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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ APARECIDA DE LOURDES MENEGAZZO MARTELOSSO RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES ARITMÉTICAS: ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS DE ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL MARINGÁ 2016 APARECIDA DE LOURDES MENEGAZZO MARTELOSSO RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES ARITMÉTICAS: ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS DE ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Produção Didático-Pedagógica apresentada à Coordenação do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em convênio com a Universidade Estadual de Maringá, como requisito para o desenvolvimento das atividades propostas para o período de 20016/2017, sob a orientação do Professor Doutor Marcelo Carlos de Proença. MARINGÁ 2016 1-FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA TURMA PDE 2016 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES ARITMÉTICAS: ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS DE ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Autor: APARECIDA DE LOURDES MENEGAZZO MARTELOSSO Disciplina/Área: MATEMÁTICA Escola de Implementação do Projeto e sua localização: COLÉGIO SILVIO MAGALHÃES BARROS Município da escola: MARINGÁ Núcleo Regional de Educação: MARINGÁ Professor Orientador: MARCELO CARLOS DE PROENÇA Instituição de Ensino Superior: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Relação Interdisciplinar: NÃO TEM Resumo: A presente Produção Didático- Pedagógica tem como foco a temática da resolução de problemas como estratégia de ensino e aprendizagem de Matemática. Desse modo, o objetivo é favorecer a compreensão das operações aritméticas a alunos do 6º ano do ensino fundamental com base no trabalho envolvendo as estratégias de resolução de problemas. Assim, elaboramos uma Unidade Didática a ser desenvolvida em sala de aula. Para tal, abordaremos as quatro operações aritméticas, introduzindo-as por meio de um problema, ou seja, o problema será adotado como ponto de partida. Desse modo, busca-se levar os alunos a desenvolver estratégias próprias de resolução, além de oportunizar a compreensão de problemas. De modo geral, busca-se oportunizar aos alunos um trabalho em equipe, desenvolvendo sua autonomia, o espírito de cooperação, a capacidade de comunicar-se, questionar, valorizando suas opiniões, abrindo espaço para argumentação. Palavras-chave: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS, OPERAÇÕES ARITMÉTICAS Formato do Material Didático: UNIDADE DIDÁTICA Público: ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2 - APRESENTAÇÃO A Produção Didática Pedagógica é parte integrante das atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE/2016, que será desenvolvida com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Silvio Magalhães Barros no Município de Maringá, no primeiro semestre do ano letivo de 2017, é um documento que visa orientar o professor PDE para implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola. A produção será intitulada “Resolução de Problemas Envolvendo as Quatro Operações Aritméticas: Análise das Estratégias dos Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental”, a qual tem por objetivo estabelecer formas de trabalhar as operações aritméticas através da estratégia de ensino de resolução de problemas, utilizando o problema como ponto de partida, fazendo com que o aluno tenha condições de ler, interpretar e resolver uma situação- problema, nessa prática, busca-se contribuir para que os alunos do 6º ano consigam desenvolver habilidades de observação, reflexão, análise e síntese. O ato de resolver problema está presente no cotidiano de todos os indivíduos, estabelecendo soluções que na maioria das vezes requerem estratégias de enfrentamento. A prática de novas estratégias é uma forma de auxiliar o aluno a encarar novas situações nas diversas áreas do conhecimento. Como estratégia de ação, serão desenvolvidas várias atividades que consistem em abordar situações corriqueiras do dia a dia, as quais envolverão as operações aritméticas por meio da resolução de problemas, relacionadas com conteúdos de matemática. Essa abordagem constará na colocação do problema como ponto de partida. A problemática considera que as dificuldades apresentadas por estudantes em relação à leitura e interpretação de problemas matemáticos é um dos fatores que contribuem para o baixo desempenho na resolução de situações-problema. 3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Resolver problema, em Matemática, não é tarefa fácil, mas há sempre uma descoberta quando resolvemos um problema. Para Polya (2006, p. v), “o problema pode ser modesto, mas se ele desafiar a curiosidade e puser em jogo as faculdades inventivas, quem o resolver por seus próprios meios experimentará a tensão e gozará o triunfo da descoberta”. É por isso que, um professor de matemática tem oportunidade tanto de diminuir o interesse dos alunos e tolher o desenvolvimento intelectual, desperdiçando a sua oportunidade e trabalhar com exercícios rotineiros, quanto desafiar a curiosidade, apresentando problemas compatíveis com seus níveis de aprendizagem e conhecimento. Para a fundamentação teórica, serão trazidos na sequência: ● Definição de Problema ● Problema x Exercícios ● Etapas/Fases da Resolução de Problemas ● As Estratégias/Tipos ● Abordagens de Ensino de Resolução de Problemas ● Ações do Professor em sala de aula na abordagem da resolução de problemas. 3.1. DEFINIÇÃO DE PROBLEMA Uma situação problema, nada mais é do que qualquer circunstância na qual se anseia é a obtenção de uma solução, em que o resultado determina colocar à prova, todo o seu conhecimento. Normalmente, a resolução de um determinado problema, nasce do envolvimento de um raciocínio, em que se percorre etapa por etapa, e o resultado deixa satisfeito quem o encontrou. No entanto, a resolução de um problema pode se apresentar comum ou complexa, depende das condições de raciocínio e da visão de quem o resolve. Assim, para Chi e Glaser: Um problema é uma situação na qual você está tentando alcançar algum objetivo e deve encontrar um meio de chegar lá. Tentativas de solucionar quebra-cabeças, solução de problemas de álgebra, a decisão sobre como dispender uma quantia limitada de dinheiro, tentativa para controlar a inflação e reduzir o desemprego, são todos problemas que nós, como indivíduos e como sociedade, frequentemente encontramos (CHI; GLASER, 1992, p. 252). Echeverría (1998), afirma que problema de Matemática é aquele em que há um obstáculo entre a proposição e a meta, ou seja, corresponde a uma situação em que o