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NBR-15~2

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Impresso por: João Josué Barbosa 
NORMA 
BRASILEIRA 
ABNT NBR 
15961-2 
Primeira edição 
18.07.2011 
Válida a partir de 
18.08.2011 
Alvenaria estrutural - Blocos de concreto 
Parte 2: Execução e controle de obras 
Structural masonry - Concrete blocks 
Part 2: Execution and site contrai 
ICS 91.080.30 
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA 
DE NORMAS 
TÉCNICAS 
ISBN 978-85-07-02915-1 
Número de referência 
ABNT NBR 15961-2:2011 
35 páginas 
©ABNT 2011 
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ABNT NBR 15961-2:2011 
©ABNT 2011 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT. 
ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax:+ 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
ii © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 
Impresso por: João Josué Barbosa 
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ABNT NBR 15961-2:2011 
Sumário Página 
Prefácio ............................................................................................................................................... iv 
1 Escopo ..........•......................•.........................•......................•............................................ 1 
2 
3 
4 
4.1 
4.2 
4.3 
5 
5.1 
5.2 
5.3 
6 
6.1 
6.2 
6.2.1 
6.2.2 
6.3 
6.3.1 
6.3.2 
6.4 
6.5 
6.6 
7 
7.1 
7.1.1 
7.1.2 
7.1.3 
7.2 
7.2.1 
7.2.2 
7.2.3 
8 
8.1 
8.2 
8.3 
8.3.1 
8.3.2 
8.3.3 
8.4 
9 
Referências normativas ..................................................................................................... 1 
Termos e definições ........................................................................................................... 1 
Requisitos do sistema de controle ................................................................................... 1 
Plano de controle da qualidade ...................•......................•......................•..••................. 1 
Projeto executivo ................................................................................................................ 2 
Procedimentos do plano de controle ............................................................................... 2 
Materiais .............................................................................................................................. 2 
Especificação prévia do bloco de concreto ..................................................................... 2 
Definição prévia da argamassa de assentamento .......................................................... 3 
Especificação prévia do graute ........................................................................................ 3 
Recebimento dos materiais ............................................................................................... 3 
Disposições gerais ............................................................................................................. 3 
Recebimento dos blocos ................................................................................................... 3 
Controle da qualidade ........................................................................................................ 3 
Estocagem .......................................................................................................................... 3 
Recebimento da argamassa e graute ...........•......................•.........................•.................. 4 
Argamassa e graute não industrializados ...•................................................................... 4 
Argamassas e grautes industrializados ........................................................................... 4 
Recebimento de armaduras .............................................................................................. 5 
Aditivos ............................................................................................................................... 5 
Concreto estrutural ............................................................................................................ 5 
Produção da argamassa de assentamento e do graute ................................................. 5 
Argamassa de assentamento ............................................................................................ 5 
Disposições gerais ............................................................................................................. 5 
Dosagem ............................................................................................................................. 5 
Mistura ................................................................................................................................. 6 
Graute .................................................................................................................................. 6 
Disposições gerais ............................................................................................................ 6 
Dosagem ............................................................................................................................. 7 
Mistura ............•......................•..•......................•......................•.........................•.................. 7 
Controle da resistência dos materiais e das alvenarias à compressão axial .............. 8 
Caracterização prévia dos materiais e da alvenaria ....................................................... 8 
Resistência característica ................................................................................................. 8 
Controle dos materiais e alvenaria em obra .................................................................... 9 
Determinação da forma de controle ................................................................................. 9 
Para obras de menor exigência estrutural ..................................................................... 10 
Para obras de maior exigência estrutural ...................................................................... 1 O 
Condições especiais ........................................................................................................ 12 
Produção da alvenaria ..................................................................................................... 12 
© ABNT 2011 - Todos os direitos reservados iii 
Impresso por: João Josué Barbosa 
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ABNT NBR 15961-2:2011 
9.1 Requisitos ......................................................................................................................... 12 
9.2 Locação das paredes de alvenaria ................................................................................. 13 
9.2.1 Eixos referenciais planimétricos .................................................................................... 13 
9.2.2 Tolerâncias da variação do nível da superfície dos pavimentos ................................. 13 
9.2.3 Espessura da junta horizontal da primeira fiada .......................................................... 13 
9.3 Elevação e respaldo das paredes de alvenaria ............................................................. 13 
9.3.1 Assentamento dos blocos ............................................................................................... 14 
9.3.2 Espessura das juntas horizontais e verticais ................................................................ 14 
9.3.3 Tipos de juntas de argamassa ........................................................................................ 14 
9.3.4 Prumo, nível e alinhamento dos elementos de alvenaria ............................................. 15 
9.3.5 Vigas, contravergas e cintas ........................................................................................... 17 
9.3.6 Armaduras ........................................................................................................................ 17 
9.3. 7 Grauteamento ................................................................................................................... 17 
1 O Aceitação da alvenaria ..................................................................................................... 18 
Anexo A (normativo) Ensaio para a determinação da resistência à compressão de prismas .... 19 
A.1 Princípio ............................................................................................................................ 19 
A.2 Aparelhagem e instrumentação ...................................................................................... 19 
A.3 Procedimentos ................................................................................................................. 19 
A.3.1 
A.3.2 
A.3.3 
A.3.4 
A.3.5 
Preparação do corpo-de-prova ....................................................................................... 19 
Assentamento ................................................................................................................... 20 
Grauteamento ................................................................................................................... 20 
Capeamento ...................................................................................................................... 20 
Cura ................................................................................................................................... 20 
A.3.6 Transporte ......................................................................................................................... 21 
A.4 Execução dos ensaios ..................................................................................................... 21 
A.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio ........................................................... 22 
Anexo B (normativo) Ensaio para a determinação da resistência à compressão 
B.1 
B.2 
B.3 
B.3.1 
B.3.2 
B.3.2.1 
B.3.2.2 
de pequenas paredes ....................................................................................................... 24 
Princípio ............................................................................................................................ 24 
Aparelhagem e instrumentação ...................................................................................... 24 
Procedimentos ................................................................................................................. 25 
Generalidades ................................................................................................................... 25 
Construção das paredes ................................................................................................. 25 
