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ANAIS Temas abordados: Dados e estudos atualizados sobre variantes, tecnologias, vacinas, associação com outras doenças, impactos e sintomas pós COVID Os 03 melhores trabalhos: Mirna-152 como marcador de diagnóstico e prognóstico de mulheres com câncer de mama Reflexão sobre os desafios para a sobrevivência do Sistema Único de Saúde Análise do Crescimento da Cobertura Vacinal entre 2019 e 2020 no Brasil: Impacto da Pandemia do Sars Cov-2 2 Márcio Alex Reis Câmara, Lays Genro Coutinho, Júlia Visconti Segovia Barbosa, Bárbara Vidigal Braga, Gabryella Sampaio Justino, Thiago Blanco-Vieira, Francisca Isabelly Maia Chaves; Ana Beatriz Gondim Campelo; Amanda Gomes de Oliveira; Vitória Prado da Cunha; Antonio Roger Mesquita Sousa; Rafael Pierre Andrade; Geison Vasconcelos Lira, Elza Baía de Brito, Dicleidson Luiz da Silva Costa, Leandro Araujo Costa, Márcio Alex Reis Câmara, Beatriz Camargo Lopes, Débora Aparecida Pires de Campos Zuccari, Jassiara Soares da Silva, Sabrina Alves Maia, Eduardo Henrique Antunes Mann, Isabela Simões Mendes, Bárbara Furtado de Noronha, José Agostinho Barbosa, Gabriel Souza Ferreira Oliveira, Nicolli Bellotti de Souza, Andressa Carvalho Leporace, Raíza da Silva Pereira, Ana Luiza, Rocha Costa Stoco, Lucas Gomes Vidal da Silva, Isabella Guimarães Costa, André Ferreira Lopes, Paulo Araújo Cardoso, Lorena Fagundes Lisboa, Sâmella Cotrim dos Reis, Amanda August de Oliveira, Andreza Gonçalves Amaral, Ana Gabriella Costa Curado, Felipe Gabriel Caetano da Silva, Giovanna Ribeiro Barros, Hátila Marques Eterno Bernardo, Larissa Fagundes Lisboa, Lara Cândida de Sousa Machado REVISÃO TÉCNICA Ilson Meireles Neto José Nunes de Alencar Neto COORDENAÇÃO Irailson Fateicha Neves Santos AUTORES Ariane Rodrigues da Silva,Giuliana Fulco Gonçalves,Victória Helena Rabery, Larissa Jardim Melo, Rafael Nôvo Guerreiro, Antonio Pedro Suarte, Valder Cavalcante Maia Mendonça Filho, Edson Mitsuro Kato Junior, Ronis Medeiros Ferreira Junior, Josué da Silva Brito, Vitória Prado da Cunha, Antonio Roger Mesquita Sousa, Rafael Pierre Andrade, Amanda Gomes de Oliveira, Geison Vasconcelos Lira, Giovanna Dantas Fulco, Jady Fernanda Nogueira, Polyana Barbosa da Silva, Adriana Cristina Franco, Amanda Longo Louzada, Ana Luiza Michelini Medeiros Lopes, Cássia Fernanda dos Santos Rosa, Diovana Amazonas Danuta Andrade da Silva, Gabrielly Maria Mendes de Barros, Jéssica Laís Da Silva Alcântara, Suelen de Lima Avelino, Yasmim Victória Loureiro Alvares de Oliveira Sosa Diaz, Renato Sathler Avelar, Thiago Nôvo Guerreiro, Dicleidson Luiz da Silva Costa, Leandro Araujo Costa, 6 Resumos 7 Vacinação contra o vírus Influenza: análise da cobertura vacinal da região sudeste nos últimos 10 anos 9 Quais os impactos da vacina do hpv na fertilidade humana? 12 Percepções de acadêmicos de medicina voluntários na vacinação contra a COVID-19 em Curitiba - Paraná: um relato de experiência 15 Pandemia do SARS-COV-2 acidente vascular cerebral como complicação pós infecção 17 Abordagem ao trauma e cirurgia de emergência durante a pandemia 20 Caracterização da incidência de acidentes com animais peçonhentos na Região Norte do Brasil durante o ano de 2020 22 Internato médico em saúde mental não tem impacto na redução do estigma dos estudantes 24 A curva de vacinação em relação ao número de óbitos ocasionados pela COVID-19 no Ceará: fatos que comprovam a eficácia das vacinas 26 Avaliação de dados colpocitológicos anormais coletados em unidades de saúde de um município da região amazônica brasileira no biênio 2018-2019 28 Os três melhores trabalhos 29 Mirna-152 como marcador de diagnóstico e prognóstico de mulheres com câncer de mama 32 Reflexão sobre os desafios para a sobrevivência do Sistema Único de Saúde 34 Análise do Crescimento da Cobertura Vacinal entre 2019 e 2020 no Brasil: Impacto da Pandemia do Sars Cov-2 Sumário 4 E m sua segunda edição o Sanarcon já se estabeleceu como o maior congresso digital de medicina do Brasil, trazendo sempre grandes nomes para a sua palestra e dando espaço para que trabalhos científicos sejam avaliados e apresentados para a comunidade médica. O Sanarcon 2021 trouxe grandes nomes da ciência e contou com uma equipe que se dedicou a entregar o melhor conteúdo para os seus participantes divididas em 4 salas durante 8 horas intermitentes. E dentre elas não poderia faltar a apresentação de trabalhos científicos que foram submetidos para a nossa Banca e passando pela avaliação de nossa revisão técnica. Um total de 12 foram selecionados para serem apresentados no dia – salientando que todos tiveram o acompanhamento de professores da Sanar, que, além de supervisionar, realizaram suas considerações ao final. Aqui nesse Anais se encontram os resumos submetidos e os links para os vídeos de apresentação dos trabalhos. Te desejo uma ótima leitura, Irailson Fateicha Community Manager do SanarMed Introdução https://www.sanarmed.com/residenciamedica/extensivo-plus-enare-r1-2022?utm_source=branding-organico&utm_medium=revista-sanar&utm_campaign=enare2022 6 Anais Sanar | No. 4 Resumos Os resumos que deram or igem às apresentações do evento se encontram em sua total idade nas pró - x imas páginas. E para você que tem interesse em assist i r as apre - sentações, junto a cada resumo está o l ink que redi - recionará você para a apresentação real izada no dia do evento. 7 Resumos INTRODUÇÃO Gripe é a infecção das vias aéreas pelo vírus Influenza, em geral, com evolução clínica aguda e febril, em surtos anuais, preferencialmente no inverno, de grande contagiosidade e gravidade variável. A vacina influenza é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra a doença. A estraté- gia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo, além de contribuir na redução da circulação viral na população. OBJETIVO Levantar dados sobre a vacinação contra o vírus influenza na região Sudeste em um período de 10 anos, com o fim de avaliar a discrepância entre os estados do sudeste brasileiro e, dessa forma, evidenciar a impor- tância da prática vacinal. METODOLOGIA Análise de dados secundária com busca de infor- mações baseada no TABNET do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), selecionando a cobertura dos últimos 10 anos nos Estados da região Sudeste do Brasil. Ademais, foi realizada busca de artigos em bases com os descri- tores “Vacinas” “Vacinas contra Influenza” “Influenza Humana” “Sistema Único de Saúde” e “Censos”. RESULTADOS No período de 2011-2021, a região Sudeste do Brasil teve um total de 498.086.312 doses aplicadas de imu- nizantes contra o vírus Influenza, sendo a região com maior quantidade de doses aplicadas, seguida pelo Sul e AUTORES Ariane Rodrigues da Silva, Andressa Carvalho Leporace, Raíza da Silva Pereira, Ana Luiza, Rocha Costa Stoco, Lucas Gomes Vidal da Silva, Isabella Guimarães Costa, André Ferreira Lopes Vacinação contra o vírus Influenza: análise da cobertura vacinal da região sudeste nos últimos 10 anos Apresentação: Ariane Rodrigues da Silva https://youtu.be/N-3-Ol-0sFg https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 8 Nordeste. Ao analisar-se comparativamente os Estados da Região Sudeste, em ordem decrescente de doses aplicadas no período são: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, sendo condizente ao Estudo de Estimativas Populacionais do Ministério da Saúde, no qual São Paulo seria o estado mais populoso, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e, por último, Espírito Santo. Por meio de análise das coberturas vacinais contra a Influenza nos Estados, é possível perceber que aindaque a ordem decrescente supracitada de quantidade de doses aplicadas seja condizente à ordem da População Residente, a cobertura vacinal ainda é baixa, visto que a vacina contra Influenza tem campanhas anuais. Este fenômeno pode ser explicado pela prioridade de cam- panha para grupos especiais. E, ainda assim, há uma discrepância muito grande na vacinação ao se comparar São Paulo e Espírito Santo, por exemplo. CONCLUSÃO Uma vez que o mundo se encontra em situação de pandemia, a orientação dada pelo Ministério da Saúde é que a vacina de Covid-19 seja priorizada nos grupos prioritários e que posteriormente deve ser feita a apli- cação da vacina Influenza. Contudo, para que haja a adesão da população, se faz necessário que sejam elaboradas campanhas de vacinação mais eficien- tes contra o vírus influenza, voltadas principalmente ao público com maior risco de complicações clínicas das infecções respiratórias, resultando no aumento da cobertura vacinal, principalmente no estado do Espírito Santo, que apresentou a menor cobertura vacinal. REFERÊNCIAS 1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Influenza: aprender e cuidar. Vademecum Simplificado, p. 1-22, 2009. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/influenza_aprender_cuidar_banalizar_ superestimar.pdf>. 