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NOÇÕES DENOÇÕES DE
MARINHARIAMARINHARIA
 Autor: Orlando Jo Autor: Orlando José Ferreira Tsé Ferreira Torresorres
  
NOÇÕES DENOÇÕES DE
MARINHARIAMARINHARIA
  
 Autor: Orlando José  Autor: Orlando José Ferreira TFerreira Torresorres
Ao nal desse estudo, o treinando poderá:Ao nal desse estudo, o treinando poderá:
•• Reconhecer os principais fatores que interferem naReconhecer os principais fatores que interferem na
navegação, a partir do conhecimento das condiçõesnavegação, a partir do conhecimento das condições
ambientais, artefatos de auxílio à navegação eambientais, artefatos de auxílio à navegação e
legislação vigente.legislação vigente.
NOÇÕES DENOÇÕES DE
MARINHARIAMARINHARIA
  
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicosEste material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos
da área de da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende paraExploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, aalém dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício dasexperiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das
atividades prossionais na Companhia.atividades prossionais na Companhia.
É com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo deÉ com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo de
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentesempregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes
desaos com os quais ela se depara no desaos com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.Brasil e no mundo.
Nesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visandoNesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visando
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a forçaprover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força
de trabalho às estratégias do negócio E&P.de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissaCompetência tem como premissa
a participação ativa dos técnicos na a participação ativa dos técnicos na estruturaçestruturação e detalhamento dasão e detalhamento das
competências necessárias para explorar e competências necessárias para explorar e produzir energia.produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação dasO objetivo deste material é contribuir para a disseminação das
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregadoscompetências, de modo a facilitar a formação de novos empregados
e a reciclagem de antigos.e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algoTrabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte paraque exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos osesse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial deque têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de
sucesso que ela é.sucesso que ela é.
Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência
Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência
  
AgradecimentosAgradecimentos
Agradeço imensamente à empresa na qual trabalho que meAgradeço imensamente à empresa na qual trabalho que me
proporcionou tal aprendizagem que hoje repasso.proporcionou tal aprendizagem que hoje repasso.
Agradeço ao meu gerente Jorge Luiz de Abreu Rangel/UN-RIO/ Agradeço ao meu gerente Jorge Luiz de Abreu Rangel/UN-RIO/ 
Petrobras - UN-RIO/ENGP/SPO que compreendeu a importância doPetrobras - UN-RIO/ENGP/SPO que compreendeu a importância do
projeto e me projeto e me proporcionou mais esta experiência prossional.proporcionou mais esta experiência prossional.
Agradeço a João Mafra Neto – grande amigo. Sua contribuição foi deAgradeço a João Mafra Neto – grande amigo. Sua contribuição foi de
suma importância para a construção e suma importância para a construção e conclusão deste trabalho.conclusão deste trabalho.
Em particular à minha esposa e aos meus Em particular à minha esposa e aos meus lhos pelo carinho.lhos pelo carinho.
Em especial à minha madrinha Aída Loureiro Ferreira queEm especial à minha madrinha Aída Loureiro Ferreira que
proporcionou todo meu caminho educacional, minha mãe Maria deproporcionou todo meu caminho educacional, minha mãe Maria de
Lourdes Ferreira TLourdes Ferreira Torres pela insistência, apoio e carinho. E orres pela insistência, apoio e carinho. E a meu paia meu pai
pelo exemplo de dedicação aos lhos.pelo exemplo de dedicação aos lhos.
  
Esta seção tem o objetivo de Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostilaapresentar como esta apostila
está organizada e assim facilitar seu uso.está organizada e assim facilitar seu uso.
No início deste material é No início deste material é apresentado oapresentado oobjetivo geralobjetivo geral, o qual, o qual
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.
 Autor  Autor 
Ao nal desse estudo, o treinando poderá:Ao nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identicar procedimentos adequados ao aterramento• Identicar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de • Relacionar os principais tipos de sistemas desistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nasaterramento de segurança e sua aplicabilidade nasinstalações elétricas.instalações elétricas.
ATERRAMENTOATERRAMENTO
DE SEGURANÇADE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostilaComo utilizar esta apostila
Objetivo GeralObjetivo Geral
  
O material está dividido em capítulos.O material está dividido em capítulos.
No início de cada capítulo são apresentados osNo início de cada capítulo são apresentados os objetivosobjetivos
especícosespecícos de aprendizagem, que devem ser utilizados comode aprendizagem, que devem ser utilizados como
orientadores ao longo do estudo.orientadores ao longo do estudo.
No nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, queNo nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que
visam avaliar o visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas doOs gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do
capítulo em questão.capítulo em questão.
Para a clara Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suascompreensão dos termos técnicos, as suas
   C   C
  a  a
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Riscos elétricosRiscos elétricos
e o aterramentoe o aterramento
de segurançade segurança
Ao fnal desse capítulo, o Ao fnal desse capítulo, o treinando poderá:treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Capítulo 1. Riscos elétricos e Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançao aterramento de segurança
1.4. Exercícios1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e1) Que relação podemosestabelecer entre riscos elétricos e
aterramento de segurança?aterramento de segurança?
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos.abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos.
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme,Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme,
o caso:o caso:
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançaCapítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
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1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das ormas de minimizar os riscos decorrentesO aterramento de segurança é uma das ormas de minimizar os riscos decorrentes
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidadoscuidados
e critérios relacionados a riscos e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o marcando A ou B, conforme, o caso:caso:
A) A) Risco Risco de de incêndio incêndio e e explosão explosão B) B) Risco Risco de de contatocontato
( B )( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas eprojetadas e
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, osos
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
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1.7. Gabarito1.7. Gabarito  
Objetivo EspecícoObjetivo Especíco
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Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suasPara a clara compreensão dos termos técnicos, as suas
denições estão disponíveis nodenições estão disponíveis no glossárioglossário. Ao longo dos. Ao longo dos
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmentetextos do capítulo, esses termos podem ser facilmente
identicados, pois estão em destaque.identicados, pois estão em destaque.
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Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagirNesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectardiariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipandoimediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétricoproblemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico
por contato indireto e de por contato indireto e de incêndio e explosão.incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais3.1. Problemas operacionais
Os principaisOs principais problemas operacionaisproblemas operacionais vericados em qualquer tipovericados em qualquer tipo
de aterramento são:de aterramento são:
• Falta de continuidade; e• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.• Elevada resistência elétrica de contato.
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valorÉ importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valor
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximode 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo
admissível para resistência de contato.admissível para resistência de contato.
AAlltta a CCoommppeettêênncciia a ..
Choque elétricoChoque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se– conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por umamanifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma
corrente elétrica.corrente elétrica.
OhmOhm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.– unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
OhmímetroOhmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.– instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
  
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3.4. Glossário3.4. Glossário
  
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados osCaso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os
insumos para o insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila,desenvolvimento do conteúdo desta apostila,
ou tenha interesse em se ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas,aprofundar em determinados temas,
basta consultar abasta consultar a BibliograaBibliograa ao nal de cada capítulo.ao nal de cada capítulo.
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estãoAo longo de todo o material, caixas de destaque estão
presentes. Cada uma delas tem presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.objetivos distintos.
A caixaA caixa “Você Sabia”“Você Sabia” traz curiosidades a respeito do traz curiosidades a respeito do conteúdoconteúdo
abordado de um determinado item do capítulo.abordado de um determinado item do capítulo.
“Importante”“Importante” é um lembrete das questões essenciais doé um lembrete das questões essenciais do
conteúdo tratado no capítulo.conteúdo tratado no capítulo.
Alta CompetênciaAlta Competência
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá.CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemasAterramento de sistemas
elétricoselétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –- inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007.Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira.COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços Riscos em instalações e serviços com eletricidade.com eletricidade.
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222.Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidadesProjeto de aterramento de segurança em unidades
marítimasmarítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410.Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensão . Associação. Associação
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419.Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargasProteção de estruturas contra descargas
atmoséricasatmoséricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
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1.6. Bibliografa1.6. Bibliografa
  
  
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) aÉ atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a
primeira observação de um fenômeno relacionadoprimeira observação de um fenômeno relacionado
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado umcom a eletricidade estática. Ele teria esfregado um
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtidofragmento de âmbar com um tecidoseco e obtido
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz deum comportamento inusitado – o âmbar era capaz de
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nomeatrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome
dado à resina produzida por pinheiros que protege adado à resina produzida por pinheiros que protege a
árvore de agressões externas. Após árvore de agressões externas. Após sofrer um processosofrer um processo
semelhante à fossilização, ela se torna um materialsemelhante à fossilização, ela se torna um material
duro e resistente.duro e resistente.
É muito importante que você conheça os tipos deÉ muito importante que você conheça os tipos de pig pig  
de limpeza e dede limpeza e de pig pig instrumentado mais utilizados nainstrumentado mais utilizados na
sua Unidade. Informe-se junto a ela!sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!IMPORTANTE!
  
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Já a caixa de destaqueJá a caixa de destaque “Resumindo”“Resumindo” é uma versão compactaé uma versão compacta
dos principais pontos abordados no capítulo.dos principais pontos abordados no capítulo.
EmEm “Atenção”“Atenção” estão destacadas as informações que nãoestão destacadas as informações que não
devem ser esquecidas.devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têmTodos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm
como objetivo facilitar o como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.aprendizado de seu conteúdo.
Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional!Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional!
  
Recomendações geraisRecomendações gerais
• • Antes do Antes do carregamentcarregamento o dodo  pig pig, inspecione o, inspecione o
interior do lançador;interior do lançador;
• Após a retirada de um• Após a retirada de um pig pig, inspecione internamente, inspecione internamente
o recebedor deo recebedor de pigs pigs;;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas• Lançadores e recebedores deverão ter suas
RESUMINDO...RESUMINDO...
  
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ATENÇÃOATENÇÃO
É muito importante que você conheça osÉ muito importante que você conheça os
procedimentos específicos para passagem deprocedimentos específicos para passagem de  pig pig   
em poços na sua Unidade. Informe-se e saibaem poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
quais são eles.quais são eles.
  
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SumárioSumário
  
SumárioSumário
Introdução 21Introdução 21
Capítulo 1 - Principais tipos, características e comportamentoCapítulo 1 - Principais tipos, características e comportamento
das embarcaçõesdas embarcações
Objetivos 2Objetivos 233
1. 1. Principais Principais tipos, tipos, característicaracterísticas cas e e comportamento comportamento das das embarcações embarcações 2525
1.1. 1.1. Classicação Classicação das das embarcações embarcações 2525
1.2. Tipos de embarcações mais usadas nas operações1.2. Tipos de embarcações mais usadas nas operações oshoreoshore 2626
1.2.1. 1.2.1. Plataforma Plataforma Semi-Submersível Semi-Submersível de de Produção Produção (SS) (SS) 2626
1.2.2. 1.2.2. Plataforma Plataforma Semi-Submersível Semi-Submersível de de Perfuração Perfuração (SS) (SS) 2626
1.2.3. Plataforma1.2.3. Plataforma FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Ofoading Unit Floating, Production, Storage and Ofoading Unit  2727
1.2.4. Plataforma1.2.4. Plataforma FSOFSO -- Floating, Storage and OfoadingFloating, Storage and Ofoading 2727
1.2.5. Plataforma1.2.5. Plataforma FPSOFPSO -- Turret / FPSOTurret / FPSO -- Spread MooringSpread Mooring 2828
1.2.6. 1.2.6. Navio-tanque Navio-tanque (NT) (NT) ou ou petroleiro petroleiro (aliviador) (aliviador) 2929
1.2.7. 1.2.7. Baleeira Baleeira 2929
1.2.8. 1.2.8. Bote Bote de de resgate resgate 3030
1.2.9. 1.2.9. Balsa Balsa inável inável 3030
1.2.10. 1.2.10. Rebocador Rebocador 3030
1.2.11.1.2.11. AHTS - Anchor Handling T AHTS - Anchor Handling Tug Supply ug Supply  3311
1.2.12.1.2.12. TS - Tug Supply - Tug Supply ou Supply Boat TS - Tug Supply - Tug Supply ou Supply Boat  3322
1.2.13. 1.2.13. Barco Barco de de apoio apoio 3322
1.2.14.1.2.14. Rescue, Dive and SurRescue, Dive and Survey Vessel vey Vessel  3333
1.2.15.1.2.15. Pipelay and Survey Pipelay and Survey Vessel Vessel  3333
1.2.16. Rebocador1.2.16. Rebocador Fire FightingFire Fighting 3434
1.3. 1.3. Os Os seis seis movimentos movimentos livres livres da da embarcação embarcação 3535
1.3.1.1.3.1. SurgeSurge (avanço) 36(avanço) 36
1.3.2.1.3.2. Sway Sway (deriva) 36(deriva) 36
1.3.3.1.3.3. HeaveHeave (afundamento) 37(afundamento) 37
1.3.4.1.3.4. Roll Roll (jogo) 37(jogo) 37
1.3.5.1.3.5. PitchPitch (arfagem) 37(arfagem) 37
1.3.6.1.3.6. YYaw aw (guinada) 38(guinada) 38
1.4. 1.4. Efeitos Efeitos das das ondas ondas sobre sobre os os navios navios 3939
1.5. 1.5. Ação Ação conjunta conjunta do do vento vento e e das das ondas ondas 4422
1.6. 1.6. Exercícios Exercícios 4747
1.7. 1.7. Glossário Glossário 5050
1.8. 1.8. Bibliograa Bibliograa 5522
1.9. 1.9. Gabarito Gabarito 5533
  
Capítulo 2 - Condições ambientaisCapítulo 2 - Condições ambientais
Objetivo 57Objetivo 57
2. 2. Condições Condições ambientais ambientais 5959
2.1. 2.1. Meteorologia Meteorologia no no Brasil Brasil 5959
2.2. 2.2. Centro Centro de de Hidrograa Hidrograa da da Marinha Marinha 6060
2.3. 2.3. Massas Massas de de ar ar 6622
2.4. 2.4. Fenômenos Fenômenos atmosféricos atmosféricos 6633
2.5. 2.5. Camadas Camadas atmosféricas atmosféricas 6633
2.6. 2.6. Pressão Pressão 6464
2.7. 2.7. Umidade Umidade 6464
2.8. 2.8. Nuvens Nuvens 6565
2.8.1. 2.8.1. Tipos Tipos de de nuvens nuvens 6565
2.9. 2.9. Precipitação Precipitação 6666
2.10. 2.10. Visibilidade Visibilidade 6767
2.10.1. 2.10.1. Classicações Classicações da da visibilidade visibilidade 6767
2.11. 2.11. Vento Vento 6767
2.11.1. 2.11.1. Medição Medição da da velocidade velocidade 6868
2.12. 2.12. Escala Escala de de Beaufort Beaufort 6868
2.13. 2.13. Oceano Oceano 7070
2.13.1. 2.13.1. Oceanograa Oceanograa 7070
2.13.2. 2.13.2. Oceanograa Oceanograa física física 7711
2.13.3. 2.13.3. Oceanograa Oceanograa química química 7711
2.13.4. 2.13.4. Oceanograa Oceanograa biológica biológica 7722
2.13.5. 2.13.5. Oceanograa Oceanograa geológica geológica 7722
2.13.6. 2.13.6. Ondas Ondas do do mar mar 7722
2.13.7. 2.13.7. O O “sentir “sentir do do fundo” fundo” pelas pelas ondas ondas 7733
2.13.8. 2.13.8. As As ondas ondas e e as as tempestades tempestades 7676
2.14. 2.14. Exercícios Exercícios 7979
2.15. 2.15. Glossário Glossário 8811
2.16. 2.16. Bibliograa Bibliograa 8822
2.17. 2.17. Gabarito Gabarito 8833
  
Capítulo 3 - Sinalização marítimaCapítulo 3 - Sinalização marítima
Objetivos 85Objetivos 85
3. 3. Sinalização Sinalização marítima marítima 8787
3.1. 3.1. Sinalização Sinalização náutica náutica 8787
3.2. 3.2. Funções Funções principais principais dos dos auxílios auxílios à à navegação navegação 88883.2.1 3.2.1 Auxílios Auxílios 8888
3.2.2. 3.2.2. Auxílios-rádio Auxílios-rádio à à navegação navegação 8888
3.2.3. 3.2.3. Sinais Sinais sonoros sonoros 8888
3.2.4. 3.2.4. Faróis Faróis 8989
3.2.5. 3.2.5. Faroletes Faroletes 9090
3.2.6. 3.2.6. Bóias Bóias 9090
3.2.7. 3.2.7. Barca-farol Barca-farol 9494
3.2.8. 3.2.8. Identicação Identicação dos dos sinais sinais de de auxílio auxílio à à navegação navegação 9595
3.3. 3.3. Luzes Luzes de de auxílio auxílio à à navegação navegação 9595
3.4. 3.4. Sistema Sistema de de balizamento balizamento 9696
3.4.1. 3.4.1. Sistema Sistema de de balizamento balizamento marítimo marítimo na na AISM AISM (IALA) (IALA) – – Região Região B B 9797
3.5. 3.5. Tipos Tipos de de sinais sinais 9898
3.5.1. 3.5.1. Sinais Sinais laterais laterais 9999
3.5.2. 3.5.2. Sinais Sinais cardinais cardinais 100100
3.5.3. 3.5.3. Sinais Sinais de de perigo perigo isoladoisolado 101022
3.5.4. 3.5.4. Sinais Sinais de de águas águas seguras seguras 101022
3.5.5. 3.5.5. Sinais Sinais especiais especiais 101022
3.6. 3.6. Novos Novos perigos perigos 104104
3.7. 3.7. Exercícios Exercícios 105105
3.8. 3.8. Glossário Glossário 107107
3.9. 3.9. Bibliograa Bibliograa 108108
3.10. 3.10. Gabarito Gabarito 109109
Capítulo 4 - Capítulo 4 - Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoNoções de navegação, ancoragem e atracação
Objetivos 11Objetivos 1111
4. 4. Noções Noções de de navegação, navegação, ancoragem ancoragem e e atracação atracação 111133
4.1. 4.1. Navegação Navegação 111133
4.1.1. 4.1.1. Seqüência Seqüência de de operações operações na na navegação navegação 114114
4.1.2. 4.1.2. Tipos Tipos de de navegação navegação 116116
4.1.3. 4.1.3. Métodos Métodos de de navegação navegação 117117
4.1.4. 4.1.4. Navegação Navegação por por satélites satélites 118118
4.1.5. 4.1.5. A A direção direção no no marmar, , rumos rumos e e marcações marcações 120120
4.2. 4.2. Ancoragem Ancoragem 127127
4.2.1. 4.2.1. Descrição Descrição sumária sumária do do aparelho aparelho de de fundear fundear e e suspender suspender 129129
4.3. 4.3. Atracação Atracação e e amarração amarração 131322
4.3.1. Preparação para amarração de NT aliviador em4.3.1. Preparação para amarração de NT aliviador em FPSOFPSO 134134
4.4. 4.4. Exercícios Exercícios 137137
4.5. 4.5. Glossário Glossário 141411
4.6. 4.6. Bibliograa Bibliograa 141433
4.7. 4.7. Gabarito Gabarito 144144
  
Capítulo 5 - Capítulo 5 - Principais instrumentos de navegaçãoPrincipais instrumentos de navegação
Objetivos 147Objetivos 147
5. 5. Principais Principais instrumentos instrumentos de de navegação navegação 149149
5.1. 5.1. Agulhas Agulhas magnéticas magnéticas 149149
5.1.1. 5.1.1. Descrição Descrição e e partes partes componentes componentes 149149
5.1.2. 5.1.2. Rosa Rosa circular circular da da agulha agulha 149149
5.1.3. 5.1.3. Vantagens Vantagens e e limitações limitações 150150
5.2. 5.2. Agulha Agulha giroscópica giroscópica 151511
5.2.1. 5.2.1. Vantagens Vantagens e e limitações limitações das das agulhas agulhas giroscópicas giroscópicas 154154
5.3. 5.3. Piloto Piloto automático automático 154154
5.4. 5.4. Octante Octante e e sextante sextante 155155
5.4.1. 5.4.1. Peças Peças e e princípio princípio de de funcionamentfuncionamento o 155155
5.5. 5.5. Radar Radar 158158
5.6. 5.6. Simuladores Simuladores 160160
5.6.1. Simulador do Sistema Global Marítimo de Socorro e5.6.1. Simulador do Sistema Global Marítimo de Socorro e
Segurança (Segurança (GMDSS GMDSS ) 160) 160
5.6.2. 5.6.2. Simulador Simulador de de operações operações comerciais comerciais marítimas marítimas 160160
5.6.3. 5.6.3. Simulador Simulador de de posicionamento posicionamento hidrodinâmico hidrodinâmico 160160
5.6.4. 5.6.4. Simulador Simulador de de máquinas máquinas 160160
5.6.5. 5.6.5. Simulador Simulador de de manobra manobra de de navios navios 161611
5.6.6. 5.6.6. Simulador Simulador radar radar 161611
5.7.5.7. GPS GPS - - funcionamento funcionamento e e uso uso 161611
5.7.1. Sobre o5.7.1. Sobre o GPS GPS  161611
5.7.2. Como funciona o5.7.2. Como funciona o GPS GPS  161622
5.7.3. Interferências no5.7.3. Interferências no GPS GPS  164164
5.7.4. 5.7.4. LocalizaçãLocalização o da da antena antena externa externa 165165
5.8. 5.8. Sistemas Sistemas de de referência referência de de posição posição 165165
5.9. 5.9. Registrador Registrador de de rumos rumos 166166
5.10. 5.10. Bússola Bússola digital digital com com dispositivo dispositivo de de visão visão noturna noturna 166166
5.11. 5.11. Odômetros Odômetros 1661665.11.1. 5.11.1. Odômetro Odômetro de de superfície superfície 167167
5.11.2. 5.11.2. Odômetro Odômetro de de fundo fundo (tipo (tipo pressão) pressão) 169169
5.11.3. 5.11.3. Odômetro Odômetro eletromagnéticeletromagnético o 169169
5.11.4. 5.11.4. Odômetro Odômetro doppler doppler 169169
5.12. 5.12. Ecobatímetros Ecobatímetros 170170
5.13. 5.13. Outros Outros instrumentos instrumentos de de navegação navegação 171711
5.13.1. 5.13.1. Binóculos Binóculos e e lunetas lunetas 171711
5.13.2. 5.13.2. Cronógrafo Cronógrafo 171711
5.13.3. 5.13.3. Calculadora Calculadora eletrônica eletrônica 171733
5.13.4. 5.13.4. Lanterna Lanterna 174174
5.14. 5.14. Exercícios Exercícios 175175
5.15. 5.15. Glossário Glossário 177177
5.16. 5.16. Bibliograa Bibliograa 179179
5.17. 5.17. Gabarito Gabarito 180180
  
Capítulo 6 - Capítulo 6 - Problemas e riscos envolvidosProblemas e riscos envolvidos
Objetivos 18Objetivos 1833
6. 6. Problemas Problemas e e riscos riscos envolvidos envolvidos 185185
6.1. 6.1. Plano Plano de de Cooperação Cooperação de de Busca Busca e e Salvamento Salvamento 185185
6.2. 6.2. TTerminologia erminologia 186186
6.3. 6.3. Plano Plano de de Auxílio Auxílio Mútuo Mútuo Marítmo Marítmo (PAMM) (PAMM) 187187
6.3.1. 6.3.1. Coordenação Coordenação 191911
6.3.2. 6.3.2. AdministrAdministração: ação: Comissão Comissão de Cooperde Cooperação ação de Buscde Busca e a e Salvamento Salvamento 191922
6.3.3. 6.3.3. Exercícios Exercícios periódicos periódicos 191922
6.4. Legislação internacional - principais convenções6.4. Legislação internacional - principais convenções
internacionais internacionais sobre sobre poluição poluição por por óleo óleo no no mar mar 194194
6.4.1.6.4.1. CLC CLC 69 –69 – Civil Liability ConventionCivil Liability Convention 195195
6.4.2. Fundo 1971 (6.4.2. Fundo 1971 (IOPC Fund IOPC Fund ) ) ou ou Convenção Convenção de de Bruxelas Bruxelas 1971 1971 196196
6.4.3. 6.4.3. Convenção Convenção de de Londres Londres 1972 1972 - - AlijamentAlijamento o de de resíduos resíduos 196196
6.4.4.6.4.4. MARPOLMARPOL 73/78 -73/78 - Maritime Oil PollutionMaritime Oil Pollution 196196
6.4.5. 6.4.5. Convenção Convenção de de Paris Paris de de 1974 1974 199199
6.4.6.6.4.6. SOLAS SOLAS 1974 1991974 199
6.4.7.6.4.7. LLMC LLMC 75 20075 200
6.4.8. 6.4.8. Convenção Convenção das das Nações Nações Unidas Unidas sobre sobre os os direitos direitos do do mar mar 200200
6.4.9. 6.4.9. Convenção Convenção de de Basiléia Basiléia 89 89 202022
6.4.10.6.4.10. SALVAGE SALVAGE 89 2089 2022
6.4.11.6.4.11. OPRC OPRC 90 2090 2033
6.4.12. Resolução A. 868 (20)6.4.12. Resolução A. 868 (20) IMOIMO 204204
6.5. 6.5. A A contingência contingência no no mar mar 206206
6.6. 6.6. Exercícios Exercícios 208208
6.7. 6.7. Glossário Glossário 212111
6.8. 6.8. Bibliograa Bibliograa 212122
6.9. 6.9. Gabarito Gabarito 212133
  
2121
IntroduçãoIntrodução
OOtrabalho de exploração e produção pode ser realizadotrabalho de exploração e produção pode ser realizadoem terra, porém a maior concentração deste trabalho éem terra, porém a maior concentração deste trabalho érealizada em alto-mar.realizada em alto-mar.
Pensando em exploração em alto-mar, logo pensamos em grandesPensando em exploração em alto-mar, logo pensamos em grandes
embarcações, com sistemas inteligentes, cujo objetivo é captar oembarcações, com sistemas inteligentes, cujo objetivo é captar o
petróleo. É verdade! Esse é um conceito quando falamos de petróleo. É verdade! Esse é um conceito quando falamos de Petrobras,Petrobras,
Tecnologia e Comprometimento.Tecnologia e Comprometimento.
Mas... Algum dia você já parou para pensar no que há por trás dessaMas... Algum dia você já parou para pensar no que há por trás dessa
realidade?realidade?
Existe uma estrutura organizada e capacitada para dar suporte aoExiste uma estrutura organizada e capacitada para dar suporte ao
produto nal que são as produto nal que são as embarcações (pequenasembarcações (pequenas, grandes e médias), grandes e médias)
e os instrumentos de auxílio às embarcações. Além disso, nãoe os instrumentos de auxílio às embarcações. Além disso, não
podemos esquecer que existem outras inuências como a natureza epodemos esquecer que existem outras inuências como a natureza e
as condições ambientais.as condições ambientais.
Analisando assim, a navegação tem mais detalhes do que podemosAnalisando assim, a navegaçãotem mais detalhes do que podemos
imaginaimaginarr. Essa é a situação que será apresenta. Essa é a situação que será apresentada: uma visão globda: uma visão global deal de
como é a navegação e como devemos atuar neste universo inseridocomo é a navegação e como devemos atuar neste universo inserido
no contexto Petrobras.no contexto Petrobras.
  
   C   C
  a  a  p  p
   í   í   t   t
  u  u
   l   l  o  o
   1   1
Principais Principais tipostipos,,
características ecaracterísticas e
comportamento dascomportamento das
embarcaçõesembarcações
Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Diferenciar as • Diferenciar as embarcaçõesembarcações;;
• Relacionar os movimentos livres em alto-mar;• Relacionar os movimentos livres em alto-mar;
• Identicar os efeitos das ondas e dos ventos sobre os navios.• Identicar os efeitos das ondas e dos ventos sobre os navios.
  
2424
Alta CompetênciaAlta Competência
  
2525
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
1. Principais tipos, características1. Principais tipos, características
e comportamento dase comportamento das
embarcaçõesembarcações
QQuando pensamos em exploração e produção de petróleo,uando pensamos em exploração e produção de petróleo,muitas vezes a primeira imagem que nos vem à cabeça é amuitas vezes a primeira imagem que nos vem à cabeça é ade uma plataforma. Na Bacia de Campos, o de uma plataforma. Na Bacia de Campos, o maior complexomaior complexo
petrolífero do Brasil, circulam, em média, 70.330 embarcações aopetrolífero do Brasil, circulam, em média, 70.330 embarcações ao
ano, sendo 1.580 em uma área de navegação restrita. O entra-e-saiano, sendo 1.580 em uma área de navegação restrita. O entra-e-sai
de navios no maior complexo petrolífero do país é de navios no maior complexo petrolífero do país é de tirar o fôlego!de tirar o fôlego!
Com o objetivo de Com o objetivo de evitar acidentes, a Petrobras propôs, em conjuntoevitar acidentes, a Petrobras propôs, em conjunto
com a Marinha do Brasil, a criação de um polígono de segurançacom a Marinha do Brasil, a criação de um polígono de segurança
para a navegação na Bacia de Campos. O projeto foi aprovado pelapara a navegação na Bacia de Campos. O projeto foi aprovado pela
International Maritime OrganizationInternational Maritime Organization ((IMOIMO) e o local será classicado) e o local será classicado
como “área a ser evitada”, constando, inclusive, nas cartas náuticascomo “área a ser evitada”, constando, inclusive, nas cartas náuticas
internacionais.internacionais.
Na Bacia de Campos existem inúmeras ligações, cabos e tubulaçõesNa Bacia de Campos existem inúmeras ligações, cabos e tubulações
– entre as plataformas e entre elas e os poços de petróleo – que– entre as plataformas e entre elas e os poços de petróleo – que
correm o risco de serem danicados ou até se romperem, causandocorrem o risco de serem danicados ou até se romperem, causando
vazamento e, conseqüentementevazamento e, conseqüentemente, um , um acidente ecológico. Por isso, osacidente ecológico. Por isso, os
cuidados devem ser cuidados devem ser redobrados.redobrados.
Isso nos indica Isso nos indica a extrema importância de a extrema importância de conhecermos as embarcações,conhecermos as embarcações,
suas funcionalidades e suas diferenças. Por isso, trabalharemossuas funcionalidades e suas diferenças. Por isso, trabalharemos
os principais tipos de embarcações, inclusive as mais usadas nasos principais tipos de embarcações, inclusive as mais usadas nas
operaçõesoperações oshoreoshore, suas classicações (tipos e , suas classicações (tipos e funções), característfunções), característicasicas
(diferenças e padrões) e comportamentos conseqüentes da atuação(diferenças e padrões) e comportamentos conseqüentes da atuação
da força da natureza.da força da natureza.
1.1. Classicação das embarcações1.1. Classicação das embarcações
Os navios e embarcações menores podem ser classicados, de modoOs navios e embarcações menores podem ser classicados, de modo
geral, quanto:geral, quanto:
  
2626
Alta CompetênciaAlta Competência
  •• Ao mAo m: de guerra; mercantes, de recreio e de serviços: de guerra; mercantes, de recreio e de serviços
especiais;especiais;
  •• Ao material de construção do cascoAo material de construção do casco: madeira, ferro ou aço, e: madeira, ferro ou aço, e
cimento armado;cimento armado;
  •• Ao sistema de Ao sistema de propulsãopropulsão: a vela, : a vela, a remos, propulsão mecânicaa remos, propulsão mecânica
e sem propulsão.e sem propulsão.
1.2. Tipos de embarcações mais usadas nas 1.2. Tipos de embarcações mais usadas nas operaçõesoperações oshoreoshore
A seguir alguns tipos de A seguir alguns tipos de embarcações com os quais que podemos nosembarcações com os quais que podemos nos
deparar no nosso trabalho em alto-mar.deparar no nosso trabalho em alto-mar.
1.2.1. Plataorma Semi-Submersível de Produção (SS1.2.1. Plataorma Semi-Submersível de Produção (SS
))
Unidade utuante de extração e processamento de petróleo emUnidade utuante de extração e processamento de petróleo em
operaçõesoperações oshoreoshore. Podendo ser sem propulsão (ancorada) ou. Podendo ser sem propulsão (ancorada) ou DP DP   
((Dynamic PositioningDynamic Positioning).).
  
Plataforma Semi-Submersível de Produção (SS)Plataforma Semi-Submersível de Produção (SS)
1.2.2. Plataorma Semi-Submersível de Peruração (SS)1.2.2. Plataorma Semi-Submersível de Peruração (SS)
Unidade utuante de perfuração de poços de Unidade utuante de perfuração de poços de petróleo em operaçõespetróleo em operações
oshoreoshore. Pode ser sem propulsão (ancorada) ou. Pode ser sem propulsão (ancorada) ou DP DP  ((Dynamic Dynamic 
PositioningPositioning).).
  
2727
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
Plataforma Semi-Submersível de Perfuração (SS)Plataforma Semi-Submersível de Perfuração (SS)
1.2.3. Plataorma1.2.3. Plataorma FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Floating, Production, Storage and 
Ofoading Unit Ofoading Unit   
Unidade utuante de produção, estocagem e Unidade utuante de produção, estocagem e exportação de petróleoexportação de petróleo
no marno mar. Basicamente. Basicamente, é um navio-tanque com uma planta de proce, é um navio-tanque com uma planta de processosso
de petróleo montada no convés principal. O petróleo produzido éde petróleo montada no convés principal. O petróleo produzido é
estocado nos seus tanques e descarregado para um navio petroleiroestocado nos seus tanques e descarregado para um navio petroleiro
(aliviador). Pode ser(aliviador). Pode ser DP DP ((Dynamic PositioningDynamic Positioning).).
PlataformaPlataforma FPSO – Floating, Production, Storage and Ofoading Unit FPSO – Floating, Production, Storage and Ofoading Unit 
1.2.4. Plataorma1.2.4. Plataorma FSO - Floating, Storage and OfoadingFSO - Floating, Storage and Ofoading  
Unidade utuante de estocagem e exportação de petróleo emUnidade utuante de estocagem e exportação de petróleo em
operaçõesoperações oshoreoshore. Recebe o petróleo produzido, normalmente de. Recebe o petróleo produzido, normalmente de
uma SS, estocando em seus tanques e descarregando para um naviouma SS, estocando em seus tanques e descarregando para um navio
petroleiro (aliviador). Pode ser DP (petroleiro (aliviador). Pode ser DP (Dynamic PositioningDynamic Positioning).).
  
2828
Alta CompetênciaAlta Competência
PlataformaPlataforma FSO - Floating, Storage and OfoadingFSO - Floating, Storage and Ofoading
1.2.5. Plataorma1.2.5. Plataorma FPSO - Turret / FPSO - Spread MooringFPSO - Turret / FPSO - Spread Mooring
São sistemas de ancoragem doSão sistemas de ancoragem do FPSOFPSO ouou FSOFSO. . EmEm Turret Turret  a proa daa proa daunidade gira 360° e emunidade gira 360° e em Spread MooringSpread Mooring a proa permanece xa.a proa permanece xa.
PlataformaPlataforma FPSO-TFPSO-Turret / urret / FPSO-Spread MooringFPSO-Spread Mooring
Plataorma FixaPlataorma Fixa
Unidade de produção de petróleo em operaçõesUnidade de produção de petróleo em operações
oshoreoshore cuja estrutura está xada no fundo do mar.cuja estrutura está xada no fundo do mar.
Não é considerada uma Não é considerada uma embarcação.embarcação.
VOCÊ SABIA?VOCÊ SABIA???
Plataforma xaPlataforma xa
  
2929
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
1.2.6. Navio-tanque (NT) ou petroleiro (aliviador)1.2.6. Navio-tanque (NT) ou petroleiro (aliviador)  
São navios destinados ao transporte a granel de petróleo e seusSão navios destinados ao transporte a granel de petróleo e seus
derivados. Não têm escotilha e seus porões são denominadosderivados. Não têm escotilha e seus porões são denominados
tanques. Alguns destes navios transportam gás liquefeito, isto é,tanques. Alguns destes navios transportam gás liquefeito, isto é,
butano, propano, debaixo de refrigeração e alta pressão; gás naturalbutano, propano, debaixo de refrigeração e alta pressão; gás natural
liquefeito a 259°F. Alguns tipos transportam produtos químicos aliquefeito a 259°F. Alguns tipos transportam produtos químicos a
granel, através de granel, através de compartimentacompartimentagem especial.gem especial.
Nas operaçõesNas operações oshoreoshore são usados para alívio desão usados para alívio de FPSOFPSO ee FSOFSO, bem, bem
como, em monobóias.como, em monobóias.
Navio-tanque (NT) ou petroleiro (aliviador)Navio-tanque (NT) ou petroleiro (aliviador)
1.2.7. Baleeira1.2.7. Baleeira
Embarcação de casco rígido, usada para salvatagem da tripulação eEmbarcação de casco rígido, usada para salvatagem da tripulação e
passageiros, em situação de abandono da embarcação. O tipo usadopassageiros, em situação de abandono da embarcação. O tipo usado
nas operaçõesnas operações oshoreoshore é a fechada e resistente a fogo. O dispositivoé a fechada e resistente a fogo. O dispositivo
de lançamento da baleeira ao mar é de lançamento da baleeira ao mar é chamado de turco.chamado de turco.
BaleeiraBaleeira
  
3030
Alta CompetênciaAlta Competência
1.2.8. Bote de resgate1.2.8. Bote de resgate  
Embarcação usadEmbarcação usada para salvamento, rea para salvamento, resgate de pessoas no mar, sgate de pessoas no mar, tantotanto
da plataforma, quanto de passageiros de helicópteros por pousos deda plataforma, quanto de passageiros de helicópteros por pousos de
emergência no mar. Assim como no caso das baleeiras, o lançamentoemergência no mar. Assim como no caso das baleeiras, o lançamento
é feito por turco.é feito por turco.
Bote de resgateBote de resgate
1.2.9. Balsa infável1.2.9. Balsa infável  
Embarcação inável para salvatagem, podendo substituir a Embarcação inável para salvatagem, podendo substituir a baleeira.baleeira.
O lançamento pode ser feito por turco ou de forma manual.O lançamento pode ser feito por turco ou de forma manual.
  
Balsa inávelBalsa inável
1.2.10. Rebocador1.2.10. Rebocador  
Pequenos navios de grande robustez, alta potência de máquina ePequenos navios de grande robustez, alta potência de máquina e
boa mobilidade, destinados principalmente para reboque, podendoboa mobilidade, destinados principalmente para reboque, podendo
prestar outros serviços. Podem ser rebocadores de alto-mar ouprestar outros serviços. Podem ser rebocadores de alto-mar ou
rebocadores de porto.rebocadores de porto.
  
3131
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
RebocadorRebocador
1.2.11.1.2.11. AHTS AHTS -- Anchor Handling T Anchor Handling Tug Supply ug Supply 
Rebocador de manuseio de âncoras e suprimento. Embarcação bastanteRebocador de manuseio de âncoras e suprimento. Embarcação bastante
versátil, podendo prestar serviço de reboque, movimentação de cargaversátil, podendo prestar serviço de reboque, movimentação de carga
e auxílio no posicionamento de plataformas, monobóias, etc.e auxílio no posicionamento de plataformas, monobóias, etc.
 AHTS - Anchor Handling T AHTS - Anchor Handling Tug Supply ug Supply 
  
3232
Alta CompetênciaAlta Competência
1.2.12.1.2.12. TS - Tug Supply - Tug Supply ou Supply Boat TS - Tug Supply - Tug Supply ou Supply Boat   
Rebocador para uso de movimentação de carga em Rebocador para uso de movimentação de carga em operaçõesoperaçõesoshoreoshore..
Podendo ser usado para rebocar embarcações sem propulsão.Podendo ser usado para rebocar embarcações sem propulsão.
1.2.13. Barco de apoio1.2.13. Barco de apoio
Embarcação usada para serviços de apoio a manobras com aliviador,Embarcação usada para serviços de apoio a manobras com aliviador,
mergulho, salvatagem e movimentação de pequenas cargas.mergulho, salvatagem e movimentação de pequenas cargas.
  
Barco de apoioBarco de apoio
TS – Tug Supply ou Supply Boat TS – Tug Supply ou Supply Boat 
  
3333
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
1.2.14.1.2.14. Rescue, Dive and Survey Vessel Rescue, Dive and Survey Vessel   
Embarcação de serviços especiais como Embarcação de serviços especiais como inspeções submarinas, resgatesinspeções submarinas, resgates
com uso decom uso de ROV ROV ((Remotely Operated VehicleRemotely Operated Vehicle), mergulho.), mergulho.
Rescue, Dive and Survey Vessel Rescue, Dive and Survey Vessel 
1.2.15.1.2.15. Pipelay and Survey Vessel Pipelay and Survey Vessel   
Embarcação de serviços especiais como instalação de dutos (óleo ouEmbarcação de serviços especiais como instalação de dutos (óleo ou
gás), intervenção e manutenção de linhas e gás), intervenção e manutenção de linhas e árvores de natal com usoárvores de natal com uso
dede ROV ROV ((Remotely Operated Remotely Operated VeVehiclehicle), inspeções submarinas.), inspeções submarinas.
Pipelay and Survey Vessel Pipelay and Survey Vessel 
  
3434
Alta CompetênciaAlta Competência
1.2.16. Rebocador1.2.16. Rebocador Fire FightingFire Fighting  
Embarcação usada para combate a grandes incêndios emEmbarcação usada para combate a grandes incêndios em
unidadesunidades oshoreoshore..
RebocadorRebocador Fire FightingFire Fighting
Como vimos, vários tipos de embarcações marítimasComo vimos, vários tipos de embarcações marítimas
são usadas nas operaçõessão usadas nas operações oshoreoshore. Com algumas delas. Com algumas delas
nos deparamos com grande freqüência, com outrasnos deparamos com grande freqüência, com outras
algumas vezes e há ainda aquelas que talvez nuncaalgumas vezes e há ainda aquelas que talvez nunca
vejamos durante nossas atividades. De qualquer modovejamos durante nossas atividades. De qualquer modo
é muito importante que é muito importante que saibamos identicá-las.saibamos identicá-las.
• Plataforma Semi-Submersível de Produção (SS);• Plataforma Semi-Submersível de Produção (SS);
• Plataforma Semi-Submersível de Perfuração (SS);• Plataforma Semi-Submersível de Perfuração (SS);
• Plataforma• Plataforma FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Floating, Production, Storage and 
Ofoading unit Ofoading unit ;;
• Plataforma• Plataforma FSOFSO -- Floating, Storage and Ofoading;Floating, Storage and Ofoading;
• Plataforma• Plataforma FPSOFPSO -- turret turret / / FPSOFPSO-- spread mooring spread mooring;;
• Plataforma xa;• Plataforma xa;
• Navio-tanque (• Navio-tanque (NTNT) ou petroleiro (aliviador);) ou petroleiro (aliviador);
• Baleeira;• Baleeira;
  
3535
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
•Bote de resgate;• Bote de resgate;
• Balsa inável;• Balsa inável;
• Rebocador;• Rebocador;
•• AHTS  AHTS -- Anchor Handling T Anchor Handling Tug Supply ug Supply ;;
•• TS TS -- TTug Suug Supply pply ;;
• Barco de apoio;• Barco de apoio;
• Rescue, Dive and Survey Vessel • Rescue, Dive and Survey Vessel ;;
• Pipelay and Survey Vessel • Pipelay and Survey Vessel ;;
• Rebocador• Rebocador Fire FightingFire Fighting..
1.3. Os seis movimentos livres da 1.3. Os seis movimentos livres da embarcaçãoembarcação
O movimento de uma embarcação, provocado pelo movimento dasO movimento de uma embarcação, provocado pelo movimento das
águas, não é sempre o mesmo. São seis os movimentos livres queáguas, não é sempre o mesmo. São seis os movimentos livres que
podem ocorrer:podem ocorrer: SurgeSurge,, Sway Sway ,, HeaveHeave,, Roll Roll ,, PitchPitch ee YYaw aw . Os três primeiros. Os três primeiros
são translações (movimentos lineares) e os três últimos, rotaçõessão translações (movimentos lineares) e os três últimos, rotações
(movimentos angulares).(movimentos angulares).
É muito importante conhecer esses movimentos e entender que osÉ muito importante conhecer esses movimentos e entender que os
efeitos exercidos são normais e inerentes ao trabalho no mar.efeitos exercidos são normais e inerentes ao trabalho no mar.
  
3636
Alta CompetênciaAlta Competência
1.3.1.1.3.1. SurgeSurge (avanço)(avanço)
SurgeSurge é um movimento linear, tipo pulso para vante e ré. Tambémé um movimento linear, tipo pulso para vante e ré. Também
conhecido como arfagem.conhecido como arfagem.
SurgeSurge
SurgeSurge (avanço)(avanço)
1.3.2.1.3.2. Sway Sway (deriva)(deriva)
Sway Sway  é um movimento linear, tipo pulso para bombordo (BB) eé um movimento linear, tipo pulso para bombordo (BB) e
boreste (BE). É o chamado balanço.boreste (BE). É o chamado balanço.
Sway Sway 
Sway Sway (deriva)(deriva)
  
3737
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
1.3.3.1.3.3. HeaveHeave (aundamento)(aundamento)
HeaveHeave é um movimento linear, sobe e desce.é um movimento linear, sobe e desce.
HeaveHeave
HeaveHeave (afundamento)(afundamento)
1.3.4.1.3.4. Roll Roll (jogo)(jogo)
Roll Roll é um movimento de rotação.é um movimento de rotação.
Roll Roll 
Roll Roll (jogo)(jogo)
1.3.5.1.3.5. PitchPitch (aragem)(aragem)
PitchPitch é um movimento angular de balanço.é um movimento angular de balanço.
PitchPitch
PitchPitch (arfagem)(arfagem)
  
3838
Alta CompetênciaAlta Competência
1.3.6.1.3.6. YYaw aw (guinada)(guinada)
YYaw aw é o cabeceio, ziguezague da proa, também chamadoé o cabeceio, ziguezague da proa, também chamado caturrocaturro..
YYaw aw 
YYaw aw (guinada)(guinada)
Os movimentos livres – lineares e angulares – ocorremOs movimentos livres – lineares e angulares – ocorrem
em toda e qualquer embarcação, ou seja, em toda e qualquer embarcação, ou seja, inclusive cominclusive com
as plataformas.as plataformas.
Conhecer as conseqüências dessas movimentações emConhecer as conseqüências dessas movimentações em
navios, embarcações de médio e navios, embarcações de médio e grande porte evidenciagrande porte evidencia
surpreendentsurpreendentes efeitos causados pela es efeitos causados pela força da água.força da água.
Movimentos linearesMovimentos lineares
SurgeSurge
Surge Surge avançoavanço
aragemaragem
Sway Sway 
Sway Sway deriva balançoderiva balanço
HeaveHeave
Heave Heave aundamentoaundamento
sobe e descesobe e desce
  
3939
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
Movimentos angularesMovimentos angulares
Roll Roll 
Roll Roll  jogojogo
PitchPitch
Pitch Pitch aragemaragem
Yaw Yaw 
YYaw aw guinadaguinada
caturrocaturro
1.4. Eeitos das ondas sobre os navios1.4. Eeitos das ondas sobre os navios
AsAs ondasondas são fenômenos naturais gerados pelo atrito do ventosão fenômenos naturais gerados pelo atrito do vento
contra a superfície da água. Os efeitos das ondas não são contra a superfície da água. Os efeitos das ondas não são constantesconstantes,,
modicam-se consideravelmente em função do tipo do navio, demodicam-se consideravelmente em função do tipo do navio, de
seu rumo e de sua velocidade. Por exemplo: um navio pequeno temseu rumo e de sua velocidade. Por exemplo: um navio pequeno tem
tendência de escalar um lado de uma onda e descer no outro lado,tendência de escalar um lado de uma onda e descer no outro lado,
enquanto um navio maior pode tender a atravessar as ondas, com aenquanto um navio maior pode tender a atravessar as ondas, com a
quilha mais ou menos nivelada.quilha mais ou menos nivelada.
Se as ondas são de tal comprimento que a proa e a popa doSe as ondas são de tal comprimento que a proa e a popa do
navio fiquem alternadamente sobre cristas sucessivas e cavadosnavio fiquem alternadamente sobre cristas sucessivas e cavados
consecutivos, o navio é submetido a pesados esforços deconsecutivos, o navio é submetido a pesados esforços de
alquebramentoalquebramento e, sob condições extremas, pode partir-se eme, sob condições extremas, pode partir-se em
dois. Para reduzir o risco, pode-se mudar o rumo do navio. Umdois. Para reduzir o risco, pode-se mudar o rumo do navio. Um
navio menor, por seu tamanho, em geral enfrenta melhor onavio menor, por seu tamanho, em geral enfrenta melhor o
perigo de alquebramento.perigo de alquebramento.
  
