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Introdução à química

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Introdução à química
Prof.ª Layla Fernanda Alves Freire
Descrição
A construção histórica da Química como ciência moderna. Conceitos fundamentais sobre matéria e energia.
Medidas e Sistema Internacional de Medidas (SI).
Propósito
Obter conhecimento sobre a evolução da Química como ciência, algo necessário para identificar sua influência na
sociedade e nos avanços tecnológicos.
Preparação
Antes de iniciar a leitura do conteúdo, separe uma calculadora científica ou use a calculadora de seu
smartphone/computador.
Objetivos
Módulo 1
História da química
Reconhecer os fundamentos conceituais sobre a história, evolução e influência da Química na sociedade.
Módulo 2
Características da matéria e suas transformações
Reconhecer os fundamentos conceituais sobre matéria, energia e transformações da matéria.
Módulo 3
Conceitos fundamentais de medidas e grandezas em
Química
Identificar unidades de medida para conversão e realização de cálculos.
Introdução
Observando a história da humanidade, vemos que o homem tem o poder de influenciar o meio em que vive, tanto
para melhor como para pior. Isso se tornou possível devido ao interesse humano pelas obras da natureza e por suas
leis.
Conforme o conhecimento sobre a natureza crescia, a ciência foi se dividindo em especialidades, relacionadas entre
si, tais como Biologia, Química e Física. A Química, especialidade que estudaremos aqui, trata da composição e das
propriedades das substâncias e da interação entre elas para a geração de novos materiais.

A Química acompanha o desenvolvimento da humanidade desde a Antiguidade; exemplos disso são o domínio do
fogo e a transformação de minérios para a produção de metais. A Química também contribui ativamente para o
desenvolvimento tecnológico por meio da transformação de materiais. Entretanto, somente foi reconhecida como
ciência entre os séculos XVII e XVIII, a partir do interesse de cientistas de diversas áreas em compreender melhor
determinados fenômenos da natureza.
Estudaremos, neste tema, um pouco sobre a história da Química, incluindo conceitos, hipóteses e teorias que
passaram a ser determinantes na resolução de fenômenos do cotidiano. Posteriormente, veremos os conceitos
atuais sobre matéria, sua classificação e transformação. Também estudaremos o Sistema Internacional de Medidas
e a análise dimensional.
1 - História da química
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os fundamentos
conceituais sobre a história, evolução e in�uência da Química na
sociedade.
Filósofos gregos e suas teorias
Filósofos gregos
A Química é a ciência que estuda as transformações da matéria. A intensidade com que a Química vem
modificando a nossa civilização é evidente em muitas áreas. Não se sabe, ao certo, quando o homem observou ou
realizou o primeiro fenômeno químico com entendimento do ocorrido. Porém, é provável que as primeiras
transformações químicas realizadas pelo homem estejam associadas ao uso dos quatro elementos:
Fogo
Água
Ar
Terra
Esses elementos compõem a Teoria dos Quatro Elementos, que, junto à Teoria do Atomismo, ligam os filósofos
gregos antigos à constituição da matéria. Vamos conhecer um pouco sobre esses personagens que fizeram parte
da evolução da Química e suas contribuições para a sociedade.
Teoria do atomismo
Os gregos Leucipo de Mileto (nascido na primeira metade do século V a.C) e Demócrito de Abdera (460-370 a.C)
estão ligados ao atomismo.
Leucipo acreditava que o Universo era infinito, formado por uma parte vazia, regida por razão e necessidade, e uma
parte cheia, que representava a matéria na qual estariam localizadas as partículas fundamentais em movimento
contínuo.
Isso faz com que você se lembre de algo?
Isso mesmo! Acredita-se que as partículas fundamentais citadas sejam os átomos.
Leucippus, Luca Giordano, 1653.
Átomos
A palavra “átomo” vem do grego (a = não, tomo = divisão) e significa “algo que não pode ser cortado”.
Demócrito, discípulo de Leucipo, acreditava que o cosmo era formado por inúmeros átomos de diferentes formas e
tamanhos em movimento constante e que, por meio de interações e choques entre os átomos, ocorreria a formação
de todas as coisas que conhecemos. Ele também afirmava que até a nossa alma seria constituída de matéria e que
toda a matéria poderia ser dividida em partículas cada vez menores, até se obter uma partícula mínima que não
podia ser mais dividida.
Democritus, retrato das notas da Grécia.
Teoria dos quatro elementos
A Teoria dos Quatro Elementos está associada a Empédocles (495 a.C. - 430 a.C.) e Aristóteles (384 - 322 a.C.), que
propõem que a matéria seria constituída por água, fogo, ar e terra. Ao contrário do atomismo, Aristóteles propôs que
existia uma matéria-prima capaz de dar origem a todas as substâncias existentes. Essa matéria-prima seria
formada pelos quatro elementos propostos por Empédocles.
Cada elemento seria formado por duas de quatro qualidades: quente, frio, seco e úmido. O elemento ar, por exemplo,
seria formado pelas qualidades quente e úmido, e o elemento água, pelas qualidades úmido e frio. Logo,
poderíamos transformar o ar em água por meio da mudança de quente para frio.
Quatro elementos: fogo, ar, água e terra.
Teoria do atomismo x teoria dos 4
elementos
Apesar de a Teoria do Atomismo proposta por Demócrito/Leucipo nos fazer lembrar do modelo atômico de Dalton,
os conceitos de cosmo e matéria dos filósofos gregos não apresentam averiguação pelo método da ciência
moderna. Porém, não podemos deixar de considerar que essas ideias coerentes, mas não científicas, de
Aristóteles/Demócrito/Leucipo contribuíram para o desenvolvimento da ciência.
Durante muitos séculos, foi impossível unir os trabalhos de artesãos com a explicação dos fenômenos pelos
pensadores. Essa separação contribuiu para o lento progresso da ciência. Podemos exemplificar isso verificando
que as ideias de Aristóteles não foram alteradas por aproximadamente dois mil anos.
O surgimento da alquimia
Alquimia
Um período que ainda hoje é questionável quando se trata da evolução da Química é o que se refere à Alquimia,
desenvolvida entre árabes e europeus nos anos 500 a 1.500 da era cristã.
Será que podemos considerar a Alquimia uma fase da Química?
Existem grupos de estudiosos que dizem que sim; outros não reconhecem a Alquimia como parte da ciência.
Contudo, o que podemos afirmar é que existem aspectos que contribuíram para o desenvolvimento da Química.
Nessa fase, os aspectos filosóficos ainda estavam fortemente presentes, pois a composição da matéria era
discutida a partir de concepções filosóficas.
Alquimista, 1910.
Os alquimistas, estudiosos da Alquimia, tentavam encontrar a chamada “pedra filosofal” e o “elixir da longa vida”
(poção que tornaria o ser humano imortal).