2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 23a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza. Informe Técnico, Brasília, p. 1-29, 2021. Disponível em: <https:// sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/informe- tecnico-campanha-vacinacao-influenza-2021.pdf>. 3. RIBEIRO, Julival; BELLEI, Nancy. Influenza Gripe. DIP/UNIFESP, 2017. Disponível em: <https://downloads.editoracientifica.org/ articles/201001751.pdf> 4. MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). SECRETARIA DE VIGIL NCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGIL NCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES. Campanha nacional de vacinação contra a influenza. 2012. 5. MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). SECRETARIA DE VIGIL NCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGIL NCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES. Campanha nacional de vacinação contra a influenza. 2014. 6. REIS, Thiago. Estudo revela que SP tem maior taxa de encarceramento de negros do país. G1, São Paulo, 03 de jun. de 2015. Disponível em: <http:// g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/06/estudo- revela-que-sp-tem-maior-taxa-de-encarceramento- de-negros-do-pais.html>. Acesso em: 09 de ago. de 2021. 7. Governo amplia vacinação contra a gripe para toda a população brasileira. Gov.Br, 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude- e-vigilancia-sanitaria/2021/07/governo-amplia- vacinacao-contra-a-gripe-para-toda-a-populacao- brasileira>. Acesso em: 10 de ago. de 2021. 9 Resumos INTRODUÇÃO O HPV é um dos vírus mais prevalentes na popula- ção global, e está ligado ao aparecimento de diversas doenças no sistema reprodutor, que são preveníveis pela vacinação e exames de rastreio. Apesar disso, devido a uma série de casos clínicos de insuficiência ovariana primária publicados desde 2012, surgiu uma onda de desconfiança e controvérsias em relação a essa vacina e seus potenciais efeitos futuros no sis- tema reprodutor humano. OBJETIVOS Descrever em uma revisão integrativa da literatura avaliando os impactos, sociais e biológicos, que a vacina do HPV possui em relação à fertilidade humana. MATERIAIS E MÉTODOS Foi utilizado um protocolo padronizado de revisão integrativa em 5 etapas: 1. Elaboração de pergunta norteadora, estabelecendo tema e objetivos; 2. Seleção dos artigos nas bases de dados eletrônicas, definindo os critérios de inclusão e exclusão de estudos; 3. Coleta de dados dos artigos selecionados por um instrumento modelo validado em 2005; 4. Análise crítica da evidência dos dados escolhidos; 5. Discussão dos resultados, seguida da produção da revisão. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados LILACS e PubMed, com descritores e Booleanos “HPV” AND “vaccines” AND “fertility”, e depois "Primary Ovarian Quais os impactos da vacina do hpv na fertilidade humana? Apresentação: Giuliana Fulco Gonçalves AUTORES: Giuliana Fulco Gonçalves¹ (autora); Giovanna Dantas Fulco2 (orientadora) https://youtu.be/qyk_PxdZ-Is https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 10 Insufficiency/etiology" AND "Vaccination/adverse effects”, com filtros free-full text disponível, artigos de 2011 a 2021, “Controlled clinical trial”, “Screening study”, “Incidence study”, “Prevalence study”, “Etiology study”, “Risk factors”, “Systematic review”, “Observational study”, “Evidence synthesis” e “Prognostic study”.Foram encon- trados 31 títulos no total, sendo 4 títulos excluídos por repetição, 11 por título e 7 por resumo, com 9 selecio- nados para compor a revisão. RESULTADOS As evidências sugerem que a vacina é segura para a fertilidade humana, e apresenta bom risco-benefício, visto que ajuda a preservar a integridade do sistema reprodutor do dano celular e carcinogênico do vírus, para ambos os sexos. No entanto, ainda existem muitos equívocos desproporcionais da população sobre seus efeitos a longo prazo na fertilidade de jovens, além de serem detectadas correlações entre comportamento sexual seguro, contexto social e vacinação. CONCLUSÕES A comunicação médico-paciente se demonstra fun- damental nesse contexto, uma vez que grande parte das ansiedades dos indivíduos estudados em relação a vacinação estava relacionada a não conhecer devida- mente a doença e a vacina, além de estarem sujeitos a informações exageradas da mídia. Palavras-chave: HPV Papilomavírus Humano; Vacinação; Recusa de Vacinação; Saúde Reprodutiva; Prevenção Primária. 1 Discente Universidade Potiguar Graduação em Medicina, giulianafulco@hotmail.com, Natal - RN, 2Orientador-docente da Universidade Potiguar, Médica oftalmologista, Médica do Trabalho, Perita, giovannafulco@yahoo.com.br, Natal - RN REFERÊNCIAS 1. COHEN, P. A.; JHINGRAN, A.; OAKNIN, A.; DENNY, L. Cervical cancer. Lancet, [s. l.], 2019. 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Primary Ovarian Insufficiency and Adolescent Vaccination. Pediatrics, [s. l.], 2018. DOI 10.1542/peds.2018-0943. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/ PMC6719304/>. Acesso em: 13 ago. 2021. 5. PEREIRA, N.; KUCHARCZYK, K. M.; ESTES, J. L.; GERBER, R. S.; LEKOVICH, J. P.; ELIAS, R. T.; SPANDORFER, S. D. Human Papillomavirus Infection, Infertility, and Assisted Reproductive Outcomes. J. Pathog, [s. l.], 2015. DOI 10.1155/2015/578423. Disponível em: <https:// pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26609434/>. Acesso em: 13 ago. 2021. 6. SCHMUL, N. B.; MOONEY, K. E.; ZHANG, X.; COONEY, L. G.; CONWAY, J. H.; LOCONTE, N. K. No association between HPV vaccination and infertility in U.S. females 18–33 years old. Vaccine, [s. l.], 2020. DOI <https://doi.org/10.1016/j. vaccine.2020.03.035>. Disponível em: <https:// pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/en/mdl- 32253100>. Acesso em: 13 ago. 2021. 7. SCHULER, C. L.; HANLEY, C. J.;COYNE-BEASLEY, T. Misconception: human papillomavirus vaccine and infertility. Clin Pediatr (Phila), [s. l.], 2014. DOI <https://doi.org/10.1177/0009922813504026>. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/ portal/resource/en/mdl-24072734>. Acesso em: 13 ago. 2021. mailto:giulianafulco@hotmail.com mailto:giovannafulco@yahoo.com.br 11 8. VANDERPOOL, R. C.; WILLIAMS, C. M.; KLAWITTER, A. R.; EDDENS, K. Effective dual method contraceptive use and HPV vaccination among U.S. adolescent and young adult females. Womens Health Issues, [s. l.], 2014. DOI <https://doi. org/10.1016/j.whi.2014.05.003>. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/en/ mdl-25213746>. Acesso em: 13 ago. 2021. 9. VATOPOULOU, A.; PAPANIKOLAOU, A.; DIAVATIS, S.; GOULIS, D. G. Human papilloma virus vaccination and attitudes towards contraception: a cross-sectional study. Eur J Contracept Reprod Health Care, [s. l.], 2019. DOI <https://doi.org/10. 1080/13625187.2019.1595573>. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/en/ mdl-30966837>. Acesso em: 13 ago. 2021. 12 Resumos INTRODUÇÃO O vírus SARS-Cov2 teve o primeiro caso confirmado em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, e, em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o estado de contaminação a nível pandê- mico. Devido a gravidade do cenário, tornou-se neces- sária a busca por métodos profiláticos para auxiliar a contenção do novo coronavírus. De maneira promissora, a vacinação contra a COVID-19 no Brasil teve início em janeiro de 2021. Em Curitiba, a campanha vacinal ocor- reu de acordo com planejamento prévio da Secretaria Municipal de Saúde – Curitiba/Paraná, a qual disponi- bilizou vagas para voluntários acadêmicos de medicina a fim de que esses pudessem auxiliar ativamente em diferentes funções no momento da vacinação. OBJETIVOS Relatar a experiência do trabalho voluntário na Unidade Básica de Saúde Ouvidor Pardinho; Propor reflexões sobre as fortalezas e fragilidades da estraté- gia de vacinação realizada em Curitiba/PR, tendo por base artigos científicos. METODOLOGIA Tratou-se de um relato de experiência de atividades voluntárias realizadas por acadêmicos de medicina durante a pandemia, embasado por fundamentos teó- ricos obtidos por meio do método da Revisão Narrativa de Literatura – RNL, que consiste na busca atualizações a respeito de um determinado assunto dando ao revisor suporte teórico em curto período. A busca de artigos se deu por meio das bases de dados Scielo e BVS, no período de agosto de 2021, utilizando os descritores: vacinação, percepções e estudantes. O voluntariado ocorreu nos centros de vacinação contra a Covid-19 de Curitiba/Pr. permitindo as participantes observar e refletir sobre pontos fortes e vulneráveis a respeito da estratégia de vacinação realizada no município. Percepções de acadêmicos de medicina voluntários na vacinação contra a COVID-19 em Curitiba - Paraná: um relato de experiência Apresentação: Victória Helena Rabery AUTORES Victória Helena Rabery¹, Jady Fernanda Nogueira², Polyana Barbosa da Silva³, Adriana Cristina Franco4 https://youtu.be/l7ZcRmm_ffE https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 13 RESULTADOS Foi percebido pontos frágeis que dificultam a estra- tégia de vacinação de Curitiba, como o esgotamento físico e mental de trabalhadores de saúde, com jor- nadas de mais de 50 horas semanais, muitas vezes em pé e sem revezamento de escala e a baixa procura dos pontos de vacinação pela população mais jovem. Quantos as fortalezas destacam-se, a multidisciplina- ridade e unidade entre equipe foram observadas como fundamentais para a boa execução do trabalho. CONCLUSÕES A jornada de trabalho exaustiva atrelada a baixa pro- cura pela vacina conforme ocorre o avanço dos grupos de vacina são empecilhos para que o plano de vacina- ção seja executado de maneira efetiva, corrobora para a circulação das variantes da COVID-19 e aumento da ocupação de hospitais pela doença. Palavras - chave: voluntários, vacinação, estudantes de medicina, COVID-19, condições de trabalho. ¹ Acadêmica do 3º período em Medicina da Faculdades Pequeno Príncipe (FPP). ² Acadêmica do 3º período em Medicina da Faculdades Pequeno Príncipe (FPP). ³ Acadêmica do 3º período em Medicina da Faculdades Pequeno Príncipe (FPP). 