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28/10/2019
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Software Livre
Introdução
� Software Livre, software de código aberto ou software aberto é 
qualquer programa de computador cujo código-fonte deve ser 
disponibilizado para permitir o uso, a cópia, o estudo e a 
redistribuição. 
� Ao distribuir o software livre, o detentor dos direitos deve escolher 
uma licença do software que normalmente é anexada ao código-
fonte. Esta licença informará quais os direitos que o autor estará 
transferindo e quais as condições que serão aplicadas
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Introdução
� O software livre vem conquistando a cada dia 
mais adeptos em todo mundo;
◦ disponibilidade de seus códigos fontes;
◦ possibilidade do usuário copiar, alterar, distribuir sem 
infringir nenhuma lei,
◦ possibilidade de adquiri-los por preços bem abaixo 
daqueles praticados por softwares proprietários;
◦ Existência de milhares de softwares livres disponíveis 
na Internet gratuitamente;
◦ Grandes empresas nacionais e multinacionais têm 
migrado para o software livre.
Software Livre
� É o software disponível para qualquer um usá-lo, copiá-lo, 
e distribuí-lo, seja sua forma original ou com 
modificações, seja gratuitamente ou com custo;
� Em especial, a possibilidade de modificações implica em 
que o código fonte esteja disponível;
� É importante não confundir software livre com software 
grátis, porque a liberdade associada ao software livre de 
copiar, modificar e redistribuir, independe de gratuidade;
� Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente 
mas que não podem ser modificados nem redistribuídos.
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Copyleft
� A maioria das licenças usadas na publicação de 
software livre, permite que os programas sejam 
modificados e redistribuídos.
� Estas práticas são geralmente proibidas pela 
legislação internacional de copyright, que tenta 
justamente impedir que as alterações e cópias 
sejam efetuadas sem a autorização do(s) 
autor(es). 
Copyleft
� As licenças que acompanham software livre 
fazem uso da legislação de copyright para 
impedir utilização não-autorizada, mas estas 
licenças definem clara e explicitamente as 
condições sob as quais cópias, modificações e 
redistribuições podem ser efetuadas.
� A esta versão de copyright, dá-se o nome de 
copyleft.
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Licenças Permissivas
� Também conhecidas como licenças acadêmicas em 
referência às suas origens relacionadas a diversas 
universidades.
� Recebem este nome pelas poucas restrições que impõem 
às pessoas que obtém o produto. 
� Estas licenças devem ser usadas quando se deseja que o 
projeto possa atingir um número maior de pessoas para 
ampla divulgação. 
� Em geral, essas licenças permitem inclusive que, qualquer 
detentor do código possa desenvolver um produto 
derivado e fechar o código para explorá-lo 
comercialmente. 
Licenças Permissivas
� BSD se caracteriza por ser a primeira licença de 
software livre, criada originalmente para o Berkeley 
Software Distribution.
� MIT é similar à Licença BSD. Também pode ser 
conhecida em algumas variantes como Licenças MIT/X11, 
pois foi criada para disponibilizar o gerenciador de 
janelas X11 desenvolvido pelo MIT.
� Apache é a licença criada pela Apache Software 
Foundation por meio da qual essa disponibiliza todos 
seus projetos.
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Licenças Recíprocas Totais
� Tem a característica de que qualquer trabalho derivado 
do original deve ser redistribuído e disponibilizado sob os 
mesmos termos da licença original. 
� Essa filosofia é conhecida como copyleft, termo criado 
pela Free Software Foundation.
� A ideia do copyleft é permitir a todos a execução, cópia, 
modificação e redistribuição das versões derivadas do 
software, impedindo que possam ser acrescentadas 
restrições a essas modificações. 
� Essa restrição determina que todo software livre 
produzido pela comunidade permaneça livre e não possa 
ter seu código fechado. 
Licenças Recíprocas Totais
� GPL é a principal licença de software livre recíproca 
total. Teve sua primeira versão redigida em 1989. A versão 
2.0 foi redigida em 1991 e permaneceu até 2007 quando 
foi lançada a GPLv3, em vigência até os dias atuais.
� AGPL foi desenvolvida pela Affero Inc. como uma 
derivação autorizada da licença GPL com o intuito de 
permitir o uso de um software através de uma rede. 
Também pode ser conhecida como:
GNU Affero General Public License.
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Licenças Recíprocas Parciais
� Também são conhecidas como copyleft fraco. 
� Em princípio, determinam que modificações feitas 
em um software sob esta licença sejam 
disponibilizadas sob a mesma licença. Entretanto, 
se as modificações foram utilizadas como 
componente de outro projeto de software, este 
projeto não precisa, necessariamente, ser 
disponibilizado sob a mesma licença.
� Este é o principal diferencial para as recíprocas 
totais. Essas licenças possuem um equilíbrio entre 
as licenças permissivas e as recíprocas totais. 
Licenças Recíprocas Parciais
� LGPL (GNU Lesser General Public Licence) foi originalmente 
redigida como uma cópia da licença GPL com alterações relativas a 
bibliotecas, definidas como um conjunto de funções de software que 
podem ser agregadas para formar novos software. Em 2007 a LGPL 
foi reescrita para ficar em conformidade com a GPLv3.
