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THAIS M. SOUTO PINESC II THAIS M. SOUTO THAIS M. SOUTO RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO EIXO 1: VIGILÂNCIA EM SAÚDE EIXO 2: POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA EIXO 3: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES) EIXO 4: FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR (GENOGRAMA, ECOMAPA E CICLO DE VIDA FAMILIAR) EIXO 5: CONTROLE SOCIAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE EIXO 6: NORMAS DE BIOSSEGURANÇA EIXO 7: PARTICIPAÇÃO POPULAR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE EIXO 8: EDUCAÇÃO POPULAR EIXO 9: ÉTICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE EIXO 10: REDES VIRTUAIS COLABORATIVAS PARA MÉDICOS DE FAMÍLIA E COMUNIDADE EIXO 11: PROGRAMA SAÚDE NA HORA Vigilância em Saúde é o processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças. A vigilância em saúde tem como objetivo analisar de forma permanente as condições de saúde da população e o processo de elaboração e organização de medidas adequadas para a solução de suas demandas relativas a esse contexto, sendo formada por ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, articulando-se como espaço de contato entre saberes da epidemiologia, ciências sociais e planejamento, devendo estar inserida no cotidiano da Atenção Básica. VIGILANCIA DE EFEITOS SOBRE A SAUDE, COMO AGRAVOS E DOENÇAS. PERIGOS COMO AGENTES QUIMICOS, FISICOS E BIOLOGICOS. EXPOSISAÇÃO DO INDIVIDUO OU DE GRUPOS POPULACIONAIS A UM AGENTE AMBIENTAL; O Sistema Único de Saúde (SUS), em construção desde 1990, orienta os sistemas de saúde a se organizarem em bases territoriais. Organização em territórios (riqueza e complexidade das relações humanas) Características políticas, econômicas e culturais Acesso das pessoas aos serviços mais próximos de sua residência, PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE, MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS. Gestores: responsabilização sanitária A Atenção Básica é a principal porta de entrada e centro de comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede. Na Atenção Básica atende qualquer pessoa em idade, física, intelectual, funcional e outras. Na Atenção Básica, serão adotadas estratégias para minimizar desigualdades/iniquidades, de modo a evitar exclusão social de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação, de maneira que impacte na autonomia e na situação de saúde; PACTO PELA SAÚDE gênero, raça/cor, etnia, crença, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade, limitação Eixo 1- VIGILÂNCIA EM SAÚDE: ASPECTOS CONCEITUAIS, VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - CONCEITO, TIPOS DE CASOS, LISTAS DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, SINAN CONTEÚDO PROGRAMÁTICO RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO A Vigilância em Saúde se desdobra em: Vigilância Epidemiológica (doenças transmissíveis e agravos de notificação); Vigilância Sanitária (controle de bens, produtos e serviços); Vigilância Ambiental (controle de água, resíduos e vetores de transmissão de doenças) e Saúde do Trabalhador (prevenção, assistência e vigilância dos agravos relacionados ao trabalho). Entre outros; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA É definida como a "contínua e sistemática coleta, análise e interpretação de dados essenciais de saúde para planejar, implementar e avaliar práticas de saúde pública, intimamente integrada com a periodicidade de disseminação desses dados para aqueles que necessitam conhecê-los' (CDC 1986). Tivemos a ampliação da abrangência da vigilância que além de eventos adversos à saúde, passa a acompanhar a prevalência de fatores de risco com o objetivo de fundamentar estratégias de prevenção, avaliar sua efetividade e prever, por exemplo, o aumento da incidência da obesidade e de doenças cardiovasculares (Morabia 1996). Compreende um ciclo de funções específicas e intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, de forma que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia. São funções da vigilância epidemiológica: • coleta de dados; • processamento dos dados coletados; • análise e interpretação dos dados processados; • recomendação das medidas de controle apropriadas; • promoção das ações de controle indicadas; • avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; • divulgação de informações pertinentes. A Vigilância Epidemiológica, componente da Vigilância em Saúde, é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos, fornecendo assim orientação técnica permanente para os gestores em saúde de modo a executar ações voltadas para o controle das moléstias e agravos mais prevalentes. Para o controle sanitário de produtos, insumos, tecnologias médicas, riscos ambientais e serviços, é indispensável a utilização, de forma articulada, de algumas funções essenciais de saúde pública, merecendo destaque, além da vigilância epidemiológica, a regulação, a fiscalização sanitária e a pesquisa (Munoz & cols., 2000, Waldman, 1991). Como exemplo, podemos citar as implicações em saúde pública, por um lado, da ampliação do uso de novas tecnologias voltadas à produção e preservação de alimentos e, por outro, das mudanças de hábitos alimentares, notadamente em populações urbanas. RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO Os primeiros passos para a introdução da vigilância epidemiológica no Brasil foram dados durante a Campanha de Erradicação da Varíola, no início da década de 1970. Nesta época alguns estados, especialmente o Rio Grande do Sul, aplicaram com sucesso esse novo instrumento no aprimoramento das atividades de controle das doenças imunopreveníveis. Caso suspeito: o indivíduo que apresenta alguns sinais e sintomas sugestivos de um grupo de agravos que compartilha a mesma sintomatologia; Exemplo: pessoa que apresenta quadro agudo de infecção, independente da situação vacinal; Caso provável: um caso clinicamente compatível, sem identificação de vínculo epidemiológico ou confirmação laboratorial; Caso confirmado: evidência definitiva de laboratório, com ou sem sinais e/ou sintomas compatíveis com a doença; Clínico: é o caso que apresenta somente os achados clínicos compatíveis com a doença, cujas medidas de controle foram efetuadas. Laboratorial: é o caso que apresentou teste laboratorial reativo para detecção de vírus, bactérias, fungos ou qualquer outro microrganismo. Vínculo epidemiológico: um caso no qual a) o paciente tem tido contato com um ou mais pessoas que têm/tiveram a doença ou tem sido exposto a uma fonte pontual de infecção e b) história de transmissão do agente pelos modos usuais é plausível. Um caso pode ser considerado vinculado epidemiologicamente a outro caso confirmado se pelo menos um caso na cadeia de transmissão é confirmado laboratorialmente. Descartado: aquele caso que não atende aos requisitos necessários à sua confirmação como uma determinada doença. RISCO: é um conceito que se refere à probabilidade/possibilidade de ocorrência de eventos que tenham consequências negativas à saúde, ou seja, que possam causar algum tipo de agravo ou dano à saúde de um indivíduo,de um grupo populacional ou ao ambiente; VIGILÂNCIA SAÚDE TRABALHADOR Conjunto de ações feitas sempre com a participação dos trabalhadores, com o objetivo de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes da saúde relacionados ao trabalho, cada vez mais complexo e dinâmico. A VISATT se divide em três eixos complementares: • -Vigilância Epidemiológica; • -Atenção à Saúde; • -Vigilância dos Ambientes e Processos de Trabalho; Impactos da COVID na Vigilância à saúde do trabalhador(a): falta de EPIs, sobrecarga de trabalho, impactos na saúde mental, etc… VIGILÂNCIA AMBIENTAL Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco e das doenças ou agravos relacionados à variável ambiental. VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA APS O trabalho do agente comunitário de saúde e de combate às endemias: A notificação de doenças e agravos. A vigilância epidemiológica de óbitos O monitoramento das condições do morbimortalidade O TRABALHO DO ACS E ACE “Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e de agravos, e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito daquelas em situação de risco.” (BRASIL, 2017) na maioria das unidades é dever do ACS e ACE realizarem as notificações que ocorrem na unidade de saúde; A notificação compulsória das doenças, instituída no final do século XIX, constituiu importante precursor da vigilância, sendo até hoje utilizada como estratégia para melhor conhecimento do comportamento de doenças na LISTA NACIONAL DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA AS NOTIFICAÇÕES DEVEM ESTAR DISPOSTAS CONFORME SEU TIPO DE CASO, O QUE É PRÉ-ESTABELECIDO DA SEGUINTE MANEIRA: RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO comunidade (Thacker & Berkelman, 1988). Constituem objeto de notificação compulsória, em todo o território nacional, as doenças e agravos abaixo relacionados, conforme a Portaria SVS/MS n.