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Características Gerais Ocorre na mitocôndria e a maioria das enzimas está presente na matriz mitocondrial. A mitocôndria é formada por duas membranas, interna e externa. A matriz mitocondrial é onde há o Ciclo de Krebs. Células que necessitam de mais energia, tem mais mitocôndrias. Por exemplo, as células musculares. A maioria das enzimas está presente na matriz mitocondrial. É a via metabólica central com vias catabólicas chegando até ele e com vias anabólicas iniciando nele. Via onde converge o metabolismo de carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos. Para que as moléculas de nutrientes entrem no Ciclo de Krebs, precisam ser degradadas até Acetil-CoA. Acetil-CoA: vem dos processos degradativos (de proteínas, carboidratos e ácidos graxos), de cada um dos compostos. É a estrutura de entrada do Ciclo de Krebs. A vitamina B5 (ácido pantotênico ou panteonato) é uma vitamina que ajuda a controlar a capacidade de resposta do corpo ao stress e no metabolismo das proteínas, gorduras e açúcares (está presente na acetil-CoA). 1. Reações do ciclo de Krebs Considerações gerais: − É uma mitocondrial; − É uma via metabólica central; − Degrada acetil-CoA; Ciclo de Krebs − É uma via cíclica. Tem importância ao gerar coenzimas reduzidas. Possui quatro reações de oxidação: isocitrato desidrogenase, complexo alpha-cetoglutarato desidrogenase, succinato desidrogenase e malato desidrogenase. Desidrogenase: enzimas que oxidam, precisam ter coenzima. Três reações de oxidação têm NAD, e a succinato desidrogenase tem FAD. 1.1. FORMAÇÃO DO CITRATO (irreversível) Reação de condensação do acetil-CoA com oxalacetato para formar citrato catalisada pela enzima citrato sintase. Condensação = união. Citrato sintase: é enzima regulatória. 1.2. Formação de isocitrato (reversível) A enzima aconitase catalisa a transformação de citrato para isocitrato através da adição de água. 1.3. Oxidação do Isocitrato a alpha-cetoglutarato e co2 (reversível) Ocorre a descarboxilação oxidativa do isocitrato para formar alpha-cetoglutarato catalisada pela enzima isocitrato desidrogenase. Desidrogenase: oxida o substrato, coenzima associada. Isocitrato desidrogenase: remove elétrons, por isso é oxidativa. Os elétrons retirados vão para a coenzima associada. No início da reação, a coenzima associada está sem elétrons. Depois vira uma coenzima reduzida. A reação libera CO2, chamado descarboxilação. 1.4. Oxidação do alpha-cetoglutarato a succinil-coA e CO2 (irreversível) A alpha-cetoglutarato (oxida) é onvertido em succinil-CoA e CO2 pela ação do complexo da alpha-cetoglutarato desidrogenase. Enzima remove hidrogênios e libera elétrons, formando uma coenzima reduzida. Além disso, ocorre descarboxilação. REAÇÃO 3 E 4 SÃO MUITO IMPORTANTES! 1.5. Conversão do succinil-coa em succinato (reversível) O succinil-CoA tem uma energia de hidrólise de sua ligação tio éster alta e negativa. A energia liberada no rompimento desta ligação é empregada para dirigir a síntese de ATP ou GTP. A enzima que catalisa essa reação é a succinil-CoA sintetase. Esse tipo de síntese de ATP chama-se fosforilação. GTP: mesmo equivalente energético que o ATP. 1.6. Oxidação do succinato a fumarato (reversível) O succinato forma fumarato pela ação da flavoproteína succinato desidrogenase. A succinato desidrogenase (FAD associado) é uma enzima ligada a membrana mitocondrial interna (única enzima do ciclo ligada a membrana). Enzima remove hidrogênios e seus elétrons vão para a enzima associada, se tornando uma coenzima reduzida. 1.7. Hidratação do fumarato a malato (reversível) A hidratação (adição de água) reversível do fumarato é catalisada pela fumerase. 1.8. Oxidação do malato à oxaloacetato (reversível) Ocorre a perda de elétrons do malato (oxidação) para formar oxalacetato pela ação da enzima malato desidrogenase. Produtos formados no ciclo de Krebs Cada volta do CK produz/1 molécula de acetil-CoA degradada produz: 3NADH + 1FADH2 + 1ATP(ou GTP) + 2CO2 Componentes do ciclo de Krebs como precursores biossintéticos O Ciclo de Krebs é considerado uma via anfibólica (serve tanto a processos catabólicos quanto anabólicos). Reações anapleróticas − Repõem os intermediários do Ciclo de Krebs à medida que são retirados para serem usados para a biossíntese; − [ ] dos intermediários do CK são mantidas constantes. Regulação do ciclo de Krebs Três fatores governam a velocidade do fluxo por meio do ciclo: − Disponibilidade de substratos; − Inibição de acúmulo de produtos; − Inibição de algumas enzimas da via. As principais enzimas envolvidas na regulação: citrato sintase, isocitrato desidrogenase e alpha-cetoglutarato desidrogenase. O símbolo de X vermelho corresponde a inibição. O verde a ativação, que podem ser: ADP e cálcio. Regulam o fluxo do ciclo de acordo com a presença de algum composto ou alguma estrutura. Em algum momento, pode ser que a produção de ATP seja suficiente para a célula. Sendo assim, diminui o fluxo no ciclo. A concentração de substrato inibe também. ATP sendo utilizado (trifosfato de adenosina) doa um fosfato e se transforma em ADP. Quando ADP aumenta significa que boa parte do ATP já foi utilizado. ADP sinaliza baixa energia. Cálcio atua, pois, na contração muscular exige muita energia e libera cálcio nesse processo.
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