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ANAIS
Temas abordados:
Dados e estudos atualizados 
sobre variantes, tecnologias, 
vacinas, associação com outras 
doenças, impactos e sintomas 
pós COVID
Os 03 melhores
trabalhos:
Mirna-152 como marcador de 
diagnóstico e prognóstico de 
mulheres com câncer de mama
Reflexão sobre os desafios para 
a sobrevivência do Sistema 
Único de Saúde
Análise do Crescimento da 
Cobertura Vacinal entre 2019 
e 2020 no Brasil: Impacto da 
Pandemia do Sars Cov-2
 
2
Márcio Alex Reis Câmara, Lays Genro 
Coutinho, Júlia Visconti Segovia Barbosa, 
Bárbara Vidigal Braga, Gabryella Sampaio 
Justino, Thiago Blanco-Vieira, Francisca 
Isabelly Maia Chaves; Ana Beatriz Gondim 
Campelo; Amanda Gomes de Oliveira; 
Vitória Prado da Cunha; Antonio Roger 
Mesquita Sousa; Rafael Pierre Andrade; 
Geison Vasconcelos Lira, Elza Baía de Brito, 
Dicleidson Luiz da Silva Costa, Leandro 
Araujo Costa, Márcio Alex Reis Câmara, 
Beatriz Camargo Lopes, Débora Aparecida 
Pires de Campos Zuccari, Jassiara Soares 
da Silva, Sabrina Alves Maia, Eduardo 
Henrique Antunes Mann, Isabela Simões 
Mendes, Bárbara Furtado de Noronha, 
José Agostinho Barbosa, Gabriel Souza 
Ferreira Oliveira, Nicolli Bellotti de Souza, 
Andressa Carvalho Leporace, Raíza da 
Silva Pereira, Ana Luiza, Rocha Costa 
Stoco, Lucas Gomes Vidal da Silva, Isabella 
Guimarães Costa, André Ferreira Lopes, 
Paulo Araújo Cardoso, Lorena Fagundes 
Lisboa, Sâmella Cotrim dos Reis, Amanda 
August de Oliveira, Andreza Gonçalves 
Amaral, Ana Gabriella Costa Curado, Felipe 
Gabriel Caetano da Silva, Giovanna Ribeiro 
Barros, Hátila Marques Eterno Bernardo, 
Larissa Fagundes Lisboa, Lara Cândida de 
Sousa Machado
REVISÃO TÉCNICA
Ilson Meireles Neto
José Nunes de Alencar Neto
COORDENAÇÃO
Irailson Fateicha Neves Santos 
AUTORES
Ariane Rodrigues da Silva,Giuliana Fulco 
Gonçalves,Victória Helena Rabery, Larissa 
Jardim Melo, Rafael Nôvo Guerreiro, 
Antonio Pedro Suarte, Valder Cavalcante 
Maia Mendonça Filho, Edson Mitsuro 
Kato Junior, Ronis Medeiros Ferreira 
Junior, Josué da Silva Brito, Vitória Prado 
da Cunha, Antonio Roger Mesquita Sousa, 
Rafael Pierre Andrade, Amanda Gomes de 
Oliveira, Geison Vasconcelos Lira, Giovanna 
Dantas Fulco, Jady Fernanda Nogueira, 
Polyana Barbosa da Silva, Adriana Cristina 
Franco, Amanda Longo Louzada, Ana 
Luiza Michelini Medeiros Lopes, Cássia 
Fernanda dos Santos Rosa, Diovana 
Amazonas Danuta Andrade da Silva, 
Gabrielly Maria Mendes de Barros, Jéssica 
Laís Da Silva Alcântara, Suelen de Lima 
Avelino, Yasmim Victória Loureiro Alvares 
de Oliveira Sosa Diaz, Renato Sathler 
Avelar, Thiago Nôvo Guerreiro, Dicleidson 
Luiz da Silva Costa, Leandro Araujo Costa, 
 
6 Resumos
7 Vacinação contra o vírus Influenza: 
análise da cobertura vacinal da 
região sudeste nos últimos 10 anos
9 Quais os impactos da vacina do 
hpv na fertilidade humana?
12 Percepções de acadêmicos de 
medicina voluntários na vacinação 
contra a COVID-19 em Curitiba - 
Paraná: um relato de experiência
15 Pandemia do SARS-COV-2 
acidente vascular cerebral como 
complicação pós infecção
17 Abordagem ao trauma e 
cirurgia de emergência durante 
a pandemia
20 Caracterização da incidência 
de acidentes com animais 
peçonhentos na Região Norte do 
Brasil durante o ano de 2020
22 Internato médico em saúde mental 
não tem impacto na redução do 
estigma dos estudantes
24 A curva de vacinação em relação 
ao número de óbitos ocasionados 
pela COVID-19 no Ceará: fatos que 
comprovam a eficácia das vacinas
26 Avaliação de dados 
colpocitológicos anormais 
coletados em unidades de 
saúde de um município da 
região amazônica brasileira no 
biênio 2018-2019
28 Os três 
melhores trabalhos
29 Mirna-152 como marcador de 
diagnóstico e prognóstico de 
mulheres com câncer de mama
32 Reflexão sobre os desafios para 
a sobrevivência do Sistema 
Único de Saúde
34 Análise do Crescimento da 
Cobertura Vacinal entre 2019 
e 2020 no Brasil: Impacto da 
Pandemia do Sars Cov-2
Sumário
 
4
E
m sua segunda edição o Sanarcon já se estabeleceu como o 
maior congresso digital de medicina do Brasil, trazendo sempre 
grandes nomes para a sua palestra e dando espaço para que 
trabalhos científicos sejam avaliados e apresentados para a 
comunidade médica.
O Sanarcon 2021 trouxe grandes nomes da ciência e contou com 
uma equipe que se dedicou a entregar o melhor conteúdo para os seus 
participantes divididas em 4 salas durante 8 horas intermitentes.
E dentre elas não poderia faltar a apresentação de trabalhos científicos 
que foram submetidos para a nossa Banca e passando pela avaliação 
de nossa revisão técnica. 
Um total de 12 foram selecionados para serem apresentados no dia 
– salientando que todos tiveram o acompanhamento de professores da 
Sanar, que, além de supervisionar, realizaram suas considerações ao final.
Aqui nesse Anais se encontram os resumos submetidos e os links 
para os vídeos de apresentação dos trabalhos.
Te desejo uma ótima leitura,
Irailson Fateicha
Community Manager do SanarMed
Introdução
https://www.sanarmed.com/residenciamedica/extensivo-plus-enare-r1-2022?utm_source=branding-organico&utm_medium=revista-sanar&utm_campaign=enare2022
6
Anais Sanar | No. 4
Resumos
Os resumos que deram or igem às apresentações 
do evento se encontram em sua total idade nas pró -
x imas páginas. 
E para você que tem interesse em assist i r as apre -
sentações, junto a cada resumo está o l ink que redi -
recionará você para a apresentação real izada no dia 
do evento.
7
Resumos
INTRODUÇÃO
Gripe é a infecção das vias aéreas pelo vírus 
Influenza, em geral, com evolução clínica aguda e 
febril, em surtos anuais, preferencialmente no inverno, 
de grande contagiosidade e gravidade variável. A 
vacina influenza é uma das medidas de prevenção mais 
importantes para proteger contra a doença. A estraté-
gia de vacinação contra a influenza foi incorporada no 
Programa Nacional de Imunizações em 1999, com o 
propósito de reduzir internações, complicações e óbitos 
na população-alvo, além de contribuir na redução da 
circulação viral na população.
OBJETIVO
Levantar dados sobre a vacinação contra o vírus 
influenza na região Sudeste em um período de 10 anos, 
com o fim de avaliar a discrepância entre os estados do 
sudeste brasileiro e, dessa forma, evidenciar a impor-
tância da prática vacinal.
METODOLOGIA 
Análise de dados secundária com busca de infor-
mações baseada no TABNET do Departamento de 
Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), 
selecionando a cobertura dos últimos 10 anos nos 
Estados da região Sudeste do Brasil. Ademais, foi 
realizada busca de artigos em bases com os descri-
tores “Vacinas” “Vacinas contra Influenza” “Influenza 
Humana” “Sistema Único de Saúde” e “Censos”. 
RESULTADOS
No período de 2011-2021, a região Sudeste do Brasil 
teve um total de 498.086.312 doses aplicadas de imu-
nizantes contra o vírus Influenza, sendo a região com 
maior quantidade de doses aplicadas, seguida pelo Sul e 
AUTORES
Ariane Rodrigues da Silva, 
Andressa Carvalho Leporace, 
Raíza da Silva Pereira, Ana 
Luiza, Rocha Costa Stoco, 
Lucas Gomes Vidal da Silva, 
Isabella Guimarães Costa, 
André Ferreira Lopes
Vacinação contra o vírus 
Influenza: análise da 
cobertura vacinal da região 
sudeste nos últimos 10 anos
Apresentação: Ariane Rodrigues da Silva 
https://youtu.be/N-3-Ol-0sFg
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
 
8
Nordeste. Ao analisar-se comparativamente os Estados 
da Região Sudeste, em ordem decrescente de doses 
aplicadas no período são: São Paulo, Minas Gerais, 
Rio de Janeiro e Espírito Santo, sendo condizente ao 
Estudo de Estimativas Populacionais do Ministério da 
Saúde, no qual São Paulo seria o estado mais populoso, 
seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e, por último, 
Espírito Santo.
