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FOBIAS, TAG (TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA), PÂNICO, DOR E HUMOR

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FOBIAS, TAG (TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
GENERALIZADA), PÂNICO, DOR E HUMOR 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
2 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................. 4 
HIPNOSE NO CONTROLE DA DOR .............................................................. 7 
HIPNOSE NO CONTROLE DA ANSIEDADE ................................................ 10 
A HIPNOSE NO TRATAMENTO DE DOENÇAS........................................... 18 
HIPNOSE NO TRATAMENTO DE FOBIAS .................................................. 21 
A PROPOSTA DE ERICKSON PARA O TRATAMENTO DA DOR ............... 25 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 29 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
3 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
4 
INTRODUÇÃO 
 
Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, 
caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo 
desconhecido ou estranho. Em crianças, o desenvolvimento emocional influi sobre as 
causas e a maneira como se manifestam os medos e as preocupações tanto normais 
quanto patológicos. Diferentemente dos adultos, crianças podem não reconhecer 
seus medos como exagerados ou irracionais, especialmente as menores. 
A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando 
são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente 
diversos do que se observa como norma naquela faixa etária e interferem com a 
qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo. Tais 
reações exageradas ao estímulo ansiogênico se desenvolvem, mais comumente, em 
indivíduos com uma predisposição neurobiológica herdada. 
A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica 
é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e 
relacionada ao estímulo do momento ou não. Os transtornos ansiosos são quadros 
clínicos em que esses sintomas são primários, ou seja, não são derivados de outras 
condições psiquiátricas (depressões, psicoses, transtornos do desenvolvimento, 
transtorno hipercinético, etc.). 
Sintomas ansiosos (e não os transtornos propriamente) são frequentes em 
outros transtornos psiquiátricos. É uma ansiedade que se explica pelos sintomas do 
transtorno primário (exemplos: a ansiedade do início do surto esquizofrênico; o medo 
da separação dos pais numa criança com depressão maior) e não constitui um 
conjunto de sintomas que determina um transtorno ansioso típico (descritos a seguir). 
Mas podem ocorrer casos em que vários transtornos estão presentes ao 
mesmo tempo e não se consegue identificar o que é primário e o que não é, sendo 
mais correto referir que esse paciente apresenta mais de um diagnóstico coexistente 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
5 
(comorbidade). Estima-se que cerca de metade das crianças com transtornos 
ansiosos tenham também outro transtorno ansioso. 
Pelos sistemas classificatórios vigentes, o transtorno de ansiedade de 
separação foi o único transtorno mantido na seção específica da infância e 
adolescência (CID-10, DSM-IV). O transtorno de ansiedade excessiva da infância e o 
transtorno de evitação da infância (DSM-III-R), passaram a ser referidos nas 
classificações atuais, respectivamente, como transtorno de ansiedade generalizada 
(TAG) e fobia social. 
Os transtornos ansiosos são os quadros psiquiátricos mais comuns tanto em 
crianças quanto em adultos, com uma prevalência estimada durante o período de vida 
de 9% e 15% respectivamente. Nas crianças e adolescentes, os transtornos ansiosos 
mais frequentes são o transtorno de ansiedade de separação, com prevalência em 
torno de 4%, o transtorno de ansiedade excessiva ou o atual TAG (2,7% a 4,6%) e as 
fobias específicas (2,4% a 3,3%). A prevalência de fobia social fica em torno de 1% e 
a do transtorno de pânico (TP) 0,6%. 
A distribuição entre os sexos é de modo geral equivalente, exceto fobias 
específicas, transtorno de estresse pós-traumático e transtorno de pânico com 
predominância do sexo feminino. A causa dos transtornos ansiosos infantis é muitas 
vezes desconhecida e provavelmente multifatorial, incluindo fatores hereditários e 
ambientais diversos. Entre os indivíduos com esses transtornos, o peso relativo dos 
fatores causais pode variar. 
De uma maneira geral, os transtornos ansiosos na infância e na adolescência 
apresentam um curso crônico, embora flutuante ou episódico, se não tratados. Na 
avaliação e no planejamento terapêutico desses transtornos, é fundamental obter 
uma história detalhada sobre o início dos sintomas, possíveis fatores desencadeantes 
(ex. crise conjugal, perda por morte ou separação, doença na família e nascimento 
de irmãos) e o desenvolvimento da criança. Sugere-se, também, levar em conta o 
temperamento da criança (ex. presença de comportamento inibido), o tipo de apego 
que ela tem com seus pais (ex. seguro ou não) e o estilo de cuidados paternos destes 
 
 
 
 
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6 
(ex. presença de superproteção), além dos fatores implicados na etiologia dessas 
patologias. Também deve ser avaliada a presença de comorbidade. 
De modo geral, o tratamento é constituído por uma abordagem multimodal, que 
inclui orientação aos pais e à criança, terapia cognitivo-comportamental, psicoterapia 
dinâmica, uso de psicofármacos e intervenções familiares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
HIPNOSE NO CONTROLE DA DOR 
 
