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Responsabilidade Civil do Fornecedor

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17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/16
 MÓDULO 7
 
Da responsabilidade civil do fornecedor.
Introdução:
As relações de consumo evoluíram nos últimos 50 anos.
A produção em massa para consumo em massa aumentou danos em potencial dos
produtos e serviços.
Do pequeno comércio que produzia poucos produtos, passou-se ao grande
comércio, com produção em série de infindáveis marcas, com qualidades e
defeitos nem sempre conhecidos dos interessados.
Antes o consumidor era identificado. Agora é anônimo. Não é mais pessoal a
relação de consumo. Não é só compra e venda o contrato usado. Há contratos
antes desconhecidos, como o de leasing, por exemplo.
A evolução trouxe desenvolvimento e conforto – mas trouxe a insuficiência do
consumidor em face do poder do fornecedor.
As soluções do direito comum, pressupondo igualdade de partes, não resolvem
mais os problemas – deve haver orientação de ordem pública, de interesse social,
e não disciplina de interesse privado, em que se presume igualdade de condições
entre as partes.
A lei deve se atualizar, conforme a realidade social. O consumidor é vulnerável. Os
novos problemas devem ser resolvidos.
Antes do CDC, as regras eram as seguintes:
1. O consumidor devia demonstrar a culpa (responsabilidade subjetiva) do
fornecedor – art. 159 , CC/1916 e 186, CC/002.
2. O consumidor só podia acionar comerciante vendedor, e não fornecedores em
geral – não tinha ação direta contra eles. (art. 1.101, CC/1916; art. 210, CCom.).
3. Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa,
resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório (art. 178, §§
2º e 5º, IV CC/1916). E não havia o vício de serviço. Falava-se apenas em vício
oculto de bem – vício aparente e de fácil constatação não geravam direito de
proteção;
4. Na responsabilidade por vício redibitório só havia ação ex empto (de redibição),
e quanti minoris (abatimento de preço), insuficientes para o interessado;
5. A persecução executória sobre o patrimônio do devedor era dificultada pela
não-adoção, na lei, da teoria da desconsideração da personalidade jurídica (hoje a
desconsideração tem previsão no art. 50 do CC/2002).
6. O consumidor, antes do CDC, tinha o ônus da prova, o que reduzia as
possibilidades de êxito.
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/16
· Com o CDC a responsabilidade do fornecedor ganha tratamento moderno e
atualizado, para superar as insuficiências apontadas, oferecendo maior e mais
efetiva proteção ao consumidor e restabelecendo o equilíbrio nas relações de
consumo.
· O CDC tratou da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, da
responsabilidade pelo vício do produto e do serviço, nos serviços públicos, além de
assegurar outras garantias como a desconsideração da personalidade jurídica e a
inversão do ônus da prova.
___________________//_____________________
Da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço.
A TEORIA DO RISCO CRIADO.
Serviço e produto são úteis, indispensáveis, cômodos (utilidade, comodidade,
indispensabilidade). Devem então funcionar de modo conveniente e adequado, e
se prestar à finalidade que deles legitimamente se espera.
Fornecedores procuram produzir bens e serviços adequados ao consumo, seguros,
eficientes e indenes de defeitos, utilizando-se, para tanto, de testes e controles de
produção e qualidade, para eliminar ou reduzir (pelo menos) a colocação no
mercado de produtos defeituosos.
Obs.: Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à
saúde, segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos,
anônimos e inevitáveis, são produzidos por coisas (produtos e serviços) e não
por pessoas, e se repetem com frequência, conforme as estatísticas.
A modernização (carros mais rápidos, máquinas modernas) traz mais riscos. A
vítima não pode provar a culpa. A culpa pode nem existir. Muitos danos são
conexos às atividades, são inevitáveis, como mostram as estatísticas.