Mesmo que não tenham conseguido alcançar as suas metas, eles desenvolveram algumas operações unitárias e
vidrarias que ainda hoje são utilizadas, apesar de terem sofrido modificações.
Por exemplo, a técnica de destilação e os fornos foram elaborados no período da Alquimia e contribuíram para o
avanço do método experimental.
Pedra �losofal
Peça particular de matéria que concentraria o espírito universal com capacidade de transformar qualquer metal em
ouro.
O alquimista europeu Andreas Libavius se destacou ao escrever o livro Alchemia (alquimia). A obra foi um marco
importante na evolução da Química.
O autor descreveu aparelhos e procedimentos de laboratório, metais, minerais e águas minerais. Também relatou
procedimentos de preparo de substâncias médicas que, posteriormente, serviram de base para a latroquímica. Os
alquimistas aumentaram a lista dos elementos essenciais da matéria, inserindo o enxofre e o mercúrio aos quatro
elementos já citados (fogo, água, ar e terra), dando origem à Teoria “Enxofremercúrio”. A nova teoria dizia que toda
matéria era composta por proporções diferentes de enxofre (associado à combustão) e mercúrio (associado à
metalicidade). A partir dessa teoria, os alquimistastentaram sintetizar vários metais.
Alquimista europeu Andreas Libavius.
Latroquímica
Ramo da Química a serviço da Medicina. Atualmente, conhecemos como Química Medicinal.
A química como ciência moderna
Ciência Moderna
Com o surgimento do método experimental, cientistas, e não mais filósofos ou alquimistas, buscaram,
racionalmente, catalogar dados, derrubando, assim, os mitos da Alquimia.
Retrato presumido do Doutor Paracelsus (1493-1541), uma das muitas cópias anônimas do século XVII.
No século XVI, Paracelso (1493-1541) acrescentou um princípio, o sal, ao enxofre e ao mercúrio, o que durou até o
surgimento da Química moderna.
O sal proposto por Paracelso seria responsável pela estabilidade da matéria. Ele também contribuiu com a
latroquímica, com o aprimoramento das práticas medicinais, e a Farmacologia. Podemos dizer que surge, então, a
indústria de medicamentos.
Substâncias como sais de cobre, zinco, cobalto e bismuto também foram estudadas por Paracelsus.
Foi no século XVIII, com o desenvolvimento da Física (primeira ciência moderna consagrada no século XVII), que a
Química foi consagrada como ciência moderna. Filósofos envolvidos com o conhecimento da Física, como Francis
Bacon (1561-1626) e René Descartes (1596-1650) tiveram papel importante nesse processo.
Francis Bacon
Propôs que, para se conhecer a natureza, era necessário observar os fatos, classificá-los e determinar suas causas.
René Descartes
Propôs que os fenômenos fossem explicados a partir de três conceitos: extensão, figura e movimento.
Não podemos deixar de citar alguns cientistas que empregavam procedimentos já voltados para a ciência moderna,
experimentos controlados e raciocínio indutivo, mas sem abandonar o discurso alquimista. São eles:
Robert Boyle (1627-1691) foi considerado por alguns como o “último alquimista” e, por outros, como o “pai
da Química moderna”, sendo responsável pelos avanços nos estudos experimentais dos fenômenos
químicos. Esse químico inglês escreveu o livro The Sceptical Chemist (“O químico cético” ou “O químico que
não confia”), que criticou a Teoria dos Quatro Elementos e os Três Princípios de Paracelsus.
Além disso, inseriu os conceitos de mistura e composto, e sugeriu que a matéria seria composta por
corpúsculos de diferentes tipos e tamanhos, já se aproximando do conceito atual de átomos. Seu trabalho
mais conhecido foi denominado Lei de Boyle-Mariotte. Essa lei trata da relação entre a pressão e o volume
de uma massa de gás a temperatura constante.
Robert Boyle 
O médico e químico George Ernest Stahl (1660-1734) propôs a primeira teoria sobre o fenômeno de
combustão, que dizia que, ao ser efetuada a queima de uma substância, esta perdia flogisto (material
invisível liberado na queima da substância combustível) na forma de luz e calor.
Segundo a Teoria do Flogisto, toda substância combustível era formada por dois componentes, a cinza e o
flogístico. Stahl estudou o aquecimento de metais ao ar (calcinação), por meio do qual era obtido a cal, que,
nesse caso, seria o metal sem flogisto. Stahl não conseguiu explicar como a massa obtida da cal era maior
do que a do metal de partida, sendo essa teoria desbancada com os estudos de Lavoisier.
O químico Stephen Hales (1677-1761) contribuiu para a elaboração de técnica para a coleta de gases usada
por Lavoisier e outros cientistas.
Henry Cavendish (1731-1810), físico e químico, descobriu o gás hidrogênio e concluiu que a água era
composta por hidrogênio e flogisto.
O teólogo e filósofo Joseph Priestley (1733-1804) descobriu o oxigênio por meio do aquecimento do óxido
de mercúrio. Priestley também sintetizou o ácido clorídrico, óxido nitroso, óxido nítrico e dióxido de enxofre.
Karl Wilhem Scheele (1742-1786), químico e farmacêutico, descobriu o cloro, o manganês e o bário, porém
não recebeu crédito por essas descobertas.
Inúmeros cientistas contribuíram para a evolução da ciência, mas foram os trabalhos de Lavoisier que
George Ernest Stahl 
Stephen Hales 
Henry Cavendish 
Joseph Priestley 
Karl Wilhem Scheele 
concretizaram a Química como ciência moderna.
O químico Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) propôs a Teoria da Combustão como a reação dos corpos com o
oxigênio. Ele introduziu o uso da balança em seus experimentos, conseguiu pesar os materiais estudados antes e
depois das reações químicas e observou que a massa permanecia constante.
Os experimentos realizados por Lavoisier sobre combustão levaram-no a postular a Lei da Conservação da Massa, a
primeira lei ponderal, que afirma: a soma das massas das substâncias reagentes é igual à soma das massas dos
produtos da reação. Os resultados desses estudos levaram à publicação do livro Traite Elementaire de Chimie
(Tratado de química elementar), finalizando, assim, a era da Teoria do Flogisto. Por esse feito, para muitos, Lavoisier
é considerado o “pai da Química moderna”.
Recorte da obra Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) and Marie Anne Lavoisier (Marie Anne Pierrette Paulze, 1758-1836), Jacques Louis David, 1788.
A história baseada na química
Neste vídeo, o mestre Dijan Alves fala sobre a evolução da química como ciência e suas contribuições para
sociedade através de alguns de seus maiores nomes.
Podemos dizer que os cientistas aqui citados e muitos outros tiveram papéis importantes na evolução da Química
como ciência moderna. Sem esses estudos, o mundo atual não teria materiais sintéticos, smartphones,
computadores, produtos de higiene, cosméticos ou medicamentos simples, como a aspirina.