aluno precisa tomar uma decisão sobre os procedimentos que necessita utilizar para alcançar a solução. A autora afirma que, problemas se diferenciam dos exercícios, destacando que um exercício corresponde à repetição das operações matemáticas básicas e serviriam para automatizar e consolidar uma técnica, ou seja, não há uma tomada de decisão sobre os passos da resolução. Nesse sentido, para Pozo e Postigo (1993, apud ECHEVERRÍA; POZO 1998, p. 16), “[...] um problema é, de certa forma, uma situação nova ou diferente do que foi aprendido, que requer a utilização estratégica de técnicas já conhecidas”. Por isso, um problema se reduz a um exercício quando já tiver resolvido várias vezes. Assim, a tarefa servirá para executar habilidades já adquiridas e, a solução de problemas exige o uso de estratégias, tomada de decisões sobre o processo a ser seguido. É importante instruir os alunos dizendo-lhes que as atividades de sala de aula se diferenciam entre exercícios e problemas e que, as tarefasexigem mais do que repetição de exercícios. Assim, para Chi e Glaser (1992, p.02), “[...] a solução de problema é uma habilidade cognitiva complexa que caracteriza uma das atividades humanas mais inteligentes”. Esses mesmos autores afirmam que, a partir da infância, solucionamos problemas apresentados pelo mundo. Dessa forma, com as informações recebidas, organizamos estrutura de conhecimento sobre objeto, eventos, pessoas e sobre nós mesmos, armazenando-as na memória. Tais conhecimentos se transformam em modelos mentais, convicções e crenças que vão influenciar a forma de solucionar os problemas do cotidiano, seja na escola, no emprego e no lazer. Então, acredita-se que o ser humano desenvolve capacidades para solucionar problemas, por meio dos processos cognitivos e organizações mentais próprios. Ainda, na visão de Chi e Glaser (1992) há dois fatores que influenciam na solução de problemas a natureza da tarefa e o tipo de conhecimento trazido para o problema por aquele que o solucionará. Por esse motivo, é preciso perguntar de que forma as pessoas resolvem problemas? Os estudos realizados pela psicologia cognitiva e educacional e as experiências educacionais em resolução de problemas contribuem para a compreensão sobre os processos e o aprimoramento do ensino sobre a resolução de problemas. Esses estudos identificam duas tendências na abordagem da solução de problema e no seu ensino. O primeiro enfoque está na aquisição de estratégias gerais para ser aplicada em qualquer tipo de problema. O segundo, enfoque propõe que a solução de problemas envolveria um conteúdo generalizável, independente das áreas do currículo. Quando um aluno vai resolver problema, precisa apresentar habilidade e conhecimentos diferenciados, dependendo de sua abrangência. Por isso, Echeverría; Pozo (1998) afirmam que embora existam diferenças entre os tipos de problemas quanto aos procedimentos para solução, também existem procedimentos e habilidades comuns a todos os problemas e que as pessoas colocam em ação com maior ou menor competência. Além disso, para resolver qualquer tipo de problema exige-se atenção, recordar, relacionar, mas existem uma determinada ordem a seguir para atingir a meta. 3.2. PROBLEMA X EXERCÍCIO Os exercícios e os problemas exigem dos alunos a ativação de diversos tipos de conhecimentos, não só de diferentes procedimentos, mas também de diferentes atitudes, motivações e conceitos. [...] situações mais abertas ou novas, a solução de problemas representa para o aluno uma demanda cognitiva e motivacional maior do que a execução de exercícios, pelo que, muitas vezes, os alunos não habituados a resolver problemas se mostram inicialmente reticentes e procuram reduzi-los a exercícios rotineiros (ECHEVERRÍA; POZO, 1998, p. 17). Os anos de experiência como professora da disciplina de Matemática, concedeu-nos o privilégio de detectar que o processo de ensino e aprendizagem, desta disciplina, reduz-se ao ensino de algoritmo, ou seja, à transmissão de conhecimentos, pela resolução de exercícios mecânicos, partindo de modelos, regras e fórmulas padronizadas, para obter resultados insatisfatórios e não promissor e que, não contribuem para o processo de aprendizagem dos alunos e também não desenvolvem o raciocínio lógico. Por esse motivo, a Matemática passa a ser vista como uma disciplina complexa, enfadonha, desestimulante, sem nexo e pouco articulada com a realidade dos alunos. Isto faz com que os alunos não compreendam Matemática, não gostem da disciplina e conteúdos apresentados pelo professor, nem dos exercícios mecânicos e repetitivos que realizam, na prática de sala de aula. O trabalho com desenvolvimento de exercícios mecânicos, sem o envolvimento do aluno na apreensão e assimilação dos conceitos, na resolução de problemas, desmotiva-o e isso se tem demonstrado como um dos fatores de insucesso, principalmente na matéria de matemática na escola. Por esse motivo, pensamos em desenvolver um referencial sobre a resolução de problema, pois parece um recurso cabível e ideal para despertar o gosto e o interesse pela aprendizagem dos conteúdos da matéria de matemática. É necessário que o professor desperte, nos alunos, o prazer de estudar conteúdos de matemática, de forma mais significativa, por meio da resolução de problemas. Quanto maior o nível de dificuldade apresentado num determinado problema, apresentado em sala de aula pelo professor, maior será a satisfação dos alunos em propor alternativas para encontrar resultados e superar dificuldades relacionadas com as quatro operações. Conforme menciona os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, terceiro e quarto ciclos do Ensino fundamental (BRASIL, 1998, p. 40-41), “[...] apontam a resolução de problemas como ponto de partida da atividade matemática”. Nesse caso, há uma convicção de que o conhecimento matemático torna-se significativo quando são apresentadas aos alunos, situações desafiadoras para o trabalho de resolução de problemas quando eles desenvolvem estratégias de resolução. Na vida real, as pessoas aplicam os conceitos numéricos, resolvem operações, cálculo mental, calculam medidas e, utilizam raciocínio lógico. Portanto, a matemática está em todo lugar, como no supermercado, na padaria, na quitanda, no comércio, de forma geral. Na loja, os pequenos consumidores conseguem pagar uma conta, receber e conferir o troco, e é por estar presente no cotidiano que a matemática dá chances ao professor de desafiar seus alunos e encontrar soluções para questões que enfrentam na vida diária. É por isso que é muito importante pensar nesta disciplina e trabalhar os conceitos, utilizando o raciocínio lógico e não a decoreba, pois esta encontra-se desarticulada de seu cotidiano. 