º 05: Invasiva por "Haemophilus Influenza"; Meningites; Doenças com suspeita de disseminação intencional (subcategorias: Antraz/Varíola); Doenças febris hemorrágicas emergentes ou reemergentes (ex.: Ebola); Zika (subcategorias: doença aguda/infecção em gestante/óbitos); Esquistossomose; Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação; Febre amarela; Chikungunya (subcategorias: febre Chikungunya/doença em áreas sem transmissão/óbitos suspeitos); Febre do Nilo Ocidental; Febre maculosa; Febre Tifoide; Hanseníase; Hantavirose; Hepatites virais; HIV; HIV em gestantes; Infecções por HIV; Novos sorotipos de influenza humana; Intoxicação exógena por substâncias químicas; Leishmaniose tegumentar; Leishmaniose visceral; Leptospirose; Malária (subcategorias: região Amazônica/área extra-amazônica); Óbitos infantis e maternos; Poliomielite; Peste; Raiva humana; Rubéola congênita; Doenças exantemáticas (subcategorias: sarampo/rubéola); Sífilis (subcategorias: adquirida/congênita/em gestante); Síndrome da Paralisia Flácida Aguda; Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus; Tétano (subcategorias: acidental/fetal); Toxoplasmose gestacional e congênita; o Tuberculose; Varicela (óbitos e internações graves); Violência doméstica; Violência sexual e tentativa de suicídio. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) Tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo, por intermédio de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar subsídios à análise das informações de vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória. O financiamento das ações da vigilância em saúde, garantido de forma tripartite, deve ser específico, permanente, crescente e suficiente para assegurar os recursos e tecnologias necessários ao cumprimento do papel institucional das três esferas de gestão, bem como deve contribuir para o aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de suas ações. PNAB- Política Nacional da Atenção Básica Política Nacional de Atenção Básica, ora proposta, considera equivalentes os termos Atenção Básica e Atenção Primária a Saúde (BRASIL, 2011). Dos princípios gerais: “A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.” A Unidade Básica de Saúde é caracterizada como a porta de entrada principal do Sistema Único de Saúde, realizando procedimentos iniciais relativos ao ato de acolher, escutar e oferecer uma resolubilidade para a maioria dos problemas de saúde da população, ainda que este seja efetivamente solucionado em outra instância de complexidade atrelada ao SUS. Os cuidados dispensados na Atenção Básica são classificados como de baixa complexidade, porém apresentam caráter fundamental e relevante para o bem- estar da comunidade. Precisam também dar conta das necessidades de saúde da população, em nível individual e/ou coletivo, considerando o sujeito em sua singularidade e inserção EIXO 2- POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (PNAB): CONCEITO, PRINCÍPIOS E ATRIBUTOS, TRABALHO EM EQUIPE, HABILIDADES INTERPESSOAIS E ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA E DO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA. VISITA DOMICILIAR RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO sociocultural, com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e favoreça a autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. A Declaração de Alma-Ata (1978): Promoção e proteção da saúde são essenciais para o desenvolvimento social e econômico das nações; Participação da população no planejamento e implementação dos sistemas de saúde. A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado do conjunto de atores envolvidos com o desenvolvimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de governo, com o objetivo de estabelecer planejamentos e estratégias para o fortalecimento nacional da atenção básica. A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Principal ferramenta de implementação da Atenção Básica na saúde pública, contando com a atuação de equipes multiprofissionais voltadas para a abordagem contínua e integral da saúde humana, criando assim um ambiente de cooperação e troca de saberes entre seus membros e os usuários dos serviços prestados por eles. A equipe multiprofissional de Saúde da Família (eSF) é composta por no minimo: médico; enfermeiro; técnico em enfermagem; ACS. E acrescida de quando se tem necessidade e demanda de: Composição mínima e a equipe de saúde bucal (eSB). Enfermeiro: deve realizar medidas de atenção à saúde aos indivíduos e famílias cadastradas na USF, agindo, se necessário, nos demais espaços comuns da região, efetuar consultas e procedimentos, além de prescrever medicações e encaminhamentos (em caso de necessidade), sempre observando os regulamentos da profissão, atender à demanda espontânea da USF, planejar e organizar as ações dosACS, atuar em processos de educação continuada em saúde e participar da gestão dos insumos necessários ao funcionamento da Unidade; Medico: participar da atenção à saúde da população a ele atribuída, realizar consultas, prescrições laboratoriais e medicamentosas, e pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e nos demais espaços públicos, efetuar encaminhamentos a outros centros de saúde e autorizar pedidos de internação domiciliar/hospitalar, sempre mantendo sua responsabilidade para com o paciente, intervir em medidas de educação e promoção de bem-estar e, por fim, atuar no gerenciamento de insumos necessários à Unidade; Agente comunitário de saúde: é responsável pelo processo de adstrição familiar na área coberta por ele (microárea), mantendo seus cadastros atualizados, orientar as famílias acerca da utilização dos serviços de saúde disponíveis, acompanhar e programar visitas domiciliares junto à equipe multiprofissional, atendendo mais vezes aqueles núcleos de maior vulnerabilidade, engajar-se em ações de prevenção em saúde junto à vigilância sanitária e epidemiológica, de modo a elaborar atividades educativas na comunidade, facilitar a integração entre a equipe da USF e a população, além de manter contato com os núcleos familiares cobertos, estabelecendo vínculos que fomentem sua adesão às estratégias propostas; serviços de saúde disponíveis, acompanhar e programar visitas domiciliares junto à equipe multiprofissional, atendendo mais vezes aqueles núcleos de maior vulnerabilidade, engajar-se em ações de prevenção em saúde junto à vigilância sanitária e epidemiológica, de modo a elaborar atividades educativas na comunidade, facilitar a integração entre a equipe da USF e a população, além de manter contato com os núcleos familiares cobertos, estabelecendo vínculos que fomentem sua adesão às estratégias propostas; visita mínima de 1 vez ao mês em cada família de cadastro. Cirurgião-Dentista: realizar procedimentos clínicos da atenção básica em saúde bucal, atendendo urgências e pequenos procedimentos ambulatoriais, seja por demanda espontânea ou programada, coordenar ações para a prevenção de doenças bucais, agindo conjuntamente a outros profissionais atuantes na USF, planejar e organizar ações preventivas com base no perfil RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO epidemiológico local, e contribuir para a gestão de insumos da Unidade. É de atribuição geral de todos os profissionais da unidade: Utilizar o Sistema de Informação da Atenção Básica vigente para registro das ações de saúde; Realizar a gestão das filas de espera, evitando a prática do encaminhamento desnecessário; Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória; Realizar visitas domiciliares e atendimentos em domicílio; Participar de reuniões de equipes a fim de discutir em conjunto o planejamento e avaliação das ações da equipe; Articular e participar das atividades de educação permanente e educação continuada. Além dos princípios gerais da Atenção Básica, a estratégia Saúde da Família deve: I - ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional nos territórios em que as Equipes Saúde da Família atuam; II - atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua, buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente aos problemas de saúde doença da população; III - desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a programação realizados com base no diagnóstico situacional e tendo como foco a família e a comunidade; IV - buscar a integração com instituições e organizações sociais, em especial em sua área de abrangência, para o desenvolvimento de parcerias; e V - ser um espaço de construção de cidadania. O NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) Esse núcleo é composto por profissionais de diferentes áreas do conhecimento que, atuando de maneira integrada às equipes de saúde da família nelas