A hipnose no controle da dor promove alteração do estado de consciência, 
permitindo um estado mais sugestionáveis, tornando assim mais fácil mudar a 
percepção. A analgesia hipnótica tem sido utilizada em vários estudos randomizados 
reduzindo a quantidade de analgésicos utilizados pelos pacientes, assim como os 
eventos adversos decorrentes da utilização dos mesmos (MONTGOMERY, 2007). 
 Existem diferenças entre dor aguda e crônica que podem ter implicações 
importantes sobre a maneira pela qual a analgesia hipnótica é realizada, assim como 
a duração do efeito. Fatores, tais como crenças e enfrentamento de desafios 
desempenham um papel maior na experiência da dor crônica do que na aguda. 
(GOLDSTEIN, 2011). Dados científicos citam que pacientes com dor crônica, 
apresentavam retorno da mesma depois de algum período do término das sessões 
de hipnose. 
Diversas pesquisas relatam o uso da hipnose no controle da dor, seja em 
procedimentos de punção lombar, seja em biópsia de mama ou mastectomia ou ainda 
no controle da dor crônica em pacientes idosos hospitalizados. No entanto revisões 
sistemáticas citamo efeito benéfico da hipnose, mas questionam a falta de 
padronização das intervenções nos ensaios clínicos, bem como diversos víeis em 
relação a tamanho de amostra, randomização, metodologia de pesquisa. 
Dentre as teorias que buscam explicar a analgesia hipnótica, pode-se citar à 
teoria da neodissociação, segundo a qual existe uma redução da percepção 
consciente da dor que é mascarada por barreiras no cérebro, tipo amnésia. Essa 
interpretação por dissociação na consciência oferece uma explicação para o 
paradoxo dos índices de estresse fisiológico permanecer presentes durante o 
processo hipnótico, embora o indivíduo relate não sentir dor. 
Outra teoria cita que a sugestão hipnótica produz analgesia pela ativação de 
um sistema opioide endógeno inibidor de dor, por meio de mecanismos de controle 
 
 
 
 
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8 
descendente na medula espinhal, prevenindo a transmissão da informação para o 
cérebro (VANHAUDENHUYSEA et al., 2014). Dados científicos corroboram a ideia 
de a hipnose promover inibição ao nível da medula espinhal. Tal fato é demonstrado 
em relatos de bloqueio induzido em reflexos da pele e braço. 
Especificamente, sugestões de reduções sensoriais da dor resultam na 
diminuição da atividade no córtex, enquanto sugestões para a redução da dor afetiva, 
na diminuição da atividade na parte do cérebro que processa informações 
emocionais. Durante sugestões de emoções positivas e negativas em indivíduos 
induzidos a imergir durante um minuto as mãos em água quente. As emoções 
negativas, de tristeza e raiva, produziam aumento na dor, enquanto as positivas 
reduziam a percepção. 
A fim de compreender como a hipnose atua no controle desse sintoma, 
diversos mecanismos de mapeamento são utilizados, tais como: eletroencefalograma 
(EEG), análise de frequência de ondas, tomografia por emissão de pósitrons (PET), 
mapeamento cerebral topográfico, exame de potencial evocado e fluxo sanguíneo 
cerebral regional. A partir desses exames, observou-se que, mesmo em transe, o 
estímulo doloroso pode continuar presente desencadeando potencial de ação. Dessa 
forma, a analgesia hipnótica, aparentemente não envolve os receptores periféricos de 
dor, mas áreas nociceptivas e afetivas da dor no sistema nervoso central. 
A pesquisa de fluxo sanguíneo em pacientes que experimentaram dor 
isquêmica sob hipnose relatou atividade aumentada no córtex somatosensorial, 
invocando processos fisiológicos inibitórios associados a um eficiente sistema 
frontolímbico de atenção. Isso demonstra que, mesmo em relaxamento físico, os 
processos cognitivos estão atuando no controle da atenção (CRAWFORD et al., 
1993). Exame de PET sustenta que a indução hipnótica provoca alterações na 
experiência subjetiva da dor, gerando modificações nas estruturas essenciais à 
regulação dos estados de consciência, autorregulação, autocontrole. 
Acredita-se que os estados alterados de consciência ocorrem devido à 
regulação transitória do córtex pré-frontal, com modificação sutil de funções 
 
 
 
 
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9 
comportamentais e cognitivas (DIETRICH, 2003). Estudos apoiam o papel modulador 
central da hipnose no tálamo. A ativação talâmica motora em hipnose pode refletir um 
estado de "atenção focalizada acompanhada por baixa excitação". 
Especulações sobre os substratos neurais na hipnose sugerem estar focado 
no hemisfério direito (HD), com base numa correlação com o criativo, intuitivo, não 
analíticos e processamento holístico. Tal relação implica que danos em tal hemisfério 
podem prejudicar a capacidade de resposta hipnótica mais do que no esquerdo. No 
entanto dados científicos demonstram que pacientes que sofreram traumas no 
hemisfério direito eram hipnotizados, sugerindo que a hipnose pode ser mediada pelo 
hemisfério esquerdo. Acredita-se então que uma dicotomia dorsoventral é melhor do 
que a dicotomia esquerdo-direita para organizar a pesquisa neuropsicológica, com o 
sistema dorsal impulsionado por expectativas e ação de processamento e o sistema 
ventral impulsionado pela classificação e processamento de percepção. 
Novas pesquisas sobre os efeitos da hipnose demonstraram que as redes 
neurais possuem atividade plástica, onde a ativação contínua de dor pode levar a 
mudanças nessas redes, consolidando e facilitando, assim, o processamento da dor, 
mesmo independente da ativação neural periférica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HIPNOSE NO CONTROLE DA ANSIEDADE 
 
A hipnose tem sido referenciada em diversos estudos para o controle da 
ansiedade e depressão. Em uma revisão de 22 artigos, observou-se que 19 
apresentaram pelo menos algum efeito positivo da hipnose no controle desses 
sintomas. 
Uma pesquisa com 236 pacientes submetidos a intervenções vasculares e 
renais, ao analisar a ansiedade dos pacientes e sua experiência de sofrimento 
durante procedimentos invasivos, observou-se que a hipnose reduziu o tempo de 
procedimento e o uso de medicamentos. 
Tal conclusão é convergente com outros trabalhos que demonstram que 
hipnose reduz significativamente a ansiedade durante procedimentos médicos 
dolorosos em crianças e adolescentes com câncer. Em uma revisão sistemática 
observou-se que a hipnose pode minimizar a depressão, sendo uma opção para 
pacientes que se recusam a usar medicação antidepressiva, ou nos casos em que 
possa causar efeitos adversos ou interações desfavoráveis com outros 
medicamentos. 
Uma pesquisa com 63 indivíduos divididos em três grupos randomizados, 
sendo dois experimentais e um controle. O primeiro grupo recebeu o tratamento 
terapêutico cognitivo-comportamental, o segundo utilizou hipnose e tratamento 
cognitivo-comportamental e o controle não recebeu qualquer tipo de intervenção. Os 
pacientes responderam ao inventário de Beck, a Escala Hospitalar de Ansiedade e 
Depressão e o Perfil de Estado de Humor em dois momentos, antes e depois de 
quatro meses da participação na terapia de grupo. Os resultados obtidos refletem o 
fato de que tanto a intervenção com base em métodos cognitivo-comportamentais, 
assim como em hipnose reduziram a ansiedade e a depressão para os grupos 
experimentais. 
 
