NBR 12260 - 2012

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 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
© ABNT 2012
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
6 páginas
12260
Segunda
11.12.2012
11.01.2013
Execução de piso com argamassa de alta 
resistência mecânica — Procedimento
Standard practice of fl oor using high strength mortar — Procedure
91.100.10 03948-8
ABNT NBR 12260:2012
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ABNT NBR 12260:2012
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ABNT NBR 12260:2012
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e defi nições ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................1
5 Requisitos específi cos ......................................................................................................2
5.1 Sistema de aplicação sobre o concreto fresco (sistema úmido sobre úmido) ............2
5.1.1 Preparo de superfície .........................................................................................................2
5.1.2 Execução do piso de alta resistência ...............................................................................2
5.1.3 Juntas ..................................................................................................................................2
5.1.4 Selagem das juntas ............................................................................................................2
5.2 Sistema de aplicação sobre o concreto já curado (sistema úmido sobre seco) .........2
5.2.1 Preparo de superfície .........................................................................................................2
5.2.2 Contrapiso de correção .....................................................................................................3
5.2.3 Execução de piso de alta resistência ...............................................................................3
5.2.4 Juntas ..................................................................................................................................3
5.3 Cura .....................................................................................................................................3
6 Inspeção ..............................................................................................................................4
6.1 Ensaio de qualidade ...........................................................................................................4
6.2 Ensaio de comprovação ....................................................................................................5
6.2.1 Verifi cação da espessura ..................................................................................................6
6.2.2 Verifi cação do desgaste ....................................................................................................6
6.3 Aceitação e rejeição ...........................................................................................................6
6.3.1 Aceitação automática ........................................................................................................6
6.3.2 Decisão para não aceitação automática ..........................................................................6
Tabela
Tabela 1 – Coefi ciente de Student (nível de confi ança de 80 %) ....................................................5
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ABNT NBR 12260:2012
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 12260 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Concreto de Alta Resistência para Pisos (CE-18:400.03). 
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 17.08.2012 a 17.09.2012, com o 
número de Projeto ABNT NBR 12260.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 12260:1990), a qual foi 
adequada à Diretiva ABNT, Parte 2, sem mudanças técnicas.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard establishes the requirements for the execution of fl oors using high strength mortar.
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Execução de piso com argamassa de alta resistência mecânica — 
Procedimento
1 Escopo
 a) Esta Norma estabelece os requisitos para a execução de pisos com a rgamassa de alta resistência 
mecânica.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 7583, Execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico
ABNT NBR 11801, Argamassa de alta resistência mecânica para pisos – Requisitos
ABNT NBR 12041, Argamassa de alta resistência mecânica para pisos – Determinação da resistência 
à compressão simples e tração por compressão diametral – Método de ensaio
ABNT NBR 12042, Materiais inorgânicos – Determinação do desgaste por abrasão – Método de ensaio
3 Termos e defi nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defi nições.
3.1 
base de concreto
laje de concreto, com ou sem armadura
3.2 
piso de alta resistência
revestimento de superfície de pisos, constituído de uma argamassa de alta resistência mecânica, que 
tem a fi nalidade principal de uniformizar a dureza superfi cial do piso, atribuindo-lhe propriedades que 
garantam sua resistência a esforços mecânicos de abrasão e impacto
3.2.1 
contrapiso de correção
camada de argamassa de cimento e areia destinada a regularizar imperfeições de nivelamento 
da base de concreto. Tem a fi nalidade de amortecer as tensões internas existentes entre a base 
de concreto e o piso de alta resistência, de forma a reduzir, principalmente, os efeitos de retração
4 Requisitos gerais
Na aplicação da argamassa de alta resistência mecânica, é necessário observar o seguinte:
 a) as camadas inferiores devem ser dimensionadas de acordo com as solicitações específi cas 
de uso constante do projeto;
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 b) o concreto da base deve ter um consumo mínimo de cimento igual a 320 kg/m3, conformea
ABNT NBR 7583.
5 Requisitos específi cos
5.1 Sistema de aplicação sobre o concreto fresco (sistema úmido sobre úmido)
Deve ser utilizado sempre que as circunstâncias permitirem e, principalmente, quando se tratar 
de áreas sujeitas a solicitações intensas.
5.1.1 Preparo de superfície
Neste sistema, a argamassa de alta resistência mecânica é aplicada diretamente sobre o concreto 
ainda plástico, no início da fase de endurecimento. A superfície do concreto deve ser rugosa, isenta 
de nata e água de exsudação, para a garantia da aderência entre as camadas, de forma que 
a argamassa do revestimento se incorpore ao concreto da base, formando um bloco monolítico.
5.1.2 Execução do piso de alta resistência
O preparo e a aplicação da argamassa de alta resistência devem obedecer às instruções do fabricante.
5.1.3 Juntas
As juntas podem ser executadas pelo processo de moldagem da ranhura com a argamassa ainda 
fresca ou pelo emprego de disco diamantado, na largura e na profundidade indicadas no projeto.
