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INTRODUÇÃO À FARMACOTERAPIA

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INTRODUÇÃO À FARMACOTERAPIA
CONTEXTO HISTÓRICO
· Os medicamentos têm uma importância fundamental na história da humanidade desde antes de Cristo, no qual era utilizado mercuriais, arsênicos, enxofre, iodo, ácidos, dentre outros.
· Naquela época as suas formulações eram baseadas nos costumes culturais (principalmente levando em conta a religião) e não na ciência ou em evidências científicas. 
· A Roma antiga denominava as doenças de miasmas; isso porque não se conhecia o agente etiológico, evolução ou até mesmo prognóstico. 
· Com a evolução e os recursos tecnológicos os medicamentos começaram a receber a devida qualificação, sendo produzidos com a finalidade de prevenir, controlar, curar e diagnosticar, ou seja, o medicamento pode ser utilizado com várias finalidades, não apenas buscando a cura.
CUSTO DO MEDICAMENTO
· Esses medicamentos possuem um custo de produção que levam em conta a sua finalidade terapêutica. 
· Quanto mais a doença acomete a população, mais incentivos privados ela tem para pesquisa de medicamentos, quanto menos a doença acomete a população, menos incentivos privados ela tem para pesquisa de medicamentos. 
· Os medicamentos que não recebem recursos privados amplos para pesquisas são chamados de drogas órfãos, eles servem apenas para um recorte mínimo para a população e não gera capital para quem for pesquisá-lo; por isso há uma grande importância de o governo subsidiar essa pesquisa.
· Quando pensamos no custo do medicamento para o orçamento público temos que considerar que esse é um custo bastante alto, sendo de 10 a 20% de orçamentos públicos. 
· Com isso, 51,7% das pessoas que precisam utilizar medicamentos acabam não conseguindo, mas em compensação algumas vezes recebem e não utilizam.
FABRICAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Para ser realizada uma pesquisa de medicamentos, deve-se seguir etapas:
1. Identificação e descrição do agente etiológico;
2. Busca de substâncias que podem agir sobre o agente etiológico;
3. Testes in vitro e in vivo
· O in vitro é importante para saber quais são as possibilidades dessa substância se juntar a outras substâncias passíveis de utilização em terapias associadas. 
· Esses testes são feitos em um pequeno grupo in vivo passando pelas fases 1, 2 e 3, sendo que na fase 3 essa substância pode voltar para a bancada da farmacotécnica, que é a subdivisão da farmacologia que estuda a possibilidade de refinar uma substância tirando dela o máximo de reações adversas e trazer o maior número de benefícios possível, ou até mesmo mudando o caminho dessa substância, 
· ex. A Viagra foi formulada para ser vasodilatadora, mas ingressou no mercado como corretora de disfunção erétil.
4. Chegada na ANVISA;
· Quando o medicamento chega na ANVISA já há muitos relatórios sobre a substância. 
· Esses relatórios podem também ser comparado com relatórios de outros países sobre aquele mesmo medicamento. 
· Por fim, a ANVISA emite um relatório de liberação do uso do medicamento, e ele chega até grupos maiores através da comercialização (fase 4). 
· Na fase 4 o medicamento ainda pode ser retirado do mercado em caso de problemas na população do próprio país ou analisando a vigilância de óbitos de outros países. Normalmente os remédios que são retirados do mercado não voltam mais, ou podem voltar com um novo bulário.
5. Revisões periódicas dos lotes de medicamentos feitos pela ANVISA
· Observação: Logística reversa é quando o produtor fica responsável por dar destinação adequada a aquilo que não foi usado. Em caso de medicamentos, devemos deixar em uma drogaria que tem container para que os laboratórios deem a destinação adequada.
GESTÃO DE SEGURANÇA E FARMACOVIGILÂNCIA
Definição de farmacovigilância: Farmacovigilância é uma ciência relativa à detecção,
avaliação e prevenção dos efeitos adversos ou qualquer problema relacionado ao
medicamento. 
Tem como objetivo: Identificar os erros medicamentosos da forma mais breve
possível.
