Buscar

Apostila de Terminologia de Estruturas Marítimas 2017

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTERVENÇÃO SUBAQUÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERMINOLOGIA DE ESTRUTURAS MARÍTIMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
André Luiz Nicolau 
2017 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
2 
1. Introdução 
 
Essa apostila tem como objetivo apresentar a terminologia que é aplicada nas 
instalações marítimas de exploração, produção, armazenamento e escoamento 
(provisórias ou definitivas), focando principalmente naqueles termos que fazem parte da 
rotina de trabalho de um inspetor subaquático. Ela abrange palavras das fases de 
projeto, fabricação, montagem e instalação. Esse glossário de termos técnicos é uma 
adaptação da Norma 1812 – Estruturas Oceânicas, da Petrobras. 
 
2. Principais tipos de instalações marítimas no Brasil 
 
Operando nos campos petrolíferos offshore do Brasil, podemos encontrar 
diferentes tipos de unidades marítimas desenvolvendo atividades específicas nas áreas 
de prospecção, exploração, produção, armazenamento e escoamento. Serão apresentadas 
agora, as principais instalações que operam na plataforma continental brasileira. 
 
Plataforma fixa de aço (Fixed steel platform ou piled steel platform): é uma 
plataforma montada sobre uma estrutura metálica, chamada de jaqueta, que se estende 
desde o leito marinho até uns 15 metros acima do nível do mar, e sobre a qual são 
instalados os conveses e/ou módulos, que vão compor a parte emersa da unidade 
marítima. A jaqueta é apoiada no leito marinho e fixada por intermédio de estacas. 
 
 
 
 
 
Jaqueta de uma plataforma fixa de aço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plataforma fixa de aço 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
3 
Plataforma fixa de concreto (Concrete platform): plataforma que possui uma 
estrutura de concreto, que fica apoiada no leito marinho, sobre a qual são instalados o 
convés e módulos. Existem três plataformas de concreto no litoral brasileiro, todas 
situadas no litoral do Rio Grande do Norte (PUB-1, PUB-2 e PAG-02). É constituída de 
células que formam a sua base. As células podem ser usadas para armazenar petróleo 
temporariamente ou para conter água de lastro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plataforma fixa de concreto 
 
Plataforma semi-submersível (Semi-submersible platform): estrutura marítima 
construída sobre grandes tanques de flutuação submersos (chamados de submarinos, 
flutuadores ou pontoon), sendo que o convés é montado sobre colunas de grandes 
dimensões, que contribuem para a flutuação e estabilidade da unidade. Ela se mantem 
na locação desejada devido ao seu sistema de ancoragem ou seu sistema de 
posicionamento dinâmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plataforma semi-submersível 
 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes de uma plataforma semi-submersível 
PROA 
POPA 
BOMBORDO 
BORESTE 
CONVÉS 
COSTADO 
FUNDO 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
5 
Navio-sonda (Drillship) – Navio equipado com sonda de perfuração, usado 
principalmente para perfuração de poços submarinos em águas profundas. Os navios-
sonda possuem um sistema de posicionamento composto de sensores acústicos, 
propulsores e computadores, que anula os efeitos do vento, ondas e correntezas, 
permitindo assim, que a sua posição não se altere sob diferentes condições 
meteoceanográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Navio sísmico (Sismic ship) - Navio de levantamento de dados geológicos que por 
intermédio de equipamentos e programas de processamento específicos, produzem uma 
imagem detalhada e completa da subsuperfície marítima. Através desse mapeamento, os 
técnicos podem apontar, com maior grau de certeza, os possíveis locais de perfuração de 
poços exploratórios e explotatórios. Para captar a imagem de uma onda sísmica, o navio 
dispara pulsos gerados a partir de fontes acústicas de ar comprimido em posições pré-
determinadas no planejamento geofísico. O impacto gerado pela fonte se propaga até a 
subsuperfície que, por sua vez, emite reflexões ao atingir as interfaces geológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Navio sísmico 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
6 
Plataforma auto-elevável (Jack-up platform ou Self-elevating platform): é uma 
plataforma construída para operar em lâminas d’água de até 100 metros de 
profundidade. Se apoia no leito marinho por 3 ou mais pernas, possuindo um 
mecanismo de auto-elevação do convés para sua adaptação em diferentes 
profundidades. O sistema de movimentação das pernas é composto de pinhões e 
cremalheiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plataforma auto-elevável 
 
FPSO (Floating, production, storage and offloading): sistema flutuante de produção, 
armazenamento e alívio. Embarcação do tipo monocasco (monohull) com capacidade 
para processamento e armazenamento de petróleo, e posterior descarregamento para um 
navio aliviador (shuttle tanker). 
FSO (Floating, storage and offloading): sistema flutuante de armazenamento e alívio. 
Embarcação do tipo monocasco (monohull) com capacidade para armazenamento de 
petróleo, e posterior descarregamento para um navio aliviador (shuttle tanker). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FPSO/FSO, dutos flexíveis e sistema de ancoragem 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
7 
Monobóia (Monobuoy): sistema de amarração por ponto único, caracterizado pela 
liberdade de posicionamento da embarcação, segundo a resultante de ondas, ventos e 
correntes marítimas. Esse terminal oceânico flutuante é usado para transferência da 
produção de uma plataforma , de um manifold submarino ou mesmo de um único poço 
submarino, para um navio tanque para posterior escoamento da produção para um 
terminal costeiro por intermédio de um navio aliviador (shuttle tanker). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monobóia e navio tanque 
 
Dutos submarinos: tubulações para transporte de gás natural ou óleo (gasoduto ou 
oleoduto) entre as unidades marítimas dos campos produtores e dos campos produtores 
para os terminais costeiros ou refinarias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dutos submarinos 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
8 
TERMINOLOGIA 
 
Acessórios (Appurtenances): conjunto de peças complementares da plataforma como 
por exemplo corrimãos, escadas, passadiços, defensas, olhais, ancoradouros, etc. 
Abertura dos conveses (Moonpool): abertura no casco e/ou convés das embarcações 
para permitir a passagem dos dutos e equipamentos do convés para o mar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moonpool de uma semi-submersível 
 
Amarra (Mooring chain): corrente formada por elos. 
Amarra com malhete (Studlink mooring chain): amarra dotada de malhete para 
evitar que os seus elos se superponham quando do manuseio e estocagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amarra com malhete 
 
Atracadouro (Boat landing): pequeno cais fixado à jaqueta das plataformas para a 
atracação de embarcações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
9 
Âncora (Anchor): equipamento que se prende no leito marinho para fixar uma unidade 
flutuante através da linha de ancoragem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anel enrijecedor (Ring stiffener): anéis estruturais que envolvem membros tubulares, 
para enrijecimento ou reforço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anel enrijecedor 
 