Por meio de análise das coberturas vacinais contra 
a Influenza nos Estados, é possível perceber que aindaque a ordem decrescente supracitada de quantidade de 
doses aplicadas seja condizente à ordem da População 
Residente, a cobertura vacinal ainda é baixa, visto que 
a vacina contra Influenza tem campanhas anuais. Este 
fenômeno pode ser explicado pela prioridade de cam-
panha para grupos especiais. E, ainda assim, há uma 
discrepância muito grande na vacinação ao se comparar 
São Paulo e Espírito Santo, por exemplo. 
CONCLUSÃO
Uma vez que o mundo se encontra em situação de 
pandemia, a orientação dada pelo Ministério da Saúde 
é que a vacina de Covid-19 seja priorizada nos grupos 
prioritários e que posteriormente deve ser feita a apli-
cação da vacina Influenza. Contudo, para que haja a 
adesão da população, se faz necessário que sejam 
elaboradas campanhas de vacinação mais eficien-
tes contra o vírus influenza, voltadas principalmente 
ao público com maior risco de complicações clínicas 
das infecções respiratórias, resultando no aumento da 
cobertura vacinal, principalmente no estado do Espírito 
Santo, que apresentou a menor cobertura vacinal.
REFERÊNCIAS
1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Influenza: aprender e 
cuidar. Vademecum Simplificado, p. 1-22, 2009. 
Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/influenza_aprender_cuidar_banalizar_
superestimar.pdf>.
2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 23a Campanha Nacional 
de Vacinação Contra a Influenza. Informe Técnico, 
Brasília, p. 1-29, 2021. Disponível em: <https://
sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/informe-
tecnico-campanha-vacinacao-influenza-2021.pdf>.
3. RIBEIRO, Julival; BELLEI, Nancy. Influenza 
Gripe. DIP/UNIFESP, 2017. Disponível em: 
<https://downloads.editoracientifica.org/
articles/201001751.pdf>
4. MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). SECRETARIA DE 
VIGIL NCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE 
VIGIL NCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. 
COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA 
NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES. Campanha nacional 
de vacinação contra a influenza. 2012.
5. MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). SECRETARIA DE 
VIGIL NCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE 
VIGIL NCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. 
COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA 
NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES. Campanha nacional 
de vacinação contra a influenza. 2014.
6. REIS, Thiago. Estudo revela que SP tem maior taxa 
de encarceramento de negros do país. G1, São 
Paulo, 03 de jun. de 2015. Disponível em: <http://
g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/06/estudo-
revela-que-sp-tem-maior-taxa-de-encarceramento-
de-negros-do-pais.html>. Acesso em: 09 
de ago. de 2021.
7. Governo amplia vacinação contra a gripe para toda 
a população brasileira. Gov.Br, 2021. Disponível 
em: <https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-
e-vigilancia-sanitaria/2021/07/governo-amplia-
vacinacao-contra-a-gripe-para-toda-a-populacao-
brasileira>. Acesso em: 10 de ago. de 2021.
9
Resumos
INTRODUÇÃO
O HPV é um dos vírus mais prevalentes na popula-
ção global, e está ligado ao aparecimento de diversas 
doenças no sistema reprodutor, que são preveníveis 
pela vacinação e exames de rastreio. Apesar disso, 
devido a uma série de casos clínicos de insuficiência 
ovariana primária publicados desde 2012, surgiu uma 
onda de desconfiança e controvérsias em relação a 
essa vacina e seus potenciais efeitos futuros no sis-
tema reprodutor humano. 
OBJETIVOS
Descrever em uma revisão integrativa da literatura 
avaliando os impactos, sociais e biológicos, que a 
vacina do HPV possui em relação à fertilidade humana. 
MATERIAIS E MÉTODOS
Foi utilizado um protocolo padronizado de revisão 
integrativa em 5 etapas: 
1. Elaboração de pergunta norteadora, 
estabelecendo tema e objetivos; 
2. Seleção dos artigos nas bases de dados 
eletrônicas, definindo os critérios de inclusão e 
exclusão de estudos; 
3. Coleta de dados dos artigos selecionados por um 
instrumento modelo validado em 2005; 
4. Análise crítica da evidência dos dados escolhidos; 
5. Discussão dos resultados, seguida da produção 
da revisão.
A pesquisa foi conduzida nas bases de dados 
LILACS e PubMed, com descritores e Booleanos “HPV” 
AND “vaccines” AND “fertility”, e depois "Primary Ovarian 
Quais os impactos 
da vacina do hpv na 
fertilidade humana?
Apresentação: Giuliana Fulco Gonçalves 
AUTORES:
Giuliana Fulco Gonçalves¹ (autora); 
Giovanna Dantas Fulco2 (orientadora)
https://youtu.be/qyk_PxdZ-Is
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
 
10
Insufficiency/etiology" AND "Vaccination/adverse 
effects”, com filtros free-full text disponível, artigos de 
2011 a 2021, “Controlled clinical trial”, “Screening study”, 
“Incidence study”, “Prevalence study”, “Etiology study”, 
“Risk factors”, “Systematic review”, “Observational study”, 
“Evidence synthesis” e “Prognostic study”.Foram encon-
trados 31 títulos no total, sendo 4 títulos excluídos por 
repetição, 11 por título e 7 por resumo, com 9 selecio-
nados para compor a revisão.
RESULTADOS
As evidências sugerem que a vacina é segura para 
a fertilidade humana, e apresenta bom risco-benefício, 
visto que ajuda a preservar a integridade do sistema 
reprodutor do dano celular e carcinogênico do vírus, 
para ambos os sexos. No entanto, ainda existem muitos 
equívocos desproporcionais da população sobre seus 
efeitos a longo prazo na fertilidade de jovens, além de 
serem detectadas correlações entre comportamento 
sexual seguro, contexto social e vacinação. 
CONCLUSÕES
A comunicação médico-paciente se demonstra fun-
damental nesse contexto, uma vez que grande parte 
das ansiedades dos indivíduos estudados em relação 
a vacinação estava relacionada a não conhecer devida-
mente a doença e a vacina, além de estarem sujeitos a 
informações exageradas da mídia.
Palavras-chave: HPV Papilomavírus Humano; 
Vacinação; Recusa de Vacinação; Saúde Reprodutiva; 
Prevenção Primária.
1 Discente Universidade Potiguar Graduação em Medicina, 
giulianafulco@hotmail.com, Natal - RN, 2Orientador-docente 
da Universidade Potiguar, Médica oftalmologista, Médica do 
Trabalho, Perita, giovannafulco@yahoo.com.br, Natal - RN 
REFERÊNCIAS
1. COHEN, P. A.; JHINGRAN, A.; OAKNIN, A.; DENNY, L. 
Cervical cancer. Lancet, [s. l.], 2019. DOI <https://
doi.org/10.1016/S0140-6736(18)32470-X>. 
Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/
portal/resource/en/mdl-30638582>. Acesso 
em: 13 ago. 2021.
2. KONSTANTINOS, Z.; MESSINI, C. I.; ANIFANDIS, 
G.; KOUKOULIS, G.; SATRA, M.; DAPONTE, A. 
Human Papilloma Virus (HPV) and Fertilization: 
A Mini Review. Medicina (Kaunas), [s. l.], 2018. 
DOI 10.3390/medicina54040050. Disponível em: 
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC6174353/>. Acesso em: 13 ago. 2021.
3. MCINERNEY, K. A.; HATCH, E. E.; WESSELINK, A. 
K.; MIKKELSEN, E. M.; ROTHMAN, K. J.; PERKINS, 
R. B.; WISE, L. A. The Effect of Vaccination Against 
Human Papillomavirus on Fecundability. Paediatr 
Perinat Epidemiol, [s. l.], 2017. DOI <https://doi.
org/10.1111/ppe.12408>. Disponível em: <https://
pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/en/mdl-
28881394>. Acesso em: 13 ago. 2021.
4. NALEWAY, A. L.; MITTENDORF, K. F.; IRVING, S. A.; 
HENNINGER, M. L.; CRANE, B.; SMITH, N.; DALEY, 
M. F.; GEE, J. Primary Ovarian Insufficiency and 
Adolescent Vaccination. Pediatrics, [s. l.], 2018. 
DOI 10.1542/peds.2018-0943. Disponível em: 
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC6719304/>. Acesso em: 13 ago. 2021.
5. PEREIRA, N.; KUCHARCZYK, K. M.; ESTES, J. 
L.; GERBER, R. S.; LEKOVICH, J. P.; ELIAS, R. T.; 
SPANDORFER, S. D. Human Papillomavirus 
Infection, Infertility, and Assisted Reproductive 
Outcomes. J. Pathog, [s. l.], 2015. DOI 
10.1155/2015/578423. Disponível em: <https://
pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26609434/>. Acesso 
em: 13 ago. 2021.
6. SCHMUL, N. B.; MOONEY, K. E.; ZHANG, X.; 
COONEY, L. G.; CONWAY, J. H.; LOCONTE, N. K. 
No association between HPV vaccination and 
infertility in U.S. females 18–33 years old. Vaccine, 
[s. l.], 2020. DOI <https://doi.org/10.1016/j.
vaccine.2020.03.035>. Disponível em: <https://
pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/en/mdl-
32253100>. Acesso em: 13 ago. 2021.
7. SCHULER, C. L.; HANLEY, C. J.;COYNE-BEASLEY, 
T. Misconception: human papillomavirus vaccine 
and infertility. Clin Pediatr (Phila), [s. l.], 2014. DOI 
<https://doi.org/10.1177/0009922813504026>. 
Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/
portal/resource/en/mdl-24072734>. Acesso 
em: 13 ago. 2021.
mailto:giulianafulco@hotmail.com
mailto:giovannafulco@yahoo.com.br
 
11
8. VANDERPOOL, R. C.; WILLIAMS, C. M.; KLAWITTER, 
A. R.; EDDENS, K. Effective dual method 
contraceptive use and HPV vaccination among 
U.S. adolescent and young adult females. Womens 
Health Issues, [s. l.], 2014. DOI <https://doi.
org/10.1016/j.whi.2014.05.003>. Disponível em: 
<https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/en/
mdl-25213746>. Acesso em: 13 ago. 2021.
9. VATOPOULOU, A.; PAPANIKOLAOU, A.; DIAVATIS, 
S.; GOULIS, D. G. Human papilloma virus 
vaccination and attitudes towards contraception: 
a cross-sectional study. Eur J Contracept Reprod 
Health Care, [s. l.], 2019. DOI <https://doi.org/10.
1080/13625187.2019.1595573>. Disponível em: 
<https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/en/
mdl-30966837>. Acesso em: 13 ago. 2021.
12
Resumos
INTRODUÇÃO
O vírus SARS-Cov2 teve o primeiro caso confirmado 
em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, 
e, em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde 
(OMS) elevou o estado de contaminação a nível pandê-
mico. Devido a gravidade do cenário, tornou-se neces-
sária a busca por métodos profiláticos para auxiliar a 
contenção do novo coronavírus. De maneira promissora, 
a vacinação contra a COVID-19 no Brasil teve início em 
janeiro de 2021. Em Curitiba, a campanha vacinal ocor-
reu de acordo com planejamento prévio da Secretaria 
Municipal de Saúde – Curitiba/Paraná, a qual disponi-
bilizou vagas para voluntários acadêmicos de medicina 
a fim de que esses pudessem auxiliar ativamente em 
diferentes funções no momento da vacinação. 
OBJETIVOS
Relatar a experiência do trabalho voluntário na 
Unidade Básica de Saúde Ouvidor Pardinho; Propor 
reflexões sobre as fortalezas e fragilidades da estraté-
gia de vacinação realizada em Curitiba/PR, tendo por 
base artigos científicos. 
METODOLOGIA
Tratou-se de um relato de experiência de atividades 
voluntárias realizadas por acadêmicos de medicina 
durante a pandemia, embasado por fundamentos teó-
ricos obtidos por meio do método da Revisão Narrativa 
de Literatura – RNL, que consiste na busca atualizações 
a respeito de um determinado assunto dando ao revisor 
suporte teórico em curto período. A busca de artigos 
se deu por meio das bases de dados Scielo e BVS, no 
período de agosto de 2021, utilizando os descritores: 
vacinação, percepções e estudantes. O voluntariado 
ocorreu nos centros de vacinação contra a Covid-19 
de Curitiba/Pr. permitindo as participantes observar e 
refletir sobre pontos fortes e vulneráveis a respeito da 
estratégia de vacinação realizada no município. 
Percepções de acadêmicos de 
medicina voluntários na vacinação 
contra a COVID-19 em Curitiba - 
Paraná: um relato de experiência
Apresentação: Victória Helena Rabery
AUTORES
Victória Helena Rabery¹, Jady Fernanda 
Nogueira², Polyana Barbosa da Silva³, 
Adriana Cristina Franco4
https://youtu.be/l7ZcRmm_ffE
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
 
13
RESULTADOS
Foi percebido pontos frágeis que dificultam a estra-
tégia de vacinação de Curitiba, como o esgotamento 
físico e mental de trabalhadores de saúde, com jor-
nadas de mais de 50 horas semanais, muitas vezes 
em pé e sem revezamento de escala e a baixa procura 
dos pontos de vacinação pela população mais jovem. 
Quantos as fortalezas destacam-se, a multidisciplina-
ridade e unidade entre equipe foram observadas como 
fundamentais para a boa execução do trabalho. 
CONCLUSÕES 
A jornada de trabalho exaustiva atrelada a baixa pro-
cura pela vacina conforme ocorre o avanço dos grupos 
de vacina são empecilhos para que o plano de vacina-
ção seja executado de maneira efetiva, corrobora para 
a circulação das variantes da COVID-19 e aumento da 
ocupação de hospitais pela doença. 
Palavras - chave: voluntários, vacinação, estudantes 
de medicina, COVID-19, condições de trabalho.
¹ Acadêmica do 3º período em Medicina da Faculdades 
Pequeno Príncipe (FPP).
² Acadêmica do 3º período em Medicina da Faculdades 
Pequeno Príncipe (FPP).
³ Acadêmica do 3º período em Medicina da Faculdades 
Pequeno Príncipe (FPP).
4 Docente do Curso de Graduação em Medicina e de 
Enfermagem da Faculdades Pequeno Príncipe (FPP).
REFERÊNCIAS:
1. MAZATO, M. A. C. et al. Controvérsias científicas 
em ambientes educacionais: percepções 
dos estudantes e suas potencialidades. São 
Paulo, 2020. Disponível em. <https://repositorio.
butantan.gov.br/bitstream/butantan/3713/1/TCC_
Marcelo%20Augusto%20da%20Costa%20Mazato.
pdf> Acesso em: 17 ago de 2021.
2. MIZUTA, A. H. et al. Percepções acerca 
da importância das vacinas e da recusa 
vacinal numa escola de medicina. Revista 
Paulista de Pediatria, v. 37, p. 34-40, 2018. 
Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rpp/a/
t8T6KKsDzP5GM6vc5rvPjrR/?lang=pt&format=pdf>. 
Acesso em: 17 ago 2021.
3. CASARIN, S. T. et al. Tipos de revisão de literatura: 
considerações das editoras do Journal of Nursing 
and Health. Journal of Nursing and Health, v. 10, 
n. 5, 2020. Disponível em. <https://periodicos.
ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/
view/19924/11996>. Acesso em: 01 jul 2021.
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V. 579, n. 7798, p. 265-269, 2020. Disponível em: 
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6. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). 
Timelime: WHO’s COVID-19 response. Disponível 
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em: 17 ago 2021.
7. PREFEITURA DE CURITIBA. Plano de Vacinação 
contra a COVID-19 (2021), 56 p. Curitiba, 2021. 
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8. FRAGA, F. Vacinação contra COVID-19 começa 
em todo o país. Agência Brasil. Disponível 
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em: 18 ago 2021.
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https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-01/vacinacao-contra-covid-19-come%C3%A7a-em-todo-o-pais
 
14
9. SILVA, L. O. P.; NOGUEIRA, J. M. R. A corrida pela 
vacina em tempos de pandemia: a necessidade 
da imunização contra a COVD-19. Rev. RBAC. v. 
52, n. 2, 1, p. 149-53. 2020. Acesso em: <http://
www.rbac.org.br/artigos/a-corrida-pela-vacina-
em-tempos-de-pandemia-a-necessidade-
da-imunizacao-contra-a-covid-19/>. Acesso 
em: 17 ago 2021.
http://www.rbac.org.br/artigos/a-corrida-pela-vacina-em-tempos-de-pandemia-a-necessidade-da-imunizacao-contra-a-covid-19/
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http://www.rbac.org.br/artigos/a-corrida-pela-vacina-em-tempos-de-pandemia-a-necessidade-da-imunizacao-contra-a-covid-19/
http://www.rbac.org.br/artigos/a-corrida-pela-vacina-em-tempos-de-pandemia-a-necessidade-da-imunizacao-contra-a-covid-19/
15
Resumos
INTRODUÇÃO
O termo Covid-19 foi utilizado pela primeira vez em 
dezembro de 2019, na China, com a descoberta de uma 
nova doença ocasionada pelo SARS-CoV-2.1 Causando 
uma enfermidade, esse vírus ao infectar as células 
humanas provoca diversas manifestações clínicas, 
tendo como mais comuns: tosse, febre, fadiga, diarreia, 
hemoptise, cefaleia, dispneia, perda de olfato e paladar.2 
Também, possui ocorrências mais graves com sintomas 
neurológicos, que podem gerar um acidente vascular 
encefálico (AVE), devido à expressão da angiotensina 
II presente nas células cardíacas, intestinais e neurais.3 
Embora tenhamos poucos dados sobre a relação da 
Pandemia do SARS-COV-2: 
acidente vascular cerebral como 
complicação pós infecção.
Apresentação: Larissa Jardim Melo
AUTORES:
Larissa Jardim Melo1, Amanda Longo 
Louzada2, Ana Luiza Michelini Medeiros 
Lopes3, Cássia Fernanda dos Santos 
Rosa4, Diovana Amazonas Danuta 
Andrade da Silva5, Gabrielly Maria 
Mendes de Barros6, Jéssica Laís Da 
Silva Alcântara7, Suelen de Lima 
Avelino8, Yasmim Victória Loureiro 
Alvares de Oliveira Sosa Diaz5, Renato 
Sathler Avelar1.
Covid-19 com o AVE, acredita-se que essa patologia 
seja causada pela coagulopatia gerada pelo vírus.4 
OBJETIVOS
Analisar os aspectos que relacionam o AVE como 
uma complicação neurológica seguinte à infecção pelo 
SARS-CoV-2. 
