Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 30 LÍNGUA PORTUGUESA Segundo a endade, havia, em outubro, 59 milhões de con- sumidores impedidos de obter novos créditos por não estarem em dia com suas obrigações. Trata-se de alta de 1,8 milhão em dois meses. Causa consternação conhecer a principal razão citada pelos consumidores para deixar de pagar as dívidas: a perda de em- prego, que tem forte correlação com a capacidade de pagamen- to das famílias. Até há pouco, as empresas evitavam demir, pois tendem a perder invesmentos em treinamento e incorrer em custos trabalhistas. Dado o colapso da avidade econômica, porém, jogaram a toalha. O impacto negavo da disponibilidade de crédito é imedia- to. O indivíduo não só perde a capacidade de pagamento mas também enfrenta grande diculdade para obter novos recursos, pois não possui carteira de trabalho assinada. Tem-se aí outro aspecto perverso da recessão, que se soma às muitas evidências de reversão de padrões posivos da úlma década – o aumento da informalidade, o retorno de jovens ao mercado de trabalho e a alta do desemprego. (Folha de S.Paulo, 08.12.2015. Adaptado) Assinale a alternava correta quanto à concordância verbal. A) A mudança de direção da economia fazem com que se altere o tamanho das jornadas de trabalho, por exemplo. B) Existe indivíduos que, sem carteira de trabalho assinada, enfrentam grande diculdade para obter novos recursos. C) Os invesmentos realizados e os custos trabalhistas ze- ram com que muitas empresas optassem por manter seus fun- cionários. D) São as dívidas que faz com que grande número dos con- sumidores não estejam em dia com suas obrigações. E) Dados recentes da Associação Nacional dos Birôs de Cré- dito mostra que 59 milhões de consumidores não pode obter novos créditos. 06. ontador Júnior Assinale a alternava em que os verbos sublinhados estão corretamente exionados quanto à concordância verbal A) A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou recen- temente a nova edição do relatório Smoke-free movies (Filmes sem cigarro), em que recomenda que os lmes que exibem ima- gens de pessoas fumando deveria receber classicação indica- va para adultos. B) Pesquisas mostram que os lmes produzidos em seis pa- íses europeus, que alcançaram bilheterias elevadas (incluindo alemães, ingleses e italianos), connha cenas de pessoas fuman- do em lmes classicados para menores de 18 anos. C) Para ela, a indústria do tabaco está usando a “telona” como uma espécie de úlma fronteira para anúncios, mensa- gens subliminares e patrocínios, já que uma série de medidas em diversos países passou a restringir a publicidade do tabaco. D) E 90% dos lmes argennos também exibiu imagens de fumo em lmes para jovens. E) Os especialistas da organização citam estudos que mos- tram que quatro em cada dez crianças começa a fumar depois de ver atores famosos dando suas “pitadas” nos lmes. RESPOSTAS 01 C 02 D 03 A 04 E 05 C 06 C USO DO ACENTO INDICATIVO DA CRASE. Há um caso de contração que merece destaque: A crase, que é a fusão da preposição com o argo denido feminino a , ou da preposição a a com o inicial dos pronomes demons- travos , ou ainda da preposição a com um pronome demonstravo , ou então da preposição a com o a inicial do pronome relavo . Essa fusão de duas vogais idêncas, gracamente represen- tada por um a com acento grave (à), dá-se o nome de crase. Veremos, a seguir, as principais regras. Usa-se a Crase: - Locuções preposivas, locuções adverbiais ou locuções conjunvas com o núcleo um substanvo feminino: à queima- -roupa, à noite, à força de, às vezes, às escuras, à medida que, às pressas, à custa de, às mil maravilhas, à tarde, às onze horas, etc. Não confunda a locução adverbial às vezes com a expressão fazer as vezes de, em que não há crase porque o “as” é argo denido puro. - Locuções que exprimem hora determinada: Ele chegou às dez horas e vinte minutos. - A expressão “à moda de” (ou “à maneira de”) esver su- bentendida: Mesmo que a palavra subsequente for masculina há crase: Ele é um galã à Don Juan. - As expressões “rua”, “loja”, “estação de rádio”, etc. es- verem subentendidas: Virou sendo à Higienópolis (= Virou sendo à Rua Higienópolis); Fomos à Pernambucanas (fomos à loja Pernambucanas). - É implícita uma palavra feminina: Esta fruta é semelhante à uva (= à fruta). - Pronome substanvo possessivo feminino no singular ou plural: Aquela casa é semelhante à nossa. O acento indicavo de crase é obrigatório porque, no masculino, caria assim: Aquele carro é semelhante ao nosso (preposição + argo denido). Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 31 LÍNGUA PORTUGUESA - Não confundir devido com dado (a, os, as): a expressão pede preposição “a”, tendo crase antes de palavra feminina de- terminada pelo argo denido. Devido à chuva de ontem, os trabalhos foram cancelados (= devido ao temporal de ontem, os trabalhos...); Já a outra expressão não aceita preposição “a” (o “a” que aparece é argo denido, não se usa, crase): Dada a resposta sobre o acidente (= dado o esclarecimento sobre...). Fora os casos anteriores, deve-se substuir a palavra femi- nina por outra masculina da mesma função sintáca. Caso use “ao” no masculino, haverá crase no “a” do feminino. Se ocorrer “a” ou “o” no masculino, não haverá crase no “a” do feminino. Não se usa Crase: - Antes de palavra masculina: Chegou tempo; Vende-se a a prazo. - Antes de verbo: Ficamos a admirá-los; Ele começou a ter alucinações. - Antes de argo indenido: Nos dirigimos um caixa.a - Antes de expressão de tratamento introduzida pelos pro- nomes possessivos Vossa Sua ou ou a expressão Vo c ê : Envia- ram convites a Vossa Senhoria; Encontraremos a Sua Majestade; Ele queria perguntar você.a - Antes dos pronomes demonstravos esta e essa: Me re- ro a esta menina; A família não deu ouvidos essa fofoca.a - Antes dos pronomes pessoais: Não diga ela.a - Antes dos pronomes indenidos com exceção de outra: Falarei isso qualquer pessoa. Com o pronome indenido oua - tra(s), pode haver crase pois, às vezes, aceita o argo denido a(s): Estavam de frente umas às outras (no masculino, caria “Estavam de frente uns aos outros”). - Quando o “a” esver no singular e a palavra seguinte esver no plural: Contei a pessoas que perguntaram. - Quando, antes do “a”, houver preposição: Os livros esta- vam sob a mesa. Exceção para até por movo de clareza: A água do rio subiu até à Prefeitura da cidade. (= a água chegou perto da Prefeitura); se não houvesse o sinal da crase, o sendo caria ambíguo: a água chegou até Prefeitura (= inundou inclusive a a Prefeitura). - Com expressões repevas: Secamos a casa gota gota.a - Com expressões tomadas de maneira indeterminada: Prero jiló injeção (no masc. = prero jiló a remédio).a - Antes de pronome interrogavo, não ocorre crase: A qual autoridade irá se dirigir? - Na expressão valer a pena (no sendo de valer o sacri- cio, o esforço), não ocorre crase, pois o “a” é argo denido: Não sei se este trabalho vale a pena. - Antes de nomes próprios femininos: Dei os parabéns à Cida; Dei os parabéns Cida. Antes de um nome de pessoa, poa - de-se ou não usar o argo “a” (“A Camila é uma boa amiga”. Ou “Camila é uma boa amiga”). Sendo assim, mesmo que a prepo- sição esteja presente, a crase é facultava. - Antes de pronome adjevo possessivo feminino singular: Pediu permissão à minha esposa; Pediu permissão minha esa - posa. Mesma explicação é idêncaà do item anterior. Portanto, mesmo com a presença da preposição, a crase é facultava. - Nomes de localidades: há as que admitem argo antes e as que não o admitem. Para se saber se o nome de uma localida- de aceita argo, substua o verbo da frase pelos verbos estar ou vir. Se ocorrer a combinação “na” com o verbo estar ou “da” com o verbo vir, haverá crase com o “a” da frase original. Se ocorrer “em” ou “de”, não haverá crase: Quero conhecer à Europa (estou na Europa; vim da Europa); O avião dirigia-se São Paulo (estou a em São Paulo; vim de São Paulo). QUESTÕES Ocorre crase quando há a fusão da preposição “a” com o argo denido feminino “a” ou entre a preposição “a” e o pro- nome demonstravo “aquele” (e variações). INDIQUE a alternava que apresenta uso FACULTATIVO da crase. A) Solicitamos a devolução dos documentos enviados à em- presa. B) O promotor se dirigiu às pessoas presentes no tribunal. C) O pai entregou àquele advogado a prova exigida pelo juiz. D) Irei à minha sala para buscar o projeto de consultoria. 2016 - IDHTEC Em qual dos trechos abaixo o emprego do acento grave foi omido quando houve ocorrência de crase? A) “O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco decidiu suspender a paralisação que faria a parr das 16h desta quar- ta-feira.” B) “Pela manhã, em nota, a categoria informou que cruza- ria os braços só retornando às avidades normais as 5h desta quinta-feira.” C) “Nesta quarta-feira, às 21h, acontece o “clássico das mul- dões” entre Sport e Santa Cruz, no Estádio do Arruda.” D) “Após a ameaça de greve, o sindicato foi procurado pela CBTU e pela PM que prometeram um reforço no esquema de segurança.” E) “A categoria se queixa de casos de agressões, vandalismo e depredações e da falta de segurança nas estações.” Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 32 LÍNGUA PORTUGUESA Em relação ao emprego do sinal de crase, estão corretas as frases: a) Solicito a Vossa Excelência o exame do presente docu- mento. b) A redação do contrato compete à Diretoria de Orçamento e Finanças. ( ) Certo ( ) Errado 04. - FCC O sinal indicavo de crase está empregado corretamente em: A) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de contentamento. B) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma árvore gigante. C) Antes do m da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me propusera para o dia. D) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje vivem em São Paulo. E) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tra- dição de se abraçar árvore. Analise as frases quanto ao uso correto da crase. 1. O seu talento só era comparável à sua bondade. 2. Não pôde comparecer à cerimônia de posse na Prefei- tura. 3. Quem se vir em apuros, deve recorrer à coordenação lo- cal de provas. 4. Dia a dia, vou vencendo às batalhas que a vida me apre- senta. 5. Daqui à meia hora, chegarei a estação; peça para me aguardarem. A) São corretas apenas as frases 1 e 4. B) São corretas apenas as frases 3 e 4. C) São corretas apenas as frases 1, 2 e 3. D) São corretas apenas as frases 2, 3 e 4. E) São corretas apenas as frases 2, 4 e 5. RESPOSTAS 01 D 02 B 03 Certo 04 B 05 C EMPREGO E CONJUGAÇÃO DE VERBOS REGULARES E IRREGULARES. EMPREGO DE PRONOMES. CLASSES GRAMATICAIS ARTIGO Argo é a palavra que colocamos antes dos substanvos, com a nalidade de determina-los e especicarmos seu gênero e número. Os argos podem ser: - o, a, os, as (Determinam os substanvos de for- ma parcular). - um, uma, uns, umas (Determinam os substan- vos de forma inespecíca). Exemplos: Comprei o carro. (Um carro especíco) Comprei um carro. (Um carro qualquer) Argo Denido Indica um substanvo especíco, determinado. Dependen- do da exão de gênero e de número, assume as formas , , , o a os as. O professor me repreendia. A professora me repreendia. Os professores me repreendiam. Argo Indenido Indica m ser qualquer dentre outros da mesma espécie. De- pendendo da exão de gênero e de número, assume as formas um uma uns umas, , , . - do o mesmo exemplo anterior: Um professor me repreendia. Uma professora me repreendia. Uns professores me repreendiam. Além das formas simples, os argos apresentam formas combinadas com preposições. O argo denido combina-se com as preposições , originando, por exemplo, as a, de, em, por formas ao, do, nas, pelos, etc. Quando o argo denido feminino (a, as) aparece combi- nado com a preposição a, temos um caso que merece destaque especial: a essa fusão de duas vogais idêncas, gracamente re- presentada por um com acento grave (à, às), dá-se o nome de a crase. Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 33 LÍNGUA PORTUGUESA Exemplo: Eles lançaram um alerta à nação. (à = preposição + argo a denido a) O argo indenido combina-se com as preposições em e de, originando, por exemplo, as formas , , etc.num numas, duns SUBSTANTIVO Os substanvos nomeiam seres, coisas, ideias. Como pala- vra variável, apresenta exões de gênero, número e grau. Substanvo Comum: Designa os seres de uma espécie de forma genérica: casa, felicidade, mesa, criança, etc. Substanvo Próprio: Designa um ser especíco, determina- do, como: Recife, Mariana, Brasil, etc. Substanvo Concreto: Designa seres propriamente ditos (pessoas, objetos, lugares), independentemente de sua existên- cia real. Assim sendo, são exemplos: , fada, saci, mesa, cinema etc. Substanvo Abstrato: Designa ações qualidades, ou esta- dos, tomados como seres. Indica coisas que não existem por si, que são resultado de uma abstração. É o caso de felicidade, po- breza, caridade, etc.. Formação dos substanvos Substanvo Primivo: erve de base para a formação de ou- tros substanvos. Exemplo: rosa, pedra, gelo, etc. É formado a parr de um substan- vo primivo, como: roseiral, pedregulho, geleira, etc. , etc. como em: arco-íris, arranha-céu, etc. É colevo o substanvo no singular que designa um conjunto de seres da mesma espécie. - – de ores - alcateia – de lobos - elenco – de arstas - legião – de soldados De acordo com o gênero (feminino e masculino) das pala- vras substanva, são classicadas em: Substanvos Biformes: apresentam duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplo: médico e médica; namorado e namorada. Substanvos Uniformes: somente um termo especica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo classicados em: - Epicenos: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: baleia (macho ou fêmea). - Sobrecomum: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo: criança (masculino e femi- nino). - Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gê- neros (masculino e feminino), idencado por meio do argo que o acompanha, por exemplo: “o densta” e “a densta”. Número São classicados em: Singular: palavra que designa uma única coisa, pessoa ou um grupo, por exemplo: cama, homem. Plural: palavra quedesigna várias coisas, pessoas ou gru- pos, por exemplo: camas, homens. Grau São classicados em aumentavo e diminuvo: Aumentavo: Indica o aumento do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em: - Analíco: substanvo acompanhado de adjevo que indi- ca grandeza, por exemplo: menino grande. - Sintéco: substanvo com acréscimo de um suxo indica- dor de aumento, por exemplo: meninão. Diminuvo: Indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em: - Analíco: substanvo acompanhado de um adjevo que indica pequenez, por exemplo: menino pequeno. - Sintéco: substanvo com acréscimo de um suxo indica- dor de diminuição, por exemplo: menininho. ADJETIVO Adjevo é a palavra que modica o substanvo, atribuindo- -lhe um estado, qualidade ou caracterísca. Simples - formado por um só radical. Exemplo: bonita. Composto - formado por mais de um radical. Exemplo: la- no-americano. Primivo - não deriva de outra palavra. Exemplo: claro, grande. Derivado - tem origem em outra palavra. Exemplo: toleran- te (vem de tolerar). Pátrio - é o que se refere a países, estados, cidades, etc. Exemplo: brasileiro, mineiro, carioca, etc. Locução Adjeva É toda reunião de duas ou mais palavras com valor de uma só. Geralmente, as locuções adjevas são formadas por uma preposição e um , ou uma preposição e um - bio. Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 34 LÍNGUA PORTUGUESA Exemplos: - dente de cão (= canino) - água de chuva (= pluvial) - pneus de trás (= traseiro) Flexão Gêneros - Adjevos Uniformes: uma forma para os dois gêneros (fe- minino e masculino). Exemplo: alegre. - Adjevos Biformes: varia conforme o gênero (masculino e feminino). Exemplo: dengoso, dengosa. Número Os adjevos podem vir no singular ou plural, concordando com o número do substanvo referido. Assim, a sua formação é parecida à dos substanvos. Grau São classicados em: - Grau Comparavo: ulizado para comparar qualidades. Comparavo de Igualdade – Chocolate é tão bom quanto pizza. Comparavo de Superioridade – Rui é esforçado mais que Marcos. Comparavo de Inferioridade – Mariana é feliz menos que Paula. - Grau Superlavo - ulizado para intensicar qualidades. Superlavo Absoluto: Analíco - A casa é extremamente luxuosa. Sintéco - Larissa é organizadíssima. Superlavo Relavo de: Superioridade - A cidade é da região.a mais bonita Inferioridade - Este computador é o menos moderno do escritório. Somente seis adjevos têm o grau comparavo de superio- ridade sintéco. Veja-os: bom – melhor mau – pior grande – maior pequeno – menor alto – superior baixo – inferior NUMERAL O numeral é a palavra que indica, em termos numéricos, um número exato ou a posição que tal coisa ocupa numa série. Cardinais: Forma básica dos números, indicam contagem, medida. Exemplo, um, dois, três… Ordinais: Indica ordem de uma sequência. Exemplo, primei- ro, segundo, terceiro… Fracionários: Indicam a diminuição das proporções numé- ricas, ou seja, representam uma parte de um todo. Exemplo, meio, terço, quarto, quinto… Mulplicavos: Determina o aumento da quandade por meio de múlplos. Exemplo, dobro, triplo, quádruplo, quíntu- plo… Colevos: Número exato que faz referência a um conjunto de seres. Exemplo: dúzia (conjunto de 12), dezena (conjunto de 10), centena (conjunto de 100), semestre (conjunto de 6), bi- mestre (conjunto de 2). Cardinal Ordinal Cardinal Ordinal Um Primeiro Vinte Vigésimo Dois Segundo Trinta Trigésimo Tr ê s Terceiro Cinquenta Quinquagésimo Quatro Quarto Sessenta Sexagésimo Cinco Quinto Oitenta Octogésimo Seis Sex to Cem Centésimo Sete Sémo Quinhentos Quingentésimo Oito Oitavo Setecentos Sengentésimo Nove Nono Novecentos Noningentésimo Dez Décimo Mil Milésimo PRONOME Pronome é a palavra que substui ou acompanha o subs- tanvo, indicando sua posição em relação às pessoas do discur- so ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. Pronomes Pessoais Reto s – têm função de sujeito da oração: eu, tu, ele, nós, vós, eles. Oblíquostêm função de complemento do verbo (objeto di- reto / objeto indireto) ou . - Ele viajará conosco. (eleproas, lhes - nome reto / vai / conosco complemento nominal). verbo - tônicos com preposição: mim -, comigo, , congo,si, consi go, conosco, convosco; - átonos sem preposição: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os,pronome oblíquo) Pronomes de Tratamento Dependendo da pessoa a quem nos dirigimos, do seu cargo, idade, tulo, o tratamento será familiar ou cerimonioso: Vossa Alteza (V.A.) - príncipes, duques; Vossa Eminência (V.Ema) - car- deais; Vossa Excelência (V.Ex.a) - altas autoridades, presidente, ociais; Vossa Magnicência (V.Mag.a) - reitores de universida- des; Vossa Majestade (V.M.) – reis, imperadores; Vossa Sanda- de (V.S.) - Papa; Vossa Senhori (V.Sa) - tratamento cerimonioso. Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 35 LÍNGUA PORTUGUESA - Além desses, são pronomes de tratamento: senhor, senho- ra, senhorita, dona, você. - A forma Vossa (Senhoria, Excelência) é empregada quando se fala com a não compareceu à própria pessoa: Vossa Senhoria reunião dos semterra? (falando com a pessoa) - A forma (Senhoria, Excelência ) é empregada quando Sua se fala sobre a pessoa: Eminência, o cardeal, viajou paraum Sua Congresso. (falando a respeito do cardeal) Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse, por exemplo: Esse carro é ?seu Pessoas Verbais Pronomes Possessivos 1ª pessoa do singular (eu) meu, minha (singular); meus, minhas (plural) 2ª pessoa do singular (tu, você) teu, tua (singular); teus, tuas (plural) 3ª pessoa do singular (ele/ela) seu, sua (singular); seus, suas (plural) 1ª pessoa do plural (nós) nosso, nossa (singular); nossos, nossas (plural) 2ª pessoa do plural (vós, vocês) vosso, vossa (singular); vossos, vossas (plural) 3ª pessoa do plural (eles/elas) seu, sua (singular); seus, suas (plural) Os pronomes demostravos são ulizados para indicar algo. Reúnem palavras variáveis (esse, este, aquele, essa, esta, aque- la) e invariáveis (isso, isto, aquilo). Relação ao tempo Este (s), esta (s), isto: indicam o tempo presente em relação ao momento em que se fala. Exemplo: Esta semana é a úlma antes da prova. Esse (s), essa (s), isso: indicam tempo no passado ou no fu- turo. Exemplos: Onde você foi feriado? / Serei reconhecido esse pelo meu esforço. Quando dia chegar, estarei sasfeito.esse Aquele (s), aquela (s), aquilo: indicam um tempo distante em relação ao momento em que se fala. Exemplo: Lembro-me bem aquele tempo em que viajávamos de trem. Relação ao espaço Este (s), esta (s), isto: o ser ou objeto que está próximo da pessoa que fala. Exemplo: é o meu lho. Este Esse (s), essa (s), isso: a pessoa ou a coisa próxima daquela com quem falamos ou para quem escrevemos. Exemplo: Por fa- vor, poderia passar copo?esse Aquele (s), aquela (s), aquilo: o ser ou objeto que está longe de quem fala e da pessoa de quem se fala (3ª pessoa). Exemplo: Com licença, poderia dizer o preço casaco?daquele Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já mostra que os pronomes indenidos substuem ou acompa- nham o substanvo de maneira vaga ou imprecisa. Classicação Pronomes Indenidos algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, certo, certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias,tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, qual, quais, um, uma, uns, umas. quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada. Os pronomes relavos se referem a um substanvo já dito anteriormente na oração. Podem ser palavras variáveis e inva- riáveis. Essa palavra da oração anterior chamase antecedente: Viajei para uma cidade que é muito pequena. ercebese que o pronome relavo , substui na 2ª oração, a cidade, por isso que a palavra que é um pronome relavo. São divididos em: Variáveis: o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja, cujas, quanto, quantos; Invariáveis: que, quem, quando, como, onde. São palavras variáveis e invariáveis empregadas para formu- lar perguntas diretas e indiretas. Classicação Pronomes Interrogavos Exemplos qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas. Quanto custa? Quais sapatos você prefere? quem, que. Quemestragou meu vesdo? Queproblema ocorreu? Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 36 LÍNGUA PORTUGUESA VERBO Exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e possui inúmeras exões, de modo que a sua conjuga- ção é feita em relação as variações de pessoa, número, tempo, modo, voz e aspeto. Os verbos estão agrupados em três conjugações: 1ª conjugação – ar: amar, caçar, começar. 2ª conjugação – er: comer, derreter, beber. 