Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

gente criando o futuro
GESTÃO DE SISTEMA
DE INFORMAÇÃO
Organizadora Jessica Laisa Dias da Silva
GESTÃO DE SISTEMA
DE INFORMAÇÃO
Organizadora Jessica Laisa Dias da Silva
Gestão de Sistem
a de Inform
ação
GRUPO SER EDUCACIONAL 
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Gestão de Sistema da 
Informação
© by Editora Telesapiens
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser 
reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, 
eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro 
tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia 
autorização, por escrito, da Editora Telesapiens.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Bibliotecária: Maria Isabel Schiavon Kinasz, CRB9 / 626
Silva, Jessica Laisa Dias da 
S586g Gestão de sistema da informação [recurso eletrônico] 
/ Jessica Laisa Dias da Silva; coordenação de David Lira Stephen 
Barros; organização de Cristiane Silveira Cesar de Oliveira - Recife: 
Telesapiens, 2021. 
196p.: il.; 23cm 
ISBN 978-65-5873-026-2 
1. Sistemas da informação - Gestão. I. Barros, David Lira Stephen 
(coord.). II. Oliveira, Cristiane Silveira Cesar de (org.). III. Título. 
CDD 658.4038 (22.ed)
CDU 658
Fundador e Presidente do Conselho de Administração: 
Janguê Diniz 
Diretor-Presidente: 
Jânyo Diniz 
Diretor de Inovação e Serviços:
Joaldo Diniz 
Diretoria Executiva de Ensino:
Adriano Azevedo
Diretoria de Ensino a Distância:
Enzo Moreira
Créditos Institucionais
Todos os direitos reservados
2020 by Telesapiens
Gestão de Sistema da 
Informação
Olá. Sou Jessica Laisa Dias da Silva Possuo graduação em 
Sistema da Informação e Mestrado em Sistema e Computação na 
UFRN. Tenho experiência na área de Informática na educação, 
com ênfase em Mineração de Dados Educacionais como 
também atual no estimulo dos jovens e crianças no estudo de 
ensino a programação. Realizo trabalhos e pesquisas voltados ao 
universo dos jogos digitais inseridos no contexto educacional, 
como incentivo deles no ensino dos jovens e aos professores. 
Atualmente realizo pesquisas no contexto de disseminação 
do pensamento computacional. para crianças e jovens. As 
áreas de interesse de estudo são: Educação, Engenharia de 
Software, Mineração de dados, Pensamento Computacional, 
Jogos Digitais Educativos, Gerenciamento de projeto. Por isso 
fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de 
autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você 
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
A AUTORA
JESSICA LAISA DIAS DA SILVA
ICONOGRÁFICOS
Esses ícones que irão aparecer em sua trilha de aprendizagem 
significam:
OBJETIVO
Breve descrição do objetivo 
de aprendizagem; +
OBSERVAÇÃO
Uma nota explicativa 
sobre o que acaba de 
ser dito;
CITAÇÃO
Parte retirada de um texto;
RESUMINDO
Uma síntese das 
últimas abordagens;
TESTANDO
Sugestão de práticas ou 
exercícios para fixação do 
conteúdo;
DEFINIÇÃO
Definição de um 
conceito;
IMPORTANTE
O conteúdo em destaque 
precisa ser priorizado;
ACESSE
Links úteis para 
fixação do conteúdo;
DICA
Um atalho para resolver 
algo que foi introduzido no 
conteúdo;
SAIBA MAIS
Informações adicionais 
sobre o conteúdo e 
temas afins;
+++
EXPLICANDO 
DIFERENTE
Um jeito diferente e mais 
simples de explicar o que 
acaba de ser explicado;
SOLUÇÃO
Resolução passo a 
passo de um problema 
ou exercício;
EXEMPLO
Explicação do conteúdo ou 
conceito partindo de um 
caso prático;
CURIOSIDADE
Indicação de curiosidades 
e fatos para reflexão sobre 
o tema em estudo;
PALAVRA DO AUTOR
Uma opinião pessoal e 
particular do autor da obra;
REFLITA
O texto destacado deve 
ser alvo de reflexão.
SUMÁRIO
UNIDADE 01
O avanço da tecnologia e a organização digital 14
O mundo digital e a indústria 4.0 14
Contexto histórico da organização digital com relação a 
biblioteca 17
Organização digital 18
Algumas formas de organização digital 21
A era digital e sua contribuição nos negócios 25
A era digital e os modelos de negócios 25
Modelos de negócio na Era Digital 28
Negócios realizados na internet 29
O impacto da internet nos modelos de negócio 31
Exemplo de um grande modelo de negócios 32
O profissional do século XXI 35
A formação do profissional do século XXI 35
O profissional do século XXI 37
O gestor de tecnologia da informação 40
Gestão de tecnologia da informação 45
O papel da tecnologia da informação 45
A gestão da informação 48
O profissional da informação 49
O impacto da gestão de informação nas organizações 51
Casos de sucesso em gestão de tecnologia da informação 52
UNIDADE 02
Informática: Hardware e Software 58
História da informática 58
Memória RAM e o primeiro sistema 62
UNIVAC I, o computador industrial 62
Silício 62
Programação no ensino militar 62
Armazenamento em disco rígido 63
FORTRAN, a linguagem científica 63
Hardware versus Software 65
A área de TI e seus conhecimentos técnicos 69
A tecnologia da informação na tomada de decisão 70
Conhecimentos técnicos da área de TI 73
As principais técnicas modernas para TI 74
Executive Information Systems 74
Enterprise Resource Planning 74
Sistemas de apoio a decisões 74
Sistemas gerenciadores de banco de dados 75
Data warehouse 76
Recursos da inteligência artificial 76
Sistemas especialistas 76
Data mining 77
Database marketing 78
Recursos On-line Analytic Processing 79
Governança corporativa e gestão de TI 80
Governança corporativa 80
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa 83
Governança de TI 84
Gestão de TI 87
Modelos para gestão de TI 89
A governança e o gerenciamento de TI 90
Compreensão do Big Data, os aspectos legais e política de 
uso das tecnologias da informação 92
Big Data 92
Os aspectos legais e a política de uso das tecnologias da 
informação 94
Código de ética do profissional de informática 101
UNIDADE 03
Gestão estratégica em Tecnologia da Informação 106
O que é a gestão estratégica? 106
Estratégias gerenciais na TI 110
O que são sistemas gerenciais de informação (SIG)? 116
A informação e a gestão sob um enfoque sistêmico 116
O que vem a ser um Sistema Gerencial de Informação? 119
Arquitetura de SIG e tipos de sistemas 126
Arquitetura de SIG 126
Tipos de sistema de informação para diferentes organizações 131
Segurança e riscos em SIG 135
Riscos em SIG 135
Segurança em SIG 139
UNIDADE 04
Tópicos avançados em Gestão de TI 148
O gestor de TI e a tomada de decisão 148
Business Intelligence no processo decisório 153
Big data e tecnologias exponenciais 158
Big data na era digital: efeitos e desafios 158
Gestão disruptiva para tecnologias exponenciais 162
IA na gestão de TI: riscos e conflitos 168
Inteligência Artificial e tecnologias emergentes na gestão 
de TI 168
Riscos e conflitos para o gestor de TI 172
Panorama do mercado de TI: Sucessos e tendências 177
Aspirações do mercado de TI no Brasil 177
Casos de sucesso na gestão de TI 180
Gestão de Sistema de Informação 11
UNIDADE
01
Gestão de Sistema da Informação12
O mundo está em constante evolução, pessoas inventam 
coisas novas todos os dias, os reis da informática estão cada vez 
mais facilitando a vida das pessoas, estamos vivendo uma nova 
era, a Era Digital. Essa nova era surgiu devida a indústria 4.0, 
trazendo vários impactos positivos para nossa sociedade, um 
desses impactos foi a criação da tecnologia da informação. Nesta 
unidade estudaremos sobre como a tecnologia vem crescendo 
cada vez mais e como o gestor da informação vem sendo um 
profissional que cada dia que passa vem ganhando mais seu 
espaço. Estudaremos também, como é o profissional do século 
XXI e as importantes mudanças que esse século trouxe para a 
sociedade. Empolgados? Vamos lá!
INTRODUÇÃO
Gestão de Sistema de Informação 13
Olá. Seja muito bem-vindo a nossa Unidade 1. Nesta unidade, 
o nosso objetivo é auxiliá-lo no desenvolvimento das seguintes 
competências profissionais:
OBJETIVOS
1 Compreender uma organizaçãodigital;
2 Identificar negócios inteligentes na era digital;
3 Desenvolver e gerir o profissional do século XXI;
4 Diagnosticar os influenciadores estratégicos para gestão em tecnologia da informação.
Então? Está preparado para uma viagem sem volta rumo ao 
conhecimento? Ao trabalho!
Gestão de Sistema da Informação14
O avanço da tecnologia e a organização 
digital
 
A tecnologia vem ganhando um espaço cada vez maior, 
hoje, a sociedade vive o que podemos chamar de era digital, 
considerada a era em que as pessoas mudaram a forma de 
interagir e de guardar suas coisas, como fotos, documentos, 
apostilas, entre outros. 
A tecnologia vem se mostrando como a melhor alternativa 
para que se possa gerencias o aumento crescente do volume de 
informações que a cada dia que passa vem sendo produzidas e 
disseminadas.
O mundo digital e a indústria 4.0
Quando falamos em mundo digital e indústria 4.0, nos 
remetemos ao passado, em que, foi depois da Terceira Revolução 
Industrial que teve um maior destaque devido a seus avanços 
tecnológicos e científicos, que começou a Era digital com a 
indústria 4.0.
De acordo com Pereira e Simonetto (2018) o termo 
Indústria 4.0 foi utilizado pela primeira vez em 2011, na 
OBJETIVO
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como 
começou a chamada Indústria 4.0, compreendendo suas bases 
e suas fazes. Posteriormente, você será capaz de compreender 
sobre a organização digital e sua importância para organização 
e facilitação da vida. E então? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então vamos lá. Avante!
Gestão de Sistema de Informação 15
Feira de Hanover, Alemanha, para definir o que seria a Quarta 
Revolução Industrial, vindo após três revoluções que resultaram 
da mecanização, eletricidade e das tecnologias da informação, 
como na figura 1.
Tabela 1: Revoluções Industriais e suas respectivas tecnologias 
Fonte: Elaborado pela autora com informações encontradas em Tropia, Silva e Dias (2017)
Desta forma, a indústria 4.0 tem como uma de suas 
grandes bases tecnológicas a introdução da tecnologia da 
internet nas indústrias. Segundo Pereira e Simonetto (2018) a 
indústria 4.0 tem ligação direta com os Sistemas Ciber-Físicas 
que são componentes que integram o mundo físico ao virtual, 
para entender esse sistema existem três fases:
 � 1ª fase – as comunicações de sistemas de produção 
estão cada vez mais fáceis, pois agora existe mais infraestrutura. 
Desta forma, a comunicação pode ser feita em qualquer lugar, 
essa tendência tem aumentado cada vez mais e não é forçada por 
ninguém;
 � 2ª fase – os dispositivos de campo, fábricas, os produtos, 
as máquinas, deverão estar conectadas a uma rede, como a 
internet, podendo armazenar dados em tempo real, a partir de 
qualquer lugar;
 � 3ª fase - os dispositivos de campo, fábricas, os 
produtos, as máquinas, terão capacidade de manter armazenado 
documentos e conhecimento sobre si dentro da rede, de fora da 
1ª Revolução 
Industrial
2ª Revolução 
Industrial
3ª Revolução 
Industrial
4ª Revolução 
Industrial
Aprimora-
mento das 
máquinas 
a vapor, 
criação do tear 
mecânico.
Utilização do 
aço, da energia 
elétrica, 
motores 
elétricos e dos 
combustíveis 
fosseis
Avanço da 
eletrônica, 
sistemas 
computa-
dorizados e 
robóticos para 
manufatura
Sistemas 
ciber - físicos 
e aplicação da 
“Internet das 
Coisas”
1780 1870 1970 HOJE
Gestão de Sistema da Informação16
sua estrutura física. Essas informações poderão ser atualizadas 
no decorrer do tempo, podendo a partir delas, serem executadas 
algumas funcionalidades, como por exemplo a negociação.
A chave da indústria 4.0 são as fabricas inteligentes 
que buscam a criação de processos, produtos procedimentos 
inteligentes, fazendo com que as pessoas e as máquinas 
estabeleçam uma comunicação natural.
Essa indústria 4.0 nomeamos de 4ª Revolução Industrial, 
que trouxe junto dela os maiores avanços tecnológicos dos 
últimos tempos. Um dos pilares da indústria 4.0 segundo Pereira 
e Simonetto (2018) é o big data e a análise de dados, onde as 
grandes quantidades de dados sobre a manufatura podem ser 
obtidas de várias formas, como sistema de gestão de empresa 
e clientes, equipamentos de produção, devendo ser analisados 
para que assim, possam ser utilizados para tomada de decisão.
Além disso, a indústria 4.0 trouxe a internet das coisas, 
criando a conexão entre as máquinas e sistemas, fazendo com 
que o trabalho seja efetuado de forma mais rápida, pois faz com 
que as máquinas produzam relatórios instantâneos, fazendo com 
que uma pessoa de um setor, tenha acesso direto as informações 
de outro setor só pela conexão de rede.
Graças a integralização cada vez maior da tecnologia 
da informação no processo industrial que as transformações e 
mudanças nas estruturas organizacionais estão a todo vapor.
Desta forma, ao vermos a importância do avanço 
tecnológico e o quanto a indústria 4.0 veio para causar um avanço 
no meio e na agilidade dos processos, por meio das máquinas e 
redes, vamos estudar agora acerca da organização digital que se 
torna necessária devido a esse avanço tecnologia, tendo em vista 
o aumento na quantidade de informações e as possibilidades 
que surgiram para facilitação de pesquisas e agrupamento de 
conteúdos.
Gestão de Sistema de Informação 17
Contexto histórico da organização digital 
com relação a biblioteca 
Ao estudarmos história, vemos que a biblioteca já existia 
no período do descobrimento do Brasil, sendo o melhor meio 
para que os conhecimentos produzidos pela humanidade fossem 
organizados e gerenciados, tendo por incumbência guardar, 
controlar e distribuir informações. Durante anos a biblioteca foi 
o maior local de armazenamento de informações.
Com o passar dos anos, como vimos, a tecnologia veio 
ganhando espaço e seu poder informacional, de armazenamento 
e de distribuição vem sendo utilizado eficientemente cada 
vez mais, tendo custos mais baixos e os seus processos sendo 
realizados de forma mais rápida.
Anna (2015) p.4 diz que:
Projetadas, a priori, sob uma função custodial, 
as bibliotecas atravessaram várias fases ao longo 
da história, desfalecendo-se na atualidade como 
um espaço em prol de satisfazer as necessidades 
e exigências demandadas por seus usuários, 
migrando-se do paradigma da posse/guarda para 
o acesso. Ao analisar os diversos estágios porque 
passaram as bibliotecas ao longo da historiografia 
humana, observa-se, de modo geral, certos 
aspectos que permearam todos os tempos: desde 
os primórdios da humanidade, com os tabletes de 
argila até as páginas eletrônicas da internet, as 
bibliotecas foram se reestruturando conforme as 
tendências sociais, tendo o aparato tecnológico 
como ferramenta indissociável.
A tecnologia primeiro foi entrando aos poucos nas 
bibliotecas, sendo utilizado os computadores para serviços 
como catalogação, indexação e organização do acervo de 
livros, entre outros serviços básicos. Todavia, posteriormente a 
Gestão de Sistema da Informação18
tecnologia trouxe a internet, que possui um universo digital, pelo 
qual se pode ter acesso remoto a informações, sendo o usuário 
autossuficiente.
Devido a essa gama de informações, viu-se necessário 
uma organização digital, pois além dos documentos que antes 
só eram encontrados em biblioteca, as pessoas começaram a 
entender que com a nova era digital, ela não precisava mais do 
uso de tantos papéis, ou, se fosse necessário esse uso, se viram 
em meio ao avanço com a possibilidade de guardar tudo em 
computadores ao invés de escritórios.
Segundo Anna (2015) p.6:
Embora a preocupação em organizar o 
conhecimento venha sendo discutida desde 
tempos antigos, é no final do século XX que essa 
área ganhou proporções ainda mais gigantescas, 
despertando atenção de pesquisadores e 
profissionais. Essa atenção especial é justificada 
devido a vários fatores.
Esses fatores, são citados por ANDRADE (2006, p. 47), 
são eles: o aumento de informação em circulação, a diversidade 
de suportes paraseu registro e, em especial, o desenvolvimento 
das tecnologias da informação.
Para poder guardar esses documentos, as pessoas notaram 
que não poderia ser de qualquer forma, pois poderiam perde-los. 
Notando que os arquivos da internet eram todos organizados, 
notou-se que para que pudesse ter seus documentos organizados 
seria necessária uma organização também, vindo a surgir a 
organização digital.
Organização digital
A Industria 4.0 em que nos encontramos tem como 
característica uma constante inovação, surgindo sempre novas 
descobertas, fazendo com que o homem interaja cada vez mais 
Gestão de Sistema de Informação 19
com a máquina. Graças a esses avanços, segundo Kanan e 
Arruda (2013), credita-se à mudança do trabalho nos últimos 
50 anos a maior mudança vivida pela sociedade. A era digital 
vem mudando os valores da sociedade, além de mudar também 
a conjuntura dos laboratórios e o relacionamento humano.
A organização digital vem para ajudar as pessoas, empresas, 
instituições a deixar seus arquivos digitais em ordem, no que 
se refere a documentos, imagens, aplicativos, enfim, todos os 
arquivos importantes que fazem parte do acervo do local. Além 
disso, ajuda as pessoas a organizar as informações advindas das 
novas máquinas que possuem ligação direta com o computador, 
passando informações sobre produtividade, assiduidade, entre 
Seu principal benefício é garantir que as pessoas consigam 
gerenciar todos os seus arquivos, economizando tempo na 
hora das buscas por aquilo que deseja e utilizando das novas 
tecnologias para um melhor avanço da sua empresa, indústria, 
entre outros.
Para que se possa ter uma organização digital, existem 
vários processos, que segundo Anna (2015) são chamados 
de tratamento informacional. O processo de tratamento 
informacional compreende um conjunto de estudos realizados 
nos documentos, com o intuito de descrevê-lo ou representa-lo 
de forma descritiva e temática de acordo com as características 
essenciais do documento.
REFLITA
Como era a vida antes da tecnologia e o quanto ela vem mudando 
a vida das pessoas, fazendo elas trabalharem menos e ganharem 
mais.
Gestão de Sistema da Informação20
Quando o profissional organiza a informação digital 
ele deve levar em consideração todas as possibilidades de 
relacionamento que um documento possa estabelecer com outro, 
pois, o intuito da organização digital é fazer com que as pessoas 
encontrem seus documentos e informações sem precisar de 
outras pessoas.
São benefícios trazidos pela organização digital:
 �Melhoramento na tomada de decisões – pois as pessoas 
terão ao seu dispor as informações reais para embasamento de 
suas decisões, o que trará mais embasamento para tomada de 
decisão;
 �Aumento da produtividade – pois as pessoas perderam 
menos tempo procurando documentos, o que acarretará 
mais tempo para trabalhar. Além disso, máquinas já enviam 
informações diretamente para os computadores, o que faz a 
pessoa ter controle da produtividade sabendo de que forma pode 
melhorar diretamente e ainda, podendo adiantar de imediato 
seus trabalhos;
 �Torna tarefas cotidianas mais fáceis – pois permitem 
que as tarefas sejam feitas de forma fácil e rápida, devido a 
tecnologia disponível;
 � Faz a pessoa se sentir mais relaxada – pois a pessoa 
sabe que tem todos os seus documentos organizados, sabendo 
desta forma, que na hora que precisar estarão todos em um 
só lugar. Além disso, sabe que possui o controle de todos os 
procedimentos a sua frente por meio da tecnologia;
 �Minimiza os riscos – pois tendo em vista que todos os 
documentos estarão em seu computador de forma organizada, 
não haverá risco de perdê-los e ainda, tem acesso graças as 
máquinas de toda a movimentação, podendo se prevenir de 
todos os possíveis risco causados pela produção;
 �Reduz o estresse – pois lidar com papéis, ou até mesmo 
com arquivos no computador desorganizado faz o nível de 
Gestão de Sistema de Informação 21
estresse da pessoa elevar ao procurar o que deseja e, as máquinas 
facilitam todo o processo de produção;
 �Aumenta a disponibilidade – pois assim como aumenta 
a produtividade, as pessoas têm seu tempo de disponibilidade 
aumentado tendo em vista que perdem menos tempo procurando 
o que desejam e as máquinas já realizam boa parte do trabalho 
que antes era de competência de uma pessoa;
Algumas formas de organização digital
Inúmeras são as formas de organização digital, muitas 
delas todos tem conhecimento, todavia, é importante frisar as 
formas que consideramos mais importantes.
Existem diversas formas de se organizar arquivos, 
citaremos algumas:
 �Criar pastas – uma das principais maneiras de 
organização de arquivos é a criação de pastas, isto porque, se 
você salvar todos os seus arquivos em um único local, será 
um desastre na hora de achar devido à grande quantidade de 
arquivos. A ideia das pastas é facilitar ainda mais na hora de 
procura por aquilo que se deseja;
EXEMPLO
Um exemplo de criação de pastas em empresa pode ser: pasta 
dados dos funcionários– nessa pasta conterá os arquivos de 
todos os funcionários. Pasta documentos da empresa – nessa 
pasta irá conter os documentos inerentes a empresa como o 
contrato social.
Gestão de Sistema da Informação22
 �Criar subpastas – as subpastas servirão para delimitar 
ainda mais o conteúdo do documento. Um exemplo utilizando os 
de cima é: subpastas dentro da pasta de dados dos funcionários 
relativa aos funcionários do escritório – quando a empresa é 
grande e possui vários funcionários, é importante para que a 
busca seja mais rápida que a pasta dos funcionários contenha 
subpastas relativas a cada setor da empresa;
 �Organização das pastas por mês e ano – para facilitar 
na busca, é importante colocar o mês e o ano nas pastas, pois na 
hora de procurar já saberemos de que mês e ano o documento 
é, facilitando. Um exemplo é nas pastas de fotos na hora da 
organização, classificar elas com sua data e mês tornarão mais 
fácil encontrar a foto da viagem que a pessoa queira;
 � Salve os arquivos com nomes fáceis – na hora de salvar 
os arquivos, opte por salvá-los com nomes fáceis de serem 
posteriormente encontrados. Temos como exemplo uma pasta 
com os nomes dos funcionários, mas seus documentos contêm 
como descrição: Funcionário 1, funcionário 2, ..., assim fica 
difícil saber em qual documento ao certo está o do funcionário 
que você está procurando;
 � Pelo menos mensalmente faça uma limpeza em seu 
computador – não existe nada pior para organização do que 
documentos desnecessários nas pastas. Desta forma, o melhor a 
se fazer, pelo menos mensalmente é apagar arquivos que sejam 
desnecessários, melhorando assim o fluxo de dados;
 �Uso de HD externo – organizar os arquivos no 
computador e depois da mesma forma salva-los no HD externo 
é uma forma de manter seus arquivos sempre em segurança, 
isto porque, o HD externo funcionara como uma cópia dos seus 
arquivos e além disso, ele pode ser levado para todos os lugares 
de maneira fácil;
Gestão de Sistema de Informação 23
 �Organizar arquivos na nuvem – além da memória 
do computador a internet nos proporciona a opção de salvar 
os arquivos na nuvem. O que seria a computação em nuvem? 
Segundo RUSCHEL; ZANOTTO; MOTA (2010, p. 1):
A computação em nuvem é a ideia de utilizarmos, em 
qualquer lugar e independente de plataforma, os mais variados 
tipos de aplicações através da internet com a mesma facilidade 
de tê-las instaladas em nossos próprios computadores. Com isso, 
os supercomputadores terão os seus destinos a quem realmente 
precisam, pois tudo será baseado na internet.
Assim, ao organizar os arquivos na nuvem a pessoa terá 
acesso aos documentos em qualquer lugar que esteja, contanto 
que possua acesso à internet. As plataformas existentes de nuvem 
são: Cloudbox, Google Drive, Evernote e Dropbox.
IMPORTANTE
A organização na nuvem vem sendo considerada uma das 
melhores formas inovações, pois os arquivos contidos nela 
poderão ser acessados em qualquer lugardo mundo, permitindo 
assim uma maior amplitude na conectividade dos sistemas.
Gestão de Sistema da Informação24
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo 
o que vimos. Neste capítulo foi tratada sobre os avanços da 
tecnologia e a Industria 4.0, trazendo seus impactos para os 
novos tempos. Abordamos em seguida sobre a organização 
digital, levando em consideração que com o avanço tecnológico 
é preciso saber como ter um sistema organizado, para que assim, 
possa usufruir de maneira melhor dos avanços da nova era.
Gestão de Sistema de Informação 25
OBJETIVO
Neste capítulo será abordado os avanços que a Era Digital 
proporcionou para os modelos de negócio. Ao término desse 
capítulo você terá conhecimento sobre os modelos de negócio 
e ainda, o impacto causado pela internet nos negócios. E então? 
Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos lá. 
Avante!
A era digital e sua contribuição nos 
negócios
Com a era digital todo o mundo se reinventou, os avanços 
tecnológicos fizeram com que as empresas se reinventassem 
tanto para seu crescimento quanto para atender as demandas dos 
seus clientes.
A tecnologia trouxe ganhos para a produtividade, educação, 
saúde, qualidade de vida, entre outras inúmeras áreas que ela 
atingiu. Cada pessoa utiliza a tecnologia para seu benefício de 
acordo com sua necessidade e sua a conectividade para alcançar 
seus objetivos.
A era digital e os modelos de negócios 
De acordo com ALBERTIN (2002) p.8:
Os Negócios na Era Digital são formados de 
forma evolutiva com a aplicação de tecnologias 
de informação e comunicação, tendo sido iniciada 
pelos computadores de grande e pequeno porte, 
ambientes de redes de comunicação, sistemas 
de informações e sistemas integrados de gestão 
Gestão de Sistema da Informação26
empresarial, integração eletrônica entre empresas, 
pessoas e governo, e, finalmente, a Internet. Na 
Internet podem ser identificadas várias aplicações, 
tais como correio eletrônico, troca eletrônica de 
dados etc.
Assim, a tecnologia vem ingressando cada vez mais nos 
negócios, fazendo com que haja a diminuição e muitas vezes 
eliminação das restrições que existem no ambiente social e 
empresarial.
A tecnologia da informação (TI) tanto influência quanto é 
influenciada pelos ambientes e componentes que as organizações 
definem como seu modelo de negócio. A TI pode mudar a forma 
de atuação das organizações no mercado, contribuindo com 
suas estratégias, com sua forma de atuação, com a estrutura 
organizacional e com a capacidade que se deve exigir das 
pessoas e dos processos envolvidos na organização.
Mas o que vem a ser modelos de negócio?
De acordo com ALBERTIN (2002), os modelos de negócio 
são a relação criada entre os ambientes internos e externos das 
organizações, suas estratégias, estrutura e processos, indivíduos 
e cultura, e processos gerenciais. São esses componentes e sua 
inter-relação que definirão de que maneira a organização irá 
realizar sua participação no mercado.
O ambiente externo das organizações é formado pelos 
clientes, parceiras, prestadores de serviço, fornecedores, 
infraestrutura, entre outros. É o ambiente externo que define 
o ambiente interno causando também influencia sobre ele, 
sendo este último o que garante o exercício bem sucedido da 
organização.
Para que uma empresa possa funcionar de forma a agradar 
todos, ela tem que voltar sua atenção para o ambiente externo 
analisando seus clientes, suas parcerias, sua infraestrutura, para 
que assim, ela possa crescer cada vez mais.
Gestão de Sistema de Informação 27
É de acordo com os ambientes externos e internos que as 
organizações traçam suas estratégias, metas e objetivos. Dentro 
das estratégias conterão pessoas encarregadas de executa-
las e entre essas pessoas estão as responsáveis pelo setor de 
tecnologia, sendo os responsáveis pela organização dos dados 
da empresa e por sua evolução.
A tecnologia da informação que começou a evolução nas 
empresas, realizando uma exploração nos métodos de negócio 
e nas suas integrações, chegando desta forma aos sistemas de 
informação integrado para a gestão empresarial. É a evolução 
que leva a integração com o ambiente externo e em seguida deste 
com o ambiente interno, que tem início com a troca eletrônica de 
dados indo até a interdependência organizacional e utilização de 
infraestrutura de comunicação e informação pública.
Figura 1: Tecnologia da informação
 
Fonte: Pixabay 
Tapscott (1996) diz que a base fundamental para a 
economia digital e para era da inteligência em rede são as redes 
de comunicação, que também são chamadas de infraestrutura 
de comunicação e informação pública. Segundo ALBERTIN 
(2002, p.12), a infraestrutura é composta por três componentes:
Equipamentos de acesso: são geralmente ignorados 
nas discussões sobre a infovia, mas representam um 
categoria crítica, devido a ausência ou o progresso 
lento de componentes dos quais outros segmentos 
Gestão de Sistema da Informação28
da infovia dependem; estrutura de acesso local: 
são ligações entre empresas, escolas, residências 
etc. com a estrutura principal de comunicações; 
e redes globais de distribuição de informação: 
representam a infraestrutura entre grandes centros. 
Desta forma, todas as perspectivas do ambiente digital são 
voltadas para que o acesso à internet seja amplo, sendo efetuado 
tanto pela empresa quanto pelo consumidor.