Área vélica (Wind sail area): área da plataforma exposta ao vento. 
Arranjo: lay Out.Árvore de natal (X-mas tree/christmas tree): equipamento mecânico instalado na 
cabeça do poço (wellhead) composto basicamente de conectores e válvulas, com a 
finalidade de interligar as tubulações internas e externas ao poço, e de permitir o 
controle do fluxo de fluidos através dele. Pode ser chamada de árvore de natal molhada 
(wet christmas tree), usada em poços submarinos e árvore de natal seca (dry christmas 
tree), usada em poços de completação seca (dry completion). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Árvore de natal molhada no moonpool de uma semi-submersível e no 
leito marinho 
Árvore de natal seca no deck de 
produção de uma plataforma 
fixa de aço 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
10 
 
 
 
Baleeira (Life boat): embarcação de salvatagem 
para tripulantes de uma unidade marítima. 
 
 
 
 
Balaustrada (Guardrail): proteção 
usada, em geral, ao longo dos conveses 
de plataformas e embarcações. 
 
 
 
 
Balsa de lançamento (Lauching barge): balsa de fundo chato e convés plano, com 
vigas de deslizamento para transporte da jaqueta. É equipada com gangorras, na 
extremidade de lançamento. 
 
 
 
 
 
 
 
Base-guia (Guide-base): um dispositivo temporário ou permanente que se assenta no 
fundo do mar para orientar a descida da ferramenta de 
perfuração do poço através dos cabos guias a ela 
ligados. 
 
Bate-estaca (Pile hammer): equipamento mecânico, 
hidráulico ou pneumático usado para cravação das 
estacas no fundo do mar. 
 
 
Berço de âncoras (Anchor rack): estrutura para 
apoio e transporte das âncoras em sistemas flutuantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Berço de âncoras 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
11 
Boca de sino (Bell mouth): peça em forma de tronco de cone colocada na parte inferior 
de tubos I, para facilitar a entrada das linhas flexíveis e travar o conjunto 
capacete/enrijecedor (quando aplicável). Recebe os esforços gerados pelo enrijecedor 
transmitindo-os à estrutura da plataforma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boca de sino, tubo I e acessórios 
 
Cachorro de travamento (dog) 
do capacete da linha flexível 
Lingueta trava do cachorro de 
travamento (dog) do conjunto 
capacete/enrijecedor de uma 
linha flexível 
Boca de sino 
Tubo I 
Mesa dos tubos I de uma 
plataforma semi-submersível 
Boca de sino 
TUBO I 
BOCA DE SINO 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mola do Dog 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cordoalhas de contato elétrico 
 
 
 
 Enrijecedor 
 
 Capacete 
 
 Duto flexível 
 
 
Acessórios de uma Boca de Sino 
 
Fixação do enrijecedor ao 
capacete
Fixação do enrijecedor ao 
capacete
CapaceteCapacete
Lingueta trava posição 
aberta
Lingueta trava posição 
aberta
MolaMola
DogDog
Garra do dogGarra do dog
Eixo de giro do dogEixo de giro do dog
Eixo de giro da 
lingueta
Eixo de giro da 
lingueta
Tampa da molaTampa da mola
Lingueta trava posição 
fechada
Lingueta trava posição 
fechada
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
13 
Bombordo (Portboard side): lado esquerdo da embarcação, considerando a proa como 
frente. 
Boreste (Starboard side): lado direito da embarcação, considerando a proa como 
frente. 
Brace (Bracing): elemento que proporciona contraventamento estrutural nos planos 
vertical e horizontal. 
Caixão (Caisson): tipo de fundação onde seu apoio é feito numa base alargada ou ao 
tubo coletor de óleo (sump) ou ainda ao tubo protetor da coluna de sucção de bombas. 
Cabeço (Bitt): coluna montada a bordo, geralmente junto à borda da embarcação, que 
serve para segurar os cabos de amarração. Em terra, no píer, os cabeços normalmente 
são instalados isoladamente e servem para receber as mãos dos cabos de amarração da 
embarcação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conjunto de cabeços no convés de uma plataforma semi-submersível 
 
Célula (Cell): cada um dos compartimentos que formam a base das plataformas de 
concreto. As células podem ser usadas para armazenar petróleo temporariamente ou 
para conter lastro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Célula de uma plataforma fixa de concreto 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
14 
Coletor (Manifold): conjunto de tubos interligando diversas linhas de chegada com 
uma ou mais saídas, contendo válvulas e instrumentos para o controle do fluxo de 
fluidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manifold 
 
Coferdam (Cofferdam): Espaço vazio limitado por duas anteparas transversais e que 
tem por finalidade servir de isolamento entre tanques. 
Coletor de extremidade de oleoduto submarino (PLEM): conjunto de tubulações e 
válvulas montado sobre quadro estrutural metálico, instalado na extremidade submarina 
de um mais oleodutos submarinos. O PLEM (pipe line end manifold) é interligado ao 
sistema de recebimento ou escoamento de produtos através de dutos flexíveis e 
mangotes flutuantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plem 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
15 
Cabeça de tração (Pull-in head): flange cego com bujão e olhal, usado no içamento da 
extremidade de uma linha flexível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabeça de tração acoplada no conector de um duto flexível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fixação da cabeça de tração no conector de uma linha flexível (operação de “Pull out”) 
 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
16 
Cabo mensageiro (Messenger line): cabo leve e de fácil manuseio, usado para levar a 
extremidade de um cabo mais pesado para outro ponto. 
Caixa de junção (Junction box): equipamento de interligação entre um duto de 
interligação (riser) hidráulico e um umbilical hidráulico, também podendo designar a 
caixa de conecção de cabos diversos de eletricidade e instrumentação. 
Caixa de mar (Sea chest): aberturas feitas no casco abaixo da linha de flutuação 
destinada ao suprimento de água do mar para resfriamento de motores, alimentação do 
sistema de combate a incêndio e também para descarregar água de sistemas diversos. 
São dotadas de grades e tampas para testes e inspeções. Possuem no seu interior um 
sistema de injeção de hipoclorito (ou anodos antiincrustantes) para evitar a formação de 
vida marinha nas partes internas da caixa e tubulações, anodos galvânicos de sacrifício e 
válvula de abertura da tubulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista panorâmica de uma caixa de mar e grade de proteção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes da parte interna de uma caixa de mar 
 