Assentamento dos blocos nas paredes ......................................................................... 25 
Grauteamento ................................................................................................................... 25 
B.3.2.3 Capeamento ...................................................................................................................... 25 
B.3.2.4 Cura ................................................................................................................................... 26 
B.3.2.5 Transporte ......................................................................................................................... 26 
B.4 Execução dos ensaios ..................................................................................................... 26 
B.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio ........................................................... 26 
Anexo C (normativo) Ensaio para a determinação da resistência à tração 
na flexão de prismas ........................................................................................................ 28 
C.1 Princípio ............................................................................................................................ 28 
iv © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 
Impresso por: João Josué Barbosa 
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ABNT NBR 15961-2:2011 
C.2 Aparelhagem e instrumentação ...................................................................................... 28 
C.3 Preparação do corpo de prova ........................................................................................ 28 
C.4 Execução dos ensaios ..................................................................................................... 29 
C.5 Expressão dos resultados .............................................................................................. 31 
C.6 Relatório de ensaios ........................................................................................................ 31 
Anexo D (normativo) Ensaio para a determinação da resistência 
à compressão da argamassa .......................................................................................... 33 
D.1 Objetivo ............................................................................................................................. 33 
D.2 Aparelhagem e instrumentação ...................................................................................... 33 
D.3 
D.3.1 
Procedimentos ................................................................................................................. 34 
Preparação do corpo-de-prova ....................................................................................... 34 
D.4 Execução dos ensaios ..................................................................................................... 34 
D.5 Expressão dos resultados ............................................................................................. 35 
D.6 Relatório de ensaio ........................................................................................................35 
Figuras 
Figura 1 - Variação do nível da superfície dos pavimentos .......................................................... 13 
Figura 2 - Variações máximas da espessura das juntas de argamassa ...................................... 14 
Figura 3 - Chanfro das juntas de alvenaria aparente .................................................................... 15 
Figura 4- Limites máximos para o desaprumo e desalinhamento das paredes ........................ 16 
Figura 5- Descontinuidade máxima das paredes e pilares entre os andares ............................ 16 
Figura 6 - Desobstrução dos furos ................................................................................................. 18 
Figura A.1 - Esquema para o ensaio de determinação da resistência do prisma (fp) com 
a instrumentação para a determinação do módulo de deformação (Ep) .................... 22 
Figura B.1 - Esquema para o ensaio de determinação da resistência de pequenas paredes 
(fpa), com a instrumentação para a determinação do módulo de deformação (Epa) e 
do coeficiente de Poisson (vpa) ....................................................................................... 24 
Figura C.1 - Prisma de cinco blocos com dois blocos de sobrecarga posicionados no topo 29 
Figura C.2 - Desenho esquemático do ensaio ............................................................................. 30 
Figura C.3- Detalhamento esquemático do ensaio ..................................................................... 30 
Figura D.1 - Detalhe do molde ......................................................................................................... 34 
Tabelas 
Tabela 1 - Número mínimo de corpos de prova por tipo de elemento de alvenaria ..................... 8 
Tabela 2-Valores de 0 em função da quantidade de elementos de alvenaria ............................. 9 
Tabela 3 - Número mínimo de prismas a serem ensaiados 
(redução de acordo com a probabilidade relativa de ruína) ...................................................... 12 
Tabela 4 - Variáveis de controle geométrico na produção da alvenaria ...................................... 17 
© ABNT 2011 - Todos os direitos reservados V 
Impresso por: João Josué Barbosa 
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ABNT NBR 15961-2:2011 
Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes . 
A ABNT NBR 15961-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), 
pela Comissão de Estudo de Alvenaria estrutural com blocos de concreto (CE-02:123.04). O Projeto 
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 25.11.2011 a 24.01.2011, com o número 
de Projeto 02:123.04-015/2. 
A ABNT NBR 15961, sob o título geral "Alvenaria estrutural - Blocos de concretd', tem previsão de 
conter as seguintes partes: 
Parte 1 : Projeto; 
Parte 2: Execução e controle de obras. 
Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 8215:1983, ABNT NBR 8798:1985 
e ABNT NBR 10837:1989. 
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope 
This Part of ABNT NBR 15961 provides minimum requirements for the site execution and quality 
control of structural concrete block masonry. 
vi © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 
Impresso por: João Josué Barbosa 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15961-2:2011 
Alvenaria estrutural - Blocos de concreto 
Parte 2: Execução e controle de obras 
1 Escopo 
Esta Parte da ABNT NBR 15961 estabelece os requisitos m1mmos exigíveis para a execução 
e o controle de obras com estruturas de alvenaria de blocos de concreto. 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-
se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas) . 
ABNT NBR 5738, Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova 
ABNT NBR 5739, Concreto- Ensaios de compressão de corpos de provacilíndricos 
ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos 
ABNT NBR 7211, Agregados para concreto - Especificação 
ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado-Especificação 
ABNT NBR 8949, Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio à compressão simples - Método de ensaio 
ABNT NBR 12118, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Métodos de ensaio 
ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento 
ABNT NBR 13279, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação 
da resistência à tração na flexão e à compressão 
ABNT NBR 15961-1, Alvenaria estrutural - Blocos de concreto - Parte 1: Projeto 
ABNT NBR NM ISO 7500-1; Materiais metálicos-Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial 
- Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão - Calibração do sistema de medição da força 
3 Termos e definições 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15961-1. 
4 Requisitos do sistema de controle 
4.1 Plano de controle da qualidade 
O executor deve estabelecer um plano de controle da qualidade, onde devem estar explícitos: 
- os responsáveis pela execução do controle e circulação das informações; 
© ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 1 
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os responsáveis pelo tratamento e resolução das não conformidades; 
a forma de registro e arquivamento das informações. 
4.2 Projeto executivo 
A execução da alvenaria estrutural só pode ser realizada com base em um projeto estrutural, conforme 
descrito na ABNT N BR 15961-1 , devidamente compatibilizado com os demais projetos complementares. 
4.3 Procedimentos do plano de controle 
Devem constar no plano de controle da obra procedimentos específicos para os seguintesitens: 
a) bloco de concreto; 
b) argamassa de assentamento; 
c) graute; 
d) prisma; 
e) recebimento e armazenamento dos materiais; 
f) controle de produção da argamassa e do graute; 
g) controle sistemático da resistência do bloco ou certificações de qualidade acreditados pelo 
INMETRO; 
h) controle sistemático da argamassa e do graute; 
i) controle sistemático da resistência do prisma, quando for o caso, conforme especificação 
em 8.3.2; 
j) controle dos demais materiais; 
k) controle da locação das paredes; 
1) controle de elevação das paredes; 
m) controle de execução dos grauteamentos; 
n) controle de aceitação da alvenaria. 
5 Materiais 
5.1 Especificação prévia do bloco de concreto 
Os blocos devem atender integralmente às especificações da ABNT NBR 6136, além das resistências 
e outras especificações do projeto estrutural. Os blocos devem ser ensaiados conforme especificado 
na ABNT NBR 12118. 
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5.2 Definição prévia da argamassa de assentamento 
Para definição da argamassa de assentamento devem ser realizados ensaios com antecedência 
adequada com os materiais dos mesmos fornecedores selecionados para a obra, comprovando 
atendimento dos requisitos estabelecidos no projeto estrutural através de ensaios realizados de 
acordo com o Anexo D, no caso de controle na obra, ou conforme a ABNT NBR 13279 e demais 
normas pertinentes. 
Esses procedimentos devem ser atendidos tanto pelas argamassas preparadas em obra quanto pelas 
industrializadas. 
5.3 Especificação prévia do graute 
O graute deve ter resistência à compressão de modo que a resistência do prisma grauteado atinja 
a resistência especificada pelo projetista. O graute deve ser ensaiado quanto à resistência à compressão 
conforme a ABNT NBR 5739 . 
O graute deve ter características no estado fresco que garantam o completo preenchimento dos furos 
e não pode apresentar retração que provoque o descolamento do graute das paredes dos blocos. 
