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PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA - ESTUDO DIRIGIDO RESPONDIDO

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Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
1) O que é prescrição medicamentosa?
A prescrição de medicamentos é um documento com valor legal pelo qual se
responsabilizam, perante o paciente e sociedade, aqueles que prescrevem, dispensam e
administram os medicamentos/terapêuticas ali arrolados.
2) O que é cabeçalho na folha do receituário branco comum e o que deve conter
neste cabeçalho?
Receita comum é empregada na prescrição de medicamentos de referência ou genéricos, ou
quando se deseja selecionar fármacos ou outras substâncias, quantidades e formas
farmacêuticas, para manipulação em farmácias. No cabeçalho do receituário comum deverá
conter o nome e o endereço do paciente e a forma de uso do medicamento, que pode ser
interno ou externo.
3) O que contém na superinscrição do receituário comum?
Superinscrição: constituída por nome e endereço do paciente e idade, quando pertinente. Pode
se escrever “uso interno” ou “uso externo”, correspondendo ao emprego de medicamentos
por vias enterais ou parenterais, respectivamente. Uma prescrição é uma rotina de cuidados
com a saúde, implementadas por um médico ou outro profissional de saúde qualificado,
voltadas para um paciente em específico. O termo geralmente se refere à autorização por
escrito de um médico para um paciente comprar um medicamento de um farmacêutico.
Consta na prescrição medicamentosa como o paciente vai usar o medicamento; duração do
tratamento; local e data da emissão; assinatura e identificação do médico com seu número de
registro e carimbo
4) O que contém na inscrição do receituário comum?
Inscrição: compreende o nome do fármaco, a forma farmacêutica e sua concentração.
• O nome do medicamento, que pode ser o nome genérico ou o do fármaco de referência
(original), se o prescritor assim desejar.
• A concentração (quando esta não for padrão). Por exemplo: No caso da prescrição de
amoxicilina, na forma de suspensão oral, deve-se acrescentar sua concentração, pois no
mercado farmacêutico são encontradas suspensões orais de amoxicilina nas concentrações de
125, 200, 250, 400 e 500 mg/5 mL. Ao contrário, quando se prescreve uma solução oral de
penicilina V, não é preciso acrescentar sua concentração (400.000 U.I./5 mL), por ser a única
forma de apresentação.
• A quantidade: 2 (duas) caixas, 1 (um) frasco, etc. Quando o medicamento puder ser
fracionado: 4 comprimidos, 6 drágeas, 12 cápsulas, etc.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
5) Qual a norma adotada pelo SUS para prescrição de medicamentos? E no
serviço privado?
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), as prescrições pelo profissional responsável
adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a
Denominação Comum Internacional (DCI). Quando o profissional atua em serviços públicos
de saúde, o talonário próprio para receituário deverá conter o nome e o endereço da
instituição. Neste caso, o nome do cirurgião-dentista e seu respectivo número de inscrição no
CRO devem ser informados logo abaixo da data e assinatura. Para isso, cada profissional
deverá possuir seu próprio carimbo com esses dados.
Nos serviços privados de saúde, a prescrição ficará a critério do prescritor, podendo ser pelo
nome genérico ou comercial (fantasia), que deverá ressaltar, quando necessária, a
intercambialidade. Quando o cirurgião-dentista exerce suas atividades em clínica privada, o
talonário próprio para receituário deverá conter seu nome, sua(s) especialidade(s), quando for
o caso, seu número de inscrição no Conselho Regional (CRO) e o endereço do local de
trabalho e/ou da residência. O número do telefone para contato é optativo. Não há restrição
quanto à cor do papel do talonário.
6) Exemplificar um receituário comum com uma prescrição de Amoxicilina
500mg, durante 7 dias.
Letícia Kariny Teles Deusdará - Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - CRO PE -
Hospital da Restauração
Para:…………………………………………………………………………………………….
Endereço:.....................................................................................................................................
Uso externo
Amoxicilina 500 mg (cápsulas).
Tomar 3x ao dia, de 8-8 horas, durante 7 dias.
Tomar o produto com o estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas depois das refeições).
Data: 02/02/2023
Assinatura
7) O que é receituário de notificação?
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
A notificação de receita é o documento que autoriza a dispensação de medicamentos à base
de outras substâncias que também estão sujeitas a controle especial, com base nas listas da
Portaria no 344/98.2. De interesse para a clínica odontológica, são apresentadas as normas de
preenchimento da notificação de receita “B”, que deve acompanhar a receita comum por
ocasião da prescrição dos benzodiazepínicos, empregados para a sedação mínima de crianças,
adultos e idosos.