 
 
 
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Observou-se que as terapias individuais de hipnose, quando comparados com 
tratamentos de hipnose de grupo, promoveram melhores resultados. Tal relato não 
quer dizer que as terapias individuais sempre serão melhores que as terapias de 
grupo, mas sim que, para os resultados de depressão e ansiedade, uma abordagem 
individual pode ser mais benéfica para o paciente com câncer. 
Diante de todos os aspectos abordados, fazem-se necessárias novas análises 
do uso da hipnose como terapia complementar com ensaios clínicos randomizados, 
correlacionando os sintomas ansiedade, depressão e dor nos resultados. 
 
Hipnose para ansiedade funciona? Hipnoterapia realmente ajuda? Essas são 
perguntas cada vez mais comuns para quem sofre com os efeitos da ansiedade. E a 
resposta é sim, a hipnose é uma ferramenta eficaz no controle dos transtornos 
ansiosos. Em muitos casos, a ansiedade é o resultado de um aprendizado 
inconsciente. Nós nos condicionamos a reagir a situações estressantes de uma 
 
 
 
 
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maneira específica. Para aqueles que convivem com a ansiedade, esta resposta 
aprendida é composta por uma ampla gama de reações, desde pensamentos 
acelerados até respiração ofegante. 
A hipnoterapia (terapia por hipnose) permite reformular e liberar essas 
respostas automáticas, substituí-las por maneiras mais positivas de pensar, e como 
consequência, reduzir a percepção da ansiedade e estresse significativamente. 
Através do uso da hipnose, você passa a adquirir um maior autocontrole sobre suas 
reações a situações estressantes, como na detecção e eliminação de gatilhos 
(situações que disparam reações específicas). Hoje, o uso da hipnose para a 
ansiedade é cada vezmais considerado como uma forma de terapia extremamente 
eficaz. No Brasil, os conselhos de medicina e psicologia reconhecem a hipnoterapia 
como uma ferramenta adequada para o tratamento de diversos tipos de dificuldades 
emocionais. 
Se você fica ansioso de uma maneira constante, saiba que não está sozinho. 
A ansiedade é uma das condições psicológicas mais comuns no mundo. Apenas nos 
EUA, os transtornos de ansiedade afetam cerca de 40 milhões de pessoas. No 
entanto, embora muitas opções de tratamento estejam disponíveis, apenas um terço 
realmente as procuram, de acordo com a Anxiety and Depression Association of 
America. 
Em outras palavras, muitos adultos nos EUA e no mundo aprendem a conviver 
com a ansiedade. Eles podem aprender a administrá-la, mas sem tratamento, muitos 
nunca se liberam do fardo de ser ansioso. 
Diversos especialistas atualmente teorizam que a ansiedade é um 
comportamento aprendido, ou se preferir, um hábito. Em outras palavras, nossa 
mente possui mecanismos naturais de defesa que normalmente se manifestam por 
emoções, como medo ou pânico. Com o tempo, a mente inconsciente aprende a 
amplificar e repetir esses mecanismos de defesa como uma resposta automática para 
determinadas situações (gatilhos), ao ponto de se tornarem irracionais e 
incontroláveis. 
 
 
 
 
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Nós irracionalmente então sentimos medo ou pânico – como em contextos 
sociais, quando se precisa falar em público, ou em outras situações que a mente 
considere “desafiadoras”. É por este motivo que muitas vezes nós conhecemos e 
descrevemos nosso problema emocional, mas simplesmente não conseguimos parar 
com ele. 
Geralmente nossos sentimentos ansiosos são baseados em pensamentos 
inconscientes e automáticos. Podemos ter uma experiência negativa, como ser 
agredidos em público, e como resposta nosso inconsciente aprende a induzir medo, 
pânico e ansiedade para nos proteger de ter uma experiência semelhante no futuro. 
Com a repetição, esses sentimentos se tornam cada vez mais arraigados em nossa 
mente - a ponto de se tornarem debilitantes. 
A hipnose capacita as pessoas a examinarem e explorarem esses 
pensamentos automáticos, reconhecê-los, enfraquece-los, removê-los ou substituí-
los. Em outras palavras, a hipnoterapia fornece um método para se chegar até a raiz 
da ansiedade - o mecanismo automático de defesa - e tratar o medo, o pânico ou o 
pensamento irracional que alimenta essa mesma ansiedade. 
Nossa mente é poderosa e complexa. Mas o que geralmente não 
reconhecemos é que o nosso racional, responsável pelo raciocínio crítico, nem 
sempre está no controle. Em muitas situações, ele se torna impotente as reações 
vindas do inconsciente. 
A mente inconsciente informa e influencia muitos dos nossos pensamentos. 
Por exemplo, quando você sente frio, seu corpo reage ao estímulo, digamos de uma 
brisa fria. Não pensamos conscientemente: "Eu sinto frio!". Em vez disso, esse 
pensamento é criado automaticamente pelo inconsciente e é baseado em toda a 
nossa experiência de vida, ou seja, o que aprendemos, nossas experiências 
passadas com o frio, etc. 
Quando a ansiedade controla nossas vidas, é muito parecido com aquela 
sensação automática de frio. Nós experimentamos um estímulo - digamos, uma 
 
