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S9P2 DPOC e Asma 1 S9P2 DPOC e Asma DPOC sintomas respiratorios persistentes limitação do fluxo aereo alterações nas vias aereas e nos alveolos exposição significativa a gases e particulas nocivas Na espirometria: VEF1/CVF pós broncodilatador < 0.70 → Do ponto de vista histologico, quando se tem ruptura das fibras elasticas no intersticio, a via aerea fica flacida e nao consegue esvaziar, é isso que leva a obstrução fixa *bronquite cronica tosse com expectoração por pelo menos 3 meses ao ano em dois anos consecutivos afastadas outras causas de expectoração cronica diagnostico clinico *enfisema alargamento anormal e permanente dos espaços aereos distais ao bronquiolo acompanhado de destruição de suas paredes sem fibrose obvia diagnostico anatomopatologico *inflamação de pequenas vias aereas (pode ser junto de enfisema) limitação do fluxo aereo S9P2 DPOC e Asma 2 aprisionamento hiperinsuflaçao gerando dispneia (achado mais comum relacionado a dpoc) →FATORES DE RISCO tabagismo: principal genética: deficiencia da alfa 1 antitripsina infecções condição socioeconomica envelhecimento gases nocivos: fumaça de cigarro, quimicos e poeira ocupacional, fumaça de tabaco ambiental, poluição aerea interna e externa → FISIOPATOLOGIA diminuição da pressao transpulmonar por perda das forças elasticas pulmonares quanto o estreitamento das vias aereas levando a diminuiçao dos fluxos pulmonares e caracteristica de obstruçao → QUADRO CLINICO tosse cronica dispneia !!! expectoração →DIAGNOSTICO historia clinica exposição compativel espirometria (VEF1/CVF <0,7) → obstrução fixa (sempre comparar pré e pos broncodilatador) S9P2 DPOC e Asma 3 exame de imagem: -raio x -tomografia de torax S9P2 DPOC e Asma 4 Escala de dispneia mMRC 0: falta de ar quando realiza exercicios fisicos 1: falta de ar quando apressa o passo ou sobe escadas ou ladeiras 2: precisa parar quando anda no passo mais acelerado, anda mais devagar que outras pessoas da mesma idade 3: precisa parar muitas vezes devido a falta de ar 4: nao consegue sair de casa, cansa pra tomar banho, se vestir e as vezes cansa em repouso → CLassificaççao Combinada S9P2 DPOC e Asma 5 → TRATAMENTO aliviar sintomas melhorar a tolerancia aos exercicios S9P2 DPOC e Asma 6 melhorar o estado de saude prevenir a progressao da doença prevenir e tratar exacerbações reduzir mortalidade -Não farmacologica: cessação do tabagismo!!! atividade fisica reabilitação: serve pra quebrar o ciclo vicioso que fica cansado, para a atividade fisica e piora consequentemente a dispneia → sair do sedentarismo pra melhorar o condicionamento vacinação: influenza (anual) e pneumococo ventilação não invasiva oxigenoterapia!!! -Farmacologico CLasse A: broncodilatador -exacerbaçoes 0-1 ao ano MRC/CAT: 0,1/<10 baixo risco e pouco sintomatico CLASSE B: LAMA (antimuscarinico) ou LABA (duração) e se nao resolver pode associar a duas exacerbações 0-1 ao ano baixo risco e muito sintomatico CLASSE C: LAMA, se nao der certo associa com LABA ou LABA + corticoide inalatorio exacerbações > 2 ao ano S9P2 DPOC e Asma 7 alto risco e pouco sintomatico CLASSE D: LAMA + LABA, se nao melhora associa as duas drogas com corticoide inalatoria ou adicionar macrolideo ou roflumilaste Exacerbacçoes > 2 ao ano alto risco e muito sintomatico S9P2 DPOC e Asma 8 → EXACERBAÇÃO AGUDA DA DPOC -apresenta 3 sintomas cardinais: piora da dispneia piora do volume da expectoração piora do aspecto da expectoração: purulenta -dois sintomas cardinais, sendo um deles a purulencia do escarro -internação hospitalar e/ou ventilação mecanica (invasiva ou nao) -se tiver esses criterios: descrever antibiotico *indicações de ventilação nao invasiva na EADOPC -acidose respiratoria -dispneia severa com sinais de fadiga muscular, uso de musculatura acessoria, movimento abdominal paradoxal ou retração intercostal -hipoxemia refrataria a despeito da suplementação aguda S9P2 DPOC e Asma 9 → ASMA inflamação cronica das vias aereas hiperresponsividade bronquinca sintomas variaveis →Fisiopatologia -mecanismo alergico 1. alergenos no ambiente 2. eles sao apresentados a celulas apresentadoras de antigenos: TSLP 3. vão mostrar pro