São de quatro tipos:
- Notificação de receita “A” (amarela) – Autoriza a dispensação de substâncias
entorpecentes que constam nas listas A1 e A2 (p. ex., morfina e derivados) e de
substâncias psicotrópicas incluídas na lista A3 (p. ex., anfetaminas e derivados). São
de uso exclusivo da área médica.
- Notificação de receita “B” (azul) – Exigida na dispensação de substâncias
psicotrópicas que constam na lista B1 (p. ex., todos os benzodiazepínicos).
- Notificação de receita “B2” (azul) – Autoriza a dispensação de substâncias
psicotrópicas anorexígenas, que estão incluídas na lista B2 (p. ex., derivados das
anfetaminas). De uso exclusivo da área médica.
- Notificação de receita especial (de cor branca) – Para a dispensação de substâncias
retinóicas, imunossupressoras ou anabolizantes, que constam nas listas C2, C3 e C5,
respectivamente. De uso exclusivo da área médica
8) Qual a portaria que regula os medicamentos sujeitos a controle especial?
Portaria nº 344/98, cuja prescrição está sujeita à receita de controle especial ou à notificação
de receita.
9) Como o profissional pode ter acesso aos receituários de notificação A e B.
A receita de controle especial deve ser preenchida em duas vias, com os dizeres: “1a via ‒
Retenção da Farmácia ou Drogaria” e “2a via ‒ Orientação ao Paciente”. Tem validade em
todo o território nacional.
Notificação de receita A (cor amarela) - CFO: É o impresso utilizado para a prescrição dos
medicamentos a base de substâncias das listas* "A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3"
(psicotrópicos), anexas à Portaria 344/98. Para a dispensação de medicamentos constantes
destas listas a notificação de receita A (Cor amarela) deverá estar acompanhada de receita. A
notificação A poderá contar no máximo 5 ampolas para tratamento ou para as demais formas
farmacêuticas de apresentação a quantidade correspondente a 30 dias de tratamento; as
prescrições com as quantidades acima das previstas deverão conter justificativa com CID
(Classificação Internacional de Doenças) ou diagnóstico e posologia para ser entregue a
farmácia ou drogaria juntamente com a notificação A. Obs: As farmácias ou drogarias ficarão
obrigadas a apresentar, dentro do prazo de 72 horas, à Autoridade Sanitária local, as
notificações de Receita "A" procedentes de outras Unidades Federativas, para averiguação e
visto.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Notificação de receita B (cor azul) - CFO: é o impresso utilizado para a prescrição dos
medicamentos a base de substâncias das listas “B1” e “B2” (psicotrópicos) anexas à Portaria
344/98. A notificação de receita B (cor azul) deverá estar acompanhada da receita para sua
dispensação. A notificação B poderá contar no máximo 5 ampolas para tratamento ou, para as
demais formas farmacêuticas de apresentação a quantidade correspondente a sessenta dias de
tratamento, as prescrições com as quantidades acima das previstas deverão conter justificativa
com CID (Classificação Internacional de Doenças) ou diagnóstico e posologia para ser
entregue a farmácia ou drogaria juntamente com a notificação A. A notificação azul é válida
somente na Unidade Federativa em que foi concedidae é válida por 30 dias, a contar da data
de prescrição.
10)Quais os medicamentos que o profissional pode prescrever no receituário de
notificação A.
A categoria A1 apresenta os medicamentos considerados entorpecentes, com retenção e
notificação de Receita “A” obrigatória. 1. Acetilmetadol 2. Alfacetilmetadol 3.
Alfameprodina 4. Alfametadol 5. Alfaprodina 6. Alfentanila 7. Alilprodina 8. Anileridina 9.
Bezitramida 10. Benzetidina 11. Benzilmorfina 12. Benzoilmorfina 13. Betacetilmetadol 14.
Betameprodina 15. Betametadol 16. Betaprodina 17. Buprenorfina 18. Butorfanol 19.
Clonitazeno 20. Codoxima 21. Concentrado De Palha De Dormideira 22. Dextromoramida
23. Diampromida 24. Dietiltiambuteno 25. Difenoxilato 26. Difenoxina 27. Diidromorfina
28. Dimefeptanol (Metadol) 29. Dimenoxadol 30. Dimetiltiambuteno 31. Dioxafetila 32.
Dipipanona 33. Drotebanol 34. Etilmetiltiambuteno 35. Etonitazeno 36. Etoxeridina 37.