4 Docente do Curso de Graduação em Medicina e de Enfermagem da Faculdades Pequeno Príncipe (FPP). REFERÊNCIAS: 1. MAZATO, M. A. C. et al. Controvérsias científicas em ambientes educacionais: percepções dos estudantes e suas potencialidades. São Paulo, 2020. Disponível em. <https://repositorio. butantan.gov.br/bitstream/butantan/3713/1/TCC_ Marcelo%20Augusto%20da%20Costa%20Mazato. pdf> Acesso em: 17 ago de 2021. 2. MIZUTA, A. H. et al. Percepções acerca da importância das vacinas e da recusa vacinal numa escola de medicina. Revista Paulista de Pediatria, v. 37, p. 34-40, 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rpp/a/ t8T6KKsDzP5GM6vc5rvPjrR/?lang=pt&format=pdf>. Acesso em: 17 ago 2021. 3. CASARIN, S. T. et al. Tipos de revisão de literatura: considerações das editoras do Journal of Nursing and Health. Journal of Nursing and Health, v. 10, n. 5, 2020. Disponível em. <https://periodicos. ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/ view/19924/11996>. Acesso em: 01 jul 2021. 4. RODRIGUEZ-MORALES, A. J.; GALLEGO, V. COVID-19 in Latin America: The implications of the first confirmed case in Brazil. Travel Medicine and Infectious Disease. v.35,p.101613,2020.Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/ PMC7129040/>. Acesso em: 18 ago 2021. 5. WU, F.; ZHAO, S. A new coronavírus associated with human respiratory disease in China. Nature. V. 579, n. 7798, p. 265-269, 2020. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41586-020- 2008-3>. Acesso em 17 ago 2021. 6. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Timelime: WHO’s COVID-19 response. Disponível em: <https://www.who.int/emergencies/ diseases/novel-coronavirus-2019/interactive- timeline#category-Information>. Acesso em: 17 ago 2021. 7. PREFEITURA DE CURITIBA. Plano de Vacinação contra a COVID-19 (2021), 56 p. Curitiba, 2021. Disponpivel em: <https://mid.curitiba.pr.gov. br/2021/00308769.pdf>. Acesso em: 17 ago 2021. 8. FRAGA, F. Vacinação contra COVID-19 começa em todo o país. Agência Brasil. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/ noticia/2021-01/vacinacao-contra-covid-19- come%C3%A7a-em-todo-o-pais>. 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SILVA, L. O. P.; NOGUEIRA, J. M. R. A corrida pela vacina em tempos de pandemia: a necessidade da imunização contra a COVD-19. Rev. RBAC. v. 52, n. 2, 1, p. 149-53. 2020. Acesso em: <http:// www.rbac.org.br/artigos/a-corrida-pela-vacina- em-tempos-de-pandemia-a-necessidade- da-imunizacao-contra-a-covid-19/>. Acesso em: 17 ago 2021. http://www.rbac.org.br/artigos/a-corrida-pela-vacina-em-tempos-de-pandemia-a-necessidade-da-imunizacao-contra-a-covid-19/ http://www.rbac.org.br/artigos/a-corrida-pela-vacina-em-tempos-de-pandemia-a-necessidade-da-imunizacao-contra-a-covid-19/ http://www.rbac.org.br/artigos/a-corrida-pela-vacina-em-tempos-de-pandemia-a-necessidade-da-imunizacao-contra-a-covid-19/ http://www.rbac.org.br/artigos/a-corrida-pela-vacina-em-tempos-de-pandemia-a-necessidade-da-imunizacao-contra-a-covid-19/ 15 Resumos INTRODUÇÃO O termo Covid-19 foi utilizado pela primeira vez em dezembro de 2019, na China, com a descoberta de uma nova doença ocasionada pelo SARS-CoV-2.1 Causando uma enfermidade, esse vírus ao infectar as células humanas provoca diversas manifestações clínicas, tendo como mais comuns: tosse, febre, fadiga, diarreia, hemoptise, cefaleia, dispneia, perda de olfato e paladar.2 Também, possui ocorrências mais graves com sintomas neurológicos, que podem gerar um acidente vascular encefálico (AVE), devido à expressão da angiotensina II presente nas células cardíacas, intestinais e neurais.3 Embora tenhamos poucos dados sobre a relação da Pandemia do SARS-COV-2: acidente vascular cerebral como complicação pós infecção. Apresentação: Larissa Jardim Melo AUTORES: Larissa Jardim Melo1, Amanda Longo Louzada2, Ana Luiza Michelini Medeiros Lopes3, Cássia Fernanda dos Santos Rosa4, Diovana Amazonas Danuta Andrade da Silva5, Gabrielly Maria Mendes de Barros6, Jéssica Laís Da Silva Alcântara7, Suelen de Lima Avelino8, Yasmim Victória Loureiro Alvares de Oliveira Sosa Diaz5, Renato Sathler Avelar1. Covid-19 com o AVE, acredita-se que essa patologia seja causada pela coagulopatia gerada pelo vírus.4 OBJETIVOS Analisar os aspectos que relacionam o AVE como uma complicação neurológica seguinte à infecção pelo SARS-CoV-2. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada em uma revisão exploratória de artigos publi- cados entre os anos de 2020 a 2021. Foram seleciona- dos artigos em inglês e português nas bases de dados https://youtu.be/-bvi3tVR-Uk https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 16 BVS e Scielo, utilizando as palavras chave: "Pandemia", "COVID-19", "Sars-Cov-2", "Pós covid" e "Acidente Vascular Cerebral". A busca foi realizada, em primeiro momento, de forma rápida e objetiva, seguida de uma leitura seletiva. RESULTADOS A pesquisa feita com base nos artigos selecionados evidenciou que, os eventos cerebrovasculares caracteri- zados como complicação pós infecção do vírus COVID- 19 são mais comuns em pacientes com idade avançada (acima de 50 anos) e em pacientes com comorbida- des, sendo as principais hipertensão e diabetes melli- tus. Aproximadamente 1,5% dos pacientes infectados com o novo coronavírus evoluíram com complicações neurológicas como o AVE do tipo isquêmico.2 Convém ressaltar que, o vírus liga-se aos receptores da ACE2 e causa depleção da enzima (pacientes hipertensos têm uma maior tendência), fator ratificante no que diz res- peito à auxiliar o risco de AVE.2,5 Estudos afirmam que a infecção pelo SARS-CoV-2 causa hipoxemia e secreção excessiva de citocina inflamatórias, que são fatores contribuintes para o desenvolvimento do AVE.2 Em adi- ção a isso, pesquisas recomendam que os pacientes com COVID-19 devem ser frequentemente examinados para AVE e em acompanhamento com um neurologista, uma vez que existe a possibilidade de que essa patolo- gia seja de fato uma complicação por COVID-19.5 Dessa maneira, a causa ainda não é clara, porém o SIC está associado e pode contribuir para o AVE. Conclusão: Constatou-se no presente estudo que pacientes infec- tados com o COVID-19 podem evoluir para complica- ções neurológicas e um possível AVE, principalmente aqueles que apresentam alguma doença crônica. Desse modo, faz-se necessário que o setor de saúde promova medidas contra esse agravamento, dando prioridade a pacientes com comorbidades, assim como, realizar a prevenção e aconselhar sobre o autocuidado. Palavras-chave: Pandemia; COVID-19; SARS-Cov-2; Pós COVID-19; Acidente Vascular Encefálico. 1 Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte, MG-Brasil 2 Faculdade Multivix – Cachoeiro de Itapemirim, ES-Brasil 3 Universidade de Rio Verde – Goianésia, GO-Brasil 4 Universidade Tiradentes – Aracaju, SE-Brasil 5 Universidade Nilton Lins – Manaus, AM-Brasil 6 Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – João Pessoa, PB-Brasil 7 Centro Universitário Euro Americano – Brasília, DF-Brasil 8 Universidade José do Rosário Vel lano – Alfenas, MG-Brasil REFERÊNCIAS 1. FREITAS, André Ricardo Ribas et al. Análise da gravidade da pandemia de Covid-19. Artigo de opinião • Epidemiol. Serv. Saúde 29 (2) • 2020. 2. GODOY, MS e YAMANE, FO. Acidente Vascular Cerebral na Pandemia por COVID-19. 3. NETO, João Cruz et al. STROKE IN COVID-19 PATIENTS: A SCOPING REVIEW. Special Section COVID-19 • Texto contexto - enferm. 30 • 2021. 4. NETO, Antônio Ramos Schramm et al. A Relação entre o Acidente Vascular Cerebral e a Covid-19: Uma revisão narrativa. • Práticas e Cuidado: Revista de Saúde Coletiva • 2021 5. MUNHOZ, Renato Puppi et al. Complicações neurológicas em pacientes infectados pelo SARS- CoV-2: uma revisão sistemática. 