No processo da abertura da junta pelo emprego de serra de disco diamantado, opera-se o corte logo 
que a argamassa tenha resistência tal que não provoque o esborcinamento das bordas das juntas, 
procurando-se observar um prazo máximo de 48 h.
5.1.4 Selagem das juntas
Antes de seladas, as juntas devem ser limpas com ferramentas manuais e jatos de ar, de forma que 
todo material incompressível nelas depositado seja removido.
A selagem deve ser feita de acordo com os fatores de forma estabelecidos no projeto.
O material selante deve ser aplicado a frio. O selante deve fi car ligeiramente (de 1 mm a 2 mm) abaixo 
da superfície do piso.
5.2 Sistema de aplicação sobre o concreto já curado (sistema úmido sobre seco)
5.2.1 Preparo de superfície
Para a garantia de uma perfeita aderência às camadas inferiores do piso, tornam-se necessárias 
as seguintes providências:
 a) sobre a base do concreto já existente, com idade superior a sete dias, proceder a uma rigorosa 
limpeza da superfície, que deve se apresentar áspera, isenta de pó, partículas soltas, graxas, 
óleos etc. Os locais que não atenderem a essas exigências devem ser apicoados ou submetidos 
a jatos de areia;
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 b) saturação da base de concreto já preparada, com água, pelo período mínimo de 24 h;
 c) sobre a superfície úmida da base de concreto, sem poças de água, aplicar uma argamassa 
plástica, traço 1:1, com auxílio de vassouras de pelo duro, sendo facultado o uso de adesivos, 
conforme a necessidade. A argamassa deve ser lançada sobre a superfície e espalhada de forma 
enérgica com as vassouras.
5.2.2 Contrapiso de correção
Esta camada deve ser executada com uma argamassa de cimento e areia média (ou grossa), traço 
em massa 1:3. Sua espessura deve ser superior ou igual ao dobro da espessura do piso de alta 
resistência, e nunca inferior a 2 cm.
Para espessuras superiores a 4 cm, o traço acima indicado deve sofrer correções, de forma a reduzir 
os efeitos de retração.
A argamassa deve ter relação água/cimento compreendida entre 0,35 e 0,40, que não permita 
a formação de grumos ou torrões durante a operação de mistura e apresente consistência adequada 
ao processo de adensamento manual com soquetes. Sua resistência à compressão deve ser igual 
ou superior à resistência à compressão da base de concreto. A superfície fi nal desta camada deve 
ser rugosa, isenta de nata e água de exsudação, de forma a garantir a aderência à camada seguinte.
Sobre a superfície da argamassa de regularização ainda fresca, lançar argamassa de alta resistência.
5.2.3 Execução de piso de alta resistência
O preparo e a aplicação da argamassa de alta resistência devem obedecer às instruções do fabricante.
5.2.4 Juntas
Neste sistema, as juntas devem ser constituídas de perfi lados plásticos ou metálicos com formato 
ou dispositivo tal que impeça sua movimentação no sentido vertical.
Essas juntas devem ser colocadas obrigatoriamente sobre todas as juntas da base de concreto 
e, se necessário, entre elas. Os painéis devem fi car com formato o mais próximo possível do quadro, 
com dimensões máximas de 3,50 m × 3,50 m. Painéis maiores, de no máximo 5,0 m × 5,0 m, devem ser 
executados somente sob ótimos requisitos técnicos. Com a modulação adotada e as cotas previstas 
em projeto, antes da execução do contrapiso de correção, assentar as juntas plásticas, utilizando 
para isso cordões de argamassa, traço em massa 1:3. As faixas que recebem esta argamassa devem 
ser umedecidas e vassouradas com argamassa plástica, traço 1:1, para facilitar a aderência à base 
do concreto.
As faces laterais dos cordões de argamassa devem, tão logo seja possível, no início do endurecimento 
da argamassa, ser cortadas 5,0 mm abaixo da espessura prevista para o piso de alta resistência, 
o mais próximo possível da vertical, e suas superfícies devem apresentar-se bem ásperas.
Caso as juntas da base de concreto tenham largura maior que 10 mm, deve ser mantida a mesma 
largura no contrapiso de correção e no piso de alta resistência.
5.3 Cura
Imediatamente após o término do acabamento superfi cial fi nal e antes que a argamassa perca o brilho 
da água superfi cial, iniciam-se os procedimentos de cura.
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A cura inicial deve-se dar pela aspersão de um produto químico líquido, capaz de formar película 
plástica contínua, na taxa mínima de 100 mL/m2.
Logo que o piso tenha resistência tal que a textura dada pelo acabamento superfi cial fi nal não fi que 
prejudicada ou alterada, inicia-se a cura úmida, pela colocação de sacos de estopa, de aniagem, 
de panos de algodão ou de camada de areia de aproximadamente 3 cm de espessura, mantidos 
permanentemente umedecidos durante, pelo menos, sete dias, ou até o início do polimento do piso.
6 Inspeção
6.1 Ensaio de qualidade
O ensaio de qualidade é realizado com amostras coletadas durante a execução do piso, com o objetivo 
de constatar se ele atende aos requisitos da ABNT NBR 11801.