A internet conecta todos os meios seja no nível empresarial, 
seja no de consumo.
Modelos de negócio na Era Digital
O termo Modelo de negócios começou a ser utilizado no 
fim dos anos de 1990 de acordo com Siqueira e Crispim (2012), 
e Albertin (2002) diz que existem oito modelos essenciais de 
negócio na era digita que servem para descrever uma forma 
diferente de conduzir os negócios de forma eletrônica, sendo eles:
 � Provedor de conteúdo – encarregado de fornecer 
informação, produtos digitais e serviços através de intermediário;
 �Direto ao cliente – fornece produtos e serviços diretamente 
ao cliente, as vezes sem intermediação dos canais tradicionais;
 � Provedor de serviço integral – fornece uma variedade 
completa de serviços em um domínio, seja ele financeiro, corres-
pondente a saúde, entre outros, diretamente ou através de parceiros, 
voltado para o próprio relacionamento com o consumidor;
 � Intermediário – junta compradores e vendedores por 
concentrar informação;
 � Infraestrutura compartilhada – junta múltiplos compe-
tidores em cooperação compartilhada infraestrutura comum da 
tecnologia da informação;
Gestão de Sistema de Informação 29
 � Integrador de rede de valor – coordena atividades 
através de rede de valor, armazenando, sintetizando e distribuindo 
informações;
 �Comunidade virtual – cria e facilita uma comunidade 
virtual de pessoas com interesses em comum, possibilitando 
interação e oferecendo serviços;
 �Empresa completa/governo – fornece um único ponto 
de contato, consolidando todos os serviços oferecidos por uma 
grande empresa com várias unidades.
Esses modelos são uma descrição de regras e 
relacionamentos entre os consumidores, clientes, fornecedores 
e parceiros de uma empresa, servindo para identificar os 
fundamentais fluxos de produtos, informações e dinheiro, e 
seus benefícios para os participantes. Desta forma, podem uma 
empresa pode combinar diversos modelos diferentes como parte 
de sua estratégia de negócio.
Todas essas mudanças e adaptações trazidas pelo mercado 
para amoldamentos dos processos de negócios da empresa, tem 
como suporte os sistemas de informações.
Os sistemas da informação é uma ferramenta cada vez mais 
importante e está evoluindo a cada dia que passa. Seu principal 
objetivo, segundo Albertin (2002) é atender as necessidades 
de obtenção, armazenamento, tratamento, comunicação e 
disponibilização de informação da organização, tanto de forma 
internaquanto externa, em seus vários níveis hierárquicos, áreas 
funcionais e integração.
Negócios realizados na internet
Os negócios realizados na internet são chamados de 
e-business, tendo como criação de valor e direcionador de valor 
os fatos que melhoram o valor total que foi criado por um negócio 
eletrônico. Siqueira e Crispim (2012) traz quatro principais e 
inter-relacionados direcionadores de valor no e-business, sendo:
Gestão de Sistema da Informação30
 �Eficiência – a eficiência da transação aumenta quando 
os custos por transação diminuem, um exemplo seria o leilão de 
carros pela internet;
 �Complementariedade – quando se tem um pacote de 
produtos ou serviços que possui mais valor que os produtos ou 
serviços vendidos separadamente. Com a ajuda do e-business 
que é alavancado o potencial para geração do valor por meio de 
ofertas de produtos e serviços complementares;
 �Lonk-in – cria os valores prevenindo contra a 
migração de clientes e a possibilidade de parceiros se tornarem 
competidores. O e-business possibilita que seus clientes 
customizem produtos e serviços ou informação que atendam 
suas necessidades pessoais. Um exemplo são alguns sites que 
utilizam da técnica de mineração dos dados, servindo para 
oferecer produtos personalizados conforme histórico de compra 
dos usuários;
 �Novidade – os negócios realizados na internet também 
inovam no modo como as empresas fazem negócios, estruturando 
suas transações. Exemplo disso é o groupon.com que surgiu com 
o conceito de compra coletiva. 
REFLITA
Com a criação do mercado virtual que não possuem barreiras 
físicas e geográficas, fluxo reverso de informações dos clientes 
para fornecedores, técnicas de canalização, agregação de novas 
informações, fazem com que as possibilidades de inovações 
sejam infinitas.
Gestão de Sistema de Informação 31
O impacto da internet nos modelos de negócio 
A Internet no surgimento dos novos modelos de negócio 
tem uma influência ligada estritamente com as duas fases 
de evolução e desenvolvimento da rede mundial, a primeira 
fase é conhecida como Web 1.0 e a segunda como Web 2.0 
(SIQUEIRA; CRISPIM, 2012).
Na primeira fase, tem como tendência a replicação das 
particularidades dos modelos do mundo real, tendo como base 
a utilização da virtualização física da infraestrutura para venda 
de produtos de característica tangível e algumas categorias de 
serviços, a exemplo da internet banking e agências de viagens 
virtuais. Também é incluído nessa primeira fase, os produtos que 
podem ser facilmente convertidos para o meu digital, como por 
exemplo músicas, revistas, publicidade e livros.
Figura 2: Livro digital
Fonte: Pixabay 
Por fim, a primeira fase traz o que é chamado de shoppings 
de comparação, que servem para comprar os preços dos produtos 
em diversos sites.
Gestão de Sistema da Informação32
A segunda fase, surgiu em 2004 de acordo com Siqueira 
e Crispim (2012), em um momento que a internet atingiu seu 
ápice de importância, pois estavam surgindo novas aplicações e 
sites com regularidade imensurável. Veio como uma revolução 
nos negócios da indústria da informática, trazendo dois grupos 
de modelos de negócios.
O primeiro grupo, veio com uma prática de conceito 
chamada de Long tail, este conceito se baseia na observação de 
que uma fonte de lucros mais elevados pode vim da venda de 
muitos produtos menos populares, do que o lucro da venda de 
produtos mais populares.
O segundo grupo são soluções que se sustentam em dois 
pilares, o primeiro pilar diz respeito às características da Web 
2.0 e com o papel da participação crescente de usuários da 
internet na geração de conteúdo online, elas visam tirar proveito 
das comunidades online. Um exemplo desse pilar são os 
empréstimos sociais que se referem a sites intermediários entre 
os usuários que emprestam dinheiro uns aos outros e tem como 
lucro a comissão de cada transação.
O segundo pilar desse grupo é baseado nas ofertas gratuitas 
de produtos ou serviços básicos, devendo-se, todavia, pagar 
por uma versão ampliada. Exemplo são os sites que limitam a 
quantidade de fotos que podem ser feitos os downloads, mas 
caso pague uma quantia mensal, a quantidade será ilimitada.
Exemplo de um grande modelo de negócios
Já é de circulação mundial o quanto a Apple é um dos 
maiores exemplos de modelo de negócio, mas seu sucesso teve 
início em 2003, com o lançamento do iPod com o iTunes Store, 
criando assim um mercado e transformando a empresa.
Gestão de Sistema de Informação 33
Figura 3: iPod
 
Fonte: Pixabay
Os autores Siqueira e Crispim (2012) em seu artigo, trouxe 
a informação de que Apple levou somente três anos para que 
a combinação do iPod com o iTunes se tornasse o produto de 
quase 10 bilhões de dólares, sendo equivalente a quase 50% da 
receita da Apple. Muitas pessoas já conhecem essa história, o que 
poucos sabem é que não foi a Apple a primeira a empresa a levar 
os tocadores de música para o mercado, em 1998, a Diamnond 
Multimedia introduziu o “The Rio”, sendo um equipamento que 
funcionava bem, era portátil e elegante. O que muitos se perguntam 
é por que o iPod que obteve sucesso ao invés do The Rio?
Isto aconteceu porque a Apple inovou, tornando o download 
de música digital fácil e conveniente. Para que isso acontecesse, 
a Apple construiu um modelo de negócio inovador que trazia 
em sua configuração uma combinação de hardware, software e 
serviço. Assim, utilizou de uma boa tecnologia envolvendo-a em 
um excelente modelo de negócio.
Gestão de Sistema da Informação34
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir 
tudo o que vimos. Neste capítulo, tratamos sobre os modelos 
de negócio, trazendo em questão os impactos da Era Digital e 
como os negócios hoje podem ser feitos pela internet. Vemos 
como a internet vem ser um canal importante para o aumento da 
empresa e das suas vendas, trouxemos também um exemplo de 
um grande modelo de negócio.
Gestão de Sistema de Informação 35
O profissional do século XXI
A sociedade vive em constante desenvolvimento, sendo 
a sociedade do conhecimento e que os indivíduos são a parte 
fundamental para esse desenvolvimento. Peter Drucker, em 
seu livro sociedade pós-capitalista afirma que o conhecimento 
não é algo impessoal, não residindo em um livro, em um banco 
de dados, em um programa de software, pois estes contêm 
informações. O conhecimento está sempre incorporado por uma 
pessoa, sendo transportado, criado, ampliado ou aperfeiçoado 
por uma pessoa, sendo também aplicado, ensinado e transmitido 
por uma pessoa e, por fim, usado, bem ou mal, por uma pessoa.
A formação do profissional do século XXI
A aprendizagem é fundamental para humanidade, servindo 
para construção da paz, da liberdade e da justiça social, é ela 
que torna o desenvolvimento humano mais harmonioso, mais 
autêntico, fazendo com que a pobreza seja recuada, assim como 
a exclusão social, as opressões, entre outros.
Uma comissão da Unesco presidida por Jacques Delors, 
concluiu que a educação deve ser organizada com base em 
quatro pilares do conhecimento, sendo eles:
OBJETIVO
Neste capítulo, trataremos do profissional do século XXI. 
Começaremos tratando da formação do profissional nesse século 
e as importantes mudanças na educação, para então tratarmos de 
como deve ser o profissional do século XXI e, por fim, falarmos 
do gestor de tecnologia da informação, profissão chave desse 
século. Espero que gostem. Vamos lá!!
Gestão de Sistema da Informação36
 �Aprender a conhecer – é um tipo de aprendizagem que 
tem como objetivo o domínio dos instrumentos de conhecimento. 
Levando em considerado a forma que o conhecimento é múltiplo 
e evolui com um ritmo ininterrupto, sendo quase impossível 
obter conhecimento sobre tudo. É o prazer de aprender para 
compreender, conhecer e descobrir. Sendo o mais importante é 
saber os meios para se chegarao conhecimento;
 �Aprender a fazer – tem associação com aprender a 
conhecer, sendo ligado à educação profissional. Mesmo com os 
avanços tecnológicos, é importante que haja uma associação da 
teoria com a técnica, todavia, levando em consideração que os 
avanços tecnológicos estão modificando as qualificações, fazendo 
com que as atividades puramente físicas sejam substituídas por 
tarefas de produção mais intelectual, devendo o profissional 
possuir competência técnica e profissional e também, disposição 
para o trabalho em equipe, capacidade de tomar iniciativa;
 �Aprender a viver juntos – é um dos pilares mais 
importantes, pois tudo está ligado e o que acontece no mundo 
afeta todas as pessoas. Todavia, a tendência dos seres humanos 
é supervalorizar as suas qualidades e as dos grupos a que 
pertencem, alimento preconceito com relação aos outros. Isso 
se dá também pela grande competitividade existente entre 
os países que aumenta o espirito de competitividade entre as 
pessoas. Desta forma, a educação deve ser feita para as pessoas 
conhecerem um ano outro, vivendo conjuntamente, criando 
um espírito que graças a interdependência das pessoas possa 
promover a realização de projetos comuns, formando uma 
gestão inteligente;
 �Aprender a ser – o ser humano deve ser preparado para 
possuir autonomia intelectual e também, para ter uma visão crítica 
da vida, sendo capaz de formular seus próprios pensamentos, de 
desenvolver sua capacidade de discernimento e de saber como 
agir nas diferentes circunstâncias da vida. Sendo a maturação 
do ser humano que possui relação com: memória, raciocínio, 
Gestão de Sistema de Informação 37
capacidade física, imaginação, facilidade de comunicação com 
os outros, sentido estético, entre outros. 
De acordo com Silva e Cunha (2002, s.p.):
A educação no século XXI deverá ser uma educação 
ao longo da vida. Este conceito permite “ordenar as 
diferentes sequências de aprendizagem (educação 
básica, secundária e superior), gerir as transições, 
diversificar os percursos, valorizando-os”. A 
educação deverá se preocupar com a formação do 
cidadão, da pessoa em seu sentido amplo, e não 
somente com a formação profissional.
A mente humana deve ser preparada para os erros, pois 
todos estamos sujeitos a errar. Devendo também aprender a 
ser, viver, dividir, se comunicar. E desta forma, aprender a lidar 
com as mudanças e diversidades tecnológicas, econômicas e 
culturais.
Desta forma, estudado sobre a educação no século XXI, 
vamos saber como são os profissionais desse século.
O profissional do século XXI
O mundo evoluiu, a sociedade evoluiu, os produtos 
evoluíram, desta forma, os profissionais obrigatoriamente devem 
evoluir para conseguir ingressar no mercado de trabalho.
REFLITA
As concepções para uma melhor educação fazem com que os 
profissionais se tornem melhor. Você acha que teve uma boa 
educação?
Gestão de Sistema da Informação38
Todavia, as pessoas não devem se assustar, assim como os 
avanços das máquinas, as pessoas também podem avançar e se 
reinventar. De acordo com Ketzer (2010) o profissional do passado 
executava tarefas com segurança, previsibilidade, certezas, 
constância, tornando-se tarefas repetitivas. Já o profissional do 
século XXI vem da inovação, devendo entre algumas das suas 
especialidades ser adaptável, prever, possuir autonomia, criar, 
partilhar, integrar, associar, possuir responsabilidade social, 
possuir flexibilidade, entre outras.
A autora acima citada diz que as exigências para o 
profissional do século XXI, são:
 �Conhecimento profundo da área de atuação – melhor 
são as chances para aqueles que conhecem da sua área como 
ninguém mais, demonstrando eficiência e prontidão;
 �Base cultural, científica e humanística ampla;
 � Familiarização com modernas tecnologias – o avanço 
tecnológico é o pilar do século XXI, estamos vivendo a Era 
Digital, sendo assim, imprescindível para o profissional desse 
século ter conhecimento das modernas tecnologias;
 �Conhecimento de língua (s) estrangeira (s) – devido 
à enorme concorrência e a amplitude do mercado, onde a 
maioria das empresas trabalham com empresas estrangeiras, o 
profissional do século XXI deve conhecer outra (s) língua (s) 
fora o português;
 �Trabalho em equipe, colegiado – realizar a tarefa sem 
olhar para o companheiro de trabalho é coisa do passado. O 
profissional do século XXI deve estar preparado para exercer seu 
trabalho em equipes multidisciplinares, devendo desenvolver 
projetos comuns nas diversas áreas do conhecimento;
 �Respeito a hierarquias – respeito hierárquico é algo que 
vem desde o passado e nenhum profissional deve se esquecer;
Gestão de Sistema de Informação 39
 � Incorporação do erro como elemento sistemático 
(levando em consideração os pilares da aprendizagem acima 
estudado em que tratamos que todos estão sujeitos a errar);
 �Busca de alteridade nas relações – devendo trabalhar 
com a diversidade sem eliminar o que é diferente;
 �Convivência com as incertezas – deve saber lidar com 
as incertezas, o mundo é uma constante mudança e evolução, a 
incerteza faz parte do dia a dia;
 �Consciência sobre a importância da formação/educação 
continuada – um dos pontos mais importantes para o profissional 
do século XXI, pois devido as constantes mudanças o profissional 
deve sempre se manter atualizado e não deixar de estudar nunca, 
reduzindo os riscos de desatualização e de obsolescência;
 � Inovação – por fim, o profissional do século XXI deve 
sempre se atualizar e inovar, demonstrando seu interesse para 
com o mercado.
O ponto chave do profissional do século XXI é o pensar 
fora da caixa, onde as pessoas devem pensar de forma inovadora, 
criativa, indo além dos padrões convencionais e, desta forma, se 
destacando. 
REFLITA
Com as mudanças que ocorrem os profissionais devem se 
reinventar para garantir seu lugar no mercado de trabalho e, 
também, para fazer do seu próprio negócio um destaque.
Gestão de Sistema da Informação40
Figura 4: Pensar fora da caixa
 
Fonte: Pixabay
O gestor de tecnologia da informação
Após estudarmos sobre o profissional no século XXI, 
estudaremos sobre o gestor de tecnologia, isto porque, a área 
da tecnologia é a que mais vem se destacando as inovações do 
século XXI.
Com o avanço tecnológico, a Tecnologia da informação 
de acordo com Mariani (2015) é um recurso valioso que 
provoca uma grande repercussão em diversos níveis da estrutura 
organizacional, seja nos níveis operacionais, estratégicos ou 
administrativos. É tecnologia muda à nossa maneira de pensar 
e de agir, fazendo com que haja uma modificação entre os 
produtos e os consumidores. Cada setor possui a sua forma de 
utilização da tecnologia da informação devido a diversidade de 
setores, todavia, existem características em comum, que são 
aquelas que podem ter como definição o conjunto de todas as 
atividades e soluções que provém de recursos computacionais 
que se destinam a permitir o armazenamento, a obtenção, o 
gerenciamento, a obtenção e o uso das informações.
Gestão de Sistema de Informação 41
Cada área de uma empresa possui funções diferentes, desta 
forma, cada setor que trabalha com tecnologia da informação 
irá lidar com programas e situações diferentes, mas é máster 
destacar que apesar de serem funções diferentes e programas 
diferentes, existem fatores que todos os gestores da tecnologia 
da informação devem ter conhecimento. 
Mariani (2015) em entrevista com o pós-doutor 
Bruno Santos Pimentel que possui experiência em pesquisa, 
desenvolvimento, inovação e tecnologia, diz que a tecnologia da 
informação tem um papel fundamental tanto no planejamento 
quanto na execução da estratégia empresarial. É de suma 
importância que os investimentos da tecnologia da informação 
estejam alinhados aos objetivos traçados pelos negócios de 
curto e longo prazo, porém de acordo com o entrevistado Bruno 
Santos, precisam ser ressaltados três importantes papeis a serem 
desempenhados pela tecnologia da informação embusca de 
resultados sustentáveis:
 �Viabilização de novos produtos, processos e modelos 
de negócio;
 �Melhoria e a inovação em processos internos de uma 
organização e de suas interfaces com o mercado;
 � Suporte aos processos internos de gestão da inovação e 
do conhecimento.
Com a realização de forma coordenada desses papeis faz 
com que suba o potencial e realização das estratégias empresariais 
e potencialize o aumento da competitividade.
Mariani também traz, que, segundo o entrevistado Bruno 
Santos entre as metodologias para a gestão e tecnologia da 
informação é importante que o analista e o gestor de tecnologia 
da informação reconheçam a importância de se identificar as 
metodologias e as ferramentas que são mais adequadas para o 
seu negócio, pensando no contexto atual e no futuro, outro fator 
que influência nessa análise é o porte da empresa e seu mercado 
Gestão de Sistema da Informação42
de atuação. São importantes as metodologias COBIT e ITIL, são 
importantes para governança e infraestrutura, mas é considerada 
mais relevante para empresas de grande porte. Mas o que vem a 
ser COBIT e ITIL?
Ainda de acordo com Fagundes (2012), são três as 
audiências para qual o COBIT é projeto:
 �Gerentes que necessitam avaliar o risco e controlar os 
investimentos da tecnologia da informação em uma organização;
 �Usuários que precisam ter garantias de que os serviços 
de tecnologia da informação que dependem dos seus produtos 
e serviços para os clientes internos e externos sejam bem 
gerenciados;
 �Auditores que podem ter como apoio as recomendações 
trazidas pelo COBIT na avaliação do nível de gestão da tecnologia 
da informação e na hora de aconselhar o controle interno da 
organização.
O Cobit possui quatro domínios: planejamento e organização; 
aquisição e implementação; entrega e suporte; monitoramento.
DEFINIÇÃO
De acordo com Fagundes (2012), o COBIT é um guia para 
a gestão de tecnologia da informação recomendado pelo 
Information Systems Audit and Control Foundation, ele inclui 
recursos como sumário executivo, framework, controle de 
objetivos, mapas de auditoria, ferramentas de implementação e 
guia com técnicas de gerenciamento.
Gestão de Sistema de Informação 43
Já o ITIL, de acordo com Vetter (2006), foi desenvolvido 
devido as organizações estarem cada vez mais dependentes 
da tecnologia da informação para alcançarem seus objetivos, 
servindo para prover serviços eficientes e efetivos na área da 
tecnologia da informação, oferecendo um framework comum 
para todas as atividades do departamento de TI. As principais 
vantagens do ITIL são:
 �Os serviços se tornam mais bem descritos, possuindo 
uma linguagem inteligível para o cliente, e em um detalhe 
apropriado;
 �A qualidade e os custos dos serviços são bem gerenciados;
 �A comunicação com a organização de tecnologia da 
informação é melhorada pelo acordo através de pontos de contato;
 �A organização de TI desenvolve uma estrutura mais clara, 
torna-se mais eficiente e mais focada nos objetivos coorporativos.
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
Para saber mais do funcionamento do COBIT acesse: https://bit.
ly/3a1OIng.
Para saber mais sobre o ITIL leia o artigo do aluno Fausto Vetter 
acessando: https://bit.ly/2PrFGbc.
Gestão de Sistema da Informação44
O mais importante para saber qual a melhor metodologia 
para utilizar na gestão e tecnologia da informação é saber 
identificar qual a melhor técnica para cada problema ou 
oportunidade que se apresenta. 
Por fim, Mariani (2015), traz que a principal competência 
para o gestor de tecnologia da informação seja a gestão de 
pessoas, pois, gerenciar provoca em alcançar resultados por 
meio de pessoas, e levando em consideração a dinâmica e a 
competitividade do mercado de tecnologia da informação, 
possuindo uma equipe motivada e bem capacitada promove um 
diferencial competitivo relevante.
Além disso, o gestor de tecnologia da informação deve 
sempre estar inovando nos produtos, processos e serviços, 
criando também um ambiente profissional que estimule a 
criatividade, a colaboração e a diversidade. Também deve o 
gestor de TI ter a capacidade de planejar e executar mantendo o 
foco nos resultados e nas realizações dos objetivos estratégicos 
da organização.
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo 
o que vimos. Como visto, neste capítulo tratamos da formação 
do profissional neste século, vendo o impacto que as novas 
tecnologias causaram nos estudos e como as pessoas devem 
sempre se inovar para continuar no mercado de trabalho. 
Tratamos do gestor de tecnologia da informação, trazendo 
algumas competências desse profissional.
Gestão de Sistema de Informação 45
Gestão de tecnologia da informação
Muito falamos em tecnologia da informação nos outros 
capítulos, porém ainda não a conceituámos, desta forma, de acordo 
com Laurindo, Shimizu, Carvalho e Júnior (2001) o conceito de 
tecnologia da informação inclui os sistemas de informação, o uso 
de hardware e software, telecomunicações, automação, recursos 
multimídia utilizados pelas organizações para fornecer dados, 
informações e conhecimentos. É a tecnologia da informação que 
funciona como arma estratégica de competitividade, pois ela 
viabiliza as novas estratégias empresariais. 
O papel da tecnologia da informação
Primeiro, é importante analisar os conceitos de eficiência 
e de eficácia, pois eles são muito importantes o entendimento do 
papel da tecnologia da informação nas organizações. 
Laurindo, Shimizu, Carvalho e Júnior (2001) conceitua 
eficiência como sendo o fazer bem as coisas, estando associada 
aos aspectos internos à atividade de tecnologia da informação 
e a adequada utilização dos recursos. Por outro lado, a eficácia 
diz respeito a fazer as coisas corretas, estando associada com 
a satisfação de metas, objetivos e requisitos, servindo para 
confrontar os resultados das aplicações da tecnologia da 
informação com os resultados no negócio da empresa e os 
possíveis impactos na sua operação e estrutura, desta forma, ser 
OBJETIVO
Neste capítulo, temos como objeto mostrar o papel da tecnologia 
nos dias atuais, trazendo a tecnologia da informação e o gestor da 
informação. Estão prontos para ingressar nesse universo? Vamos lá!
Gestão de Sistema da Informação46
eficaz em TI quer dizer utilizá-la para alavancar o negócio da 
empresa, tornando-a mais competitiva.
Figura 5: Quadro eficácia e eficiência da aplicação de tecnologia da informação
 
Fonte: elaborada pela autora de acordo com dados de Laurindo, Shimizu, Carvalho e Júnior (2001)
De acordo com Mcgee e Prusak (1994) na atual economia 
de informação, a concorrência entre as empresas baseia-se 
em sua capacidade de adquirir, tratar, interpretar e utilizar a 
informação de forma eficaz. 
Após analisar a eficiência e a eficácia da tecnologia da 
informação, analisaremos os modelos que tratam do papel 
dessa área nas organizações, de acordo com Laurindo, Shimizu, 
Carvalho e Júnior (2001):
 �Modelos de diagnóstico – fornecem instrumentos e 
critérios para que seja diagnosticado o papel da tecnologia da 
informação nas organizações; 
 �Modelos prescritivos – são os responsáveis por indicar 
os padrões de benchmark que devem ser seguidos ou que 
relatam as melhores práticas com relação ao uso estratégico da 
tecnologia da informação;
 �Modelos voltados para ações – responsáveis por indicar 
os procedimentos que devem ser feitos para o planejamento da 
tecnologia da informação e para a seleção de aplicações nessa 
Gestão de Sistema de Informação 47
área a serem desenvolvidas de forma a trazer impactos positivos 
para o desempenho da organização;
 �Modelos integrativos – esses modelos agregam vários 
elementos das abordagens acima formando uma estrutura mais 
ampla de análise.
A tecnologia da informação segundo Moraes, Terence e 
Filho (2004) é considerada importante para as organizações:�Devido proporcionar a inovação de muitos produtos 
e serviços e ter viabilizado o surgimento de importantes 
capacidades dentro das organizações como, por exemplo: acesso 
eletrônico a serviços, pagamento e apresentação eletrônica, 
entrega online de informações;
 �Refere-se de uma das maiores e mais poderosas 
influências no planejamento das organizações, podendo também 
contribuir com a estratégia competitiva das empresas por 
oferecer vantagens competitivas; facilitar a entrada em alguns 
mercados; diferenciar produtos e serviços; permitir novas 
estratégias competitivas com o uso de sua própria tecnologia;
 � Ser responsável pelo armazenamento de dados obtidos 
do ambiente externo, tendo como ferramenta principal o banco 
de dados que é o repositório central de todas as informações 
oportunas referente ao relacionamento de uma empresa com 
seus clientes e fornecedores.
SAIBA MAIS
Para saber mais sobre os modelos que tratam do papel da TI, leia 
o artigo “O papel da tecnologia da informação na estratégia das 
organizações”, disponível em: https://bit.ly/2uDiv6U.
Gestão de Sistema da Informação48
Para que a tecnologia seja implementada com êxito em 
uma empresa Silva e Fischmann (2002) diz que a empresa 
precisam levar em conta condições básicas como: integrá-la a 
outras ferramentas de gestão, considerando que adotá-la é apenas 
uma variável de decisão estratégica, e ter consciência de que os 
benefícios realmente significativos virão a médio e longo prazo.
A gestão da informação
Com a indústria 4.0, a Era Digital e a tecnologia da 
informação, de acordo com o estudado, as empresas se 
reinventaram criando a gestão da informação.
A informação é um dos pontos principais para traçar 
estratégias e tomar decisões, com a capacidade de promover 
uma mudança organizacional, mas o que viria a ser gestão?
De acordo com Marchiori (2002), gestão pode ser 
considerada como um conjunto de processos que compreendem 
as atividades de planejamento, distribuição, organização, direção 
e controle de recursos de qualquer natureza, tendo em vista à 
racionalização e à efetividade de um determinado sistema, 
produto ou serviço.
Assim, a gestão da informação é responsável por incluir, 
levando em consideração dimensões estratégicas e operacionais, 
técnicas para adquirir e utilizar recursos humanos, financeiros, 
tecnológicos, físicos e materiais para que possa gerenciar sua 
própria informação. Essa informação deve ser disponibilizada 
para as pessoas, para os grupos e para as organizações.
Marchiori (2002) também fala que a gestão da informação 
compreende a interação entre a tecnologia da informação, 
a comunicação e os conteúdos informativos, objetivando o 
desenvolvimento de estratégias e a estruturação de atividades 
organizacionais. Desta forma, a gestão da informação pressupõe 
a construção de mapas com as informações necessárias, fazer 
Gestão de Sistema de Informação 49
sua coleta, avaliar sua qualidade, proceder ao armazenamento e 
à sua distribuição e acompanhar os resultados de seu uso.
Assim, analisando em que cenária a empresa se encontra 
inserida é possível fazer uma análise do quanto esse cenário as 
pressiona, fazendo com que haja interação com a sociedade que 
vive em constante mudança, e que essas mudanças oferecem 
oportunidades, mas também ameaças para os negócios. Assim, 
os gestores devem analisar as informações de modo a serem 
utilizadas para conhecer de forma melhor a empresa e o ambiente 
competitivo em que atua, para que assim possa identificar 
mais facilmente as ameaças e as oportunidades, e em seguida 
desenvolver a melhor ação para solucionar os problemas.
O profissional da informação
O profissional da informação chamado de gestor de TI é 
encarregado por lidar com a tecnologia da informação. De acordo 
com, Cruz, Silva, Bufrem e Sobral (2017), esse profissional 
devem ter em mente as competências que façam sentido com 
os atuais problemas informacionais, suas competências técnicas 
são de tomada de decisão, capacidade de adaptação a novas 
situações, de comunicação oral e escrita e de trabalho em equipe, 
sendo cada vez mais valorizado de acordo com a sua habilidade 
de estabelecer relações e de liderar, sendo classificado como um 
trabalhador do conhecimento.
