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Úlcera por pressão - CFEPS

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Úlcera de pressão
Centro de Formação Profissional e Serviços – CEFPS 
Curso técnico em enfermagem
 Professora: Klediane
Maria Heloisa Mª dos Santos
Lidiane De Araújo Silva
Rosicleide Rosângela da Rocha
 
Introdução
A úlcera de pressão é uma lesão na pele e no tecido subjacente 
resultante da pressão prolongada sobre a pele.
As pessoas com maior risco são aquelas com uma condição que 
limita sua capacidade de mudar de posição.
As escaras geralmente se desenvolvem em calcanhares, 
tornozelos, quadris e no cóccix. Elas podem se desenvolver 
rapidamente.
Estágios das úlceras de pressão
De acordo com a gravidade da lesão, elas podem ser classificadas 
em quatro graus diferentes:
Grau 1 – Eritema ou hiperemia: a lesão atinge as camadas 
superficiais da pele, que permanece íntegra. No local, surge uma 
mancha avermelhada que costuma desaparecer depois de algum 
tempo, se a pressão for aliviada;
Grau 2 – Isquemia: o ferimento compromete todas as camadas da 
pele e o tecido subcutâneo e, pode formar-se uma bolha, aparecer 
uma esfoladura ou um orifício superficial na área afetada;
Grau 3 – Necrose: a lesão e atinge o tecido muscular, adquire 
coloração arroxeada e pode abrigar um nódulo endurecido;
Grau 4 – Ulceração: a lesão progride em profundidade, há 
destruição da pele e dos músculos; os ossos e articulações ficam 
expostos.
Eritema ou hiperemia
Pele intacta com hiperemia de uma área localizada que não 
embranquece, geralmente sobre proeminência óssea. A pele de cor 
escura pode não apresentar embranquecimento visível: sua cor pode 
diferir da pele ao redor
Isquemia 
isquemia tecidual local provocadas pela alteração do reflexo de dor 
em pacientes com lesão medular (tetraplégicos, paraplégicos ou 
hemiplégicos) ou pacientes debilitados, idosos ou cronicamente 
doentes.
Necrose
são áreas de necrose e ulceração em que os tecidos são 
comprimidos entre as proeminências ósseas e superfícies duras. 
Elas são causadas pela pressão em combinação a atrito, forças de 
cisalhamento e umidade.
Ulceração
Nessas lesões ocorre a ruptura do epitélio, de modo a haver 
exposição de tecidos mais profundos à área rota.
Tratamento
O tratamento para as escaras varia de acordo com a gravidade 
e extensão das lesões.
Lesões iniciais nos graus 1 e 2 e até mesmo no grau 3, se forem 
pequenas, costumam regredir por si mesmas, desde que a 
pressão sobre a pele seja interrompida e os cuidados 
profiláticos (as medidas preventivas já citadas) forem mantidos. 
Há casos, porém, em que pode ser necessário recorrer ao uso de 
antibióticos e curativos especiais.
Úlceras que atingiram o grau 4 podem demandar uma 
intervenção cirúrgica de desbridamento para eliminar os 
tecidos infectados e mortos, assim como um transplante de pele 
para facilitar o fechamento da ferida.
Prevenção
A principal medida para prevenir a formação de escaras é 
mudar a posição dos pacientes acamados ou com dificuldade 
de movimentos a cada duas horas pelo menos, a fim de aliviar os 
pontos de pressão da pele nas áreas de maior risco. Pessoas em 
cadeiras de rodas, que permanecem sentadas durante muito 
tempo, devem mudar de posição com mais frequência, a cada 
dez ou quinze minutos.
São também medidas preventivas indispensáveis a higiene e 
hidratação da pele, que deve ser mantida sempre limpa e seca, a 
dieta balanceada e rica em proteínas e a fisioterapia ativa e 
passiva.
Recomendações
Sempre é bom relembrar que o melhor remédio para as escaras é 
evitar que elas se formem nas áreas mais sensíveis à pressão. 
Existem alguns recursos úteis para ajudar as pessoas que correm 
maior risco:
Usar colchões de água, ar, ou gel de silicone e almofadas de 
proteção para aliviar a pressão nas regiões mais vulneráveis à 
compressão;
Examinar a pele de todo o corpo, especialmente nos pontos de 
pressão;
Não esfregar a pele durante os cuidados básicos de higiene 
pessoal;
Secar bem a pele depois do banho e hidratá-la convenientemente;
Dar preferência à roupa de cama de algodão, que deve ser bem 
esticada e livre de dobras que possam pressionar ou macerar a 
pele;
Trocar com frequência as fraldas dos pacientes com incontinência 
urinária ou fecal;
Estimular a movimentação respeitando sempre as possibilidades 
físicas e motoras do paciente.
Grupos de risco
Correm risco maior de desenvolver escaras: as pessoas idosas, 
acamadas ou imobilizadas durante muito tempo, as desnutridas, 
as portadoras de diabetes, incontinência fecal e/ou urinária, 
aquelas com comprometimento do nível de consciência ou 
perda da sensibilidade tátil ou térmica e os cadeirantes.
Respondendo perguntas sobre as Úlceras de Pressão
- O que usar em úlcera por pressão?
A Membrana Regeneradora Porosa Membracel é muito indicada para o tratamento de 
lesões por pressão, pois protege a região lesionada e favorece a formação do tecido de 
granulação, etapa essencial do processo de cicatrização
- O que é bom para curar escaras?
O tratamento para escara com pomada pode ajudar a cicatrizar a escara mais 
rapidamente. Um bom remédio é o óleo Dersani, que pode ser comprado em qualquer 
farmácia. Basta aplicar o óleo nas regiões com escaras superfícies e nas regiões mais 
propensas ao seu desenvolvimento.
- Qual pomada usar na Úlcera de Pressão?
Um bom remédio é o óleo Dersani, que pode ser comprado em qualquer farmácia. 
Basta aplicar o óleo nas regiões com escaras superfícies e nas regiões mais 
propensas ao seu desenvolvimento. Existem ainda outras pomadas, como a 
papaína, que podem ser utilizadas, mas que devem ser prescritas pelo médico.
- Como descrever uma úlcera?
De um modo geral, a úlcera venosa é uma ferida de forma irregular, superficial no início, 
mas podendo se tornar profunda, com bordas bem definidas e comumente com 
exsudato amarelado. A região predominante deste tipo de úlcera é a porção distal dos 
membros inferiores, mas principalmente, na região do maléolo medial.
- Como evitar escaras em idosos acamados?
1. Mude a posição do paciente na cama, movimentando-o sequencialmente a cada 2 
horas;
2. Hidrate a pele frequentemente;
3. Avalie diariamente a pele das regiões mais suscetíveis às lesões. ...
4. Para mudar a posição, nunca arraste o paciente sobre a cama;

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