Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUÇÃO À SANIDADE DAS AVES E DOENÇA DE GUMBORO SANIDADE DE SUÍNOS E AVES PROF. FAUSTO MOREIRA DA SILVA CARMO http://www.paulnoll.com/Oregon/Birds/Avian-Skeleton.jpg DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia Penas ✓ Todas as aves tem pena; ✓ Leve e durável. DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia Penas - Picacismo DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia Apêndices Ornamentais – Cristas e Barbelas Monco DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia Apêndices DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia Bico Rinoteca + Gnatoteca = Ranfoteca Dente do ovo DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia Bico - Cavidade Oral - Coanas DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia Notário – 2ª. a 5ª. torácica Sinsacro – Ultima torácica e lombosacrais PULMÕES São rígidos e de volume fixo, localizados dorsalmente na região torácica. DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia - respiratório A limitação de expansão da caixa torácica deve-se à rigidez necessária para melhor sustentar os músculos do voo. http://people.eku.edu/ritchisong/Ostrich_lung.gif DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia - respiratório Os sacos aéreos : Caudais e Craniais = 9 GRUPO CRANIAL - Sacos aéreos Cervicais Clavicular Torácicos craniais ❑ Grupo cranial conecta-se aos brônquios secundários médio- ventrais GRUPO CAUDAL Sacos aéreos torácicos caudais Sacos aéreos abdominais ❑ O grupo caudal conecta-se ao brônquio primário intrapulmonar, aos brônquios secundários latero-ventrais e médio dorsais. DOENÇAS DE AVES – Anatomofisiologia - respiratório SACOS AÉREOS e PULMÕES ❑=>Todos os sacos aéreos são pares menos o interclavicular ❑NOVE em galinhas, pombos, patos e perus. ❑Volume de gás - 10 vezes maior que nos pulmões ❑Em galo adulto o volume médio é de 500 mL. Sobre as funções dos sacos aéreos: ❑ Diminuir o peso específico do corpo; ❑ Auxiliar a redução da temperatura do corpo, particularmente, durante os períodos ativos; ❑Aumentar a flutuação das aves aquáticas; ❑ Servir como almofadas pneumáticas para a absorção do impacto nas aves, que mergulham a partir do ar. FUNÇÕES DOS SACOS AÉREOS Servir de câmara de recepção do ar inalado pela aves que dispõem de pulmões rígidos DOENÇAS DE AVES – Anatomofisiologia - respiratório http://people.eku.edu/ritchisong/Airflowrespiration2.gif http://people.eku.edu/ritchisong/Airflowrespiration2.gif Obs: O fluxo unidirecional e constante através dos parabrônquios paleopulmonares reduz os desvios do ar e aumenta a eficiência da ventilação. Proporciona 20% mais eficiência nas trocas gasosas em relação aos mamíferos (baixa pressão parcial de O2). Mamíferos - 20mm Hg [CO2] X Aves - 8 – 10mm Hg [CO2] LINK DO VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v=Ri3FtQedLbk DOENÇAS DAS AVES – Anatomofisiologia - reprodutivo Testículos Via seminífera extratesticular (epidídimos e ductos deferentes) + “Aparelho copulatório” Órgão copulatório •Não é visível, sob repouso • Par de papilas dos ductos deferentes, par de corpos vasculares, falo e par de pregas linfáticas. • EPIDÍDIMO →Túbulos eferentes que carregam o esperma até um ducto epididimário único. → Ducto curto: 2 a 4 cm: ducto deferente; → Antes de sua terminação alarga-se formando um local de depósito de espermatozoides. TESTICULOS Testículo Vasos deferentes Ducto epididimário DOENÇAS DE AVES – Anatomofisiologia - reprodutivo FÊMEA Anatomofisologia – reprodutivo Anatomofisologia – reprodutivo Na galinha, o ovário direito é rudimentar, só ovário e oviduto esquerdo são funcionais. Anatomofisiologia – reprodutivo Segmento do oviduto Comp. (cm) Tempo Gasto Infundíbulo 8 15 min Magno 33 3 h Istmo 10 1 ½ h Útero 12 20 h Vagina 12 1 min Tempo de produção do ovo DOENÇAS DAS AVES – SISTEMA