De acordo com Freire e Araújo (1999) o gestor de TI tem 
como característica geral exercitar a responsabilidade social de 
ajudar a facilitar a comunicação do conhecimento para aqueles 
que dele necessitam, considerando que esta visão transcende a 
estrutura organizacional e comunicacional.
Gestão de Sistema da Informação50
Assim, a atuação do gestor de TI é marcada: 
Por uma necessidade de abstração de um mundo 
real para um modelo físico adaptado a uma 
tecnologia. Esta forma de atuar o leva a criar 
interface direta entre ele e o seu usuário e entre ele 
e a tecnologia disponível. Implica, ainda, criar, 
dominar e obedecer a uma metodologia de trabalho 
que contemple de forma suave esta passagem de 
um mundo abstrato para um mundo de elementos 
físicos de representação de fenômenos abstratos. 
(Castro & Sá, 2002, p. 30-31)
É de responsabilidade do gestor de TI as aplicações e 
a infraestrutura do setor, o desenvolvimento de sistemas, a 
telecomunicação, conectividade entre redes e segurança da 
informação.
Fruet e Mansur (2005) elencam como características 
principais do gestor de TI:
 �Visão;
 � Poder de influência;
 �Talento para transformar projetos em realidade;
 �Conhecimento dos processos de negócios;
 �Manter-se atualizado com a tecnologia;
 �Reconhecer a importância de outras particularidades no 
seu perfil de profissional e de gerente, como incorporar técnicas 
de administração e de psicologia aplicada à empresa.
Além dessas características, existem outras compartilhadas 
por outros autores como: liderança, comunicação, capacidade de 
absorver as mudanças de impacto para organização, versatilidade, 
desejo de evolução, qualificação técnica.
De maneira geral, é o gestor da informação encarregado de 
todos as informações relevantes para organização, devendo levar 
Gestão de Sistema de Informação 51
em consideração tanto os recursos internos quanto os externos, 
devendo ter o apoio da tecnologia da informação.
O impacto da gestão de informação nas organizações
De acordo com BRAGA (2000, p. 6-7):
As TI são um recurso valioso e provocam 
repercussões em todos os níveis da estrutura 
organizacional: ao nível estratégico, quando uma 
ação é susceptível de aumentar a coerência entre a 
organização e o meio envolvente, que por sua vez 
se traduz num aumento de eficácia em termos de 
cumprimento da missão organizacional; aos níveis 
operacional e administrativo, quando existem 
efeitos endógenos, traduzidos em aumento da 
eficiência organizacional em termos de opções 
estratégicas. No entanto, ao ser feita esta distinção, 
não significa que ela seja estanque, independente, 
pois existem impactes simultâneos aos vários 
níveis: estratégico, operacional e táctico.
O gestor da informação garantirá a competitividade do 
mercado, fazendo com que haja uma barreira para os concorrentes 
devido as informações que ele obtém e coloca em prática, 
além disso, devido à alta tecnologia a relação entre empresa 
e fornecedor se torna mais estreita, assim qualquer pedido ou 
sugestão feita pela empresa poderá ser atendida pelo fornecedor.
O quanto a tecnologia fez mudanças no cenário da 
economia mundial. As empresas sabem de forma mais rápida 
o que os consumidores querem, os fornecedores conseguem 
controlar de forma mais eficiente e mais rápida os desejos das 
empresas. Com todas essas novidades o gestor da informação 
vem sendo cada vez mais valorizado e ganhando seu lugar no 
mercado de trabalho.
Gestão de Sistema da Informação52
De acordo com O’Brien (1996), o poder da tecnologia da 
informação está em reestruturar as relações nas redes empresariais 
para aproveitas um leque mais vasto de competências. As 
tecnologias da informação permitem desta forma, ultrapassar 
todo um conjunto debarreiras na medida em que existe uma nova 
maneira de pensar, pois em tempo real é possível às empresas 
agir e reagir rapidamente aos clientes, mercados e concorrência.
Casos de sucesso em gestão de tecnologia 
da informação 
Com a abrangência da tecnologia da informação, as 
empresas vêm cada vez mais aderindo a gestão de tecnologia da 
informação, pois, para que a empresa possa ter sucesso ela deve 
se adaptar ao atual modelo da sociedade.
Listaremos as empresas de TI do Brasil que fazem mais 
sucesso, de acordo com TUTIDA, Daniel (2019):
 � SAP Labs Latin America – atua oferecendo soluções 
para empresas como sistemas ERP, loT e cadeia de suprimentos 
digitais, recursos humanos, experiência do cliente e mais. Os 
profissionais que trabalham nessa empresa têm a oportunidade 
de se movimentar e transitar em áreas onde a tecnologia da 
informação pode ser aplicada para melhorar o desempenho;
 �Dell EMC – trabalha cm servidores, armazenamento e 
tecnologias de proteção de dados, criando aplicativos nativos na 
nuvem e soluções de Big Data. O trabalho da empresa permite 
que outras companhias tenham sistemas de rede mais eficientes, 
possibilitando novos níveis de desempenho, eficiência e 
flexibilidade;
 �Encontre um nerd – empresa que possui como propósito 
resolver frustações em escritórios e negócios com um foco 
incomparável na experiência do cliente. Os profissionais que 
trabalham nessa empresa podem se candidatar a resolver trabalhos 
remotos de tecnologia da informação e técnico em informática;
Gestão de Sistema de Informação 53
 �Telefônica vivo – tem como foco soluções de 
telefonia fixa e móvel, além de internet e TV por assinatura, 
empregando em sua empresa profissionais de analistas de dados 
e programadores;
 �Microsoft – pioneira em inovação e tecnologia no 
mundo, oferece serviços e produtos baseados em nuvem. Tem 
como objetivo trazer um impacto positivo para a sociedade;
 �Visagio – atua na área de engenharia de gestão, 
atuando desde o diagnóstico e desenho de estratégias e ações de 
melhoria organizacional, suportando também a implementação 
operacional das soluções definidas através da consultoria ou por 
meio da gestão interna.
 �Dextra – empresa de desenvolvimento de software e 
transformação digital, sendo pioneiros na adoção de metodologias 
de gestão ágil, desenvolvendo soluções que criam oportunidades 
para os clientes.
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o 
que vimos. Neste capítulo, nos aprofundamos ainda mais na era 
digital, trazendo átona a tecnologia da informação, tratamos do 
papel da tecnologia da informação, da gestão da informação e 
dos profissionais, mostrando o quanto essa área é importante e 
vem ganhando seu espaço que é de direito. Por fim, trouxemos 
algumas empresas que estão cada vez mais se destacando no 
mercado da tecnologia da informação. Espero que tenham 
gostado. Até a próxima.
Gestão de Sistema de Informação 55
UNIDADE
02
Gestão de Sistema da Informação56
O mundo está em constante evolução, pessoas inventam 
coisas novas todos os dias, os reis da informática estão cada 
vez mais facilitando a vida das pessoas. Devido a sabermos 
desse avanço, estudaremos a história da informática partindo 
de onde começaram os primeiros meios tecnológicos até os 
dias atuais. Posteriormente, estudaremos sobre o que vem 
a ser Hardware e Software e como esses dois conceitos se 
ligam. Depois de estudarmos os conceitos, partiremos para os 
conhecimentos técnicos da área da tecnologia da informação, 
mencionando algumas diversas técnicas modernas da tecnologia 
da informação. Ainda nesse seguimento analisaremos o que vem 
a ser governança corporativa, trataremos da governança de TI e 
por fim da gestão de TI, para que assim possamos estudar sobre 
o que vem a ser o Big Data e os aspectos políticos e legais da 
tecnologia da informação.
INTRODUÇÃO
Gestão de Sistema de Informação 57
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2. Nosso objetivo 
é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências 
profissionais até o término desta etapa de estudos:
OBJETIVOS
1 Compreender a história da informática e diferenciar os tipos de software, hardware e peopleware para uma gestão inteligente;
2 Compreender dado, informação e conhecimento para a análise de tomada de decisão;
3 Comparar Governança Corporativa a Gestão de Tecnologia da Informação;
4 Estruturar equipes com base nos aspectos legais e éticos de tecnologia da informação.
Então? Preparado para adquirir conhecimento sobre um assunto 
fascinante e inovador como esse? Vamos lá!
Gestão de Sistema da Informação58
Informática: Hardware e Software
OBJETIVO
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender a história 
da informática, onde deu início o surgimento dos primeiros meios 
de informação, até o avanço dos dias atuais. Posteriormente 
diferenciaremos hardware de software. Então vamos lá. Avante!
História da informática
Primeiro, precisamos definir o que vem a ser informática. 
De acordo com CERQUEIRA (2004), informática nada mais 
é do que o tratamento automático da informação através da 
utilização de técnicas, procedimentos e equipamentos adequados. 
Desta forma, a informática é associada aos computadores e 
os computadores são os processadores de dados capazes de 
aceitar informações, efetuar operações programadas e fornecer 
resultados para resoluções de problemas.
Mas de onde vieram os computadores?
CERQUEIRA (2004) também responde essa pergunta, 
dizendo que o homem sempre procurou uma maneira de produzir 
mais com menos, desta forma, ele desenvolveu máquinas capazes 
de otimizar determinadas atividades que se fossem realizadas 
pelos homens seriam mais demoradas e complicadas. O mais 
antigo instrumento de cálculo que se tem conhecimento é o ábaco 
(figura 1), ele era formado em uma armação de madeira que 
possuía fios amarrados contendo neles pequenas pedras calcárias, 
onde era atribuído valores de centenas, dezenas, unidades.
Gestão de Sistema de Informação 59
Figura 1: Ábaco
Fonte: Pixabay
Em seguida, surgia a primeira calculadora capaz de realizar 
operações básicas de adição e subtração, sendo criada no século 
XVII por Blaise Pascal, ficando conhecida como Pascaline, seu 
modelo de calculadora processava até oito dígitos, e encontram-
se presente até os dias de hoje, sendo constituída por várias 
rodas dentadas, que através de seus giros resolviam os cálculos. 
Todavia, por processar de maneira lenta essa calculadora não 
apresentou vantagem sobre fazer o cálculo manual. 
Após ver a criação de Pascal, Gottfried Leibniz foi além, 
projetou uma máquina que processava operações de adição, 
subtração, multiplicação e divisão. A máquina de Leibniz possuía 
cilindros de rodas dentadas e também um sistema de engrenagem 
complexo. As primeiras máquinas que foram comercializadas 
no século XIX foi inspirada na máquina de Leibniz, mas ainda 
nada comparado a tecnologia atual.
Foi na época da Revolução industrial que as máquinas 
começaram a apresentar um avanço mais significativo, devido a 
ideia de substituir o trabalho humano pelas máquinas. Época em que 
Gestão de Sistema da Informação60
Charles Babbage desenvolveu as “Máquinas Matemáticas”, que 
eram máquinas que calculavam e imprimiam, muito semelhantes 
a nossas impressoras. Em seguida, Babbage criou a “Máquina 
Analítica”, que foi a primeira máquina programável, sendo capaz 
de executar qualquer cálculo, tinha como limitação o fato das suas 
informações serem armazenadas em cartões perfurados, contendo 
programa e dados. Todavia, Babbage obteve vários fracassos o 
que fez seus projetos ficarem abandonados.
Na mesma época de Babbage, George Boole ao estudar 
várias teorias matemáticas introduz a “Lógica Formal” ou 
“Álgebra de Boole”, essa lógica fez com que pudesse identificar se 
uma situação é verdadeira ou falsa através de operadores lógicos“AND”, “OR” e “NOT”, que teve grande importância para o uso 
da técnica de programação. Foi graças aos estudos de Boole que 
outros matemáticos criaram os sistemas de numeração binária.
Com todos esses avanços, foi desenvolvido as diretrizes 
que impulsionaram as atuais técnicas de programação, sendo 
Alan Turing o criador do que hoje é considerado a base de 
todas as técnicas de programação, que se fundamenta em uma 
forma de introduzir dados nas máquinas, sendo conhecida como 
decodificação. Sendo desta forma, concretizada a ideologia 
de uma máquina poder trabalhar com vários dados diferentes 
dependendo somente dos procedimentos e diretrizes que fossem 
inseridos nela, tendo surgido desta forma a máquina programável.
De acordo ainda com Cerqueira (2004), os Estados 
Unidos quiseram em 1890 elaborar um censo, e, se fosse 
utilizar do mecanismo já existente ia levar cerca de 10 anos 
para ser concluído, foi aí que Herman Hollerith desenvolveu um 
aperfeiçoamento dos cartões perfurados conseguindo obter os 
resultados em três anos.
Gestão de Sistema de Informação 61
Cerqueira (2004) diz que o processo desenvolvido por Hollerith 
foi de introduzir os cartões na máquina que os lia a partir de 
pinos metálicos, que ao entrarem em contato com os cartões 
ultrapassavam as marcas perfuradas e entravam em contato direto 
com uma superfície também metálica. No contato dos pinos 
com a superfície metálica era transmitida uma corrente elétrica, 
que era registrada e armazenada na memória da máquina. Essa 
máquina ficou conhecida como Tabulador de Hollerith.
+
OBSERVAÇÃO
Devido ao sucesso obtido por Hollerith com censo, 
ele fundou a Tabulation Machine Company (TMC) em 1896, 
posteriormente em 1914, se associou com duas pequenas empresas 
formando a Computing Tabulation Recording Company que em 
1924 se tornou a famosa Internacional Business Machine (IBM).
Seguindo a linha do tempo da evolução, em 1930 houve o 
marco para o início da moderna era do computador com a invenção 
do Analisador Diferencial de Vanner. Em seguida, em 1936, 
Allan Turing publicou um artigo sobre números computáveis e 
Claude Shannon elaborou uma tese para demonstrar a conexão 
entre os circuitos elétricos, a lógica e a simbólica. Prosseguindo 
nos avanços, em 1937 George Stibitz desenvolveu o “Somador 
Binário”.
Na segunda guerra mundial em 1939, de acordo com 
Laignier (2010), foi que surgiram os primeiros computadores, 
mas não foram com fins comerciais, eram grandes máquinas de 
cálculos para uso na guerra. 
A segunda guerra mundial deixou várias tecnologias que 
foram aprimoradas para atender o mercado industrial. Como 
exemplo dessas tecnologias, tem de acordo com Messina (2019):
Gestão de Sistema da Informação62
Memória RAM e o primeiro sistema
Frederic Williams, Tom Kilburn e Geoff Toothill 
desenvolveram a Small-Scale Experimental Machine, sendo 
construído para testar a nova tecnologia de memória desenvolvida 
por Williams e Kilburn, sendo a primeira random access memory 
ou RAM para computadores.
UNIVAC I, o computador industrial
O UNIVAC I surgiu devido a necessidade da indústria 
norte-americana de novas tecnologias para automatizar seus 
processos, esse computador continha a unidade de fita chamada 
UNISERVO, sendo o primeiro dispositivo de armazenamento 
de fita para um computador comercial, essas fitas pesavam cerca 
de três quilos e cada bobina sua podia conter 1.440.000 dígitos 
decimais podendo ser ligo a 100 polegadas.
Silício
Em 1954, a empresa Texas Instruments criou o primeiro 
transistor utilizando o silício que é um elemento da tabela 
periódica sendo considerado um semicondutor capaz de 
transmitir 95% dos comprimentos de ondas das radiações 
infravermelhas. Foi aí que surgiu a memória virtual, permitindo 
que um computador utilizasse sua capacidade de armazenamento 
para alternar rapidamente entre vários programas ou usuários.
Programação no ensino militar
A IBM produziu o modelo 650 no ano de 1954, seu 
computador trabalhava a 12.500 rpm, possuindo um cilindro de 
armazenamento de dados magnéticos que permitia um acesso 
mais rápido a informações armazenadas. Esse modelo foi 
utilizado em salas de aula para as primeiras aulas de programação, 
a linguagem dessa máquina era de paradigma sequencial, em 
que cada instrução realizada tinha 10 caracteres do tipo “xx 
Gestão de Sistema de Informação 63
yyyy zzzz”, sendo o “xx” representante do código da operação 
realizada, “yyyy” o endereço da memória e o “zzzz” o endereço 
da próxima instrução que seria executada.
Armazenamento em disco rígido
Devido os computadores utilizarem fitas magnéticas para 
armazenar as informações, com pequena quantidade de dados 
já eram gerados grandes rolos de fita. Devido a esse fato se 
iniciou a era do armazenamento em disco magnético com o 
computador RAMAC 305, que foi desenvolvido pela IBM em 
1956. Esse computador possuía uma unidade de disco composta 
por 50 pratos de metal revestidos magneticamente sendo capaz 
de armazenar 5 milhões de caracteres de dados ou 5 Megabytes.
FORTRAN, a linguagem científica
Em 1957, a equipe da IBM desenvolveu o FORTRAN, 
sendo uma língua de computação científica que usa declarações 
em inglês. Depois de alguns anos, o FORTRAN tornou-se a 
linguagem mais utilizada até os dias atuais, suas primeiras 
versões utilizava a programação imperativa e em sua versão 2003 
houve o implemento do paradigma de orientação a objetivos.
Nos anos de 50 e 70 do século XX, surgiram dispositivos 
tecnológicos pequenos, permitindo que o computador saísse do 
ambiente laboratorial, se tornando assim, de forma gradual, objeto 
de consumo e uso pessoal, como exemplo de equipamento dessa 
época podemos citar os chips, transistores, microprocessadores.
Os transistores, de acordo com Laignier (2010) foi criado 
nos anos 40, e o maior avanço da miniaturização aconteceu 
em 1971, onde a empresa norte-americana Intel fabricou o 
primeiro microprocessador comercial. Foi a partir daí que a 
automação das atividades industriais se tornou uma realidade. 
Os microprocessadores foram desenvolvidos novas linguagens 
de programação, de acordo com Messina (2019), Niklaus Wirth 
Gestão de Sistema da Informação64
em 1971 desenvolveu a linguagem Pascal, que trabalhava com 
o paradigma de programação estruturada e imperativa, após 
alguns anos foi desenvolvida para a linguagem Object Pascal, 
estabelecendo um novo paradigma mais confiável.
Em 1972, Dennis Ritchie produziu a linguagem C para 
reescrever o sistema UNIX, servindo de base para diversos 
sistemas. Posteriormente, em 1972 a empresa Xerox PARCcriou 
a linguagem orientada a objetos Smalltalk, sendo primeiramente 
desenvolvida para fins educacionais, mas se tornando uma das 
linguagens mais influentes para a área de desenvolvimento de 
software, sendo seu padrão mais conhecido como Model View 
Controller.
É importante fazer uma ressalva que, segundo Briggs e 
Burke (2004), os primeiros computadores pessoas vendidos 
comercialmente datam dos anos 60 nos Estados Unidos, onde 
seus fabricantes previam que o setor da educação seria sua 
clientela, mas os anos 70 mudou totalmente essa perspectiva.
+
OBSERVAÇÃO
Foi aí que a fase dos computadores começou a crescer, na 
cidade de Silicon Valley, cidade que ficava perto da universidade 
de Stanford, na Califórnia, Estados Unidos, de acordo com 
Laignier (2010) os jovens com conhecimento em eletrônica 
tinham como atividade acadêmica e contracultura montar seu 
próprio computador pessoal com os restos das peças industriais. 
Foi desta forma, que Bill Gates e Paul Allen, em 1975, 
criaram a Microsoft, com a linguagem de programação Basic 
que começou a ser utilizada por vários fabricantes, sendo 
posteriormente utilizado o sistema operacional baseado em Unix, 
Gestão de Sistema de Informação 65
mas foi considerado o sucesso da empresa na época o sistema 
MS-DOS. Em 1985, a Microsoft lançou o sistema operacional 
Microsoft Windows 1.0, sendo avançado no fim de 1987 para 
o Windows 2.0 e em 1994para o Windows 3.x. em 1995 veio 
o Windows 95, que ofereceu suporte para softwares de 32 bits 
e hardware plug and play. Os avanços continuaram e em 1998 
foi lançado o Windows 98, possuindo suporte para dispositivos 
USB, ACPI, hibernação e configuração de vários monitores. Sua 
última versão foi lançada em 2019, o Windows 10.
Nesse mesmo contexto, de Bill Gates e Paul Allen que 
nos anos de 1975 e 1979, houve o lançamento dos primeiros 
computadores da empresa Apple desenvolvido por Steve Jobs e 
Steve Wozniak, contendo um interpretador BASIC. A Apple foi 
responsável por lançar modelos de computadores vendidos com 
fonte, teclado, gabinete protetor de plástico rígido, disquete, 
contendo diferentes linguagens de programação e diversos 
programas pioneiros, como por exemplo, o processador de texto, 
a primeira planilha e jogos.
Em meio a toda essa evolução histórica estamos vivendo a 
era da informação em que graças a rede mundial de computadores 
se tornou possível compartilhar informações facilmente, sendo 
popularmente conhecido os navegadores utilizados no Windows 
3.0 e no 95 como o Mosaic, o internet explorer e o Netscape, 
também com os novos sistemas operacionais que são baseados 
em UNIX conhecido como GNU e o surgimento do Linux, além 
disso, a linguagem da programação foi orientada a objetos Java 
funcionando em diferentes tipos de hardwares.
Hardware versus Software
Após estudarmos sobre a história da informática partiremos 
para o estudo do hardware e do software. O que você entende 
por hardware e software?
Gestão de Sistema da Informação66
Ao explicarmos o que vem a ser hardware, devemos definir 
o que vem a ser o software. Assim, software corresponde aos 
programas que controlam e usam o hardware do computador, 
sendo desta forma, de acordo com Cerqueira (2004), o conjunto 
de instruções colocadas em ordem lógica que quando executada, 
a sequência de comandos presente nele controla o computador de 
modo a leva-lo a realização de tarefas de maneira eficiente e rápida.
Para saber mais sobre os componentes do Hardware leia A 
evolução da informática: Desde os séculos passados até os dias 
de hoje, disponível em: https://bit.ly/2x1erxR.
SAIBA MAIS
De acordo com Júnior (2014), Hardware é o nome utilizado 
para definir as partes físicas que compõem um computador, 
todo aparato computacional que podemos tocar é chamado de 
hardware, seus componentes são:
 �Unidade Central de Processamento (CPU);
 �Unidades de Disco Removível;
 �Monitor;
 �Teclado;
 �Mouse;
 �Microfone e caixas acústicas;
 �Alto-falante;
 �Mesas digitalizadoras;
 � Impressora;
 �Multifunções;
 � Scanners.
Gestão de Sistema de Informação 67
Hoje no mercado existem softwares de caráter original e 
protegidos, em que alguns precisam de licença para poder utilizá-
los, também existem os desenvolvidos de forma personalizada 
atendendo as especificações dos clientes. Os softwares são 
divididos em:
 � Software de base – sem eles o computador funciona 
em um estado vegetativo, ficando impossibilitado de realizar 
tarefas de qualquer espécie;
 � Software de aplicação – são os programas que 
utilizamos no nosso dia a dia para resolução de problemas 
específicos ou execução de tarefas de maneira customizada;
 � Software sob medida – são criados para atender as 
necessidades especificas e exclusivas do usuário ou empresas. 
Temos como exemplo os sistemas utilizados nas lojas, nos 
bancos, entre outros;
 � Software aplicativos – são gerados mundialmente para 
atender de forma prática as necessidades de todo mundo. Como 
exemplo temos, os sistemas operacionais (Apple, Microsoft), 
Pacotes de Produtividade (Corel, Sun Microsystens), Editoração 
Gráfica (Adobe, Quark), Multimídia (Macromedia, Amabilis), 
Computação gráfica (Adobe, Corel), Internet (Chrome, Opera), 
Programação (Conectiva, Apple), Entretenimento (Microsoft, 
Apple), Utilitários (Mac Afee, PowerQuest).
Júnior (2014, p7) traz um jargão utilizado para memorizar 
a diferença entre hardware e software: “Hardware é o que você 
chuta, software é o que você xinga”.
Por fim, vocês sabem o que vem a ser peopleware?
De acordo com NEVES (2016), peopleware são as 
pessoas que trabalham com a área de processamento de dados 
ou sistemas de informação sendo de forma direta ou indireta na 
utilização das mais diversas funcionalidades desses aplicativos 
de gerenciamento que agrega informações precisas, seja no 
controle de empresa ou na utilização das informações para 
tomada de decisões.
Gestão de Sistema da Informação68
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo 
o que vimos. Neste capítulo, trouxemos a abordagem de como 
surgiu a informação, trazendo sua história desde o surgimento 
do primeiro objeto desenvolvido para cálculo até as máquinas 
inovadores com sistemas operacionais revolucionários. Além 
disso, quando falamos da história da informática falamos sobre 
software e hardware, então, posteriormente foi necessário fazer 
a distinção entre esses elementos, trazendo seus elementos e a 
sua importância para área da informação.
RESUMINDO
Gestão de Sistema de Informação 69
A área de TI e seus conhecimentos 
técnicos
Neste capítulo, estudaremos a multidisciplinariedade da área de 
TI, tratando inclusive da sua importância na tomada de decisão. 
Estudaremos também sobre os estágios da tecnologia da informação 
nas organizações, por fim trataremos dos conhecimentos técnicos 
dessa área, falando as tecnologias modernas que estão à disposição 
dessa área. Empolgados? Vamos lá!
OBJETIVO
A tecnologia da informação é necessária e útil nas 
organizações tendo em vista que contribui na eficácia, eficiência 
e sustentabilidade desta. A TI são os instrumentos nas atividades 
das organizações, pois com seus desenvolvimentos e inovações 
essa área vem sendo o motor de maior parte das mudanças 
ocorridas nas organizações e na sociedade. O computador 
desencadeou no século XX, de acordo com Carvalho (2010), a 
evolução que nos trouxe para a sociedade da informação. A TI 
forma um conjunto de fenômenos organizacionais e sociais e 
também, um conjunto de intervenções que estão ligadas ao bem 
estar da sociedade e das organizações.
A TI está presente nas situações que envolvem a organização 
com relação a informação, sendo de natureza social e humano, 
desta forma, de acordo com Carvalho (2010) a área de TI 
envolve um amplo conhecimento de natureza multidisciplinar, 
abrangendo aspectos como:
Gestão de Sistema da Informação70
 �As tecnologias da informação;
 �A informação;
 �Os fenômenos humanos e sociais associados à produção, 
processamento e utilização de informações;
 �Os fenômenos da adoção e utilização das tecnologias 
da informação;
 �Aspectos comportamentais, ao nível dos indivíduos, dos 
grupos, das organizações relevantes para os contextos da adoção 
e utilização das tecnologias da informação e suas aplicações;
 �Os métodos, técnicas e ferramentas aplicáveis na 
condução de atividades de gestão e de intervenção organizacional 
relacionadas com a adoção e exploração das tecnologias da 
informação nas organizações.
A tecnologia da informação na tomada de 
decisão
A área da tecnologia da informação exige dos seus 
profissionais de acordo com Stoner (1999) muito trabalho, 
disciplina, organização, atenção quanto aos custos de produção 
e às normas que são necessárias para a produção de programas 
que sejam compatíveis com as máquinas e com as necessidades 
dos clientes. Os profissionais dessa área estão diretamente 
ligados ao desenvolvimento tecnológico da empresa, devendo 
criar estratégias, fazer a gestão de dados e sistemas e ainda, 
cuidar dos processos tecnológicos da empresa.
De acordo com Stoner (1999), é somente com as 
informações precisas adquiridas no momento certo que os 
administradores podem monitorar o progresso na direção de 
seus objetivos e transformar os planos em realidade, assim, as 
informaçõesdevem ser analisadas segundo quatro fatores:
Gestão de Sistema de Informação 71
 �Qualidade da informação – quanto maior for a 
precisão da informação, maior será sua qualidade e com mais 
segurança os administradores podem contar com ela no momento 
da tomada de decisão;
 �Oportunidade de informação – para que se possa ter 
um controle eficaz, a ação corretiva deve ser aplicada antes de 
ocorrer um desvio considerado grande do plano ou do padrão, 
desta forma, as informações devem estar disponíveis para a 
pessoa certa no momento certo;
 �Quantidade de informação – é muito difícil os 
administradores tomarem decisões precisas e oportunas sem 
possuir as informações suficientes, entretanto, é importante que 
não sejam despejadas mais informações do que necessário para 
não esconder as coisas mais importantes;
 �Relevância da informação – as informações recebidas 
pelos administradores devem ter relevância para suas tarefas e 
responsabilidades.
Desta forma, Oliveira (1998) diz que o propósito básico da 
informação dentro da organização é de habilitar a empresa para 
que alcance seus objetivos por meio do uso dos seus recursos 
disponíveis, neste sentido, a teoria da informação leva em 
consideração as adequações e os problemas do seu uso efetivo 
pelos tomadores de decisão.
Oliveira (1998) também diz que a eficiência na utilização 
da informação é medida em relação ao custo para obtê-la e o 
valor do benefício derivado de seu uso.