2020 17 Resumos INTRODUÇÃO A atual pandemia de Coronavírus (COVID-19) apre- senta-se como doença desafiadora e de significativa letalidade, onde destaca-se a importância da utilização consciente de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).1 Os profissionais da saúde que atuam na emer- gência de traumas necessitam adaptar-se a assistên- cia aos casos atendidos, reduzindo a disseminação do vírus.2,3 Dados de março desse ano, o Brasil notificou mais de 484.081 profissionais da saúde infectados e, pelo menos 470 mortes.4Dessa forma, órgãos especia- lizadas recomendam protocolos rígidos e específicos no setor de Traumatologia e Ortopedia.5 Abordagem ao trauma e cirurgia de emergência durante a pandemia Apresentação: Ronis Medeiros Ferreira Junior AUTORES Ronis Medeiros Ferreira Junior ¹; Lorena Fagundes Lisboa²; Sâmella Cotrim dos Reis²; Amanda August de Oliveira²; Andreza Gonçalves Amaral²; Ana Gabriella Costa Curado²; Felipe Gabriel Caetano da Silva²; Giovanna Ribeiro Barros²; Hátila Marques Eterno Bernardo²; Larissa Fagundes Lisboa²; Lara Cândida de Sousa Machado³ OBJETIVO Descrever as recomendações para cirurgia emer- gencial e abordagem ao trauma durante a pandemia de COVID-19. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, onde foram selecionados 8 artigos, incluindo revisões sistemáticas, relatos de casos e artigos científicos, excluindo editoriais, utilizando os descritores DeCS/ MeSH “covid-19”, “cirurgia”, “emergência”, “trauma”, https://youtu.be/TNgXfu-cKkg https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 18 “pandemia” em português e inglês, nas bases de dados PubMed, Lilacs e Scielo. RESULTADOS Uma série de recomendações para a realização de cirurgias de emergência e abordagem ao trauma durante a pandemia de COVID-19 foi compilada a nível internacional. A indicação cirúrgica permanece segundo critérios consolidados, porém, recomenda-se que pacientes com sintomas sugestivos de COVID-19 sejam testados ou submetidos a exames de imagem do tórax para investigaçãode pneumonite intersticial bilateral, aguardando o resultado se o atraso na cirur- gia não comprometer os cuidados e dispensando em necessidade de cirurgia imediata por trauma.5 Neste caso, os pacientes são tratados como positivos para COVID-19 com limitação de membros da equipe cirúr- gica, suspensão das visitas em enfermaria e uso maciço de EPIs.6 A preparação ambiental também é necessária, dedicando-se uma ou mais salas de cirurgia para casos positivos de COVID-19. Os pacientes não-COVID devem ser protegidos, utilizando vias separadas de acesso às salas de operação, uso de EPIs durante todas as trans- ferências hospitalares, e separação dos pacientes infec- tados durante o período de internação.2 Sendo assim, a equipe de médicos no setor de ortopedia e traumatolo- gia, no ato cirúrgico, deve limitar o uso de ferramentas elétricas como, eletrocautério, laser, bisturi ultrassônico e empregar uso de evacuador de fumaça acoplado a dispositivo de filtragem High Efficiency Particulate Air (HEPA) para realização de videolaparoscopia devido a formação de aerossóis, além do uso de EPIs que devem consistir em aventais cirúrgicos de nível 4, protetores faciais e luvas duplas e máscaras.8,9 CONCLUSÃO A manutenção do atendimento emergencial no cená- rio de pandemia exige ampliação das medidas de prote- ção individual, conhecimento da aplicabilidade de cada EPI e adaptação da rotina em equipe para prevenção mediante exposição de aerossóis. 1Acadêmico de medicina. Universidade de Rio Verde. Ronis Medeiros Ferreira Junior. ronismfjunior@acade- mico.unirv.edu.br 2Acadêmico(a) de medicina. Universidade de Rio Verde. 3Docente da Faculdade de Medicina. Universidade de Rio Verde. Prof. Ma. Lara Cândida de Sousa Machado. laramachado.enf@gmail.com REFERÊNCIAS 1. Lima DS, Leite JAD Filho, Gurgel MVSA, Aguiar AF Neto, Costa EFM, Maia FXF Filho, et al. Recomendações para cirurgia de emergência durante a pandemia do COVID-19. J Health Biol Sci. 2020 J; 8(1):1-3. 2. Coccolini F, Perrone G, Chiarugi M, Di Marzo F, Ansaloni L, Scandroglio I, et al. Surgery in COVID-19 patients: operational directives. World J Emerg Surg. 2020 Apr 7;15(1):25. 3. Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado. Recomendações SBAIT COVID-19 para profissionais de saúde [Internet]. São Paulo: SBAIT; 2020 [acesso 2020 Mar 25]. Disponível em: <http://blog.sbait.org.br/2020/03/25/ recomendacoes-sbait-covid-19/>. 4. Organização das Nações Unidas. OMS alerta sobre contaminação de profissionais de saúde por Covid-19 [Internet]. ONU News; 2020 [acesso 2020 Mar 19]. Disponível em: <https://news.un.org/pt/ story/2020/02/1704211>. 5. Coimbra R, Edwards S, Kurihara H, Bass GA, Balogh ZJ, Tilsed J, et. al. European Society of Trauma and Emergency Surgery (ESTES) recommendations for trauma and emergency surgery preparation during times of COVID-19 infection. Eur J Trauma Emerg Surg. 2020 Apr;46(3):505-510. 6. Placella G, Salvato D, Delmastro E, Bettinelli G, Salini V. CoViD-19 and ortho and trauma surgery: The Italian experience. Injury. 2020 Jun;51(6):1403-1405. 7. Hirschmann MT, Hart A, Henckel J, Sadoghi P, Seil R, Mouton C. COVID-19 coronavirus: recommended personal protective equipment for the orthopaedic and trauma surgeon. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. 2020 Jun;28(6):1690-1698. mailto:ronismfjunior%40academico.unirv.edu.br%20?subject= mailto:ronismfjunior%40academico.unirv.edu.br%20?subject= mailto:laramachado.enf%40gmail.com?subject= http://blog.sbait.org.br/2020/03/25/recomendacoes-sbait-covid-19/ http://blog.sbait.org.br/2020/03/25/recomendacoes-sbait-covid-19/ https://news.un.org/pt/story/2020/02/1704211 https://news.un.org/pt/story/2020/02/1704211 19 8. Gok AFK, Eryılmaz M, Ozmen MM, Alimoglu O, Ertekin C, Kurtoglu MH. Recommendations for Trauma and Emergency General Surgery Practice During COVID-19 Pandemic. Ulus Travma Acil Cerrahi Derg. 2020 Apr;26(3):335-342. 20 Resumos INTRODUÇÃO Segundo a Organização Mundial de Saúde, os aci- dentes com animais peçonhentos são caracterizados como “Doença Tropical Negligenciada”, uma vez que, apesar das expressivas taxas de incidência e morbidade, não recebem a devida atenção por meio de políticas públicas de saúde. Quantitativamente, as serpentes são as maiores cau- sadoras de acidentes, isto é relacionado ao ciclo de vida desses animais, pois suas peçonhas servem para auxiliar na caça, na alimentação e na defesa, usando-as de modo instintivo quando se sentem ameaçadas. No Brasil, os principais gêneros de serpentes são: Bothrops (Jararacas) e Micrurus (Corais), distribuí- das em todo território nacional; Crotalus (Cascavéis), encontradas principalmente nas regiões sul e sudeste; e, Lachesis (Surucucus) sitiadas na região amazônica. Acidentes envolvendo aranhas e escorpiões também são relatados em menor escala. Caracterização da incidência de acidentes com animais peçonhentos na Região Norte do Brasil durante o ano de 2020 Apresentação: Rafael Nôvo Guerreiro AUTORES: Rafael Nôvo Guerreiro, Elza Baía de Brito(*Docente), Thiago Nôvo Guerreiro, Dicleidson Luiz da Silva Costa, Leandro Araújo Costa, Márcio Alex Reis Câmara, Paulo Araújo Cardoso. A peçonha das Jararacas é conhecida por sua ação proteolítica, coagulante e hemorrágica, similar ao das Surucucus, a qual possui ainda ação de toxicidade no Sistema Nervoso Central. Por sua vez, o veneno das cobras Corais e das Cascavéis são causadores de neu- toxicidade, miotoxicidade e distúrbios de coagulação. OBJETIVOS Avaliar a epidemiologia dos acidentes envolvendo animais peçonhentos ocorridos no ano de 2020, na região norte do país. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal pautado na análise de dados de acidentes com animais peçonhentos, devidamente registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, ocorridos na região Norte do Brasil no ano de 2020. https://youtu.be/oh3QPqEJTtU https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 21 4. BORGES, M.E.F.; LIMA, D.C.L.; MORAIS, C.R. Levantamento de casos de acidentes ofídicos. GETEC, v.8, n.22, p.1-17/2020. 5. Brasil. Ministério da Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Brasília: Ministério da Saúde; 2001. 6. Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. DATASUS. TABNET. <http://www2.datasus.gov.br/ DATASUS/index.php?area=02> 7. Brasil. Ministério da Saúde. SINAN – Sistema Nacional de Agravos de Notificação. <http:// portalsinan.saude.gov.br/> 8. Cardoso JLC, França FOS, Wen FH, Málaque CMS, Haddad Jr. V. Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Rev. Inst. Med. Trop. S. Paulo 2003; 45(6): 338. <https:// doi.org/10.1590/S0036-46652003000600009> 9. HUEZA, I.M. Toxinas de animais peçonhentos. In OGA,S.; CAMARGO, M.M.A.; BATISTUZZO, J.A.O. Fundamentos de Toxicologia. Editora Atheneu, São Paulo, 4°ed. P. 237-250, 2014. 10. Lopes LD, Lisbôa JDB, Silva FG. Perfil clínico e epidemiológico de vítimas de acidentes por animais peçonhentos em Santarém – PA. J Health NPEPS. 2020; 5(2):161-178. 11. Silva, E. O. Epidemiologia dos acidentes ofídicos no município de Chaves, Ilha-do-Marajó, Pará, Brasil (2013-2015). Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.28305-28318 may. 2020. 