Aula resumo pdf_impermeabilização_UFSC

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05/06/2014
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Aula – Impermeabilização de edificações
Universidade Federal de Santa Catarina 
Centro Tecnológico 
Departamento de Engenharia Civil
Prof. Fernanda Fernandes Marchiori
Florianópolis, 05/06/2014
ESTRUTURA DA AULA
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IMPERMEABILIZAÇÃOIMPERMEABILIZAÇÃOIMPERMEABILIZAÇÃOIMPERMEABILIZAÇÃOIMPERMEABILIZAÇÃOIMPERMEABILIZAÇÃOIMPERMEABILIZAÇÃOIMPERMEABILIZAÇÃO
1. Conceituação
2. Importância
3. Caracterização geral dos sistemas de impermeabilização
4. Detalhes do projeto de impermeabilização
5. Como escolher o sistema mais adequado?
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Conceituação
Conjunto de produtos e serviços destinados a conferir estanqueidade
a partes de uma construção.
NBR 9575:2003 - Impermeabilização - seleção e projeto
Estanqueidade - Propriedade de um elemento (ou de um conjunto de
componentes) de impedir a penetração ou passagem de fluídos
através de si. A sua determinação está associada a uma pressão
limite de utilização (a que se relaciona com as condições de
exposição do elemento). NBR 9575:2003
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Conceituação
� Conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços) que objetivam
proteger as construções contra a ação deletéria de fluídos, vapores e
umidade;
� Geralmente a impermeabilização é composta de um conjunto de camadas
com funções específicas. NBR 9575:2003
Fonte: Souza (2005)
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Importância
� Papel importante para o aumento da durabilidade dos edifícios, 
pois a presença de água muitas vezes causa a degradação dos 
materiais, prejudicando assim a habitabilidade das construções.
� 50% dos problemas em edificações têm como ponto de 
partida a impermeabilização, quase sempre relegada a 
um plano secundário na construção civil brasileira, ainda 
que essa etapa envolva apenas entre 2% e 3% do custo 
total de um empreendimento. (Rocha, 1995)
IMPERMEABILIZAÇÃO
� O principal fluído atuante é a água, cuja solicitação pode se dar de formas distintas: 
Água de percolação
(Ex:chuva, lavagem)
Paredes,
Coberturas, pisos
Umidade de solo
(Água capilar)
Fundações, cortinas,
Pisos sobre solo
Água sob pressão
(Unilateral ou bilateral)
Piscinas e
Reservatórios
Água de condensação
Superfícies expostas
Ao vapor e ao frio
Onde?
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Como proteger?
� Evitar contato com o elemento (afastar a água)
� Permitir o contato, impedindo a penetração da água
�Detalhes construtivos de fachadas
�Rebaixamento de lençol freático
�Uso de barreira dupla
�Paredes e esquadrias duplas
�Blocos vazados
�Coberturas inclinadas com beirais
� Impermeabilização
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Como proteger?
� Evitar contato com o elemento (afastar a água - detalhes em 
argamassa na fachada)
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Como proteger?
� Evitar contato com o elemento 
(afastar a água)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Como proteger?
� Evitar contato com o elemento (afastar a água – beirais na cobertura)
Sabbattini (2007)
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Como proteger?
� Evitar contato com o elemento (afastar a 
água – sistemas de drenagem)
Sabbattini (2007)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Como proteger?
� Permitir o contato, impedindo a penetração da água: Impermeabilização
Projeto específico
Empresa especializada
Quando pensar na impermeabilização?