incluídas as equipes de saúde bucal, qualificam o atendimento às pessoas. Espera-se que a inserção desses profissionais ampliem o olhar e as ações do cuidado, trazendo como consequência a diminuição do número de encaminhamentos a outros serviços e maior satisfação aos usuários. O NASF não se configura em um serviço de especialidades na Atenção Básica e deve realizar ações compartilhadas com as equipes de saúde da família, visando à ampliação da clínica e mudança das práticas, contribuindo para uma melhor qualidade de vida para as comunidades. NASF 1 – Deve realizar suas atividades vinculado a, no mínimo, 05 e no máximo 09 equipes Saúde da Família e/ou equipes de Atenção Básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais). NASF 2 – Deve realizar suas atividades vinculado a, no mínimo, 3 e no máximo 4 equipes Saúde da Família e/ou equipes de Atenção Básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais). NASF 3 – Deve realizar suas atividades vinculado a, no mínimo, 1 e no máximo 2 equipes Saúde da Família e/ou equipes de Atenção Básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais), agregando-se de modo específico ao processo de trabalho das mesmas, configurando-se como uma equipe ampliada. Algumas ações a serem desenvolvidas pelo NASF são descritas, a seguir: Atendimentos compartilhados com as equipes de saúde da família na Unidade Básica de Saúde (UBS) e em visitas domiciliares; Atividades de grupo e oficinas; Participação em reuniões de equipes de saúde da família para melhoria do diagnóstico e dos tratamentos aos usuários, bem como na reflexão sobre as mudanças necessárias para melhor organização do seu processo de trabalho; Articulação intersetorial buscando qualificação do atendimento em rede. A ASSISTÊNCIA DOMICILIAR (AD) se insere no contexto da atenção primária à saúde como uma forma de promover atendimentos mais humanizados e de melhor qualidade à população, envolvendo a promoção de saúde e prevenção de doenças, sendo exercida majoritariamente pela figura do agente comunitário de saúde, responsável por traçar planos e metas trabalhados em conjunto pela família e equipe multiprofissional, seja aquela pertencente à USF ou ao Nasf. O envelhecimento da população no Brasil e no mundo está ancorado nos avanços tecnológico-assistenciais que permitiram o aumento da expectativa de vida. Assim, pessoas vivendo com doenças crônicas complexas, como Insuficiência Cardíaca Congestiva21,32-34, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica grave35, Pacientes sob Ventilação Mecânica36, Paralisia Cerebral Infantil35,37, e, ainda, aqueles com doenças degenerativas avançadas, têm sido apontadas como demandantes de cuidados longitudinais, contínuos e de longa duração. Nesse contexto, a Atenção Domiciliar tem se mostrado como uma opção para reduzir os gastos e para permitir a RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO elaboração de planos de cuidado de forma compartilhada com as famílias. A análise da relação entre a demanda e a oferta de serviços de Atenção Domiciliar em cenários onde operam sistemas de saúde com configurações diversas, evidencia as principais motivações que desencadearam a implantação de serviços de AD, podendo essas ser assim sintetizadas: a desospitalização e a liberação de leitos hospitalares; a desinstitucionalização de idosos em instituições de longa permanência; a racionalização dos gastos; a humanização da assistência; a integralidade da atenção; o interesse em evitar a internação hospitalar; e a reestruturação dos modelos de atenção vigente. No Brasil, a revisão evidenciou apenas uma modalidade de Atenção Domiciliar: a AD em saúde no domicílio – este como locus do cuidado,o que revela uma necessidade de se olhar para o que se tem feito em outros países como possibilidade para organização desse serviço no Brasil. As outras modalidades são oferecidas em outros países; ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA A GESTÃO DO CUIDADO NA AD ACOLHIMENTO: Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito, agasalhar, receber, atender, admitir (MICHAELIS, 2009). CLINICA AMPLIADA: A clínica ampliada representa também compromisso ético e intenso com o sujeito doente visto de modo singular. Pauta-se por assumir a responsabilidade sobre os usuários dos serviços de Saúde, buscando a intersetorialidade para ajudar a solucionar problemas, a minimizar a injustiça social e a reconhecer os limites do conhecimento dos profissionais de Saúde e das tecnologias aplicadas (BRASIL, 2004). APOIO MATRICIAL: Segundo Campos & Domitti (2007), o apoio matricial visa garantir a retaguarda especializada às equipes que realizam atenção à saúde, tratando-se de metodologia de trabalho que complementa os mecanismos de referência e contrarreferência, os protocolos e as centrais de regulação. Propõe-se a ofertar, além de retaguarda assistencial, suporte técnico pedagógico às equipes de Saúde PROJETO TERAPEUTICO SINGULAR: O projeto terapêutico singular (PTS) é um conjunto de condutas/ações/medidas, de caráter clínico ou não, propostas para dialogar com as necessidades de saúde de um sujeito individual ou coletivo, geralmente em situações mais complexas, construídas a partir da discussão de uma equipe multidisciplinar (BRASIL, 2008). A VISITA DOMICILIAR (VD) diferentemente da AD, é, em primeiro momento, uma estratégia de prevenção e promoção de saúde, podendo ser posteriormente determinada como vigilância e controle de hábitos de vida individuais, de modo a reconhecer a influência desses na vida em sociedade e investir em medidas e ações voltadas para garantir o bem- estar comum. Na ESF, a VD é responsável por inserir o profissional de saúde no cenário familiar, identificando potencialidades e demandas nesse contexto que podem estar relacionadas a sofrimento psicológico e físico. O papel de cada profissional no cenário da VD é complementar ao dos demais, com o enfermeiro sendo o educador, prestando cuidados direcionados em relação à prevenção de situações evidenciadas pelo perfil epidemiológico da região e o médico promovendo o diagnóstico de uma patologia diferencial ou agravo, além de auxiliar com a missão de educar. O Planejamento em Saúde, entendido como ação social, é um processo que visa à transformação de uma situação em outra melhor, por isso pode ser um forte aliado da Equipe de Saúde da Família e do Gestor, uma vez que disponibiliza ferramentas e tecnologias importantes para a identificação dos problemas e na definição de intervenções eficientes e eficazes. EIXO 3- PLANEJAMENTO EM SAÚDE: CONCEITOS E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES) E ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO. RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO O módulo foi organizado em 5 seções: Planejamento em Saúde Análise Estratégica das condições de saúde Elaboração do Plano de Ação Monitoramento e Avaliação das Ações de Saúde Sistema de Planejamento do SUS. O Planejamento é uma prática social que ao mesmo tempo que é técnica, é política, econômica e ideológica. ▸ É um processo de transformação de uma situação em outra, tendo em conta um dado finalidade e recorrendo a instrumentos e a atividades sob determinadas relações sociais, em uma dada organização (Paim, 2002). ▸ Pode ser estruturado em políticas ou planos, ou um cálculo (Matus, 1996) ou um pensamento estratégico (Testa, 1995) Para Carlos Matus “Planejar significa pensar antes de agir, pensar sistematicamente, com método; explicar cada uma das possibilidades e analisar suas respectivas vantagens e desvantagens; propor-se objetivos. É projetar-se para o futuro, porque as ações de hoje terão sido eficazes, ou ineficazes, dependendo do que pode acontecer amanhã e do que pode não acontecer. PLANEJAMENTO: incorpora aspectos de gerência, aspectos organizacionais e a ênfase no momento tático- operacional, ou seja, no planejamento da conjuntura e na avaliação e atualização constante do plano. O planejamento passa a estar intrinsecamente vinculado à ação e aos resultados/impactos e não somente ao cálculo que antecede a ação. Planejamento é o cálculo que precede e preside a ação. (MATUS,1989). O PES pode ser atualizado e adequado conforme as necessidades atuais do corpo de gestão, dado o dinamismo dos fatores externos que afetam o objeto sob análise. PROBLEMA: O problema não pode ser apenas um “mal- estar” ou uma necessidade sentida pela população - um problema nunca é “solucionado” definitivamente, mas uma intervenção eficaz na realidade deve produzir um intercâmbio positivo de problemas. O ATOR SOCIAL: Pessoas, agrupamento humano ou uma instituição que é capaz de agir, produzindo fatos em uma determinada situação ou realidade. O ator, para Matus (1994) deve preencher três critérios: • Ter base organizativa • Ter um projeto definido • Controlar variáveis importantes para a situação. SITUAÇÃO: Conjunto de problemas ou necessidades; ▸ Múltiplas