· A partir do momento que começamos a prescrever também começamos a nos responsabilizar. Então, ficamos responsáveis pela notificação de qualquer modificação no comportamento terapêutico de uma substância para a ANVISA.
· Alguns profissionais, erroneamente, não prescrevem medicamentos genéricos com a
· argumentação de que eles não prestam. Porém, para dizer que um medicamento não funciona é necessário ser realizada uma análise fiscal, no qual o profissional vai enviar uma caixa do medicamento lacrada para a ANVISA e solicitar, manuscritamente, a análise, pois não houve os benefícios prometidos na bula do medicamento. 
· A vigilância sanitária irá acionar o laboratório e pegar um novo lote do produto, de onde serão retiradas 2 amostras, uma ficará guardada, uma será analisada e a terceira é a que o paciente levou.
· Reações peculiares após o uso do medicamento também devem ser notificadas a ANVISA, é o que chamamos de farmacovigilância, ou seja, notificar qualquer reação ou evento adverso que o paciente apresente, principalmente aqueles que nunca foram citados. 
· É através das notificações da farmacovigilância que vamos chegar a produtos menos nocivos para a população, mais tolerados no TGI e mais eficaz.
· Quem tem o papel de realizar a gestão de segurança são: os prescritores, indústria farmacêutica durante o processamento e usuários; lembrando que toda vez que for realizada a farmacovigilância deve ser colocado no prontuário com a assinatura do paciente. 
· Já a vigilância tem o papel de mandar as reclamações para a câmara técnica que notificará a comissão da OMS que ficará responsável por enviar esse medicamento de volta para a farmacotécnica.
As regras para a ANVISA e farmacovigilância foram criadas em 1991 e sancionadas em 2001 com a lei 8080/90. Entretanto, a farmacovigilância está presente na cabeça dos indivíduos que pensam de uma forma preventiva desde 1775 com relatos em texto na história da saúde pública:
· 1884 - Intoxicação por mercúrio;
· 1890 – Mortes por clorofórmio;
· Mortes durante o tratamento de sífilis com arsênico;
· 1938 - Criação da possibilidade de uma visão de toxicidade pré clínica; dando início a farmacovigilância através de dados da farmacotécnica;
· 1945 - Criação da penicilina e seu uso na segunda guerra mundial. Com isso, foi deixado de lado o uso do clorofernicol, um tipo de antibiótico que causava anemia.
GESTÃO DENTRO DA INDÚSTRIA
Inicialmente é necessário entender que existe uma diferença entre drogaria e farmácia.
· Drogarias são locais que comercializam drogas lícitas, ou seja, produtos finalizados (vem embalado, rotulado e pronto para compra) 
· Farmácias são estabelecimentos onde levamos uma formulação prescrita que será manipulada.
A gestão industrial pode acabar cometendo erros e causar grandes impactos na população,
como nos seguintes casos:
· Miclovar da Sherwin do Brasil - pó no lugar do anticoncepcional que levou a inúmeras gravidezes indesejadas;
· 1998 caso Androcu – medicamento para câncer de próstata matou vários homens devido a presença de pó de barbatana de tubarão. Esse caso aconteceu em laboratório clandestino;
· Caso Celobar em maio de 2003 – foi utilizado contrates que não eram originais, eram produtos falsificados, levando a 21 mortes.
· Caso lidocaína em 2005 – foram detectadas 3 mortes após o seu uso, decorrente de uma manipulação errônea.
· Caso talidomida – propaganda de uma droga inócua, sendo que, como qualquer outra droga, existia interações. Ela foi direcionada para o uso em mulheres grávidas e os casos de aborto e mal desenvolvimento foram altos. Esse medicamento ainda é usado em LES e hanseníase, encontrado apenas em rede pública.
Por conta disso, quanto mais prescrevemos drogas conhecidas, melhor!
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E AUTOMEDICAÇÃO
A Constituição de 1988 trouxe a necessidade da lei 8080/90 de legislar de forma
complementar a área dos medicamentos com a assistência farmacêutica. 