� Na etapa de coordenação de projetos conceituais - escolher os sistemas mais 
adequados para as diversas situações
� Na etapa de projeto executivo – elaborar ou contratar projeto de impermeabilização
� Na etapa de obra:
� contratar a empresa fornecedora dos materiais e serviços com base no projeto de 
impermeabilização e
� controlar a execução ou contratar empresa de controle
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Os sistemas de impermeabilização são constituídos por 
diversas camadas
CAMADA IMPERMEÁVELFonte: Sabattini (2006)
� BASE: é preciso conhecer:
� Grau de fissuração
� Deformabilidade em função das cargas
� Movimentação térmica
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Camada de base
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Bases com diferentes características 
exigem diferentes sistemas de 
impermeabilização
(fonte: Sabbattini, 2007)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Camada de regularização
REGULARIZAÇÃO: normalmente de argamassa, cujas funções são:
� corrigir eventuais irregularidades das superfícies horizontais (lajes) e 
verticais (parede) em contato com a camada impermeável; proporcionar o 
caimento em direção aos ralos e arredondar cantos e arestas 
� fornecer à camada impermeável uma certa declividade (> 1%) quando esta 
for necessária. (NBR 9575).
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Camada impermeável
CAMADA IMPERMEÁVEL
� CAMADA IMPERMEÁVEL
� Camada com a função de prover uma barreira CONTRA A PASSAGEM DE 
FLUÍDOS. (NBR 9575)
� Responsável pela estanqueidade, independentemente de ser constituída de uma 
ou mais demãos ou camadas de materiais impermeabilizantes.
� A camada impermeável constitui-se na principal camada de um sistema de 
impermeabilização, pois, além de ser a responsável pela estanqueidade, é a 
camada que caracteriza e dá nome ao sistema.
CAMADA IMPERMEÁVEL
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Camada Separadora
CAMADA DE SEPARAÇÃO
CAMADA SEPARADORA: camada com a função de evitar a aderência de outros 
materiais sobre a camada impermeável (NBR 9575) e permitir movimentos
Diferenciais.
Geralmente: Papel Kraft betumado, Lâmina plástica pré-formada
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Camada Separadora
•Essa camada, para o caso das lajes de cobertura e estacionamentos, tem a 
função de evitar que a camada impermeável sofra “danos devidos a movimentos 
diferenciais” (Picchi, 1984). 
• Movimentos diferenciais: devidos ao atrito da camada de proteção quando de sua 
dilatação e contração, provocadas por:
• variação de temperatura e umidade ou ainda 
• esforços horizontais provocados por trânsito de veículos.
•A camada de separação superior possibilita ainda a remoção da proteção 
mecânica, para eventuais reparos na camada impermeável, sem causar danos à 
mesma uma vez que não existe a aderência entre ambas.
� PROTEÇÃO MECÂNICA: 
� camada com a função de absorver e dissipar os esforços atuantes sobre a 
camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes 
esforços (NBR 9575).
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Proteção Mecânica
CAMADA IMPERMEÁVEL
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� DE PROTEÇÃO TÉRMICA: 
� Camada com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante 
sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos 
danosos da temperatura. 
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Proteção Térmica
CAMADA IMPERMEÁVEL
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Proteção Térmica
� CAMADA DE BERÇO: 
� Camada com a função de apoio e proteção da camada impermeável contra 
agressões provenientes do substrato
� CAMADA DE AMORTECIMENTO:
� Mesma função da camada de proteção mecânica, mas utilizada em conjunto 
com a camada de berço
CAMADA IMPERMEÁVEL
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Conseqüências das falhas em sistemas de 
impermeabilização
� danificação de acabamento e bens localizados sob área 
impermeabilizada;
� despesas e transtornos com quebra, remoção, 
reexecução, proteção e acabamentos; 
� prejuízos comerciais devido a falhas ocorridas e 
transtornos causados;
� comprometimento da estrutura devido à corrosão das 
armaduras e deterioração do concreto
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Causas das falhas em sistemas de impermeabilização
� inexistência de projetos, 
� falhas na execução, 
� utilização de materiais inadequados
� falta de acompanhamento durante a execução.