Quando o graute for produzido em obra, devem ser realizados ensaios com antecedência adequada, 
comprovando o atendimento das características descritas acima. 
A critério do projetista, pode-se empregar argamassa de assentamento utilizada na obra para 
preenchimento dos vazados, apenas em elementos de alvenaria não armados e sem qualquer 
tipo de armadura, seja construtiva ou dimensionada, desde que os ensaios do prisma apresentem 
os resultados especificados pelo projetista. 
6 Recebimento dos materiais 
6.1 Disposições gerais 
Todos os materiais devem ser inspecionados no recebimento e antes do uso, de forma a detectar 
não conformidades . 
Os materiais devem ser armazenados na ordem do recebimento e de forma que permitam inspeção 
geral e sejam identificados conforme o controle a ser realizado. 
6.2 Recebimento dos blocos 
6.2.1 Controle da qualidade 
O recebimento dos blocos deve obedecer às prescrições da ABNT NBR 6136. 
6.2.2 Estocagem 
a) os blocos devem ser descarregados em uma superfície plana e nivelada, que garanta a estabilidade 
da pilha; 
b) os blocos devem ser empregados preferencialmente na ordem do recebimento; 
c) deve haver indicação das resistências, identificando o número do lote de obra e o local de sua 
aplicação; 
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d) os blocos devem ser armazenados sobre lajes devidamente cimbradas ou sobre o solo, desde 
que seja evitada a contaminação direta ou indireta por ação da capilaridade da água; 
e) os blocos devem ser protegidos da chuva e outros elementos que venham a prejudicar o desempenho 
da alvenaria. 
6.3 Recebimento da argamassa e graute 
6.3.1 Argamassa e graute não industrializados 
No momento do recebimento dos materiais, o executor deve tomar as seguintes medidas: 
a) verificar na embalagem se o cimento e a cal têm selo de conformidade com as Normas Brasileiras, 
se estão dentro do prazo de validade e acondicionados em sacos secos e íntegros. Caso contrário, 
deve solicitar ensaios do fornecedor ou devolver o produto; 
b) armazenar o cimento e a cal em espaços cobertos, de preferência com piso argamassado 
ou de concreto. Os produtos devem ser mantidos secos e protegidos da umidade do solo 
e não podem estar em contato com paredes, tetos e outros agentes nocivos às suas qualidades. 
Devem ser armazenados sobre superfícies impermeáveis e protegidos da ação do tempo. 
Devem obrigatoriamente ser descartados se estiverem úmidos; 
c) evitar o empilhamento de mais de 1 O sacos de cimento ou de cal. No caso específico de tempo 
de estocagem de até 15 dias, as pilhas podem ser de até 15 sacos; 
d) assegurar que os agregados obedeçam às prescrições da ABNT NBR 7211; 
e) armazenar os agregados sobre superfície dura, provida de drenagem e que evite contato com 
o solo. As baias devem ser individualizadas de acordo com seu tipo, sem que haja possibilidade 
de contaminação; 
f) misturas de areia e cal devem estar dispostas sobre superfícies firmes, sem contato com o solo 
e protegidas da ação da chuva. Caso seja usada cal hidratada em pasta, esta deve ser mantida 
saturada até o seu uso . 
6.3.2 Argamassas e grautes industrializados 
a) verificar na embalagem se a argamassa e o graute recebidos estão dentro do prazo de validade 
e em sacos secos e íntegros; 
b) armazenar a argamassa e o graute em espaços cobertos, de preferência em piso argamassado 
ou de concreto. Os produtos devem ser mantidos secos e protegidos da umidade do solo 
e não podem estar em contato com paredes, tetos e outros agentes nocivos às suas qualidades. 
Devem ser armazenados sobre superfícies impermeáveis e protegidos da ação do tempo. 
Devem obrigatoriamente ser descartados se estiverem úmidos; 
c) em qualquer caso, produtos diferentes devem ser armazenados separadamente por lote e por tipo, 
impedindo misturas acidentais. A sequência de uso deve ser a mesma do recebimento, ou seja, 
produtos mais antigos devem ser utilizados em primeiro lugar; 
d) pilhas de sacos de argamassa industrializada devem ter a altura recomendada pelo fabricante, 
desde que não ultrapassem 1 O sacos. 
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6.4 Recebimento de armaduras 
Os fios e barras de aço devem atender às especificações da ABNT NBR 7480. 
As armaduras e outras peças metálicas devem ser armazenadas sobre suportes que impeçam 
contato com o solo, de modo a evitar placas de oxidação e deposição de sujeiras que prejudiquema aderência do graute. Também devem ser colocadas em locais que impeçam a ocorrência de danos 
e deformações que possam prejudicar seu uso no local especificado. 
6.5 Aditivos 
Os aditivos devem ser armazenados nas embalagens fornecidas pelos fabricantes em locais secos, 
frescos e ao abrigo das intempéries. Instruções específicas de armazenagem devem ser obedecidas 
rigorosamente. Diferentes lotes devem ser identificados, armazenados isoladamente e empregados 
na ordem do recebimento. 
6.6 Concreto estrutural 
O controle de recebimento de concretos de uso estrutural (utilizados em lajes, fundações, pilares 
e vigas etc.) deve ser feito de acordo com os procedimentos descritos na ABNT NBR 12655, 
inclusive a definição de lotes. Não é estabelecida, para a construção de edifícios em alvenaria estrutural, 
exigência adicional alguma para este controle de recebimento. 
7 Produção da argamassa de assentamento e do graute 
7 .1 Argamassa de assentamento 
A produção da argamassa deve ser feita de modo a garantir um coeficiente de variação inferior 
a 20 % nos ensaios de controle de obra especificados em 8.3.3.1 . 
7 .1.1 Disposições gerais 
A trabalhabilidade da argamassa deve ser compatível com as características dos materiais constituintes 
da alvenaria e com os equipamentos a serem empregados na mistura, transporte e aplicação . 
A argamassa deve ser acondicionada em uma argamasseira metálica ou plástica que garanta 
a estanqueidade. O volume da argamasseira deve ser tal que toda a argamassa seja consumida 
no prazo máximo de 2h30min. 
Durante o período de uso, a argamassa pode ter a consistência ajustada mediante a adição de água 
no máximo duas vezes. Em climas quentes ou com ventos acentuados, é recomendável que a perda 
de água seja amenizada cobrindo-se o recipiente da argamassa. 
Os aditivos devem obedecer às Normas Brasileiras ou, na falta destas, suas propriedades devem 
ser verificadas experimentalmente. São permitidos óxidos puros de origem mineral utilizados como 
pigmentos. 
7 .1.2 Dosagem 
A proporção dos materiais deve ser conforme especificado a seguir: 
cimento e cal hidratada: medidos em massa com tolerância de 3 % quando usados a granel; 
quando ensacados, pode ser considerado o peso nominal do saco; 
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agregados miúdos: medidos em massa ou volume, ambos com tolerância de 3 % e sempre 
levando em conta o inchamento por influência da umidade; 
água: medida em volume ou massa com tolerância de 3 %; 
aditivo líquido: medido em volume ou massa com tolerância de 5 %, seguindo as instruções 
do fabricante e dissolvendo-o em água antes da mistura com os demais materiais; 
aditivo em pó: medido em massa com tolerância de 5 %; 
produtos a granel: medidos em massa ou volume com tolerância de 3 %. No caso de produtos 
úmidos, deve-se levar em conta a água presente neles. 