A inspeção da argamassa de alta resistência é feita pela verifi cação de sua resistência, em corpos 
de prova confeccionados e ensaiados conforme as ABNT NBR 12041 e ABNT NBR 12042.
Para o ensaio de desgaste pode ser utilizado outro método de ensaio, desde que tenha comprovada 
correlação com a ABNT NBR 12042.
Os lotes onde se deve fazer a inspeção da argamassa de alta resistência não podem ter mais de 
10 m3, nem corresponder à área executada com mais de 100 cm2 e não ultrapassar sete dias 
de serviço.
Cada lote é representado por uma amostra de, no mínimo, seis exemplares retirados de maneira que 
a amostra seja representativa de todo o lote. Para os ensaios de resistência à compressão simples 
e resistência à tração por compressão diametral, cada exemplar é composto por dois corpos de prova 
de cada amostra, moldados no ato, tomando-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores 
obtidos no ensaio.
Para o ensaio de desgaste, cada exemplar é constituído por um corpo de prova. O valor estimado 
da resistência característica da argamassa é dado por uma das seguintes expressões, dependendo 
do caso:
fct,est = fct,j – t × s 
ou
fck,est = fc,j – t × s
sendo
S
f f
n
i
n
=
−( )
−
=
∑ c,j ci
2
1
1
onde
fct,est é a resistência característica estimada da argamassa à tração por compressão diametral, 
expressa em megapascals (MPa);
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fct,j é a resistência média da amostra à tração por compressão diametral na idade de j dias, 
expressa em megapascals (MPa);
fck,est é a resistência característica estimada da argamassa à compressão simples, expressa 
em megapascals (MPa);
fc,j é a resistência média da amostra à compressão simples na idade de j dias, expressa em 
megapascals (MPa);
s é o desvio-padrão da amostra, expresso em megapascals (MPa);
fci é a resistência individual dos exemplares ensaiados, expressa em megapascals (MPa);
n é onúmero de exemplares da amostra;
t é o coefi ciente de Student, fornecido na Tabela 1, em função do tamanho da amostra.
Tabela 1 – Coefi ciente de Student (nível de confi ança de 80 %)
n t
6
7
8
9
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
≥ 32
0,920
0,906
0,896
0,889
0,883
0,876
0,870
0,866
0,863
0,861
0,859
0,858
0,856
0,855
0,854
0,842
6.2 Ensaio de comprovação
O ensaio de comprovação só deve ser realizado em situações em que, por exemplo, se desejar 
caracterizar ou existirem dúvidas quanto à qualidade de um piso executado. O ensaio deve ser 
realizado somente após 28 dias da execução e destina-se a caracterizar a espessura e desgaste 
por abrasão. As amostras devem ser coletadas criteriosamente, de modo que elas forneçam uma 
perfeita caracterização da qualidade do piso ou da área em suspeita. No mínimo, devem ser retiradas 
amostras de três placas, de diversos locais, com tamanho tal que possam ser preparados os corpos 
de prova necessários aos ensaios.
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6.2.1 Verifi cação da espessura
Devem ser executados no mínimo dez furos distribuídos sobre a área em verifi cação, o mais 
uniformemente possível.
6.2.2 Verifi cação do desgaste
Das amostras retiradas do revestimento, deve ser preparado um corpo de prova, por amostra, a ser 
ensaiado conforme a ABNT NBR 12042, sendo identifi cada a superfície a ser utilizada do piso de alta 
resistência. Pode ser adotado outro método de ensaio desde que tenha comprovada correlação com 
a ABNT NBR 12042. O resultado fi nal é a média dos resultados dos três ensaios.
6.3 Aceitação e rejeição
6.3.1 Aceitação automática
Satisfeitos os requisitos de execução desta Norma, o piso de alta resistência é automaticamente aceito 
se forem atendidas, concomitantemente, as exigências relacionadas à resistência e ao desgaste por 
abrasão estabelecidas em 6.3.1.1 e 6.3.1.2.
6.3.1.1 Quanto à resistência da argamassa
O piso de alta resistência é aceito se:
 a) fct,est ≥ 4,0 MPa;
 b) fck,est ≥ 40,0 MPa.
6.3.1.2 Quanto ao desgaste por abrasão
O piso de alta resistência é aceito quando o desgaste (média dos valores obtidos no ensaio da amostra) 
for inferior ou igual ao desgaste especifi cado na ABNT NBR 11801, a saber:
 a) grupo A ≤ 0,8 mm;
 b) grupo B ≤ 1,6 mm;
 c) grupo C ≤ 2,4 mm.
6.3.2 Decisão para não aceitação automática
Quando não se der a aceitação automática prevista em 6.3.1, a decisão deve ser baseada nas 
verifi cações constantes em 6.2.
Se das verifi cações mencionadas concluir-se que as condições de segurança desta Norma foram 
satisfeitas, o piso de alta resistência é aceito. Caso contrário, uma das seguintes decisões deve ser 
tomada em comum acordo entre as partes interessadas:
 a) a parte condenada do piso de alta resistência deve ser demolida e reconstruída;
 b) o piso de alta resistência deve ser aproveitado, com restrições ao carregamento ou ao uso.