Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal Fluminense (UFF) Curso: Administração Pública Disciplina: Ciência Política Aluno: Victor Henrique Tavares Thiago Polo: Três Rios Matrícula: 21213110087 Atividade Avaliativa 1 - Após ler o material didático da disciplina, da página 13 a 26, elabore um texto a fim de explicar: - Quais são os tipos de poder existentes para Aristóteles e como são definidos. - Quais são as formas de governo para Aristóteles e o que as caracteriza. - Quais poderes constituem a tipologia moderna das formas de poder, segundo Norberto Bobbio, e como podem ser definidos. - Qual a relação entre Estado e poder político. A formação da palavra poder trouxe o significado de quatro elementos que os pensadores utilizam para criar modelos de tipos de poder, são eles: o sujeito, aquele que exerce o poder; o objeto, a coisa sobre a qual o poder é exercido; os meios é o sujeito O meio pelo qual o poder é exercido sobre um determinado objeto; o fim, ou fim, que esse poder pretende alcançar. O poder há muito é classificado como uma forma de tipologia clássica, que define a forma de poder em função da finalidade para a qual é exercido; uma nova tipologia surgiu mais tarde, a tipologia moderna que define basicamente a forma de poder em termos de como é exercido. A primeira tipologia proposta por Aristóteles, o chamado cânone, baseava-se em sua classificação dos tipos de poder, dos benefícios que cada um exerceria. Assim, sua classificação leva em conta apenas três dos quatro elementos do poder, a saber, sujeito, objeto e finalidade. Para Aristóteles, existem três tipos de poder: o poder paterno, ou seja, o poder que o pai exerce sobre o filho em benefício do filho; o poder absoluto que o senhor exerce sobre o escravo em benefício do senhor; e poder político, isto é, governar, o poder exercido pelo governante sobre os governados em benefício de ambas as partes. O poder político é considerado o poder mais complexo porque tem dois lados e em muitos casos pode ter interesses inegavelmente opostos (governante e governado), então Aristóteles também dividiu a forma de governo em O número de governantes de três classes, que são: um governo de uma nação, um governo de poucos e um governo da maioria. Também consegue atribuir essas classificações de duas maneiras, a boa forma de governo e a forma degenerada. A boa governança está sempre orientada para satisfazer os interesses de todos os governantes e governados, e pode ser exercida por uma pessoa chamada monarquia: por uns poucos chamados aristocracia ou por uma maioria chamada politeia, que significa cidade-estado. O mau governo, em sua forma degenerada, está orientado para satisfazer apenas os interesses do governante, e é chamado de tirania quando exercido por uma pessoa; Democracia, porque então o significado da palavra continha o lado negativo, de que os interesses da maioria são superior aos interesses de poucos, significa que nada mais existe hoje. No século XX, com base nos escritos de Weber, o pensador italiano Norberto Bobbio desenvolveu uma tipologia das formas modernas de poder usando a mídia, o quarto elemento do poder. Desse modo, Bobbio, classificou as formas de poder com base nos meios pelos quais esse poder é exercido, sendo tipificados da seguinte forma: o poder econômico, exercido por todo aquele que em posse de bens considerados necessários para o homem se aproveita deles para induzir quem não os possuem a agir sob determinado comportamento, como em algum trabalho; o poder ideológico, já é aquele baseado na influência que as ideias têm sobre o comportamento de determinadas pessoas: e o poder político, sendo baseado na posse de instrumentos legais e necessários ao exercício da força física como forma de obter uma padronização de comportamentos predeterminados a um grupo de pessoas. Sendo assim, percebemos que o poder politico e o Estado caminham em conjunto e podem ser facilmente confundidos. No entanto, a diferença está na exclusividade e na legitimidade que o Estado detém para recorrer aos instrumentos do uso da força física de forma legal sobre as pessoas nas sociedades civilizadas. Por isso, o Estado é o único que pode exercer o poder politico nas sociedades civilizadas e contemporâneas de forma legitima, sem romper com nenhuma das classificações, pois ele foi instituído para manter a ordem na sociedade e nenhum outro tipo de poder pode substituir esta atribuição dada ao Estado. Referências Bibliográficas: • Coelho, Ricardo Corrêa. Ciência Politica – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2010. pág. 13 à 26.
Compartilhar