3.3.ETAPAS/FASES DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMA Brito (2006 apud PROENÇA 2015) analisou uma sequência proposta e apontou que para resolvermos problemas, precisamos descrever algumas etapas/fases, sendo elas: a representação, o planejamento, a execução e o monitoramento. -Representação: que implica na compreensão do mesmo, dando significado aos termos matemáticos. -Planejamento: Este envolve conhecimento de estratégias para encontrar caminhos de resolução para o problema. -Execução: Tem que conhecer os procedimentos, envolvendo estratégia e cálculo. -Monitoramento: Este se refere à correção e a sua avaliação. Assim, segundo Polya, O primeiro passo na solução de problemas consiste na solução dos mesmos. [...] compreender um problema não significa somente compreender as palavras, a linguagem e os símbolos com os quais ele é apresentado, mas também assumir a situação desse problema e adquirir uma disposição para buscar a solução. [...]. Compreender um problema implica dar-se conta das dificuldades e obstáculos apresentados por uma tarefa e ter vontade de tentar superá-las (POLYA, 1945 apud ECHEVERRÍA; POZO, 1998, p. 22). Concordando com essa ideia, Echeverría e Pozo (1998) afirmam que, para compreender o problema é primordial compreender a linguagem expressada pela tarefa, além disso, deve apresentar alguns conhecimentos prévios, como por exemplo, as regras da operação exigida. E que alguém se disponha a resolver o problema. Em relação ao plano, após a compreensão do problema, temos que encontrar uma forma de resolvê-lo. Os planos, metas e submetas que o aluno estabelece para resolver o problema, podem ser chamados de estratégias ou procedimentos heurísticos. A solução de qualquer problema é um processo complexo que deve ser realizado seguindo uma série de passos determinados. Assim, Mayer (1983 apud ECHEVERRÍA, 1998) afirma que os quatro passos sugeridos por Polya podem ser resumidos em dois processos, tradução e resolução de problemas, colocados em ação automaticamente quando solucionamos problemas. Após a tradução do problema para umarepresentação matemática começa o processo de solução propriamente dito. Durante essa fase executam-se as ações que supostamente nos aproximarão da meta. [...] essa segunda parte do processo de solução de problemas exige um conhecimento heurístico ou estratégico que nos ajude a estabelecer as metas e os meios úteis para alcançá-las. (MAYER, 1983 apud ECHEVERRÍA, 1998, p. 60). Assim, de acordo com este ponto de vista, os problemas em matemática se assemelham com exercícios e, quando entra em ação, utilizam- se de regras incontestáveis, de maneira organizada seguindo para uma solução. Portanto, traduzir um problema nos induz a utilizar uma linguagem matemática que permita interpretar a realidade circundante, enquanto o segundo passo, determina que a expressão faça referência ao mesmo objeto, sendo esta uma ação e sua realização. Logo, Sternberg (2000, p. 306-309) apresenta ciclos da resolução de problemas, sendo elas: identificação do problema; definição e representação do problema; formulação da estratégia; organização da informação; alocação de recursos; monitorização; avaliação. 3.3.1 Identificação do problema Identificar o problema não é tarefa fácil. Temos que identificar qual é o objetivo. 3.3.2 Definição e representação do problema Quando há um problema, temos que identificar o processo para sua resolução. Ao resolvê-lo deve seguir os passos utilizando-se de estratégias para se chegar aos resultados esperados. 3.3.3 Formulação da estratégia Ao definir o problema, a etapa seguinte é planejar uma estratégia de resolução, podendo envolver a análise, decompondo o problema em elementos manuseáveis ou pela síntese, reunindo seus elementos em algo útil. Outro par de estratégias complementares envolve os pensamentos convergentes e divergentes, por agrupamentos diferenciados para solucionar. Não há uma única estratégia para tratar de um problema. 3.3.4. Organização da informação Depois de formulada a estratégia, devemos organizar a informação disponível, de modo que esta viabilize a execução da estratégia. 3.3.5. Alocação de recursos Se alocarmos recursos mentais suficientes para resolver o problema, podemos chegar a resultados mais próximos. Por isso, é necessário ganhar tempo pesquisando, fazendo anotações e planejando para chegar aos resultados. 3.3.6. Monitorização Deve haver monitorização para resolver o problema, com conferência dos resultados ao longo do caminho para atingir os objetivos propostos. 3.3.7. A avaliação Precisamos monitorar o problema durante o processo de resolução e também avaliá-lo após finalizá-lo. 3.4. AS ESTRATÉGIAS/TIPOS Pozo e Postigo (1993 apud POZO; ANGÓN 1998, p.146) apontam cinco tipos de procedimentos para resolução de problemas, que são: ● Aquisição da informação. ● Interpretação da informação. ● Análise da informação e realização de inferências. ● Compreensão e organização conceitual da informação. ● Comunicação da informação. Echeverría e Pozo (1998) destacam que este pensamento se assemelha à diferença entre o problema e os exercícios, embora exijam um direcionamento para o objetivo e seus meios para atingi-lo. A classificação baseia-se em subjetividades e nos processos utilizados para solucionar as tarefas. E, depende se este for bem ou mal estruturado ou definido. Quando um problema é bem definido, os alunos apresentam conhecimento sobre os passos a seguir, quais as técnicas a serem utilizadas para atingir as metas e, qual é a meta. Por outro lado, não existe problema mal definido, a não ser que não apresente solução. Mas em matemática os problemas apresentam uma única solução. É por isso que Echeverría e Pozo (1998), afirmam que embora existam diferenças entre os tipos de problemas quanto aos procedimentos para solução, também existem procedimentos e habilidades comuns a todos os problemas e que as pessoas colocam em ação com maior ou menor competência. Além disso, para resolver qualquer tipo de problema exige-se atenção, recordar, relacionar, mas existe uma determinada ordem a seguir para atingir a meta. Para Echeverría e Pozo (1998), ao solucionar um problema precisamos compreender o comando, ter um plano que nos conduza à meta, execução desse plano e uma análise sobre o alcance da meta. Echeverría e Pozo (1998), afirmam que as estratégias são métodos vagos e não garantem que se encontrem a solução das tarefas. O sucesso vai depender das técnicas utilizadas pelos sujeitos para desenvolver seus planos. Quando uma pessoa soluciona um problema, faz uma avaliação se atingiu seus objetivos e para isso, revisa seu procedimento. Para Mayer (1983 apud ECHEVERRÍA, 1998), não basta o conhecimento da