� Mozilla (Mozilla Public Licence) foi escrita originalmente por 
Mitchell Baker (à epoca advogada da Nestcape, e atualmente 
executiva chefe da Mozilla Foundation). A MPL determina que o 
código sob esta licença deve ser redistribuído pelos termos desta 
mesma licença. Entretanto, o código pode ser utilizado em projetos 
maiores, que podem estar sob outra licença.
� Eclipse foi criada pela Eclipse Foundation para substituir duas 
licenças anteriores à criação da fundação: a IBM Public Licence de 
1999 que foi posteriormente substituída pela Common Public
Licence.
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Outros tipos de
Software
Freeware
� O termo freeware não possui uma definição 
amplamente aceita mas é usado com programas 
que permitem a redistribuição mas não a 
modificação, e seu código fonte não é 
disponibilizado;
� Estes programas não são softwares livre;
� Os exemplos populares de código fechado do 
freeware incluem o Adobe Reader e Skype.
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� É um programa de computador disponibilizado 
gratuitamente, porém com algum tipo de 
limitação. Sharewares geralmente possuem funcionalidades 
limitadas e/ou tempo de uso gratuito limitado. Após o fim 
desse tempo o usuário é requisitado a pagar para acessar 
a funcionalidade completa ou poder continuar utilizando 
o programa.
� Esse tipo de distribuição tem como objetivo comum 
divulgar o software, assim os usuários podem testá-lo 
antes da aquisição.
� Geralmente, o código fonte não é disponibilizado e 
portanto modificações são impossíveis.
Shareware
Software Proprietário
� Software proprietário é aquele cuja cópia, 
redistribuição ou modificação são, em algumas 
medidas, proibidos pelo seu proprietário.
� Para usar, copiar ou redistribuir, deve-se solicitar 
permissão ao proprietário, ou pagar para poder 
fazê-lo. 
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Dificuldades com Software e Hardware 
Proprietários
� Custo do Software (licenças): existe sempre uma limitação do 
número de cópias que se pode utilizar. Normalmente cada licença 
dá direito ao uso em um único computador;
� Custo de Manutenção: este problema ocorre principalmente 
com o hardware, devido à exclusividade de fornecimento por parte 
do fabricante. Não se tem a opção dos componentes que se queira 
trocar;
� Descontinuidade dos produtos: tanto software quanto 
hardware proprietários são de difícil substituição ou atualização 
quando o fabricante deixa de produzi-los. Quando não se encontra 
uma alternativa compatível, é necessário adquirir outro produto;
Dificuldades com Software e Hardware 
Proprietários
� Baixa adaptabilidade: tanto hardware quanto 
software proprietários são difíceis de alterar ou adaptar 
a novas necessidades.
� Documentação Restrita: asinformações disponíveis 
restringem-se à instalação;
� Criação de Dependência: o uso de formato de 
dados, protocolos de comunicação e outras 
características fechadas do hardware e software dificulta 
a substituição por alternativas livres ou mesmo de 
outros fabricantes.
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Softwares livre para 
automação de 
arquivos
SANTOS, João Tiago Jesus; TOUTAIN, Lídia Maria Batista Brandão. Automação de
Unidades de Informação Arquivística: o Modelo Alternativo do Software Livre. Informação &
Informação, Londrina, v. 12, n. 2, jul./dez., 2007.
ARCHIVISTA Box
� Empresa alemã Archivista GmbH
� Ferramenta que permite a gestão de arquivos digitalizados, pois foca na
cadeia de digitalização de documentos, desde a captura até o 
armazenamento e preservação dos arquivos digitais e consequente 
recuperação.;
� O programa parece ser eficiente e fácil de usar, possuindo também interfaces 
gráficas bastante intuitivas e simples. Possui seções específicas para 
descrição de documentos (apesar de não se observar que o 
programa comporta uma estrutura de metadados arquivísticos 
adequada);
� O programa é razoável naquilo que se propõe a executar, apesar de não 
possuir alguns requisitos arquivísticos fundamentais como por 
exemplo: planos de classificação e módulos de avaliação e destinação de 
arquivos.
� O software está disponível apenas em alemão e inglês.
http://www.archivista.ch
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KNOWLEDGE TREE
Document Management System
� Empresa sul-africana JamWarehouse.;
� Possui diversos modelos de licenciamento, sendo também licenciável sob a GNU GPL, o 
programa possui seu banco de dados em ambiente MySQL e funciona em 
vários sistemas operacionais (tais como Windows e Linux);
� Trata-se de um programa bem desenvolvido, aceitável para as rotinas de 
gestão de documentos. 
� Sob o ponto de vista arquivístico pode-se dizer que agrega várias funções gerais 
(criação, indexação, armazenamento, resumos, recuperação de 
informações, entre outras) presentes em outros programas.
� O que chama bastante atenção neste software é o fato de ele contemplar vários 
pontos relativos à tramitação de documentos, tais como metadados, 
controle de versões dos documentos e funcionalidades de workflow, que 
permite acompanhar o caminho do documento. Nessa questão o software 
considera (e cita) o conceito de document´s lifecycle (ciclo de vida do documento). 