IMPORTANTE- O teor de umidade e inchamento dos agregados deve ser levado em consideração na dosagem . 
7.1.3 Mistura 
A argamassa deve ser misturada, com auxílio de misturador mecânico. O misturador deve garantir 
a mistura homogênea de todos os materiais. É proibida mistura manual. 
A argamassa deve ser armazenada durante suas etapas de produção em locais limpos e secos. 
O tempo recomendado de mistura (dado em segundos) é de 240 Jd, 120 Jd, 60 Jd, conforme 
a posição do eixo do misturador (inclinado, horizontal e vertical, respectivamente), sendo d o diâmetro 
máximo em metros do misturador. 
Nos misturadores contínuos, as primeiras partes da produção devem ser descartadas até que se 
obtenha um produto continuamente homogêneo. 
Para manter a trabalhabilidade, podem ser adicionadas pequenas porções de água à argamassa. 
Qualquer mistura não utilizada no período de 2h30min após o preparo deve ser obrigatoriamente 
descartada . 
Durante o transporte, a argamassa não pode sofrer perda de elementos ou segregação . 
Recomenda-se que seja remisturada manualmente no local de aplicação. 
7.2 Graute 
7.2.1 Disposições gerais 
A produção do graute deve ser feita de modo a garantir o valor característico especificado no projeto 
e de acordo com os ensaios de controle de obra especificados em 8.3.3.1 . 
A consistência do graute deve ser adequada para preencher todos os vazios sem que haja segregação. 
Caso seja utilizada cal, o teor não pode ser superior a 1 O % em volume em relação ao cimento. 
Adimensãomáximadoagregadodeveserde10mmou20mm,conformeocobrimentodaarmadura,sefor 
15 mm (cobrimento mínimo) ou 25 mm, respectivamente. Os agregados devem ter dimensão inferior 
a 1/3 da menor dimensão dos vazados a serem preenchidos. 
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7.2.2 Dosagem 
A medida dos materiais deve ser feita conforme especificado a seguir: 
cimento e cal hidratada: medidos em massa com tolerância de 3 %, quando usados a granel; 
quando ensacados, pode ser considerado o peso nominal do saco; 
agregados miúdos: medidos em massa ou volume, ambos com tolerância de 3 % e sempre 
levando em conta o inchamento por influência da umidade; 
agregados graúdos: medidos em massa ou volume, ambos com tolerância de 3 %; 
água: medida em volume ou massa com tolerância de 3 %; 
aditivo líquido: medido em volume ou massa com tolerância de 5 %, seguindo as instruções 
do fabricante e dissolvendo-o em água antes da mistura com os demais materiais; 
aditivo em pó: medido em massa com tolerância de 5 %; 
produtos a granel: medidos em massa ou volume com tolerância de 3 %. No caso de produtos 
úmidos, deve-se levar em conta a água contida neles; 
os aditivos devem obedecer às Normas Brasileiras ou, na falta destas, apenas se suas propriedades 
tiverem sido verificadas experimentalmente; 
a dosagem deve levar em conta a absorção dos blocos e das juntas de argamassa, o que pode 
proporcionar uma redução na quantidade de água; 
caso seja utilizada cal, o teor não pode ser superior a 1 O % em volume em relação ao cimento; 
para blocos com vazados de dimensãomínima50mm,os agregados devem terdimensão máxima de 
1 O mm ou 20 mm, conforme o cobrimento da armadura, se for 15 mm (cobrimento mínimo) 
ou 25 mm, respectivamente. Os agregados devem ter dimensão inferior a 1/3 da menor dimensão 
dos furos a serem preenchidos . 
7.2.3 Mistura 
o graute deve ser deve produzido, obrigatoriamente, com misturador mecânico; 
o tempo recomendado de mistura é de (dado em segundos) 240 .fd, 120 .fd, 60 -!d, conforme 
a posição do eixo do misturador (inclinado, horizontal e vertical, respectivamente) , sendo d 
o diâmetro máximo em metros; 
o graute deve ser utilizado dentro de 2h30min, contadas a partir da adição de água. Em hipótese 
alguma, é permitido utilizar um produto com prazo de uso vencido, a não ser que seja utilizado 
um aditivo retardador de pega. Neste caso, devem ser seguidas as instruções do fabricante 
do aditivo; 
o graute deve ser transportado sem que haja segregaçãoe perda de componentes, 
sendo desaconselhável o uso de depósitos intermediários. 
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8 Controle da resistência dos materiais e das alvenarias à compressão axial 
8.1 Caracterização prévia dos materiais e da alvenaria 
Antes do início da obra, deve ser feita a caracterização da resistência à compressão dos materiais, 
componentes e da alvenaria a serem usados na construção. Os componentes blocos, argamassa 
e graute devem ser ensaiados conforme Seção 5. 
A caracterização da alvenaria deve ser feita através de ensaios de prisma, ou pequena parede 
ou parede, executados com blocos, argamassas e grautes de mesma origem e características dos 
que serão efetivamente utilizados na estrutura, e nos números mínimos estipulados na Tabela 1. 
Tabela 1 - Número mínimo de corpos de prova por tipo de elemento de alvenaria 
Tipo de elemento de alvenaria Número de corpos de prova 
Prisma 12 
Pequena parede 6 
Parede 3 
Os ensaios de prisma e de pequena parede devem ser realizados de acordo com os métodos 
de ensaio descritos nos Anexos A e B, respectivamente. O ensaio de parede deve ser realizado de 
acordo com a ABNT NBR 8949. 
No caso do fornecedor dos materiais já ter realizado a caracterização da alvenaria com os materiais 
a serem usados dentro do prazo de 180 dias que antecedem o início da obra, este procedimento 
torna-se desnecessário, podendo ser utilizados os resultados desta caracterização anterior. 
8.2 Resistência característica 
A resistência característica do elemento de alvenaria obtida nos ensaios deve ser igual ou superior 
à resistência característica especificada pelo projetista estrutural. 
Para amostragem menor do que 20 e maior do que 6 corpos de prova, a resistência característica 
é o valor calculado da seguinte forma: 
f. _ 2 [(fe(1) + fe(2) + .. .fe(i-1) )] f. . ek,1 - . 1 - e(1) I -
onde 
fek,2 = 0 x fe(1 ), sendo o valor de 0 indicado na Tabela 2; 
fek 3 é o maior valor entre fek 1 e fek 2; 
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fek,4 = 0,85 X fem; 
fek é o menor valor entre fek 3 e fek 4. 
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sendo 
i = n/2, se n for par; 
i = (n-1 )/2, se n for ímpar. 
onde 
fek,est é a resistência característica estimada da amostra, expressa em megapascals 
(MPa); 
fe(1), fe(2), .. ,, fei são os valores de resistência à compressão individual dos corpos de prova 
da amostra, ordenados crescentemente; 
fem é a média de todos os resultados da amostra; 
n é o número de corpos de prova da amostra. 