dimensões da realidade: politica, econômica, ideológica, cultural, ecológica ▸ Visão interdisciplinar e multisetorial ▸ É dinâmica, articulando passado, presente e futuro ▸ É ativa Para tanto, o Planejamento deve ser estruturado em 4 momentos fundamentais, o explicativo, o normativo, o estratégico e o tático-operacional, a saber: Primeiro momento (explicativo): momento de observação ao iniciar o trabalho, com vários olhares oriundos dos múltiplos atores envolvidos no processo, tendo por finalidade a identificação dos “nós críticos”; Segundo momento (normativo): etapa de elaboração de prioridades e de ações capazes de desatar os nós críticos, estabelecendo quem irá atuar diretamente no processo, quais os recursos empregados, os cenários possíveis, resultados esperados e a identificação de eventuais imprevistos; Terceiro momento (estratégico): momento de definição da viabilidade do planejamento. Requer a formação de estratégias de negociação e cooperação para serem utilizada sobre atores contrários ou indiferentes, podendo modificar a estrutura e trajetória projetadas; Quarto momento (tático-operacional): colocação do plano construído em prática (execução do plano), com monitoramento constante de sua execução para que os possíveis impactos das ações propostas possam ser abordados com resolutividade. Mattus insere em sua pesquisa um ponto central, denominado Triângulo de Governo, correlação que representa o papel de constante interação entre três variáveis: Projeto de governo: é o conteúdo geral dos planos propostos, produto não só da realidade do ator, mas sim de uma concordância entre as múltiplas perspectivas e pontos de vista existentes; Capacidade de governo: está relacionada a capacidade de manejo de recursos e habilidades por parte do gestor para que o projeto supracitado consiga atender aos objetivos estabelecidos, situação inteiramente dependente do conteúdo desses materiais e da governabilidade; Governabilidade do sistema: definida pelo conjunto de variáveis diretamente controladas pelo ator (situações para as quais ele está preparado), sendo que quanto maior seu leque de possibilidades nesse quesito, maior sua liberdade de ação na execução do projeto inicial. RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO Para a correta implementação do PES na área da saúde o teórico Mário Testa definiu como centro da problemática estratégica o poder, que seria diferenciado em três classes: Poder administrativo: corresponde às atividades e processos que demandam o manejo de recursos; Poder técnico: refere-se ao uso de conhecimentos e tecnologia em qualquer nível do setor da saúde; Poder político: definido pela defesa dos interesses de diversos grupos que estão envolvidos na temática do setor. O Planejamento Estratégico Situacional age como um cálculo que aumenta a capacidade de previsão dos gestores de um determinado setor acerca da questão em debate, alcançando esse feito por meio da consideração de diversas variáveis políticas, econômicas e sociais; O genograma instrumento interessante para ampliar o conhecimento sobre as famílias. Trata-se de uma representação gráfica do sistema familiar, preferencialmente em três gerações, que utiliza símbolos padronizados para identificar os componentes da família e suas relações. Os terapeutas familiares utilizam-no como estratégia para avaliação e intervenção. Algumas equipes da ESF já o empregam para visualização dos agravos de saúde e planejamento de ações; O genograma permite identificar, de maneira mais rápida, a dinâmica familiar e suas possíveis implicações, com criação de vínculo entre o profissional e a família/indivíduo. O genograma é como uma foto de um determinado momento e pode ser refeito quando ocorrem mudanças significativas. As equipes da ESF não realizam intervenções psicoterapêuticas, mas têm condições de identificar pontos de conflito que podem dificultar suas ações de promoção de saúde e realizar os devidos encaminhamentos. Além disso, podem empregar esse instrumento para identificar a presença de problemas de saúde, pessoas que necessitem de cuidados especiais e outros pontos de interesse para suas intervenções. O genograma baseia-se no modelo do heredograma, mostrando, graficamente, a estrutura e o padrão de repetição das relações familiares, as repetições de padrões de doenças, o relacionamento e os conflitos resultantes do adoecer (DITTERICH; GABARDO; MOYSES, 2009). Na configuração proposta, o genograma reúne informações sobre a doença da pessoa identificada, as doenças e os transtornos familiares, a rede de apoio psicossocial, os antecedentes genéticos, as causas da morte de pessoas da família, além dos aspectos psicossociais apresentados, que, com as informações colhidas na anamnese, enriquecem a análise a ser feita pelo profissional (MUNIZ; EISENSTEIN, 2009). A vantagem do genograma é que apresenta um modo sucinto e universal de representação do grupo familiar, compreensível por todos que o conhecem, evitando textos longos e muitas vezes pouco precisos e operacionais na descrição do grupo familiar. O genograma também pode servir como ferramenta de conversação, seja com a família, seja com a equipe, visando à escuta de diversos pontos de vista sobre dada EIXO 4: FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR (GENOGRAMA, ECOMAPA E CICLO DE VIDA FAMILIAR) RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO realidade e a construção simultânea de uma única forma – muitas vezes acaba servindo como instrumento terapêutico, constituindo uma estratégia de vinculação, consenso e exposição dialogada acerca do grupo familiar É importante salientar que o genograma apresenta-se como um retrato momentâneo da família, que deve ser atualizado com frequência, dadas as modificações constantes do ambiente familiar. ECOMAPA O ecomapa, tal como o genograma, faz parte do conjunto de instrumentos de avaliação familiar, e os dois podem aparecer de forma complementar dentro de um prontuário familiar. Enquanto o genograma identifica as relações e ligações dentro do sistema multigeracional da família, o ecomapa identifica as relações e ligações da família e de seus membros com o meio e a comunidade onde habitam. Foi desenvolvido em 1975 para ajudar as assistentes sociais do serviço público dos Estados Unidos em seu trabalho com famílias-problema (AGOSTINHO, 2007). O ecomapa não é mais do que uma representação gráfica das ligações de uma família às pessoas e estruturas sociais do meio onde habita ou convive (ambiente de trabalho, por exemplo), desenhando o seu “sistema ecológico”. Identifica os padrões organizacionais da família e a natureza das suas relações com o meio, mostrando-nos o equilíbrio entre as necessidades e os recursos da família (sua rede de apoio social, por exemplo). Pode ilustrar, assim, três diferentes dimensões para cada ligação (AGOSTINHO, 2007): 1. Força da ligação (fraca; tênue/incerta; forte); 2. Impacto da ligação (sem impacto; requerendo esforço/energia; fornecendo apoio/ energia); 3. Qualidade da ligação (estressante ou não). Ajuda a avaliar os apoios, os suportes disponíveis, sua utilização pela família, e pode apontar a presença de recursos, sendo o retrato de um determinado momento da vida dos membros da família, portanto, dinâmico. Qualquer profissional pode montar o ecomapa, visto que é um artifício que pode ser utilizado por todos os funcionários de uma equipe de saúde, devendo, entretanto, contar sempre com a participação e cooperação por parte da família-alvo, permitindo assim a representação facilitada das conexões sociais familiares, sejam elas com serviços prestados na comunidade, grupos sociais, relações de trabalho ou aspectos peculiares da localidade na qual esse núcleo se insere. Caso existam poucas interações, sejam elas internas ou externas, os profissionais devem investir de forma mais ostensiva na melhoria do bem-estar geral, estimulando a formação de uma rede de suporte ou proteção comunitária. A esquematização de tais fatores na exposição representativa do ecomapa consiste em círculos, delimitando cada um dos aspectos sociais relevantes a dinâmica do grupo familiar abordado, e em linhas, que definem a intensidade e a qualidade dos relacionamentos entre esses fatores, além de pontas de seta, representando o fluxo de energia ou de recursos empregados nessas interações. RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO A utilização das ferramentas para a abordagem familiar visando ao entendimento das situações encontradas e ao fortalecimento do vínculo aumentará a eficácia das ações na Atenção Domiciliar CICLO VITAL DAS FAMILIAS O Ciclo de Vida Familiar é uma ferramenta de acesso que tem por objetivo estudar a história conformacional da família de acordo com seu desenvolvimento, possibilitando identificar situações predisponentes às disfunções familiares dadas às transformações em papéis e tarefas. Objetivou-se apresentar o Ciclo de Vida da