Daí a responsabilidade objetiva. A regra no Direito Civil é a da
responsabilidade subjetiva (art. 186, CC), mas no CDC, nas relações de
consumo, pela dificuldade de demonstrar a prova, para que terceiro
vítima de acidente de consumo tenha direito de indenização, para
responsabilizar o fornecedor diretamente, a responsabilidade é objetiva
(mais eficiente e adequada nas relações de consumo).
· Também em outros países leis e jurisprudência assumem a regra da
responsabilidade objetiva nas relações de consumo – EUA, França, Itália,
Alemanha.
Bastam: ação ou omissão (evento danoso), nexo causal e dano, demonstrando-
se, claro, a extensão do dano. Não é necessário mostrar culpa ou dolo.
A responsabilidade advém do fato de se colocar no mercado produto e
serviço potencialmente lesivos (danosos). Danos a vítima e a terceiro são
indenizados.
Quem lucra responde pelo risco – TEORIA DO RISCO CRIADO. O fornecedor
assume todos os riscos de sua atividade. Isto garante o consumidor.
· Art. 186, CC – dever geral de não causar prejuízo a outrem.
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/16
· CDC: dever especial de não colocar no mercado produtos e serviços que
possam acarretar riscos à saúde e segurança do consumidor (art. 8o. CDC).
O fornecedor por causa do supra referido dever especial deve:
a) não colocar no mercado produtos e serviços que impliquem riscos à saúde e à
segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em decorrência de sua
natureza e fruição;
b) dar ao consumidor informações necessárias e adequadas a respeito do
funcionamento e da potencialidade danosa.
Se não cumprir obrigação a ou b, tem responsabilidade pelo fato do produto
e do serviço, consoante art. 12 e 14, CDC. (responsabilidade civil do
fornecedor e obrigação de indenizar consumidor e vítimas por causa dos
defeitos nos produtos e serviços).
Obs.: os danos podem vir de qualquer das atividades típicas do fornecedor
(projeto, fabricação, construção, montagem, manipulação ou acondicionamento,
insuficiência ou inadequação de informações sobre uso e riscos dos produtos e
serviços).
A responsabilidade em qualquer caso é clara e evidente, por causa do elo entre
fornecedor e produto ou serviço.
________________//_______________
Responsabilidade do profissional liberal:
· A responsabilidade do fornecedor é objetiva (por fato do produto ou serviço).
Exceção: profissionais liberais. Aqui a responsabilidade é subjetiva, depende de
culpa, nos termos do art. 14, §4º do CDC.
Ex.: médico, advogado, dentista, enfermeiro são profissionais liberais. Nas
relações de consumo não têm compromisso com o resultado, pois o resultado, por
melhor que seja o profissional, está fora do seu controle.
O compromisso é com técnica e diligência (obrigação de meio).
Há doutrina que entende pela responsabilidade subjetiva sem inversão do ônus da
prova: a vítima deve mostrar a culpa do profissional. Ocorre que a
responsabilidade civil no caso é contratual, que envolve, como regra, a inversão
do ônus da prova.
__________//_____________
Responsabilidade do empresário. Responsabilidade Civil dos Construtores e
Incorporadores.
A responsabilidade é do fornecedor – o empresário, pessoa ou empresa que
vendeu, ou fez a entrega, recebe os produtos já embalados e os entrega. Então,
não têm responsabilidade.
O comerciante não testa e nem detecta defeito.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/16
Exceções: quando o fabricante, construtor, produtor ou importador não pode ser
identificado (art. 13, I); quando o produto for fornecido sem identificação clara de
seu fabricante, produtor, importador ou construtor (inc. II); equando o
comerciante não conservar adequadamente os produtos perecíveis (inc. III) –
aqui a responsabilidade é solidária. Há responsabilidade solidária pela
colocação do produto no mercado – e o comerciante deve arcar com as
consequências jurídicas correspondentes.
_______________//________
Pressupostos da responsabilidade:
Vimos que a responsabilidade pelo fato do produto e do serviço (regra geral pelo
CDC) é objetiva.
