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Principios e diretrizes do sus

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Princípios e Diretrizes do SUS
Princípios e Diretrizes do SUS: O que são?
Constituem as bases para o funcionamento e organização do sistema de saúde em nosso país, afirmando direitos conquistados historicamente pelo povo brasileiro e o formato democrático, humanista e federalista que deve caracterizar sua materialização.
Princípios: aquilo que serve de base, alicerce, para o sistema de saúde brasileiro; em contrapartida e ao mesmo tempo, tais princípios representam os valores, os preceitos, as bandeiras de luta que sustentam o sistema de saude 
Os princípios do sus também podem ser encontrados sob nome princípios doutrinários, e são eles: Universalidade, Equidade e Integralidade.
Princípios do SUS: Universalidade
Acesso universal a todos os brasileiros como um direito a saúde
Desse modo, TODOS os cidadãos brasileiros tem direito à atenção à saude, sendo esse direito social e coletivo.
E como DIREITO a saude não é um serviço ao qual se tem acesso por meio de uma contribuição ou pagamento de qualquer espécie
Assim, a universalidade se apresenta, não só como um direito a saude garantido mediante politicas publicas, bem como aponta a questão do direito á vida e a igualdade de acesso sem distinção de raça, sexo, religião ou qualquer outra forma de discriminação do cidadão brasileiro. 
E tem como desafios a universalidade do acesso as ações e serviços de saude, e a universalidade das condições de vida que possibilitem boas condições de saúde.
Princípios do SUS: Equidade
Esta não é sinônimo de igualdade, mas igualdade com justiça ou seja, dar mais atenção a quem precisa mais, assim tratar desigualmente o desigual, atendendo as necessidades individuais e coletivas.
Dessa forma a equidade do SUS reconhece a pluralidade e a diversidade da condição humana nas suas necessidades e potencializados.
Para mais ela tem como desafio a construção de estratégias que reflitam a participação e a emancipação cívica e social, expressas no texto constitucional e na luta histórica pelo direito a saude no pais.
Princípios do SUS: Integralidade
Se remete as reais necessidades do individuo, sendo ele vislumbrado como um todo, e ele percorrendo todos os níveis do sus para ter suas necessidades atendidas.
É um principio que critica a redução a saude a figura do medico e a praticas meramente curativistas, incorporando o conceito ampliado de saude de modo a organizar uma pratica em saude integral em todos os níveis, com formulação de politicas pautadas na atenção integral.
Trata da compreensão das diversas dimensões que determinam a produção da saude e da doença, envolvendo o sujeito como um todo e suas relações com a sociedade e o meio ambiente, e não apenas sua descrição biologica.
Diretrizes do SUS
São os meios pelos quais escolhemos atingir os objetivos do sistema de saude brasileiro.
Então enquanto os princípios se tratam do alicerce as diretrizes se tratam dos princípios que norteiam as ações do sistema de saúde.
Essas diretrizes ou princípios organizativos são:
· Descentralização 
· Corresponde a distribuição de poder politico, de responsabilizades e de recursos da esfera federal para a estadual e municipal, de mood a desconcentrar o poder da união para os estados e municípios. Essa descentralização apresenta uma direção única que é o sus assim em cada esfera do governo há um representante da saúde correspondente:
· União – Ministerio da Saúde
· Estado – Secretarias Estaduais de Saúde
· Municipio – Secretarias Municipais de Saúde
· Os mecanismos e estratégias que organizam e regulam a descentralização como diretriz do SUS estabelecem instancias de representação, monitoramento e pactuação politica e administrativa envolvendo as tres esferas do governo.
· Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)
· Conselho Nacional de Secretarios de Saúde (Conass)
· Comissão Intergestores Bipartide (CIB) – estabelece pactos entre os municípios com a coordenação da gestão estadual
· Comissão Intergestores Tripartide (CIT) – estabelece pactos entre representantes do Ministerio da Saúde, do Conass e do Conasems
· Regionalização e Hierarquização
· Diz respeito a uma organização do sistema que deve focar a noção de território, onde se determinam perfis populacionais, indicadores epidemiológicos, condições de vida e suporte social, que devem nortear as ações e serviços de saude de uma região, já que é sabido que não temos todos os níveis de atenção a saude em todas as regiões de modo que pesquisam apontam que se bem estruturadas a organização consegue suprir ate 80% da necessidade populacional de modo que caso seja necessário um maior nível de complexidade, ai o individuo ira ser referenciado a uma unidade de atendimento de um nível de complexidade maior. 
· Para mais é importante salientar que quanto mais perto da população, maior será a capacidade de o sistema identificar as necessidades de saude e melhor sera a forma de gestão do acesso e dos serviços para a população
· A regionalização deve ser norteada pela hierarquização dos níveis de complexidade requerida pelas necessidades de saude das pessoas.
· A hierarquização estabelece fundamentalmente fluxos necessários de organização e orientação da rede de serviços presentes no SUS.
· Participação da comunidade
· É importante lembrar que ate a VIII CNS e o advento do sus em 1988 o povo não participava das discussões sobre o sistema de saude vigente, então ele não tinha voz, e a participação da comunidade é um fator essencial para se atingir os objetivos do sus porque o povo é quem tem o poder total de dizer o que ele necessita para poder suprir sua necessidade total de saude, então a participação da comunidade se tornou uma diretriz norteadora da forma de organização e operacionalização do sus em todas as suas esferas de gestão, ou seja, a nível federal, estadual e municipal.
· Essa participação popular se da por meio de duas instancias presentes nas três esferas do governo, e essas intancias são:
· Conselhos de Saúde
· Estão presentes nas 3 esferas do governo como Conselho Nacional de Saúde (CNS), Conselho Estadual de Saúde (CES) e Conselho Municipal de Saúde (CMS);
· Outra característica importante dos conselhos de saúde e a Paridade; eles são paritários, ou seja, metade 50% dos conselhos de saude, independente do nível são representados por usuários da rede de saude e o 25% profissionais da saude e 25% gestores e prestadores de serviço
· Eles apresentam reuniões PERMANENTES que podem ser de 15/15 dias, uma vez ao mês, toda semana, mas sempre tem, e essas reuniões tem carater deliberativo, ou seja, o povo não é só ouvinte ele tem poder decisório sobre as questões, e as suas decisões devem ser homologadas pelo gestor do SUS em cada esfera do governo: a nível municipal pelo secretario municipal de saúde, a nível estadual pelo secretario stadual de saúde e a nível federal pelo ministro da saude
· Conferencias de Saúde
· Assim como a anterior esta presente nos três níveis de governo: Conferencia Nacional de Saúde; Conferencia Estadual de Saúde; Conferencia Estadual de Saúde.
· Cada município convoca suas conferencias municipais onde são eleitos delegados que vão representar os municípios, esses delegados se encontram na Conferencia Estadual de Saúde onde são debatidas as questões de saude a nível estadual e há uma eleição dos delegados que vão representar aquele estado especifico na Conferencia Nacional de Saúde
· Há representação dos diversos segmentos sociais (profissionais de saúde, poder publico, médicos, povo)
· A periodicidade das reuniões não é permanente como nos conselhos de saude, ocorrendo de 4 em 4 anos ou se convocadas extraordinariamente pelo Executivo/ Conselhos/ Conferencias:
· E tem como objetivo avaliar a situação de saude em cada esfera de governo e propor diretrizes para formação de politicas

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