linguagem, na qual se expressa o problema, torna-se necessária a compreensão do contexto em que estão inseridos os fatos, este é o conhecimento semântico. É a partir do conhecimento que vamos interpretar o contexto do problema e dar sentido ao mesmo. Ainda assim, o conhecimento esquemático nos informa sobre o tipo de problema que estamos resolvendo e serve para classificar o problema, quais dados são úteis ou não, além das ações que serão praticadas. Nesse sentido, Mayer (1983, apud ECHEVERRÍA 1998, p. 51) afirma que “[...] o processo de solução de problemas exige, em primeiro lugar, que uma pessoa compreenda o problema e o traduza para uma série de expressões e símbolos matemáticos”. Partindo-se disso, devem ser programadas estratégias que contemplam submetas que pretende alcançar a solução desejada e, também selecionar as técnicas que contribuirão para atingir cada submeta estabelecida. Depois, deve interpretar os problemas, com seus resultados e traduzir em solução aceitável. Assim, o processo de resolução de problemas proposto por Mayer envolve duas etapas, estabelecer estratégias e interpretar os resultados obtidos. Segundo Musser e Shaughnessy (1997), as estratégias de resolução de problemas que podem ser ensinadas nas escolas são: Tentativa-e-erro; Padrões; Resolver um problema mais simples; Trabalhar em sentido inverso; Simulação. O autor afirma que o método de tentativa-e-erro talvez seja o mais direto para a solução de problemas, pois envolve a aplicação das operações pertinentes às informações dadas. Na tentativa-e-erro sistemática, podemos encontrar um número primo, como exemplo, procurando seus divisores, sucessores, até encontrar o número primo. Assim, a tentativa-e-erro por inferência é diferente da tentativa-e-erro sistemática por considerar um conhecimento pertinente e usá-lo para reduzir a procura. Assim, Musser e Shaughnessy (1997), afirmam que a estratégia de padrões considera casos particulares do problema e, generalizando-se, chega-se à solução. Assim, resolver um problema mais simples, para Musser [...] pode envolver a resolução de um “caso particular” de um problema ou um recuo temporário de um problema complicado para uma versão resumida no último caso, a estratégia do problema mais simples muitas vezes vem acompanhada do emprego de um padrão com efeito, pode-se precisar de muitas estratégias, uma após outra, para se chegar a uma solução satisfatória (MUSSER; SHAUGHNESSY, 1997, p. 194). Musser (1997), afirma que trabalhar em sentido inverso utiliza-se de estratégia diferente das anteriores, pelo simples fato de partir do objetivo ou do que deve ser aprovado, não se atendo aos dados. Procuramos proposições para deduzir o objetivo. Para solucionar um problema devemos preparar e realizar um experimento e coletar dados e tomar decisão, baseado na análise dos dados. As estratégias de resolução de problemas podem ser ensinadas e trabalhadas em qualquer programa, na disciplina de matemática. Assim, poderá preparar seus alunos e contribuir para uma melhor compreensão dos problemas que encontrarão na vida cotidiana e real de cadaum. Para trabalhar com simulação é frequente, para solucionar um problema preparar e realizar um experimento, coletar dados, analisar os dados e tomar decisão em cima da análise. A realização do experimento talvez não seja algo prático e simples, mas pode constituir-se numa estratégia de resolução de problemas adequada e poderosa. Pozo e Angón (1998, p. 161) afirmam que, “ao se propor um problema, devemos pensar em tarefas que apresentem vários caminhos para sua resolução”. Deve-se também modificar o formato ou a definição dos problemas. Diversificar os textos, os quais se aplicam uma mesma estratégia, com conteúdos conceituais diferentes. Propor tarefas diversificadas fazendo com que o aluno perceba os diferentes tipos de situações. Adequar o problema aos objetivos da tarefa. Usar os problemas com fins diversos, evitando ilustrações e exemplos de conteúdos apresentados aos alunos. 3.5 ABORDAGENS DE ENSINO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS De acordo com Schroeder e Lester (1989 apud PROENÇA, 2015, p. 738), “[...] o problema como ponto de partida corresponde a uma abordagem no ensino que denominaram de ensinar via resolução de problemas”. Esses autores apresentam três abordagens para resolver problemas, sendo elas: Ensinar sobre resolução de problemas: o ensino baseava-se no modelo de Polya sobre o processo de resolução de problemas. O limite, nesta abordagem, é imaginar que o modelo seria um tópico que deveria ser trabalhado desarticulado do conteúdo das relações matemáticas. Ensinar para resolução de problemas: corresponde a um ensino direcionado a levar o aluno a aprender conteúdos de matemática, para posteriormente aplicar em problemas e exercícios. Para Schroeder e Lester (1989, p. 34 apud PROENÇA, 2015, p. 738), a “[...] resolução de problemas é vista como uma atividade em que os alunos somente se engajam depois da introdução de um novo conceito ou para seguir uma habilidade de cálculo ou um algoritmo”. Ensinar via resolução de problemas: corresponde a um ensino que prioriza a utilização de problemas como introdutório para aprender Matemática. De acordo com Schroeder e Lester (1989), pode-se ajudar o aluno a compreender os conceitos, processos e técnicas matemáticas. Assim: O ensino de um tópico matemático começa com uma situação- problema que expressa aspectos-chave desse tópico e técnicas matemáticas são desenvolvidas como respostas razoáveis para problemas razoáveis. Um objetivo de se aprender matemática é o de poder transformar certos problemas não rotineiros em problemas rotineiros. A aprendizagem da matemática, desse modo, pode ser vista como um movimento do concreto (um problema do mundo real que serve como exemplo do conceito ou da técnica matemática) para o abstrato (uma representação simbólica de uma classe de problemas e técnicas para operar com esses símbolos). (SCHROEDER; LESTER, 1989, p.33 apud PROENÇA, 2015. p. 738). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), apontam que na sala de aula a abordagem dos conteúdos deveria partir de uma situação problema. Desta forma, o professor aproveitaria os conhecimentos prévios dos alunos e observaria suas dificuldades, seus avanços e retrocessos. 