Chaves e Falsarella (1995), traz que há uma relação entre 
as características dos sistemas de informação e os estágios 
de desenvolvimento da informática em que a organização se 
encontra, sendo os estágios (Tabela 1):
Gestão de Sistema da Informação72
Desta forma, de acordo com Maia (2013) a tecnologia 
da informação hoje é vista como responsável pela integração 
de toda a cadeia valor da empresa e do seu ambiente externo, 
ampliando suas fronteiras organizacionais e contribuindo para 
o seu sucesso, mas se for mal implementada poderá levar a seu 
Tabela 1: Estágios da Tecnologia da Informação nas Organizações
Fonte: Editorial Telesapiens
Estágio Características Sistemas
Iniciação
Automação de processos manuais
Inexiste planejamento
Inexiste participação do usuário
Proliferação de aplicações
100% dos sistemas 
são para controles 
operacionais
Contágio
Inexiste planejamento
Fraca participação do usuário
Reestruturação interna do CPD
Pelo menos 15% dos 
sistemas são para 
controle gerencial
Controle
Início do controle dos recursos 
de informática
Usuário responsabilizado 
Utilização de Banco de dados
80% - Operacional
20% - Gerencial
Integração
Controle e contabilização do 
Processo de dados
Usuário participante e envolvido 
nos processos
Organização e integração das 
aplicações
65% - Operacional
35% - Gerencial
Administração 
De dados
Organização voltada para 
administração corporativa
Usuário consciente do processo
Fluxo de informações integrado
55% - Operacional
45% - Gerencial
Maturidade
Planejamento da informação 
como recurso
Efetiva participação dos usuários
45% - Operacional
55% - Gerencial
Gestão de Sistema de Informação 73
fracasso. Maia também aponta que a TI só adquiri relevância 
estratégica na organização quando possibilita:
 �Mapear seus processos de negócio com eficiência e 
eficácia;
 �Aplicar as melhores práticas e metodologias de gestão 
de suas informações;
 �Dimensionar e estruturar corretamente as necessidades 
específicas de suas atividades operacionais, gerenciais e de 
mercado.
Conhecimentos técnicos da área de TI
Rezende (2002) diz que há 45 anos atrás os recursos da 
tecnologia da informação eram direcionados para os softwares 
ou sistemas de informações operacionais que eram responsáveis 
por garantir o processamento trivial dos dados das empresas. Na 
atualidade, os sistemas de informação evoluíram, aparecendo de 
diversas formas e tipos.
Rezende diz que existem os sistemas de informação 
operacionais, os estratégicos e os gerenciais, definindo da 
seguinte forma:
 � SI operacionais – contemplam o processamento 
de operações e transações rotineiras, incluindo também seus 
respectivos procedimentos;
 � SI gerenciais – contemplam o processamento de 
grupos de dados das operações e transações operacionais, 
transformando-os em informação agrupadas para gestão;
 � SI estratégicos – seu trabalho é realizado com os dados 
no plano macro, filtrados das operações das funções empresariais 
da organização, levando também em consideração a relação 
entre o meio ambiente interno ou externo, visando assessorar o 
processo de tomada de decisão da alta administração e do corpo 
gestor da empresa.
Gestão de Sistema da Informação74
Para saber mais sobre esse sistema leia o artigo “Contribuições dos 
sistemas Enterprise Resource Planning para a gestão da informação 
e do conhecimento: um estudo em uma empresa de pequeno porte 
na área gráfica, disponível em: https://bit.ly/2INF6Ru.
SAIBA MAIS
Sistemas de apoio a decisões
Falsarella e Chaves (2004) dizem que o SAD é um sistema 
que auxilia na tomada de decisão por meio da utilização de 
dados e modelos para resolver problemas não estruturados. 
Suas principais características são o desenvolvimento rápido, 
As principais técnicas modernas para TI
A tecnologia da informação tem a sua disposição diversas 
técnicas modernas, as principais são de acordo com Rezende (2002):
Executive Information Systems
De acordo com Pozzebon, Freitas e Petrini (1997) é um 
sistema destinado a fornecer informações para uma ampla gama 
de usuários ou decisores;
Enterprise Resource Planning
Denominado com sistema integrado de gestão, é conceituado 
de acordo com Medeiros (2007), como um pacote de software 
abrangente e integrado que possibilita a padronização e a 
automação de processos de negócio utilizando uma base de 
dados unificada e transações em tempo real. Sua principal função 
é armazenar, processar e organizar as informações produzidas 
durante os processos organizacionais, servindo para agregar e 
estabelecer informações entre as áreas da organização.
Gestão de Sistema de Informação 75
facilidade de incorporar novas ferramentas de apoio à decisão, 
novos aplicativos e novas informações, garante mais flexibilidade 
na manipulação e busca de informações, individualização e 
orientação para que a pessoa que toma as decisões, possuindo 
mais flexibilidade de adaptação ao estilo pessoal do usuário, 
facilidade para o usuário na hora de utilizar, modificar e entender;
Sistemas gerenciadores de banco de dados
Primeiramente devemos conceituar o que vem a ser banco 
de dados. De acordo com Ricarte (1998), banco de dados é 
uma coleção de dados relacionados que pode ser armazenada 
sob alguma forma física, esses dados armazenados representam 
aspectos do mundo real, apresentando também um grau de 
coerência lógica entre seus componentes. 
O sistema gerenciador de banco de dados, também de acordo 
com Ricarte (1998), corresponde a um software que permite criar, 
manter e manipular bancos de dados para diversas aplicações. A 
atualização e consultas do banco de dados é realizada direta ou 
indiretamente, por meio de programas aplicativos pelos usuários 
do banco de dados, ele é geralmente uma aplicação que serve de 
base para outras aplicações, podemos citar como exemplo: folha 
de pagamento, informações bancárias.
Saiba mais sobre os sistemas de bancos de dados lendo o artigo 
“Sistemas de Bancos de Dados Orientados a Objetos”, disponível 
em: https://bit.ly/33j8598.
SAIBA MAIS
Gestão de Sistema da Informação76
Data warehouse
Serve como um deposito de dados digitais para organização 
dos dados corporativos de maneira integrada, com uma única 
versão da verdade, histórico variável com o tempo e uma única 
fonte de dados, ajudando a empresa na hora da tomada de decisão. 
Ele recolhe informações para que se possa controlar melhor um 
processo, tornando as pesquisas mais flexíveis. Ele também corrige 
os erros e reestrutura os dados sem afetar o sistema de operação.Desta forma, o Data Warehouse apresenta só um modelo final de 
forma organizada para análise (Robalo, 2012).
Recursos da inteligência artificial
De acordo com Prata e Oliveira (2019), a inteligência 
artificial é entendida como a capacidade de um dispositivo 
cumprir tarefas relacionadas ao processo intelectual dos seres 
humanos, como por exemplo, descobrir significados, raciocinar e 
aprender. São uma serie de algoritmos inteligentes que permitem 
aos computadores armazenarem grande volume de conhecimento 
acerca das operações organizacionais, servindo de auxílio para 
definição de padrões, fazendo com que o aprendizado e a extração 
de decisão otimizada funcionem em velocidade de máquina. Essa 
inteligência também permite a utilização de técnicas como regras 
de associação, raciocínio baseado em casos, árvore de decisão, 
redes neurais.
Sistemas especialistas
Strehl (2000) traz que os sistemas especialistas têm como 
principal função solucionar problemas que normalmente são 
solucionados por pessoas, sendo capaz de emitir decisão, com 
apoio em conhecimento justificado, a partir de uma base de 
informação. O sistema especialista além de inferir conclusões 
tem a capacidade de aprender novos conhecimentos e assim, 
melhorar o seu desempenho de raciocínio e a qualidade de suas 
decisões. 
Gestão de Sistema de Informação 77
Os sistemas especialistas podem ser classificados nas 
seguintes categorias: interpretação, diagnóstico, monitoramento, 
predição, planejamento, projeto, depuração, reparo, instrução e 
controle.
Para saber mais sobre os sistemas especialista, como funciona 
sua classificação e as demais definições leia o artigo “Sistemas 
especialistas – definições e exemplos” disponível em: https://bit.
ly/2U5Ypuv.
SAIBA MAIS
Data mining
Corrêa e Sferra (2003) diz que o data mining é entendido 
como o processo de extração de informações, sem conhecimento 
prévio de um grande banco de dados e seu uso para tomada de 
decisões, ele define o processo automatizado de captura e análise 
de grandes conjuntos de dados para extrair um significado, 
é utilizado para descrever características do passados e para 
predizer tendências futuras. Os métodos tradicionais de data 
mining são classificação (associa ou classifica um item a 
uma ou várias classes categóricas pré-definidas); modelos de 
relacionamento entre variáveis (associa um item a uma ou mais 
variáveis de predição de valores reais consideradas variáveis 
independentes ou exploratórias); análise de agrupamento 
(associa um item a uma ou várias classes categóricas em que 
as classes são determinadas pelos dados, diversamente da 
classificação em que as classes são pré-definidas); sumarização 
(determina uma descrição compacta para um dado subconjunto); 
modelo de dependência (descreve dependências significativas 
entre variáveis, podendo ser estruturado que especifica em 
Gestão de Sistema da Informação78
Esse programa se torna essencial nos dias atuais, pois são os 
clientes a principal razão de uma organização, devendo fazer 
seus produtos com base no que mais os agradam.
+
OBSERVAÇÃO
forma de gráfico as variáveis que são localmente dependentes, e 
o quantitativo que especifica em grau de dependência utilizando 
escala numérica); regras de associação (determina relações entre 
campos de um banco de dados), tem como ideia a derivação de 
correlações multivariadas que permitam subsidiar as tomadas 
de decisão; análise de séries temporais determina características 
sequenciais, como dados com dependência no tempo, tem como 
objeto modelar o estado do processo extraindo e registrando 
desvios e tendências no tempo.
Database marketing
o database marketing faz com que haja uma redução nos 
registros duplicados, permitindo desta forma maior rapidez e 
troca das informações, definindo também a ligação do perfil 
dos consumidores com o comportamento de compras, tendo em 
vista atender as necessidades de cada organização. Cross e Smith 
(1994, p. 20), definem esse sistema como “qualquer processo 
de marketing através do qual as informações sobre os hábitos 
de uso, comportamento, dados psicográficos ou demográficos 
sobre clientes ou clientes potenciais é guardado na base de 
dados da empresa, e usado para desenvolver ou prolongar o 
relacionamento e para estimular vendas”.
Gestão de Sistema de Informação 79
Recursos On-line Analytic Processing
De acordo com Primak (2008), recursos OLAP é 
considerado uma categoria de software que permite a gerentes, 
analistas e executivos alcançarem respostas dentro dos dados, 
através de uma acelerada, consistente e interativa forma de acesso 
a uma ampla variedade de possíveis visões. As ferramentas 
OLAP permitem que o negócio da empresa possa ser visualizado 
e manipulado de forma multidimensional, isto é, agrupando as 
informações em várias dimensões como: localização, clientes, 
fornecedores, departamentos, produtos, entre outros.
Estudamos algumas das tecnologias auxiliares no setor de 
TI, que possuindo esse conhecimento tornará seu trabalho mais 
rápido e mais proveitoso.
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o 
que vimos. Este capítulo nos trouxe várias novidades, partimos 
da importância da área de TI para tomada de decisão, tratando 
dos estágios da tecnologia da informação nas organizações, para 
posteriormente tratarmos dos conhecimentos técnicos da área de 
TI, onde tratamos os três tipos do sistema da informação e em 
seguida, as tecnologias modernas desenvolvidas para facilitar o 
trabalho dessa área.
RESUMINDO
Gestão de Sistema da Informação80
Governança corporativa e gestão de TI
Esse capítulo será voltado a compreensão de governança 
corporativa, compreendendo o que vem a ser e quando ela foi 
implementada no Brasil. Em seguida, nós voltaremos para a 
governança de TI para que em seguida possamos estudar sobre a 
gestão de TI. Empolgados? Serão muitos conhecimentos novos. 
Vamos lá!
OBJETIVO
Governança corporativa
O que vem a ser a governança corporativa? De acordo com 
Assis (2011), a governança corporativa surge nas instituições 
como as restrições concebidas pelo homem para estruturar 
interações políticas, econômicas e sociais, desta forma, a 
governança se torna o exercício da avaliação de eficácia dos 
meios utilizados pela organização, que tenha como objetivo 
produzir boa ordem.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa diz que:
Governança Corporativa é o sistema pelo qual 
as sociedades são dirigidas e monitoradas, 
envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/
Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, 
Auditoria Independente e Conselho Ficas. As 
boas práticas da Governança Corporativa têm 
a finalidade de aumentar o valor da sociedade, 
facilitar seu acesso ao capital e contribuir para 
sua perenidade (INSTITUTO BRASILEIRO DE 
GOVERNANÇA CORPORATIVA, 2009, p.19).
Gestão de Sistema de Informação 81
Desta forma, nota-se que a maior preocupação da governança 
corporativa é formar um conjunto efetivo de incentivos, 
mecanismos e monitoramento, que sejam capazes de assegurar 
os posicionamentos entre os comportamentos dos executivos e os 
dos acionistas, pois estes possuem muitas vezes conflitos quando 
um acionista delega funções a um executivo e posteriormente 
surgem desalinhamentos de interesses, levando a conflitos.
Figura 2: Governança corporativa
Fonte: Pixabay
Williamson (1996) traz dois conceitos no que diz respeito 
a governança: a governança espontânea que mostra as práticas 
de resolução de problemas, anulando as leis e a organização 
para tornar as resoluções de disputas rápida e sem custos e a 
governança intencional que são as leis e regulamentações que 
normatizam a instituição.
De acordo com Assis (2011) a governança corporativa se 
baseia em alguns princípios, sendo eles:
 �Princípio da transparência – seu objetivo é 
promover um clima de confiança no que diz respeito as relaçõesinternas e externas. Como retratar Assis (2011) é o “desejo de 
informar”, para além da “obrigação de informar”, desejando 
uma comunicação interna e externa objetiva, espontânea, clara e 
oportuna. Não devendo se deter somente a legislação específica, 
mas sim, expandir para assuntos e fatores que sejam do interesse 
dos públicos da organização, como ações estratégicas e valores;
Gestão de Sistema da Informação82
 �Princípio da equidade – tem como principal função 
aniquilar as práticas ou atitudes discriminatórias, aquelas que 
são consideradas inaceitáveis. Assim, esse princípio garante o 
tratamento justo e igualitário entre os outros, abrangendo desde 
os pequenos acionistas, aos fornecedores, credores e clientes;
 �Princípio da prestação de contas – sua função é atribuir 
a responsabilidade dos atos praticados no decorrer no mandato 
ao devido encarregado, desta forma, é de responsabilidade dos 
responsáveis pela governança prestar contas a quem lhes atribuiu 
o cargo;
 �Princípio da responsabilidade corporativa – garante 
que deve haver o zelo da continuidade e perpetuidade da 
organização, tendo uma visão a longo prazo e de sustentabilidade. 
Assim, tem a função de gerar empregos, estimular o 
desenvolvimento científico da empresa, melhorar a qualidade de 
vida, meios para criar riqueza, incluindo também a defesa do 
meio ambiente e as questões ambientais.
Uma boa governança corporativa seguindo os princípios traz 
maior transparência a todos os envolvidos, proporcionando 
uma redução das discordâncias de informações entre os 
administradores e os proprietários.
+
OBSERVAÇÃO
No Brasil, o motivo principal para implementação da 
Governança Corporativa de acordo com Assis (2011), foi a 
necessidade de as empresas modernizarem sua gestão, com 
a intenção de se tornarem mais atraentes para o mercado que 
está cada vez mais competitivo onde ocorreram mudanças na 
globalização, privatização, desregulamentação da economia, 
Gestão de Sistema de Informação 83
aumento de investimentos estrangeiros. Assim, o Brasil 
adotou o sistema de Governança Corporativa desde 1995, ano 
em que foi fundado o Instituto Brasileiro de Conselheiros de 
Administração, que posteriormente foi chamado de Instituto 
Brasileiro de Governança Corporativa, em 1999, ano em que foi 
lançada a primeira versão do Código das Melhores Práticas de 
Governança Corporativa.
Baixe para ler o código das melhores práticas de governança 
corporativa no portal do Tribunal de Contas da União, disponível 
em: https://bit.ly/39TF7iL. 
SAIBA MAIS
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
De acordo com o site do Instituto Brasileiro de Governança 
Corporativa, ele é uma organização que não possui fins lucrativos, 
contribuindo para o desempenho sustentável das organizações 
através da disseminação e geração de conhecimento das 
melhores práticas em governança corporativa, influenciando e 
representando os diversos agentes, com o intuito de forma uma 
sociedade melhor.
O site também traz que o propósito do instituto é trazer uma 
governança corporativa melhor para uma sociedade melhor e, 
para alcançar esse propósito seguem quatro valores, sendo eles:
 �Proativismo – em que se compromete com a capacidade 
dos agentes com o desenvolvimento e a disseminação das 
melhores práticas;
 �Diversidade – busca incentivar e valorizar à diversidade 
de ideias e opiniões;
Gestão de Sistema da Informação84
 � Independência – zelando pela imagem e imparcialidade 
perante qualquer grupo de interesse, garantia soberania nos 
princípios;
 �Coerência – garantindo a harmonia entre as iniciativas 
e os princípios da governança corporativa.
Quando falamos em princípios, é levado em conta os estudados 
anteriormente: transparência, equidade, prestação de contas e 
responsabilidade corporativa.
IMPORTANTE
Domingues, Floyd-Wheeler e Nascimento (2017) diz que 
no século XXI a governança corporativa adquire vantagens 
consideráveis com a velocidade e o uso de tecnologias da 
informação, se mostrando fundamental para as decisões 
administrativas.
Governança de TI
A governança de TI encontra-se intimamente relacionado 
com a governança coorporativa, de acordo com Assis (2011), a 
governança de TI se preocupa com o controle e a transparência das 
decisões em Tecnologia da Informação, levando em consideração 
também os mecanismos e processos para incentivar a eficácia da 
TI. Desta forma, a Governança de TI deve ser considerada um 
componente da Governança Corporativa.
Fernandes e Abreu (2008), diz que graças a inserção da 
tecnologia da informação no conceito de “serviços comparti-
lhados”, adotado por empresas de grande porte, precisou haver 
uma renovação do papel da TI. A TI se tornou uma prestadora 
de serviços de tecnologia, possuindo a necessidade de apresentar 
Gestão de Sistema de Informação 85
custos e prazos competitivos que sejam compatíveis com o 
mercado externo à organização. A Governança de TI se torna 
importante devido a necessidade de um melhor gerenciamento 
dos investimentos da área.
Assis (2011) considera a governança de TI como um escopo 
de conhecimento amplo que trata de assuntos como: gestão de 
recursos, tomada de decisões, controle de riscos, medição do 
desemprenho, papéis, princípios e gestão do portfólio. Esse 
autor também diz que “A vertente de processos é usada para 
caracterizar a Governança de TI como um conjunto de sistemas, 
processos e procedimentos modelados de forma a harmonizá-los 
aos da organização, garantindo o bom uso dos recursos de TI” 
(ASSIS, 2011, p.48).
No que se refere ao escopo da governança de TI, Assis 
(2011) propõe três aspectos de estudo: 
 �Os frameworks e autoria que têm por objetivo facilitar 
o gerenciamento e o controle da tecnologia da informação;
 �A tomada de decisão que tem como foco a definição 
dos direitos de decisão e a atribuição de responsabilidade;
 �A relação com a governança corporativa que possui 
foco na responsabilidade do alto escalão em garantir que a 
tecnologia da informação atenda aos objetivos organizacionais. 
Fernandes e Abreu (2008), trazem que a governança de TI 
deve buscar o compartilhamento de decisões com o negócio e 
o estabelecimento de regras, processos e estrutura para nortear 
o provimento de serviços da tecnologia da informação, sendo 
vista tanto como um conjunto de processos como uma estrutura 
de decisões.
Ao se falar em governança de TI entendida como processo, 
Assis (2011) considera como uma estratégia de negócios 
retratada orientadores dos principais processos envolvidos, 
impulsionando os que precisam obter recursos necessários para 
execução das responsabilidades.
Gestão de Sistema da Informação86
Já quando se fala em governança de TI entendida como 
estrutura de decisão, Assis (2011) considera a forma como as 
responsabilidades e direitos de decisão são determinados para 
estimular os comportamentos no uso da tecnologia da informação 
compatíveis com a estratégia da empresa.
Em meio aos estudos sobre Tecnologia da Informação e 
governança vem a pergunta: Quais as decisões essenciais em 
Tecnologia da Informação?
REFLITA
Assis (2011) responde essa pergunta dizendo que as 
decisões fundamentais em TI são:
 �Princípios de TI – que formam um conjunto relacionado 
de declarações sobre como a TI deve ser utilizada no negócio. 
Devendo ser claros, sucintos e articulados de maneira que haja 
o entendimento sobre os recursos de TI, estando também em 
harmonia com os princípios de negócio;
 � Investimento em TI – possuem três dilemas: quanto 
gastar, quais projetos gastar e de que forma conciliar as 
necessidades de diferentes grupos de interesse. Isto ocorre porque 
a cada novo contexto estratégico as empresas têm diferentes 
níveis de investimento, portfólios e indicadores de sucesso.
 �Arquitetura da TI – deve ser organizado de forma 
lógica os dados, sistemas e infraestruturas. É a padronização de 
processos e de dados que caracteriza a arquitetura da empresa 
e que sustenta as capacidades de TI, fazendo com queem 
determinadas situações haja objetivos comuns como acordos 
negociados com fornecedores, processamento mais barato e 
segurança empresarial.
Gestão de Sistema de Informação 87
 �Estratégia da infraestrutura em TI – com uma 
infraestrutura adequada em TI faz com que haja uma boa 
relação custo-benefício que capacitará a empresa a adotar de 
forma rápida novas aplicações de negócio. Exemplo disso é 
na determinação de onde os serviços locais de infraestrutura 
devem ser posicionados, a maneira de financiá-los e de dividir 
seus custos entre as unidades de negócio, quando devem ser 
atualizados e se cabe ou não terceirização.
 �Necessidades específicas do negócio – compreende a 
identificação de mudanças no que diz respeito aos sistemas e 
aos processos capazes de trazer benefícios significativos para 
a empresa. É devido as mudanças que a área de TI proporciona 
que há um aumento no valor dos negócios.
A tecnologia da informação vem para somar avanços nas 
organizações.
Gestão de TI
Assis (2011), afirma que a gestão de TI envolve atividades 
relacionadas à entrega e suporte da Tecnologia da informação, 
tendo como exemplo o desenvolvimento/aquisição de sistemas, 
a operação e manutenção e o suporte aos componentes 
computacionais. A TI também pode ser utilizada como 
componente crítico de negócio.
Desta forma, o trabalho do gestor se baseia em criar e 
seguir adequadamente o monitoramento operacional do negócio, 
objetivando a construção de certezas, principalmente através do 
controle financeiro. Todavia, é importante frisar que para que 
a empresa tenha sucesso é importante o empenho conjunto do 
gerenciamento operacional e do gerenciamento estratégico.
Gestão de Sistema da Informação88
O Plano de Governança de Tecnologia da Informação em seu 
art. 1º, III, diz que a gestão de TI compreende o uso racional 
de meios para alcançar metas organizacionais, mediante o 
planejamento, organização, coordenação, monitoramento e 
controle das atividades operacionais e dos projetos.
+
OBSERVAÇÃO
Assis (2011), retrata que gerenciamento estratégico 
contempla a implantação de modificações em aspectos da maneira 
como a empresa compete e sobrevive no mercado, atuando de 
forma a controlar as ações e comportamentos necessários para 
implementação de mudanças.
Já no que se refere ao gerenciamento operacional, Assis 
(2011) diz que o gerenciamento dos serviços de TI é o conjunto 
de processos que cooperam para assegurar a qualidade aos 
serviços de TI, levando em consideração o que foi acordado com 
o cliente. Envolvendo desta forma, a escolha dos programas de 
tecnologia, a avaliação de riscos e incerteza, a transferência e 
implantação da tecnologia e o gerenciamento de projetos.
A Tecnologia da Informação se tornou uma provedora 
de serviços, funcionando de forma ativa com os usuários e 
possuindo como principal responsabilidade o planejamento 
e a entrega de serviços que atendam às necessidades dos seus 
clientes, atendendo os requisitos de desempenho, qualidade, 
disponibilidade, segurança e custo, e o gerenciamento de acordo 
de nível de serviço, atuando tanto com provedores internos 
quanto externos. 
Assis (2011) diz que nos estágios de provedor de serviço e 
provedor de tecnologia, a gestão de TI se caracteriza por:
Gestão de Sistema de Informação 89
 � Foco na eficiência operacional;
 � Possibilidade de se descolar dos negócios;
 � Forte disciplina de custos;
 �Orçamentos baseados em parâmetros de mercado.
Modelos para gestão de TI
São destacados dois modelos direcionados para o 
gerenciamento de serviços: ITIL e o padrão ISO/IEC 20000.
 �Modelo ITIL (Information Technology Infrastructure 
Library) – Fernandes e Abreu (2008) retrata que o ITIL é um 
modelo de referência que contém melhores práticas para o 
gerenciamento de serviços de TI, organizadas sob a lógica do 
ciclo de vida do serviço.
O serviço é considerado o conceito básico do ITIL, pois 
é o meio de entregar valos aos clientes, atuando de forma 
facilitadora para que os clientes possam alcançar os resultados 
que almejam, não assumindo custos e riscos extras. 
 �Assis (2011) diz que o ciclo de vida do serviço proposto 
pelo ITIL é comporto por cinco conjuntos: estratégia de serviços, 
desenho de serviços, transição de serviços, operação de serviços 
e a melhoria continuada de serviços.
Modelo ISO/IEC 20000 (Information Technology Service 
Management) – esse modelo apresenta duas partes, a primeira 
e a ISO/IEC20000-1 que de acordo com Assis (2011) é a 
especificação formal e define os requisitos para as organizações 
prestarem serviços de qualidade aceitável aos seus clientes, 
compõe sem âmbito: planejamento e implementação de serviços 
novos ou alterações do serviço; requisitos para um sistema de 
gestão; processos de prestação de serviços, relacionamento, 
resolução e controle; e planejamento e implementação da gestão 
do serviço. A segunda é a ISO/IEC20000-2 que representa o 
Código de Práticas que descreve as boas práticas para processos 
de gestão de serviços.
Gestão de Sistema da Informação90
A governança e o gerenciamento de TI
De acordo com o estudado podemos concluir que a 
governança de TI é diferente do gerenciamento de TI.
Assis (2011) trata dessa diferença dizendo que o escopo do 
Gerenciamento contempla a eficiência e a eficácia da provisão 
de serviços e produtos de TI internamente à organização, assim 
como no gerenciamento das operações de TI. Já a Governança é 
mais ampla, se concentrando na viabilização e na transformação 
da TI para atender às necessidades atuais e futuras do negócio e 
dos clientes.
Ressaltando ainda mais as diferenças, Assis (2011) diz 
que a Governança está associada à definição “do que” fazer e 
o Gerenciamento está associada ao “como” a organização irá 
desenvolver e entregar os serviços (Figura 3).
Figura 3: Governança e atividades de TI
Fonte: Editorial Telesapiens
Governança
Corporative
Governança
de TI
Direciona e determina Demanda informação de
Atividades
de Negócio
Atividades
de TI
Gestão de Sistema de Informação 91
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir 
tudo o que vimos. Neste capítulo, trouxemos um assunto 
muito importante para o avanço das empresas: a governança 
corporativa que é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas 
e monitoradas, tramamos dos princípios que essa governança 
se baseia. Em seguida, tratamos da governança de TI, trazendo 
as decisões essenciais em Tecnologia da Informação. Por fim, 
finalizamos tratando da gestão de TI, falando como é o trabalho 
do gestor de TI, para em seguida comparar com a governança.
RESUMINDO
Gestão de Sistema da Informação92
Compreensão do Big Data, os aspectos 
legais e política de uso das tecnologias da 
informação
Esse capítulo tratará primeiramente do Big Data, trazendo 
uma melhor compreensão do que vem a ser essa ferramenta. 
Posteriormente, trataremos dos aspectos legais e da política de 
uso das tecnologias da informação, trazendo as leis que servem 
de embasamento para que esses profissionais possam trabalhar 
de maneira correta. Vamos lá!
OBJETIVO
Big Data
O que vem a ser a Big data (Figura 4)? Silveira, Marcolin 
e Freitas (2015) retratam que a nomenclatura Big Data é um 
conceito abstrato que veio surgir em 2010 com o intuito de 
designar tendência tecnológica de gerar grandes quantidades de 
dados, de diferentes origens e formatos. A big data se tornou uma 
ferramenta emergente para a tomada de decisão corporativa, pois 
sua intenção é fazer com que novas informações sejam criadas, e 
a partir disso sejam geradas novas ideias úteis de bens e serviços 
de valor significativo.
O que são dados? Schroeder (2018) diz que em termos de 
conhecimento científico os dados possuem três características: 
1- os dados pertencem ao objeto ou fenômeno sob investigação, 
sendo um material coletado sobre o objeto da pesquisa. 2- Os 
dados existem antes daanálise. 3- Os dados são a unidade de 
análise útil mais divisível ou atomizada.
Gestão de Sistema de Informação 93
Davenport (2014), trouxe dados de que no ano de 2012 
foram gerados no mundo cerca de 2,8 trilhões de gigabytes 
em dados, é medida em bytes demonstrando a escalada da 
transmissão de dados pelas redes informatizadas. Todavia, o Big 
Data não tem como única característica o volume de dados, ele 
também considera a variedade e a velocidade.
Silveira, Marcolin e Freitas (2015), dizem que a variedade 
de fontes de dados tem relação com às diversas possibilidades 
de equipamentos ou aplicações envolvidas na geração e captura 
de dados. A velocidade por sua vez, transforma os dados em 
informações para tomada de decisões em tempo real, sendo um 
desafio e uma fonte de diferencial competitivo.