Válvula da tubulação 
Anodo galvânico 
Tubo de injeção de hipoclorito 
(de metal, PVC ou tubulação) 
Anodo antiincrustante 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
17 
Caixa estabilizadora / blister: volume adicionado às colunas de plataformas semi-
submersíveis ou flutuadores para aumento da estabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Blister e caixa estabilizadora 
 
Calado (Draft): distância vertical, medida sobre um plano transversal, entre a parte 
externa inferior da embarcação nesse plano e o plano da superfície da água. 
Calado de sobrevivência (Survival draft): calado intermediário em que uma 
plataforma semi-submersível é posicionada durante estados de mar acima dos quais não 
se possa garantiro espaço livre (air gap) de projeto. 
Calado de trânsito (Transit draft): calado no qual a embarcação se desloca. 
Camisa ou tubo de revestimento (Casing): tubo de aço aplicado a várias funções. Em 
plataformas fixas ele protege a coluna de sucção de bombas que puxam água salgada 
para o resfriamento de motores e alimentação do sistema de combate a incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubos casing em uma jaqueta e uma coluna de sucção 
 
Carga de ruptura mínima (Minimum breaking load-MBL): força mínima que o 
componente deve suportar sem que haja rompimento. 
Casco (Hull): corpo da embarcação, sem acessórios, também aplicável a sistemas 
flutuantes. No caso de plataformas semi-submersíveis consiste no conjunto de colunas, 
flutuadores e contraventamentos. 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
18 
Catenária (Catenary): configuração geométrica adquirida por linhas flexíveis ou cabos 
devido ao peso próprio, quando suspensos por uma ou ambas as extremidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catenária de uma linha flexível em uma semi-submersível 
 
Coluna (Column): estrutura vertical de grandes dimensões, que suporta o convés 
(deck) e contribui para a estabilidade das plataformas semi-submersíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colar mecânico ou de manuseio (Mechanical collar): equipamento cilíndrico 
bipartido e articulado, acoplável no corpo dos dutos flexíveis e usado para suportar o 
peso dos mesmos durante o seu manuseio nas operações de “pull-in” e “pull-out”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colar mecânico instalado em um duto 
flexível 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
19 
Colar batente (Stopper): braçadeira bipartida em forma de anel fixada no corpo de um 
duto flexível com a finalidade de parar a descida do conjunto capacete/enrijecedor na 
falha do sistema de fixação (dogs), que está instalado na parte inferior de uma boca de 
sino. Em algumas situações de operação de “pull out”, o conjunto capacete/enrijecedor 
será liberado dos dogs da boca de sino e deslocado até o colar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Colar batente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colar batente instalado em dutos flexíveis 
 
Conjunto capacete/enrijecedor apoiado 
nos dogs de uma boca de sino 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
20 
Condutor (Conductor pipe): tubo de revestimento externo da coluna de produção que 
vai do fundo do mar ao convés da plataforma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubos condutores e guia de condutor incrustada 
 
Conector de engate rápido (QCDC – quick connecte-disconnect coupling): tipo de 
conector para engate rápido de um duto flexível em uma monobóia ou UEP (unidade 
estacionária de produção). Possui dispositivo de fechamento automático ao desacoplar, 
garantindo a segurança das sondas de produção no caso de abondono imprevisto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conector de engate rápido 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
21 
Conector de extremidade (End fitting connector): conexão montada nas 
extremidades de um duto flexível, permitindo a ligação entre dois tramos bem como a 
ligação do flexível com outros equipamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conector de estremidade 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
22 
Cone (Cone): trecho de ligação entre um tronco (can) e o restante da corda ou entre 
uma ramificação (stub) e o restante do contraventamento (bracing) quando há variação 
de diâmetro. 
Contraventamento (Bracing): elemento destinado a enrijecer a estrutura principal. Os 
contraventamento mais usuais são em diagonal (diagonal bracing), em X (x bracing) e 
em K (k bracing). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contraventamento em K, X e diagonal 
 
Convés (Deck): é um termo de caráter geral utilizado para definir qualquer área de 
trabalho em estruturas marítimas. Em plataformas fixas é usado para denominar a 
estrutura instalada sobre a jaqueta, onde vão se assentar os módulos de produção, de 
alojamento, de perfuração e equipamentos de maneira geral. Pode-se aplicar também à 
parte superior do casco nas plataformas semi-submersíveis ou auto-eleváveis. 
Conexão (Pull-in): transferência do duto flexível, do navio de lançamento para uma 
unidade de produção, um manifold ou uma árvore de natal molhada. 
Coroas ou chapas de ligação (Shim plates): dispositivos de ligação das pernas ou 
luvas nas estacas, quando as mesmas não recebem cimentação. 
Costa-afora/ Oceânico: offshore. 
Curva do duto de interligação (Riser stub): trecho inferior do duto de interligação 
(riser) que se liga ao duto submarino. 
 
 
Dedo chinês (Chinese finger): malha ou cordoalha de aço, 
costurada em torno de um duto flexível, para suportar o seu 
peso durante o manuseio nas operações de recolhimento e 
lançamento de linhas. 
 
Dedo chinês instalado em um duto flexível 
(umbilical hidráulico) de uma plataforma fixa de aço 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
23 
Desconexão (Pull-out): operação de retirada de um duto flexível de uma unidade de 
produção, um manifold ou uma árvore de natal molhada. 
 
Duto de interligação (Riser): duto que liga uma unidade de produção a um duto 
submarino ou uma linha de fluxo. No nordeste os dutos rígidos são instalados na parte 
externa das jaquetas e na Bacia de Campos na parte interna fixados por suportes e 
guiados por braçadeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dutos flexíveis em uma plataforma semi-submersível 
 
Defensa (Fender): acessório usado para proteger as estruturas oceânicas dos choques 
de embarcações de apoio marítimo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Defensa de coluna (plataforma semi-submersível) 
 
 
 
 
 
Defensa de perna de jaqueta 
(plataforma fixa de aço) 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
24 
 
Elevação ou mesa (Elevation): planos horizontais das jaquetas que contêm elementos 
estruturais de travamento e/ou guias de condutores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos estruturais de uma jaqueta 
Membro, contraventamento, 
brace, bracing 
Mesa ou elevação 
Contraventamento diagonal 
Contraventamento em K 
Perna da jaqueta 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
25 
Elo kenter (Kenter line): união desmontável composta por duas partes iguais, em 
forma de J e um malhete, utilizada para reparo e instalação de amarras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elo kenter 
Embarcação ou navio (Vessel) 
Empuxo ou flutuação (Buoyancy): força vertical para cima que atua em um corpo 
submerso, tendendo a causar sua flutuação. 
Enrijecedor (Bending stiffener): acessório com formato de uma camisa cônica, 
instalado em uma linha flexível para aumentar a rigidez e evitar danos na linha. Este 
acessório impede uma elevada deformação angular do flexível limitando as tensões de 
flexão à níveis previamente determinados. Sua configuração cônica assegura uma 
transição gradual das deformações e tensões no duto flexível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enrijecedor bipartido e inteiriço 
 