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Classificação dos sistemas de impermeabilização
• quanto à flexibilidade
� Rígidos
� flexíveis
• quanto ao material
� à base de materiais asfálticos
� à base de polímeros sintéticos
• quanto à aderência
� aderido ao substrato
� parcialmente aderido
� não aderido 
• quanto ao método de execução
�moldados no local
� pré-fabricados
� RÍGIDOS
Baixa capacidade de absorver deformações da base (principalmente deformações 
concentradas – em fissuras e trincas)
� FLEXÍVEIS
Suportam deformações da base com amplitudes variáveis (em função do sistema de 
impermeabilização), inclusive fissuras e trincas
� sem reforços
� reforçados (com materiais resistentes á tração)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Classificação dos sistemas de impermeabilização
NBR 9575 (2003)
• quanto à flexibilidade
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RÍGIDOS: baixa capacidade de absorver deformações da base
� CONCRETO “IMPERMEÁVEL”
� Com aditivos “impermeabilizantes”
� Sem aditivos
� ARGAMASSA “IMPERMEÁVEL”
� Argamassa com hidrofugantes
� Argamassas poliméricas (aditivadas com polímeros)
� CIMENTOS POLIMÉRICOS E CRISTALIZANTES
� Cimentos impermeabilizantes e polímeros
� Cimentos impermeabilizantes e líquidos seladores
� Bloqueadores hidráulicos
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Classificação dos sistemas de impermeabilização
� Nas impermeabilizações RÍGIDAS a camada estanque é aplicada 
diretamente sobre a base e geralmente sem outras camadas 
complementares
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Impermeabilização rígida
Argamassa polimérica de base acrílica
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� FLEXÍVEIS: suportam deformações da base com amplitudes variáveis 
MEMBRANAS (moldadas no local)
� asfálticas
� poliméricas
� elastoméricas (ex: neoprene; hypalon)
� acrílicas
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Impermeabilização flexível
MANTAS (pré-formadas)
� asfálticas
� poliméricas
� elastoméricas (ex: butílicas; EPDM*)
� plásticas (ex: PVC; PEAD)
* Etileno Propileno Dieno (ethylene propylene diene monomer) 
Monômero: é uma pequena molécula que pode ligar-se a outros monômeros formando moléculas maiores denominadas polímeros
� FLEXÍVEIS:
� MEMBRANAS (moldadas no local)
� Asfálticas
� a quente (com asfalto oxidado)
� a frio (emulsão asfáltica)
� solução asfáltica modificada com polímeros (geralmente a frio)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Membranas asfálticas
Membrana asfáltica a quente, 
reforçada com feltro asfáltico
Membrana asfáltica a frio, reforçada 
com véu de fibra de vidro
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� FLEXÍVEIS
� MEMBRANAS (moldadas no local)
� Acrílicas
� sem adição de cimento
� com adição de cimento (MAI)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Membranas acrílicas
Membrana acrílica com adição de cimento 
(reforçada com tela de poliester) �
MAI (membrana acrílica impermeável)
� FLEXÍVEIS
� MANTAS (pré-moldadas)
� Asfálticas
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Mantas asfálticas e poliméricas
Manta asfáltica (4 mm, com maçarico)
� MANTAS (pré-moldadas)
� Poliméricas
� EPDM (Etileno Propileno Dieno
Monômero)
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Pré-fabricadas Moldados no localPré-fabricadas Moldados no local
Espessu ra defin ida e 
con tro lada pe lo 
p rocesso industria l. 
E spessu ra variável, com 
pon tos de m enor 
espessu ra m ais fráge is. 
C onhecim en to p rév io 
das caracterís ticas do 
sis tem a. 
C onhecim en to das 
carac terísticas dos 
m ateria is com ponen tes. 
A p licação norm alm en te 
em ún ica cam ada. 