Família como ferramenta de abordagem orientada à promoção e prevenção da saúde. O Ciclo de Vida da Família é uma ferramenta de abordagem familiar que se baseia na inspeção estática do estado conformacional da família e suas interações interfamiliares. São considerados seis estágios do ciclo: (1) jovens adultos solteiros, (2) casamento, (3) famílias com filhos pequenos, (4) famílias com filhos adolescentes, (5) lançando os filhos e (6) famílias no estágio tardio de vida. A ferramenta tem por finalidade identificar as prováveis disfunções enfrentadas pela família, especialmente em períodos de transição que exigem rearranjos de sua estrutura. Representa as várias etapas pelas quais as famílias passam e os desafios/tarefas a cumprir em cada uma delas, desde a sua constituição em uma geração até a morte dos indivíduos que a iniciaram (CERVENY, 1997). O entendimento do ciclo vital permite visão panorâmica e focal simultaneamente. O estudo do ciclo vital permite que o profissional da AD perceba os entraves pelos quais a família está atravessando, seja por uma crise previsível ou não (CERVENY, 2009). Famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica sofrem a ação de alguns fatores externos que encurtam as fases de seu Ciclo Vital, como a gravidez na adolescência, que suprimem os segmentos de casamento e nascimento do primogênito em troca da classificação “famílias com filhos pequenos”. Devido à necessidade de trabalhar e estudar, adolescentes e adultos jovens deixam seus filhos com os avós para criação até que cheguem novamente à adolescência, momentono qual passam a ter sua própria prole. A estrutura, geralmente monoparental e a aglomeração de gerações sob um mesmo teto fazem com que famílias populares tenham ciclos de vida abreviados, organizados da seguinte forma: Família composta por jovem adulto: a busca por formas de subsistência pouco exploradas faz com que os indivíduos cresçam precocemente (a parti dos 10 anos) e por conta própria; Família com filhos pequenos: representa uma grande parcela do ciclo, com três ou quatro gerações convivendo numa mesma casa, o que faz com que as tarefas se misturem; Família no estágio tardio: a condição de “ninho vazio” (casa sem filhos, com os idosos vivendo sozinhos) é menos comum, uma vez que os mais velhos são mais atuantes na dinâmica familiar, educando e sustentando as gerações mais novas, fase que vem crescendo nos últimos anos; RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO O termo controle social é definido como a participação da sociedade na elaboração e execução das políticas públicas em saúde no Brasil, se envolvendo nos processos de gestão, controle administrativo-financeiro e no monitoramento dos programas de saúde, proposta associada a democratização e politização desse setor. Sua origem remonta à sociologia, empregado de forma generalista para designar os mecanismos que influenciam o comportamento humano de forma a manter a ordem. Para a teoria política esse verbete possui definição ambígua de acordo com as concepções próprias daquele sistema, uma vez que pode relacionar-se ao controle do Estado sobre os indivíduos, mas também se associa ao papel modulador de setores sociais para com a representação estatal de forma a assegurar a sua soberania, sendo essa última a concepção atrelada à saúde pública brasileira. A lei nº 8142/90 determina, em consonância com a Constituição Federal de 1988, a participação social como intrínseca ao funcionamento do SUS, preconizando essa atuação por meio de entidades representativas que seriam definidas posteriormente por meio da Resolução nº 333 de 04/11/2003, instituindo os Conselhos e as Conferências de Saúde, sendo que somente a última tem caráter exclusivo federal. Ambas as organizações apresentam caráter colegiado, com participação regida conforme critérios de representatividade (membros pertencentes ao governo, profissionais da saúde, prestadores de serviços e usuários) e paridade (50% do número de membros deve ser formado por usuários do SUS, ao passo que a outra metade é dividida entre representantes do governo e prestadores de serviços [25%] e profissionais da área [25%]). De forma a consolidar ainda mais a necessidade da atividade e engajamento popular para a correta operacionalização do SUS, foi publicada a Portaria nº 1820, de 13 de agosto de 2009, instituindo os direitos e deveres dos usuários da saúde, que tem como princípios: 1. Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde; 2. Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema; 3. Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação; 4. Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos; 5. Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça da forma adequada; 6. Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos A participação popular e o controle social em saúde, dentre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), destacam-se como de grande relevância social e política, pois se constituem na garantia de que a população participará do processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde. No Brasil, o controle social se refere à participação da comunidade no processo decisório sobre políticas públicas e ao controle sobre a ação do Estado. A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. EIXO 5- CONTROLE SOCIAL: BASES LEGAIS (8142/90) E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ORGANIZAÇÃO, REPRESENTATIVIDADE E GESTÃO PARTICIPATIVA. EIXO 7- PARTICIPAÇÃO POPULAR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE. RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: I - Fundo de Saúde; II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990; III - plano de saúde; IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. A biossegurança refere-se ao conjunto de ações voltadas para a eliminação ou prevenção de riscos associados de forma intrínseca às atividades de pesquisa, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, tendo como principal objetivo a manutenção da saúde humana e animal, a preservação do meio ambiente e a qualidade do trabalho desenvolvido. As ações de biossegurança em saúde são primordiais para a promoção e manutenção do bem-estar e proteção à vida. A evolução cada vez mais rápida do conhecimento científico e tecnológico propicia condições favoráveis que possibilitam ações que colocam o Brasil em patamares preconizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação à biossegurança em saúde. A higienização das mãos representa a medida individual mais simples e de menor custo para prevenir as infecções relacionadas à atenção à saúde, tendo por finalidade a remoção de sujidades e microbiota da pele, interrompendo a cadeia de transmissão de doenças associadas ao contato físico e redução de transmissões cruzadas entre pacientes. A técnica a ser empregada varia conforme a atuação do profissional e com o grau de sujidade das mãos, caso para o qual é recomendada a utilização de água em sabão, ao passo que preparações alcoólicas são empregadas nas demais situações. A fricção deve ser realizada em todas as superfícies da mão, principalmente as polpas digitais e espaços interdigitais, espaços que podem acumular detritos e microrganismos, independentemente dos materiais escolhidos para a higienização. DEVE SEMPRE SER REALIZADA: EIXO 6- NORMAS DE BIOSSEGURANÇA: CONCEITO E NORMAS PREVISTAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA. RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Classe de Risco 4 Alto risco individual e para a comunidade: Inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. RISCO FÍSICO:calor, radiações ionizantes, radiações não ionizantes e pressões anormais. RISCO ERGONÔMICO: levantamento de peso de forma inadequada, stress, excesso de trabalho, trabalho em turno ou noturno, arranjo físico inadequado e máquinas e equipamentos sem proteção; RISCO ACIDENTES: escorregões, quedas, e falta de cuidado ao manusear equipamentos. RISCO QUIMICO: Os mais diversos produtos químicos são utilizados no ambiente hospitalar. Na limpeza, nas soluções medicamentosas, produtos para manutenção como graxas, óleos etc. RISCO BIOLÓGICO: Os riscos biológicos são intensamente encontrados em ambientes de saúde. A proteção do risco biológico deve ser de acordo com a fonte geradora do risco. Nos ambientes como laboratórios de análises clínicas e setor de saúde são encontrados altos índices de acidente com materiais contaminados. Classe de Risco 1 Baixo risco individual e para a coletividade: Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios. Classe de Risco 2 Moderado risco individual e limitado risco para a comunidade: Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos outros animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Classe de Risco 3 Alto risco individual e moderado risco para a comunidade: Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente POSTERIORMENTE