Espaço livre (Air gap): folga existente entre a parte mais baixa do convés inferior das 
plataformas e o nível mais alto de superfície da água que ocorre durante condições 
ambientais extremas. 
Erosão (Scour): efeito de escavação, localizadono leito marinho junto as pernas de 
plataformas, dutos submarinos, células de plataformas de concreto, provocado por 
correntes marítimas. 
Estado do mar (Sea state): agitação da superfície do mar. Os diferentes estados do mar 
podem ser classificados de acordo com a tabela: 
No na Escala Designação Brasileira Máxima Altura de Onda Média (m) 
0 espelhado 0 
1 tranqüilo 0-0,30 
2 chão 0,30-0,60 
3 pequenas vagas 0,60-1,50 
4 vagas 1,50-2,40 
5 grandes vagas 2,40-4,00 
6 vagalhões 4,00-6,00 
7 grandes vagalhões 6,00-9,00 
8 tempestuoso 9,00-13,50 
9 fenomenal maior que 13,50 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
26 
Estaca (Pile): peças normalmente de aço, de forma tubular, instaladas no fundo do mar 
para funcionar como elemento de fundação, fixando as estruturas ao solo marítimo. 
 
 
 
Tipos usuais de estacas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalação de estaca na luva de estaca de uma jaqueta (plataforma fixa de aço) 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
27 
Face (Face): em jaqueta, são os planos formados por duas ou mais pernas e os 
contraventamentos que as unem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planos e componentes de uma jaqueta 
 
 
FPSO - sistema flutuante de produção,armazenamento e alívio (Floating 
production storage and offloading): embarcação do tipo monocasco (monohull) com 
capacidade para processamento e armazenamento de petróleo e posterior 
descarregamento para um navio aliviador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atracadouro 
Guia de estaca 
Estaca 
EL – 19,5 m 
EL – 12,0 m 
EL – 4,0 m 
EL + 4,0 m 
Contraventamento/bracing/membro Contraventamento em “K” 
Perna 
Face ou plano A 
Face ou plano B 
Face ou plano 1 
Face ou plano 2 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
28 
FPS – sistema flutuante de produção (Floating production systems): qualquer tipo 
de instalação marítima flutuante para produção de petróleo. 
 
FSO – sistema flutuante de armazenamento e alívio (Floating storage and 
offloading systems): embarcação do tipo monocasco (monohull) para armazenamento 
de petróleo e posterior descarregamento para um navio aliviador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flutuador (Pontoon): estrutura horizontal de grandes dimensões que acopla as colunas 
e contribui para a flutuação das plataformas semi-submersíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Força de arrasto (Drag force): é um dos componentes de força hidrodinâmica atuante 
em membros estruturais submersos, associada a energia cinética das ondas ou correntes 
marinhas. 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
29 
 
 
Gabarito (Template): estrutura instalada no solo 
marinho, que serve de guia para a perfuração dos 
poços. O gabarito serve também para guiar a 
instalação da plataforma fixa. 
 
 
 
 
 
Gaiola de pasarinho (Bird cage): tipo de deformação em duto flexível ou cabo de aço, 
resultante de um esforço anormal de compressão, caracterizada pelo afloramento das 
armaduras metálicas na capa plástica externa, cuja geometria lembra uma gaiola de 
passarinho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia-de-estaca (Pile guide): peça tubular destinada a guiar as estacas externas à 
estrutura da jaqueta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de estaca em uma jaquete 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
30 
Guia da linha de ancoragem (Fairlead): polia móvel lateralmente instalada na coluna 
de plataformas flutuantes com o objetivo de guiar as linhas de amarração. Quando a 
linha de ancoragem for uma amarra, essa roldana é chamada de coroa de barbutin. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia da linha de ancoragem do tipo “Coroa de barbutin” 
 
 
Guia de condutor (Conductor guide): peça destinada a guiar o tubo condutor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de condutor e mesa das guias dos tubos condutores 
Guia da linha de ancoragem 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
31 
Heliponto (Helideck): é uma pequena área para pouso de helicóptero. Diversas 
instalações marítimas, inclusive sondas e alguns navios são equipados com helipontos. 
 
Incrustações marinhas (Marine grouth): espécimes da flora e fauna marinhas que se 
aderem ao casco de embarcações, pernas de plataformas e outros objetos submersos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Injeção de água (Water injection): técnica de recuperação secundária de petróleo que 
consiste na injeção de água em pontos específicos do reservatório com a finalidade de 
retardar o declínio da pressão estática para a otimização da produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Injeção de gás (Gas lift): método de elevação artificial de petróleo, compreendendo, 
basicamente, a injeção de gás no fluido produzido, dentro ou fora do poço, com o 
objetivo de viabilizar ou aumentar a produção. 
 
Interligação (Hook-up): operação de interligação dos módulos do sistema. 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
32 
Jaqueta (Jacket): parte de uma plataforma fixa de aço que vai desde a fundação até 
poucos metros acima do nível do mar, sobre a qual são instalados o convés e os 
módulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes e acessórios de uma jaqueta 
 
 
 
 
 
Jaqueta e seus componentes 
 
Lança do queimador (Flare boom): é uma estrutura em balanço ou estaiada por cabos 
fixada à plataforma, com idêntica finalidade que a torre do queimador, ou seja, realizar 
a queima do gás a distância, suficientemente afastada da área de trabalho da plataforma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lança do queimador 
 
Luva de estaca 
Perna da plataforma 
Contraventamento em "K" 
Atracadouro 
Mesa dos condutores 
Guia de condutor 
Guia de estaca 
Centralizado
r 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
33 
 
 
Lingadas (Slings): cabos de aço devidamente 
cortados e com extremidades preparadas para uso em 
operações de içamento de estruturas. 
 
