao paiol.- conduto pelo qual a amarra desce do convés ao paiol. GPSGPS - o mais avançado e moderno sistema de posicionamento. A partir de sinais- o mais avançado e moderno sistema de posicionamento. A partir de sinais enviados pelos vários satélites do sistema, este aparelho pode determinar comenviados pelos vários satélites do sistema, este aparelho pode determinar com grande precisão um ponto.grande precisão um ponto. LatitudeLatitude - localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do- localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do Equador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude noEquador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude no Equador é igual a 0º.Equador é igual a 0º. LoranLoran - sistema eletrônico de posicionamento de alta precisão (estáem desuso).- sistema eletrônico de posicionamento de alta precisão (está em desuso). MalheteMalhete - travessão que corta diametralmente o elo - travessão que corta diametralmente o elo da amarra e deve ser feito da amarra e deve ser feito dodo mesmo material da amarra.mesmo material da amarra. MangoteMangote - duto utuante exível com camadas de proteção utilizados para- duto utuante exível com camadas de proteção utilizados para transferir produto entre embarcações.transferir produto entre embarcações. 4.5. Glossário4.5. Glossário 142142 Alta CompetênciaAlta Competência ManilhaManilha - acessório constituído por um vergalhão metálico em forma de U, com um- acessório constituído por um vergalhão metálico em forma de U, com um pino (cavirão) atravessado entre as duas extremidades e que se emprega para unirpino (cavirão) atravessado entre as duas extremidades e que se emprega para unir amarra, cabos, corrente, etc.amarra, cabos, corrente, etc. MordenteMordente - aparelho xado no convés e colocado na linha de trabalho da amarra,- aparelho xado no convés e colocado na linha de trabalho da amarra, entre o cabrestante e o escovém. Tem por m agüentar ou suster a amarra.entre o cabrestante e o escovém. Tem por m agüentar ou suster a amarra. OmegaOmega - sistema de navegação eletrônico (está - sistema de navegação eletrônico (está em desuso).em desuso). RadiogoniômetroRadiogoniômetro - equipamento eletrônico de orientação e navegação.- equipamento eletrônico de orientação e navegação. SuspenderSuspender - zarpar, sair com o navio.- zarpar, sair com o navio. Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 143143 4.6. Bibliografa4.6. Bibliografa Associação Nacional de CruzeirosAssociação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index. asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008. BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa e Navegação. Rio de e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III Janeiro: 2000. I,II e III v.v. Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: < http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: < http://www.dpc.mar.mai.br>. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v. IMO - Organização Marítima Internacional.IMO - Organização Marítima Internacional. Disponível em: Disponível em: < <http://www.mre.gov< <http://www.mre.gov.. br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>.. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf. org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008. MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946. Plano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca e Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A” do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008. Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews. php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008. 144144 Alta CompetênciaAlta Competência 1) Marque a alternativa correta:1) Marque a alternativa correta: a) Navegação astronômica é a que o navegante:a) Navegação astronômica é a que o navegante: ( X )( X ) deterdetermina smina sua posiua posição atção através ravés de obsede observaçõrvações dos es dos astrastros.os. ( ( )) uuttiilliizza a oo GPS GPS .. ( ( )) ututililiziza a o o raradadarr.. ( ( )) ututililiziza a o o raradidiogôogônioniomemetrtro.o. b) Navegação visual é a que o navegante:b) Navegação visual é a que o navegante: ( ( )) ututililiziza a o o raradadarr.. ( ( )) determdetermina ina sua sua posiçposição ão atravatravés és de de observobservações ações dos dos astrastros.os. ( X )( X ) determdetermina sua ina sua posiçãposição atro através de avés de observobservações ações visuaivisuais.s. ( ( )) uuttiilliizza a oo GPS GPS .. c) Navegação eletrônica é a que o navegante determina sua posição através de:c) Navegação eletrônica é a que o navegante determina sua posição através de: ( ( )) obobsserervavaçõções es vvisisuauaisis.. ( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobservervaçõações es dos dos astastrosros.. ( ( X X )) ininormormaçõações obtidaes obtidas s por radarpor radar, , radradiogoiogoniômniômetretro,o, omegaomega,, deccadecca,, loranloran,, satélite, etc.satélite, etc. ( ( )) esestitimamatitivavas s de de susua a poposisiçãção.o. d) Navegação estimada é a que o navegante:d) Navegação estimada é a que o navegante: ( ( )) determdetermina sina sua posua posição ição atravatravés de és de informinformações ações obtidaobtidas por s por radarradar,, radiogoniômetro,radiogoniômetro, omegaomega,, deccadecca,, loranloran, satélite, etc., satélite, etc. ( ( )) ututililiziza a o o raradadarr.. ( ( )) determdetermina ina sua sua posiçposição ão atravatravés és de de observobservações ações visuaivisuais.s. ( X )( X ) avalia, avalia, de modde modo apro aproximadoximado, a pro, a previsão evisão da posida posição ção utura.utura. e) Oe) O turret turret é responsável pela interligação das linhas de produção (é responsável pela interligação das linhas de produção (risersrisers) com:) com: ( ( )) os os tatanqnqueues s de de cacargrga.a. ( ( )) a a plplananta ta de de prprococesessoso.. ( X )( X ) a lia linhnha de a de ininjejeçãção.o. ( ( )) oos s ttaannqquueess slops slops.. 2) Em aplicações offshore utilizam-se duas congurações de ancoragem. Quais são?2) Em aplicações offshore utilizam-se duas congurações de ancoragem. Quais são? Linha retesada e principal.Linha retesada e principal. 3) O que signica atracar?3) O que signica atracar? Encostar a embarcação, a cais ou outra embarcação.Encostar a embarcação, a cais ou outra embarcação. 4) Cite 3 tipos de âncora:4) Cite 3 tipos de âncora: 4.7. Gabarito4.7. Gabarito Almirantado, patente e Danorth.Almirantado, patente e Danorth. Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação 145145 5) Marque5) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( V )( V ) São publicações de auxílio à navegação: roteiros, lista de faróis, lista deSão publicações de auxílio à navegação: roteiros, lista de faróis, lista de auxílios-rádio, tábuas das marés, cartas-piloto, cartas de correntes de marés.auxílios-rádio, tábuas das marés, cartas-piloto, cartas de correntes de marés. ( V )( V ) Podemos denir navegação como a ciência e a arte de conduzir, comPodemos denir navegação como a ciência e a arte de conduzir, com segurança, um navio (ou embarcação) de um ponto a outro da superfíciesegurança, um navio (ou embarcação) de um ponto a outro da superfícieda Terra.da Terra. ( F )( F ) A navegação costeira, embora praticada em distâncias superiores a 50A navegação costeira, embora praticada em distâncias superiores a 50 milhas da costa, acompanha o desenho da costa.milhas da costa, acompanha o desenho da costa. Justicativa: Navegação costeira, como o próprio nome indica, é Justicativa: Navegação costeira, como o próprio nome indica, é a praticadaa praticada à vista da costa, em distâncias que variam entre 50 e 3 milhas da costa ouà vista da costa, em distâncias que variam entre 50 e 3 milhas da costa ou do perigo mais próximo.do perigo mais próximo. ( V )( V ) Navegação oceânica é aquela praticada ao largo, em alto-mar, normal-Navegação oceânica é aquela praticada ao largo, em alto-mar, normal- mente a mais de 50 milhas da costa.mente a mais de 50 milhas da costa. ( V )( V ) Navegação em águas restritas é o tipo de navegação que maiorNavegação em águas restritas é o tipo de navegação que maior precisão exige.precisão exige. 6) Marque6) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( F )( F ) Do convés a amarra desce ao paiol através de um conduto chamadoDo convés a amarra desce ao paiol através de um conduto chamado ratoeira.ratoeira. Justicativa: Do convés a amarra desce ao paiol através de um condutoJusticativa: Do convés a amarra desce ao paiol através de um conduto chamado gateira.chamado gateira. ( V )( V ) No cabrestante (ou no molinete) há uma coroa deNo cabrestante (ou no molinete) há uma coroa de barbotinbarbotin, que é uma, que é uma gola tendo em torno diversas cavidades iguais qugola tendo em torno diversas cavidades iguais que prendem a amarra, eloe prendem a amarra, elo por elo, permitindo alá-la.por elo, permitindo alá-la. ( V )( V ) OO turret turret é um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° doé um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° do navio para mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante dasnavio para mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante das componentes de força de onda, vento e corrente.componentes de força de onda, vento e corrente. ( F )( F ) Na execução da derrota não é necessário determinar a posição do naviNa execução da derrota não é necessário determinar a posição do navio sempreo sempre ou projetá-la no futuro imediato, empregando técnicas da navegação.ou projetá-la no futuro imediato, empregando técnicas da navegação. Justicativa: Na execução da derrota, a posição do navio sempre ouJusticativa: Na execução da derrota, a posição do navio sempre ou projetá-la no uturo imediato necessita ser determinada.projetá-la no uturo imediato necessita ser determinada. ( F )( F ) A amarra sobe ao convés do navio através do tubo da amarra, que, no casoA amarra sobe ao convés do navio através do tubo da amarra, que, no caso da âncora tipo patente, aloja a haste.da âncora tipo patente, aloja a haste. Justicativa: A amarra sobe ao convés do naJusticativa: A amarra sobe ao convés do navio através do escovém.vio através do escovém. 146146 Alta CompetênciaAlta Competência 7) Estão corretas as alternativas abaixo:7) Estão corretas as alternativas abaixo: ( ( )) A A âncora âncora pode pode ser ser largadlargada pa pelo elo freio freio do do cabrescabrestante tante ou ou por por uma uma das das boças,boças, conforme seja o que estiver agüentando a amarra.conforme seja o que estiver agüentando a amarra. ( ( )) O O conjuntconjunto o de de âncoraâncoras, s, amarramarras, as, máquinmáquinas as de de suspesuspender nder e e todos todos os os acessacessó-ó- rios das amarras constituem o rios das amarras constituem o aparelho de funaparelho de fundeardear.. ( ( )) As As âncoraâncoras s são são comumcomumente ente chamadchamadas as a a bordo bordo de de ferroferros s do do navio.navio. ( ( )) As As âncoraâncoras s serveservem m para para agüentagüentar ar o o navio navio no no fundeafundeadouro, douro, evitanevitando do queque ele seja arrastado por forças externas, como ventos, correntezas ou onele seja arrastado por forças externas, como ventos, correntezas ou ondas.das. ( X )( X ) A ânA âncorcora é lia é ligada gada por por cabcabo à amo à amarrarra.a. Justicativa: A âncora é ligada por manilha à amarra, que é uma cadeiaJusticativa: A âncora é ligada por manilha à amarra, que é uma cadeia de elos especiais com malhetes (nos navios pequenos, em vez de amarra,de elos especiais com malhetes (nos navios pequenos, em vez de amarra, pode-se usar corrente ou cabo de aço).pode-se usar corrente ou cabo de aço). 8) Complete as lacunas:8) Complete as lacunas: a) Asa) As direções de reerênciadireções de reerência mais empregadas na navegação são: norte verdadeiromais empregadas na navegação são: norte verdadeiro ou geográco, norte magnético e norte da agulha.ou geográco, norte magnético e norte da agulha. b) O canhão lança retinida é utilizado parab) O canhão lança retinida é utilizado para transerir a retinida do aliviador paratranserir a retinida do aliviador para a FPSO.a FPSO. c)c) Rumo no undoRumo no undo é a direção realmente navegada da pé a direção realmente navegada da partida até a chegada em umartida até a chegada em um determinado momento. Normalmente é a resultante entre o rumo na superfície edeterminado momento. Normalmente é a resultante entre o rumo na superfície e a corrente.a corrente. d)d) Marcação RelativaMarcação Relativa é o ângulo horizontal entre a proa e a linha que une o navioé o ângulo horizontal entre a proa e a linha que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º a 360º, no sentido horário, a partir da proa.ao objeto marcado, medido de 000º a 360º, no sentido horário, a partir da proa. e) Noe) No cabrestantecabrestante (ou no molinete) há uma coroa de barbotin, que é uma gola(ou no molinete) há uma coroa de barbotin, que é uma gola tendo em torno diversas cavidades iguais que prendem a amarra, elo por elo,tendo em torno diversas cavidades iguais que prendem a amarra, elo por elo, permitindo alá-la.permitindo alá-la. f) Of) O turret turret é um sistema de ancoragem que permite um giro de é um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° do navio para360° do navio para mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante das componentes de forçamantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante das componentes de força de onda, vento e corrente.de onda, vento e corrente. g)g) AtracarAtracar é encostar a embarcação a cais ou é encostar a embarcação a cais ou outra embarcação.outra embarcação. h)h) Taut legTaut leg ou linha retesadaou linha retesada é uma conguração de ancoragem onde se utilizamé uma conguração de ancoragem onde se utilizam âncoras que suportam cargas verticais.âncoras que suportam cargas verticais. PrincipaisPrincipais instrumentosinstrumentos de navegaçãode navegação Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá: • Identicar os principais instrumentos de navegação;• Identicar os principais instrumentos de navegação; • Listar os objetivos, vantagens e desvantagens dos• Listar os objetivos, vantagens e desvantagens dos instrumentos de navegação.instrumentos de navegação. C C a a p p í í t t u u l l o o 5 5 148148 Alta CompetênciaAlta Competência Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 149149 5. Principais instrumentos5. Principais instrumentos de navegaçãode navegação OO ss instrumentos de navegaçãoinstrumentos de navegação são um conjunto de aparelhossão um conjunto de aparelhos que tem por nalidade obter a posição e a direção de umaque tem por nalidade obter a posição e a direção de uma embarcação. É preciso conhecer esses tipos de instrumentosembarcação. É preciso conhecer esses tipos de instrumentos para a denição da localização e para a denição da localização e prevenção de situações indesejadas.prevenção de situações indesejadas. 5.1. Agulhas magnéticas5.1. Agulhasmagnéticas Um dos mais Um dos mais antigos instrumentos de navegação, aantigos instrumentos de navegação, a agulha magnéticaagulha magnética (bússola), ainda hoje é utilizado em todas as embarcações e teve(bússola), ainda hoje é utilizado em todas as embarcações e teve poucos melhoramentos no decorrer do tempo.poucos melhoramentos no decorrer do tempo. 5.1.1. Descrição e partes componentes5.1.1. Descrição e partes componentes Apesar de a agulha giroscópica ser o instrumento geralmenteApesar de a agulha giroscópica ser o instrumento geralmente utilizado como fonte primária para obtenção de direções, rumosutilizado como fonte primária para obtenção de direções, rumos e marcações, sempre haverá a necessidade de ter-se agulhase marcações, sempre haverá a necessidade de ter-se agulhas magnéticas a bordo para atender às situações de emergência. Emmagnéticas a bordo para atender às situações de emergência. Em geral existem duasgeral existem duas agulhas magnéticasagulhas magnéticas nas embarcações. Umanas embarcações. Uma localizada no passadiço, denominadalocalizada no passadiço, denominada agulha de governoagulha de governo; outra no; outra no tijupátijupá – local mais livre de inuências magnéticas –, denominada– local mais livre de inuências magnéticas –, denominada agulha padrãoagulha padrão.. 