4040
Alta CompetênciaAlta Competência
Observe, na gura, a curvatura que o Observe, na gura, a curvatura que o alquebramento pode provocaalquebramento pode provocarr
na quilha.na quilha.
EE
00
BB AA
AlquebramentoAlquebramento
  
Se consecutivasSe consecutivas vagasvagas atingem o bordo de um navio na mesma faseatingem o bordo de um navio na mesma fase
de balanços sucessivos, embora sejam ondas relativamente pequenas,de balanços sucessivos, embora sejam ondas relativamente pequenas,
elas podem causar um balanço muito forte. Esse efeito pode serelas podem causar um balanço muito forte. Esse efeito pode ser
comparado ao de embalar uma criança em um balanço, onde a forçacomparado ao de embalar uma criança em um balanço, onde a força
com que se empurra não é tão importante quanto o instante em quecom que se empurra não é tão importante quanto o instante em que
se dá o impulso. se dá o impulso. Se aplicado no sentido longitudinal, o mesmo efeitoSe aplicado no sentido longitudinal, o mesmo efeito
pode ser reduzido com uma mudança de rumo ou de pode ser reduzido com uma mudança de rumo ou de velocidade.velocidade.
Navegação em mar tempestuosoNavegação em mar tempestuoso
Uma onda com comprimento igual a duas vezes o comprimentoUma onda com comprimento igual a duas vezes o comprimento
do navio pode colocar o navio em perigo de cair no cavado dodo navio pode colocar o navio em perigo de cair no cavado do
mar, isto é, no mar com vagas altas e pouco distanciadas entre si,mar, isto é, no mar com vagas altas e pouco distanciadas entre si,
particularmente se ele estiver em baixa velocidade. O efeito éparticularmente se ele estiver em baixa velocidade. O efeito é
especialmente pronunciado com mar de bochecha ou de alheta,especialmente pronunciado com mar de bochecha ou de alheta,
quando a onda atinge o navio quase na popa, puxa-a e quando a onda atinge o navio quase na popa, puxa-a e faz com quefaz com que
a proa volte para o bordo do ataque, podendo fazer com que o rumoa proa volte para o bordo do ataque, podendo fazer com que o rumo
varie até a vinte graus para um bordo e para o outro. Um aumentovarie até a vinte graus para um bordo e para o outro. Um aumento
da velocidade contribui para reduzir o da velocidade contribui para reduzir o perigo.perigo.
  
4141
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
Um grupode ondas move-se apenas com a metade da velocidadeUm grupo de ondas move-se apenas com a metade da velocidade
com que se propagam as ondas individuais que formam o grupo.com que se propagam as ondas individuais que formam o grupo.
ConseqüentemeConseqüentemente, a mesma onda não nte, a mesma onda não permanece como a mais altapermanece como a mais alta
de um grupo, mas as ondas que passam através do grupo alcançamde um grupo, mas as ondas que passam através do grupo alcançam
sua altura máxima próximo do centro do sua altura máxima próximo do centro do grupo. Assim, os “carneiros”grupo. Assim, os “carneiros”
e espumas de arrebentação não permanecem nas mesmas ondas e,e espumas de arrebentação não permanecem nas mesmas ondas e,
em uma formação simples de ondas, uma vaga em uma formação simples de ondas, uma vaga só arrebenta na cristasó arrebenta na crista
quando próxima do centro do quando próxima do centro do grupo.grupo.
Entretanto, em um mar desencontrado, cujas ondulações seguemEntretanto, em um mar desencontrado, cujas ondulações seguem
direções contrárias, as ondas direções contrárias, as ondas quebram mais freqüentemente.quebram mais freqüentemente.
As diferenças das ondas:As diferenças das ondas:
Uma onda íntegra é muito menos perigosa que umaUma onda íntegra é muito menos perigosa que uma
onda quebrando. Na primeira, o movimento da águaonda quebrando. Na primeira, o movimento da água
é quase que inteiramente para cima e para baixo,é quase que inteiramente para cima e para baixo,
havendo pouco movimento para a frente e para trás;havendo pouco movimento para a frente e para trás;
mas, em uma onda mas, em uma onda quebrando, uma grande massa dequebrando, uma grande massa de
água é fortemente projetada da crista, para frente eágua é fortemente projetada da crista, para frente e
para baixo, com uma velocidade de cerca de metadepara baixo, com uma velocidade de cerca de metade
da celeridade da onda. Ademais, uma onda queda celeridade da onda. Ademais, uma onda que
arrebenta naturalmente é mais alta e mais escarpadaarrebenta naturalmente é mais alta e mais escarpada
que as ondas vizinhas. Entretanto, uma onda podeque as ondas vizinhas. Entretanto, uma onda pode
quebrar pelo impacto com o navio e, nesta situação,quebrar pelo impacto com o navio e, nesta situação,
seu perigo potencial é quase tão grande como o deseu perigo potencial é quase tão grande como o de
uma onda que se uma onda que se quebra naturalmente.quebra naturalmente.
De modo geral, um mar com De modo geral, um mar com vagas curtas e escarpadas,vagas curtas e escarpadas,
ou um mar desencontrado (confuso), é maisou um mar desencontrado (confuso), é mais
perigoso para navios pequenos, enquanto que umperigoso para navios pequenos, enquanto que um
mar com ondas longas e pesadas é mais perigosomar com ondas longas e pesadas é mais perigoso
para navios maiores.para navios maiores.
  
4242
Alta CompetênciaAlta Competência
OO marulhomarulho é uma agitação ligeira das águas do mar, de caráteré uma agitação ligeira das águas do mar, de caráter
permanente e que produz um barulho particular, causado por umpermanente e que produz um barulho particular, causado por um
vento forte e prolongado soprando sobre uma pista longa de águasvento forte e prolongado soprando sobre uma pista longa de águas
profundas. Este marulho, sendo pesado, pode propagar-se porprofundas. Este marulho, sendo pesado, pode propagar-se por
centenas de milhas sem alterar praticamente sua direção. Ascentenas de milhas sem alterar praticamente sua direção. As vagasvagas
são ondas formadas pela ação local do vento que sopra em umasão ondas formadas pela ação local do vento que sopra em uma
determinada área. O resultado do encontro de um marulho pesadodeterminada área. O resultado do encontro de um marulho pesado
com vagas de uma direção diferente, causadas por um vento localcom vagas de uma direção diferente, causadas por um vento local
forte, é um forte, é um mar desencontrado, confuso e perigoso.mar desencontrado, confuso e perigoso.
1.5. Ação conjunta do vento e das ondas1.5. Ação conjunta do vento e das ondas
EmEm mar grossomar grosso, a superfície da água é constituída por uma série, a superfície da água é constituída por uma série
de cristas e cavados, movendo-se com uma velocidade média dede cristas e cavados, movendo-se com uma velocidade média de
propagação, porém, exceto por uma pequena propagação, porém, exceto por uma pequena corrente supercial, acorrente supercial, a
superfície da água não está movendo-se com o vento.superfície da água não está movendo-se com o vento.
A força que um uido em movimento pode exercer a uma dadaA força que um uido em movimento pode exercer a uma dada
velocidade é proporcional à sua densidade. Como a água é muitovelocidade é proporcional à sua densidade. Como a água é muito
mais densa que o ar, o efeito combinado das ondas e do vento sobremais densa que o ar, o efeito combinado das ondas e do vento sobre
o navio deve-se quase somente às ondas. O o navio deve-se quase somente às ondas. O efeito do vento torna-seefeito do vento torna-se
importante para a sobrevivência do navio apenas quando o ventoimportante para a sobrevivência do navio apenas quando o vento
sopra em velocidade de furacão (FORÇA 12 – acima de sopra em velocidade de furacão (FORÇA 12 – acima de 64 nós).64 nós).
Eeitos do mar grosso:Eeitos do mar grosso:
• Fica reduzida a velocidade no fundo;• Fica reduzida a velocidade no fundo;
• Possibilidade de avarias nas obras mortas, em• Possibilidade de avarias nas obras mortas, em
conseqüência dos golpes do mar, particularmenteconseqüência dos golpes do mar, particularmente
na superestrutura;na superestrutura;
• Possibilidade de o navio emborcar ou até mesmo,• Possibilidade de o navio emborcar ou até mesmo,
sob condições extremas, partir.sob condições extremas, partir.
Os efeitos do mar grosso são tanto mais acentuadosOs efeitos do mar grosso são tanto mais acentuados
quanto maior for a velocidade do navio; por isto, sobquanto maior for a velocidade do navio; por isto, sob
mau tempo, é indispensável reduzir a velocidade.mau tempo, é indispensável reduzir a velocidade.
Normalmente, é necessário mudar o rumo, Normalmente, é necessário mudar o rumo, para capearpara capear
ou correr com o tempo.ou correr com o tempo.
  
4343
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
Antes de suspender, o navio deve estar completamente preparadoAntes de suspender, o navio deve estar completamente preparado
para enfrentar o mau tempo, devendo-se dar especial atenção àpara enfrentar o mau tempo, devendo-se dar especial atenção à
peiação adequada de todo material volante.peiação adequada de todo material volante.
Havendo previsão de mau tempo, as medidas para aumentar aHavendo previsão de mau tempo, as medidas para aumentar a
estabilidade do navio devem ser tomadas previamente, antes queestabilidade do navio devem ser tomadas previamente, antes que
as condições se deteriorem. Estas medidas incluem esgoto de as condições se deteriorem. Estas medidas incluem esgoto de porõesporões
ou outros espaços, lastro de tanques, vericação de carga, etc. Istoou outros espaços, lastro de tanques, vericação de carga, etc. Isto
deve ser feito com o navio ainda razoavelmente estável, pois, dodeve ser feito com o navio ainda razoavelmente estável, pois, do
contrário, pode provocar situações de perigo durante o ajuste dacontrário, pode provocar situações de perigo durante o ajuste da
estabilidade, pela criação de efeitos de superfície-livre em tanquesestabilidade, pela criação de efeitos de superfície-livre em tanques
ou por cargas descentradas.ou por cargas descentradas.
Quando houver prenúncio de mau tempo:Quando houver prenúncio de mau tempo:
• Estabelece-se uma condição de fechamento• Estabelece-se uma condição de fechamento
rigorosa, isolando-se as escotilhas, vigias, portasrigorosa, isolando-se as escotilhas, vigias, portasestanques, agulheiros e demais passagensestanques, agulheiros e demais passagens
estanques, deixando abertas apenas as que seestanques, deixando abertas apenas as que se
tornam indispensáveis ao serviço;tornam indispensáveis ao serviço;
• • Peiam-se os objetos voPeiam-se os objetos volantes;lantes;
• Verica-se a amarração de todo o aparelho do navio• Verica-se a amarração de todo o aparelho do navio
xo e de laborar (guindastes, paus de carga, etc.);xo e de laborar (guindastes, paus de carga, etc.);
• Vericam-se as peias das lanchas no picadeiro e das• Vericam-se as peias das lanchas no picadeiro e das
balsas salva-vidas em seus berços;balsas salva-vidas em seus berços;
• • Evitam-se Evitam-se tanques tanques cheios cheios pela pela metade metade (com(com
superfície líquida livre muito extensa);superfície líquida livre muito extensa);
• • Faz-se uma revisão no compassFaz-se uma revisão no compasso do navio;o do navio;
• É importante mencionar que não basta apenas• É importante mencionar que não basta apenas
ordenar as medidas citadas, é necessário vericar seordenar as medidas citadas, é necessário vericar se
elas foram realmente executadas.elas foram realmente executadas.
ATENÇÃOATENÇÃO!!
  
4444
Alta CompetênciaAlta Competência
Existem algumas terminologias que precisam ser conhecidas:Existem algumas terminologias que precisam ser conhecidas:
BalançoBalanço É a oscilação transversal É a oscilação transversal do navio.do navio.
Amplitude do balançoAmplitude do balanço
É o ângulo descrito pelo navio em uma oscilação de umÉ o ângulo descrito pelo navio em uma oscilação de um
bordo a outro. Assim, por exemplo, se o navio bordo a outro. Assim, por exemplo, se o navio joga 8º parajoga 8º para
BE e 7º para BB, a amplitude do balanço é de 15º.BE e 7º para BB, a amplitude do balanço é de 15º.
PeríodoPeríodo
É o É o tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação.tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação.
Cada navio tem umCada navio tem um período de oscilação naturalperíodo de oscilação natural, que é, que é
o tempo que seria despendido em uma oscilação caso oo tempo que seria despendido em uma oscilação caso o
navio, navio, em águas calmas, osse levemente em águas calmas, osse levemente inclinado para uminclinado para um
bordo e, então, liberado.bordo e, então, liberado.
O período de oscilação natural de O período de oscilação natural de um navio não depende da um navio não depende da amplitudeamplitude
do balanço, sendo inversamente proporcional à altura metacêntricado balanço, sendo inversamente proporcional à altura metacêntrica
(GM) e diretamente proporcional ao momento de inércia.(GM) e diretamente proporcional ao momento de inércia.
MM
BfBf
GGGG
KK
WfWf
ZZ
BB
11
OscilaçãoOscilação
OO comportamento de um naviocomportamento de um navio, no que se refere ao balanço,, no que se refere ao balanço,
depende muito da relação resultante entre o período de oscilaçãodepende muito da relação resultante entre o período de oscilação
natural da embarcação e o período das ondas. Quando o natural da embarcação e o período das ondas. Quando o período deperíodo de
oscilação natural do navio é igual, ou quase igual, ao semiperíodooscilação natural do navio é igual, ou quase igual, ao semiperíodo
aparente das ondas, a embarcação entra em sincronismo, isto é,aparente das ondas, a embarcação entra em sincronismo, isto é,
há superposição dos dois conjugados de inclinação, tendo comohá superposição dos dois conjugados de inclinação, tendo como
resultado balanços de grande amplitude.resultado balanços de grande amplitude.
Para evitar o sincronismo, deve-se alterar o rumo, a velocidade, ouPara evitar o sincronismo, deve-se alterar o rumo, a velocidade, ou
ambos, alterando o período aparente das ondas em relação ao navio.ambos, alterando o período aparente das ondas em relação ao navio.
Deve-se ter em mente que aproando ao mar, reduz-se o semiperíodoDeve-se ter em mente que aproando ao mar, reduz-se o semiperíodo
aparente das ondas; dandaparente das ondas; dando a popa ao maro a popa ao mar, aumenta-se o semipe, aumenta-se o semiperíodoríodo
aparente das ondas.aparente das ondas.
  
4545
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
Quando o período de oscilação do Quando o período de oscilação do navio é pequeno, em comparaçãonavio é pequeno, em comparação
com o período aparente das ondas, ele tenderá a cavalgar as ondas,com o período aparente das ondas, ele tenderá a cavalgar as ondas,
mantendo o convés paralelo ao declive da mantendo o convés paralelo ao declive da ondulação, como mostradoondulação, como mostrado
na gura. Emna gura. Em mar de travésmar de través, isto resultará em um balanço pesado e, isto resultará em um balanço pesado e
rápido. Emrápido. Em mar de proamar de proa, um pequeno período de caturro produzirá, um pequeno período de caturro produzirá
um movimento fácil e confortável, sem levantar muita água.um movimento fácil e confortável, sem levantar muita água.
  
Mar de proaMar de proa
Efeito das ondas no movimento de um navioEfeito das ondas no movimento de um navio
Mar de travésMar de través
Quando o período de oscilação do navio é grande, em comparaçãoQuando o período de oscilação do navio é grande, em comparação
com o período aparente das ondas, com mar de través o com o período aparente das ondas, com mar de través o balanço serábalanço será
fácil e confortável, embora o convés possa ser varrido por vagas quefácil e confortável, embora o convés possa ser varrido por vagas que
arrebentam contra o costado.arrebentam contra o costado.
Num mar de proa, um período de caturro comparativamente longoNum mar de proa, um período de caturro comparativamente longo
poderá resultar na enterrada ocasional da proa no mar, com apoderá resultar na enterrada ocasional da proa no mar, com a
conseqüente exposição de hélices e lemes.conseqüente exposição de hélices e lemes.
Quando o período aparente das Quando o período aparente das vagas aproxima-se da sincronizaçãovagas aproxima-se da sincronização
com o período de balanço ou caturro, o movimento do navio torna-com o período de balanço ou caturro, o movimento do navio torna-
se violento. Em mar se violento. Em mar de través, isto poderá resultar em balanço muitode través, isto poderá resultar em balanço muito
forte e perigoso, enquanto que, em um mar de proa, forte e perigoso, enquanto que, em um mar de proa, o caturro severoo caturro severo
e rápido pode causar disparo freqüente das hélices e esforços dee rápido pode causar disparo freqüente das hélices e esforços de
alquebramento excessivos.alquebramento excessivos.
Um importante efeito das ondas sobre um navio é a perda deUm importante efeito das ondas sobre um navio é a perda de
estabilidade que ocorre quando o mesmo desliza sobre a crista deestabilidade que ocorre quando o mesmo desliza sobre a crista de
uma onda. Em um navio uma onda. Em um navio com uma baixa reserva de estabilidade, istocom uma baixa reserva de estabilidade, isto
pode resultar em um perigoso aumento do balanço ou da bandapode resultar em um perigoso aumento do balanço ou da banda
(adernamento), particularmente com vento forte de (adernamento), particularmente com vento forte de través.través.
  
4646
Alta CompetênciaAlta Competência
Como vimos, possuímos muitos termos técnicos para ilustrar asComo vimos, possuímos muitos termos técnicos para ilustrar as
inconsistências nas ondas, que somados a ventos de intensidade,inconsistências nas ondas, que somados a ventos de intensidade,
podem causar situações de alarme nas embarcações. Com o tempopodem causar situações de alarme nas embarcações. Com o tempo
e a experiência será fácil identicar termos como adernamento,e a experiência será fácil identicar termos como adernamento,
alquebramento, arfagem entre outros.alquebramento, arfagem entre outros.
Esses termos denem situações que podem ocorrer devido ao marEsses termosdenem situações que podem ocorrer devido ao mar
instável e causar situações de risco para a embarcação e para ainstável e causar situações de risco para a embarcação e para a
tripulação. Existem procedimentos e normas para balizar os riscostripulação. Existem procedimentos e normas para balizar os riscos
e denir limites seguros para a continuidade ou não dos trabalhos.e denir limites seguros para a continuidade ou não dos trabalhos.
Contamos com vários recursos de informação e equipamentos queContamos com vários recursos de informação e equipamentos que
nos possibilitam uma avaliação segura e nos possibilitam uma avaliação segura e prática das situações.prática das situações.
Nos meses dos ventos (junho, julho e agosto) as condições deNos meses dos ventos (junho, julho e agosto) as condições de
trabalho sofrem inuências severas. Muitas vezes os serviçostrabalho sofrem inuências severas. Muitas vezes os serviços
precisam ser suspensos devido ao balanço. Os serviços sobre oprecisam ser suspensos devido ao balanço. Os serviços sobre o
mar são muito mar são muito prejudicadoprejudicados, pois s, pois atingem os limites atingem os limites operacionaoperacionaisis
devido aos movimentos livres lineares e angulares dos quaisdevido aos movimentos livres lineares e angulares dos quais
tratamos anteriormente.tratamos anteriormente.
Muitas vezes precisamos car mais tempo embarcados nesse períodMuitas vezes precisamos car mais tempo embarcados nesse período,o,
pois os pousos de aeronaves podem car comprometidos por umpois os pousos de aeronaves podem car comprometidos por um
dia ou mais.dia ou mais.
  
4747
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( ( )) Os Os navionavios s e e embaembarcaçrcações ões menormenores es podepodem m ser ser classclassicadicadosos
quanto ao m a que se destinam, material de construçãoquanto ao m a que se destinam, material de construção
do casco e sistema de propulsão.do casco e sistema de propulsão.
( ( )) QuantQuanto o ao ao m m a a que que se se destdestinam inam são são classclassicadicados os como como dede
guerra, mercenários e de recreio.guerra, mercenários e de recreio.
( ( )) QuantQuanto o ao ao sistsistema ema de de proppropulsão ulsão classclassicadicados os como como a a velavela,,
a remos, propulsão mecânica e a remos, propulsão mecânica e sem propulsão.sem propulsão.
( ( )) PlataPlataformforma a Fixa Fixa é é uma uma unidaunidade de de de prodprodução ução de de petrpetróleoóleo
em operaçõesem operações oshoreoshore cuja estrutura está xada no fundocuja estrutura está xada no fundo
do mar. É considerada uma embarcação xa.do mar. É considerada uma embarcação xa.
2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com
os tipos de os tipos de embarcação listados na segunda coluna:embarcação listados na segunda coluna:
( 1 ( 1 )) UnUnididadade ue ututuanante dte de pee perfrfururaçaçãoão
de poços de petróleo emde poços de petróleo em
operaçõesoperações oshoreoshore. Pode ser. Pode ser
sem propulsão (ancorada) ousem propulsão (ancorada) ou DP DP   
((Dynamic PositioningDynamic Positioning).).
( ( )) BBaallssa a IInnáávveell
( ( 2 2 )) EmEmbabarcrcaçação ão inináávevel l paparara
salvatagem, podendo substituirsalvatagem, podendo substituir
a Baleeira. O lançamento podea Baleeira. O lançamento podeser feito por turco ou de formaser feito por turco ou de forma
manual.manual.
( ( )) RReebbooccaaddoorr FireFire
FightingFighting
( ( 3 3 )) NaNavivio o dedeststininadado o ao ao trtrananspspororte te aa
granel de petróleo e seus derivados.granel de petróleo e seus derivados.
( ( )) SSeemmii--
Submersível deSubmersível de
Perfuração (SS)Perfuração (SS)
( 4 )( 4 ) EmEmbabarcrcaçação ão de de cacascsco ro rígígidido, o, ususadadaa
para salvatagem da tripulaçãopara salvatagem da tripulação
e passageiros, em situação dee passageiros, em situação de
abandono da abandono da embarcação.embarcação.
( ( )) BBaalleeeeiirraa
( ( 5 5 )) EmEmbabarcrcaçaçõeões s ususadadas as papara ra oocombate a grandes incêndios emcombate a grandes incêndios em
unidadesunidades oshoreoshore..
( )( ) NNaavviioo--TTaannqquuee(NT) ou(NT) ou
PetroleiroPetroleiro
(aliviador)(aliviador)
1.6. Exercícios1.6. Exercícios
  
4848
Alta CompetênciaAlta Competência
3) Identique, nomeando no quadro ao lado, 3) Identique, nomeando no quadro ao lado, cada um dos movimentoscada um dos movimentos
livres em alto-mar:livres em alto-mar:
4) Marque a 4) Marque a alternativa correta:alternativa correta:
a) Bote de Resgate é denido como uma a) Bote de Resgate é denido como uma embarcação:embarcação:
( ( )) inináávevel l papara ra sasalvlvatatagagemem..
( ( )) usausada da parpara a salsalvamvamentento, o, resresgatgate e de de pespessoasoas s no no marmar, , tatantonto
da plataforma, quanto de passageiros de helicópteros porda plataforma, quanto de passageiros de helicópteros por
pousos de emergência no mar.pousos de emergência no mar.
( ( )) usausada da parpara a serserviçviços os de de apoapoio io a a manmanobrobras as com com alialiviaviadordor, , mermer--
gulho, salvatagem, movimentação de pequenas cargas, gulho, salvatagem, movimentação de pequenas cargas, etc.etc.
( ( )) usausada da parpara a comcombatbate e a a gragrandendes s incincêndêndios ios em em uniunidaddadeses
oshoreoshore..
  
4949
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
b) Os efeitos b) Os efeitos das ondas nas embarcações variam consideravelmentedas ondas nas embarcações variam consideravelmente
conforme:conforme:
( ( )) o o titipo po do do nanavivio, o, seseu u rurumo mo e e vevelolocicidadadede..
( ( )) o o mamateteririal al ememprpregegadado o na na coconsnstrtruçuçãoão..
( ( )) o o ccoommaannddaannttee..
( ( )) a a inintetensnsididadade e da da chchuvuva a e e do do veventnto.o.
c) Balanço é a:c) Balanço é a:
( ( )) ososcicilalaçãção o lalateteraral l da da emembabarcrcaçaçãoão..
( ( )) ososcicilalaçãção o lolongngititududininal al da da emembabarcrcaçaçãoão..
( ( )) foformrma a de de nanavevegagaçãção o reregugulalarr..
( ( )) ososcicilalaçãção o trtranansvsverersasal l da da emembabarcrcaçaçãoão..
d) Quando houver prenúncio de d) Quando houver prenúncio de mau tempo devemos:mau tempo devemos:
( ( )) mamantnter er os os tatanqnqueues s chcheieios os pepela la memetatadede..
( ( )) xaxar r as as peipeias as das das lanlanchachas s parpara a evievitar tar desdesloclocameamentontos.s.
( ( )) manmanter ter as as porportas tas estestanqanques ues do do paspassadsadiço iço abeabertrtas as parparaa
facilitar vigilância.facilitar vigilância.
( ( )) ververicicar ar a a amaamarrarração ção de de todtodo o o o apaaparelrelho ho do do navnavio, io, xo xo ee
de laborar (guindastes, paus de carga, etc.).de laborar (guindastes, paus de carga, etc.).
5) Complete as lacunas:5) Complete as lacunas:
a) ________________do balanço é o ângulo descrito pelo navioa) ________________do balanço é o ângulo descrito pelo navio
em uma oscilação de um bordo a outro. ________________ é oem uma oscilação de um bordo a outro. ________________ é o
tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação.tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação.
b) O ________________ é a oscilação do navio no sentidob) O ________________ é a oscilação do navio no sentido
longitudinal.longitudinal.
c) _______________________ é o tempo que seria despendido emc) _______________________ é o tempo que seria despendido em
uma oscilação caso o navio, em águas calmas, fosse levementeuma oscilação caso o navio, em águas calmas, fosse levemente
inclinado para umbordo e, então, liberado.inclinado para um bordo e, então, liberado.
d) Os navios ___________ têm menor período de oscilaçãod) Os navios ___________ têm menor período de oscilação
longitudinal e arfam (caturram) mais que os navios delongitudinal e arfam (caturram) mais que os navios de
_________________________ ___ comprimento.comprimento.
  
5050
Alta CompetênciaAlta Competência
A granelA granel - a rodo; em montão; à - a rodo; em montão; à mistura; desalinhadamente; sem embalagem.mistura; desalinhadamente; sem embalagem.
 AHTS AHTS -- Anchor Handling T Anchor Handling Tug Supply ug Supply ..
AlhetaAlheta - parte curva do costado junto à popa (prolongamento externo) do navio.- parte curva do costado junto à popa (prolongamento externo) do navio.
AlquebramentoAlquebramento - ato ou efeito de alquebrar. Este tambem é o nome dado à- ato ou efeito de alquebrar. Este tambem é o nome dado à
curvatura que toma a quilha das embarcações sujeitas a esforcos excessivos oucurvatura que toma a quilha das embarcações sujeitas a esforcos excessivos ou
continuados, e na qual continuados, e na qual as extremidades cam mais baixas que a parte central.as extremidades cam mais baixas que a parte central.
Altura Metacêntrica (GM)Altura Metacêntrica (GM) - é a distância vertical entre o centro de gravidade da- é a distância vertical entre o centro de gravidade da
embarcação (G) e o metacentro transversal inicial (M).embarcação (G) e o metacentro transversal inicial (M).
BEBE - boreste.- boreste.
BBBB - bombordo.- bombordo.
BombordoBombordo - lado esquerdo de uma embarcação.- lado esquerdo de uma embarcação.
BoresteBoreste - lado direito de uma embarcação.- lado direito de uma embarcação.
CapearCapear - manobrar um navio para protegê-lo contra a violência das vagas.- manobrar um navio para protegê-lo contra a violência das vagas.
CavadoCavado - côncavo, fundo.- côncavo, fundo.
Cavado do marCavado do mar - diz-se do mar com vagas altas e pouco distanciadas entre si.- diz-se do mar com vagas altas e pouco distanciadas entre si.
DP DP -- Dynamic PositioningDynamic Positioning..
FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Ofoading Unit.Floating, Production, Storage and Ofoading Unit.
FSOFSO -- FloatingFloating,, Storage and OfoadingStorage and Ofoading..
Mar grossoMar grosso - mar com grandes vagas ou vag- mar com grandes vagas ou vagalhões, áspero, escabroso.alhões, áspero, escabroso.
MarulhoMarulho - agitação ligeira das águas do mar, de caráter permanente, que- agitação ligeira das águas do mar, de caráter permanente, que
produz um barulho particular.produz um barulho particular.
Material volanteMaterial volante - material não xo na embarcação. Por exemplo: caixa, tambor, etc.- material não xo na embarcação. Por exemplo: caixa, tambor, etc.
Monobóia (Monobóia (Single Mooring Buoy Single Mooring Buoy )) - sistema utuante para transferência de petróleo- sistema utuante para transferência de petróleo
produzido por um campo.produzido por um campo.
NTNT - Navio-tanque.- Navio-tanque.
Obras mortasObras mortas - parte do casco que ca acima do plano de utuação em plena carga- parte do casco que ca acima do plano de utuação em plena carga
e que ca sempre emersa.e que ca sempre emersa.
1.7. Glossário1.7. Glossário
  
5151
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
PeiaçãoPeiação - amarração da carga.- amarração da carga.
PropulsãoPropulsão - movimento de um corpo produzido pelas forças dirigidas para diante.- movimento de um corpo produzido pelas forças dirigidas para diante.
QuilhaQuilha - a peça principal e inferior da embarcação e que se estende da popa à proa.- a peça principal e inferior da embarcação e que se estende da popa à proa.
SalvatagemSalvatagem - salvamento - salvamento em alto-mar.em alto-mar.
SuperestruturaSuperestrutura - construção feita sobre o convés principal.- construção feita sobre o convés principal.
SuspenderSuspender - zarpar, sair com o navio.- zarpar, sair com o navio.
SSSS - Plataforma Semi-Submersível de Perfuração ou de Produção.- Plataforma Semi-Submersível de Perfuração ou de Produção.
TSTS -- Tug Supply Tug Supply ..
TurcoTurco - lançamento ao mar de uma embarcação com o objetivo de salvamento.- lançamento ao mar de uma embarcação com o objetivo de salvamento.
VagaVaga - onda formada pela ação local do vento que sopra em uma determinada área.- onda formada pela ação local do vento que sopra em uma determinada área.
  
5252
Alta CompetênciaAlta Competência
Associação Nacional de CruzeirosAssociação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.
asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008.
BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa
e Navegação. Rio de e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III Janeiro: 2000. I,II e III v.v.
Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação
da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v.
IMO - Organização Marítima InternacionalIMO - Organização Marítima Internacional. Disponível em: <http://www.mre.gov.. Disponível em: <http://www.mre.gov.
br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>..
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.
MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.
Plano de Auxílio Mútuo Marítimo - Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo - Pam-M Plano de Cooperação de Busca e
Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”
do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ 
pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.
Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.
php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.
1.8. Bibliografa1.8. Bibliografa
  
5353
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( V )( V ) Os navios e embarcações menores podem ser classicados quanto Os navios e embarcações menores podem ser classicados quanto ao m aao m a
que se destinam, material de construção do casco e sistema de propulsão.que se destinam, material de construção do casco e sistema de propulsão.
( F )( F ) Quanto ao m a que Quanto ao m a que se destinam são classicados como de guerra, merce-se destinam são classicados como de guerra, merce-
nários e de recreio.nários e de recreio.
Justicativa: Quanto ao m a que se destinam são classicados como deJusticativa: Quanto ao m a quese destinam são classicados como de
guerra; mercantes, de recreio e de serviços especiais.guerra; mercantes, de recreio e de serviços especiais.
( V )( V ) Quanto ao sistema de propulsão classicados como a Quanto ao sistema de propulsão classicados como a vela, a remos, propul-vela, a remos, propul-
são mecânica e sem propulsão.são mecânica e sem propulsão.
( F )( F ) Plataforma Fixa é uma unidade de produção de petróleo em operaçõesPlataforma Fixa é uma unidade de produção de petróleo em operações
offshore cuja estrutura está xada no fundo do mar. É considerada umaoffshore cuja estrutura está xada no fundo do mar. É considerada uma
embarcação xa.embarcação xa.
Justicativa: Plataorma Fixa é a unidade de produção de petróleoJusticativa: Plataorma Fixa é a unidade de produção de petróleo
oshoreoshore cuja estrutura está xada no undo do mar. Não é consideradacuja estrutura está xada no undo do mar. Não é considerada
uma embarcação.uma embarcação.
2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de2) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de
embarcação listados na segunda coluna:embarcação listados na segunda coluna:
( ( 1 1 )) UnUnididadade e uututuanante te de de peperfrfururaçação ão dede
poços de petróleo em operaçõespoços de petróleo em operações oshoreoshore..
Pode ser sem propulsão (ancorada) ouPode ser sem propulsão (ancorada) ou
DP DP ((Dynamic PositioningDynamic Positioning).).
( 2 )( 2 ) Balsa InávelBalsa Inável
( ( 2 2 )) EmEmbarbarcacaçãção o inináávevel l parpara a sasalvlvatatageagem,m,
podendo substituir a Baleeira. Opodendo substituir a Baleeira. O
lançamento pode ser feito por turco oulançamento pode ser feito por turco ou
de forma manual.de forma manual.
( 5 )( 5 ) RebocadorRebocador Fire FightingFire Fighting
( 3 )( 3 ) NaNavivio deo deststininado ado ao tao traransnspoportrte a ge a graranenel del de
petróleo e seus derivados.petróleo e seus derivados.
( 1 )( 1 ) Semi-Submersível deSemi-Submersível de
Perfuração (SS)Perfuração (SS)
( ( 4 4 )) EmEmbarbarcacaçãção de caso de casco ríco rígigido, usdo, usada paada parara
salvatagem da tripulação e passageiros, emsalvatagem da tripulação e passageiros, em
situação de abandono da embarcação.situação de abandono da embarcação.
( 4 )( 4 ) BaleeiraBaleeira
( ( 5 5 )) EmEmbarbarcacaçõções usaes usadadas para o combs para o combatate ae a
grandes incêndios em unidadesgrandes incêndios em unidades oshoreoshore..
( 3 )( 3 ) Navio-Tanque (NT) ouNavio-Tanque (NT) ou
Petroleiro (aliviador)Petroleiro (aliviador)
1.9. Gabarito1.9. Gabarito
  
5454
Alta CompetênciaAlta Competência
3) Identique, nomeando no quadro ao lado, cada um dos movimentos livres em3) Identique, nomeando no quadro ao lado, cada um dos movimentos livres em
alto-mar:alto-mar:
Você acertou se colocou pelo menos uma das denominações ao lado da gura.Você acertou se colocou pelo menos uma das denominações ao lado da gura.
YYaw aw guinada caturroguinada caturro
Sway Sway deriva balançoderiva balanço
SurgeSurge avanço aragemavanço aragem
PitchPitch aragemaragem
Roll Roll jogojogo
4) Marque a alternativa correta:4) Marque a alternativa correta:
a) Bote de Resgate é denido como uma embarcação:a) Bote de Resgate é denido como uma embarcação:
( ( )) ininávável el papara ra sasalvlvatatagagemem..
( X ( X )) usada para susada para salvamealvamento, rento, resgate de pessgate de pessoas no marsoas no mar, tanto da plat, tanto da plataormaorma,a,
quanto de passageiros de helicópteros por pquanto de passageiros de helicópteros por pousos de emergência no mar.ousos de emergência no mar.
( ( )) usada usada para para serviserviços ços de apde apoio oio a maa manobras nobras com com aliviadaliviadoror, m, mergulhergulho,o,
salvatagem, movimentação de pequenas cargas, etc.salvatagem, movimentação de pequenas cargas, etc.
( ( )) usausada da parpara a comcombatbate e a a gragrandes ndes incincêndêndios ios em em uniunidadedadess oshoreoshore..
  
5555
Capítulo 1. Principais tipos, característicaCapítulo 1. Principais tipos, características e s e comportamento das embarcaçõescomportamento das embarcações
b) Os efeitos das ondas nas embarcações variam consideravelmente conforme:b) Os efeitos das ondas nas embarcações variam consideravelmente conforme:
( X )( X ) o tipo tipo do nao do naviovio, seu , seu rumrumo e veo e veloclocidadidade.e.
( ( )) o o matmaterierial al empempregregado ado na na conconstrstruçãução.o.
( ( )) o o ccoommaannddanantte.e.
( ( )) a a intintensensididade ade da da chchuva uva e e do do veventnto.o.
c) Balanço é a:c) Balanço é a:
( ( )) oscoscilailação ção latlateraeral l da da embembarcarcaçãação.o.
( ( )) oscoscilailação ção lonlongitgitudinudinal al da da embembarcarcaçãação.o.
( ( )) foformrma a de de nanavevegaçgação ão reregugulalarr..
( X )( X ) oscoscilaçilação trão transansverversal da esal da embambarcrcaçãação.o.
d) Quando houver prenúncio de mau tempo devemos:d) Quando houver prenúncio de mau tempo devemos:
( ( )) mamantnter er os os tatanqunques es chcheieios os pepela la memetatadede..
( ( )) xaxar r as as peipeias as das das lanlanchachas s parpara a evievitar tar desdesloclocameamentontos.s.
( ( )) mantemanter r as as portaportas s estanestanques ques do do passadpassadiço iço abertabertas as para para facilifacilitar tar vigilâvigilância.ncia.
( ( X X )) ververicicar a amarar a amarraçração de todo o apaão de todo o aparerelho do navlho do navio, xio, xo e de laborao e de laborarr
(guindastes, paus de carga, etc.).(guindastes, paus de carga, etc.).
5) Complete as lacunas:5) Complete as lacunas:
a)a) AmplitudeAmplitude do balanço é o ângulo descrito pelo navio em uma oscilação dedo balanço é o ângulo descrito pelo navio em uma oscilação de
um bordo a outro.um bordo a outro. PeríodoPeríodo é o tempo, em segundos, correspondente a umaé o tempo, em segundos, correspondente a uma
oscilação.oscilação.
b) Ob) O caturro ou aragemcaturro ou aragem é a oscilação do navio no sentido longitudinal.é a oscilação do navio no sentido longitudinal.
c)c) Período de oscilação naturalPeríodo de oscilação natural é o tempo que seria despendido em umaé o tempo que seria despendido em uma
oscilação caso o navio, em águas calmas, fosse levemente inclinado para umoscilação caso o navio, em águas calmas, fosse levemente inclinado para um
bordo e, então, liberado.bordo e, então, liberado.
d) Os naviosd) Os navios curtoscurtos têm menor período de oscilação longitêm menor período de oscilação longitudinal e arfam (caturram)tudinal e arfam (caturram)
mais que os navios demais que os navios de maiormaior comprimento.comprimento.
  
   C   C
  a  a
  p  p
   í   í   t   t
  u  u
   l   l  o  o
   2   2
CondiçõesCondições
ambientaisambientais
Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Identicar os principais fatores e artefatos,• Identicar os principais fatores e artefatos,relacionados às condições ambientais, que interferemrelacionados às condições ambientais, que interferem
na navegação.na navegação.
  
5858
Alta CompetênciaAlta Competência
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
5959
2. Condições ambientais2. Condições ambientais
OO
termotermo condições ambientaiscondições ambientais remete a clima, sol, chuva,remete a clima, sol, chuva,
ventos e outros fenômenos que ocorrem na ventos e outros fenômenos que ocorrem na atmosfera.atmosfera.
AA meteorologiameteorologia estuda os fenômenos da atmosfera terrestre e aestuda os fenômenos da atmosfera terrestre e a
atmosfera de outros planetas. Seus principais objetivos são a previsãoatmosfera de outros planetas. Seus principais objetivos são a previsão
do tempo para um período de 15 dias e a do tempo para um período de 15 dias e a determinação da tendênciadeterminação da tendência
das utuações climáticas.das utuações climáticas.
OO prognósticoprognóstico ouou previsãode enômenos do tempoprevisão de enômenos do tempo - principalmente- principalmente
de tempestades e pancadas de chuva intensas - é importante parade tempestades e pancadas de chuva intensas - é importante para
toda uma gama de atividades humanas, entre elas as toda uma gama de atividades humanas, entre elas as da navegação eda navegação e
das unidades marítimas de produção e das unidades marítimas de produção e perfuração.perfuração.
A maioria das pessoas desconhece ou não tem clara esta diferençaA maioria das pessoas desconhece ou não tem clara esta diferença
entre tempo e clima. entre tempo e clima. Antes de prosseguir leitura, é importante queAntes de prosseguir leitura, é importante que
conheçamos (ou relembremos) de modo preciso o signicado deconheçamos (ou relembremos) de modo preciso o signicado de
cada conceito:cada conceito:
OO climaclima é uma ié uma informação estatísticnformação estatística climatológica. Por exemplo,a climatológica. Por exemplo,
ao se perguntar qual é o clima do Rio de Janeiro em agosto,ao se perguntar qual é o clima do Rio de Janeiro em agosto,
a resposta deve informar que em agosto costuma chover “X”,a resposta deve informar que em agosto costuma chover “X”,
que o vento vem de NW, etc. Portanto, o clima é uma formaque o vento vem de NW, etc. Portanto, o clima é uma forma
estatística resultante de estatística resultante de observaçõeobservações continuas.s continuas.
OO tempotempo é algo mais pontual, refere-se às condiçõesé algo mais pontual, refere-se às condições
metereológicas de um determinado dia.metereológicas de um determinado dia.
2.1. Meteorologia no Brasil2.1. Meteorologia no Brasil
OO INPEINPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) através CPTEC(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) através CPTEC
(Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) executa a (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) executa a previsãoprevisão
do tempo e clima global do tempo e clima global e, especialmente, as regiões do Brasil.e, especialmente, as regiões do Brasil.
  
6060
Alta CompetênciaAlta Competência
A Petrobras, trabalhando em conjunto com o INPE eA Petrobras, trabalhando em conjunto com o INPE e
o CPTEC, identicou que poderia utilizar, com êxito,o CPTEC, identicou que poderia utilizar, com êxito,
o Sol como fonte de energia. A REDUC hoje trabalhao Sol como fonte de energia. A REDUC hoje trabalha
com o maior com o maior coletor solar 665 metros quadrados, comcoletor solar 665 metros quadrados, com
capacidade para aquecer 35 mil litros de água.capacidade para aquecer 35 mil litros de água.
Temos também coletores nos Estados da Bahia eTemos também coletores nos Estados da Bahia e
do Sergipe.do Sergipe.
2.2. Centro de Hidrograa da Marinha2.2. Centro de Hidrograa da Marinha
OO Centro de Hidrograa da MarinhaCentro de Hidrograa da Marinha é, por lei, a é, por lei, a organização militarorganização militarresponsável pela operação do responsável pela operação do serviço meteorológico marinho.serviço meteorológico marinho.
SeuSeu compromissocompromisso internacional é produzir e divulgar análises einternacional é produzir e divulgar análises e
previsões meteorológicas para a área marítima de responsabilidadeprevisões meteorológicas para a área marítima de responsabilidade
do Brasil, a m de atender os compromissos assumidos perante ado Brasil, a m de atender os compromissos assumidos perante a
comunidade marítima, como comunidade marítima, como integrante da Convenção Internacionalintegrante da Convenção Internacional
para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS SOLAS ).).
SuaSua área de responsabilidadeárea de responsabilidade abrange os oceanos do mundoabrange os oceanos do mundo
são divididos por diversos países que assumiram perante a ONU asão divididos por diversos países que assumiram perante a ONU a
responsabilidade da segurança; meteorologia e navegação; então oresponsabilidade da segurança; meteorologia e navegação; então o
que nós chamamos de Met-área VII é equivalente a Nav-área VII e vaique nós chamamos de Met-área VII é equivalente a Nav-área VII e vai
desde o limite norte do Brasil até o nosso limite sul e até 020º W dedesde o limite norte do Brasil até o nosso limite sul e até 020º W de
longitude, então Brasil é longitude, então Brasil é responsável por esta área.responsável por esta área.
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
6161
O Centro de Hidrograa da Marinha O Centro de Hidrograa da Marinha oferece diferentesoferece diferentes
produtos para auxiliar a navegação.produtos para auxiliar a navegação.
Boletins meteorológicosBoletins meteorológicos - textos escritos que- textos escritos que
apresentam a análise e a apresentam a análise e a previsão ambiental detalhadaprevisão ambiental detalhada
para uma área limitada.para uma área limitada.
Avisos de mau tempoAvisos de mau tempo - boletins especícos emitidos- boletins especícos emitidos
em casos de previsão de condições anormais comoem casos de previsão de condições anormais como
ressacas, visibilidade restrita, ventos de forteressacas, visibilidade restrita, ventos de forte
intensidade, etc. Frisam a importância de cuidadosintensidade, etc. Frisam a importância de cuidados
durante essas ocorrências.durante essas ocorrências.
Previsões especiaisPrevisões especiais - boletins que contêm a análise e a- boletins que contêm a análise e a
previsão ambiental detalhada para determinada área.previsão ambiental detalhada para determinada área.
Busca atender a necessidades especícas. Em casos deBusca atender a necessidades especícas. Em casos de
busca e salvamento, esta previsão especial é realizadabusca e salvamento, esta previsão especial é realizada
para os órgãos encarregados desta ação: aeronaves,para os órgãos encarregados desta ação: aeronaves,
navios e quem mais estiver envolvido.navios e quem mais estiver envolvido.
Carta meteorológicaCarta meteorológica - mapa no qual - mapa no qual são representadossão representados,,
gracamente, os elementos meteorológicos egracamente, os elementos meteorológicos e
oceanográcooceanográcos para s para determinado horário de referênciadeterminado horário de referência
ou prognosticado, que o navegante está acostumadoou prognosticado, que o navegante está acostumado
a receber a bordo.a receber a bordo.
Métodos de disseminaçãoMétodos de disseminação - conjunto de procedimentos- conjunto de procedimentos
utilizados para transmissão das informações. Umutilizados para transmissão das informações. Um
método de disseminação bastante importante nosmétodo de disseminação bastante importante nos
dias de hoje, inclusive para navegantes no mar, é adias de hoje, inclusive para navegantes no mar, é a
Internet. Os mais tradicionais são: radio fac-símile,Internet. Os mais tradicionais são: radio fac-símile,
rádio teleimpressão, radiotelefonia, telefax. Para terrádio teleimpressão, radiotelefonia, telefax. Para ter
essas informações podemos essas informações podemos acessar:acessar:
• Radio fac-símile - PWZ33 ERMRJ;• Radio fac-símile - PWZ33 ERMRJ;
• Rádio teleimpressão - PWZ33 (RATT);• Rádio teleimpressão - PWZ33 (RATT);
• Internet - www.dhn.mar.mil.br/chm/meteo.• Internet - www.dhn.mar.mil.br/chm/meteo.
  