Lastro (Ballast): materiais utilizados para controlar 
a estabilidade de estruturas flutuantes (navios, 
plataformas, etc.) tais como a água, areia ou metais. 
Lastreamento (Ballasting): operação de 
movimentação de lastro. É a etapa essencial no 
processo de instalação de uma plataforma marítima em sua locação e na estabilização 
das unidades flutuantes. 
Linha de fluxo (Flow line): Trecho de duto ou umbilical flexível projetado para 
trabalhar no leito marinho, sem esforços submarinos dinâmicos (em regime estático) 
durante a operação. 
Linha de produção (Production line): tubulação rígida ou flexível que leva a 
produção do poço a uma plataforma. 
Linha flexível/Duto flexível (Flexible line): linha de fluxo com características 
construtivas tais como flexibilidade, resistência à pressão interna e externa e resistência 
à tração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linhas flexíveis em uma unidade marítima e componentes internos de um duto flexível 
 
Linhas de ancoragem (Mooring lines): cada uma das pernas de um sistema de 
ancoragem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Camada da carcaça 
interna; 
2- Camada de barreira de 
pressão; 
3- Espiral fio zeta; 
4- Camada de armadura 
de tração interna e 
externa; 
5- Camada externa. 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
34 
Luva de estaca (Pile sleeve): trecho tubular destinado a guiar e fixar as estacas à 
estrutura da jaqueta.Luva de estaca de uma jaqueta 
 
Mangote (Hose): tubo flexível geralmente usado nas ligações entre monobóias e FPSO 
e navios aliviadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mangote flutuante (Floating hose): tubo flexível dotado de capacidade própria de 
flutuação ou de anéis de flutuação, normalmente usados nas ligações entre monobóias e 
navios tanques ou FPSO e navios aliviadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
35 
Módulos (Module): componentes de uma plataforma fixa de produção que contém 
equipamentos de produção ou perfuração, tais como: separação de gás, alojamento, 
armazenamento de materiais, etc. Os módulos possuem dimensões padronizadas e a 
conjunção de diversos deles sobre o convés da plataforma compõe o conjunto 
operacional da mesma. Os módulos são completamente fabricados em terra e 
transportados para o local de instalação, permitindo assim maior facilidade de 
montagem da plataforma. 
 
 
 
v 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fabricação do módulo em terra 
Módulo sendo colocado na balsa 
Instalação do módulo na jaqueta 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
36 
Manilha hidráulica (Hydraulic shackle): tipo de manilha dotada de mecanismo 
hidráulico de abertura. 
Manilha hidroacústica (Hydroacustic shackle): manilha que pode ser aberta 
remotamente através de sinal acústico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manilha hidroacústica 
 
Manilha (Shackles): anel metálico com pino (cavirão) utilizado em manobras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manilha 
 
Monobóia (Monobuoy): terminal oceânico flutuante, usado para a transferência da 
produção de uma plataforma, de um coletor (“manifold”) ou mesmo de um único poço 
submarino para um navio aliviador (“shuttler tanker”). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Navio tanque Monobóia 
PLEM 
Duto flexível 
Mangote 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
37 
Módulo (Module): Componente de uma plataforma que contém equipamentos de 
produção ou perfuração tais como separação de gás, alojamento e armazenamento de 
materiais. Os módulos possuem dimensões padronizadas e a conjugação de diversos 
deles sobre o convés da plataforma compõe o conjunto operacional da plataforma 
 
Mordente (Chain stopper): dispositivo fixado na embarcação destinado a prender um 
dos elos da amarra para que esta não corra depois de fundeada a embarcação, aliviando 
o esforço sobre o guincho de âncora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entrada do “chain stopper” em uma monobóia e “chain stopper” em uma semi-
submersível 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
38 
Navio aliviador (Shutlle tanker): navio de transporte de petróleo entre os campos de 
produção marítima e o terminal de terra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Navio aliviador e operação de offloading 
 
Navio sonda (Drill ship): navio equipado com sonda de perfuração, usado 
principalmente em águas profundas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Navio sonda 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
39 
Navio de apoio (Drilling tender): navio projetado para auxiliar os serviços de 
perfuração executados nas plataformas fixas. 
 Navio de lançamento de linhas (Pipeline laying support vessel – PLSV): navio 
equipado basicamente para o lançamento de linhas flexíveis, possuindo posicionamento 
dinâmico e sistema de ROV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Navio de lançamento de linha (PLSV) 
 
Navio de uso geral (Multipurpose support vessel –MSV): navio versátil, equipado 
para realizar atividades de mergulho, operação com ROV e lançamento de linhas 
flexíveis. 
Navio de operação com ROV (ROV support vessel –RSV): navio dotado de 
posicionamento dinâmico e equipado com sistema de ROV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Navio de operação com ROV (RSV) 
 
Navio de mergulho (Dive support vessel): navio de mergulho totalmente equipado 
para realizar intervenção submarina em lâminas d’água elevadas (mergulho de 
saturação), possuindo posicionamento dinâmico e ROV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Navio de mergulho – DSV 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
40 
Nó (Node): parte de uma jaqueta de plataforma fixa de aço onde se interceptam vários 
membros. Os nós são formados por: tronco (“can”) e ramificações (“stub”). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nó 
 
Solda Circunferencial ou 
Transversal
Solda Boca de Lobo ou 
Tubular
Solda Longitudinal ou 
de Costura
Tronco ou Can
Cone de Redução
Ramificação ou Stub
Contraventamento, Brace, membro 
estrutural
Solda Circunferencial ou 
Transversal
Solda Boca de Lobo ou 
Tubular
Solda Longitudinal ou 
de Costura
Tronco ou Can
Cone de Redução
Ramificação ou Stub
Contraventamento, Brace, membro 
estrutural
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
41 
Oleoduto ou gasoduto (Pipeline): tubulação para transporte de gás natural ou óleo dos 
campos produtores para terminais ou refinarias. Também transportam produtos das 
refinarias para terminais ou centros de consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oleodutos e gasodutos 
 
Olhal (Pad eye): peça destinada a receber a lingada para o içamento e 
deslocamento das estruturas. 
Olhal de atracação (Mooring pad eyes): olhais, em geral com 
pivotamento para atracação de pequenas embarcações em pataformas, 
geralmente em pernas de jaquetas ou colunas de semi-submersíveis. 
Olhal de reboque (Towing pad eye): olhal usado em estruturas e embarcações para 
conexão de cabos de reboque em operações de transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olhal de reboque 
 
Passarela (Walk way): áreas de instalações marítimas, para 
passagem de pessoal. 
Patesca (Snatch block): roldana para içamento ou manobras 
com cargas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Piso gradeado (Grating): piso metálico que 
reveste as passarelas das plataformas. 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
42 
Poço–Cabeça (Well head): estrutura metálica superior de um poço de petróleo, 
utilizada para o acoplamento de árvore de natal molhada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Árvore de natal vertical sendo acoplada na cabeça do poço 
 