Pressupostos:
1. ação/omissão – colocação do produto no mercado. É ato humano, comissivo,
de lançar ou fazer ingressar em circulação comercial produto potencialmente
danoso que possa causar lesões aos interesses dos consumidores.
Existe a obrigação de não acarretar riscos à segurança ou ao patrimônio de
outrem, dever de diligente fabricação e advertência (art. 8o., CDC). Se não
observar tal conduta, há responsabilidade pelo fato da colocação no mercado de
produto defeituoso ou danoso (art. 12 e 14, CDC).
Não é fato antijurídico fabricar produto defeituoso. O problema é a colocação no
mercado (ato voluntário do fabricante, nexo causal e dano).
__________//______________
1. relação de causalidade – relação de causa e efeito entre colocar no mercado
produto potencialmente danoso e o dano verificado.
2. dano ressarcível é o prejuízo ao consumidor. Abrange danos emergentes
(prejuízos efetivos, diretos e imediatos) e lucros cessantes (previsíveis na
data da infração), Conforme art. 402 e 403, CC.
Indeniza-se o produto danificado, despesas médico-hospitalares, lucros cessantes
(afastamento das atividades), objetos e imóveis danificados, redução da
capacidade laborativa ou lesão incapacitante etc.
_____________//______________
Exclusão da responsabilidade do fornecedor.
Art. 12, §3º, CDC.
a) o fornecedor prova que não colocou o produto no mercado (inc. I). Aqui, a
responsabilidade é do real fornecedor, que verdadeiramente colocou o produto ou
serviço no mercado.
*Ainda, está excluída a responsabilidade se o fornecedor não executou o serviço
(exclusão sem previsão expressa no CDC).
b) Defeito inexistente (inc. II). Mesmo que tenha colocado no mercado o produto
ou serviço, mesmo que haja dano. Ocorre que o dano não decorreu do defeito. O
dano tem origem em causas diversas, e não em defeito atribuído à coisa.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/16
art. 14, §3º, I, CDC – para defeito inexistente em serviço.
c) Culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Nesse caso não há nexo causal entre defeito e dano. Trata-se de uso negligente e
anormal do produto.
A culpa pode ser concorrente ou exclusiva da vítima para o evento danoso – na
culpa concorrente, a responsabilidade do fornecedor não desaparece, é só
atenuada (cf. art. 945 do CC – “Se a vítima tiver concorrido culposamente para o
evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de
sua culpa em confronto com a do autor do dano”).
Hipóteses de uso negligente do produto:
O consumidor ou usuário não segue as instruções ou advertências, emprega
o produto de modo inadequado; ou o produto é usado por pessoa a quem a
mercadoria é contraindicada.
O uso é diverso do objetivamente previsto.
Não se respeita o prazo de validade (usa ou consome fora do prazo).
Quando não se percebe vício ou defeito manifesto.
d) Nas hipóteses de caso fortuito ou força maior (art. 393, parágrafo único, CC).
Para produto ou serviço.
Não há previsão no CDC de exclusão. Ocorre exclusão porque não há nexo causal
entre defeito e dano.
Ex.: raio faz explodir o eletrodoméstico e pega fogo na casa – não há nexo causal.
Não há como ligar defeito eventual a evento danoso.
_______________//________________
Cláusula de irresponsabilidade, ou de não indenizar:
Proibidas por lei para reforçar e tornar efetiva a tutela do consumidor, na área de
ressarcimento civil.
Há vedação taxativa: não pode se exonerar ou atenuar, ou impossibilitar a
obrigação de indenização (art. 25).
· o fornecedor também não se exonera em caso de ignorar vícios de qualidade por
inadequação dos produtos e serviços.
· há dispensa de termo expresso para que a garantia se efetive (art. 24).
_____________//_____________
Tipos de defeito e campo de abrangência.
A responsabilidade pelo fato do produto e serviço é ligada à ocorrência de defeitos
que, por causarem danos, levam à reparação.