6262
Alta CompetênciaAlta Competência
2.3. Massas de ar2.3. Massas de ar
AsAs massas de armassas de ar são volumosas porções da atmosfera, cuja extensãosão volumosas porções da atmosfera, cuja extensão
é de milhares de quilômetros quadrados que suscitam alteraçõesé de milhares de quilômetros quadrados que suscitam alteraçõesno tempo.no tempo.
AsAs rentesrentes são as bordas dassão as bordas das massas de armassas de ar que se encontram ao longoque se encontram ao longo
de zonas de de zonas de descontinuidaddescontinuidade. Podem ser e. Podem ser classicadas como:classicadas como:
Frente riaFrente ria
Quando a temperatura do ar à superície éQuando a temperatura do ar à superície é
inerior à temperatura da sinerior à temperaturada superície subjacente.uperície subjacente.
Frente quenteFrente quente
Quando a temperatura do ar à superície éQuando a temperatura do ar à superície é
superior à temperatura da superície subjacente.superior à temperatura da superície subjacente.
Oclusão (ou rente oclusa)Oclusão (ou rente oclusa)
Zona de transição onde uma rente ria,Zona de transição onde uma rente ria,
movendo-se mais depressa, ultrapassa (e obstrui)movendo-se mais depressa, ultrapassa (e obstrui)
uma rente quente, azendo elevar-se todo ouma rente quente, azendo elevar-se todo o
ar quente. A chuva contínua, característica ar quente. A chuva contínua, característica dasdas
rentes quentes, é seguida imediatamente pelosrentes quentes, é seguida imediatamente pelos
aguaceiros associados às rentes rias.aguaceiros associados às rentes rias.
Podemos observar que existemPodemos observar que existem três zonas rontaistrês zonas rontais – as frentes (fria,– as frentes (fria,
quente e oclusão) – que separamquente e oclusão) – que separam quatro massas de ar conormequatro massas de ar conorme
gura abaixo:gura abaixo:
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
6363
2.4. Fenômenos atmoséricos2.4. Fenômenos atmoséricos
OsOs enômenos atmoséricosenômenos atmoséricos são estudados através da mensuraçãosão estudados através da mensuração
de seus principais componentes - luz, água, eletricidade - ou dasde seus principais componentes - luz, água, eletricidade - ou dasvariáveis meteorológicas - temperatura, pressão, umidade do ar.variáveis meteorológicas - temperatura, pressão, umidade do ar.
Também considera o tamanho e a duração do fenômeno, através deTambém considera o tamanho e a duração do fenômeno, através de
uma classicação em escalas. A maior uma classicação em escalas. A maior parte desses eventos ocorre naparte desses eventos ocorre na
Camada Limite Atmosférica (CLP), a Camada Limite Atmosférica (CLP), a primeira camada da troposfera.primeira camada da troposfera.
Entre os fenômenos conhecidos destacam-se:Entre os fenômenos conhecidos destacam-se:
Ciclone tropical (furacão, tufão);Ciclone tropical (furacão, tufão);••
Ciclone extratropical;Ciclone extratropical;••
Tornado;Tornado;••
Hidrometeoros (chuva, formação de nuvens, granizo, neve,Hidrometeoros (chuva, formação de nuvens, granizo, neve,••
gota de água, orvalho, geada);gota de água, orvalho, geada);
Frentes frias e frentes quentes;Frentes frias e frentes quentes;••
Linhas de instabilidade;Linhas de instabilidade;••
El Niño;El Niño;••
Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS);Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS);••
EletrometeoroEletrometeoros (raio, s (raio, trovão).trovão).••
2.5. Camadas atmoséricas2.5. Camadas atmoséricas
AsAs camadas atmoséricascamadas atmoséricas mais extensas são cinco:mais extensas são cinco:
TroposeraTroposera• • - - estende-se estende-se da da superfície superfície da da TTerra erra até até a a base base dada
estratosfeestratosfera (0 - ra (0 - 7/17 km);7/17 km);
EstratoeraEstratoera• • - - caracterizacaracteriza-se -se pelos pelos movimentos movimentos de de ar ar em em sentidosentido
horizontal, situa-se entre 7 e 17 até 50 km horizontal, situa-se entre 7 e 17 até 50 km de altitude;de altitude;
  
6464
Alta CompetênciaAlta Competência
MesoseraMesosera• • - - nela nela há há uma uma substancial substancial queda queda de de temperaturatemperatura,,
alcançando até -90alcançando até -90ooC em seu topo, situa-se entre 50 a C em seu topo, situa-se entre 50 a 85 km de85 km de
altitude;altitude;
Ionosera -Ionosera -• • localiza-se localiza-se entre entre 60 60 e e 400 400 km km de de altitude, altitude, compõe-compõe-
se de íons e se de íons e plasma ionosférico; devido à sua composição, reeteplasma ionosférico; devido à sua composição, reete
ondas de rádio até cerca de 30 MHz;ondas de rádio até cerca de 30 MHz;
ExoseraExosera• • - - é é a a camada camada mais mais externa externa da da atmosfera, atmosfera, mede mede entreentre
600 e 1600 km.600 e 1600 km.
2.6. Pressão2.6. Pressão
PressãoPressãoé a é a força exercida pelos gases da atmosfera sobre determinadaforça exercida pelos gases da atmosfera sobre determinada
área, portanto, a pressão atmosférica varia inversamente em funçãoárea, portanto, a pressão atmosférica varia inversamente em função
da altitude.da altitude.
A estação meteorológica informa a pressão atmosférica em milibarA estação meteorológica informa a pressão atmosférica em milibar
ou hectopascal que, na verdade, querem dizer a mesma coisa.ou hectopascal que, na verdade, querem dizer a mesma coisa.
As variações de pressão são indicadores de mudanças de tempo. EmAs variações de pressão são indicadores de mudanças de tempo. Em
geral, as baixas pressões estão associadas ao mau tempo e as altas, àsgeral, as baixas pressões estão associadas ao mau tempo e as altas, às
melhores condições melhores condições atmosféricas.atmosféricas.
2.7. Umidade2.7. Umidade
AA umidadeumidade é um conceito importantíssimo para meteorologia. Elaé um conceito importantíssimo para meteorologia. Ela
indica a concentração de vapor d’água (água no estado gasoso)indica a concentração de vapor d’água (água no estado gasoso)
na atmosfera. O vapor d’água é invisível, mas é possível observarna atmosfera. O vapor d’água é invisível, mas é possível observar
sua condensação (passagem do estado gasoso para o líquido) emsua condensação (passagem do estado gasoso para o líquido) em
pequenas gotas de água ao pequenas gotas de água ao encontrar uma superfície mais fria.encontrar uma superfície mais fria.
O ar atmosférico contém umidade proporcionalmente a suaO ar atmosférico contém umidade proporcionalmente a sua
temperatura, quando se vai para determinada cidade e tem-se atemperatura, quando se vai para determinada cidade e tem-se a
informação de que está muito úmido, iinformação de que está muito úmido, isso signica que a temperaturasso signica que a temperatura
do ponto de orvalho está bem mais próxima da temperatura do ar.do ponto de orvalho está bem mais próxima da temperatura do ar.
Quanto maior for a temperatura do ponto de Quanto maior for a temperatura do ponto de orvalho, mais opressivoorvalho, mais opressivo
é para a pessoa.é para a pessoa.
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
6565
AA umidade relativaumidade relativa é a relação entre a quantidade de vapor de águaé a relação entre a quantidade de vapor de água
em determinado volume de ar e a quantidade máxima de vapor deem determinado volume de ar e a quantidade máxima de vapor de
água possível para determinada temperatura. Quando a umidadeágua possível para determinada temperatura. Quando a umidade
relativa é 100%, ela está em relativa é 100%, ela está em saturação.saturação.
Vale lembrar que durante o processo de evaporação – passagem doVale lembrar que durante o processo de evaporação – passagem do
estado líquido para o gasoso - é estado líquido para o gasoso - é liberado um calor latente, que faz comliberado um calor latente, que faz com
que determinadas nuvens se desenvolvam mais e mais, provocandoque determinadas nuvens se desenvolvam mais e mais, provocando
pancadas de chuva e trovoadas.pancadas de chuva e trovoadas.
2.8. Nuvens2.8. Nuvens
NuvemNuvem é um conjunto de simples gotículas d’água e/ou cristais deé um conjunto de simples gotículas d’água e/ou cristais de
gelo. Quanto mais alta for a gelo. Quanto mais alta for a nuvem, maior a quantidade de gelo.nuvem, maior a quantidade de gelo.
2.8.1. Tipos de nuvens2.8.1. Tipos de nuvens
As nuvens sãoAs nuvens são classicadasclassicadas quanto à altitude de suas bases - baixas,quanto à altitude de suas bases - baixas,
médias ou altas – médias ou altas – podendo ser nuvens de desenvolvimento horizontalpodendo ser nuvens de desenvolvimento horizontal
ou de ou de desenvolvimentdesenvolvimento vertical.o vertical.
CIRROCULUMUSCIRROCULUMUS CULUMUSNIMBOSCULUMUSNIMBOS
  
ALTOCUMULOSALTOCUMULOS
STRATOCUMULOSSTRATOCUMULOSSTRATUSSTRATUS
NEVOEIRONEVOEIRO
NIMBOSTRATUSNIMBOSTRATUS
ALTOSTRATUSALTOSTRATUS
CIRROSTRATUSCIRROSTRATUS
CUMULOSCUMULOS
SUPERFÍCIE SUPERFÍCIE DA DA TERRATERRA
200M200M
NUVENS BAIXASNUVENS BAIXAS
200M200M
NUVENS MÉDIASNUVENS MÉDIAS
200M200M
ALTASALTAS
MAMMATUSMAMMATUS
CIRRUSCIRRUS
HUMILISHUMILIS
Tipo de nuvensTipo de nuvens
Tipos de nuvensTipos de nuvens
CirrosCirros
São nuvens nas, ormadas de cristais de São nuvens nas, ormadas de cristais de gelo, texturagelo, textura
delicada, com brilho branco sedoso.delicada, com brilho branco sedoso.
Cirros cúmulosCirros cúmulos
Nuvens nas, ormadas por cristais Nuvens nas, ormadas por cristais de gelo. Apresentam-de gelo. Apresentam-
se na orma se na orma de tuos. Pde tuos. Possuem cor branco transparente eossuem cor branco transparente e
permitem vericar a posição do Sol ou da Lua.permitem vericar a posição do Sol ou da Lua.
  
6666
Alta CompetênciaAlta Competência
Tipos de nuvensTipos de nuvens
CirrostratosCirrostratos
São nuvens altas, com algum desenvolvimento vertical.São nuvens altas, com algum desenvolvimento vertical.
Com reqüência permitem que se observe um halo emCom reqüência permitem que se observe um halo em
volta da Lua.volta da Lua.
AltocúmulosAltocúmulos
Nuvens médias, em orma de tuos, com cor que variaNuvens médias, em orma de tuos, com cor que varia
entre branco e cinza.entre branco e cinza.
AltostratosAltostratos
Formam uma camada uniorme branca ou cinza, queFormam uma camada uniorme branca ou cinza, que
pode produzir precipitação muito lepode produzir precipitação muito leve. ve. Têm presençaTêm presença
marcante nas rentes marcante nas rentes rias. Provrias. Provocam bastante chuva emocam bastante chuva em
associação ao associação ao nimbostratos, pnimbostratos, por exemplo.or exemplo.
StratocúmulosStratocúmulos
Nuvens cinzentas ou esbranquiçadas em rolos ou ormasNuvens cinzentas ou esbranquiçadas em rolos ou ormas
globulares, que ormam uma camada. São constituídasglobulares, que ormam uma camada. São constituídas
por gotículas de água, por vezes acompanhadas porpor gotículas de água, por vezes acompanhadas por
gotas de chuva.gotas de chuva.
StratosStratos
Formam uma camada Formam uma camada baixa, uniorme, gerbaixa, uniorme, geralmentealmente
cinzenta, de aspecto turvo, semelhante a um nevoeiro.cinzenta, de aspecto turvo, semelhante a um nevoeiro.
Podem produzir chuvisco.Podem produzir chuvisco.
NimbostratosNimbostratos
Formam uma camada amora, de grande extensão, deFormam uma camada amora, de grande extensão, de
nuvens cinza escuro. São mais associadas à nuvens cinza escuro. São mais associadas à precipitação.precipitação.
CúmulosCúmulos
São nuvens densas com contornos ondulados bemSão nuvens densas com contornos ondulados bem
denidos e base horizontal, geralmente plana.denidos e base horizontal, geralmente plana.
Iluminadas pelo Sol apresentam coloração brancaIluminadas pelo Sol apresentam coloração branca
brilhante. Indicam bom tempo, mas provocam pancadasbrilhante. Indicam bom tempo, mas provocam pancadas
de chuva isoladas.de chuva isoladas.
CumulonimbusCumulonimbus
Nuvens altas e densas, com reqüência são espalhadasNuvens altas e densas, com reqüência são espalhadas
tomando a orma de tomando a orma de uma bigorna, característica que,uma bigorna, característica que,
devido às suas devido às suas dimensões, só pode ser observadadimensões, só pode ser observada
a longa distância. Estão associadas a longa distância. Estão associadas com grandescom grandes
turbulências, tais como, chuvas ortes, raios, trovões,turbulências, tais como, chuvas ortes, raios, trovões,
granizo e tornados.granizo e tornados.
2.9. Precipitação2.9. Precipitação
AA precipitaçãoprecipitação é a queda de é a queda de gotas d’água, partículas de gelo, cristaisgotas d’água, partículas de gelo, cristais
de gelo ou ocos de neve, quando seu tamanho e peso são sucientesde gelo ou ocos de neve, quando seu tamanho e peso são sucientes
para romper o equilíbrio entre a força da gravidade e a corrente depara romper o equilíbrio entre a força da gravidade e a corrente de
ar ascendente. As precipitações podem ser de muitas formas: chuva,ar ascendente. As precipitações podem ser de muitas formas: chuva,
chuvisco, granizo.chuvisco, granizo.
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
6767
A precipitação pode ser classicada como fraca, moderada, forte,A precipitação pode ser classicada como fraca, moderada, forte,
violenta. A violenta é caracterizada pela grande quantidade de águaviolenta. A violenta é caracterizada pela grande quantidade de água
que cai em muito pouco tempo, estando essencialmente associadaque cai em muito pouco tempo, estando essencialmente associada
aos cumulonimbos.aos cumulonimbos.
2.10. Visibilidade2.10. Visibilidade
AA visibilidadevisibilidade é formalmente denida como a maior distância doé formalmente denida como a maior distância do
local ao objeto em local ao objeto em condições convenientecondições convenientes. Por exemplo, se s. Por exemplo, se um navioum navio
é identicado a 2 km de distância do ponto de observação, então aé identicado a 2 km de distância do ponto de observação, então a
visibilidade é de 2 km.visibilidade é de 2 km.
A visibilidade é extremamente importante para a segurança daA visibilidade é extremamente importante para a segurança da
navegação. Fatores como, por exemplo, a formação de névoa,navegação. Fatores como, por exemplo, a formação de névoa,
o nevoeiro, a espuma do mar, a poeira na costa interferem nao nevoeiro, a espuma do mar, a poeira na costa interferem na
visibilidade.visibilidade.
2.10.1. Classicações da visibilidade2.10.1. Classicações da visibilidade
NévoaNévoa•• : quando a visibilidade está acima de 1 km, mas j: quando a visibilidade está acima de 1 km, mas já existeá existe
a restrição de visibilidade.a restrição de visibilidade.
NevoeiroNevoeiro•• : visibilidade abaixo de 1 km.: visibilidade abaixo de 1 km.
SmogSmog•• : uma espécie de névoa seca tão intensa que a visibilidade: uma espécie de névoa seca tão intensa que a visibilidade
cai para abaixo de 1 km em locais. Ocai para abaixo de 1 km em locais. O  smog smog também ocorre emtambém ocorre em
locais muito poluídos.locais muito poluídos.
2.11. Vento2.11. Vento
OO ventovento é o deslocamento de massas de ar, resultante de diferençasé o deslocamento de massas de ar, resultante de diferenças
de pressão atmosférica, entre duas regiões distintas, sob inuênciade pressão atmosférica, entre duas regiões distintas, sob inuência
de efeitos locais como a orograa e a de efeitos locais como a orograa e a rugosidade do solo.rugosidade do solo.
AsAs dierenças de pressãodierenças de pressão formam-se a partir de formam-se a partir de inuências naturais,inuências naturais,
como: continetalidade, maritimidade, latitude, altitude. Estãocomo: continetalidade, maritimidade, latitude, altitude. Estão
relacionadas com a radiação solar e com relacionadas com a radiação solar e com os processos de aquecimentoos processos de aquecimento
das massas de ar, sendo, portanto, uma origem térmica.das massas de ar, sendo, portanto, uma origem térmica.
  
6868
Alta CompetênciaAlta Competência
2.11.1. Medição da velocidade2.11.1. Medição da velocidade
A velocidade do vento é medida com aparelhos chamadosA velocidade do vento é medida com aparelhos chamados
anemômetrosanemômetros. O sentido do vento é . O sentido do vento é determinado peladeterminado pela birutabiruta..
Normalmente os anemômetros possuem três ou mais pás girandoNormalmente os anemômetros possuem três ou mais pás girando
ao redor de um pólo vertical. Quanto mais rápido for esse giro,ao redor de um pólo vertical. Quanto mais rápido for esse giro,
maior é a velocidade do deslocamento do ar. A quanticação dessesmaior é a velocidade do deslocamento do ar. A quanticação desses
dados é feita através dadados é feita através da Escala de BeauortEscala de Beauort, que possibilitarealizar, que possibilita realizar
uma estimativa da velocidade através da observação visual, semuma estimativa da velocidade através da observação visual, sem
necessariamentnecessariamente fazer e fazer uso de uso de aparelhos.aparelhos.
2.12. Escala de Beauort2.12. Escala de Beauort
AA Escala de BeauortEscala de Beauort quantica, indicando em nós, a quantica, indicando em nós, a intensidade dosintensidade dosventos. Para isso, considera a velocidade e os efeitos resultantes dasventos. Para isso, considera a velocidade e os efeitos resultantes das
ventanias no mar e em terra.ventanias no mar e em terra.
Embora não seja uma Embora não seja uma medida do Sistema Internacionalmedida do Sistema Internacional
de Unidades, ode Unidades, o nónó é uma medida de velocidade muitoé uma medida de velocidade muito
usada, sendo equivalente a aproximadamente a ½usada, sendo equivalente a aproximadamente a ½
metro por segundo, ou seja:metro por segundo, ou seja:
1 nó = 0,514444588 m/s = 1.852 km/h ou 1 m/s = 1,943843951 nó = 0,514444588 m/s = 1.852 km/h ou 1 m/s = 1,94384395
1 nó = 2,23694 mph “milhas por hora” = 3,6 km/h1 nó = 2,23694 mph “milhas por hora” = 3,6 km/h
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
6969
A seguir, a classicação dos ventos e suas conseqüências.A seguir, a classicação dos ventos e suas conseqüências.
GGrraauu DDeessiiggnnaaççããoo nnóóss kkmm//hh mm//ss
AspectoAspecto
do mardo mar
Eeitos em terraEeitos em terra
00 CCaallmmaarriiaa <<11 <<22 <<11 EEssppeellhhaaddoo Fumaça sobe naFumaça sobe na
vertical.vertical.
11 BBaaaaggeemm 1 1 a a 33 2 2 a a 66 1 1 a a 22
PequenasPequenas
rugas narugas na
superíciesuperície
do mar.do mar.
Fumaça indica direçãoFumaça indica direção
do vento.do vento.
22 AArraaggeemm 4 4 a a 66 7 7 a a 1111 2 2 a a 33
LigeiraLigeira
ondulaçãoondulação
semsem
rebentação.rebentação.
As olhas das árvoresAs olhas das árvores
movem; os moinhosmovem; os moinhos
começam a trabalhar.começam a trabalhar.
33 FFrraaccoo 7 7 a a 1100
13 a13 a
1919
4 a 54 a 5
OndulaçãoOndulação
até 60cm,até 60cm,
com algunscom alguns
carneiros.carneiros.
As olhas agitam-As olhas agitam-
se e as bandeirasse e as bandeiras
desraldam ao vento.desraldam ao vento.
44 MMooddeerraaddoo
11 a11 a
1616
20 a20 a
3030
6 a 86 a 8
OndulaçãoOndulação
até 1.5 m,até 1.5 m,
carneiroscarneiros
reqüentes.reqüentes.
Poeira e pequenosPoeira e pequenos
papéis levantados;papéis levantados;
movem-se os galhosmovem-se os galhos
das árvores.das árvores.
55 FFrreessccoo
17 a17 a
2121
31 a31 a
3939
9 a9 a
1111
OndulaçãoOndulação
até 2.5 m,até 2.5 m,
muitosmuitos
carneiros.carneiros.
Movimentação deMovimentação de
árvores pequenas;árvores pequenas;
superície dos lagossuperície dos lagos
ondula.ondula.
66 MMuuiitto o FFrreessccoo
22 a22 a
2727
41 a41 a
5050
11 a11 a
1414
OndasOndas
grandesgrandes
até 3.5 m;até 3.5 m;
borrios.borrios.
Movem-se osMovem-se os
ramos das árvores;ramos das árvores;
diculdade em manterdiculdade em manter
um guarda chuvaum guarda chuvaaberto.aberto.
77 FFoorrttee
28 a28 a
3333
52 a52 a
6161
14 a14 a
1717
Mar revoltoMar revolto
até 4.5 maté 4.5 m
com espumacom espuma
e borrios.e borrios.
Movem-se as árvoresMovem-se as árvores
grandes; diculdadegrandes; diculdade
em andar contra oem andar contra o
vento.vento.
88 MMuuiitto o FFoorrttee
34 a34 a
4040
63 a63 a
7474
17 a17 a
2121
MaMarr
revolto atérevolto até
7.5 m com7.5 m com
rebentaçãorebentação
e aixas dee aixas de
espuma.espuma.
Quebram-se galhos deQuebram-se galhos de
árvores; circulação deárvores; circulação de
pessoas diícil.pessoas diícil.
  
7070
Alta CompetênciaAlta Competência
GGrraauu DDeessiiggnnaaççããoo nnóóss kkmm//hh mm//ss
AspectoAspecto
do mardo mar
Eeitos em terraEeitos em terra
99 DDuurroo 41 a41 a4747 76 a76 a8787 21 a21 a2424
Mar revoltoMar revolto
até 9 m;até 9 m;
borriosborrios
aetamaetam
visibilidade.visibilidade.
Danos em árvores;Danos em árvores;
impossível andarimpossível andar
contra o vento.contra o vento.
1100 MMuuiitto o DDuurroo
48 a48 a
5555
89 a89 a
102102
25 a25 a
2828
Mar revoltoMar revolto
até 12 m;até 12 m;
superíciesuperície
do mardo mar
branca.branca.
Árvores arrancadas;Árvores arrancadas;
danos na estrutura dedanos na estrutura de
construções.construções.
1111 TTeemmppeessttaaddee
56 a56 a
6363
104 a104 a
117117
29 a29 a
3232
Mar revoltoMar revolto
até 14 m;até 14 m;
pequenospequenos
naviosnavios
sobem nassobem nasvagas.vagas.
Estragos abundantesEstragos abundantes
em telhados e árvores.em telhados e árvores.
1122 FFuurraaccããoo >>6644 >>111199 >>3333
Mar todoMar todo
de espuma;de espuma;
visibilidadevisibilidade
nula.nula.
Grandes estragos.Grandes estragos.
Classicação dos ventos e suas Classicação dos ventos e suas conseqüênciasconseqüências
2.13. Oceano2.13. Oceano
2.13.1. Oceanograa2.13.1. Oceanograa
OceanosOceanos
AA oceanograaoceanograa estuda os oceanos, sob o enfoque multidisciplinar,estuda os oceanos, sob o enfoque multidisciplinar,
buscando compreender, descrever e prever os processos que nelesbuscando compreender, descrever e prever os processos que neles
ocorrem. Quatro são os principais aspectos estudados: físico, químico,ocorrem. Quatro são os principais aspectos estudados: físico, químico,
biológico e geológico.biológico e geológico.
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
7171
A oceanografia também é denominada oceanologia ou ciênciasA oceanografia também é denominada oceanologia ou ciências
do mar.do mar.
O oceanógrafo é habilitado à pesquisa cientíca dos oceanos eO oceanógrafo é habilitado à pesquisa cientíca dos oceanos eresponsável pela gestão de recursos marinhos e ambientais.responsável pela gestão de recursos marinhos e ambientais.
2.13.2. Oceanograa ísica2.13.2. Oceanograa ísica
AA oceanograa ísicaoceanograa ísica estuda os processos físicos nos oceanos e suasestuda os processos físicos nos oceanos e suas
relações com a atmosfera e com a litosfera. A oceanograa físicarelações com a atmosfera e com a litosfera. A oceanograa física
ocupa-se das características das massas de água oceânicas e pesquisaocupa-se das características das massas de água oceânicas e pesquisa
fenômenos como: correntes marinhas, marés, ondas, etc. Empregafenômenos como: correntes marinhas, marés, ondas, etc. Emprega
conhecimentos da mecânica dos uidos e diferentes sistemas deconhecimentos da mecânica dos uidos e diferentes sistemas de
observaçãoobservação in situin situ (utilizando bóias oceanográcas, por exemplo).(utilizando bóias oceanográcas, por exemplo).
Também utiliza recursos de sensoriamento remoto, que contribuemTambém utiliza recursos de sensoriamento remoto, que contribuem
para a compreensão e descrição de processos tais como para a compreensão e descrição de processos tais como a geração dea geração de
ondas pelo vento, a origem e destino deondas pelo vento, a origem e destino de tsunamistsunamis, o , o comportamentcomportamentoo
da circulação oceânica, das marés, etc. A predição de muitos dessesda circulação oceânica, das marés, etc. A predição de muitos desses
processos é realizada com base em processos é realizada com base em modelos hidrodinâmicos.modelos hidrodinâmicos.
Um dos fenômenos mais importantes é oUm dos fenômenos mais importantes é o aforamentoaforamento – também– também
conhecido com ressurgância ou pela palavraconhecido com ressurgância ou pela palavra upwellingupwelling – pela sua– pela sua
relevância para a vida dos organismos marinhos. O aoramentorelevância para a vida dos organismos marinhos. O aoramento
consiste na subida de águas profundas, frias e ricas em nutrientes,consiste na subida de águas profundas, frias e ricas em nutrientes,
para a superfície do para a superfície do oceano.oceano.
A oceanograa física, em trabalho conjunto com a meteorologia,A oceanograa física, em trabalho conjunto com a meteorologia,
provê inúmeras informaçõessobre dinâmica climática mundial, porprovê inúmeras informações sobre dinâmica climática mundial, por
exemplo, compreender fenômenos como a OSEN - Oscilação Sul exemplo, compreender fenômenos como a OSEN - Oscilação Sul dodo El El 
NiñoNiño (ou(ou ENSOENSO -- El Niño Southern OscillationEl Niño Southern Oscillation) e o ) e o efeito estufa.efeito estufa.
2.13.3. Oceanograa química2.13.3. Oceanograa química
AA oceanograa químicaoceanograa química estuda a composição química, a estuda a composição química, a concentraçãconcentraçãoo
de compostos na água e a geoquímica dos oceanos.de compostos na água e a geoquímica dos oceanos.
  
7272
Alta CompetênciaAlta Competência
2.13.4. Oceanograa biológica2.13.4. Oceanograa biológica
AA oceanograa biológicaoceanograa biológica tem por objeto de estudo a biota – tem por objeto de estudo a biota – conjuntoconjunto
dos seres animais e vegetais de uma região – dos seres animais e vegetais de uma região – e a ecologia dos oceanos.e a ecologia dos oceanos.Estuda os mecanismos biológicos que funcionam nos oceanos sobEstuda os mecanismos biológicos que funcionam nos oceanos sob
um enfoque ecológico, relacionando-o com a física, a química e aum enfoque ecológico, relacionando-o com a física, a química e a
geologia do oceano.geologia do oceano.
Os organismos marinhos, na Os organismos marinhos, na oceanograa biológica, são categorizadosoceanograa biológica, são categorizados
como: plâncton, nécton e bentos. Ocomo: plâncton, nécton e bentos. O plânctonplâncton é constituído poré constituído por
organismos cuja capacidade natatória é baixa, por isso nãoorganismos cuja capacidade natatória é baixa, por isso não
conseguem nadar contra as correntes marinhas. Oconseguem nadar contra as correntes marinhas. O néctonnécton é formadoé formado
pelos organismos com boa capacidade natatória, o que pelos organismos com boa capacidade natatória, o que lhes permitelhes permite
locomover independentemente de correntes. Olocomover independentemente de correntes. O bentosbentos é compostoé composto
pelos organismos que vivem, xados ou não, no substrato.pelos organismos que vivem, xados ou não, no substrato.
2.13.5. Oceanograa geológica2.13.5. Oceanograa geológica
AA oceanograa geológicaoceanograa geológica estuda os processos geológicos queestuda os processos geológicos que
ocorrem nos oceanos, tais como: gênese dos oceanos, sedimentaçãoocorrem nos oceanos, tais como: gênese dos oceanos, sedimentação
marinha, geomorfologia, formação de marinha, geomorfologia, formação de feições geológicas.feições geológicas.TTem graem grandende
aplicabilidade na exploração do petróleoaplicabilidade na exploração do petróleo..
2.13.6. Ondas do mar2.13.6. Ondas do mar
AsAs ondas do marondas do mar são provocadas pelo desequilíbrio da superfície dossão provocadas pelo desequilíbrio da superfície dos
oceanos, causado pelo vento, que cria forças de pressão e fricção.oceanos, causado pelo vento, que cria forças de pressão e fricção.
Parte da energia eólica é transferida para a água devido à fricçãoParte da energia eólica é transferida para a água devido à fricção
entre o vento e a água. Assim, as partículas à superfície apresentamentre o vento e a água. Assim, as partículas à superfície apresentam
um movimento elíptico, uma combinação de ondas longitudinaisum movimento elíptico, uma combinação de ondas longitudinais
(para frente e para trás) e transversais (para cima e para baixo).(para frente e para trás) e transversais (para cima e para baixo).
Vaivém de duas partículas superciais quando passa um trem de ondasVaivém de duas partículas superciais quando passa um trem de ondas
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
7373
2.13.7. O “sentir do undo” pelas ondas2.13.7. O “sentir do undo” pelas ondas
Quando um pedaço de Quando um pedaço de madeira utua na água madeira utua na água do mardo mar, seu movimento, seu movimento
avança na crista de cada onda e recua após a avança na crista de cada onda e recua após a passagem do vale entrepassagem do vale entreas ondas. Isto ocorre porque apesar da onda aproximar-se da praia, oas ondas. Isto ocorre porque apesar da onda aproximar-se da praia, o
movimento de cada porção de água limita-se a um movimento de cada porção de água limita-se a um vaivém.vaivém.
Um pedaço de madeira colocado para utuar em diferentesUm pedaço de madeira colocado para utuar em diferentes
profundidades, movimenta-se, no interior da água, em órbitasprofundidades, movimenta-se, no interior da água, em órbitas
aproximadamente circulares.aproximadamente circulares.

""
##


A= Movimento orbitalA= Movimento orbital
em águas profundasem águas profundas
B= Movimento orbitalB= Movimento orbital
elíptico em águas rasaselíptico em águas rasas
1= Direção de propaga-1= Direção de propaga-
ção da onda.ção da onda.
2= Crista2= Crista
3= Vale3= Vale
Movimento das partículas da água em uma ondaMovimento das partículas da água em uma onda
O raio das órbitas aumenta quando se aproxima da superfície eO raio das órbitas aumenta quando se aproxima da superfície e
decresce à medida que decresce à medida que se afasta da superfície.se afasta da superfície.
Os movimentos orbitais diminuem nas profundezas porque a água Os movimentos orbitais diminuem nas profundezas porque a água jájá
não pode não pode movimentarmovimentar-se verticalmente, limitando-se ao -se verticalmente, limitando-se ao deslocamentodeslocamento
horizontal, para frente e para trás horizontal, para frente e para trás até cessarem a uma até cessarem a uma profundidadeprofundidade
que equivale, aproximadamente, à metade da distância entre asque equivale, aproximadamente, à metade da distância entre as
cristas das ondas, ou seja, à metade do comprimento de onda decristas das ondas, ou seja, à metade do comprimento de onda de
propagação.propagação.
Mais acima, há possibilidade de alguns movimentos verticais e asMais acima, há possibilidade de alguns movimentos verticais e as
órbitas de circulares tendem a elípticas. Na superfície, as órbitasórbitas de circulares tendem a elípticas. Na superfície, as órbitas
também podem ser circulares.também podem ser circulares.
  
7474
Alta CompetênciaAlta Competência
Quando as ondas “sentem o fundo” háQuando as ondas “sentem o fundo” há distorção das órbitasdistorção das órbitas: : asas
ondas são retardadas, o que acarreta a redução de seu ondas são retardadas, o que acarreta a redução de seu comprimentocomprimento
de propagação, devido à diminuição da distância entre as cristas. Ade propagação, devido à diminuição da distância entre as cristas. A
água que se aproxima acumula-se fazendo com que a água que se aproxima acumula-se fazendo com que a crista da ondacrista da onda
aumente e que mais angulosa.aumente e que mais angulosa.
A inclinação da onda é A inclinação da onda é a razão entre a sua altura e a razão entre a sua altura e o seu comprimento.o seu comprimento.
Quando assume um valor próximo a 1/7, a água já não suporta seuQuando assume um valor próximo a 1/7, a água já não suporta seu
próprio peso e a onda rebenta. Nesse momento, a profundidade dapróprio peso e a onda rebenta. Nesse momento, a profundidade da
água é cerca de 1,3 vezes a altura da onda, ou seja, cerca de 1,3 daágua é cerca de 1,3 vezes a altura da onda, ou seja, cerca de 1,3 da
distância vertical entre um vale e a crista seguinte.distância vertical entre um vale e a crista seguinte.
comprimento de ondacomprimento de onda
Comprimento de ondaComprimento de onda
A distorção das órbitas ocorre a uma distância que depende daA distorção das órbitas ocorre a uma distância que depende da
inclinação do fundo da inclinação do fundo da costa. Se for bastante inclinado, muitas ondascosta. Se for bastante inclinado, muitas ondas
pequenas rebentarão na costa; se brandamente inclinado, as ondaspequenas rebentarão na costa; se brandamente inclinado, as ondas
rebentarão a uma maior distância. Por isso, o local de rebentaçãorebentarão a uma maior distância.Por isso, o local de rebentação
das ondas é um parâmetro para a determinação da profundidadedas ondas é um parâmetro para a determinação da profundidade
da água.da água.
Se quisermos estimar a altura da Se quisermos estimar a altura da crista de uma onda, crista de uma onda, cuja rebentaçãocuja rebentação
é mais distante da praia, devemos procurar o local de onde vemosé mais distante da praia, devemos procurar o local de onde vemos
a crista da onda alinhada com o horizonte. Assim é possível avaliara crista da onda alinhada com o horizonte. Assim é possível avaliar
altura da onda, considerando que ela será igual à distância verticalaltura da onda, considerando que ela será igual à distância vertical
entre os olhos e o ponto mais baixo para o qual a água desce no seuentre os olhos e o ponto mais baixo para o qual a água desce no seu
movimento de vaivém na praia.movimento de vaivém na praia.
Ao se aproximar da costa, uma onda de superfície encontra águas aAo se aproximar da costa, uma onda de superfície encontra águas a
uma profundidade menor do que a metade do seu comprimento deuma profundidade menor do que a metade do seu comprimento de
onda, porém o seu período mantém-se o mesmo.onda, porém o seu período mantém-se o mesmo.
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
7575
Consideremos uma onda com um período de T s (segundos), viajandoConsideremos uma onda com um período de T s (segundos), viajando
a uma velocidade aproximada de cerca de 5,6a uma velocidade aproximada de cerca de 5,6
**
T km/h (quilômetrosT km/h (quilômetros
por hora) e com um comprimento de onda de aproximadamentepor hora) e com um comprimento de onda de aproximadamente
1,53* T1,53* T22 m (metros). Por exemplo: uma onda de superfície, com T =m (metros). Por exemplo: uma onda de superfície, com T =
10s de período viajando a 56 km/h e terá um comprimento de 15310s de período viajando a 56 km/h e terá um comprimento de 153
m. Portanto sua velocidade e seu comprimento de onda diminuem,m. Portanto sua velocidade e seu comprimento de onda diminuem,
ao mesmo tempo em que aumenta sua altura. Neste caso, para ao mesmo tempo em que aumenta sua altura. Neste caso, para umauma
onda de superfície com 10 segundos de período, somente quando aonda de superfície com 10 segundos de período, somente quando a
profundidade das águas for cerca de 76 m (a metade de 153 m) istoprofundidade das águas for cerca de 76 m (a metade de 153 m) isto
começará a acontecer.começará a acontecer.
Rebentação paralela à costaRebentação paralela à costa
Ao se aproximar, incidindo sob determinado ângulo com aAo se aproximar, incidindo sob determinado ângulo com a
perpendicular à costa, uma parte da onda perpendicular à costa, uma parte da onda alcançará a parte rasa, oualcançará a parte rasa, ou
seja, “sentirá o fundo”, antes que as demais, tendo reduzida a suaseja, “sentirá o fundo”, antes que as demais, tendo reduzida a sua
velocidade, enquanto outra parte permanecerá com a velocidadevelocidade, enquanto outra parte permanecerá com a velocidade
anterior. Outras partes chegam e também diminuem a velocidade eanterior. Outras partes chegam e também diminuem a velocidade e
continuamente a linha da onda continuamente a linha da onda encurva.encurva.
Esse fenômeno é denominado refração das ondas por Esse fenômeno é denominado refração das ondas por sua similaridadesua similaridade
ao que ocorre na refração ótica. Ele ao que ocorre na refração ótica. Ele provoca a perpendicularização daprovoca a perpendicularização da
onda, ou seja, faz com que as ondas cheguem à costa praticamenteonda, ou seja, faz com que as ondas cheguem à costa praticamente
perpendiculareperpendiculares a ela s a ela o que, em conseqüência, faz com que rebentemo que, em conseqüência, faz com que rebentem
quase que em paralelo. Este fenômeno pode ser observado a partirquase que em paralelo. Este fenômeno pode ser observado a partir
de um ponto mais elevado da costa.de um ponto mais elevado da costa.
  
7676
Alta CompetênciaAlta Competência
2.13.8. As ondas e as 2.13.8. As ondas e as tempestadestempestades
Talvez você já tenha observado que existe uma certa regularidadeTalvez você já tenha observado que existe uma certa regularidade
no intervalo entre o tempo em que uma onda e a seguinte batem nano intervalo entre o tempo em que uma onda e a seguinte batem nacostas. Esse intervalo de tempo – o seu período – costas. Esse intervalo de tempo – o seu período – pode ser de algunspode ser de alguns
segundos ou de cerca de 15 a 20 segundos ou de cerca de 15 a 20 segundos.segundos.
Ondas de tempestadeOndas de tempestade
Porém é complexa essa regularidade, pois muitas vezes uma série Porém é complexa essa regularidade, pois muitas vezes uma série dede
ondas pequenas com um período curto é quebrada por maiores comondas pequenas com um período curto é quebrada por maiores com
períodos mais longos. Essa regularidade permite uma estimativa,períodos mais longos. Essa regularidade permite uma estimativa,
ainda que grosseira, da distância das ainda que grosseira, da distância das tempestades que as provocaram.tempestades que as provocaram.
As ondas costeiras resultam da interferência das ondas provocadasAs ondas costeiras resultam da interferência das ondas provocadas
por tempestades, de diferentes graus de severidade que ocorrem apor tempestades, de diferentes graus de severidade que ocorrem a
variadas distâncias.variadas distâncias.
O tamanho de uma onda depende de diversos fatores: da força doO tamanho de uma onda depende de diversos fatores: da força do
vento, do tempo que o vento sopra em uma única direção e da áreavento, do tempo que o vento sopra em uma única direção e da área
de mar aberto em que o de mar aberto em que o vento sopra sobre a água.vento sopra sobre a água.
Durante as tempestades, nas águas mais profundas, a Durante as tempestades, nas águas mais profundas, a força do ventoforça do vento
forma ondas que inicialmente são pequenas, mas que forma ondas que inicialmente são pequenas, mas que gradativamentgradativamentee
vão crescendo. Porém, dicilmente sua altura ultrapassará poucovão crescendo. Porém, dicilmente sua altura ultrapassará pouco
mais que 1/10 da mais que 1/10 da velocidade do vento em km/h. Portanto, um velocidade do vento em km/h. Portanto, um furaçãofuração
com ventos de 120 km/h pode com ventos de 120 km/h pode produzir ondas de cerca de 12 metrosproduzir ondas de cerca de 12 metros
de altura.de altura.
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
7777
Nas tempestades, são comuns ondas com altura de cerca de Nas tempestades, são comuns ondas com altura de cerca de 13,5 metros13,5 metros
de altura, havendo registro de observação de ondas de até 33 de altura, havendo registro de observação de ondas de até 33 metros.metros.
Ao se afastarem da zona de tempestade, as ondas tornam-se maisAo se afastarem da zona de tempestade, as ondas tornam-se mais
regulares e de menor altura regulares e de menor altura e são denominadas ondas de e são denominadas ondas de superfície.superfície.
Essas ondas viajam em águas mais profundas do que metade do seuEssas ondas viajam em águas mais profundas do que metade do seu
comprimento, podendo viajar centenas de quilômetros e mesmocomprimento, podendo viajar centenas de quilômetros e mesmo
atravessar todo um oceano.atravessar todo um oceano.
Em agosto de 2005, ocorreu um dos mais destrutivosEm agosto de 2005, ocorreu um dos mais destrutivos
furacões furacões nos nos Estados Estados Unidos Unidos - o - o furacão furacão Katrina,Katrina,
causando aproximadamente mil mortes.causando aproximadamente mil mortes.
O Katrina paralisou muito da extração de petróleoO Katrina paralisou muito da extração de petróleo
e gás e gás natural dos Estados natural dos Estados Unidos, isso por Unidos, isso por que que boaboa
parte do petróleo americano é extraído no Golfoparte do petróleo americano é extraído no Golfo
do México.do México.
As diferentes e constantes tempestades que ocorrem nos oceanosAsdiferentes e constantes tempestades que ocorrem nos oceanos
produzem ondas de diferentes alturas e períodos. Estas ondas causamproduzem ondas de diferentes alturas e períodos. Estas ondas causam
interferências entre si até alcançarem as margens, tal qual as ondasinterferências entre si até alcançarem as margens, tal qual as ondas
formadas quando atiramos pedrinhas na superfície de um formadas quando atiramos pedrinhas na superfície de um lago.lago.
Os ventos de tempestade podem desencadear ondas que porOs ventos de tempestade podem desencadear ondas que por
vezes conseguem levantar estruturas de mais de 2000 toneladas.vezes conseguem levantar estruturas de mais de 2000 toneladas.
As ondas mais destrutivas são aquelas associadas aos maremotosAs ondas mais destrutivas são aquelas associadas aos maremotos
e aose aos tsunami tsunami ..
MaremotosMaremotos
  
7878
Alta CompetênciaAlta Competência
TsunamiTsunami
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
7979
2.14. Exercícios2.14. Exercícios
1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( ( )) A mA meteteoreoroloologia gia é a é a ciêciêncincia qa que ue estestuda uda os os fenfenômeômenos nos dada
atmosfera terrestatmosfera terrestre e a re e a atmosfera de outros planetas.atmosfera de outros planetas.
( ( )) Os Os fenfenômeômenos nos metmeteoreorolóológicgicos os são são os os objobjetetos os de de estestudo udo dada
ciência atmosférica.ciência atmosférica.
( ( )) Um Um dos dos prprincincipaipais is objobjetietivos vos opeoperacracionionais ais da da metmeteoreoroloologiagia
não é a previsão do tempo.não é a previsão do tempo.
( ( )) PrPrevievisão são do tdo tempempo é do é denenida ida parpara dia diferferententes ees escascalaslas
temporais e espaciais.temporais e espaciais.
( ( )) Os Os fenfenômeômenos nos metmeteoreorolóológicgicos os são são objobjetoetos ds de ee eststudo udo dada
ciência atmosférica.ciência atmosférica.
2) Marque a 2) Marque a alternativa correta:alternativa correta:
a) Um tipo de a) Um tipo de boletim meteorológico é a:boletim meteorológico é a:
( ( )) eessccaalla a dde e BBeeaauuffoorrtt..
( ( )) ccaarrtta a mmeetteeoorroolólóggiiccaa..
( ( )) cclliimmaattoollooggiiaa..
( ( )) rraaddiiootteelleeffoonniiaa..
b) Tempo na meteorologia é:b) Tempo na meteorologia é:
( ( )) o o quque e ababrarangnge e um um lolongngo o peperíríododo.o.
( ( )) lelevavantntamamenento to de de dadadodos s da da sesemamanana..
( ( )) ininfoformrmaçação ão esestatatítíststicica a clclimimatatolológógicica.a.
( ( )) prprevevisisão ão memeteteororolológógicica a papara ra o o didia.a.
c) Pressão é um(a):c) Pressão é um(a):
( ( )) fefenônômemeno no quque e auaumementnta a cocom m a a alaltititutudede..
( ( )) foformrma a de de atatuauaçãção o da da umumididadade e no no memeio io amambibienentete..
( ( )) fafatotor r quque e nãnão o tetem m ininuuênêncicia a no no tetempmpo.o.
( ( )) pepeso so da da cocoluluna na de de ar ar sosobrbre e umuma a dedetetermrmininadada a áráreaea..
  