O desenvolvimento da Química proporcionou o avanço do tratamento de doenças, da exploração espacial, dos
maravilhosos equipamentos eletrônicos do cotidiano, de alimentos, medicamentos, diagnósticos, roupas, moradias,
energia, transporte e comunicações. A Química trouxe qualidade e conforto para a sociedade.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Atualmente, é sabido que a matéria é composta por átomos. Porém, os filósofos gregos acreditavam que a
matéria era formada por quatro elementos (fogo, ar, água e terra). O filósofo grego que citou o nome “átomo”
pela primeira vez foi:
Parabéns! A alternativa B está correta.
Leucipo acreditava que o universo era infinito, formado por uma parte vazia, regida pela razão e necessidade, e
uma parte cheia, que representava a matéria, na qual estariam localizadas as partículas fundamentais em
movimento contínuo. Acredita-se que as partículas fundamentais citadas sejam os átomos.
A Lavoisier.
B Leucipo.
C Paracelso.
D Boyle.
E Libavius.
Questão 2
(FUNRIO – 2016 – IF-PA) O cientista francês Antoine Lavoisier, que viveu no século XVII, é o autor de uma das
mais importantes leis relativas às reações químicas, a chamada “Lei de Conservação das Massas”. Com
relação a essa lei, podemos afirmar:
Parabéns! A alternativa A está correta.
Lei de Conservação das Massas: a soma das massas das substâncias reagentes é igual à soma das massas
dos produtos da reação.
A
Em uma reação química, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos
produtos.
B Em uma reação química, a massa dos produtos é sempre a metade da massa dos reagentes.
C
Em uma reação química, a soma das massas dos produtos é sempre inversamente proporcional
à soma das massas dos reagentes.
D Em uma reação química, não existe relação entre as massas dos reagentes e dos produtos.
E
Em uma reação química, as massas dos produtos são sempre o dobro das massas dos
reagentes.
2 - Características da matéria e suas
transformações
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os fundamentos
conceituais sobre matéria, energia e transformações da matéria.
Matéria: de�nição e classi�cação
Matéria
A Química é uma ciência que tem importante impacto no nosso dia a dia. Vimos que seu desenvolvimento
proporcionou avanços em áreas distintas, como saúde, tecnologia, comunicação, indústria de alimentos, entre
outras. Todas as coisas ao seu redor que você podeobservar e tocar, neste momento, só se tornaram possíveis por
meio da evolução da Química como ciência, e todas elas têm algo em comum. Consegue imaginar? Sim! Elas são
compostas de matéria. Agora, vamos estudar o conceito de matéria.
Definir o conceito de matéria não foi uma tarefa fácil, pois a palavra vem do latim materia e tem diversos
significados. Muitos autores renomados utilizam o seguinte conceito:
Matéria é qualquer coisa que ocupa lugar no espaço e possui massa.
Ao utilizarmos o termo “massa”, devemos tomar cuidado para não confundi-lo com a ideia de peso. Entenda a
diferença:
Massa
A massa de um corpo é uma medida da sua resistência a uma mudança de velocidade.
Peso
O peso refere-se à força com que o objeto é atraído pela Terra.
São exemplos de matéria: água, areia, vidro, plástico e madeira. A matéria pode se apresentar na forma de corpo ou
objeto. O ar é um exemplo de matéria dificilmente percebida; tem massa e ocupa um lugar no espaço, embora não
seja visto.
O corpo corresponde à parte limitada da matéria. Não apresenta forma, tamanho nem quantidade de matéria
específica, como, por exemplo, um pedaço de prata e um bloco de madeira. O objeto, por sua vez, corresponde à
parte do corpo que apresenta especificidade, aplicabilidade, ou seja, sua utilização tem um objetivo. Exemplo: anel e
lápis. Veja a diferença entre matéria, corpo e objeto:
Matéria
Corpo

Objeto
Classi�cação da matéria
A matéria pode ser classificada de duas maneiras:
De acordo com seu estado físico
Gás, líquido ou sólido.
De acordo com a sua composição
Elemento, composto e mistura.
Vejamos a classificação da matéria quanto ao estado físico:
Também conhecido como vapor. Não tem forma nem volume definidos. Assume a forma e o volume do
recipiente que o contém. Um gás pode sofrer expansão para ocupar um volume maior ou ser comprimido
para ocupar um volume menor.
Análise em nível molecular: as moléculas se encontram muito distantes umas das outras e movem-se com
velocidades muito altas, colidindo entre si e contra as paredes dos recipientes.
Tem volume definido, independentemente do recipiente em que esteja armazenado, mas não tem forma
definida; assume o formato do recipiente que o contém.
Estado gasoso 
Estado líquido 
Análise em nível molecular: as moléculas se encontram mais empacotadas, mas ainda se movem
rapidamente, permitindo desviar-se umas das outras. Dessa forma, podemos verter os líquidos com
facilidade.
Tem tanto a forma como o volume definidos; é rígido.
Análise em nível molecular: as moléculas encontram-se presas entre si, geralmente com arranjos definidos,
nos quais elas podem apenas oscilar superficialmente em suas posições fixas.
Agora, vamos observar a classificação segundo a sua composição. Essa classificação é importante na Química,
pois trabalhamos com elementos, compostos e misturas no laboratório ou na indústria para formar produtos com
aplicabilidade; daí a importância de entender e distinguir uns dos outros.
A matéria é formada por um conjunto de átomos, que chamamos de elemento químico. Os elementos químicos são
as formas mais simples de matéria com as quais lidamos diretamente no laboratório. São alicerces de todas as
substâncias mais complexas com as quais podemos trabalhar, desde o cloreto de sódio (composto pelo elemento
sódio e o elemento cloro, NaCl) até as proteínas de formas mais complexas. Atualmente, temos tabelados 118
elementos, e apenas um número pequeno tem interesse real para nós.
Os elementos se combinam para formar os compostos. Um composto (ou substância química) caracteriza-se por
ter seus elementos constituintes sempre presentes nas mesmas proporções.
Exemplo
O ácido sulfídrico (H2S) é composto por dois átomos de hidrogênio e um átomo de enxofre.
Todas as amostras de ácido sulfídrico puro contêm esses dois elementos nas proporções de uma parte em peso de
hidrogênio para 16 partes de enxofre, ou seja, 1,0 g de hidrogênio para 1,6 g de enxofre. Para formar esse ácido, o
hidrogênio e o enxofre reagem sempre na mesma proporção.
Os elementos também podem originar, além das moléculas, os compostos iônicos. Os agregados iônicos são
formados especificamente por íons, que são espécies químicas carregadas eletronicamente, mantendo-se unidos
Estado sólido 
por meio da atração elétrica. Como os compostos podem ser moleculares ou iônicos, concluímos que toda matéria
é formada por átomos e íons.
As misturas apresentam uma composição variável de duas ou mais substâncias puras. As substâncias puras
podem ser classificadas como:
Simples
A substância simples é formada por um único elemento químico. Exemplos: gás hidrogênio (H2); ferro (Fe) e gás
ozônio (O3).