Tabela 2 - Valores de 0 em função da quantidade de elementos de alvenaria 
Nºde 16 e 18 e 
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 
elementos 17 19 
0 0,80 0,84 0,87 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 1,04 
Para ensaios de parede com n menor do que 6, a resistência característica deve ser calculada por: 
fpak = 0 . fpa(1} 
Para ensaios com n maior ou igual a 20, a resistência característica deve ser calculada por: 
fek = fem-1 ,65 Sn 
onde 
f em é a resistência média dos exemplares; 
Sn é o desvio-padrão da amostra. 
8.3 Controle dos materiais e alvenaria em obra 
~ 8.3.1 Determinação da forma de controle 
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A forma de controle das resistências depende da probabilidade relativa de ruptura da alvenaria 
em função da razão entre a resistência característica especificada em projeto e a resistência 
característica obtida nos ensaios de caracterização descritos em 8.1. 
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8.3.2 Para obras de menor exigência estrutural 
Em obras com menor exigência estrutural, aceitam-se somente os ensaios de caracterização, descritos 
em 8.1, e de recebimento dos blocos, desde que atendidas as duas condições a seguir: 
a maior resistência característica especificada para o prisma no projeto seja menor ou igual 
a 35 % da resistência característica do bloco ou menor do que 50 % da resistência característica 
do prisma obtida em 8.2; 
não seja prescrito o preenchimento dos furos dos blocos para aumentar a resistência à compressão 
da alvenaria. 
8.3.3 Para obras de maior exigência estrutural 
Quando a obra não se enquadra conforme descrito em 8.3.2, deve-se controlar o recebimento 
dos blocos e a produção da argamassa, graute e alvenaria. 
A alvenaria deve ter resistência à compressão controlada pelo ensaio de prisma, que pode ser padrão 
ou otimizado conforme 8.3.3.2. Os prismas devem ser moldados, armazenados e transportados 
de acordo com os procedimentos especificados no Anexo A. O controle deve ser feito separadamente 
para paredes não grauteadas e paredes grauteadas, com objetivo de aumentar a resistência 
à compressão. 
8.3.3.1 Controle da produção de argamassa e graute 
O controle da argamassa e do graute é sempre padrão, independentemente do tipo de controle 
de prisma. 
8.3.3.1.1 Definição do lote 
É considerado lote para efeito do controle da qualidade da argamassa e do graute o menor dos 
seguintes limites: 
500 m2 de área construída em planta (por pavimento); 
dois pavimentos; 
argamassa ou graute fabricado com matéria-prima de mesma procedência, mesma dosagem 
e mesmo processo de preparo. 
8.3.3.1.2 Amostra 
A amostra de argamassa é de seis exemplares. A moldagem e o ensaio devem ser realizados 
de acordo com o Anexo D. 
A amostra de graute é de seis exemplares. A moldagem dos corpos de prova deve ser feita de acordo 
com a ABNT NBR 5738. O ensaio é realizado de acordo com a ABNT NBR 5739. 
8.3.3.1.3 Aceitação 
A amostra de argamassa é aceita se o coeficiente de variação desta for inferior a 20 % e o valor médio 
for maior ou igual ao especificado no projeto. 
A amostra de graute é aceita se seu valor característico for maior ou igual ao especificado no projeto. 
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8.3.3.2 Controle da resistência da alvenaria através de ensaio de prisma 
8.3.3.2.1 Controle-padrão 
No controle-padrão, cada pavimento de cada edificação constitui um lote para coletade amostras. 
O número de amostras de cada lote é sempre constituído de no mínimo 12 prismas, sendo seis 
para ensaio e seis para eventual contraprova. 
8.3.3.2.2 Controle otimizado 
O controle otimizado deve ser feito em função do tipo de empreendimento. Os tipos de empreendimentos 
dividem-se em: 
a) edificação isolada; 
b) conjunto de edificações iguais. 
São consideradas edificações iguais aquelas que atendem às seguintes condições: 
fazem parte de um único empreendimento; 
têm o mesmo projetista estrutural; 
têm as mesmas resistências de projeto especificadas; 
utilizam os mesmos materiais e procedimentos para a execução. 
8.3.3.2.2.1 Controle otimizado para edificação isolada 
Para coleta de amostras, cada pavimento representa um lote. O número de amostras do primeiro 
lote é sempre constituído de no mínimo 12 prismas, dos quais seis são para eventual contraprova. 
Para efeito de controle, considerar como primeiro lote o primeiro pavimento do edifício e aqueles 
em que ocorram mudanças de materiais ou procedimentos de execução. 
Após os ensaios do primeiro lote de alvenaria, deve ser calculado o coeficiente de variação dos prismas. 
Este coeficiente de variação é utilizado para definir o número de amostras do lote subsequente . 
A cada novo lote ensaiado deve-se recalcular o coeficiente de variação e a resistência característica 
estimada, adicionando-se os resultados dos lotes anteriores que tenham sido executados com 
os mesmos materiais e procedimentos. 
O número de prismas a serem ensaiados para os pavimentos subsequentes deve ser extraído 
da Tabela 3 usando o coeficiente de variação atualizado e a razão entre a resistência característica 
especificada em projeto para o pavimento e a resistência característica estimada, conforme 8.2. 
Deve ser moldado número adicional de prismas igual ao que será ensaiado para eventual contraprova. 
Na eventual indisponibilidade dos resultados dos prismas do lote anterior, o pavimento deve ser 
considerado como primeiro lote. 
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Condição 
A 
B 
e 
Tabela 3 - Número mínimo de prismas a serem ensaiados 
(redução de acordo com a probabilidade relativa de ruína) 
Coeficiente de fpk,projetolfpk, estimado 
variação dos 
prismas (CV) ~0,35 > 0,35 ~ 0,50 > 0,50 ~ 0,75 
> 15% 6 6 6 
<10%e2:'.:15% o 2 4 
< 10% o o o 
> 0,75 
6 
6 
o 
IMPORTANTE - Para pavimentos com especificação de resistência característica de bloco maior ou igual a 
12 MPa, deve-se sempre considerar no mínimo a condição B. 
8.3.3.2.2.2 Controle otimizado para conjunto de edificações iguais 
Pelo menos uma das edificações deve seguir o controle prescrito para edificação isolada. 
Cada pavimento das demais edificações construídas simultaneamente com os mesmos materiais 
e procedimentos daquela que seguir o controle prescrito para edificação isolada constitui um lote. 
Neste caso, o número de ensaios é definido conforme Tabela 3. Todos os resultados dos pavimentos 
e das edificações que forem construídos com os mesmos materiais e procedimentos devem ser usados 
para atualizar o valor do coeficiente de variação e o fpk calculado. 
8.4 Condições especiais 
Sempre que houver mudança de fornecedores ou de tipos de materiais na obra, ou ainda mudança 
significativa na mão de obra, deve ser feita nova caracterização dos materiais e da alvenaria, conforme 
determinado em 8.1. 