Fenadoxona 38. Fenampromida 39. Fenazocina 40. Fenomorfano 41. Fenoperidina 42.
Fentanila 43. Furetidina 44. Hidrocodona 45. Hidromorfinol 46. Hidromorfona 47.
Hidroxipetidina 48. Intermediário Da Metadona (4-Ciano-2-Dimetilamina-4,4-Difenilbutano)
49. Intermediário Da Moramida (Ácido 2-Metil-3-Morfolina-1,1-Difenilpropano Carboxílico)
50. Intermediário “A” Da Petidina (4 Ciano-1-Metil-4-Fenilpiperidina) 51. Intermediário “B”
Da Petidina (Éster Etílico Do Ácido 4-Fenilpiperidina-4-Carboxilíco) 52. Intermediário “C”
Da Petidina (Ácido-1-Metil-4-Fenilpiperidina-4-Carboxílico) 53. Isometadona 54.
Levofenacilmorfano 55. Levometorfano 56. Levomoramida 57. Levorfanol 58. Metadona 59.
Metazocina 60. Metildesorfina 61. Metildiidromorfina 62. Metopona 63. Mirofina 64.
Morferidina 65. Morfina 66. Morinamida 67. Nicomorfina 68. Noracimetadol 69.
Norlevorfanol 70. Normetadona 71. Normorfina 72. Norpipanona 73. N-Oxicodeína 74.
N-Oximorfina 75. Ópio 76. Oripavina 77. Oxicodona 78. Oximorfona 79. Petidina 80.
Piminodina 81. Piritramida 82. Proeptazina 83. Properidina 84. Racemetorfano 85.
Racemoramida 86. Racemorfano 87. Remifentanila 88. Sufentanila 89. Tapentadol 90.
Tebacona 91. Tebaína 92. Tilidina 93. Trimeperidina
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
A categoria A2 reúne as substâncias entorpecentes com utilização permitida apenas em
concentrações especiais, com notificação e retenção de receita / prescrição médica do tipo A
obrigatória. 1. Acetildiidrocodeina 2. Codeína 3. Dextropropoxifeno 4. Diidrocodeína 5.
Etilmorfina 6. Folcodina 7. Nalbufina 8. Nalorfina 9. Nicocodina 10. Nicodicodina 11.
Norcodeína 12. Propiram 13. Tramadol
A listagem da categoria A3 reúne todas as substâncias psicotrópicas com notificação e
retenção obrigatória de receita médica tipo A. 1. Anfetamina 2. Armodafinila 3. Atomoxetina
4. Catina 5. Clorfentermina 6. Dexanfetamina 7. Dronabinol 8. Femetrazina 9. Fenciclidina
10. Fenetilina 11. Levanfetamina 12. Levometanfetamina 13. Lisdexanfetamina 14.
Metilfenidato 15. Modafinila 16. Tanfetamina 17. Metilsinefrina
11) Quais os medicamentos que o profissional pode prescrever no receituário de
notificação B.
Os princípios ativos da categoria B1 são obrigatoriamente sujeitos à retenção e notificação de
receituário médico tipo “B”. 1. Alobarbital 2. Alprazolam 3. Amineptina 4. Amobarbital 5.
Aprobarbital 6. Barbexaclona 7. Barbital 8. Bromazepam 9. Brotizolam 10. Butabarbital 11.
Butalbital 12. Camazepam 13. Cetazolam 14. Ciclobarbital 15. Clobazam 16. Clonazepam
17. Clorazepam 18. Clorazepato 19. Clordiazepóxido 20. Cloreto De Etila 21. Cloreto De
Metileno/Diclorometano 22. Clotiazepam 23. Cloxazolam 24. Delorazepam 25. Diazepam
26. Estazolam 27. Etclorvinol 28. Etilanfetamina (N-Etilanfetamina) 29. Etinamato 29.
Etizolam 30. Fenazepam 31. Fenobarbitalflualprazolam 32. Fludiazepam 33. Flunitrazepam
34. Flurazepam 35. Ghb – (Ácido Gama – Hidroxibutírico) 36. Glutetimida 37. Halazepam
38. Haloxazolam 39. Lefetamina 40. Loflazepato De Etila 41. Loprazolam 42. Lorazepam 43.
Lormetazepam 44. Medazepam 45. Meprobamato 46. Mesocarbo 47. Metilfenobarbital
(Prominal) 48. Metiprilona 49. Midazolam 50. Nimetazepam 51. Nitrazepam 52. Norcanfano
(Fencanfamina) 53. Nordazepam 54. Oxazepam 55. Oxazolam 56. Pemolina 57. Pentazocina
58. Pentobarbital 59. Perampanel 60. Pinazepam 61. Pipradrol 62. Pirovalerona 63. Prazepam
64. Prolintano 65. Propilexedrina 66. Secbutabarbital 67. Secobarbital 68. Temazepam 69.
Tetrazepam 70. Tiamilal 71. Tiopental 72. Triazolam 73. Tricloroetileno 74. Triexifenidil 75.