IMUNE DEFINIÇÃO – SISTEMA DE PROTEÇÃO DOS ORGANISMOS CONTRA AGENTES INVASORES • Características dos animais - ajudam nessa defesa • Temperatura corporal alta, (40-41°C). • Características anatômicas. • Peles, mucosas e secreções; • Trato respiratório ciliar (excesso de pó, amônia). • Microflora normal: (inibição/competição – atenção aos antibióticos). • Outros fatores: nutrição, meio ambiente (estresse calórico), Idade dos animais - metabolismo. DOENÇAS DAS AVES – SISTEMA IMUNE • IMUNIDADE NATURAL OU NÃO ESPECÍFICA • Responsável pela primeira linha de defesa; • Células fagocitárias; • Células Natural Killer; • Proteínas presentes no sangue, sistema complemento, mediadores de inflamação e citocinas - regulam e coordenam várias atividades das células do sistema imune. • Participa da indução de respostas imunes específicas; • Trato ciliar respiratório. Efeito didático: Imunidade natural e adquirida ou, não específica e específica – interrelacionadas DOENÇAS DAS AVES – SISTEMA IMUNE Células natural Killer DOENÇAS DE AVES – SISTEMA IMUNE • CÉLULAS FAGOCITÁRIA (LEUCÓCITOS) • *Macrófagos: • Células agranulócita, todo organismos (fluidos, corporais, orgãos e cavidades) - fagocitose – células gigantes (células epitélióides); • Capazes de liberar citocinas – comunicação celular, e IL- I causa, perda de apetite, diminuição do metabolismo e febre em frangos; • Heterófilos (neutrófilos dos mamíferos): • Célula granulocítica, ação na inflamação e imunidade • Primeira linha de defesa - abundante no trato respiratório; • São ativados por citocinas - promovem um aumento da capacidade fagocítica e microbiocida – citocinas (*macrófagos ativados). DOENÇAS DAS AVES – SISTEMA IMUNE Célula fagocitária - leucócitos DOENÇAS DE AVES – SISTEMA IMUNE • CÉLULAS NK • São granulocíticas – combatem células tumorais e infectadas por vírus. (subpopulações de linfócitos ou grandes linfócitos) • Em 1981 demostrou-se sua atuação em galinhas. • PROTEÍNAS SÉRICAS • Sistema complemento (15 conjuntos proteicos - C1,C2a, etc) • Ativado pela via clássica (Ac/Ag) – Ac + Ag se liga a C1 desencadeia cascata de elementos envolvidos na resposta imune: • Ex.: C3b ativa fagocitose, Outros produtos são capazes de induzir a quimiotaxia, aumentando o número de fagócitos no local onde se encontra o antígeno. DOENÇAS DE AVES – SISTEMA IMUNE IMUNIDADE ADQUIRIDA • Patógenos que ultrapassam barreiras físicas ou imunidade natural – resposta imune específica (distinção entre moléculas), e ( memória 2ª resposta mais intensa); • Mediada por: linfócito T, linfócito B e Macrófago; Heterofilo nas aves DOENÇAS DAS AVES – SISTEMA IMUNE Representação das linhas de defesa do sistema DOENÇAS DE AVES – SISTEMA IMUNE IMUNIDADE HUMORAL • Células NK e Linfócito B produz - Imunoglobulinas (anticorpos) • O reconhecimento de um antígeno pelos linfócitos B não depende de um processamento anterior. • As imunoglobulinas ou anticorpos secretadas pelos linfócitos B - componente da imunidade humoral. • Anticorpos são específicos. • Aves - três classes de anticorpos - IgM, IgA, IgY (IgY similar à IgG e IgE – mamíferos) • O IgM encontrado na superfície dos linfócitos B - primeiro anticorpo produzido após imunização primária (4-5ds); • Desaparece após 10 - 12 ds pós exposição; • Após esse período inicia a produção de IgG ou IgA (línfócito B). DOENÇAS DE AVES – SISTEMA IMUNE • A IgG (ou IgY) é o principal anticorpo produzido depois da imunização secundária (predomina no sangue das galinhas); • Detectada após 5 dias ( 3ª semana pós-infecção pico máximo); decresce lentamente; • IgG pode ser mensurada por diversos testes sorológicos (após 3 semanas de vacinação); • A IgA - primariamente - na secreção mucóide dos olhos, no intestino (divertículo de Meckel, placas de Peyer, tonsilas cecais e lâmina própria) e do trato respiratório, sendo responsável pela proteção "local" destes