8080
Alta CompetênciaAlta Competência
3) Complete as lacunas:3) Complete as lacunas:
a) __________________ é a queda de gotas d’água, partículas dea) __________________ é a queda de gotas d’água, partículas de
gelo, cristais de gelo ou ocos de neve quando seu tamanho egelo, cristais de gelo ou ocos de neve quando seu tamanho e
peso são sucientes para romper o equilíbrio entre a força dapeso são sucientes para romper o equilíbrio entre a força da
gravidade e a corrente de gravidade e a corrente de ar ascendente.ar ascendente.
b) A b) A _______________________________ quantica a intensidade dos _________ quantica a intensidade dos ventos.ventos.
c) As ______________________ são volumes da atmosfera comc) As ______________________ são volumes da atmosfera com
milhares de quilômetros quadrados de extensão que provocammilhares de quilômetros quadrados de extensão que provocam
alterações no tempo.alterações no tempo.
4) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com4) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com
os tipos de nuvens listados na segunda coluna:os tipos de nuvens listados na segunda coluna:
( ( 1 1 )) NuNuvevens ns nnasas, , dedelilicacadadas, s, bbrorosasas,s,
formadas de cristais de gelo.formadas de cristais de gelo.
( ( )) AAllttooccúúmmuullooss
( ( 2 2 )) NuNuvevens ns nanas, brs, branancacas, de cs, de cririststais dais dee
gelo, na forma de ondas ou massasgelo, na forma de ondas ou massas
globulares em linhas. É a menosglobulares em linhas. É a menos
comum das nuvens altas.comum das nuvens altas.
( )( ) CCiirrrrooccúúmmuullooss
( ( 3 3 )) CaCamamada nda na de nua de nuvevens brns branancacas des de
cristais de gelo que podem dar ao céucristais de gelo que podem dar ao céu
um aspecto leitoso. Às vezes produzum aspecto leitoso. Às vezes produz
halos em torno do Sol ou da Luahalos em torno do Sol ou da Lua
( ( )) CCiirrrrooss
( 4 )( 4 ) NuNuvevens bns brarancncas a as a cicinznzas as coconsnstititutuídídasas
de glóbulos separados ou ondas.de glóbulos separados ou ondas.
( ( )) CCiirrrroossttrraattooss
( ( 5 5 )) CaCamamada uda uninifoformrme bre brananca oca ou ciu cinznza,a,
que pode produzir precipitaçãoque pode produzir precipitação
muito leve.muito leve.
( ( )) AAllttoossttrraattooss
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
8181
AnemômetroAnemômetro - instrumento para medir a velocidade do ven- instrumento para medir a velocidade do vento e também, em algunsto e também, em alguns
casos, a sua direção.casos, a sua direção.
BirutaBiruta - aparelho que indica a direção dos ventos de superfície. Tem a forma de- aparelho que indica a direção dos ventos de superfície. Tem a forma de
uma sacola cônica, instalada perpendicularmente à extremidade de um mastro.uma sacola cônica, instalada perpendicularmente à extremidade de um mastro.
Eeito estuaEeito estua - é o fenômeno climático no qual o aumento da quantidade de gás- é o fenômeno climático no qual o aumento da quantidade de gás
carbônico COcarbônico CO
22
nas camadas altas da atmosfera gera o aumento da temperaturanas camadas altas da atmosfera gera o aumento da temperatura
média global.média global.
GeomorologiaGeomorologia - disciplina da geograa que estuda as formas da superfície terrestre.- disciplina da geograa que estuda as formas da superfície terrestre.
HectopascalHectopascal - unidade de pressão equivalente a um milibar.- unidade de pressão equivalente a um milibar.
LatitudeLatitude - localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do- localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do
Equador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude noEquador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude no
Equador é igual a 0º.Equador é igual a 0º.
MilibarMilibar - unidade de - unidade de medida de pressão atmosférica, equivalente a um milésimomedida de pressão atmosférica, equivalente a um milésimo
de bar, ou seja, de milímetro de de bar, ou seja, de milímetro de mercúrio manométrico.mercúrio manométrico.
ONUONU - Organização das Nações Unidas.- Organização das Nações Unidas.
OrograaOrograa - estudo das nuances do relevo de uma região.- estudo das nuances do relevo de uma região.
Reração óticaReração ótica - fenômeno ótico no qual um raio de luz, ao atravessar dois meios- fenômeno ótico no qual um raio de luz, ao atravessar dois meios
de materiais diferentes, sofre um desvio. Esse desvio de materiais diferentes, sofre um desvio. Esse desvio é o resultado da diferença é o resultado da diferença dede
densidade dos dois meios que obriga o raio luminoso a mudar de velocidade.densidade dos dois meios que obriga o raio luminoso a mudar de velocidade.
Rugosidade do soloRugosidade do solo - uma série de pequenas depressões na superfície do solo.- uma série depequenas depressões na superfície do solo.
SmogSmog - uma espécie de névoa seca tão in- uma espécie de névoa seca tão intensa que a visibilidade cai para abaixo tensa que a visibilidade cai para abaixo dede
1 km em locais. O1 km em locais. O smog smog também ocorre em locais muito poluídos.também ocorre em locais muito poluídos.
SOLASSOLAS - Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar.- Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar.
VagaVaga - onda formada pela ação local do vento que sopra em uma determinada área.- onda formada pela ação local do vento que sopra em uma determinada área.
2.15. Glossário2.15. Glossário
  
8282
Alta CompetênciaAlta Competência
Associação Nacional de CruzeirosAssociação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.
asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008.
BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa
e Navegação. Rio de e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III Janeiro: 2000. I,II e III v.v.
Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação
da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v.
IMO - Organização Marítima InternacionalIMO - Organização Marítima Internacional. Disponível . Disponível em: < em: < <http://www.mre.gov<http://www.mre.gov..
br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>..
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.
org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.
MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.
Plano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca e
Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”
do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ 
pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.
Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.
php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.
2.16. Bibliografa2.16. Bibliografa
  
Capítulo 2. Condições ambientaisCapítulo 2. Condições ambientais
8383
1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( V )( V ) A meteorologia é a ciênA meteorologia é a ciência que estuda os fenômenos cia que estuda os fenômenos da atmosfera terrestreda atmosfera terrestre
e a atmosfera de outros planetas.e a atmosfera de outros planetas.
( V )( V ) Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo da ciência atmosférica.Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo da ciência atmosférica.
( F )( F ) Um dos principais objetivos operacionais da meteorologia Um dos principais objetivos operacionais da meteorologia não é a previsãonão é a previsão
do tempo.do tempo.
Justicatica: Um dos principais objetivos operacionais da meteorologia éJusticatica: Um dos principais objetivos operacionais da meteorologia é
a previsão do tempo.a previsão do tempo.
( V )( V ) Previsão do tempo é denida para diferentes escalas temporais e espaciais.Previsão do tempo é denida para diferentes escalas temporais e espaciais.
( V )( V ) Os fenômenos meteorológicos são objetos de estudo da ciência atmosférica.Os fenômenos meteorológicos são objetos de estudo da ciência atmosférica.
2) Marque a alternativa correta:2) Marque a alternativa correta:
a) Um tipo de boletim meteorológico é a:a) Um tipo de boletim meteorológico é a:
( ( )) esescacala la de de BeBeauaufofortrt..
( X ( X )) cacartrta ma meteteoreorolológiógicaca..
( ( )) cclilimamattolologogiaia..
( )( ) rradadioiottelelefefononiaia..
b) Tempo na meteorologia é:b) Tempo na meteorologia é:
( ( )) o o que que ababrarange nge um um lolongngo o peperíríododo.o.
( ( )) lelevavantntamamentento o de de daddados os da da sesemamana.na.
( ( )) infinformormaçãação o estestatíatístistica ca cliclimatmatológológicaica..
( X )( X ) prprevisevisão meão meteoteorolrológiógica paca para o dira o dia.a.
c) Pressão é um(a):c) Pressão é um(a):
( ( )) fenfenômeômeno no que que aumaumententa a com com a a altaltituitude.de.
( ( )) forforma ma de de atuatuaçãação o da da umiumidade dade no no meimeio o ambambientiente.e.
( ( )) fatfator or que que não não tem tem ininuêncuência ia no no temtempo.po.
( X )( X ) peso dpeso da cola coluna de auna de ar sobr sobre umre uma deta determerminadinada área área.a.
2.17. Gabarito2.17. Gabarito
  
8484
Alta CompetênciaAlta Competência
3) Complete as lacunas:3) Complete as lacunas:
a)a) PrecipitaçãoPrecipitação é a queda de gotas d’água, partículas de gelo, cristais de gelo oué a queda de gotas d’água, partículas de gelo, cristais de gelo ou
ocos de neve quando seu tamanho e peso são sucientes para romper o equilíbrioocos de neve quando seu tamanho e peso são sucientes para romper o equilíbrio
entre a força da gravidade e a corrente de ar ascendente.entre a força da gravidade e a corrente de ar ascendente.
b) Ab) A Escala de BeauortEscala de Beauort quantica a intensidade dos ventos.quantica a intensidade dos ventos.
c) Asc) As massas de armassas de ar são volumes da atmosfera com milhares de quilômetros quadradossão volumes da atmosfera com milhares de quilômetros quadrados
de extensão que provocam alterações no tempo.de extensão que provocam alterações no tempo.
4) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de4) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de
nuvens listados na segunda coluna:nuvens listados na segunda coluna:
( 1 )( 1 ) NuNuvevens ns nasnas, del, delicicadadasas, b, brorosasas, fs, forormamadas ddas dee
cristais de gelo.cristais de gelo.
( 4 )( 4 ) AltocúmulosAltocúmulos
( ( 2 2 )) NuNuvevens ns nasnas, bra, brancncasas, de cr, de crisistatais dis de gele gelo, nao, na
forma de ondas ou massas globulares emforma de ondas ou massas globulares em
linhas. É a menos comum das nulinhas. É a menos comum das nuvens altas.vens altas.
( 2 )( 2 ) CirrocúmulosCirrocúmulos
( ( 3 3 )) CaCamamada nda na de nuva de nuvens bens brarancncas de cras de crisistataisis
de gelo que podem dar ao céu um aspectode gelo que podem dar ao céu um aspecto
leitoso. Às vezes produz halos em torno do Solleitoso. Às vezes produz halos em torno do Sol
ou da Luaou da Lua
( 1 )( 1 ) CirrosCirros
( ( 4 4 )) NuNuvevens brns brancancas a cias a cinzanzas cons conststitituíuídas ddas de glóe gló--
bulos separados ou ondas.bulos separados ou ondas.
( 3 )( 3 ) CirrostratosCirrostratos
( 5 ( 5 )) CaCamamada uda uninifoformrme bre brancanca ou ca ou cininzaza, qu, que poe podede
produzir precipitação muito leve.produzir precipitação muito leve.
( 5 )( 5 ) AltostratosAltostratos
  
   C   C
  a  a
  p  p   í   í
   t   t
  u  u
   l   l  o  o3   3
SinalizaçãoSinalização
marítimamarítima
Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Conceituar sinalização náutica;• Conceituar sinalização náutica;
• Descrever os diferentes tipos, funções e aplicabilidade• Descrever os diferentes tipos, funções e aplicabilidade
da sinalização marítima.da sinalização marítima.
  
8686
Alta CompetênciaAlta Competência
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
8787
3. Sinalização marítima3. Sinalização marítima
DD
a mesma forma que as ruas possuem suas sinalizações, osa mesma forma que as ruas possuem suas sinalizações, os
mares também necessitam deste recurso para assegurar ummares também necessitam deste recurso para assegurar um
trajeto seguro até o destino. Ao trajeto seguro até o destino. Ao invés de placas e invés de placas e semáforos,semáforos,
nos mares são utilizados faróis, nos mares são utilizados faróis, sinais sonoros, entre outros recursos.sinais sonoros, entre outros recursos.
3.1. Sinalização náutica3.1. Sinalização náutica
Sinalização náuticaSinalização náutica é o conjunto de sistemas e recursos visuais,é o conjunto de sistemas e recursos visuais,
sonoros, radioelétricos, eletrônicos ou combinados destinado asonoros, radioelétricos, eletrônicos ou combinados destinado a
proporcionar ao navegante as informações necessárias para que eleproporcionar ao navegante as informações necessárias para que ele
dirija o movimento do seu navio, ou embarcação, com segurança edirija o movimento do seu navio, ou embarcação, com segurança e
economia. Essa sinalização constitui fator essencial para a economia. Essa sinalização constitui fator essencial para a segurançasegurança
da navegação.da navegação.
Originalmente, a expressãoOriginalmente, a expressão auxílios à navegaçãoauxílios à navegação englobava apenasenglobava apenas
os sinais visuais, porém seu conceito original evoluiu e atualmenteos sinais visuais, porém seu conceito original evoluiu e atualmente
abrange os sistemas eletrônicos, incluindo os segmentos de bordo abrange os sistemas eletrônicos, incluindo os segmentos de bordo e ose os
externos ao navio, quer instalados em terra ou mesmo em satélites.externos ao navio, quer instalados em terra ou mesmo em satélites.
Apesar da alta precisão de posicionamento, das informaçõesApesar da alta precisão de posicionamento, das informações
praticamente contínuas de alguns equipamentos de navegaçãopraticamente contínuas de alguns equipamentos de navegação
e, também, do alto nível de confiabilidade e detalhamentoe, também, do alto nível de confiabilidade e detalhamento
das publicações e cartas náuticas, a relevância dos recursosdas publicações e cartas náuticas, a relevância dos recursos
tradicionais permanece.tradicionais permanece.
Os tradicionais sinais de auxílio à navegação são indispensáveis, emOs tradicionais sinais de auxílio à navegação são indispensáveis, em
situações nas quais o tempo para decidir e ordenar uma guinada ousituações nas quais o tempo para decidir e ordenar uma guinada ou
manobra de máquinas é extremamente reduzido. Isso ocorre, pormanobra de máquinas é extremamente reduzido. Isso ocorre, por
exemplo, no deslocamento em águas exemplo, no deslocamento em águas restritas.restritas.
  
8888
Alta CompetênciaAlta Competência
3.2. Funções principais dos auxílios à navegação3.2. Funções principais dos auxílios à navegação
Os auxílios à Os auxílios à navegação têm as seguintes funções principais:navegação têm as seguintes funções principais:
Possibilitar a determinação da posição do Possibilitar a determinação da posição do navio;navio;••
Indicar uma aterragem;Indicar uma aterragem;••
Alertar sobre a existência e a posição de perigos à navegação;Alertar sobre a existência e a posição de perigos à navegação;••
Orientar os movimentos do navio; eOrientar os movimentos do navio; e••
Demarcar os limites dos canais Demarcar os limites dos canais de navegação.de navegação.••
3.2.1 Auxílios3.2.1 Auxílios
OsOs auxíliosauxílios destinam-se a possibilitar a orientação ou odestinam-se a possibilitar a orientação ou o
posicionamento do navegante, ou a transmitir-lhe determinadaposicionamento do navegante, ou a transmitir-lhe determinada
informação. Existem diferentes tipos de auxílios:informação. Existem diferentes tipos de auxílios: auxílio rádio,auxílio rádio,
sinais visuais e sinais sonorossinais visuais e sinais sonoros..
OsOs sinais visuaissinais visuais podem ser luminosos ou cegos, conforme sepodem ser luminosos ou cegos, conforme se
destinam a orientar o navegante de dia e de noite (destinam a orientar o navegante de dia e de noite ( luminososluminosos), ou), ou
apenas durante o dia (apenas durante o dia (cegoscegos).).
3.2.2. Auxílios-rádio à navegação3.2.2. Auxílios-rádio à navegação
Os auxílios-rádio à navegação empregam ondas-rádio para aOs auxílios-rádio à navegação empregam ondas-rádio para a
orientação ou posicionamento da embarcação. Osorientação ou posicionamento da embarcação. Os sinais combinadossinais combinados  
reúnem dois ou mais dos tipos já apresentados, por exemplo:reúnem dois ou mais dos tipos já apresentados, por exemplo:
luminosos-sonorosluminosos-sonoros, , cegos-sonorocegos-sonoros s e e luminosos-radioelétluminosos-radioelétricos.ricos.
3.2.3. Sinais sonoros3.2.3. Sinais sonoros
OsOs sinais sonorossinais sonoros orientam o navegante mediante a emissão de orientam o navegante mediante a emissão de sonssons
especiais. Para tal, são dotados de especiais. Para tal, são dotados de equipamentos acústicequipamentos acústicos tais como:os tais como:
apito, sino, gongo, sirene ou buzina de apito, sino, gongo, sirene ou buzina de cerração.cerração.
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
8989
Apito – duraçãoApito – duração
APITO CURTOAPITO CURTO
duração de 1 segundoduração de 1 segundo   duração de 4 a 6 segundosduração de 4 a 6 segundos
APITO LONGOAPITO LONGO
Com base nessas duas emissões sonoras, diversos sinais foramCom base nessas duas emissões sonoras, diversos sinais foram
criados, a ver:criados, a ver:
Principais sinais sonoros utilizados por uma embarcaçãoPrincipais sinais sonoros utilizados por uma embarcação
II I I LL
um apito longoum apito longo
Embarcação em movimento -Embarcação em movimento -
sinal de advertência.sinal de advertência.
II I I LL
um apito curtoum apito curto
Embarcação guinando -Embarcação guinando -
mudando de rumo para amudando de rumo para a
direita.direita.
II I I LLII I I LL
dois apitos curtosdois apitos curtos
Embarcação guinando paraEmbarcação guinando para
bombordo.bombordo.
II I I LLII I I LLII I I LL
três apitos curtostrês apitos curtos
Embarcação indo para trás,Embarcação indo para trás,
para ré.para ré.
   II I I LLII I I LLII I I LL
II I I LL cinco apitos curtoscinco apitos curtos
Embarcação não estáEmbarcação não está
entendendo os movimentos deentendendo os movimentos de
outra embarcação.outra embarcação.
3.2.4. Faróis3.2.4. Faróis
OsOs aróisaróis são auxílios visuais destinados a garantir uma navegaçãosão auxílios visuais destinados a garantir uma navegação
segura. Sua estrutura é xa e sua forma e cores são determinadas.segura. Sua estrutura é xa e sua forma e cores são determinadas.
Seu equipamento luminoso permite que a luz alcance mais queSeu equipamento luminoso permite que a luz alcance mais que
10 milhas náuticas (cerca de 20 quilômetros). Os faróis estão10 milhas náuticas (cerca de 20 quilômetros). Os faróis estão
localizados na costa ou em ilhas oceânicas, bancos, rochedos,localizados na costa ou em ilhas oceânicas, bancos, rochedos,
recifes ou margens de rios.recifes ou margens de rios.
  
9090
Alta CompetênciaAlta Competência
A localização dos A localização dos faróis, em coordenadas geográcas determinadas,faróis, em coordenadas geográcas determinadas,
permite a vericação, pelos navegantes de cabotagem, da permite a vericação, pelos navegantes de cabotagem, da posição daposição da
embarcação.Para assegurar a sua identicação, cada farol emite luzembarcação. Para assegurar a sua identicação, cada farol emite luz
com com característicacaracterísticas s especicadasespecicadas..
A Diretoria de Hidrograa e A Diretoria de Hidrograa e Navegação da Marinha edita e mantémNavegação da Marinha edita e mantém
atualizada uma publicação de auxílio à navegação: aatualizada uma publicação de auxílio à navegação: a DH2 – Lista deDH2 – Lista de
FaróisFaróis. Nesta publicação são encontradas informações referentes a. Nesta publicação são encontradas informações referentes a
todos os sinais todos os sinais luminosos – faróis, aerofaróis, barcas–faróis, faroletes,luminosos – faróis, aerofaróis, barcas–faróis, faroletes,
bóias luminosas e luzes particulares ou de obstrução aérea quebóias luminosas e luzes particulares ou de obstrução aérea que
interessam aos navegantes – existentes na costa, ilhas, lagos, lagoasinteressam aos navegantes – existentes na costa, ilhas, lagos, lagoas
e rios navegáveis do país e das localidades de países estrangeiros quee rios navegáveis do país e das localidades de países estrangeiros que
estejam representadas em cartas náuticas brasileiras. Anualmente éestejam representadas em cartas náuticas brasileiras. Anualmente é
publicada uma nova edição da Lista de Faróis com as alterações epublicada uma nova edição da Lista de Faróis com as alterações e
acréscimos que se acréscimos que se façam necessários.façam necessários.
3.2.5. Faroletes3.2.5. Faroletes
OsOs aroletesaroletes são auxílios visuais providos de estrutura xa dotadasão auxílios visuais providos de estrutura xa dotada
por um equipamento luminoso que emite luz com determinadaspor um equipamento luminoso que emite luz com determinadas
características. Estão situados em local de coordenadas geográcascaracterísticas. Estão situados em local de coordenadas geográcas
conhecidas e seu alcance luminoso noturno é menor ou igual a 10conhecidas e seu alcance luminoso noturno é menor ou igual a 10
milhas náuticas.milhas náuticas.
Distinguem-se dos faróis apenas em função do seu alcance luminosoDistinguem-se dos faróis apenas em função do seu alcance luminoso
noturno. Enquanto o farol tem alcance superior a 10 noturno. Enquanto o farol tem alcance superior a 10 milhas náuticas,milhas náuticas,
o do farolete é igual ou inferior.o do farolete é igual ou inferior.
3.2.6. Bóias3.2.6. Bóias
AsAs bóiasbóias são corpos flutuantes fundeados, em locais previamentesão corpos flutuantes fundeados, em locais previamente
escolhidos, por amarras e ferros (âncoras) ou poitas (bóiasescolhidos, por amarras e ferros (âncoras) ou poitas (bóias
de ancoragem com âncora fixada no fundo do mar). Suasde ancoragem com âncora fixada no fundo do mar). Suas
dimensões, formas e cores são definidas com o objetivo dedimensões, formas e cores são definidas com o objetivo de
indicar ao navegante:indicar ao navegante:
O caminho a ser seguido;O caminho a ser seguido;••
Os limites – início e m – de um canal navegável ou aOs limites – início e m – de um canal navegável ou a• bifurcação• bifurcação
de canais;de canais;
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
9191
Um perigo à Um perigo à navegação;navegação;••
Águas seguras;Águas seguras;••
A rota de A rota de cabos ou tubulações submarinas;cabos ou tubulações submarinas;••
Áreas especiais (tais como áreas de despejo de dragagem ouÁreas especiais (tais como áreas de despejo de dragagem ou••
áreas de exercícios militares);áreas de exercícios militares);
Zonas de separação de tráfego ou outra característica especialZonas de separação de tráfego ou outra característica especial••
de uma determinada área, mencionada em documentosde uma determinada área, mencionada em documentos
náuticos apropriados.náuticos apropriados.
Bóia e equipamento de fundeioBóia e equipamento de fundeio
  
9292
Alta CompetênciaAlta Competência
As bóias podem portar diferentes dispositivos sonoros, reetores,As bóias podem portar diferentes dispositivos sonoros, reetores,
radares e outros radares e outros acessórios.acessórios.
AsAs marcas de topemarcas de tope são guras geométricas colocadas na parte maissão guras geométricas colocadas na parte mais
alta das bóias. Conforme sua forma, cor e combinação, permitemalta das bóias. Conforme sua forma, cor e combinação, permitem
identicar o propósito do sinal. Os reetores-radar destinam-se aidenticar o propósito do sinal. Os reetores-radar destinam-se a
reforçar os ecos das bóias, melhorando sua conspicuidade radar.reforçar os ecos das bóias, melhorando sua conspicuidade radar.
BóiasBóias
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
9393
Existem dois tipos de bóias:Existem dois tipos de bóias:
Bóias cegasBóias cegas• • - - destinam-se destinam-se a a orientar orientar a a navegação navegação apenas apenas nono
período diurno;período diurno;
Bóias luminosasBóias luminosas• • - - destinam-se destinam-se a a orientar orientar a a no no período período diurnodiurno
e noturno.e noturno.
AsAs bóias luminosasbóias luminosas são dotadas de aparelho de luz. A forma e a corsão dotadas de aparelho de luz. A forma e a cor
do corpo e a marca de do corpo e a marca de tope dessas bóias, assim como o ritmo e tope dessas bóias, assim como o ritmo e a cora cor
da luz, permitem a identicação e a determinação da nalidade deda luz, permitem a identicação e a determinação da nalidade de
cada uma.cada uma.
Já asJá as bóias cegasbóias cegas - por não serem dotadas de aparelho de luz - são- por não serem dotadas de aparelho de luz - são
identicadas e reconhecidas pelo formato, cor e pela marca deidenticadas e reconhecidas pelo formato, cor e pela marca de
tope exibida.tope exibida.
1,60 m1,60 m
   3   3
 , ,   3   3
   0   0
  m  m
   4   4
 , ,   3   3
   0   0
  m  m
CONTRAPESOCONTRAPESO
CONTRAPESOCONTRAPESO
CORPOCORPO
MANGRULHOMANGRULHO
LANTERNALANTERNA LANTERNALANTERNA
CORPOCORPO
   4   4
   5   5
   0   0
   0   0  m  m
  m  m
3049mm3049mm
   4   4
   7   7
   2   2
   4   4
  m  m
  m  m
     2     2
     1     1
     3     3
     4     4
    m    m
    m    m
1800mm1800mm
   4   4
   4   4
   0   0
   0   0
  m  m
  m  m
MANGRULHOMANGRULHO
REFLETOR -RADREFLETOR -RAD
Bóia luminosa convencionalBóia luminosa convencional
Não se deve conar cegamente na posição das bóias e tampoucoNão se deve conar cegamente na posição das bóias e tampouco
de qualquer outro sinal utuante. A posição de cada um deve serde qualquer outro sinal utuante. A posição de cada um deve ser
checada, pois o sinal checada, pois o sinal pode estar deslocado, fora da pode estar deslocado, fora da posição correta.posição correta.
  
9494
Alta CompetênciaAlta Competência
antena de comunicaçãoantena de comunicação
luz de emergêncialuz de emergência
equipamentoequipamento
sonorosonoro
1,20m de diâmetro1,20m de diâmetro
porta de acessoporta de acesso
luz principalluz principal
luz reservaluz reserva
luz fixaluz fixa
11,5m11,5m
1,20m1,20m
1,07m1,07m
linha d’águalinha d’água
lastradalastrada12m12m
verdugoverdugo
BóiaBóia Lanby Lanby ((Large Automatic Navigation Buoy Large Automatic Navigation Buoy ))
3.2.7. Barca-arol3.2.7. Barca-arol
AA barca-arolbarca-arol é um sinal utuante de grande porte. Seu corpoé um sinal utuante de grande porte. Seu corpo
assemelha-se ao casco de um navio ou embarcação, munido de umassemelha-se ao casco de um navio ou embarcação, munido de um
mastro especial com um aparelho de luz, idêntico ao dos faróis,mastro especial com um aparelho de luz, idêntico ao dos faróis,
instalado no topo. Além do farol, elas podem ser equipadas cominstalado no topo. Além do farol, elas podem ser equipadas com
rádio-farol e/ou com rádio-farol e/ou com respondedorrespondedor–radar (–radar (RaconRacon).).
RZRZ
BARCA FAROL RISCA DO ZUMBIBARCA FAROL RISCA DO ZUMBI
Barca-farolBarca-farol
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
9595
3.2.8. Identicação dos sinais deauxílio à 3.2.8. Identicação dos sinais de auxílio à navegaçãonavegação
A identicação de um farol, A identicação de um farol, farolete, bóia, baliza ou qualquer outrofarolete, bóia, baliza ou qualquer outro
auxílio visual à navegação não deve ser complexa para aquele que oauxílio visual à navegação não deve ser complexa para aquele que o
avista. Os sinais de uma avista. Os sinais de uma mesma região obedecem a formatos e padrõesmesma região obedecem a formatos e padrões
de pintura distintos e exibem luzes distintas, buscando prevenir quede pintura distintos e exibem luzes distintas, buscando prevenir que
o navegador os confunda com outros sinais o navegador os confunda com outros sinais vizinhos.vizinhos.
A identicação dos sinais de auxílio navegação é feita:A identicação dos sinais de auxílio navegação é feita:
Durante o dia:Durante o dia:
• Pela forma e pela cor de sua estrutura;• Pela forma e pela cor de sua estrutura;
• Pela forma e cor da marca de tope exibida (bóias e• Pela forma e cor da marca de tope exibida (bóias e
balizas);balizas);
• Pelo som emitido ou pelo sinal radioelétrico transmitido;• Pelo som emitido ou pelo sinal radioelétrico transmitido;
• Modernamente, alguns sinais de auxílio à • Modernamente, alguns sinais de auxílio à navegaçãonavegação
exibem, mesmo no período diurno, luzes de altaexibem, mesmo no período diurno, luzes de alta
intensidade que permitem sua intensidade que permitem sua identicaçãoidenticação..
Durante a noite:Durante a noite:
• Pelas luzes exibidas (cor • Pelas luzes exibidas (cor e ritmo de e ritmo de apresentaapresentação);ção);
• Pelo som • Pelo som emitido ou sinal radioelétrico transmitido.emitido ou sinal radioelétrico transmitido.
ATENÇÃOATENÇÃO!!
3.3. Luzes de auxílio à navegação3.3. Luzes de auxílio à navegação
A aparência pela qual asA aparência pela qual as luzes de auxilio à luzes de auxilio à navegaçãonavegaçãosão identicadassão identicadas
é obtida pela combinaçãoé obtida pela combinação ritmo e cor.ritmo e cor.  
OO ritmoritmo é a seqüência de emissões luminosas e eclipses, de duraçõesé a seqüência de emissões luminosas e eclipses, de durações
especícas e regularmente repetidas. Aespecícas e regularmente repetidas. A corcor das luzes utilizadas são odas luzes utilizadas são o
branco, o encarnado, o verde e o âmbar.branco, o encarnado, o verde e o âmbar.
  
9696
Alta CompetênciaAlta Competência
Esta combinação composta pelo ritmo e pelas cores é Esta combinação composta pelo ritmo e pelas cores é aa característicacaracterística
de uma luz de de uma luz de auxílio à navegação.auxílio à navegação.
Sinais luminosos utilizados Sinais luminosos utilizados por uma embarcaçãopor uma embarcação
Luz xaLuz xa Contínua e uniorme.Contínua e uniorme.
Luz rítmicaLuz rítmica
Intermitentemente, com uma periodicidade regular (luz deIntermitentemente, com uma periodicidade regular (luz de
lampejo, de grupo de lampejos, luz rápida, etc.).lampejo, de grupo de lampejos, luz rápida, etc.).
Luz alternadaLuz alternada Alternando-se em dierentes cores.Alternando-se em dierentes cores.
PeríodoPeríodo
Intervalo de tempo compreendido entre os inícios de doisIntervalo de tempo compreendido entre os inícios de dois
ciclos sucessivos idênticos na característica de uma luz rítmica.ciclos sucessivos idênticos na característica de uma luz rítmica.
FaseFase
Cada um dos aspectos sucessivos que compõem o períodoCada um dos aspectos sucessivos que compõem o período
(emissão luminosa e eclipse).(emissão luminosa e eclipse).
Emissão luminosaEmissão luminosa Fase do ritmo do sinal durante a qual a luz é exibida.Fase do ritmo do sinal durante a qual a luz é exibida.
EclipseEclipse Fase do ritmo do sinal durante a qual a luz permanece apagada.Fase do ritmo do sinal durante a qual a luz permanece apagada.
Fase detalhadaFase detalhada Seqüência completa de todas as ases que compõem o período.Seqüência completa de todas as ases que compõem o período.
3.4. Sistema de balizamento3.4. Sistema de balizamento
OO sistema de balizamentosistema de balizamento é o conjunto de sinais de auxílio àé o conjunto de sinais de auxílio à
navegação, tais como faroletes, sinais de alinhamento, balizas, bóiasnavegação, tais como faroletes, sinais de alinhamento, balizas, bóias
luminosas e bóias cegas, instalados para proporcionar segurançaluminosas e bóias cegas, instalados para proporcionar segurançaà navegação no canal de acesso, bacia de evolução de portos eà navegação no canal de acesso, bacia de evolução de portos e
terminais, ao longo de rios, lagos e lagoas. O sistema de balizamentoterminais, ao longo de rios, lagos e lagoas. O sistema de balizamento
tem as seguintes funções:tem as seguintes funções:
Demarcar os limites de canais navegáveis e áreas de manobra;Demarcar os limites de canais navegáveis e áreas de manobra;••
Indicar águas seguras;Indicar águas seguras;••
Alertar sobre a presença de Alertar sobre a presença de perigos à navegação;perigos à navegação;••
Indicar a presença de cabos ou canalizações submarinas eIndicar a presença de cabos ou canalizações submarinas e••
outras áreas especiais.outras áreas especiais.
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
9797
29M29M
LANTERNALANTERNA
PLATAFORMAPLATAFORMA
NÍVEL DA PREAMARNÍVEL DA PREAMAR
NÍVEL DA BAIXA-MARNÍVEL DA BAIXA-MAR
FLUTUANTEFLUTUANTE
MANILHA OU CARDANMANILHA OU CARDAN
POITAPOITA
Baliza articuladaBaliza articulada
3.4.1. Sistema de balizamento marítimo na AISM (IALA) – Região B3.4.1. Sistema de balizamento marítimo na AISM (IALA) – Região B
De acordo com as De acordo com as normas da Associação Internacional de Sinalizaçãonormas da Associação Internacional de Sinalização
Náutica, as áreas foram caracterizadas em Regiões A e B e foramNáutica, as áreas foram caracterizadas em Regiões A e B e foram
determinados os formatos de aplicações dos dispositivos dedeterminados os formatos de aplicações dos dispositivos de
balizamento marítimo.balizamento marítimo.
No Brasil, por decisão da DiretoriNo Brasil, por decisão da Diretoria de Hidrograa e Navegação coma de Hidrograa e Navegação com
aprovação peloaprovação pelo Decreto Presidencial n.º 92.267Decreto Presidencial n.º 92.267, de 3 de janeiro de, de 3 de janeiro de
1986, foi aprovado o Sistema de Balizamento Marítimo, Região1986, foi aprovado o Sistema de Balizamento Marítimo, Região
B, da Associação Internacional de Sinalização Náutica - IALA.B, da Associação Internacional de Sinalização Náutica - IALA.
Este sistema apresenta normas que se aplicam a todos os sinaisEste sistema apresenta normas que se aplicam a todos os sinais
xos e utuantes, limites laterais de canais navegáveis, perigosxos e utuantes, limites laterais de canais navegáveis, perigos
naturais e outras obstruções, tais como cascos soçobrados, etc.naturais e outras obstruções, tais como cascos soçobrados, etc.
Com esse sistema, tornou-se possível aos navegantes de todas asCom esse sistema, tornou-se possível aos navegantes de todas as
nacionalidades determinar sua posição, navegar com segurança enacionalidades determinar sua posição, navegar com segurança e
evitar diversos perigos.evitar diversos perigos.
  
9898
Alta CompetênciaAlta Competência
RReeggiiãão o AA RReeggiiãão o BB
África do SulÁfrica do Sul
ArgéliaArgélia
BélgicaBélgica
CongoCongo
DinamarcaDinamarca
DjiboutiDjibouti
EscóciaEscócia
FinlândiaFinlândia
FrançaFrança
GabãoGabão
NoruegaNoruega
OmãOmã
PortugalPortugal
RússiaRússia
SuéciaSuécia
AlemanhaAlemanha
AustráliaAustrália
GréciaGrécia
HolandaHolanda
Hong KongHong Kong
InglaterraInglaterra
IrãIrã
IrlandaIrlanda
IugosláviaIugoslávia
JérseiJérsei
QuêniaQuênia
PolôniaPolônia
RomêniaRomênia
SingapuraSingapura
TúnisiaTúnisia
ArgentinaArgentina
BolíviaBolívia
CaribeCaribe
CoréiaCoréia
MéxicoMéxico
PeruPeru
VenezuelaVenezuela
EquadorEquador
FilipinasFilipinas
França (Guiana eFrança (Guiana e
Caribe)Caribe)
JapãoJapão
BrasilBrasil
CanadáCanadá
ChileChile
Costa RicaCosta Rica
PanamáPanamá
UruguaiUruguaiCubaCuba
EUAEUA
HondurasHonduras
 A A
 A A
 A A
 A A
 A A
BB
BB BB
BB
BB
BB
Sistema de balizamento marítimo da AISM (IALA) – Sistema de balizamento marítimo da AISM (IALA) – Regiões de balizamentoRegiões de balizamento
3.5. Tipos de sinais3.5. Tipos de sinais
O sistema de balizamento possuiO sistema de balizamento possui cinco tipos de sinaiscinco tipos de sinais que podem serque podem ser
usados de forma combinada:usados de forma combinada:
Sinais laterais;Sinais laterais;••
Sinais cardinais;Sinais cardinais;••
Sinais de perigo isolado;Sinais de perigo isolado;••
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
9999
Sinais de águas seguras;Sinais de águas seguras;••
Sinais especiais.Sinais especiais.••
3.5.1. Sinais laterais3.5.1. Sinais laterais
Direção Convencional do BalizamentoDireção Convencional do Balizamento é a direção geral é a direção geral do navegante,do navegante,
procedente do alto-mar, quando se aproxima de um porto, rio,procedente do alto-mar, quando se aproxima de um porto, rio,
estuário ou outra via estuário ou outra via navegável.navegável.
A direção é determinada pela Diretoria de Hidrograa e NavegaçãoA direção é determinada pela Diretoria de Hidrograa e Navegação
do Ministério da Marinha, em do Ministério da Marinha, em consulta a países vizinhos, se necessário.consulta a países vizinhos, se necessário.
Os sinais laterais usados na Região B são os Os sinais laterais usados na Região B são os seguintes:seguintes:
Sinais deSinais de
••
BombordoBombordo - Para serem deixados por bombordo,- Para serem deixados por bombordo,
segundo a Direção Convencional do Balizamento;segundo a Direção Convencional do Balizamento;
Sinais deSinais de•• BoresteBoreste - Para serem deixados por boreste, segundo- Para serem deixados por boreste, segundo
a Direção Convencional do Balizamento;a Direção Convencional do Balizamento;
Canal Preerencial aCanal Preerencial a•• Boreste (Sinal de Bombordo Modicado)Boreste (Sinal de Bombordo Modicado) --
Quando um canal se bifurca, seguindo a Direção ConvencionalQuando um canal se bifurca, seguindo a Direção Convencional
do Balizamento, e o canal preferencial for a boreste, o sinaldo Balizamento, e o canal preferencial for a boreste, o sinal
lateral de Bombordo Modicado pode ser lateral de Bombordo Modicado pode ser usado;usado;
Canal Preerencial aCanal Preerencial a•• Bombordo (Sinal de Boreste Modicado)Bombordo (Sinal de Boreste Modicado) --
Quando um canal se bifurca, seguindo a Direção ConvencionalQuando um canal se bifurca, seguindo a Direção Convencional
do Balizamento, e o canal preferencial for a bombordo, o sinaldo Balizamento, e o canal preferencial for a bombordo, o sinal
lateral de Boreste Modicado pode ser lateral de Boreste Modicado pode ser usado.usado.
  
100100
Alta CompetênciaAlta Competência
Sinais lateraisSinais laterais
Sinais deSinais de
bombordobombordo  
Sinais deSinais de
boresteboreste  
CanalCanal
preerencialpreerencial
aa boresteboreste  
CanalCanal
preerencialpreerencial
aa bombordobombordo
CorCor VVeerrddee EEnnccaarrnnaaddaa
Verde, comVerde, com
uma largauma larga
aixa horizontalaixa horizontal
encarnada.encarnada.
Encarnada, comEncarnada, com
uma larga aixauma larga aixa
horizontal verde.horizontal verde.
FormaForma
bóiasbóias
Cilíndrica,Cilíndrica,
pilar oupilar ou
charuto.charuto.
Cônica, pilarCônica, pilar
ou charuto.ou charuto.
Cilíndrica, pilarCilíndrica, pilar
ou charuto.ou charuto.
Cônica, pilar ouCônica, pilar ou
charuto.charuto.
Marca de topeMarca de tope
se houverse houver
Um cilindroUm cilindro
verde.verde.
Um coneUm cone
encarnadoencarnado
com o vérticecom o vértice
para cima.para cima.
Um cilindroUm cilindro
verde.verde.
Um coneUm cone
encarnado comencarnado com
o vértice parao vértice para
cima.cima.
LuzLuz
quandoquando
houverhouver
CorCor VVeerrddee EEnnccaarrnnaaddaa VVeerrddee EEnnccaarrnnaaddaa
RitmoRitmo
Qualquer,Qualquer,
com exceçãocom exceção
do previstodo previsto
para os sinaispara os sinais
de canalde canal
preerencial.preerencial.
Qualquer,Qualquer,
com exceçãocom exceção
do previstodo previsto
para ospara os
sinaissinais
de canalde canal
preerencial.preerencial.
Grupo deGrupo de
lampejoslampejos
compostoscompostos
(2 + 1) por(2 + 1) por
período.período.
Grupo deGrupo de
lampejoslampejos
compostos (2 +compostos (2 +
1) por período.1) por período.
3.5.2. Sinais cardinais3.5.2. Sinais cardinais
UmUm sinal cardinalsinal cardinal é denominado pelo quadrante no qual se encontra.é denominado pelo quadrante no qual se encontra.
Seu nome indica o quadrante (Norte, Leste, Sul ou Oeste) em que oSeu nome indica o quadrante (Norte, Leste, Sul ou Oeste) em que o
navegante deve passar, em relação à posição do sinal.navegante deve passar, em relação à posição do sinal.
OsOsquatro quadrantesquatro quadrantes são limitados pelas são limitados pelas direções verdadeiras NW-NE,direções verdadeiras NW-NE,
NE-SE, SE-SW, SW-NW, consideradas a partir do ponto de referência eNE-SE, SE-SW, SW-NW, consideradas a partir do ponto de referência e
sobre o qual se deseja chamar a atenção do sobre o qual se deseja chamar a atenção do navegante.navegante.
Um sinal cardinal pode, por exemplo, ser usado para:Um sinal cardinal pode, por exemplo, ser usado para:
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
101101
Indicar que as Indicar que as águas mais profundas numa área águas mais profundas numa área encontram-seencontram-se••
no lado (quadrante) que tem o nome do no lado (quadrante) que tem o nome do sinal;sinal;
Indicar o lado Indicar o lado seguro para ultrapassar um perigo;seguro para ultrapassar um perigo;••
Chamar atenção para uma peculiaridade em um canal, talChamar atenção para uma peculiaridade em um canal, tal••
como uma curva, uma junção, uma bifurcação ou o extremo decomo uma curva, uma junção, uma bifurcação ou o extremo de
um baixio.um baixio.
Sinais cardinaisSinais cardinais
SinaisSinais
cardinaiscardinais
nortenorte
SinaisSinais
cardinaiscardinais
lesteleste
SinaisSinais
cardinaiscardinais
sulsul
SinaisSinais
cardinaiscardinais
oesteoeste
CorCor Preta acimaPreta acima
da amarela.da amarela.
Preta,Preta,
com umacom umalarga aixalarga aixa
horizontalhorizontal
amarela.amarela.
AmarelaAmarelaacima daacima da
preta.preta.
Amarela,Amarela,
com umacom umalarga aixalarga aixa
horizontalhorizontal
preta.preta.
FormaForma
bóiasbóias
Pilar ouPilar ou
charuto.charuto.
Pilar ouPilar ou
charuto.charuto.
Pilar ouPilar ou
charuto.charuto.
Pilar ouPilar ou
charuto.charuto.
Marca de topeMarca de tope
se houverse houver
Dois conesDois cones
pretos, umpretos, um
acima doacima do
outro, ambosoutro, ambos
com oscom os
vértices paravértices para
cima.cima.
Dois conesDois cones
pretos, umpretos, um
acima doacima do
outro, ooutro, o
superior comsuperior com
o vérticeo vértice
para cimapara cima
e o ineriore o inerior
com o vérticecom o vértice
para baixo.para baixo.
Dois cones,Dois cones,
um acima doum acima do
outro, ambosoutro, ambos
com oscom os
vértices paravértices para
baixo.baixo.
Dois conesDois cones
pretos, umpretos, um
acima doacima do
outro, ooutro, o
superior comsuperior com
o vérticeo vértice
para baixopara baixo
e o ineriore o inerior
com o vérticecom o vértice
para cima.para cima.
LUZLUZ
quandoquando
houverhouver
CorCor BBrraannccaa BBrraannccaa BBrraannccaa BBrraannccaa
RitmoRitmo
LampejosLampejos
rápidosrápidos
ou muitoou muito
rápidos.rápidos.
Grupo deGrupo de
lampejoslampejos
triplos muitotriplos muito
rápidosrápidos
a cada 5a cada 5
segundossegundos
ou grupoou grupo
de lampejosde lampejos
triplostriplos
rápidos arápidos a
cada 10cada 10
dd
Grupo deGrupo de
lampejoslampejos
muito rápido,muito rápido,
(6) + lampejo(6) + lampejo
longo a cadalongo a cada
10 segundos10 segundos
ou grupoou grupo
de lampejosde lampejos
rápidos (6)rápidos (6)
+ lampejo+ lampejo
longo, a cadalongo, a cada
15 d15 d
Grupo deGrupo de
lampejoslampejosmuitomuito
rápidos (9)rápidos (9)
a cada 10a cada 10
segundossegundos
ou grupoou grupo
de lampejosde lampejosrápidos (9)rápidos (9)
a cada 15a cada 15
segundos.segundos.
segundos.segundos. 15 segundos.15 segundos.
gg
  
102102
Alta CompetênciaAlta Competência
3.5.3. Sinais de perigo isolado3.5.3. Sinais de perigo isolado
UmUm sinal de perigo isoladosinal de perigo isolado é aquele erguido ou fundeado sobreé aquele erguido ou fundeado sobre
ou junto a um perigo isolado que tenha águaou junto a um perigo isolado que tenha águas navegáveis em todas navegáveis em toda
sua volta.sua volta.
Sinais de perigo isoladoSinais de perigo isolado
CorCor
Preta, com uma ou mais aixas largasPreta, com uma ou mais aixas largas
horizontais encarnadas.horizontais encarnadas.
FormaForma
bóiasbóias
Opcional, porém sem confitar com os sinaisOpcional, porém sem confitar com os sinais
laterais, preerindo-se as ormas charuto e pila.laterais, preerindo-se as ormas charuto e pila.
Marca de topeMarca de tope
se houverse houver
Duas eseras pretas, uma acima da Duas eseras pretas, uma acima da outra.outra.
LuzLuz
quandoquando
houverhouver
CorCor BrancaBranca
RitmoRitmo Dois lampejos por Dois lampejos por período.período.
3.5.4. Sinais de águas seguras3.5.4. Sinais de águas seguras
OsOs sinais de águas segurassinais de águas seguras servem para indicar que há águasservem para indicar que há águas
navegáveis em torno do sinal.navegáveis em torno do sinal.
Sinais de perigo isoladoSinais de perigo isolado
CorCor Faixas verticais encarnadas e Faixas verticais encarnadas e brancas.brancas.
FormaForma
bóiasbóias
Esérica, pilar ou charuto com marca deEsérica, pilar ou charuto com marca de
tope esérica.tope esérica.
Marca de topeMarca de tope
se houverse houver
Uma esera encarnada.Uma esera encarnada.
LuzLuz
quandoquando
houverhouver
CorCor BrancaBranca
RitmoRitmo
Isoásico, ou de ocultação, ou lampejo longoIsoásico, ou de ocultação, ou lampejo longo
a cada 10 segundos ou a letra «A» ema cada 10 segundos ou a letra «A» em
código Morse.código Morse.
3.5.5. Sinais especiais3.5.5. Sinais especiais
OsOs sinais especiaissinais especiais não têm como objetivo principal auxiliar anão têm como objetivo principal auxiliar a
navegação, mas sim indicar uma navegação, mas sim indicar uma área especial ou uma peculiaridadeárea especial ou uma peculiaridade
mencionada em documentos náuticos apropriados.mencionada em documentos náuticos apropriados.
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
103103
Sinais de perigo isoladoSinais de perigo isolado
CorCor AmarelaAmarela
FormaForma
bóiasbóias
Opcional, com exceção da cilíndrica, cônica ouOpcional, com exceção da cilíndrica, cônica ou
esérica.esérica.
Marca de topeMarca de tope
se houverse houver
Formato de um “X” amarelo.Formato de um “X” amarelo.
LuzLuz
quandoquando
houverhouver
CorCor AmarelaAmarela
RitmoRitmo
QualquerQualquer, com exceção dos previstos , com exceção dos previstos para os sinaispara os sinais
cardinais, de perigo isolado ou de águas scardinais, de perigo isolado ou de águas seguras.eguras.
Tipos de sinais:Tipos de sinais:
Sinais lateraisSinais laterais•• - Indicam bombordo e boreste da- Indicam bombordo e boreste da
rota a ser seguida. Onde um canal se bifurca, um sinalrota a ser seguida. Onde um canal se bifurca, um sinal
lateral modicado pode ser usado para indicar a vialateral modicado pode ser usado para indicar a via
preferencial. Estão associados à Direção Convencionalpreferencial. Estão associados à Direção Convencional
do Balizamento;do Balizamento;
Sinais cardinaisSinais cardinais•• - Seu emprego está associado ao- Seu emprego está associado ao
da agulha de navegação e que indicam o setor ondeda agulha de navegação e que indicam o setor onde
poderá encontrar águas navegáveis;poderá encontrar águas navegáveis;
Sinais de perigo isoladoSinais de perigo isolado•• - Indicam perigos isolados de- Indicam perigos isolados de
tamanho limitado, cercados por tamanho limitado, cercados por águas navegáveis;águas navegáveis;
Sinais de águas segurasSinais de águas seguras•• - Indicam que em torno do- Indicam que em torno do
local onde estão posicionados as águas são navegáveis.local onde estão posicionados as águas são navegáveis.
Um exemplo, sinais de meio de Um exemplo, sinais de meio de canal;canal;
Sinais especiaisSinais especiais•• - Sua nalidade principal não é auxiliar- Sua nalidade principal não é auxiliar
a navegação, mas indicar uma área ou peculiaridadea navegação, mas indicar uma área ou peculiaridade
mencionada em documentos náuticos.mencionada em documentos náuticos.
  
104104
Alta CompetênciaAlta Competência
3.6. Novos perigos3.6. Novos perigos
Algumas vezes, não consta nos documentos náuticos a descriçãoAlgumas vezes, não consta nos documentos náuticos a descrição
de todos os perigos porque, ao longo do tempo, podem surgirde todos os perigos porque, ao longo do tempo, podem surgir
modicações.modicações.
Novo perigoNovo perigo é o termo é o termo empregado para a descrição de perigos recémempregado para a descrição de perigos recém
identicados que ainda não identicados que ainda não constam de documentos náuticos. Nestaconstam de documentos náuticos. Nesta
categoria incluem-se, entre outros, obstruções como bancos de areiacategoria incluem-se, entre outros, obstruções como bancos de areia
e rochas e perigos resultantes da ação do homem, tais como cascose rochas e perigos resultantes da ação do homem, tais como cascos
soçobrados.soçobrados.
Estes locais devem ser balizados em consonância com as normas. EmEstes locais devem ser balizados em consonância com as normas. Em
caso de grave risco à navegação, ao menos um dos sinais empregadoscaso de grave risco à navegação, ao menos um dos sinais empregados
para balizá-lo deverá ser duplicado. Se um sinal luminoso for usadopara balizá-lo deverá ser duplicado. Se um sinal luminoso for usadocom o propósito de assinalar novos perigos, seja ele cardinal ou lateral,com o propósito de assinalar novos perigos, seja ele cardinal ou lateral,
seu ritmo deverá ser rápido . Um sinal empregado para duplicaçãoseu ritmo deverá ser rápido . Um sinal empregado para duplicação
deverá ser idêntico ao seu par em todos os aspectos.deverá ser idêntico ao seu par em todos os aspectos.
Um novo perigo deverá ser indicado porUm novo perigo deverá ser indicado por RACON RACON  codicado emcodicado em
Morse com a letra D, mostrando um sinal de comprimento de umaMorse com a letra D, mostrando um sinal de comprimento de uma
milha náutica na tela do radar. Este recurso eletrônico facilitará amilha náutica na tela do radar. Este recurso eletrônico facilitará a
identicação do alvo de forma clara e identicação do alvo de forma clara e correta. Quando se julgar quecorreta. Quando se julgar que
o novo perigo assinalado pelo sinal, o novo perigo assinalado pelo sinal, já foi sucientemente divulgado,já foi sucientemente divulgado,
o sinal utilizado para duplicação pode ser removido.o sinal utilizado para duplicação pode ser removido.
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
105105
3.7. Exercícios3.7. Exercícios
1) O que é 1) O que é sinalização náutica?sinalização náutica?
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
2) Complete as lacunas:2) Complete as lacunas:
a) A _______________é um sinal utuante de grande porte cujoa) A _______________é um sinal utuante de grande porte cujo
corpo é semelhante ao casco de um navio ou embarcação,corpo é semelhante ao casco de um navio ou embarcação,
munido de um mastro especial, em cujo tope exibe um aparelhomunido de um mastro especial,em cujo tope exibe um aparelho
de luz idêntico ao de luz idêntico ao dos faróis, podendo ser dotada de rádio-faroldos faróis, podendo ser dotada de rádio-farol
e de equipamento respondedor–radar.e de equipamento respondedor–radar.
b) O intervalo de tempo compreendido entre os inícios de doisb) O intervalo de tempo compreendido entre os inícios de dois
ciclos sucessivos idênticos na característica de uma luz rítmica éciclos sucessivos idênticos na característica de uma luz rítmica é
denominado denominado __________________________.____.
c) _____________ são sinais cujo propósito principal é indicar umac) _____________ são sinais cujo propósito principal é indicar uma
área especial ou uma área especial ou uma peculiaridade mencionada em documentospeculiaridade mencionada em documentos
náuticos apropriados.náuticos apropriados.
d) Um novo perigo deve d) Um novo perigo deve ser indicado por __________ codicado emser indicado por __________ codicado em
Morse com a letra D, mostrando um sinal de comprimento deMorse com a letra D, mostrando um sinal de comprimento de
uma milha náutica na tela do radar.uma milha náutica na tela do radar.
3) Marque a 3) Marque a alternativa correta.alternativa correta.
a) A bóia tem a nalidade de:a) A bóia tem a nalidade de:
( ( )) proprover ver iluiluminminaçãação o nas nas áráreas eas de de navnavegaegaçãoção..
( ( )) indindicaicar r a a exiexistêstêncincia a de de águáguas as escescurauras.s.
( ( )) indindicaicar r limlimiteites s de de cancanal al navnavegáegávelvel, s, seu eu iníinício cio e e m,m,
ou a bifurcação de canais.ou a bifurcação de canais.
( ( )) indindicaicar r ao ao navnavegaegante nte o o camcaminhinho o ponpontos tos de de concontattatoo
radiotelefonia.radiotelefonia.
  