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa 
baseada em uma revisão exploratória de artigos publi-
cados entre os anos de 2020 a 2021. Foram seleciona-
dos artigos em inglês e português nas bases de dados 
https://youtu.be/-bvi3tVR-Uk
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
 
16
BVS e Scielo, utilizando as palavras chave: "Pandemia", 
"COVID-19", "Sars-Cov-2", "Pós covid" e "Acidente 
Vascular Cerebral". A busca foi realizada, em primeiro 
momento, de forma rápida e objetiva, seguida de uma 
leitura seletiva. 
RESULTADOS
A pesquisa feita com base nos artigos selecionados 
evidenciou que, os eventos cerebrovasculares caracteri-
zados como complicação pós infecção do vírus COVID-
19 são mais comuns em pacientes com idade avançada 
(acima de 50 anos) e em pacientes com comorbida-
des, sendo as principais hipertensão e diabetes melli-
tus. Aproximadamente 1,5% dos pacientes infectados 
com o novo coronavírus evoluíram com complicações 
neurológicas como o AVE do tipo isquêmico.2 Convém 
ressaltar que, o vírus liga-se aos receptores da ACE2 e 
causa depleção da enzima (pacientes hipertensos têm 
uma maior tendência), fator ratificante no que diz res-
peito à auxiliar o risco de AVE.2,5 Estudos afirmam que a 
infecção pelo SARS-CoV-2 causa hipoxemia e secreção 
excessiva de citocina inflamatórias, que são fatores 
contribuintes para o desenvolvimento do AVE.2 Em adi-
ção a isso, pesquisas recomendam que os pacientes 
com COVID-19 devem ser frequentemente examinados 
para AVE e em acompanhamento com um neurologista, 
uma vez que existe a possibilidade de que essa patolo-
gia seja de fato uma complicação por COVID-19.5 Dessa 
maneira, a causa ainda não é clara, porém o SIC está 
associado e pode contribuir para o AVE. Conclusão: 
Constatou-se no presente estudo que pacientes infec-
tados com o COVID-19 podem evoluir para complica-
ções neurológicas e um possível AVE, principalmente 
aqueles que apresentam alguma doença crônica. Desse 
modo, faz-se necessário que o setor de saúde promova 
medidas contra esse agravamento, dando prioridade a 
pacientes com comorbidades, assim como, realizar a 
prevenção e aconselhar sobre o autocuidado.
Palavras-chave: Pandemia; COVID-19; SARS-Cov-2; 
Pós COVID-19; Acidente Vascular Encefálico.
1 Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo 
Horizonte, MG-Brasil
2 Faculdade Multivix – Cachoeiro de Itapemirim, ES-Brasil
3 Universidade de Rio Verde – Goianésia, GO-Brasil
4 Universidade Tiradentes – Aracaju, SE-Brasil 
5 Universidade Nilton Lins – Manaus, AM-Brasil
6 Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – João 
Pessoa, PB-Brasil
7 Centro Universitário Euro Americano – Brasília, DF-Brasil
8 Universidade José do Rosário Vel lano – 
Alfenas, MG-Brasil
REFERÊNCIAS
1. FREITAS, André Ricardo Ribas et al. Análise da 
gravidade da pandemia de Covid-19. Artigo de 
opinião • Epidemiol. Serv. Saúde 29 (2) • 2020.
2. GODOY, MS e YAMANE, FO. Acidente Vascular 
Cerebral na Pandemia por COVID-19. 
3. NETO, João Cruz et al. STROKE IN COVID-19 
PATIENTS: A SCOPING REVIEW. Special Section 
COVID-19 • Texto contexto - enferm. 30 • 2021. 
4. NETO, Antônio Ramos Schramm et al. A Relação 
entre o Acidente Vascular Cerebral e a Covid-19: 
Uma revisão narrativa. • Práticas e Cuidado: 
Revista de Saúde Coletiva • 2021
5. MUNHOZ, Renato Puppi et al. Complicações 
neurológicas em pacientes infectados pelo SARS-
CoV-2: uma revisão sistemática. 2020
17
Resumos
INTRODUÇÃO
A atual pandemia de Coronavírus (COVID-19) apre-
senta-se como doença desafiadora e de significativa 
letalidade, onde destaca-se a importância da utilização 
consciente de Equipamentos de Proteção Individual 
(EPI).1 Os profissionais da saúde que atuam na emer-
gência de traumas necessitam adaptar-se a assistên-
cia aos casos atendidos, reduzindo a disseminação do 
vírus.2,3 Dados de março desse ano, o Brasil notificou 
mais de 484.081 profissionais da saúde infectados e, 
pelo menos 470 mortes.4Dessa forma, órgãos especia-
lizadas recomendam protocolos rígidos e específicos 
no setor de Traumatologia e Ortopedia.5
Abordagem ao trauma e 
cirurgia de emergência 
durante a pandemia
Apresentação: Ronis Medeiros Ferreira Junior 
AUTORES
Ronis Medeiros Ferreira Junior ¹; 
Lorena Fagundes Lisboa²; Sâmella 
Cotrim dos Reis²; Amanda August de 
Oliveira²; Andreza Gonçalves Amaral²; 
Ana Gabriella Costa Curado²; Felipe 
Gabriel Caetano da Silva²; Giovanna 
Ribeiro Barros²; Hátila Marques Eterno 
Bernardo²; Larissa Fagundes Lisboa²; Lara 
Cândida de Sousa Machado³
 OBJETIVO
Descrever as recomendações para cirurgia emer-
gencial e abordagem ao trauma durante a pandemia 
de COVID-19. 
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, 
onde foram selecionados 8 artigos, incluindo revisões 
sistemáticas, relatos de casos e artigos científicos, 
excluindo editoriais, utilizando os descritores DeCS/
MeSH “covid-19”, “cirurgia”, “emergência”, “trauma”, 
https://youtu.be/TNgXfu-cKkg
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
 
18
“pandemia” em português e inglês, nas bases de dados 
PubMed, Lilacs e Scielo. 
RESULTADOS
Uma série de recomendações para a realização 
de cirurgias de emergência e abordagem ao trauma 
durante a pandemia de COVID-19 foi compilada a 
nível internacional. A indicação cirúrgica permanece 
segundo critérios consolidados, porém, recomenda-se 
que pacientes com sintomas sugestivos de COVID-19 
sejam testados ou submetidos a exames de imagem 
do tórax para investigaçãode pneumonite intersticial 
bilateral, aguardando o resultado se o atraso na cirur-
gia não comprometer os cuidados e dispensando em 
necessidade de cirurgia imediata por trauma.5 Neste 
caso, os pacientes são tratados como positivos para 
COVID-19 com limitação de membros da equipe cirúr-
gica, suspensão das visitas em enfermaria e uso maciço 
de EPIs.6 A preparação ambiental também é necessária, 
dedicando-se uma ou mais salas de cirurgia para casos 
positivos de COVID-19. Os pacientes não-COVID devem 
ser protegidos, utilizando vias separadas de acesso às 
salas de operação, uso de EPIs durante todas as trans-
ferências hospitalares, e separação dos pacientes infec-
tados durante o período de internação.2 Sendo assim, a 
equipe de médicos no setor de ortopedia e traumatolo-
gia, no ato cirúrgico, deve limitar o uso de ferramentas 
elétricas como, eletrocautério, laser, bisturi ultrassônico 
e empregar uso de evacuador de fumaça acoplado a 
dispositivo de filtragem High Efficiency Particulate Air 
(HEPA) para realização de videolaparoscopia devido a 
formação de aerossóis, além do uso de EPIs que devem 
consistir em aventais cirúrgicos de nível 4, protetores 
faciais e luvas duplas e máscaras.8,9 
CONCLUSÃO
A manutenção do atendimento emergencial no cená-
rio de pandemia exige ampliação das medidas de prote-
ção individual, conhecimento da aplicabilidade de cada 
EPI e adaptação da rotina em equipe para prevenção 
mediante exposição de aerossóis.
1Acadêmico de medicina. Universidade de Rio Verde. 
Ronis Medeiros Ferreira Junior. ronismfjunior@acade-
mico.unirv.edu.br
2Acadêmico(a) de medicina. Universidade de Rio Verde.  
3Docente da Faculdade de Medicina. Universidade de 
Rio Verde. Prof. Ma. Lara Cândida de Sousa Machado. 
laramachado.enf@gmail.com
REFERÊNCIAS
1. Lima DS, Leite JAD Filho, Gurgel MVSA, Aguiar 
AF Neto, Costa EFM, Maia FXF Filho, et al. 
Recomendações para cirurgia de emergência 
durante a pandemia do COVID-19. J Health Biol 
Sci. 2020 J; 8(1):1-3.
2. Coccolini F, Perrone G, Chiarugi M, Di Marzo 
F, Ansaloni L, Scandroglio I, et al. Surgery in 
COVID-19 patients: operational directives. World J 
Emerg Surg. 2020 Apr 7;15(1):25. 
3. Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao 
Traumatizado. Recomendações SBAIT COVID-19 
para profissionais de saúde [Internet]. São Paulo: 
SBAIT; 2020 [acesso 2020 Mar 25]. Disponível 
em: <http://blog.sbait.org.br/2020/03/25/
recomendacoes-sbait-covid-19/>.
4. Organização das Nações Unidas. OMS alerta 
sobre contaminação de profissionais de saúde por 
Covid-19 [Internet]. ONU News; 2020 [acesso 2020 
Mar 19]. Disponível em: <https://news.un.org/pt/
story/2020/02/1704211>.
5. Coimbra R, Edwards S, Kurihara H, Bass GA, 
Balogh ZJ, Tilsed J, et. al. European Society 
of Trauma and Emergency Surgery (ESTES) 
recommendations for trauma and emergency 
surgery preparation during times of COVID-19 
infection. Eur J Trauma Emerg Surg. 2020 
Apr;46(3):505-510. 