OS RESÍDUOS SERÃO: Coletados e transportados internamente Tratamento interno Armazenamento temporário e externo Coletados e transportados por veículo externos Disposição final. PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS IDENTIFICADOS NA UBS: RISCOS AMBIENTAIS CLASSIFICAÇÃO DE AGENTES COM BASE EM SEU RISCO BIOLÓGICO: RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO Educação Popular é, portanto, um modo comprometido e participativo de conduzir o trabalho educativo orientado pela perspectiva de realização de todos os direitos do povo - dos excluídos-, bem como dos seus parceiros e aliados. Nela investem os que creem na força transformadora das palavras e dos gestos, não só na vida dos indivíduos, mas na organização global da sociedade. Educação em Saúde é inerente a todas as práticas desenvolvidas no âmbito do SUS. Como prática transveral proporciona a articulação entre todos os níveis de gestão do sistema, representando dispositivo essencial tanto para formulação da política de saúde de forma compartilhada, como às ações que acontecem na relação direta dos serviços com os usuários. Pode-se afirmar que hoje uma grande parte das experiências da Educação Popular e Saúde está voltada para a superação do fosso cultural existente entre os serviços de saúde, as organizações não governamentais, o saber sanitário e as entidades representativas dos movimentos sociais e populares. Uma importante contribuição do Brasil à Saúde Pública mundial pode ser: a reorientação da APS pela criatividade inovadora da participação popular e da perspectiva de associar o trabalho em saúde com a luta por uma sociedade mais justa e igualitária, superando a abordagem restrita do modelo biomédico e da medicina baseada em evidências, bem como do olhar para o social centrado apenas na epidemiologia quantitativa A participação popular na gestão da saúde é prevista pela Constituição Federal de 1998, em seu artigo 198, que trata das diretrizes do SUS: descentralização, integralidade e a participação da comunidade. Essas diretrizes orientam a organização e o funcionamento do sistema, com o intuito de torná-lo mais adequado a atender às necessidades da população brasileira. A participação popular não acontece apenas nos Conselhos de Saúde e nas Conferências de Saúde, ela ocorre também no dia - a - dia do trabalho, com o Agente Comunitários de Saúde, em comunidade, ampliando o acesso a informação e orientações de cuidados, discussão dos problemas de saúde na comunidade e as soluções possíveis. A participação popular e o controle social em saúde, dentre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), destacam-se como de grande relevância social e política, pois se constituem na garantia de que a população participará do processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde. A participação social da população, fortalece os princípios de igualdade, liberdade, diversidade e solidariedade. Essa participação, pode ser exercida de diversas formas: na família, no bairro, na cidade, no País, nas associações civis, culturais, políticas e econômicas, dentre outros. Focalizando na saída, as duas formas de participação que são prevalentes são: as conferências e os conselhos de saúde (BRASIL, 2013). Vale salientar que, a participação popular é uma das propostas da Estratégia Saúde da Família (ESF), com o apoio da equipe de saúde da família para identificar os problemas de saúde que abarca a comunidade (OLIVEIRA, L.C. et.al., 2014). O conselho de saúde destaca a respeito da representação e da representatividade, partindo do pressuposto de que a representatividade tem destaque na saúde publica, com a participação social sendo uma das diretrizes do SUS (PORTARIA nº 2.436, 2017). A representação, por sua vez, contempla associações de portadores de patologias e de deficiências, movimentos organizados de mulheres em saúde, trabalhadores da área da saúde, organizações religiosas, dentre outras representações (BRASIL, 2013). EIXO 9- ÉTICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE. A conduta ética deve estar interligada aos princípios fundamentais para o desenvolvimento da cidadania, relação pessoal, relação interpessoal, compartilhamento e solidariedade entre os homens. Em muitos casos no sistema único de saúde, observa-se que alguns profissionais ainda desconhecem o processo de humanização vivem agindo de forma incorreta em relação ao atendimento e prestação de socorro, entende-se que por muitas vezes é ocasionado pela própria falha do sistema que em alguns casos não faz uso de materiais necessários para o atendimento ao povo. Tudo isso que se constitui dentro de um sistema de saúde em sociedade, é sempre colocado em pauta para muitos como um descaso e até mesmo a violação de um dos principais direitos das pessoas em sociedade, que é o direito a saúde. A ética nas relações profissionais se faz através de responsabilidade, compromisso com o trabalho e com o outro, assim como pelo respeito e afetividade às pessoas. Para tanto, a ética se desenvolve na formação profissional quando atitudes, valores e habilidades são construídos no exercício desta prática profissional. A Estratégia Saúde da Família (ESF), consta com os princípios de ética e bioética, refletindo em toda comunidade. (SANTOS, R.M.M. et.al., 2018). Os princípios da bioética compreendem: EIXO 8- EDUCAÇÃO POPULAR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO 1. Beneficência: dever de ajudar aos outros, de fazer ou promover bens a favor dos interesses. Avalia-se os riscos e benefícios, buscando mais benefícios para reduzir os danos e riscos. 2. Não-maleficência: objetiva impedir qualquer mal ao paciente, evitando danos e riscos. 3. Autonomia: liberdade de cada ser humano deve ser preservada, não negando ajuda externa. 4. Justiça: relaciona a distribuição adequada coerente e adequada de deveres e benefícios sociais (KOERICH, M.S. et.al., 2005). O médico de família e comunidade é o especialista que atende os problemas relacionados com o processo saúde- enfermidade, de forma integral, contínua e sobre um enfoque de risco, no âmbito individual e familiar. O uso da tecnologia nas Unidades de Saúde, traz muitos benefícios para a saúde, abarcando: segurança, eficácia, efetividade, custos, custo-efetividade aspectosde equidade, impactos éticos, culturais e ambientais. A política Nacional de Gestão de Tecnologias de Saúde, prioriza ampliar os benefícios de saúde, assegurando que a população tenha acesso a tecnologias que sejam efetivas e seguras, obedecendo as seguintes diretrizes: 1. Utilização de evidências científicas para subsidiar a gestão por meio da avaliação de tecnologias em saúde. 2. Aprimoramento do processo de incorporação de tecnologias. 3. Racionalização da utilização de tecnologias. 4. Apoio ao fortalecimento do ensino e pesquisa em gestão de tecnologia em saúde. 5. Sistematização e disseminação de informações. 6. Fortalecimento das estruturas governamentais. 7. Articulação político-institucional e intersetorial (PORTARIA nº 2.690, 2009). de funcionamento em horário estendido: USF com 60 horas semanais, USF com 60 semanais horas com Saúde Bucal, USF com 75 horas semanais com Saúde Bucal e USF ou UBS com 60 horas semanais Simplificado. O programa busca ampliar o acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde por meio do funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Unidades de Saúde da Família (USF) em horário estendido. O programa também prevê: Ofertar ações de saúde em horários mais flexíveis para a população, como horários noturno e do almoço; Ampliar a cobertura da Estratégia Saúde da Família, da Atenção Primária à Saúde e do cuidado em Saúde Bucal nos municípios e Distrito Federal; Fortalecer a gestão municipal e do Distrito Federal na organização da Atenção Primária; Reduzir custos em outros níveis de atenção; Investir mais recursos da União para Atenção Primária à Saúde; Diminuir filas em unidades de pronto atendimento e emergências hospitalares; Dar suporte aos municípios e Distrito Federal para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional causada pelo novo agente coronavírus (2019-nCoV). EIXO 11: PROGRAMA SAÚDE NA HORA O Programa Saúde na Hora foi lançado pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS) em maio de 2019 e passou por atualizações com a publicação da Portaria nº 397/GM/MS, de 16 de março de 2020. O programa viabiliza o custeio aos municípios e Distrito Federal para implantação do horário estendido de funcionamento das Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o território brasileiro. Dessa forma, o programa Saúde na Hora conta agora com a possibilidade de adesão em quatro tipos de formato ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA: Existem várias definições de acolhimento, tanto nos dicionários quanto em setores como a saúde. A existência de várias definições revela os múltiplos sentidos e significados