linfocito TH2 que vai chamar eosinofilos e linf B 4. os linf B produzem IgE (sensibilização) 5. o IgE se liga ao mastocito que vai degranular, liberando histamina, leucotrieno, prostaglandinas q vai promover o broncoespasmo 6. acontecendo a broncocostrinção -via eosinofilica; produz eosinofilos sem precisar do processo alergico -via neutrofilica: acontece devido a poluentes e respondem pior ao tratamento f→ Fenotipos -alergica: paciente que tem sintomas desde a infancia, antecedentes familiares -não alergico: adultos sem atopia e tem a via neutrofilica, tendo baixa resposta ao corticoide inalatorio -inicio tardio: adultos -limitação fixa ao fluxo aereo: faz uso do broncodilaador e nao melhora -obesidade S9P2 DPOC e Asma 10 →Quadro clinico tosse seca dispneia dor toracica sibilancia *sintomas podem piorar com: frio, aerolergenos, poluição, infecção →Diagnostico sintomas compativeis associacos a um dado funcional (variação e limitação do fluxo aereo *exames funcionais espirometria BD: pré e pos broncodilatador -VE1/CVF<0,7 broncoprovocação: faz inalaçao de subst constritoras e vai fazendo funçao pulmonar apartir de doses mais elevadas dessas subst se tiver queda de VEF1 maior ou igual a 20% é positivo: pode ser asma, rinite, fibrose cistica esse teste tem alta sensibilidade, entao se der negativo ja exclui a asma pico de fluxo expiratorio: faz medidas matinais e vespertinas pra acompanhar se tiver variaçao de mais de 20% pode ser asma serve também pra diagnostico de asma ocupacional outros exames: prick teste: exame de alergia S9P2 DPOC e Asma 11 IgE eosinofilos: hemograma Rx de torax: serve pra ver se tem algum diagnostico diferencial, o raio x do asmatico é habituavelmente normal *diagnosticos diferenciais: DPOC DRGE: doença do refluxo gastroesofagico rinite/sinusite bronquiectasias corpo estranho/DPV (disfunçaõ da prega vocal) →CONTROLE DA ASMA: ultimas 4 semanas S9P2 DPOC e Asma 12 → TRATAMENTO controle e resgate preferencial com formoterol + corticoide inalatorio Etapa 1 e 2 formoterol + corticoide inatalatorio em baixa dose conforme necessario Etapa 3 formoterol + corticoide inalatorio em baixa dose de manutenção Etapa 4 formoterol + corticoide inalatorio em dose moderada de manutenção Etapa 5 adicionar: LAMA + referenciar avaliação fenotipica + anti IgE, anti IL5/5R, anti IL4R considerar formoterol + corticoide inalatorio em alta dose *VIA ALTERNATIVA controle e resgate alternativo com b2 agonista de curta ação inalatorio ETAPA 1 corticoide inalatorio em baixa dose sempre que SAB de alivio Etapa 2 corticoide inalatorio em baixa dose de manutenção ou corticoide inalatorio de baixa dose + SABA de aliviou S9P2 DPOC e Asma 13 Etapa 3 LABA+corticoide inalatorio em baixa dose de manutençao ou CI em dose moderada ou adicionar antileucotrieno Etapa 4 LABA+corticoide inalatorio em dose moderada/alta de manutenção ou adicionar LAMA ou CI em alta dose Etapa 5 adicionar LAMA+ referenciar avaliacao fenotipica + anti IgE… e conisiderar formoterol + CI em alta dose *Quando ele nunca usou remedio: se tem sintomas menor ou igual a 4 dias na semana: etapa 1-2 se tem sintomas na maioria dos dias ou desperta a noite mais de 1 vez na semana: etapa 3 se tem sintomas maioria dos dias ou desperta a noite mais de 1 vez ou função reduzida: etapa 4 → MECANISMO DE AÇÃO Agentes simpaticomimético São agonistas receptores adrenérgicos que relaxam a musculatura lisa das vias aéreas e inibem a liberação de mediadores broncoconstritores pelos mastócitos. Os b- agonistas estimulam a adenilato ciclase e aumentam a formação AMPc intracelular. Epinefrina: É um broncodilatador de ação rápida e estimulam o receptores a b1 e b2. Comoefeitos adversos, podemos destacar as arritmias e as taquicardias. S9P2 DPOC e Asma 14 Efedrina: Esse fármaco apresenta maior duração de ação, atividade oral e uma menos potência, sendo raramente utilizado, nos dias atuais, no tratamento da asma. Isoproterenol: É um broncodilatador potente. Pode ter como efeito adverso a arritmia. B2 agonistas Apresentam duração de ação longa e seletividade para os receptores b2. Podem ser administrados por via oral ou via inalatória ( exceto a terbutalina que pode ser administrada também