Popa (Stern): extremidade traseira de uma embarcação. 
Preventor de erupções (Blow out preventor – BOP): equipamento mecânico que 
compreende válvulas que permitem isolar um poço de petróleo em caso de fluxo 
incontrolável. Fazem a vedação e até mesmo corte de tubos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOP no convés de uma semi-submersível e sendo acoplado em uma árvore de natal 
molhada 
 
Proa (Bow): parte dianteira de uma embarcação. 
Pasta de cimento (Grout): é uma mistura de cimento e água e eventuais aditivos, usada 
para preencher os espaços anulares entre as estacas e as pernas de uma plataforma fixa 
ou entre as estacas e suas luvas. 
Plataforma (Plataform): estruturas marítimas que possuem áreas planas acima do nível 
do mar, usadas para operações de exploração, produção e armazenamento de petróleo. 
As principais são: plataformas fixas de aço ou de concreto, plataformas auto-eleváveis e 
plataformas semi-submersíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
43 
Posicionamento dinâmico (Dynamic positioning): sistema para manter praticamente 
inalterado o posicionamento de um barco ouunidade de perfuração compensando a ação 
do mar. O sistema é automático e consiste de um receptor de sinais que são processados 
e transmitidos aos propulsores da embarcação a fim de corrigir instantaneamente a sua 
posição. 
Proteção catódica por anodo de sacrifício ou proteção galvânica (Cathodic 
protection): proteção anticorrosiva em que num eletrólito se usa um metal mais ativo 
(anodo de sacrifício) do que o metal que se deseja proteger, de modo que o material 
mais ativo é corroído em benefício da estrutura. 
Proteção catódica por corrente impressa (Impressed current protection): é uma 
técnica de proteção anticorrosiva das estruturas metálicas onde se usam anodos inertes. 
O método utiliza uma fonte externa de geração de corrente contínua para eliminação das 
pilhas de corrosão existentes nas superfícies metálicas que se deseja proteger. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anodos galvânicos de sacrifício 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anodos de corrente impressa 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
44 
Raspador (Pig): dispositivo que impulsionado pelo fluido transportado no interior dos 
dutos, efetua a limpeza, separação de produtos e inspeções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de raspadores (pigs) 
 
Rótula (Swivel): dispositivo mecânico composto, basicamente, por duas partes que 
podem girar livremente uma em relação à outra em torno de um eixo, permitindo a 
passagem de fluido, eletricidade ou sinal ótico, de forma axial (rótula axial) ou radial 
(rótula toroidal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sapata (Footing): nome dado a fundação superficial com base reforçada e alargada. 
Nas plataformas auto-eleváveis é o apoio usado na extremidade das pernas para assentar 
no leito marinho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sapata de uma plataforma auto-elevável 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
45 
Sistema de alagamento (Flooding system): conjunto de tubos, válvulas e acessórios 
previamente instalados para permitir o lastreamento controlado dos elementos de 
flutuação, usados na operação de verticalização e posicionamento. 
Sobreespessura de corrosão (Corrosion allowance): espessura adicional em 
determinados elementos estruturais para garantir a sua integridade após o desgaste por 
corrosão (utilizado em risers rígidos, próximo da zvm, nas plataformas do polo 
nordeste). 
Sociedade classificadora (Classification society): entidade independente que atesta 
condições satisfatórias de embarcações pela aplicação de regras próprias que cobrem as 
fases de projeto, construção, especificação de materiais e inspeções periódicas. 
Sistema de suspensão – componente estrutural localizado na parte emersa ou submersa 
de instalações marítimas de produção com a finalidade de sustentar a parte final de um 
duto flexível (conector de topo) para sua posterior conexão a unidade marítima. Pode 
ser do tipo “castelo”, ”cônico” e “I tube”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Suportes do tipo Castelo, Cônico e I Tube 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
46 
Tronco (Can): parte principal do nó onde são soldadas as ramificações. 
 
 
Nó de uma plataforma fixa de aço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Torreta (Turret): estrutura assimétrica ancorada ao leito marinho, incorporada, interna 
e externamente, ao casco de uma embarcação através de um ou mais rolamentos, que 
permitem a rotação livre da embarcação em torno do eixo desta estrutura, 
proporcionando o alinhamento total da embarcação com as resultantes ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Torreta de um FPSO 
Tronco
Ramificação
Ramificação
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
47 
Tubo coletor de óleo (Sump): é o tubo que recolhe os produtos do sistema de 
drenagem de uma plataforma e onde se processa a separação de óleo e água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubo sump e parte interna do mesmo mostrando as chincanas 
 
Tubo de revestimento (Casing): tubo de aço aplicado a várias funções, tais como: 
revestimento de poços, proteção de colunas de sucção de bombas, etc. Tubo de 
revestimento da bomba de captação de água salgada para o sistema de refrigeração de 
motores e para o sistema de combate a incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubos casing 
 
Tubo I (I tube): é um tubo reto com a extremidade inferior alargada que tem a mesma 
finalidade do tubo J. 
Tubo J (J tube): nome do tubo em forma de J que serve como condutor para cabos 
elétricos, comandos hidráulicos e de comunicação. São normalmente fixados à parte 
interna da plataforma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubo I Tubo J 
10,00 a 20,00 
m 1,00 m 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
48 
Válvula de alívio de gás percolado ou válvula de segurança (PSV – Pressure safety 
valve): válvula instalada no conector de topo de um duto flexível para aliviar a pressão 
exercida pelo gás confinado no anular do tubo, proveniente da injeção ou coleta de óleo 
ou gás. O acúmulo excessivo de gás percolado infla a capa externa, podendo lever ao 
seu rompimento. O set de abertura da válvula pode estar calibrado para pressões entre 2 
a 3 Kg/cm2, dependendo do fabricante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ruptura da capa externa devido a elevação de pressão no espaço anular 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
49 
Veículo de controle remoto (Remote controlled vehicle -RCV): equipamento para 
uso submarino, dotado de propulsores e câmaras, interligados por meio de umbilical 
eletro-hidráulico a uma plataforma de apoio, a partir da qual é controlado, destinado a 
inspeções submarinas ou apoio às operações de mergulho . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veículo de controle remoto - rcv 
 
Veículo de operação remota (Remote operated vehicle – ROV): equipamento para 
uso submarino, dotado de propulsores, câmaras, braços articulados e ferramentas, 
interligados por meio de umbilical eletro-hidráulico a uma plataforma de apoio, a partir 
da qual é controlado, destinado a realização de diversas tarefas no meio submarino 
atuando em profundidades onde o mergulho com seres humanos é impossível, devido à 
profundidade, ou ainda dando apoio a operações com mergulhadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veículo de operação remota – rov 
 
 
Vida à fadiga –calculada (Fatigue life-predicted): vida expressa em anos, obtida pelo 
inverso do dano acumulado em um ano. 
 