 
 
 
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situação social - que desencadeia uma resposta automática, como medo e pânico, e 
por fim, a ansiedade. 
Técnicas terapêuticas tradicionais tendem a fornecer estratégias para o 
gerenciamento desses pensamentos automáticos negativos. Podemos aprender a 
controlar muitos de nossos medos, mas eles ainda se fazem presentes. É por isso 
que vários tratamentos tradicionais falham: o medo e o pânico, as causas da sua 
ansiedade, ainda estão lá inconscientemente. Com a terapia por hipnose, você pode 
trabalhar essas informações inconscientes, que lhe fazem sentir medo e pânico em 
certas situações. 
Digamos, por exemplo, que falar em público provoque ansiedade em alguém. 
Muitas vezes, a causa latente é o medo do fracasso, de enfrentar os colegas cara a 
cara, de esquecer o que se vai dizer, etc. 
Sem remover esse medo, a ansiedade sempre permanecerá no seu lugar, 
ativa. É claro que isso, como já foi dito, pode se tornar administrável - muitas pessoas 
que temem falar em público, na verdade, aprendem a falar com confiança diante de 
multidões. Mas esse medo - que é irracional - permanece. Ele ainda é um fardo, e 
mesmo que se possa gerencia-lo, pode reaparecer meses ou anos depois. 
Em um estado de hipnose ou hipnotizado, a mente se encontra altamente 
concentrada e focada, e o corpo profundamente relaxado. Ignoramos nossos 
pensamentos críticos e acessamos diretamente nosso inconsciente. E assim 
percebemos nossos pensamentos automáticos. 
Neste transe, somos capazes de examinar o porquê de uma brisa gelada nos 
faz pensar que estamos com frio, ou porque um evento ou situação gera ansiedade. 
Na verdade, a hipnose para ansiedade pode incluir uma variedade de estratégias, 
como: 
 
Pesquisar e identificar emoções: no início de uma sessão de hipnoterapia, 
você pode ser solicitado a descrever os sentimentos que desencadeiam sua 
 
 
 
 
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ansiedade - como medo, pânico, humilhação ou vergonha. A partir deste ponto, você 
pode começar a isolar e identificar os verdadeiros gatilhos. Você também pode ser 
estimulado a descobrir onde esses sentimentos se manifestam no corpo - ou seja, 
secura na garganta ou aperto no estômago. Essas emoções são como aquela 
sensação de frio, elas são acionadas automaticamente com base em informações e 
situações anteriormente vivenciadas. 
 
Explorar suas experiências com a ansiedade: enquanto em hipnose, você 
abre uma linha direta para sua mente inconsciente. As situações e informações que 
desencadeiam sua ansiedade vivem aqui e estão frequentemente relacionadas com 
eventos passados. O hipnoterapeuta pode pedir para que você fale sobre uma de 
suas primeiras experiências com ansiedade, por exemplo. Isso ajudará você a chegar 
ao que realmente está desencadeando o medo irracional e alimentando as emoções 
que experimenta quando em uma situação ansiosa. 
 
Oferecer alívio de experiências passadas: nossas mentes são aprendizes 
rápidos. Pode-se vivenciar apenas uma experiência negativa, como quando falou em 
público, para induzir uma vida inteira de medo (fobia) de se apresentar diante de uma 
plateia. Em estado de hipnose (hipnotizado), temos a oportunidade real de reformular 
essa reação negativa, superando assim o problema. 
 
Uma pessoa pode identificar que uma situação de falar em público na escola 
primária foi emocionalmente marcante para ela. Uma estratégia de hipnoterapia seria 
ajudar esta pessoa a reavaliar sua experiência – ressignificar (reinterpretar) as 
emoções vividas por aquela criança – novamente agora pela sua mente adulta, com 
resultados bastante positivos. O seu “eu mais jovem” se sente então livre do peso 
emocional dessa antiga experiência, o que reduz a dependência do adulto em relação 
ao evento como um quadro de referência. 
 
 
 
 
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Ao visitar um hipnoterapeuta certificado, este irá entrevistá-lo sobre sua 
ansiedade e oferecer um tratamento por hipnose sob medida para suas 
necessidades. Basicamente a terapia por hipnose é composta por 2 etapas: 
Consulta de avaliação: a hipnose não começa com um relógio balançando. Em 
vez disso, é necessário que se conduza uma avaliação do seu problema - o que está 
causando seu desconforto, como ele se manifesta e suas experiências com ele. Ao 
trabalhar com um hipnoterapeuta, você será entrevistado sobre sua condição atual e 
histórico do problema. 
Sessão de hipnose: você seguirá uma série de instruções fornecidas pelo 
hipnoterapeuta para alcançar um estado mental altamente relaxado e concentrado. 
Este processo inclui técnicas de respiração, fechamento dos olhos e uso da 
imaginação.Depois de atingir o transe, você começará a examinar e reestruturar suas 
reações inconscientes - e há vários métodos para isso, incluindo regressão, 
ressignificação e dessensibilização. 
Muitas pessoas percebem resultados positivos após sua primeira sessão de 
hipnoterapia, embora um trabalho complementar seja normalmente empregado. 
Durante suas sessões de hipnose, você será cada vez mais capaz de perceber e lidar 
com seus mecanismos internos de defesa e suas reações, como medo e pânico, de 
uma maneira completamente diferente. Isso o ajudará a se libertar do ciclo repetitivo 
e inconsciente, até que o mesmo não mais afete negativamente sua vida. 
Este é o poder da hipnose - com o tempo, você pode abrandar e até eliminar 
completamente suas configurações negativas, reprogramando sua mente para 
responder melhor as situações que outrora eram extremamente estressantes e 
ansiosas. 
 
