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Daniella	Machado	
M	 												Turma	XXVI																	
 
 
Tecido Muscular 
Nome da Matéria– Introdução ao Estudo de Medicina 
Morfofuncional: Módulo 1 
 
Introdução 
Responsável pelo movimento do corpo e de suas partes e por mudanças no tamanho e no formato 
dos órgãos internos. Caracteriza-se por agregados de células alongadas e especializadas, dispostas em 
arranjos paralelos, cuja principal função é a contração e relaxamento dos membros. 
Essas células possuem grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contrateis, 
geradoras das forças necessárias para a contração desse tecido, utilizando a energia contida nas células 
de ATP. 
Tem origem mesodérmica 
 
Funções 
• Movimento do corpo 
• Estabilização da posição do corpo 
• Regulação do volume dos órgãos 
• Geram calor (tremores) 
• Armazenamento e movimentação de líquidos e alimentos pelos vários sistemas do corpo. 
 
Propriedade 
• Excitabilidade elétrica 
• Contratilidade 
• Extensibilidade 
• Elasticidade 
 
Células 
Miócito: célula envelhecida 
Mioblasto: célula jovem e ativa 
 
 
Liso 
Tem como característica de células longas mais espessas no centro e afilando-se nas 
extremidades com núcleo único e central. Como por exemplo: durante a gravidez ocorre a hiperplasia 
(número) e hipertrofia (tamanho) das fibras musculares do útero. São mononucleadas e sem estrias. 
São revestidas por uma lâmina basal e mantidas unidas por fibras reticulares do colágeno tipo II. 
Cavéolas: grande quantidade de depressão com aspecto e as dimensões das vesículas de 
pinocitose. 
Localizado das paredes das estruturas internas ocas, como vasos 
sanguíneos, vias respiratórias e a maioria dos órgãos na cavidade 
abdominopélvica. Não apresenta 
estriações. É involuntário e parte do tecido 
muscular liso, como os músculos que 
	 								Tecido	muscular–	Módulo	1																																										 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
empurram os alimentos pelo trato gastrintestinal, apresentando autorritmidade. 
Diâmetro pequeno, pouco citoplasma ao redor do núcleo da célula. 
 
Órgãos 
Bexiga, órgãos internos e vasos sanguíneos. 
 
Cortes 
Transversal: menor quantidade de citoplasma ao redor 
do núcleo 
 
Longitudinal: fibras fusiformes com ausência de 
estrias transversais 
 
Renovação reparo no músculo liso 
As células musculares lisas podem responder à lesão por meio de mitose. 
Além disso, o músculo liso contém populações de células que se replicam de modo 
regular. O músculo liso no útero prolifera durante o ciclo menstrual normal e durante a gravidez; ambas 
as atividades estão sob controle hormonal 
As células musculares lisas dos vasos sanguíneos também se dividem regularmente no adulto, 
para substituir as células danificadas ou sanis. O músculo liso do muscular externo do estomago e do 
cólon replica-se de modo regular e pode até mesmo sofrer espessamento lento ao longo da vida. 
Tem a participação dos periquitos, que se multiplicam por mitose e originam novas células 
musculares lisas. 
 
Contração Muscular 
Filamentos de actina estabilizados pela combinação com tropomiosina que estão 
enrodilhadas.Pode ter estímulo do SNA. 
 
 
Estriado cardíaco 
Fibras filamentares ramificadas, e alongadas com núcleo central, fibras unidas por discos 
intercalares, estrias transversais, contração rápida e involuntária. Grande quantidade de 
citoplasma. Apresenta os mesmos tipos e arranjos de filamentos contráteis de músculo 
esquelético. Por conseguinte, as células musculares cardíacas exibem estriações 
transversais evidentes em cortes histológicos de rotina. 
Ademais, apresentam diâmetro menor em relação ao estriado esquelético. 
Muita mitocôndria, o retículo sarcoplasmático é menor, cálcio do meio extracelular. 
Bloqueadores de canal de cálcio – hipertensão e arritmias. 
O sistema T e o retículo sarcoplasmático não são bem-organizados como no 
esquelético. 
Díades: um túbulo T e uma cisterna do retículo sarcoplasmático. 
 
Discos intercalares 
As fibras musculares exibem bandas transversais 
densamente coradas, denominadas discos intercalares, 
que cruzam as fibras musculares de modo linear e com 
frequência e arranjo que se assemelham aos espaços 
entre os degraus de uma escada. Os discos intercalares 
representam pontos de fixação altamente especializados 
entre células adjacentes. 
Essas junções aparecem como linhas retas ou 
aspecto de escada. Encontram-se a zônula de adesão, 
	 								Tecido	muscular–	Módulo	1																																										 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
(ancorar os filamentos de actina dos sarcômero terminais) desmossomos (unem as células musculares 
na hora da contração) e junções comunicantes (continuidade iônica das células vizinhas). 
 
Lesão e reparo da fibra muscular cardíaca 
Uma lesão localizada no tecido muscular 
cardíaco que resulta em morte das células é 
restaurada por meio de substituição por tecido 
conjuntivo fibroso. Consequentemente, ocorre a 
perda da função cardíaca no local de lesão e a 
formação de uma cicatriz de tecido conjuntivo 
denso. 
Estudos recentes comprovam que 
corações removidos de indivíduos que receberam 
transplantes revelam núcleos exibindo mitose. 
 