atribuídos a esse termo, de maneira legítima, como pretensões de verdade. Ou seja, o mais importante não é a busca pela definição correta ou verdadeira de acolhimento, mas a clareza e explicitação da noção de acolhimento que é adotada ou assumida situacionalmente por atores concretos, revelando perspectivas e intencionalidades. Nesse sentido, poderíamos dizer, genericamente, que o acolhimento é uma prática presente DEMAIS TEMAS QUE ESTAO NA REFERENCIA EIXO 10: REDES VIRTUAIS COLABORATIVAS PARA MÉDICOS DE FAMÍLIA E COMUNIDADE RESUMO PINESC 2/2022 THAIS M. SOUTO em todas as relações de cuidado, nos encontros reais entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, podendo acontecer de formas variadas (“há acolhimentos e acolhimentos”). Em outras palavras, ele não é, a priori, algo bom ou ruim, mas sim uma prática constitutiva das relações de cuidado. Sendo assim, em vez (ou além) de perguntar se, em determinado serviço, há ou não acolhimento, talvez seja mais apropriado analisar como ele se dá. O acolhimento se revela menos no discurso sobre ele do que nas práticas concretas. Partindo dessa perspectiva, podemos pensar em modos de acolher a demanda espontânea que chega às unidades de atenção básica. EQUIPES DO CONSULTÓRIO NA RUA: A estratégia Consultório na Rua foi instituída pela Política Nacional de Atenção Básica, em 2011, e visa ampliar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde para esse grupo populacional, o qual se encontra em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados. Chamamos de Consultório na Rua equipes multiprofissionais que desenvolvem ações integrais de saúde frente às necessidades dessa população. Elas devem realizar suas atividades de forma itinerante e, quando necessário, desenvolver ações em parceria com as equipes das Unidades Básicas de Saúde do território. Ressalta-se que a responsabilidade pela atenção à saúde da população em situação de rua como de qualquer outro cidadão é de todo e qualquer profissional do Sistema Único de Saúde, mesmo que ele não seja componente de uma equipe de Consultório na Rua (eCR). Desta forma, em municípios ou áreas em que não haja eCR, a atenção deverá ser prestada pelas demais modalidades de equipes da Atenção Básica. É importante destacar, ainda, que o cuidado em saúde da população em situação de rua deverá incluir os profissionais de Saúde Bucal e os Nasf do território onde essas pessoas estão concentradas. As equipes dos Consultórios na Rua podem ser organizadas em três modalidades : Modalidade I – equipe formada minimamente por 4 (quatro) profissionais, entre os quais 2 (dois) destes obrigatoriamente deverão estar conforme a letra A (descrição acima) e os demais entre aqueles descritos nas letras A e B; Modalidade II – equipe formada minimamente por 6 (seis) profissionais, entre os quais 3 (três) destes obrigatoriamente deverão estar conforme a letra A (descrição acima) e os demais entre aqueles descritos nas letras A e B; Modalidade III – equipe da Modalidade II acrescida de um profissional médico. Item 1: Enfermeiro, Psicólogo, Assistente Social e Terapeuta Ocupacional Item 2: Agente Social, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem, técnico em Saúde Bucal, Cirurgião Dentista, profissional de Educação Física e profissional com formação em Arte e Educação. USEI AS DO CADERNO E DO SITE E CADERNOS DO MS. 1. BRAGA, P. P. et al. Oferta e demanda na atenção domiciliar em saúde. Ciênc.& Saúde Coletiva, v. 21, n. 3, p. 903-912, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v21n3/1413-8123- csc-21-03-0903.pdf 2. ANDRADE, L.O.M.; BUENO, I.C.H.C.; BEZERRA, R.C.B. Atenção Primária à Saúde e Estratégia de Saúde da Família. In: CAMPOS, G.W.S. et al. Tratado de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: HUCITEC/Fiocruz, 2012. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/ger al/cad_vol1.pdf 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acol himento_demanda_espontanea_cab28v1. pdf 5. ABRAHÃO, A. L; LAGRANGE, V. A Visita Domiciliar como uma Estratégia da Assistência no Domicílio. In: MOROSINI, M. V. G. C. Modelos de atenção e a saúde da família. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. Disponível em: http://www.retsus.epsjv.fiocruz.br/upload/public acoes/pdtsp_4.pdf REFERENCIAS http://www.scielo.br/pdf/csc/v21n3/1413-8123- http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/ger http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acol http://www.retsus.epsjv.fiocruz.br/upload/publicacoes/pdtsp_4.pdf http://www.retsus.epsjv.fiocruz.br/upload/publicacoes/pdtsp_4.pdf PROVAS PINESC 2 1 1- Considerando o que rege a PolíticaNacional de Atenção Básica, é correto afirmar que a Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que... Escolha uma opção: ( )envolvem promoção, proteção da saúde e prevenção de doenças através de atendimentos especializados realizados na rede hospitalar pertencente a Rede de Atenção à Saúde (RAS). ( )priorizam o diagnóstico clínico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde realizado por equipe especializada dos hospitais do território. ( )envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio da prática de cuidados especializados e gestão centralizada. envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária. ( )envolvem diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizado exclusivamente com equipe de médicos vinculados a Rede de Atenção à Saúde (RAS). 2- Considerando o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE), formalizado pela Lei nº 6.259, é correto afirmar que a vigilância epidemiológica corresponde a... Escolha uma opção: ( )atividades do ramo da segurança que tem como objetivo prevenir e reduzir perdas patrimoniais em uma determinada organização. ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviço de interesse da saúde. ( )ações para controle de bens de consumo que direta ou indiretamente se relacionam com a saúde, compreendidas todas as etapas do processo, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que direta ou indiretamente se relacionam com a saúde. ( )ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. ( )atividades de promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim a recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, por meio das vigilâncias epidemiológica e sanitária. 3- Considerando o papel da Atenção Básica na Rede de Atenção à Saúde (RAS), analise as sentenças a seguir. I- A Atenção Básica é a principal porta de entrada e centro de comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede. II- A Atenção Básica é ofertada de forma integral e gratuita exclusivamente para os indivíduos que moram nas áreas cobertas e mapeadas, de acordo com suas necessidades e demandas do território. III- Na Atenção Básica é proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, raça/cor, etnia, crença, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade, limitação física, intelectual, funcional e outras. IV- Na Atenção Básica, serão adotadas estratégias para minimizar desigualdades/iniquidades, de modo a evitar exclusão social de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação, de maneira que impacte na autonomia e na situação de saúde. V- A Atenção Básica é composta por Unidades de Saúde de alta complexidade (pequenos hospitais)distribuídas em território definido, sobre as quais as equipes assumirão responsabilidade sanitária Escolha uma opção: A- I, II e III. B- II, III e IV. PROVAS PINESC 2 2 C- III, IV e V. D- I, III e IV. E- I, III, IV e V. 4- Associe a coluna da esquerda com as Diretrizes da Atenção Básica à coluna da direita com suas definições. A Regionalização e Hierarquização Desenvolvimento de ações de cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e tomar decisões embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva B Territorialização e Adstrição Continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente, acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos na vida das pessoas, evitando a perda de referências e diminuindo os riscos de iatrogenia que são decorrentes do desconhecimento das histórias de vida e da falta de coordenação do cuidado. C Cuidado Centrado na Pessoa Os Territórios são designados para dinamizar a ação em saúde pública, o estudo social, econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e identitário, possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a atuação na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da população adscrita e ou as populações específicas. D Resolutividade Considera-se regiões de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de planejamento, organização e gestão de redes de ações e serviços de saúde em determinada localidade, e a hierarquização como forma de organização de pontos de atenção da RAS entre si, com fluxos e referências estabelecidos. E Longitudinalidade do cuidado Utilização