3ª conjugação – ir: curr, assumir, abrir. O verbo pôr e seus derivados (repor, depor, dispor, compor, impor) pertencem a 2ª conjugação devido à sua origem lana poer. Pessoas: 1ª, 2ª e 3ª pessoa, em 2 situações: singular e plu- ral. 1ª pessoa do singular – ;ex.: eu viajoeu 2ª pessoa do singular – ;ex.: tu viajastu 3ª pessoa do singular – ;ex.: ele viajaele 1ª pessoa do plural – ;ex.: nós viajamosnós 2ª pessoa do plural – ;ex.: vós viajais 3ª pessoa do plural – ; ex.: eles viajameles Tempos do Verbo Presente: Ocorre no momento da fala. Ex.: trabalha Pretérito: Ocorrido antes. Ex.: trabalhou Futuro: Ocorrido depois. Ex.: trabalhará O pretérito subdivide-se em: - Perfeito: Ação acabada. Ex.: Eu limpei a sala. - Imperfeito: Ação inacabada no momento a que se refere à narração. Ex.: Ele no hospital por dias. - Mais-que-perfeito: Ação acabada, ocorrida antes de outro fato passado. Ex.: Para ser mais justo, ele o bolo em faas pequenas. O futuro subdivide-se em: - Futuro do Presente: Refere-se a um fato imediato e certo. Ex.: do grupo. - Futuro do Pretérito: Pode indicar condição, referindo-se a uma ação futura, ligada a um momento já passado. Ex.: Iria ao show se vesse dinheiro. (Indica condição); Ele gostaria de assumir esse compromisso. Modos Verbais Indicavo: Mostra o fato de maneira real, certa, posiva. Ex.: Eu falo alemão. Subjunvo: Pode exprimir um desejo e apresenta o fato como possível ou duvidoso, hipotéco. Ex.: Se eu vesse dinhei- ro, compraria um carro. Imperavo: Exprime ordem, conselho ou súplica. Ex.: Des- canse bastante nestas férias. Formas nominais Temos três formas nominais: - pio, e são assim chamadas por desempenhar um papel parecido aos dos substanvos, adjevos ou advérbios e, sozinhas, não se- rem capazes de expressar os modos e tempos verbais. Innivo Pessoal: Refere às pessoas do discurso. Não é exionado nas 1ª e 3ª pessoas do singular e exionadas nas demais: Estudar (eu) – não exionado Estudares (tu) – exionado Estudar(ele) – não exionado Estudarmos (nós) – exionado Estudardes (voz) – exionado Estudarem (eles) – exionado Impessoal: É o innivo impessoal quando não se refere às pessoas do discurso. Exemplos: caminhar é bom. (a caminhada é boa); É proibido fumar. (é proibido o fumo) Gerúndio Caracteriza-se pela terminação . O verbo não se exio-ndo - na e pode exercer o papel de advérbio e de adjevo. Exemplo: Ela estava trabalhando quando telefonaram. Parcípio Pode ser regular e irregular. Parcípioregular:se caracteriza pela terminação -ado, -ido. Exemplo: Eles nham part em uma aventura sem m.ido Parcípioirregular:pode exercer o papel de adjevo. Exemplo: Purê se faz com batata cozida. Por apresentar mais que uma forma, o parcípio é classi- cado como verbo abundante. É importante lembrar que nem todos os verbos apresentam duas formas de parcípio: (aberto, coberto, escrever). Tempos Simples e Tempos Compostos Tempos simples: formados apenas pelo verbo principal. Indicavo: Presente - canto, vendo, parto, etc. Pretérito perfeito - cantei, vendi, par, etc. Pretérito imperfeito - cantava, vendia, para, etc. Pretérito mais-que-perfeito - cantara, vendera, parra, etc. Futuro do presente - cantarei, venderei, parrei, etc. Futuro do pretérito - cantaria, venderia, parria, etc. Subjunvo: apresenta o fato, a ação, mas de maneira incer- ta, imprecisa, duvidosa ou eventual. Presente - cante, venda, parta, etc. Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 37 LÍNGUA PORTUGUESA Pretérito imperfeito - cantasse, vendesse, parsse, etc. Futuro - cantar, vender, parr. Imperavo: Ao indicar ordem, conselho, pedido, o fato ver- bal pode expressar negação ou armação. São, portanto, duas as formas do imperavo: - Imperavo Negavo (Formado pelo presente do subjun- vo): Não abram a porta. - Imperavo Armavo (Formado do presente do subjun- vo, com exceção da 2ª pessoas do singular e do plural, que são reradas do presente do indicavo sem o “s”. Ex: Anda – Ande – Andemos – Andai – Andem: Abram a porta. Obs.: O imperavo não possui a 1ª pessoa do singular, pois não se prevê a ordem, conselho ou pedido a si mesmo. Tempos compostos: Formados pelos auxiliares ter ou haver. Innivo: Pretérito impessoal composto - ter falado, ter vendido, etc. Pretérito pessoal composto - ter (teres) falado, ter (teres) vendido. Gerúndio pretérito composto – tendo falado, tendo vendi- do. Indicavo: Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendi- do, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - nha cantado, nha vendido, etc. Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido, etc. Futuro do pretérito composto - teria cantado, teria vendido, etc. Subjunvo: Pretérito perfeito composto - tenha cantado, tenha vendi- do, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - vesse cantado, - vesse vendido, etc. Futuro composto - ver cantado, ver vendido, etc. ADVÉRBIO São palavras que modicam um , um ou ou - tro Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamen- te, generosamente. Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em exces- so, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado a proprie- dades graduáveis). Lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aon- de, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, a distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquer- da, ao lado, em volta. Tempo: Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde,outrora, ama- nhã, cedo, dantes, depois, ainda, angamente, antes, doravan- te, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enm, anal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tem- pos, em breve, hoje em dia. Negação: Não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de for- ma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum. : Acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe. Armação: Sim, certamente, realmente, decerto, efeva- mente, certo, decididamente, realmente, deveras, indubitavel- mente. Exclusão: Apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente. Inclusão: Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. Interrogação: porque? (causa), quanto? (preço e intensida- de), onde? (lugar), como? (modo), quando? (tempo), para que? (nalidade). Ordem: Depois, primeiramente, ulmamente. Designação: Eis Flexão São consideradaspalavras invariáveispor não terem exão de número (singular e plural) e gênero (masculino, feminino); entretanto, são exionadas nos graus comparavo e superlavo. Grau Comparavo: O advérbio pode caracterizar relações de igualdade, inferioridade ou superioridade. Para indicar esse grau ulizam as formas , , tão…quanto mais…que menos…que. Pode ser: - de igualdade. Ex.: Enxergo tão bem quanto você. - de superioridade. Ex.: Enxergarei melhor que você. - de inferioridade. Ex.: Enxergaremos pior que você. Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 38 LÍNGUA PORTUGUESA Grau Superlavo: A circunstância aparecerá intensicada. Pode ser formado tanto pelo processo sintéco (acréscimo de suxo), como pelo analíco (outro advérbio estará indicando o grau superlavo). - superlavo (ou absoluto) sintéco: Acréscimo de suxo. Ex.: Este conteúdo é facílimo. - -superlavo (ou absoluto) analíco: Precisamos de um ad vérbio de intensidade. Ex.: Este conteúdo é muito fácil. Ao empregamos dois ou mais advérbios terminados em – mente, acrescentamos o suxo apenas no úlmo. Ex.: Muito fez pelo seu povo; trabalhou duro, árdua e ininterruptamente. PREPOSIÇÃO Palavra invariável queliga dois termos da oração, numa re - lação de subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro. As preposições estabelecem a coesão tex- tual e possuem valores semâncos indispensáveis para a com- preensão do texto. Tipos de Preposição Lugar: O voo veio São Francisco.de Modo: Os alunos eram colocados em carteiras. Tempo: Ele viajou por três anos. Distância: vinte quilômetros daqui há um pedágio.A Causa: Parou de andar, pois estava com sede. Instrumento: Ela cortou o bolo uma faca pequena.com Finalidade: A igreja foi enfeitada para o casamento. Classicação As preposições podem ser divididas em dois grupos: - Preposições Essenciais –palavras que só funcionam como preposição, a saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. - Preposições Acidentais –palavras de outras classes grama- cais que, podem funcionar como preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc. Locuções preposivas: são formadas por duas ou mais pa- lavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo: Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por trás de. A preposição é invariável. Porém, pode unir-se a outras pa- lavras e estabelecer concordância em gênero ou em número. Ex.: por + o = pelo; por + a = pela. Essa concordância não é caracterísca da preposição e sim das palavras a que se ela se une. Esse processo de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a parr de dois processos: - Combinação: A preposição não sofre alteração. preposição a + argos denidos o, os a + o = ao preposição a + advérbio onde a + onde = aonde - Contração: Quando a preposição sofre alteração. Preposição + Argos De + o(s) = do(s) De + a(s) = da(s) De + um = dum De + uns = duns De + uma = duma De + umas = dumas Em + o(s) = no(s) Em + a(s) = na(s) Em + um = num Em + uma = numa Em + uns = nuns Em + umas = numas A + à(s) = à(s) Por + o = pelo(s) Por + a = pela(s) - Preposição + Pronomes