Compostas
A substância composta é formada por dois ou mais elementos químicos. Exemplos: água (H2O), metano (CH4) e
sacarose (C12H22O11).
Também podemos classificar as misturas como:
Heterogêneas
Uma mistura é dita heterogênea quando não é uniforme. Ao tomarmos uma porção da mistura, verificamos que ela
tem propriedades distintas de outra porção analisada. Por exemplo, uma mistura contendo água e óleo.
Homogêneas
Uma mistura homogênea é denominada solução e tem propriedades uniformes em seu todo. Ao tomarmos uma
porção dessa solução, podemos verificar que ela tem a mesma propriedade (composição) de qualquer outra porção
do todo. Por exemplo, uma mistura de etanol (C2H5OH) e água (H2O).
Propriedades da matéria e fundamentos da
energia
Propriedades da matéria
Toda substância tem um conjunto único de características que nos permitem reconhecê-la e distingui-la entre
outras substâncias. Esse conjunto de características é chamado de propriedades, que podem ser classificadas
como:
Propriedades gerais
As propriedades gerais são inerentes a qualquer tipo de matéria. São elas: massa, extensão, inércia,
volume, elasticidade, impenetrabilidade, porosidade, divisibilidade e compressibilidade.
P i d d f i i
Energia
É a capacidade que os corpos têm de desenvolver uma força ou produzir um trabalho.
Trabalho
Neste contexto, podemos pensar na definição de trabalho da Física. Segundo a Física, o trabalho está relacionado à
força aplicada a um objeto que resulta no início do seu movimento.
Propriedades funcionais
As propriedades funcionais são aquelas comuns a determinados grupos de substâncias, como, por
exemplo, ácidos, bases, óxidos e sais.
Propriedades organolépticas
As propriedades organolépticas são aquelas que podem ser observadas pelos sentidos (cor, sabor,
odor, brilho e estado de agregação).
Propriedades físicas
As propriedades físicas são aquelas que podem ser medidas sem alterar a composição das
substâncias. São propriedades físicas: densidade, dureza, calor específico, condutibilidade,
magnetismo, coeficiente de solubilidade, tenacidade, maleabilidade e ductilidade.
Propriedades químicas
As propriedades químicas descrevem como uma substância pode alterar ou reagir para formar
outras. São propriedades químicas: combustão e oxidação.
Rotacione a tela. 
Quanto maior a energia de um objeto, maior será a capacidade de realizar trabalho. A unidade SI de energia é o joule
(J).
Por meio da energia, seja pela absorção, seja pela liberação, a matéria pode sofrer modificação. A energia é
essencial para o entendimento dos átomos e moléculas. A troca de energia que envolve uma reação química pode
ser da ordem de milhares de joules. Por isso, na Química, costumamos empregar a unidade em quilojoules (kJ). A
energia pode ser dividida em:
A energia cinética corresponde à energia dada a um corpo por seu movimento. Essa energia pode ser
calculada pela seguinte equação:
A energia potencial é a energia de um objeto em função da sua posição em um campo de forças. Com
relação à energia potencial, temos dois casos de interesse na Química. A energia potencial gravitacional,
quando uma partícula se encontra em um campo gravitacional, e a energia potencial de Coulomb, para a
partícula carregada em um campo eletromagnético.
Podemosescrever a seguinte equação para um corpo de massa m que se encontra a uma altura h da
superfície da Terra em relação à sua energia potencial na superfície.
Exemplo: um atleta ficou impedido de efetuar seu treinamento devido ao fechamento das academias em
decorrência da COVID-19. Para não ficar parado, ele resolveu praticar exercícios na escada de seu prédio, de
sete andares. Cada andar do prédio é separado por 1,5 metros. Sabendo que o atleta tem massa de 73 kg,
qual a variação de sua energia potencial ao subir cinco lances de escadas?
A energia de Coulomb corresponde à atração e repulsão entre cargas elétricas. Esse tipo de energia está
relacionado a muitos estudos na área da Química, pois ela atrai os elétrons, núcleos atômicos e íons.
E =  força  ×  distância 
Energia cinética 
Ec =
1
2
mv2
Energia potencial 
Ep = mgh
Ep = mgh = 73(kg) × 9, 81(
m
s2
) × 7, 5(m) = 5, 4 × 103 (kg ⋅ m2. s−2) = 5, 4kJ
Podemos expressar a energia potencial de Coulomb de uma partícula pela equação:
Essa equação nos informa que a energia potencial de Coulomb se aproxima de zero quando a distância entre
duas partículas (Q1 e Q2) tende ao infinito. Se as partículas têm a mesma carga, por exemplo, ambas
negativas, Ep será positivo e a energia potencial aumentará; quando as cargas se aproximam, o r diminui.
Denominamos de energia eletromagnética a energia que é transportada através do espaço pelas ondas de
rádio, ondas de luz e raios X. Um campo eletromagnético é formado por um campo elétrico e um campo
magnético oscilantes. O campo magnético somente afeta as partículas carregadas quando elas estão em
movimento, e o campo elétrico afeta tanto as partículas em movimento como as paradas.
Em resumo:
A energia total de uma partícula é a soma da energia cinética com a energia potencial:
Rotacione a tela. 
De forma mais ampla, podemos dizer que a energia não pode ser criada ou destruída, porém pode ser transformada
em outro tipo. Por exemplo, podemos transformar a energia elétrica em energia luminosa. Atualmente, a sociedade
busca o uso de energia de fontes renováveis. As principais fontes de energia renovável existentes são:
Ep =
Q1Q2
4πε0r
Energia eletromagnética 
Energia cinética
É resultado do movimento.
Energia potencial
É resultado da posição.
Campo
eletromagnético
Transporta energia pelo
espaço.
E = Ec + Ep
Energia hidroelétrica.
Energia eólica.
Energia solar.
Energia geotérmica.
Energia de biomassa.
Energia de biogás.
Transformações da matéria
A transformação da matéria pode ocorrer por meio de qualquer processo (conjunto de operações) no qual as
propriedades de qualquer material são modificadas. Essas mudanças podem ser classificadas em dois tipos, a
saber:
Físicas
Fenômenos físicos.
Químicas
Fenômenos químicos.
Conheceremos cada tipo em detalhes a seguir.
Transformações físicas
Durante as transformações físicas, as substâncias apresentam modificação em sua aparência física, mas não em
sua composição.
Exemplo
A transformação do gelo em água. Quando o gelo funde, ele passa do estado sólido para o líquido, mas ainda é
composto de moléculas de água.
Como podemos diferenciar, na prática, uma substância pura de uma mistura? Pela análise da sua transformação
física!
Gráfico de mudança de fase de uma substância pura.
Uma substância pura sofre mudança de fase (por exemplo, do estado sólido para o estado líquido ou gasoso) à
temperatura constante.
Gráfico de mudança de fase de uma mistura.