e articulação de diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população, coordenando o cuidado do usuário em outros pontos da RAS, quando necessário. Assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo: A- A, B, C, D, E B- A, C, B, D, E C- C, E, B, A, D D- C, B, E, D, A 5- Considerando as atribuições dos profissionais das equipes que atuam na Atenção Básica de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, é correto afirmar que cabe exclusivamente ao médico: Escolha uma opção: ( )participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades; ( )cadastrar e manter atualizado o cadastramento e outros dados de saúde das famílias e dos indivíduos no sistema de informação da Atenção Básica vigente; PROVAS PINESC 2 3 ( )participar do acolhimento dos usuários, proporcionando atendimento humanizado, realizando classificação de risco, identificando as necessidades de intervenções de cuidado, responsabilizando- se pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo; ( ) alimentar e garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação da Atenção Básica, conforme normativa vigente; ( ) indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento da pessoa 6- Considerando o que preconiza a Política Nacional de Atenção Básica, a equipe mínima de Saúde da Família é composta por: Escolha uma opção: ( )Médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde e dentista. ( )Médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde e técnico ou auxiliar de enfermagem. ( )Médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde, dentista e auxiliar ou técnico em saúde bucal. 7- Considerando o papel do Sistema de Agravos de Notificação Compulsória - SINAN analise as sentenças a seguir. I- Tem por objetivo padronizar a coleta e o processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional. II- A notificação no SINAN deve sempre aguardar a confirmaçãodiagnóstica de um caso para não serem criadas situações de pânico na população em risco. III- Fornece informações para análise do perfil da morbidade, contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal. IV- É alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória em todo Território Nacional. Estão corretas: A- I e II. B- I e III. C- I, II e III. D- I, II e IV. E- I, III e IV 8- No âmbito do SUS, a participação na perspectiva do controle social, possibilita à população Escolha uma opção : ( )agir sem ajuda de equipes médicas e de apoio às ações de saúde. ( )contrapor-se e impedir as ações de saúde promovidas pela Administração Pública. ( )definir que o que é público deve estar sob o controle dos governantes, apenas. ( )não interferir no controle social, que deve ser traduzido apenas em mecanismos formais. ( )interferir na gestão da saúde, objetivando colocar as ações do Estado na direção dos interesses da coletividade 9- Considerando a Lei nº 8.142/90 é correto afirmar que a composição dos Conselhos de Saúde é paritária dentre os diferentes segmentos sociais sendo; Escolha uma opção: ( )50% usuários dos serviços de saúde, 25% trabalhadores de saúde e os outros 25% devem ser representação do governo e prestadores de serviço. ( )50% usuários dos serviços de saúde, 40% prestadores de serviços e 10% representantes do governo. ( )45% usuários dos serviços de saúde, 30% representantes do governo e 25% trabalhadores de saúde. ( )60% usuários dos serviços de saúde, 20% prestadores de serviços e 10% representantes do governo. ( )55% usuários dos serviços de saúde, 25% representantes do governo e 15% profissionais de saúde. PROVAS PINESC 2 4 10-A política de saúde brasileira tem como característica central o controle social e a participação dos usuários, legitimados por meio da Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Preencha os espaços em branco com as palavras adequadas considerando o controle social no SUS. A(o) reunir-se-á a cada com a representação dos vários segmentos sociais para a situação de saúde e as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente os espaços em branco. ( )Conselho de Saúde/ mês/ investigar/ impor ( )Conferência municipal de Saúde/ 15 dias/ acompanhar/ fiscalizar ( )Conferência de Saúde/ quatro anos/ avaliar/ propor ( )Conselho local de Saúde/ 2 meses/ fiscalizar/ acompanhar 11- Em Medicina Geral e Familiar, o genograma familiar é o mais importante método de estudo de uma família. Considerando os símbolos utilizados nesse instrumento, analise o quadro abaixo e correlacione a coluna da esquerda que contém o símbolo à coluna da direita com o seu significado. A /\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\ Relação escassa B Relação dominante C Relação conflituosa D Relação excelente E Relação boa ESCOLHA UMA OPÇÃO: A, D, B, E, C B, E, A, D, C C, E, A, D, B D, A, B, E, C B, D, A, E, C 12- Considerando as relações familiares representadas nesse genograma (NÃO TEM O DESENHO), é correto afirmar que Escolha uma opção: Vera e Maria tem uma relação conflituosa. Ricardo tem uma relação conflituosa com Júlio. João tem uma relação de proximidade com Ricardo Maria tem uma relação de distanciamento com Vera. João tem uma relação de muita proximidade com Ana. 13- Na prática do médico de família, a abordagem familiar contribui para o plano de prevenção, de investigação clínica e de tratamento de casos simples e complexos. Considerando que o instrumento de abordagem familiar que identifica todos os sistemas e relacionamentos envolvidos com a pessoa, com a família e o meio onde vivem, é correto afirmar que este instrumento é denominado: Escolha uma opção: A- Ciclo vital B- Apgar da família PROVAS PINESC 2 5 C- Genograma D- Ecomapa E- RCOP 14- Considerando a importância do uso de EPIs, é correto afirmar que o uso de luvas deve ser feito quando há: Escolha uma opção: A-Contato com um paciente para exame físico. B-Manipulação ou possibilidade de contato com material biológico C- Verificação da temperatura corporal via axilar. D-Preparação de qualquer tipo de medicação. E-Administração de vacinas orais (gotas). 15- Considerando o Planejamento Estratégico Situacional (PES) proposto por Carlos Matus, correlacione a coluna da esquerda com cada momento à coluna da direita com seu significado: Escolha uma opção: A- 1, 2, 3, 4 B- 2, 4, 1, 3 C- 4, 3, 2, 1 D- 3, 2, 1, 4 E- 2, 3, 4, 1 16- Considerando que os pilares do Planejamento Estratégico Situacional (PES) preconizam a eficiência e a viabilidade na implementação de um modelo de monitoramento e gestão, analise as sentenças a seguir. I- O objetivo deste instrumento é ampliar a capacidade de previsão, por tratar-se de um cálculo que precede e preside ações futuras. II- A apreciação da realidade deve levar em conta a complexidade do sistema social e a análise econômica não deve ser considerada a única dimensão que explica a realidade na elaboração deste plano. III- A definição de prioridades deve ser por meio da análise situacional para permite identificar, formular e priorizar os problemas, de acordo com as condições de saúde e os aspectos da gestão. IV- O diálogo entre os diferentes atores sobre os temas prioritários e problemas sociais e sanitários da comunidade, não devem ser considerados na construção deste plano. Está correto apenas o que se afirma em: A- I, II e III. B- II, III e IV. C- I, III e IV. D- I, II e IV. E- II e III PROVAS PINESC 2 6 17- Considerando o que rege a Politica Nacional de Atenção Básica julgue as afirmativas a seguir em Verdadeiras ou (F) Falsas ( ) envolvem promoção, proteção da saúde e prevenção de doenças através de atendimentos especializados realizados na rede hospitalar pertencente a Rede de Atenção à Saúde (RAS), ( ) priorizam o diagnóstico clinico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde realizado por equipe especializada dos hospitais do território ( ) envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio da prática de cuidados especializados e gestão centralizada ( ) envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária; ( ) envolver diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada realizado exclusivamente com equipe de médicos vinculados a Rede de Atenção à Saúde (RAS) Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. A)F_V-V_F_V B) V-F-V-V-V C) V-F-F_V-F D) F-V-F_F-V E) F-F-F-V-F 18- Considerando o Distrito Federal ou município aderente ao Programa Saúde na Hora, analise as sentenças abaixo: I- deverá possuir USF ou UBS cadastrada no SCNES (Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) para o trabalho das equipes de Saúde. II- devera possuir gerente de atenção primária, com nível superior, que não seja integrante das equipes vinculadas à USF em que exerce a função de gerente. III- deverá utilizar prontuário eletrônico que atenda ao modelo de informação definido pelo Ministério da Saúde, preferencialmente o e-SUS; IV- deverá identificar a USF e UBS
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