A lei estabelece, portanto, em que casos o produto ou serviço é defeituoso (para
delinear o campo de abrangência da obrigação de indenização).
Modalidades de defeitos que geram a responsabilidade do fornecedor:
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Para produtos.
a) defeitos de fabricação (montagem, construção, produção, manipulação ou
acondicionamento dos produtos).
b) defeitos de concepção – de projeto ou de fórmula.
c) Defeitos de comercialização – por insuficiência ou inadequação de
informações sobre sua utilização e riscos (art. 12, CDC).
· a e b são intrínsecos. C é extrínseco.
· Defeito é toda anomalia que, comprometendo a segurança que legitimamente se
espera da fruição dos produtos e serviços, termina por causar danos físicos ou
patrimoniais aos consumidores.
Se a anomalia compromete o funcionamento do produto ou serviço, mas não
apresenta risco à saúde e segurança do consumidor, NÃO É DEFEITO, É VÍCIO.
Fato do produto está ligado a defeito, que, por sua vez, está relacionado a
dano.
OBS.: há riscos que são normais e previsíveis, como efeitos colaterais de
remédios. Neste caso, não se pode falar em defeito. A responsabilidade do
fabricante é por riscos anormais e imprevisíveis.
Deve-se analisar a época em que o produto foi posto no mercado. Os
produtos mais modernos são mais seguros e de melhor qualidade (ex.:
brinquedos), mas isto não significa que os mais antigos têm defeitos.
Fundamentos: art. 12, §§1º e 2º, CDC.
Exercício 1:
Leia o texto abaixo e responda:
“A modernização, com carros mais rápidos, máquinas modernas, traz mais riscos.
A vítima não pode provar a culpa. A culpa pode nem existir. Muitos danos são
conexos às atividades, são inevitáveis, como mostram as estatísticas”.
O trecho acima faz referência à responsabilidade civil:
A)
Objetiva.
B)
Subjetiva.
C)
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Contratual.
D)
Extracontratual.
E)
Por abuso de direito.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
B) 
A) 
Exercício 2:
O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial de não colocar no
mercado produtos e serviços que possam acarretar riscos à saúde e segurança do
consumidor. Por conta de tal dever especial, o fornecedor não pode causar
prejuízo. Não pode colocar no mercado produtos e serviços que impliquem riscos
à saúde e à segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em decorrência de
sua natureza e fruição; e deve dar ao consumidor informações necessárias e
adequadas a respeito do funcionamento e da potencialidade danosa.
Se não cumprir tais obrigações, o fornecedor:
A)
Tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, e obrigação de indenizar
consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços.
B)
Tem somente responsabilidade pelo fato do produto, e obrigação de indenizar
consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos.
C)
Tem responsabilidade pelo fato do serviço, exclusivamente, e obrigação de
indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos serviços.
D)
Tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, e obrigação de indenizar
exclusivamente o consumidor por causa dos defeitos nos produtos e serviços.
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E)
Responde pelo fatodo produto e do serviço: é obrigado a indenizar o consumidor
e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços, desde que provada a
sua culpa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 3:
Quanto à responsabilidade civil nas relações de consumo, não é correto afirmar,
quanto ao regime anterior ao Código de Defesa do Consumidor, que:
A)
O consumidor devia demonstrar a culpa (responsabilidade subjetiva) do
fornecedor – art. 159 , CC/1916.
B)
O consumidor só podia acionar comerciante vendedor, e não fornecedores em
geral – não tinha ação direta contra eles.
C)
Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa,
resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório (art. 178,
§§ 2º e 5º, IV CC/1916). E não havia o vício de serviço. Falava-se apenas em
vício oculto de bem – vício aparente e de fácil constatação não geravam direito de
proteção.
D)
Na responsabilidade por vício redibitório só havia ação ex empto (de redibição), e
quanti minoris (abatimento de preço), insuficientes para o interessado.