Quando uma mistura sofre uma mudança de fase, isso ocorre dentro de uma faixa de temperatura. Esse
comportamento possibilita determinar, na prática, quando se tem um composto puro ou uma mistura.
Gráfico de mudança de fase de uma mistura azeotrópica.
Ainda podemos observar misturas com temperatura de ebulição constante e uma faixa de temperatura na fusão.
Essas misturas são denominadas de azeotrópicas.
Gráfico de mudança de fase de uma mistura eutética.
As misturas com temperatura de fusão constante e faixa de temperatura na ebulição são denominadas de
eutéticas.
É importante diferenciarmos a evaporação e a ebulição. A evaporação ocorre a qualquer temperatura, de forma
espontânea, e a ebulição ocorre de forma “forçada”, em uma determinada temperatura. Por exemplo, a água pode
evaporar a 33 ⁰C, no varal, mas entra em ebulição a 100 ⁰C. As mudanças de estado físico podem ser observadas na
figura a seguir.
Esquema de mudanças do estado físico.
Outra diferença importante é a que existe entre os termos “vapor” e “gás”. O vapor corresponde a toda matéria no
estado gasoso, quando existe um equilíbrio com o estado líquido correspondente, podendo, assim, ocorrer a
liquefação pelo simples abaixamento da temperatura ou aumento da pressão. O gás corresponde a um fluido
elástico, impossível de ser liquefeito só pelo aumento de pressão ou só pela diminuição da temperatura.
Transformações químicas
Nas transformações químicas, uma substância é transformada em outra com características totalmente diferentes.
Exemplo: as explosões, a combustão do papel, a fotossíntese, a corrosão de um metal e a fermentação de bebidas.
Neste caso, estamos tratando de reações químicas que podem ser representadas por equações químicas. As
equações químicas, como uma igualdade matemática, têm dois membros: o primeiro membro, à esquerda, e o
segundo membro, à direita, são separados por uma seta (→). No primeiro membro, colocamos os compostos que
vão reagir entre si, recebendo o nome de reagentes. No segundo membro, após a seta, colocamos os compostos
formados, que chamamos de produtos. Por exemplo: combustão do etanol gerando gás carbônico e água.
Reação de combustão completa do etanol.
Entendendo o que é Matéria e suas
transformações
Neste vídeo, a doutora Paula de Moraes fala sobre sobre a matéria, suas características, propriedades e as
transformações que ela pode sofrer.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O aço inox, o gelo-seco e o diamante podem ser classificados, respectivamente, como:
Parabéns! A alternativa D está correta.
O aço inox é uma liga metálica formada principalmente por aço, cromo e níquel; logo, é uma mistura. O gelo-
seco é uma substância formada por carbono e oxigênio, popularmente conhecida como dióxido de carbono,
portanto uma substância composta. O diamante é um cristal sob a forma alotrópica do carbono e, portanto,
uma substância simples.
Questão 2
(UEFS – 2018) - Considerando a mudança de estado físico que ocorre quando uma substância sólida é
aquecida, informe verdadeiro (V) ou falso (F) para as afirmativas a seguir e assinale a alternativa com a
sequência correta.
( ) A passagem do estado sólido para o estado líquido denomina-se liquefação. 
( ) Durante a fusão, a temperatura é constante. 
( ) Uma substância sólida não tem volume definido, assumindo o volume e a forma do recipiente em que se
encontra. 
( ) Pode ocorrer a mudança direta do estado sólido para o estado gasoso.
A Substância simples, mistura e substância composta.
B Substância composta, substância simples e mistura.
C Substância composta, mistura e substância simples.
D Mistura, substância composta e substância simples.
E Mistura, substância simples e substância composta.
A V – V – V – F
Parabéns! A alternativa E está correta.
A passagem do estado sólido para o estado líquido é denominada de fusão. A temperatura é constante na
fusão, liquefação/condensação e sublimação. As substâncias sólidas apresentam tanto a forma como o
volume definidos. A mudança do estado sólido para o estado gasoso é denominada sublimação.
3 - Conceitos fundamentais de medidas e
grandezas em Química
B V – F – F – V
C V – F – V – V
D F – F – V – V
E F – V – F – V
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car unidades de medida
para conversão e realização de cálculos.
Medidas
Toda ciência progride observando e analisando medidas científicas. Com a Química, não é diferente. Os estudos são
fundamentadospela leitura de números em algum instrumento e pela análise e interpretação posteriores desses
valores. A precisão da medida dependerá, dentre muitos fatores, da limitação do número de dígitos que o
instrumento pode expressar. Atualmente, podemos dizer que temos disponíveis no mercado instrumentos com
elevada precisão.
Os dígitos obtidos (números) como resultado de uma medida são
denominados algarismos signi�cativos.
Ao escrevermos um número que representa o resultado de uma medida, devemos considerar que somente o último
algarismo da direita seja impreciso ou considerar a precisão fornecida pelo fabricante do instrumento de medida ou
aquela fornecida por método de calibração.
Exemplo
Ao efetuarmos a pesagem de uma moeda de dez centavos de real, da segunda geração, em uma balança analítica
com capacidade de efetuar medidas próximas a 0,0001g, poderemos informar, ao fim da análise, que sua massa é
de 4,8019 ± 0,0001g. A notação “mais ou menos” expressa a incerteza de nossa medida.
Os algarismos significativos são importantes por indicar a precisão das medidas. Por exemplo, ao utilizarmos
instrumentos de medidas diferentes para medir o comprimento de uma barra de alumínio, podemos intuir que o
instrumento mais confiável será aquele que nos fornece o maior número de algarismos significativos. Porém,
sabemos que a qualidade e a confiança das nossas pesquisas estão baseadas na qualidade dos dados obtidos;
logo, na precisão e exatidão deles.
Mas o que esses termos significam?
Refere-se à proximidade dos resultados em relação a outros obtidos exatamente da mesma forma.
Geralmente, determinamos a precisão por meio da repetição da medida em réplicas, como, por exemplo,
realizando a análise em triplicata.
Precisão 
É a proximidade de um valor medido em relação ao valor verdadeiro ou aceito. A exatidão é expressa pelo
erro absoluto, que corresponde à diferença entre o valor medido e o valor verdadeiro, conforme equação a
seguir.
Existem casos em que o valor medido pode ser preciso, mas não exato. A próxima figura ilustra a diferença entre
precisão e exatidão.
Algarismos signi�cativos nos cálculos
Todos os dígitos de uma grandeza, incluindo os incertos, são denominados algarismos significativos. Por exemplo,
a massa de 2,5g de sacarose tem dois algarismos significativos, enquanto 2,5476g de sacarose tem cinco
algarismos significativos.
Quanto maior o número de algarismos signi�cativos, menor é a
incerteza na medida.
Os dígitos diferentes de zero sempre são algarismos significativos, mas o número zero pode ser ou não significativo,
conforme as condições a seguir:
Exatidão 
Quando o zero estiver entre dígitos diferentes de zero, será sempre significativo. Por exemplo, em 2,005g, temos
quatro algarismos significativos.