por injeção subcutânea ). São os fármacos simpaticomiméticos mais utilizados no tratamento da asma. Exemplos : Salbutamol, Terbutalina,Metaproterenol, Pirbuterol. Outros Exemplos: Salmeterol e Formoterol ( uma nova geração de fármacos agonistas ) são fármacos de longa duração (12h ) e de alta lipossolubilidade. Metilxantina O mecanismo de ação dessa classe de fármaco é o efeito broncodilatador pela inibição da fosfodiesterase que leva ao acúmulo de AMPc que por sua vez leva ao relaxamento do músculo liso. Outro mecanismo proposto é a inibição dos receptores de adenosina na superfície celular. Farmacodinamica efeitos no: SNC: altas doses podem gerar nervosismo e insônia. Cardiovasculares: produção de efeitos cronotrópicos e inotrópicos positivos em baixas concentrações. Em altas doses mais altas há influxo de cálcio devido ao acumulo de AMPc. E em concentrações muito mais altas, a retenção de cálcio pelo reticulo sarcoplasmático fica dificultada. Trato gastrointestinal: Secreção de ácidos graxos e enzimas digestivas. Músculo liso: estimula a broncodilatação. Inibem a liberação de histamina. Músculo esquelético: intensificam as contrações do músculo esquelético e exercem efeitos na melhora da contratilidade do diafragma ( melhora a resposta ventilatoria a hipóxia e a diminuição de dispnéia ). S9P2 DPOC e Asma 15 Agentes antimuscarínicos Essa classe age por meio da inibição da acetilcolina nos receptores muscarínicos bloqueando assim a contração da musculatura lisa das vias aéreas e bloqueando também a secreção do muco em resposta a atividade vagal. Exemplos: Brometo de ipatrópio( fármaco muito utilizado na DPOC, é pouco absorvido e não penetra facilmente do SNC. O grau de envolvimento dessa droga na via parassimpática varia de individuo para individuo ) e Tiotrópio ( agente antimuscarínico de ação prolongada ). Efeitos adversos: Retenção urinária, perda de acomodação visual e agitação Corticosteroides Esses fármacos têm uma ação antiinflamatória mediada pela inibição de ciotocinas inflamatórias. Com isso, há uma diminuição da reatividade brônquica e um aumento do calibres das vias aéreas. Podemos destacar também a potencialização dos efeitos agonistas nos receptores B. O tratamento como o aerossol é o método mais eficaz de evitar efeitos sistêmicos da corticoterapia. A introdução de corticosteroides como a beclometasona, budesonida, flunisolida, fluticasona, mometasona e triancinolona possibilitou a liberação destes fármacos nas vias respitórias com absorção sistêmica mínima. Cromoglicato dissódico e nedocromila São fármacos utilizados mais de modo profilático e são administrados na forma de aerossóis. Seu mecanismo de ação é por meio da alteração da função dos canais de cloreto, inibindo a ativação celular. A ação sobre os nervos é responsável pela inibição da resposta inicialdo estímulo no mastócito e eosinofilo pela inibição da resposta inflamatória a inalação de alérgenos. O pré tratamento como esses fármacos bloqueia a broncoconstrição. Inibidores das vias metabólicas de leucotrienos Os leucotrienos são sintetizados por eosinofilos, mastócitos, macrófagos por meio da 5- lipooxigenase sobre o acido araquidônico. Os leucotrienos produzem muitos dos efeitos conhecidos da asma inclusive a broncoconstrição, hiper-reatividade brônquica, hipersecreção de muco e edema de mucosa. Assim, inibindo os leucotrienos, há a diminuição dos sintomas da asma. S9P2 DPOC e Asma 16 Há duas formas de abordagens dessa inibição: A inibição da 5-lipooxigenase e supressão da síntese de leucotrienos. Ex: Zileutona A inibição da ligação do do LTD4 ao seu receptor nos tecidos-alvo, deste modo impedindo sua ação. Ex: zafirlucaste e montelucaste Outras drogas utilizadas no tratamento da asma Anticorpos monoclonais São anticorpos contra a porção IgE que era para se liga ao seu receptor nos mastócitos e outas células inflamatórias, não houvendo a ligação assim do IgE aos mastócitos, evitando a sua degranulação. Bloqueadores dos canais de Calcio Com o bloqueio da entrada de cálcio, ações cálcio dependentes como contração da musculatura lisa das vias aéreas, secreção dos mucos ficam prejudicadas.
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