De + ele(s) = dele(s) De + ela(s) = dela(s) De + este(s) = deste(s) De + esta(s) = desta(s) De + esse(s) = desse(s) De + essa(s) = dessa(s) De + aquele(s) = daquele(s) De + aquela(s) = daquela(s) De + isto = disto De + isso = disso De + aquilo = daquilo De + aqui = daqui De + aí = daí De + ali = dali De + outro = doutro(s) De + outra = doutra(s) Em + este(s) = neste(s) Em + esta(s) = nesta(s) Em + esse(s) = nesse(s) Em + aquele(s) = naquele(s) Em + aquela(s) = naquela(s) Em + isto = nisto Em + isso = nisso Em + aquilo = naquilo A + aquele(s) = àquele(s) A + aquela(s) = àquela(s) A + aquilo = àquilo INTERJEIÇÃO É uma palavra invariável, que representa um recurso da lin- guagem afeva, expressando senmentos, sensações, estados de espírito, sempre acompanhadas de um ponto de exclamação (!). Impresso por wagner cunha, E-mail wagnercunha22222@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/01/2023 08:40:31 39 LÍNGUA PORTUGUESA As interjeições são consideradas “palavras-frases” na me- dida em que representam frases-resumidas, formadas por sons vocálicos (Ah! Oh! Ai!), por palavras (Droga! Psiu! Puxa!) ou por um grupo de palavras, nesse caso, chamadas de locuções inter- jevas (Meu Deus! Ora bolas!). Tipos de Interjeições Mesmo não havendo uma classicação rigorosa, já que a mesma interjeição pode expressar senmentos ou sensações diferentes, as interjeições ou locuções interjevas são classi- cadas em: Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Calma!, De- vagar!, Sendo!, Vê bem!, Volta aqui! Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Passa!, Sai!, Roda!, Arre- da!, Rua!, Cai fora!, Vaza! Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!, Valeu! Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Eita!, Uhu!, Que bom! Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem! Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Vamos!, Firme!, Bora! Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh! Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa! Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu! Concordância: Claro!, Sem dúvida!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã! Contrariedade: Droga!, Credo! Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Foi mal! Desejo: Oxalá!, Tomara!, Queira Deus!, Quem me dera! Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã! Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim! Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué! Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Crê em Deus pai! Esmulo: Ânimo!, Coragem!, Vamos!, Firme!, Força! Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Socorro!, Que medo!, Jesus! Sasfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom! Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve! Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Calado!, Quieto!, Bico fechado! CONJUNÇÃO É um termo que liga duas orações ou duas palavras de mes- mo valor gramacal, estabelecendo uma relação (de coordena- ção ou subordinação) entre eles. Conjunções Coordenavas: Ligam duas orações indepen- dentes. -Conjunções Adivas: Exprimem soma, adição de pensa- mentos: e, nem, não só...mas também, não só...como também. Exemplo: João não lê nem escreve. -Conjunções Adversavas: Exprimem oposição, contraste,compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entre- Exemplo: Não viajamos, porém, poupamos dinheiro. -Conjunções Alternavas: Exprimem escolha de pensamen- tos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja. Exemplo: Ou você casa, ou compra uma bicicleta. Conjunções Conclusivas: Exprimem conclusão de pensa- mento: - tanto, por conseguinte, assim. Exemplo: Estudou bastante, portanto será aprovado. -Conjunções Explicavas: Exprimem razão, movo: que, por conseguinte. Exemplo: Não pode ligar, pois estava sem bateria. Conjunções Subordinavas: Ligam orações dependentes uma da outra. -Conjunções Integrantes: Introduzem orações subordinadas com função substanva: que, se. Exemplo: Quero que sejas muito feliz. -Conjunções Causais: Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: Exemplo: Como ve muito trabalho, não pude ir à festa. -Conjunções Comparavas: Introduzem orações subordina- das que dão ideia de comparação: que, do que, como. Exemplo: Meu cachorro é mais inteligente do que o seu. -Conjunções Concessivas: Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que. Exemplo: Vou ao mercado, embora esteja sem muito di- nheiro. -Conjunções Condicionais: Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração principal se realize ou não: que, a não ser que.
Compartilhar