Contudo, possui algumas lacunas arquivísticas. 
� O programa está disponível em várias línguas e há um projeto de tradução 
para a língua portuguesa.
https://www.knowledgetree.com/
MAARCH Maerys Archives
� Este software livre é uma iniciativa francesa.
� Foca o gerenciamento de documentos de arquivo, compreendendo 
módulos para muitas rotinas básicas, tais como: classificação, 
indexação e recuperação de registros.
� Do ponto de vista ergonômico do programa, incluindo-se os aspectos 
gerenciais, é possível afirmar que o sistema é aceitável, embora sejam 
necessários maiores aperfeiçoamentos;
� O MAARCH executa muitas funções de gestão de documentos, 
mas pode-se dizer que ainda é bastante incipiente quanto à 
arquivística. 
� São evidentes várias falhas, tais como a inexistência de módulos para a 
integração das fases de gestão arquivística, trâmite, seções de 
empréstimo, controle e descrição eficientes, entre outros. 
� Atualmente o software está disponível nos idiomas inglês e francês.
http://www.maarch.org/
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OPENGED
� Empresa francesa NAOS Technologies
� Foca também o gerenciamento de documentos;
� Muito parecido com o programa MAARCH (citado anteriormente), 
em termos de aspectos de interface. Por exemplo, suas 
funcionalidades de administração de documentos são, da mesma 
forma, bastante elementares.
� Basicamente, faz o gerenciamento de processos e práticas de gestão 
de documentos comuns em outros softwares. 
� O software está disponível nos idiomas inglês e francês, mas 
há um projeto de tradução para a língua portuguesa.
http://www.openged.com/
OWL INTRANET
� Iniciativa americana hospedada no repositório de projetos do Source Forge. 
� É um software bem apresentável, parecendo ser bem desenvolvido 
para suas funções de gerenciamento de documentos de arquivo.
� O software é capaz de suportar planos de classificação bem 
estruturados, possui módulos para o monitoramento de documentos 
e mecanismos mais desenvolvidos para definir acesso especial a 
seções restritas. 
� Contudo, também possui lacunas no processo arquivístico, tais como 
a impossibilidade de tratar sistematicamente a seleção, a avaliação 
e a destinação dos documentos arquivísticos, não completando 
todos os estágios de gestão.
� Outro ponto negativo refere-se à inexistência de implementação de 
critérios de descrição arquivística para a identificação do contexto de 
produção dos documentos. 
� O programa está atualmente disponível em língua inglesa.
https://sourceforge.net/projects/owl/
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Outros
� Gestão de Documentos
◦ Miha.mobi – Gestão de documentos por meio de dispositivos móveis ou desktop
◦ Alfresco – Gestão de conteúdo empresarial com módulo de gestão de 
documentos
� Arquivos Permanentes
◦ ArchivesSpace – Gestão e acesso web a arquivos, manuscritos e objetos digitais
◦ Atom – Gestão de instrumentos de referência com acesso web a objetos digitais
� Preservação
◦ Archivematica – Processamento e criação de pacotes de preservação
◦ DROID – Identificação de formato de documentos em meio digital (Freeware)
� Outros
◦ ArchivesWorld Map – Mapa aberto e colaborativo das instituições arquivísticas 
pelo mundo
Bibliografia
� LOZANO, Fernando. O Software Livre e o Mercado de
Trabalho. http://www.lozano.eti.br/palestras/mercado-
software-livre.pdf página acessada em 28 de outubro de 
2019;
� SANTOS, João Tiago Jesus; TOUTAIN, Lídia Maria Batista 
Brandão. Automação de Unidades de Informação 
Arquivística: o Modelo Alternativo do Software Livre. 
Informação & Informação, Londrina, v. 12, n. 2, 
jul./dez., 2007.
� WIKIPEDIA. Software Livre. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre página 
acessada em 28 de outubro de 2019;
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Para Saber Mais
� Software Livre e Inovação – Rubens Queiroz 
(http://www.comciencia.br/200406/reportagens/11.shtml )
� Kernel Panic – Cesar Brod
(http://www.comciencia.br/200406/reportagens/12.shtml )
� Dá pra Viver de Software Livre? – Paulino Michelazzo
(http://www.comciencia.br/200406/reportagens/13.shtml )
� O Código Aberto e Suas Promessas Contraditórias – Mauro Sant’Anna
(http://www.comciencia.br/200406/reportagens/14.shtml )
� O copyleft e o pensamento de Hannah Arendt – Pablo de Camargo Cerdeira
(http://www.comciencia.br/200406/reportagens/16.shtml )
� Software Livre e a Mídia Tática – Felipe Fonseca
(http://www.comciencia.br/200406/reportagens/17.shtml )
� Legislação Brasileira Sobre Softwares Livres
(http://www.fsfla.org/?q=pt/node/71 )
� Software Livre: Uma Alternativa Estratégica para as Organizações Públicas e Privadas –
Carlos Tadeu A. de Pinho
(http://www.dicas-l.com.br/dicas-l/20050418.php )
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