Quando o zero estiver no início de um número, consideramos o algarismo não significativo. Por exemplo, em 0,002g,
temos apenas um algarismo significativo.
Quando o zero estiver no fim de um número e após a vírgula, será considerado significativo. Por exemplo, em
0,0300g, temos três algarismos significativos.
Agora, veremos como utilizar os algarismos significativos em operações matemáticas. Para isso, vamos considerar
que a menor medida exata empregada em um cálculo limitará a certeza dos cálculos, e a resposta dos nossos
cálculos deverá ser dada com apenas um dígito de maior incerteza.
Nas operações de multiplicação e divisão, vamos expressar os resultados com o mesmo número de algarismos
significativos da medida com menor número de algarismos significativos. Por exemplo, vamos calcular a área de
uma bancada de laboratório cujas medidas de comprimento dos lados são 3,356m e 1,5m.
Área = 3,356 (quatro algarismos significativos) x 1,4 (dois algarismos significativos) = 4,6984=4,7m2 (dois
algarismos significativos)
Rotacione a tela 
Rotacione a tela. 
Fique atento às regras de arredondamento!
Nas operações de adição e subtração, o resultado expresso não pode ter mais casas decimais do que a medida
com o menor número de casas decimais. Por exemplo, considere que vamos calcular a soma de 32,8g e 2,68g.
Rotacione a tela. 
Segundo a norma ABNT NBR 5891, quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser
conservado for inferior a 5, o último algarismo deve ser conservado, sem modificação. Por exemplo, no caso de
1,2222, se arredondarmos a primeira casa decimal, teremos o valor de 1,2. Caso o algarismo imediatamente
seguinte ao último algarismo a ser conservado seja igual ou superior a 5 e seguido de um algarismo diferente de
zero, o último algarismo a ser conservado deverá ser aumentado de uma unidade. Por exemplo, no caso de 1,77777,
arredondando a primeira casa decimal, teremos o valor de 1,8.
Se o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser conservado for igual a 5 e seguido de zero,
deveremos arredondar o algarismo a ser conservado para o algarismo par mais próximo.
Exemplo
No caso de 6,550, arredondando a primeira casa decimal, teremos o valor de 6,6. Porém, se o organismo a ser
conservado for par, seguido de 5 e zero, o algarismo a ser conservado permanecerá sem modificação. Por exemplo,
no caso de 2,650, arredondando a primeira casa decimal, teremos o valor de 2,6.
Unidades de medida
Vimos, anteriormente, que podemos observar, na Química, os fenômenos físicos e químicos. Alguns fenômenos,
como a cor da chama e a liberação de calor, são apenas observados e ditos qualitativos; outros fenômenos são
compreendidos por informações quantitativas.
As propriedades quantitativas estão associadas a números e, quando esses números
representam determinada grandeza, sempre devem vir acompanhados de uma unidade.
Para formalizar a comunicação científica e comercial entre os diversos países, foi criado, em 1960, o Sistema
Internacional de Unidades, pela Conferência Geral de Pesos e Medidas, que estabeleceu padrões para as unidades
de medidas das grandezas físicas. O quadro a seguir apresenta as unidades SI básicas.
Todas as outras unidades que conhecemos são derivadas das unidades básicas por combinações apropriadas que
dependem das dimensões da quantidade medida. Por exemplo, quando calculamos a área de uma bancada em um
laboratório, multiplicamos o comprimento dos lados. A unidade de área corresponde ao produto das unidades do
comprimento. No SI, a unidade para comprimento é o metro (m); logo, a unidade da área será:
 Soma  = 32, 8 (uma casa decimal)  + 2, 68 (duas casas decimais)  = 35, 48 = 35, 5 (uma casa decimal) 
Sistema Internacional de Unidades (as sete unidades básicas do SI.)
Grandeza Física Nome da Unidade Abreviatura da Unidade
Massa Quilograma kg
Comprimento Metro m
Tempo Segundo s
Temperatura Kelvin K
Quantidade da matéria Mol Mol
Corrente elétrica Ampère A
Intensidade luminosa Candela cd
As sete unidades básicas do SI.
Rotacione a tela. 
O SI também estabeleceu prefixos que expressam frações decimais ou múltiplos de várias unidades. Os prefixos
empregados com frequência na área da Química podem ser observados no quadro a seguir.
Prefixo Abreviatura do prefixo Fator de multiplicação Exemplo
Giga G 109 1 Gm = 1 x 109m
Mega M 106 1 Mm = 1 x 106m
Quilo k 103 1 km = 1 x 103m
Deci d 10-1 1 dm = 0,1m
Centi c 10-2 1 cm = 0,01m
Mili m 10-3 1 mm = 0,001m
m × m = m2
Prefixo Abreviatura do prefixo Fator de multiplicação Exemplo
Micro μ 10-6 1 μ m = 1 x 10-6m
Nano n 10-9 1nm = 1 x 10-9m
Pico p 10-12 1 pm = 1 x 10-12m
Femto f 10-15 1 fm = 1 x 10-15m
Tabela: modificação das unidades do SI com prefixos.
Brady; Humiston, 1986.
A quantidade de prefixos do SI é ainda maior do que os dez mais utilizados na área de Química. Podemos observar,
na figura a seguir, que a variação pode alcançar valores inferiores a 10-15 e superiores a 109.
Unidades de comprimento.
Como exemplo, suponha que tenhamos de expressar a altura de um prédio de 13,5 metros em milímetros.
Observando a escala, temos que 1 mm corresponde a 10-3m.
Rotacione a tela. 
Agora, vamos calcular ovolume de 0,456dm3 de uma amostra de ácido clorídrico em centímetros cúbicos.
Rotacione a tela. 
1mm − 10−3m
x − 13, 5
X = 13500mm = 13, 5 × 103mm
0, 456 (dm3) ×
10−3m3
1dm3
×
1cm3
10−6m3
= 456cm3
Grandezas físicas
Massa
Corresponde à grandeza relacionada à quantidade de material em um objeto; sua medida é feita por meio de uma
balança.
Balança analítica.
Corresponde à grandeza relacionada à quantidade de material em um objeto; sua medida é feita por meio de uma
balança. A unidade SI básica é o quilograma (kg), porém é muito comum medir usando seus submúltiplos – grama
(g) e miligrama (mg).
Temperatura
É uma grandeza que está relacionada ao calor ou à frieza de um objeto. A medida da temperatura é efetuada por
termômetros. A escala de temperatura normalmente adotada em estudos científicos é expressa em Celsius e Kelvin.
A escala Celsius, apesar de não ser uma unidade SI básica, é empregada no dia a dia de muitos países. A escala
Kelvin é a escala de temperatura presente no SI, e sua unidade é o Kelvin (K). As escalas celsius e Kelvin relacionam-
se conforme a equação a seguir:
Rotacione a tela. 
