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Descomplica _ Ética E Bioética - Pesquisa com animais

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P
Pesquisa em Animais
anorama histórico da utilização de animais em pesquisas:
Registros gregos de utilização de animais
1600 O cientista William Harvey utilizou animais para observar e
descrever o sistema circulatório do sangue
1700 Na Espanha, o médico árabe Ibn Zuhr apresentou a experimentação
animal como um recurso para testar procedimentos cirúrgicos antes de
aplicá-los em pacientes humanos.
1800 Louis Pasteur infectou ovelhas para provar a teoria dos germes. A
experiência foi de extrema importância na época para determinar que as
infecções não surgem espontaneamente;
1900 Na origem da criação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o uso
de animais foi uma condição fundamental.
1910 Em Paris, Dr. Voronoff iniciou experimentos de transplantes com
cobaias animais para testar a hipótese de que os primatas superiores
seriam os doadores perfeitos para os seres humanos (xenotransplantes).
1922 A insulina foi isolada a partir de experimentos com cachorros e
revolucionou o tratamento da diabetes
1970 O tratamento para hanseníase com antibióticos passou a ser
desenvolvido com base em pesquisas com tatus. Logo em seguida, foi
utilizado em seres humanos
1979 No Brasil, a Lei 6.638 passou a estabelecer as regras para a "prática
didático-científica da vivissecção de animais"
2005 Os pesquisadores da Fundação criaram a Comissão de Ética no
Uso de Animais da Fiocruz, passando a ser uma das primeiras instituições
no Brasil a ter uma Ceua, antes da criação desse tipo de órgão se tornar
obrigatória;
2008 O senado brasileiro aprovou por unanimidade a Lei Arouca (11.794),
projeto que regulamenta o uso de animais em experimentos científicos;
2009 Foi publicado no Diário Oficial da União, uma portaria do Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que designava quem eram os
membros do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
(Concea);
2012 A Rede Nacional de Métodos Alternativos ao Uso de Animais
(Renama) foi criada por portaria do Ministério de Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI).
Comitês de Ética em Pesquisa
Os comitês de ética em pesquisa são órgãos responsáveis nas suas
esferas de trabalho por avaliar, orientar, educar e normatizar as devidas
condutas para realização de pesquisa com experimentação em animais.
Além disso, são responsáveis por fiscalizar os procedimentos realizados.
Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – Concea
É instância colegiada multidisciplinar de caráter normativo, consultivo,
deliberativo e recursal, para coordenar os procedimentos de criação de
animais em atividades de ensino ou pesquisa científica, conforme o
disposto na Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, e no Decreto nº 6.899,
de 15 de julho 2009.
Compete ao CONCEA: Formular e zelar pelo cumprimento das normas
relativas à utilização humanitária e ética de animais com finalidade de
ensino ou pesquisa científica; credenciar instituições para criação ou
utilização de animais com finalidade de ensino ou pesquisa científica;
Monitorar, avaliar e estimular a introdução de técnicas alternativas
validadas que substituam a utilização de animais em ensino ou pesquisa
científica; Estabelecer e rever, periodicamente, normas técnicas para
instalação e funcionamento de centros de criação, biotérios e laboratórios
de experimentação animal, bem como sobre as condições de trabalho em
tais instalações; entre outras funções.
Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA)
Objetivo: deliberar sobre a aprovação ou não de projetos de pesquisa
para estudos que versem sobre mecanismos de doença e tratamento em
câncer, nos quais sejam utilizados protocolos experimentais com animais.
Compete ao CEUA: Garantir que a utilização de animais seja justificada,
levando em consideração os benefícios e os potenciais efeitos sobre o
bem-estar dos animais; garantir que o bem-estar dos animais seja sempre
considerado, de acordo com o que preconiza a lei 11.794, de 08 de
outubro de 2008 (lei arouca); Promover o desenvolvimento e o uso de
métodos alternativos que substituam o uso ou reduzam o número de
animais em pesquisa científica; minimizar o número de animais
utilizados em projetos ou protocolos sem comprometer a qualidade dos
resultados a serem obtidos; refinar métodos a fim de evitar a dor nos
animais utilizados em atividades de pesquisa; entre outras funções.
Legislação
A Lei Arouca (Lei 11.794 de 8 de outubro de 2008) abriu um novo capítulo
na regulamentação do uso de animais em ensino e pesquisa científica no
Brasil.
Pela lei, de 2008, a criação e a utilização de animais para essas atividades
devem ser licenciadas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
Além disso, regulamentou a criação do CONCEA, das CEUAs e das
diretrizes normativas.
“A Constituição Federal não proíbe a utilização de animais em nenhum
tipo de atividade ressaltando, contudo, é obrigação do Poder Público de
proteger e defender a fauna, vedando, na forma da lei, práticas que
coloquem em risco a função ecológica, provoquem a extinção de espécies
ou submetam os animais a crueldade (artigo 225, §1º, inciso VII)”
 
 
Atividade Extra
Nesse contexto, recomenda-se a leitura do artigo “Uso de animais em
pesquisa abrange desafios éticos e compromisso com novas tecnologias”
no portal da Fiocruz. (Link: https://portal.fiocruz.br/noticia/uso-de-animais-
em-pesquisa-abrange-desafios-eticos-e-compromisso-com-novas-
tecnologias)
 
 
Referência Bibliográfica
https://portal.fiocruz.br/noticia/uso-de-animais-em-pesquisa-abrange-desafios-eticos-e-compromisso-com-novas-tecnologias
• ORFALI,K. A Journey Through Global Bioethics. J Bioeth Inq. 16(3):305-
308. 2019 Sep.
• GUIMARAES, MV. FREIRE, JEC and MENEZES, LMB. Utilização de
animais em pesquisas: breve revisão da legislação no Brasil. Rev.
Bioét.vol.24, n.2, pp.217-224 [online]. 2016.
• SIMMONDS,RC. Bioethics and Animal Use in Programs of Research,
Teaching, and Testing. In: Management of Animal Care and Use
Programs in Research, Education, and Testing. 2nd ed. Boca Raton
(FL), 2018. Chapter 4.
• KABENE,S. BAADEL, S. Bioethics: a look at animal testing in medicine
and cosmetics in the UK. J Med Ethics Hist Med.12:15. 2019 Nov 12;.
doi: 10.18502/jmehm.v12i15.1875.
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