5.1.2. Rosa circular da agulha5.1.2. Rosa circular da agulha Uma agulha magnética consiste em um conjunto deUma agulha magnética consiste em um conjunto de ímãsímãs xado noxado no lado inferior de umalado inferior de uma rosa circularrosa circular, graduada de 000º a 360º., graduada de 000º a 360º. A agulha ca alinhada - em uma cuba cheia de um líquido, que podeA agulha ca alinhada - em uma cuba cheia de um líquido, que pode ser uma mistura de água e álcool (o que evita o congelamento) ouser uma mistura de água e álcool (o que evita o congelamento) ou um destilado no de petróleo, semelhante ao varsol - com o eixoum destilado no de petróleo, semelhante ao varsol - com o eixo norte-sul e apoiada no centro, livre para girar em torno de umnorte-sul e apoiada no centro, livre para girar em torno de um eixo vertical.eixo vertical. 150150 Alta CompetênciaAlta Competência A cuba é montada, através de suspensão cardan, em um pedestalA cuba é montada, através de suspensão cardan, em um pedestal denominadodenominado bitáculabitácula. O material de que a cuba é . O material de que a cuba é feita é amagnético,feita é amagnético, para evitar interferências, estando nela gravada apara evitar interferências, estando nela gravada a linha de élinha de é (referência para rumos), sendo rigorosamente alinhada com a(referência para rumos), sendo rigorosamente alinhada com a linhalinha proa-popaproa-popa (eixo longitudinal do navio).(eixo longitudinal do navio). W W N N W W S S W W SS E E N N E E SS E E 00 110 0 2 2 0 0 3 3 0 0 4 4 0 0 5 5 0 0 6 6 0 0 7 7 0 0 8 8 0 0 9 9 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 2 2 0 0 1 1 3 3 0 0 1 1 4 4 0 0 1 1 5 5 0 0 1 1 6 6 0 0 1 1 7 7 0 0 1 1 8 8 0 0 1 1 9 9 0 0 2 2 0 0 0 0 2 2 1 1 0 0 2 2 2 2 0 0 2 2 3 3 0 0 2 2 4 4 0 0 2 2 5 5 0 0 2 2 6 6 0 0 2 2 7 7 0 0 2 2 8 8 0 0 2 2 9 9 0 0 3 3 0 0 0 0 3 3 1 1 0 0 3 3 2 2 0 0 33 3 3 0 0 33 4 4 0 0 33 5 5 0 0 Rosa circular graduadaRosa circular graduada Os ímãs da agulha tendem a se Os ímãs da agulha tendem a se alinhar com as linhas de força do campoalinhar com as linhas de força do campo magnético locais. Estasmagnético locais. Estas linhas de orçalinhas de orça, denominadas, denominadas meridianosmeridianos magnéticosmagnéticos, indicam a, indicam a direção do norte magnéticodireção do norte magnético. Desta forma, o. Desta forma, o ângulo indicado na rosa da agulha será igual ângulo indicado na rosa da agulha será igual ao ângulo entre a proaao ângulo entre a proa do navio e o norte magnético, ou seja, o rumo magnético do navio,do navio e o norte magnético, ou seja, o rumo magnético do navio, caso a agulha não possua desvio.caso a agulha não possua desvio. 5.1.3. Vantagens e limitações5.1.3. Vantagens e limitações Comparando com a agulha giroscópica, as agulhas magnéticasComparando com a agulha giroscópica, as agulhas magnéticas apresentam as seguintes vantagens e apresentam as seguintes vantagens e limitações:limitações: a) Vantagensa) Vantagens É um instrumento relativamente simples que opera independenteÉ um instrumento relativamente simples que opera independente de qualquer fonte de energia elétrica. Requer pouca ou nenhumade qualquer fonte de energia elétrica. Requer pouca ou nenhuma manutenção, não sofre avarias com facilidade e tem customanutenção, não sofre avarias com facilidade e tem custo relativamente baixo.relativamente baixo. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 151151 b) Limitaçõesb) Limitações A agulha magnética busca o norte magnético, por isso é afetadaA agulha magnética busca o norte magnético, por isso é afetada por material magnético ou equipamentos elétricos. Suaspor material magnético ou equipamentos elétricos. Suas informações não são facilmente transmitidas para outros sistemas.informações não são facilmente transmitidas para outros sistemas. Comparativamente à agulha giroscópica, a agulha magnética éComparativamente à agulha giroscópica, a agulha magnética é mais afetada por altas latitudes.mais afetada por altas latitudes. Por muitos séculos, a agulha magnética foi o únicoPor muitos séculos, a agulha magnética foi o único instrumento que possibilitava a determinação deinstrumento que possibilitava a determinação de direções (rumos e marcações ou azimutes) no mar.direções (rumos e marcações ou azimutes) no mar. 5.2. Agulha giroscópica5.2. Agulha giroscópica AA agulha giroscópicaagulha giroscópica indica o norte verdadeiro ao invés do norteindica o norte verdadeiro ao invés do norte magnético. Foi desenvolvida nas primeiras décadas do século XX,magnético. Foi desenvolvida nas primeiras décadas do século XX, paralelamente nos Estados Unidos, com base em um único giroscópio,paralelamente nos Estados Unidos, com base em um único giroscópio, e na e na Alemanha, onde foram utilizados giroscópios múltiplos.Alemanha, onde foram utilizados giroscópios múltiplos. Esquema da instalação da Esquema da instalação da agulha giromagnéticaagulha giromagnética 152152 Alta CompetênciaAlta Competência N N N N O O R R T T E E V V E E R R D DAA D D E E I I R R O O RRUUMMOO E E I I X X O O H H O O R R I I Z Z O O N N T T A ALL E E I I X X O O D D E E R R O O T T A A Ç Ç Ã Ã O O E E I I X X O O V V E E R R T T I I C C A A L L Giroscópio básicoGiroscópio básico O uso dasO uso das agulhas giroscópicasagulhas giroscópicas cresce a bordo das embarcaçõescresce a bordo das embarcações modernas, como referência para obtenção de rumos e marcações,modernas, como referência para obtenção de rumos e marcações, mas não apenas isso, também para prover dados de direção, balançomas não apenas isso, também para prover dados de direção, balançoe caturro para sistemas integrados de navegação.e caturro para sistemas integrados de navegação. ANEL INTERNO ANEL INTERNO ANELANEL INTERNOINTERNO BASEBASE BASEBASE SEMI-ANELSEMI-ANEL SEMI-ANELSEMI-ANELANEL EXTERNO ANEL EXTERNO ROTORROTOR ROTORROTOR ANEL ANEL EXTERNOEXTERNO Giroscópios e suas partes principaisGiroscópios e suas partes principais UmUm giroscópio básicogiroscópio básico consiste de um rotor – volante ou toro –consiste de um rotor – volante ou toro – corretamente balanceacorretamente balanceado, que gira do, que gira livremente em torno de três livremente em torno de três eixoseixos perpendiculares entre si, interceptados no seu centro de gravidade.perpendiculares entre si, interceptados no seu centro de gravidade. Pela possibilidade de girar em torno dos três eixos, diz-se que oPela possibilidade de girar em torno dos três eixos, diz-se que o giroscópio tem três graus de giroscópio tem três graus de liberdade.liberdade. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 153153 Os eixos do Os eixos do giroscópio são assim denominados:giroscópio são assim denominados: Eixo de rotação;Eixo de rotação;•• Eixo horizontal (ou eixo de torque);Eixo horizontal (ou eixo de torque);•• Eixo vertical (ou eixo de precessão ou eixo de indicação de azimute).Eixo vertical (ou eixo de precessão ou eixo de indicação de azimute).•• Seu eixo de Seu eixo de rotação permanece alinhado com os meridianos terrestresrotação permanece alinhado com os meridianos terrestres e que é capaz de oscilar em torno de seu eixo vertical e de medir oe que é capaz de oscilar em torno de seu eixo vertical e de medir o ângulo entre a proa do navio e ângulo entre a proa do navio e o eixo de rotação do giroscópio, istoo eixo de rotação do giroscópio, isto é, o rumo verdadeiro do navio.é, o rumo verdadeiro do navio. ZZ XX YY ZZ XX EIXO DEEIXO DE ROTAÇÃOROTAÇÃO EIXO VERTICALEIXO VERTICAL EIXOEIXO HORIZONTALHORIZONTAL YY 11 33 22Eixo de rotaçãoEixo de rotação Eixo horizontalEixo horizontal Eixo verticalEixo vertical Os três graus de liberdade do giroscópioOs três graus de liberdade do giroscópio 3 3 66 55 4422 11 Caixa do RotorCaixa do Rotor Anel VerticalAnel Vertical Eixo Vertical de SuspensãoEixo Vertical de Suspensão Anel Exterior (Anel Fantasma)Anel Exterior (Anel Fantasma) Balístico de MercúrioBalístico de Mercúrio Ligação ExcêntricaLigação Excêntrica Elementos da agulha giroscópicaElementos da agulha giroscópica 154154 Alta CompetênciaAlta Competência 5.2.1. Vantagens e limitações das agulhas giroscópicas5.2.1. Vantagens e limitações das agulhas giroscópicas Comparando com umaComparando com uma agulha magnéticaagulha magnética, , aa agulha giroscópicaagulha giroscópica apresenta as seguintes vantagens e limitações:apresenta as seguintes vantagens e limitações: a) Vantagensa) Vantagens Aponta na direção do meridiano verdadeiro, em vez do meridianoAponta na direção do meridiano verdadeiro, em vez do meridiano magnético. Portanto independe do magnetismo terrestre e suamagnético. Portanto independe do magnetismo terrestre e sua utilização é mais simples. Permite maior precisão de governo/ utilização é mais simples. Permite maior precisão de governo/ observação de marcações que aobservação de marcações que a agulha magnéticaagulha magnética.. Pode ser usada em latitudes mais Pode ser usada em latitudes mais altas que a agulha magnética. Nãoaltas que a agulha magnética. Não é afetada pela presença de material magnético ou equipamentosé afetada pela presença de material magnético ou equipamentos elétricos. Pela facilidade e precisão na transmissão de dados, emelétricos. Pela facilidade e precisão na transmissão de dados, em comparação com as agulhas magnéticas, o sinal da agulha giroscópicacomparação com as agulhas magnéticas, o sinal da agulha giroscópica pode ser utilizado em repetidoras, equipamento radar, equipamentopode ser utilizado em repetidoras, equipamento radar, equipamento de navegação por satélite, registrador de rumos, piloto automático,de navegação por satélite, registrador de rumos, piloto automático, equipamento de derrota estimada, sistema integrado de navegaçãoequipamento de derrota estimada, sistema integrado de navegação e sistemas de armas.e sistemas de armas. b) Limitaçõesb) Limitações A agulha giroscópica exige uma A agulha giroscópica exige uma fonte constante de energia elétrica efonte constante de energia elétrica e é sensível às utuações de é sensível às utuações de energia. Está sujeita a avarias próprias deenergia. Está sujeita a avarias próprias de equipamentos complexos e requer uma manutenção adequada, feitaequipamentos complexos e requer uma manutenção adequada, feita por técnicos por técnicos especializados.especializados. 5.3. Piloto automático5.3. Piloto automático OO piloto automáticopiloto automático, , ouou giropilotogiropiloto, é um dispositivo elétrico ou, é um dispositivo elétrico ou eletrônico, que permite que com o ajuste do valor doeletrônico, que permite que com o ajuste do valor do rumorumo que seque se quer seguir a embarcação seja governada automaticamente. Porém équer seguir a embarcação seja governada automaticamente. Porém é imprescindível uma vigilância permanente sobre a navegação e sobreimprescindível uma vigilância permanente sobre a navegação e sobre o desempenho do equipamento, prevenindo possíveis falhas, queo desempenho do equipamento, prevenindo possíveis falhas, que podem alterar o rumo ajustado, e também pela possibilidade de umapodem alterar o rumo ajustado, e também pela possibilidade de uma corrente inesperada, que provoque o afastamento do corrente inesperada, que provoque o afastamento do navio da derrotanavio da derrota planejada Além disso deve-se estar atento à aproximação de outrosplanejada Além disso deve-se estar atento à aproximação de outros planejada. Além disso, deve-se estar atento à aproximação de outrosplanejada. Além disso, deve-se estar atento à aproximação de outros navios em rumo de colisão, pois o piloto automático não a detecta.navios em rumo de colisão, pois o piloto automático não a detecta. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 155155 5.4. Octante e sextante5.4. Octante e sextante Até ao aparecimento doAté ao aparecimento do GPS GPS , o, o sextantesextante era o instrumento básico deera o instrumento básico de orientação. Antes dele, o mais utilizado era oorientação. Antes dele, o mais utilizado era o octanteoctante cujo limbo atingecujo limbo atinge um oitavo do círculo, ou seja, 45º. O sextante consegue ler ângulos deum oitavo do círculo, ou seja, 45º. O sextante consegue ler ângulos de até 120º. Na verdade, ele até 120º. Na verdade, ele é um aperfeiçoamento do octante.é um aperfeiçoamento do octante. Há quem pense que o sextante já não seja utilizado. Convém, noHá quem pense que o sextante já não seja utilizado. Convém, no entanto, não perder o treino no seu uso, pois apesar dos inúmerosentanto, não perder o treino no seu uso, pois apesar dos inúmeros recursos tecnológicos hoje existentes, ele é o recursos tecnológicos hoje existentes, ele é o único artefato infalívelúnico artefato infalível para a obtenção da posição. Desde que, evidentemente, haja sol oupara a obtenção da posição. Desde que, evidentemente, haja sol ou horizonte em noite de lua cheia.horizonte em noite de lua cheia. Em 1757, Campbell, um ocial da marinha inglesaEm 1757, Campbell, um ocial da marinha inglesa alargou o arco do limbo do octante (instrumentoalargou o arco do limbo do octante (instrumento náutico para medir alturas e distâncias, chamado assimnáutico para medir alturas e distâncias, chamado assim por ser a oitava parte de um círculo, ou seja, um arcopor ser a oitava parte de um círculo, ou seja, um arco de 45º) para 60º, criando, assim, ode 45º) para 60º, criando, assim, o sextantesextante.. Foram precisos ainda mais vinte anos até que TomazForam precisos ainda mais vinte anos até que Tomaz Godfrey, um vidreiro da Filadéla, lhe aplicasse doisGodfrey, um vidreiro da Filadéla, lhe aplicasse dois espelhos dispostos, de forma a coincidir as imagensespelhos dispostos, de formaa coincidir as imagens de dois astros qualquer que fosse a distância a quede dois astros qualquer que fosse a distância a que se encontrassem, para que ose encontrassem, para que o sextantesextante substituísse,substituísse, nalmente e com vantagem, o octante. Até os nossosnalmente e com vantagem, o octante. Até os nossos dias pequenas modicações de melhor adaptação aodias pequenas modicações de melhor adaptação ao uso corrente foram surgindo.uso corrente foram surgindo. 5.4.1. Peças e princípio de 5.4.1. Peças e princípio de uncionamentouncionamento OO sextantesextante é formado por um suporte metálico ou plástico, com aé formado por um suporte metálico ou plástico, com a forma de uma parte da circunferência (setor). Em torno de seu centroforma de uma parte da circunferência (setor). Em torno de seu centro move-se a alidade cuja extremidade desloca-se sobre uma escalamove-se a alidade cuja extremidade desloca-se sobre uma escala graduada em graus. Neste extremo da alidade graduada em graus. Neste extremo da alidade existe outro dispositivoexiste outro dispositivo que permite leituras de grande precisão. Juntamente com a alidade,que permite leituras de grande precisão. Juntamente com a alidade, move-se um espelho grande e xo ao setor encontra-se um vidromove-se um espelho grande e xo ao setor encontra-se um vidro 156156 Alta CompetênciaAlta Competência transparentetransparente, metade , metade espelhado (meio-espelho). No espelhado (meio-espelho). No extremo opostoextremo oposto do setor encontra-se uma luneta. Tantdo setor encontra-se uma luneta. Tanto no espelho, quanto no o no espelho, quanto no meio-meio- espelho, encontram-se justapostos vidros coloridos que servem deespelho, encontram-se justapostos vidros coloridos que servem de ltros aos raios solares.ltros aos raios solares. limbolimbo lunetaluneta visão dovisão do observador observador espelhoespelho grandegrande astroastro espelhoespelho pequenopequeno horizontehorizonte alidadealidade SextanteSextante Com oCom o sextantesextante, mede-se um ângulo entre dois objetos. Para tal,, mede-se um ângulo entre dois objetos. Para tal, segura-se rmemente o instrumento, visa-se o horizonte atravéssegura-se rmemente o instrumento, visa-se o horizonte através da luneta e move-se a alidade de modo a fazer com que a imagemda luneta e move-se a alidade de modo a fazer com que a imagem reetida do astro coincida com a imagem do horizonte visadareetida do astro coincida com a imagem do horizonte visada diretamente. Se o astro visado é de grandes dimensões, tal qual odiretamente. Se o astro visado é de grandes dimensões, tal qual o Sol e a Lua, Sol e a Lua, a coincidência com o horizonte é feita por um dos lia coincidência com o horizonte é feita por um dos limbosmbos (bordas) – superior ou inferior – do astro. A alidade indica no limbo(bordas) – superior ou inferior – do astro. A alidade indica no limbodo sextante o valor do ângulo medido.do sextante o valor do ângulo medido. Espelho do sextante coincidir pelo limbo do astroEspelho do sextante coincidir pelo limbo do astro p pp p Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 157157 O sextante é um instrumento de grande precisão. Existe, porém,O sextante é um instrumento de grande precisão. Existe, porém, um erro que é preciso ser levado em conta nas leituras. Algumasum erro que é preciso ser levado em conta nas leituras. Algumas vezes, a alidade está no zero da escala, mas imagens (direta evezes, a alidade está no zero da escala, mas imagens (direta e reetida) não estão devidamente alinhadas; isto ocorre quandoreetida) não estão devidamente alinhadas; isto ocorre quando falta paralelismo em ambos os espelhos. Neste caso devemosfalta paralelismo em ambos os espelhos. Neste caso devemos mover a alidade até que a coincidência se verique. A diferença damover a alidade até que a coincidência se verique. A diferença da leitura tem o nome deleitura tem o nome de erro de índiceerro de índice e deve ser aplicada em todose deve ser aplicada em todos os cálculos de forma corrigir o valor do ângulo lido. Se o valor doos cálculos de forma corrigir o valor do ângulo lido. Se o valor do erro for elevado, há indicação de se anar os espelhos ou mandarerro for elevado, há indicação de se anar os espelhos ou mandar fazê-los em casa especializada.fazê-los em casa especializada. Espelho do sextante erro de índiceEspelho do sextante erro de índice Ao contrário do que é senso comum, nem sempreAo contrário do que é senso comum, nem sempre se medem alturas de astros. Na navegação costeirase medem alturas de astros. Na navegação costeira muitas vezes medimos a altura de um farol ou muitas vezes medimos a altura de um farol ou lemoslemos o ângulo entre dois objetos na horizontal parao ângulo entre dois objetos na horizontal para calcularmos a distância.calcularmos a distância. 