3.6. AÇÕES DO PROFESSOR EM SALA DE AULA NA ABORDAGEM DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Proença (2015) afirma que uma vez adotado o ensino e aprendizagem pela introdução de um problema, é importante conhecer ações que o professor deveria desenvolver em sala de aula. O trabalho baseado na abordagem da resolução de problemas implicaria em: [...] ações baseadas em aspectos que contemplem a introdução de um problema, momento em que o professor precisa conduzir a aula de modo que os alunos articulem seus conhecimentos prévios ao problema, que discutam suas estratégias e que leve os alunos a relacionarem o que fizeram ao novo, ao conteúdo/conceito a ser ensinado e aprendido. (PROENÇA, 2015, p. 740). Desse modo, Proença (2015) sugere algumas ações para ensinar por meio da resolução de problemas, sendo: o problema como ponto de partida; permitir aos alunos exporem suas estratégias; discutir a estratégia dos alunos; articular as estratégias dos alunos ao conteúdo. O problema como ponto de partida: começa com um problema para introduzir um tópico a ser abordado. Permitir aos alunos expor suas estratégias: indica uma ação que possibilita aos alunos resolver seus problemas, podendo ser em grupo. Discutir a estratégia dos alunos: nesta etapa, os alunos explicam como desenvolveram as estratégias de ação para resolução do problema. Articular as estratégias dos alunos ao conteúdo: fazer a articulação das estratégias, utilizadas pelos alunos ao conteúdo. 4 - UNIDADE DIDÁTICA Elaboramos uma Unidade Didática com foco na abordagem de resolução de problema. No primeiro momento devemos esclarecer aos alunos do 6ºano que eles participarão do projeto de implementação PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), ofertado pela SEED, nas aulas de matemática, com a proposta de resolução de problemas e que, este curso é ofertado aos professores da Rede Pública Estadual - concursados. Por isso, faz-se necessário um trabalho prático de sala de aula, sendo eles os contemplados no desenvolvimento do projeto. Destaca a importância do tema, o tempo destinado ao trabalho e a forma como será desenvolvido. O encaminhamento será a resolução de problema apresentando a proposta didática aos alunos por meio de questões desafiadoras e práticas. A proposta de Unidade Didática se configura como orientação metodológica com professores da Educação Básica. 4.1 - DESENVOLVIMENTO DA UNIDADE DIDÁTICA Nesta Unidade Didática será abordado com os alunos do 6ºano as quatro operações aritméticas: adição, subtração, multiplicação e divisão. Assim utilizaremos o problema como ponto de partida, ou seja, ensinar via resolução de problemas, para abordar cada uma das operações aritméticas. As operações aritméticas são usadas em diversas situações do cotidiano, por isso é importante conhecer as ideias de cada operação: A adição é usada quando precisamos: ● Juntar duas ou mais quantidades; ● Acrescentar uma quantidade a outra quantidade; A subtração é usada quando precisamos: ● Tirar uma quantidade de outra quantidade; ● Determinar a diferença entre duas quantidades; ● Comparar duas quantidades: quanto falta? Quanto a mais? A multiplicação é usada: ● Quando queremos adicionar muitas vezes a mesma quantidade; ● Em uma situação combinatória; ● Na ideia de organização retangular; ● Quando trabalhamos a ideia de proporcionalidade. A divisão é usada quando: ● Precisamos repartir uma quantidade em partes iguais; ● Precisamos saber quantas vezes uma quantidade cabe na outra. A condução das aulas será baseada nas ações de Proença (2015) para ensinar por meio da resolução de problemas, sendo: ● O problema como ponto de partida: Os conceitos matemáticos serão introduzidos por meio de situações problemas para introduzir um tópico a ser abordado. A atividade será apresentada em papel sulfite e distribuída a cada elemento do grupo. ● Permitir aos alunos exporem suas estratégias: as atividades serão propostas em grupos (3 ou 4 alunos) que farão a leitura, interpretação e desenvolvimento das informações contidas no enunciado do problema. Busca-se promover assim a interação entre os alunos, escolhendo e registrando as estratégias próprias utilizadas na resolução do problema. ● Discutir as estratégias dos alunos: nessa etapa os alunos explicarão como desenvolveram as estratégias. Para tal vamos solicitar que registrem suas estratégias no quadro negro. Assim, busca-se avaliar suas dificuldades nas etapas do processo de resolução. ● Articular as estratégias dos alunos ao conteúdo: discutir com os alunos de suas estratégias de resolução do problema, bemcomo avaliar suas dificuldades nas etapas do processo de resolução. Iremos articular as estratégias dos alunos aos conteúdos das quatro operações, ou seja, aos algoritmos. DIÁRIO DE CAMPO Para acompanhar e registrar a participação dos alunos no trabalho que iremos realizar, elaboramos um Diário de Campo, composto de itens a serem verificados nas aulas. DIÁRIO DE CAMPO Itens grupo 1 grupo 2 grupo 3 grupo 4 grupo 5 grupo 6 grupo 7 Evidenciou entusiasmo na busca da solução do problema Entendeu o enunciado do problema Necessitou de intervenção do professor para compreender a ideia do problema proposto Elaborou estratégias próprias Houve interação no grupo Demonstrou segurança no momento da socialização com a turma Tomaram nota no caderno das estratégias elaboradas pelo grupo Anotações (observações, questionamentos e/ou sugestões feitas pelo grupo) Para o trabalho por meio do ensino via resolução de problema, propusemos quatro problemas. Fizemos a previsão das possíveis estratégias. Abaixo seguem problemas, objetivos e novas estratégias de resolução: -ADIÇÃO Atividade 1 – Abordagem de problema envolvendo adição. Duração: duas aulas Objetivo: identificar as estratégias dos alunos ao resolver situações-problemas envolvendo adição. Retomar e ampliar os conhecimentos sobre as operações fundamentais de adição com números naturais, seus significados e aplicações na resolução de problemas. Problema: Um escritor escreveu num certo dia, as 20 primeiras páginas de um livro. A partir desse dia, ele escreveu a cada dia tantas páginas quantas havia escrito no dia anterior mais cinco páginas. Se o escritor trabalhou quatro dias, então ele escreveu?1 1º Estratégia: 1º dia 20 páginas 2º dia 20 páginas + 5 páginas 3º dia 25 páginas + 5 páginas 4º dia 30 páginas + 5 páginas 20 + 20 + 5 + 25 + 5 + 30 + 5 = 110 páginas 1 https://brainly.com.br/tarefa/1448901 2º Estratégia2: 1º dia 2º dia 3º dia 4º dia 20 25 30 35 3º Estratégia: Algoritmo 20 20 + 20 + 5 + 25 + 5 + 30 + 5 = 110 páginas 25 + 30 35 110 Resposta: ao final do quarto dia o autor escreveu 110 páginas do livro. -SUBTRAÇÃO Atividade 2: abordagem do problema envolvendo subtração. Duração: duas aulas Objetivo: identificar as estratégias dos alunos ao resolver situações problemas envolvendo adição. Retomar e ampliar os conhecimentos sobre as operações fundamentais de adição com números naturais, seus significados e aplicações na resolução de problemas. Problema: vimos uma laranjeira carregada de laranjas, colhemos 8 dezenas e meia, guardamos 6 dezenas de laranjas no carro para levarmos