 
 
 
 
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Se você olhar para a medicina, a resposta é sim. Uma variedade de 
associações médicas e organizações de saúde pelo mundo reconhecem a hipnose 
como uma opção de tratamento válida para várias condições clínicas. 
A Associação Médica Americana aprovou a hipnose como terapia em 1958, e 
a Associação Americana de Psiquiatria a seguiu em 1961. Desde então, diversos 
estudos forneceram cada vez mais evidências sobre como essa ferramenta é 
realmente eficaz. 
A hipnose ajuda a aliviar a ansiedade. Estudos relatam que a hipnose reduziu 
os níveis de ansiedade e da pressão arterial em pacientes antes de se submeterem 
a processos cirúrgicos, bem como os auxiliou no período de recuperação, encurtando 
internações e reduzindo complicações como náuseas e vômitos. 
Em um estudo de 2006, por exemplo, pacientes submetidos a hipnose 
receberam sugestões de bem-estar antes da cirurgia. Ao entrar na sala de cirurgia, 
eles relataram níveis de ansiedade 56% inferiores aos níveis de ansiedade anteriores 
ao processo de hipnose. Pacientes de um grupo de controle, que receberam o pré-
operatório convencional, relataram um aumento de 47% no seu estado de ansiedade. 
Esses dados foram publicados em artigo da Harvard Health Publishing, 
pertencente a Harvard Medical School. 
Através da sugestão, a hipnoterapia visa acessar o inconsciente e promover 
mudanças positivas. Essas sugestões auxiliam na percepção do que realmente 
desencadeia a ansiedade, além de alterar a forma como se reage a ela. 
A hipnose auxilia no aumento do sentimento de autoconfiança, reduzindo a 
sensação de medo e preocupação intensa. Ela permite alcançar o estado mental 
necessário para se superar as emoções muitas vezes avassaladoras que 
acompanham a ansiedade, permitindo resgatar o prazer de viver plenamente a vida. 
 
 
 
 
 
 
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A HIPNOSE NO TRATAMENTO DE DOENÇAS 
 
A terapia com hipnose (hipnoterapia) é baseada em um conjunto de técnicas 
que objetivam ampliar a consciência do indivíduo por meio de concentração focada e 
relaxamento. Pode ser útil para o tratamento de fobias, dores crônicas, estresse, 
angústia, depressão e insônia (BRASIL, 2018). Ferreira (2003) destaca que as 
técnicas de hipnose podem variar de acordo com as escolas/vertentes às quais 
pertencem, isto é, hipnose clássica ou hipnose ericksoniana. 
Na hipnose clássica, a partir de uma série de técnicas, o sujeito recebe 
sugestões diretas para adentrar em um estado diferenciado de 
consciência/percepção e experimentar alterações sensoriais e mudanças 
cognitivo/comportamentais. A firme crença de que a hipnose funciona por parte do 
sujeito a ser hipnotizado, além do prestígio do hipnotizador, são fatores primordiais 
para a eficiência da hipnose clássica, conforme aponta Weissman (1958). 
A Hipnose Ericksoniana foi desenvolvida por Milton H. Erickson, um psiquiatra 
americano que viveu entre 1901 e 1980 e que revolucionou a hipnologia do Século 
XX. Diferentemente dos autores da hipnose clássica, M. Erickson utilizava a indução 
indireta, interativa, partindo da observação do/a paciente (comunicação verbal e não 
verbal) para tratar seus/suas pacientes. Comumente se utilizam contos, histórias e 
metáforas com sugestões embutidas e delineadas a partir de cada paciente (sob 
medida) no tratamento com hipnose Ericksoniana. Ademais, na escola ericksoniana 
acredita-se que todas as pessoas podem ser hipnotizadas, sendo tarefa de o/a 
terapeuta encontrar o caminho natural de cada uma, para que assim o/a paciente 
possa acessar seus recursos internos (inconscientes) para obter resultados 
terapêuticos. 
 
Atualmente a comunidade científica tem reconhecido o valor da hipnose em 
vários contextos de saúde, como pode ser observado em um estudo realizado com 
 
 
 
 
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12 pacientes diagnosticados com câncer de próstata, nos quais, após a realização de 
entrevistas individuais para conhecer a singularidades de cada, bem como, o 
significado do câncer e expectativas frente à hipnoterapia, foram realizados 
procedimentos de hipnose ericksoniana. Os resultados indicam que todos pacientes 
(100%) referiram certeza de cura, melhora na saúde e humor, além do acréscimo de 
estratégias de enfrentamento diante de situações estressógenas (CAIRE, 2010). 
Em outro momento, Nogueira, Lauretti e Costa (2005) concluíram que a 
hipnose mostrou-se uma alternativa eficaz para o tratamento da dor em pacientes que 
padecem de fibromialgia refratária ao tratamento com antidepressivos e anti-
inflamatórios não esteroides. Ademais, ainda nesta pesquisa os autores destacam 
que as técnicas da hipnose ericksoniana apresentaram mais vantagens quando 
comparadas as técnicas clássicas de hipnose. O’Hanlon e Martin (1995) também 
descrevem como a hipnose ericksoniana pode ser útil para o tratamento da dor do 
membro fantasma. 
Neubern (2012), a partir de um estudo de caso com uma paciente que 
vivenciara depressão consequente de luto intenso, concluiu que após sete sessões 
de hipnose ericksoniana e uma de follow-up houve progresso em seu quadro clínico, 
observando-se retorno da autonomia e ânimo, maior interesse pelos afazeres da 
família, retomada de contatos sociais, melhora do autocuidado e maior fluidez nos 
movimentos corporais. O autor reforça a importância da utilização de histórias e 
metáforas construídas a partir da fala e comportamentos não verbais trazidos pela 
paciente para a reconstrução de sua experiência, corroborando com as informações 
de Adler (2017), Bauer (2015) e Ferreira (2003) expostas anteriormente. 
Em uma pesquisa realizada com pacientes que sofrem com o transtorno de 
fobia específica do tipo situacional (claustrofobia), foi evidenciado que após a 
utilização de técnicas de hipnose clássica (técnica de Braid) os pacientes suscetíveis 
conseguiram se submeter ao exame radiológico de ressonância magnética sem a 
utilização de drogas sedativas (VELLOSO et al., 2010). 
 
