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O bom professor e sua prática
Maria Isabel da Cunha é natural de Porto Alegre (RS). Graduou-se em Ciências Sociais e em Pedagogia na Universidade Católica de Pelotas. Mestre pela PUC-RS é doutora em Educação pela Unicamp, com pós-doutorado pela Universidade Complutense de Madri (Espanha). 
Serão abordados os aspectos principais expostos no livro “O bom professor e sua prática”, o livro é divido em cinco partes no qual a autora vai expondo toda a trajetória da pesquisa realizada, desde os fundamentos-metodológicos do estudo até as conclusões. 
Maria Isabel descreve em sua obra acerca de uma pesquisa realizada com alunos de 2º e 3º graus, e vinte um professores de diferentes idades e tempo de serviço de magistério, em Pelotas. O objetivo da pesquisa foi identificar como se caracteriza um bom professor. Na visão dos estudantes o bom professor é aquele que tem relação afetiva com os alunos, que possui domínio da sua matéria, é exigente e cobra participação e tarefas, o senso de humor também é citado. Outro aspecto influente é a forma como o docente ensina sua matéria, não basta apenas ter uma boa relação com alunos sem se preocupar com os métodos de aprendizagem. Trecho de um depoimento de aluno encontrado no livro: 
“O professor Pedro é o melhor porque ele transmite para a gente o gosto que ele tem pela Matemática. Ele nos mostra o prazer de aprender” (Ciclo Básico) (2012, p.62).
	Segundo a autora são características dos melhores professores aqueles que:
“torna as aulas atraentes”, “estimula a participação do aluno”, “sabe se expressar de forma que todos entendam”, “induz a crítica, à curiosidade e à pesquisa”, “procura formas inovadoras de desenvolver a aula”, “faz o aluno participar do ensino” etc. (2012, p. 63).
	A partir da terceira parte o livro aborda questões relacionadas à história de vida dos professores envolvidos na pesquisa. São exploradas a influência da família para a escolha profissional, as condições econômicas da família, e o que os motivou a seguir no caminho docente. 
	Nas páginas 79 a 91 a autora aborda sobre as principais influências para os entrevistados se tornarem bons professores. Aparecem como fator influente a vivencia como aluno e o contato com seus ex-professores, as atitudes positivas dos ex-professores é lembrada por 70% dos participantes. De acordo com a autora “Apontam como principais justificativas desta influência aspectos relacionados a domínio do conhecimento, organização metodológica da aula e relações democráticas com os alunos” (2012, p.80). Com suas experiências com ex-professores eles procuraram se apropriar das características positivas. 	
	A influência da formação pedagógica é citada, porém há professores que questionam esse aspecto, contudo outros reforçam o valor dela. A pratica social (participação em partidos políticos, religioso, movimentos sindicais, etc.) pouco influenciam no comportamento docente da maioria dos respondentes. Outras fontes de influência foram apontadas: “convivência com pesquisadores, juristas, profissionais de destacada competência no campo específico” (2012, p.84). A tendência a repetir comportamentos dos que admira é característica dos professores.
	A questão da realidade educacional brasileira é citada, ao que os professores apontam o descaso do governo para com a educação como uma estratégia de manipulação. O descaso e falta de recursos tecnológicos no ambiente escolar influenciam diretamente no comportamento docente e no comportamento do aluno.
	A prática pedagógica também é explorada no livro, a autora classifica essa prática em três categorias: 1. As relações que o professor estabelece com o ser e o sentir, os entrevistados afirmam gostar da profissão escolhida e achar prazeroso estar em sala de aula, sendo a relação com os alunos motivo desse prazer. 2. As relações que o professor estabelece com o saber, todos mostraram estar satisfeitos com a área em que atuam, e com o prazer intelectual obtido. Os entrevistados se preocupam em aliar à teoria a prática em suas aulas, despertar o lado crítico dos estudantes e preocupação com uma linguagem clara e objetiva utilizada em sala de aula, de forma que todos os compreendam. 3. As relações que estabelece com o fazer, esta categoria engloba o planejamento, o desenvolvimento, a metodologia e as formas de avaliação utilizada pelo professor. 
	Nas páginas 109 à 111 é apresentada as dificuldades enfrentados pelos entrevistados, entre elas estão a desvalorização, a questão salarial é citada, a estrutura do ensino, os professores demonstram não gostar do modelo de universidade e escolas de 2º grau determinados pela legislação, e as condições de trabalho, esta engloba o local adequado para atividades escolares, especialmente bibliotecas, os materiais disponíveis (mais especificamente a falta deles) e o espaço físico da escola que é muito limitado.
	Na quarta parte do livro a autora explica a respeito de como os bons professores desenvolvem suas aulas, os procedimentos utilizados, ao que ela identificou a exposição oral sendo a mais utilizada, as habilidades dos bons professores que envolvem a organização do contexto da aula, apresentação da localidade histórica do conteúdo, a relação do conteúdo em pauta com outras áreas do saber, a capacidade de formular perguntas e o esforço de empregar uma linguagem acessível a todos.
	Por fim, a quinta parte do livro a autora apresenta suas conclusões acerca do estudo realizado e aspectos que precisam ser mudados no exercício docente. Entre várias conclusões expostas quero destacar que não há como generalizar a imagem de um bom professor, visto que os participantes da pesquisa variam em idade e anos de experiência. A autora pontua um aspecto a ser mudado em sala de aula sobre a utilização, até mesmo dos bons professores, de uma pedagogia passiva. 
Considerações finais
	A obra lida nos leva a uma profunda reflexão sobre a prática docente e o papel desempenhado pelo professor, na vida dos alunos. A autora aborda de forma simples e explicativa as características e habilidades de um bom professor, o livro nos faz querer se tornar bons professores e ter uma boa relação com os alunos, assim como os participantes da pesquisa. O livro é extremamente encorajador em relação a tirar o aluno da sua zona de conforto e o tornar mais participativo e o induzir a construir um pensamento crítico. Considerei como uma leitura extremamente construtiva e estimuladora deve ser lida por todos os estudantes ingressos em cursos de licenciatura. 
REFERÊNCIAS 
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. 24ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. 
UNIVERSIDADE PAULISTA
Marylane Lima de Oliveira 
RA: C89DJJ-9
RESENHA DO LIVRO: O BOM PROFESSOR E SUA PRÁTICA 
Santos
2017
Marylane Lima de Oliveira
RA: C89DJJ9
	
RESENHA DO LIVRO: O BOM PROFESSOR E SUA PRÁTICA 
Trabalho apresentado à disciplina Prático de Ensino: Vivência no ambiente educativo; para obtenção parcial de nota, ministrada pela Profª Katya de Oliveira, da Universidade Paulista, no campus Santos-Conselheiro.
Santos
2017

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