E)
O consumidor não tinha o ônus da prova e a responsabilidade civil do fornecedor
não dependia de culpa.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 4:
Fornecedores procuram produzir bens e serviços adequados ao consumo, seguros,
eficientes e indenes de defeitos, utilizando-se, para tanto, de testes e controles de
produção e qualidade, para eliminar ou reduzir (pelo menos) a colocação no
mercado de produtos defeituosos.
Ainda assim,
A)
Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à saúde,
segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos, anônimos e
inevitáveis, são produzidos por coisas (produtos e serviços) e não por pessoas, e
se repetem com frequência, conforme as estatísticas. Tais defeitos, danos e lesões
são passíveis de indenização.
B)
Sempre são evitados os defeitos e lesões à saúde, segurança e patrimônio dos
consumidores e usuários.
C)
Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à saúde,
segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos, anônimos e
inevitáveis, são produzidos por pessoas, e se repetem com frequência, sem
ensejar direito a indenização.
D)
Danos ocorrem sempre por dolo do fornecedor e somente por isso geram direito à
indenização.
E)
Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à saúde,
segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos, anônimos e
inevitáveis, são produzidos por coisas (produtos e serviços) e não se repetem com
frequência, conforme as estatísticas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/16
Comentários:
A) 
Exercício 5:
Assinale, dentre as alternativas abaixo, a que não se refere a exclusão de
responsabilidade civil do fornecedor:
A)
O fornecedor prova que não colocou o produto no mercado. Aqui, a
responsabilidade é do real fornecedor, que verdadeiramente colocou o produto ou
serviço no mercado.
B)
Está excluída a responsabilidade se o fornecedor não executou o serviço (exclusão
sem previsão expressa no CDC).
C)
Defeito inexistente: mesmo que o fornecedor tenha colocado no mercado o
produto ou serviço, ainda que haja dano. Ocorre que o dano não decorreu do
defeito. O dano tem origem em causas diversas, e não em defeito atribuído à
coisa.
D)
Culpa concorrente do consumidor. Nesse caso não há nexo causal entre defeito e
dano. Trata-se de uso negligente e anormal do produto. O consumidor ou usuário
não segue as instruções ou advertências, emprega o produto de modo
inadequado; ou o produto é usado por pessoa a quem a mercadoria é
contraindicada. O uso é diverso do objetivamente previsto. Não se respeita o
prazo de validade (usa ou consome fora do prazo). Quando não se percebe vício
ou defeito manifesto.
E)
Nas hipóteses de caso fortuito ou força maior. Para produto ou serviço. Não há
neste caso nexo causal entre defeito e dano. Ex.: raio faz explodir o
eletrodoméstico e pega fogo na casa – não há nexo causal. Não há como ligar
defeito eventual a evento danoso.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/16
D) 
Exercício 6:
Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
A regra no Direito Civil é a da responsabilidade civil subjetiva, mas no
CDC, nas relações de consumo, a responsabilidade em geral é objetiva,
mais eficiente e adequada neste caso.
PORQUE
Há nas relações de consumo dificuldade de produzir a prova, para que
terceiro vítima de acidente de consumo tenha direito de indenização,
visando a responsabilizar o fornecedor diretamente.
É correto afirmar que:
A)
As duas proposições são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
C)
Somente a primeira proposição é verdadeira.
D)
Somente a segunda proposição é verdadeira.
E)
As duas proposições são falsas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 7:
Assinale a alternativa correta, quanto aos vícios e defeitos nos produtos e
serviços:
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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A)
Defeito é toda anomalia que, comprometendo a segurança que legitimamente se
espera da fruição dos produtos e serviços, termina por causar danos físicos ou
patrimoniais aos consumidores.
B)
Se a anomalia compromete o funcionamento do produto ou serviço, mas não
apresenta risco à saúde e segurança do consumidor, trata-se de defeito.
C)
O vício é a imperfeição que pode causar danos físicos aos consumidores.
D)
Defeito é toda anomalia que pode causar danos físicos ou patrimoniais ao
consumidor, porém não pode acarretar a morte.