A assistência farmacêutica notou a necessidade de melhorar a adesão dos pacientes à terapêutica de uma forma racional, ou seja, ser atendido, receber a prescrição, obter os remédios no postode saúde e cumprir o tratamento. Muitas vezes esse processo não acontece, e os pacientes acabam recorrendo para a automedicação sem pensar nas consequências que isso pode trazer para a saúde. 
· Quando existe a automedicação juntamente com a polifarmácia se aumenta muito a possibilidade de interação medicamentosa e reação adversa.
· As propagandas comerciais, que são precursoras dos interesses empresariais também possuem uma culpa nos casos de automedicação, principalmente pela forma que as pessoas aparecem felizes nas propagandas tomando o medicamento.
· A literatura também aborda casos de prescrições errôneas ou abusivas, que aumenta o uso não racional de medicamentos.
· A medicalização é um termo utilizado para a busca de soluções nos medicamentos que eles não são capazes de nos dar, ex. Problemas existenciais sendo tratados com benzodiazepínicos ou até mesmo querer utilizar o medicamento mesmo sem necessidade.
AUTOMEDICAÇÃO
· MEDICALIZAÇÃO - fármacos usados para resolução de problemas inerentes à condição humana com luto, tristeza e até certo mal-estar de existir. Como se eles pudessem resolver esses problemas, mas os fármacos nem sempre são necessários
· POLIFARMACO - Uso de mais de um medicamento ao mesmo tempo. 
· Uso de antibióticos (inadequado) com indicação clinica e/ou dosagens inapropriadas
· Indicação equivocada em relação a via de administração
· Não seguir tratamento prescrito conforme orientado pelo profissional da sáude
Consequências do uso irracional de medicamentos e automedicação
· Progressão da patologia;
· Redução da possibilidade de diagnóstico precoce;
· Redução da possibilidade de tratamentos menos invasivos;
· Iatrogenias: prescrições inadequadas;
· Aumento da incidência de efeitos adversos;
· Usar um remédio racionalmente é quando o paciente recebe os medicamentos apropriados para a sua condição clínica, em doses adequadas as suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado, com menor custo possível e com monitoração do prescritor. As regras para o uso racional de medicamentos foram criadas em uma Conferência Nacional de Uso de Medicamentos em Nairobi, na China.
Estratégias para se obter um uso racional de medicamento
· Ensino nas instituições de graduação e pós-graduação;
REAÇÕES ADVERSAS (RAM ́s)
As reações adversas elas podem ser previsíveis, são dose dependentes e ocorrem em
indivíduos normais. 
As previsíveis são:
· Toxicidade;
· Eventos colaterais ou secundários;
· Interações com outras drogas.
As imprevisíveis dependem do sistema imunológico do paciente e sua farmacogenética.
· Alergia
· Hipersensibilidade
· Anafilaxia
Pode haver, ainda, intolerância ao medicamento e reações idiossincrasias (é uma reação que não aconteceu com a maioria dos indivíduos, mas ocorreu com uma determinada pessoa).
Quando essas reações idiossincrasias começam a ser estudadas e avaliadas elas começam a fazer parte das RAM ́s (reações adversas ao medicamento), pois só são idiossincrasias quando são desconhecidas.
TIPOS DE REMÉDIOS E TERAPÊUTICAS MEDICAMENTOSAS
Fármaco - é uma substância farmacologicamente ativa utilizada para prevenção, diagnóstico, tratamento, cura e alívio.
Medicamento - associação de substâncias ou princípio ativo com objetivo terapêutico. Para
que um medicamento funcione é necessária uma correta via de administração, a adesão do
paciente e levar em consideração a condição especial do paciente.
Ex. Idosos não devem tomar medicamentos em cápsula por conta do afrouxamento da orofaringe, hipossalivação e resistência a beber água. 
Ex 2. deve ser priorizado a prescrição de suspensão em crianças até 12 anos.
Remédio - associação de substâncias que pode ter ou não a presença de um princípio ativo
com o objetivo terapêutico. São todos os recursos utilizados para curar ou aliviar a dor, o
desconforto ou enfermidade. Um preparado caseiro com plantas medicinais pode ser um
remédio, mas ainda não é um medicamento.