Vinilbital 76. Zaleplona 77. Zolpidem 78. Zopiclona
A categoria de produtos B2 reúne os medicamentos anorexígenos com retenção de receita
tipo B obrigatória. 1. Aminorex 2. Fendimetrazina 3. Fentermina 4. Mefenorex 5.
Sibutramina
12) Quantas ampolas o profissional pode prescrever. E as outras formas
farmacêuticas qual a quantidade que o profissional pode prescrever?
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Art. 43. A Notificação de Receita "A" poderá conter no máximo de 5 (cinco) ampolas para
medicamentos injetáveis e para as demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá
conter a quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento, conforme
posologia registrada na notificação.
13) O que é receituário de notificação B e as formas farmacêuticas ex:
comprimidos, drágeas, qual a quantidade que o profissional pode prescrever?
Notificação de receita “B” (azul) – Exigida na dis- pensação de substâncias psicotrópicas que
constam na lista B1 (p. ex., todos os benzodiazepínicos). Notificação de receita “B2” (azul) –
Autoriza a dispensação de substâncias psicotrópicas anorexígenas, que estão incluídas na lista
B2 (p. ex., derivados das anfetaminas). De uso exclusivo da área médica. A Notificação de
Receita B permite que haja no máximo cinco ampolas e, para outras formas farmacêuticas, a
quantidade deverá ser equivalente para um tratamento que dure no máximo 60 dias
14) Quais os profissionais habilitados para prescrever os receituários de
notificação de acordo com a cor destes.
Notificação de receita “A” (amarela) – Autoriza a dispensação de substâncias entorpecentes
que constam nas listas A1 e A2 (p. ex., morfina e derivados) e de substâncias psicotrópicas
incluídas na lista A3 (p. ex., anfetaminas e derivados). São de uso exclusivo da área médica.
Notificação de receita “B2” (azul) – Autoriza a dispensação de substâncias psicotrópicas
anorexígenas, que estão incluídas na lista B2 (p. ex., derivados das anfetaminas). De uso
exclusivo da área médica.
15) O que é sistema Nacional de gerenciamento de produtos controlado e quais
os objetivos.
O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, o SNGPC, monitora as
movimentações de entrada (compras e transferências) e saída (vendas, transformações,
transferências e perdas) de medicamentos comercializados em farmácias e drogarias privadas
do país, particularmente os medicamentos sujeitos à Portaria 344/1998 (como os
entorpecentes e os psicotrópicos) e os antimicrobianos. O SNGPC substituiu de forma
gradual, entre 2007 e 2008, a escrituração tradicional, em que as informações ficavam apenas
na empresa, pela escrituração obrigatoriamente eletrônica, com transmissão dos dados para a
Anvisa. O monitoramento dos hábitos de prescrição e consumo desses medicamentos no país
possibilita contribuir com decisões regulatórias e ações educativas a serem promovidas pelos
entes que compõem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
16) O que medicamento Genérico e como posso identificar e a lei dos
Medicamentos Genéricos.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Um medicamento genérico é um medicamento com a mesma substância ativa, forma
farmacêutica, dosagem e com a mesma indicação farmacológica que o medicamento de
marca o qual foi baseado, chamado "medicamento de referência", sem no entanto apresentar
nome comercial. Os medicamentos genéricos podem ser identificados pela tarja amarela na
qual se lê "Medicamento Genérico". Além disso, deve constar na embalagem a frase
“Medicamento Genérico Lei nº9.787, de 1999”. Como os genéricos não têm marca, o que
você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento.
17) O que é medicamento Similar. E qual a diferença entre Genérico e Similar.
Medicamento similar: é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos,
apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e
veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Medicamento genérico: é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e
forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação
terapêutica do medicamento de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à
do medicamento de referência podendo, com este, ser intercambiável. A intercambialidade,
ou seja, a segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada
por testes de equivalência terapêutica, que incluem comparação in vitro, através dos estudos
de equivalência farmacêutica e in vivo, com os estudos de bioequivalência apresentados à
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os medicamentos genéricos podem ser
identificados pela tarja amarela na qual se lê "Medicamento Genérico". Além disso, deve
constar na embalagem a frase “Medicamento Genérico Lei nº 9.787/99”. Como os genéricos
não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento.