106106
Alta CompetênciaAlta Competência
b) Uma publicação de auxílio à navegação que contém informaçõesb) Uma publicação de auxílio à navegação que contém informações
referentes a todos os sinais luminosos é a:referentes a todos os sinais luminosos é a:
( ( )) lilisstta a dde e ffaarróóiiss..
( ( )) liliststa a de de auauxíxílilio-o-rárádidio.o.
( ( )) lislista ta de de cacascsco o sosoçoçobrbradado.o.
( ( )) lislista ta de de auauxixililio o ao ao nanavevegagantnte.e.
4) Marque4) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( ( )) Os Os sinaisinais s sonosonoros ros são são equipequipamenamentos tos acúsacústicoticos s que que orieorientamntam
o navegante mediante a emissão de sons especiais.o navegante mediante a emissão de sons especiais.
( ( )) Os Os farfaróis óis são são disdistritribuíbuídos dos pelpela ca costosta va visaisando ndo à và veriericacaçãoção
da posição da da posição da embarcação.embarcação.
( ( )) Os Os auxauxíliílios os visvisuaiuais ps possossibiibilitlitam am a oa orierientantação ção e o e o posposiciicionaona--mento pela sua forma, cor e/ou luz mento pela sua forma, cor e/ou luz emitida.emitida.
( ( )) Os Os sinsinais ais visvisuaiuais s podpodem em ser ser lumluminoinosos sos ou ou escescurouros.s.
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
107107
3.8. Glossário3.8. Glossário
BiurcaçãoBiurcação - separação.- separação.
BombordoBombordo - lado esquerdo de uma embarcação.- lado esquerdo de uma embarcação.
BoresteBoreste - lado direito de uma embarcação.- lado direito de uma embarcação.
CabotagemCabotagem - navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou- navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou
por vias uviais.por vias uviais.
Conspicuidade radarConspicuidade radar - aumento de capacidade de detecção do sinal pelo radar.- aumento de capacidade de detecção do sinal pelo radar.
Onda-rádioOnda-rádio - é a manifestação física proveniente da ação da energia vibratória- é a manifestação física proveniente da ação da energia vibratória
utilizadas na comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão),utilizadas na comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão),
telefonia móvel, etc. São emanações eletromagnéticas que diferem da luz visível,telefonia móvel, etc. São emanações eletromagnéticas que diferem da luz visível,
da radiação infravermelha por ter um grande comprimento de onda, mas umada radiação infravermelha por ter um grande comprimento de onda, mas uma
freqüência muito reduzida.freqüência muito reduzida.
SoçobradoSoçobrado - submerso, naufragado.- submerso, naufragado.
  
108108
Alta CompetênciaAlta Competência
3.9. Bibliografa3.9. Bibliografa
Associação Nacional de Cruzeiros.Associação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.
asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008.
BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa
e Navegação. Rio de e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III Janeiro: 2000. I,II e III v.v.
Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação
da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v.
IMO - Organização Marítima InternacionalIMO - Organização Marítima Internacional. Disponível em: <http://www.mre.gov.. Disponível em: <http://www.mre.gov.
br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>..
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.
org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.
MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.
Plano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca e
Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”
do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ 
pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.
Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.
php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.
  
Capítulo 3. Sinalização marítimaCapítulo 3. Sinalização marítima
109109
3.10. Gabarito3.10. Gabarito
1) O que é sinalização náutica?1) O que é sinalização náutica?
Um conjunto de sistemas e Um conjunto de sistemas e recursos visuais, sonoros, radioelétricos, eletrônicos ourecursos visuais, sonoros, radioelétricos, eletrônicos ou
combinados, que proporciona inormações que permitem ao navegante dirigir ocombinados, que proporciona inormações que permitem ao navegante dirigir o
movimento do seu navio ou embarcação, com segurança e economia.movimento do seu navio ou embarcação, com segurança e economia.
2) Complete as lacunas:2) Complete as lacunas:
a) Aa) A barca-arolbarca-arol é um sinal utuante de grande porte cujo corpo é semelhante aoé um sinal utuante de grande porte cujo corpo é semelhante ao
casco de um navio ou embarcação, munido de um mastro especial, em cujo topecasco de um navio ou embarcação, munido de um mastroespecial, em cujo tope
exibe um aparelho de luz idêntico ao dos faróis, podendo ser dotada de rádio-farolexibe um aparelho de luz idêntico ao dos faróis, podendo ser dotada de rádio-farol
e de eque de equipamento respondedor–radaripamento respondedor–radar..
b) O intervalo de tempo compreendido entre os inícios de dois ciclos sucessivosb) O intervalo de tempo compreendido entre os inícios de dois ciclos sucessivos
idênticos na característica de uma luz rítmica é denominadoidênticos na característica de uma luz rítmica é denominado
  
períodoperíodo..
c)c) Sinais especiaisSinais especiais são sinais cujo propósito principal é indsão sinais cujo propósito principal é indicar uma área especial ouicar uma área especial ou
uma peculiaridade mencionada em documentos náuticos apropriados.uma peculiaridade mencionada em documentos náuticos apropriados.
d) Um novo perigo deve ser indicado pord) Um novo perigo deve ser indicado por RaconRacon codicado em Morse com a letra D,codicado em Morse com a letra D,
mostrando um sinal de comprimento de uma milha náutica na tela do radar.mostrando um sinal de comprimento de uma milha náutica na tela do radar.
3) Marque a alternativa correta.3) Marque a alternativa correta.
a) A bóia tem a nalidade de:a) A bóia tem a nalidade de:
( ( )) prproveover r ililumumininaçação ão nanas s áráreaeas s de de navnavegegaçaçãoão..
( ( )) inindidicacar r a a exexisistêtêncncia ia de de ágáguauas s esescucuraras.s.
( ( X X )) indicaindicar limir limites de tes de canal nacanal navegávelvegável, seu in, seu início e ício e m, ou a bm, ou a biuriurcação dcação dee
canais.canais.
( ( )) indindicaicar r ao ao navnaveganegante te o o camcaminho inho pontpontos os de de concontattato o radradiotiotelefelefoniaonia..
b) Uma publicação de auxílio à navegação que contém informações referentes ab) Uma publicação de auxílio à navegação que contém informações referentes a
todos os sinais luminosos é a:todos os sinais luminosos é a:
( ( X X )) lliisstta a de de aarróóiiss..
( ( )) lilissta ta de de auauxíxílilio-o-rrádádioio..
( ( )) liliststa a de de cacascsco o sosoçoçobrbradado.o.
( ( )) liliststa a de de auauxixililio o ao ao nanavevegagantnte.e.
4) Marque4) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( V )( V ) Os sinais sonoros são equipamentos acústicos que orientam o naveganteOs sinais sonoros são equipamentos acústicos que orientam o navegante
mediante a emissão de sons especiais.mediante a emissão de sons especiais.
( V )( V ) Os faróis são distribuídos pela costa visando à vericação da posição daOs faróis são distribuídos pela costa visando à vericação da posição da
embarcação.embarcação.
( V )( V ) Os auxílios visuais possibilitam a orientação e o posicionamento pela suaOs auxílios visuais possibilitam a orientação e o posicionamento pela sua
forma, cor e/ou luz emitida.forma, cor e/ou luz emitida.
( F )( F ) Os sinais visuais podem ser luminosos ou escuros.Os sinais visuais podem ser luminosos ou escuros.
Justicativa: Os sinais visuais só podem ser luminosos.Justicativa: Os sinais visuais só podem ser luminosos.
  
Noções deNoções de
navegação,navegação,
ancoragemancoragem
e atracaçãoe atracação
Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Identicar os tipos de navegação e de ancoragem;• Identicar os tipos de navegação e de ancoragem;
• Rotular os modos de atracação e amarração.• Rotular os modos de atracação e amarração.
   C   C
  a  a
  p  p   í   í
   t   t
  u  u
   l   l  o  o
   4   4
  
112112
Alta CompetênciaAlta Competência
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
113113
4. Noções de navegação,4. Noções de navegação,
ancoragem e atracaçãoancoragem e atracação
OO
s processos sobre navegação, ancoragem e atracação sãos processos sobre navegação, ancoragem e atracação são
meios fundamentais nas atividades em alto-mar. Por isso émeios fundamentais nas atividades em alto-mar. Por isso é
fundamental conhecê-las, pois serão parte das operaçõesfundamental conhecê-las, pois serão parte das operações
desenvolvidas no dia-a-dia da força desenvolvidas no dia-a-dia da força de trabalho.de trabalho.
4.1. Navegação4.1. Navegação
Consultando o dicionário Aurélio Consultando o dicionário Aurélio encontramos as seguintes deniçõesencontramos as seguintes denições
para o verbetepara o verbete navegaçãonavegação::
Trataremos, particularmente, daTrataremos, particularmente, da navegação marítima de superícienavegação marítima de superície,,
adotando, para tal, uma adotando, para tal, uma denição mais especíca:denição mais especíca:
Navegação é a ciência e a arte de conduzir, comNavegação é a ciência e a arte de conduzir, com
segurança, um navio (ou embarcação) de um pontosegurança, um navio (ou embarcação) de um ponto
a outro da superfície da Terra.a outro da superfície da Terra.
Sem dúvida, quando o homem começou a locomover-se sobre aSem dúvida, quando o homem começou a locomover-se sobre a
água em rústicas embarcações, a navegação era apenas uma arte.água em rústicas embarcações, a navegação era apenas uma arte.
Mas, elementos de ciência foram sendo incorporados. Hoje, pode-Mas, elementos de ciência foram sendo incorporados. Hoje, pode-
se armar que a navegação é tanto arte quanto ciência.se armar que a navegação é tanto arte quanto ciência. CiênciaCiência,,
pois envolve o desenvolvimento e utilização de instrumentos depois envolve o desenvolvimento e utilização de instrumentos de
precisão: métodos, técnicas, cartas, tábuas e almanaques.precisão: métodos, técnicas, cartas, tábuas e almanaques. ArteArte, , nana
medida em que necessita interpretar os dados para indicar “esta émedida em que necessita interpretar os dados para indicar “esta é
a posição do navio”.a posição do navio”.
  
Navegação. [do lat.Navegação. [do lat. navigationenavigatione]] S..S..   11. Ato ou. Ato ou
efeito de navegar.efeito de navegar. 22. Arte de conduzir com. Arte de conduzir com
segurança uma embarcação de um ponto a outrosegurança uma embarcação de um ponto a outro
da superfície da Terra.da superfície da Terra. 33. Viagem por mar.. Viagem por mar.
  
114114
Alta CompetênciaAlta Competência
  
NavegaçãoNavegação
4.1.1. Seqüência de operações na 4.1.1. Seqüência de operações na navegaçãonavegação
Para a consecução da navegação é necessário obedecer a umaPara a consecução da navegação é necessário obedecer a uma
seqüência básica de atividades, a seqüência básica de atividades, a ver:ver:
Rio GrandeRio Grande
Cape TownCape Town
DurbanDurban
Distância 6.160 MNDistância 6.160 MN
Vel. 7,5 KnotsVel. 7,5 Knots
821 hs = 34,2 dias821 hs = 34,2 dias
  
Plano de navegação Durban X Rio GrandePlano de navegação Durban X Rio Grande
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
115115
1. Antes da partida. Planejamento e traçado da derrota (estudo1. Antes da partida. Planejamento e traçado da derrota (estudo
da viagem):da viagem):
Selecionar cartas náuticas, cartas piloto e outras publicaçõesSelecionar cartas náuticas, cartas piloto e outras publicações••
de auxílio à de auxílio à segurança da navegação;segurança da navegação;
Consultar o “aviso aos navegantes” para vericar se as Consultar o “aviso aos navegantes” para vericar se as cartascartas••
e publicações estão atualizadas;e publicações estão atualizadas;
Estudar detalhadamentEstudar detalhadamente a e a área em que área em que se vai navegar;se vai navegar;••
Fazer o traçado daFazer o traçado da• • derrota derrota nas nas cartas cartas gerais gerais e e de de grandegrande
escala;escala;
Registrar rumos, velocidades e ETAs;Registrar rumos, velocidades e ETAs;••
2. Determinar a posição do navio;2. Determinar a posição do navio;
3. Prever a posição futura do 3. Prever a posição futura do navio, utilizando técnicasda navegaçãonavio, utilizando técnicas da navegação
estimada;estimada;
4. Determinar, novamente, a posição do navio;4. Determinar, novamente, a posição do navio;
5. Confrontar a posição determinada e a posição estimada para5. Confrontar a posição determinada e a posição estimada para
um mesmo instante a m de:um mesmo instante a m de:
Determinar os elementos da Determinar os elementos da corrente;corrente;••
Corrigir o rumo e a velocidade, para seguir aCorrigir o rumo e a velocidade, para seguir a• • derrota derrota prevista,prevista,
com a velocidade de avanço estabelecida, compensando acom a velocidade de avanço estabelecida, compensando a
corrente;corrente;
6. Repetir as operações de 2 a 5 tantas vezes quanto necessário6. Repetir as operações de 2 a 5 tantas vezes quanto necessário
para a segurança da navegação.para a segurança da navegação.
  
116116
Alta CompetênciaAlta Competência
4.1.2. Tipos de navegação4.1.2. Tipos de navegação
Tradicionalmente são reconhecidos três tipos principais deTradicionalmente são reconhecidos três tipos principais de
navegação em função da distância que se navega da costa ou donavegação em função da distância que se navega da costa ou do
perigo mais próximo:perigo mais próximo:
  •• Navegação oceânicaNavegação oceânica é aquela praticaé aquela praticada ao largo, em alto-da ao largo, em alto-marmar,,
geralmente a mais de 50 milhas geralmente a mais de 50 milhas da costa;da costa;
  •• Navegação costeiraNavegação costeira é a realizada mais próximo da costa,é a realizada mais próximo da costa,
em distâncias aproximadamente entre 50 e 3 milhas da costaem distâncias aproximadamente entre 50 e 3 milhas da costa
ou do perigo mais próximo. Esta navegação é feita à vista deou do perigo mais próximo. Esta navegação é feita à vista de
terra, sendo os acidentes naturais ou articiais - tais comoterra, sendo os acidentes naturais ou articiais - tais como
pontas, cabos, ilhas, faróis, torres, edicações, etc. - os pontospontas, cabos, ilhas, faróis, torres, edicações, etc. - os pontos
de referência para a determinação do posicionamento do naviode referência para a determinação do posicionamento do navio
no mar;no mar;
  •• Navegação em águas restritasNavegação em águas restritas é aquela praticada nos portosé aquela praticada nos portos
ou em seus arredores, em barras, baías, canais, rios, lagos,ou em seus arredores, em barras, baías, canais, rios, lagos,
proximidades de perigos ou quaisquer outras situações em proximidades de perigos ou quaisquer outras situações em queque
a embarcação tenha suas manobras limitadas a embarcação tenha suas manobras limitadas pela conguraçãopela conguração
da costa ou da topograa submarinda costa ou da topograa submarina. Ta. Também é a denominaçãoambém é a denominação
para quando a navegação é realizada a menos de 3 milhas depara quando a navegação é realizada a menos de 3 milhas de
distância da costa ou do perigo mais distância da costa ou do perigo mais próximo. A navegação empróximo. A navegação em
águas restritas exige o mais alto grau de precisão.águas restritas exige o mais alto grau de precisão.
Para os sistemas eletrônicos de posicionamento para navegaçãoPara os sistemas eletrônicos de posicionamento para navegação
de aproximação de portos e em águas restritas, por exemplo, asde aproximação de portos e em águas restritas, por exemplo, as
Organizações Internacionais que tratam da segurança da Organizações Internacionais que tratam da segurança da navegação,navegação,
tal como atal como a IMOIMO (Organização Marítima Internacional) e a IALA(Organização Marítima Internacional) e a IALA
(Organização Internacional de Sinalização Náutica), recomendam(Organização Internacional de Sinalização Náutica), recomendam
uma precisão da ordem de 8 a uma precisão da ordem de 8 a 20 metros (95% de probabilidade).20 metros (95% de probabilidade).
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
117117
RequisitoRequisito
Tipo de NavegaçãoTipo de Navegação
Em águas restritasEm águas restritas
Menor queMenor que
3 milhas3 milhas
20 metros20 metros
(e menor)(e menor)
Máxima (melhorMáxima (melhor
que 0,05 da milhaque 0,05 da milha
ou 100 jardas)ou 100 jardas)
Da ordem de 0,1Da ordem de 0,1
da milha ouda milha ou
200 jardas200 jardas
De 20 aDe 20 a
200 metros200 metros
De 3 aDe 3 a
50 milhas50 milhas
Maior queMaior que
50 milhas50 milhas
Superior aSuperior a
200 metros200 metros
1 a 2 milhas,1 a 2 milhas,
em médiaem média
3 vezes ao dia,3 vezes ao dia,
no mínimono mínimo
Distência à costa ou aoDistência à costa ou ao
perigo mais próximoperigo mais próximo
Precisão requeridaPrecisão requerida
para as posiçõespara as posições
Frequência de determina-Frequência de determina-
ção da posiçãoção da posição
Profundidade médiaProfundidade média
NavegaçãoNavegação
CosteiraCosteira
NavegaçãoNavegação
OceânicaOceânica
Cada 3 minutos,Cada 3 minutos,
em médiaem média
10 | 30 minutos10 | 30 minutos
NavegaçãoNavegação
CosteiraCosteira
NavegaçãoNavegação
CosteiraCosteira
Navegação emNavegação em
águas restritaságuas restritas
NN
  5  5  0  0
  ˚  ˚
5 5 0 0 ̊  ˚ 
3 3 ̊  ˚ 
  3  3  ˚  ˚
Precisão requerida e intervalo de tempo entre posiçõesPrecisão requerida e intervalo de tempo entre posições
4.1.3. Métodos de 4.1.3. Métodos de navegaçãonavegação
Para determinar a posição do navio e dirigir seus movimentos oPara determinar a posição do navio e dirigir seus movimentos o
navegante utiliza-se de um ou mais métodos.navegante utiliza-se de um ou mais métodos.
A seguir, estão listados os principaisA seguir, estão listados os principais métodos de navegaçãométodos de navegação e e oo
procedimento utilizado, pelo navegante, para a determinação daprocedimento utilizado, pelo navegante, para a determinação da
posição da embarcação:posição da embarcação:
•• Navegação astronômicaNavegação astronômica - observações dos astros;- observações dos astros;
  •• Navegação visualNavegação visual - observações visuais de pontos de terra e/ou- observações visuais de pontos de terra e/ou
de auxílios à de auxílios à navegação de posições determinadas. Estes pontosnavegação de posições determinadas. Estes pontos
podem ser marcações, alinhamentos, ângulos horizontais oupodem ser marcações, alinhamentos, ângulos horizontais ou
verticais, etc. É condição essencial que os pontos de referênciaverticais, etc. É condição essencial que os pontos de referênciaestejam identicados com base na carta náutica estejam identicados com base na carta náutica da região;da região;
•• Navegação eletrônicaNavegação eletrônica - informações eletrônicas diversas,- informações eletrônicas diversas,
obtidas por diferentes fontes: radar, radiogoniômetro,obtidas por diferentes fontes: radar, radiogoniômetro, omegaomega,,
deccadecca,, loranloran, satélite, etc.;, satélite, etc.;
  •• Navegação estimadaNavegação estimada - há uma previsão aproximada da- há uma previsão aproximada da
posição, a partir de uma da posição anteriormente determinposição, a partir de uma da posição anteriormente determinada,ada,
utilizando o rumo, a velocidade e o intervalo de tempo entreutilizando o rumo, a velocidade e o intervalo de tempo entre
as posições;as posições;
  
118118
Alta CompetênciaAlta Competência
  •• Navegação hiperbólicaNavegação hiperbólica - a partir da diferença de distâncias a- a partir da diferença de distâncias a
determinados pontos - as estações do sistema - obtém asdeterminados pontos - as estações do sistema - obtém as linhaslinhas
de posição (LDP)de posição (LDP) que demarcam a posição do navio.que demarcam a posição do navio.
4.1.4. Navegação por satélites4.1.4. Navegação por satélites
As forças armadas dos Estados Unidos, no início dos anos 70,As forças armadas dos Estados Unidos, no início dos anos 70,
perceberam a necessidade de umperceberam a necessidade de um sistema de navegação por satélitessistema de navegação por satélites
de alta precisão, que pudesse ser utilizado a qualquermomento ede alta precisão, que pudesse ser utilizado a qualquer momento e
sob quaisquer condições sob quaisquer condições meteorológicasmeteorológicas..
Esperava-se, como requisito fundamental deste sistema, umaEsperava-se, como requisito fundamental deste sistema, uma
capacidade de posicionamento contínuo tridimensional - latitude,capacidade de posicionamento contínuo tridimensional - latitude,
longitude e altitude - em contraste com a limitação dos sistemaslongitude e altitude - em contraste com a limitação dos sistemas
até então utilizado, que se limitava a até então utilizado, que se limitava a uma avaliação bidimensionaluma avaliação bidimensional
e periódica.e periódica.
Ambicionava-se um sistema que pudesse ser utilizado Ambicionava-se um sistema que pudesse ser utilizado não apenas pornão apenas por
navios, submarinos, aeronaves e veículos militares terrestres, mas,navios, submarinos, aeronaves e veículos militares terrestres, mas,
também, em veículos civis, tais como vemos atualmente utilizadostambém, em veículos civis, tais como vemos atualmente utilizados
em carros particulares e táxis.em carros particulares e táxis.
Portanto, deveria atender a uma vasta gama de aplicações, desdePortanto, deveria atender a uma vasta gama de aplicações, desde
mapeamento topo-hidrográco de precisão até sistemas anticolisãomapeamento topo-hidrográco de precisão até sistemas anticolisão
de navios e de navios e aeronaves.aeronaves.
Os principais métodos de navegação são:Os principais métodos de navegação são:
Navegação astronômica;Navegação astronômica;••
Navegação visual;Navegação visual;••
Navegação eletrônica;Navegação eletrônica;••
Navegação estimada;Navegação estimada;••
Navegação hiperbólica.Navegação hiperbólica.••
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
119119
Cobertura do sistema de satélitesCobertura do sistema de satélites
Em abril de 1973, o Departamento de Defesa dos Estados UnidosEm abril de 1973, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos
iniciou formalmente o programa de desenvolvimento de um iniciou formalmente o programa de desenvolvimento de um sistemasistema
de navegação por satélites de segunda geração –de navegação por satélites de segunda geração – o Sistema Globalo Sistema Global
de Posicionamento NAVSTARde Posicionamento NAVSTAR ouou GPSGPS. Um investimento de grande. Um investimento de grande
porte, pois mais de 12 bilhões de dólares lhe foram destinados. Noporte, pois mais de 12 bilhões de dólares lhe foram destinados. No
mesmo ano, uniram-se ao projeto representantes civis e militaresmesmo ano, uniram-se ao projeto representantes civis e militares
de variadas procedências: das forças armadas norte-americanas, dade variadas procedências: das forças armadas norte-americanas, da
Guarda Costeira dos EUA e dos países da OTAN.Guarda Costeira dos EUA e dos países da OTAN.
OO GPSGPS é constituído por três partes principais, os é constituído por três partes principais, os segmentos:segmentos:
Espacial (satélites);Espacial (satélites);••
Terrestre (monitoramento e controle);Terrestre (monitoramento e controle);••
Usuário (receptoresUsuário (receptores•• GPS GPS e equipamentos e equipamentos associados).associados).
Os três componentes operam em interação constante, simultâneaOs três componentes operam em interação constante, simultânea
e continuamente, fornecendo, com alta precisão, dados dee continuamente, fornecendo, com alta precisão, dados de
posicionamento tridimensionposicionamento tridimensional (latitude, longitude e al (latitude, longitude e altitude), rumo,altitude), rumo,
velocidade e tempo (hora).velocidade e tempo (hora).
  
120120
Alta CompetênciaAlta Competência
Componentes do Sistema NAVSTARComponentes do Sistema NAVSTAR GPS GPS 
4.1.5. A direção no mar, rumos e marcações4.1.5. A direção no mar, rumos e marcações
A linha que une dos pontos na superfície da Terra é denominadaA linha que une dos pontos na superfície da Terra é denominada
direçãodireção..
Observe na gura as direções comumente referidas em Observe na gura as direções comumente referidas em navegação:navegação:
  •• CardeaisCardeais: N, S, E e W;: N, S, E e W;
  •• Intercardeais ou LateraisIntercardeais ou Laterais: NE, SE, NW e SW;: NE, SE, NW e SW;
  •• ColateraisColaterais: NNE, ENE, ESSE, SSE, NNW, WNW, WSW e SSW.: NNE, ENE, ESSE, SSE, NNW, WNW, WSW e SSW.
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
121121
Todas as direções apresentadas são direções verdadei-Todas as direções apresentadas são direções verdadei-
ras, isto é, têm como ras, isto é, têm como referência o Norte verdadeiro.referência o Norte verdadeiro.
ATENÇÃOATENÇÃO!!
Um navio ou embarcação navega acompanhando umUm navio ou embarcação navega acompanhando um rumorumo, denido, denido
como o ângulo horizontal entre uma como o ângulo horizontal entre uma direção de referência e a direçãodireção de referência e a direção
para a qual aponta a proa do para a qual aponta a proa do navio.navio.
Os rumos são medidos de 000º a 360º, no sentido do movimento dosOs rumos são medidos de 000º a 360º, no sentido do movimento dos
ponteiros de um relógio, a partir daponteiros de um relógio, a partir da direção de reerênciadireção de reerência..
NN
RR
RumoRumo
  
122122
Alta CompetênciaAlta Competência
As trêsAs três direções de reerênciadireções de reerência mais utilizadas em mais utilizadas em navegação são:navegação são:
Norte verdadeiro ou geográco (Nv);Norte verdadeiro ou geográco (Nv);••
Norte magnético (Nmg);Norte magnético (Nmg);••
Norte da agulha (Nag).Norte da agulha (Nag).••
Rumos verdadeiro, magnético e da agulhaRumos verdadeiro, magnético e da agulha
Conforme a direção de referência em relação à qual é medido, Conforme a direção de referência em relação à qual é medido, oorumo denomina-se:rumo denomina-se:
•• Rumo verdadeiro (R ou Rv);Rumo verdadeiro (R ou Rv);
Rumo magnético (Rmg);Rumo magnético (Rmg);••
Rumo da agulha (Rag).Rumo da agulha (Rag).••
Quando se governa em um determinado rumo, nem sempre seQuando se governa em um determinado rumo, nem sempre se
consegue mantê-lo rigorosamente constante. Normalmente, porconsegue mantê-lo rigorosamente constante. Normalmente, por
inuência do estado do mar (ondas, vagalhões), do vento, de erros doinuência do estado do mar (ondas, vagalhões), do vento, de erros do
timoneiro, entre outros, a direção em que se navega varia em tornotimoneiro, entre outros, a direção em que se navega varia em torno
do rumo desejado A direção para a qual o navio está apontando emdo rumo desejado A direção para a qual o navio está apontando em
do rumo desejado. A direção para a qual o navio está apontando, emdo rumo desejado. A direção para a qual o navio está apontando, em
um determinado instante, é, então, um determinado instante, é, então, denominadadenominada proaproa..
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
123123
Quando se navega em rios, canais estreitos ou águas connadas,Quando se navega em rios, canais estreitos ou águas connadas,
é comum orientar-se por referências de terra e não por rumos daé comum orientar-se por referências de terra e não por rumos da
agulha. Estas direções, nas quais agulha. Estas direções, nas quais o navio deve o navio deve governar para manter-governar para manter-
se safo de perigos, se safo de perigos, são denominadassão denominadas rumos práticos (Rp)rumos práticos (Rp)..
Na realidade, especicamente, o termo rumo aplica-se à direção naNa realidade, especicamente, o termo rumo aplica-se à direção na
qual se navega na superfície do mar, que, em geral, encontra-se emqual se navega na superfície do mar, que, em geral, encontra-se em
movimento pelo efeito da corrente. Assim, surge o movimento pelo efeito da corrente. Assim, surge o conceito deconceito de rumorumo
no undo (Rd)no undo (Rd), comoa , como a direção resultante realmente navegaddireção resultante realmente navegada, desdea, desde
o ponto de partida até o ponto de chegada em um determinadoo ponto de partida até o ponto de chegada em um determinado
momento. Normalmente, o rumo no fundo é a resultante entre omomento. Normalmente, o rumo no fundo é a resultante entre o
rumo na superfície e a corrente, conforme ilustrado a seguir.rumo na superfície e a corrente, conforme ilustrado a seguir.
PARTIDAPARTIDA
CORRENTECORRENTE
DESCONHECIDADESCONHECIDA
 D D E E R R R R
 O O T T A A
 P P L L A A N N
 E E J J A A D D A A
 (  (  R R U U M M
 O O   N N A A  
 S S U U P P E E
 R R F F I I C C I I
 E E ) )
RRUUMMOO  NNOO  F F UUNNDDOO  
  P  P  R  R
 O O A A
DESTINODESTINO
CHEGADACHEGADA
Rumo no fundo (Rfd)Rumo no fundo (Rfd)
Um rumo deve ser sempre escrito com três algarismos em sua parteUm rumo deve ser sempre escrito com três algarismos em sua parte
inteira e com a precisão de 000.5º. Por exemplo: 045º; 072º; 180º;inteira e com a precisão de 000.5º. Por exemplo: 045º; 072º; 180º;
347.5º; 233.5º.347.5º; 233.5º.
MarcaçãoMarcação é o ângulo horizontal medido a partir de uma determinadaé o ângulo horizontal medido a partir de uma determinada
direção de referência, entre essa referência e a linha que direção de referência, entre essa referência e a linha que une o navioune o navio
a outro objeto.a outro objeto.
A direção de referência tanto pode ser o norte verdadeiro (ouA direção de referência tanto pode ser o norte verdadeiro (ou
geográco), quanto o norte magnético, o norte da agulha ou a proageográco), quanto o norte magnético, o norte da agulha ou a proa
do navio.do navio.
Em função da direção de referência, a marcação recebe umaEm função da direção de referência, a marcação recebe uma
denominação especíca, a ver:denominação especíca, a ver:
  
124124
Alta CompetênciaAlta Competência
  •• Marcação verdadeira (M ou Mv)Marcação verdadeira (M ou Mv)
A denominação marcação verdadeira é dada quando a A denominação marcação verdadeira é dada quando a referência é oreferência é o
ângulo horizontal entre oângulo horizontal entre o norte verdadeironorte verdadeiro e a linha que une o navioe a linha que une o navio
ao objeto. Essa medição varia entre 000º a 360º, considerando-se oao objeto. Essa medição varia entre 000º a 360º, considerando-se o
sentido do movimento dos ponteiros de um relógio;sentido do movimento dos ponteiros de um relógio;
FAROLFAROL
NNvv
MM
Marcação verdadeiraMarcação verdadeira
  •• Marcação magnética (Mmg)Marcação magnética (Mmg)
A marcação magnética considera o ângulo horizontal entre oA marcação magnética considera o ângulo horizontal entre o
norte magnéticonorte magnético e a linha que une o navio ao objeto marcado. Ae a linha que une o navio ao objeto marcado. A
medida varia entre 000º e 360º, tomando-se como referência, omedida varia entre 000º e 360º, tomando-se como referência, o
sentido horário;sentido horário;
Marcação da agulha (Mag)Marcação da agulha (Mag)••
A marcação da agulha tem por A marcação da agulha tem por referência o ângulo horizontal entrereferência o ângulo horizontal entre
oo norte da agulhanorte da agulha e a linha que une o navio ao objeto marcado.e a linha que une o navio ao objeto marcado.
Neste caso, como nos demais, a medida situa-se entre 000º a 360º, noNeste caso, como nos demais, a medida situa-se entre 000º a 360º, no
sentido horário, tomando-se como partida, o sentido horário, tomando-se como partida, o norte da agulha;norte da agulha;
Marcação relativa (Mr)Marcação relativa (Mr)••
A marcação relativa considera o ângulo horizontal a partir daA marcação relativa considera o ângulo horizontal a partir da proaproa  
até a linha que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º aaté a linha que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º a
360º, a partir da proa, no 360º, a partir da proa, no sentido horário;sentido horário;
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
125125
OO
OO
 A A
BB
OO CC
OODD
  0  0  4  4
   5   5   º   º   R   R   U   U
   M   M
  O  O
340º340º
      2      2
      7      7
      0      0
      º      º
 1 1 8 8 0 0
  º  º
   1   1
    3    3
    5    5
    º    º
Marcação Relativa (Mr)Marcação Relativa (Mr)
  •• Marcação polar (Mp)Marcação polar (Mp)
A marcação polar é medida a partir da proa paraA marcação polar é medida a partir da proa para boresteboreste (BE) ou(BE) ou
parapara bombordobombordo (BB), recebendo sempre uma designação (BE ou BB),(BB), recebendo sempre uma designação (BE ou BB),
tal como mostrado na gura. Observe que nesse caso tal como mostrado na gura. Observe que nesse caso a medida variaa medida varia
entre 000º a 180º.entre 000º a 180º.
087º BE087º BE
125ºBB125ºBB
046ºBB046ºBB
  
Marcação polarMarcação polar
  
126126
Alta CompetênciaAlta Competência
 M M v v
M  M  r  r  
NN R R 
Mv Mv = = Mr Mr + + R R y y = = Mr Mr + + RR
Observe a gura e acompanhe o exemplo de aplicação dasObserve a gura e acompanhe o exemplo de aplicação das
diferentes marcações:diferentes marcações:
  
MarcaçõesMarcações
Um navio no Rv = Um navio no Rv = 045º marca um farol exatamente pelo # de BB:045º marca um farol exatamente pelo # de BB:
a) Qual a Mp?a) Qual a Mp?
b) Qual a Mr?b) Qual a Mr?
c) Qual a Mv?c) Qual a Mv?
Na gura apresentada temos a representaçãNa gura apresentada temos a representação de um o de um navio, nonavio, no rumorumo
verdadeiroverdadeiro Rv = 045º, marca um farol exatamente no través de BB,Rv = 045º, marca um farol exatamente no través de BB,
isto é, na marcação polar,isto é, na marcação polar, Mp = 090º BBMp = 090º BB..
É possível, então, obter aÉ possível, então, obter a marcação relativamarcação relativa (Mr) e a(Mr) e a marcaçãomarcação
verdadeiraverdadeira (Mv) do farol:(Mv) do farol:
( )( )
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
127127
Mr = 270ºMr = 270º
MvMv = Mr + R == Mr + R = 147º147º
As marcações, tal como os rumos, também As marcações, tal como os rumos, também devem ser sempre escritasdevem ser sempre escritas
com três algarismos em sua parte inteira. A com três algarismos em sua parte inteira. A aproximação a ser usadaaproximação a ser usada
é de 0.5º.é de 0.5º.
Exemplos: M = 072º; M = 025.5º; M = 149º.Exemplos: M = 072º; M = 025.5º; M = 149º.
4.2. Ancoragem4.2. Ancoragem
AsAs âncorasâncoras são utilizadas para sustentar o navio são utilizadas para sustentar o navio no fundeadouro, nãono fundeadouro, não
permitindo que ele seja arrastado pelos ventos, correntezas ou ondas.permitindo que ele seja arrastado pelos ventos, correntezas ou ondas.
Seu desenho e peso são idealizados de forma que Seu desenho e peso são idealizados de forma que se largada, consigase largada, consiga
prender-se ao fundo do mar de tal forma que quando içada solte-seprender-se ao fundo do mar de tal forma que quando içada solte-se
com facilidade.com facilidade.
TTiippo o AAllmmiirraannttaaddoo TTiippo o PPaatteennttee
Tipos de âncorasTipos de âncoras
A bordo, as âncoras são usualmente chamadas deA bordo, as âncoras são usualmente chamadas de
”ferros do navio”.”ferros do navio”.
Existem diferentes tipos de âncoras utilizadas a Existem diferentes tipos de âncoras utilizadas a bordo dos navios.bordo dos navios.
As âncorasAs âncoras tipo almirantadotipo almirantado são universalmente utilizadas e eramsão universalmente utilizadas e eramconsideradas padrão até cerca de 1825, quando foram substituídasconsideradas padrão até cerca de 1825, quando foram substituídas
  
128128
Alta CompetênciaAlta Competência
pelas depelas de tipo patentetipo patente que são facilmente manobradas e arrumadasque são facilmente manobradas e arrumadas
a bordo. As âncoras tipo patente são produzidas por diferentesa bordo. As âncoras tipo patente são produzidas por diferentes
fabricantes, daí algumas pequenas diferenças entre os diferentesfabricantes,daí algumas pequenas diferenças entre os diferentes
modelos tais como: Martin, Smith, Hall, Baldt modelos tais como: Martin, Smith, Hall, Baldt e Dunn.e Dunn.
Tipos de âncora patenteTipos de âncora patente
DDuunnn n BBaallddtt
Mais recentemente surgiram as âncoras doMais recentemente surgiram as âncoras do tipo Danorthtipo Danorth, usadas em, usadas em
todas as classes e tamanhos. Observe na gura que seus braços sãotodas as classes e tamanhos. Observe na gura que seus braços são
mais compridos e alados dos que os mais compridos e alados dos que os do tipo patente e que do tipo patente e que ela possuiela possui
um cepo tal como as de um cepo tal como as de tipo almirantado.tipo almirantado.
Âncora DanforthÂncora Danforth
CepoCepo
HasteHaste
BraçoBraço
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
129129
Em 2000 a.C. já existiam artefatos que tinham aEm 2000 a.C. já existiam artefatos que tinham afunção das atuais âncoras, utilizados em pequenasfunção das atuais âncoras, utilizados em pequenas
embarcações que navegavam em águas nãoembarcações que navegavam em águas não
muito agitadas, eram constituídos por uma pedramuito agitadas, eram constituídos por uma pedra
amarrada a um cabo.amarrada a um cabo.
À medida que os barcos tornaram-se maiores eÀ medida que os barcos tornaram-se maiores e
mais pesados, foram criados outros instrumentosmais pesados, foram criados outros instrumentos
de fundearde fundear. Os fenícios, gregos, rom. Os fenícios, gregos, romanos e chinesesanos e chineses
usavam âncoras com o mesmo formato das atuais,usavam âncoras com o mesmo formato das atuais,
porém elas eram feitas de madeira, nas âncoras dosporém elas eram feitas de madeira, nas âncoras dos  
vikingsvikings existiam cepos de chumbo e na Idade Médiaexistiam cepos de chumbo e na Idade Média
eram comuns que as hastes e braços das âncoraseram comuns que as hastes e braços das âncoras
fossem de ferro, mas com o cepo em madeira.fossem de ferro, mas com o cepo em madeira.
Nos dias de hoje as âncoras, das mais variadasNos dias de hoje as âncoras, das mais variadas
formas e feitios, são, quase todas, uma peça emformas e feitios, são, quase todas, uma peça em
ferro, razão pela qual também são conhecidasferro, razão pela qual também são conhecidas
comocomo erroerro..
4.2.1. Descrição sumária do aparelho de undear e 4.2.1. Descrição sumária do aparelho de undear e suspendersuspender
OO aparelho de undear eaparelho de undear e suspender constitui-se do conjunto desuspender constitui-se do conjunto deâncoras, máquinas deâncoras, máquinas de suspendersuspender, amarras e todos seus acessórios tais, amarras e todos seus acessórios tais
como manilhas, escovéns, gateiras, mordentes, bocas, etc.como manilhas, escovéns, gateiras, mordentes, bocas, etc.
A âncora é ligada por manilha àA âncora é ligada por manilha à amarraamarra, uma cadeia de elos especiais, uma cadeia de elos especiais
com malhetes. Nos navios de menor porte, pode-se utilizar correntecom malhetes. Nos navios de menor porte, pode-se utilizar corrente
ou cabo de aço ao invés de amarras. A ou cabo de aço ao invés de amarras. A amarra é elevada até o convésamarra é elevada até o convés
do navio por meio do do navio por meio do escovém.escovém.
AA máquina de suspendermáquina de suspender é composta por um motor elétrico ou umé composta por um motor elétrico ou um
sistema hidrelétrico que aciona um 46 ou um molinete, no qual hásistema hidrelétrico que aciona um 46 ou um molinete, no qual há
uma espécie de gola, circundada por diversas cavidades semelhantesuma espécie de gola, circundada por diversas cavidades semelhantes
que prendem cada elo da amarra, o que permite alá-la. A amarraque prendem cada elo da amarra, o que permite alá-la. A amarra
  
130130
Alta CompetênciaAlta Competência
desce do convés ao paiol através de um conduto, adesce do convés ao paiol através de um conduto, a gateiragateira. Entre o. Entre o
escovém e o cabrestante, há uma ou escovém e o cabrestante, há uma ou mais bocas da amarra, que aliviammais bocas da amarra, que aliviam
o esforço do freio do cabrestante quando a âncora estiver alojada noo esforço do freio do cabrestante quando a âncora estiver alojada no
escovém ou quando fundeada. Em suma, tem por objetivo agüentarescovém ou quando fundeada. Em suma, tem por objetivo agüentar
a amarra e o navio portado por ela. Com esse mesmo objetivo, háa amarra e o navio portado por ela. Com esse mesmo objetivo, há
ainda um mordente na gateira ou, o que é mais comum, colocadoainda um mordente na gateira ou, o que é mais comum, colocado
no convés por antea-vante do cabrestante. A âncora é largada pelono convés por antea-vante do cabrestante. A âncora é largada pelo
freio do cabrestante ou por uma das boças, dependendo de qual estáfreio do cabrestante ou por uma das boças, dependendo de qual está
agüentando a amarra.agüentando a amarra.
Em aplicaçõesEm aplicações oshoreoshore, geralmente utilizam-se duas congurações de, geralmente utilizam-se duas congurações de
ancoragem:ancoragem:
1.1. ConvencionalConvencional: com a l: com a linha em catenária, onde são empregadasinha em catenária, onde são empregadas
as âncoras de arrasto, de menor custo;as âncoras de arrasto, de menor custo;
2.2. Taut legTaut leg  ouou linha retesadalinha retesada: onde se utilizam as âncoras que: onde se utilizam as âncoras que
suportam cargas verticais, de maior custo.suportam cargas verticais, de maior custo.
Uma ou outra solução é adotada, conforme as condições de fundo.Uma ou outra solução é adotada, conforme as condições de fundo.
AmarraAmarra
45º45º
AmarraAmarraANCHORANCHOR
RAIO=LDARAIO=LDA
RAIO>2,5 LDARAIO>2,5 LDA
Cabo AçoCabo Aço
Cabo PoliesterCabo Poliester
Sistema de ancoragem de uma SSSistema de ancoragem de uma SS
Turret Turret 
É um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° do navioÉ um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° do navio
para mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante daspara mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante dascomponentes de força de onda, vento e corrente, diminuindo, assim,componentes de força de onda, vento e corrente, diminuindo, assim,
o esforço sobre o casco da embarcaçãoo esforço sobre o casco da embarcação
o esforço sobre o casco da embarcação.o esforço sobre o casco da embarcação.
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
131131
Também é responsável pela interligação das linhas de produçãoTambém é responsável pela interligação das linhas de produção
((risersrisers) com a planta ) com a planta de processo.de processo.
Turret Turret P-34P-34
Sistema de ancoragem deSistema de ancoragem de Turret Turret 
Spread MooringSpread Mooring
É um tipo de sistema de ancoragem em que todas as linhas entãoÉ um tipo de sistema de ancoragem em que todas as linhas então
distribuídas ao redor do casco da unidade utuante, visandodistribuídas ao redor do casco da unidade utuante, visando
manter um determinado controle na variação do seu aproamentomanter um determinado controle na variação do seu aproamento
(movimento de(movimento de YYaw aw ) e da sua posição no plano horizontal) e da sua posição no plano horizontal
(movimentos de(movimentos de SurgeSurge ee Sway Sway ).).
  
132132
Alta CompetênciaAlta Competência
Sistema de ancoragem deSistema de ancoragem de FPSO Spread MooringFPSO Spread Mooring
zz
YY
Spread MooringSpread Mooring
ZZ
VV
Spread MooringSpread Mooring
4.3. Atracação e amarração4.3. Atracação e amarração
Dois conceitos importantes devem ser diferenciados:Dois conceitos importantes devem ser diferenciados: atracaçãoatracação
e amarração.e amarração.
e amarração.e amarração.
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
133133
AtracarAtracar é encostar a embarcação, no cais oué encostar a embarcação, no cais ououtra embarcação.outraembarcação.
AmarrarAmarrar é passar um cabo para outra embarcaçãoé passar um cabo para outra embarcação
ou estrutura.ou estrutura.
IMPORTANTE!IMPORTANTE!!!
Atracação a contrabordoAtracação a contrabordo
NNaavviio o aammaarrrraaddo o a a mmoonnoobbóóiiaa NNaavviio o aattrraaccaaddo o aao o tteerrmmiinnaall
Navio aliviador amarrado a umaNavio aliviador amarrado a uma FPSOFPSO
  
134134
Alta CompetênciaAlta Competência
4.3.1. Preparação para amarração de NT aliviador em4.3.1. Preparação para amarração de NT aliviador em FPSOFPSO
Vejamos a seqüência de preparação para amarração de Vejamos a seqüência de preparação para amarração de NT aliviadorNT aliviador
emem FPSOFPSO::
1. Estando o aliviador a uma distância de 150 m, é transferida1. Estando o aliviador a uma distância de 150 m, é transferida
a retinida do aliviador para aa retinida do aliviador para a FPSOFPSO utilizando-se o canhãoutilizando-se o canhão
lança retinida;lança retinida;
Canhão lança retinidaCanhão lança retinida
2. 2. AA FPSOFPSO conecta o primeiro mensageiro à retinida e inicia aconecta o primeiro mensageiro à retinida e inicia a
largar o mensageiro. Posteriormente, o aliviador começa alargar o mensageiro. Posteriormente, o aliviador começa a
recolher a retinida;recolher a retinida;
3. A3. A FPSOFPSO conecta o primeiro mensageiro ao mensageiro principalconecta o primeiro mensageiro ao mensageiro principal
do sistema de amarração e do sistema de amarração e continua a largar os continua a largar os mensageiros;mensageiros;
Conexão do 1º mensageiroConexão do 1º mensageiro
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
135135
4. A4. A FPSOFPSO conecta o mensageiro do sistema de mangote a amarraconecta o mensageiro do sistema de mangote a amarra
do sistema de amarração através de um estropo dedo sistema de amarração através de um estropo de nylonnylon;;
5. Simultaneamente a5. Simultaneamente a FPSOFPSO pega o cabo de amarração e opega o cabo de amarração e o
mensageiro do sistema de mangote. O aliviador recolhe o sistemamensageiro do sistema de mangote. O aliviador recolhe o sistema
de amarração;de amarração;
Conexão do mensageiro do sistema deConexão do mensageiro do sistema de
mangote a amarramangote a amarra
  
6. A6. A FPSOFPSO lança todo o sistema de amarração e trava;lança todo o sistema de amarração e trava;
Conexão do mensageiro ao sistemaConexão do mensageiro ao sistema
7. O aliviador trava a amarra do sistema em seu mordente7. O aliviador trava a amarra do sistema em seu mordente
desconectando em seguida o cabo mensageiro do sistema dedesconectando em seguida o cabo mensageiro do sistema de
amarração do trecho de amarra, deixando o sistema pronto paraamarração do trecho de amarra, deixando o sistema pronto para
ser largado em caso ser largado em caso de emergência.de emergência.
  