Complementando com mais características, Demchenko 
(2013) traz a veracidade e o valor. A veracidade diz respeito a 
necessidade dos dados coletados tenham sua origem comprovada, 
isto é, os dados devem ser confiáveis. Já o valor é o trabalhar 
com dados que sejam de fato elementos de valor para a tomada 
de decisões.
Assim, o Big Data faz parte da terceira revolução industrial, 
onde diversas organizações o utilizam no processo de tomada de 
decisões, que tem como obrigação a obtenção de dados online 
com a finalidade de prestar apoio às decisões em tempo ágil.
O universo digital vem cada dia mais se reinventado, a cada ano 
surge uma nova ferramenta. Desta forma, as organizações devem 
seguir os avanços da Era Digital em que estamos vivendo, para 
que assim possa conseguir sobreviver no mercado que a cada dia 
se torna mais competitivo e complexo.
IMPORTANTE
Gestão de Sistema da Informação94
Os aspectos legais e a política de uso das 
tecnologias da informação
Devido ao avanço e o desenvolvimento tecnológico, 
devemos refletir sobre os aspectos legais e éticos no que se refere 
ao exercício profissional da área de Tecnologia da Informação.
O plano de governança de tecnologia da informação em 
seu art. 1º considera tecnologia da informação e comunicação 
como ativo estratégico que suporta processos de negócios 
institucionais, mediante a conjugação de recursos, processos e 
técnicas utilizadas para obter, processar, armazenar, disseminar 
e fazer uso de informações.
Em seu art. 3º, o plano de governança diz que o planeja-
mento da tecnologia da informação deverá seguir as seguintes 
diretrizes:
 �Definição de indicadores e fixação de metas para 
avaliação do alcance dos objetivos estabelecidos;
 � Participação das unidades gestoras na elaboração dos 
planos e políticas de tecnologia da informação;
 �Alinhamento entre as ações de governança e a gestão 
de tecnologia da informação;
 �Transparência na execução dos planos de tecnologia da 
informação;
 �Compreensão das políticas públicas, programas, 
projetos e processos de trabalho do Ministério dos direitos 
humanos, com o objetivo de identificar oportunidades que 
possam ser alavancadas pelo uso da tecnologia da informação;
 �Estabelecimento de critérios de priorização e alocação 
orçamentária para os programas e projetos de tecnologia da 
informação;
 �Alinhamento entre a proposta orçamentária anual e as 
estratégias e planos de tecnologia da informação.
Gestão de Sistema de Informação 95
De acordo com Pinhão e Koiffman (2018), não existe uma 
lei geral que trata da tecnologia da informação no Brasil, mesmo 
o país fazendo parte dos 10 principais países do mundo que se 
refere ao faturamento do mercado dessa área. O Brasil possui 
várias leis que tratam da área da tecnologia.
Sabe-se que a principal lei brasileira que trata da relação 
entre fornecedor e consumidor é o Código de Defesa do 
Consumidor. O Decreto 7962/13 trouxe modificações nesse 
código trazendo normas para os negócios online, estabelecendo 
que tem como obrigação para com os consumidores online: 
informações claras a respeito do produto, serviço e fornecedor; 
atendimento facilitado ao consumidor; respeito ao direito de 
arrependimento.
No que se refere aos documentos eletrônicos, Pinhão e 
Koiffman (2018) diz que é o Comitê Gestor da Infraestrutura 
de Chaves Públicas que regula a certificação digital e o Instituto 
Nacional de Tecnologia da Informação que fiscaliza e audita 
os prestadores de serviço de credenciados pelo Comitê citado. 
Entre as formas de documentos eletrônicos reconhecidas no 
Brasil, podemos citar:
 �Assinatura eletrônica “simples”;
 �Assinatura eletrônica “avançada”; 
 �Certificado digital.
Ao se falar de contratos de tecnologia da informação (Figura 
5), Pinhão e Koiffman (2018) diz que deve ser observada a Lei 
nº9609/1998. Os contratos de prestação de serviços geralmente 
são utilizados nos casos em que se encomenda um software ou 
quando uma solução de TI é elaborada para uma empresa em 
particular.
Gestão de Sistema da Informação96
Figura 4: Contratos de tecnologia da informação
Fonte: Pixabay
É importante a leitura integral da Lei nº9609/1998, pois ela 
dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa 
de computador, sua comercialização no país e dá outras 
providências.
IMPORTANTE
Os principais pontos em negociação em tecnologia da 
informação de um contrato são, de acordo com Veiga (2008): 
organizar antes de informatizar, identificar necessidades, 
estabelecer cronogramas, estabelecer limites claros, desenvol-
vimento (definir direitos autorais e ressalvar o acervo técnico), 
níveis de serviço, precificação, termo, responsabilidade civil e 
formas de rompimento.
No que tange a proteção de dados pessoais, em 2008 foi 
aprovada a Lei nº13709/2018, sendo a Lei geral de proteção 
de dados pessoais. Desta forma, ao utilizar a tecnologia da 
informação os profissionais devem estar atentos ao que diz essa 
lei. Em seu art. 6º a Lei nº13709/2018 diz:
Gestão de Sistema de Informação 97
Art. 6º As atividades de tratamento de dados 
pessoais deverão observar a boa-fé e os seguintes 
princípios:
I - Finalidade: realização do tratamento para 
propósitos legítimos, específicos, explícitos 
e informados ao titular, sem possibilidade de 
tratamento posterior de forma incompatível com 
essas finalidades;
II - Adequação: compatibilidade do tratamento 
com as finalidades informadas ao titular, de acordo 
com o contexto do tratamento;
III - Necessidade: limitação do tratamento 
ao mínimo necessário para a realização de 
suas finalidades, com abrangência dos dados 
pertinentes, proporcionais e não excessivos em 
relação às finalidades do tratamento de dados;
IV - Livre acesso: garantia, aos titulares, de 
consulta facilitada e gratuita sobre a forma e 
a duração do tratamento, bem como sobre a 
integralidade de seus dados pessoais;
V - Qualidade dos dados: garantia, aos titulares, 
de exatidão, clareza, relevância e atualização 
dos dados, de acordo com a necessidade e para o 
cumprimento da finalidade de seu tratamento;
VI - Transparência: garantia, aos titulares, 
de informações claras, precisas e facilmente 
acessíveis sobre a realização do tratamento e os 
respectivos agentes de tratamento, observados os 
segredos comercial e industrial;
VII - Segurança: utilização de medidas técnicas 
e administrativas aptas a proteger os dados 
pessoais de acessos não autorizados e de situações 
Gestão de Sistema da Informação98
acidentais ou ilícitas de destruição, perda, 
alteração, comunicação ou difusão;
VIII - Prevenção: adoção de medidas para prevenir 
a ocorrência de danos em virtude do tratamento de 
dados pessoais;
IX - Não discriminação: impossibilidade de 
realização do tratamento para fins discriminatórios 
ilícitos ou abusivos;
X - Responsabilização e prestação de contas: 
demonstração, pelo agente, da adoção de medidas 
eficazes e capazes de comprovar a observância e 
o cumprimento das normas de proteção de dados 
pessoais e, inclusive, da eficácia dessas medidas. 
(BRASIL, 2018, s.p.)
Está Lei também traz que o tratamento de dados pessoais 
só poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
 �Mediante o fornecimentode consentimento pelo titular;
 � Para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória 
pelo controlador;
 � Pela administração pública, para o tratamento e uso 
compartilhado de dados necessários à execução de políticas 
públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em 
contratos, convênios ou instrumentos congêneres;
 � Para a realização de estudos por órgão de pesquisa, 
garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados 
pessoais;
 �Quando necessário para a execução de contrato ou de 
procedimentos preliminares relacionados a contrato do qual seja 
parte o titular, a pedido do titular dos dados;
 � Para o exercício regular de direitos em processo judicial, 
administrativo ou arbitral;
Gestão de Sistema de Informação 99
 � Para a proteção da vida ou da incolumidade física do 
titular ou de terceiros;
 � Para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento 
realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou 
autoridade sanitária;
 �Quando necessário para atender aos interesses legítimos 
do controlador ou de terceiros, exceto no caso de prevalecerem 
direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a 
proteção dos dados pessoais;
 � Para a proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto 
na legislação pertinente.
Só foram citados no trabalho dois artigos da Lei em comento, 
todavia, é importante que o aluno leia a lei toda ter conhecimento 
do que a lei diz sobre a proteção de dados pessoas. Lei 
nº13709/2019, disponível em: https://bit.ly/2TPStXP.
IMPORTANTE
No que se refere ao estabelecimento de princípios, garantias, 
deveres e direitos com relação ao uso da internet, existe o Marco 
Civil da internet constante na Lei nº 12965/2014. Essa lei em 
seu art. 9º diz que o responsável pela transmissão, comutação ou 
roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer 
pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, 
serviço, terminal ou aplicação. No que tange a proteção aos 
registros, dados pessoais e comunicações privadas o art, 10 da 
mencionada lei diz:
Gestão de Sistema da Informação100
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros 
de conexão e de acesso a aplicações de internet de 
que trata esta Lei, bem como de dados pessoais 
e do conteúdo de comunicações privadas, devem 
atender à preservação da intimidade, da vida 
privada, da honra e da imagem das partes direta 
ou indiretamente envolvidas.
§ 1º O provedor responsável pela guarda somente 
será obrigado a disponibilizar os registros 
mencionados no caput, de forma autônoma 
ou associados a dados pessoais ou a outras 
informações que possam contribuir para a 
identificação do usuário ou do terminal, mediante 
ordem judicial, na forma do disposto na Seção IV 
deste Capítulo, respeitado o disposto no art. 7º .
§ 2º O conteúdo das comunicações privadas 
somente poderá ser disponibilizado mediante 
ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer, respeitado o disposto nos incisos II e 
III do art. 7º .
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso 
aos dados cadastrais que informem qualificação 
pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, 
pelas autoridades administrativas que detenham 
competência legal para a sua requisição.
§ 4º As medidas e os procedimentos de segurança 
e de sigilo devem ser informados pelo responsável 
pela provisão de serviços de forma clara e atender 
a padrões definidos em regulamento, respeitado 
seu direito de confidencialidade quanto a segredos 
empresariais. (BRASIL, 2014, s.p.).
É importante a leitura integral da Lei nº12965 de 23 de 
abril de 2014.
Gestão de Sistema de Informação 101
Código de ética do profissional de informática
O código de ética do profissional de informática traz os 
deveres desses profissionais, sendo eles:
São deveres dos profissionais de Informática: 
Art. 1º: Contribuir para o bem-estar social, 
promovendo, sempre que possível, a inclusão de 
todos os setores da sociedade. 
Art. 2º: Exercer o trabalho profissional com 
responsabilidade, dedicação, honestidade e 
justiça, buscando sempre a melhor soluço. ~
Art. 3º: Esforçar-se para adquirir continuamente 
competência técnica e profissional, mantendo-se 
sempre atualizado com os avanços da profissão. 
Art. 4º: Atuar dentro dos limites de sua competência 
profissional e orientar-se por elevado espírito 
público. 
Art. 5º: Guardar sigilo profissional das informações 
a que tiver acesso em decorrência das atividades 
exercidas. 
Art. 6º: Conduzir as atividades profissionais 
sem discriminação, seja de raça, sexo, religião, 
nacionalidade, cor da pele, idade, estado civil ou 
qualquer outra condição humana. 
Art. 7º: Respeitar a legislação vigente, o interesse 
social e os direitos de terceiros. 
Art. 8º: Honrar compromissos, contratos, termos 
de responsabilidade, direitos de propriedade, 
copyrights e patentes. 
Art. 9º: Pautar sua relação com os colegas de 
profissão nos princípios de consideração, respeito, 
apreço, solidariedade e da harmonia da classe. 
Gestão de Sistema da Informação102
Art. 10º: Não praticar atos que possam 
comprometer a honra, a dignidade, privacidade de 
qualquer pessoa. 
Art. 11º: Nunca se apropriar de trabalho intelectual, 
iniciativas ou soluções encontradas por outras 
pessoas. Art. 12o: Zelar pelo cumprimento deste 
código. (BRASIL, 2013, s.p.).
É de suma importância para o profissional da tecnologia 
da informação ter conhecimento das leis para que possa efetuar 
seu trabalho da maneira mais correta possível, além disso, deve 
seguir tudo que é estabelecido pelo Código de Ética.
Neste capítulo vimos o que vem a ser o Big Data ferramenta 
que veio para gerar grande quantidade de dados. Em seguida, 
tratamos dos aspectos legais e da política de uso das tecnologias 
da informação, trazendo primeiramente como deve ser o 
planejamento da tecnologia da informação de acordo com o 
plano de governança e depois abordando as demais leis que 
tratam dos aspectos legais dessa área, para por fim, trazer o 
código de ética do profissional da computação.
RESUMINDO
Gestão de Sistema de Informação 103
UNIDADE
03
Gestão de Sistema da Informação104
Você sabia que setores relacionados à tecnologia da 
informação serão os principais responsáveis pela geração 
de muitos empregos nos próximos anos? Isso mesmo. As 
organizações se transformaram junto com o desenvolvimento 
da tecnologia e seus principais resultados dependem disso. A 
principal responsabilidade dos sistemas de informação gerencial 
é o desempenho estratégico para oferecer suporte e assistência na 
gestão das empresas. A sua aplicação envolve enorme abrangência 
entre vários tipos e portes de organizações, e sua intensidade 
variam de acordo com estas características. O desempenho 
do negócio tem relação direta com fatores estabelecidos no 
planejamento estratégico que determina as ações específicas 
para o alcance de objetivos da empresa. No entanto, ao incluir 
os sistemas de informação na formulação das estratégias, a 
assertividade nessa delimitação das atividades do negócio 
permitirá o alcance de maiores e melhores resultados. Conhecer 
as dimensões e o comportamento dos Sistemas Gerenciais de 
Informação, além das ferramentas de gestão estratégica podem 
fazer toda a diferença na sua carreira. Entendeu? Ao longo desta 
unidade letiva você vai mergulhar neste universo!
INTRODUÇÃO
Gestão de Sistema de Informação 105
Olá. Seja muito bem-vindo a nossa Unidade 3. Nesta unidade, 
o nosso objetivo é auxiliá-lo no desenvolvimento das seguintes 
competências profissionais:
OBJETIVOS
1 Compreender a importância das estratégias no contexto de TI;
2 Conhecer a gestão sob um enfoque sistêmico e a inclusão dos SIG nesse contexto;
3 Identificar necessidades e implementar arquitetura de sistemas adequada a cada tipo de necessidade organizacional;
4 Executar ações de segurança da informação e prevenir o ataque e invasões aos sistemas da empresa.
Então? Está preparado para uma viagem sem volta rumo ao 
conhecimento? Ao trabalho!
Gestãode Sistema da Informação106
Gestão estratégica em Tecnologia da 
Informação
O que é a gestão estratégica?
Para obter melhor entendimento sobre o envolvimento da 
estratégia na tecnologia da informação, convém compreendermos 
o que vem a ser a gestão estratégica, seus conceitos, exemplos e 
aplicações na prática. 
A gestão estratégica é essencialmente originária do 
ambiente empresarial. Quando falamos em gerenciar a organi-
zação otimizando seus processos com a finalidade de alcançar 
os objetivos da empresa, estamos falando de gestão estratégica. 
Através deste modelo de gestão os departamentos e setores 
da empresa trabalham de maneira coesa para atingir as metas 
com maior eficiência possível. Mas, de que forma este modelo 
de gestão pode ser implementado na prática? 
A execução da gestão estratégica tem alto poder de aplica-
bilidade, nos mais variados contextos, pois se trata de um 
modelo versátil. É uma prática que pode ser vista tanto em grandes 
empresas, quanto nos médios e pequenos negócios. Neste caso, a 
sua função é ajudar estas empresas, seja qual for sua dimensão, a 
ganharem maior vantagem competitiva no mercado em que atuam. 
OBJETIVO
Ao término desta seção você será capaz de entender os 
conceitos básicos sobre as estratégias gerenciais na tecnologia 
da informação, bem como o cenário atual. Isto será fundamental 
para o exercício de sua profissão. E então? Motivado para 
desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!
Gestão de Sistema de Informação 107
Figura 1: Desenvolvimento da estratégia
Fonte: Freepik
O profissional que atua em qualquer que seja o setor 
empresarial convive com a prática de decidir, além disso, a 
decisão deve ser assertiva e provocar ganhos e vantagens para a 
empresa em que atua. Dessa forma, convém entendermos melhor 
o que são as decisões estratégicas e por qual motivo estabelecer 
a sua prática é relevante para as partes.
IMPORTANTE
Existem muitas ferramentas bastante utilizadas no ambiente 
empresarial que auxiliam os profissionais na execução de uma 
boa gestão estratégica. São elas: a Matriz Swot, Matriz de 
cenários prospectivos, as cinco forças de Porter e a Matriz BCG, 
por exemplo. Com a participação conjunta da liderança e dos 
demais colaboradores, o uso das matrizes podem ser o ponto 
inicial, facilitado e assertivo para iniciar a gestão na empresa.
Gestão de Sistema da Informação108
Decisões estratégicas são aquelas que determinam a 
direção geral de um empreendimento e, em ultima análise, sua 
viabilidade à luz do previsível e do imprevisível, assim como as 
mudanças desconhecidas que possam ocorrer em seus ambientes 
mais importantes. Ajudam intimamente a formar as verdadeiras 
metas do empreendimento. Ajudam a delinear os amplos limites 
dentro dos quais a entidade opera. Ditam tanto os recursos aos 
quais o empreendimento terá acesso para suas tarefas quanto os 
principais padrões nos quais esses recursos serão alocados. E 
determinam a eficiência do empreendimento – se seus principais 
esforços estão na direção dada pelo potencial de seus recursos 
– em contraposição ao fato de as tarefas individuais serem 
ou não realizadas. O âmbito das operações é a administração 
pela eficiência, juntamente com uma miríade de decisões 
necessárias para manter a rotina diária e os serviços da empresa. 
(MINTZBERG & QUINN, 2001 p.21)
O meio para realizar a implementação das práticas 
estratégicas é através da construção de um planejamento 
estratégico. Esta construção requer a participação de diferentes 
setores da empresa e as etapas para seu desenvolvimento 
obedecem a seguinte sequência:
1. Diagnóstico – O planejamento estratégico se baseia em 
resolver os fatores problemáticos a partir dos fatores positivos da 
empresa. Para isso é necessário conhecer quais são esses fatores 
e esse conhecimento é obtido por meio de uma análise de pontos 
fortes e pontos fracos relativos tanto ao ambiente interno quanto 
ao ambiente externo da empresa;
2. Definição de objetivos – Ao reconhecer as 
potencialidades e fragilidades da empresa o passo seguinte é 
estabelecer as metas e os objetivos que a organização necessita e 
deseja atingir para melhorar seu desempenho e obter vantagem 
competitiva em seu setor de atuação. Um bom método para a 
definição das metas é o método SMART que determina que cada 
uma das metas e os objetivos devem ser específicos, passíveis de 
Gestão de Sistema de Informação 109
avaliação de desempenho, alcançáveis dentro de sua realidade, e 
relevantes pois lhes serão dedicados esforços e baseadas em um 
prazo com data definida;
3. Plano de ação – A execução das estratégias será 
estabelecida pelos profissionais na elaboração no plano de ação. 
Neste momento são definidas cada uma das atividades que 
precisam ser feitas para o alcance do objetivo final, bem como 
os recursos necessários, os profissionais responsáveis, o prazo, 
o modo de execução e o custo para realizar. Após estabelecer 
as definições, a estratégia pode ser mapeada e executada com 
eficácia, eficiência e efetividade;
4. Mensuração e monitoramento dos resultados – Esta 
etapa indica se as execuções das estratégias estão sendo 
cumpridas como o planejamento definiu, caso contrário, são 
determinados os devidos ajustes para as ações.
Figura 2: Metas SMART
Fonte: Freepik 
Gestão de Sistema da Informação110
Com a intensa competição de mercado que existe 
atualmente entre as empresas, devido aos fatores tecnológicos 
e de globalização, a utilização da gestão estratégica se torna um 
fator indispensável tanto para a sobrevivência das empresas, 
quanto para as conquistas de melhores resultados no respectivo 
setor de atuação.
Estratégias gerenciais na TI
Reconhecendo que a gestão estratégica assume múltiplas 
configurações devido a sua flexibilidade e múltiplas aplicações, 
veremos nesta seção a dinâmica da sua relação com a tecnologia 
da informação e sua importante participação na conquista de 
vantagem competitiva das empresas.
A tecnologia da informação vem se desenvolvendo ao 
longo das últimas décadas de uma forma bastante rápida. É 
possível observar seus primeiros movimentos a partir dos anos 
60 com os grandes computadores aparecendo para a sociedade.
 Em seguida, esse fator tecnológico vai se integrando cada 
vez mais na essência das organizações, em relação aos processos, 
formas de produção, estratégias de marketing e vendas, rotina de 
funcionários e, consequentemente, auxiliando na conquista de 
maiores níveis competitivos. 
CURIOSIDADE
Há muito tempo a transformação digital deixou de ser uma 
realidade distante e hoje é uma necessidade real no ambiente 
empresarial. Atualmente é possível utilizar estratégias gerenciais 
de tecnologia da informação como diferencial competitivo da 
empresa, independentemente de seu tamanho.
Gestão de Sistema de Informação 111
Figura 3: A participação da TI nos processos empresariais
Fonte: Freepik 
Essa relação entre a tecnologia e as informações no ambiente 
empresarial é uma relação sinérgica, que se realimentam e se 
influenciam mutuamente. 
Desse modo, a tecnologia influencia no modo como as 
organizações operam e, da mesma forma, as organizações 
e a sociedade estimulam o desenvolvimento da tecnologia 
simultaneamente alimentando esse ciclo que evolui com cada 
vez maior velocidade.
Apesar de termos passado por toda trajetória em torno 
da evolução da tecnologia - incluindo as tecnologias de 
comunicação, as tecnologias móveis, as redes sociais, que 
chamamos de tecnologia da informação e da comunicação- 
atualmente ainda temos muitas dúvidas e problemas de gestão, 
relacionadas a este campo.
Gestão de Sistema da Informação112
Os problemas que vemos hoje em dia neste setor das 
empresas acontecem, por muitas vezes devido à maneira como 
os profissionais da área de tecnologia são inseridos no ambiente 
de negócios e como o ambiente de negócios está preparado para 
receber esse tipo de conhecimento.
No que diz respeito à informação, os gerenciadores ou 
administradores,para executar qualquer atividade, definir objetivos 
e traçar estratégias deve estar munido de informações para garantir 
a eficácia de suas decisões. Sobre o gerenciamento pela informação, 
Mintzberg e Quinn (2001 p.40) fazem a seguinte afirmação:
Gerenciar pela informação é ficar dois passos aquém 
do propósito do trabalho administrativo. O gerente processa 
informações para estimular outras pessoas as quais, por seu turno, 
devem assegurar que as providências necessárias sejam tomadas. 
Em outras palavras, aqui as atividades próprias dos gerentes 
não enfocam nem as pessoas nem as ações em si, ao contrário, 
focalizam as informações de maneira indireta para fazer com que 
as coisas aconteçam. Ironicamente, conquanto esta tenha sido a 
percepção clássica do trabalho administrativo durante a primeira 
metade desde século, tornou-se popular também em anos recentes, 
em alguns segmentos, um ponto de vista quase obsessivo, 
simbolizado pela abordagem da administração “bottom line”.
SAIBA MAIS
Você considera que a transformação tecnológica e digital 
realmente impacte no mercado de trabalho e na maneira 
como as organizações irão operar nos próximos tempos? Para 
saber mais recomendamos que leia o artigo do Infor Channel 
“Transformação Digital aproxima TI dos negócios” Disponível 
em: https://bit.ly/39bzxrG.
Gestão de Sistema de Informação 113
Nas empresas, a função do planejamento estratégico com 
orientação para o setor tecnológico, tem como objetivo principal, 
considerar o modo como os recursos de tecnologia - sejam 
de informação, comunicação ou outros - podem auxiliar no 
momento atual e futuro da organização, à obtenção de vantagem 
competitiva.
As informações determinam as práticas estratégicas em 
níveis de racionalidade e níveis de ação e tomada de decisão. Por 
este motivo compreendemos que a tecnologia da informação tem 
fundamental peso no processo de tomada de decisão estratégica 
de uma organização, assim como na prevenção do fracasso das 
escolhas dos gestores e administradores.
+++ EXPLICANDO DIFERENTE
A disponibilidade dos dados e informações no ambiente 
empresarial favorece a troca de informações através alguma 
solução de TI. O banco de informações que a empresa possui 
facilita o entendimento sobre as necessidades e os desejos de seu 
público consumidor. Por meio dessa dinâmica, a empresa ganha 
vantagem em se aproximar mais rapidamente do cliente através 
de uma estratégia utilizando as informações.
O debate que envolve as estratégias gerenciais de tecnologia 
da informação deve partir de uma atitude mental empreendedora 
e desafiar os processos convencionais de gestão praticados 
demandados pelas atividades obrigatórias da empresa. 
Seu principal objetivo é auxiliar no desenvolvimento de 
uma série de estratégias alternativas às que são rotineiramente 
utilizadas, a fim de maximizar seu desempenho além de 
potencializar ainda mais os resultados da organização.
Gestão de Sistema da Informação114
ACESSE
A matéria a seguir demonstra como a utilização da estratégia 
tecnológica nos processos convencionais da empresa pode 
transformar o ambiente organizacional e ajuda-lo a conquistar 
maiores ganhos. Para ler mais acesse: https://bit.ly/3ada2qa.
A verdadeira estratégia de TI deve reforçar a natural 
estratégia competitiva da empresa e ampliar o papel da tecnologia 
neste posicionamento da competição. Ela deve também abranger 
tanto o curto, quanto o médio e o longo prazo, identificando os 
principais projetos de cada uma das metas, com objetivos claros 
e datas de implantação previamente definidos.
Figura 4: Competitividade empresarial
Fonte: Freepik 
Além disso, deve identificar os recursos necessários 
e consistentes com os planos e orçamentos financeiros das 
empresas. Essa estratégia deve ser consistente e não mudar ao 
longo do tempo, no entanto ela fixa uma trajetória dinâmica 
considerando os constantes avanços no cenário mutante de TI.
Gestão de Sistema de Informação 115
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste primeiro capítulo, vamos 
resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que é de suma 
importância para a profissional que atua na gestão de um negócio 
ou empresa reconhecer a importância dos sistemas de tecnologias 
e da tecnologia da informação para se manter competitivo no 
seu mercado de atuação. Também podemos relembrar como os 
fatores tecnológicos e digitais surgiram e foram se integrando 
à essência das organizações ao longo dos tempos, promovendo 
assim um crescimento mútuo dos dois fatores, em um movimento 
retroalimentar de evolução. As práticas de gestão estratégica 
são indispensáveis para o profissional da área de tecnologia da 
informação levantar informações sobre o cenário de atuação 
em que a organização está situada, específicos a cada setor e 
realizar, facilitando o gerenciamento das ações futuras, baseando 
decisões dos gestores em fatos, bem como preparar-se para as 
mudanças e possíveis acontecimentos no mercado da respectiva 
empresa. É importante relembrar que a gestão de tecnologia da 
informação levantar informações sobre o cenário de atuação em 
que a organização está situada, específicos a cada setor e realizar, 
facilitando o gerenciamento das ações futuras, baseando decisões 
dos gestores em fatos, bem como preparar-se para as mudanças e 
possíveis acontecimentos no mercado da respectiva empresa. É 
importante relembrar que a gestão de tecnologia da informação, 
tem o papel preponderante de salientar as práticas estratégicas 
da empresa na incansável busca da vantagem competitiva. 
Baseando-se neste papel o profissional de ti e os gestores estarão 
preparados para implementar ações e promover na empresa os 
melhores resultados possíveis, e acordo com os objetivos.
RESUMINDO
Gestão de Sistema da Informação116
O que são sistemas gerenciais de 
informação (SIG)?
A informação e a gestão sob um enfoque 
sistêmico
Para iniciarmos os estudos sobre esta abordagem, podemos 
definir o termo “sistema” inserido no contexto de gestão 
organizacional da seguinte maneira:
“Sistema” representa um conjunto de elementos, objetos, 
técnicas ou materiais que mantém relações interdependentes 
entre si, funcionando de maneira integrada com o objetivo de 
alcançar uma determinada finalidade comum, de acordo com as 
diretrizes específicas de um plano.
Um sistema pode ser real, físico ou conceitual. Ele é real 
quando é composto por elementos organizados de maneira em 
que o funcionamento do conjunto depende do funcionamento de 
cada parte, por exemplo, um sistema biológico como as células. 
Um sistema físico normalmente é composto por outros 
subsistemas, como o corpo humano, ou um computador. Um 
sistema conceitual é elaborado por um conjunto de símbolos 
ou outros meios de pensamento, como as matemáticas, notas 
musicais, por exemplo.
OBJETIVO
Nesta unidade iremos discutir sobre como funcionam os sistemas 
gerenciais de informação, os principais conceitos trabalhados 
neste tema, suas vantagens e como implementar as ferramentas 
mais eficazes de gestão no âmbito da organização.
Gestão de Sistema de Informação 117
E quanto ao sistema de informação, você conhece a 
estrutura e quais são os seus componentes? A figura abaixo 
demonstra a estrutura que está presente em todo sistema de 
informação, de baixa a alta complexidade. Observe que a 
estrutura de um sistema de informação baseia-se em elementos 
que compõem um computador, que é o tipo de sistema utilizado 
pelas empresas, prioritariamente.