18) O que é medicamento Essencial e qual o decreto que regula a Lei.
Os medicamentos essenciais são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como
aqueles que satisfazem as necessidades prioritárias de cuidado de saúde da população. Estes
são os medicamentos aos quais as pessoas devem ter acesso a todo o momento em
quantidades suficientes. Sua seleção busca refletir necessidades coletivas, recomendando-se,
para tanto, a utilização dos estudos de carga global de doença. O Ministério da Saúde
publicou a Portaria GM/MS nº 3.435, de 8 de dezembro de 2021, que estabelece o elenco de
medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename. A
Rename 2022 cumpre a Resolução de Consolidação CIT nº 1, de 30 de março de 2021, que
apresenta a composição desta Relação de acordo com as responsabilidades de financiamento
da assistência farmacêutica entre os entes (União, estados e municípios), proporcionando
transparência nas informações sobre o acesso aos medicamentos do SUS. Além disso, a
Rename foi elaborada a partir das definições do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011 e
estruturada de acordo com a Resolução MS/GM/CIT nº 25, de 31 de agosto de 2017.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
19) O que é RENAME?
A Rename 2022 cumpre a Resolução de Consolidação CIT nº 1, de 30 de março de 2021, que
apresenta a composição desta Relação de acordo com as responsabilidades de financiamento
da assistência farmacêutica entre os entes (União, estados e municípios), proporcionando
transparência nas informações sobre o acesso aos medicamentos do SUS. A Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais contempla os medicamentos e insumos
disponibilizados no SUS, além de determinados medicamentos de uso hospitalar e outros
insumos para saúde. Uma importante inovação desta edição refere-se à adoção da
classificação “AWaRe” em relação aos medicamentos antimicrobianos. Tal classificação da
Organização Mundial da Saúde (OMS) visa contribuir para a redução do desenvolvimento de
bactérias resistentes a estes medicamentos e está alinhada ao Plano de Ação Global da OMS
sobre a resistência antimicrobiana.
20) Cite e descreva as formas farmacêuticas sólidas.
As formas farmacêuticas sólidas empregadas por via oral são à base de pós.
Comprimidos – Apresentam tamanhos e formatos variados, geralmente cilíndricos ou
lenticulares, obtidos pela compressão de pós de substâncias medicamentosas secas, com ou
sem excipiente inerte. Podem ser formulados para se dissolver em água, antes de serem
deglutidos, na própria cavidade bucal (uso por via sublingual), no estômago ou intestinos. A
indústria farmacêutica também produz comprimidos revestidos, recobertos por uma ou mais
camadas de resinas, ceras, substâncias plastificantes, etc.; comprimidos efervescentes, que
são desintegrados em água antes da administração; e comprimidos mastigáveis, que contêm
adoçantes que proporcionam sabor agradável.
Drágeas – São comprimidos que recebem um ou mais revestimentos externos, seguidos de
polimento, com o objetivo de mascarar o sabor e o odor desagradável de certos princípios
ativos ou minimizar os efeitos agressivos à mucosa gástrica. Não podem ser fracionados, seja
por partição (divisão em partes iguais) ou trituração.
Cápsulas – São receptáculos de forma e dimensão variadas, contendo em seu interior
substâncias medicinais sólidas, líquidas ou mesmo pastosas. Podem ser de dois tipos:
gelatinosas (moles) e gastrorresistentes, de consistência dura, destinadas a resistir ao ataque
do suco gástrico, de modo que a libertação da substância ativa ocorra rapidamente no
intestino delgado. Assim como as drágeas, as cápsulas não podem ser fracionadas.
Granulados – São fórmulas constituídas de um aglomerado, contendo um ou mais princípios
ativos, associados com excipiente sob a forma de grãos ou fragmentos cilíndricos. Por fim,
ainda como formas farmacêuticas sólidas para uso por via oral, têm-se as pílulas e as
pastilhas, de pouco interesse para a odontologia.
21) Descreva as formas farmacêuticas líquidas: Emulsão, Suspensão, Xarope,
Elixir.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
As formas farmacêuticas líquidas são representadas pelas emulsões, suspensões e soluções,
podendo ser administradas por via oral ou parenteral (soluções injetáveis).