O grau Fahrenheit (⁰F) foi proposto por Daniel Gabriel Fahrenheit, em 1724, e é uma escala utilizada em países de
língua inglesa. Nos EUA, é utilizada no cotidiano, porém não é empregada em estudos científicos. Na escala
Fahrenheit, a água congela a 32 ⁰F e ferve a 212 ⁰F. As escalas Celsius e Fahrenheit relacionam-se conforme a
equação a seguir:
K = ∘C + 273, 15
Rotacione a tela. 
A imagem a seguir mostra a relação entre as três escalas: Celsius, Kelvin e Fahrenheit.
Escalas termométricas.
Volume
Corresponde ao espaço ocupado por um corpo. A medida do volume pode ser efetuada por pipetas, buretas e
cilindros graduados ou provetas. A unidade básica no SI é o metro cúbico, m3. A unidade cm3 e litro (L) são
frequentemente usadas na Química. Existem 1.000L em 1m3, 1.000mL em um litro e 1mL em 1cm3.
Medição de volume.
Densidade
A densidade é a razão entre a massa e o volume de uma substância:
Rotacione a tela. 
∘F =
9
5
(∘C) + 32
d =
m
V
A unidade no SI é o quilograma por metro cúbico (kg/m3), embora as unidades mais utilizadas sejam o grama por
centímetro cúbico (g/cm3) e o grama por mililitro (g/mL). A densidade é uma grandeza física que depende da
temperatura, pois os materiais sofrem contração ou dilatação de seu volume conforme a variação da temperatura.
Ao relatarmos a densidade, devemos especificar a temperatura. Geralmente, analisamos e expressamos essa
grandeza à temperatura ambiente.
A densidade também é conhecida como massa específica, que é diferente de peso específico. O peso específico (γ)
de uma substância corresponde à razão entre o peso (P = m x g; onde m = massa e g = gravidade) e o volume (V) do
corpo da substância.
Rotacione a tela. 
Diferentemente da densidade, o peso específico é expresso em Newton por metro cúbico. Também pode ser
expresso em dina/m3 e kgf/m3.
Análise dimensional
A análise dimensional é utilizada como apoio na resolução de problemas. Para realizar a análise dimensional,
incluímos as unidades durante todo o cálculo. As unidades podem ser multiplicadas, divididas ou canceladas. Essa
análise nos auxilia a ter certeza de que as soluções para os problemas produzirão as unidades corretas e a verificar
possíveis erros nas resoluções.
Aplicamos um fator de conversão, que é uma fração cujos numerador e denominador são as mesmas grandezas
expressas em diferentes unidades. Por exemplo: queremos converter 3,5m3 em mililitros. Para efetuar a
transformação da unidade, montamos a seguinte análise.
Rotacione a tela. 
Se a unidade desejada não for obtida nos cálculos, significa que existe um erro em alguma etapa dos cálculos.
Devemos verificar cuidadosamente os fatores de conversão aplicados.
Demonstração
γ =
P
V
 Mililitro  = 3, 5 (m̸3) ×
1000(L̸)
1 (m̸3)
×
1000(mL)
1(L̸)
= 3500000 = 3, 5 × 106mL
Um farmacêutico em uma farmácia de manipulação precisa medir 0,1mL de óleo essencial de lavanda para um
creme que está preparando. Sem dispor de uma vidraria capaz de medir tal volume, ele decide pesar a massa
correspondente a esse volume. Qual a massa, em gramas, que o farmacêutico deverá pesar? Expresse o resultado
em notação científica utilizando 2 algarismos significativos.
Dados: densidade do óleo de lavanda = 0,875g/cm³.
Resolução
Sabemos que 1cm³ equivale a 1mL, logo podemos dizer que a densidade é 0,875g/mL.
Rotacione a tela. 
Sabemos a massa que será necessária pesar. Para colocarmos em notação científica, devemos andar com a
vírgula. Neste caso, como andaremos com a vírgula para a direita, a potência será negativa. Teremos então 8,75 x
10-2g, porém, o enunciado nos pede que utilizemos apenas 2 algarismos significativos e, neste momento, temos 3.
Precisamos, então, arredondar a mantissa (8,75). Como temos o número 7 seguido do número 5, arredondamos
para cima ficando com a resposta de 
8,8 x 10-2g.
Mão na massa
Questão 1
O número 0,00000008000 tem:
d =
m
V
0, 875g/mL =
m
0, 1mL
m = 0, 875
g
mL
× 0, 1mL = 0, 0875g

A 1 algarismo significativo
B 2 algarismos significativos
Parabéns! A alternativa D está correta.
Números diferentes de zero sempre serão significativos. Zeros à esquerda de um número não são
significativos, porém, zeros à direita são significativos. Como o número apresentado tem, além do número 8
(significativo), três zeros à sua direita (significativos), ele tem um total de 4 números significativos.
Questão 2
Um experimento foi feito nos EUA e o cientista mediu em seu termômetro a temperatura de 100°F. Um cientista
brasileiro que deseja repetir esse experimento deve observar que temperatura em seu termômetro? No SI, qual
é a temperatura do experimento?
Parabéns! A alternativa B está correta.
C 3 algarismos significativos
D 4 algarismos significativos
E 5 algarismos significativos
A 37,7°C e 311K
B 37,8°C e 311K
C 37,7°C e 310K
D 37,8°C e 310K
E 38°C e 310K
Precisamos fazer as conversões, primeiro para Celsius e, em seguida, para Kelvin, que é a unidade de
temperatura no SI.
Para Celsius:
Para Kelvin:
Questão 3
Uma indústria multinacional quer padronizar seus processos de fabricação em diversos países e, para tal, está
colocando todos os procedimentos de acordo com o sistema internacional de medidas. Se um desses
procedimentos envolve o uso de 2.000mL de uma determinada substância, quantos m³ deverão constar no
novo procedimento?
Parabéns! A alternativa A está correta.
Precisamos fazer a conversão de unidades:
∘F =
9
5
∘C + 32
100 =
9
5
∘C + 32
∘C = 37, 7777 ≅37, 8∘C
K = ∘C + 273
K = 37, 8 + 273
K = 311K
A 0,002m³
B 0,02m³
C 0,2m³
D 2m³
E 20m³
Se a conversão direta estiver difícil, podemos resolver por regra de três:
De mL para litro:
1L ---- 1000mL 
x L ---- 2000mL 
x = 2L
De litro para m³:
1m³ ---- 1000L
x m³ ---- 2L 
x = 0,002m³.