Os Sistemas de Informação podem ser manuais e baseados 
em computador, este último sendo definido como: um conjunto 
simples de hardware, software, base de dados, telecomunicações, 
pessoas e procedimentos que são configurados para coletar, 
manipular, armazenar e processar dados em informação. 
(GEORGES, 2010, p. 43).
Figura 5: Estrutura dos componentes de um sistema de informação
Fonte: A autora
Em uma organização,os sistemas de informação são 
compostos por conjuntos de elementos com a finalidade de 
auxiliar a tomada de decisão dos gestores. Estes elementos 
coletam, processam, armazenam e distribuem as informações 
subsidiando as práticas de gerenciamento do negócio.
Stair, Reynolds & Reynolds (2009) definem Sistemas de 
Informação como um conjunto de elementos ou componentes 
que coletam (inputs), manipulam (processo), armazena, 
dissemina (output) dados e informações e fornece uma reação 
correta (mecanismo de feedback) para atender um objetivo. 
(GEORGES, 2010 p.45). 
Gestão de Sistema da Informação118
A dinâmica do sistema de informação segue basicamente 
o mesmo movimento nos diversos setores em que for aplicado, 
assumindo pequenas alterações devido a cada contexto.
Figura 6: Processo ou sistema de dados e informação
Fonte: A autora
A emergência da economia global modifica o cenário de 
atuação das empresas, pois o sucesso delas depende hoje e no 
futuro depende de sua capacidade de operar de maneira global 
também. Neste ponto, os sistemas de informação proporcionam 
a comunicação e o poder de análise de que as empresas 
necessitam para conduzir o comércio e administrar os negócios 
em uma escala maior com mais agilidade e além de proporcionar 
melhores resultados.
Reconhecendo que o mercado acompanha as constantes 
tendências evolutivas da tecnologia e que novas formas de 
industrialização e comércio surgem a cada instante, é possível 
inferir que os profissionais que atuam nos setores voltados a TI 
tendem a ser os mais procurados. 
Diversas matérias tem comunicado essa tendência para 
futuros próximos. Afirma-se que das 15 profissões que devem 
liderar o mercado de trabalho no Brasil a partir de 2020, 13 
deles estão relacionadas ao setor de TI e internet. É importante 
pontuar que de alguma forma estas demandas dizem respeito a 
setores comerciais e/ou referentes a alguma atividade financeira.
Os sistemas de informação tornaram-se imprescindíveis 
para ajudar as organizações a enfrentar mudanças das novas 
formas de economia global e comercial. A internet fornece a 
infraestrutura tecnológica necessária para essas novas formas de 
operacionalização e comercialização que vem surgindo.
Gestão de Sistema de Informação 119
Desta forma, é possível reconhecer que o mercado como 
um todo vem demandando de maior número de profissionais 
qualificados. O profissional que atua no setor de tecnologia 
da informação e possui conhecimentos de gerenciamento de 
sistemas, conhecendo a lógica empreendedora, tende a ter 
melhores desempenhos nas atividades, obtendo ainda maior 
destaque no mercado.
O que vem a ser um Sistema Gerencial de 
Informação?
O conceito do construto SIG se refere basicamente às 
funções que um sistema de informação deve executar, com 
ajustes para devida aplicação ao ambiente empresarial.
Um sistema de informação pode ser definido tecnicamente 
como um conjunto de componentes inter-relacionados que 
coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações 
destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o 
controle de uma organização. Além de dar suporte à tomada de 
decisões, à coordenação e ao controle, esses sistemas também 
auxiliam os gerentes e trabalhadores a analisar problemas, 
visualizar assuntos complexos e criar novos produtos. (LAUDON 
& LAUDON, 2006 p. 4)
SAIBA MAIS
Para ter maior conhecimento sobre o levantamento das 
“Profissões Emergentes” e cargos mais promissores para o setor 
de tecnologia da informação em 2020 no Brasil. O ranking foi 
realizado pela rede social profissional LinkedIn, leia na íntegra 
a matéria postada no site disponível em: https://bit.ly/381p14U.
Gestão de Sistema da Informação120
Diante de um cenário de intensa competitividade entre as 
corporações dos mais variados segmentos, as empresas buscam 
resultados cada vez maiores. Boas estratégias de relacionamento 
com o cliente, por exemplo, aumentam a demanda e a lucratividade. 
No entanto, estas estratégias são traçadas com o apoio de 
técnicas, ferramentas e profissionais que gerenciam informações 
armazenadas nas bases de dados sobre os clientes. Estas ferramentas 
são chamadas de Sistemas de Informação Gerencial – SIG.
Um dos motivos pelo qual os sistemas gerenciais de 
informação ganharam tanto espaço e têm papel tão importante 
nas organizações, além de afetarem o modo de vida de toda a 
sociedade, é a alta capacidade de inteligência e maximização 
de resultados, além do seu baixo custo. A tecnologia dos 
computadores aliado ao poder da internet promove a fundação 
de redes globais contribuindo cada vez mais com a multiplicação 
e velocidade de acesso a dados e informações.
Figura 7: Redes e internet
Fonte: Freepik 
De forma prática, os sistemas de informação gerenciais 
fornecem aos gestores as melhores direções para a tomada de 
decisão da empresa, nos mais diversos sentidos. Ou seja, desde 
Gestão de Sistema de Informação 121
funções como as estratégias de marketing e vendas, otimização 
de processos de produção, operações de logística, compras e 
demais questões administrativas internas, proporcionando forças 
administrativas até, consequentemente, melhores resultados finais.
A utilização dos sistemas não deve ser resumida à 
coleta e armazenamento de dados, apenas. A informação que 
é passada para definir estratégias da empresa é obtida através 
de um conjunto de dados que passam por um processo de 
transformação. O profissional neste momento deve construir as 
informações com alto poder de crítica e depurada análise, para 
que sejam passadas informações efetivamente úteis.
Hoje, todos admitem que conhecer sistemas de informação 
é essencial para os administradores, porque a maioria das 
organizações precisa deles para sobreviver e prosperar. Estes 
sistemas podem auxiliar as empresas a estender seu alcance a locais 
distantes, oferecer novos produtos e serviços, reorganizar fluxos de 
tarefas e trabalho e, talvez, transformar radicalmente o modo como 
conduzem os negócios. (LAUDON & LAUDON, 2006 p.4)
A presença do SIG nas empresas possibilita à sua gestão 
inúmeros benefícios. Além do apoio ao processo decisório, 
podemos citar outros fatores positivos decorrentes da sua 
utilização, como: 
 �Redução de custos;
 �Agilidade na construção de relatórios e acesso às 
informações;
 �Maior nível de produtividade;
 � Sinergia e melhor relacionamento entre gestores e 
departamentos;
 � Projeções mais assertivas sobre efeitos das decisões;
 �Melhor comunicação e fluxo mais eficaz de informações 
internas;
Gestão de Sistema da Informação122
 �Democratização do processo de decisão;
 �Melhor relacionamento com clientes e fornecedores;
Figura 8: Tomada de decisão democrática com base em informações
Fonte: Freepik 
O sistema gerencial de informação possibilita a obtenção 
de todos estes benefícios, mas é possível saber de que maneira 
acontece o seu funcionamento? Quais os princípios fundamentais 
para a adesão deste sistema em uma empresa? 
O SIG é uma soma de um trabalho teórico do campo 
de estudo da computação, com contribuições das ciências 
administrativas e sobre pesquisas operacionais. O principal 
objetivo destas três áreas de atuação é unir os interesses e prol do 
desenvolvimento de um mecanismo informacional que resolva 
problemas por meio dos objetos da tecnologia da informação.
Ao reconhecer que o SIG é composto por essas diferentes 
áreas fica mais fácil para os gestores e profissionais da área 
estarem mais atentos para a perspectiva técnica dos sistemas, 
uma vez que este campo requer a percepção e compreensão de 
diferentes abordagens.
Gestão de Sistema de Informação 123
Desta forma, adotar um olhar para a perspectiva 
multidisciplinar, ou sociotécnica, pode auxiliar os gestores 
a evitarem um foco puramente técnico para questões como 
aplicação das ferramentas, desenvolvimento de habilidades do 
sistema ou, até mesmo, hipóteses levantadas para solucionar 
possíveis problemas de eficiência e eficácia da ferramenta.Figura 9: Perspectivas de um SIG
Fonte: A autora
Com base no conceito inicial de Korenke (2017), o 
autor complementa afirmando que “essa definição contém 
três elementos-chave: desenvolvimento e uso, sistemas de 
informação e metas e objetivos de negócios.”
Até o momento, dos elementos que compõem o SIG, 
comentamos apenas sobre os sistemas de informação e as metas 
e objetivos do negócio, porém o desenvolvimento e uso citado 
pelo autor é um elemento que expõe a respeito da construção e 
operacionalização do SIG que deve ser realizada considerando 
as particularidades do setor, de modo a atender eficazmente às 
suas necessidades.
Gestão de Sistema da Informação124
SAIBA MAIS
Quer se aprofundar neste tema? Leia o artigo “Sistemas de 
Informações Gerenciais” de Alberto Claro, que comenta os 
aspectos básicos do SIG que proporciona uma visão base e geral 
na perspectiva do varejo. Além disso, demonstra o passo a passo 
do manuseio de dados na empresa por meio de uma pesquisa de 
mercado. O livro está disponível em: https://bit.ly/3cbFd77.
Chegamos ao final de mais uma seção desta unidade, na 
qual tratamos os aspectos conceituais e introdutórios sobre os 
sistemas de informação gerenciais, de modo que inicia a sua 
familiarização em aspectos emergentes que circundam o ambiente 
empresarial relativos à questões tecnológica nos dias atuais, 
principalmente no que se refere à estratégias e competitividade. 
Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o 
tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. 
Você deve ter aprendido que é de extrema importância para a 
profissional que atua na área de TI reconhecer os componentes 
e processos de gestão da informação no setor empresarial, bem 
como os procedimentos mais eficientes que auxiliarão o corpo 
gestor da empresa a agir assertivamente e de maneira eficiente 
no difícil momento da tomada de decisão. Também podemos 
relembrar como os benefícios e as vantagens que a empresa obtém 
ao implementar as práticas do sistema gerencial de informação. 
O conhecimento sobre a importância da utilização do SIG é 
Como futuro profissional da área de negócios no setor 
de TI, é imprescindível que você entenda as particularidades 
que um sistema deve conter para seu melhor desempenho. Na 
unidade a seguir, veremos com maior detalhamento conceitos e 
práticas sobre as bases de construção e elaboração do SIG.
Gestão de Sistema de Informação 125
indispensável para o profissional desta área tão competitiva e 
que atravessa modificações em tanta velocidade. É de suma 
importância reconhecer que a capacidade de antever e adiantar 
várias dessas mudanças corporativas pode ser potencializada por 
meio do uso inteligente das ferramentas e técnicas profissionais 
sobre a empresa. Por meio da incorporação do SIG na estratégia 
da empresa, os resultados mais relevantes para a conquista de 
vantagem competitiva no mercado são otimizada.
Gestão de Sistema da Informação126
Arquitetura de SIG e tipos de sistemas
Arquitetura de SIG 
É fato que nem todo profissional de gestão tem a 
obrigação de saber programar um sistema de informação, mas 
é muito importante que o gestor saiba entender a construção e o 
desenvolvimento do sistema de forma adequada às necessidades 
da organização.
É bastante comum associar a primeira impressão sobre 
o termo ‘arquitetura’ a alguma estrutura física ou material. 
Em relação aos sistemas que por sua vez são utilizados 
em computadores, vinculamos o conceito, neste sentido, 
ao hardware. E foi justamente desta forma que o termo foi 
associado no início das adaptações dos sistemas de informação 
nas estruturas organizacionais.
Na medida em que os sistemas de informação foram sendo 
incorporados às atividades essenciais das organizações, houve a 
necessidade de ajustar suas estruturas de modo a acompanhar os 
avanços tecnológicos utilizados no ambiente. No entanto, essa 
adaptação não ocorreu apenas nas estruturas de hardware, mas 
também na área de softwares.
OBJETIVO
Nesta competência, vamos aprender sobre um embasamento 
teórico e prático acerca da Arquitetura de Sistemas de informação 
gerencial, assim como os principais subsistemas que o compõe, 
com auxílio das principais ferramentas adequadas a cada tipo de 
sistema de informação!
Gestão de Sistema de Informação 127
Figura 10: Arquitetura na parte de Software
Fonte: Freepik 
Para satisfazer essa necessidade empresarial surge o ASI, 
uma sigla que se refere ao conceito de Arquitetura de Sistemas 
de Informação, pode ser compreendida da seguinte forma: 
A ASI possibilita como contribuições básicas: aprimorar 
as atividades do planejamento estratégico de SI; melhorar 
o desenvolvimento de SI computadorizados; racionalizar 
a execução das atividades; economizar tempo; estabelecer 
ordem e controle no investimento de recursos de SI; definir e 
inter-relacionar dados; fornecer clareza para a comunicação 
entre os membros da organização; permitir melhorar e integrar 
ferramentas e metodologias de desenvolvimento de software; 
estabelecer credibilidade e confiança no investimento de recursos 
do sistema e fornecer condições para aumentar a vantagem 
competitiva. (TAIT, PACHECO e ABREU, 1999. p.56)
Também muito conhecida como arquitetura de dados, esta 
abordagem acompanha a constante evolução e as modificações 
dos sistemas de informação, porém, com devido acoplamento 
ao ambiente empresarial, atendendo as exigências do sistema 
corporativo e dos setores empresariais.
Gestão de Sistema da Informação128
Figura 11: Arquitetura de sistemas da informação
Fonte: Freepik 
No decorrer do tempo, a evolução do conceito de ASI 
acompanhou a evolução de suas aplicações práticas. 
De acordo com os autores Crespo & Santos, (2015 p.40) 
a necessidade de gestão das organizações, como por exemplo, a 
utilização de sistemas para subsídio das formulações estratégicas, 
subdividiram a ASI em quatro tipos de arquiteturas: 
1. Arquitetura de Informação (AI);
2. Arquitetura de Negócio (AN);
3. Arquitetura Software (AS) e;
4. Arquitetura de Tecnologia da Informação (ATI).
Entende-se por ASI um conjunto de dados e processos da 
organização, materializados numa matriz, em que se relacionam 
as classes de dados com os processos e os locais onde ocorrem. 
(Tomé, 2004, p. 54)
A AI se refere ao desenvolvimento de técnicas de 
organização das informações com a finalidade de torná-las 
rapidamente localizáveis e de fácil entendimento. Assim como 
os produtos de um supermercado são organizados por setores, 
as informações também. Da mesma forma ocorre em uma 
perspectiva gerencial, onde a AI estrutura as informações úteis 
para a gestão do negócio.
Gestão de Sistema de Informação 129
A AN realiza o delineamento funcional das operações 
da organização, descrevendo e analisando seus processos, ao 
mesmo tempo em que verifica a possibilidade de estabelecer 
estratégias para otimizar o fluxo e os resultados. 
A AS consiste em desenvolver as aplicações necessárias de 
modo a atender eficazmente as demandas da empresa. Através 
deste modelo de arquitetura, é realizada a manutenção para 
conduzir cada tipo de informação a um determinado espaço que 
seja acessível e atenda às necessidades particulares do negócio.
A ATI também desempenha atividades com importantes 
funções estratégicas. Este tipo de arquitetura tem como função 
realizar o desenvolvimento de soluções através de sistemas 
tecnológicos que envolvam o funcionamento do sistema de 
informação. 
Existem ferramentas de ASI muito conhecidas no ambiente 
empresarial e validadas tanto na academia quanto no mercado, 
que são caracterizadas como subsistemas típicos de apoio ao 
gerenciamento estratégico de negócios. Veja alguns exemplos 
destas ferramentas na tabela a seguir: 
Tabela 1: Ferramentas de ASI
CRM
Software de relacionamento com clientes reúne 
informações sobre os clientes e apoia a estratégia de 
marketing e vendas.
DSS
Um SIG que integra ferramentas de análise de 
dados e fornece informações críticasadequadas 
aos objetivos do negócio como auxílio no processo 
decisório.
e-MarketPlace Ferramenta para vendas virtuais que conecta vendedores e compradores a um objeto comum.
Virtual Enterprise
Um conjunto de empresas virtuais que cooperam 
entre si por meio de trocas de informação sobre 
gestão com base em TI.
Fonte: Elaborado pela autora, inspirado em Crespo e Santos, (2015).
Gestão de Sistema da Informação130
SAIBA MAIS
Tem interesse em saber mais sobre a arquitetura de tecnologia 
da informação? Recomendamos a visita ao link a seguir que 
detalha com maior profundidade sua importância e seu papel 
no processo de ganhos empresariais, bem como as funções do 
arquiteto de TI. Para ler a postagem acesse o endereço em: 
https://bit.ly/38ce1Sx.
A principal atenção que se deve ter na arquitetura do 
sistema de informação no âmbito empresarial, é em relação a 
considerar os pontos particulares de cada organização.
Figura 12: e-Marketplace
Fonte: Freepik 
Vale destacar que este é um fator decisivo para a eficiência 
deste recurso.
Gestão de Sistema de Informação 131
Tipos de sistema de informação para 
diferentes organizações
Em relação aos sistemas de informação a categorização 
é feita utilizando critérios que atendam às necessidades 
em diferentes níveis organizacionais, ou seja, de forma 
departamentalizada, no que diz respeito a sistemas de informação. 
Neste sentido, os sistemas podem ser separados em quatro tipos: 
1. Sistemas de Informações Estratégicas (SIE): Tem o 
papel de apoiar a gerencia da empresa no que cerne à estratégia 
e aos cenários internos e externos a curto, médio e longo prazo;
2. Sistemas de Informações Operacionais (SIO): é 
direcionado aos setores operacionais e rotineiros da empresa. 
As informações deste sistema auxiliam outras atividades e 
registram outras atividades futuras como por exemplo, contas a 
pagar, contas a receber, entre outros;
3. Sistemas de Informações de Conhecimento (SIC): 
possibilitam a integração de novas tecnologias no controle de 
fluxo de documentos, desempenha uma função de facilitadoras de 
conhecimento para profissionais que já trabalham desenvolvendo 
novos recursos adequados à empresa;
4. Sistemas de Informações Gerenciais (SIG); A 
operacionalização deste tipo de sistema depende do Sistema de 
Processamento de Transações – SPT. O SPT fornece os dados de 
um período de tempo para o SIG que os organiza e disponibiliza 
aos gestores as informações prontas em formato de relatórios.
Gestão de Sistema da Informação132
Figura 13: Tipos de sistema de informação
Fonte: A autora
De acordo com Armelin, Da Silva e Colucci (2016 p.72), os 
SIG podem ser divididos em dois tipos: funcionais e integrados. 
Os sistemas funcionais atendem as demandas de um setor 
específico, como por exemplo, o sistema de folha de pagamento 
dos funcionários de uma empresa, atende as necessidades do 
setor de departamento pessoal, prioritariamente. Este tipo de 
sistema normalmente desempenha atividades independentes.
Os sistemas integrados se referem a um conjunto de 
variadas técnicas, programas ou softwares. Este sistema é 
alimentado por um banco de dados centralizado, ou seja, 
reunindo as informações de diversos setores ao mesmo tempo, 
possibilitando aos gestores e outros funcionários da empresa, 
acesso à relatórios com informações sistêmicas de análise 
holística.
Um exemplo de sistema integrado é o ERP. Trata-se de um 
sistema de adoção das melhores práticas do negócio com objetivo 
de aumento da produtividade. Centralizam informações do setor 
financeiro, produção, logística, RH, vendas, entre outros. 
O sistema coleta todos os dados destes departamentos 
através da integração de todos os sistemas, possibilitando a 
gestão de todas as informações da empresa em um único sistema, 
Gestão de Sistema de Informação 133
visto que integra e promove a ligação entre todos os setores da 
empresa em apenas uma única plataforma de acesso.
Figura 14: Entreprise Resource Planning (ERP)
Fonte: Freepik 
SAIBA MAIS
Quer se saber mais sobre sistemas integrados? Recomendamos 
a leitura do artigo “Diagnóstico da Situação Atual da Rede de 
Sistemas Integrados de Gestão (ERP) nas Micro e Pequenas 
Empresas Brasileiras”. O artigo foca nas micro e pequenas 
empresas brasileiras, do ponto de vista do receptor da 
tecnologia, na adoção de sistemas integrados de gestão, ou como 
internacionalmente conhecidos os Enterprise Resource Planning 
(ERP). Disponível em: https://bit.ly/3agl7GZ.
Gestão de Sistema da Informação134
Até agora vem gostando do que está sendo estudado? Agora, 
para garantir que você realmente entendeu o tema de estudo 
deste capítulo, vamos resumir novamente tudo o que vimos. 
Iniciamos esta seção com um embasamento teórico acerca da 
arquitetura de sistemas de informação, bem como a evolução, 
aplicabilidade e conceituação do termo. É interessante relembrar 
todas as alterações que os primeiros conceitos sofreram no 
decorrer do tempo. Isto indica que ao longo dos anos a área 
de sistemas gerenciais de informação e todo mercado que está 
vinculado a ele passa por intensas transformações e é de suma 
importância para a profissional que atua na área de tecnologia da 
informação reconhecer e acompanhar todos esses movimentos 
evolutivos como forma de preparação para o futuro. Também 
podemos relembrar para cada finalidade existe um tipo de sistema 
de informação, que são divididos em duas partes: funcionais 
e integrados. Conhecer cada um deles é imprescindível para 
para garantir a assertividade da escolha no momento de sua 
implementação. Por fim, exemplificamos um sistema integrado 
com a ferramenta ERP, internacionalmente conhecido e validado 
tanto em estudos acadêmicos quanto nas práticas de mercado.
RESUMINDO
Gestão de Sistema de Informação 135
Segurança e riscos em SIG
Riscos em SIG
Em um passado não tão distante assim, quando a automação 
dos sistemas gerada pelos computadores não faziam tanta parte 
do nosso convívio, as organizações separavam os dados e as 
informações de seus clientes em registros de papel, em um setor 
específico para arquivamento, separados por um método próprio.
Após o forte desenvolvimento da informatização e dos 
sistemas de automação, os dados e informações que a empresa 
precisa armazenar passam a utilizar os computadores, utilizando 
meios que podem ser acessados mais facilmente por vezes, até 
por um grande número de pessoas internas à organização, ou não. 
Porém, desta forma a chance de ameaças como fraudes, 
invasões, erros, destruições de dados e usos não autorizados das 
informações, passam a sofrer mais alto nível de vulnerabilidade.
Nesta competência vamos trabalhar a abordagem dos riscos em 
sistemas de informação gerencial e como a sua exposição pode 
prejudicar a empresa, posteriormente conheceremos principais 
métodos e condutas de proteção e segurança dos SIG, baseado 
em normas determinadas pela ABNT.
OBJETIVO
Gestão de Sistema da Informação136
Figura 15: Fraudes envolvendo roubo de informações
Fonte: Freepik 
Quando grandes quantidades de dados são armazenados 
sob formato eletrônico, ficam vulneráveis a muito mais tipos de 
ameaças do que quando estão em formato manual [...] Elas podem 
se originar de fatores técnicos, organizacionais e ambientais, 
agravados por más decisões administrativas. Os avanços nas 
telecomunicações e nos SIs ampliaram essas vulnerabilidades. 
Sistemas de informação em diferentes localidades podem ser 
interconectados por meio de redes de telecomunicação. Logo, o 
potencial para acesso não autorizado, abuso ou fraude não fica 
limitado a um único lugar, mas pode ocorrer em qualquer ponto 
de acesso à rede. (LAUDON & LAUDON, 2006 p. 461)
Sabemos que os sistemas de informação gerencial 
envolvem a utilização de dados, informações, conhecimentos 
que são benéficos para o desempenho da empresa em relação 
as suas estratégias e gestão. Porém, os seus cuidados merecem 
muita atenção, uma vez que representam um recurso importante 
para as organizações.As empresas são objetos muito diversificados, envolvem 
muitos elementos, recursos, pessoas e estão inseridas em um 
ambiente extremamente competitivo. Lidam diariamente com 
suas fraquezas internas e ameaças externas para manter-se 
sobrevivente no mercado em que atuam, dessa forma, é possível 
compreender que estão sujeitas a muitas vulnerabilidades.
Gestão de Sistema de Informação 137
As vulnerabilidades que ocorrem no setor de sistema da 
informação da empresa envolvem acesso sem autorização a 
documentos e informações confidenciais, divulgações indevidas, 
defraudações, falseamentos, entre outros. 
Estas situações podem estar ligadas ao envolvimento 
não só dos próprios colaboradores da empresa, mas também 
pessoas externas como hackers ou indivíduos com alto nível 
de conhecimento técnico de busca de falhas em sistemas. Além 
desses fatores existem riscos da ocorrência de acidentes e 
desastres naturais que podem colaborar com a fragilidade das 
informações.
Dessa forma, essas e outras questões devem ser consideradas 
e prevenidas com atenção às múltiplas possibilidades. Portanto, é 
indispensável que todas as organizações tenham foco na segurança 
do setor de sistemas de informação e na redução de riscos.
Os mecanismos de defesa e segurança consistem no 
desenvolvimento de ações, políticas internas e implementação 
de alguns métodos e procedimentos com objetivo de impedir 
acessos não autorizados, alterações em registros, fraudes e 
extravios nos sistemas de informação. 
Figura 16: Métodos e procedimentos de segurança
Fonte: Freepik
Gestão de Sistema da Informação138
Para o efetivo funcionamento das medidas implementadas, 
deve existir também o estabelecimento de normas de conduta 
que sejam obedecidas cotidianamente.
O gerenciamento e o planejamento de segurança dos 
sistemas de informação devem fazer parte das estratégias da 
empresa. Para isto, é necessário levar em conta que todos os 
dados e relatórios desenvolvidos pelos SIG envolvem todos os 
stakeholders. 
Um bom exemplo para ilustrar isso é um software de 
gestão de clientes, por exemplo. Nesta ferramenta são registradas 
no banco de dados várias informações relativas à clientes da 
organização, que caso sejam extraviadas e caiam em mãos 
erradas, a empresa pode sofrer medidas judiciais.
Para minimizar todos estes riscos que já comentamos, as 
políticas e procedimentos especiais devem ser incorporados ao 
projeto e a implementação dos sistemas de informação. 
Chamamos de ‘controle’ os mecanismos, procedimentos e 
políticas que utilizamos para garantir a segurança dos sistemas 
de informação. Os controles podem ser de software, de hardware, 
de operações, de segurança de dados, de implementação e 
administrativos.
Tabela 2: Controles gerais de sistemas de informação
Tipo de controle Descrição
Controles de 
Software
Monitoram a utilização do software e impede acesso 
não autorizado a seus programas.
Controles de 
Hardware
Segurança física, cuidados sobre mau funcionamento 
e proteção de umidade, incêndios e etc.
Controles de 
operações de 
computador
Supervisão dos procedimentos e trabalhos do 
departamento de informática.
Controles de 
segurança de dados
Protege arquivos de dados contra acesso não 
autorizado, alterações ou destruições.
Gestão de Sistema de Informação 139
Controles de 
implementação
Investiga procedimentos de instalação e manuseio 
de revisões e desenvolvimento.
Controles 
administrativos
Padrões, regras, procedimentos de controle 
formalizados e executados adequadamente.
Fonte: adaptado de Laudon & Laudon (2006 p. 469)
A importância da instalação desses controles se dá pelo 
fato de que a sua execução garante que as funções do setor de TI 
da empresa e os dados e informações armazenados e manuseados 
pelos sistemas de informação minimizem os riscos de erros, 
invasão, manipulação fraudulenta, entre outros riscos dos dados 
e informações que são propriedades da organização.
SAIBA MAIS
Levando em consideração os amplos aspectos que a abordagem 
da segurança dos SIG envolve, você acha que o fator de 
segurança das informações, deva ter alguma importância para a 
estratégia dos pequenos negócios? Para saber mais leia o artigo 
“Saiba que pequenas empresas são o maior alvo de bandidos 
virtuais”. Disponível em: https://bit.ly/2voPb4b.
Segurança em SIG
Existem questões que envolvem tópicos éticos e legais 
no registro de dados das organizações. A segurança deve 
estar relacionada não somente com a tecnologia, mas também 
deve levar em consideração todas as pessoas envolvidas com 
a organização, uma vez que os malefícios que podem ser 
originados a uma organização por meio de qualquer falta de 
segurança, comprometem o bem estar de todas as pessoas.
Gestão de Sistema da Informação140
A segurança da informação envolve vários cuidados, tais 
como a disponibilidade para uso, a confiabilidade relacionada 
à integridade, a autenticidade e o acesso exclusivamente pelas 
pessoas autorizadas. (ARMELIN, DA SILVA E COLUCCI, 2016.)
Que os riscos existem ninguém pode negar. Mas quais seriam 
os mecanismos de segurança eficazes para a prevenção e controle 
destas ameaças? A proteção por criptografia é uma das opções. 
A criptografia é um mecanismo de segurança, transforma 
de maneira reversível uma informação para torná-la inteligível 
a terceiros. A assinatura digital é um conjunto de dados 
criptografados associados a um documento que garante a sua 
integridade e autenticidade. A proteção de dados armazenados 
pode ser feita através de programas antivírus. Neste mecanismo 
são utilizados os antivírus, que são softwares capazes de detectar 
e remover arquivos ou programas nocivos. (SANTOS E SILVA, 
2012 APUD ARMELIN, DA SILVA E COLUCCI, 2016 p.224)
Figura 17: Segurança cibernética: Criptografia
Fonte: Freepik
Os autores comentam também que o desenvolvimento de 
uma estrutura adequada para a área de TI é um passo importante 
para o sucesso da proteção contra ameaças e perigos de invasão, 
para isto sugerem os três modelos de estrutura a seguir: 
Gestão de Sistema de Informação 141
1. Especialização por processo ou tecnologia: nesse 
modelo, a estrutura de TI é normalmente subdividida numa área 
de infraestrutura e em algumas áreas de aplicativos, associadas 
às principais funções/processos da empresa.