Emulsões – Sistema químico heterogêneo constituído por dois líquidos imiscíveis (água e
óleo, em geral), um dos quais está disperso no seio do outro sob a forma de gotículas
esféricas. (p. ex., emulsão de óleo de fígado de bacalhau). Na prática, as emulsões não têm
indicação em odontologia.
Suspensões – Formas farmacêuticas líquidas, viscosas, constituindo-se em uma dispersão
grosseira, em que a fase externa (maior) é um líquido e a fase interna (menor), um sólido
insolúvel, que se constitui no princípio ativo do medicamento. Por ficar suspenso, exige uma
agitação enérgica do frasco, justificando a conhecida recomendação de “agite antes de usar”.
Aerossóis – Podem ser considerados como formas complementares das suspensões, por
serem um sistema coloidal constituído por partículas sólidas ou líquidas muito divididas,
dispersas num gás. São empregados por meio de aparelhos chamados nebulizadores,
vaporizadores ou aerossol dosificador, acompanhado de bocal e aerocâmara.
Soluções – Misturas de duas ou mais substâncias homogêneas, do ponto de vista químico e
físico. As soluções farmacêuticas são sempre líquidas e obtidas a partir da dissolução de um
sólido ou líquido em outro líquido. São formadas por um solvente mais um soluto, o qual
deve ser miscível no solvente. Os solventes mais utilizados nas soluções são água, álcool
etílico, glicerina, propilenoglicol, álcool isopropílico, éter dietílico e benzina. As soluções
podem ser de três tipos: administradas por via oral (portanto, deglutidas), aplicadas
localmente em cavidades ou injetadas (vias parenterais).
22) O que é solução medicamentosa?
Uma fórmula farmacêutica deve conter a base medicamentosa ou princípio ativo, que é o
componente responsável pela ação terapêutica. Uma só fórmula pode conter um ou mais
princípios ativos, criando as associações. Quando a formulação não apresenta nenhum
princípio ativo, é denominada de placebo. Além do princípio ativo, uma fórmula farma-
cêutica geralmente contém:
a. um coadjuvante terapêutico, que “auxilia” a ação do princípio ativo, por diferentes
mecanismos.A epinefrina, por exemplo, quando incluída na solução anestésica local, retarda
a absorção do anestésico para a corrente sanguínea, diminuindo sua toxicidade e aumentando
a duração da anestesia;
b. um coadjuvante farmacotécnico, que tem por função facilitar a dissolução do princípio
ativo no veículo ou excipiente, ou, ainda, funcionar como agente suspensor ou emulsificante;
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
c. estabilizantes ou conservantes, com a finalidade de evitar alterações de ordem física,
química ou biológica e aumentar a estabilidade do produto. Os estabilizantes são
incorporados às fórmulas farmacêuticas com o objetivo de manter a viscosidade, a cor, o odor
ou o sabor do medicamento (estabilizantes físicos), além de impedir o desenvolvimento de
reações químicas como a oxidação, a redução ou a hidrólise (estabilizantes químicos). Dos
estabilizantes químicos, pode-se destacar o metabissulfito de sódio, de grande interesse para a
odontologia, pois se trata de uma substância antioxidante que é incorporada às soluções
anestésicas locais que contêm epinefrina (ou outros vasoconstritores do grupo das aminas
simpatomiméticas), que se deterioram quando expostas à luz, ao ar e às variações da
temperatura ambiente. Este efeito é minimizado com a presença do estabilizante na
formulação. Por outro lado, o metabissulfito de sódio foi relacionado a reações alérgicas
como urticária, angioedema e exacerbação da asma. Por sua vez, os agentes conservantes
impedem as alterações produzidas por microrganismos, por sua atividade antimicrobiana. O
metilparabeno, em especial, está incluído na formulação de vários medicamentos, bem como
em alimentos e cosméticos. Para exemplificar, as soluções anestésicas multiuso
(frasco-ampolas de uso hospitalar) contêm o metilparabeno, que por sua atividade
bacteriostática aumenta o prazo de validade da solução. Ao contrário, o volume excedente de
uma solução anestésica de uso odontológico (tubete) nunca deve ser reutilizado; portanto, não
há justificativa para se incluir o metilparabeno na composição das soluções anestésicas
empregadas em odontologia.
A fórmula farmacêutica pode ainda conter um corretivo, que visa corrigir o produto final no
tocante a suas propriedades organolépticas (cor, odor, sabor), a fim de torná-lo mais aceitável
por parte do consumidor.
O veículo e o excipiente, componentes líquidos ou sólidos, respectivamente, são inertes e
servem para dissolver-se de forma homogênea ao princípio ativo e aos demais componentes
da fórmula farmacêutica.