136136
Alta CompetênciaAlta Competência
Recolhimento da amarração a bordo doRecolhimento da amarração a bordo do
navio aliviadornavio aliviador   
Trava da amarra ao mordente a bordoTrava da amarra ao mordente a bordo
do navio aliviadordo navio aliviador
Para garantir a segurança de todos, esta Para garantir a segurança de todos, esta seqüência de preparação paraseqüência de preparação para
amarração de NT aliviador emamarração de NT aliviador em FPSOFPSO sempre deverá ser observada.sempre deverá ser observada.
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
137137
1) Marque a 1) Marque a alternativa correta:alternativa correta:
a) Navegação astronômica é a que o navegante:a) Navegação astronômica é a que o navegante:
( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobservervaçõações es dos dos astastrosros..
( ( )) uuttiilliizza a oo GPS GPS ..
( ( )) uuttiilliizza a o o rraaddaarr..
( ( )) ututililiziza a o o rradadioiogôgôniniomomeettroro..
b) Navegação visual é a que o b) Navegação visual é a que o navegante:navegante:
( ( )) uuttiilliizza a o o rraaddaarr..
( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobserervaçvações ões dos dos astastrosros..
( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobserervaçvações ões visvisuaiuais.s.( ( )) uuttiilliizza a oo GPS GPS ..
c) Navegação eletrônica é a que c) Navegação eletrônica é a que o navegante determina sua posiçãoo navegante determina sua posição
através de:através de:
( ( )) oobbsseerrvvaaççõõees s vviissuuaaiiss..
( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobservervaçõações es dos dos astastrosros..
( ( )) infinformormaçõações es obtobtidaidas s por por radradarar, , radradiogiogonioniômeômetrotro,, omegaomega,,
deccadecca,, loranloran, satélite, etc., satélite, etc.
( ( )) esestitimamatitivavas s de de susua a poposisiçãção.o.
d) Navegação estimada é a que o d) Navegação estimada é a que o navegante:navegante:
( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de infinformormaçõações es obtobtidaidas s porpor
radar, radiogoniômetro,radar, radiogoniômetro, omegaomega,, deccadecca,, loranloran, satélite, etc., satélite, etc.
( ( )) uuttiilliizza a o o rraaddaarr..
( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobserervaçvações ões visvisuaiuais.s.
( ( )) avaavalia, lia, de de modmodo o apraproxioximadmado, o, a a preprevisvisão ão da da posposiçãição o futfuturaura..
e) Oe) O turret turret é responsável pela interligação das linhas de produçãoé responsável pela interligação das linhas de produção
((risersrisers) com:) com:
( ( )) oos s ttaannqquuees s dde e ccaarrggaa..
( ( )) a a ppllaanntta a dde e pprroocceessssoo..
( ( )) a a lliinnhha a dde e iinnjjeeççããoo..
( ( )) oos s ttaannqquueess slops slops..
4.4. Exercícios4.4. Exercícios
  
138138
Alta CompetênciaAlta Competência
2) 2) Em Em aplicaçõesaplicações oshoreoshore utilizam-se duas congurações deutilizam-se duas congurações de
ancoragem. Quais são?ancoragem. Quais são?
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
3) O que signica atracar?3) O que signica atracar?
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
4) Cite 3 tipos 4) Cite 3 tipos de âncora:de âncora:
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
5) Marque5) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( ( )) São São pubpubliclicaçõações es de de auxauxíliílio o à à navnavegaegaçãoção: : rotroteireiros, os, lislista ta dede
faróis, lista de auxílios-rádio, tábuas das marés, cartas-faróis, lista de auxílios-rádio, tábuas das marés, cartas-
piloto, cartas de correntes de marés.piloto, cartas de correntes de marés.
( ( )) PodPodemoemos s dedenir nir navnavegaegação ção comcomo o a a ciêciêncncia ia e e a a artarte e dede
conduzir, com segurança, um navio (ou embarcação) deconduzir, com segurança, um navio (ou embarcação) de
um ponto a outro da superfície da Terra.um ponto a outro da superfície da Terra.
( ( )) A A navnavegaegação ção coscosteiteira, ra, embembora ora prapraticticada ada em em disdistântânciaciass
superiores a 50 milhas da superiores a 50 milhasda costa, acompanha o desenho dacosta, acompanha o desenho da
costa.costa.
( ( )) NavNavegaegaçãção o oceoceâniânica ca é é aquaquela ela prapraticticada ada ao ao larlargo, go, em em altalto-o-
mar, normalmente a mais de 50 milhas da costa.mar, normalmente a mais de 50 milhas da costa.
( ( )) NavNavegaegaçãção o em em águáguas as resrestrtritaitas s é é o o tiptipo o de de navnavegaegação ção queque
maior precisão exige.maior precisão exige.
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
139139
6) Marque6) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( ( )) Do Do coconvénvés s a a amaamarra rra desdesce ce ao ao paipaiol ol atratravéavés s de de um um concondutdutoo
chamado ratoeira.chamado ratoeira.
( ( )) O tO tururreret t é é um um sisiststemema a de de anancocoraragegem qm que ue pepermrmite ite um um girgiroo
de 360° do navio para mantê-lo sempre aproado de acordode 360° do navio para mantê-lo sempre aproado de acordo
com a resultante das componentes de força de onda, vento ecom a resultante das componentes de força de onda, vento e
corrente.corrente.
( ( )) Na Na exeexecuçcução ão da da derderrotrota a não não é é necnecessessáriário o detdetermerminainar r aa
posição do navio sempre ou projetá-la no posição do navio sempre ou projetá-la no futuro imediato,futuro imediato,
empregando técnicas da navegação.empregando técnicas da navegação.
( ( )) A aA amamarrrra sa sobobe ae ao co cononvévés ds do no navavio io atatraravévés ds do to tububo do daa
amarra, que, no caso da âncora tipo patente, aloja a haste.amarra, que, no caso da âncora tipo patente, aloja a haste.
7) Estão corretas as alternativas abaixo:7) Estão corretas as alternativas abaixo:
( ( )) A A âncâncorora a popode de ser ser larlargagada da pelpelo o frefreio io do do cacabrbrestestanantete
ou por uma das boças, conforme seja o que estiverou por uma das boças, conforme seja o que estiver
agüentando a amarra.agüentando a amarra.
( ( )) O O conconjunjunto to de de âncâncororas, as, amaamarrrras, as, máqmáquinuinas as de de sussuspenpenderder
e todos os acessórios das amarras constituem o aparelhoe todos os acessórios das amarras constituem o aparelho
de fundear.de fundear.
( ( )) As As ânâncorcoras as são são cocomummumenente te chchamaamadas das a a borbordo do dede
ferros do navio.ferros do navio.
( ( )) As As âncâncoraoras s serservem vem parpara a agüagüententar ar o o navnavio io no no funfundeadeadoudouro,ro,
evitando que ele seja arrastado por forças externas, comoevitando que ele seja arrastado por forças externas, como
ventos, correntezas ou ondas.ventos, correntezas ou ondas.
( ( )) A A ânâncocora ra é é liligagada da popor r cacabo bo à à amamararrara..
  
140140
Alta CompetênciaAlta Competência
8) Complete as lacunas:8) Complete as lacunas:
a) As _________________________ mais empregadas na navegaçãoa) As _________________________ mais empregadas na navegação
são: norte verdadeiro ou geográco, norte magnético e nortesão: norte verdadeiro ou geográco, norte magnético e norte
da agulha.da agulha.
b) O b) O canhão lança retinida é canhão lança retinida é utilizado para ______________utilizado para ____________________________
__________________________________.__________________________________.
c) _________________________ é a direção realmente navegadac) _________________________ é a direção realmente navegada
da partida até a chegada em um determinado momento.da partida até a chegada em um determinado momento.
Normalmente é a resultante entre o rumo na superfície e aNormalmente é a resultante entre o rumo na superfície e a
corrente.corrente.
d) _________________________ é o ângulo horizontal entre a proad) _________________________ é o ângulo horizontal entre a proa
e a linha que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º ae a linha que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º a
360º, no sentido horário, a partir da proa.360º, no sentido horário, a partir da proa.
e) No__________________ (ou no molinete) há uma coroa dee) No__________________ (ou no molinete) há uma coroa de
barbotin, que é uma gola tendo em torno diversas cavidadesbarbotin, que é uma gola tendo em torno diversas cavidades
iguais que prendem a amarra, elo por elo, iguais que prendem a amarra, elo por elo, permitindo alá-la.permitindo alá-la.
f) O __________________ é um sistema de ancoragem que permitef) O __________________ é um sistema de ancoragem que permite
um giro de 360° do navio para mantê-lo sempre aproado deum giro de 360° do navio para mantê-lo sempre aproado de
acordo com a resultante das componentes de força de onda,acordo com a resultante das componentes de força de onda,
vento e corrente.vento e corrente.
g) _________________________ é encostar a embarcação a cais oug) _________________________ é encostar a embarcação a cais ou
outra embarcação.outra embarcação.
h) _________________________ é uma conguração de ancoragemh) _________________________ é uma conguração de ancoragem
onde se utilizam âncoras que onde se utilizam âncoras que suportam cargas verticais.suportam cargas verticais.
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
141141
BBBB - bombordo.- bombordo.
BEBE - boreste.- boreste.
BoçaBoça - tem como função agüentar a amarra com o navio fundeado ou quando a- tem como função agüentar a amarra com o navio fundeado ou quando a
âncora estiver no escovém de viagem, entre outras situações.âncora estiver no escovém de viagem, entre outras situações.
BombordoBombordo - lado esquerdo de uma embarcação.- lado esquerdo de uma embarcação.
BoresteBoreste - lado direito de uma embarcação.- lado direito de uma embarcação.
CabrestanteCabrestante - coroa de- coroa de barbotinbarbotin, saia, ou ambas, montadas num eixo vertical,, saia, ou ambas, montadas num eixo vertical,
operado à mão, motor ou ambos, com lingüetas para evitar a inversão bruscaoperado à mão, motor ou ambos, com lingüetas para evitar a inversão brusca
quando operado à mão.quando operado à mão.
DeccaDecca - sistema eletrônico de navegação (está em desuso).- sistema eletrônico de navegação (está em desuso).
DerrotaDerrota - rumo ou direção que seguem os navios em viagem, conforme o estabelecido- rumo ou direção que seguem os navios em viagem, conforme o estabelecido
no itinerário determinado antes da partida.no itinerário determinado antes da partida.
EscovémEscovém - cada uma das aberturas no casco do navio, pa- cada uma das aberturas no casco do navio, para a passagem das amarrasra a passagem das amarras
ou correntes de ferro, cabos das âncoras.ou correntes de ferro, cabos das âncoras.
EstropoEstropo - pedaço de cabo utilizado para auxiliar nas amarrações das embarcações.- pedaço de cabo utilizado para auxiliar nas amarrações das embarcações.
FPSOFPSO -- Floating, Production, Storage and Ofoading Unit.Floating, Production, Storage and Ofoading Unit.
FundeadouroFundeadouro - ancoradouro.- ancoradouro.
GateiraGateira - conduto pelo qual a amarra desce do convés ao paiol.- conduto pelo qual a amarra desce do convés ao paiol.
GPSGPS - o mais avançado e moderno sistema de posicionamento. A partir de sinais- o mais avançado e moderno sistema de posicionamento. A partir de sinais
enviados pelos vários satélites do sistema, este aparelho pode determinar comenviados pelos vários satélites do sistema, este aparelho pode determinar com
grande precisão um ponto.grande precisão um ponto.
LatitudeLatitude - localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do- localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do
Equador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude noEquador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude no
Equador é igual a 0º.Equador é igual a 0º.
LoranLoran - sistema eletrônico de posicionamento de alta precisão (estáem desuso).- sistema eletrônico de posicionamento de alta precisão (está em desuso).
MalheteMalhete - travessão que corta diametralmente o elo - travessão que corta diametralmente o elo da amarra e deve ser feito da amarra e deve ser feito dodo
mesmo material da amarra.mesmo material da amarra.
MangoteMangote - duto utuante exível com camadas de proteção utilizados para- duto utuante exível com camadas de proteção utilizados para
transferir produto entre embarcações.transferir produto entre embarcações.
4.5. Glossário4.5. Glossário
  
142142
Alta CompetênciaAlta Competência
ManilhaManilha - acessório constituído por um vergalhão metálico em forma de U, com um- acessório constituído por um vergalhão metálico em forma de U, com um
pino (cavirão) atravessado entre as duas extremidades e que se emprega para unirpino (cavirão) atravessado entre as duas extremidades e que se emprega para unir
amarra, cabos, corrente, etc.amarra, cabos, corrente, etc.
MordenteMordente - aparelho xado no convés e colocado na linha de trabalho da amarra,- aparelho xado no convés e colocado na linha de trabalho da amarra,
entre o cabrestante e o escovém. Tem por m agüentar ou suster a amarra.entre o cabrestante e o escovém. Tem por m agüentar ou suster a amarra.
OmegaOmega - sistema de navegação eletrônico (está - sistema de navegação eletrônico (está em desuso).em desuso).
RadiogoniômetroRadiogoniômetro - equipamento eletrônico de orientação e navegação.- equipamento eletrônico de orientação e navegação.
SuspenderSuspender - zarpar, sair com o navio.- zarpar, sair com o navio.
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
143143
4.6. Bibliografa4.6. Bibliografa
Associação Nacional de CruzeirosAssociação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.
asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008.
BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa
e Navegação. Rio de e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III Janeiro: 2000. I,II e III v.v.
Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: < http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: < http://www.dpc.mar.mai.br>.
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação
da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v.
IMO - Organização Marítima Internacional.IMO - Organização Marítima Internacional. Disponível em: Disponível em: < <http://www.mre.gov< <http://www.mre.gov..
br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>..
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.
org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.
MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.
Plano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca e
Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”
do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ 
pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.
Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.
php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.
  
144144
Alta CompetênciaAlta Competência
1) Marque a alternativa correta:1) Marque a alternativa correta:
a) Navegação astronômica é a que o navegante:a) Navegação astronômica é a que o navegante:
( X )( X ) deterdetermina smina sua posiua posição atção através ravés de obsede observaçõrvações dos es dos astrastros.os.
( ( )) uuttiilliizza a oo GPS GPS ..
( ( )) ututililiziza a o o raradadarr..
( ( )) ututililiziza a o o raradidiogôogônioniomemetrtro.o.
b) Navegação visual é a que o navegante:b) Navegação visual é a que o navegante:
( ( )) ututililiziza a o o raradadarr..
( ( )) determdetermina ina sua sua posiçposição ão atravatravés és de de observobservações ações dos dos astrastros.os.
( X )( X ) determdetermina sua ina sua posiçãposição atro através de avés de observobservações ações visuaivisuais.s.
( ( )) uuttiilliizza a oo GPS GPS ..
c) Navegação eletrônica é a que o navegante determina sua posição através de:c) Navegação eletrônica é a que o navegante determina sua posição através de:
( ( )) obobsserervavaçõções es vvisisuauaisis..
( ( )) detdetermermina ina sua sua posposiçãição o atratravéavés s de de obsobservervaçõações es dos dos astastrosros..
( ( X X )) ininormormaçõações obtidaes obtidas s por radarpor radar, , radradiogoiogoniômniômetretro,o, omegaomega,, deccadecca,, loranloran,,
satélite, etc.satélite, etc.
( ( )) esestitimamatitivavas s de de susua a poposisiçãção.o.
d) Navegação estimada é a que o navegante:d) Navegação estimada é a que o navegante:
( ( )) determdetermina sina sua posua posição ição atravatravés de és de informinformações ações obtidaobtidas por s por radarradar,,
radiogoniômetro,radiogoniômetro, omegaomega,, deccadecca,, loranloran, satélite, etc., satélite, etc.
( ( )) ututililiziza a o o raradadarr..
( ( )) determdetermina ina sua sua posiçposição ão atravatravés és de de observobservações ações visuaivisuais.s.
( X )( X ) avalia, avalia, de modde modo apro aproximadoximado, a pro, a previsão evisão da posida posição ção utura.utura.
e) Oe) O turret turret é responsável pela interligação das linhas de produção (é responsável pela interligação das linhas de produção (risersrisers) com:) com:
( ( )) os os tatanqnqueues s de de cacargrga.a.
( ( )) a a plplananta ta de de prprococesessoso..
( X )( X ) a lia linhnha de a de ininjejeçãção.o.
( ( )) oos s ttaannqquueess slops slops..
2) Em aplicações offshore utilizam-se duas congurações de ancoragem. Quais são?2) Em aplicações offshore utilizam-se duas congurações de ancoragem. Quais são?
Linha retesada e principal.Linha retesada e principal.
3) O que signica atracar?3) O que signica atracar?
Encostar a embarcação, a cais ou outra embarcação.Encostar a embarcação, a cais ou outra embarcação.
4) Cite 3 tipos de âncora:4) Cite 3 tipos de âncora:
4.7. Gabarito4.7. Gabarito
Almirantado, patente e Danorth.Almirantado, patente e Danorth.
  
Capítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracaçãoCapítulo 4. Noções de navegação, ancoragem e atracação
145145
5) Marque5) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( V )( V ) São publicações de auxílio à navegação: roteiros, lista de faróis, lista deSão publicações de auxílio à navegação: roteiros, lista de faróis, lista de
auxílios-rádio, tábuas das marés, cartas-piloto, cartas de correntes de marés.auxílios-rádio, tábuas das marés, cartas-piloto, cartas de correntes de marés.
( V )( V ) Podemos denir navegação como a ciência e a arte de conduzir, comPodemos denir navegação como a ciência e a arte de conduzir, com
segurança, um navio (ou embarcação) de um ponto a outro da superfíciesegurança, um navio (ou embarcação) de um ponto a outro da superfícieda Terra.da Terra.
( F )( F ) A navegação costeira, embora praticada em distâncias superiores a 50A navegação costeira, embora praticada em distâncias superiores a 50
milhas da costa, acompanha o desenho da costa.milhas da costa, acompanha o desenho da costa.
Justicativa: Navegação costeira, como o próprio nome indica, é Justicativa: Navegação costeira, como o próprio nome indica, é a praticadaa praticada
à vista da costa, em distâncias que variam entre 50 e 3 milhas da costa ouà vista da costa, em distâncias que variam entre 50 e 3 milhas da costa ou
do perigo mais próximo.do perigo mais próximo.
( V )( V ) Navegação oceânica é aquela praticada ao largo, em alto-mar, normal-Navegação oceânica é aquela praticada ao largo, em alto-mar, normal-
mente a mais de 50 milhas da costa.mente a mais de 50 milhas da costa.
( V )( V ) Navegação em águas restritas é o tipo de navegação que maiorNavegação em águas restritas é o tipo de navegação que maior
precisão exige.precisão exige.
6) Marque6) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( F )( F ) Do convés a amarra desce ao paiol através de um conduto chamadoDo convés a amarra desce ao paiol através de um conduto chamado
ratoeira.ratoeira.
Justicativa: Do convés a amarra desce ao paiol através de um condutoJusticativa: Do convés a amarra desce ao paiol através de um conduto
chamado gateira.chamado gateira.
( V )( V ) No cabrestante (ou no molinete) há uma coroa deNo cabrestante (ou no molinete) há uma coroa de barbotinbarbotin, que é uma, que é uma
gola tendo em torno diversas cavidades iguais qugola tendo em torno diversas cavidades iguais que prendem a amarra, eloe prendem a amarra, elo
por elo, permitindo alá-la.por elo, permitindo alá-la.
( V )( V ) OO turret turret  é um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° doé um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° do
navio para mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante dasnavio para mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante das
componentes de força de onda, vento e corrente.componentes de força de onda, vento e corrente.
( F )( F ) Na execução da derrota não é necessário determinar a posição do naviNa execução da derrota não é necessário determinar a posição do navio sempreo sempre
ou projetá-la no futuro imediato, empregando técnicas da navegação.ou projetá-la no futuro imediato, empregando técnicas da navegação.
Justicativa: Na execução da derrota, a posição do navio sempre ouJusticativa: Na execução da derrota, a posição do navio sempre ou
projetá-la no uturo imediato necessita ser determinada.projetá-la no uturo imediato necessita ser determinada.
( F )( F ) A amarra sobe ao convés do navio através do tubo da amarra, que, no casoA amarra sobe ao convés do navio através do tubo da amarra, que, no caso
da âncora tipo patente, aloja a haste.da âncora tipo patente, aloja a haste.
Justicativa: A amarra sobe ao convés do naJusticativa: A amarra sobe ao convés do navio através do escovém.vio através do escovém.
  
146146
Alta CompetênciaAlta Competência
7) Estão corretas as alternativas abaixo:7) Estão corretas as alternativas abaixo:
( ( )) A A âncora âncora pode pode ser ser largadlargada pa pelo elo freio freio do do cabrescabrestante tante ou ou por por uma uma das das boças,boças,
conforme seja o que estiver agüentando a amarra.conforme seja o que estiver agüentando a amarra.
( ( )) O O conjuntconjunto o de de âncoraâncoras, s, amarramarras, as, máquinmáquinas as de de suspesuspender nder e e todos todos os os acessacessó-ó-
rios das amarras constituem o rios das amarras constituem o aparelho de funaparelho de fundeardear..
( ( )) As As âncoraâncoras s são são comumcomumente ente chamadchamadas as a a bordo bordo de de ferroferros s do do navio.navio.
( ( )) As As âncoraâncoras s serveservem m para para agüentagüentar ar o o navio navio no no fundeafundeadouro, douro, evitanevitando do queque
ele seja arrastado por forças externas, como ventos, correntezas ou onele seja arrastado por forças externas, como ventos, correntezas ou ondas.das.
( X )( X ) A ânA âncorcora é lia é ligada gada por por cabcabo à amo à amarrarra.a.
Justicativa: A âncora é ligada por manilha à amarra, que é uma cadeiaJusticativa: A âncora é ligada por manilha à amarra, que é uma cadeia
de elos especiais com malhetes (nos navios pequenos, em vez de amarra,de elos especiais com malhetes (nos navios pequenos, em vez de amarra,
pode-se usar corrente ou cabo de aço).pode-se usar corrente ou cabo de aço).
8) Complete as lacunas:8) Complete as lacunas:
a) Asa) As direções de reerênciadireções de reerência mais empregadas na navegação são: norte verdadeiromais empregadas na navegação são: norte verdadeiro
ou geográco, norte magnético e norte da agulha.ou geográco, norte magnético e norte da agulha.
b) O canhão lança retinida é utilizado parab) O canhão lança retinida é utilizado para transerir a retinida do aliviador paratranserir a retinida do aliviador para
a FPSO.a FPSO.
c)c) Rumo no undoRumo no undo é a direção realmente navegada da pé a direção realmente navegada da partida até a chegada em umartida até a chegada em um
determinado momento. Normalmente é a resultante entre o rumo na superfície edeterminado momento. Normalmente é a resultante entre o rumo na superfície e
a corrente.a corrente.
d)d) Marcação RelativaMarcação Relativa é o ângulo horizontal entre a proa e a linha que une o navioé o ângulo horizontal entre a proa e a linha que une o navio
ao objeto marcado, medido de 000º a 360º, no sentido horário, a partir da proa.ao objeto marcado, medido de 000º a 360º, no sentido horário, a partir da proa.
e) Noe) No cabrestantecabrestante (ou no molinete) há uma coroa de barbotin, que é uma gola(ou no molinete) há uma coroa de barbotin, que é uma gola
tendo em torno diversas cavidades iguais que prendem a amarra, elo por elo,tendo em torno diversas cavidades iguais que prendem a amarra, elo por elo,
permitindo alá-la.permitindo alá-la.
f) Of) O turret turret   é um sistema de ancoragem que permite um giro de é um sistema de ancoragem que permite um giro de 360° do navio para360° do navio para
mantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante das componentes de forçamantê-lo sempre aproado de acordo com a resultante das componentes de força
de onda, vento e corrente.de onda, vento e corrente.
g)g) AtracarAtracar é encostar a embarcação a cais ou é encostar a embarcação a cais ou outra embarcação.outra embarcação.
h)h) Taut legTaut leg ou linha retesadaou linha retesada é uma conguração de ancoragem onde se utilizamé uma conguração de ancoragem onde se utilizam
âncoras que suportam cargas verticais.âncoras que suportam cargas verticais.
  
PrincipaisPrincipais
instrumentosinstrumentos
de navegaçãode navegação
Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Identicar os principais instrumentos de navegação;• Identicar os principais instrumentos de navegação;
• Listar os objetivos, vantagens e desvantagens dos• Listar os objetivos, vantagens e desvantagens dos
instrumentos de navegação.instrumentos de navegação.
   C   C
  a  a
  p  p   í   í
   t   t
  u  u
   l   l  o  o
   5   5
  
148148
Alta CompetênciaAlta Competência
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
149149
5. Principais instrumentos5. Principais instrumentos
de navegaçãode navegação
OO
ss instrumentos de navegaçãoinstrumentos de navegação são um conjunto de aparelhossão um conjunto de aparelhos
que tem por nalidade obter a posição e a direção de umaque tem por nalidade obter a posição e a direção de uma
embarcação. É preciso conhecer esses tipos de instrumentosembarcação. É preciso conhecer esses tipos de instrumentos
para a denição da localização e para a denição da localização e prevenção de situações indesejadas.prevenção de situações indesejadas.
5.1. Agulhas magnéticas5.1. Agulhasmagnéticas
Um dos mais Um dos mais antigos instrumentos de navegação, aantigos instrumentos de navegação, a agulha magnéticaagulha magnética  
(bússola), ainda hoje é utilizado em todas as embarcações e teve(bússola), ainda hoje é utilizado em todas as embarcações e teve
poucos melhoramentos no decorrer do tempo.poucos melhoramentos no decorrer do tempo.
5.1.1. Descrição e partes componentes5.1.1. Descrição e partes componentes
Apesar de a agulha giroscópica ser o instrumento geralmenteApesar de a agulha giroscópica ser o instrumento geralmente
utilizado como fonte primária para obtenção de direções, rumosutilizado como fonte primária para obtenção de direções, rumos
e marcações, sempre haverá a necessidade de ter-se agulhase marcações, sempre haverá a necessidade de ter-se agulhas
magnéticas a bordo para atender às situações de emergência. Emmagnéticas a bordo para atender às situações de emergência. Em
geral existem duasgeral existem duas agulhas magnéticasagulhas magnéticas nas embarcações. Umanas embarcações. Uma
localizada no passadiço, denominadalocalizada no passadiço, denominada agulha de governoagulha de governo; outra no; outra no
tijupátijupá – local mais livre de inuências magnéticas –, denominada– local mais livre de inuências magnéticas –, denominada
agulha padrãoagulha padrão..
5.1.2. Rosa circular da agulha5.1.2. Rosa circular da agulha
Uma agulha magnética consiste em um conjunto deUma agulha magnética consiste em um conjunto de ímãsímãs xado noxado no
lado inferior de umalado inferior de uma rosa circularrosa circular, graduada de 000º a 360º., graduada de 000º a 360º.
A agulha ca alinhada - em uma cuba cheia de um líquido, que podeA agulha ca alinhada - em uma cuba cheia de um líquido, que pode
ser uma mistura de água e álcool (o que evita o congelamento) ouser uma mistura de água e álcool (o que evita o congelamento) ou
um destilado no de petróleo, semelhante ao varsol - com o eixoum destilado no de petróleo, semelhante ao varsol - com o eixo
norte-sul e apoiada no centro, livre para girar em torno de umnorte-sul e apoiada no centro, livre para girar em torno de um
eixo vertical.eixo vertical.
  
150150
Alta CompetênciaAlta Competência
A cuba é montada, através de suspensão cardan, em um pedestalA cuba é montada, através de suspensão cardan, em um pedestal
denominadodenominado bitáculabitácula. O material de que a cuba é . O material de que a cuba é feita é amagnético,feita é amagnético,
para evitar interferências, estando nela gravada apara evitar interferências, estando nela gravada a linha de élinha de é  
(referência para rumos), sendo rigorosamente alinhada com a(referência para rumos), sendo rigorosamente alinhada com a linhalinha
proa-popaproa-popa (eixo longitudinal do navio).(eixo longitudinal do navio).
    W    W
  N  N   W   W
     S     S      W      W
SS
   E   E
N   N   
E   E   
SS
E E 
00 110 0  2 2 0 0 
3  3  0  0  
4   4   
0   0   
5    5    
0   0   
6     6     
0    0    
7       7       
0      0      
8       8       
0      0      
 9   9  
 0   0  
 1   1  
 0   0  
 0   0  
  1  1
  1  1
  0   0 
  1  1
  2  2
  0  0  1  1
  3  3
  0  0
  1  1  4  4  0  0
   1   1   5   5   0   0
   1   1   6   6   0   0
   1   1    7    7    0    0
   1   1    8    8    0    0    1    1
    9    9
    0    0
     2     2
     0     0
     0     0
     2     2
     1     1
     0     0
      2      2
      2      2
     0     0
      2      2
      3      3
      0      0
      2      2
      4      4
      0      0
       2       2
       5       5
       0       0
       2       2
       6       6
       0       0
        2        2
        7        7
        0        0
       2       2
       8       8
       0       0
     2     2
     9     9
     0     0
     3     3
     0     0
     0     0
    3    3
   1   1
    0    0
   3   3   2   2
  0  0
33  3  3
  0  0
33 4 4 0 0
33 5 5 0 0
Rosa circular graduadaRosa circular graduada
Os ímãs da agulha tendem a se Os ímãs da agulha tendem a se alinhar com as linhas de força do campoalinhar com as linhas de força do campo
magnético locais. Estasmagnético locais. Estas linhas de orçalinhas de orça, denominadas, denominadas meridianosmeridianos
magnéticosmagnéticos, indicam a, indicam a direção do norte magnéticodireção do norte magnético. Desta forma, o. Desta forma, o
ângulo indicado na rosa da agulha será igual ângulo indicado na rosa da agulha será igual ao ângulo entre a proaao ângulo entre a proa
do navio e o norte magnético, ou seja, o rumo magnético do navio,do navio e o norte magnético, ou seja, o rumo magnético do navio,
caso a agulha não possua desvio.caso a agulha não possua desvio.
5.1.3. Vantagens e limitações5.1.3. Vantagens e limitações
Comparando com a agulha giroscópica, as agulhas magnéticasComparando com a agulha giroscópica, as agulhas magnéticas
apresentam as seguintes vantagens e apresentam as seguintes vantagens e limitações:limitações:
a) Vantagensa) Vantagens
É um instrumento relativamente simples que opera independenteÉ um instrumento relativamente simples que opera independente
de qualquer fonte de energia elétrica. Requer pouca ou nenhumade qualquer fonte de energia elétrica. Requer pouca ou nenhuma
manutenção, não sofre avarias com facilidade e tem customanutenção, não sofre avarias com facilidade e tem custo
relativamente baixo.relativamente baixo.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
151151
b) Limitaçõesb) Limitações
A agulha magnética busca o norte magnético, por isso é afetadaA agulha magnética busca o norte magnético, por isso é afetada
por material magnético ou equipamentos elétricos. Suaspor material magnético ou equipamentos elétricos. Suas
informações não são facilmente transmitidas para outros sistemas.informações não são facilmente transmitidas para outros sistemas.
Comparativamente à agulha giroscópica, a agulha magnética éComparativamente à agulha giroscópica, a agulha magnética é
mais afetada por altas latitudes.mais afetada por altas latitudes.
Por muitos séculos, a agulha magnética foi o únicoPor muitos séculos, a agulha magnética foi o único
instrumento que possibilitava a determinação deinstrumento que possibilitava a determinação de
direções (rumos e marcações ou azimutes) no mar.direções (rumos e marcações ou azimutes) no mar.
5.2. Agulha giroscópica5.2. Agulha giroscópica
AA agulha giroscópicaagulha giroscópica indica o norte verdadeiro ao invés do norteindica o norte verdadeiro ao invés do norte
magnético. Foi desenvolvida nas primeiras décadas do século XX,magnético. Foi desenvolvida nas primeiras décadas do século XX,
paralelamente nos Estados Unidos, com base em um único giroscópio,paralelamente nos Estados Unidos, com base em um único giroscópio,
e na e na Alemanha, onde foram utilizados giroscópios múltiplos.Alemanha, onde foram utilizados giroscópios múltiplos.
Esquema da instalação da Esquema da instalação da agulha giromagnéticaagulha giromagnética
  
152152
Alta CompetênciaAlta Competência
 N N  N N O O R R T T E E
   V V E E R R
 D DAA D D
 E E I I R R O O
RRUUMMOO
E E I I X X O O   H H O O R R I I Z Z O O N N T T  A ALL
 E E I I X X O O   D D E E  
 R R O O T T
 A A Ç Ç Ã Ã
 O O
   E   E
   I   I   X   X
   O   O
  
   V   V
   E   E
   R   R
   T   T
   I   I   C   C
   A   A
   L   L
Giroscópio básicoGiroscópio básico
O uso dasO uso das agulhas giroscópicasagulhas giroscópicas cresce a bordo das embarcaçõescresce a bordo das embarcações
modernas, como referência para obtenção de rumos e marcações,modernas, como referência para obtenção de rumos e marcações,
mas não apenas isso, também para prover dados de direção, balançomas não apenas isso, também para prover dados de direção, balançoe caturro para sistemas integrados de navegação.e caturro para sistemas integrados de navegação.
 ANEL INTERNO ANEL INTERNO ANELANEL
INTERNOINTERNO
BASEBASE BASEBASE
SEMI-ANELSEMI-ANEL
SEMI-ANELSEMI-ANELANEL EXTERNO ANEL EXTERNO
ROTORROTOR ROTORROTOR
 ANEL ANEL
EXTERNOEXTERNO
Giroscópios e suas partes principaisGiroscópios e suas partes principais
UmUm giroscópio básicogiroscópio básico consiste de um rotor – volante ou toro –consiste de um rotor – volante ou toro –
corretamente balanceacorretamente balanceado, que gira do, que gira livremente em torno de três livremente em torno de três eixoseixos
perpendiculares entre si, interceptados no seu centro de gravidade.perpendiculares entre si, interceptados no seu centro de gravidade.
Pela possibilidade de girar em torno dos três eixos, diz-se que oPela possibilidade de girar em torno dos três eixos, diz-se que o
giroscópio tem três graus de giroscópio tem três graus de liberdade.liberdade.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
153153
Os eixos do Os eixos do giroscópio são assim denominados:giroscópio são assim denominados:
Eixo de rotação;Eixo de rotação;••
Eixo horizontal (ou eixo de torque);Eixo horizontal (ou eixo de torque);••
Eixo vertical (ou eixo de precessão ou eixo de indicação de azimute).Eixo vertical (ou eixo de precessão ou eixo de indicação de azimute).••
Seu eixo de Seu eixo de rotação permanece alinhado com os meridianos terrestresrotação permanece alinhado com os meridianos terrestres
e que é capaz de oscilar em torno de seu eixo vertical e de medir oe que é capaz de oscilar em torno de seu eixo vertical e de medir o
ângulo entre a proa do navio e ângulo entre a proa do navio e o eixo de rotação do giroscópio, istoo eixo de rotação do giroscópio, isto
é, o rumo verdadeiro do navio.é, o rumo verdadeiro do navio.
ZZ
XX
YY
ZZ
XX
EIXO DEEIXO DE
ROTAÇÃOROTAÇÃO
EIXO VERTICALEIXO VERTICAL
EIXOEIXO
HORIZONTALHORIZONTAL
YY
11
33
22Eixo de rotaçãoEixo de rotação
Eixo horizontalEixo horizontal
Eixo verticalEixo vertical
Os três graus de liberdade do giroscópioOs três graus de liberdade do giroscópio
3 3 66
55
4422
11
Caixa do RotorCaixa do Rotor
Anel VerticalAnel Vertical
Eixo Vertical de SuspensãoEixo Vertical de Suspensão
Anel Exterior (Anel Fantasma)Anel Exterior (Anel Fantasma)
Balístico de MercúrioBalístico de Mercúrio
Ligação ExcêntricaLigação Excêntrica
Elementos da agulha giroscópicaElementos da agulha giroscópica
  
154154
Alta CompetênciaAlta Competência
5.2.1. Vantagens e limitações das agulhas giroscópicas5.2.1. Vantagens e limitações das agulhas giroscópicas
Comparando com umaComparando com uma agulha magnéticaagulha magnética, , aa agulha giroscópicaagulha giroscópica
apresenta as seguintes vantagens e limitações:apresenta as seguintes vantagens e limitações:
a) Vantagensa) Vantagens
Aponta na direção do meridiano verdadeiro, em vez do meridianoAponta na direção do meridiano verdadeiro, em vez do meridiano
magnético. Portanto independe do magnetismo terrestre e suamagnético. Portanto independe do magnetismo terrestre e sua
utilização é mais simples. Permite maior precisão de governo/ utilização é mais simples. Permite maior precisão de governo/ 
observação de marcações que aobservação de marcações que a agulha magnéticaagulha magnética..
Pode ser usada em latitudes mais Pode ser usada em latitudes mais altas que a agulha magnética. Nãoaltas que a agulha magnética. Não
é afetada pela presença de material magnético ou equipamentosé afetada pela presença de material magnético ou equipamentos
elétricos. Pela facilidade e precisão na transmissão de dados, emelétricos. Pela facilidade e precisão na transmissão de dados, em
comparação com as agulhas magnéticas, o sinal da agulha giroscópicacomparação com as agulhas magnéticas, o sinal da agulha giroscópica
pode ser utilizado em repetidoras, equipamento radar, equipamentopode ser utilizado em repetidoras, equipamento radar, equipamento
de navegação por satélite, registrador de rumos, piloto automático,de navegação por satélite, registrador de rumos, piloto automático,
equipamento de derrota estimada, sistema integrado de navegaçãoequipamento de derrota estimada, sistema integrado de navegação
e sistemas de armas.e sistemas de armas.
b) Limitaçõesb) Limitações
A agulha giroscópica exige uma A agulha giroscópica exige uma fonte constante de energia elétrica efonte constante de energia elétrica e
é sensível às utuações de é sensível às utuações de energia. Está sujeita a avarias próprias deenergia. Está sujeita a avarias próprias de
equipamentos complexos e requer uma manutenção adequada, feitaequipamentos complexos e requer uma manutenção adequada, feita
por técnicos por técnicos especializados.especializados.
5.3. Piloto automático5.3. Piloto automático  
OO piloto automáticopiloto automático, , ouou giropilotogiropiloto, é um dispositivo elétrico ou, é um dispositivo elétrico ou
eletrônico, que permite que com o ajuste do valor doeletrônico, que permite que com o ajuste do valor do rumorumo que seque se
quer seguir a embarcação seja governada automaticamente. Porém équer seguir a embarcação seja governada automaticamente. Porém é
imprescindível uma vigilância permanente sobre a navegação e sobreimprescindível uma vigilância permanente sobre a navegação e sobre
o desempenho do equipamento, prevenindo possíveis falhas, queo desempenho do equipamento, prevenindo possíveis falhas, que
podem alterar o rumo ajustado, e também pela possibilidade de umapodem alterar o rumo ajustado, e também pela possibilidade de uma
corrente inesperada, que provoque o afastamento do corrente inesperada, que provoque o afastamento do navio da derrotanavio da derrota
planejada Além disso deve-se estar atento à aproximação de outrosplanejada Além disso deve-se estar atento à aproximação de outros
planejada. Além disso, deve-se estar atento à aproximação de outrosplanejada. Além disso, deve-se estar atento à aproximação de outros
navios em rumo de colisão, pois o piloto automático não a detecta.navios em rumo de colisão, pois o piloto automático não a detecta.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
155155
5.4. Octante e sextante5.4. Octante e sextante
Até ao aparecimento doAté ao aparecimento do GPS GPS , o, o sextantesextante era o instrumento básico deera o instrumento básico de
orientação. Antes dele, o mais utilizado era oorientação. Antes dele, o mais utilizado era o octanteoctante cujo limbo atingecujo limbo atinge
um oitavo do círculo, ou seja, 45º. O sextante consegue ler ângulos deum oitavo do círculo, ou seja, 45º. O sextante consegue ler ângulos de
até 120º. Na verdade, ele até 120º. Na verdade, ele é um aperfeiçoamento do octante.é um aperfeiçoamento do octante.
Há quem pense que o sextante já não seja utilizado. Convém, noHá quem pense que o sextante já não seja utilizado. Convém, no
entanto, não perder o treino no seu uso, pois apesar dos inúmerosentanto, não perder o treino no seu uso, pois apesar dos inúmeros
recursos tecnológicos hoje existentes, ele é o recursos tecnológicos hoje existentes, ele é o único artefato infalívelúnico artefato infalível
para a obtenção da posição. Desde que, evidentemente, haja sol oupara a obtenção da posição. Desde que, evidentemente, haja sol ou
horizonte em noite de lua cheia.horizonte em noite de lua cheia.
Em 1757, Campbell, um ocial da marinha inglesaEm 1757, Campbell, um ocial da marinha inglesa
alargou o arco do limbo do octante (instrumentoalargou o arco do limbo do octante (instrumento
náutico para medir alturas e distâncias, chamado assimnáutico para medir alturas e distâncias, chamado assim
por ser a oitava parte de um círculo, ou seja, um arcopor ser a oitava parte de um círculo, ou seja, um arco
de 45º) para 60º, criando, assim, ode 45º) para 60º, criando, assim, o sextantesextante..
Foram precisos ainda mais vinte anos até que TomazForam precisos ainda mais vinte anos até que Tomaz
Godfrey, um vidreiro da Filadéla, lhe aplicasse doisGodfrey, um vidreiro da Filadéla, lhe aplicasse dois
espelhos dispostos, de forma a coincidir as imagensespelhos dispostos, de formaa coincidir as imagens
de dois astros qualquer que fosse a distância a quede dois astros qualquer que fosse a distância a que
se encontrassem, para que ose encontrassem, para que o sextantesextante substituísse,substituísse,
nalmente e com vantagem, o octante. Até os nossosnalmente e com vantagem, o octante. Até os nossos
dias pequenas modicações de melhor adaptação aodias pequenas modicações de melhor adaptação ao
uso corrente foram surgindo.uso corrente foram surgindo.
5.4.1. Peças e princípio de 5.4.1. Peças e princípio de uncionamentouncionamento
OO sextantesextante é formado por um suporte metálico ou plástico, com aé formado por um suporte metálico ou plástico, com a
forma de uma parte da circunferência (setor). Em torno de seu centroforma de uma parte da circunferência (setor). Em torno de seu centro
move-se a alidade cuja extremidade desloca-se sobre uma escalamove-se a alidade cuja extremidade desloca-se sobre uma escala
graduada em graus. Neste extremo da alidade graduada em graus. Neste extremo da alidade existe outro dispositivoexiste outro dispositivo
que permite leituras de grande precisão. Juntamente com a alidade,que permite leituras de grande precisão. Juntamente com a alidade,

move-se um espelho grande e xo ao setor encontra-se um vidromove-se um espelho grande e xo ao setor encontra-se um vidro
  
156156
Alta CompetênciaAlta Competência
transparentetransparente, metade , metade espelhado (meio-espelho). No espelhado (meio-espelho). No extremo opostoextremo oposto
do setor encontra-se uma luneta. Tantdo setor encontra-se uma luneta. Tanto no espelho, quanto no o no espelho, quanto no meio-meio-
espelho, encontram-se justapostos vidros coloridos que servem deespelho, encontram-se justapostos vidros coloridos que servem de
ltros aos raios solares.ltros aos raios solares.
limbolimbo
lunetaluneta
visão dovisão do
observador observador 
espelhoespelho
grandegrande
astroastro
espelhoespelho
pequenopequeno
horizontehorizonte
alidadealidade
SextanteSextante
Com oCom o sextantesextante, mede-se um ângulo entre dois objetos. Para tal,, mede-se um ângulo entre dois objetos. Para tal,
segura-se rmemente o instrumento, visa-se o horizonte atravéssegura-se rmemente o instrumento, visa-se o horizonte através
da luneta e move-se a alidade de modo a fazer com que a imagemda luneta e move-se a alidade de modo a fazer com que a imagem
reetida do astro coincida com a imagem do horizonte visadareetida do astro coincida com a imagem do horizonte visada
diretamente. Se o astro visado é de grandes dimensões, tal qual odiretamente. Se o astro visado é de grandes dimensões, tal qual o
Sol e a Lua, Sol e a Lua, a coincidência com o horizonte é feita por um dos lia coincidência com o horizonte é feita por um dos limbosmbos
(bordas) – superior ou inferior – do astro. A alidade indica no limbo(bordas) – superior ou inferior – do astro. A alidade indica no limbodo sextante o valor do ângulo medido.do sextante o valor do ângulo medido.
Espelho do sextante coincidir pelo limbo do astroEspelho do sextante coincidir pelo limbo do astro
p pp p
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
157157
O sextante é um instrumento de grande precisão. Existe, porém,O sextante é um instrumento de grande precisão. Existe, porém,
um erro que é preciso ser levado em conta nas leituras. Algumasum erro que é preciso ser levado em conta nas leituras. Algumas
vezes, a alidade está no zero da escala, mas imagens (direta evezes, a alidade está no zero da escala, mas imagens (direta e
reetida) não estão devidamente alinhadas; isto ocorre quandoreetida) não estão devidamente alinhadas; isto ocorre quando
falta paralelismo em ambos os espelhos. Neste caso devemosfalta paralelismo em ambos os espelhos. Neste caso devemos
mover a alidade até que a coincidência se verique. A diferença damover a alidade até que a coincidência se verique. A diferença da
leitura tem o nome deleitura tem o nome de erro de índiceerro de índice e deve ser aplicada em todose deve ser aplicada em todos
os cálculos de forma corrigir o valor do ângulo lido. Se o valor doos cálculos de forma corrigir o valor do ângulo lido. Se o valor do
erro for elevado, há indicação de se anar os espelhos ou mandarerro for elevado, há indicação de se anar os espelhos ou mandar
fazê-los em casa especializada.fazê-los em casa especializada.
Espelho do sextante erro de índiceEspelho do sextante erro de índice
  
Ao contrário do que é senso comum, nem sempreAo contrário do que é senso comum, nem sempre
se medem alturas de astros. Na navegação costeirase medem alturas de astros. Na navegação costeira
muitas vezes medimos a altura de um farol ou muitas vezes medimos a altura de um farol ou lemoslemos
o ângulo entre dois objetos na horizontal parao ângulo entre dois objetos na horizontal para
calcularmos a distância.calcularmos a distância.
  
