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AD2 - PARTE B - ECONOMIA BRASILEIRA

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Disciplina:
Aluno:
Matrícula:	Pólo:
7-A INFLAÇÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA
O presente trabalho faz um viajem na história dos governos passados, para que possamos entender a trajetória da inflação. Nos apresenta o conceito básicos de inflação, o que foi a inflação incrcial e a metodologia de construção dos IPC's (indices de preços ao consumidor). Ilustra os prin cipais indices existentes atualmente que são o IPCA, INFC, do IGP (composto pelo IPA. IPC e INCC), do CUB, do IPC-Fipe e do ICV-Dicese para mensurar as taxas de inflação mensalmente no pais. A economia do nosso pais, ao adentrar os ditames do capitalismo industrial e financeiro. pas sou a conviver com as contradições de um pais economicamente dependente que deveria encontrar soluções para valorizar sua moeda e desenvolver sua economia. Promover o desenvolvimento exi gia dos nossos governos a contração de empréstimos que deixou o pais endividado. A desvaloriza ção da moeda só aumentava, para conter o caos da inflação houve criação de diferentes moedas e diversos planos econômicos.
O Plano Real propós um projeto de reestruturação da economia nacional baseado em uma nova moeda que levava o mesmo nome do plano. A partir de então, os niveis inflacionários de nossa economia, excetuado alguns momentos de crise momentânea, passaram a alcançar niveis suportă veis ao desenvolvimento e o custo de vida de uma considerável parcela dos trabalhadores. Trouxe a estabilidade dos preços para a economia brasileira e a abertura econômica e da globalização. Pós Plano real desencadeou um boom no consumo das classes média e baixa, este crescimento da de manda em muitos momentos foi a causa de uma elevação nos indices de inflação. Conclui-se que desde então, a economia nacional deu sinas de amadurecimento, a inflação
se transformou em uma fera domável, com previsões, metas e prognóstico para politica monetària.
8- A DESCOBERTA DA INFLAÇÃO INERCIAL
Bresser faz um relato de como surgiram as ideias sobre a alta inflação inercial que domi nou o Brasil entre 1980 e 1994. Todas as teorias visava saber o que acelerava ou desacelerava a taxa de aumento dos preços os keynesianos atribuam-na ao excesso de demanda em relação à oferta agregada, os estruturalistas, a estrangulamentos na oferta e aos efeitos propagadores dos aumentos
setoriais de preços, os administrativistas, ao poder monopolista de empresas, sindicatos e do próprio governo. Todos os modelos partiam do pressuposto que a inflação inicial era zero, já que, dependen do do caso, a aceleração da inflação poderá ser melhor explicada por um ou por outro fator acelera dor, ou por uma somatória deles. É necessário que haja poder de monopólio para a inflação tornar se autônoma da demanda e se inercializar em um determinado patamar mesmo que a demanda não esteja aquecida. Em recessão e a inflação continuava forte, na medida em que a moeda indexada fosse adotada, a estabilização viria sem maiores traumas. Esta alternativa fora adotada na Hungria nos anos 1920, esse trabalho ficou inequivoco como o artigo fundador da teoria da inflação inercial.
"Bresser, você é o único que entende do que está acontecendo com a inflação neste Con gresso". Expectativas racionais, através da observação de como os agentes económicos se compor tavam - como, na recessão, continuavam a aumentar preços. Não basta, ainda, que tenha condições em termos de finanças externas para combinar a neutralização da inércia com uma ancora cambial. É preciso também que haja decisão politica do governante em promover o ajuste fiscal.
Atende-se que a inflação incrcial surgiu a partir de uma teoria desenvolvida por economis tas brasileiros no começo da década de 1980. Apesar de derivar de "inércia -que significa ficar pa rado, estável não é a melhor definição para esse tipo de inflação. Ela apresenta um processo de ace leração continuo e moderado. Ou seja, suas taxas são crescentes, mas não explosivas. Funciona como uma espécie de reação em cadeia, com os preços crescendo para acompanhar a inflação pre sente e passada.
9 GOVERNO LULA: CONTRADIÇÕES E IMPASSES DA POLÍTICA ECONÒMICA
O Brasil possui dois problemas estruturais na economia: vulnerabilidade externa do país e fragilidade financeira das finanças públicas. No Governo de FHC (1994/2002) a indústria tem um baixo crescimento, as restrições nos gastos públicos e as privatizações provocaram a retração dos investimentos necessários a ampliação e melhoria da infraestrutura do país, potencializando o apa recimento de gargalos nas áreas estratégicas de energia e transporte. As mudanças do regime cambi al no inicio de 1999, a politica de metas inflacionárias e um regime fiscal mais draconiano, a partir do 2º Governo de FHC, conseguiram reverter, de forma estrutural, a vulnerabilidade externa da eco nomia e a fragilidade financeira do setor público – não abrindo espaço, portanto, para a retomada sustentada do crescimento. Nesse governo houve um superavit que não conseguiu pagar nem meta de dos juros da divida, cujo montante ficou em R$ 113,9 bilhões, o que implicou, mais uma vez, o crescimento do seu principal, bem como da relação divida pública/PIB, impedindo o Estado de exe cutar políticas sociais e impedido a adoção de politicas macroeconômicas que estimulem o cresci
Mento. Essa tendência se manteve no governo de Lula, um governo eleito pela esquerda. Os merca dos financeiros e as instituições “multilaterais”, como o FMI e o Banco Mundial, agora rasgam clo gios entusiasticos ao novo Governo, maiores inclusive dos que eram feitos no governo FHC. Esta mudança de avaliação se deve, a busca incondicional da credibilidade junto aos mercados”. As transferências de renda fragiliza as finanças públicas e que impede o crescimento económico do pais, continuará o seu curso, até uma nova crise e um novo acordo com o FMI. Sabe-se que a adoção do câmbio flexível, a partir de 1999, a implementação da politica de
Metas de inflação e a obtenção de elevados superávitos primários, não conseguiu remover as principais restrições para o crescimento sustentado da economia brasileira.