A p licação em cam adas 
superpostas, su jeita a 
in terferências. 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Mantas pré-fabricadas x moldadas no local
� FUNDAÇÕES E CORTINAS
� Membranas e mantas asfálticas
� Membranas poliméricas
� Impermeabilizações rígidas
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Locais de Aplicação
� CAIXAS D’ÁGUA E PISCINAS
� Impermeabilizações rígidas 
(exceto caixas d’água elevadas)
� Membranas poliméricas
� Mantas poliméricas 
� Mantas asfálticas (exceto para 
caixas d’água potáveis)
� COBERTURAS E ÁREAS EXTERNAS
� Mantas e membranas asfálticas
� Mantas e membranas poliméricas
� ÁREAS INTERNAS DE EDIFÍCIOS
� Membranas poliméricas e asfálticas
� Mantas asfálticas
� Argamassas poliméricas
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Detalhes importantes no projeto
Rodapés
Altura mínima acima do piso acabado = 20cm
P/ evitar desprendimento da impermeabilização ou infiltração de água por trás da mesma
Como fazer: embutimento da 
borda da impermeabilização 
(abertura de canaleta 2 x 2cm 
em todo o perímetro)
Platibanda em alvenaria de 
tijolos maciços ou concreto 
armado (de preferência)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Detalhes importantes no projeto
Rodapés
Cuidar com abacamento!
Platibanda em alvenaria de 
tijolos maciços ou concreto 
armado (de preferência)
MÉTODO ERRADO: rodapé de concreto 
para fixação da borda (água entra por trás da 
manta e depois pelo buraco do parafuso).
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Detalhes importantes no projeto
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Detalhes importantes no projeto
Ralos
A impermeabilização deve estender-se até dentro dos ralos e estar bem aderida
Colocação dos ralos: durante a execução da camada de regularização, 
tangenciando a face da camada
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Detalhes importantes no projeto
Ralos
A impermeabilização deve estender-se até dentro dos ralos e estar bem aderida
REQUISITOS
E CONDIÇÕES
DE EXPOSIÇÃO 
CARACTERÍSTICAS
DOS
SISTEMAS 
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Como escolher?
Escolha 
em 
função
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•Pressão hidrostática 
•Freqüência da umidade
•Exposição ao sol
•Exposição a cargas
•Movimentação da base
•Fissuração da base
•Extensão da aplicação
•Complexidade da superfície
•Inclinação da superfície
•Interface com instalações
•Custos
•Durabilidade
•Espessura
•Confiabilidade
REQUISITOS E CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO 
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Como escolher?
• Custo inicial
• Vida útil e garantias
• Resistência mecânica
• Resistência à intempéries
• Flexibilidade (capacidade de absorver deformações)
• Forma de aplicação
• Possibilidade de reparo
CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS 
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Como escolher?
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a) Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Principais sistemas usados em edificações
Rígidas
b) Argamassa ou cimento modificados com polímeros
c) Membranas asfálticas
Flexíveis
d) Membranas acrílicas
f) Manta poliméricas (EPDM; PVC)
e) Manta asfáltica
Membranas
Mantas
RÍGIDAS
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Principais sistemas usados em edificações
a) Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo
b) Argamassa ou cimento modificados com polímeros
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a) Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo (rígida)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Principais sistemas usados em edificações
•Aditivos – estearatos (agentes hidrófugos) e silicatos+cloretos (formam géis de tamponamento)
• Principais marcas comerciais: Vedacit (Otto Baumgart) e SIKA 1 (Sika), Masterseal® 302 (Degussa)
• Duas a três camadas de argamassa aditivada (2 litros / saco de cimento)
•Impermeabilização rígida - não admite movimentações da base - trincas e fissuras
• Uso – revestimentos estanques para paredes e reservatórios.
CUIDADO!
Em fundações e muros de arrimo:
o uso é totalmente questionável devido à durabilidade 
limitada (perde o efeito hidrófugo após alguns anos)
b) Argamassa ou cimento modificados com polímeros (rígida)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Principais sistemas usados em edificações
Adição de resinas poliméricas (acrílicas e SBR – estireno butadieno) e aditivos diversos
2 tipos:
1. Pré-dosada (cimento modificado com polímero e argamassa polimérica)
Marcas comerciais – K11(pó)+KZ(resina) da Viapol e Denvertec 100 da Denver
2. Dosada em canteiro – argamassa modificada com polímero – mistura c/ resinas adequadas.
Marca comercial – Baucryl da Quimicryl (sistema AP20)
USO:
• solicitações de água de percolação e condensação
Pisos não sujeitos a movimentações excessivas da base 
(pisos internos) e paredes expostas (proteção do concreto)
Uso difundido em banheiros, cozinhas e varandas de 
edificações residenciais.