9 Produção da alvenaria 
Para assegurar que a alvenaria seja construída conforme projetada, devem ser observados 
os procedimentos determinados em 9.1 a 9.3. 
9.1 Requisitos 
Antes do início da elevação, deve-se verificar o seguinte: 
12 
a locação, esquadros e nivelamento da base de assentamento da alvenaria conforme tolerâncias 
descritas na Seção 1 O e especificadas no projeto; 
o posicionamento dos reforços metálicos e das tubulações de acordo com o projeto; 
a limpeza do pavimento onde a alvenaria será executada, quanto a materiais que possam 
prejudicar a aderência da argamassa entre o bloco e o pavimento; 
a limpeza dos componentes blocos e peças pré-fabricadas, que devem estar isentos de materiais 
que prejudiquem sua aplicação e desempenho. 
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Durante a elevação, deve-se garantir que: 
os blocos depois de assentados não sejam movidos da sua posição para não perder a aderência 
com a argamassa; 
as paredes de alvenaria sejam executadas apenas com blocos inteiros e seus complementos. 
Para serem utilizadas peças cortadas, pré-fabricadas ou pré-moldadas, estas devem estar 
previstas no projeto de produção e obtidas mediante condições controladas; 
paredes estruturais não possuam amarração direta com as paredes não estruturais. 
9.2 Locação das paredes de alvenaria 
s;t" 9.2.1 Eixos referenciais planimétricos C';J 
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A marcação da alvenaria influencia na precisão geométrica do conjunto de paredes que serão 
elevadas. Os eixos de referência das medidas que localizam as paredes, a cada pavimento, devem 
estar indicados no projeto . 
9.2.2 Tolerâncias da variação do nível da superfície dos pavimentos 
A variação do nível da superfície do pavimento não pode ultrapassar ± 1 O mm em relação ao plano 
especificado, conforme Figura 1. 
Dimensões em milímetros 
Plano de elevação especificado J __ _ Topo da laje 
conforme 
construído 
+ 1 O mm Plano de elevação especificado 
~ I 
-10 mm - 10 mm / 1· . : ;.1 
Figura 1 - Variação do nível da superfície dos pavimentos 
9.2.3 Espessura da junta horizontal da primeira fiada 
O valor mínimo da espessura da junta horizontal de argamassa de assentamento dos blocos 
da primeira fiada é de 5 mm e o valor máximo não pode ultrapassar 20 mm, conforme Figura 2, 
admitindo-se espessuras de no máximo 30 mm em trechos de comprimento inferiores a 50 cm. 
Caso a espessura da junta horizontal de argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada 
ultrapasse o valor máximo, deve ser feito um nivelamento com material com a mesma resistência 
da laje. 
9.3 Elevação e respaldo das paredes de alvenaria 
São considerados essenciais para o desempenho da parede, o cumprimento das tolerâncias de prumo 
(alinhamento da parede vertical), de nível (alinhamento da parede horizontal), a execução correta 
das espessuras das juntas de argamassas de assentamento dos blocos e dos reforços na alvenaria 
especificados. 
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9.3.1 Assentamento dos blocos 
Durantea elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados segundo especificado 
em projeto e de forma a exigir o mínimo de ajuste possível. Devem ser posicionados enquanto 
a argamassa estiver trabalhável e plástica e, em caso de necessidade de reacomodação do bloco, 
a argamassa deve ser removida e o componente deve ser assentado novamente de forma correta. 
Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos em uma extensão tal que sua 
trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e evitando-se a queda nos 
vazados dos blocos. 
9.3.2 Espessura das juntas horizontais e verticais 
As juntas horizontais devem ter espessuras de 1 O mm, exceto as juntas horizontais da primeira fiada, 
conforme 9.2.3. 
A variação máxima da espessura das juntas de argamassa deve ser de ± 3 mm, em relação 
a especificada no projeto. 
r-
Espessura da junta 
vertical = 1 O mm (± 3) 
t:::::::=5:ãtt~ ==5~LZII -!._ Espessura da junta t de assentamento 
= 10 mm(± 3) 
1 
11ã~~~~~~!2ã~ilQ __J .._ Espessura da primeira 
. . t junta de assentamento: 
f-----~--- ------'--------j mínimo= 5 mm, máximo= 20 mm 
Pavimento 
Figura 2 - Variações máximas da espessura das juntas de argamassa 
9.3.3 Tipos de juntas de argamassa 
As juntas devem ter o acabamento especificado em projeto e aspecto uniforme. Para alvenarias 
não revestidas, a junta deve ter seu acabamento na forma côncava conforme Figura 3, sendo para 
isso utilizado frisador que pressione e compacte a argamassa ainda fresca, sem arrastá-la para fora 
da junta, o que potencializa um acabamento durável e favorece a eliminação da água da chuva. 
A profundidade máxima do friso deve ser 3 mm. Para alvenarias revestidas, a argamassa deve ser 
rasada logo após o assentamento dos blocos, de maneira a compor o plano da parede e sem apresentar 
rebarbas ou saliências. 
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Junta côncava 
Figura 3 - Chanfro das juntas de alvenaria aparente 
A menos que especificado o contrário no projeto de produção das alvenarias: 
as juntas horizontais devem ser feitas com a colocação de argamassa sobre as paredes 
longitudinais e transversais dos blocos; 
as juntas verticais devem ser preenchidas mediante a aplicação de dois filetes de argamassa 
na parede lateral dos blocos, garantindo-se que cada um dos filetes tenha largura não inferior 
a30 mm. 
É vedado o uso de qualquer tipo de calço no assentamento dos blocos. 
A argamassa não pode obstruir os vazios dos blocos e aquela retirada em excesso das juntas 
pode ser misturada novamente à argamassa fresca. Entretanto, argamassa em contato com o chão 
ou andaime deve ser descartada e não pode ser reaproveitada. 
Alvenarias recém- elevadas devem ser protegidas da chuva, evitando remoção da argamassa 
das juntas. Deve-se prever escoramento lateral de alvenarias recém-elevadas e não travadas. 
Qualquer parede que ficar com a fiada de respaldo exposta ao tempo deve ser protegida da chuva, 
seja por meio de concretagem ou proteção de topo, evitando-se que o excesso de umidade se acumule 
nos vazados dos blocos . 
9.3.4 Prumo, nível e alinhamento dos elementos de alvenaria 
O desaprumo e o desalinhamento máximo das paredes e pilares do pavimento não podem superar 1 O mm, além 
de atender ao limite de 2 mm/m, conforme Figura 4. Na altura total do prédio o máximo desaprumo admitido 
é de 25 mm. 
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Linha de prumada 
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(+/-)5mmacada3m. !DC 
(+/-) 10 mm acada6 m. ,DO 
(+/-)13mm.mmmáx ~!~Cq 
alinhamento 
Fiada das canaletas : od 
~ bca bca 
b~ 
D 
± 2 mm a cada metro de comprimento 
± 10 mm no máximo 
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Figura 4- Limites máximos para o desaprumo e desalinhamento das paredes 
A descontinuidade vertical de pilares e paredes de um pavimento para outro pode ser no máximo de 5 mm, 
conforme Figura 5. No caso das alvenarias periféricas, a tolerância do desalinhamento em relação a laje 
é de 5 mm . 