O medicamento não é um remédio, mas um remédio pode ser um medicamento. Caso não haja um processo que se chama ciclo do medicamento, não podemos chamar de
medicamento.
Drogas – toda substância que produz alterações somáticas ou funcionais nos organismos
vivos.
Placebo – substância que é farmacologicamente inerte usado em pesquisas.
PROGRAMA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES
No SUS há a inclusão de várias práticas integrativas que são importantes para a evolução do quadro do paciente, mas que, muitas vezes, não funcionam sozinhas. Como exemplo temos massagens, musicoterapias, religião...
Dentro dessas práticas integrativas podemos ter o uso de fitoterápicos que são medicamentos integralmente obtidos a partir de plantas e que passam por um processo de industrialização, com a padronização da quantidade e da forma de uso. 
Além disso, pode haver o uso do medicamento homeopático que é fabricado com substâncias extraídas dos reinos vegetal, animal e mineral. Essas substâncias são manipuladas e diluídas para oferecerem doses pequenas do princípio ativo, que ingeridas com certa constância, restabelecem o equilíbrio orgânico. 
Não podemos esperar que esses dois tipos de medicamentos supracitados resolvam
as situações de enfermidades completamente sozinhos, mas seu uso concomitante com outros medicamentos pode trazer bons resultados.
COMPOSIÇÃO DO MEDICAMENTO
Nos medicamentos nós temos os excipientes mais os adjuvantes ou coadjuvantes, que vão trazer para o medicamento a forma ou concretude. 
Então, serão misturados elementos físicos, químicos, de controle... é realizada a associação deles, gerando a formulação farmacêutica.
A formulação farmacêutica traz uma forma de apresentação farmacêutica.
Nos elementos de uma formulação farmacêutica temos:
· O princípio ativo, que é a substância principal;
· O coadjuvante terapêutico; que pode ser utilizado para melhorar o princípio ativo da droga, bem como para desacelerar a eliminação da droga.
· Estabilizantes físicos e químicos (impedem reações diversas dentre os elementos da formulação, mantendo cor e viscosidade);
· Corantes;
· Conservantes, que conservam até a data de validade;
· Flavorizantes, que melhoram o sabor;
· Aromatizantes;
· Corretivos, que impedem que a formulação modifique as características organolépticas que foram determinadas pela associação dos estabilizantes.
· Veículo ou excipiente: aquilo que dá a concretude da formulação.
Se é pomada será vaselina, se é um creme será evanescente, comprimido tem mais pó do que líquido, em solução temos mais líquido do que pó, em suspensão temos pó que não se dilui completamente no líquido
Questão de prova: Nem toda formulação farmacêutica tem um coadjuvante terapêutico, haverá coadjuvante quando nessa associação de substância ser necessária a melhora da ação do princípio ativo. 
Ex amoxilina e clavulanato – a associação do coadjuvante clavulanato dá a amoxilina uma eficácia muito boa. 
Sempre bom lembrar que quando há uma associação, também pode ser intensificada a toxicidade da droga.
APRESENTAÇÃO DO MEDICAMENTO
Um medicamento, então, tem o nome químico da substância, um nome genérico e um nome comercial.
No mercado existe o medicamento oficial, referência, similar e genérico.
· Oficial são todos, porque todos tem que estar registrados, inclusive aqueles que são formulações tópicas.
· A referência é aquele produto que saiu da bancada de pesquisa do laboratório e foi comprado por um segundo laboratório que tem o direito de colocar um nome diferente nesse medicamento e lançar no mercado. O registro da fórmula fica com o laboratório original até que se passe 20 anos e ele perca a patente, onde em uma ação ele se transformará em um medicamento genérico.
Tem nome fantasia
Conhecidos também como 
Registrado nas farmacopeias→ livro de registros de todas formulações, soluções, qualquer produto para consumo humano e animal. TODOS MEDICAMENTOS E FÁRMACOS TEM QUE ESTAR REGISTRADO NELA. 