158158 Alta CompetênciaAlta Competência 5.5. Radar5.5. Radar OO radarradar permite constatar a presença e a localização de diferentespermite constatar a presença e a localização de diferentes obstáculos, por meio do reexo de ondas eletromagnéticasobstáculos, por meio do reexo de ondas eletromagnéticas extracurtas. A palavra radar é a abreviatura da expressãoextracurtas. A palavra radar é a abreviatura da expressão RadioRadio Detection and Ranging.Detection and Ranging. FONTEFONTE INDICADORINDICADOR TRANSMISSORTRANSMISSOR RECEPTORRECEPTOR (DUPLEXER)(DUPLEXER) T/RT/R MODULADORMODULADOR ALVO ALVOPULSO TRANSMITIDOPULSO TRANSMITIDO ECOECO ANTENA ANTENA Diagrama em bloco de umDiagrama em bloco de um sistema radar básicosistema radar básico Os equipamentos de radar podem ser classicados, quanto aoOs equipamentos de radar podem ser classicados, quanto ao tipo detipo de modulaçãomodulação, em:, em: Radar de pulsos;Radar de pulsos;•• Radar de onda contínua;Radar de onda contínua;•• RadarRadar•• doppler doppler .. A seguir, será apresentado apenas oA seguir, será apresentado apenas o princípio de uncionamento doprincípio de uncionamento do radar de pulsosradar de pulsos, comumente utilizado na navegação marítima. O, comumente utilizado na navegação marítima. O princípio básico doprincípio básico do radar de navegaçãoradar de navegação é a é a determinação de distânciadeterminação de distância para um objeto ou alvo com base na medida do tempo requeridopara um objeto ou alvo com base na medida do tempo requerido para um objeto ou alvo, com base na medida do tempo requeridopara um objeto ou alvo, com base na medida do tempo requerido para o deslocamento de um pulso para o deslocamento de um pulso de energia de radiofreqüência (RF)de energia de radiofreqüência (RF) da fonte de referência até o alvo e da fonte de referência até o alvo e retornar como um eco reetido.retornar como um eco reetido. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 159159 O radar de navegação é um radar de pulsos, que emite ondas deO radar de navegação é um radar de pulsos, que emite ondas de alta freqüência em pulsos de duração curtíssima, cujo intervalo dealta freqüência em pulsos de duração curtíssima, cujo intervalo de tempo – entre a transmissão do pulso e a recepção do eco reetidotempo – entre a transmissão do pulso e a recepção do eco reetido no alvo – é seguidamente medido. Ano alvo – é seguidamente medido. A distânciadistância do alvo é determinadado alvo é determinada pelo produto da metade do intervalo de tempo pela velocidade depelo produto da metade do intervalo de tempo pela velocidade de propagação das ondas propagação das ondas eletromagnéticaseletromagnéticas.. Os pulsos são transmitidos por umaOs pulsos são transmitidos por uma antenaantena, de forma parabólica e, de forma parabólica e móvel, que varre 360° em torno de móvel, que varre 360° em torno de sua posição. Esses pulsos formamsua posição. Esses pulsos formam um feixe que é um feixe que é estreito no planohorizontal, mas que no plano estreito no plano horizontal, mas que no plano verticalvertical pode ser muito largo.pode ser muito largo. Os pulsos transmitidos têm uma duração extremamente curta, masOs pulsos transmitidos têm uma duração extremamente curta, mas devem ser separados por um intervalo de devem ser separados por um intervalo de tempo relativamente longo,tempo relativamente longo, pois é necessário que cada ciclo de emissão e recepção seja nalizadopois é necessário que cada ciclo de emissão e recepção seja nalizado antes que seja transmitido o pulso seguinte. Se assim não fosse, o ecoantes que seja transmitido o pulso seguinte. Se assim não fosse, o eco reetido, relativamente fraco, seria bloqueado pela força do pulsoreetido, relativamente fraco, seria bloqueado pela força do pulso transmitido.transmitido. As três últimas faixas do espectro de RF são utilizadas pelosAs três últimas faixas do espectro de RF são utilizadas pelos equipamentos radar, ou seja, freqüências:equipamentos radar, ou seja, freqüências: Ultra altas (Ultra altas (•• UHF UHF );); Super altas (Super altas (•• SHF SHF );); Extremamente altas (Extremamente altas (•• EHF EHF ).). 000000 030030 060060 090090 120120240240 270270 300300 330330 150150 180180 210210 VarredurVarredura e a e anéis de distânciaanéis de distância 160160 Alta CompetênciaAlta Competência 5.6. Simuladores5.6. Simuladores Existem vários tipos de simuladores utilizados para treinamento. SãoExistem vários tipos de simuladores utilizados para treinamento. São recursos instrucionais de alto rendimento e permitem a recursos instrucionais de alto rendimento e permitem a qualicaçãoqualicação dos prossionais em ambientes que se aproximam da realidade. Ados prossionais em ambientes que se aproximam da realidade. A seguir, apresentamos alguns tipos de simuladores.seguir, apresentamos alguns tipos de simuladores. 5.6.1. 5.6.1. Simulador do Simulador do Sistema Global Sistema Global Marítimo de Marítimo de Socorro eSocorro e Segurança (Segurança (GMDSSGMDSS)) Os radioperadores, em geral, participam de treinamento utilizandoOs radioperadores, em geral, participam de treinamento utilizando este simulador para aprender a operar satisfatoriamente oseste simulador para aprender a operar satisfatoriamente os equipamentos das estações dos navios mercantes, aplicando asequipamentos das estações dos navios mercantes, aplicando as técnicas, regulamentos e acordos pertinentes para a transmissão etécnicas, regulamentos e acordos pertinentes para a transmissão e o recebimento de mensagens de rotina, de segurança, de urgênciao recebimento de mensagens de rotina, de segurança, de urgência e de socorro, no Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurançae de socorro, no Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança ((GMDSS GMDSS ).). 5.6.2. Simulador de operações comerciais marítimas5.6.2. Simulador de operações comerciais marítimas Os prossionais que irão atuar no planejamento e execução deOs prossionais que irão atuar no planejamento e execução de operações comerciais, sob a ótica empresarial, podem treinar nesteoperações comerciais, sob a ótica empresarial, podem treinar neste tipo de simulador, que apresenta um cenário de cargas a transportartipo de simulador, que apresenta um cenário de cargas a transportar e de navios disponíveis, em que as combinações de navio e cargase de navios disponíveis, em que as combinações de navio e cargas indicam as várias viagens possíveis. Os treinandos são instruídos aindicam as várias viagens possíveis. Os treinandos são instruídos a escolher a viagem mais favorável, ou seja, a escolher a viagem mais favorável, ou seja, a mais lucrativa.mais lucrativa. 5.6.3. Simulador de 5.6.3. Simulador de posicionamento hidrodinâmicoposicionamento hidrodinâmico Este simulador proporciona ao treinando aprender a posicionarEste simulador proporciona ao treinando aprender a posicionar e manter posicionada uma embarcação, através do sistema dee manter posicionada uma embarcação, através do sistema de posicionamento dinâmico.posicionamento dinâmico. 5.6.4. Simulador de máquinas5.6.4. Simulador de máquinas Este simulador permite operar a praça de máquinas de um navio.Este simulador permite operar a praça de máquinas de um navio. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 161161 5.6.5. Simulador de manobra de 5.6.5. Simulador de manobra de naviosnavios Artefato para treinamento na manobra de navios, em particular, noArtefato para treinamento na manobra de navios, em particular, no planejamento e na realização de planejamento e na realização de navegação em águas restritas.navegação em águas restritas. 5.6.6. Simulador radar5.6.6. Simulador radar Este simulador facilita a familiarização do treinando com a Este simulador facilita a familiarização do treinando com a operaçãooperação do radar. Durante o treinamento, os treinandos são instruídos emdo radar. Durante o treinamento, os treinandos são instruídos em navegação radar, utilizando-se de cartas eletrônicas.navegação radar, utilizando-se de cartas eletrônicas. 5.7.5.7. GPSGPS - uncionamento e uso- uncionamento e uso OO GPSGPS (abreviatura de(abreviatura de Global Positioning SystemGlobal Positioning System) é um sistema mundial) é um sistema mundialde posicionamento que funciona em qualquer lugar do mundo ade posicionamento que funciona em qualquer lugar do mundo a cada segundo. Depois da bússola e cada segundo. Depois da bússola e do sextante, pode-se considerar odo sextante, pode-se considerar o GPS GPS como uma grande invenção na navegação. Ocomo uma grande invenção na navegação. O GPS GPS é, atualmente,é, atualmente, uma ferramenta indispensável, tanto na navegação costeira como uma ferramenta indispensável, tanto na navegação costeira como nana oceânica. Ooceânica. O GPS GPS – uma máquina um pouco maior do que o celular– uma máquina um pouco maior do que o celular - permite que você tenha sua posição localizada independente do- permite que você tenha sua posição localizada independente do tempo, da visibilidade, da costa e do sextante, por exemplo. Valetempo, da visibilidade, da costa e do sextante, por exemplo. Vale lembrar que, mesmo com a utilização dolembrar que, mesmo com a utilização do GPS GPS , é sempre bom ter, é sempre bom ter outras fontes de navegação.outras fontes de navegação. OO GPS GPS surgiu com nalidades militares, tendo sido desenvolvidosurgiu com nalidades militares, tendo sido desenvolvido pelo Departamento de Defesa americano. Na década de 90pelo Departamento de Defesa americano. Na década de 90 foram colocados todos os satélites em órbita. Existem 24 satélitesforam colocados todos os satélites em órbita. Existem 24 satélites orbitando (21 em operação e 3 em reserva) há pouco mais de 20orbitando (21 em operação e 3 em reserva) há pouco mais de 20 mil mil quilômetrosquilômetros.. 5.7.1. Sobre o5.7.1. Sobre o GPSGPS 1. Fornece a posição, para uso naval só interessa a longitude e1. Fornece a posição, para uso naval só interessa a longitude e latitude, mas olatitude, mas o GPS GPS mostra também a altitude, embora esta nãomostra também a altitude, embora esta não seja tão precisa;seja tão precisa; 2. Informa a velocidade, sendo a precisão de décimo de nó ou2. Informa a velocidade, sendo a precisão de décimo de nó ou décimo de milhas ou de décimo décimo de milhas ou de décimo de km/h;de km/h; 162162 Alta CompetênciaAlta Competência 3. Processador realiza as principais funções de navegação. É possível3. Processador realiza as principais funções de navegação. É possível armazenar nosarmazenar nos GPSsGPSs pequenos cerca de 500 pontos chamados depequenos cerca de 500 pontos chamados de waypointswaypoints, que são as coordenadas;, que são as coordenadas; 4. Planeja uma determinada rota, utilizando as coordenadas4. Planeja uma determinada rota, utilizando as coordenadas armazenadas. Se oarmazenadas. Se o GPS GPS estiver com essa rota programada noestiver comessa rota programada no piloto automático, pode comandar o piloto para diversos pontos.piloto automático, pode comandar o piloto para diversos pontos. É possível sair da Marina da É possível sair da Marina da Glória, programar uma rota deixandoGlória, programar uma rota deixando a Cotunduba a bombordo, passar por dentro das Palmas, pora Cotunduba a bombordo, passar por dentro das Palmas, por dentro das Tijucas e vou por Pedra de Guaratiba, Ilha Grande edentro das Tijucas e vou por Pedra de Guaratiba, Ilha Grande e chego, por exemplo, na chego, por exemplo, na Enseada das Palmas. TeoricaEnseada das Palmas. Teoricamente, pode-mente, pode- se programar inteiro um aparelhose programar inteiro um aparelho GPS GPS e ele irá fazer o percursoe ele irá fazer o percurso até lá ligado ao piloto até lá ligado ao piloto automático.automático. 5.7.2. Como unciona o5.7.2. Como unciona o GPSGPS Esses satélites têm a posição, a órbita muito bem denida, sabendo-Esses satélites têm a posição, a órbita muito bem denida, sabendo- se a velocidade de transmissão do sinal do satélite, cronometrandose a velocidade de transmissão do sinal do satélite, cronometrando o tempo que esse sinal leva do satélite até o nosso receptor, entãoo tempo que esse sinal leva do satélite até o nosso receptor, então com o tempo e a velocidade, tem-se a distância. Esta distância geracom o tempo e a velocidade, tem-se a distância. Esta distância gera uma esfera e o encontro dessas esferas (quatro esferas são quatrouma esfera e o encontro dessas esferas (quatro esferas são quatro satélites) e o satélites) e o encontro gerado por essas esferas dá um ponto. Sendoencontro gerado por essas esferas dá um ponto. Sendo assim, funciona baseado na equação e= v x t.assim, funciona baseado na equação e= v x t. PSR 1PSR 1 x1,y1,z1,tx1,y1,z1,t SV = SV = Veículo espacialVeículo espacial x,y,z = coordenadas espaciaisx,y,z = coordenadas espaciais t = tempo universalt = tempo universal PSR =PSR = pseudorange pseudorange (falso range)(falso range) x2,y2,z2,tx2,y2,z2,t x3,y3,z3,tx3,y3,z3,t x4,y4,z4,tx4,y4,z4,t SV 4SV 4 SV 1SV 1 SV 2SV 2 SV 3SV 3 PSR 2PSR 2 PSR 3PSR 3 PSR 4PSR 4 The Global Positioning SystemThe Global Positioning System – princípio– princípio A complexidade se dá porque orbitando há pouco mais de 20 milA complexidade se dá porque orbitando há pouco mais de 20 mil quilômetros, um pequeno desvio do tempo provoca um erro dequilômetros, um pequeno desvio do tempo provoca um erro de milhares de quilômetros.milhares de quilômetros. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 163163 Os satélites doOs satélites do GPS GPS têm relógios atômicos. Isto não quer dizertêm relógios atômicos. Isto não quer dizer que eles funcionam com energia atômica, mas que se baseiam naque eles funcionam com energia atômica, mas que se baseiam na oscilação de um átomo e a precisão é de bilionésimos de segundo, éoscilação de um átomo e a precisão é de bilionésimos de segundo, é um relógio muito preciso. Então, com o controle total do tempo, aum relógio muito preciso. Então, com o controle total do tempo, a gente consegue uma precisão hoje, acredita-se, de 15 m, gente consegue uma precisão hoje, acredita-se, de 15 m, entretantoentretanto,, a precisão doa precisão do GPS GPS depende do sistema podendo ser melhor que isso.depende do sistema podendo ser melhor que isso. Até a alguns anos Até a alguns anos o governo americano, propositadamente, interferiao governo americano, propositadamente, interferia no tempo de emissão do satélite e a no tempo de emissão do satélite e a precisão considerada era em tornoprecisão considerada era em torno de 100 m. Hoje, está em torno de 15 m.de 100 m. Hoje, está em torno de 15 m. Existe o sistema chamado de diferencial (Existe o sistema chamado de diferencial (DGPS DGPS ) que a Guarda) que a Guarda Costeira americana deu início aproveitando as velhas estações dosCosteira americana deu início aproveitando as velhas estações dos radiogoniômetros, um sistema corretor de posição, que é o sistemaradiogoniômetros, um sistema corretor de posição, que é o sistema diferencial, e a maioria dosdiferencial, e a maioria dos GPS GPS tem esse recurso. No tem esse recurso. No sistema diferencialsistema diferencial a precisão é de 3 a 5 metros num raio de 200 milhas das estaçõesa precisão é de 3 a 5 metros num raio de 200 milhas das estações(encontradas nas cartas (encontradas nas cartas náuticas, estações radiogonométricas).náuticas, estações radiogonométricas). GPS SVsGPS SVs REFREF STATIONSSTATIONS LOCALLOCAL MONITORMONITOR STATIONSTATION NETWORKNETWORK CONTROLCONTROL OR HUBOR HUB STATIONSTATION COMPOSITE RTCMCOMPOSITE RTCM MESSAGEMESSAGE INMARSATINMARSAT UPLINKUPLINK STATIONSTATION INMARSAT SVINMARSAT SV The Global Positioning System – Network DGPS The Global Positioning System – Network DGPS O sistemaO sistema GPS GPS foi se tornando cada vez mais universal e foi se tornando cada vez mais universal e sua precisãosua precisão foi se tornando crítica. Quando a foi se tornando crítica. Quando a aviação também começou a utilizaraviação também começou a utilizar oo GPS GPS , lançaram nos EUA, no hemisfério Norte, alguns satélites que, lançaram nos EUA, no hemisfério Norte, alguns satélites que auxiliam ainda mais a precisão, que é o sistemaauxiliam ainda mais a precisão, que é o sistema WAAS WAAS ((Wide ÁreaWide Área Amplitude Amplitude SystemSystem). Esse sistema, a ). Esse sistema, a priori, está disponível no hemisfériopriori, está disponível no hemisfério Norte, ou seja, EUA e Europa, e melhora a precisão para 3 m, emNorte, ou seja, EUA e Europa, e melhora a precisão para 3 m, em termos latitude e longitude, pois em altitude a precisão é sempretermos latitude e longitude, pois em altitude a precisão é sempre pior. A precisão de latitude e longitude hoje com esse sistemapior. A precisão de latitude e longitude hoje com esse sistema WAAS WAAS é em torno de 3 mé em torno de 3 m Ocialmente não está disponível para o Brasil OOcialmente não está disponível para o Brasil O é em torno de 3 m. é em torno de 3 m. Ocialmente não está disponível para o Brasil. OOcialmente não está disponível para o Brasil. O GPS GPS foi desenvolvido em 92, na 1ª foi desenvolvido em 92, na 1ª Guerra do Golfo.Guerra do Golfo. 164164 Alta CompetênciaAlta Competência Na navegação oceânica não é necessária a precisão de 3m, sendoNa navegação oceânica não é necessária a precisão de 3m, sendo 1.000m suciente. Se for entrar num porto ou num lugar muito1.000m suciente. Se for entrar num porto ou num lugar muito estreito, num canal à noite, por exempestreito, num canal à noite, por exemplo, quanto mais preciso melhlo, quanto mais preciso melhoror.. OO GPS GPS , então, possui uma precisão não alcançada em nenhum outro, então, possui uma precisão não alcançada em nenhum outro meio, exceto talvez por alinhamentos, quando se consegue acharmeio, exceto talvez por alinhamentos, quando se consegue achar uma pedra, um ponto, alinhando pontos em terra. Sendo assim, ouma pedra, um ponto, alinhando pontos em terra. Sendo assim, o GPS GPS é a melhor precisão que já é a melhor precisão que já se obteve na navegação.se obteve na navegação. Existem sistemas mais precisos utilizados pelos topógrafos, sistemaExistem sistemas mais precisos utilizados pelos topógrafos, sistema geodésico e submétrico. O submétrico, o próprio nome fala nessegeodésico e submétrico. O submétrico, o próprio nome fala nesse sistema, a precisão dosistema, a precisão do GPS GPS chega a menos que um metro e nochega a menos que um metro e no geodésico chega a centímetros, pode chegar a milímetros, mas issogeodésico chega a centímetros, pode chegar a milímetros, mas isso não é bem o uso donão é bem o uso do GPS GPS que nos interessa.que nos interessa. Essa máquina chamadaEssa máquina chamada GPS GPS tem algumas estações em terra quetem algumas estações em terra que são usadas para corrigir alguma distorçãonos satélites, a principalsão usadas para corrigir alguma distorção nos satélites, a principal ca no Colorado (ca no Colorado (Colorado SpringsColorado Springs) e há outras estações espalhadas) e há outras estações espalhadas pelo mundo.pelo mundo. Hoje, não só os americanos têm oHoje, não só os americanos têm o GPS GPS , mas os europeus também, mas os europeus também estão desenvolvendo um sistema próprio. No Brasil é usado o sistemaestão desenvolvendo um sistema próprio. No Brasil é usado o sistema americano, nas diversas atividades a este americano, nas diversas atividades a este aparelho relacionadas.aparelho relacionadas. 5.7.3. Intererências no5.7.3. Intererências no GPSGPS A antena doA antena do GPS GPS pode sofrerpode sofrer intererênciasintererências, caso o aparelho seja, caso o aparelho seja portátil é possível levá-lo para outros lugares a bordo a m deportátil é possível levá-lo para outros lugares a bordo a m de melhorar a interferência. Se omelhorar a interferência. Se o GPS GPS for xo, é preciso mover a antena.for xo, é preciso mover a antena. Alguns aparelhos conseguem receber o sinal através do teto Alguns aparelhos conseguem receber o sinal através do teto da cabineda cabine da superestruturda superestrutura de bra de vidro do a de bra de vidro do veleiro ou da lancha. Se oveleiro ou da lancha. Se o GPS GPS for colocado no painel ou na mesa de navegação é indicado colocarfor colocado no painel ou na mesa de navegação é indicado colocar uma antena externa.uma antena externa. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 165165 5.7.4. Localização da antena externa5.7.4. Localização da antena externa AA antena externaantena externa nunca deve ser posta no topo do mastro, porquenunca deve ser posta no topo do mastro, porque irá balançar bastirá balançar bastante e o sinal irá sante e o sinal irá se perdere perder. A antena tem que . A antena tem que carcar baixa e longe do alternador do motor. O alternador do motor ébaixa e longe do alternador do motor. O alternador do motor é a pior interferência para oa pior interferência para o GPS GPS (campo eletromagnético). Não se(campo eletromagnético). Não se recomenda deixar a antena derecomenda deixar a antena de GPS GPS no mesmo nível da antena deno mesmo nível da antena de radar e nem muito próxima da antena do rádio VHF ou SSB. Aradar e nem muito próxima da antena do rádio VHF ou SSB. A antena doantena do GPS GPS é um ponto importante para obter a precisão doé um ponto importante para obter a precisão do aparelho a bordo.aparelho a bordo. 5.8. Sistemas de reerência de posição5.8. Sistemas de reerência de posição É o Sistema É o Sistema utilizado para se meutilizado para se medir e registrar adir e registrar as grandezas físs grandezas físicasicas como por exemplo posição, velocidade e distância. Dado doiscomo por exemplo posição, velocidade e distância. Dado dois observadores com suas escolhas de referenciais e suas medidasobservadores com suas escolhas de referenciais e suas medidas ou observações, para que se possa realizar comparações destesou observações, para que se possa realizar comparações destes resultados é necessário se obter uma forma de transformar asresultados é necessário se obter uma forma de transformar as medidas e observações feitas em um referencial para o outro. Amedidas e observações feitas em um referencial para o outro. A diferença entre estes referenciais pode ser tanto em relação adiferença entre estes referenciais pode ser tanto em relação a posição escolhida para a origem, a posição escolhida para a origem, a distância entre ambos e tambémdistância entre ambos e também em relação a velocidade de em relação a velocidade de movimento relativo entre eles.movimento relativo entre eles. EstaçãoEstação fixafixa NorteNorte NorteNorte AZIMUTH AZIMUTH Ângulo de Ângulo de varredura (varredura (alcance) = 1alcance) = 180º - 80º - Antena MóAntena Móvel + vel + AzimuthAzimuth DistânciaDistância AngulaçãoAngulação Parte frontalParte frontal EstaçãoEstação MóvelMóvel Esquema do sistema de referência de posição (Ártemis)Esquema do sistema de referência de posição (Ártemis) Vantagens:Vantagens: Independência das condições meteorológicas (exceto neve e gelo);Independência das condições meteorológicas (exceto neve e gelo);•• Alta precisão em pequenas distâncias;Alta precisão em pequenas distâncias;•• Alcance de 10 m – 30 km.Alcance de 10 m – 30 km.•• 166166 Alta CompetênciaAlta Competência 224 4 VVDDCC OONN//OOFFFF SSIIGGNNAALL VENTVENT • Cada unidade Artemis• Cada unidade Artemis consiste de uma estação.consiste de uma estação. • Antena Artemis instalada no• Antena Artemis instalada no topo do mastrotopo do mastro Sistema de referência de Sistema de referência de posição (Ártemis)posição (Ártemis) Além do sistema Ártemis a Petrobras tambémAlém do sistema Ártemis a Petrobras também utiliza como Sistema de Referência de Posiçãoutiliza como Sistema de Referência de Posição mais 2 sitemas: Darps e Fanbeam.mais 2 sitemas: Darps e Fanbeam. IMPORTANTE!IMPORTANTE!!! 5.9. Registrador de rumos5.9. Registrador de rumos OO registrador de rumosregistrador de rumos mantém um registro permanente, sob mantém um registro permanente, sob formaforma gráca, dos rumos seguidos pelo navio, possibilitando, entre outrasgráca, dos rumos seguidos pelo navio, possibilitando, entre outras aplicações, vericar o grau de adestramento dos timoneiros e umaaplicações, vericar o grau de adestramento dos timoneiros e uma reconstituição posterior da navegação.reconstituição posterior da navegação. 5.10. Bússola digital com dispositivo de visão noturna5.10. Bússola digital com dispositivo de visão noturna AA bússola digital com dispositivo de visão noturnabússola digital com dispositivo de visão noturna emiteemite leituras digitais precisas de marcações além de incorporarleituras digitais precisas de marcações além de incorporar uma capacidade de visão noturna graças à amplificação dauma capacidade de visão noturna graças à amplificação da luminosidade existente em mais de 1.000 vezes. Possui umluminosidade existente em mais de 1.000 vezes. Possui um st stararscscopopee que é semelhante aoque é semelhante ao datascopedatascope.. 5.11. Odômetros5.11. Odômetros Para a determinação da distância percorrida e da velocidade do navioPara a determinação da distância percorrida e da velocidade do navio recorrem-se, a bordo, aosrecorrem-se, a bordo, aos odômetrosodômetros ou aos velocímetros (ou aos velocímetros ( spe speedmedmeteetersrs).). E i t á i ti d dô t dif t f õ A iE i t á i ti d dô t dif t f õ A i Existem vários tipos de odômetros, com diferentes funções. A seguir,Existem vários tipos de odômetros, com diferentes funções. A seguir, serão apresentados alguns dos tipos mais utilizados e serão apresentados alguns dos tipos mais utilizados e conhecidos.conhecidos. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 167167 5.11.1. Odômetro de superície5.11.1. Odômetro de superície OO odômetro de superícieodômetro de superície é um instrumento pouco usadoé um instrumento pouco usado atualmente, porém é de simples montagem e possibilita a obtençãoatualmente, porém é de simples montagem e possibilita a obtenção de rede resultsultados ados bastante precisosbastante precisos. Hoje, são mantidos co. Hoje, são mantidos como equipamentomo equipamento de emergência.de emergência. O odômetro é lançado ao mar e, quando o navio se desloca, há umO odômetro é lançado ao mar e, quando o navio se desloca, há um movimento de rotação da hélice que, através da linha e do volante,movimento de rotação da hélice que, através da linha e do volante, é transmitido ao contador.é transmitido ao contador. No mostrador é possível a leitura do No mostrador é possível a leitura do total da distância navegada, emtotal da distância navegada, em cada momento da navegação.cada momento da navegação. a) Registradordo odômetro de superíciea) Registrador do odômetro de superície OO registradorregistrador é uma caixa de engrenagens responsável peloé uma caixa de engrenagens responsável pelo movimento dos ponteiros dos mostradores. A distância navegada émovimento dos ponteiros dos mostradores. A distância navegada é indicada até 1.000 milhas. A indicada até 1.000 milhas. A precisão do ponteiro pequeno, à direita,precisão do ponteiro pequeno, à direita, chega a décimos de milha. O ponteiro grande, central, indica aschega a décimos de milha. O ponteiro grande, central, indica as milhas e o ponteiro pequeno, à esquerda, centenas de milhas.milhas e o ponteiro pequeno, à esquerda, centenas de milhas. Um acessório muito utilizado a bordo é oUm acessório muito utilizado a bordo é o repetidorrepetidor. Instalado no. Instalado no camarim de navegação, ele permite a leitura do indicador nestecamarim de navegação, ele permite a leitura do indicador neste local, evitando freqüentes idas até a popa para cada leitura. Paralocal, evitando freqüentes idas até a popa para cada leitura. Para que isso seja possível, o indicador é ligado a um circuito elétricoque isso seja possível, o indicador é ligado a um circuito elétrico responsável pela transmissão das informações ao repetidor a cadaresponsável pela transmissão das informações ao repetidor a cada leitura do registrador.leitura do registrador. 9090 100100 100100 00 99 88 77 66 55 44 33 22 11 500500 400400300300 200200 1010 20208080 6060 4040 5050 LEITURALEITURA 0220.20220.2 Registrador de rumoRegistrador de rumo gg 168168 Alta CompetênciaAlta Competência b) Vantagens do odômetro de superícieb) Vantagens do odômetro de superície Dentre suas vantagens, destacam-se a simplicidade de instalação e aDentre suas vantagens, destacam-se a simplicidade de instalação e a possibilidade de substituição rápida possibilidade de substituição rápida de componentes avariados.de componentes avariados. c) Inconvenientes do odômetro de superíciec) Inconvenientes do odômetro de superície O odômetro de O odômetro de superfície não está permanentemente pronto, precisasuperfície não está permanentemente pronto, precisa ser preparado e lançado para funcionar. Além disso, quando o navioser preparado e lançado para funcionar. Além disso, quando o navio opera máquinas atrás, o odômetro precisa ser retirado e não podeopera máquinas atrás, o odômetro precisa ser retirado e não pode ser lançado em portos muito movimentados, porque sua linha podeser lançado em portos muito movimentados, porque sua linha pode ser cortada por outros navios.ser cortada por outros navios. A inuência do mar grosso é forte sobre sua leitura e o fato deA inuência do mar grosso é forte sobre sua leitura e o fato de enroscar-se em algas e sargaços, além de rebocar lixo, também sãoenroscar-se em algas e sargaços, além de rebocar lixo, também são inconvenientes para o uso do inconvenientes para o uso do odômetro de superfície.odômetro de superfície. Uma diculdade no seu uso é que ele não fornece diretamente aUma diculdade no seu uso é que ele não fornece diretamente a velocidade, mas sim a velocidade, mas sim a distância navegada na superfície.distância navegada na superfície. Além desses inconvenientes, é Além desses inconvenientes, é importante destacar que as seguintesimportante destacar que as seguintes causas podem interferir e causas podem interferir e provocar indicações erradas:provocar indicações erradas: • Mar muito agitado;• Mar muito agitado; • Má conservação;• Má conservação; • Hélice rebocando lixo ou algas;• Hélice rebocando lixo ou algas; • Comprimentos de linhas i• Comprimentos de linhas inadequados.nadequados. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 169169 5.11.2. Odômetro de undo (tipo pressão)5.11.2. Odômetro de undo (tipo pressão) PRESSÃO TOTALPRESSÃO TOTAL PRESSÃOPRESSÃO ESTÁTICAESTÁTICA DDIISSTT.. VVEELL.. A informação obtida peloA informação obtida pelo odômetro de undoodômetro de undo depende da diferençadepende da diferença entre a pressão normal (pressão estática) da água, considerando-entre a pressão normal (pressão estática) da água, considerando- se a profundidade do elemento sensível mergulhado abaixo dase a profundidade do elemento sensível mergulhado abaixo da quilha, e a pressão resultante do movimento do navio através daquilha, e a pressão resultante do movimento do navio através da água (pressão dinâmica). Quanto maior a velocidade do navio água (pressão dinâmica). Quanto maior a velocidade do navio sobresobre a água, maior a diferença entre os dois valores.a água, maior a diferença entre os dois valores. 5.11.3. Odômetro eletromagnético5.11.3. Odômetro eletromagnético OO odômetro eletromagnéticoodômetro eletromagnético baseia-se no princípio da forçabaseia-se no princípio da força eletromotriz produzida pelo movimento relativo entre um eletromotriz produzida pelo movimento relativo entre um condutorcondutor e um campo magnético. A sua superfície exterior é isolante, excetoe um campo magnético. A sua superfície exterior é isolante, exceto em dois pontos (botões) situados em um em dois pontos (botões) situados em um plano horizontal, existindoplano horizontal, existindo um eixo de bobina perpendicular a este plano e às linhas do campoum eixo de bobina perpendicular a este plano e às linhas do campo magnético por ela produzido.magnético por ela produzido. 5.11.4. Odômetro5.11.4. Odômetro doppler doppler OO odômetroodômetro doppler doppler baseia-se nobaseia-se no eeitoeeito doppler doppler , ou seja, na, ou seja, na mudança da freqüência de uma onda quando a fonte de vibração emudança da freqüência de uma onda quando a fonte de vibração e o observador estão ambos em movimento.o observador estão ambos em movimento. Fundamenta-se nas indicações de uma haste que é deslocada pelaFundamenta-se nas indicações de uma haste que é deslocada pela água, em função da velocidade da embarcação ou de uma pequenaágua, em função da velocidade da embarcação ou de uma pequena hélice, cujas rotações são contadas elétrica ou hélice, cujas rotações são contadas elétrica ou eletronicamenteeletronicamente.. 170170 Alta CompetênciaAlta Competência No primeiro caso, a inclinação da haste gera um movimento queNo primeiro caso, a inclinação da haste gera um movimento que transmitido ao êmbolo de um cilindro, comprime um líquido que agetransmitido ao êmbolo de um cilindro, comprime um líquido que age sobre o indicador do velocímetro. No segundo, a hélice gira e essesobre o indicador do velocímetro. No segundo, a hélice gira e esse movimento de rotação alimenta um gerador de corrente alternada,movimento de rotação alimenta um gerador de corrente alternada, cuja freqüência é proporcional à cuja freqüência é proporcional à velocidade do navio.velocidade do navio. 5.12. Ecobatímetros5.12. Ecobatímetros OO ecobatímetroecobatímetro é um aparelho de sondagem, cujo funcionamentoé um aparelho de sondagem, cujo funcionamento tem por base a medição do tempo decorrido entre a emissão de umtem por base a medição do tempo decorrido entre a emissão de um feixe de ondas feixe de ondas sonoras ou ultra-sonoras que atravessa verticalmentesonoras ou ultra-sonoras que atravessa verticalmente as águas até ser reetido pelo fundo do mar. A vericação do tempoas águas até ser reetido pelo fundo do mar. A vericação do tempo decorrido entre a emissão das ondas e a recepção do eco indica adecorrido entre a emissão das ondas e a recepção do eco indica a profundidade local.profundidade local. A vantagem dos ecobatímetros, também conhecidos como sondasA vantagem dos ecobatímetros, também conhecidos como sondas sonoras, sobre os prumos de mão ou mecânicos, é a sondagemsonoras, sobre os prumos de mão ou mecânicos, é a sondagem contínua, independentemente da velocidade do navio e quasecontínua, independentemente da velocidade do navio e quase independentemenindependentemente das te das condições de tempo.condiçõesde tempo. OsOs ecobatímetrosecobatímetroscom freqüência menor que 18 kHz são com freqüência menor que 18 kHz são denominadosdenominados sonorossonoros e os com freqüência maior que 18 kHz,e os com freqüência maior que 18 kHz, ultra-sonorosultra-sonoros.. Registrador | IndicadorRegistrador | Indicador ComandoComando de Transmissãode Transmissão AmplificadorAmplificador TransdutorTransdutor Fundo do NavioFundo do Navio hh hh Fundo do MarFundo do Mar Esquema de funcionamento doEsquema de funcionamento do ecobatímetroecobatímetro Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 171171 5.13. Outros instrumentos de navegação5.13. Outros instrumentos de navegação Além dos instrumentos necessários para uma navegação segura,Além dos instrumentos necessários para uma navegação segura, existem outros que são essenciais a bordo, pois possuem funçãoexistem outros que são essenciais a bordo, pois possuem função complementar aos demais ou adicionam recursos de segurança nacomplementar aos demais ou adicionam recursos de segurança na condução da condução da embarcação.embarcação. 5.13.1. Binóculos e lunetas5.13.1. Binóculos e lunetas OsOs binóculosbinóculos e e asas lunetaslunetas ouou óculos de alcanceóculos de alcance são utilizados parasão utilizados para aumentar o alcance da visão.aumentar o alcance da visão. 5.13.2. Cronógrao5.13.2. Cronógrao OO cronógraocronógrao é um relógio semelhante aos convencionais, porémé um relógio semelhante aos convencionais, porém dotado de um mecanismo que permite controlar – iniciar, parar edotado de um mecanismo que permite controlar – iniciar, parar e reiniciar – um ponteiro de segundos. Quase todos possuem umreiniciar – um ponteiro de segundos. Quase todos possuem um acumulador que registra a passagem dos minutos e, alguns, dasacumulador que registra a passagem dos minutos e, alguns, das horas. A precisão de alguns cronógrafos mecânicos chega a fraçõeshoras. A precisão de alguns cronógrafos mecânicos chega a frações de segundo.de segundo. Diferencia-se do cronômetro, um instrumento mecânico de precisão,Diferencia-se do cronômetro, um instrumento mecânico de precisão, utilizado para a medição de intervalos de tempo. São utilizados nos cálculosutilizado para a medição de intervalos de tempo. São utilizados nos cálculos astronômicos de navegação (reta de sol, ponto de estrela, meridiana).astronômicos de navegação (reta de sol, ponto de estrela, meridiana). 172172 Alta CompetênciaAlta Competência A breve história do cronógraoA breve história do cronógrao Por volta de 1720, o relojoeiro inglês George GrahamPor volta de 1720, o relojoeiro inglês George Graham construiu o primeiro relógio que permitia a mediçãoconstruiu o primeiro relógio que permitia a medição de um determinado evento sendo por isso de um determinado evento sendo por isso consideradoconsiderado o “pai do o “pai do cronógrafo”.cronógrafo”. 1821 - deu-se a primeira gravação de um intervalo de1821 - deu-se a primeira gravação de um intervalo de tempo através de um engenho desenvolvido por Nicolastempo através de um engenho desenvolvido por Nicolas Mathieu Rieussec, por ele denominado cronógrafo.Mathieu Rieussec, por ele denominado cronógrafo. Neste mecanismo, o tempo era marcado com Neste mecanismo, o tempo era marcado com riscos deriscos de tinta ao redor de um mostrador.tinta ao redor de um mostrador. 1831 - Joseph Thaddeus Winnerl apresenta um1831 - Joseph Thaddeus Winnerl apresenta um dispositivo semelhante aos utilizados em relógios adispositivo semelhante aos utilizados em relógios a quartzo. O ponteiro central era imobilizado, mas oquartzo. O ponteiro central era imobilizado, mas o mecanismo continuava funcionando, cronometrando omecanismo continuava funcionando, cronometrando o segundo evento; quando desejado, o segundo evento; quando desejado, o ponteiro centralponteiro central era solto e passava a indicar este segundo tempo.era solto e passava a indicar este segundo tempo. 1838 - o mesmo relojeiro Winnerl apresenta um1838 - o mesmo relojeiro Winnerl apresenta um cronógrafo com dois ponteiros de segundo, assimcronógrafo com dois ponteiros de segundo, assim como o conhecemos hoje. O que permitia que doiscomo o conhecemos hoje. O que permitia que doiseventos fossem cronometrados simultaneamente poreventos fossem cronometrados simultaneamente por um só mecanismo.um só mecanismo. 1844 - foi patenteada - pelo relojoeiro suíço Adolphe1844 - foi patenteada - pelo relojoeiro suíço Adolphe Nicole - a roda em forma de coração ou roda marteloNicole - a roda em forma de coração ou roda martelo que permite a parada e a imediata volta ao inícioque permite a parada e a imediata volta ao início dos ponteiros do cronógrafo a qualquer hora, semdos ponteiros do cronógrafo a qualquer hora, sem que fosse necessário esperar o ponteiro dar a voltaque fosse necessário esperar o ponteiro dar a volta completa e parar o mecanismo no momento exato.completa e parar o mecanismo no momento exato. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 173173 1862 - foi apresentado o primeiro mecanismo com1862 - foi apresentado o primeiro mecanismo com ponteiro que iniciava, parava e retornava ao início,ponteiro que iniciava, parava e retornava ao início, pela empresa Nicole & Capela empresa Nicole & Capt. pt. Nasce então o crNasce então o cronógrafoonógrafo moderno.moderno. 1868 - Auguste Baud desenvolveu o primeiro1868 - Auguste Baud desenvolveu o primeiro cronógrafo com um mecanismo adicional localizadocronógrafo com um mecanismo adicional localizado na parte traseira do relógio, através do uso de na parte traseira do relógio, através do uso de pontespontes e não mais embaixo do mostrador.e não mais embaixo do mostrador. 1883 - foi apresentado um cronógrafo com as1883 - foi apresentado um cronógrafo com as características docaracterísticas do designdesign que conhecemos: dois botões.que conhecemos: dois botões. 1915 - surge o 1915 - surge o primeiro cronógrafo de pulso, produzidoprimeiro cronógrafo de pulso, produzido pelapela BreitlingBreitling.. 1923 - a mesma empresa - a 1923 - a mesma empresa - a Breitling - lança o primeiroBreitling - lança o primeiro cronógrafo de pulso com botões independentes, atécronógrafo de pulso com botões independentes, até então a coroa era utilizada como botão.então a coroa era utilizada como botão. 1937 - deu-se o último - e possivelmente o maior1937 - deu-se o último - e possivelmente o maior progresso na história do cronógrafo - quando aprogresso na história do cronógrafo - quando a empresa Dubois Dépraz desenvolve um mecanismoempresa Dubois Dépraz desenvolve um mecanismo mais simples que permite baratear o cronógrafo o quemais simples que permite baratear o cronógrafo o que permitiu que se tornasse um permitiu que se tornasse um sucesso comercial.sucesso comercial. É interessante destacar que os cronógrafos hoje utilizadosÉ interessante destacar que os cronógrafos hoje utilizados partilham dos mesmos princípios dos antigos.partilham dos mesmos princípios dos antigos. 5.13.3. Calculadora eletrônica5.13.3. Calculadora eletrônica AA calculadora eletrônicacalculadora eletrônica é empregada para diferentes cálculos. Sãoé empregada para diferentes cálculos. São utilizadas desde os modelos mais simplesutilizadas desde os modelos mais simples aos mais complexos,dotadosaos mais complexos,dotados utilizadas desde os modelos mais simples utilizadas desde os modelos mais simples aos mais complexos, dotadosaos mais complexos, dotados de programas de navegação que permitem o cálculo de derrotasde programas de navegação que permitem o cálculo de derrotas ortodrômicas e de retas de ortodrômicas e de retas de posição na navegação astronômica.posição na navegação astronômica. 174174 Alta CompetênciaAlta Competência 5.13.4. Lanterna5.13.4. Lanterna Apesar de sua simplicidade, aApesar de sua simplicidade, a lanternalanterna é de grande utilidade. Naé degrande utilidade. Na navegação noturna, auxilia na leitura do sextante, na anotação dosnavegação noturna, auxilia na leitura do sextante, na anotação dos valores obtidos, etc. Sugere-se que seja valores obtidos, etc. Sugere-se que seja equipada com vidro vermelhoequipada com vidro vermelho ou coberta com um pedaço de papel celofane desta cor, para nãoou coberta com um pedaço de papel celofane desta cor, para não prejudicar a visão noturna.prejudicar a visão noturna. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 175175 5.14. 5.14. ExercíciExercíciosos 1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( ( )) O O radradar ar é é um um insinstrutrumenmento to de de navnavegaegaçãoção.. ( ( )) A A navnavegaegação ção é é astastronronômiômica ca quaquando ndo o o navnavegaegante nte detdetermerminaina sua posição através de sua posição através de observações dos astros.observações dos astros. ( ( )) Uma Uma aguagulha lha girgiroscoscópiópica ca medmede e o o rumrumo o ververdaddadeireiro o do do navnavio.io. ( ( )) O O pilotpiloto o autoautomáticmático o recoreconhecnhece e a a aproaproximaçximação ão de de outroutrosos navios em rumo de colisão.navios em rumo de colisão. ( ( )) O O sextsextantante e tem tem por por objeobjetivo tivo medimedir r um um ânguângulo lo entrentree dois objetos.dois objetos. 2) Marque a 2) Marque a alternativa correta:alternativa correta: a) Constitui uma desvantagem da a) Constitui uma desvantagem da agulha magnética:agulha magnética: ( ( )) sser er um um ininssttrurumemennto to sisimpmpleles.s. ( ( )) rreqequeuererer r mumuitita a mmananuuttenenççãão.o. ( ( )) ser ser um um equequipaipamenmento to sensensívsível, el, sofsofre re avaavariarias s com com facfacilidilidadeade.. ( ( )) seser r afafetetadada a popor r mamateteririal al mamagngnététicico.o. b) É uma lib) É uma limitação da bússola:mitação da bússola: ( ( )) ututililizizar ar eneneerrgigia a elelététrricicaa.. ( ( )) bubuscscar ar sosomementnte e o o nonortrte e mamagngnététicico.o. ( ( )) bubuscscar ar sosomementnte e o o nonortrte e gegeogográrácco.o. ( ( )) seser r afafetetadada a popor r alaltatas s lalatititutudedes.s. c) O princípio básico do radar de c) O princípio básico do radar de navegação é:navegação é: ( ( )) a a ideidentinticacação ção da da frefreqüêqüêncincia a que que as as embembarcarcaçõações es opeoperamram.. ( ( )) a a veveririccaçação ão da da vevelolocicidadade de dadas s onondadas s mamagngnététicicasas.. ( ( )) o o trtrababalalho ho cocom m ququalalququer er frfreqeqüêüêncncia ia de de rárádidio.o. ( ( )) a a dedetetermrmininaçação ão de de didiststânâncicia a papara ra um um obobjejeto to ou ou alalvovo.. 176176 Alta CompetênciaAlta Competência d) É um elemento da d) É um elemento da agulha giroscópica:agulha giroscópica: ( ( )) bbiittááccuullaa.. ( ( )) eessffeerra a dde e BBaarrllooww.. ( ( )) ppeerriissccóóppiioo.. ( ( )) bbaallísístticico o dde e mmeerrccúúrrioio.. e) O objetivo do sextante é medir:e) O objetivo do sextante é medir: ( ( )) a a vvelelococididaade de dda a emembbararccaçaçãoão.. ( ( )) o o bbalalananço ço dda a eembmbaarcrcaçaçãoão.. ( ( )) um um ânângugulo lo enentrtre e dodois is oobjbjetetosos.. ( ( )) a a aaltltuurra a dda a eemmbbaarrccaaççããoo.. 3) Complete as lacunas:3) Complete as lacunas: a) O ____________________ mantém um registro permanente, soba) O ____________________ mantém um registro permanente, sob forma gráca, dos rumos seguidos pelo forma gráca, dos rumos seguidos pelo navio.navio. b) Os odômetros podem ser classicados como: odômetrob) Os odômetros podem ser classicados como: odômetro __________________________ odômetro ____________________ e odômetroodômetro ____________________ e odômetro ____________________.____________________. c) O FANBEAN, ARTEMIS e ____________________ são sistemas dec) O FANBEAN, ARTEMIS e ____________________ são sistemas de referencia de posição.referencia de posição. d) Os id) Os instrumentos utilizados em navegação para aumentar o podernstrumentos utilizados em navegação para aumentar o poder da visão da visão são __________________são ____________________ e __ e _______________________________._________. e) Os e) Os ecobatímetros podem ser ____________________ (freqüênciaecobatímetros podem ser ____________________ (freqüência menor que 18 kHz) ou ____________________ (freqüência maiormenor que 18 kHz) ou ____________________ (freqüência maior que 18 kHz).que 18 kHz). Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 177177 5.15. Glossário5.15. Glossário Agulha giroscópicaAgulha giroscópica - é um instrumento de navegação - é um instrumento de navegação utilizado como fonte primáriautilizado como fonte primáriapara obtenção de direções.para obtenção de direções. AlidadeAlidade - dispositivo de campo destinado a medir ângulos mediante o - dispositivo de campo destinado a medir ângulos mediante o alinhamentoalinhamento do olho do do olho do observador com um marco qualquer.observador com um marco qualquer. BitáculaBitácula - caixa que aloja a bússola.- caixa que aloja a bússola. BombordoBombordo - lado esquerdo de uma embarcação.- lado esquerdo de uma embarcação. DatascopeDatascope - agulha magnética digital de - agulha magnética digital de mão que possibilita a leitura de marcaçõesmão que possibilita a leitura de marcações magnéticas de precisão.magnéticas de precisão. DerrotaDerrota - rumo ou direção que seguem os navios em viagem, conforme o estabelecido- rumo ou direção que seguem os navios em viagem, conforme o estabelecido no itinerário determinado antes da partida.no itinerário determinado antes da partida. GMDSSGMDSS - Simulador do Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança.- Simulador do Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança. GPS -GPS - Global Positioning SystemGlobal Positioning System - o mais avançado e moderno sistema de- o mais avançado e moderno sistema de posicionamento. A partir de sinais enviados pelos vários satélites do sistema, esteposicionamento. A partir de sinais enviados pelos vários satélites do sistema, este aparelho pode determinar com grande precisão um ponto.aparelho pode determinar com grande precisão um ponto. Graus de liberdade -Graus de liberdade - relativo ao giroscópico, é a posibilidade de girar em tres eixos.relativo ao giroscópico, é a posibilidade de girar em tres eixos. LatitudeLatitude - localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do- localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do Equador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude noEquador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude no Equador é igual a 0º.Equador é igual a 0º. Mar grossoMar grosso - mar com grandes vagas ou vaga- mar com grandes vagas ou vagalhões, áspero, escabroso.lhões, áspero, escabroso. OrtodrômicasOrtodrômicas - linhas imaginárias que demarcam a menor distância entre dois- linhas imaginárias que demarcam a menor distância entre dois pontos (tipo de navegação).pontos (tipo de navegação). PassadiçoPassadiço - ponte de comando da embarcação.- ponte de comando da embarcação. QuilhaQuilha - a peça principal e inferior da embarcação, que se estende da popa à proa.- a peça principal e inferior da embarcação, que se estende da popa à proa. RadiogoniômetroRadiogoniômetro - equipamento eletrônico de orientação e navegação.- equipamento eletrônico de orientação e navegação. StarscopeStarscope - semelhante ao- semelhante ao datascopedatascope, permite leituras digitais precisas de, permite leituras digitais precisas de marcações e incorpora uma capacidade de visão noturna amplicando mais demarcações e incorpora uma capacidade de visão noturna amplicando mais de mil vezes a luminosidade existe.mil vezes a luminosidade existe. SuperestruturaSuperestrutura- construção feita sobre o convés principal.- construção feita sobre o convés principal. 178178 Alta CompetênciaAlta Competência Suspensão cardanSuspensão cardan - tipo de suspensão que mantêm o corpo estável nas embarcações.- tipo de suspensão que mantêm o corpo estável nas embarcações. TijupáTijupá - parte mais alta da embarcação, geralmente o - parte mais alta da embarcação, geralmente o convés acima do passadiço.convés acima do passadiço. VarsolVarsol - produto utilizado na suspensão cardan.- produto utilizado na suspensão cardan. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 179179 Associação Nacional de CruzeirosAssociação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008. BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III v.e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III v. Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v. IMO - Organização Marítima InternacionalIMO - Organização Marítima Internacional. Disponível . Disponível em: < em: < <http://www.mre.gov<http://www.mre.gov.. br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>.. Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008. Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf. org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008. MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946. Plano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca e Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A” do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008. Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews. php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008. 5.16. Bibliografa5.16. Bibliografa 180180 Alta CompetênciaAlta Competência 1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo: ( V )( V ) O radar é um instrumento de navegação.O radar é um instrumento de navegação. ( V )( V ) A navegação é astronômica quando o navegante determina sua posiçãoA navegação é astronômica quando o navegante determina sua posição através de observações dos astros.através de observações dos astros. ( V )( V ) Uma agulha giroscópica mede o rumo verdadeiro do navio.Uma agulha giroscópica mede o rumo verdadeiro do navio. ( F )( F ) O piloto automático reconhece a aproximação de outros navios em rumoO piloto automático reconhece a aproximação de outros navios em rumo de colisão.de colisão. Justicativa: O piloto automático indica alhas que podem tirar o navio Justicativa: O piloto automático indica alhas que podem tirar o navio dodo rumo ajustado e provocar situações perigosas.rumo ajustado e provocar situações perigosas. ( V )( V ) O sextante tem por objetivo medir um ângulo entre dois objetos.O sextante tem por objetivo medir um ângulo entre dois objetos. 2) Marque a alternativa correta:2) Marque a alternativa correta: a) Constitui uma desvantagem da agulha magnética:a) Constitui uma desvantagem da agulha magnética: ( ( )) seser r um um ininststrurumementnto o sisimpmpleles.s. ( ( )) rereququererer er mumuitita a mamanutnutençenção.ão. ( ( )) ser ser um um equipamequipamento ento sensísensível, vel, sofre sofre avariaavarias s com com facilfacilidade.idade. ( X )( X ) ser ser aeaetadtada por a por matmaterierial mal magnéagnétictico.o. b) É uma limitação da bússola:b) É uma limitação da bússola: ( ( )) ututililizizar ar eneenergrgia ia elelététriricaca.. ( X ( X )) busbuscar car somsomentente o ne o nortorte mae magnétgnéticoico.. ( ( )) bubuscscar ar sosomementnte e o o nornorte te geogeogrgráácoco.. ( ( )) seser r afafetetadada a popor r alaltatas s lalatititutudesdes.. c) O princípio básico do radar de navegação é:c) O princípio básico do radar de navegação é: ( ( )) a a identiidenticação cação da da freqüêfreqüência ncia que que as as embarembarcações cações operamoperam.. ( ( )) a a ververicicaçãação o da da velvelociocidaddade e das das ondondas as magmagnétnéticaicas.s. ( ( )) o o tratrabalhbalho o com com qualqualquequer r frefreqüênqüência cia de de rádrádio.io. ( X ( X )) a deta determinerminação dação de dise distância tância para para um obum objeto jeto ou alvou alvo.o. d) É um elemento da agulha giroscópica:d) É um elemento da agulha giroscópica: ( ( )) bbiittááccuullaa.. (( )) esesfeferraa dede BaBarlrlowow( )( ) ii óó ii 5.17. Gabarito5.17. Gabarito ( ( )) esesfeferra a de de BaBarlrlowow..( )( ) ppeerriissccóóppiioo.. ( X )( X ) babalílíststicico de mo de merercúcúririo.o. Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação 181181 e) O objetivo do sextante é medir:e) O objetivo do sextante é medir: ( ( )) a a vevelolocicidadade de da da emembabarcrcaçaçãoão.. ( ( )) o o babalalançnço o da da emembabarcrcaçaçãoão.. ( X ( X )) um um ângângulo ulo enentrtre de dois ois objobjetetosos.. ( ( )) a a alaltutura ra da da emembabarcrcaçaçãoão.. 3) Complete as lacunas:3) Complete as lacunas: a) a) OO registrador de rumosregistrador de rumos mantém um registro permanente, sob forma gráca,mantém um registro permanente, sob forma gráca, dos rumos seguidos pelo navio.dos rumos seguidos pelo navio. b) Os odômetros podem ser classicados como: odômetrob) Os odômetros podem ser classicados como: odômetro de superíciede superície odômetroodômetro de undode undo e odômetroe odômetro doppler doppler .. c) O FANBEAN, ARTEMIS ec) O FANBEAN, ARTEMIS e DARPSDARPS são sistemas de referencia de posição.são sistemas de referencia de posição. d) Os instrumentos utilizados em navegação para aumentar o poder da visão sãod) Os instrumentos utilizados em navegação para aumentar o poder da visão são binóculosbinóculos e ase as lunetas ou óculos de alcancelunetas ou óculos de alcance.. e) Os ecobatímetros podem sere) Os ecobatímetros podem ser sonorossonoros (freqüência menor que 18 kHz) ou(freqüência menor que 18 kHz) ou ultrasonorosultrasonoros (freqüência maior que 18 kHz).(freqüência maior que 18 kHz). C C a a p p í í t t u u l l o o 6 6 ProblemasProblemas e riscose riscos envolvidosenvolvidos Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá: • Identicar os riscos inerentes às operações com embarcações;• Identicar os riscos inerentes às operações com embarcações; • Relacionar as leis • Relacionar as leis nacionais e internacionais que tratamnacionais e internacionais que tratam dos crimes ambientaiscom suas dos crimes ambientais com suas consideraçõeconsiderações.s. 184184 Alta CompetênciaAlta Competência Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos 185185 6. Problemas e riscos envolvidos6. Problemas e riscos envolvidos RR isco signica perigo ou possibilidade de isco signica perigo ou possibilidade de perigo. Nas operações noperigo. Nas operações no marmar, os acidentes ambientais como o , os acidentes ambientais como o derramamento de óleo e aderramamento de óleo e a poluição por outros agentes geram riscos para a fauna, poluição por outros agentes geram riscos para a fauna, a ora ea ora e o próprio homem. Com esta preocupação, a Petrobras empenha-se emo próprio homem. Com esta preocupação, a Petrobras empenha-se em minimizar os casos de derramamento de óleo e, em caso de minimizar os casos de derramamento de óleo e, em caso de acidentes,acidentes, volta seus esforços para a recuperação das áreas atingidas.volta seus esforços para a recuperação das áreas atingidas. Por isso, é Por isso, é muito importante que você conheça os riscos inerentes aosmuito importante que você conheça os riscos inerentes aos nossos processos e a forma de nossos processos e a forma de atuação na ocorrência do sinistro.atuação na ocorrência do sinistro. 6.1. Plano de Cooperação de Busca e Salvamento6.1. Plano de Cooperação de Busca e Salvamento OO Plano de Cooperação de Busca e SalvamentoPlano de Cooperação de Busca e Salvamento satisfaz àsatisfaz à regulamentação da Organização Marítima Internacional (regulamentação da Organização Marítima Internacional (IMOIMO),), raticada pelo Brasil, araticada pelo Brasil, a SOLASSOLAS V/7.3, que determina que asV/7.3, que determina que as embarcações destinadas a passageiros tenham a bordo um planoembarcações destinadas a passageiros tenham a bordo um plano para situações de emergência.para situações de emergência. O Plano de O Plano de Cooperação de Busca e Salvamento, contudo, não substituiCooperação de Busca e Salvamento, contudo, não substitui planos mais detalhados de respostas a emergências elaborados pelaplanos mais detalhados de respostas a emergências elaborados pela empresa e/ou pela embarcação. Os planos existentes devem ser empresa e/ou pela embarcação. Os planos existentes devem ser inter-inter- relacionados, de modo que relacionados, de modo que as partes responsáveis ao atendimentoas partes responsáveis ao atendimento SARSAR ((Search and RescueSearch and Rescue) estejam coordenadas de modo ecaz e eciente.) estejam coordenadas de modo ecaz e eciente. Cada uma das três partes responsáveis ao atendimentoCada uma das três partes responsáveis ao atendimento SARSAR - - aa empresa, a embarcação e a Capitania dos Portos - deverá ter largoempresa, a embarcação e a Capitania dos Portos - deverá ter largo acesso a cópias controladas dos planos de cooperação, de modo acesso a cópias controladas dos planos de cooperação, de modo a tera ter informações sempre disponíveis e informações sempre disponíveis e atualizadas.atualizadas. Faz-se necessário complementar que a busca e salvamento, comFaz-se necessário complementar que a busca e salvamento, com propósito de salvaguarda da vida humana no mar, nos portos epropósito de salvaguarda da vida humana no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores, ficam submetidos às disposiçõesnas vias navegáveis interiores, ficam submetidos às disposições da Lei n.º 7.273, de 10 de dezembro de 1984 - Busca e salvamentoda Lei n.º 7.273, de 10 de dezembro de 1984 - Busca e salvamento d id hd id h de vida humana.de vida humana. 186186 Alta CompetênciaAlta Competência O acionamento do plano de O acionamento do plano de cooperação de busca e salvamento somente écooperação de busca e salvamento somente é devido nos sinistros que envolvam riscos à vida devido nos sinistros que envolvam riscos à vida humana, ao meio ambientehumana, ao meio ambiente e danos materiais signicativos acontecidos e/ou possíveis.e danos materiais signicativos acontecidos e/ou possíveis. AA Lei nº 7.273, de 10 de dezembro de 1984Lei nº 7.273, de 10 de dezembro de 1984,, especifica que nada é devido pela pessoa salva,especifica que nada é devido pela pessoa salva, independentemente de sua nacionalidade, posiçãoindependentemente de sua nacionalidade, posição ou importância, e das circunstâncias em que foiou importância, e das circunstâncias em que foi encontrada. Todas as pessoas têm o mesmo direitoencontrada. Todas as pessoas têm o mesmo direito de salvamento.de salvamento. Para saber um pouco mais sobre esta lei, consulte:Para saber um pouco mais sobre esta lei, consulte: http://wwwhttp://www.mar.mar.mil.br/pem/legislacao/lei7273_84.mil.br/pem/legislacao/lei7273_84.htm.htm 6.2. Terminologia6.2. Terminologia Para a compreensão da operação e Para a compreensão da operação e aplicação do Plano de aplicação do Plano de CooperaçãoCooperação de Busca e Salvamento, é necessário conhecer alguns termosde Busca e Salvamento, é necessário conhecer alguns termos utilizados com freqüência no que diz respeito aos problemas e riscosutilizados com freqüência no que diz respeito aos problemas e riscos na marinharia:na marinharia: AtendimentoAtendimento•• SARSAR: abreviatura do inglês: abreviatura do inglês Search and RescueSearch and Rescue -- busca e salvamento - correspondente a todo ato ou busca e salvamento - correspondente a todo ato ou atividade deatividade de auxílio à vida humana em perigo no mar, nos portos e nas viasauxílio à vida humana em perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores;navegáveis interiores; Emergência ou sinistroEmergência ou sinistro•• : ocorrência que ofereça perigo à vida: ocorrência que ofereça perigo à vida humana, ao material ou ao meio humana, ao material ou ao meio ambiente;ambiente; EmergênciaEmergência•• SARSAR ou incidenteou incidente SARSAR: é uma situação anormal: é uma situação anormal que requer aviso e alerta de recursosque requer aviso e alerta de recursos SARSAR, podendo exigir o, podendo exigir o desencadeamendesencadeamento de to de operações de busca e operações de busca e salvamento;salvamento; Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos 187187 EmergênciaEmergência Planos de contingênciaPlanos de contingência•• : conjunto de procedimentos e ações: conjunto de procedimentos e ações integradas dos diversos planos de emergência setoriais;integradas dos diversos planos de emergência setoriais; Socorro marítimoSocorro marítimo•• : serviço gratuito, em regime de urgência,: serviço gratuito, em regime de urgência, com o objetivo de salvaguardar a vida humana no mar. Consistecom o objetivo de salvaguardar a vida humana no mar. Consiste no emprego de pessoal e recursos disponíveis no préstimo deno emprego de pessoal e recursos disponíveis no préstimo de um rápido resgate de pessoas em situação de perigo;um rápido resgate de pessoas em situação de perigo; Salvamento marítimoSalvamento marítimo•• : serviço emergencial, quando não há: serviço emergencial, quando não há perigo eminente para vidas humanas. É realizado quando aperigo eminente para vidas humanas. É realizado quando a embarcação acidentada representembarcação acidentada representa perigo a perigo para a para a navegação ounavegação ou quando o retardamento do auxílio pode acarretar a sua perdaquando o retardamento do auxílio pode acarretar a sua perda ou o agravamento do acidente. Por abranger salvamento deou o agravamento do acidente. Por abranger salvamento de material, em determinadas circunstâncias este serviço poderámaterial, em determinadas circunstâncias este serviço poderá ser cobrado.ser cobrado. 