6. Placella G, Salvato D, Delmastro E, Bettinelli 
G, Salini V. CoViD-19 and ortho and trauma 
surgery: The Italian experience. Injury. 2020 
Jun;51(6):1403-1405.
7. Hirschmann MT, Hart A, Henckel J, Sadoghi 
P, Seil R, Mouton C. COVID-19 coronavirus: 
recommended personal protective equipment 
for the orthopaedic and trauma surgeon. 
Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. 2020 
Jun;28(6):1690-1698.
mailto:ronismfjunior%40academico.unirv.edu.br%20?subject=
mailto:ronismfjunior%40academico.unirv.edu.br%20?subject=
mailto:laramachado.enf%40gmail.com?subject=
http://blog.sbait.org.br/2020/03/25/recomendacoes-sbait-covid-19/
http://blog.sbait.org.br/2020/03/25/recomendacoes-sbait-covid-19/
https://news.un.org/pt/story/2020/02/1704211
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19
8. Gok AFK, Eryılmaz M, Ozmen MM, Alimoglu O, 
Ertekin C, Kurtoglu MH. Recommendations for 
Trauma and Emergency General Surgery Practice 
During COVID-19 Pandemic. Ulus Travma Acil 
Cerrahi Derg. 2020 Apr;26(3):335-342.
20
Resumos
INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde, os aci-
dentes com animais peçonhentos são caracterizados 
como “Doença Tropical Negligenciada”, uma vez que, 
apesar das expressivas taxas de incidência e morbidade, 
não recebem a devida atenção por meio de políticas 
públicas de saúde.
Quantitativamente, as serpentes são as maiores cau-
sadoras de acidentes, isto é relacionado ao ciclo de 
vida desses animais, pois suas peçonhas servem para 
auxiliar na caça, na alimentação e na defesa, usando-as 
de modo instintivo quando se sentem ameaçadas.
No Brasil, os principais gêneros de serpentes são: 
Bothrops (Jararacas) e Micrurus (Corais), distribuí-
das em todo território nacional; Crotalus (Cascavéis), 
encontradas principalmente nas regiões sul e sudeste; 
e, Lachesis (Surucucus) sitiadas na região amazônica. 
Acidentes envolvendo aranhas e escorpiões também 
são relatados em menor escala.
Caracterização da incidência 
de acidentes com animais 
peçonhentos na Região Norte 
do Brasil durante o ano de 2020
Apresentação: Rafael Nôvo Guerreiro 
AUTORES:
Rafael Nôvo Guerreiro, Elza Baía de 
Brito(*Docente), Thiago Nôvo Guerreiro, 
Dicleidson Luiz da Silva Costa, Leandro 
Araújo Costa, Márcio Alex Reis Câmara, 
Paulo Araújo Cardoso.
A peçonha das Jararacas é conhecida por sua ação 
proteolítica, coagulante e hemorrágica, similar ao das 
Surucucus, a qual possui ainda ação de toxicidade no 
Sistema Nervoso Central. Por sua vez, o veneno das 
cobras Corais e das Cascavéis são causadores de neu-
toxicidade, miotoxicidade e distúrbios de coagulação.
OBJETIVOS
Avaliar a epidemiologia dos acidentes envolvendo 
animais peçonhentos ocorridos no ano de 2020, na 
região norte do país.
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e 
transversal pautado na análise de dados de acidentes 
com animais peçonhentos, devidamente registrados 
no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, 
ocorridos na região Norte do Brasil no ano de 2020.
https://youtu.be/oh3QPqEJTtU
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
 
21
4. BORGES, M.E.F.; LIMA, D.C.L.; MORAIS, C.R. 
Levantamento de casos de acidentes ofídicos. 
GETEC, v.8, n.22, p.1-17/2020.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Manual de diagnóstico 
e tratamento de acidentes por animais 
peçonhentos. Brasília: Ministério da Saúde; 2001.
6. Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. 
DATASUS. TABNET. <http://www2.datasus.gov.br/
DATASUS/index.php?area=02>
7. Brasil. Ministério da Saúde. SINAN – Sistema 
Nacional de Agravos de Notificação. <http://
portalsinan.saude.gov.br/>
8. Cardoso JLC, França FOS, Wen FH, Málaque CMS, 
Haddad Jr. V. Animais Peçonhentos no Brasil: 
biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Rev. 
Inst. Med. Trop. S. Paulo 2003; 45(6): 338. <https://
doi.org/10.1590/S0036-46652003000600009>
9. HUEZA, I.M. Toxinas de animais peçonhentos. In 
OGA,S.; CAMARGO, M.M.A.; BATISTUZZO, J.A.O. 
Fundamentos de Toxicologia. Editora Atheneu, São 
Paulo, 4°ed. P. 237-250, 2014.
10. Lopes LD, Lisbôa JDB, Silva FG. Perfil clínico 
e epidemiológico de vítimas de acidentes por 
animais peçonhentos em Santarém – PA. J Health 
NPEPS. 2020; 5(2):161-178.
11. Silva, E. O. Epidemiologia dos acidentes ofídicos 
no município de Chaves, Ilha-do-Marajó, Pará, 
Brasil (2013-2015). Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 
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12. World Health Organization. Snakebite Envenoming: 
A strategy for prevention and control. Genrebra: 
World Health Organization; 2019.
RESULTADOS
No ano de 2020 foram registrados 236 mil casos de 
acidentes no Brasil, com 20 mil na Região Norte, sendo 
as serpentes responsáveis por mais de 50% desses. 
Contudo, há aproximadamente 3000 casos registrados 
com etiologia “ignorada/branco”, ocasionando falhas 
na quantificação e gerando subnotificação dos casos.
Os períodos de maior variação de temperatura 
na região estão intimamente relacionados com um 
aumento no número de acidentes. Em janeiro há o iní-
cio da estação chuvosae em junho há o período com 
menor índice pluviométrico, ocasionando alterações 
no ciclo de vida dos animais. Isto, em associação ao 
trabalho humano em áreas rurais sem a devida proteção 
culmina nos elevados índices de acidentes com animais 
peçonhentos.
CONCLUSÃO
Considerando-se a pertinência de pesquisas de natu-
reza descritiva para a compreensão do comportamento 
de tais agravos, faz-se de suma importância o estudo 
dos aspectos epidemiológicos dos acidentes com ani-
mais peçonhentos.
Ademais, tal conhecimento poderá ser utilizado para 
fomentar políticas públicas de prevenção, além de ser 
uma ferramenta que guiará o treinamento das equipes 
de saúde visando o aperfeiçoamento na identificação 
e no correto manejo dos casos, reduzindo, portanto, os 
índices de complicações e sequelas.
REFERÊNCIAS
1. Azevedo, L.R.P.; Rodrigues, K.C.; Macedo, 
V.P.R.; Faria, C.A.; Perfil clínico-epidemiológico 
dos acidentes ofídicos ocorridos no 
Brasil DOI: <https://doi.org/10.36489/
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2. AZEVEDO-MARQUES MM; CUPO P & HERING SE. 
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3. Batista LAX, Tenório DPQ, Pacheco LMM. Clínica 
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https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i61p4876-4887
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i61p4876-4887
22
Resumos
INTRODUÇÃO 
O estigma com as pessoas que sofrem de trans-
tornos mentais é inequívoco e persiste ao longo da 
história, sendo observado em diferentes situações, 
contextos e grupos sociais, incluindo os profissio-
nais de saúde. Entre os médicos, a estigmatização 
de pessoas portadoras de transtornos mentais está 
presente precocemente, já durante a graduação. É um 
constructo sociocultural que tem potencial de piorar 
a assistência prestada, podendo contribuir, inclusive, 
para morte prematura desses pacientes. Assim, apesar 
de influências socioculturais e experiências pessoais 
terem nitidamente maior efeito sobre as atitudes em 
relação a pessoas com transtornos mentais, as insti-
tuições de ensino médico não podem ignorar seu dever 
de formação e a relevância das intervenções educacio-
nais na implementação de estratégias para diminuição 
do estigma. 
Internato médico em 
saúde mental não tem 
impacto na redução do 
estigma dos estudantes
Apresentação: Antonio Pedro Suarte
AUTORES
Suarte, Antonio Pedro; Coutinho, Lays 
Genro; Barbosa, Júlia Visconti Segovia; 
Braga, Bárbara Vidigal; Justino, Gabryella 
Sampaio; Blanco-Vieira, Thiago.
OBJETIVO
Avaliar o efeito do tempo do treinamento em saúde 
mental em estudantes na redução do grau estigmatiza-
ção de pessoas portadoras de transtorno mental. 
MATERIAL E MÉTODO:
 Estudo quasi-experimental que avaliou o impacto 
do internato médico em saúde mental. A amostra con-
sistiu em 70 e 67 estudantes do último ano do curso 
de Medicina nos anos 2018 e 2019, respectivamente. 
Foi realizada avaliação no início e fim da exposição ao 
programa educacional do grau e tipificação do estigma 
em relação à esquizofrenia e da autopercepção sobre 
manejo de medicamentos e sobre tratamento de doen-
ças psiquiátricas; além de comparação entre os resul-
tados quanto ao tempo de exposição de 4 e 9 semanas. 
Os instrumentos utilizaram uma escala do tipo Likert 
https://youtu.be/Vl9BLJHPQwM
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
 
23
de três pontos para aferição dos resultados. Os valores 
médios de autopercepção e estigma foram comparados 
entre os dois momentos empregando-se o teste t de 
Student emparelhado.