• para solicitações de água sob pressão
Agumas resinas não são recomendáveis para reservatórios de 
água potável (avaliar garantias dos fabricantes)
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24SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Principais sistemas usados em edificações
c) Membranas asfálticas
Flexíveis
d) Membranas acrílicas
f) Manta poliméricas (EPDM; PVC)
e) Manta asfáltica
Membranas
Mantas
FLEXÍVEIS
c) Membranas asfálticas (flexíveis)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Principais sistemas usados em edificações
Restrições:
Restrição para uso em áreas de grande solicitação ou grandes vãos, áreas muito 
fissuráveis, etc.
Não utilizar em áreas permanentemente imersas em água ou com empoçamentos.
Aplicação de soluções em ambientes confinados, exige máscaras de proteção 
individual. Produto inflamável.
Técnica básica: 
moldagem no local de películas (membranas) asfálticas estruturadas (reforçadas)
Membranas asfálticas
(soluções a frio)
Utilização:
Áreas sujeitas a água de percolação (Pisos de banheiro, 
cozinhas e outras áreas frias, floreiras, lajes em geral)
Importante o caimento mínimo de 1 %.
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d) Membranas acrílicas (flexíveis)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Principais sistemas usados em edificações
Materiais: emulsões acrílicas puras ou estirenadas estruturante: tela de poliéster ou 
de poliamida.
Tipos: sem adição de cimento (NBR 13321) e com adição de cimentos (MAI)
Principais marcas comerciais – Industrializados - LP 54 da Denver e Viaplus 1000 e 
5000 da Viapol. Resina - Baucryl 5000 e Baucryl 1000 da Quimicryl
Aplicação: Semelhante às emulsões asfáticas.
Espessura e consumo
NBR 13.321 espessura - 1,5 mm (>7 demãos). Consumo mínimo de resina - 2,5 kg/m2.
MAI – espessura 1,0 mm (3 demãos). Consumo de resina – 0,8 a 1,0 kg/m².
Utilização
NBR 13.321 – lajes e abóbadas expostas a intempéries, reservatórios e lajes de térreo
MAI – áreas internas e (reservatórios – dependem resina)
e) Manta asfáltica (flexíveis)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Principais sistemas usados em edificações
Material: Mantas pré-fabricadas com asfalto oxidado ou modificado com polímeros (APP, SBS, EPDM, etc.) 
(NBR 9952), com reforço.
Reforço estruturante (incorporados à manta): véu de poliéster, véu de fibra de vidro, 
filme de polietileno, filme de poliéster, etc.
Aplicação:
Após imprimação com o primer, aplicação e soldagem das sobreposições com: maçarico de gás; 
com asfalto oxidado, modificado a quente ou asfalto adesivo; por auto-adesividade
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f) Mantas poliméricas (EPDM; PVC) (flexíveis)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Principais sistemas usados em edificações
Materiais:
Mantas elastoméricas pré-fabricadas, Butílica (Poli iso butileno isopreno -NBR 9229) 
ou de EPDM (etileno-propileno-dieno-monômero -NBR 11797), Mantas plásticas
de PVC (policloreto de vinila NBR 9690) e de PEAD (polietileno de alta densidade)
Aplicação:
Aderidas – imprimação, aplicação de adesivo,distribuição das mantas e soldagem com 
adesivos, fitas de caldeação ou auto-fusão (por ar quente e equipamentos elétricos)
Não aderidas - berço amortecedor, distribuição das mantas, soldagem e camada de 
amortecimento
Utilização: Impermeabilização para água de percolação, de solo ou pressão 
hidrostática positiva. Lajes com trânsito de pedestres ou tráfego de veículos.
Recomendações: cuidado com perfurações provocadas por ausência de limpeza 
prévia, trânsito ou queda de objetos antes de sua proteção