Estriado esquelético 
Movimentos voluntários. São bem supridos por nervos e vãos sanguíneos. Em geral, uma artéria 
ou duas veias acompanham cada nervo que penetra em um músculo esquelético. Organizadas por listras 
transversais e fibras multinucleadas. 
Os neurônios que estimulam o músculo esquelético a se contrair são os 
neurônios somáticos motores. Cada neurônio 
somático motor apresenta um axônio que se 
estende do encéfalo ou medula espinhal até um 
grupo de fibras musculares esqueléticas. 
Possuem fibras filamentares (miofibrilas 
que originam dos mioblastos) cilíndricas muito 
longas, multinucleadas, núcleos periféricos, presença de estrias 
transversais, contração voluntária e rápida, contração de forma 
multiunitária. 
Hipertrofia: o exercício aumenta o volume musculatura e diminui a 
quantidade de tecido adiposo, formando novas miofibrilas. A inatividade 
leva a atrofia. 
Os feixes são envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo 
chamado epimísio que recobre o músculo inteiro, do epimísio partem finos 
septos que separam os feixes chamado de perimísio (envolve os feixes da 
fibra, fascículo). A próxima camada é o endomísio, que envolve 
individualmente cada fibra muscular. 
O tecido conjuntivo promove a união das fibras permitindo uma força de contração maior em cada 
fibra e é por intermédio do conjuntivo que a força de contração do músculo 
se transmite a outras estruturas, como o tendão e ossos. 
Corte longitudinal: mais claro, parece ondinhas 
 
Origem embrionária: 
A fibra muscular esquelética origina-se durante o desenvolvimento 
embrionário a partir da fusão de uma centena ou mais de pequenas células 
mesodérmica chamadas de mioblastos. Ao ocorrer a fusão, a fibra muscular 
perde a sua capacidade de sofrer divisão celular. Assim, a quantidade de fibras musculares esqueléticas 
é determinada antes do nascimento e a maioria dessas células dura a vida toda. 
 
Tipos/camadas 
Zona A: faixa escura anisotrópica, filamentos finos e grossos de actina e miosina 
	 								Tecido	muscular–	Módulo	1																																										 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
Zona H: parte mais clara na Banda A, 
filamentos grossos. 
Banda I é uma faixa clara, isotrópica, 
somente filamentos finos, menos densa. 
Linha Z: linha transversalescura, 
partem os filamentos de actina, está na banda I. 
Linha M: no centro da banda H, a principal proteína é a creatina 
cinase. 
A estriação das miofibrilas (arranjo especial dos sarcômero de forma linear) é devida a repetição 
as unidades de sarcômero. Ademais, essas unidades têm a presença de filamentos de actina e miosina. 
Distrofia Muscular de Duchenne: lesão nas fibras musculares, pode ter uma distrofia inexistente ou 
uma molécula defeituosa. 
 
Organização dos filamentos de actina e miosina 
Miosina: É grande e pode ser dividida em meromiosina leve e meromiosina pesada, na cabeça da 
miosina tem a atividade apática. 
Actina: Polímeros longos formados por duas cadeias de monômeros 
globulares. 
Tropomiosina: enovela ao redos do filamento de actina obstruindo 
nesse filamento o sítio para o ligamento de miosina. 
Troponina: liga ao cálcio tira a tropomiosina do lugar e permite a ligação da actina e miosina, 
fazendo ocorrer a contração muscular. 
 
Tipos de fibras musculares 
 
 
 
Lesão e reparo 
O único que possui capacidade de 
regeneração da fibra. As células satélites que 
persistem no músculo depois do seu 
desenvolvimento permitem o reparo das fibras quando a lesão não é muito extensa. 
 
Contração nervosa 
O retículo sarcoplasmático liso armazena e regula o fluxo de Ca2++, o sistema de túbulos 
transversais ou sistema T é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular esquelética 
Tríade: um túbulo T e duas expansões do retículo sarcoplasmático 
 
Sarcômero 
Finos filamentos e grossos que se sobrepõem, a contração corresponde ao aumento da zona de 
sobreposição dos filamentos. A actina combinada com a miosina empurra o filamento da actina, 
promovendo o seu deslizamento sobre o filamento de miosina, formando um complexo ponte actina-miosina 
que desfazem apenas quando a miosina se liga a uma nova molécula e ATP, voltando a cabeça da 
miosina para o início. 
Sem o ATP esse complexo torna-se estável, explicando a rigidez do músculo na morte. 
Uma única contração é responsável por milhares de formação e destruição de pontes de actina e 
miosina.A banda I diminui de tamanho, pois os filamentos de actina penetram a banda A, enquanto isso, 
a banda H reduz, sofrendo um encurtamento. 
 
Inervação 
Placa motora ou junção mioneural: No local de contato com a fibra muscular, o ramo final do nervo 
perde sua bainha de mielina e forma uma dilatação que se coloca dentro de uma depressão da superfície 
	 								Tecido	muscular–	Módulo	1																																										 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
muscular. A fibra recebe um impulso e libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica e vai 
se prender aos receptores situados no sarcolema. 
Miastenia: fraqueza muscular progressiva, redução da quantidade de eficiência dos receptores de 
acetilcolina localizada nas placas motoras. 
A fibra nervosa e as fibras musculares formam uma unidade motora. 
Fusos Musculares: Receptores que captam as modificações no próprio músculo . 
Fibras Intrafusais: estruturas constituídas por uma cápsula de tecido conjuntivo que delimita um 
espaço contendo fluido e fibras musculares modificadas. 
Corpúsculos tendíneos de Golgi: feixes de fibras colágenas encapsuladas, onde penetram fibras 
nervosas sensoriais. 
 
Bibliografia 
Junqueira e Carneiro 
Atlas da turma XXI do grupo G3

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