tecidos (aparece após 5 dias de exposição). DOENÇAS DE AVES – SISTEMA IMUNE IMUNIDADE CELULAR• Todas as células de reação à antígenos, (exceto as produtoras de anticorpos. • Llinfócitos T - mesma origem que linfócitos B - diferenciação distinta - timo); • Ativação de linfócitos T: incapazes de reconhecer um antígeno sozinho - apresentação (Células Apresentadoras de Antígenos – APC) + moléculas do Complexo de Histocompatibilidade Principal (MHC), em frangos - BF e BL (mamíferos classes I e II). BG função ainda obscura.; DOENÇAS DE AVES – SISTEMA IMUNE • Linfócitos T possuem proteínas de superfície (TCRß e TCR.d) e os determinantes celulares (CD) - reconhecimento do complexo Antigeno+APC+MHC (BFouBL); • Os CD4 – linfócito T auxiliar (T helper) interagem com: MHC*BL • Os CD8 – linfócito T tóxico (Tc) interagem com: MHC*BF; • Linfócitos T ≠ rearranjo de receptores (Timo – escola de linfócitos). DOENÇA DE GUMBORO SANIDADE DE SUÍNOS E AVES PROF. FAUSTO MOREIRA DA SILVA CARMO INTRODUÇÃO DOENÇA DE GUMBORO • A Doença Infecciosa da Bursa (DIB); • Doença da Bursa de Fabrício; • Infectious Bursal Disease – IBD • Doença viral aguda, aves jovens de (3-10 sem. em média) - altamente contagiosa ; • Conhecida como doença de Gumboro - descrição, em 1957 (Gumboro em Delaware – EUA); INTRODUÇÃO DOENÇA DE GUMBORO • Evolução – Aquabirnavirus (necrose pancreática); • No Brasil – Nakano et al. 1972 (aves importadas); • 1978 caso clínico suspeito e agente viral isolado; • Enfermidade - altamente contagiosa; • Afeta animais jovens (galinhas e perus); • Caracterizada por um quadro de imunossupressão; INTRODUÇÃO DOENÇA DE GUMBORO – PAREI AQUI • Linhagens mais sensíveis – produção de ovos comerciais; • Transmissão principal horizontal; • Vias aéreas, digestiva e ocular; • Contaminação – água, ração, equipamentos, outros animais, insetos; • Incubação – 2-3 dias; • Mortalidade 1-30%; Linhagens de postura (leve) – 20-40%; • Morbidade até 100%; ETIOPATOGENIA - DOENÇA DE GUMBORO • Vírus da DIB - VIBD (IBDV): • Família - Birnaviridae – inclui vírus isolado de: peixes, moluscos e insetos; • Capsídeo – icosaédrico 32 capsômeros; • Sem envelope - (60nm de diâmetro) • Sorotipos, 1 e 2, (sorotipo 1 é patogênico para galinhas). • Genoma viral é constituído por dois segmentos de RNA de dupla fita (segmento A -3400pb e B-2800pb). ETIOPATOGENIA - DOENÇA DE GUMBORO • Possui proteínas estruturais – 90, 41, 32, 28KD; • Dois sorotipos: • 1 isolado de galinhas; • 2 isolado de galinhas e perus; • Muito resistente no ambiente; • Resiste ao calor e a clorofórmio; • Patogenicidade variável – amostras de campo; • Vírus se multiplica em: cel. renais de embriões de galinhas (SPF); fibroblasto de embriões de galinhas e cel. linfóides (Bursa de Fabricius); ETIOPATOGENIA - DOENÇA DE GUMBORO • Receptor viral ainda desconhecido e síntese viral obscura; • Multiplicação viral – mecanismo de substituição; • Transcrição e multiplicação viral – logo após penetrar na célula; • Afeta aves jovens – 3 a 10 sem (principalmente); • Antes de 3 sem. – imunossupressão grave reversão difícil • Após 7 sem. – fácil reversão; ETIOPATOGENIA - DOENÇA DE GUMBORO • Célula alvo – línfócito B, (tec. linfonodos regionais) • Primeira viremia – cor. sang. - diversos órgãos (B. Fabrícius; • Segunda viremia – volta a cor. sang. – eliminado fezes ASPECTOS CLÍNICOS - DOENÇA DE GUMBORO • Linhagens leves – maior susceptibilidade em amostra padrão; • Severa depressão, diarreia liq., rap. desidratação e morte; • Sinais clínicos e lesões: patogenicidade, susceptibilidade do plantel • Doença Clínica: • Mais grave qdo. ocorre pela primeira vez; • Sintomatologia não específica: tristeza, anorexia, autobicagem da região cloacal, diarreia, desidratação e palidez acentuada; • Doença subclínica: • Mais importante e mais frequente – mortalidade ausente ou não significativa; • Lesa sistema imunitário – resistência a doenças e a resposta a imunização; ASPECTOS CLÍNICOS - DOENÇA DE GUMBORO ASPECTOS CLÍNICOS - DOENÇA DE GUMBORO • Quanto mais cedo o contato com o vírus maior lesão ao sistema imune (contrário é verdadeiro); • Aves imunológicamente deprimida pelo VDIB podem ser acometidos pela sindrome anêmico-hemorrágica, hepatite por Corp. Inclusão, anemia aplástica e dermatite gangrenosa; ASPECTOS CLÍNICOS - DOENÇA DE GUMBORO • Aves com doença clínica: palidez, desidratadas, hemorragia no tec. subcutâneo e na musculatura (peito e coxa) e porção glandular do pró-ventrículo; • Intestinos: mucosa espessa e com excesso de muco; ASPECTOS CLÍNICOS - DOENÇA DE GUMBORO • Bolsa de Fabrícius: • Aumentada, amarelada ou hemorrágica; • Diminuída com material gelatinoso na serosa – forma subclínica; Hemorragica Aumentada e amarelada Aumentada ASPECTOS CLÍNICOS - DOENÇA DE GUMBORO – PAREI AQUI - NOITE. • Rins: pálidos, aumentados e com uratos, ureteres dilatados e com uratos também; • Baço: aumentado Uratos nos rins ASPECTOS CLÍNICOS – DOENÇA DE GUMBORO • Ao corte a bolsa de Fabrícius: • Pregas espessadas (doença clínica); • Pregas delgadas e hemorragia puntiforme (doença sub- clínica); ASPECTOS ANATOMOPATOLÓGICOS – DOENÇA DE GUMBORO • Histologia – Bolsa de Fabrícius: • Forma clínica – edemaciada, hemorrágica e vacuoalização da células foliculares; • Forma subclínica – necrose das células foliculares, intensa destruição do tec. linfóide e substituição por tecido fibroso (conjuntivo – cicatriz) – hipotrofia do órgão. DIAGNÓSTICOS – DOENÇA DE GUMBORO • Sorológico mais usado, principalmente, forma subclínica; • Material: • soro individual (mim. 10 aves) acima de 30 dias. • Obs.: Aves abaixo de 4 sem. anticorpos passivos; • Método sorológico de eleição • Imuno. difusão Ágar-Gel (AGI), Soroneutralização associado com histologia (B. Fabrício) = confirmatório; • Soro Neutralização e ELISA – perfil sorológico do plantel; DIAGNÓSTICOS – DOENÇA DE GUMBORO • Imunoflorescência direta – baço e bolsa de Fabrício; • Isolamento do vírus: inoculação em ovos embrionados 9 dias (SPF) – memb. corioalantóide ou saco da gema; •Para isolamento do vírus: inoculação em ovos embrionados 9 dias (SPF) – memb. corioalantóide ou saco da gema; DIAGNÓSTICOS – DOENÇA DE GUMBORO DIAGNÓSTICOS – DOENÇA DE GUMBORO • Isolamento – bolsa de Fabrício e baço; • Na necropsia – embriões abdômen distendido, edemas, congestão e hemorragia de subcutâneo e lesões no fígado e baço; CONTROLE – DOENÇA DE GUMBORO • Granjas contaminadas – conviver com a doença; • Medidas biosseguridade – minimizam o problema; • Vacinação da progênie e reprodutores; • Vacinas: • Vírus vivo e inativado (oleosa); • Vírus vivo pouco atenuado: pode causar doença com sinais e lesões semelhantes a doença clínica; • Vírus vivo muito atenuado: dificuldade de multiplicação não gerando resposta, • Vírus inativado: só induz resposta quando aves são previamente vacinadas com vírus vivo. RESUMO • Doença imunossupressiva; • Agente: vírus RNA 2 copia Birnaviridae; • Acomete animais jovens 3-6sem; • Alta morbidade (100%); Mortalidade 1-30% (linhagem leve mais susceptível; • Transmissão horizontal; • Aumento no custo da produção e baixo peso ao abate; • Sintomas RESUMO DA AULA • INTRODUÇÃO ÀS DOENÇAS DAS AVES E DOENÇA DE GUMBORO • ANATOMOFISIOLOGIA; • ANATOMOFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA -SACOS AÉREOS E PULMÕES; • FLUXO DO AR NOS PULMÕES; • ANATOMOFISIOLOGIA REPRODUTIVA - MACHOS; • ANATOMOFISIOLOGIA REPRODUTIVA - FÊMEAS; • SISTEMA IMUNE • IMUNIDADE NATURAL OU NÃO ESPECÍFICA; • IMUNIDADE ADQUIRIDA; • IMUNIDADE HUMORAL; • IMUNIDADE CELULAR; • DOENÇA DE GUMBORO • ETIOPATOGENIA - DOENÇA DE GUMBORO; • ASPECTOS CLÍNICOS - DOENÇA DE GUMBORO; • ASPECTOS ANATOMOPATOLÓGICOS – DOENÇA DE GUMBORO; • DIAGNÓSTICOS – DOENÇA DE GUMBORO; • CONTROLE – DOENÇA DE GUMBORO.
Compartilhar