RESULTADOS 
Os escores médios no pós teste em relação à auto-
percepção e ao estigma não apresentaram diferença 
significativa entre as turmas. Não foi evidenciada dife-
rença significativa entre os grupos expostos por nove 
semanas ao serviço quando comparado ao grupo 
exposto por 4 semanas no mesmo serviço, durante o 
internato em saúde mental. Ferramentas pedagógicas 
recomendadas, como metodologias ativas e condução 
do treinamento por experts não obtiveram a resposta 
esperada. Ao que indica, a falta de interesse pela área 
psiquiátrica pode dificultar a desconstrução do estigma 
com os portadores de transtornos mentais carregado 
pelos estudantes de medicina.
CONCLUSÃO 
A fim de formar profissionais capacitados e garantir 
assistência adequada aos portadores de doenças men-
tais, futuros estudos precisam observar outras variáveis 
potenciais para melhorar a eficácia dos programas de 
intervenção para redução de estigmatização destes 
pacientes. 
Descritores: Transtornos Mentais, Estigma Social, 
Educação Médica
REFERÊNCIAS: 
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13. Gray AJ. Stigma in psychiatry. J R Soc Med. 
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24
Resumos
INTRODUÇÃO 
É fato que, desde o início do ano de 2020, o mundo 
vive a pandemia de COVID-19. Nesse contexto, com o 
desenvolvimento e a aplicação de vacinas eficazes con-
tra a COVID-19, muitos países, inclusive o Brasil, obser-
varam a média móvel do número de óbitos retroceder, 
sinalizando um possível fim da pandemia. No entanto, 
apesar do cenário motivador, a circulação de fake news 
tornou-se um empecilho para a completa vacinação da 
população, uma vez que muitas pessoas se recusam 
a tomar a vacina, colaborando para a disseminação do 
vírus e, consequentemente, para o aumento do número 
de óbitos.
OBJETIVOS 
Comparar o crescente número de pessoas vaci-
nadas contra a COVID-19 com a quedado número 
de óbitos ocasionados pela COVID-19 para sustentar 
A curva de vacinação em relação 
ao número de óbitos ocasionados 
pela COVID-19 no Ceará: fatos que 
comprovam a eficácia das vacinas
Apresentação: Valder Cavalcante Maia Men-
donça Filho 
AUTORES
Valder Cavalcante Maia Mendonça 
Filho; Francisca Isabelly Maia Chaves; 
Ana Beatriz Gondim Campelo; Amanda 
Gomes de Oliveira; Vitória Prado 
da Cunha; Antonio Roger Mesquita 
Sousa; Rafael Pierre Andrade; Geison 
Vasconcelos Lira
a credibilidade das vacinas e estimular a imuniza-
ção em massa.
MATERIAL E MÉTODOS 
Este trabalho é um estudo retrospectivo, transver-
sal e observacional realizado no mês de julho de 2021. 
A base de dados utilizada compõe um compilado de 
informações disponibilizadas na plataforma IntegraSUS 
através da Secretaria Estadual de Saúde do Ceará 
(SESA). As informações supracitadas referem-se ao 
início da semana epidemiológica (SE) 13 de 2021 até 
à SE 29 de 2021. O estudo limita-se a descrever e inter-
pretar os dados estatísticos fornecidos pelas entidades 
governamentais.
RESULTADOS 
De acordo com os dados disponibilizados pela 
SESA na plataforma IntegraSUS, a cobertura vacinal 
https://youtu.be/TbOW_w77aAg
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
 
25
da população cearense até a SE 29 é de 30,44% para a 
1° dose e de 11,67% para a 2° dose. No final da SE 13, a 
média móvel de óbitos ocasionados pela COVID-19 era 
de 143, seguido por sucessivas quedas na SE 21, 24 e 
27, em que foram registrados, respectivamente, 95, 63 
e 29. Nesse mesmo período, da SE 13 até a SE 27, o 
Ceará vacinou 2.001.077 pessoas, representando cerca 
de 72% do número total de pessoas vacinadas em todo 
o estado, desde o início da vacinação até os dias atu-
ais. Dessa forma, nota-se uma queda brusca de média 
móvel de óbitos por COVID-19 em relação ao aumento 
da cobertura vacinal da população, demonstrando a 
eficiência da política de vacinação. Nesse contexto, ape-
sar dos dados demonstrarem a eficiência da política 
de vacinação, é compreensível a suspeita de algumas 
pessoas em relação à credibilidade de algumas vaci-
nas, visto que, por conta de seu rápido desenvolvimento, 
pode haver efeitos colaterais que não foram esperados. 
Contudo, é imprescindível o discurso racional em torno 
desse debate, baseado em dados e evidências científi-
cas, não apenas com “achismos” e fake news. 
CONCLUSÕES 
Nesse cenário, entende-se que a política de vacina-
ção tem se mostrado eficiente na redução do número 
de óbitos por COVID-19. No entanto, esses números 
ainda assustam e ratificam a necessidade do surgi-
mento de novas políticas, acerca do combate à disse-
minação do vírus e sua consequente mortalidade, bem 
como, a manutenção e a intensificação das medidas 
já existentes. 
Palavras-chaves: Vacina; Óbitos; Covid-19; Eficácia; 
Notícias Falsas.
REFERÊNCIAS
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vacinas: uma análise sob o modelo dos 3Cs 
da Organização Mundial da Saúde. Revista da 
Escola de Enfermagem da USP [online]. 2021, 
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220X2020028303736>. Epub 26 Maio 2021. ISSN 
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Medicine. Cureus. 2018 Jul 3;10(7):e2919. 
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PMCID: PMC6122668.
3. Secretaria Estadual de Saúde - CEARÁ. Boletim 
Epidemiológico N° 26, Doença pelo novo 
Coronavírus (COVID-19). 2021. Disponível em: 
<https://coronavirus.ceara.gov.br/project/boletim-
epidemiologico-no-26-de-22-de-julho-de-2021/>. 
Acessado em: 05 de agosto de 2021.
4. Secretaria Estadual de Saúde do Ceará - 
IntegraSUS. Óbitos por COVID-19. 2021. Disponível 
em: <https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/
indicadores/indicadores-coronavirus/obitos-
covid>. Acessado em: 06 de agosto de 2021
5. Secretaria Estadual de Saúde do Ceará - 
IntegraSUS. Imunização COVID-19. 2021. 
Disponível em: <https://integrasus.saude.ce.gov.
br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/
imunizacao-covid>. Acessado em: 06 de 
agosto de 2021.
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020028303736
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020028303736
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020028303736
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020028303736
https://coronavirus.ceara.gov.br/project/boletim-epidemiologico-no-26-de-22-de-julho-de-2021/
https://coronavirus.ceara.gov.br/project/boletim-epidemiologico-no-26-de-22-de-julho-de-2021/
https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/obitos-covid
https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/obitos-covid
https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/obitos-covid
https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/imunizacao-covid
https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/imunizacao-covid
https://integrasus.saude.ce.gov.br/#/indicadores/indicadores-coronavirus/imunizacao-covid
26
Resumos
INTRODUÇÃO
A relação entre o Papilomavírus Humano (HPV) e 
o Câncer de Colo do Útero (CCU) foi esclarecida na 
década de 1980 por meio das pesquisas do virologista 
Harald zur Hausen. Recentemente, estudos com técni-
cas moleculares atestaram que a infecção por certos 
grupos de HPVs faz-se um evento precursor na gênese 
das neoplasias do Colo Uterino.
O CCU é caracterizado por apresentar um caráter 
de progressão lenta e gradual, de modo a precisar de 
15 a 20 anos para se desenvolver em mulheres com o 
sistema imunológico competente.
O rastreamento do CCU, de acordo com o Instituto 
Nacional do Câncer (INCA), é baseado na história natu-
ral da doença, pois se sabe que o câncer invasivo é ori-
ginado de lesões preditivas. Tais alterações, ao serem 
detectadas, devem ser encaminhadas para o adequado 
tratamento e seguimento, de modo a impedir a progres-
são para lesões malignas propriamente ditas.
Avaliação de dados colpocitológicos 
anormais coletados em unidades 
de saúde de um município da 
região amazônica brasileira 
no biênio 2018-2019
Apresentação: Rafael Nôvo Guerreiro 
AUTORES
Rafael Nôvo Guerreiro, Elza Baía de 
Brito (*Docente), Thiago Nôvo Guerreiro, 
Dicleidson Luiz da Silva Costa, Leandro 
Araujo Costa, Márcio Alex Reis Câmara, 
Paulo Araújo Cardoso
De acordo com a OMS, a prevenção, para ser con-
siderada eficiente, deve incluir no mínimo 80% da 
população-alvo no rastreio do CCU. Atingindo tal meta, 
estima-se uma redução de 60 a 90% na incidência de 
câncer uterino invasivo.
Portanto, em associação com a existência de 
técnicas de rastreio com efetividade cientificamente 
comprovada, faz-se dessa neoplasia um problema 
socioeconômico e de saúde pública relacionado ao 
precário acesso aos serviços de saúde.
OBJETIVOS
Ident i f icar a epidemiologia de exames 
Colpocitológicos que apresentam alterações celulares 
representativas de malignidade para o CCU no municí-
pio de Castanhal-PA, nos anos de 2018 e 2019.
https://youtu.be/UFqR3spdbmc
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
 
27
3. Instituto Nacional de Câncer José Alencar 
Gomes da Silva (INCA). Coordenação Geral de 
Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de 
Atenção Oncológica. Diretrizes brasileiras para 
o rastreamento do câncer do colo do útero / 
Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral 
de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de 
Atenção Oncológica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011.
4. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes 
Dda Silva (INCA). Estimativa 2020: incidência 
do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019. 
Disponível em: <https://www.inca.gov.br/sites/ufu.
sti.inca.local/files//media/document//estimativa-
2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf>. Acesso 
em: 28 maio 2021.
5. MALUF, M. Epidemiologia do HPV. In: P. E. LUCON 
A. M., HPV na Prática Clinica. São Paulo: ATHENEURIO, p. 285, 2005 
6. NORONHA et al. Papilomavírus Humano (HPV) em 
Mulheres Submetidas a Rastreamento para Câncer 
de Cérvice Uterina, Belém – Pará – Brasil. DST - J 
bras Doenças Sex Transm 2011; 23(1): 5-11.
7. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Global 
strategy to accelerate the elimination of cervical 
cancer as a public health problem. Disponível 
em: <https://www.who.int/publications/i/
item/9789240014107>. Acesso em: 26 
de maio de 2021.
8. Vieira et al. Infectious Agents and Cancer (2015) 
10:21. DOI 10.1186/s13027-015-0017-x.
9. World Health Organization. International Agency 
for Research on Cancer. Globocan. Acesso 
em: 10/03/2021.
MATERIAL E MÉTODOS
Estudo retrospectivo analítico visando a avalia-
ção das alterações presentes em Exames Citológicos 
Cérvico-vaginais coletados, em regime de demanda 
espontânea, em Unidades Básicas de Saúde localizadas 
no município de Castanhal-PA, os anos 2018 e 2019.
RESULTADOS
No Brasil, o CCU é o terceiro mais incidente na popu-
lação feminina, quando excetuados os casos de câncer 
de pele não melanoma. O risco estimado é de 15,38 
casos a cada 100 mil mulheres, representando o quarto 
câncer mais letal no país.
A Região Norte é mais afetada pelo CCU, apresen-
tando uma taxa de incidência de 26,24 casos para cada 
100 mil habitantes, 1,6 vezes a mais que a segunda 
região mais afetada no ranking, o Nordeste (16,10/100 
mil). Outro dado alarmante são os níveis de mortalidade 
pelo CCU na região norte (12,58/100 mil), representando 
a primeira causa de óbito na população feminina, e 
sendo a única região do país com tendência temporal 
de crescimento.
CONCLUSÕES
É de fundamental importância que medidas de edu-
cação em saúde sejam instituídas de modo a incentivar 
o público a procurar os serviços de saúde com o intuito 
de realizarem o exame de Papanicolaou de modo peri-
ódico, visando o diagnóstico precoce e a redução da 
mortalidade advinda dos casos de CCU.
REFERÊNCIAS
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magnitude da mortalidade por câncer do colo 
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Certification: <http://www.fpronline.com/
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https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf
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https://www.who.int/publications/i/item/9789240014107
https://www.who.int/publications/i/item/9789240014107
http://gco.iarc.fr/
28
Resumos
. 
OS TRÊS 
MELHORES 
TRABALHOS
EDSON MITSURO KATO JUNIOR
Mirna-152 como marcador de 
diagnóstico e prognóstico de 
mulheres com câncer de mama
JOSUÉ DA SILVA BRITO 
Reflexão sobre os desafios para 
a sobrevivência do Sistema 
Único de Saúde
VITÓRIA PRADO DA CUNHA
Análise do Crescimento da 
Cobertura Vacinal entre 2019 
e 2020 no Brasil: Impacto da 
Pandemia do Sars Cov-2.
29
Resumos
INTRODUÇÃO
O câncer de mama é o tipo tumoral mais comum 
em mulheres, sendo que a principal causa de morte 
destas pacientes é a progressão do tumor e o desen-
volvimento de metástases. Uma melhora no tempo livre 
de doença tem sido documentada com o amplo uso do 
rastreamento e diagnóstico precoces, além de terapias 
adjuvantes. Portanto, a identificação de marcadores 
tumorais que possam predizer o comportamento do 
tumor é de especial interesse para a comunidade cien-
tífica. MicroRNAs (miRNA ou miRs) são pequenas molé-
culas de mRNA não codificantes que desempenham 
papel fundamental na regulação gênica. A expressão 
de miRNAs está associada ao desenvolvimento tumoral, 
invasão, angiogênese e metástase de vários tipos de 
câncer, incluindo o câncer de mama. Dentre os microR-
NAs, no câncer de mama, destaca-se o miR-152, impor-
tante supressor tumoral, presente em baixos níveis 
nos tumores, resultando na inibição da degradação 
do IGF-1R e aumento de expressão de VEGF, proteína 
Mirna-152 como marcador de 
diagnóstico e prognóstico de 
mulheres com câncer de mama
Apresentação: Edson Mitsuro Kato Junior
AUTORES 
Edson Mitsuro Kato Junior, Beatriz 
Camargo Lopes, Débora Aparecida Pires 
de Campos Zuccari
responsável pela formação de novos vasos sanguíneos 
na progressão tumoral.
OBJETIVO(S)
Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é avaliar a 
expressão do miR-152 como marcador de diagnóstico e 
prognóstico de mulheres com câncer de mama a partir 
de amostras de fragmentos mamários (normais, benig-
nos e tumorais). Em seguida, avaliar a expressão das 
proteínas-alvo deste miRNA (IGF-1R e VEGF) envolvidas 
no processo de angiogênese.
CASUÍSTICA/MATERIAL E MÉTODOS
Para isso, foram coletados 30 fragmentos tumo-
rais de mulheres com câncer de mama, 5 de mulheres 
com alterações benignas e 5 de mulheres saudáveis, 
sem atipias mamárias e sem histórico de câncer de 
mama na família. Depois, foi realizada a extração de 
RNA, síntese de cDNA e PCR em tempo real. Na etapa 
https://youtu.be/BBuVd6-W35M
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
. os três melhores trabalhos
30
de validação deste estudo, foi analisado a expressão 
das proteínas-alvo desse miRNA (IGF-1R e VEGF) por 
imunohistoquímica. Os resultados foram submetidos 
à análise estatística e valores de p<0.05 foram consi-
derados significantes.
RESULTADOS
Os dados obtidos, mostraram redução significante 
da expressão do miRNA-152 nos fragmentos tumorais 
quando comparados aos grupos controle e de altera-
ções benignas, contudo não houve diferença significa-
tiva entre o biomarcador e o prognóstico das pacientes. 
Houve uma maior expressão das proteínas VEGF e 
IGF-1R nos fragmentos tumorais de mama quando com-
parados com o grupo controle, o que reforça a impor-
tância desse miRNA como biomarcador diagnóstico.
CONCLUSÃO
Os resultados obtidos podem contribuir para o uso 
do miR-152 e de suas proteínas alvo no diagnóstico das 
neoplasias mamárias.
AMORIM, M. et al. Decoding the usefulness of non-
-coding RNAs as breast cancer markers. Journal of 
Translational Medicine, v. 14, n. 1, p. 265, 2016. 
Palavras Chaves: Oncologia Experimental, 
MicroRNAs, Biomarcadores tumorais, Regulação da 
expressão gênica, Neoplasias mamárias 
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magnética de mama en la valoración de la 
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cancer: ten years of targeted anti-HER-2 therapy 
and personalized medicine. Oncologist, v.14, 
p.320–68, 2009. 
32
Resumos
INTRODUÇÃO
O Sistema Único de Saúde representa uma conquista 
civilizatória, um engendramento capaz de antagonizar 
com séculos de descaso à saúde pública. Sua fundação 
é ancorada na participação popular, plural e democrá-
tica e preceitua a universidade, a integralidade e a equi-
dade, contudo há desafios que obstam a concretizam 
dos preceitos fundamentais do sistema. 
OBJETIVOS
Avaliar os obstáculos que o SUS enfrenta na atu-
alidade em sua missão de garantir saúde nos diver-
sos níveis. 
MATERIAL E MÉTODOS
Este trabalho possui natureza revisional e reflexiva. 
Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica nas bases 
Reflexão sobre os desafios 
para a sobrevivência do 
Sistema Único de Saúde
Apresentação: Josué da Silva Brito 
AUTORES
Josué da Silva Brito, Jassiara Soares 
da Silva, Sabrina Alves Maia, Eduardo 
Henrique Antunes Mann, Isabela Simões 
Mendes, Bárbara Furtado de Noronha, 
José Agostinho Barbosa, Gabriel Souza 
Ferreira Oliveira, Nicolli Bellotti de Souza
SciELO, Lilacs e bibliotecas de dissertações e teses, uti-
lizando-se os termos “SUS”, “saúde pública”, “desafios”, 
“gastos” e “orçamento”. 
RESULTADOS
Desde sua fundação, o SUS enfrenta deliberado sub-
financiamento sendo ignoradas propostas de vários 
entes sociais que buscavam um orçamento minima-
mente compatível à dimensão e particularidade da 
população brasileira. Esse descaso fica mais evidente 
a partir da aprovação do Teto de Gastos, que descon-
sidera elementos como o crescimento da população, 
transição epidemiológica e maior demanda que o SUS 
enfrentará nos próximos anos. Leva-se ao acirramento 
das disputas entre os entes federativos, prestadores de 
serviço, reduz a capacidade de investimento e, por con-
seguinte, a qualidade dos serviços. Junto a isso, paira 
um arcabouço de normas complexo que dificulta a ges-
tão do sistema, produz ineficiência e incompreensão 
https://youtu.be/YKUxgTMMtWw
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
. os três melhores trabalhos
33
6. Menezes APR, Moretti B, Reis AAC, O futuro do 
SUS: impactos das reformas neoliberais na saúde 
pública – austeridade versus universalidade. 