12. World Health Organization. Snakebite Envenoming: A strategy for prevention and control. Genrebra: World Health Organization; 2019. RESULTADOS No ano de 2020 foram registrados 236 mil casos de acidentes no Brasil, com 20 mil na Região Norte, sendo as serpentes responsáveis por mais de 50% desses. Contudo, há aproximadamente 3000 casos registrados com etiologia “ignorada/branco”, ocasionando falhas na quantificação e gerando subnotificação dos casos. Os períodos de maior variação de temperatura na região estão intimamente relacionados com um aumento no número de acidentes. Em janeiro há o iní- cio da estação chuvosae em junho há o período com menor índice pluviométrico, ocasionando alterações no ciclo de vida dos animais. Isto, em associação ao trabalho humano em áreas rurais sem a devida proteção culmina nos elevados índices de acidentes com animais peçonhentos. CONCLUSÃO Considerando-se a pertinência de pesquisas de natu- reza descritiva para a compreensão do comportamento de tais agravos, faz-se de suma importância o estudo dos aspectos epidemiológicos dos acidentes com ani- mais peçonhentos. Ademais, tal conhecimento poderá ser utilizado para fomentar políticas públicas de prevenção, além de ser uma ferramenta que guiará o treinamento das equipes de saúde visando o aperfeiçoamento na identificação e no correto manejo dos casos, reduzindo, portanto, os índices de complicações e sequelas. REFERÊNCIAS 1. Azevedo, L.R.P.; Rodrigues, K.C.; Macedo, V.P.R.; Faria, C.A.; Perfil clínico-epidemiológico dos acidentes ofídicos ocorridos no Brasil DOI: <https://doi.org/10.36489/ saudecoletiva.2021v11i61p4876-4887> 2. AZEVEDO-MARQUES MM; CUPO P & HERING SE. Acidentes por animais peçonhentos: Serpentes peçonhentas. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 480- 489, abr./dez. 2003. 3. Batista LAX, Tenório DPQ, Pacheco LMM. Clínica e Epidemiologia dos Acidentes Botrópicos em Alagoas. Medicina (Ribeirão Preto) 2020;53(3):260-267 261. http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02 http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02 http://portalsinan.saude.gov.br/ http://portalsinan.saude.gov.br/ https://doi.org/10.1590/S0036-46652003000600009 https://doi.org/10.1590/S0036-46652003000600009 https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i61p4876-4887 https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i61p4876-4887 22 Resumos INTRODUÇÃO O estigma com as pessoas que sofrem de trans- tornos mentais é inequívoco e persiste ao longo da história, sendo observado em diferentes situações, contextos e grupos sociais, incluindo os profissio- nais de saúde. Entre os médicos, a estigmatização de pessoas portadoras de transtornos mentais está presente precocemente, já durante a graduação. É um constructo sociocultural que tem potencial de piorar a assistência prestada, podendo contribuir, inclusive, para morte prematura desses pacientes. Assim, apesar de influências socioculturais e experiências pessoais terem nitidamente maior efeito sobre as atitudes em relação a pessoas com transtornos mentais, as insti- tuições de ensino médico não podem ignorar seu dever de formação e a relevância das intervenções educacio- nais na implementação de estratégias para diminuição do estigma. Internato médico em saúde mental não tem impacto na redução do estigma dos estudantes Apresentação: Antonio Pedro Suarte AUTORES Suarte, Antonio Pedro; Coutinho, Lays Genro; Barbosa, Júlia Visconti Segovia; Braga, Bárbara Vidigal; Justino, Gabryella Sampaio; Blanco-Vieira, Thiago. OBJETIVO Avaliar o efeito do tempo do treinamento em saúde mental em estudantes na redução do grau estigmatiza- ção de pessoas portadoras de transtorno mental. MATERIAL E MÉTODO: Estudo quasi-experimental que avaliou o impacto do internato médico em saúde mental. A amostra con- sistiu em 70 e 67 estudantes do último ano do curso de Medicina nos anos 2018 e 2019, respectivamente. Foi realizada avaliação no início e fim da exposição ao programa educacional do grau e tipificação do estigma em relação à esquizofrenia e da autopercepção sobre manejo de medicamentos e sobre tratamento de doen- ças psiquiátricas; além de comparação entre os resul- tados quanto ao tempo de exposição de 4 e 9 semanas. Os instrumentos utilizaram uma escala do tipo Likert https://youtu.be/Vl9BLJHPQwM https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 23 de três pontos para aferição dos resultados. Os valores médios de autopercepção e estigma foram comparados entre os dois momentos empregando-se o teste t de Student emparelhado. RESULTADOS Os escores médios no pós teste em relação à auto- percepção e ao estigma não apresentaram diferença significativa entre as turmas. Não foi evidenciada dife- rença significativa entre os grupos expostos por nove semanas ao serviço quando comparado ao grupo exposto por 4 semanas no mesmo serviço, durante o internato em saúde mental. Ferramentas pedagógicas recomendadas, como metodologias ativas e condução do treinamento por experts não obtiveram a resposta esperada. Ao que indica, a falta de interesse pela área psiquiátrica pode dificultar a desconstrução do estigma com os portadores de transtornos mentais carregado pelos estudantes de medicina. CONCLUSÃO A fim de formar profissionais capacitados e garantir assistência adequada aos portadores de doenças men- tais, futuros estudos precisam observar outras variáveis potenciais para melhorar a eficácia dos programas de intervenção para redução de estigmatização destes pacientes. Descritores: Transtornos Mentais, Estigma Social, Educação Médica REFERÊNCIAS: 1. THORNICROFT G et al. Stigma: ignorance, prejudice or discrimination? Br J Psychiatr. 2007;190(3):192–3. 2. Schulze B. Stigma and mental health professionals: A review of the evidence on an intricate relationship. Int Rev Psychiatry. 2007;19(2):137–55. 3. Hinshaw SP, Stier A. Stigma as related to mental disorders. Annu Rev Clin Psychol. 2008;4(1):367–93. 4. Loch AA, Hengartner MP, Guarniero FB, Lawson FL, Wang YP, Gattaz WF, et al. Psychiatrists’ stigma towards individuals with schizophrenia. Arch Clin Psychiatry (São Paulo). 2011;38(5):173–7. 5. Deb T, Lempp H, Bakolis I, Vince T, Waugh W, Henderson C, et al. Responding to experienced and anticipated discrimination (READ): Anti -stigma training for medical students towards patients with mental illness - Study protocol for an international multisite non-randomised controlled study. BMC Med Educ. 2019;19(1):1–9. 6. Kopera M, Suszek H, Bonar E, Myszka M, Gmaj B, Ilgen M, et al. Evaluating Explicit and Implicit Stigma of Mental Illness in Mental Health Professionals and Medical Students. Community Ment Health J. 2015;51(5):628–34. 7. GOFFMAN E. Stigma and social identity. Underst deviance Connect Class Contemp Perspect. 1963;256:265. 8. Link BG, Struening EL, Neese-Todd S, Asmussen S, Phelan JC. Stigma as a barrier to recovery: The consequences of stigma for the self-esteem of people with mental illnesses. Psychiatr Serv. 2001;52(12):1621–6. 9. Saha S, Chant D, McGrath J. A systematic review of mortality in schizophrenia: Is the differential mortality gap worsening over time? Arch Gen Psychiatry. 2007;64(10):1123–31 10. Chiles C, Stefanovics E, Rosenheck R. Attitudes of Students at a US Medical School Toward Mental Illness and Its Causes. Acad Psychiatry. 2017;41(3):320–5. 11. Schlozman S, Beresin E V., Balon R, Coverdale JH, Brenner AM, Louie AK, et al. Stigma and Mental Health: A Proposal for Next Steps. Acad Psychiatry. 2016;40(5):735–9. 12. Blanco-Vieira T, Da Cunha Ramos FA, Lauridsen- Ribeiro E, Vieira Ribeiro MV, Meireles EA, Nóbrega BA, et al. A guide for planning and implementing successful mental health educational programs. J Contin Educ Health Prof. 2018;38(2):126–36. 13. Gray AJ. Stigma in psychiatry. J R Soc Med. 2002;95(2):72–6. 