10 – DESINDUSTRIALIZAÇÃO SETORIAL E ESTAGNAÇÃO DE LONGO PRAZO DA MA NUFATURA BRASILEIRA
A desindustrialização do Brasil é um processo em que ocorre a diminuição das empresas industriais do pais. Isso acarreta na queda de seu tecido produtivo e da geração de riqueza o Brasil é considerada prematura, pois em seu inicio o país não apresentava um poder de renda per capita elevado. A gravidade deste panorama indicava que o pais havia pausado na escalada tecnológica, trazendo consequências negativas para o desenvolvimento cientifico e tecnológico futuro do país. A desindustrialização atinja vários setores manufatureiros, somente alguns deles explicaram a maior parte da diminuição da manufatura no PIB. A desindustrialização é representa de forma sintomática um processo de desvalorização em todos os segmentos, os setores manufatureiros são heterogéneos quanto à produção e ao uso de tecnologia, elasticidade-renda da demanda, dinamismo no comércio internacional, ligações intersetoriais, intensidade no uso dos fatores de produção, sensibilidade à taxa de câmbio, entre outros.
Assim são necessárias politicas que discriminem os setores produtivos, por exemplo, incentivos fiscais; treinamento e qualificação da mão de obra: financiamento à exportação; tarifas alfandegárias; alíquotas tributárias; e estímulos e subvenção econômica à inovação. As políticas pode riam atuar em duas direções: as ativas para fomentar os setores intensivos em tecnologia e em conhecimento e as políticas defensivas que buscariam diminuir a intensidade da desindustrialização normal dos setores decadentes, por exemplo, ao conceder incentivos para os setores intensivos em trabalho se deslocarem pararegiões de baixos salários.
11-POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTADO: O PLANO REAL
As transformações encaminhadas no processo do plano Real refundam o poder politico. um novo Estado brasileiro pós-nacional, desenvolvimentista, propicia um salto histórico, uma fase distinta da revolução democrática brasileira. A transição democrática deu-se ao mesmo tempo que a crise do Estado desenvolvimentista. A Ideia de FIC é compreensível na medida em que, desde o Plano Real, o regime democrático passa a mover-se num novo padrão de poder de Estado, ao que se chegou por um processo de arranjos na esfera sociopolítica e politico-institucional. Suas metas foram a recuperação da capacidade de investimento do Estado, desenvolvimento económico, geração de emprego e justiça social. No período histórico aberto pelo Plano Real, até o principal partido de esquerda, o PT, foi induzido a aderir, ao seu modo, desde a campanha eleitoral de 2002, a uma politica macroeconômica liberal, embora o governo de coalizão de Lula esteja executando também politicas contra-hegemonicas. Economicamente falando, entre pontos positivos e negativos do Plano Real, temos a estabilidade da economia brasileira e colocou a inflação sob controle, manteve o poder de compra do trabalhador baixo, e aumentou o desemprego.
Com o Plano Real e com o grupo político que ascendeu ao poder após a sua implementação, houve uma visão de politica de Estado voltada para a contenção de gastos públicos e responsabilidade fiscal. Isso anulava, em partes, as próprias funções delegadas ao Estado brasileiro pela Constituição de 1988, que visava destinar subsidios para a resolução de problemas fundamentais, como a própria desigualdade social.
12 EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE NO BRASIL: COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS
O autor examina o comportamento da produtividade de trabalho no Brasil no longo prazo c as mudanças na composição setorial da mão de obra, fazendo comparações com outros países bem sucedido, Cresceu com participação relativamente balanceada do efeito de composição e do efeito tecnológico intrasetorial, sendo que a maior contribuição foi do setor de serviços, como um receptor de mão de obra e com pouca contribuição tecnológica. Entre 2000 e 2013 a produtividade total aumentou, puxado pelo setor de serviço e um maior crescimento do setor agrário, apresentando uma pequena queda no mesmo período o setor industrial. Entre os setores industriais, apesar de a Indus tria Extrativa apresentar crescimento expressivo da produtividade, ele não impediu a queda de produtividade da indústria como um todo. Esta redução ocorreu principalmente por conta da Indústria de Transformação, que possui uma participação maior do total de pessoas ocupadas. Nos serviços, o maior crescimento de produtividade ocorreu nos setores de Serviços Financeiros, Serviços de Informação, e Atividades Imobiliárias, porém o crescimento médio dos serviços no geral foi relativamente baixo. O entendimento das mudanças relativo a produtividade se deram em dois efeitos; o tecno lógico, que representa o quão mais produtivo cada setor ficou ao longo do tempo, e o efeito composição, que representa a mudança da produtividade oriundo da realocação da mão de obra entre seto res. No caso do Brasil, esse último efeito se bascia principalmente no deslocamento da mão de obra da agricultura para o setor de serviços, que por sua vez possui uma produtividade relativamente maior do que o primeiro setor.
Em fim, a produtividade brasileira teve seu melhor desempenho de 1965 a 1980. Já nos anos 80 houve uma queda na produtividade brasileira que só não foi maior pelo deslocamento da mão de obra para setores mais produtivos. Dos anos 2000 em diante, o setor industrial se destacou de forma negativa, apresentando níveis de produtividades, inferiores aos meados dos anos 90. Tal queda se deu principalmente em função das atividades da indústria de transformação.

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