· Similar é um medicamento que existe, mas que não tem os mesmos testes de bioequivalência que se fazem nos referenciais e nos genéricos. Ou seja, não sabemoso que realmente tem lá dentro nem o seu comportamento farmacocinético e farmacodinâmico. Alguns medicamentos similares são obrigados pela ANVISA a passar por esses testes, mas é uma quantidade mínima. Não precisa ter as três cores, pode ter um nome de laboratório qualquer na caixa e não precisa ter nenhuma letra.
ANVISA DEFINIU QUE TODOS MEDICAMENTOS SIMILAR NO BRASIL TEM QUE PASSAR POR TESTE DE BIOEQUIVALÊNCIA → POREM ATE HOJE NAO SE REVISOU TODOS.
· O genérico é um medicamento absolutamente igual ao referência em concentração, farmacocinética e farmacodinâmica. Todo genérico possui a letra G, três cores e o princípio ativo na frente da caixa.
É possibilidade de efetivar política farmacêutica no país 
No site consultas Anvisa se tem bulários
RDC - Resolução de diretoria colegiada, é um instrumento normativo da ANVISA. Essa sigla
está presente em todos os medicamentos.
Questão de prova: Saber a diferença da rotulagem da caixa de cada um deles.
Intercambialidade
A intercambialidade é a ação de você substituir um produto pelo outro sem retirar a eficácia
da terapêutica. 
Ex. Trocar um referência por um genérico (ou vice-versa), posso trocar um
referência por um similar, mas jamais devemos trocar um genérico por um similar.
NUNCA SE FAZ GENÉRICO COM SIMILAR
Em 2007 teve possibilidade de intercambialidade 
Em 2003, há 20 anos, se espera regularização de todos similares. 
Em 2014, ANVISA definiu registro de medicamentos entre similares e genéricos 
 Embalagens
· Tarja de venda sob prescrição médica (deveria ter de odonto)
· No genérico inverte princípio ativo para primeiro plano e nome do medicamento para segundo plano
Tem G presente em todas suas embalagens 
Custo mais barato (Em geral)
Tarjas 
· MIPS → Isentos de prescrição médica
· Tarja vermelha sem retenção de receita 
· Tarja vermelha com retenção de receita (ex: antibióticos e Aines seletivo para COX-2)
· Tarja preta com retenção de receita azul ou B (b1)
· Prescrição que exige receita
Magistral
· Fórmula preparada atendendo a uma prescrição que estabelece sua composição, posologia e modo de usar
· Quando paciente não pode usar determinada formulação de medicamento finalizado
· Se escreve receita 
· EX: SALIVA ARTIFICIAL para pacientes que sofrem de xerostomia ou hiposalivação
EXCIPIENTE
· Possibilita preparação do medicamento
· Facilita via de administração
· Facilita o transporte do fármaco
· Possibilita a preservação do produto e a validade
· Protege a disponibilidade e a estabilidade do produto
Por que tantas formas farmacêuticas de um mesmo princípio ativo?
· Pensar nas condições do paciente, na dose, na proteção da substância no organismo
· Facilitar ingestão/ADMINISTRAÇÃO da substância ativa (cheiro, gosto…)
· Garantir precisão da dose
· Proteger substância durante o percurso no organismo
· Garantir a presença no local de ação
· Facilitar ingestão de substância ativa
· Adequar as necessidades do paciente
· Pensar na interações medicamentosas
· A via de administração influencia na forma de apresentação, o tempo de resposta também…
O que influencia na escolha da forma de apresentação
· Via de administração (enteral ou parenteral)
· Velocidade de ação (tempo) → imediata, retardada ou controlada
· Paciente (idade, condição sistêmica e nivel de consciencia)
Fatores que modificam a disponibilidade
· Idade
· Presença da albumina 
· Condições sistêmicas
Fatores relacionamos com formulação e forma farmaceutica
· Tamanho das partículas
· Forma polimórfica
· Estabilidade no TGI
· Formação de complexos (ex: Leite)