Vida à fadiga –requerida (Fatigue life –required): vida útil multiplicada por um fator 
de segurança. 
 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas marítimas de exploração, produção e escoamento de petróleo 
 
Zona atmosférica (Atmospheric zone): é a parte da plataforma que fica acima da zona 
de transição. 
Zona de transição (Splash zone): parte da estrutura que, embora não esteja sempre 
submersa, está sujeita a ficar molhada temporariamente devido a ação da onda, variação 
de maré e respingo (zona de variação de maré – ZVM). 
Zona submersa (Submerged zone): é a região da plataforma abaixo da zona de 
transição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zona de transição – splash zone 
 
Plataforma fixa de aço
Monobóia
Navio tanque
Árvore de natal
Plem Manifold
Duto flexível
Plataforma semi-submersível
Submarino
Jaqueta
Mangote flutuante
Duto flexível
Intervenção Subaquática 
Terminologiade Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
51 
ABREVIATURAS 
 
ANM-DL-GLL - árvore de natal molhada-diverless-guidelineless. Equipamento 
instalado na cabeça do poço, para operação submarina, projetado para operação remota, 
sem intervenção de mergulhadores, e sem cabos guias para orientar sua descida e 
instalação. 
As laid survey ou as laid - filmagem das linhas lançadas no fundo mar, mostrando as 
rotas traçadas. 
BAP - Abreviatura de base de abandono permanente. Equipamento fixado sobre um 
poço submarino na superfície do solo marinho. Sobre ela são acoplados a árvore de 
natal molhada e o flowline hub das linhas flexíveis. 
Bundle - conjunto de dutos, utilizado para interligar equipamentos submarinos e estes 
às UEPs (unidades estacionárias de produção), composto por linhas de escoamento e 
umbilicais de controle. 
Check valve - válvula de retenção utilizada para conter o fluxo de hidrocarbonetos 
numa determinada direção, em situações de emergência. Neste contexto será do tipo 
portinhola simples. Pode ser travada aberta por meio de ROV. 
CFF - conexão flow/flow. Qualquer conexão entre dois tramos estáticos do duto para 
escoamento do fluido. 
CLP - cluster de produção. Conjunto de cabeças de poços perfurados próximos entre si, 
visando evitar a movimentação do sistema de ancoragem da sonda, quando da mudança 
de locação. 
CRF - conexão riser/flow. Ligação flangeada unindo os tramos dinâmico (riser) e 
estático (flowline) do duto. 
CVD - conexão vertical direta. Método que permite ao próprio navio de lançamento 
(LaySV) conectar o FLH (flowline hub) e as linhas do bundle de produção à base de 
produção sem o auxílio da sonda de completação. Pode ser de 1a ou 2a extremidade na 
ANM (árvore de natal molhada). 
CVR ou CVC ou CVI - conexão vertical remota ou convencional ou indireta. Método 
que permite ao navio de lançamento (LaySV) fazer o abandono temporário do FLH 
(flowline hub) e das linhas do bundle no fundo do mar, próximo à cabeça do poço, para 
posterior recuperação e conexão vertical com a sonda de completação. Requer o uso de 
um trenó de abandono. Pode ser de 1a ou 2a extremidade na ANM (árvore de natal 
molhada). 
DE – diâmetro externo. 
DHSV - down hole safety valve. Válvula de segurança instalada abaixo da cabeça do 
poço. 
DI – Diâmetro interno. 
EHDM - módulo de distribuição eletro-hidráulico do manifold submarino. 
End fitting - conector de extremidade de qualquer tramo de um duto flexível. 
FAD - fator de amplificação dinâmica. Fator aplicado à cargas estáticas para considerar 
efeitos de vento, corrente e onda. 
FHP - equipamento que permite a circulação de pigs entre as linhas anular e de 
produção, instalado no MLF. 
FLH ou MLF - flowline-hub ou mandril das linhas de fluxo, utilizado para conexão do 
bundle do poço na ANM (árvore de natal molhada). Existem modelos pigáveis (FHP) e 
não pigáveis. 
FL – flowline.Trecho de linha flexível/rígido estático (apoiado no fundo do mar) que 
interliga o sistema submarino de coleta/exportação à unidade de produção. 
HPU - hydraulic pressure unit (unidade hidráulica de pressão). 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
52 
Hot-stab - dispositivo para conexão hidráulica submarina a ser efetuada por ROV. 
I-tube - tramo tubular, instalado no pontoon da UEP (unidade estacionária de produção) 
ou no Turret do FPSO, com a função de guiar o riser flexível para o convés de 
suportação. 
Kell-hauling - operação de passagem de linhas ou equipamentos sob a quilha do navio 
ou pontoons de uma plataforma semi-submersível. 
Lay-away - método de conexão e instalação conjunta de ANM, FLH e linhas do poço, 
através da operação conjugada do LaySV e da sonda de completação. 
LaySV – navio de suporte para lançamento de linha/laying support vessel (Sunrise 
2000, Flexservice-I, Lochnagar ou Kommandor 3000, por exemplo). 
LDA - lâmina d’água (profundidade). 
Manifold submarino - equipamento para coleta de óleo cru e distribuição de gás lift e 
água de injeção. 
MCV - módulo de conexão vertical para conexão diverless entre flowlines e 
equipamentos submarinos. Parte móvel do PLET (pipe line end termination) que é 
conectada à linha. 
MD – memorial descritivo (emitido pela ESUB/GPROJ). 
MSP - manifold submarino de produção de óleo. 
MSPI - manifold submarino de produção de óleo e injeção de água. 
Overboarding - operação de transposição de linhas ou equipamentos por sobre as rodas 
de lançamento do LaySV, de modo a preservar a linha ou equipamento em questão 
contra esforços de flexão elevados. 
Override - dispositivo que permite uma forma alternativa de acionamento hidráulico de 
um equipamento. 
Offset - passeio da unidade de produção em relação à posição teórica de projeto. Pode 
ser anual, decenal ou centenário, de acordo com as condições ambientais vigentes no 
momento da medição. 
PDG - registrador permanente de fundo (do poço). 
PE - procedimento executivo (emitido pela empresa contratada). 
Pig X-over ou PXO - equipamento que permite a circulação de pigs entre as linhas 
anular e de produção, instalado na ANM. 
Pig loop ou PLP - equipamento que permite a circulação de pigs entre as linhas anular 
e de produção, instalado distante da ANM. 
Pipe follower - tramo de linha flexível usada como recurso para manusear linhas 
flexíveis em processo de lançamento/recuperação. 
PLET - pipeline end termination. Estrutura para conexão vertical direta de linhas 
flexíveis a rígidas ou válvulas de bloqueio (SDV’s) ou de retenção (check valves). 
PMAX - pressão interna admissível. 
Pull-in - transferência do riser, do navio de lançamento para a unidade de produção. 
Pull-out - operação de retirada do riser da unidade de produção. 
Riser - trecho de linha flexível/rígido dinâmico que interliga o sistema submarino de 
coleta/exportação à unidade de produção. 
RTJ - ring type joint (juntas tipo anel). 
SCM - subsea control module – módulo de controle dos manifolds submarinos. 
SDV - válvula de segurança (tipo “fail close”) utilizada para conter o fluxo de 
hidrocarbonetos em situações de emergência. Neste contexto será submarina do tipo 
esfera atuada remotamente por meio de linha hidráulica e localmente por ROV através 
de “hot stab”. 
SGN - sistema gerador de nitrogênio (método termo-químico para remoção de 
parafina). 
Intervenção Subaquática 
Terminologia de Estruturas Marítimas 
André Luiz Nicolau 
53 
TDP - touch-down point - Ponto onde o riser suspenso toca o leito marinho. 
TIAC - Temperatura inicial para o aparecimento de cristais de parafina. 
Tie-in - operação de conexão de dutos submarinos (rígidos/flexíveis entre si ou a 
qualquer equipamento submarino). 
TPT - transdutor de pressão e temperatura (na ANM). 
Track survey - filmagem da rota prevista para lançamento das linhas no fundo mar com 
o objetivo de verificar possíveis interferências. 
Trenó - dispositivo que permite pré-lançar o FLH para posterior resgate pela sonda e 
conexão na BAP. Utilizado em poços onde não é possível realizar a conexão vertical 
direta na BAP. O trenó é também designado “falsa BAP”. 
UEH - umbilical eletro-hidráulico. 
UEP - unidade estacionária de produção. Unidade flutuante de produção (plataforma 
semi-submersível ou navio FPSO) permanentemente ancorada na locação e dotada de 
planta de processo. 
UH - umbilical hidráulico (com ou sem cabo elétrico). 
 