 
 
 
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Outras pesquisas também evidenciam resultados promissores quanto à 
utilização da hipnose associada à terapia cognitivo-comportamental (TCC), sobretudo 
como estratégia coadjuvante às técnicas imagéticas empregadas por esta abordagem 
psicológica (SILBERFARB, 2015), mas também como auxílio no tratamento da 
insônia (DINI,2015), obesidade (LIMA, 2015) e de outros transtornos relacionados à 
alimentação, como a anorexia nervosa (SILBERFARB, 2015). A escola estratégica da 
Terapia Familiar Sistêmica também recebeu influências da hipnose, particularmente 
das técnicas de Milton H. Erickson. O foco desta escola está no pragmatismo e 
agilidade para resolução de problemas de indivíduos e famílias. 
Além de estudos comprovando mudanças nos aspectos psicológicos e físicos 
através do uso terapêutico da hipnose, outras pesquisas também destacam sobre 
como as funções cerebrais podem ser alteradas com a sua utilização. Para tanto, 
Mello e Arruda (2000) constataram que durante a indução hipnótica praticamentetodo 
hemisfério cerebral esquerdo é ativado com visível ativação do giro anterior do cíngulo 
a direita, além disso, as alucinações durante a hipnose e a imaginação em estado de 
vigília são eventos que para ocorrerem utilizam circuitos cerebrais diferentes. Por fim, 
os autores salientam que é possível alterar substancialmente as funções do sistema 
nervoso autônomo por meio da hipnose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HIPNOSE NO TRATAMENTO DE FOBIAS 
 
Apesar do que muita gente pensa, fobias são extremamente comuns e atingem 
cerca de 20% da população em geral. Pode-se dizer que fobia é um medo paralisante. 
Algo que pode comprometer seriamente a vida social e profissional de um indivíduo. 
A boa notícia é que é possível tratar e uma das formas mais eficazes é por meio da 
hipnose. O tratamento de fobias com hipnose ajuda o paciente a focar e descobrir 
em si mesmo sentimentos e memórias, o que auxilia a encontrar a verdadeira cura. 
Na verdade, seja qual for a forma de tratamento, é imprescindível que ela leve a 
pessoa a encontrar a raiz do seu medo e aprender a lidar com ele. 
Assim como diversas doenças psiquiátricas, as fobias costumam ser bastante 
incompreendidas. Muita gente usa o termo casualmente para caracterizar o medo, 
mas isso está longe de ser fobia. Tratam-se, na verdade, de medos irracionais e 
persistentes, além de muito difíceis de controlar. As fobias podem ser tratadas, mas 
muitos pacientes acabam tentando se curar sozinhos. Esse comportamento pode 
levar ao agravamento da doença, por isso, recomenda-se buscar ajuda profissional e 
técnicas eficazes, como a hipnose. 
Do contrário, o quadro poderá evoluir para crises de pânico, insônia, depressão 
e até mesmo a pensamentos suicidas. Isso acontece porque, quando se trata de 
distúrbios psiquiátricos, a maioria dele se interligam. Desse modo, a sensação de 
pavor experimentada por um paciente com fobia pode ser o gatilho para outros 
problemas. 
A fobia é um problema, inclusive merece mais atenção da sociedade, já que 
muitas pessoas apresentam os sinais da doença não buscam tratamento correto. 
Sem contar que, por se tratar de um pavor irracional e persistente, a pessoa se sente 
incapaz de controlá-lo. Isso faz com que ela faça qualquer coisa para evitar entrar em 
contato com seu medo. 
 
 
 
 
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Sem tratamento, as fobias levam à perda de qualidade de vida e de 
oportunidade nas mais diversas áreas. Existem, inclusive, casos de pessoas que se 
demitiram de seus empregos ou que se afastaram totalmente da vida social. Quando 
se trata de pessoas que já possuem outros distúrbios emocionais ou psicológicos, o 
problema pode ser ainda maior. 
 
 
 
As fobias podem ser divididas em 3 tipos. Os mais comuns são: 
 
 Fobia social: um grande medo de atividades ou situações específicas, como 
falar em público; 
 Agorafobia: medo de ficar sozinho em um grande espaço aberto; 
 
 Fobias simples: medo irracional de algum tipo de objeto. 
 
 
 
 
 
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Também existem casos de transtornos fóbico-ansiosos. Eles acontecem 
quando o paciente apresenta pavor, desconforto e medo irracional, combinados com 
sintomas de distúrbios de ansiedade. O indivíduo com esse transtorno pode 
desenvolver ansiedade antecipatória e manifestar sintomas antes de se deparar com 
o objeto ou situação temida. 
A cultura popular, por meio de personagens de filmes e livros, fizeram das 
fobias motivo de piada. Por esse motivo, muita gente não leva o assunto a sério. 
Sendo assim, o conhecimento é fundamental para ajudar quem possui fobias a se 
conscientizar e a buscar ajuda. Inclusive, esse é o primeiro passo para tratar a 
doença: admitir que seu medo é irracional. 
 
Quando procurar um profissional? 
 
Tão logo a pessoa identifique seu medo como irracional, ela deve buscar ajuda. 
Geralmente, isso só acontece quando o problema começa a afetar sua vida pessoal 
ou profissional. Ou, quando reconhece que está perdendo algo por um medo que é 
anormal. 
 
Como a fobia pode ser tratada, o paciente consegue superar os traumas que 
levaram ao desenvolvimento do medo e, a partir de então, levar uma vida normal. Ao 
buscar ajuda profissional, o indivíduo inicialmente passar por uma entrevista 
complementar ao diagnóstico. Depois disso, ele começa a fazer o tratamento em si. 
 