A) Qual a via de administração da solução medicamentosa?
As vias de administração dos fármacos são denominadas enterais quando eles entram em
contato com qualquer um dos segmentos do trato gastrintestinal (do grego enteron =
intestino), como é o caso das vias sublingual, oral, bucal e retal. As demais vias, que não
interagem com o trato gastrintestinal, são denominadas parenterais (do grego para = ao lado,
isto é, “que não está dentro”, e enteron = intestino). As vias parenterais podem ser acessadas
por meio de injeções (intradérmica, subcutânea, intramuscular, intravenosa, etc.) ou por
outras formas (percutânea, respiratória, etc.).
B) E o que pode conter na solução MEDICAMENTOSA?
Além do princípio ativo, estas soluções podem conter corretivos, estabilizantes, conservantes
e veículos.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
C) Em que situação clínica o profissional prescreve e administra o medicamento
na forma de solução?
As formas farmacêuticas líquidas podem ser divididas em xaropes, emulsões, soluções,
suspensões, injetáveis, extratos, tinturas, entre outros. As vantagens dessas formas são o
sabor mais adocicado, que traz mais adesão ao medicamento, e à fácil deglutição, sendo bem
aceito principalmente por crianças e idosos.
23) Solução medicamentosa injetável vantagem e desvantagem.
São soluções ou suspensões esterilizadas, livres de pirogênios, em geral isotônicas,
acondicionadas em ampolas ou frasco-ampolas, de forma a manter essas características,
indicadas para a administração parenteral.
Vantagens do uso:
• Absorção mais rápida e segura.
• Determinação exata da dose do medicamento.
• Permitem o uso de grandes volumes (p. ex., soro glicosado, soro fisiológico).
• Não sofrem a ação do suco gástrico.
• Não agridem a mucosa gástrica (com exceção de alguns anti-inflamatórios).
Desvantagens:
• Necessidade de assepsia rigorosa.
• Dor decorrente da aplicação.
• Dificuldade de autoadministração.
• Custo geralmente maior.
24) Qual a característica da via de administração bucal?
A via de administração bucal é empregada para a administração de fármacos que exercem
ação no local de aplicação, pois a manutenção de sua concentração quando estão em contato
com a mucosa é muito difícil, em função da ação da saliva. Por esta via, o cirurgião-dentista
poderá prescrever ou ele próprio aplicar cremes, pomadas, soluções e colutórios.
A) Quais as formas farmacêuticas utilizadas na via bucal?
Soluções administradas por via oral
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Solução “gotas” ou solução “oral” – São encontradas no mercado farmacêutico sob esta
denominação, apesar de não serem definidas pela Farmacopeia Brasileira (“gotas” não é
forma farmacêutica). Assim, ao prescrevê-las, o cirurgião-dentista deverá diferenciá-las em
seu receituário.
Xaropes – São formas farmacêuticas aquosas, contendo ~ 2/3 de seu peso em sacarose ou
outros açúcares. Os xaropes apresentam duas vantagens: correção de sabor desagradável do
fármaco e conservação do mesmo na forma farmacêutica de administração.
Elixires – São formas farmacêuticas líquidas, hidroalcoólicas, aromáticas e edulcoradas com
sacarose ou sacarina sódica.
Soluções cavitárias
Colutórios – Destinados à aplicação local sobre as estruturas da cavidade bucal, na forma de
bochechos ou irrigações, sem que haja a deglutição. Como exemplo, temos o colutório de
digluconato de clorexidina, empregado como antisséptico em ambiente ambulatorial ou
domiciliar.
Vernizes – O fármaco encontra-se misturado ao veículo, que “toma presa” ao entrar em
contato com água ou saliva, sendo aplicado diretamente nos dentes. Como exemplo, temos os
vernizes fluoretados, empregados para reduzir a incidência de cárie dentária em crianças.
Soluções injetáveis
São soluções ou suspensões esterilizadas, livres de pirogênios, em geral isotônicas,
acondicionadas em ampolas ou frasco-ampolas, de forma a manter essas características,
indicadas para a administração parenteral.
B) Quais os métodos de administração de medicamento utilizado na via bucal?