± 5 mm para paredes estruturais 
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J ___ _I_ 
Parede superior 
Parede inferior 
w-__ LJ Parede superior 
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~ 14 ê ____ L 
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Parede inferior 
± 5 mm para paredes estruturais 
Figura 5 - Descontinuidade máxima das paredes e pilares entre os andares 
A Tabela 4 apresenta o resumo das variáveis de controle geométrico que devem ser respeitadas 
na produção da alvenaria. 
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Tabela 4 - Variáveis de controle geométrico na produção da alvenaria 
Fator Tolerância 
Espessura ±3mm 
Junta horizontal 2mm/m Nível 1 O mm no máximo 
Espessura ±3mm 
Junta vertical 2mm/m Alinhamento vertical 1 O mm no máximo 
±2 mm/m 
Vertical (desaprumo) ± 1 O mm no máximo por piso 
Alinhamento da ± 25 mm na altura total do edifício 
parede 
Horizontal (desalinhamento) ±2 mm/m 
± 1 O mm no máximo 
Nível superior das Nivelamento da fiada de respaldo ± 10 mm paredes 
9.3.5 Vigas, contravergas e cintas 
As contravergas em vãos de janela e as vergas sobre vãos de porta e janela podem ser executadas 
com canaletas preenchidas com graute e armadura, peças moldadas no local ou peças pré-fabricadas, 
conforme especificado no projeto. 
Em cada pavimento, preferencialmente na fiada de respaldo, deve ser executada uma cinta contínua, 
solidarizando todas as paredes. Esta cinta pode ser executada com blocos especiais, tipo canaleta, 
ou com fôrmas. O grauteamento dessa cinta deve preceder a montagem das formas de laje. 
9.3.6 Armaduras 
As armaduras devem ser colocadas de tal forma que se mantenham na posição especificada durante 
o grauteamento e, para tal finalidade, devem ser utilizados espaçadores adequados para garantir 
o cobrimento especificado em projeto. 
É admitido um erro máximo no posicionamento das armaduras igual a 1 cm para seções fletidas 
com dimensão inferior a 20 cm, no plano de flexão. Para seções comprimidas ou de dimensão 
superior a 20 cm, o erro máximo admitido para posicionamento da armadura é igual a 2 cm. Em caso 
de ocorrência de erros maiores, deve-se informar o projetista da estrutura e fazer revisão dos cálculos. 
Em nenhum caso é permitido o contato de metais de naturezas diferentes. Os fios, barras e telas 
de reforço imersos em juntas de argamassa devem ser de aço galvanizado ou de metal resistenteà corrosão. 
9.3.7 Grauteamento 
Quanto à operação de grauteamento, deve ser observado o seguinte: 
antes de verter o graute, os furos devem estar alinhados e desobstruídos, conforme Figura 6. 
Para tal, recomenda-se a limpeza das rebarbas de argamassa; 
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a altura máxima de lançamento do graute deve ser de 1,6 m, exceto se o graute for devidamente 
aditivado, garantida a coesão sem segregação, situação em que a altura de lançamento máximo 
permitido é de 2,8 m; 
antes do lançamento do graute, devem-se molhar os vazados a serem grauteados; 
no adensamento manual deve-se empregar haste entre 1 O mm e 15 mm de diâmetro, devendo 
a haste ter comprimento suficiente para atingir toda a extensão do vazado, não sendo permitido 
utilizar a própria armadura da parede para esse adensamento; 
devem ser criadas janelas de visita nos pontos a serem grauteados para proceder-se à limpeza 
destes e à inspeção da operação de grauteamento. 
Argamassa 
Argamassa 
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Argamassa 
Argamassa 
O excedente de argamassa 
não ode su erar 13 mm 
Figura 6- Desobstrução dos furos 
1 O Aceitação da alvenaria 
Para a alvenaria do pavimento ser aceita, é suficiente que a resistência característica estimada 
de prisma seja maior ou igual à resistência especificada de projeto. Caso a condição de controle 
da resistência da alvenaria não preveja o ensaio de prisma, deve-se atender: 
obra de menor exigência estrutural: a aceitação deve ser feita através da aprovação dos ensaios 
de caracterização e recebimento dos blocos; 
obra de maior exigência estrutural: nos pavimentos onde o ensaio de prisma pode ser prescindido, 
deve-se atender ao descrito acima e também ao descrito em 8.3.3.1.3. 
Ainda para a alvenaria ser aceita, todos os requisitos prescritos na Seção 9 devem ser verificados. 
Toda a alvenaria estrutural deve passar por controle e atender às exigências da Tabela 4 para aceitação. 
No caso de não atendimento aos critérios acima, devem ser adotadas as seguintes ações corretivas: 
18 
revisar o projeto para determinar se a estrutura, no todo ou em parte, pode ser considerada 
aceita, considerando os valores obtidos nos ensaios; 
determinar as restrições de uso da estrutura; 
providenciar o projeto de reforço; 
decidir pela demolição parcial ou total. 
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Anexo A 
(normativo} 
Ensaio para a determinação da resistência à compressão de prismas 
A.1 Princípio 
Este Anexo prescreve o método para determinação da resistência à compressão de prismas. 
A.2 Aparelhagem e instrumentação 
A prensa usada para a aplicação dos carregamentos deve permitir a acomodação dos corpos de prova e 
das chapas de distribuição de carga, quando elas forem necessárias, e deve atender às especificações da 
ABNT NBR 12118. 
A altura mínima útil disponível na prensa deve ser igual ao dobro da altura dos blocos, mais a espessura 
da argamassa de assentamento e dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm. 
Nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade dos prismas de dois ou mais blocos -
por meio da determinação do módulo de deformação (Ep) - podem ser instaladas bases de 
extensômetros mecânicos em duas faces dos prismas. 
Alternativamente, a determinação do módulo de deformação (Ep) pode ser feita com dois defletômetros 
instalados lateralmente, como mostrado esquematicamente na Figura A.1. Neste caso o tempo 
de permanência de cada carregamento não pode ser inferior a 3 min. 
A.3 Procedimentos 
A.3.1 Preparação do corpo de prova 
Cada corpo de prova é um prisma oco ou cheio, constituído de dois blocos principais sobrepostos, 
íntegros e isentos de defeitos. 
Os prismas podem ser recebidos ou moldados no laboratório nas seguintes situações: 
a) para caracterização prévia da alvenaria; 
b) para controle de obras com especificação de resistência característica de bloco inferior a 12 MPa. 
Para controle de outras obras (com especificação de resistência característica de bloco maior ou igual 
a 12 MPa), os prismas devem ser moldados na obra e recebidos íntegros no laboratório. 
Os prismas devem ser identificados, limpos e colocados em ambiente protegido que preserve suas 
características originais. 
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Devem ser obedecidas as seguintes condições na preparação dos prismas: 
o capeamento deve ser total (disposto em toda a superfície dos blocos) e apresentar-se plano e 
uniforme no momento do ensaio, não sendo permitidos remendos; 
o argamassamento deve ser em toda a área líquida do bloco. 