 
 
 
 
	Capa
	1. Introdução
	2. Principais tipos de instalações marítimas no Brasil
	Plataforma fixa de aço
	Plataforma fixa de concreto
	Plataforma semi-submersível
	Navio-sonda
	Navio sísmico
	Plataforma auto-elevável
	FPSO
	FSO
	Monobóia
	Dutos submarinos
	TERMINOLOGIA
	Acessórios
	Abertura dos conveses
	Amarra
	Amarra com malhete
	Atracadouro
	Âncora
	Anel enrijecedor
	Área vélica
	Arranjo
	Árvore de natal
	Baleeira
	Balaustrada
	Balsa de lançamento
	Base-guia
	Bate-estaca
	Berço de âncoras
	Boca de sino
	Bombordo
	Boreste
	Brace
	CaixãoCabeço
	Célula
	Coletor
	Coferdam
	Coletor de extremidade de oleoduto submarino
	Cabeça de tração
	Cabo mensageiro
	Caixa de junção
	Caixa de mar
	Caixa estabilizadora
	Calado
	Calado de sobrevivência
	Calado de trânsito
	Camisa ou tubo de revestimento
	Carga de ruptura mínima
	Casco
	Catenária
	Coluna
	Colar mecânico ou de manuseio
	Colar batente
	Condutor
	Conector de engate rápido
	Conector de extremidade
	Cone
	Contraventamento
	Convés
	Conexão
	Coroas ou chapas de ligação
	Costa-afora
	Curva do duto de interligação
	Dedo chinês
	Desconexão
	Duto de interligação
	Defensa
	Elevação ou mesa
	Elo kenter
	Embarcação
	Empuxo ou flutuação
	Enrijecedor
	Espaço livre
	Erosão
	Estado do mar
	Estaca
	Face
	FPSO
	FPS
	FSO
	Flutuador
	Força de arrasto
	Gabarito
	Gaiola de pasarinho
	Guia-de-estaca
	Guia de condutor
	Heliponto
	Incrustações marinhas
	Injeção de água
	Injeção de gás
	Interligação
	Jaqueta
	Lança do queimador
	Lingadas
	Lastro
	Lastreamento
	Linha de fluxo
	Linha de produção
	Linha flexível/Duto flexível
	Linhas de ancoragem
	Luva de estaca
	Mangote
	Mangote flutuante
	Módulos
	Manilha hidráulica
	Manilha hidroacústica
	Manilha
	Monobóia
	Módulo
	Mordente
	Navio aliviador
	Navio sonda
	Navio de apoio
	Navio de lançamento de linhas
	Navio de uso geral
	Navio de operação com ROV
	Navio de mergulho
	Nó
	Oleoduto ou gasoduto
	Olhal
	Olhal de atracação
	Olhal de reboque
	Passarela
	Patesca
	Poço–Cabeça
	Popa
	Preventor de erupções
	Proa
	Pasta de cimento
	Plataforma
	Posicionamento dinâmico
	Proteção catódica por anodo de sacrifício
	Proteção catódica por corrente impressa
	Raspador
	Rótula
	Sapata
	Sistema de alagamento
	Sobreespessura de corrosão
	Sociedade classificadora
	Sistema de suspensão
	Tronco
	Torreta
	Tubo coletor de óleo
	Tubo de revestimento
	Tubo I
	Tubo J
	Válvula de alívio de gás percolado
	Veículo de controle remoto
	Veículo de operação remota
	Vida à fadiga –calculada
	Vida à fadiga –requerida
	Zona atmosférica
	Zona de transição
	Zona submersa
	ABREVIATURAS
	ANM-DL-GLL
	As laid survey ou as laid
	BAP
	Bundle
	Check valve
	CFF
	CLP
	CRF
	CVD
	CVR
	DE
	DHSV
	DI
	EHDM
	End fitting
	FAD
	FHP
	FLH ou MLF
	FL
	HPU
	Hot-stab
	I-tube
	Kell-hauling
	Lay-away
	LaySV
	LDA
	Manifold submarino
	MCV
	MD
	MSP
	MSPI
	Overboarding
	Override
	Offset
	PDG
	PE
	Pig X-over
	Pig loop
	Pipe follower
	PLET
	PMAX
	Pull-in
	Pull-out
	Riser
	RTJ
	SCM
	SDV
	SGN
	TDP
	TIAC
	Tie-in
	TPT
	Track survey
	Trenó
	UEH
	UEP
	UH

Continue navegando