 
 
 
 
 
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O psiquiatra pode recomendar medicamentos para controlar os sintomas como 
ansiedade e pavor. Mas, é importante saber que os medicamentos são incapazes de 
resolver o problema sozinho. Eles apenas ajudam a controlar os sintomas enquanto 
o tratamento completo acontece. 
Normalmente, os tratamentos mais comuns são as terapias de 
aconselhamento, já que o indivíduo pode levar a ter fobias por diversos traumas. No 
entanto, outros métodos podem ser ainda mais eficazes, como é o caso do tratamento 
de fobias com hipnose. 
Em especial, a Hipnose Ericksoniana, que tem como objetivo central a 
comunicação com a mente inconsciente de forma não invasiva e totalmente sem 
contraindicações. Por meio dessa técnica, o hipnoterapeuta ajuda o paciente a 
reconhecer a causa do medo, compreendendo o fato que levou a esse quadro. 
Além de ajudar a reconhecer a causa da questão, auxilia na dissociação. Ao 
compreender o fato gerador desse quadro, o hipnoterapeuta utiliza técnicas que 
ajudam o paciente a fazer associações diferentes sobre a causa a fobia. 
 
Tratamento com Hipnose 
 
Pesquisas indicam que 94,4% dos pacientes com medo de dentista sentiram 
melhora nos sintomas — como tensão — após o uso da hipnose. A técnica auxilia o 
paciente a conectar-se com a verdadeira fonte do seu medo, entrando em um estado 
de relaxamento para enfrentá-lo. 
O estado hipnótico auxilia o paciente a realizar uma conexão neural mais 
eficiente. Dessa maneira, ele consegue ver como resolver problemas que não 
compreendia antes. Sendo assim, o tratamento de fobias com hipnose se revela uma 
forma segura e eficaz para lidar com os mais diversos tipos de fobias. 
 
 
 
 
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No tratamento de fobias com hipnose, o papel do hipnoterapeuta é 
fundamental. Ele deve induzir o estado hipnótico por meio de técnicas de 
comunicação personalizadas para cada paciente. Por meio da sua atuação, o 
paciente pode alcançar bons resultados de maneira rápida e assertiva. 
Por isso, o tratamento de fobias com hipnose se revela uma ótima ferramenta 
e pode ajudar muitas pessoas a recuperar a saúde e qualidade de vida. Estima-se 
que, dependendo de cada situação, o tratamento leve de algumas semanas a alguns 
meses. 
A ferramenta hipnótica deve ser utilizada para que o paciente foque no 
problema, buscando encontrar a melhor solução. Um bom hipnoterapeuta consegue 
encontrar os pontos que causam travamento nas reações do paciente, auxiliando-o. 
Isso inclui lidar com memórias de traumas que serviram de gatilho para a condição 
patológica. 
 
 
A PROPOSTA DE ERICKSON PARA O TRATAMENTO 
DA DOR 
 
A proposta de hipnose de Milton H. Erickson trouxe contribuições de grande 
relevância para o tratamento psicoterápico da dor, apesar de suas perspectivas 
resultarem em numerosas rupturas com o projeto moderno de ciência. Nesse sentido, 
ao invés de ceder à tendência comum de sua época, Erickson concebeu uma forma 
de tratamento a-teórica, posto que nunca demonstrou interesse ou preocupação em 
desenvolver uma teoria para explicar a psique humana. 
Sua perspectiva era a de valorização da singularidade dos sujeitos que, devido 
a suas complexidades e processos únicos, não poderiam ser restritos a uma estrutura 
geral de pensamento, como as teorias. Portanto, diante de um paciente que 
 
 
 
 
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apresentasse demandas ligadas a dores físicas, Erickson colocava-se atento a seus 
aspectos singulares como também trazia importantes noçõesque deveriam 
perpassar de forma pragmática a relação terapêutica, o que o aproximou do 
pensamento de William James. 
Uma das primeiras noções importantes nesse sentido era a de inconsciente, 
que implicava num conjunto autorregulado e independente de processos aprendidos 
além da consciência ordinária que poderia ser ativado em seu potencial sábio e 
terapêutico caso houvesse um contexto relacional adequado. Nesse sentido, ao invés 
de uma ideia standard sobre o transe, em que certos sujeitos seriam mais ou menos 
propícios para experimentá-lo, Erickson o concebia como um fenômeno cotidiano e 
natural em que cada sujeito experimentaria de forma particular. 
Sendo assim, em uma situação envolvendo dor, o terapeuta deveria estar 
atento aos vários tipos de aprendizado, geralmente além da consciência, 
desenvolvidos para lidar com ela e também às formas como o sujeito poderia acessar 
seu inconsciente a fim de potencializar seus recursos. Além da individualização do 
tratamento, com sugestões traçadas de acordo com a particularidade dos sujeitos, a 
hipnose seria uma forma de evocar as tendências autocorretivas naturais do 
inconsciente que todos possuiriam, tal como se dava na natureza sábia de Puységur 
em que o próprio sujeito encontrava em si os recursos para gerir seu problema. 
Entretanto, essa ideia naturalista não se restringia à situação de transe, mas 
também implicava uma forma distinta da participação do sujeito. Para que este fosse 
envolvido de forma mais produtiva no processo terapêutico, cabia ao terapeuta 
adaptar suas intervenções às expressões do sujeito, e não buscar enquadrá-lo em 
um setting universal. Mais especificamente, as técnicas por ele desenvolvidas 
aproveitavam aprendizados já trazidos pelo paciente de maneira que suas 
expressões, sintomáticas ou não, eram utilizadas a favor do tratamento. 
Com isso, um sintoma, uma relação quanto ao tempo, uma crença, um estilo 
metafórico de comunicação, ou mesmo um comportamento poderiam ser redefinidos 
e utilizados a favor do processo terapêutico. É assim que técnicas como 
 