E)
Os vícios são anomalias típicas dos produtos, mas não podem aparecer nos
serviços, nas relações de consumo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
E) 
A) 
Exercício 8:
O uso negligente do produto pode excluir a responsabilidade civil nas relações de
consumo. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que não traz uma
hipótese de uso negligente do produto por parte do consumidor:
A)
O consumidor ou usuário não segue as instruções ou advertências.
B)
Emprego do produto de modo inadequado.
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C)
O produto é usado por pessoa a quem a mercadoria é contraindicada.
D)
Consumidor que não respeita o prazo de validade.
E)
Quando não se percebe vício ou defeito ocultos e imperceptíveis em exame
superficial, no momento da aquisição.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) 
E) 
Exercício 9:
A cláusula de irresponsabilidade, ou de não indenizar é proibida por lei para
reforçar e tornar efetiva a tutela do consumidor, na área de ressarcimento civil.
Há vedação taxativa: não pode se exonerar ou atenuar, ou impossibilitar a
obrigação de indenização.
Desse modo,
A)
O fornecedor também não se exonera em caso de ignorar vícios de qualidade por
inadequação dos produtos e serviços.
B)
Não se dispensa termo expresso para que a garantia se efetive.
C)
Não há hipótese de exclusão de responsabilidade civil do fornecedor.
D)
Ainda que haja culpa exclusiva da vítima não se pode exonerar o fornecedor de
sua responsabilidade civil.
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E)
A cláusula de irresponsabilidade só vale se homologada judicialmente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 10:
Considere as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A responsabilidade é do fornecedor – o empresário, pessoa ou empresa que
vendeu, ou fez a entrega, recebe os produtos já embalados e os entrega. Então,
como regra geral, não têm responsabilidade. O comerciante não testa e nem
detecta defeito.
II. O empresário, pessoa ou empresa que vende ou entrega os produtos
respondem quando o fabricante, construtor, produtor ou importador não pode ser
identificado; quando o produto for fornecido sem identificação clara de seu
fabricante, produtor, importador ou construtor; e quando o comerciante não
conservar adequadamente os produtos perecíveis.
III. A responsabilidade civil do profissional liberal, prevista no Código de Defesa
do Consumidor, não depende de culpa, por ser objetiva.
A)
I e II são corretas.
B)
I e III são corretas.
C)
II e III são corretas.
D)
I, II e III são corretas.
E)
I, II e III são incorretas.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
E) 
A) 
Exercício 11:
Quanto à responsabilidade civil nas relações de consumo, assinale a alternativa
incorreta:
A)
Há riscos que são normais e previsíveis, como efeitos colaterais de remédios.
B)
Em caso de riscos normais e previsíveis, não se pode falar em defeito do produto
ou do serviço.
C)
A responsabilidade do fabricante é por riscos anormais e imprevisíveis.
D)
Deve-se analisar a época em que o produto foi posto no mercado, pois os
produtos mais modernos são mais seguros e de melhor qualidade.
E)
Produtos mais antigos, sem os mesmos recursos dos mais modernos, são
tomados como produtos com defeitos passíveis de reparação ao consumidor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
C) 
E) 
Exercício 12:
Considere as afirmações abaixo:
17/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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I.O Código Civil prescreve o dever geral de não causar prejuízo a outrem.
II. O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial de não
colocar no mercado produtos e serviços que possam acarretar riscos à saúde e
segurança do consumidor.
III. O fornecedor por causa do dever geral de não causar prejuízo, nos termos do
Código Civil, não pode colocar no mercado produtos e serviços que impliquem
riscos à saúde e à segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em
decorrência de sua natureza e fruição; e deve dar ao consumidor informações
necessárias e adequadas a respeito do funcionamento e da potencialidade danosa.
É possível afirmar que:
A)
I e II são corretas e III é falsa.
B)
I e III são corretas e II é falsa.
C)
II e III são corretas e I é falsa.
D)
I, II e III são corretas.
E)
I, II e III são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A)

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