158158
Alta CompetênciaAlta Competência
5.5. Radar5.5. Radar
OO radarradar permite constatar a presença e a localização de diferentespermite constatar a presença e a localização de diferentes
obstáculos, por meio do reexo de ondas eletromagnéticasobstáculos, por meio do reexo de ondas eletromagnéticas
extracurtas. A palavra radar é a abreviatura da expressãoextracurtas. A palavra radar é a abreviatura da expressão RadioRadio
Detection and Ranging.Detection and Ranging.
FONTEFONTE
INDICADORINDICADOR
TRANSMISSORTRANSMISSOR
RECEPTORRECEPTOR
(DUPLEXER)(DUPLEXER)
T/RT/R
MODULADORMODULADOR
 ALVO ALVOPULSO TRANSMITIDOPULSO TRANSMITIDO
ECOECO
 ANTENA ANTENA
Diagrama em bloco de umDiagrama em bloco de um
sistema radar básicosistema radar básico
Os equipamentos de radar podem ser classicados, quanto aoOs equipamentos de radar podem ser classicados, quanto ao tipo detipo de
modulaçãomodulação, em:, em:
Radar de pulsos;Radar de pulsos;••
Radar de onda contínua;Radar de onda contínua;••
RadarRadar•• doppler doppler ..
A seguir, será apresentado apenas oA seguir, será apresentado apenas o princípio de uncionamento doprincípio de uncionamento do
radar de pulsosradar de pulsos, comumente utilizado na navegação marítima. O, comumente utilizado na navegação marítima. O
princípio básico doprincípio básico do radar de navegaçãoradar de navegação é a é a determinação de distânciadeterminação de distância
para um objeto ou alvo com base na medida do tempo requeridopara um objeto ou alvo com base na medida do tempo requerido
para um objeto ou alvo, com base na medida do tempo requeridopara um objeto ou alvo, com base na medida do tempo requerido
para o deslocamento de um pulso para o deslocamento de um pulso de energia de radiofreqüência (RF)de energia de radiofreqüência (RF)
da fonte de referência até o alvo e da fonte de referência até o alvo e retornar como um eco reetido.retornar como um eco reetido.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
159159
O radar de navegação é um radar de pulsos, que emite ondas deO radar de navegação é um radar de pulsos, que emite ondas de
alta freqüência em pulsos de duração curtíssima, cujo intervalo dealta freqüência em pulsos de duração curtíssima, cujo intervalo de
tempo – entre a transmissão do pulso e a recepção do eco reetidotempo – entre a transmissão do pulso e a recepção do eco reetido
no alvo – é seguidamente medido. Ano alvo – é seguidamente medido. A distânciadistância do alvo é determinadado alvo é determinada
pelo produto da metade do intervalo de tempo pela velocidade depelo produto da metade do intervalo de tempo pela velocidade de
propagação das ondas propagação das ondas eletromagnéticaseletromagnéticas..
Os pulsos são transmitidos por umaOs pulsos são transmitidos por uma antenaantena, de forma parabólica e, de forma parabólica e
móvel, que varre 360° em torno de móvel, que varre 360° em torno de sua posição. Esses pulsos formamsua posição. Esses pulsos formam
um feixe que é um feixe que é estreito no planohorizontal, mas que no plano estreito no plano horizontal, mas que no plano verticalvertical
pode ser muito largo.pode ser muito largo.
Os pulsos transmitidos têm uma duração extremamente curta, masOs pulsos transmitidos têm uma duração extremamente curta, mas
devem ser separados por um intervalo de devem ser separados por um intervalo de tempo relativamente longo,tempo relativamente longo,
pois é necessário que cada ciclo de emissão e recepção seja nalizadopois é necessário que cada ciclo de emissão e recepção seja nalizado
antes que seja transmitido o pulso seguinte. Se assim não fosse, o ecoantes que seja transmitido o pulso seguinte. Se assim não fosse, o eco
reetido, relativamente fraco, seria bloqueado pela força do pulsoreetido, relativamente fraco, seria bloqueado pela força do pulso
transmitido.transmitido.
As três últimas faixas do espectro de RF são utilizadas pelosAs três últimas faixas do espectro de RF são utilizadas pelos
equipamentos radar, ou seja, freqüências:equipamentos radar, ou seja, freqüências:
Ultra altas (Ultra altas (•• UHF UHF ););
Super altas (Super altas (•• SHF SHF ););
Extremamente altas (Extremamente altas (•• EHF EHF ).).
000000
030030
060060
090090
120120240240
270270
300300
330330
150150
180180
210210
VarredurVarredura e a e anéis de distânciaanéis de distância
  
160160
Alta CompetênciaAlta Competência
5.6. Simuladores5.6. Simuladores
Existem vários tipos de simuladores utilizados para treinamento. SãoExistem vários tipos de simuladores utilizados para treinamento. São
recursos instrucionais de alto rendimento e permitem a recursos instrucionais de alto rendimento e permitem a qualicaçãoqualicação
dos prossionais em ambientes que se aproximam da realidade. Ados prossionais em ambientes que se aproximam da realidade. A
seguir, apresentamos alguns tipos de simuladores.seguir, apresentamos alguns tipos de simuladores.
5.6.1. 5.6.1. Simulador do Simulador do Sistema Global Sistema Global Marítimo de Marítimo de Socorro eSocorro e
Segurança (Segurança (GMDSSGMDSS))
Os radioperadores, em geral, participam de treinamento utilizandoOs radioperadores, em geral, participam de treinamento utilizando
este simulador para aprender a operar satisfatoriamente oseste simulador para aprender a operar satisfatoriamente os
equipamentos das estações dos navios mercantes, aplicando asequipamentos das estações dos navios mercantes, aplicando as
técnicas, regulamentos e acordos pertinentes para a transmissão etécnicas, regulamentos e acordos pertinentes para a transmissão e
o recebimento de mensagens de rotina, de segurança, de urgênciao recebimento de mensagens de rotina, de segurança, de urgência
e de socorro, no Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurançae de socorro, no Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança
((GMDSS GMDSS ).).
5.6.2. Simulador de operações comerciais marítimas5.6.2. Simulador de operações comerciais marítimas
Os prossionais que irão atuar no planejamento e execução deOs prossionais que irão atuar no planejamento e execução de
operações comerciais, sob a ótica empresarial, podem treinar nesteoperações comerciais, sob a ótica empresarial, podem treinar neste
tipo de simulador, que apresenta um cenário de cargas a transportartipo de simulador, que apresenta um cenário de cargas a transportar
e de navios disponíveis, em que as combinações de navio e cargase de navios disponíveis, em que as combinações de navio e cargas
indicam as várias viagens possíveis. Os treinandos são instruídos aindicam as várias viagens possíveis. Os treinandos são instruídos a
escolher a viagem mais favorável, ou seja, a escolher a viagem mais favorável, ou seja, a mais lucrativa.mais lucrativa.
5.6.3. Simulador de 5.6.3. Simulador de posicionamento hidrodinâmicoposicionamento hidrodinâmico
Este simulador proporciona ao treinando aprender a posicionarEste simulador proporciona ao treinando aprender a posicionar
e manter posicionada uma embarcação, através do sistema dee manter posicionada uma embarcação, através do sistema de
posicionamento dinâmico.posicionamento dinâmico.
5.6.4. Simulador de máquinas5.6.4. Simulador de máquinas
Este simulador permite operar a praça de máquinas de um navio.Este simulador permite operar a praça de máquinas de um navio.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
161161
5.6.5. Simulador de manobra de 5.6.5. Simulador de manobra de naviosnavios
Artefato para treinamento na manobra de navios, em particular, noArtefato para treinamento na manobra de navios, em particular, no
planejamento e na realização de planejamento e na realização de navegação em águas restritas.navegação em águas restritas.
5.6.6. Simulador radar5.6.6. Simulador radar
Este simulador facilita a familiarização do treinando com a Este simulador facilita a familiarização do treinando com a operaçãooperação
do radar. Durante o treinamento, os treinandos são instruídos emdo radar. Durante o treinamento, os treinandos são instruídos em
navegação radar, utilizando-se de cartas eletrônicas.navegação radar, utilizando-se de cartas eletrônicas.
5.7.5.7. GPSGPS - uncionamento e uso- uncionamento e uso
OO GPSGPS (abreviatura de(abreviatura de Global Positioning SystemGlobal Positioning System) é um sistema mundial) é um sistema mundialde posicionamento que funciona em qualquer lugar do mundo ade posicionamento que funciona em qualquer lugar do mundo a
cada segundo. Depois da bússola e cada segundo. Depois da bússola e do sextante, pode-se considerar odo sextante, pode-se considerar o
GPS GPS como uma grande invenção na navegação. Ocomo uma grande invenção na navegação. O GPS GPS é, atualmente,é, atualmente,
uma ferramenta indispensável, tanto na navegação costeira como uma ferramenta indispensável, tanto na navegação costeira como nana
oceânica. Ooceânica. O GPS GPS – uma máquina um pouco maior do que o celular– uma máquina um pouco maior do que o celular
- permite que você tenha sua posição localizada independente do- permite que você tenha sua posição localizada independente do
tempo, da visibilidade, da costa e do sextante, por exemplo. Valetempo, da visibilidade, da costa e do sextante, por exemplo. Vale
lembrar que, mesmo com a utilização dolembrar que, mesmo com a utilização do GPS GPS , é sempre bom ter, é sempre bom ter
outras fontes de navegação.outras fontes de navegação.
OO GPS GPS  surgiu com nalidades militares, tendo sido desenvolvidosurgiu com nalidades militares, tendo sido desenvolvido
pelo Departamento de Defesa americano. Na década de 90pelo Departamento de Defesa americano. Na década de 90
foram colocados todos os satélites em órbita. Existem 24 satélitesforam colocados todos os satélites em órbita. Existem 24 satélites
orbitando (21 em operação e 3 em reserva) há pouco mais de 20orbitando (21 em operação e 3 em reserva) há pouco mais de 20
mil mil quilômetrosquilômetros..
5.7.1. Sobre o5.7.1. Sobre o GPSGPS
1. Fornece a posição, para uso naval só interessa a longitude e1. Fornece a posição, para uso naval só interessa a longitude e
latitude, mas olatitude, mas o GPS GPS mostra também a altitude, embora esta nãomostra também a altitude, embora esta não
seja tão precisa;seja tão precisa;
2. Informa a velocidade, sendo a precisão de décimo de nó ou2. Informa a velocidade, sendo a precisão de décimo de nó ou
décimo de milhas ou de décimo décimo de milhas ou de décimo de km/h;de km/h;
  
162162
Alta CompetênciaAlta Competência
3. Processador realiza as principais funções de navegação. É possível3. Processador realiza as principais funções de navegação. É possível
armazenar nosarmazenar nos GPSsGPSs pequenos cerca de 500 pontos chamados depequenos cerca de 500 pontos chamados de
waypointswaypoints, que são as coordenadas;, que são as coordenadas;
4. Planeja uma determinada rota, utilizando as coordenadas4. Planeja uma determinada rota, utilizando as coordenadas
armazenadas. Se oarmazenadas. Se o GPS GPS  estiver com essa rota programada noestiver comessa rota programada no
piloto automático, pode comandar o piloto para diversos pontos.piloto automático, pode comandar o piloto para diversos pontos.
É possível sair da Marina da É possível sair da Marina da Glória, programar uma rota deixandoGlória, programar uma rota deixando
a Cotunduba a bombordo, passar por dentro das Palmas, pora Cotunduba a bombordo, passar por dentro das Palmas, por
dentro das Tijucas e vou por Pedra de Guaratiba, Ilha Grande edentro das Tijucas e vou por Pedra de Guaratiba, Ilha Grande e
chego, por exemplo, na chego, por exemplo, na Enseada das Palmas. TeoricaEnseada das Palmas. Teoricamente, pode-mente, pode-
se programar inteiro um aparelhose programar inteiro um aparelho GPS GPS e ele irá fazer o percursoe ele irá fazer o percurso
até lá ligado ao piloto até lá ligado ao piloto automático.automático.
5.7.2. Como unciona o5.7.2. Como unciona o GPSGPS
Esses satélites têm a posição, a órbita muito bem denida, sabendo-Esses satélites têm a posição, a órbita muito bem denida, sabendo-
se a velocidade de transmissão do sinal do satélite, cronometrandose a velocidade de transmissão do sinal do satélite, cronometrando
o tempo que esse sinal leva do satélite até o nosso receptor, entãoo tempo que esse sinal leva do satélite até o nosso receptor, então
com o tempo e a velocidade, tem-se a distância. Esta distância geracom o tempo e a velocidade, tem-se a distância. Esta distância gera
uma esfera e o encontro dessas esferas (quatro esferas são quatrouma esfera e o encontro dessas esferas (quatro esferas são quatro
satélites) e o satélites) e o encontro gerado por essas esferas dá um ponto. Sendoencontro gerado por essas esferas dá um ponto. Sendo
assim, funciona baseado na equação e= v x t.assim, funciona baseado na equação e= v x t.
PSR 1PSR 1
x1,y1,z1,tx1,y1,z1,t
SV = SV = Veículo espacialVeículo espacial
x,y,z = coordenadas espaciaisx,y,z = coordenadas espaciais
t = tempo universalt = tempo universal
PSR =PSR =  pseudorange pseudorange (falso range)(falso range)
  
x2,y2,z2,tx2,y2,z2,t
x3,y3,z3,tx3,y3,z3,t
x4,y4,z4,tx4,y4,z4,t
SV 4SV 4
SV 1SV 1
SV 2SV 2
SV 3SV 3
PSR 2PSR 2
PSR 3PSR 3
PSR 4PSR 4
The Global Positioning SystemThe Global Positioning System – princípio– princípio
A complexidade se dá porque orbitando há pouco mais de 20 milA complexidade se dá porque orbitando há pouco mais de 20 mil
quilômetros, um pequeno desvio do tempo provoca um erro dequilômetros, um pequeno desvio do tempo provoca um erro de
milhares de quilômetros.milhares de quilômetros.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
163163
Os satélites doOs satélites do GPS GPS  têm relógios atômicos. Isto não quer dizertêm relógios atômicos. Isto não quer dizer
que eles funcionam com energia atômica, mas que se baseiam naque eles funcionam com energia atômica, mas que se baseiam na
oscilação de um átomo e a precisão é de bilionésimos de segundo, éoscilação de um átomo e a precisão é de bilionésimos de segundo, é
um relógio muito preciso. Então, com o controle total do tempo, aum relógio muito preciso. Então, com o controle total do tempo, a
gente consegue uma precisão hoje, acredita-se, de 15 m, gente consegue uma precisão hoje, acredita-se, de 15 m, entretantoentretanto,,
a precisão doa precisão do GPS GPS depende do sistema podendo ser melhor que isso.depende do sistema podendo ser melhor que isso.
Até a alguns anos Até a alguns anos o governo americano, propositadamente, interferiao governo americano, propositadamente, interferia
no tempo de emissão do satélite e a no tempo de emissão do satélite e a precisão considerada era em tornoprecisão considerada era em torno
de 100 m. Hoje, está em torno de 15 m.de 100 m. Hoje, está em torno de 15 m.
Existe o sistema chamado de diferencial (Existe o sistema chamado de diferencial (DGPS DGPS ) que a Guarda) que a Guarda
Costeira americana deu início aproveitando as velhas estações dosCosteira americana deu início aproveitando as velhas estações dos
radiogoniômetros, um sistema corretor de posição, que é o sistemaradiogoniômetros, um sistema corretor de posição, que é o sistema
diferencial, e a maioria dosdiferencial, e a maioria dos GPS GPS tem esse recurso. No tem esse recurso. No sistema diferencialsistema diferencial
a precisão é de 3 a 5 metros num raio de 200 milhas das estaçõesa precisão é de 3 a 5 metros num raio de 200 milhas das estações(encontradas nas cartas (encontradas nas cartas náuticas, estações radiogonométricas).náuticas, estações radiogonométricas).
GPS SVsGPS SVs
REFREF
STATIONSSTATIONS
LOCALLOCAL
MONITORMONITOR
STATIONSTATION
NETWORKNETWORK
CONTROLCONTROL
OR HUBOR HUB
STATIONSTATION
COMPOSITE RTCMCOMPOSITE RTCM
MESSAGEMESSAGE
INMARSATINMARSAT
UPLINKUPLINK
STATIONSTATION
INMARSAT SVINMARSAT SV
  
The Global Positioning System – Network DGPS The Global Positioning System – Network DGPS 
O sistemaO sistema GPS GPS foi se tornando cada vez mais universal e foi se tornando cada vez mais universal e sua precisãosua precisão
foi se tornando crítica. Quando a foi se tornando crítica. Quando a aviação também começou a utilizaraviação também começou a utilizar
oo GPS GPS , lançaram nos EUA, no hemisfério Norte, alguns satélites que, lançaram nos EUA, no hemisfério Norte, alguns satélites que
auxiliam ainda mais a precisão, que é o sistemaauxiliam ainda mais a precisão, que é o sistema WAAS WAAS  ((Wide ÁreaWide Área
 Amplitude  Amplitude SystemSystem). Esse sistema, a ). Esse sistema, a priori, está disponível no hemisfériopriori, está disponível no hemisfério
Norte, ou seja, EUA e Europa, e melhora a precisão para 3 m, emNorte, ou seja, EUA e Europa, e melhora a precisão para 3 m, em
termos latitude e longitude, pois em altitude a precisão é sempretermos latitude e longitude, pois em altitude a precisão é sempre
pior. A precisão de latitude e longitude hoje com esse sistemapior. A precisão de latitude e longitude hoje com esse sistema WAAS WAAS é em torno de 3 mé em torno de 3 m Ocialmente não está disponível para o Brasil OOcialmente não está disponível para o Brasil O
é em torno de 3 m. é em torno de 3 m. Ocialmente não está disponível para o Brasil. OOcialmente não está disponível para o Brasil. O
GPS GPS foi desenvolvido em 92, na 1ª foi desenvolvido em 92, na 1ª Guerra do Golfo.Guerra do Golfo.
  
164164
Alta CompetênciaAlta Competência
Na navegação oceânica não é necessária a precisão de 3m, sendoNa navegação oceânica não é necessária a precisão de 3m, sendo
1.000m suciente. Se for entrar num porto ou num lugar muito1.000m suciente. Se for entrar num porto ou num lugar muito
estreito, num canal à noite, por exempestreito, num canal à noite, por exemplo, quanto mais preciso melhlo, quanto mais preciso melhoror..
OO GPS GPS , então, possui uma precisão não alcançada em nenhum outro, então, possui uma precisão não alcançada em nenhum outro
meio, exceto talvez por alinhamentos, quando se consegue acharmeio, exceto talvez por alinhamentos, quando se consegue achar
uma pedra, um ponto, alinhando pontos em terra. Sendo assim, ouma pedra, um ponto, alinhando pontos em terra. Sendo assim, o
GPS GPS é a melhor precisão que já é a melhor precisão que já se obteve na navegação.se obteve na navegação.
Existem sistemas mais precisos utilizados pelos topógrafos, sistemaExistem sistemas mais precisos utilizados pelos topógrafos, sistema
geodésico e submétrico. O submétrico, o próprio nome fala nessegeodésico e submétrico. O submétrico, o próprio nome fala nesse
sistema, a precisão dosistema, a precisão do GPS GPS  chega a menos que um metro e nochega a menos que um metro e no
geodésico chega a centímetros, pode chegar a milímetros, mas issogeodésico chega a centímetros, pode chegar a milímetros, mas isso
não é bem o uso donão é bem o uso do GPS GPS que nos interessa.que nos interessa.
Essa máquina chamadaEssa máquina chamada GPS GPS  tem algumas estações em terra quetem algumas estações em terra que
são usadas para corrigir alguma distorçãonos satélites, a principalsão usadas para corrigir alguma distorção nos satélites, a principal
ca no Colorado (ca no Colorado (Colorado SpringsColorado Springs) e há outras estações espalhadas) e há outras estações espalhadas
pelo mundo.pelo mundo.
Hoje, não só os americanos têm oHoje, não só os americanos têm o GPS GPS , mas os europeus também, mas os europeus também
estão desenvolvendo um sistema próprio. No Brasil é usado o sistemaestão desenvolvendo um sistema próprio. No Brasil é usado o sistema
americano, nas diversas atividades a este americano, nas diversas atividades a este aparelho relacionadas.aparelho relacionadas.
5.7.3. Intererências no5.7.3. Intererências no GPSGPS
A antena doA antena do GPS GPS  pode sofrerpode sofrer intererênciasintererências, caso o aparelho seja, caso o aparelho seja
portátil é possível levá-lo para outros lugares a bordo a m deportátil é possível levá-lo para outros lugares a bordo a m de
melhorar a interferência. Se omelhorar a interferência. Se o GPS GPS for xo, é preciso mover a antena.for xo, é preciso mover a antena.
Alguns aparelhos conseguem receber o sinal através do teto Alguns aparelhos conseguem receber o sinal através do teto da cabineda cabine
da superestruturda superestrutura de bra de vidro do a de bra de vidro do veleiro ou da lancha. Se oveleiro ou da lancha. Se o GPS GPS 
for colocado no painel ou na mesa de navegação é indicado colocarfor colocado no painel ou na mesa de navegação é indicado colocar
uma antena externa.uma antena externa.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
165165
5.7.4. Localização da antena externa5.7.4. Localização da antena externa
AA antena externaantena externa nunca deve ser posta no topo do mastro, porquenunca deve ser posta no topo do mastro, porque
irá balançar bastirá balançar bastante e o sinal irá sante e o sinal irá se perdere perder. A antena tem que . A antena tem que carcar
baixa e longe do alternador do motor. O alternador do motor ébaixa e longe do alternador do motor. O alternador do motor é
a pior interferência para oa pior interferência para o GPS GPS (campo eletromagnético). Não se(campo eletromagnético). Não se
recomenda deixar a antena derecomenda deixar a antena de GPS GPS no mesmo nível da antena deno mesmo nível da antena de
radar e nem muito próxima da antena do rádio VHF ou SSB. Aradar e nem muito próxima da antena do rádio VHF ou SSB. A
antena doantena do GPS GPS é um ponto importante para obter a precisão doé um ponto importante para obter a precisão do
aparelho a bordo.aparelho a bordo.
5.8. Sistemas de reerência de posição5.8. Sistemas de reerência de posição
É o Sistema É o Sistema utilizado para se meutilizado para se medir e registrar adir e registrar as grandezas físs grandezas físicasicas
como por exemplo posição, velocidade e distância. Dado doiscomo por exemplo posição, velocidade e distância. Dado dois
observadores com suas escolhas de referenciais e suas medidasobservadores com suas escolhas de referenciais e suas medidas
ou observações, para que se possa realizar comparações destesou observações, para que se possa realizar comparações destes
resultados é necessário se obter uma forma de transformar asresultados é necessário se obter uma forma de transformar as
medidas e observações feitas em um referencial para o outro. Amedidas e observações feitas em um referencial para o outro. A
diferença entre estes referenciais pode ser tanto em relação adiferença entre estes referenciais pode ser tanto em relação a
posição escolhida para a origem, a posição escolhida para a origem, a distância entre ambos e tambémdistância entre ambos e também
em relação a velocidade de em relação a velocidade de movimento relativo entre eles.movimento relativo entre eles.
EstaçãoEstação
fixafixa
NorteNorte
NorteNorte
 AZIMUTH AZIMUTH
 Ângulo de  Ângulo de varredura (varredura (alcance) = 1alcance) = 180º - 80º - Antena MóAntena Móvel + vel + AzimuthAzimuth
DistânciaDistância
AngulaçãoAngulação
Parte frontalParte frontal
EstaçãoEstação
MóvelMóvel
Esquema do sistema de referência de posição (Ártemis)Esquema do sistema de referência de posição (Ártemis)
Vantagens:Vantagens:
Independência das condições meteorológicas (exceto neve e gelo);Independência das condições meteorológicas (exceto neve e gelo);••
Alta precisão em pequenas distâncias;Alta precisão em pequenas distâncias;••
Alcance de 10 m – 30 km.Alcance de 10 m – 30 km.••
  
166166
Alta CompetênciaAlta Competência
224 4 VVDDCC OONN//OOFFFF SSIIGGNNAALL
VENTVENT
  
• Cada unidade Artemis• Cada unidade Artemis
consiste de uma estação.consiste de uma estação.
• Antena Artemis instalada no• Antena Artemis instalada no
topo do mastrotopo do mastro
Sistema de referência de Sistema de referência de posição (Ártemis)posição (Ártemis)
Além do sistema Ártemis a Petrobras tambémAlém do sistema Ártemis a Petrobras também
utiliza como Sistema de Referência de Posiçãoutiliza como Sistema de Referência de Posição
mais 2 sitemas: Darps e Fanbeam.mais 2 sitemas: Darps e Fanbeam.
IMPORTANTE!IMPORTANTE!!!
5.9. Registrador de rumos5.9. Registrador de rumos
OO registrador de rumosregistrador de rumos mantém um registro permanente, sob mantém um registro permanente, sob formaforma
gráca, dos rumos seguidos pelo navio, possibilitando, entre outrasgráca, dos rumos seguidos pelo navio, possibilitando, entre outras
aplicações, vericar o grau de adestramento dos timoneiros e umaaplicações, vericar o grau de adestramento dos timoneiros e uma
reconstituição posterior da navegação.reconstituição posterior da navegação.
5.10. Bússola digital com dispositivo de visão noturna5.10. Bússola digital com dispositivo de visão noturna
AA bússola digital com dispositivo de visão noturnabússola digital com dispositivo de visão noturna emiteemite
leituras digitais precisas de marcações além de incorporarleituras digitais precisas de marcações além de incorporar
uma capacidade de visão noturna graças à amplificação dauma capacidade de visão noturna graças à amplificação da
luminosidade existente em mais de 1.000 vezes. Possui umluminosidade existente em mais de 1.000 vezes. Possui um
 st stararscscopopee que é semelhante aoque é semelhante ao datascopedatascope..
5.11. Odômetros5.11. Odômetros
Para a determinação da distância percorrida e da velocidade do navioPara a determinação da distância percorrida e da velocidade do navio
recorrem-se, a bordo, aosrecorrem-se, a bordo, aos odômetrosodômetros ou aos velocímetros (ou aos velocímetros ( spe speedmedmeteetersrs).).
E i t á i ti d dô t dif t f õ A iE i t á i ti d dô t dif t f õ A i
Existem vários tipos de odômetros, com diferentes funções. A seguir,Existem vários tipos de odômetros, com diferentes funções. A seguir,
serão apresentados alguns dos tipos mais utilizados e serão apresentados alguns dos tipos mais utilizados e conhecidos.conhecidos.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
167167
5.11.1. Odômetro de superície5.11.1. Odômetro de superície
OO odômetro de superícieodômetro de superície é um instrumento pouco usadoé um instrumento pouco usado
atualmente, porém é de simples montagem e possibilita a obtençãoatualmente, porém é de simples montagem e possibilita a obtenção
de rede resultsultados ados bastante precisosbastante precisos. Hoje, são mantidos co. Hoje, são mantidos como equipamentomo equipamento
de emergência.de emergência.
O odômetro é lançado ao mar e, quando o navio se desloca, há umO odômetro é lançado ao mar e, quando o navio se desloca, há um
movimento de rotação da hélice que, através da linha e do volante,movimento de rotação da hélice que, através da linha e do volante,
é transmitido ao contador.é transmitido ao contador.
No mostrador é possível a leitura do No mostrador é possível a leitura do total da distância navegada, emtotal da distância navegada, em
cada momento da navegação.cada momento da navegação.
a) Registradordo odômetro de superíciea) Registrador do odômetro de superície
OO registradorregistrador é uma caixa de engrenagens responsável peloé uma caixa de engrenagens responsável pelo
movimento dos ponteiros dos mostradores. A distância navegada émovimento dos ponteiros dos mostradores. A distância navegada é
indicada até 1.000 milhas. A indicada até 1.000 milhas. A precisão do ponteiro pequeno, à direita,precisão do ponteiro pequeno, à direita,
chega a décimos de milha. O ponteiro grande, central, indica aschega a décimos de milha. O ponteiro grande, central, indica as
milhas e o ponteiro pequeno, à esquerda, centenas de milhas.milhas e o ponteiro pequeno, à esquerda, centenas de milhas.
Um acessório muito utilizado a bordo é oUm acessório muito utilizado a bordo é o repetidorrepetidor. Instalado no. Instalado no
camarim de navegação, ele permite a leitura do indicador nestecamarim de navegação, ele permite a leitura do indicador neste
local, evitando freqüentes idas até a popa para cada leitura. Paralocal, evitando freqüentes idas até a popa para cada leitura. Para
que isso seja possível, o indicador é ligado a um circuito elétricoque isso seja possível, o indicador é ligado a um circuito elétrico
responsável pela transmissão das informações ao repetidor a cadaresponsável pela transmissão das informações ao repetidor a cada
leitura do registrador.leitura do registrador.
9090
100100
100100 00 99
88
77
66
55
44
33
22
11
500500
400400300300
200200
1010
20208080
6060 4040
5050
LEITURALEITURA
0220.20220.2
Registrador de rumoRegistrador de rumo
gg
  
168168
Alta CompetênciaAlta Competência
b) Vantagens do odômetro de superícieb) Vantagens do odômetro de superície
Dentre suas vantagens, destacam-se a simplicidade de instalação e aDentre suas vantagens, destacam-se a simplicidade de instalação e a
possibilidade de substituição rápida possibilidade de substituição rápida de componentes avariados.de componentes avariados.
c) Inconvenientes do odômetro de superíciec) Inconvenientes do odômetro de superície
O odômetro de O odômetro de superfície não está permanentemente pronto, precisasuperfície não está permanentemente pronto, precisa
ser preparado e lançado para funcionar. Além disso, quando o navioser preparado e lançado para funcionar. Além disso, quando o navio
opera máquinas atrás, o odômetro precisa ser retirado e não podeopera máquinas atrás, o odômetro precisa ser retirado e não pode
ser lançado em portos muito movimentados, porque sua linha podeser lançado em portos muito movimentados, porque sua linha pode
ser cortada por outros navios.ser cortada por outros navios.
A inuência do mar grosso é forte sobre sua leitura e o fato deA inuência do mar grosso é forte sobre sua leitura e o fato de
enroscar-se em algas e sargaços, além de rebocar lixo, também sãoenroscar-se em algas e sargaços, além de rebocar lixo, também são
inconvenientes para o uso do inconvenientes para o uso do odômetro de superfície.odômetro de superfície.
Uma diculdade no seu uso é que ele não fornece diretamente aUma diculdade no seu uso é que ele não fornece diretamente a
velocidade, mas sim a velocidade, mas sim a distância navegada na superfície.distância navegada na superfície.
Além desses inconvenientes, é Além desses inconvenientes, é importante destacar que as seguintesimportante destacar que as seguintes
causas podem interferir e causas podem interferir e provocar indicações erradas:provocar indicações erradas:
• Mar muito agitado;• Mar muito agitado;
• Má conservação;• Má conservação;
• Hélice rebocando lixo ou algas;• Hélice rebocando lixo ou algas;
• Comprimentos de linhas i• Comprimentos de linhas inadequados.nadequados.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
169169
5.11.2. Odômetro de undo (tipo pressão)5.11.2. Odômetro de undo (tipo pressão)  
PRESSÃO TOTALPRESSÃO TOTAL
PRESSÃOPRESSÃO
ESTÁTICAESTÁTICA
DDIISSTT.. VVEELL..
A informação obtida peloA informação obtida pelo odômetro de undoodômetro de undo depende da diferençadepende da diferença
entre a pressão normal (pressão estática) da água, considerando-entre a pressão normal (pressão estática) da água, considerando-
se a profundidade do elemento sensível mergulhado abaixo dase a profundidade do elemento sensível mergulhado abaixo da
quilha, e a pressão resultante do movimento do navio através daquilha, e a pressão resultante do movimento do navio através da
água (pressão dinâmica). Quanto maior a velocidade do navio água (pressão dinâmica). Quanto maior a velocidade do navio sobresobre
a água, maior a diferença entre os dois valores.a água, maior a diferença entre os dois valores.
5.11.3. Odômetro eletromagnético5.11.3. Odômetro eletromagnético
OO odômetro eletromagnéticoodômetro eletromagnético baseia-se no princípio da forçabaseia-se no princípio da força
eletromotriz produzida pelo movimento relativo entre um eletromotriz produzida pelo movimento relativo entre um condutorcondutor
e um campo magnético. A sua superfície exterior é isolante, excetoe um campo magnético. A sua superfície exterior é isolante, exceto
em dois pontos (botões) situados em um em dois pontos (botões) situados em um plano horizontal, existindoplano horizontal, existindo
um eixo de bobina perpendicular a este plano e às linhas do campoum eixo de bobina perpendicular a este plano e às linhas do campo
magnético por ela produzido.magnético por ela produzido.
5.11.4. Odômetro5.11.4. Odômetro doppler doppler 
OO odômetroodômetro doppler doppler  baseia-se nobaseia-se no eeitoeeito doppler doppler , ou seja, na, ou seja, na
mudança da freqüência de uma onda quando a fonte de vibração emudança da freqüência de uma onda quando a fonte de vibração e
o observador estão ambos em movimento.o observador estão ambos em movimento.
Fundamenta-se nas indicações de uma haste que é deslocada pelaFundamenta-se nas indicações de uma haste que é deslocada pela
água, em função da velocidade da embarcação ou de uma pequenaágua, em função da velocidade da embarcação ou de uma pequena
hélice, cujas rotações são contadas elétrica ou hélice, cujas rotações são contadas elétrica ou eletronicamenteeletronicamente..
  
170170
Alta CompetênciaAlta Competência
No primeiro caso, a inclinação da haste gera um movimento queNo primeiro caso, a inclinação da haste gera um movimento que
transmitido ao êmbolo de um cilindro, comprime um líquido que agetransmitido ao êmbolo de um cilindro, comprime um líquido que age
sobre o indicador do velocímetro. No segundo, a hélice gira e essesobre o indicador do velocímetro. No segundo, a hélice gira e esse
movimento de rotação alimenta um gerador de corrente alternada,movimento de rotação alimenta um gerador de corrente alternada,
cuja freqüência é proporcional à cuja freqüência é proporcional à velocidade do navio.velocidade do navio.
5.12. Ecobatímetros5.12. Ecobatímetros
OO ecobatímetroecobatímetro é um aparelho de sondagem, cujo funcionamentoé um aparelho de sondagem, cujo funcionamento
tem por base a medição do tempo decorrido entre a emissão de umtem por base a medição do tempo decorrido entre a emissão de um
feixe de ondas feixe de ondas sonoras ou ultra-sonoras que atravessa verticalmentesonoras ou ultra-sonoras que atravessa verticalmente
as águas até ser reetido pelo fundo do mar. A vericação do tempoas águas até ser reetido pelo fundo do mar. A vericação do tempo
decorrido entre a emissão das ondas e a recepção do eco indica adecorrido entre a emissão das ondas e a recepção do eco indica a
profundidade local.profundidade local.
A vantagem dos ecobatímetros, também conhecidos como sondasA vantagem dos ecobatímetros, também conhecidos como sondas
sonoras, sobre os prumos de mão ou mecânicos, é a sondagemsonoras, sobre os prumos de mão ou mecânicos, é a sondagem
contínua, independentemente da velocidade do navio e quasecontínua, independentemente da velocidade do navio e quase
independentemenindependentemente das te das condições de tempo.condiçõesde tempo.
OsOs ecobatímetrosecobatímetroscom freqüência menor que 18 kHz são com freqüência menor que 18 kHz são denominadosdenominados
sonorossonoros e os com freqüência maior que 18 kHz,e os com freqüência maior que 18 kHz, ultra-sonorosultra-sonoros..
Registrador | IndicadorRegistrador | Indicador
ComandoComando
de Transmissãode Transmissão
AmplificadorAmplificador
TransdutorTransdutor
Fundo do NavioFundo do Navio
hh
hh
Fundo do MarFundo do Mar
Esquema de funcionamento doEsquema de funcionamento do
ecobatímetroecobatímetro
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
171171
5.13. Outros instrumentos de navegação5.13. Outros instrumentos de navegação
Além dos instrumentos necessários para uma navegação segura,Além dos instrumentos necessários para uma navegação segura,
existem outros que são essenciais a bordo, pois possuem funçãoexistem outros que são essenciais a bordo, pois possuem função
complementar aos demais ou adicionam recursos de segurança nacomplementar aos demais ou adicionam recursos de segurança na
condução da condução da embarcação.embarcação.
5.13.1. Binóculos e lunetas5.13.1. Binóculos e lunetas
OsOs binóculosbinóculos e e asas lunetaslunetas ouou óculos de alcanceóculos de alcance são utilizados parasão utilizados para
aumentar o alcance da visão.aumentar o alcance da visão.
5.13.2. Cronógrao5.13.2. Cronógrao
OO cronógraocronógrao é um relógio semelhante aos convencionais, porémé um relógio semelhante aos convencionais, porém
dotado de um mecanismo que permite controlar – iniciar, parar edotado de um mecanismo que permite controlar – iniciar, parar e
reiniciar – um ponteiro de segundos. Quase todos possuem umreiniciar – um ponteiro de segundos. Quase todos possuem um
acumulador que registra a passagem dos minutos e, alguns, dasacumulador que registra a passagem dos minutos e, alguns, das
horas. A precisão de alguns cronógrafos mecânicos chega a fraçõeshoras. A precisão de alguns cronógrafos mecânicos chega a frações
de segundo.de segundo.
Diferencia-se do cronômetro, um instrumento mecânico de precisão,Diferencia-se do cronômetro, um instrumento mecânico de precisão,
utilizado para a medição de intervalos de tempo. São utilizados nos cálculosutilizado para a medição de intervalos de tempo. São utilizados nos cálculos
astronômicos de navegação (reta de sol, ponto de estrela, meridiana).astronômicos de navegação (reta de sol, ponto de estrela, meridiana).
  
172172
Alta CompetênciaAlta Competência
A breve história do cronógraoA breve história do cronógrao
Por volta de 1720, o relojoeiro inglês George GrahamPor volta de 1720, o relojoeiro inglês George Graham
construiu o primeiro relógio que permitia a mediçãoconstruiu o primeiro relógio que permitia a medição
de um determinado evento sendo por isso de um determinado evento sendo por isso consideradoconsiderado
o “pai do o “pai do cronógrafo”.cronógrafo”.
1821 - deu-se a primeira gravação de um intervalo de1821 - deu-se a primeira gravação de um intervalo de
tempo através de um engenho desenvolvido por Nicolastempo através de um engenho desenvolvido por Nicolas
Mathieu Rieussec, por ele denominado cronógrafo.Mathieu Rieussec, por ele denominado cronógrafo.
Neste mecanismo, o tempo era marcado com Neste mecanismo, o tempo era marcado com riscos deriscos de
tinta ao redor de um mostrador.tinta ao redor de um mostrador.
1831 - Joseph Thaddeus Winnerl apresenta um1831 - Joseph Thaddeus Winnerl apresenta um
dispositivo semelhante aos utilizados em relógios adispositivo semelhante aos utilizados em relógios a
quartzo. O ponteiro central era imobilizado, mas oquartzo. O ponteiro central era imobilizado, mas o
mecanismo continuava funcionando, cronometrando omecanismo continuava funcionando, cronometrando o
segundo evento; quando desejado, o segundo evento; quando desejado, o ponteiro centralponteiro central
era solto e passava a indicar este segundo tempo.era solto e passava a indicar este segundo tempo.
1838 - o mesmo relojeiro Winnerl apresenta um1838 - o mesmo relojeiro Winnerl apresenta um
cronógrafo com dois ponteiros de segundo, assimcronógrafo com dois ponteiros de segundo, assim
como o conhecemos hoje. O que permitia que doiscomo o conhecemos hoje. O que permitia que doiseventos fossem cronometrados simultaneamente poreventos fossem cronometrados simultaneamente por
um só mecanismo.um só mecanismo.
1844 - foi patenteada - pelo relojoeiro suíço Adolphe1844 - foi patenteada - pelo relojoeiro suíço Adolphe
Nicole - a roda em forma de coração ou roda marteloNicole - a roda em forma de coração ou roda martelo
que permite a parada e a imediata volta ao inícioque permite a parada e a imediata volta ao início
dos ponteiros do cronógrafo a qualquer hora, semdos ponteiros do cronógrafo a qualquer hora, sem
que fosse necessário esperar o ponteiro dar a voltaque fosse necessário esperar o ponteiro dar a volta
completa e parar o mecanismo no momento exato.completa e parar o mecanismo no momento exato.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
173173
1862 - foi apresentado o primeiro mecanismo com1862 - foi apresentado o primeiro mecanismo com
ponteiro que iniciava, parava e retornava ao início,ponteiro que iniciava, parava e retornava ao início,
pela empresa Nicole & Capela empresa Nicole & Capt. pt. Nasce então o crNasce então o cronógrafoonógrafo
moderno.moderno.
1868 - Auguste Baud desenvolveu o primeiro1868 - Auguste Baud desenvolveu o primeiro
cronógrafo com um mecanismo adicional localizadocronógrafo com um mecanismo adicional localizado
na parte traseira do relógio, através do uso de na parte traseira do relógio, através do uso de pontespontes
e não mais embaixo do mostrador.e não mais embaixo do mostrador.
1883 - foi apresentado um cronógrafo com as1883 - foi apresentado um cronógrafo com as
características docaracterísticas do designdesign que conhecemos: dois botões.que conhecemos: dois botões.
1915 - surge o 1915 - surge o primeiro cronógrafo de pulso, produzidoprimeiro cronógrafo de pulso, produzido
pelapela BreitlingBreitling..
1923 - a mesma empresa - a 1923 - a mesma empresa - a Breitling - lança o primeiroBreitling - lança o primeiro
cronógrafo de pulso com botões independentes, atécronógrafo de pulso com botões independentes, até
então a coroa era utilizada como botão.então a coroa era utilizada como botão.
1937 - deu-se o último - e possivelmente o maior1937 - deu-se o último - e possivelmente o maior
progresso na história do cronógrafo - quando aprogresso na história do cronógrafo - quando a
empresa Dubois Dépraz desenvolve um mecanismoempresa Dubois Dépraz desenvolve um mecanismo
mais simples que permite baratear o cronógrafo o quemais simples que permite baratear o cronógrafo o que
permitiu que se tornasse um permitiu que se tornasse um sucesso comercial.sucesso comercial.
É interessante destacar que os cronógrafos hoje utilizadosÉ interessante destacar que os cronógrafos hoje utilizados
partilham dos mesmos princípios dos antigos.partilham dos mesmos princípios dos antigos.
5.13.3. Calculadora eletrônica5.13.3. Calculadora eletrônica
AA calculadora eletrônicacalculadora eletrônica é empregada para diferentes cálculos. Sãoé empregada para diferentes cálculos. São
utilizadas desde os modelos mais simplesutilizadas desde os modelos mais simples aos mais complexos,dotadosaos mais complexos,dotados
utilizadas desde os modelos mais simples utilizadas desde os modelos mais simples aos mais complexos, dotadosaos mais complexos, dotados
de programas de navegação que permitem o cálculo de derrotasde programas de navegação que permitem o cálculo de derrotas
ortodrômicas e de retas de ortodrômicas e de retas de posição na navegação astronômica.posição na navegação astronômica.
  
174174
Alta CompetênciaAlta Competência
5.13.4. Lanterna5.13.4. Lanterna
Apesar de sua simplicidade, aApesar de sua simplicidade, a lanternalanterna é de grande utilidade. Naé degrande utilidade. Na
navegação noturna, auxilia na leitura do sextante, na anotação dosnavegação noturna, auxilia na leitura do sextante, na anotação dos
valores obtidos, etc. Sugere-se que seja valores obtidos, etc. Sugere-se que seja equipada com vidro vermelhoequipada com vidro vermelho
ou coberta com um pedaço de papel celofane desta cor, para nãoou coberta com um pedaço de papel celofane desta cor, para não
prejudicar a visão noturna.prejudicar a visão noturna.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
175175
5.14. 5.14. ExercíciExercíciosos
1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( ( )) O O radradar ar é é um um insinstrutrumenmento to de de navnavegaegaçãoção..
( ( )) A A navnavegaegação ção é é astastronronômiômica ca quaquando ndo o o navnavegaegante nte detdetermerminaina
sua posição através de sua posição através de observações dos astros.observações dos astros.
( ( )) Uma Uma aguagulha lha girgiroscoscópiópica ca medmede e o o rumrumo o ververdaddadeireiro o do do navnavio.io.
( ( )) O O pilotpiloto o autoautomáticmático o recoreconhecnhece e a a aproaproximaçximação ão de de outroutrosos
navios em rumo de colisão.navios em rumo de colisão.
( ( )) O O sextsextantante e tem tem por por objeobjetivo tivo medimedir r um um ânguângulo lo entrentree
dois objetos.dois objetos.
2) Marque a 2) Marque a alternativa correta:alternativa correta:
a) Constitui uma desvantagem da a) Constitui uma desvantagem da agulha magnética:agulha magnética:
( ( )) sser er um um ininssttrurumemennto to sisimpmpleles.s.
( ( )) rreqequeuererer r mumuitita a mmananuuttenenççãão.o.
( ( )) ser ser um um equequipaipamenmento to sensensívsível, el, sofsofre re avaavariarias s com com facfacilidilidadeade..
( ( )) seser r afafetetadada a popor r mamateteririal al mamagngnététicico.o.
b) É uma lib) É uma limitação da bússola:mitação da bússola:
( ( )) ututililizizar ar eneneerrgigia a elelététrricicaa..
( ( )) bubuscscar ar sosomementnte e o o nonortrte e mamagngnététicico.o.
( ( )) bubuscscar ar sosomementnte e o o nonortrte e gegeogográrácco.o.
( ( )) seser r afafetetadada a popor r alaltatas s lalatititutudedes.s.
c) O princípio básico do radar de c) O princípio básico do radar de navegação é:navegação é:
( ( )) a a ideidentinticacação ção da da frefreqüêqüêncincia a que que as as embembarcarcaçõações es opeoperamram..
( ( )) a a veveririccaçação ão da da vevelolocicidadade de dadas s onondadas s mamagngnététicicasas..
( ( )) o o trtrababalalho ho cocom m ququalalququer er frfreqeqüêüêncncia ia de de rárádidio.o.
( ( )) a a dedetetermrmininaçação ão de de didiststânâncicia a papara ra um um obobjejeto to ou ou alalvovo..
  
176176
Alta CompetênciaAlta Competência
d) É um elemento da d) É um elemento da agulha giroscópica:agulha giroscópica:
( ( )) bbiittááccuullaa..
( ( )) eessffeerra a dde e BBaarrllooww..
( ( )) ppeerriissccóóppiioo..
( ( )) bbaallísístticico o dde e mmeerrccúúrrioio..
e) O objetivo do sextante é medir:e) O objetivo do sextante é medir:
( ( )) a a vvelelococididaade de dda a emembbararccaçaçãoão..
( ( )) o o bbalalananço ço dda a eembmbaarcrcaçaçãoão..
( ( )) um um ânângugulo lo enentrtre e dodois is oobjbjetetosos..
( ( )) a a aaltltuurra a dda a eemmbbaarrccaaççããoo..
3) Complete as lacunas:3) Complete as lacunas:
a) O ____________________ mantém um registro permanente, soba) O ____________________ mantém um registro permanente, sob
forma gráca, dos rumos seguidos pelo forma gráca, dos rumos seguidos pelo navio.navio.
b) Os odômetros podem ser classicados como: odômetrob) Os odômetros podem ser classicados como: odômetro
__________________________ odômetro ____________________ e odômetroodômetro ____________________ e odômetro
____________________.____________________.
c) O FANBEAN, ARTEMIS e ____________________ são sistemas dec) O FANBEAN, ARTEMIS e ____________________ são sistemas de
referencia de posição.referencia de posição.
d) Os id) Os instrumentos utilizados em navegação para aumentar o podernstrumentos utilizados em navegação para aumentar o poder
da visão da visão são __________________são ____________________ e __ e _______________________________._________.
e) Os e) Os ecobatímetros podem ser ____________________ (freqüênciaecobatímetros podem ser ____________________ (freqüência
menor que 18 kHz) ou ____________________ (freqüência maiormenor que 18 kHz) ou ____________________ (freqüência maior
que 18 kHz).que 18 kHz).
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
177177
5.15. Glossário5.15. Glossário
Agulha giroscópicaAgulha giroscópica - é um instrumento de navegação - é um instrumento de navegação utilizado como fonte primáriautilizado como fonte primáriapara obtenção de direções.para obtenção de direções.
AlidadeAlidade - dispositivo de campo destinado a medir ângulos mediante o - dispositivo de campo destinado a medir ângulos mediante o alinhamentoalinhamento
do olho do do olho do observador com um marco qualquer.observador com um marco qualquer.
BitáculaBitácula - caixa que aloja a bússola.- caixa que aloja a bússola.
BombordoBombordo - lado esquerdo de uma embarcação.- lado esquerdo de uma embarcação.
DatascopeDatascope - agulha magnética digital de - agulha magnética digital de mão que possibilita a leitura de marcaçõesmão que possibilita a leitura de marcações
magnéticas de precisão.magnéticas de precisão.
DerrotaDerrota - rumo ou direção que seguem os navios em viagem, conforme o estabelecido- rumo ou direção que seguem os navios em viagem, conforme o estabelecido
no itinerário determinado antes da partida.no itinerário determinado antes da partida.
GMDSSGMDSS - Simulador do Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança.- Simulador do Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança.
GPS -GPS - Global Positioning SystemGlobal Positioning System - o mais avançado e moderno sistema de- o mais avançado e moderno sistema de
posicionamento. A partir de sinais enviados pelos vários satélites do sistema, esteposicionamento. A partir de sinais enviados pelos vários satélites do sistema, este
aparelho pode determinar com grande precisão um ponto.aparelho pode determinar com grande precisão um ponto.
Graus de liberdade -Graus de liberdade - relativo ao giroscópico, é a posibilidade de girar em tres eixos.relativo ao giroscópico, é a posibilidade de girar em tres eixos.
LatitudeLatitude - localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do- localiza, em graus, um lugar no globo terrestre a partir da linha do
Equador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude noEquador. Varia entre 90º sul, no Pólo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude no
Equador é igual a 0º.Equador é igual a 0º.
Mar grossoMar grosso - mar com grandes vagas ou vaga- mar com grandes vagas ou vagalhões, áspero, escabroso.lhões, áspero, escabroso.
OrtodrômicasOrtodrômicas - linhas imaginárias que demarcam a menor distância entre dois- linhas imaginárias que demarcam a menor distância entre dois
pontos (tipo de navegação).pontos (tipo de navegação).
PassadiçoPassadiço - ponte de comando da embarcação.- ponte de comando da embarcação.
QuilhaQuilha - a peça principal e inferior da embarcação, que se estende da popa à proa.- a peça principal e inferior da embarcação, que se estende da popa à proa.
RadiogoniômetroRadiogoniômetro - equipamento eletrônico de orientação e navegação.- equipamento eletrônico de orientação e navegação.
StarscopeStarscope - semelhante ao- semelhante ao datascopedatascope, permite leituras digitais precisas de, permite leituras digitais precisas de
marcações e incorpora uma capacidade de visão noturna amplicando mais demarcações e incorpora uma capacidade de visão noturna amplicando mais de
mil vezes a luminosidade existe.mil vezes a luminosidade existe.
SuperestruturaSuperestrutura- construção feita sobre o convés principal.- construção feita sobre o convés principal.
  