para a casa e deixamos o restante para fazer o suco. Com quantas laranjas fizemos o suco?3 2 http://www.colorir.blog.br/desenhos-para-colorir/livro-para-colorir 3 http://www.acessaber.com.br/atividades/problemas-de-matematica-4o-ou-5o-ano/ 1º Estratégia: 1 dezena= 10 ½ dezena= 05 8 dezenas = 10 +10+10+10+10+10+10+10 = 80 1 dezena = 10 ½ dezena = 05 80 + 05 = 85 6 dezenas = 10 + 10 + 10 +10 +10 +10 = 60 8 dezenas e ½ = 85 6 dezenas = 80 85 – 60 = 25 Resposta: Fizemos o suco com 25 laranjas 2º Estratégia4: Colhemos 8 dezenas e meia de laranjas. Guardamos 6 dezenas para levar para casa. Sobraram duas dezenas e meia. 4 Figuras retiradas de http://4.bp.blogspot.com/-eOR- rnBE73U/UwzKsoYRDPI/AAAAAAAAJ2A/HAn7GgqM-ZI/s1600/desenhos-de-laranja+(4).jpg 3º Algoritmo: 10 80 10 85 x 8 + 5 x 6 - 60 ____ ____ ___ ____ 80 85 60 25 Resposta: fizemos o suco com 25 laranjas -MULTIPLICAÇÃO Atividade 3: abordagem do problema envolvendo multiplicação. Duração: duas aulas Objetivo: identificar as estratégias dos alunos ao resolverem situações- problemas envolvendo multiplicação. Relacionar a ideia de multiplicação e de divisão, como sendo operações inversas. Retomar e ampliar os conhecimentos sobre as operações fundamentais de multiplicação com números naturais, seus significados e aplicações na resolução de problemas. Problema: Uma sala teatral será construída em uma escola para as apresentações de final de ano. A sala possuirá 15 filas de poltronas e cada fila contará com 32 poltronas. Quantas pessoas poderão ser convidadas para a festa de final de ano, no intuito de que todas permaneçam sentadas?5 1º Estratégia: 15 filas 32 poltronas FILA POLTRONAS 1º 32 2º 32 + 32 3º 32 + 64 5 https://brainly.com.br/tarefa/968699 4º 32 + 96 5º 32 + 128 6º 32 + 160 7º 32 + 192 8º 32 + 224 9º 32 + 256 10º 32 + 288 11º 32 + 320 12º 32 + 352 13º 32 + 384 14º 32 + 416 15º 32 + 448 TOTAL = 480 2º Estratégia: # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 15 fileiras com 32 poltronas cada uma 3 º Estratégia: Algoritmo 1) 32 32+32+32+32+32+32+32+32+32+32+32+32+32+32+32+= 480 x 15 160 + 32 480 Resposta: Poderão ser convidadas para a festa de final de ano 480 pessoas. -DIVISÃO Atividade 4: abordagem do problema envolvendo Divisão. Duração: duas aulas Objetivo: identificar as estratégias dos alunos ao resolver situação-problema envolvendo divisão. Usamos a divisão para repartir uma quantidade em partes iguais ou descobrir quantas vezes uma quantidade cabe em outra. Retomar e ampliar os conhecimentos sobre as operações fundamentais de divisão com números naturais, seus significados e aplicações na resolução de problemas. Problema: A classe de Annelise está fazendo fichas para um jogo matemático. Em cada folha de sulfite cabem 8 fichas. No jogo serão necessárias 60 fichas. Quantas folhas de sulfite precisaremos comprar para fazer esse jogo? (DANTE, 2005, p. 41). 1º Estratégia: 2º Estratégia: Folha Fichas 1 8 2 16 3 24 4 32 5 40 6 48 7 56 8 64 3 º Estratégia: 60: 8 = 7 sobram 4 Resposta: Serão necessárias 7 folhas mais 4 fichas, então precisamos comprar 8 folhas. Caracterização do algoritmo Nesta fase, pretendemos abordar com os alunos os algoritmos da adição, subtração, multiplicação e divisão, de forma que os alunos descubram, por meio de exercícios, como organizar as operações para obter resultados. Exemplos: 1 – Algoritmo da adição: o algoritmo da adição é formado por duas ou mais parcelas (os valores que são somados) e pela soma ou total. A ordem das parcelas não altera a soma ou total. Toda adição tem um sinal de mais, devendo estar disposta, sempre o número maior em cima e o menor embaixo, tendo um traçado para somar. Exemplo: 156 ---- parcela+132 ---- parcela 288 ----- soma ou total 2 – Algoritmo da Subtração: O algoritmo da subtração é composto por: minuendo, subtraendo, resto ou diferença (resultado da operação). Quanto à disposição dos números, o minuendo fica sempre na parte superior e o subtraendo fica na parte inferior da operação. Devendo sempre aparecer o sinal de menos (-) do lado esquerdo da operação subtração. Deve conter um traço para separar minuendo e subtraendo do resto ou diferença. Exemplo: _ 375 -- -minuendo 234 --- subtraendo 141--- resto ou diferença 3 – Algoritmo da multiplicação: O algoritmo da multiplicação é composto por: Fator, fator e produto. Multiplicador e multiplicando. Geralmente, o multiplicando é representado por um número maior que fica disposto acima do multiplicador, que deverá ser representado por um número menor. Exemplo: 52-- ---- fator x 4 ---- fator 208 ---- produto 4 – Algoritmo da divisão: Os termos da divisão são: dividendo, divisor, quociente e resto. O divisor é o maior número. O dividendo é sempre menor. Algumas divisões são exatas, isto é, não sobram restos. O quociente é o resultado da divisão.6 Duração: Sete aulas Objetivo: O algoritmo se define por uma sequência lógica de passos que devemos executar para que se obtenha um resultado satisfatório para facilitar a resolução de cálculos. 6 Figura retirada de www.estudarmatematica.pt/2016/01/como-fazer-contas-de-dividir-com-2.html Listas de exercícios de adição, subtração, multiplicação e divisão, com utilização de algoritmo. 1- Efetuar as adições, subtrações, multiplicações e divisões através de algoritmo: a) 1964 + 1649 b) 1254 + 3245 c) 4183 + 5576 d) 3256 + 3004 e) 26780 - 1977 f) 72469 - 6 9136 g) 9777 - 76171 h) 58773 – 54160 i) 13505 x 5 j) 35051 x 2 k) 12209 x 8 l) 90 : 3 m) 14500 : 5 n) 21800 : 10 Operações básicas com o uso de jogos Abordaremos jogos para favorecer e ampliar a compreensão do uso das operações. Segundo Smole et al. (2008), Todo jogo por natureza desafia, encanta, traz movimento, barulho e uma certa alegria para o espaço no qual normalmente entram apenas o livro, o caderno e o lápis. [...]. Essa dimensão não pode ser perdida apenas porque os jogos envolvem conceitos de matemática. Ao contrário, ela é determinante para que os alunos se sintam chamados a participar das atividades com interesse. (SMOLE et al. 2008, p. 10). Smole et al. (2008) afirmam que o jogo diminui a consequência dos erros e dos fracassos do jogador, contribuindo para o desenvolvimento da iniciativa, autoconfiança e autonomia. Ele envolve uma atividade séria e não traz consequências frustrantes para o jogador, por isso, o erro não é algo insuperável. Além de possibilitar a descoberta das falhas ou sucesso, permite compreender o próprio processo de aprendizagem e desenvolver a autonomia para continuar aprendendo. Utilizaremos jogos para abordar cada uma das operações aritméticas: adição, subtração, multiplicação e divisão Para abordar a adição, utilizaremos o jogo Dominó da Adição. Para abordar a adição e subtração, utilizaremos o jogo Cinco em Linhas de Smole (2008). Para abordar a multiplicação faremos uso do jogo Caça Números. Para abordar a divisão usaremos o jogo Avançando com o resto. JOGOS Duração: sete aulas Jogo 1: Jogo Cinco em Linha7 Objetivo: desenvolver estimativa e cálculo mental envolvendo adição desenvolver raciocínio lógico e cálculo mental das operações básicas de adição. 