Buscar

slide 7 - Gestão de resíduos sólidos

Prévia do material em texto

Gestão de Resíduos 
Sólidos
Tema 07 – Tecnologias aplicadas em 
resíduos sólidos
Bloco 1
Giancarlo Chesini
Introdução
Consumo consciente (3R’s)
Reduzir
Reciclar
Reutilizar
Não geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento e disposição final adequada.
Introdução
Fonte: Adaptado de Ministério do Meio Ambiente (s/d).
Introdução
Riscos à saúde pública e potencial contaminadores
Pilhas e baterias.
Chumbo, cádmio, mercúrio, lítio, manganês, níquel,
zinco, cobalto.
Aspectos corrosivos, tóxicos, inflamáveis e reativos.
Logística reversa.
Objetivos
Discorrer sobre processos térmicos e físicos
aplicados ao tratamento de resíduos sólidos;
Apresentar as principais definições e aplicações
em compostagem e biodigestão.
Processos de tratamento
Processos térmicos: incineração
Técnica utilizada desde 1876.
Eliminação de resíduos e iluminação pública
Brasil (1896): primeiro incinerador
Manaus: 60 toneladas diárias.
Processos de tratamento
Processos térmicos: incineração
Resíduos sólidos urbanos e industriais.
Combustão a fim de diminuir seus pesos
(aproximadamente 70%), volumes e
periculosidades.
Energia liberada.
Produção de energia elétrica e de vapor.
Incineração
Reciclagem e reaproveitamento de seus produtos.
Cinzas: fabricação de tijolos e no recapeamento de
estradas.
Incineração: vantagens e desvantagens
Pontos positivos Pontos negativos
Pequena área de instalação Alto custo de investimento, operação e 
manutenção
Baixos ruídos e odores Inviável para resíduos de baixo poder 
calorífico
Alimentação contínua Concentração de metais tóxicos nas cinzas
Fonte: Adaptado de Maranho (2008).
Tipos de incineradores
Rotativo
Versatilidade: resíduos líquidos e sólidos.
Movimento aprimora a homogeneização da mistura a
ser tratada.
Forno é revestido internamente com um material
refratário.
Tipos de incineradores
Leito fluidizado
Resíduos triturados são alimentados ao sistema e
fluidizados pelo ar de combustão, o que
possibilita a ocorrência de combustão completa.
Tipo circulante ou borbulhante.
Processos térmicos: pirólise
Degradação térmica na ausência ou presença de uma
quantidade mínima de oxigênio.
Lodo de esgoto
Transformação em óleos combustíveis.
Bio-óleo (alto potencial energético).
Pirólise x incineração
Pirólise
Minimiza as emissões de poluentes formados em
atmosfera oxidante.
Vantagem em relação aos incineradores.
Teor de umidade e heterogeneidade da composição
dos resíduos
Desempenho da pirólise.
Pirólise: parâmetros
Parâmetros operacionais relevantes na formação dos
diferentes tipos de produtos.
Dimensão da partícula de RSU.
Taxa de aquecimento.
Temperatura de pirólise.
Tempo de residência no reator.
Gestão de Resíduos 
Sólidos
Tema 07 – Tecnologias aplicadas em 
resíduos sólidos
Bloco 2
Giancarlo Chesini
Características das diferentes pirólises
Pirólise Tempo de 
residência
Taxa de 
aquecimento
Temperatura 
(°C)
Produto
Lenta Dias Muito baixa 400 Carvão
Rápida < 2 s Muito alta 500 Bio-óleo
Flash < 1 s Alta 650 Bio-óleo, químicos, 
gás
Ultrarrápida < 0,5 s Muito alta 1000 Químicos, gás
Fonte: Adaptado de Silveira (2015).
Processos físicos
Não alteram a natureza da matéria dos resíduos e de
seus contaminantes.
Geralmente empregados como pré-tratamento.
Processos físicos: centrifugação
Separação mecânica de substâncias com densidades
distintas.
Produto corresponde a resíduos concentrados com
volume reduzido.
Resíduos alimentícios orgânicos
Compostagem e adubação orgânica.
Processos físicos
Separação gravitacional
Diferença de massa específica entre as fases
Desempenho: velocidade de sedimentação,
viscosidade e concentração.
Redução da granulometria de partículas por
peneiramento e moinho.
Outros processos físicos
Compostagem ou bioestabilização
Decomposição na presença de oxigênio e bactérias
ou fungos.
Gera adubo para jardinagem.
Melhorias das condições e estrutura do solo.
Aprimora a disponibilidade de nutrientes, tais
como fósforo e nitrogênio.
Outros processos físicos
Compostagem ou bioestabilização
Controle do teor de umidade.
Baixo teor de água: tempo maior de processamento.
Alta umidade: apodrecimento do material.
Modelos de compostagem
Centralizado
Fora do perímetro urbano.
Resíduos provenientes de diferentes tipos de
geradores, distantes da unidade de compostagem.
Estudo de impacto e licença de órgãos ambientais.
Modelos de compostagem
Descentralizado
Localizado no perímetro urbano ou periurbano.
Resíduos provenientes de poucos grupos de
geradores.
Unidade de compostagem localizada dentro da
instituição, no seio da comunidade ou próxima do
local de origem.
Estudos de impacto e licença nem sempre são
necessários.
Biodigestão anaeróbica
Processo bioquímico na ausência de oxigênio
Interação de microrganismos
Conversão química de carboidratos, proteínas e
lipídeos em metano, dióxido de carbono, nitrogênio,
amônia, sulfeto de hidrogênio, biossólido composto
por sólidos voláteis/orgânicos, traços de outros
gases e ácidos orgânicos.
Biodigestão anaeróbica: etapas
Hidrólise
Acidogênese
Acetogênese
Metanogênese
Sulfetogênese
Presença de compostos de enxofre
Biodigestão anaeróbica: fatores
Temperatura
pH
Tempo de retenção hidráulico
Concentração de substrato
Umidade
Tamanho das partículas e nutrientes
Escolha do tratamento
Composição dos rejeitos.
Disponibilidade de espaço para o processamento.
Cumprimento da legislação vigente.
Custos operacionais diretos e indiretos.
Possibilidade de aproveitamento energético.

Continue navegando