24 Resumos INTRODUÇÃO É fato que, desde o início do ano de 2020, o mundo vive a pandemia de COVID-19. Nesse contexto, com o desenvolvimento e a aplicação de vacinas eficazes con- tra a COVID-19, muitos países, inclusive o Brasil, obser- varam a média móvel do número de óbitos retroceder, sinalizando um possível fim da pandemia. No entanto, apesar do cenário motivador, a circulação de fake news tornou-se um empecilho para a completa vacinação da população, uma vez que muitas pessoas se recusam a tomar a vacina, colaborando para a disseminação do vírus e, consequentemente, para o aumento do número de óbitos. OBJETIVOS Comparar o crescente número de pessoas vaci- nadas contra a COVID-19 com a quedado número de óbitos ocasionados pela COVID-19 para sustentar A curva de vacinação em relação ao número de óbitos ocasionados pela COVID-19 no Ceará: fatos que comprovam a eficácia das vacinas Apresentação: Valder Cavalcante Maia Men- donça Filho AUTORES Valder Cavalcante Maia Mendonça Filho; Francisca Isabelly Maia Chaves; Ana Beatriz Gondim Campelo; Amanda Gomes de Oliveira; Vitória Prado da Cunha; Antonio Roger Mesquita Sousa; Rafael Pierre Andrade; Geison Vasconcelos Lira a credibilidade das vacinas e estimular a imuniza- ção em massa. MATERIAL E MÉTODOS Este trabalho é um estudo retrospectivo, transver- sal e observacional realizado no mês de julho de 2021. A base de dados utilizada compõe um compilado de informações disponibilizadas na plataforma IntegraSUS através da Secretaria Estadual de Saúde do Ceará (SESA). As informações supracitadas referem-se ao início da semana epidemiológica (SE) 13 de 2021 até à SE 29 de 2021. O estudo limita-se a descrever e inter- pretar os dados estatísticos fornecidos pelas entidades governamentais. RESULTADOS De acordo com os dados disponibilizados pela SESA na plataforma IntegraSUS, a cobertura vacinal https://youtu.be/TbOW_w77aAg https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 25 da população cearense até a SE 29 é de 30,44% para a 1° dose e de 11,67% para a 2° dose. No final da SE 13, a média móvel de óbitos ocasionados pela COVID-19 era de 143, seguido por sucessivas quedas na SE 21, 24 e 27, em que foram registrados, respectivamente, 95, 63 e 29. Nesse mesmo período, da SE 13 até a SE 27, o Ceará vacinou 2.001.077 pessoas, representando cerca de 72% do número total de pessoas vacinadas em todo o estado, desde o início da vacinação até os dias atu- ais. Dessa forma, nota-se uma queda brusca de média móvel de óbitos por COVID-19 em relação ao aumento da cobertura vacinal da população, demonstrando a eficiência da política de vacinação. Nesse contexto, ape- sar dos dados demonstrarem a eficiência da política de vacinação, é compreensível a suspeita de algumas pessoas em relação à credibilidade de algumas vaci- nas, visto que, por conta de seu rápido desenvolvimento, pode haver efeitos colaterais que não foram esperados. Contudo, é imprescindível o discurso racional em torno desse debate, baseado em dados e evidências científi- cas, não apenas com “achismos” e fake news. CONCLUSÕES Nesse cenário, entende-se que a política de vacina- ção tem se mostrado eficiente na redução do número de óbitos por COVID-19. No entanto, esses números ainda assustam e ratificam a necessidade do surgi- mento de novas políticas, acerca do combate à disse- minação do vírus e sua consequente mortalidade, bem como, a manutenção e a intensificação das medidas já existentes. Palavras-chaves: Vacina; Óbitos; Covid-19; Eficácia; Notícias Falsas. REFERÊNCIAS 1. Frugoli, Alice Gomes et al. Fake news sobre vacinas: uma análise sob o modelo dos 3Cs da Organização Mundial da Saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP [online]. 2021, v. 55 [Acessado 05 Agosto 2021] , e03736. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1980- 220X2020028303736>. Epub 26 Maio 2021. ISSN 1980-220X. <https://doi.org/10.1590/S1980- 220X2020028303736>. 2. Hussain A, Ali S, Ahmed M, Hussain S. The Anti- vaccination Movement: A Regression in Modern Medicine. Cureus. 2018 Jul 3;10(7):e2919. doi: 10.7759/cureus.2919. PMID: 30186724; PMCID: PMC6122668. 3. Secretaria Estadual de Saúde - CEARÁ. Boletim Epidemiológico N° 26, Doença pelo novo Coronavírus (COVID-19). 2021. Disponível em: <https://coronavirus.ceara.gov.br/project/boletim- epidemiologico-no-26-de-22-de-julho-de-2021/>. Acessado em: 05 de agosto de 2021. 4. Secretaria Estadual de Saúde do Ceará - IntegraSUS. Óbitos por COVID-19. 2021. Disponível em: <https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/ indicadores/indicadores-coronavirus/obitos- covid>. Acessado em: 06 de agosto de 2021 5. Secretaria Estadual de Saúde do Ceará - IntegraSUS. Imunização COVID-19. 2021. Disponível em: <https://integrasus.saude.ce.gov. br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/ imunizacao-covid>. Acessado em: 06 de agosto de 2021. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020028303736 https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020028303736 https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020028303736 https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020028303736 https://coronavirus.ceara.gov.br/project/boletim-epidemiologico-no-26-de-22-de-julho-de-2021/ https://coronavirus.ceara.gov.br/project/boletim-epidemiologico-no-26-de-22-de-julho-de-2021/ https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/obitos-covid https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/obitos-covid https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/obitos-covid https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/imunizacao-covid https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/imunizacao-covid https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/imunizacao-covid 26 Resumos INTRODUÇÃO A relação entre o Papilomavírus Humano (HPV) e o Câncer de Colo do Útero (CCU) foi esclarecida na década de 1980 por meio das pesquisas do virologista Harald zur Hausen. Recentemente, estudos com técni- cas moleculares atestaram que a infecção por certos grupos de HPVs faz-se um evento precursor na gênese das neoplasias do Colo Uterino. O CCU é caracterizado por apresentar um caráter de progressão lenta e gradual, de modo a precisar de 15 a 20 anos para se desenvolver em mulheres com o sistema imunológico competente. O rastreamento do CCU, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é baseado na história natu- ral da doença, pois se sabe que o câncer invasivo é ori- ginado de lesões preditivas. Tais alterações, ao serem detectadas, devem ser encaminhadas para o adequado tratamento e seguimento, de modo a impedir a progres- são para lesões malignas propriamente ditas. Avaliação de dados colpocitológicos anormais coletados em unidades de saúde de um município da região amazônica brasileira no biênio 2018-2019 Apresentação: Rafael Nôvo Guerreiro AUTORES Rafael Nôvo Guerreiro, Elza Baía de Brito (*Docente), Thiago Nôvo Guerreiro, Dicleidson Luiz da Silva Costa, Leandro Araujo Costa, Márcio Alex Reis Câmara, Paulo Araújo Cardoso De acordo com a OMS, a prevenção, para ser con- siderada eficiente, deve incluir no mínimo 80% da população-alvo no rastreio do CCU. Atingindo tal meta, estima-se uma redução de 60 a 90% na incidência de câncer uterino invasivo. Portanto, em associação com a existência de técnicas de rastreio com efetividade cientificamente comprovada, faz-se dessa neoplasia um problema socioeconômico e de saúde pública relacionado ao precário acesso aos serviços de saúde. OBJETIVOS Ident i f icar a epidemiologia de exames Colpocitológicos que apresentam alterações celulares representativas de malignidade para o CCU no municí- pio de Castanhal-PA, nos anos de 2018 e 2019. https://youtu.be/UFqR3spdbmc https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 27 3. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011. 4. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes Dda Silva (INCA). Estimativa 2020: incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/sites/ufu. sti.inca.local/files//media/document//estimativa- 2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf>. Acesso em: 28 maio 2021. 5. MALUF, M. Epidemiologia do HPV. In: P. E. LUCON A. M., HPV na Prática Clinica. São Paulo: ATHENEURIO, p. 285, 2005 6. NORONHA et al. Papilomavírus Humano (HPV) em Mulheres Submetidas a Rastreamento para Câncer de Cérvice Uterina, Belém – Pará – Brasil. DST - J bras Doenças Sex Transm 2011; 23(1): 5-11. 7. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Global strategy to accelerate the elimination of cervical cancer as a public health problem. Disponível em: <https://www.who.int/publications/i/ item/9789240014107>. Acesso em: 26 de maio de 2021. 8. Vieira et al. Infectious Agents and Cancer (2015) 10:21. DOI 10.1186/s13027-015-0017-x. 9. World Health Organization. International Agency for Research on Cancer. Globocan. Acesso em: 10/03/2021. MATERIAL E MÉTODOS Estudo retrospectivo analítico visando a avalia- ção das alterações presentes em Exames Citológicos Cérvico-vaginais coletados, em regime de demanda espontânea, em Unidades Básicas de Saúde localizadas no município de Castanhal-PA, os anos 2018 e 2019. RESULTADOS No Brasil, o CCU é o terceiro mais incidente na popu- lação feminina, quando excetuados os casos de câncer de pele não melanoma. O risco estimado é de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres, representando o quarto câncer mais letal no país. A Região Norte é mais afetada pelo CCU, apresen- tando uma taxa de incidência de 26,24 casos para cada 100 mil habitantes, 1,6 vezes a mais que a segunda região mais afetada no ranking, o Nordeste (16,10/100 mil). Outro dado alarmante são os níveis de mortalidade pelo CCU na região norte (12,58/100 mil), representando a primeira causa de óbito na população feminina, e sendo a única região do país com tendência temporal de crescimento. CONCLUSÕES É de fundamental importância que medidas de edu- cação em saúde sejam instituídas de modo a incentivar o público a procurar os serviços de saúde com o intuito de realizarem o exame de Papanicolaou de modo peri- ódico, visando o diagnóstico precoce e a redução da mortalidade advinda dos casos de CCU. REFERÊNCIAS 1. GAMARRA, C., & VALENTE, J. Correção da magnitude da mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil. Rev Saúde Pública v. 44, n. 4, p. 629-38, 2010. 