2. Especialização por negócio: nesse tipo de estrutura, 
as equipes de TI são dedicadas às UNs, levando a uma maior 
descentralização.
3. Especialização por tarefa: nesse tipo de estrutura existe 
uma separação clara entre a equipe responsável pela operação de 
TI e a equipe responsável pela implementação de novos projetos, 
reconhecendo as diferenças de competências que as duas tarefas 
demandam. (ARMELIN, DA SILVA E COLUCCI, 2016 p.224)
Outra medida que pode ser utilizado como complemento 
são propostos pelas normas ABNT ISO/IEC 27017:2016 e 
definem requisitos de segurança referentes a organização da 
segurança quanto aos seguintes temas relacionados ao provedor 
do serviço em nuvem, que são: 
1. Papéis e responsabilidades pela segurança da informação;
2. Armazenamento e controle de acesso aos dados.
O primeiro passo é referente à organização da segurança 
da informação, para isto, alguns requisitos são recomendados. 
Veja abaixo na tabela 3:
Tabela 3: Requisitos de segurança conforme ISO/IEC 27017:2016
Responsabilidades e Papéis pela Segurança da Informação
- Evitar ambiguidade – acordar e documentar responsabilidade e 
papéis com seus clientes, prestadores de serviços e fornecedores.
- Definir responsabilidade e papéis quanto a: propriedade dos dados; 
controle de acesso; manutenção da infraestrutura; manutenção e 
operações vitais dos dados (backup, recuperação, etc.).
- Identificar, documentar, implementar, atribuir e comunicar as 
responsabilidades que são compartilhadas;
Gestão de Sistema da Informação142
- Comunicar a seus funcionários os requisitos de segurança 
acordados com os clientes para que sejam cumpridos e gerenciados.
- Informar os países e as localizaçõesgeográficas de armazenamento 
dos dados.
Fonte: Adaptado de Freund et al (2017 p.5).
Disponível em: widat2017.ufsc.br/wp-content/uploads/2017/09/ST3.4.pdf 
Definir papéis e responsabilidades para garantir a segurança de 
dados é primordial em qualquer cenário e mais fácil de ser praticado 
quando estas atribuições estão concentradas em uma única instituição. 
Na utilização de serviços em nuvem, os quais envolvem outras partes no 
processo, de diferentes instituições, essa tarefa se torna mais complexa 
e precisa ser avaliada com atenção. (FREUND ET AL, 2017 p. 3)
Em seguida as recomendações são referentes ao armazena-
mento e controle de acesso às informações. O detalhamento das 
recomendações sugeridas pela norma está exposto na Tabela 3: 
Tabela 4: Requisitos de segurança conforme ISO/IEC 27017:2016
Armazenamento e controle de acesso aos dados
- Adotar proteção adicional nos acessos em ambientes virtuais 
compartilhados.
- Implementar segregação lógica dos dados.
- Possibilitar ao cliente gerenciar os direitos de acesso aos serviços 
e dados.
- Apoiar o uso de ferramentas de gestão de identidade.
- Fornecer técnicas adequadas para controle dos acessos 
privilegiados.
- Disponibilizar informações sobre os procedimentos adotados para 
armazenamento e gerência dos dados de autenticação.
- Adotar criptografia e informar ao cliente em quais circunstâncias 
o recurso é utilizado.
- Informar sobre os recursos oferecidos que auxilie o cliente a 
utilizar proteção criptográfica própria.
Fonte: Adaptado de Freund et al (2017 p. 5). 
Disponível em: widat2017.ufsc.br/wp-content/uploads/2017/09/ST3.4.pdf 
Gestão de Sistema de Informação 143
Os requisitos apresentados provêm uma solução para o 
que envolve tratamento de dados em nuvem. 
Serviços em nuvem utilizam ambientes virtuais compar-
tilhados para acesso e armazenamento de dados e necessitam de 
proteção adicional para evitar acessos não autorizados aos dados, 
pelos outros clientes do serviço em nuvem que compartilham o 
mesmo ambiente. (FREUND ET AL, 2017 p. 3)
SAIBA MAIS
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos a leitura do 
artigo “Gestão da implementação de políticas de segurança da 
informação na indústria 4.0 e as novas tecnologias”. O artigo 
apresenta a importância da política e as melhores práticas dentro 
das organizações. Disponível em: https://bit.ly/32zkoOl.
É recomendado que para outras questões os procedimentos 
da norma ISO/IEC 27017:2016 relativos a procedimentos de 
segurança de informações sejam analisados e implantados.
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o 
que vimos. Você deve ter aprendido que é de suma importância 
para a profissional que atua na área de tecnologia da informação 
reconhecer as fragilidades empresariais no que se refere à 
segurança, aos quais o envolvimento dos funcionários e de outros 
indivíduos com capacitação técnica apropriada para invasão de 
sistemas e redes deve ser tratado com atenção. Também podemos 
relembrar que o planejamento de segurança dos sistemas de 
informação deve fazer parte das estratégias da empresa. Uma 
vez que a ruína ou grande impacto negativo pode vir a acontecer 
Gestão de Sistema da Informação144
para a organização e suas partes interessadas. A conceituação 
de segurança dos sistemas e as práticas de prevenção de riscos 
também são aspectos importantes a serem trabalhados dentro de 
todo esse universo da tecnologia de informação. O conhecimento 
sobre a estrutura organizacional adequada e sobre os diversos 
procedimentos contra ameaças e perigos de invasão nos sistemas 
gerenciais e conhecimento, diferencia o profissional neste 
mercado de trabalho tão competitivo.
Gestão de Sistema de Informação 145
UNIDADE
04
Gestão de Sistema da Informação146
Você sabia que a robotização, sistemas inteligentes de 
gestão, máquinas com capacidades de raciocínio e comportamento 
humano não são apenas fruto de uma imaginação ou uma 
perspectiva para o futuro? Isso mesmo, a digitalização e o avanço 
da tecnologia de sistemas inteligentes já é realidade há algum 
tempo. A sua aplicação no setor de TI é bastante abrangente e 
oportuna, uma vez que suas funções se complementam. Desse 
modo, a obtenção de maior eficiência nos processos empresariais 
alcança maiores níveis constantemente, e a execução desses 
fatores contribui para o progresso da cadeia global de tecnologia. 
Conhecer os tipos, as dificuldades e os exemplos de ferramentas 
tecnológicas disruptivas e inteligentes ligadas ao setor de gestão 
de TI podem fazer toda a diferença na sua carreira. Entendeu? Ao 
longo desta unidade letiva você vai mergulhar neste universo!
INTRODUÇÃO
Gestão de Sistema de Informação 147
Olá. Seja muito bem-vindo a nossa Unidade 4. Nesta 
unidade, o nosso objetivo é auxiliá-lo no desenvolvimento das 
seguintes competências profissionais: 
OBJETIVOS
1 Compreender os fundamentos do processo decisório e a participação do Business Intelligence;
2 Conhecer a nova gestão sob a visão do big data e das tecnologias exponenciais;
3 Identificar potenciais da Inteligência artificial entre outras tecnologias emergentes, bem como seus riscos na gestão de TI;
4 Inteirar-se sobre tendências e casos de sucesso da gestão de TI.
Então? Está preparado para uma viagem sem volta rumo ao 
conhecimento? Ao trabalho!
Gestão de Sistema da Informação148
Tópicos avançados em Gestão de TI
O gestor de TI e a tomada de decisão
Antes de nos aprofundarmos nos estudos que comentam 
a relação entre o gestor da área de TI e suas competências em 
relação às decisões, convém conhecer um pouco melhor o 
conceito de tomada de decisão.
No âmbito da gestão, o processo decisório, não é apenas uma 
atividade que compõe as funções administrativas, esse processo 
se dá no planejamento, na organização, na direção e no controle. 
Dessa forma, é possível perceber que o processo decisório faz 
parte das capacidades do administrador, especificamente na 
capacidade de julgamento.
OBJETIVO
Ao término deste capitulo você será capaz de entender os conceitos 
básicos sobre a tomada de decisão no setor de TI, além de 
conhecer as premissas básicas do Business Intelligence. Isto será 
fundamental para o exercício de sua profissão. E então? Motivado 
para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!
A “tomada de decisão” é um termo que se refere a um processo 
intelectual. Esta função leva o indivíduo a determinar uma 
escolha final sobre uma opção dentre várias outras, ao deparar-
se com uma situação em qualquer contexto do cotidiano.
DEFINIÇÃO
Gestão de Sistema de Informação 149
O julgamento consiste em definir prioridades e decidir 
diante dessas prioridades. Em termos de gestão a definição 
se encaixa em vários momentos como, por exemplo, definir 
uma meta, um objetivo, um modo de execução, uma pessoa 
responsável por algo, e assim por diante.
Figura 1: Profissional determinando escolha
Fonte: Freepik 
Desta forma, é possível compreender que diante de um 
contexto organizacional a ação para tomada de decisão é o tipo 
de processo que acompanha o gestor em todas as suas atividades, 
cotidianamente. 
O próprio conceito do termo nos trás essa ideia quando 
afirma: “o processo de tomar decisão é um ingrediente 
substancial e inseparável das funções administrativas”. Um 
cuidado necessário nessa abordagem é quando se trata de 
processo decisório, não se trata apenas de decisão. A decisão é 
uma etapa desse processo dentre as outras que o compõem. 
Sendo assim, concluímos que a decisão e o processo 
decisório são dois elementos distintos. Pois existem, basicamente, 
dois tipos de decisões: as programadas e as decisões não 
programadas. As decisões programadas se tratam das decisões 
rotineiras, são fáceis e são tomadas sem muito esforço de 
pensamento, na maioria das vezes exercida pela força do hábito.
Gestão de Sistema da Informação150
Por outro lado, as decisõesnão programadas são produtos 
de inovação, ou seja, neste caso não existe uma fórmula rápida 
para aplicar uma solução. Normalmente, é necessário mais 
tempo, pesquisa, e análise para que o gestor possa compreender 
bem a questão e desenvolver possíveis soluções para resolver a 
situação da melhor forma possível. 
O principal aspecto de um processo decisório, para iniciar, 
é compreender especificamente o problema que precisa ser 
solucionado. Caso o gestor não tenha clareza de conhecimento 
sobre o que está decidindo, a definição da decisão pode não estar 
devidamente adequada à questão, e, dessa forma, todas as etapas 
subsequentes serão prejudicadas. 
Sendo assim, compreender o problema significa estruturar 
a questão que será tratada como objetivo no processo decisório, 
e é um requisito base para as etapas seguintes do processo.
A coleta de informações é um meio para a compreensão do 
problema. É uma etapa que consiste em obter dados, informações 
e identificar elementos sobre o acontecido. São procedimentos 
necessários para que o gestor entenda com clareza a questão e 
seja mais assertivo nas decisões. 
IMPORTANTE
Existem diversos fatores que afetam o processo de tomada de 
decisão. Dentre eles os mais evidentes são: custos, objetivos, 
riscos, tempo, profissionais, acesso a dados... Para qualquer 
problema que precise de uma decisão para ser resolvido, é 
necessário mensurar fatores como despesas, recursos, tempo, 
por exemplo. Da mesma forma, deve-se calcular os riscos, 
vantagens, objetivos e etc.
Gestão de Sistema de Informação 151
Obter conclusões neste processo é defi nir as rotas de ação 
possíveis e necessárias. Finalmente, ao concluir este processo 
é chegada a etapa de aprender com o feedback de modo que se 
tenha conhecimento sobre situações seguintes e o processo seja 
melhorado em próximas ocasiões. Ou seja, o processo decisório 
obedece a seguinte sequência: 
Figura 2: Aspectos do Processo Decisório
Fonte: A autora (2020)
Bertoncini et al (2013) reúne registros da literatura que 
ressaltam algumas características afi rmando que processo de 
tomada de decisão é uma atividade passível de erros, pois ela será 
afetada pelas características pessoais e percepção do tomador de 
decisões. Deste modo, afi rma:
Na tentativa de minimizar esses erros e chegar a um melhor 
resultado, deve-se efetuar um processo organizado e sistemático, 
sugerem algumas etapas a serem seguidas:
1. Identifi car um problema existente; 
2. Enumerar alternativas possíveis para a solução do 
problema;
3. Selecionar a mais benéfi ca das alternativas; 
4. Implementar a alternativa escolhida; 
5. Reunir feedback para descobrir se a alternativa 
implementada está solucionando o problema identifi cado. 
(BERTONCINI ET AL, 2013 p. 5)
Gestão de Sistema da Informação152
Figura 3: Etapas do processo de tomada de decisão
Fonte: A autora
De forma prática, todas as etapas do processo podem e 
devem ser complementadas e inseridas no setor de informação 
pelo gestor de TI. 
O acesso aos dados dentro do processo decisório ocorre 
devido aos registros historicamente documentados, que 
possibilitam mensurar o risco e avaliar se em outro caso a 
decisão impactou em um resultado benéfi co para a organização 
ou não. Com base nesse tipo de evidência transmitido através 
dos dados, o gestor de TI pode conduzir a decisão.
Os sistemas de Informação Gerenciais tratam de um método 
organizado voltado para a coleta, armazenagem, recuperação, e 
processamento de informações que usadas por uma organização 
para o desempenho de suas atividades. Já o processo decisório 
trata de uma escolha feita entre as alternativas disponíveis. E 
a tomada de decisão é o processo para identifi car problemas e 
oportunidades e depois resolvê-los. (SILVA ET AL, 2019 p.)
Gestão de Sistema de Informação 153
Fornecer suporte à tomada de decisão está entre um dos 
principais papéis do gestor de TI, que tem a capacidade e as 
condições de alinhar as informações e o conjunto de dados 
como métricas importantes, seguras e confiáveis, em qualquer 
organização.
Business Intelligence no processo decisório
Conforme estudamos na seção anterior, as decisões fazem 
parte do cotidiano das organizações. O fato é que em tempos 
de intensa incerteza de mercado e concorrência, a corrida pela 
vantagem competitiva das empresas vem demandando uma 
maior exigência no processo decisório e concentrando muitos 
esforços para garantir a redução dos riscos.
O apoio dos recursos tecnológicos para fornecer subsídios 
na tomada de decisão com base em dados já é uma conhecida 
realidade do ambiente empresarial, neste cenário, de alta 
complexidade e riscos, as empresas não podem mais tomar as 
decisões com base em achismos. 
Neste sentido, o processo de Business Intelligence vem a 
auxiliar os gestores e profissionais que lidam com as decisões 
estratégicas em busca de serem ações que impactem em 
resultados positivos para a empresa.
Mas, o que vem a ser “Business Intelligence”? Sua 
tradução para o português quer dizer ‘Inteligência de negócios’. 
A denominação para se referir ao termo pode variar entre “BI”, 
“Inteligência de negócios” ou “Inteligência empresarial”. 
Optaremos por tratar o assunto pelo termo mais trabalhado na 
literatura que é “Business Intelligence”.
Gestão de Sistema da Informação154
Figura 4: Business Intelligence
Fonte: Freepik
O BI refere-se a uma metodologia composta por softwares 
que auxiliam na tomada de decisão empresarial em momentos 
turbulentos, complexos e instáveis. A configuração desta 
metodologia ocorre em função da implantação de sistemas 
informatizados nas empresas e sua alta capacidade de reter e 
gerenciar dados e informações. 
O conceito de Business Intelligence (BI) surgiu para 
resolver estes problemas e consiste de uma vasta categoria de 
tecnologias e programas aplicativos utilizados para extrair, 
armazenar, analisar e transformar grandes volumes de dados, 
produzindo um ambiente de conhecimento, onde há produção 
sistemática de informação gerencial, veloz e consistente, capaz 
de auxiliar empresas a tomarem as melhores decisões nos 
negócios, baseado em fatos reais, com profundidade suficiente 
para descobrir as causas de uma tendência ou de um problema. 
(TRONTO IFB ET AL, 2003 p. 1)
Seguramente, o principal papel do “BI” consiste em 
fornecer subsídio aos gestores por meio do tratamento de dados, 
com o objetivo de tornar mais assertivo e eficaz o processo de 
Gestão de Sistema de Informação 155
tomada de decisão. Assim, no ambiente de negócios, o tratamento 
dos dados é feito com o propósito de desenvolver informações e 
gerar conhecimento que seja relevante para uso dos gestores.
Figura 5: Processo de transformação de dados
Fonte: A autora
A execução do BI faz uso de diversos tipos de informação 
para estabelecer estratégias de competitividade, por meio da 
delimitação de regras e técnicas para o tratamento adequado de 
grandes volumes de dados, transformando-os em depósitos de 
informações relevantes.
Por este motivo, é necessário que a organização tenha 
consciência de seu nível de transformação interna para que 
haja rápida adaptação às mudanças provocadas pelas decisões 
estratégicas. 
Os ganhos obtidos, por meio da utilização do BI, 
dependem dos métodos de administração adotados no momento 
da implantação. A garantia do BI é que os dados que ele 
fornecerá serão estratégicos para o caso, mas o sucesso de 
sua operacionalização irá depender muito do desempenho dos 
profi ssionais envolvidos e da correta tomada de decisão. 
Uma das exigências para garantir a efi cácia da ferramenta é 
a adequação correta à estratégia que foi desenvolvida e aplicada 
por meio do uso da inteligência, ao específi co tipo do negócio. 
Caso esta adequação seja feita, as conclusões obtidas da avaliação 
irão permitir que as metas e objetivos sejam estabelecidos de 
acordo com os compromissos da respectiva empresa, resultando 
em decisões coerentes.
Gestão de Sistema da Informação156
O artigo “Ouso do Business Intelligence (BI) em sistema de apoio 
à tomada de decisão estratégica” demonstra como a utilização 
do BI pode transformar os resultados e relata a importância da 
sua adoção como ferramenta de apoio à decisão, além de debater 
sobre a agregação de valor, e as fases de implantação. Disponível 
em: https://bit.ly/3cdBBkR.
ACESSE
Todesco, Carretero e Duran, (2007) apud Lucas, Café e 
Vieira (2016) afirmam o significado de BI pode ser considerado 
através de quatro atributos:
a. Sistema de armazenamento dos dados, DataWarehouse 
(armazém geral de dados) e os Data Marts (banco de dados de 
sistemas específicos) estrutura normalmente baseadas na visão 
de Ralph Kimball; 
b. Sistemas de suporte a decisão ou Sistema de Apoio a 
Decisão (SAD) incluindo um conjunto sistemas conhecidos por 
suas siglas Management Information System (MIS), Decision 
Support System (DSS), Executive Support System (ESS), 
Expert systems based on artificial intelligence (SSEE) e Group 
Decision Support Systems (GDSS);
c. Sistemas de mineração de dados (data minning) e de 
análise Multidimensional (OLAP); 
d. Sistemas de gestão Empresarial (ERP) e de relaciona-
mentos com clientes (CRM). (TODESCO, CARRETERO E 
DURAN, 2007) apud (LUCAS, CAFÉ E VIEIRA, 2016 p.172)
Diante do exposto, podemos concluir que o processo 
de decisão evidentemente necessita estar apoiado em dados e 
informações para assegurar que as implicações decorrentes das 
ações decididas sejam benéficas para os resultados da organização.
Gestão de Sistema de Informação 157
E então? Gostou dessa primeira competência? Agora, só para termos 
certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
primeiro capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter 
aprendido que é de suma importância para o profissional que atua 
na gestão de um negócio ou empresa reconhecer a importância 
do processo decisório no cotidiano de uma organização e como 
sua prática é constante e deve ser executada com o máximo de 
habilidade e competência para garantir que o negócio se mantenha 
competitivo no seu mercado de atuação. Também podemos 
relembrar como as etapas do processo de tomada de decisão se 
complementam e se integram à essência das atividades do gestor 
de TI devido a natural necessidade de a decisão exigir dados e 
informações como requisito para o sucesso de seus resultados. É 
importante pontuar que o BI é uma tendência indispensável no 
ambiente empresarial e como o gestor de tecnologia da informação 
pode levantar informações específicas sobre o contexto em questão, 
facilitando o gerenciamento das ações futuras, baseando decisões 
organizacionais em fatos. Tomando por base estes aprendizados, o 
profissional de ti e os respectivos gestores estarão preparados para 
implantar ações devidamente adequadas e promover na empresa 
os melhores resultados possíveis, e acordo com os objetivos.
RESUMINDO
Gestão de Sistema da Informação158
Big data e tecnologias exponenciais
Big data na era digital: efeitos e desafios
A explosão no campo da tecnologia informação a partir dos 
anos 2000 além de favorecer o aprimoramento de mecanismos 
inteligentes de gestão, como a inteligência competitiva, 
inteligência de mercado e Business Intelligence, permitiram 
a explosão de fenômenos tecnológicos que mantém intensa 
ligação com essas ferramentas e com a gestão de um modo geral. 
Perceba que diariamente a humanidade produz uma 
imensa quantidade de dados no momento em que consomem 
algum produto ou serviço, ou quando realizam pesquisas on-
line, e etc. Estes exemplos são alguns dos que existem e que as 
organizações envolvem-se diariamente.
Um elemento bastante evidente a se abordar com base 
neste contexto de estudo é Big Data. No entanto, antes de nos 
aprofundarmos no tema iremos apresentar a sua definição base:
O conceito convencional de “Big Data” grosso modo refere-
se a conjuntos de grandes volumes de dados digitais, de variados 
tipos, que serão submetidos à análise com o objetivo de produzir 
informações significativos sobre algo, que dificilmente seria 
alcançado no caso de análise com volumes menores de dados.
Nesta unidade, iremos discutir sobre os conceitos basilares de 
Big Data e os desafios na era digital. Além disso, estudaremos as 
modalidades de gestão disruptiva para melhor uso e tratamento 
das tecnologias exponenciais, e seus efeitos na competitividade 
empresarial. E então? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então vamos lá. Avante!
OBJETIVO
Gestão de Sistema de Informação 159
Entender o contexto de aplicação do Big Data é mais fácil 
do que se imagina, basta tentar imaginar a quantidade de e-mails 
enviados a cada segundo, além de pesquisas realizadas em 
sites de busca, transações bancárias, redes sociais acessadas e a 
quantidade de informações que os bancos de dados das empresas 
conseguem receber por causa dessas ações. Enfim, todas essas 
ações fazem parte do nosso cotidiano e exemplificam facilmente 
o cenário que envolve este tema.
Figura 6: Redes e Big Data
Fonte: Wikimedia Commons 
A explosão das redes sociais em conjunto com a prática 
intensa de comercialização por meios digitais, ou e-commerce, 
são fenômenos do tempo em que vivemos e, vêm se intensificando 
cada vez mais. Estes elementos favorecem a geração de dados 
complexos em um processo de multiplicação exponencial.
De maneira geral, este é um tema que trata de um 
fenômeno referente à terceira época da informação, relacionado 
a grandes volumes e variedades de dados além da velocidade em 
que os dados chegavam e poderiam ser acessados. Seguindo este 
contexto e falando sobre o surgimento e utilidade da Big Data:
Este fenômeno surge viabilizado pelo aumento do poder de 
processamento que de acordo com a lei de Moore, dobra a cada dois 
anos - quantidade de transistores num chip. Esta contínua melhoria 
tornou os computadores mais rápidos, e a memória mais profusa. 
Gestão de Sistema da Informação160
O desempenho dos algoritmos também aumentou, segundo 
conselho de Ciência e Tecnologia da Presidência dos Estados 
Unidos. Entretanto, muitos dos ganhos com big data, acontecem 
não por causa de chips mais rápidos ou melhores algoritmos, mas 
sim pela existência de mais dados (SCHÖNBERGER-MAYER E 
CUKIER, 2013) apud (FACHINELLE, 2014 p.22).
No ambiente de negócios a utilização da Big Data 
envolverá análise de dados para estudos e desenvolvimento de 
estratégias e técnicas de gestão com o objetivo de otimizar os 
resultados aliados ao BI. 
Quando mencionamos o Big Data em contexto com um 
ponto de vista empresarial, tratamos também da inquestionável 
oportunidade que as empresas têm neste sentido, em obter maior 
nível de inteligência de negócios por meio das informações 
geradas e armazenadas em seu setor de tecnologia da informação. 
Desse modo, a utilização das ferramentas de análise, 
ou Analytics, possibilitam aos empresários o estudo e 
desenvolvimento de estratégias para alcançar maior grau de 
competitividade em relação à diversos setores estratégicos do 
negócio como, os seus clientes, redução de custos operacionais 
e pesquisa e desenvolvimento de produtos.
Figura 7: Análise de dados para estratégia empresarial
Fonte: Freepik 
Gestão de Sistema de Informação 161
Ter informação significa ter poder, e esse poder é muito 
bem vindo no momento da decisão e alinhamento dos objetivos. 
Se a empresa fizer bom uso dos dados que consegue coletar, 
poderá usufruir de vários benefícios em torno da performance 
de sua empresa. Os principais efeitos proporcionados pelo uso 
do big data na gestão das empresas podem ser exemplificados 
como: 
 �Entender como melhorar seus produtos, serviços, 
processos;
 �Direcionar melhor as campanhas de marketing e uso da 
publicidade; 
 �Obter menores custos e cortar gastos;
 �Aumentar a produtividade, ou seja, produzir mais em 
menos tempo e com menos recursos;
 �Reduzir desperdício de recursos e tempo;
 � Superar concorrência adiantando-se por meio das 
previsões e estudos dos dados;�Oferecer atendimento individualizado para um cliente 
especial proporcionando a ele cada vez mais altos níveis de 
satisfação, entre outros.
O Facebook é um dos maiores exemplos que podemos 
citar de empresa que utiliza Big Data em prol de seu benefício. 
Por exemplo, a determinação das relações, o tipo de informação 
que o usuário recebe, os anúncios de sua página ocorre por um 
mapeamento de comportamento do usuário que são armazenados 
nas bases de dados e analisados de forma automática pela rede.
Os dados organizados e analisados fornecem direciona-
mentos sobre como as empresas alcançarem maiores níveis 
de efetividade nas atividades e, consequentemente, resultados 
melhores. Além dos impactos de forma pontual nas organizações 
que fazem uso dessas análises, a economia de maneira geral é 
influenciada.
Gestão de Sistema da Informação162
SAIBA MAIS
Para saber mais sobre o uso do Big Data nos negócios para 
ganho de vantagem competitiva e as formas de implantação, leia 
o artigo: “Fatores que afetam a adoção de análises de Big Data 
em empresas”. Disponível em: https://bit.ly/2Pzzka6.
A primeira impressão é que o “excesso de informação” 
pode ser o maior desafio do Big Data, no entanto, esta é 
uma característica positiva, que permite maior segurança na 
produção de informação. Porém, o maior desafio consiste na 
ampla variedade dos dados tornando mais complexa as análises, 
exigindo técnicas cada vez mais inovadoras e robustas para 
processamento da informação.
Ao entender a relevância de tudo isso, podemos chegar 
ao entendimento de que todas as informações geradas possuem 
uma utilidade e, além disso, podem proporcionar inúmeras 
oportunidades para os negócios. Big Data trás a possibilidade de 
conexão entre todas as coisas diante de variados pontos de vista, 
e isto pode provocar grandes viradas na produção de inovação, 
na forma como as interações sociais acontecem e no desempenho 
econômico e político em uma perspectiva globalizada.
Gestão disruptiva para tecnologias 
exponenciais
A tão comentada corrida das empresas em busca da 
vantagem competitiva é tida como um dos principais fatores 
determinantes para que o desenvolvimento da inovação e 
tecnologia aconteça com constância. 
Conforme Joseph Schumpeter - um conhecido economista 
que publicou várias obras no início do século XX sobre economia, 
Gestão de Sistema de Informação 163
inovação, estratégia, competitividade e empreendedorismo - 
existe uma ligação direta entre o crescimento do capitalismo e a 
produção de inovação.
Figura 8: Inovação tecnológica
Fonte: Pixabay 
Este vínculo também explica o constante progresso da 
tecnologia, neste ciclo. As tecnologias podem ser caracterizadas 
como lineares, que são aquelas que vão crescendo pouco a pouco 
mantendo uma curva sempre constante, ou exponencial que fazem 
parte do nosso dia a dia e tendem a evoluir cada vez mais.
Não tem como falar de tecnologias exponenciais sem 
antes mencionar a Lei de Moore. Esta lei surgiu através de um 
conceito definido há mais de 55 anos por Gordon Earl Moore, um 
dos fundadores da Intel, onde ele afirmou que o processamento 
dos computadores tende a dobrar a cada 18 meses. 
Esta previsão publicada por Moore pode ter determinado 
o ritmo da revolução moderna digital, uma vez que consistia em 
afirmar que ao passo que o poder da computação aumentasse 
tremendamente, os custos relativos iriam declinar. Desta forma, 
a empresa a qual Moore era um dos fundadores, passou a fabricar 
os transistores em menor tamanho, com maior velocidade e a um 
menor custo. 
Gestão de Sistema da Informação164
Apesar das especulações que esta lei não se aplicará mais a 
partir de 2020, ou que pelo contrario, poderá ser ampliada daqui 
pra frente, o fato é que o conceito da Lei de Moore contextualiza 
muito bem a lógica das tecnologias exponenciais no que comenta 
sobre dobrar crescimento e baixar custos.
