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2022 - AA1 - CIENCIA POLITICA - VICTOR HENRIQUE TAVARES THIAGO - 21213110087

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Universidade Federal Fluminense (UFF)
Curso: Administração Pública
Disciplina: Ciência Política
Aluno: Victor Henrique Tavares Thiago
Polo: Três Rios Matrícula: 21213110087
Atividade Avaliativa 1 - Após ler o material didático da disciplina, da página 13 a 26, elabore um
texto a fim de explicar:
- Quais são os tipos de poder existentes para Aristóteles e como são definidos.
- Quais são as formas de governo para Aristóteles e o que as caracteriza.
- Quais poderes constituem a tipologia moderna das formas de poder, segundo Norberto Bobbio, e
como podem ser definidos.
- Qual a relação entre Estado e poder político.
A formação da palavra poder trouxe o significado de quatro elementos que os pensadores utilizam
para criar modelos de tipos de poder, são eles: o sujeito, aquele que exerce o poder; o objeto, a coisa
sobre a qual o poder é exercido; os meios é o sujeito O meio pelo qual o poder é exercido sobre um
determinado objeto; o fim, ou fim, que esse poder pretende alcançar. O poder há muito é
classificado como uma forma de tipologia clássica, que define a forma de poder em função da
finalidade para a qual é exercido; uma nova tipologia surgiu mais tarde, a tipologia moderna que
define basicamente a forma de poder em termos de como é exercido.
A primeira tipologia proposta por Aristóteles, o chamado cânone, baseava-se em sua classificação
dos tipos de poder, dos benefícios que cada um exerceria. Assim, sua classificação leva em conta
apenas três dos quatro elementos do poder, a saber, sujeito, objeto e finalidade.
Para Aristóteles, existem três tipos de poder: o poder paterno, ou seja, o poder que o pai exerce
sobre o filho em benefício do filho; o poder absoluto que o senhor exerce sobre o escravo em
benefício do senhor; e poder político, isto é, governar, o poder exercido pelo governante sobre os
governados em benefício de ambas as partes. 
O poder político é considerado o poder mais complexo porque tem dois lados e em muitos casos
pode ter interesses inegavelmente opostos (governante e governado), então Aristóteles também
dividiu a forma de governo em O número de governantes de três classes, que são: um governo de
uma nação, um governo de poucos e um governo da maioria. Também consegue atribuir essas
classificações de duas maneiras, a boa forma de governo e a forma degenerada.
A boa governança está sempre orientada para satisfazer os interesses de todos os governantes e
governados, e pode ser exercida por uma pessoa chamada monarquia: por uns poucos chamados
aristocracia ou por uma maioria chamada politeia, que significa cidade-estado.
O mau governo, em sua forma degenerada, está orientado para satisfazer apenas os interesses do
governante, e é chamado de tirania quando exercido por uma pessoa; Democracia, porque então o
significado da palavra continha o lado negativo, de que os interesses da maioria são superior aos
interesses de poucos, significa que nada mais existe hoje.
No século XX, com base nos escritos de Weber, o pensador italiano Norberto Bobbio desenvolveu
uma tipologia das formas modernas de poder usando a mídia, o quarto elemento do poder.
Desse modo, Bobbio, classificou as formas de poder com base nos meios pelos quais esse poder é
exercido, sendo tipificados da seguinte forma: o poder econômico, exercido por todo aquele que em
posse de bens considerados necessários para o homem se aproveita deles para induzir quem não os
possuem a agir sob determinado comportamento, como em algum trabalho; o poder ideológico, já é
aquele baseado na influência que as ideias têm sobre o comportamento de determinadas pessoas: e o
poder político, sendo baseado na posse de instrumentos legais e necessários ao exercício da força
física como forma de obter uma padronização de comportamentos predeterminados a um grupo de
pessoas.
Sendo assim, percebemos que o poder politico e o Estado caminham em conjunto e podem ser
facilmente confundidos. No entanto, a diferença está na exclusividade e na legitimidade que o
Estado detém para recorrer aos instrumentos do uso da força física de forma legal sobre as pessoas
nas sociedades civilizadas. Por isso, o Estado é o único que pode exercer o poder politico nas
sociedades civilizadas e contemporâneas de forma legitima, sem romper com nenhuma das
classificações, pois ele foi instituído para manter a ordem na sociedade e nenhum outro tipo de
poder pode substituir esta atribuição dada ao Estado.
Referências Bibliográficas:
• Coelho, Ricardo Corrêa. Ciência Politica – Florianópolis: Departamento de Ciências da
Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2010. pág. 13 à 26.

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