6.3. Plano de Auxílio Mútuo Marítmo (PAMM)6.3. Plano de Auxílio Mútuo Marítmo (PAMM) Os principais objetivos do Plano de Cooperação de Busca e Os principais objetivos do Plano de Cooperação de Busca e SalvamentoSalvamento (PCOOPSAR) devem ser conhecidos para que, em (PCOOPSAR) devem ser conhecidos para que, em situaçãode emergência,situação de emergência, sejam utilizados os recursos corretos e aplicáveis na faina.sejam utilizados os recursos corretos e aplicáveis na faina. Conforme consta do adendo A do apêndice V ao anexo E, e queConforme consta do adendo A do apêndice V ao anexo E, e que você pode consultar no site http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ você pode consultar no site http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ /30 d/30 d 5 df ã5 df ã ll pamm/30saradaapamm/30saradaap5ane.pdf, são p5ane.pdf, são eles:eles: 188188 Alta CompetênciaAlta Competência Salvaguardar a vida humana no mar das pessoas que utilizamSalvaguardar a vida humana no mar das pessoas que utilizam•• os serviços de embarcações destinadas ao transporte deos serviços de embarcações destinadas ao transporte de passageiros e/ou veículos (e seus passageiros e/ou veículos (e seus respectivos ocupantesrespectivos ocupantes), servindo), servindo de complementação às normas de segurança já de complementação às normas de segurança já existentes;existentes; Proporcionar maior integração e um relacionamentoProporcionar maior integração e um relacionamento•• harmônico entre os planos de respostas a emergênciasharmônico entre os planos de respostas a emergências da empresa, embarcações e da Capitania dos Portos,da empresa, embarcações e da Capitania dos Portos, permitindo o estabelecimento rápido e eficiente depermitindo o estabelecimento rápido e eficiente de comunicação entre as partes;comunicação entre as partes; Prover a Capitania dos Portos de informações facilmenteProver a Capitania dos Portos de informações facilmente•• acessíveis a respeito das embarcações, em especial quanto aacessíveis a respeito das embarcações, em especial quanto a sua intenção de movimento, equipamentos de comunicação esua intenção de movimento, equipamentos de comunicação e sistemas de respostas a sistemas de respostas a emergências;emergências; Prover as embarcações acesso às informações existentes dosProver as embarcações acesso às informações existentes dos•• Serviços de Busca e Salvamento e outros serviços de Serviços de Busca e Salvamento e outros serviços de emergênciaemergência da área, conforme necessário, de apoio à decisão e planos deda área, conforme necessário, de apoio à decisão e planos de contingências em situação de risco.contingências em situação de risco. A seguir apresentamos as possíveis situações de emergênciasA seguir apresentamos as possíveis situações de emergências previstas para as embarcações de transporte de passageiros e/ouprevistas para as embarcações de transporte de passageiros e/ou veículos, destacando-se a possibilidade ou não de acionamentoveículos, destacando-se a possibilidade ou não de acionamento deste Plano de Cooperação de Busca e Salvamento. Esta tabeladeste Plano de Cooperação de Busca e Salvamento. Esta tabela também foi retirada do adendo A do apêndice V ao anexo E dotambém foi retirada do adendo A do apêndice V ao anexo E do Plano de Auxílio Mútuo Marítimo (http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ Plano de Auxílio Mútuo Marítimo (http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ pamm/30saradaap5ane.pdf).pamm/30saradaap5ane.pdf). Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos 189189 Plano de Auxílio Mútuo MarítiPlano de Auxílio Mútuo Marítimo (Pmo (PAMM)AMM) Plano de Cooperação de Busca e Salvamento - Plano de Cooperação de Busca e Salvamento - PCOOPSARPCOOPSAR Sinistro Conceituação P_COOPSAR aciona? (S/N)Sinistro Conceituação P_COOPSAR aciona? (S/N) SSiinniissttrroo CCoonncceeiittuuaaççãão o PP__ COOPSARCOOPSAR aciona?aciona? (S/N)(S/N) 1. Abalroamento, sem1. Abalroamento, sem eridos e/ou danos àeridos e/ou danos à embarcação.embarcação. Abalroamento é o choque mecânico entreAbalroamento é o choque mecânico entre embarcações ou seus pertences e acessórios.embarcações ou seus pertences e acessórios. Só há Só há abalroação entre abalroação entre navios. navios. Assim, não háAssim, não há abalroação se a embarcação se chocar com umabalroação se a embarcação se chocar com um corpo xo ou futuante insusceptível de navegarcorpo xo ou futuante insusceptível de navegar ou manobrar, tais como: recies, cais, cascoou manobrar, tais como: recies, cais, casco soçobrado, bóias, etc.soçobrado, bóias, etc. NN 2. Abalroamento, com2. Abalroamento, com eridos e/ou danos àeridos e/ou danos à embarcação.embarcação. (idem, acima)(idem, acima) SS 3. Colisão, sem3. Colisão, sem eridos e/ou danos àeridos e/ou danos à embarcação.embarcação. Colisão pelo choque mecânico da embarcaçãoColisão pelo choque mecânico da embarcação e/ou seus apêndices e/ou seus apêndices e acessórios, contrae acessórios, contra qualquer objeto que não seja outraqualquer objeto que não seja outra embarcação ou, ainda, contra pessoa (banhista,embarcação ou, ainda, contra pessoa (banhista, mergulhador). mergulhador). Assim, haverá colisão Assim, haverá colisão se ase a embarcação se chocar com um corpo xo ouembarcação se chocar com um corpo xo ou futuante insusceptível de futuante insusceptível de navegar ou manobrarnavegar ou manobrar,, tais como: recie, cais, casco soçobrado, bóia,tais como: recie, cais, casco soçobrado, bóia, cabo submarino, etc.cabo submarino, etc. NN 4. Colisão, com4. Colisão, com eridos e/ou danos àeridos e/ou danos àembarcação.embarcação. (idem, acima)(idem, acima) SS 5. Condições5. Condições climáticas adversas.climáticas adversas. Condições climáticas adversas são todas asCondições climáticas adversas são todas as situações que situações que envolvam: baixa visibilidade,envolvam: baixa visibilidade, vento, mar e corrente ortes evento, mar e corrente ortes e/ou maré, que/ou maré, que venham a colocar em risco a embarcação e/ouvenham a colocar em risco a embarcação e/ou as vidas das pessoas que estiverem a bordo.as vidas das pessoas que estiverem a bordo. NN 6. Encalhe da6. Encalhe da embarcação.embarcação. Encalhe da embarcação é o contato dasEncalhe da embarcação é o contato das chamadas obras vivas da embarcação (o chamadas obras vivas da embarcação (o queque está abaixo d´água) com está abaixo d´água) com o undo, provoo undo, provocandocando resistências externas que dicultam ouresistências externas que dicultam ou impedem a movimentação da embarcação.impedem a movimentação da embarcação. NN E l ã éE l ã é b ã b db ã b d 7. Explosão.7. Explosão. Explosão é a Explosão é a combustão brusca, provando acombustão brusca, provando a defagração de ondas de pressão de grandedefagração de ondas de pressão de grande intensidade.intensidade. SS 190190 Alta CompetênciaAlta Competência SSiinniissttrroo CCoonncceeiittuuaaççãão o PP__ COOPSARCOOPSAR aciona?aciona? (S/N)(S/N) 8. Falha mecânica.8. Falha mecânica. Falha mecânica é Falha mecânica é decorrente, normalmente,decorrente, normalmente, da deterioração por deormação excessiva,da deterioração por deormação excessiva, ruptura ou mau uncionamento das máquinas eruptura ou mau uncionamento das máquinas e aparelhos de bordo.aparelhos de bordo. NN 9. Homem ao mar.9. Homem ao mar. Homem ao mar corresponde à queda de pessoaHomem ao mar corresponde à queda de pessoa na água, em unção das circunstâncias dana água, em unção das circunstâncias da navegação, de descuido e/ou de ato deliberadonavegação, de descuido e/ou de ato deliberado da própria pessoa.da própria pessoa. SS 10. Incêndio.10. Incêndio. Incêndio é a destruição provocada pela açãoIncêndio é a destruição provocada pela ação do ogo por combustão dos materiais dedo ogo por combustão dos materiais de bordo ou sobre as bordo ou sobre as águas, em decorrência deáguas, em decorrência de derramamento de combustível ou infamável,derramamento de combustível ou infamável, curto-circuito elétrico, guarda ou manuseiocurto-circuito elétrico, guarda ou manuseio incorretos de material infamável ou explosivo.incorretos de material infamável ou explosivo. SS Observação:Observação: As perdas resultantes de abalroação são consideradas avariasAs perdas resultantes de abalroaçãosão consideradas avarias particulares, sendo exceção o único caso em que o particulares, sendo exceção o único caso em que o navio, para evitarnavio, para evitar dano maior de uma dano maior de uma abalroação iminente, pica suas amarras e abalroaabalroação iminente, pica suas amarras e abalroa outro para sua própria salvação. Neste caso são avarias comuns (art.outro para sua própria salvação. Neste caso são avarias comuns (art. 752 do Código Comercial).752 do Código Comercial). Há abalroação quando há um encontro material entre dois naviosHá abalroação quando há um encontro material entre dois navios ou seus acessórios e pertences. Assim, se um navio, passando aou seus acessórios e pertences. Assim, se um navio, passando a toda velocidade próximo a outra embarcação, a zer imergir com otoda velocidade próximo a outra embarcação, a zer imergir com o movimento das águas não há abalroação. Contudo, as decisões damovimento das águas não há abalroação. Contudo, as decisões da Convenção de Bruxelas de 1910 se aplicam aos danos causados porConvenção de Bruxelas de 1910 se aplicam aos danos causados por execução ou omissão de manobras, mesmo que não tenha havidoexecução ou omissão de manobras, mesmo que não tenha havido abalroação. Só há abalroação entre navios que não estejam ligadosabalroação. Só há abalroação entre navios que não estejam ligados por vínculo contratual.por vínculo contratual. A abalroação é considerada fortuita, quando derivada de A abalroação é considerada fortuita, quando derivada de força maiorforça maior ( ) d d h( ) d d h (cerração, mau tempo, etc.), desde que a previsão humana não a(cerração, mau tempo, etc.), desde que a previsão humana não apossa ter impedido, todas as precauções tenham sido tomadas parapossa ter impedido, todas as precauções tenham sido tomadas para impedi-la e não tenha havido infração a normas.impedi-la e não tenha havido infração a normas. Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos 191191 Em caso de emergência, o comandante da embarcação deverá – deEm caso de emergência, o comandante da embarcação deverá – de imediato – informar a ocorrência à imediato – informar a ocorrência à empresa e à Capitania dos Portos.empresa e à Capitania dos Portos. Em caso de emergência, o contato deverá ser feito porEm caso de emergência, o contato deverá ser feito por rádio através do canal 16 do VHF. Se a emergência nãorádio através do canal 16 do VHF. Se a emergência não necessitar de ações urgentes, o canal 16 necessitar de ações urgentes, o canal 16 do VHF deverádo VHF deverá ser usado para a chamada inicial. Um ser usado para a chamada inicial. Um novo canal deveránovo canal deverá ser estabelecido para a comunicação entre as ser estabelecido para a comunicação entre as partes.partes. IMPORTANTE!IMPORTANTE!!! Preferencialmente o rádio, através do canal 16 do VHF, deverá serPreferencialmente o rádio, através do canal 16 do VHF, deverá ser empregado. Na impossibilidade de utilizado, a telefonia celular ouempregado. Na impossibilidade de utilizado, a telefonia celular ou outra forma acessível poderá ser utilizada.outra forma acessível poderá ser utilizada. Em casos emergenciais, ou seja, quando há risco à vida humanaEm casos emergenciais, ou seja, quando há risco à vida humana (emergência(emergência SARSAR), a Capitania dos Portos imediatamente acionará o), a Capitania dos Portos imediatamente acionará o PCOOPSAR-CPRS. (Plano de Cooperação de Busca e PCOOPSAR-CPRS. (Plano de Cooperação de Busca e Salvamento)Salvamento) Após executadas as tarefas de socorro e salvamento de vida humana,Após executadas as tarefas de socorro e salvamento de vida humana, o plano poderá ser desativado. As demais o plano poderá ser desativado. As demais providências que se façamprovidências que se façam necessárias serão conduzidas necessárias serão conduzidas posteriormentposteriormente.e. 6.3.1. Coordenação6.3.1. Coordenação A ecácia do plano de coordenação depende do relacionamentoA ecácia do plano de coordenação depende do relacionamento mútuo entre as embarcações, empresa e Capitania dos Portos e demútuo entre as embarcações, empresa e Capitania dos Portos e de uma boa circulação de informações deles entre si.uma boa circulação de informações deles entre si. A Capitania dos Portos é a responsável pela coordenação das açõesA Capitania dos Portos é a responsável pela coordenação das ações do Plano de Cooperação de Busca e Salvamento através do Chefe dodo Plano de Cooperação de Busca e Salvamento através do Chefe do Departamento de Segurança do Tráfego Aquaviário. Pela execuçãoDepartamento de Segurança do Tráfego Aquaviário. Pela execução do Plano de Cooperação de Salvamento das empresas, responde odo Plano de Cooperação de Salvamento das empresas, responde o mestre da embarcação em situação de emergência e do empregadomestre da embarcação em situação de emergência e do empregado responsável pelo escritório no momento da ocorrência.responsável pelo escritório no momento da ocorrência. 192192 Alta CompetênciaAlta Competência 6.3.2. Administração: Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento6.3.2. Administração: Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento A Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento (COOPSAR) é aA Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento (COOPSAR) é aresponsável pela constante avaliação e atualização do Plano deresponsável pela constante avaliação e atualização do Plano de Auxílio Mútuo Marítmo (PAMM).Auxílio Mútuo Marítmo (PAMM). Esta comissão, que se reúne semestralmente na Capitania dosEsta comissão, que se reúne semestralmente na Capitania dos Portos, é composta de no mínimo um representante de cada umaPortos, é composta de no mínimo um representante de cada uma das empresas responsáveis pelas embarcações de transporte e umdas empresas responsáveis pelas embarcações de transporte e um da Capitania dos Portos.da Capitania dos Portos. As reuniões da Comissão de Cooperação de Busca e SalvamentoAs reuniões da Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento (COOPSAR) são coordenadas pelo representante da Capitania dos(COOPSAR) são coordenadas pelo representante da Capitania dos Portos e secretariadas por um representante designado pelo grupo.Portos e secretariadas por um representante designado pelo grupo. As deliberações dessa comissão necessitam de As deliberações dessa comissão necessitam de aprovação majoritária.aprovação majoritária. Quando aprovadas, tornam-se aceitas por todos Quando aprovadas, tornam-se aceitas por todos os demais integrantes,os demais integrantes, mesmos os ausentes.mesmos os ausentes. Acidentes marítimosAcidentes marítimos 6.3.3. Exercícios periódicos6.3.3. Exercícios periódicos Periodicamente, a COOPSAR – Comissão de Cooperação de BuscaPeriodicamente, a COOPSAR – Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento – promove, planeja palestras e exercícios para testare Salvamento – promove, planeja palestras e exercícios para testar a prontidão do Plano de Cooperação de Busca e Salvamento e dosa prontidão do Plano de Cooperação de Busca e Salvamento e dos Planos de empresas de Planos de empresas de transporte de passageiros e/ou de veículos.transporte de passageiros e/ou de veículos. Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos 193193 Quando necessário, a Capitania dos Portos, promove exercíciosQuando necessário, a Capitania dos Portos, promove exercícios tempestivos, para vericar a preparação das tripulações dastempestivos, para vericar a preparação das tripulações das embarcações frente a ações embarcações frente a ações emergenciais.emergenciais. Programas de exercícios devem ser implementados, podendo serProgramas de exercícios devem ser implementados, podendo ser proposta à Capitania dos Portos a proposta à Capitania dos Portos a participação nesses exercícios.participação nesses exercícios. Após os exercícios devem ser elaborados relatórios que devemApós os exercícios devem ser elaborados relatórios que devem ser arquivados,para consultas posteriores e, especialmente, paraser arquivados, para consultas posteriores e, especialmente, para futuras vistorias.futuras vistorias. Existem diferentes tipos de exercícios para açõesExistem diferentes tipos de exercícios para ações emergenciais:emergenciais: Completo ou RealCompleto ou Real: com simulação de : com simulação de acidente e ativaçãoacidente e ativação do Plano de do Plano de Cooperação de Salvamento das empresas;Cooperação de Salvamento das empresas; Coordenação e ComunicaçõesCoordenação e Comunicações: para vericação da: para vericação da tramitação de informações entre as embarcações, otramitação de informações entre as embarcações, o escritório da empresa e a Capitania dos Portos.escritório da empresa e a Capitania dos Portos. IMPORTANTE!IMPORTANTE!!! Os exercícios deverão ser conduzidos ecientemente, de forma aOs exercícios deverão ser conduzidos ecientemente, de forma a minimizar eventuais custos, garantindo maior ecácia no empregominimizar eventuais custos, garantindo maior ecácia no emprego dos recursos disponíveis.dos recursos disponíveis. Relacionamento com a mídiaRelacionamento com a mídia•• Preferencialmente, o relacionamento com a mídia – em caso dePreferencialmente, o relacionamento com a mídia – em caso de ativação do Plano de ativação do Plano de Cooperação de Busca e Salvamento – deverá serCooperação de Busca e Salvamento – deverá ser feito pela COOPSAR, através de feito pela COOPSAR, através de boletins informativos.boletins informativos. 194194 Alta CompetênciaAlta Competência Poluição no marPoluição no mar•• Existem leis que punem crimes ambientais. A poluição dos mares éExistem leis que punem crimes ambientais. A poluição dos mares éum crime ambiental que é plausível de um crime ambiental que é plausível de punição, ou seja, pagamentopunição, ou seja, pagamento de multas ou outros tipos e punições. Por isso é necessário medidasde multas ou outros tipos e punições. Por isso é necessário medidas de prevenção a esse tipo de dano, não apenas pelo valor a ser pago,de prevenção a esse tipo de dano, não apenas pelo valor a ser pago, mas também devido aos mas também devido aos danos causados a natureza.danos causados a natureza. A Lei n.o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, diA Lei n.o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõespõe sobre as sanções penais e administrativas derivadassobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambientede condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências.e dá outras providências. Acesse outras informações sobre a Lei de CrimesAcesse outras informações sobre a Lei de Crimes Ambientais em: http://www.mma.gov.br/port/gab/ Ambientais em: http://www.mma.gov.br/port/gab/ asin/lei.htmlasin/lei.html 6.4. Legislação internacional - principais convenções6.4. Legislação internacional - principais convenções internacionais sobre poluição por óleo no marinternacionais sobre poluição por óleo no mar Há relativamente pouco tempo iniciaram-se Há relativamente pouco tempo iniciaram-se as discussões internacionaisas discussões internacionais para orientar as medidas preventivas e corretivas sobre a poluiçãopara orientar as medidas preventivas e corretivas sobre a poluição por óleo no mar.por óleo no mar. A primeira delas, aA primeira delas, a OILPOL 54OILPOL 54, cujo foco foi prevenir a , cujo foco foi prevenir a contaminaçãocontaminação por óleo transportado pelos navios, foi realizada em 1954 pelopor óleo transportado pelos navios, foi realizada em 1954 pelo governo britânico, por iniciativa do Conselho Econômico e Social dasgoverno britânico, por iniciativa do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.Nações Unidas. Naquela época, os assuntos marítimos tinham como fórum principalNaquela época, os assuntos marítimos tinham como fórum principal a Organização Consultiva Marítima Intergovernamental (a Organização Consultiva Marítima Intergovernamental (IMCO – IMCO – Inter-govInter-governmental Maritime ernmental Maritime Consultative OrganizationConsultative Organization), especializada na), especializada na segurança da navegação e que havia sido criada em 1948.segurança da navegação e que havia sido criada em 1948. Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos 195195 A segunda convenção de maior relevância, aA segunda convenção de maior relevância, a SOLASSOLAS 19601960 -- International Convention or the Saety o Lie at SeaInternational Convention or the Saety o Lie at Sea – discutida em– discutida em 1914 e 1948 e cuja entrada em vigor ocorreu apenas em 1965.1914 e 1948 e cuja entrada em vigor ocorreu apenas em 1965. Entre diversos temas, abordava a segurança da navegação,Entre diversos temas, abordava a segurança da navegação, o transporte de cargas a granel, o transporte de substânciaso transporte de cargas a granel, o transporte de substâncias perigosas e os navios nucleares.perigosas e os navios nucleares. Posteriormente, a partir daPosteriormente, a partir da IMCOIMCO, surge a Organização Marítima, surge a Organização Marítima Internacional (OMI) ouInternacional (OMI) ou IMOIMO -- International Maritime OrganizationInternational Maritime Organization -,-, que promoveu 47 convenções internacionais, protocolos e emendasque promoveu 47 convenções internacionais, protocolos e emendas sobre segurança da vida humana no mar, proteção do meio marinho,sobre segurança da vida humana no mar, proteção do meio marinho, transporte de carga, facilitação do transporte marítimo, dentretransporte de carga, facilitação do transporte marítimo, dentre as quais aas quais a CLC CLC 6969,, MARPOLMARPOL 73/7873/78 e e aa OPRC OPRC 9090. Além disso a. Além disso a IMOIMO promove uma série de publicações, realiza conferências, organizapromove uma série de publicações, realiza conferências, organiza cursos e treinamentos, oferece assistência técnica aos países membroscursos e treinamentos, oferece assistência técnica aos países membros na implantação de planos na implantação de planos de contingência, entre outras atividades.de contingência, entre outras atividades. A seguir serão apresentadas algumas dentre as mais importantesA seguir serão apresentadas algumas dentre as mais importantes convenções internacionais direcionadas aos assuntos da poluiçãoconvenções internacionais direcionadas aos assuntos da poluição marinha por óleo.marinha por óleo. Na página daNa página da IMO - International MaritimeIMO - International Maritime OrganizationOrganization - você poderá encontrar informações- você poderá encontrar informações que lhe permitirão aprofundar os conhecimentosque lhe permitirão aprofundar os conhecimentos sobre essas e outras convenções internacionais.sobre essas e outras convenções internacionais. Consulte http://www.imo.org.Consulte http://www.imo.org. 6.4.1.6.4.1. CLC CLC 69 –69 – Civil Liability ConventionCivil Liability Convention AA Civil Liability ConventionCivil Liability Convention ((CLC CLC ) ou ) ou Convenção sobre a ResponsabilidadeConvenção sobre a Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo realizou-se emCivil em Danos Causados por Poluição por Óleo realizou-se em 196196 Alta CompetênciaAlta Competência 1969, na cidade de Bruxelas, Bélgica. Teve por principal objetivo1969, na cidade de Bruxelas, Bélgica. Teve por principal objetivo o estabelecimento do limite de responsabilidade civil por danoso estabelecimento do limite de responsabilidade civil por danos a terceiros, em casos de derramamentos de óleo no mar, excetoa terceiros, em casos de derramamentos de óleo no mar, exceto quando se tratar dos derivados claros como gasolina, óleo diesel equando se tratar dos derivados claros como gasolina, óleo diesel e querosene. Criou um sistema de seguro compulsório, aplicável aosquerosene. Criou um sistema de seguro compulsório, aplicável aos navios petroleiros dos países de 79 paises que são signatários danavios petroleiros dos países de 79 paisesque são signatários da Convenção. O Brasil é um dos países que Convenção. O Brasil é um dos países que raticaram a Convenção.raticaram a Convenção. 6.4.2. Fundo 1971 (6.4.2. Fundo 1971 (IOPC Fund IOPC Fund ) ou Convenção de Bruxelas 1971) ou Convenção de Bruxelas 1971 Fundo Internacional de Compensação por Danos pela Poluição porFundo Internacional de Compensação por Danos pela Poluição por Óleo (Óleo (IOPC Fund IOPC Fund ), que entrou em vigor em 1978. Seu objetivo é prover), que entrou em vigor em 1978. Seu objetivo é prover indenizações cujos valores excedam o limite de responsabilidade doindenizações cujos valores excedam o limite de responsabilidade do armador. O teto das indenizações é US$ 81,8 milhões.armador. O teto das indenizações é US$ 81,8 milhões. Seus recursos provêm de uma taxa que incide sobre a quantidadeSeus recursos provêm de uma taxa que incide sobre a quantidade de petróleo importado por ano, via marítima, e é patrocinada porde petróleo importado por ano, via marítima, e é patrocinada por empresas e pessoas jurídicas que utilizam óleo cru e outros óleosempresas e pessoas jurídicas que utilizam óleo cru e outros óleos pesados. Um total de 56 pesados. Um total de 56 países é signatário da Convenção de Bruxelas.países é signatário da Convenção de Bruxelas. Apesar de estar incluído entre esses paises, o Brasil ainda não raticouApesar de estar incluído entre esses paises, o Brasil ainda não raticou a sua participação neste Fundo.a sua participação neste Fundo. 6.4.3. Convenção de Londres 1972 - Alijamento de resíduos6.4.3. Convenção de Londres 1972 - Alijamento de resíduos Esta Convenção trata da prevenção da poluição marítima porEsta Convenção trata da prevenção da poluição marítima por alijamento de resíduos e outras matérias, xando normas paraalijamento de resíduos e outras matérias, xando normas para controle e regulação, em nível mundial, do despejo de dejetos e decontrole e regulação, em nível mundial, do despejo de dejetos e de outras substâncias por navios e outras substâncias por navios e plataformas.plataformas. 6.4.4.6.4.4. MARPOLMARPOL 73/78 -73/78 - Maritime Oil PollutionMaritime Oil Pollution Convenção Internacional para a prevenção da poluição causadaConvenção Internacional para a prevenção da poluição causada por navios. Após ter sido alterada pelo Protocolo de 1978, recebeupor navios. Após ter sido alterada pelo Protocolo de 1978, recebeu inúmeras emendas a partir de 1984, para a introdução de regrasinúmeras emendas a partir de 1984, para a introdução de regras especícas que ampliaram a prevenção da poluição do mar especícas que ampliaram a prevenção da poluição do mar às cargasàs cargas perigosas ou equivalentes às perigosas ou equivalentes às dos hidrocarbonetos.dos hidrocarbonetos. Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos 197197 As regras daAs regras da MARPOLMARPOL são constantemente aperfeiçoadas parasão constantemente aperfeiçoadas para atender os avanços tecnológicos e científicos, bem como àsatender os avanços tecnológicos e científicos, bem como às mudanças políticas.mudanças políticas. Abalroamento ou abalroaçãoAbalroamento ou abalroação com poluiçãocom poluição De acordo com aDe acordo com a MARPOLMARPOL, substâncias nocivas são:, substâncias nocivas são: “qualquer substância que, se despeja“qualquer substância que, se despejada no marda no mar, é capaz de gerar, é capaz de gerar riscos para a saúde humana, danicar os recursos biológicos e ariscos para a saúde humana, danicar os recursos biológicos e a vida marinha, prejudicar as atividades recreativas ou interferirvida marinha, prejudicar as atividades recreativas ou interferir com outras utilizações legítimas do mar e inclui toda substânciacom outras utilizações legítimas do mar e inclui toda substância sujeita a controle pela presente convenção” (sujeita a controle pela presente convenção” (ConvençãoConvençãointernacionalinternacional MARPOLMARPOL)) A seguir reproduzimos as principais medidas acordadas pelaA seguir reproduzimos as principais medidas acordadas pela MARPOLMARPOL:: Necessidade de realizar vistorias iniciais, periódicas eNecessidade de realizar vistorias iniciais, periódicas e•• intermediárias nos navios;intermediárias nos navios; Proibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no mar,Proibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no mar,•• a menos que o petroleiro esteja a mais de 50 milhas náuticasa menos que o petroleiro esteja a mais de 50 milhas náuticas da terra mais próxima, navegando em sua rota; que o regimeda terra mais próxima, navegando em sua rota; que o regime de descarga do conteúdo não exceda 60l por milha náutica. Ade descarga do conteúdo não exceda 60l por milha náutica. A 198198 Alta CompetênciaAlta Competência descarga poderá ser feita desde que o descarga poderá ser feita desde que o navio possua sistemas denavio possua sistemas de monitoramento e controle de descarga de óleo e separador demonitoramento e controle de descarga de óleo e separador de água/óleo em operação;água/óleo em operação; Proibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no marProibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no mar•• para os demais navios, com arqueação maior ou igual a 400para os demais navios, com arqueação maior ou igual a 400 ton, proveniente dos tanques de combustíveis e dos porões deton, proveniente dos tanques de combustíveis e dos porões de compartimentos de máquinas, a menos que estejam a mais decompartimentos de máquinas, a menos que estejam a mais de 12 milhas náuticas da terra mais próxima, navegando em sua12 milhas náuticas da terra mais próxima, navegando em sua rota; que o conteúdo seja menor ou igual a 100 ppm e querota; que o conteúdo seja menor ou igual a 100 ppm e que possua, em operação, sistema de possua, em operação, sistema de monitoramento e controle demonitoramento e controle de descarga de óleo, equipamento e sistema de ltragem de óleodescarga de óleo, equipamento e sistema de ltragem de óleo entre suas instalações;entre suas instalações; Comprometimento dos governos dos países signatários emComprometimento dos governos dos países signatários em•• assegurar a instalação de equipamentos e meios assegurar a instalação de equipamentos e meios de recebimentode recebimento da descarga de resíduos de óleo da descarga de resíduos de óleo e misturas oleosas, como sobrase misturas oleosas, como sobras de petroleiros e de de petroleiros e de outros navios, nos terminais de carregamentooutros navios, nos terminais de carregamento de petróleo e derivados, nos portos de de petróleo e derivados, nos portos de reparo, entre outros tiposreparo, entre outros tipos de portos;de portos; Necessidade de dotar os petroleiros novos, isto é, Necessidade de dotar os petroleiros novos, isto é, cujo contratocujo contrato•• de construção tenha sido assinado após 31/12/75, de toneladade construção tenha sido assinado após 31/12/75, de tonelada maior ou igual a 70 mil, maior ou igual a 70 mil, de tanques de lastro segregadode tanques de lastro segregado, ou seja,, ou seja, tanques diferenciados, completamente separados dos sistemastanques diferenciados, completamente separados dos sistemas de óleo de carga e combustível, destinado ao transporte dede óleo de carga e combustível, destinado ao transporte de lastro ou outras cargas que não sejam óleo, misturas oleosas elastro ou outras cargas que não sejam óleo, misturas oleosas e substâncias nocivas;substâncias nocivas; Obrigatoriedade de possuir o livro de registro de óleo, sejaObrigatoriedade de possuir o livro de registro de óleo, seja•• como parte ou não do diário náutico, no qual serão feitascomo parte ou não do diário náutico, no qual serão feitas anotações relativas a todas as movimentações de óleo, lastro eanotações relativas a todas as movimentações de óleo, lastro e misturas oleosas, inclusive as entregas efetuadas às instalaçõesmisturas oleosas, inclusive as entregas efetuadas às instalações de recebimento. Este livro é válido