178178
Alta CompetênciaAlta Competência
Suspensão cardanSuspensão cardan - tipo de suspensão que mantêm o corpo estável nas embarcações.- tipo de suspensão que mantêm o corpo estável nas embarcações.
TijupáTijupá - parte mais alta da embarcação, geralmente o - parte mais alta da embarcação, geralmente o convés acima do passadiço.convés acima do passadiço.
VarsolVarsol - produto utilizado na suspensão cardan.- produto utilizado na suspensão cardan.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
179179
Associação Nacional de CruzeirosAssociação Nacional de Cruzeiros. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.. Disponível em: <http://www.abvc.com.br/index.asp>. Acesso em: 10 jan 2008.asp>. Acesso em: 10 jan 2008.
BRASIL. Marinha do Brasil.BRASIL. Marinha do Brasil. Navegação: a ciência e a arteNavegação: a ciência e a arte. Diretoria de Hidrograa. Diretoria de Hidrograa
e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III v.e Navegação. Rio de Janeiro: 2000. I,II e III v.
Diretoria de Portos e Costas - DPCDiretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.. Disponível em: <http://www.dpc.mar.mai.br>.
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
FONSECA, M.Maurílio.FONSECA, M.Maurílio. Arte NavalArte Naval. Rio de Janeiro: SDM - Serviço de . Rio de Janeiro: SDM - Serviço de DocumentaçãoDocumentação
da Marinha, 2005. I, II e III v.da Marinha, 2005. I, II e III v.
IMO - Organização Marítima InternacionalIMO - Organização Marítima Internacional. Disponível . Disponível em: < em: < <http://www.mre.gov<http://www.mre.gov..
br/cdbrasil/itamaratbr/cdbrasil/itamaraty/web/port/relext/mre/nacun/agesy/web/port/relext/mre/nacun/agespec/imo/apresent.htm>pec/imo/apresent.htm>..
Acesso em: 10 jan 2008.Acesso em: 10 jan 2008.
Manual prático de navegaçãoManual prático de navegação. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.. Disponível em: <http://www.escoteirosdooitavodf.
org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.org.br/downloads.htm>. Acesso em: 10 jan 2008.
MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M.MÜLLER, J. KRAUSS, J. e BERGER, M. Manual del marinoManual del marino. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.. Barcelona: Gustavo Gili, 1946.
Plano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca ePlano de Auxílio Mútuo Marítimo – Pam-M Plano de Cooperação de Busca e
Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”Salvamento PCOOPSAR-CPRS CPRS n.º 002-05 CPRS n.º 003-05. Adendo “A”
do Apêndice ao anexo “E”do Apêndice ao anexo “E”. Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ . Disponível em: <http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ 
pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.pamm/30saradaap5ane.pdf>. Acesso em: 15 mai 2008.
Revista NáuticaRevista Náutica. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.. Disponível em: <http://www.boatshow.com.br/noticias/viewnews.
php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.php?nid=ult116e73b88aeab54f3799317b44a88b0d>. Acesso em: 15 mai 2008.
5.16. Bibliografa5.16. Bibliografa
  
180180
Alta CompetênciaAlta Competência
1) Marque1) Marque VV para verdadeiro epara verdadeiro e FF para falso nas alternativas abaixo:para falso nas alternativas abaixo:
( V )( V ) O radar é um instrumento de navegação.O radar é um instrumento de navegação.
( V )( V ) A navegação é astronômica quando o navegante determina sua posiçãoA navegação é astronômica quando o navegante determina sua posição
através de observações dos astros.através de observações dos astros.
( V )( V ) Uma agulha giroscópica mede o rumo verdadeiro do navio.Uma agulha giroscópica mede o rumo verdadeiro do navio.
( F )( F ) O piloto automático reconhece a aproximação de outros navios em rumoO piloto automático reconhece a aproximação de outros navios em rumo
de colisão.de colisão.
Justicativa: O piloto automático indica alhas que podem tirar o navio Justicativa: O piloto automático indica alhas que podem tirar o navio dodo
rumo ajustado e provocar situações perigosas.rumo ajustado e provocar situações perigosas.
( V )( V ) O sextante tem por objetivo medir um ângulo entre dois objetos.O sextante tem por objetivo medir um ângulo entre dois objetos.
2) Marque a alternativa correta:2) Marque a alternativa correta:
a) Constitui uma desvantagem da agulha magnética:a) Constitui uma desvantagem da agulha magnética:
( ( )) seser r um um ininststrurumementnto o sisimpmpleles.s.
( ( )) rereququererer er mumuitita a mamanutnutençenção.ão.
( ( )) ser ser um um equipamequipamento ento sensísensível, vel, sofre sofre avariaavarias s com com facilfacilidade.idade.
( X )( X ) ser ser aeaetadtada por a por matmaterierial mal magnéagnétictico.o.
b) É uma limitação da bússola:b) É uma limitação da bússola:
( ( )) ututililizizar ar eneenergrgia ia elelététriricaca..
( X ( X )) busbuscar car somsomentente o ne o nortorte mae magnétgnéticoico..
( ( )) bubuscscar ar sosomementnte e o o nornorte te geogeogrgráácoco..
( ( )) seser r afafetetadada a popor r alaltatas s lalatititutudesdes..
c) O princípio básico do radar de navegação é:c) O princípio básico do radar de navegação é:
( ( )) a a identiidenticação cação da da freqüêfreqüência ncia que que as as embarembarcações cações operamoperam..
( ( )) a a ververicicaçãação o da da velvelociocidaddade e das das ondondas as magmagnétnéticaicas.s.
( ( )) o o tratrabalhbalho o com com qualqualquequer r frefreqüênqüência cia de de rádrádio.io.
( X ( X )) a deta determinerminação dação de dise distância tância para para um obum objeto jeto ou alvou alvo.o.
d) É um elemento da agulha giroscópica:d) É um elemento da agulha giroscópica:
( ( )) bbiittááccuullaa..
(( )) esesfeferraa dede BaBarlrlowow( )( ) ii óó ii
5.17. Gabarito5.17. Gabarito
( ( )) esesfeferra a de de BaBarlrlowow..( )( ) ppeerriissccóóppiioo..
( X )( X ) babalílíststicico de mo de merercúcúririo.o.
  
Capítulo 5. Principais instrumentos de navegaçãoCapítulo 5. Principais instrumentos de navegação
181181
e) O objetivo do sextante é medir:e) O objetivo do sextante é medir:
( ( )) a a vevelolocicidadade de da da emembabarcrcaçaçãoão..
( ( )) o o babalalançnço o da da emembabarcrcaçaçãoão..
( X ( X )) um um ângângulo ulo enentrtre de dois ois objobjetetosos..
( ( )) a a alaltutura ra da da emembabarcrcaçaçãoão..
3) Complete as lacunas:3) Complete as lacunas:
a) a) OO registrador de rumosregistrador de rumos mantém um registro permanente, sob forma gráca,mantém um registro permanente, sob forma gráca,
dos rumos seguidos pelo navio.dos rumos seguidos pelo navio.
b) Os odômetros podem ser classicados como: odômetrob) Os odômetros podem ser classicados como: odômetro de superíciede superície odômetroodômetro
de undode undo e odômetroe odômetro doppler doppler ..
c) O FANBEAN, ARTEMIS ec) O FANBEAN, ARTEMIS e DARPSDARPS são sistemas de referencia de posição.são sistemas de referencia de posição.
d) Os instrumentos utilizados em navegação para aumentar o poder da visão sãod) Os instrumentos utilizados em navegação para aumentar o poder da visão são
binóculosbinóculos e ase as lunetas ou óculos de alcancelunetas ou óculos de alcance..
e) Os ecobatímetros podem sere) Os ecobatímetros podem ser sonorossonoros (freqüência menor que 18 kHz) ou(freqüência menor que 18 kHz) ou
ultrasonorosultrasonoros (freqüência maior que 18 kHz).(freqüência maior que 18 kHz).
  
   C   C
  a  a
  p  p   í   í   t   t
  u  u
   l   l  o  o
   6   6
ProblemasProblemas
e riscose riscos
envolvidosenvolvidos
Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:Ao nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Identicar os riscos inerentes às operações com embarcações;• Identicar os riscos inerentes às operações com embarcações;
• Relacionar as leis • Relacionar as leis nacionais e internacionais que tratamnacionais e internacionais que tratam
dos crimes ambientaiscom suas dos crimes ambientais com suas consideraçõeconsiderações.s.
  
184184
Alta CompetênciaAlta Competência
  
Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos
185185
6. Problemas e riscos envolvidos6. Problemas e riscos envolvidos
RR
isco signica perigo ou possibilidade de isco signica perigo ou possibilidade de perigo. Nas operações noperigo. Nas operações no
marmar, os acidentes ambientais como o , os acidentes ambientais como o derramamento de óleo e aderramamento de óleo e a
poluição por outros agentes geram riscos para a fauna, poluição por outros agentes geram riscos para a fauna, a ora ea ora e
o próprio homem. Com esta preocupação, a Petrobras empenha-se emo próprio homem. Com esta preocupação, a Petrobras empenha-se em
minimizar os casos de derramamento de óleo e, em caso de minimizar os casos de derramamento de óleo e, em caso de acidentes,acidentes,
volta seus esforços para a recuperação das áreas atingidas.volta seus esforços para a recuperação das áreas atingidas.
Por isso, é Por isso, é muito importante que você conheça os riscos inerentes aosmuito importante que você conheça os riscos inerentes aos
nossos processos e a forma de nossos processos e a forma de atuação na ocorrência do sinistro.atuação na ocorrência do sinistro.
6.1. Plano de Cooperação de Busca e Salvamento6.1. Plano de Cooperação de Busca e Salvamento
OO Plano de Cooperação de Busca e SalvamentoPlano de Cooperação de Busca e Salvamento satisfaz àsatisfaz à
regulamentação da Organização Marítima Internacional (regulamentação da Organização Marítima Internacional (IMOIMO),),
raticada pelo Brasil, araticada pelo Brasil, a SOLASSOLAS V/7.3, que determina que asV/7.3, que determina que as
embarcações destinadas a passageiros tenham a bordo um planoembarcações destinadas a passageiros tenham a bordo um plano
para situações de emergência.para situações de emergência.
O Plano de O Plano de Cooperação de Busca e Salvamento, contudo, não substituiCooperação de Busca e Salvamento, contudo, não substitui
planos mais detalhados de respostas a emergências elaborados pelaplanos mais detalhados de respostas a emergências elaborados pela
empresa e/ou pela embarcação. Os planos existentes devem ser empresa e/ou pela embarcação. Os planos existentes devem ser inter-inter-
relacionados, de modo que relacionados, de modo que as partes responsáveis ao atendimentoas partes responsáveis ao atendimento SARSAR  
((Search and RescueSearch and Rescue) estejam coordenadas de modo ecaz e eciente.) estejam coordenadas de modo ecaz e eciente.
Cada uma das três partes responsáveis ao atendimentoCada uma das três partes responsáveis ao atendimento SARSAR - - aa
empresa, a embarcação e a Capitania dos Portos - deverá ter largoempresa, a embarcação e a Capitania dos Portos - deverá ter largo
acesso a cópias controladas dos planos de cooperação, de modo acesso a cópias controladas dos planos de cooperação, de modo a tera ter
informações sempre disponíveis e informações sempre disponíveis e atualizadas.atualizadas.
Faz-se necessário complementar que a busca e salvamento, comFaz-se necessário complementar que a busca e salvamento, com
propósito de salvaguarda da vida humana no mar, nos portos epropósito de salvaguarda da vida humana no mar, nos portos e
nas vias navegáveis interiores, ficam submetidos às disposiçõesnas vias navegáveis interiores, ficam submetidos às disposições
da Lei n.º 7.273, de 10 de dezembro de 1984 - Busca e salvamentoda Lei n.º 7.273, de 10 de dezembro de 1984 - Busca e salvamento
d id hd id h
de vida humana.de vida humana.
  
186186
Alta CompetênciaAlta Competência
O acionamento do plano de O acionamento do plano de cooperação de busca e salvamento somente écooperação de busca e salvamento somente é
devido nos sinistros que envolvam riscos à vida devido nos sinistros que envolvam riscos à vida humana, ao meio ambientehumana, ao meio ambiente
e danos materiais signicativos acontecidos e/ou possíveis.e danos materiais signicativos acontecidos e/ou possíveis.
AA Lei nº 7.273, de 10 de dezembro de 1984Lei nº 7.273, de 10 de dezembro de 1984,,
especifica que nada é devido pela pessoa salva,especifica que nada é devido pela pessoa salva,
independentemente de sua nacionalidade, posiçãoindependentemente de sua nacionalidade, posição
ou importância, e das circunstâncias em que foiou importância, e das circunstâncias em que foi
encontrada. Todas as pessoas têm o mesmo direitoencontrada. Todas as pessoas têm o mesmo direito
de salvamento.de salvamento.
Para saber um pouco mais sobre esta lei, consulte:Para saber um pouco mais sobre esta lei, consulte:
http://wwwhttp://www.mar.mar.mil.br/pem/legislacao/lei7273_84.mil.br/pem/legislacao/lei7273_84.htm.htm
6.2. Terminologia6.2. Terminologia
Para a compreensão da operação e Para a compreensão da operação e aplicação do Plano de aplicação do Plano de CooperaçãoCooperação
de Busca e Salvamento, é necessário conhecer alguns termosde Busca e Salvamento, é necessário conhecer alguns termos
utilizados com freqüência no que diz respeito aos problemas e riscosutilizados com freqüência no que diz respeito aos problemas e riscos
na marinharia:na marinharia:
AtendimentoAtendimento•• SARSAR: abreviatura do inglês: abreviatura do inglês Search and RescueSearch and Rescue --
busca e salvamento - correspondente a todo ato ou busca e salvamento - correspondente a todo ato ou atividade deatividade de
auxílio à vida humana em perigo no mar, nos portos e nas viasauxílio à vida humana em perigo no mar, nos portos e nas vias
navegáveis interiores;navegáveis interiores;
Emergência ou sinistroEmergência ou sinistro•• : ocorrência que ofereça perigo à vida: ocorrência que ofereça perigo à vida
humana, ao material ou ao meio humana, ao material ou ao meio ambiente;ambiente;
EmergênciaEmergência•• SARSAR ou incidenteou incidente SARSAR: é uma situação anormal: é uma situação anormal
que requer aviso e alerta de recursosque requer aviso e alerta de recursos SARSAR, podendo exigir o, podendo exigir o
desencadeamendesencadeamento de to de operações de busca e operações de busca e salvamento;salvamento;
  
Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos
187187
EmergênciaEmergência
Planos de contingênciaPlanos de contingência•• : conjunto de procedimentos e ações: conjunto de procedimentos e ações
integradas dos diversos planos de emergência setoriais;integradas dos diversos planos de emergência setoriais;
Socorro marítimoSocorro marítimo•• : serviço gratuito, em regime de urgência,: serviço gratuito, em regime de urgência,
com o objetivo de salvaguardar a vida humana no mar. Consistecom o objetivo de salvaguardar a vida humana no mar. Consiste
no emprego de pessoal e recursos disponíveis no préstimo deno emprego de pessoal e recursos disponíveis no préstimo de
um rápido resgate de pessoas em situação de perigo;um rápido resgate de pessoas em situação de perigo;
Salvamento marítimoSalvamento marítimo•• : serviço emergencial, quando não há: serviço emergencial, quando não há
perigo eminente para vidas humanas. É realizado quando aperigo eminente para vidas humanas. É realizado quando a
embarcação acidentada representembarcação acidentada representa perigo a perigo para a para a navegação ounavegação ou
quando o retardamento do auxílio pode acarretar a sua perdaquando o retardamento do auxílio pode acarretar a sua perda
ou o agravamento do acidente. Por abranger salvamento deou o agravamento do acidente. Por abranger salvamento de
material, em determinadas circunstâncias este serviço poderámaterial, em determinadas circunstâncias este serviço poderá
ser cobrado.ser cobrado.
6.3. Plano de Auxílio Mútuo Marítmo (PAMM)6.3. Plano de Auxílio Mútuo Marítmo (PAMM)
Os principais objetivos do Plano de Cooperação de Busca e Os principais objetivos do Plano de Cooperação de Busca e SalvamentoSalvamento
(PCOOPSAR) devem ser conhecidos para que, em (PCOOPSAR) devem ser conhecidos para que, em situaçãode emergência,situação de emergência,
sejam utilizados os recursos corretos e aplicáveis na faina.sejam utilizados os recursos corretos e aplicáveis na faina.
Conforme consta do adendo A do apêndice V ao anexo E, e queConforme consta do adendo A do apêndice V ao anexo E, e que
você pode consultar no site http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ você pode consultar no site http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ 
/30 d/30 d 5 df ã5 df ã ll
pamm/30saradaapamm/30saradaap5ane.pdf, são p5ane.pdf, são eles:eles:
  
188188
Alta CompetênciaAlta Competência
Salvaguardar a vida humana no mar das pessoas que utilizamSalvaguardar a vida humana no mar das pessoas que utilizam••
os serviços de embarcações destinadas ao transporte deos serviços de embarcações destinadas ao transporte de
passageiros e/ou veículos (e seus passageiros e/ou veículos (e seus respectivos ocupantesrespectivos ocupantes), servindo), servindo
de complementação às normas de segurança já de complementação às normas de segurança já existentes;existentes;
Proporcionar maior integração e um relacionamentoProporcionar maior integração e um relacionamento••
harmônico entre os planos de respostas a emergênciasharmônico entre os planos de respostas a emergências
da empresa, embarcações e da Capitania dos Portos,da empresa, embarcações e da Capitania dos Portos,
permitindo o estabelecimento rápido e eficiente depermitindo o estabelecimento rápido e eficiente de
comunicação entre as partes;comunicação entre as partes;
Prover a Capitania dos Portos de informações facilmenteProver a Capitania dos Portos de informações facilmente••
acessíveis a respeito das embarcações, em especial quanto aacessíveis a respeito das embarcações, em especial quanto a
sua intenção de movimento, equipamentos de comunicação esua intenção de movimento, equipamentos de comunicação e
sistemas de respostas a sistemas de respostas a emergências;emergências;
Prover as embarcações acesso às informações existentes dosProver as embarcações acesso às informações existentes dos••
Serviços de Busca e Salvamento e outros serviços de Serviços de Busca e Salvamento e outros serviços de emergênciaemergência
da área, conforme necessário, de apoio à decisão e planos deda área, conforme necessário, de apoio à decisão e planos de
contingências em situação de risco.contingências em situação de risco.
A seguir apresentamos as possíveis situações de emergênciasA seguir apresentamos as possíveis situações de emergências
previstas para as embarcações de transporte de passageiros e/ouprevistas para as embarcações de transporte de passageiros e/ou
veículos, destacando-se a possibilidade ou não de acionamentoveículos, destacando-se a possibilidade ou não de acionamento
deste Plano de Cooperação de Busca e Salvamento. Esta tabeladeste Plano de Cooperação de Busca e Salvamento. Esta tabela
também foi retirada do adendo A do apêndice V ao anexo E dotambém foi retirada do adendo A do apêndice V ao anexo E do
Plano de Auxílio Mútuo Marítimo (http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ Plano de Auxílio Mútuo Marítimo (http://www.mar.mil.br/cprs/cprsi/ 
pamm/30saradaap5ane.pdf).pamm/30saradaap5ane.pdf).
  
Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos
189189
Plano de Auxílio Mútuo MarítiPlano de Auxílio Mútuo Marítimo (Pmo (PAMM)AMM)
Plano de Cooperação de Busca e Salvamento - Plano de Cooperação de Busca e Salvamento - PCOOPSARPCOOPSAR
Sinistro Conceituação P_COOPSAR aciona? (S/N)Sinistro Conceituação P_COOPSAR aciona? (S/N)
SSiinniissttrroo CCoonncceeiittuuaaççãão o PP__
COOPSARCOOPSAR
aciona?aciona?
(S/N)(S/N)
1. Abalroamento, sem1. Abalroamento, sem
eridos e/ou danos àeridos e/ou danos à
embarcação.embarcação.
Abalroamento é o choque mecânico entreAbalroamento é o choque mecânico entre
embarcações ou seus pertences e acessórios.embarcações ou seus pertences e acessórios.
Só há Só há abalroação entre abalroação entre navios. navios. Assim, não háAssim, não há
abalroação se a embarcação se chocar com umabalroação se a embarcação se chocar com um
corpo xo ou futuante insusceptível de navegarcorpo xo ou futuante insusceptível de navegar
ou manobrar, tais como: recies, cais, cascoou manobrar, tais como: recies, cais, casco
soçobrado, bóias, etc.soçobrado, bóias, etc.
NN
2. Abalroamento, com2. Abalroamento, com
eridos e/ou danos àeridos e/ou danos à
embarcação.embarcação.
(idem, acima)(idem, acima) SS
3. Colisão, sem3. Colisão, sem
eridos e/ou danos àeridos e/ou danos à
embarcação.embarcação.
Colisão pelo choque mecânico da embarcaçãoColisão pelo choque mecânico da embarcação
e/ou seus apêndices e/ou seus apêndices e acessórios, contrae acessórios, contra
qualquer objeto que não seja outraqualquer objeto que não seja outra
embarcação ou, ainda, contra pessoa (banhista,embarcação ou, ainda, contra pessoa (banhista,
mergulhador). mergulhador). Assim, haverá colisão Assim, haverá colisão se ase a
embarcação se chocar com um corpo xo ouembarcação se chocar com um corpo xo ou
futuante insusceptível de futuante insusceptível de navegar ou manobrarnavegar ou manobrar,,
tais como: recie, cais, casco soçobrado, bóia,tais como: recie, cais, casco soçobrado, bóia,
cabo submarino, etc.cabo submarino, etc.
NN
4. Colisão, com4. Colisão, com
eridos e/ou danos àeridos e/ou danos àembarcação.embarcação. (idem, acima)(idem, acima) SS
5. Condições5. Condições
climáticas adversas.climáticas adversas.
Condições climáticas adversas são todas asCondições climáticas adversas são todas as
situações que situações que envolvam: baixa visibilidade,envolvam: baixa visibilidade,
vento, mar e corrente ortes evento, mar e corrente ortes e/ou maré, que/ou maré, que
venham a colocar em risco a embarcação e/ouvenham a colocar em risco a embarcação e/ou
as vidas das pessoas que estiverem a bordo.as vidas das pessoas que estiverem a bordo.
NN
6. Encalhe da6. Encalhe da
embarcação.embarcação.
Encalhe da embarcação é o contato dasEncalhe da embarcação é o contato das
chamadas obras vivas da embarcação (o chamadas obras vivas da embarcação (o queque
está abaixo d´água) com está abaixo d´água) com o undo, provoo undo, provocandocando
resistências externas que dicultam ouresistências externas que dicultam ou
impedem a movimentação da embarcação.impedem a movimentação da embarcação.
NN
E l ã éE l ã é b ã b db ã b d
7. Explosão.7. Explosão.
Explosão é a Explosão é a combustão brusca, provando acombustão brusca, provando a
defagração de ondas de pressão de grandedefagração de ondas de pressão de grande
intensidade.intensidade.
SS
  
190190
Alta CompetênciaAlta Competência
SSiinniissttrroo CCoonncceeiittuuaaççãão o PP__
COOPSARCOOPSAR
aciona?aciona?
(S/N)(S/N)
8. Falha mecânica.8. Falha mecânica.
Falha mecânica é Falha mecânica é decorrente, normalmente,decorrente, normalmente,
da deterioração por deormação excessiva,da deterioração por deormação excessiva,
ruptura ou mau uncionamento das máquinas eruptura ou mau uncionamento das máquinas e
aparelhos de bordo.aparelhos de bordo.
NN
9. Homem ao mar.9. Homem ao mar.
Homem ao mar corresponde à queda de pessoaHomem ao mar corresponde à queda de pessoa
na água, em unção das circunstâncias dana água, em unção das circunstâncias da
navegação, de descuido e/ou de ato deliberadonavegação, de descuido e/ou de ato deliberado
da própria pessoa.da própria pessoa.
SS
10. Incêndio.10. Incêndio.
Incêndio é a destruição provocada pela açãoIncêndio é a destruição provocada pela ação
do ogo por combustão dos materiais dedo ogo por combustão dos materiais de
bordo ou sobre as bordo ou sobre as águas, em decorrência deáguas, em decorrência de
derramamento de combustível ou infamável,derramamento de combustível ou infamável,
curto-circuito elétrico, guarda ou manuseiocurto-circuito elétrico, guarda ou manuseio
incorretos de material infamável ou explosivo.incorretos de material infamável ou explosivo.
SS
Observação:Observação:
As perdas resultantes de abalroação são consideradas avariasAs perdas resultantes de abalroaçãosão consideradas avarias
particulares, sendo exceção o único caso em que o particulares, sendo exceção o único caso em que o navio, para evitarnavio, para evitar
dano maior de uma dano maior de uma abalroação iminente, pica suas amarras e abalroaabalroação iminente, pica suas amarras e abalroa
outro para sua própria salvação. Neste caso são avarias comuns (art.outro para sua própria salvação. Neste caso são avarias comuns (art.
752 do Código Comercial).752 do Código Comercial).
Há abalroação quando há um encontro material entre dois naviosHá abalroação quando há um encontro material entre dois navios
ou seus acessórios e pertences. Assim, se um navio, passando aou seus acessórios e pertences. Assim, se um navio, passando a
toda velocidade próximo a outra embarcação, a zer imergir com otoda velocidade próximo a outra embarcação, a zer imergir com o
movimento das águas não há abalroação. Contudo, as decisões damovimento das águas não há abalroação. Contudo, as decisões da
Convenção de Bruxelas de 1910 se aplicam aos danos causados porConvenção de Bruxelas de 1910 se aplicam aos danos causados por
execução ou omissão de manobras, mesmo que não tenha havidoexecução ou omissão de manobras, mesmo que não tenha havido
abalroação. Só há abalroação entre navios que não estejam ligadosabalroação. Só há abalroação entre navios que não estejam ligados
por vínculo contratual.por vínculo contratual.
A abalroação é considerada fortuita, quando derivada de A abalroação é considerada fortuita, quando derivada de força maiorforça maior
( ) d d h( ) d d h
(cerração, mau tempo, etc.), desde que a previsão humana não a(cerração, mau tempo, etc.), desde que a previsão humana não apossa ter impedido, todas as precauções tenham sido tomadas parapossa ter impedido, todas as precauções tenham sido tomadas para
impedi-la e não tenha havido infração a normas.impedi-la e não tenha havido infração a normas.
  
Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos
191191
Em caso de emergência, o comandante da embarcação deverá – deEm caso de emergência, o comandante da embarcação deverá – de
imediato – informar a ocorrência à imediato – informar a ocorrência à empresa e à Capitania dos Portos.empresa e à Capitania dos Portos.
Em caso de emergência, o contato deverá ser feito porEm caso de emergência, o contato deverá ser feito por
rádio através do canal 16 do VHF. Se a emergência nãorádio através do canal 16 do VHF. Se a emergência não
necessitar de ações urgentes, o canal 16 necessitar de ações urgentes, o canal 16 do VHF deverádo VHF deverá
ser usado para a chamada inicial. Um ser usado para a chamada inicial. Um novo canal deveránovo canal deverá
ser estabelecido para a comunicação entre as ser estabelecido para a comunicação entre as partes.partes.
IMPORTANTE!IMPORTANTE!!!
Preferencialmente o rádio, através do canal 16 do VHF, deverá serPreferencialmente o rádio, através do canal 16 do VHF, deverá ser
empregado. Na impossibilidade de utilizado, a telefonia celular ouempregado. Na impossibilidade de utilizado, a telefonia celular ou
outra forma acessível poderá ser utilizada.outra forma acessível poderá ser utilizada.
Em casos emergenciais, ou seja, quando há risco à vida humanaEm casos emergenciais, ou seja, quando há risco à vida humana
(emergência(emergência SARSAR), a Capitania dos Portos imediatamente acionará o), a Capitania dos Portos imediatamente acionará o
PCOOPSAR-CPRS. (Plano de Cooperação de Busca e PCOOPSAR-CPRS. (Plano de Cooperação de Busca e Salvamento)Salvamento)
Após executadas as tarefas de socorro e salvamento de vida humana,Após executadas as tarefas de socorro e salvamento de vida humana,
o plano poderá ser desativado. As demais o plano poderá ser desativado. As demais providências que se façamprovidências que se façam
necessárias serão conduzidas necessárias serão conduzidas posteriormentposteriormente.e.
6.3.1. Coordenação6.3.1. Coordenação  
A ecácia do plano de coordenação depende do relacionamentoA ecácia do plano de coordenação depende do relacionamento
mútuo entre as embarcações, empresa e Capitania dos Portos e demútuo entre as embarcações, empresa e Capitania dos Portos e de
uma boa circulação de informações deles entre si.uma boa circulação de informações deles entre si.
A Capitania dos Portos é a responsável pela coordenação das açõesA Capitania dos Portos é a responsável pela coordenação das ações
do Plano de Cooperação de Busca e Salvamento através do Chefe dodo Plano de Cooperação de Busca e Salvamento através do Chefe do
Departamento de Segurança do Tráfego Aquaviário. Pela execuçãoDepartamento de Segurança do Tráfego Aquaviário. Pela execução
do Plano de Cooperação de Salvamento das empresas, responde odo Plano de Cooperação de Salvamento das empresas, responde o
mestre da embarcação em situação de emergência e do empregadomestre da embarcação em situação de emergência e do empregado
responsável pelo escritório no momento da ocorrência.responsável pelo escritório no momento da ocorrência.
  
192192
Alta CompetênciaAlta Competência
6.3.2. Administração: Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento6.3.2. Administração: Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento
A Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento (COOPSAR) é aA Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento (COOPSAR) é aresponsável pela constante avaliação e atualização do Plano deresponsável pela constante avaliação e atualização do Plano de
Auxílio Mútuo Marítmo (PAMM).Auxílio Mútuo Marítmo (PAMM).
Esta comissão, que se reúne semestralmente na Capitania dosEsta comissão, que se reúne semestralmente na Capitania dos
Portos, é composta de no mínimo um representante de cada umaPortos, é composta de no mínimo um representante de cada uma
das empresas responsáveis pelas embarcações de transporte e umdas empresas responsáveis pelas embarcações de transporte e um
da Capitania dos Portos.da Capitania dos Portos.
As reuniões da Comissão de Cooperação de Busca e SalvamentoAs reuniões da Comissão de Cooperação de Busca e Salvamento
(COOPSAR) são coordenadas pelo representante da Capitania dos(COOPSAR) são coordenadas pelo representante da Capitania dos
Portos e secretariadas por um representante designado pelo grupo.Portos e secretariadas por um representante designado pelo grupo.
As deliberações dessa comissão necessitam de As deliberações dessa comissão necessitam de aprovação majoritária.aprovação majoritária.
Quando aprovadas, tornam-se aceitas por todos Quando aprovadas, tornam-se aceitas por todos os demais integrantes,os demais integrantes,
mesmos os ausentes.mesmos os ausentes.
Acidentes marítimosAcidentes marítimos
6.3.3. Exercícios periódicos6.3.3. Exercícios periódicos
Periodicamente, a COOPSAR – Comissão de Cooperação de BuscaPeriodicamente, a COOPSAR – Comissão de Cooperação de Busca
e Salvamento – promove, planeja palestras e exercícios para testare Salvamento – promove, planeja palestras e exercícios para testar
a prontidão do Plano de Cooperação de Busca e Salvamento e dosa prontidão do Plano de Cooperação de Busca e Salvamento e dos
Planos de empresas de Planos de empresas de transporte de passageiros e/ou de veículos.transporte de passageiros e/ou de veículos.
  
Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos
193193
Quando necessário, a Capitania dos Portos, promove exercíciosQuando necessário, a Capitania dos Portos, promove exercícios
tempestivos, para vericar a preparação das tripulações dastempestivos, para vericar a preparação das tripulações das
embarcações frente a ações embarcações frente a ações emergenciais.emergenciais.
Programas de exercícios devem ser implementados, podendo serProgramas de exercícios devem ser implementados, podendo ser
proposta à Capitania dos Portos a proposta à Capitania dos Portos a participação nesses exercícios.participação nesses exercícios.
Após os exercícios devem ser elaborados relatórios que devemApós os exercícios devem ser elaborados relatórios que devem
ser arquivados,para consultas posteriores e, especialmente, paraser arquivados, para consultas posteriores e, especialmente, para
futuras vistorias.futuras vistorias.
Existem diferentes tipos de exercícios para açõesExistem diferentes tipos de exercícios para ações
emergenciais:emergenciais:
Completo ou RealCompleto ou Real: com simulação de : com simulação de acidente e ativaçãoacidente e ativação
do Plano de do Plano de Cooperação de Salvamento das empresas;Cooperação de Salvamento das empresas;
Coordenação e ComunicaçõesCoordenação e Comunicações: para vericação da: para vericação da
tramitação de informações entre as embarcações, otramitação de informações entre as embarcações, o
escritório da empresa e a Capitania dos Portos.escritório da empresa e a Capitania dos Portos.
IMPORTANTE!IMPORTANTE!!!
Os exercícios deverão ser conduzidos ecientemente, de forma aOs exercícios deverão ser conduzidos ecientemente, de forma a
minimizar eventuais custos, garantindo maior ecácia no empregominimizar eventuais custos, garantindo maior ecácia no emprego
dos recursos disponíveis.dos recursos disponíveis.
Relacionamento com a mídiaRelacionamento com a mídia••   
Preferencialmente, o relacionamento com a mídia – em caso dePreferencialmente, o relacionamento com a mídia – em caso de
ativação do Plano de ativação do Plano de Cooperação de Busca e Salvamento – deverá serCooperação de Busca e Salvamento – deverá ser
feito pela COOPSAR, através de feito pela COOPSAR, através de boletins informativos.boletins informativos.
  
194194
Alta CompetênciaAlta Competência
Poluição no marPoluição no mar••
Existem leis que punem crimes ambientais. A poluição dos mares éExistem leis que punem crimes ambientais. A poluição dos mares éum crime ambiental que é plausível de um crime ambiental que é plausível de punição, ou seja, pagamentopunição, ou seja, pagamento
de multas ou outros tipos e punições. Por isso é necessário medidasde multas ou outros tipos e punições. Por isso é necessário medidas
de prevenção a esse tipo de dano, não apenas pelo valor a ser pago,de prevenção a esse tipo de dano, não apenas pelo valor a ser pago,
mas também devido aos mas também devido aos danos causados a natureza.danos causados a natureza.
A Lei n.o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, diA Lei n.o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõespõe
sobre as sanções penais e administrativas derivadassobre as sanções penais e administrativas derivadas
de condutas e atividades lesivas ao meio ambientede condutas e atividades lesivas ao meio ambiente
e dá outras providências.e dá outras providências.
Acesse outras informações sobre a Lei de CrimesAcesse outras informações sobre a Lei de Crimes
Ambientais em: http://www.mma.gov.br/port/gab/ Ambientais em: http://www.mma.gov.br/port/gab/ 
asin/lei.htmlasin/lei.html
6.4. Legislação internacional - principais convenções6.4. Legislação internacional - principais convenções
internacionais sobre poluição por óleo no marinternacionais sobre poluição por óleo no mar
Há relativamente pouco tempo iniciaram-se Há relativamente pouco tempo iniciaram-se as discussões internacionaisas discussões internacionais
para orientar as medidas preventivas e corretivas sobre a poluiçãopara orientar as medidas preventivas e corretivas sobre a poluição
por óleo no mar.por óleo no mar.
A primeira delas, aA primeira delas, a OILPOL 54OILPOL 54, cujo foco foi prevenir a , cujo foco foi prevenir a contaminaçãocontaminação
por óleo transportado pelos navios, foi realizada em 1954 pelopor óleo transportado pelos navios, foi realizada em 1954 pelo
governo britânico, por iniciativa do Conselho Econômico e Social dasgoverno britânico, por iniciativa do Conselho Econômico e Social das
Nações Unidas.Nações Unidas.
Naquela época, os assuntos marítimos tinham como fórum principalNaquela época, os assuntos marítimos tinham como fórum principal
a Organização Consultiva Marítima Intergovernamental (a Organização Consultiva Marítima Intergovernamental (IMCO – IMCO – 
Inter-govInter-governmental Maritime ernmental Maritime Consultative OrganizationConsultative Organization), especializada na), especializada na
segurança da navegação e que havia sido criada em 1948.segurança da navegação e que havia sido criada em 1948.
  
Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos
195195
A segunda convenção de maior relevância, aA segunda convenção de maior relevância, a SOLASSOLAS 19601960 --
International Convention or the Saety o Lie at SeaInternational Convention or the Saety o Lie at Sea – discutida em– discutida em
1914 e 1948 e cuja entrada em vigor ocorreu apenas em 1965.1914 e 1948 e cuja entrada em vigor ocorreu apenas em 1965.
Entre diversos temas, abordava a segurança da navegação,Entre diversos temas, abordava a segurança da navegação,
o transporte de cargas a granel, o transporte de substânciaso transporte de cargas a granel, o transporte de substâncias
perigosas e os navios nucleares.perigosas e os navios nucleares.
Posteriormente, a partir daPosteriormente, a partir da IMCOIMCO, surge a Organização Marítima, surge a Organização Marítima
Internacional (OMI) ouInternacional (OMI) ou IMOIMO -- International Maritime OrganizationInternational Maritime Organization -,-,
que promoveu 47 convenções internacionais, protocolos e emendasque promoveu 47 convenções internacionais, protocolos e emendas
sobre segurança da vida humana no mar, proteção do meio marinho,sobre segurança da vida humana no mar, proteção do meio marinho,
transporte de carga, facilitação do transporte marítimo, dentretransporte de carga, facilitação do transporte marítimo, dentre
as quais aas quais a CLC CLC 6969,, MARPOLMARPOL 73/7873/78 e e aa OPRC OPRC 9090. Além disso a. Além disso a IMOIMO  
promove uma série de publicações, realiza conferências, organizapromove uma série de publicações, realiza conferências, organiza
cursos e treinamentos, oferece assistência técnica aos países membroscursos e treinamentos, oferece assistência técnica aos países membros
na implantação de planos na implantação de planos de contingência, entre outras atividades.de contingência, entre outras atividades.
A seguir serão apresentadas algumas dentre as mais importantesA seguir serão apresentadas algumas dentre as mais importantes
convenções internacionais direcionadas aos assuntos da poluiçãoconvenções internacionais direcionadas aos assuntos da poluição
marinha por óleo.marinha por óleo.
Na página daNa página da IMO - International MaritimeIMO - International Maritime
OrganizationOrganization - você poderá encontrar informações- você poderá encontrar informações
que lhe permitirão aprofundar os conhecimentosque lhe permitirão aprofundar os conhecimentos
sobre essas e outras convenções internacionais.sobre essas e outras convenções internacionais.
Consulte http://www.imo.org.Consulte http://www.imo.org.
6.4.1.6.4.1. CLC CLC 69 –69 – Civil Liability ConventionCivil Liability Convention
AA Civil Liability ConventionCivil Liability Convention ((CLC CLC ) ou ) ou Convenção sobre a ResponsabilidadeConvenção sobre a Responsabilidade
Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo realizou-se emCivil em Danos Causados por Poluição por Óleo realizou-se em
  
196196
Alta CompetênciaAlta Competência
1969, na cidade de Bruxelas, Bélgica. Teve por principal objetivo1969, na cidade de Bruxelas, Bélgica. Teve por principal objetivo
o estabelecimento do limite de responsabilidade civil por danoso estabelecimento do limite de responsabilidade civil por danos
a terceiros, em casos de derramamentos de óleo no mar, excetoa terceiros, em casos de derramamentos de óleo no mar, exceto
quando se tratar dos derivados claros como gasolina, óleo diesel equando se tratar dos derivados claros como gasolina, óleo diesel e
querosene. Criou um sistema de seguro compulsório, aplicável aosquerosene. Criou um sistema de seguro compulsório, aplicável aos
navios petroleiros dos países de 79 paises que são signatários danavios petroleiros dos países de 79 paisesque são signatários da
Convenção. O Brasil é um dos países que Convenção. O Brasil é um dos países que raticaram a Convenção.raticaram a Convenção.
6.4.2. Fundo 1971 (6.4.2. Fundo 1971 (IOPC Fund IOPC Fund ) ou Convenção de Bruxelas 1971) ou Convenção de Bruxelas 1971
Fundo Internacional de Compensação por Danos pela Poluição porFundo Internacional de Compensação por Danos pela Poluição por
Óleo (Óleo (IOPC Fund IOPC Fund ), que entrou em vigor em 1978. Seu objetivo é prover), que entrou em vigor em 1978. Seu objetivo é prover
indenizações cujos valores excedam o limite de responsabilidade doindenizações cujos valores excedam o limite de responsabilidade do
armador. O teto das indenizações é US$ 81,8 milhões.armador. O teto das indenizações é US$ 81,8 milhões.
Seus recursos provêm de uma taxa que incide sobre a quantidadeSeus recursos provêm de uma taxa que incide sobre a quantidade
de petróleo importado por ano, via marítima, e é patrocinada porde petróleo importado por ano, via marítima, e é patrocinada por
empresas e pessoas jurídicas que utilizam óleo cru e outros óleosempresas e pessoas jurídicas que utilizam óleo cru e outros óleos
pesados. Um total de 56 pesados. Um total de 56 países é signatário da Convenção de Bruxelas.países é signatário da Convenção de Bruxelas.
Apesar de estar incluído entre esses paises, o Brasil ainda não raticouApesar de estar incluído entre esses paises, o Brasil ainda não raticou
a sua participação neste Fundo.a sua participação neste Fundo.
6.4.3. Convenção de Londres 1972 - Alijamento de resíduos6.4.3. Convenção de Londres 1972 - Alijamento de resíduos
Esta Convenção trata da prevenção da poluição marítima porEsta Convenção trata da prevenção da poluição marítima por
alijamento de resíduos e outras matérias, xando normas paraalijamento de resíduos e outras matérias, xando normas para
controle e regulação, em nível mundial, do despejo de dejetos e decontrole e regulação, em nível mundial, do despejo de dejetos e de
outras substâncias por navios e outras substâncias por navios e plataformas.plataformas.
6.4.4.6.4.4. MARPOLMARPOL 73/78 -73/78 - Maritime Oil PollutionMaritime Oil Pollution
Convenção Internacional para a prevenção da poluição causadaConvenção Internacional para a prevenção da poluição causada
por navios. Após ter sido alterada pelo Protocolo de 1978, recebeupor navios. Após ter sido alterada pelo Protocolo de 1978, recebeu
inúmeras emendas a partir de 1984, para a introdução de regrasinúmeras emendas a partir de 1984, para a introdução de regras
especícas que ampliaram a prevenção da poluição do mar especícas que ampliaram a prevenção da poluição do mar às cargasàs cargas
perigosas ou equivalentes às perigosas ou equivalentes às dos hidrocarbonetos.dos hidrocarbonetos.
  
Capítulo 6. Problemas e riscos envolvidosCapítulo 6. Problemas e riscos envolvidos
197197
As regras daAs regras da MARPOLMARPOL são constantemente aperfeiçoadas parasão constantemente aperfeiçoadas para
atender os avanços tecnológicos e científicos, bem como àsatender os avanços tecnológicos e científicos, bem como às
mudanças políticas.mudanças políticas.
Abalroamento ou abalroaçãoAbalroamento ou abalroação
com poluiçãocom poluição
De acordo com aDe acordo com a MARPOLMARPOL, substâncias nocivas são:, substâncias nocivas são:
“qualquer substância que, se despeja“qualquer substância que, se despejada no marda no mar, é capaz de gerar, é capaz de gerar
riscos para a saúde humana, danicar os recursos biológicos e ariscos para a saúde humana, danicar os recursos biológicos e a
vida marinha, prejudicar as atividades recreativas ou interferirvida marinha, prejudicar as atividades recreativas ou interferir
com outras utilizações legítimas do mar e inclui toda substânciacom outras utilizações legítimas do mar e inclui toda substância
sujeita a controle pela presente convenção” (sujeita a controle pela presente convenção” (ConvençãoConvençãointernacionalinternacional MARPOLMARPOL))
A seguir reproduzimos as principais medidas acordadas pelaA seguir reproduzimos as principais medidas acordadas pela MARPOLMARPOL::
Necessidade de realizar vistorias iniciais, periódicas eNecessidade de realizar vistorias iniciais, periódicas e••
intermediárias nos navios;intermediárias nos navios;
Proibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no mar,Proibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no mar,••
a menos que o petroleiro esteja a mais de 50 milhas náuticasa menos que o petroleiro esteja a mais de 50 milhas náuticas
da terra mais próxima, navegando em sua rota; que o regimeda terra mais próxima, navegando em sua rota; que o regime
de descarga do conteúdo não exceda 60l por milha náutica. Ade descarga do conteúdo não exceda 60l por milha náutica. A
  
198198
Alta CompetênciaAlta Competência
descarga poderá ser feita desde que o descarga poderá ser feita desde que o navio possua sistemas denavio possua sistemas de
monitoramento e controle de descarga de óleo e separador demonitoramento e controle de descarga de óleo e separador de
água/óleo em operação;água/óleo em operação;
Proibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no marProibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no mar••
para os demais navios, com arqueação maior ou igual a 400para os demais navios, com arqueação maior ou igual a 400
ton, proveniente dos tanques de combustíveis e dos porões deton, proveniente dos tanques de combustíveis e dos porões de
compartimentos de máquinas, a menos que estejam a mais decompartimentos de máquinas, a menos que estejam a mais de
12 milhas náuticas da terra mais próxima, navegando em sua12 milhas náuticas da terra mais próxima, navegando em sua
rota; que o conteúdo seja menor ou igual a 100 ppm e querota; que o conteúdo seja menor ou igual a 100 ppm e que
possua, em operação, sistema de possua, em operação, sistema de monitoramento e controle demonitoramento e controle de
descarga de óleo, equipamento e sistema de ltragem de óleodescarga de óleo, equipamento e sistema de ltragem de óleo
entre suas instalações;entre suas instalações;
Comprometimento dos governos dos países signatários emComprometimento dos governos dos países signatários em••
assegurar a instalação de equipamentos e meios assegurar a instalação de equipamentos e meios de recebimentode recebimento
da descarga de resíduos de óleo da descarga de resíduos de óleo e misturas oleosas, como sobrase misturas oleosas, como sobras
de petroleiros e de de petroleiros e de outros navios, nos terminais de carregamentooutros navios, nos terminais de carregamento
de petróleo e derivados, nos portos de de petróleo e derivados, nos portos de reparo, entre outros tiposreparo, entre outros tipos
de portos;de portos;
Necessidade de dotar os petroleiros novos, isto é, Necessidade de dotar os petroleiros novos, isto é, cujo contratocujo contrato••
de construção tenha sido assinado após 31/12/75, de toneladade construção tenha sido assinado após 31/12/75, de tonelada
maior ou igual a 70 mil, maior ou igual a 70 mil, de tanques de lastro segregadode tanques de lastro segregado, ou seja,, ou seja,
tanques diferenciados, completamente separados dos sistemastanques diferenciados, completamente separados dos sistemas
de óleo de carga e combustível, destinado ao transporte dede óleo de carga e combustível, destinado ao transporte de
lastro ou outras cargas que não sejam óleo, misturas oleosas elastro ou outras cargas que não sejam óleo, misturas oleosas e
substâncias nocivas;substâncias nocivas;
Obrigatoriedade de possuir o livro de registro de óleo, sejaObrigatoriedade de possuir o livro de registro de óleo, seja••
como parte ou não do diário náutico, no qual serão feitascomo parte ou não do diário náutico, no qual serão feitas
anotações relativas a todas as movimentações de óleo, lastro eanotações relativas a todas as movimentações de óleo, lastro e
misturas oleosas, inclusive as entregas efetuadas às instalaçõesmisturas oleosas, inclusive as entregas efetuadas às instalações
de recebimento. Este livro é válido

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