FORMAS FARMACÊUTICAS
Pós
· Preparados submetidos a um grau de divisão ínfima com maior possibilidade de homogeneidade o que facilita administração
· Rápida absorção
· Atinge nível sanguíneo em menor tempo
· Uso interno e externo
· Obtidos por pulverização de substâncias ressecadas
· Via tópica, oral e parenteral
· ORAL → Adm com água ou diretamente
· Pos-efervescentes
· Aplicação local → em feridas
· Preparação de medicamentos → parenterais, suspensão (não pode em via venosa devido presença do pó) e solução
OBS: VIA VENOSA NÃO PODE TER PÓ POIS RECONHECE COMO CORPO ESTRANHO. INTRAMUSCULAR PODE TER SUSPENSÃO, PORÉM PODE FORMAR GRANULOMA
· Vantagens
· Efeito farmacológico mais rápido e regular
· Possui maior absorção GI (pó diluído melhora absorção)
· Diminui risco de irritações (Uso tópico)
· Facilidade de deglutição
· Desvantagens
· Sabor e odor
· Custo elevado 
· Pó liofilizado para suspensão injetável
· Pó liofilizado para suspensão injetável de liberação prolongada
· Pó para colutório
· Pó para solução injetável
· Pó para solução infusão
Grânulos
· Consiste de agregados sólidos e secos de volumes uniformes de particulas de pó resistentes ao manuseio
· Podem ser efervescentes ou diluições
· Associadas a acucar e/ou adjuvantes aspecto homogeneo (para melhor receptividade)
· Revestidos ou efervescentes - via oral
· Vantagens
· Não aderem entre si
· Mais agradáveis de ingerir que os pos
· A posologia é facilmente mantida
· 
· Desvantagens
· A dosagem pode ser alterada
· Sabor e odor desagradavel, mas geralmente é revestido de aroma
Comprimidos
· Compressão da mistura de pós, contendo fármaco e coadjuvante
· Tamanho, forma, peso, dureza, espessura, características de desintegração variados
· Via oral, sublingual, bucal vaginal
· Não revestidos
· Possuem camada única ou múltiplas camadas
· TAMPONADO
· Revestido por uma película protetora de hidróxido de alumínio ou magnésio, permitindo a utilização por pessoas que sofram gastrite ou ulcera
· Efervescentes
· Não revestido (carbonato ou bicarbonato - reação rápida com água liberando gas carbônico
· Mastigável e sublingual
· Desintegram suavemente na boca com ou sem mastigação
· Alcançam corrente circulatória rápido
OBS: ESSAS LETRINHAS INFORMAM A FORMULAÇÃO
· OROS
· Após a ingestão, água no TGI entra no interior do comprimido por osmose
· Princípio ativo é gradualmente dissolvido
· Solução é empurrada para fora através de pequeno orifício, numa velocidade controlada carregando o princípio ativo
· EX: Adalat OROS
· Vantagens
· Maior adesão dos pacientes
· Podem apresentar ranhuras, gravações
· Maior estabilidade em relação a outras formas
· Maior facilidade em administração de fármacos
· Menor sensação de sabores e odores desagradáveis
· Após a ingestão, água no TGI entra no interior do comprimido por osmose
Pastilhas
· Aromatizantes + açúcar - dissolvem lentamente
· Maior aceitação do paciente
· Uso para tratamento local e sistêmico
Drágeas
· Comprimidos revestidos por camada de cera de carnaúba ou outros revestimentos para proteger substâncias de odor e sabor fortes e às vezes desagradáveis
· Evita efeito emético 
· É de fácil deglutição e mais resistente ao suco gástrico
· Melhoram características organolépticas
· Revestimento gastro solúvel
· Revestimento gastrorresistente (ou entérico)
· Limitação do uso para idosos e crianças pela dificuldade de deglutição
Pílulas
· Pequenas,firmes, esféricas → deglutidas sem mastigar
· Podem carregar hormônios
· Gastro Solúvel x gastrorresistente
· São administradas via oral
· Vantagens
· Mascaram o cheiro e sabor desagrádavel
· Pequeno volume e fácil administração 
· Resistentes a alterações pela luz, umidade e ar