1º Etapa: organização da classe: em equipes. 2º Etapa: distribuir e explicar o jogo aos alunos, dispondo as regras que serão empregadas. Material: 24 fichas (12 para cada jogador),40 marcadores, sendo 20 de cada tipo (milho, feijões, botões, tampinhas, etc.), e um tabuleiro como o que é mostrado abaixo, que você poderá confeccionar no tamanho de uma folha de sulfite. Regras: 1 – cada jogador recebe suas 12 fichas. O primeiro a jogar escolhe dois números no quadro menor no tabuleiro e coloca sobre ele as fichas. 7 http://livros01.livrosgratis.com.br/me002751.pdf 2 – em seguida, dizendo em voz alta, a soma dos números escolhidos, procura este valor no tabuleiro maior e coloca sobre ele uma de suas fichas. Uma vez colocada a ficha não pode mais ser retirada. Se o jogador na sua vez errar ou fizer uma soma que tenha sido coberta, ele passa a vez sem colocar nenhuma ficha. 3 – vence o jogo o primeiro que cobrir 5 números seguidos do tabuleiro maior na horizontal, vertical ou diagonal. Para jogar, os alunos terão que ter atenção e concentração, pois se errarem, perdem pontos. A equipe deve se envolver no jogo e elaborar estratégia própria para resolver o problema. Pois sabem que, ao término, terão que fazer a sistematização, compartilhando suas experiências com o grande grupo. Jogo 2: Dominó da Adição8 Objetivo: explorar a adição e subtração, a observação, a concentração, o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e de estratégia de jogo. 1º Etapa: organização da classe: em duplas 2º Etapa: distribuir e explicar o jogo aos alunos, dispondo as regras que serão empregadas. Material: 20 peças em E.V.A. (medindo 8cm x 3cm), que compõe um jogo de dominó. Regras do jogo: 1. podem participar de 2 a 4 jogadores. 2. embaralhar as peças com os números voltados para baixo. 3. cada participante pega uma peça de cada vez no monte, até completar 5 peças. As sobras permanecem no monte. 4. um participante sorteado (ou com número maior) começa o jogo, revelando uma peça. 5. cada jogador, um a um no sentido horário, calcula o resultado e junta uma peça no resultado. 6. quem não tiver a peça, pega sucessivamente do monte até encontrar a peça procurada; se não houver mais peças no monte, passa a vez ao jogador seguinte. 7. será o vencedor quem ficar sem as peças do jogo em primeiro lugar. 8 http://www.cucaflex.pro.br/atividade/domino-da-adicao-e-subtracao/ Jogo 3: Caça-Números9 Objetivo: estimular o cálculo mental, efetuando cálculos envolvendo multiplicação. 1º Etapa: organização da classe: em equipes. 2º Etapa: distribuir e explicar o jogo aos alunos, dispondo as regras que serão empregadas. Materiais: tabuleiro, pequenos objetos que possam ser utilizados para marcar os números no tabuleiro (botões, lacres de latas de refrigerantes, feijões, tampinhas, etc.) 9 http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/89/artigo235451-1.asp Regras: 1 - na sua vez o jogador lança os dados e multiplica os pontos obtidos 2 - depois, em voz alta, ele deve dizer qual o resultado, procurá-lo no tabuleiro e colocar sobre esse número um pequeno objeto, que não será mais retirado nesta partida. 3 - cabe ao colega verificar se a jogada está correta. 4 - se o jogador errar o resultado ou obtiver um que já esteja indicado, ele deverá passar a vez sem marcar nenhum número. 5 - ele também passa a vez ao obter no dado a face escrita “Passa a vez” 6 - o jogo termina quando todas as casas do tabuleiro estiverem cobertas. Vence o jogo aquele que tiver a maior quantidade de objetos sobre o tabuleiro. Jogo 4: Avançando com o resto10 Objetivo: auxiliar os alunos a desenvolverem cálculos mentais com a divisão e a multiplicação, além de levá-los a perceber o papel do 0, do 1 e do resto em umadivisão. 1º Etapa: organização da classe: em equipes. 2º Etapa: distribuir e explicar o jogo aos alunos, dispondo as regras que serão empregadas. Material: uma trilha, um dado e duas fichas de cores diferentes. 10 http://profcristianosantos.blogspot.com.br/2013/03/trilha-do-resto-operacoes-divisao.html Regras: 1 – a equipe será composta por dois alunos que jogam alternadamente. Cada equipe movimenta a sua ficha, inicialmente, na casa com o número 43. 2 – cada equipe, na sua vez, joga o dado e constrói uma divisão onde: O dividendo é o número da casa onde sua ficha está, o divisor é o número de pontos obtidos no dado. 3 –em seguida, calcula-se o resultado da divisão e movimenta sua ficha o número de casas igual ao resto da divisão. 4 – a equipe que, na sua vez, efetuar um cálculo errado perde sua vez de jogar. 5 – cada equipe deverá obter um resto que faça chegar exatamente à casa marcada com FIM sem ultrapassá-la, mas se isso não for possível, ela perde a vez de jogar e fica no mesmo lugar. 6 – vence a equipe que chegar em primeiro lugar ao espaço com a palavra FIM PROBLEMAS CONTEXTUALIZADOS Duração: oito aulas Objetivo: Análise do processo de resolução de problemas. Nesta etapa será analisado o processo de resolução dos problemas envolvendo as quatro operações aritméticas, adição, subtração, multiplicação e divisão, fazendo uso de algoritmo. Aqui serão abordados problemas contextualizados para cada uma das quatro operações fundamentais. 1 - Numa reunião de equipe há 6 alunos. Se cada um trocar um aperto de mão com todos os outros, quantos apertos de mão teremos ao todo? (DANTE, 2005, p. 18). Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias, sendo que as a primeira estratégia foi extraída de Dante (2005, p. 18) e, a segunda, de Dante (2005, p. 19). 1º Estratégia 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15 2º Estratégia 3º Estratégia 5+4+3+2+1= 15 2 - Annelise tinha apenas moedas de R$1,00 e notas de R$5,00 e de R$10,00. Mostre todas as maneiras que ela poderia usar para pagar um livro que custava R$25,00. Dante (2005, p. 35). Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias, sendo que as duas primeiras foram extraídas de Dante (2005, p. 36). 