Vias enterais
Sublingual (mucosa oral) – É capaz de servir como local de absorção de fármacos,
especialmente quando a mucosa é pouco espessa e há grande suprimento sanguíneo, como o
assoalho da língua, por onde são administradas soluções ou comprimidos sublinguais,
dissolvidos pela saliva e não deglutidos. Exemplos: cetorolaco de trometamina
(anti-inflamatório não esteroide) e os vasodilatadores coronarianos (nitratos) empregados
para alívio da dor nas crises de angina do peito.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Oral – É a mais utilizada das vias enterais, pela facilidade de aplicação. O considerável
suprimento sanguíneo do estômago e do duodeno, aliado à grande superfície epitelial desses
órgãos, propicia a absorção de diferentes tipos de medicamentos. Em odontologia, as formas
farmacêuticas administradas por via oral incluem os comprimidos, as drágeas, as cápsulas, as
soluções, as suspensões e os elixires. Quando um fármaco é tomado somente com água e o
estômago encontra-se relativamente vazio, ele deverá alcançar o intestino delgado de forma
rápida. Por esta via ocorre o aumento gradual das concentrações plasmáticas do
medicamento, diminuindo a intensidade de seus possíveis efeitos tóxicos. É o que acontece
com as penicilinas, cuja incidência de reações alérgicas é muito menor quando empregadas
por via oral, em comparação com as vias parenterais. A administração de fármacos por viaoral pode ser limitada nos casos em que há dificuldade de deglutição, pelo odor ou sabor
desagradável do medicamento. Está contraindicada quando o paciente está inconsciente ou
apresenta náuseas ou vômitos.
Bucal – É empregada para a administração de fármacos que exercem ação no local de
aplicação, pois a manutenção de sua concentração quando estão em contato com a mucosa é
muito difícil, em função da ação da saliva. Por esta via, o cirurgião-dentista poderá prescrever
ou ele próprio aplicar cremes, pomadas, soluções e colutórios.
Vias parenterais
Percutânea – A absorção de fármacos através da pele íntegra é proporcional à sua
lipossolubilidade (quanto mais lipossolúvel, maior o grau de absorção). Por isso, o fármaco é
suspenso em veículo oleoso. É raramente empregada em odontologia.
Respiratória ou inalatória – Estende-se desde a mucosa nasal até os alvéolos pulmonares,
sendo empregada para se obterem efeitos locais e sistêmicos. Na clínica odontológica, é
empregada na técnica de sedação mínima, por meio da inalação de uma mistura de óxido
nitroso com oxigênio.
Endodôntica (via intracanal) – De uso exclusivamente odontológico, serve para a aplicação
de fármacos no sistema de canais radiculares dos dentes. É classificada como parenteral, pelo
fato de que, por esta via, o fármaco está sendo aplicado na área pulpar, não mais considerada
como pertencente ao trato digestório.
Submucosa e subperióstica – São as vias de administração de fármacos mais empregadas em
odontologia, por ocasião da infiltração de soluções anestésicas locais. Podem ser usadas
também para a aplicação local de corticosteroides.
Intra-articular – Empregada para a injeção de fármacos no interior da cápsula articular. Em
odontologia, mais especificamente na articulação temporomandibular.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Intramuscular – A absorção das soluções injetadas por esta via depende do fluxo sanguíneo
do local de aplicação e do tipo de preparação injetada. As injeções intramusculares podem
acarretar dor no local de aplicação, equimoses, hematomas, abscessos e reações de
hipersensibilidade. Intravenosa – Os fármacos administrados por esta via independem da
absorção, o que significa dizer que o efeito é praticamente imediato. Pode provocar também
reações locais como infecção, flebite e trombose. O cirurgião-dentista raramente irá
empregá-la, a não ser em alguns quadros de emergência, se habilitado a administrar soluções
por via intravenosa.
Subcutânea – Por esta via podem ser administradas formas farmacêuticas sólidas ou líquidas
(pequenos volumes), de ação imediata ou que formam depósitos e garantem uma liberação
lenta e contínua (p. ex., insulina em diabéticos). Também não possui indicação na clínica
odontológica.
Intradérmica – Permite que o medicamento entre em contato com a derme, por meio de
escarificação (raspagem da pele) ou injeção. Não é empregada na prática odontológica,
estando reservada para testes diagnósticos de alergia e aplicação de algumas vacinas, por
especialistas.
25) Qual a característica da via intracanal?
Via endodôntica (intracanal) é de uso exclusivamente odontológico, serve para a aplicação de
fármacos no sistema de canais radiculares dos dentes. É classificada como parenteral, pelo
fato de que, por esta via, o fármaco está sendo aplicado na área pulpar, não mais considerada
como pertencente ao trato digestório.
REFERÊNCIAS
ANVISA
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA EM ODONTOLOGIA
MANUAL PRÁTICO PARA PRESCRIÇÃO DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO
SANITÁRIA.