· Podem ser revestidas para proteção dos agentes medicinais, para promover desagregação no suco entérico
Cápsulas
· Invólucro → forma e capacidade variáveis
· Cápsula dura (gelatina) – (substâncias que devem ser mais protegidas para desintegrar apenas no TGI)
· Cápsula elástica → gelatina + glicerina
· Conteúdo sólido x pastosas x liquido
· As cápsulas gelatinosas → aplicação oral, nasal e vaginal
· Vantagens
· Permite adm de substâncias que provocam náuseas ou sabor desagravel
· Liberam rapidamente os medicamentos depois da ingestão
· Possibilidade de liberação controlada
· Protege princípio ativo
· Desvantagens
· Permite uso inadequado
· Pessoas com dificuldade de engolir → retira pó e engole alterando o efeito desejado
· Possibilidade de aderência no esofago
· De liberação prolongada· Com matriz hidrocoloidal
· Mecanismo de liberação → após romper a matriz absorve água e expande volume, formando camada de gel e limita entrada de água e a difusão do fármaco
· A liberação ocorre pela erosão do gel ao redor da matriz
Pellets
· Comprimidos redondos ou ovais constituídos de substância inerte que são depósitos de hormônios
· Grânulo é substância ativa e acrescenta camadas para modificar forma de liberação
Supositórios
· Por ação do calor se dissolvem
· Exercem efeitos sistêmicos ou localizados
· Formato adequado para introdução no eto
· Para hepatopatas, pacientes com enjoo…
· Uso → efeito local - anti-hemorroidas (não para varizes hemorroidárias), laxativos, desinfetantes, anestésicos, anti inflamatório
· Pode ter fita de diluição sob a língua, formulações tipo vitamina C (tipo doce)
Pirulitos medicamentosos
· Não se usa tanto
· Antifúngicos
· Fluoreto de sódio
· Anti refluxo para crianças
Pomadas
· Aspecto homogêneo
· Ação local
· Usa no interior do conduto em tratamento endodôntico
· Produzida com vaselina ,glicerina.. 
· Usada em ferida
Cremes
· Usados em pele íntegra
· Formada por uma fase lipofílica e uma fase hidrofílica, parte de água e parte de óleo (substância evanescente - logo desaparece na pele)
· Fácil remoção da pele e roupa com lavagem
· Menos penetrantes, com ação endotérmica ou epidérmica
· Mais lentos e menos intensos que pomadas
Gel
· Preparações à base de água, sem óleo
· É forma semi-sólida de um ou mais princípios ativos que contém agente gelificante para fornecer firmeza a uma solução
· Hidrófobos → óleo gel
· Excipientes - parafina líquida
· HIdrófilos → hidrogel
· Excipientes – água, glicerina - agentes gelificantes (amido)
OBS: DAKTARIN → ANTIFÚNGICO USADO NA ODONTO
Pasta
· Diferente de pomadas, pois tem EFEITO SECANTE
· Absorve os exsudados cutâneos
· Dermatologia → lesões que formam crosta ou vesículas
· Não tem boa penetração → ação típica
· Especialmente usada em anti sépticos e adstringentes
ORA BASE
· Forma de apresentação específica para odontologia
· Tem triancinolona (fica no grupo da prednisona…)
· Administração via bucal (mantém na cavidade oral, sem deglutição)
· Omcilon e também acetonida triancinolona (a diferença é que omcilon é mais gelatinosa e se mantém mais tempo na boca. Triancinolona é mais diluído e se desfaz mais rápido)
Aerossois
· Sólidos ou líquidos em suspensão pulverizada
· “Nevoeiro não molhado” → não se percebe que colocou medicamento ali
· Formam suspensão coloidal 
Fase contínua é o gás
Fase dispersa é o líquido
Sprays
· Semelhantes a aerossois, mas diametro da particula é maior (0,5 micrômetro)
· “Nevoeiros molhados”
Aneis
· Circula, sólida destinada a liberação do principio ativo a uma velocidade cosntante, por um período de tempo prolongado
Suspensões
· Partículas sólidas insolúveis dispersas em veículo líquido
· Preparações líquidas
· Via oral e parenteral intra-muscular
· Agitar antes de usar