1º Estratégia 2º Estratégia 3º Estratégia 10 +10 + 5 = 25 10 + 10 +1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 25 10 + 5 + 5 + 5 =25 10 + 5+ 5 + 1 + 1 + 1 + 1+ 1 = 25 10 + 5 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 +1 + 1 = 25 10 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 +1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 25 5 + 5 + 5 + 5 + 5 =25 5 + 5 + 5 + 5 +1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 25 5 + 5 + 5 +1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 +1 + 1 = 25 5 + 5 +1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 +1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 25 5 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 +1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1+ 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 25 1+ 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 +1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1+ 1 + 1 + 1+ 1 + 1 + 1 + 1+ 1 + 1= 25. 3- Em uma sala de aula, onde todos os lugares se encontram ocupados, os alunos estão sentados em filas e essas filas têm todas o mesmo número de lugares.11 Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias. O aluno Roberto tem: – um aluno sentado à sua frente; – dois alunos sentados atrás de si; – três alunos sentados à sua direita; – dois alunos sentadas à sua esquerda. Quantos alunos há na sala de Roberto? 11 Problema e Estratégia 1 retiradas de http://www.gabaritodematematica.com/interpretando- problemas-de-operacoes-basicas/ 1º Estratégia 2º Estratégia 1 Roberto + 1 à sua frente + 2 atrás = 4 1 Roberto + 3 à sua direita + 2 à sua esquerda = 6 6 filas com 4 lugares cada = 6 x 4 = 24 3º Estratégia 6 X 4 24 4 – Quero repartir 24 pães entre 6 crianças, quantos pães receberão cada uma? (Acervo próprio) Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias. 1º Estratégia 1 4 2 4 + 4 3 8 + 4 4 12 + 4 5 16 + 4 6 20 + 4 2º Estratégia12 1º c 2ºc 3ºc 4ºc 5ºc 6ºc 3º Estratégia 24 : 6 = 4 5 - Em um ônibus tem 40 pessoas sentadas. Cada fileira do ônibus tem 4 poltronas. Quantas fileiras há nesse ônibus? (Acervo próprio) Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias. 1º Estratégia 12 Figura retirada de http://4.bp.blogspot.com/- 1nlE6y8GnvQ/UlVn9LC6f3I/AAAAAAAAGI8/BMo_L9e-cHo/s1600/p%C3%A3es.jpg Fileira Poltrona 1º 4 2º 4 + 4 3º 8 + 4 4º 12 + 4 5º 16 + 4 6º 20 + 4 7º 24 + 4 8º 28 + 4 9º 32 + 4 10º 36 + 4 Total + 10 fileiras 2º Estratégia 4 + 4+ 4+ 4+ 4+ 4+ 4 + 4 + 4 +4 = 40 3º Estratégia 40: 4 = 10 6 - Foram convidadas 38 crianças para o aniversário de Paulinho. O pai de Paulinho precisa alugar mesas quadradas para fazer uma longa fila, colocando as mesas lado a lado, uma encostada na outra. Ele quer que cada lado disponível da mesa seja ocupado por uma única criança. Qual é o menor número possível de mesas que deverá alugar? Dante (2005, p. 65). Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias, sendo todas extraídas de Dante (2005, p. 66). 1º Estratégia 2º Estratégia 3º Estratégia 7 – Para prender 5 camisas foram usados 6 prendedores: Então, para prender 17 camisas, quantos prendedores serão necessários? (DANTE, 2005, p. 88). Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias, sendo que as duas primeiras foram extraídas de Dante (2005, p. 126). 1º Estratégia 2º Estratégia 1 camisa 2 prendedores 2 camisas 3 prendedores 3 camisas 4 prendedores 4 camisas 5 prendedores 5 camisas 6 prendedores E, assim sucessivamente , a cada peça aumentando um prendedor. 17 camisas 18 prendedores. 3º Estratégia 17 + 1 = 18 prendedores Resposta: Para prender 17 camisas serão necessários 18 prendedores. 8 – Marta fez 20 brigadeiros e quer colocar 4 em cada caixinha . De quantas caixinhas ela irá precisar? (Acervo próprio). Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seuscaminhos. Apresentamos três estratégias. 1º Estratégia 1 caixa 4 2 caixas 4 + 4 3 caixas 8 + 4 4 caixas 12 + 4 5 caixas 16 + 4= 20 2º Estratégia13 4 4 4 4 4 = 20 3º Estratégia 5 x 4 = 20 Resposta: Marta precisará de 5 caixinhas 13 Retirado de https://iaracapraro.files.wordpress.com/2015/02/img_4611-copiar.jpg?w=720&h=523 Avaliação Duração – Duas aulas 1 – Carlinhos tem uma coleção de 8 carrinhos. Ele deu 3 carrinhos para seu primo Henrique. Com quantos carrinhos Carlinhos ficou?14 Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias. 1º Estratégia Carlinhos tem 8 carrinhos 2º Estratégia 3º Estratégia 8 - 3 = 5 Resposta: Carlinhos ficou com 5 carrinhos 14 Problema e figuras das duas primeiras estratégias retiradas de http://escolakids.uol.com.br/operacao- da-subtracao.htm 2 – Katia pega ônibus para ir ao trabalho todos os dias. Ponto O ônibus sai do ponto com 20 passageiros, entram 4 pessoas no primeiro ponto, no segundo ponto entram mais 3 passageiros. Quantos passageiros têm até o segundo ponto? (Acervo próprio) Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias, sendo que as gravuras foram extraídas do link abaixo. 1º Estratégia15 Ponto ponto ponto 0 1 2 20 20 + 4 24 + 4 + 3 2 º Estratégia Ponto 0 20 Passageiros Ponto 1 20 + 4 passageiros Ponto 2 24 + 3 passageiros = 27 passageiros 3º Estratégia 20 + 4 + 3 = 27 Resposta: Até o segundo ponto tem 27 passageiros 15 Figura retirada de https://blogpontodeonibus.files.wordpress.com/2016/08/turistico-rio.jpg?w=940 3 – Deseja-se colocar 240 peças de um certo produto em caixas, onde caibam 35 peças em cada uma. Quantas caixas serão necessárias? Quantas peças vão sobrar? (Acervo próprio) Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias, sendo que as gravuras foram extraídas do link abaixo. 1º Estratégia16 35 35 35 35 35 35 30 2 º Estratégia Caixa Peças 1 35 2 35 + 35 3 70 + 35 4 105+ 35 5 140+ 35 6 175+ 35 = 210 7 210+ 30= 240 3 º Estratégia 240: 35 = 6 resto = 30 240 – 210 = 30 4 - No aquário lá de casa tem 12 peixes da cor azul e amarelo. 5 peixes são da cor azul. Quantos peixes são da cor amarelo? (Acervo próprio) 16 Figura retirada de https://iaracapraro.files.wordpress.com/2015/02/img_4611- copiar.jpg?w=720&h=523 Para este problema, fizemos a previsão de possíveis estratégias que os alunos podem utilizar ou mesmo no sentido de direcioná-los a uma dessas estratégias, caso não consigam por seus caminhos. Apresentamos três estratégias, sendo que as gravuras foram extraídas do link abaixo. 1º Estratégia17 2º Estratégia18 = 5 peixes são da cor azul = 7 peixes são da cor amarelo 3º Estratégia 12 - 5 = 7 Resposta: Sete peixes são da cor amarelo 17 Figura retirada de http://www.meuconforto.com/img/fotos/peixe%20para%20colorir%209.jpg 18 Figura retirada de http://www.meuconforto.com/img/fotos/peixe%20para%20colorir%209.jpg REFERÊNCIAS BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. CHI, M. T. H.; GLASER, R. A capacidade para a solução de problemas. In: STENBERNG, R. As capacidades intelectuais humanas: uma abordagem em processamento de informações. Trad. Dayse Batista. Porto Alegre: Artes, 1992, p. 249-275. CUCAFLEX. Dominó da adição e subtração. Disponível em :http://www.cucaflex.pro.br/atividade/domino-da-adicao-e-subtracao/Acesso em 22 de nov. de 2016. DANTE, L. R. 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