 
 
 
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deslocamento, anestesia, analgesia, dissociação, amnésia e outras poderiam ser 
utilizadas de forma produtiva e eficiente no tratamento da dor porque estavam, de 
alguma forma, presentes na experiência cotidiana dos sujeitos diante de suas próprias 
dores. 
A essa altura é possível perceber que Erickson apresentou muitos paralelos 
com as perspectivas anteriores, principalmente no que se refere a um contexto 
relacional que favorecesse a autonomia dos sujeitos. Nesse sentido, ao mesmo 
tempo em que guardou similaridades com os autores de Nancy, ao conceber a 
hipnose como uma forma de comunicação de ideias, também parece fazer uma 
referência longínqua aos magnetizadores ao destacar o papel dos mínimos sinais, de 
uma comunicação pré-verbal entre inconscientes e da importância de processos de 
imaginação. 
Entretanto, também apresentou inovações de grande relevância ao destacar 
as formas de comunicação e os significados desenvolvidos pelos pacientes. A dor de 
um paciente não se restringia a um processo auto sugestivo, mas possuía significados 
enraizados em sua história e nas tramas sociais e cotidianas em que tomava parte, 
de maneira que caberia ao terapeuta compreender tais processos de geração de 
sentido de modo a buscar modificá-los dentro do possível. Foi assim que Erickson 
interpretou as dolorosas cólicas pré-menstruais de uma jovem como uma experiência 
que estava associada ao sangue de seu pai e muitos outros mortos na guerra em seu 
país, ao fato de não apenas já estar em idade de ser mãe e não conseguir sequer 
casar, e à percepção de si mesma como uma pessoa defeituosa. 
Na mesma perspectiva, Erickson conferiu grande importância à forma de 
construir as sugestões hipnóticas, concebendo que as prescrições diretas, mais 
comuns na hipnose clássica de Bernheim, poderiam facilmente ativar as resistências 
dos sujeitos e provocar uma verdadeira queda de braço com os sintomas. Assim, as 
analogias, metáforas e contos de histórias poderiam acessar o inconsciente de forma 
simbólica e indireta, sem ativar indevidamente as resistências, permitindo ao próprio 
 
 
 
 
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paciente a construção das associações capazes de criar soluções que atendessem 
às suas necessidades. 
O papel do terapeuta não seria o de levar o cliente a decifrar os significados 
das sugestões, mas o de proporcionar a reorganização dos processos inconscientes 
capazes de ativar recursos terapêuticos para a demanda do sujeito. Diante do famoso 
caso de Joe, o florista, que estava acometido de um câncer terminal e padecia de 
muitas dores, Erickson induziu-lhe um transe contando-lhe a história sobre o 
crescimento de um pé de tomate, entremeada com sugestões de segurança, conforto 
e suavidade, que acabou por induzir o paciente a processos dissociativos e 
anestésicos que lhe propiciaram viver com mais qualidade seus últimos momentos 
junto à família. 
Desse modo, o conto da metáfora associava de forma subliminar a figura do 
pé de tomate, em seu desenvolvimento suave, confortável e natural ao próprio corpo 
do paciente evocando recursos e aprendizados ligados a esses comandos já 
desenvolvidos em sua história. 
Em síntese, é possível considerar que Erickson manteve uma continuidade 
com relação a seus antecessores do magnetismo e da hipnose, mas também 
implementou uma série de inovações de grande relevância para o estudo da dor. 
Mesmo sem desenvolver uma teoria, seu trabalho reconheceu uma série de 
processos subjetivos ligados à experiência de dor, até então pouco explorados na 
hipnose, que se relacionavam à construção de sentido, a emoções e história de vida 
do sujeito, suas tramas e acontecimentos sociais. Nesse sentido, o papel do terapeuta 
não se restringiu a uma visão reducionista sugestão-cérebro, mas à construção de 
uma linguagem que integrasse tais processos e, ao mesmo tempo, oferecesse aos 
sujeitos possibilidades de mudança. 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A hipnose mostrou-se como uma ferramenta (aliada terapêutica) útil para o 
tratamento de dores crônicas (fibromialgia e dor do membro fantasma), depressão, 
fobia específica, e de forma associada à TCC para o tratamento de obesidade, 
anorexia nervosa e insônia. Diante do exposto, podemos concluir que hipnose pode 
servir como uma estratégia muito útil na prática de profissionais da psicologia, 
sobretudo porque estes/estas podem compor equipes interdisciplinares 
(multiprofissionais) em diversos contextos de saúde. 
Ademais, vale destacar que a hipnose também contribuiu para a criação da 
escola estratégica da Terapia Familiar Sistêmica, uma importante abordagem 
psicológica que atua no tratamento de indivíduos e famílias. Tendo em vista o 
potencial terapêutico da hipnose, futuras pesquisas também poderão contemplar sua 
utilização para o tratamento de outros transtornos mentais além dos expostos neste 
trabalho, bem como, endossar e/ou aperfeiçoar os resultados aqui demonstrados. Os 
achados sobre as alterações provocadas pela hipnose no sistema nervoso podem ser 
úteis para fomentar pesquisas que venham a relacionar hipnose e neuropsicologia. 
A hipnoterapia, como ferramenta nesse processo terapêutico, facilita o sujeito 
assumir rapidamente o controle de sua vida. Ao trabalhar o nível emocional com 
hipnoterapia, consegue-se baixar os níveis de ansiedade. O indivíduo, ao se desligar 
dos pensamentos ansiosos, passa a dar lugar a pensamentos e imagens que dão 
sossego e, indo à origem da emoção que originou a patologia, encontra soluções. 
Nesse momento, é que acontece a tomada de consciência sobre o medo e a 
ansiedade deixa de se manifestar. E todo esse processo de conscientização é 
acelerado pela hipnose. 
 
 
 
 
 
 
 
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30 
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