Ensaios. 2020; 46(spe5): 58-70.
7. Noronha JC, Noronha GS, Pereira TR, Costa 
AM. Notas sobre o futuro do SUS: breve exame 
de caminhos e descaminhos trilhados em um 
horizonte de incertezas e desalentos. Ciência & 
Saúde Coletiva. 2018; 23(6):2051-2060.
8. Paim JS. O futuro do SUS. Cad. Saúde Pública. 
2012 Apr; 28(4): 612-612.
9. Reis AAC, Sóter APM, Furtado LAC, Pereira 
SSS. Tudo a temer: financiamento, relação 
público e privado e o futuro do SUS. Saúde 
debate. 2016, 40(spe): 122-135. <http://dx.doi.
org/10.1590/0103-11042016s11>.
10. Vieira FS. Implicações de decisões e discussões 
recentes para o financiamento do Sistema Único 
de Saúde. Saúde debate. 2016; 40(109):187-199. 
<http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201610915>
da população. Têm-se, destas circunstâncias, um afas-
tamento da participação popular e também um efeito 
nefasto que o aumento da judicialização, que produz 
grande impacto orçamentário trazendo pouco benefício 
coletivo, produzindo um círculo vicioso. 
CONCLUSÃO
O SUS, em seu estado atual, está ameaçado. 
Construiu-se verdadeiro círculo vicioso que parece só 
ser possível de vencer através de uma discussão da 
saúde pública que a população brasileira deseja e que a 
Constituição de 1988 preceitua, operando, a partir disso, 
verdadeira revisão política e normativa em termos de 
gestão e orçamento. Sem a participação popular, o sis-
tema não cumpre as determinações constitucionais. 
Descritores: Saúde Pública; Programas Nacionais 
de Saúde Pública; Política Econômica; Financiamento 
da Assistência à Saúde; Cidadania em Saúde. 
REFERÊNCIAS:
1. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. 
Assistência de Média e Alta Complexidade no SUS. 
Brasília: CONASS; 2007.
2. Campos GWS. SUS: o que e como fazer? Ciênc. 
saúde coletiva. 2018, 23(6):1707-1714. <http://
dx.doi.org/10.1590/141381232018236.05582018>
3. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde. Plenária 
reúne mais de 100 entidades comprometidas 
com defesa do SUS. 2020 [acesso em dez. 2020]. 
Disponível em: <http://cebes.org.br/2020/12/
plenaria-reune-mais-de100-entidades-
comprometidas-com-a-defesa-do-sus/>
4. Freitas BC, FonsecaEP, Queluz DP. A 
Judicialização da saúde nos sistemas público 
e privado de saúde: uma revisão sistemática. 
2020; 24: e190345. <https://dx.doi.org/10.1590/
Interface.190345>.
5. Mariano CM. Emenda constitucional 95/2016 
e o teto dos gastos públicos: Brasil de volta ao 
estado de exceção econômico e ao capitalismo do 
desastre. Rev. Investig. Const. 2017; 4(1): 259-281.
http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201610915
34
Resumos
INTRODUÇÃO
Desde a declaração da pandemia de COVID-19 em 
março de 2020, o Brasil sofreu profundas alterações a 
nível social, econômico e sanitário. No âmbito sanitá-
rio, observa-se diminuição na procura de atendimentos 
presenciais em saúde, especialmente, das vacinas. A 
vacinação possui ótimo custo/efetivo para prevenção 
de enfermidades imunopreveníveis e possibilitou o con-
trole e erradicação de diversas moléstias no mundo. 
O Brasil é referência mundial em imunização devido a 
universalidade e oferta gratuita de vacinas através do 
Plano Nacional de Imunização (PNI), o qual consegue 
alcançar amplo número de pessoas imunizadas anual-
mente. Todavia, os índices de cobertura vacinal (ICV) 
têm-se apresentado decrescentes, influenciados em 
especial pela disseminação de notícias falsas acerca 
dos imunizantes, sobretudo em tempos de pandemia, 
o que acarreta um menor quantitativo de pessoas vaci-
nadas. Dado isso, o presente trabalho apresenta uma 
Análise do Crescimento da 
Cobertura Vacinal entre 2019 
e 2020 no Brasil: Impacto da 
Pandemia do Sars Cov-2.
Apresentação: Vitória Prado da Cunha
AUTORES
Vitória Prado da Cunha, Antonio Roger 
Mesquita Sousa, Rafael Pierre Andrade, 
Amanda Gomes de Oliveira, Geison 
Vasconcelos Lira
análise do impacto da pandemia de COVID-19 sobre 
os ICV no Brasil, comparando os dados de imunização 
de 2019 e 2020. 
OBJETIVO
Analisar o impacto da pandemia de COVID-19 sobre 
os índices de vacinação no Brasil e comparar as taxas 
de vacinação entre os anos de 2019 e 2020. 
METODOLOGIA
É um estudo epidemiológico elaborado a partir dos 
dados disponibilizados no Departamento de Informática 
do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). 
Nesse sistema, foi escolhida a aba de "IMUNIZAÇÕES-
COBERTURA-BRASIL''. Efetuou-se a coleta de dados, 
com enfoque nacional, sobre a cobertura vacinal nos 
anos 2019 e 2020. Por fim, realizou-se o cálculo da 
https://youtu.be/IkOrDXxoMSY
https://www.youtube.com/playlist?list=PLa5baA3XxE2-5MqA6czQSLzaYeDP3U600
. os três melhores trabalhos
35
taxa de variação, por meio do aplicativo Microsoft 
Excel(2019), para fins comparativos. 
RESULTADO
A partir do estudo, foi possível observar que de 2019 
a 2020 houve redução da abrangência de 15 das 19 vaci-
nas utilizadas como amostra para a pesquisa, enquanto 
4 apresentaram aumento. Entre as informações referen-
tes ao crescimento negativo, destacam-se as vacinas 
da Tetra Viral, com uma baixa de aproximadamente 
40%, e da Poliomielite aplicada em crianças de 4 anos, 
que obteve a redução mais discreta entre as analisadas, 
perto de 12%. Já os dados referentes à ampliação da 
taxa de imunização do período, constam uma elevação 
próxima a 9% para as vacinas Pentavalente e contra 
hepatite B, e em torno de 30% para a Tríplice Bacteriana 
de reforço e Tríplice Bacteriana para idade de 4 a 6 anos. 
Conclusão: Desse modo, é possível observar que a pan-
demia do novo Coronavírus impactou, negativamente, 
na adesão à vacinação de outras doenças infectocon-
tagiosas. Sob esse viés, justifica-se um maior ensejo, 
por parte do poder público, em incentivar a imunização; 
além disso, são necessários estudos futuros para ana-
lisar a repercussão da redução da cobertura vacinal no 
aumento de casos dessas doenças.
Palavras-Chave: Cobertura vacinal; Vacinação; 
Vacinação em massa; Saúde pública; Medicina 
Preventiva.
REFERÊNCIAS
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Programa Nacional de Imunizações: uma 
história repleta de conquistas e desafios a 
serem superados. Cadernos de Saúde Pública 
[online], v. 36, n. Suppl 2 [Acessado 31 Julho 
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Epub 26 Out 2020. ISSN 1678-4464. <https://doi.
org/10.1590/0102-311X00222919>.
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da cobertura vacinal para BCG, poliomielite e 
tríplice viral no Brasil (2006-2016): mapas da 
heterogeneidade regional. Cadernos de Saúde 
Pública [online], v. 36, n. 4 [Acessado 31 Julho 
2021], p. e00015619, 2020. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/0102-311X00015619>. 
Epub 06 Abr 2020. ISSN 1678-4464. <https://doi.
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Available from: <https://doi.org/10.11606/s1518-
8787.2020054003142>. Epub 09 Nov 2020. ISSN 
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4. Sato, Ana Paula Sayuri. What is the importance 
of vaccine hesitancy in the drop of vaccination 
coverage in Brazil?. Revista de Saúde Pública 
[online], v. 52 [Acessado 31 Julho 2021], p. 96, 
2018. Disponível em: <https://doi.org/10.11606/
S1518-8787.2018052001199>. Epub 29 Nov 
2018. ISSN 1518-8787. <https://doi.org/10.11606/
S1518-8787.2018052001199>.
5. Brito, Wagner Izidoro de e Souto, Francisco 
José Dutra. Vacinação universal contra hepatite 
A no Brasil: análise da cobertura vacinal e da 
incidência cinco anos após a implantação do 
programa. Revista Brasileira de Epidemiologia 
[online], v. 23 [Acessado 31 Julho 2021] , p. 
e200073, 2020. Disponível em: <https://doi.
org/10.1590/1980-549720200073>. Epub 
06 Jul 2020. ISSN 1980-5497. <https://doi.
org/10.1590/1980-549720200073>.
https://doi.org/10.1590/0102-311X00222919
https://doi.org/10.1590/0102-311X00222919
https://doi.org/10.1590/0102-311X00015619
https://doi.org/10.1590/0102-311X00015619
https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054003142
https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054003142
https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2018052001199
https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2018052001199
https://doi.org/10.1590/1980-549720200073
https://doi.org/10.1590/1980-549720200073
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