· EX: amoxicilina sólida (pó se dilui parcialmente no líquido)
· Vantagem
· Estabilidade maior 
· Máscara sabor e odor desagrádavel
· Fácil deglutição
· Partículas insolúveis → menor contato do fármaco com solvente (antibióticos)
· IM → Liberação lenta e ação prolongada
· permite administração de altas doses do fármaco
· Desvantagens
· Sistema instável
· Partículas sofrem sedimentação
· Exige agitação para uniformizar partículas antes do uso
Soluções
· Injetáveis –. parenteral intramuscular (injeções)
· água (fármacos lipofílicos)
· óleo vegetal (fármacos hidrossolúveis)
· Resposta rápida
· Profissional precisa ser habilitado
· Colírio, oral (dipirona sódica), nasal…
· Misturas homogêneas de duas ou mais substâncias
· Contêm adjuvantes
· Maior estabilidade (antioxidantes, conservantes)
· Palatabilidade (edulcorantes, flavorizantes)
· Sólido em líquido 
· Líquido em líquido
· Vantagens
· Rápida absorção no TGI
· Fácil deglutição 
· Homogeneidade na dose (independe de agitação)
· Flexibilidade de doses (ex: gotas para adulto e crianças)
· Desvantagens
· Menor-estabilidade físico-química e microbiológica que as sólidas
ELIXIR
· Soluções alcoólicas medicamentosas edulcoradas com sacarina
· Vantagens
· Fármacos insolúveis em água, mas solúveis em misturas hidroalcoólicas
· Desvantagens
· Menos doce e menos viscoso que os xaropes
· Alta graduação alcoólica varia de 15 a 20%
· Mudou foi a presença do álcool (a quantidade presente no fármaco)
Emulsões
· Sistemas heterogêneos, de aspecto leitoso
· Líquido + líquido (água e oléo)
· Vantagens
· Uso interno, externo 
· Possibilidade de mistura de substâncias miscíveis
· Mascaramento de odor e sabor
· Influência na biodisponibilidade de fármacos
Colutórios
· Usado muito na odonto
· Não bochechar, colocar na cavidade, esperar e descartar
· Não usar com alcool
· Liquido (mais recomendado) OU sprays
Emplastro
· Epidérmico -Ação protetora
· Endodérmico - efeito sedativo estimulante ou adstringente
· Diatérmicos - ação sistêmica
Adesivos
· Utiliza para liberar substância ou princípio ativo
Filme
· Película fina e alongada com um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes
· Sólida
· Usado em áreas de atritos em idosos em leitos para evitar úlceras 
Sabonete
· Sólido, de forma variável dependendo do molde
· Derivada ação de solução alcoólica em gorduras ou óleos de origem animal ou vegetal
· Destinado a aplicação na superfície cutânea
Implante
· Sólida, estéril com um ou mais princípios ativos e de tamanho e formato adequado para ser inserido em um tecido do corpo, liberando princípio(s) ativo(s) por período prolongado de tempo
· Administrado por injetor especial adequado ou incisão cirúrgica
· EX: DIU
Inserts
· Comprimido de ação lenta/prolongada, usado em preparações oftálmicas, colocado no saco lacrimal
· Colocados e retirados intactos
· Ocorre liberação de substância química
· EX: Ocusert TM
Gradumet
· Comprimido de liberação prolongada
· Matriz de substância fisiologicamente inerte, prosa, possuindo canais repletos de medicamentos
· Liberação contínua
NANOTECNOLOGIA
· Revoluciona muitos setores incluindo medicina 
· Estímulo de produção de drogas que sejam eficazes para erradicação ou eliminação de doenças negligenciadas
· Dengue
· Doença de chagas
· Esquistossomose
· Hanseníase
· Leishmaniose visceral e tegumentar
· Malária
· Tuberculose
· Nanopartículas → à base de proteínas 
· Atinge o alvo
· Dupla camada da membrana
· Núcleo
· Ácidos graxos
· Área lipofílica
· Área hidrofílica
· Fosfolipídio
OBS: 
LIPOSSOMAS
Usado para tratar doença de chagas, leishmaniose, câncer…
ACTICOAT
Membrana para áreas de enxerto…
 IMPORTANTE LEMBRAR:
G

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