2. GOODMAN, A. Screening for cervical cancer: The current approach. 2007. Fonte: Family Practice Certification: <http://www.fpronline.com/ article.cfm?ID=327>. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf https://www.who.int/publications/i/item/9789240014107 https://www.who.int/publications/i/item/9789240014107 http://gco.iarc.fr/ 28 Resumos . OS TRÊS MELHORES TRABALHOS EDSON MITSURO KATO JUNIOR Mirna-152 como marcador de diagnóstico e prognóstico de mulheres com câncer de mama JOSUÉ DA SILVA BRITO Reflexão sobre os desafios para a sobrevivência do Sistema Único de Saúde VITÓRIA PRADO DA CUNHA Análise do Crescimento da Cobertura Vacinal entre 2019 e 2020 no Brasil: Impacto da Pandemia do Sars Cov-2. 29 Resumos INTRODUÇÃO O câncer de mama é o tipo tumoral mais comum em mulheres, sendo que a principal causa de morte destas pacientes é a progressão do tumor e o desen- volvimento de metástases. Uma melhora no tempo livre de doença tem sido documentada com o amplo uso do rastreamento e diagnóstico precoces, além de terapias adjuvantes. Portanto, a identificação de marcadores tumorais que possam predizer o comportamento do tumor é de especial interesse para a comunidade cien- tífica. MicroRNAs (miRNA ou miRs) são pequenas molé- culas de mRNA não codificantes que desempenham papel fundamental na regulação gênica. A expressão de miRNAs está associada ao desenvolvimento tumoral, invasão, angiogênese e metástase de vários tipos de câncer, incluindo o câncer de mama. Dentre os microR- NAs, no câncer de mama, destaca-se o miR-152, impor- tante supressor tumoral, presente em baixos níveis nos tumores, resultando na inibição da degradação do IGF-1R e aumento de expressão de VEGF, proteína Mirna-152 como marcador de diagnóstico e prognóstico de mulheres com câncer de mama Apresentação: Edson Mitsuro Kato Junior AUTORES Edson Mitsuro Kato Junior, Beatriz Camargo Lopes, Débora Aparecida Pires de Campos Zuccari responsável pela formação de novos vasos sanguíneos na progressão tumoral. OBJETIVO(S) Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é avaliar a expressão do miR-152 como marcador de diagnóstico e prognóstico de mulheres com câncer de mama a partir de amostras de fragmentos mamários (normais, benig- nos e tumorais). Em seguida, avaliar a expressão das proteínas-alvo deste miRNA (IGF-1R e VEGF) envolvidas no processo de angiogênese. CASUÍSTICA/MATERIAL E MÉTODOS Para isso, foram coletados 30 fragmentos tumo- rais de mulheres com câncer de mama, 5 de mulheres com alterações benignas e 5 de mulheres saudáveis, sem atipias mamárias e sem histórico de câncer de mama na família. Depois, foi realizada a extração de RNA, síntese de cDNA e PCR em tempo real. Na etapa https://youtu.be/BBuVd6-W35M https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 . os três melhores trabalhos 30 de validação deste estudo, foi analisado a expressão das proteínas-alvo desse miRNA (IGF-1R e VEGF) por imunohistoquímica. Os resultados foram submetidos à análise estatística e valores de p<0.05 foram consi- derados significantes. RESULTADOS Os dados obtidos, mostraram redução significante da expressão do miRNA-152 nos fragmentos tumorais quando comparados aos grupos controle e de altera- ções benignas, contudo não houve diferença significa- tiva entre o biomarcador e o prognóstico das pacientes. Houve uma maior expressão das proteínas VEGF e IGF-1R nos fragmentos tumorais de mama quando com- parados com o grupo controle, o que reforça a impor- tância desse miRNA como biomarcador diagnóstico. CONCLUSÃO Os resultados obtidos podem contribuir para o uso do miR-152 e de suas proteínas alvo no diagnóstico das neoplasias mamárias. AMORIM, M. et al. Decoding the usefulness of non- -coding RNAs as breast cancer markers. Journal of Translational Medicine, v. 14, n. 1, p. 265, 2016. Palavras Chaves: Oncologia Experimental, MicroRNAs, Biomarcadores tumorais, Regulação da expressão gênica, Neoplasias mamárias REFERÊNCIAS 1. ANDERSON, W.F. et al. How many etiological subtypes of breast cancer: two, three, four, or more? Journal of the National Cancer Institute. v. 8, p.106, 2014. 2. BARDOU,V.J, et al. Progesterone receptor status significantly improves outcome prediction over estrogen receptor status alone for adjuvant endocrine therapy in 2 large breast cancer databases. Journal of Clinical Oncology, v.21, n.10, p.1973-1979, 2003. 3. BOUYSSOU, J. M. C. et al. Regulation of microRNAs in cancer metastasis. Biochimica et biophysica acta, v. 1845, n. 2, p. 255–65, 2014. 4. CAPELOZZI, V. L. Entendendo o papel de marcadores biológicos no câncer de pulmão. Jornal de Pneumologia, v. 27, n. 6, p. 321–328, 2001. 5. CORONA, S.P. et al. Advances in systemic therapy for metastatic breast cancer: future perspectives. MedOncol., v.34, n.7, p.119, 2017. doi: 10.1007/ s12032-017-0975-5. 6. DANZA, K. et al. MiR-578 and miR-573 as potential players in BRCA-related breast cancer angiogenesis. Oncotarget, v. 6, n. 1, p. 471–483, 2015. 7. DERYUGINA, E. I.; QUIGLEY, J. P. Tumor angiogenesis: MMP-mediated induction of intravasation- and metastasis-sustaining neovasculature. Matrix Biology, v. 44–46, p. 94–112, 2014. 8. EISSA, S.; MATBOLI, M.; SHEHATA, H. H. Breast tissue-based microRNA panel highlights microRNA-23a and selected target genes as putative biomarkers for breast cancer. Translational Research, v. 165, n. 3, p. 417–427, 2015. 9. ESQUELA-KERSCHER, A.; SLACK, F. J. Oncomirs - microRNAs with a role in cancer.Nature reviews Cancer, v. 6, n. 4, p. 259–69, 2006. 10. FERRARA, N. Vascular endothelial growth factor: Basic science and clinical progress. Endocrine Reviews, v. 25, n. 4, p. 581–611, 2004. 11. GAO, N. et al. Vanadate-induced Expression of Hypoxia-inducible Factor 1alpha and Vascular Endothelial Growth Factor through Phosphatidylinositol 3-Kinase/Akt Pathway and Reactive Oxygen Species. Journal of Biological Chemistry, v. 277, n. 35, p. 31963, 2002. 12. GAVALAS, N. G. et al. Angiogenesis-related pathways in the pathogenesis of ovarian cancer. International Journal of Molecular Sciences, 2013. 13. HOWLADERN, ALTEKRUSESF, LICI, CHENVW, CLARKECA, RIESLYNNAG, CRONINKA. Incidence of breast cancer subtypes defined by joint hormone receptor and HER2 status. Journal of the National Cancer Institute. 2014; 106(5):dju055 . os três melhores trabalhos 31 25. SCHRAUDER, M. G. et al. Circulating micro-RNAs as potential blood-based markers for early stage breast cancer detection. PLoS ONE, v. 7, n. 1, 2012. 26. SIRAGAM, V. et al. MicroRNA miR-98 inhibits tumor angiogenesis and invasion by targeting activin receptor-like kinase-4 and matrix metalloproteinase-11. Oncotarget, v. 3, n. 11, p. 1370–85, 2012. 27. STRACHAN, T.; READ, A. P. Genética do Câncer. In: STRACHAN, T.; READ, A.P. Genética molecular humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013, 567-568p. 28. XU, Q. et al. A regulatory circuit of miR- 148 a / 152 and DNMT 1 in modulating cell transformation and tumor angiogenesis through IGF-IR and IRS 1. Journal of Molecular Cell Biology, v. 5, p. 3–13, 2013. 29. ZHAO, J. et al. MiR-21 simultaneously regulates ERK1 signaling in HSC activation and hepatocyte EMT in hepatic fibrosis. PLoS ONE, v. 9, n. 10, 2014. 14. HSIAO, Y.H.Et al. Breast cancer heterogeneity: mechanisms, proofs, and implications. Journal of Cancer, v.1, p.6-13, 2010. 15. HUANG, M.-X. Down-expression of circulating micro ribonucleic acid (miRNA)-148/152 family in plasma samples of non-small cell lung cancer patients. Journal Cancer. v. 12, n. 2, p. 671–675, 2016. 16. HUO, D. et al. Identification of a circulating MicroRNA signature to distinguish recurrence in breast cancer patients. Oncotarget, v. 7, n. 34, 2016. 17. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Disponível em <http://www.inca.org.br>. Acesso em 15 de junho de 2018. 18. KEKLIKOGLOU, I. et al. 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Cold Spring Harbor Perspectives in Biology, v.1;3, n. 2, pii: a003293, 2011. 24. ROSS J.S, et al. The HER-2 receptor and breast cancer: ten years of targeted anti-HER-2 therapy and personalized medicine. Oncologist, v.14, p.320–68, 2009. 32 Resumos INTRODUÇÃO O Sistema Único de Saúde representa uma conquista civilizatória, um engendramento capaz de antagonizar com séculos de descaso à saúde pública. Sua fundação é ancorada na participação popular, plural e democrá- tica e preceitua a universidade, a integralidade e a equi- dade, contudo há desafios que obstam a concretizam dos preceitos fundamentais do sistema. OBJETIVOS Avaliar os obstáculos que o SUS enfrenta na atu- alidade em sua missão de garantir saúde nos diver- sos níveis. MATERIAL E MÉTODOS Este trabalho possui natureza revisional e reflexiva. Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica nas bases Reflexão sobre os desafios para a sobrevivência do Sistema Único de Saúde Apresentação: Josué da Silva Brito AUTORES Josué da Silva Brito, Jassiara Soares da Silva, Sabrina Alves Maia, Eduardo Henrique Antunes Mann, Isabela Simões Mendes, Bárbara Furtado de Noronha, José Agostinho Barbosa, Gabriel Souza Ferreira Oliveira, Nicolli Bellotti de Souza SciELO, Lilacs e bibliotecas de dissertações e teses, uti- lizando-se os termos “SUS”, “saúde pública”, “desafios”, “gastos” e “orçamento”. RESULTADOS Desde sua fundação, o SUS enfrenta deliberado sub- financiamento sendo ignoradas propostas de vários entes sociais que buscavam um orçamento minima- mente compatível à dimensão e particularidade da população brasileira. Esse descaso fica mais evidente a partir da aprovação do Teto de Gastos, que descon- sidera elementos como o crescimento da população, transição epidemiológica e maior demanda que o SUS enfrentará nos próximos anos. Leva-se ao acirramento das disputas entre os entes federativos, prestadores de serviço, reduz a capacidade de investimento e, por con- seguinte, a qualidade dos serviços. Junto a isso, paira um arcabouço de normas complexo que dificulta a ges- tão do sistema, produz ineficiência e incompreensão https://youtu.be/YKUxgTMMtWw https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 . os três melhores trabalhos 33 6. Menezes APR, Moretti B, Reis AAC, O futuro do SUS: impactos das reformas neoliberais na saúde pública – austeridade versus universalidade. Ensaios. 2020; 46(spe5): 58-70. 7. Noronha JC, Noronha GS, Pereira TR, Costa AM. Notas sobre o futuro do SUS: breve exame de caminhos e descaminhos trilhados em um horizonte de incertezas e desalentos. Ciência & Saúde Coletiva. 2018; 23(6):2051-2060. 8. Paim JS. O futuro do SUS. Cad. Saúde Pública. 2012 Apr; 28(4): 612-612. 9. Reis AAC, Sóter APM, Furtado LAC, Pereira SSS. Tudo a temer: financiamento, relação público e privado e o futuro do SUS. Saúde debate. 2016, 40(spe): 122-135. <http://dx.doi. org/10.1590/0103-11042016s11>. 10. Vieira FS. Implicações de decisões e discussões recentes para o financiamento do Sistema Único de Saúde. Saúde debate. 2016; 40(109):187-199. <http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201610915> da população. Têm-se, destas circunstâncias, um afas- tamento da participação popular e também um efeito nefasto que o aumento da judicialização, que produz grande impacto orçamentário trazendo pouco benefício coletivo, produzindo um círculo vicioso. CONCLUSÃO O SUS, em seu estado atual, está ameaçado. Construiu-se verdadeiro círculo vicioso que parece só ser possível de vencer através de uma discussão da saúde pública que a população brasileira deseja e que a Constituição de 1988 preceitua, operando, a partir disso, verdadeira revisão política e normativa em termos de gestão e orçamento. Sem a participação popular, o sis- tema não cumpre as determinações constitucionais. Descritores: Saúde Pública; Programas Nacionais de Saúde Pública; Política Econômica; Financiamento da Assistência à Saúde; Cidadania em Saúde. REFERÊNCIAS: 1. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de Média e Alta Complexidade no SUS. Brasília: CONASS; 2007. 2. Campos GWS. SUS: o que e como fazer? Ciênc. saúde coletiva. 2018, 23(6):1707-1714. <http:// dx.doi.org/10.1590/141381232018236.05582018> 3. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde. Plenária reúne mais de 100 entidades comprometidas com defesa do SUS. 2020 [acesso em dez. 2020]. Disponível em: <http://cebes.org.br/2020/12/ plenaria-reune-mais-de100-entidades- comprometidas-com-a-defesa-do-sus/> 4. Freitas BC, FonsecaEP, Queluz DP. A Judicialização da saúde nos sistemas público e privado de saúde: uma revisão sistemática. 2020; 24: e190345. <https://dx.doi.org/10.1590/ Interface.190345>. 5. Mariano CM. Emenda constitucional 95/2016 e o teto dos gastos públicos: Brasil de volta ao estado de exceção econômico e ao capitalismo do desastre. Rev. Investig. Const. 2017; 4(1): 259-281. http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201610915 34 Resumos INTRODUÇÃO Desde a declaração da pandemia de COVID-19 em março de 2020, o Brasil sofreu profundas alterações a nível social, econômico e sanitário. No âmbito sanitá- rio, observa-se diminuição na procura de atendimentos presenciais em saúde, especialmente, das vacinas. A vacinação possui ótimo custo/efetivo para prevenção de enfermidades imunopreveníveis e possibilitou o con- trole e erradicação de diversas moléstias no mundo. O Brasil é referência mundial em imunização devido a universalidade e oferta gratuita de vacinas através do Plano Nacional de Imunização (PNI), o qual consegue alcançar amplo número de pessoas imunizadas anual- mente. Todavia, os índices de cobertura vacinal (ICV) têm-se apresentado decrescentes, influenciados em especial pela disseminação de notícias falsas acerca dos imunizantes, sobretudo em tempos de pandemia, o que acarreta um menor quantitativo de pessoas vaci- nadas. Dado isso, o presente trabalho apresenta uma Análise do Crescimento da Cobertura Vacinal entre 2019 e 2020 no Brasil: Impacto da Pandemia do Sars Cov-2. Apresentação: Vitória Prado da Cunha AUTORES Vitória Prado da Cunha, Antonio Roger Mesquita Sousa, Rafael Pierre Andrade, Amanda Gomes de Oliveira, Geison Vasconcelos Lira análise do impacto da pandemia de COVID-19 sobre os ICV no Brasil, comparando os dados de imunização de 2019 e 2020. OBJETIVO Analisar o impacto da pandemia de COVID-19 sobre os índices de vacinação no Brasil e comparar as taxas de vacinação entre os anos de 2019 e 2020. METODOLOGIA É um estudo epidemiológico elaborado a partir dos dados disponibilizados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Nesse sistema, foi escolhida a aba de "IMUNIZAÇÕES- COBERTURA-BRASIL''. Efetuou-se a coleta de dados, com enfoque nacional, sobre a cobertura vacinal nos anos 2019 e 2020. Por fim, realizou-se o cálculo da https://youtu.be/IkOrDXxoMSY https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600 . os três melhores trabalhos 35 taxa de variação, por meio do aplicativo Microsoft Excel(2019), para fins comparativos. RESULTADO A partir do estudo, foi possível observar que de 2019 a 2020 houve redução da abrangência de 15 das 19 vaci- nas utilizadas como amostra para a pesquisa, enquanto 4 apresentaram aumento. Entre as informações referen- tes ao crescimento negativo, destacam-se as vacinas da Tetra Viral, com uma baixa de aproximadamente 40%, e da Poliomielite aplicada em crianças de 4 anos, que obteve a redução mais discreta entre as analisadas, perto de 12%. Já os dados referentes à ampliação da taxa de imunização do período, constam uma elevação próxima a 9% para as vacinas Pentavalente e contra hepatite B, e em torno de 30% para a Tríplice Bacteriana de reforço e Tríplice Bacteriana para idade de 4 a 6 anos. Conclusão: Desse modo, é possível observar que a pan- demia do novo Coronavírus impactou, negativamente, na adesão à vacinação de outras doenças infectocon- tagiosas. Sob esse viés, justifica-se um maior ensejo, por parte do poder público, em incentivar a imunização; além disso, são necessários estudos futuros para ana- lisar a repercussão da redução da cobertura vacinal no aumento de casos dessas doenças. Palavras-Chave: Cobertura vacinal; Vacinação; Vacinação em massa; Saúde pública; Medicina Preventiva. REFERÊNCIAS 1. Carla Magda Allan Santos et al. 46 anos do Programa Nacional de Imunizações: uma história repleta de conquistas e desafios a serem superados. Cadernos de Saúde Pública [online], v. 36, n. Suppl 2 [Acessado 31 Julho 2021] , p. e00222919, 2020. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00222919>. Epub 26 Out 2020. ISSN 1678-4464. <https://doi. org/10.1590/0102-311X00222919>. 2. Arroyo, Luiz Henrique et al. Áreas com queda da cobertura vacinal para BCG, poliomielite e tríplice viral no Brasil (2006-2016): mapas da heterogeneidade regional. Cadernos de Saúde Pública [online], v. 36, n. 4 [Acessado 31 Julho 2021], p. e00015619, 2020. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00015619>. Epub 06 Abr 2020. ISSN 1678-4464. <https://doi. org/10.1590/0102-311X00015619>. 3. Sato, Ana Paula Sayuri. Pandemic and vaccine coverage: challenges of returning to schools. Revista de Saúde Pública [online], v. 54 [Accessed 31 July 2021] , p. 115, 2020. Available from: <https://doi.org/10.11606/s1518- 8787.2020054003142>. Epub 09 Nov 2020. ISSN 1518-8787. <https://doi.org/10.11606/s1518- 8787.2020054003142>. 4. Sato, Ana Paula Sayuri. What is the importance of vaccine hesitancy in the drop of vaccination coverage in Brazil?. Revista de Saúde Pública [online], v. 52 [Acessado 31 Julho 2021], p. 96, 2018. Disponível em: <https://doi.org/10.11606/ S1518-8787.2018052001199>. Epub 29 Nov 2018. ISSN 1518-8787. <https://doi.org/10.11606/ S1518-8787.2018052001199>. 5. Brito, Wagner Izidoro de e Souto, Francisco José Dutra. Vacinação universal contra hepatite A no Brasil: análise da cobertura vacinal e da incidência cinco anos após a implantação do programa. Revista Brasileira de Epidemiologia [online], v. 23 [Acessado 31 Julho 2021] , p. e200073, 2020. Disponível em: <https://doi. org/10.1590/1980-549720200073>. Epub 06 Jul 2020. 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