Questão 4
Em um creme de óleo de semente de uva a 10% (p/v), qual é o volume de óleo de semente de uva que está
contido em 100g da amostra? Dados: densidade do óleo = 0,890g/cm³.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Podemos calcular o volume a partir da fórmula da densidade:
m3 = 2000mL ×
1L
1000mL
×
1m3
1000L
= 0, 002m3
A 11,3mL
B 11,2mL
C 10,2mL
D 8,9mL
E 8,8mL
Questão 5
Um cientista extraiu em seu laboratório um novo óleo derivado da semente de um fruto da Amazônia. A fim de
determinar a densidade do óleo, ele pesou os 2,3mL obtidos e descobriu que sua massa corresponde a 2g. Qual
é a densidade do óleo?
Parabéns! A alternativa D está correta.
Podemos calcular o volume a partir da fórmula da densidade:
Neste exercício, devemos ter cuidado com o arredondamento. O valor encontrado na calculadora é de
0,86956..., porém, seguindo as regras de arredondamento, temos que a densidade é 0,870.
d =
m
V
0, 890 =
10
V
V =
10
0, 890
= 11, 2mL
A 0,873
B 0,872
C 0,871
D 0,870
E 0,869
d =
m
V
d =
2
2, 3
= 0, 870
Questão 6
Uma formulação de xampucontém 2,5mL de óleo de coco, cuja densidade é 0,921g/mL. Qual a massa de óleo
de coco contida nesta formulação?
Parabéns! A alternativa A está correta.
Podemos calcular a massa a partir da fórmula da densidade:
Teoria na prática
Um aluno deve calcular a densidade de uma peça de metal cuja massa é 110,23g. Ele colocou o objeto dentro de um
cilindro graduado com 20,45mL de água. Ao fazer isso, o aluno observou que o nível da água subiu para 26,27mL.
Qual a densidade do metal em quilograma por metro cúbico?
A 2,3g
B 2,2g
C 2,1g
D 2,0g
E 1,9g
d =
m
V
m = 0, 921 × 2, 5 = 2, 3g
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Ensaio de densidade.
Análise Dimensional
Neste vídeo, a professora Camille Chaves explica a análise dimensional por meio da resolução de exercícios.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Dada a equação a seguir:
Mostrar solução

(273, 15 + 1, 5) × 0, 082
4, 35 × 8, 005
Quantos algarismos significativos devem ser atribuídos ao resultado deste cálculo?
Parabéns! A alternativa B está correta.
Ao efetuarmos a soma 273,15 + 1,5, consideraremos que o resultado expresso não pode ter mais casas
decimais do que a medida com o menor número de casas decimais. Logo, 274,7. Após realizarmos a
multiplicação do resultado da soma por 0,082, expressaremos o resultado com o mesmo número de algarismos
significativos da medida com menor número de algarismos significativos. Então, teremos 274,7 x 0,082 = 23.
Atenção! Lembre-se das regras do zero! O denominador será 4,35 x 8,005 = 34,8. Por fim, realizaremos a divisão
de 23/34,8 = 0,66. O resultado tem dois algarismos significativos.
Nas operações de multiplicação e divisão, vamos expressar os resultados com o mesmo número de algarismos
significativos da medida com menor número de algarismos significativos. Por exemplo, vamos calcular a área
de uma bancada de laboratório cujas medidas de comprimento dos lados são 3,356m e 1,5m.
Área = 3,356 (quatro algarismos significativos) x 1,4 (dois algarismos significativos) = 4,6984 = 4,7m² (dois
algarismos significativos).
Observação: Fique atento às regras de arredondamento!
Nas operações de adição e subtração, o resultado expresso não pode ter mais casas decimais do que a medida
com o menor número de casas decimais. Por exemplo, vamos calcular a soma de 32,8g e 2,68g.
Soma = 32,8 (uma casa decimal) + 2,68 (duas casas decimais) = 35,48 = 35,5 (uma casa decimal)
A Um algarismo significativo.
B Dois algarismos significativos.
C Três algarismos significativos.
D Quatro algarismos significativos.
E Cinco algarismos significativos.
(273, 15 + 1, 5) × 0, 082
4, 35 × 8, 005
=
274, 7 × 0, 082
34, 8
=
23
34, 8
= 0, 66
Questão 2
Um técnico de laboratório preparou uma solução de hidróxido de sódio, para uso de ajuste de pH em reações,
com concentração igual a 0,02mol/L. Qual é a massa utilizada no preparo de uma solução de 250mL? Dados:
Na = 23g/mol; O = 16g/mol e H = 1g/mol.
Parabéns! A alternativa E está correta.
A concentração é de 0,02mol em 1L. Logo, podemos montar a seguinte regra de três.
0,02mols ----- 1000mL 
X ----- 250mL 
X = 0,005mols
Se a massa molar do NaOH é de 40g/mol, podemos calcular a massa em 0,005mols.
40g ----- 1mol 
Y ----- 0,005mols 
Y = 0,2g x (1000mg/1g) = 200mg.
A 0,02mg.
B 0,20mg.
C 2,00mg.
D 20,00mg.
E 200,00mg.
Considerações �nais
Visitamos os principais eventos históricos que culminaram no desenvolvimento da Química como ciência e em sua
consagração como ciência moderna. Vimos que filósofos gregos e cientistas buscavam a definição de átomo,
matéria e elemento químico.
Após estudarmos como foi a busca sobre a definição de matéria pelos filósofos e cientistas, aprendemos que
matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa um lugar no espaço. Vimos também que a matéria pode ser
classificada segundo seu estado físico (sólido, líquido e gasoso) ou segundo sua composição (elemento, composto
e mistura).
Aprendemos a diferenciar uma substância pura de uma mistura por meio da análise da curva de aquecimento. Uma
substância pura terá sempre as temperaturas de fusão e ebulição constantes.
Finalmente, vimos o conceito de medida, a diferença entre exatidão e precisão. Uma análise pode ser exata e
precisa, exata, mas não precisa, e vice-versa. Aprendemos a analisar os algarismos significativos e a efetuar a
conversão das unidades por meio da análise dimensional.
Podcast
Neste podcast, o mestre Dijan Alves fala sobre os principais conceitos relacionados ao histórico da química, à
matéria, suas propriedades e as transformações que sofre.

Referências
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. p. 12-19. cap. 1.
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química, a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
p. 2-38. cap. 1.
OLIVEIRA, O. M. M. F.; JUNIOR, K. S.; SCHLUNZEN, E. T. M. Química. São Paulo: Cultura acadêmica – Universidade
Estadual Paulista: Núcleo de Educação à Distância, 2013. p. 30.
SKOOG, D. A; WEST. D. M; HOLLER, F. J.: CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica. 8. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2010. cap. 5.
Explore +
Veja como Bernard Vidal aborda o conceito de matéria na Pré-História e na Antiguidade no capítulo 1 do livro
História da Química.
Leia o artigo As possíveis origens da Química moderna (Química Nova, v. 16, n. 1, 1993) e conheça um pouco mais
sobre a origem da Química como ciência.
Leia o livro “Os Botões de Napoleão: As 17 moléculas que mudaram a história”, de Penny LeCouteur e Jay Burreson,
publicado pela editora Zahar.

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