A.3.2 Assentamento 
Para o preparo dos prismas devem ser usados níveis, prumo e colher de pedreiro. 
Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformável e limpa; a base deve ser 
impermeável para o caso de prismas cheios. Esta base, firme e continuamente apoiada, deve ter no 
mínimo as dimensões dos blocos . 
Inicialmente deve-se colocar um bloco sobre a base nivelada. O outro bloco do mesmo lote deve ser 
assentado sobre a argamassa, evitando-se movimentos horizontais. Com um martelo de borracha e o 
auxílio de um nível de prumo, colocar o bloco em sua posição final, resultando uma junta com (1 O± 3) 
mm. No assentamento, a argamassa deve ser disposta sobre toda a face do bloco, incluindo todos os 
septos laterais e transversais. 
A.3.3 Grauteamento 
Deve ser removido o eventual acúmulo de argamassa no fundo dos furos que serão preenchidos. 
O grauteamento deve ser efetuado após no mínimo 16 h do assentamento. O graute deve ser vertido 
dentro dos furos dos blocos e adensado em duas camadas de 12 golpes/camada, com a haste de 
socamento descrita na ABNT NBR 5738. A superfície superior do graute deve ser rasada e alisada 
por meio de colher de pedreiro, e imediatamente coberta por um filme impermeável. 
A.3.4 Capeamento 
O capeamento deve cumprir as seguintes prescrições: 
as faces do prisma em contato com as placas da prensa devem ser regularizadas através 
de capeamento com pastas de cimento ou argamassas com resistências superiores às resistências 
dos blocos na área líquida; 
a superfície onde o capeamento será executado não pode se afastar do plano mais que 0,08 mm 
para cada 400 mm; 
o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio; 
a espessura média do capeamento não pode exceder 3 mm. 
A.3.5 Cura 
Os prismas devem permanecerna temperatura e umidade do assentamento, ao abrigo do sol e vento, 
durante o tempo estipulado para a cura pelo ensaio. 
Após a moldagem, os prismas devem ser mantidos imóveis durante pelo menos sete dias. 
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A.3.6 Transporte 
Após pelo menos sete dias, para serem transportados, os prismas devem ser solidarizados por meio 
de chapas de madeira, colocadas nos topos e amarradas por meio de arames ou outro dispositivo, 
de modo a garantir a integridade do conjunto. O transporte é proibido antes dessa operação 
ser completada. 
A.4 Execução dos ensaios 
Os procedimentos para a execução dos ensaios são os seguintes: 
ensaiar todos os corpos de prova de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço 
que o bloco deve suportar durante o seu emprego na alvenaria; 
colocar o corpo de prova na prensa de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo 
de carga dos pratos da prensa; 
executar o ensaio de compressão, regulando os comandos da prensa, de forma que o carregamento 
seja aplicado à velocidade especificada na ABNT NBR 12118; 
quando os corpos de prova estiverem instrumentados, as cargas devem ser aplicadas segundo 
um número de vezes que permita o traçado dos gráficos carga x encurtamentos dos prismas. 
Sugere-se que o valor de cada incremento de carga seja 1 O% da carga de ruptura provável, com 
o tempo de permanência de cada carregamento não inferior a 3 min, até 50 % da carga de ruptura 
prevista. Após isto, deve-se aplicar o carregamento a uma velocidade que permita que a ruptura 
aconteça entre 1 min e 2 min (não incluindo o tempo necessário para carregamento até 50 % 
da carga de ruptura). Opcionalmente podem ser efetuadas duas descargas, desde que a carga 
não tenha atingido 50 % da carga de ruptura; 
nos casos em que for necessário determinar o módulo de deformação (Ep), este deve ser 
calculado no intervalo correspondente à curva secante entre 5 % e 30 % da tensão de ruptura 
de cada corpo de prova. 
o ensaio à compressão da argamassa de assentamento deve seguir as diretrizes contidas 
no Anexo D; 
o ensaio à compressão do graute deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 5739; 
o ensaio à compressão do blocos deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 12118. 
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Sentido de aplicação da carga 
Base para 
distribuição da carga 
Prisma de dois blocos 
Extensômetros mecânicos 
Defletômetros 
Figura A.1 - Esquema para o ensaio de determinação da resistência do prisma (fp) com 
a instrumentação para a determinação do módulo de deformação (Ep) 
A.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio 
O relatório do ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações: 
a) identificação do solicitante; 
b) identificação da amostra e de todos os corpos de prova; 
c) data do recebimento da amostra; 
d) data do assentamento; 
e) data do grauteamento; 
f) condições de cura; 
g) data do ensaio; 
h) tipo do prisma, oco ou cheio; 
~ i) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência à compressão dos componentes 
5 (blocos, argamassa e graute); 
1 
-~ j) se moldados na obra, identificar o pavimento representado pelo prisma; 
::, 
] k) valores da área bruta nominal dos prismas, em milímetros quadrados; 
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::, ~ 1) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons; 
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a. 
ro m) resistências individuais, característica e média dos prismas, determinadas na área bruta, 
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E expressas em megapascals, com aproximação decimal e valor do coeficiente de variação; 
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n) nos ensaios com solicitação da determinação do módulo de deformação (Ep) e coeficiente 
de Poison (vpa), apresentação dos valores individuais e médios obtidos, bem como gráficos 
carga x encurtamento de cada ensaio; 
o) desenho esquemático de como os corpos de provaforam ensaiados, ressaltando a posição dos 
furos; 
p) descrição do modo de ruptura, podendo-se usar fotografias ou desenhos; 
q) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; 
r) referência a esta parte da ABNT NBR 15961. 
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ABNT NBR 15961-2:2011 
Anexo B 
(normativo) 
Ensaio para a determinação da resistência à compressão 
de pequenas paredes 
8.1 Princípio 
~ Este Anexo prescreve o método para determinação da resistência à compressão de pequenas paredes . 
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êi5 ~ 8.2 Aparelhagem e instrumentação 
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A aparelhagem necessária usada para a aplicação dos carregamentos deve satisfazer as seguintes 
condições: 
a) a prensa, ou pórtico de reação, deve permitir a acomodação dos corpos de prova e das chapas 
e perfis de distribuição de carga. A altura mínima útil disponível na prensa deve ser igual 
a do corpo de prova, mais a espessura dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm; 
b) nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade das pequenas paredes - por meio 
da determinação do módulo de deformação (Epa) e do coeficiente de Poisson (vpa) - devem ser 
instaladas bases de extensômetros mecânicos nas duas faces maiores das pequenas paredes. 
Alternativamente, a determinação do módulo de deformação (Epa) pode ser feita com dois 
defletômetros instalados lateralmente, como mostrado esquematicamente na Figura B.1. 
Sentido de 
aplicação de carga 
Base para 
aplicação da 
carga 
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Extensômetros 
mecânicos 
Defletômetros 
Figura B.1 - Esquema para o ensaio de determinação da resistência de pequenas paredes (fpa), com a 
instrumentação para a determinação do módulo de deformação (Epa) e do coeficiente de Poisson (vpa) 
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