As tecnologias exponenciais são inovações que se 
desenvolvem em uma curva de valor crescente de forma 
constante. Podemos ver que a cada ano temos no mercado novos 
modelos de smartphones com funcionalidades cada vez mais 
inovadoras fazendo com que os modelos anteriores percam 
vantagem e valor.
No contexto empresarial, a utilização de tecnologias 
exponenciais e da inovação podem proporcionar níveis de 
crescimento em uma maior velocidade. O crescimento implica 
e mudanças a todos os níveis em uma escala global já vistas nos 
dias de hoje, mas também previstas para os próximos anos.
Figura 9: Gráfico de curva exponencial
Fonte: Freepik 
Gestão de Sistema de Informação 165
A caracterização das tecnologias exponenciais possui 
identificação com os 6 D. Veja na tabela a seguir: 
Tabela 1: 6 D da tecnologia exponencial
Digitalização Os seus componentes e funcionalidades assumem caráter e presença digital.
Dissimulação
Uma fase de desenvolvimento muito sutil. A sua curva 
de crescimento ainda não tem apresenta acentuações 
significativas.
Disrupção
A nova tecnologia toma todo o espaço de um mercado 
antes consolidado que morre rapidamente e novos 
costumes são absorvidos. Um famoso exemplo é 
a morte das locadoras de filmes pela assinatura do 
serviço de streaming, Netflix.
Desmaterialização
Calculadoras, relógios, fotos impressas, revistas, 
jornais, são exemplos de materiais que podem deixar 
de ser utilizados, pois se encontram todos por meio 
digitais em um só aparelho.
Desmonetização
A redução de preços proporciona acessibilidade aos 
recursos. Para ter uma foto hoje em dia não é mais 
necessário pagar por um profissional que faça fotos e 
filmagens como antigamente, por exemplo.
Democratização O baixo custo e a alta distribuição facilita o acesso a essas tecnologias.
Fonte:A autora
O entendimento desse conceito permite analisar sobre 
quais são os tipos de tecnologias exponenciais que a sociedade e 
as empresas podem apostar para os próximos tempos. 
Esse contexto não tem nenhuma referencia com tecnologias 
do tipo TV LCD ou funcionalidades em eletrodomésticos, as 
novas tendências circulam em torno de Inteligência artificial de 
comunicação, internet das coisas, Criptomoedas e indústria 4.0.
O modelo de gestão do presente deve estar preparando-se 
para essas tendências e programando possíveis adaptações nos 
Gestão de Sistema da Informação166
SAIBA MAIS
Quer se aprofundar neste tema? Leia o artigo “INTELIGÊNCIA 
ARTIFICIAL E INTELIGÊNCIA COGNITIVA: Uma abordagem 
sobre a atualidade” que explora a ideia de que a Inteligência 
Artificial ou IA é um ramo da ciência que vem contribuindo para a 
Indústria 4.0. além de apresentar um novo conceito de Inteligência 
Cognitiva. Disponível em: https://bit.ly/2vr7nKH.
modelos de negócio para garantir a permanência e sobrevivência no 
mercado. A esse conjunto que envolve tecnologias exponenciais, 
tendências futuras e adaptação rápida de modelo de negócio para 
o mercado será caracterizado como gestão disruptiva. 
Neste sentido, a gestão disruptiva é a que abandona práticas 
antigas e convencionais que não servem mais para o contexto 
de desenvolvimento, para adotar ações inteligentes, baseada 
em Business Intelligence, Big Data e inteligência artificial e 
transforma o mundo e a sociedade tende a ser realidade para um 
futuro muito próximo.
Gestão de Sistema de Informação 167
RESUMINDO
Chegamos ao final de mais uma seção desta unidade, na qual 
tratamos inicialmente os aspectos conceituais e introdutórios 
sobre os efeitos e desafios do Big Data no mundo digital, de 
modo que inicia a sua familiarização em aspectos emergentes 
que circundam o ambiente empresarial relativos a questões de 
tecnologia da informação nos dias atuais, principalmente no que 
se refere à grandes volumes e variedades de dados e informações. 
Você deve ter aprendido que é de extrema importância para a 
profissional que atua na área de TI reconhecer os componentes 
e processos de Big Data no setor de TI inserido em um contexto 
organizacional, bem como os procedimentos mais eficientes que 
auxiliarãoo corpo gestor da empresa a agir assertivamente no 
difícil momento da aquisição, implantação e operacionalização 
dos processos. Pontuaremos mais uma vez a grande importância 
sobre reconhecer que a capacidade de antever e adiantar várias 
dessas mudanças corporativas pode ser potencializada por 
meio do uso inteligente das ferramentas e técnicas profissionais 
sobre a empresa. Por meio da incorporação do Big Data e das 
tecnologias exponenciais na estratégia da empresa, os resultados 
mais relevantes para a conquista de vantagem competitiva no 
mercado serão alcançados mais facilmente.
Gestão de Sistema da Informação168
IA na gestão de TI: riscos e conflitos
Inteligência Artificial e tecnologias 
emergentes na gestão de TI 
Que existe todos os aspectos de teor tecnológico e inteligente 
envolvendo a TI ninguém pode negar, inclusive seu próprio termo 
pode se auto definir transmitindo justamente esta ideia. Mas as 
operações de TI, normalmente, exigiam intervenções humanas 
para realizar ajustes e programações, por exemplo.
No entanto, com o surgimento e avanço da inteligência 
artificial (IA) e outras ferramentas como Big Data, as operações 
de TI vem ganhando cada vez mais liberdade em suas atividades, 
podendo vir a substituir as decisões humanas em relação a essas 
atividades comentadas anteriormente e muitas outras.
 Antes de nos aprofundarmos melhor no estudo, vamos 
conhecer mais sobre a inteligência artificial e seus conceitos 
básicos, além de aplicações e sua evolução.
A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência 
da computação que tem como foco desenvolver programas, 
mecanismos e aplicações de teor tecnológico que possam 
pensar, raciocinar e se comportar, como seres humanos ou sob 
um conceito de inteligência denominado por racionalidade.
OBJETIVO
Nesta competência, vamos aprender sobre um embasamento teórico 
e prático acerca de tecnologias emergentes, com maior dedicação à 
Inteligência Artificial, assim como os principais riscos e conflitos 
que o gestor de TI enfrenta para implantar e operacionalizar os 
projetos relacionados a este tipo de tecnologia. E então? Motivado 
para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!
Gestão de Sistema de Informação 169
Por mais que pareça ser uma ideia puramente futurista, há 
registros de estudos sobre a inteligência artificial desde a década de 
1950 quando Alan Turing teve a iniciativa de testar a capacidade 
de um computador responder uma pergunta e a resposta não poder 
ser distinguida se foi proveniente de uma máquina ou de um 
humano. O teste é conhecido como Teste de Turing.
Da década de 1980 até os dias atuais a IA passou a se 
tornar uma indústria com diversos sistemas sendo produzidos 
para as mais variadas finalidades. O maior intuito desse ramo de 
pesquisa e desenvolvimento é fazer com que os computadores e 
máquinas pensem ou se comportem de forma inteligente.
Figura 10: Inteligência artificial
Fonte: Freepik
A AI, assim como outras formas de tecnologias, se integra 
aos processos do ambiente empresarial de variadas formas. A sua 
grande diversidade de aplicação permite inúmeras possibilidades 
que podem vir a modificar por completo as tarefas operacionais, 
os processos e os sistemas das organizações e maneira geral.
Nos processos de TI as principais mudanças trazidas pela 
inteligência artificial são relativas à maior segurança dos dados 
e informações empresariais, a agilidade de execução superior 
à capacidade humana, capacidade de previsão de situações 
rotineiras, e automatização de atividades repetitivas. 
Em relação à área de segurança digital, por exemplo, a IA 
possibilita a identificação mais rápida e assertiva de ameaças 
de ataques, através de suas ferramentas de proteção. Por meio 
Gestão de Sistema da Informação170
de condições de acesso às informações e identificação da 
localização o comportamento estranho do usuário identifica a 
invasão e o acesso automaticamente é bloqueado. 
Figura 11: Segurança digital
Fonte: Freepik 
Essa é uma prática comum e presente em nosso dia a dia 
tanto no que refere a invasão de redes sociais, uso indevido de 
cartão de crédito e transações bancárias, como nas rotinas mais 
robustas como os setores empresariais de TI.
A agilidade nos processos de TI é muito benéfica para as 
empresas que demandarão cada vez menos de profissionais para 
atividades de baixa complexidade podendo redireciona-los a 
atividades com maior necessidade de pessoal.
Ao possuir sistemas com grande quantidade de dados e 
informações a IA tem a capacidade de previsão como iniciar 
ou executar atividades e processos da organização, sinalizar 
quantidades relacionadas aos insumos, demandas para datas 
especiais e etc.
A automatização de atividades repetitivas, normalmente 
aquelas que devem ser feitas todos os dias e que exigem 
baixo nível de conhecimento técnico, podem ser executadas 
Gestão de Sistema de Informação 171
automaticamente por comandos do sistema da empresa, e esta 
também é uma solução da inteligência artificial. Dessa forma, 
previnem-se falhas de esquecimento, por exemplo, e redireciona 
os profissionais para a execução de atividades com maiores 
níveis de complexidade.
Outros fatores tecnológicos além da IA como a Internet 
das Coisas, Industria 4.0, Big Data e Business Intelligence – 
estas últimas já vimos nos capítulos anteriores – tem importante 
participação na transformação não só das rotinas da sociedade, 
mas na forma como as organizações funcionam e também nos 
processos do setor de TI.
Figura 12: Internet das Coisas
Fonte: Freepik 
A internet das coisas refere-se a tipos de coisas que podem 
ser conectadas a um dispositivo digital e manuseadas através dos 
recursos dele como câmeras, sensores e etc. Nas organizações 
conseguem gerenciar espaços e processos produtivos e se 
aplicam a segmentos de saúde, marketing, gerenciamento de 
produtividade, segurança e até condução de veículos.
Gestão de Sistema da Informação172
A internet das coisas complementa e potencializa os fatores 
que a própria IA já interfere, principalmente no que diz respeito 
à automatização dos processos e dispensa a intervenção humana 
nas operações, pois seu funcionamento e composto por sensores 
que coletam, comunicam, analisam informações e programam a 
execução das ações com excelência no desempenho.
A interferência desses fatores tecnológicos na gestão de 
TI demonstra que o gestor pode se aproveitar cada vez mais 
dos recursos para aumentar o desempenho de seus resultados. A 
tecnologia assume justamente o papel de tornar as coisas mais 
fáceis, ágeis e eficientes, e neste contexto não é diferente.
Riscos e conflitos para o gestor de TI
Assim como os inúmeros benefícios citados sobre a 
aplicação das tecnologias na gestão de TI, os desafios, riscos e 
conflitos também existem e merece atenção, pois ignorar esses 
problemas pode comprometer a saúde do negócio e os seus 
resultados.
Os desafios que permeiam a gestão de TI envolvem 
situações bem críticas em relação à decisão e operacionalização 
dos sistemas, como a identificação e gerenciamento de 
ferramentas adequadas ao sistema, assim como estabelecer 
melhores técnicas para atender as demandas específicas do 
negócio.
A relação entre a gestão de TI e o Big Data enfrenta alguns 
pontos críticos de atenção no momento da implementação dos 
processos e da capacitação técnica adequada para análise e 
tratamento dos dados. O fator cultural é outro ponto de dificuldade 
que precisa ser bem trabalhado. Além disso, a estrutura exige 
uma base robusta que comporte o armazenamento contínuo 
pensando também nos mecanismos de segurança dos dados.
A escolha de profissionais certos e capacitados é um 
grande desafio, devido o tamanho da responsabilidade que o 
Gestão de Sistema de Informação 173
setor possui. Além disso, a complexidade de lidar com Data 
Analytics para encontrar resultados que não estão explícitos é 
outra demanda do setor de TI em relação ao Big Data.
Figura 13: Analytics
Fonte:Freepik 
A gestão de risco aumenta a eficiência dos processos, evita 
desperdício dos recursos e garante que as ações preventivas sejam 
planejadas e realizadas no momento necessário, perdurando a 
saúde da empresa e dos sistemas.
Em relação aos riscos do setor de TI, aconselha-se que as 
práticas de gestão obedeçam as seguintes etapas:
Tabela 2: Itens de gestão de riscos
Entenda o contexto Classificar os riscos quanto ao contexto seu tipo e estrutura.
Identifique os riscos Listar os riscos e possíveis ameaças
Faça a análise dos riscos 
encontrados
Entender a causa dos riscos 
e as consequências que pode 
provocar à empresa.
Gestão de Sistema da Informação174
Faça uma avaliação cuidadosa
Fazer a segmentação do grau 
de ameaça de cada um dos 
riscos como baixo, médio e alto 
impacto.
Tome as medidas cabíveis
Executar a modificação dos 
elementos que causam risco ao 
funcionamento da empresa.
Monitoramento contínuo
Realizar o acompanhamento 
dos indicadores para avaliar 
a eficiência das medidas 
implementadas.
Fonte: A autora
Dentro de todo o ecossistema de Inteligência Artificial 
existem desafios de adaptação para serem superados e que 
demandam muita atenção e dedicação. Em relação ao mundo dos 
negócios não é diferente, na gestão de TI, algumas preparações 
do setor precisam estar ajustados para receber adequadamente 
os recursos de IA.
Sabendo que a IA funciona baseado na leitura de um 
material de dados, um dos requisitos de atenção é a organização 
dos dados que caso não esteja correta pode comprometer o 
desempenho de toda a cadeia de aplicação. Outro ponto de 
atenção é a capacitação dos profissionais para implantação 
e manuseio da tecnologia que de certa forma, ainda está em 
processo de desenvolvimento e exigem certas adequações para 
funcionamento.
Além de gerar custos e demanda de profissionais que 
planejem a implementação da ferramenta na organização, 
inclua seu papel nas estratégias da empresa, e acompanhe sua 
operacionalização, existe outro tipo de risco que os gestores 
estão sujeitos, que é sobre a superação de sua capacidade e 
substituição de força de trabalho.
Gestão de Sistema de Informação 175
Observe abaixo a tabela classificando os possíveis conflitos 
que existem entre o setor de TI e as ferramentas tecnológicas 
comentadas anteriormente:
Tabela 3: Conflitos entre tecnologias e gestão de TI
Big Data
Identificação e sistematização de dados; proteção 
e segurança; infraestrutura de TI adequadas para 
armazenamento de dados constante; capacitação 
técnica e mão de obra qualificada; trabalho 
ininterrupto de mineração dos dados.
Inteligência 
artificial
Desorganização dos dados; Falta de padronização 
e regulamentação dos dados; Capacitação 
técnica e mão de obra qualificada; Planejamento 
incluindo a ferramenta na estratégia da empresa; 
Acompanhamento humano e questões éticas 
sobre substituição de mão de obra e riscos de 
comportamento da máquina.
Internet das 
coisas
Amplo acesso ao Big Data; Prevenção a ataques 
cibernéticos; controle de propriedades de 
informação; questões de privacidade; manutenção 
segura dos dados; efetiva comunicação entre os 
dispositivos; mão de obra qualificada e capacitação 
técnica.
Fonte: A autora
Diante dessas demonstrações, vale destacar uma frase 
de Peter Drucker, consultor administrativo, considerado pai 
da administração moderna, que diz que “A inovação sempre 
significa um risco. Qualquer atividade econômica é de alto risco 
e não inovar é muito mais arriscado do que construir o futuro”. 
Com base na frase de Drucker entendemos que as 
tecnologias apesar de trazerem excelentes níveis de crescimento 
e evolução para os negócios, também trazem riscos e isso precisa 
ser calculado e antecipado antes da adoção desses recursos.
Gestão de Sistema da Informação176
SAIBA MAIS
Quer se saber mais sobre Internet das coisas? Recomendamos a 
leitura do artigo “INTERNET DAS COISAS (IoT) E INDÚSTRIA 
4.0: revolucionando o mundo dos negócios”. O artigo foca em 
demostrar os impactos desses novos paradigmas no mundo dos 
negócios e tem como objetivo estudar e explorar os conceitos da 
IoT, abordar aspectos de segurança, além de aprofundar sua relação 
com a indústria 4.0 e demonstrar suas aplicações principalmente 
no setor industrial. Disponível em: https://bit.ly/2TqvqS5.
Até agora vem gostando do que está sendo estudado? 
Agora, para garantir que você realmente entendeu o tema de 
estudo deste capítulo, vamos resumir mais uma vez todo o assunto 
que trabalhamos neste capítulo. Iniciamos a seção 3.1 com um 
embasamento teórico e contextualizado acerca da Inteligência 
Artificial (IA), bem como o seu crescimento, aplicação prática 
e relação com o setor de atuação do gestor de TI. É interessante 
relembrar a variedade de aplicações possíveis para essa forma 
de tecnologia em diversas finalidades da empresa, bem como a 
importante integração às estratégias corporativas. Outros fatores 
tecnológicos além da IA como a Internet das Coisas, Industria 
4.0, Big Data e Business Intelligence está vinculado a toda uma 
questão mercadológica e trabalham de forma complementar para 
alcançar maiores resultado. Não só os processos de uma empresa 
passam por essas intensas transformações como também a 
sociedade devido à evolução tecnológica assumir níveis globais 
de crescimento, e é de suma importância para a profissional 
que atua na área de tecnologia da informação reconhecer e 
acompanhar todos esses movimentos evolutivos como forma 
de preparação para o futuro. Também podemos relembrar os 
obstáculos que a gestão de TI enfrenta ao incorporar a utilização 
dessas tecnologias nas atividades corporativas. Conhecer cada 
um deles é imprescindível para antecipar-se aos problemas e 
garantir uma boa gestão empresarial.
Gestão de Sistema de Informação 177
Panorama do mercado de TI: Sucessos e 
tendências
Aspirações do mercado de TI no Brasil
Que o mercado de TI é aquecido, e que mantém constante 
crescimento, nos já sabemos. Todo esse sucesso e alta demanda 
pelo setor de tecnologia em geral são justificados pela diferença 
substancial que as atividades que envolvem o gerenciamento de 
informação vêm provocando nos resultados dos negócios.
Além disso, o ecossistema digital tem um alcance cada 
vez maior no mundo, impactando no modo de viver das pessoas 
e, consequentemente, as organizações precisam entender este 
universo e adotar as suas práticas, não só para as antigas empresas se 
manterem no mercado, como para os novos negócios conseguirem 
penetrar e prosperar no mercado em que desejam atuar.
Segundo dados da BRASSCOM (2020) - (Associação 
Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comu-
nicação), o setor de TI demandará mais de 300 mil empregos 
até 2024 oferecendo salários de até RS 45 mil. No entanto, 
atualmente o país apresenta um déficit de profissionais formados 
na área para atender estas oportunidades.
OBJETIVO
Nesta competência vamos trabalhar brevemente as potencialidades 
do mercado de TI no Brasil e suas respectivas demandas profissionais 
por gestores de TI, posteriormente conheceremos importantes casos 
de grandes empresas brasileiras que se adaptaram à tendência das 
novas tecnologias e conquistaram excelentes resultados e vantagem 
competitiva. E então? Motivado para desenvolver esta competência? 
Então vamos lá. Avante!
Gestão de Sistema da Informação178
De acordo com a International Data Corporation (IDC) 
Brasil, o seu estudo sobre as tendências de mercado para 2020 
indica que o setor de TI deve seguir com alta de aproximadamente 
6% ainda no ano, com maior parte do crescimento centralizado 
no mercado de software e nuvem. 
Figura 14: Crescimento do setor
Fonte: Freepik
A IDC Brasil também divulgou que para os anos 
subsequentes a estimativa é ainda maior, a previsão é que já 
em 2021 os investimentos no setor aumentem em torno de 10% 
ampliando os mercados voltados para hardware, software e 
serviços.
Em toda América latina, estima-se um crescimento de 
aproximadamente18% de investimentos apenas no mercado de 
software, 22% dos investimentos para serviços de TI e o maior 
investimento do setor para o ano de 2021 corresponde a 60% 
direcionado para o mercado de hardware. 
Em relação ao setor público, o mercado de nuvem pública 
terá em seus registros um crescimento estimado em 46% entre 
os anos de 2019 e 2023. No Brasil, essa tendência será uma das 
prioridades, chegando a alcançar US$ 3,5 bilhões neste ano, o 
número representa um aumento de 36,6% de investimento. A 
nuvem para o setor privado também movimentará um valor 
representativo para o setor, chegando a investir US$ 1,3 bilhão.
Gestão de Sistema de Informação 179
Já em relação ao mercado voltado para o setor de inteligência 
artificial (IA) há grandes perspectivas, principalmente no que 
se trata de engajamento com o consumidor. Os “chatbots”, 
provadores com espelhos inteligentes, aplicativos de transporte 
serão os principais mercados relacionados a TI e a demanda por 
dispositivos que tenham comando de voz será cada vez maior. 
A estimativa é que o investimento para soluções focadas 
no setor de inteligência artificial mantenha crescimento de 
até 11,5% em todo o mundo movimentando cerca de US$548 
milhões a partir de 2020.
Figura 15: Atendimento por Chatbot
Fonte: Freepik
Além disso, um mercado que promete grandes conquistas 
nos próximos anos devido as intensas transformações digitais, 
principalmente atingindo os serviços de automação nas grandes 
empresas é o setor voltado para a Internet das Coisas (IoT). A 
estimativa publicada pelo IDC é que haja um crescimento de 
20% neste segmento, que chegará a alcançar aproximadamente 
US$ 9,9 bilhões.
Gestão de Sistema da Informação180
Casos de sucesso na gestão de TI
Notícias desse tipo, são um indicativo de que o setor de 
TI, além de ser muito forte no Brasil, tem o potencial de ofertar 
muitas oportunidades profi ssionais. Além disso, no que se refere 
ao ambiente empresarial, vários casos sobre implementações de 
projetos bem sucedidos na área de TI provam que a adoção dos 
sistemas é comprovadamente vantajosa para os negócios.
Um forte exemplo disso é demonstrado pelo caso do grupo 
Votorantim que no ano de 2018 demonstrou a aplicação de dois 
projetos tecnológicos com o objetivo de aprimorar processos 
internos em várias operações e reduzir fraudes em compras. 
Através de uma estrutura robusta, os projetos concentraram-se 
em ter resultados econômicos em escala através da padronização 
de normas e procedimentos das empresas do grupo.
O objetivo da decisão tomada pelos gestores do grupo 
era aumentar a competitividade dos negócios de oito empresas 
do grupo que somavam uma receita de R$ 26,7 bilhões através 
de uma maior efi ciência das operações. Uma das medidas foi a 
implantação do sistema “Loss Management”, que se integra ao 
ERP com o objetivo de reduzir desperdícios por fraudes e falhas 
de processos. 
Figura 16: Exemplo de dashboard de um software ERP
Fonte: Wikimedia Commons
Gestão de Sistema de Informação 181
A empresa afirmou que a tecnologia monitora todas as 
operações de compra e venda realizada pelos funcionários em 
tempo real e que na ocasião a ferramenta se baseava em um 
conjunto de dados e indicadores para controlar e detectar ações 
fora dos padrões e bloquear sua execução automaticamente.
A implantação do sistema tem o objetivo de auxiliar os 
mecanismos de operação a prevenir uma perda estimada de 5% 
das receitas com as operações fraudulentas ou mal operadas.
Sobre a relação à eficiência dos processos, o segundo 
projeto implementado pelo grupo consiste em sistematizar grande 
parte dos processos da organização por meio da automação de 
cadastro, lançamentos de notas fiscais, auditoria de processos, 
entre outras atividades estruturadas. 
Para isto, a ferramenta adotada no projeto foi combinada 
a um sistema robótico de automação e gerou um aumento de 
produtividade de 35% no setor que foi implantado, além de 
melhorar a rotina dos funcionários que contribuiu diretamente 
com o aumento da competitividade do grupo.
O Grupo Votorantim afirma que a “A tecnologia da 
informação é vista na Votorantim como um viabilizador de 
negócios. Mas isso só é possível porque estamos próximos das 
estratégias da companhia. O mundo está se movimento velozmente 
em torno da digitalização e o grupo não vai ficar de fora”.
Figura 17: Sistema robótico de automação
Fonte: Freepik 
Gestão de Sistema da Informação182
Outro grande caso sobre a incorporação de mecanismos 
de TI pode ser exemplifi cado pela FPF (Federação Paulista 
de Futebol) que na Copa São Paulo 2020, adotou soluções de 
inteligência artifi cial para surpreender o publico com publicações 
dos melhores momentos de cada um dos jogos via redes sociais. 
As transmissões foram feitas através de várias plataformas 
de distribuição, integrando TV fechada, redes sociais e streaming, 
com entregas de conteúdos automatizados produzidos em 
minutos, graças ao auxílio de robôs especialmente treinados para 
identifi car, analisar, selecionar e classifi car lances do futebol. 
(TIINSIDE, 2020, s.p.)
Após a implementação do projeto, a contabilização dos 
resultados envolvendo os novos mecanismos de inteligência 
artifi cial para a Federação Paulista de Futebol, apresentam os 
seguintes resultados: 
�Mais de 25.950 horas de jogos de futebol processados;
�Mais de 6.500 highlights identifi cados e exibidos, 
sendo que mais de 2.000 foram usados para compor os melhores 
momentos dos jogos;
� 252 jogos do campeonato cobertos distribuídos em 
mais de 40 partidas em várias cidades do estado.
Figura 18: Highligts
Fonte: A autora
Gestão de Sistema de Informação 183
O signifi cado do termo “Highlights” no contexto do 
futebol se refere ao “ponto alto” do jogo, ou seja, às jogadas 
mais bonitas, lances de gol, e até acontecimentos polêmicos que 
foram marcantes na partida. Em outros contextos, se refere ao 
acontecimento mais importante de um evento ou acontecimento.
Figura 19: Inteligência artifi cial
Fonte: A autora
A FPF afi rma que toda essa performance só foi possível 
graças a plataformas de Inteligência artifi cial implantadas nos 
sistemas de transmissão e divulgação, caso contrario, o uso de 
qualquer outra forma convencional não atingiria esse patamar 
de efi ciência. A Federação também declara que planeja ampliar 
a utilização da IA nos jogos paulistas de todos os níveis.
Um caso interessante de avaliar é a utilização do serviço 
de nuvem no ambiente para serviços públicos. A nuvem pública 
vem sendo utilizada pelos líderes da tecnologia da informação 
no setor de consultoria e fi nanças, com o objetivo de impulsionar 
a agilidade, lucratividade e inovação no ambiente dos negócios.
Desta forma a nuvem publica é considerada a plataforma 
mais recomendada para modernizar os modelos de negócios de 
empresas digitais como uso de aplicativos e criação de novos 
produtos digitais, de forma que os usuários possam obter 
experiências cada vez mais inovadoras e efi cientes.
Um exemplo de operação neste sentido é realizado 
pela Choice Hotels International, que gerencia hotéis em 
Gestão de Sistema da Informação184
todo o mundo. O gestor responsável afirma que os custos 
com infraestrutura de serviço são altíssimos, porém com a 
migração dessa infraestrutura para a nuvem, essa despesa cai 
consideravelmente.
No entanto, não recomenda-se relaxar com os quesitos de 
segurança cibernética, uma vez que a nuvem não retira a respon-
sabilidade de entender basicamente como estes mecanismos 
funcionam.
As vantagens a citar são o acesso fácil a informações que 
geram insights cada vez mais poderosos aos gestores e desenvol-
vedores das empresas digitais, além da rápida transferência de 
informações armazenadas em diversos repositórios.
Figura 20: Armazenamento em nuvem
Fonte: Pixabay
Baseando-se nos casos de sucesso de grandes exemplos 
do ambiente empresarial, é possível constatar também que a 
viabilidade em incorporar processos digitais, tecnológicos eferramentas de TI é uma realidade não do futuro, mas que já 
acontece e oferece bons resultados há algum tempo e está cada 
vez mais ganhando espaço.
Gestão de Sistema de Informação 185
O mercado está receptivo aos profissionais da área, pois as 
empresas necessitam cada vez mais implantar setor e práticas de 
TI para acompanhar as tendências que ocorrem no mundo inteiro.
SAIBA MAIS
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos a leitura 
do artigo “Gerenciamento dos Investimentos em Tecnologia 
de Informação (TI): Um Estudo Baseado em Mini casos”. 
A publicação apresenta a realização de mini estudos de caso 
em quatro empresas de diferentes setores tratado as questões 
relacionadas aos investimentos na área de TI. Disponível em: 
https://bit.ly/3cbVOaK.
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo 
o que vimos. Você deve ter aprendido que as previsões dos 
especialistas em relação ao mercado de trabalho para o setor de 
TI é bastante promissor, não só futuramente como nos dias atuais, 
no entanto é de suma importância para o profissional que atua, 
ou deseja atuar, no setor de tecnologia da informação conhecer 
tanto as principais ferramentas de gestão, quanto as dificuldades 
de modo que adiante o preparo para se manter competitivo no seu 
mercado de atuação. Também podemos relembrar como os fatores 
tecnológicos que modificam o mundo são vistos pelos gestores 
de grandes corporações brasileiras, no sentido de acompanhar as 
tendências evolutivas em torno da tecnologia e do ecossistema 
de informação para otimizar processos e alcançar maiores ganhos 
financeiros. Após a compreensão desse promissor panorama 
de mercado da tecnologia de informação, esperamos que você 
entenda que está caminhando os passos certos profissionalmente 
rumo ao que o mercado necessita, e o mundo também. Sucesso e 
parabéns por finalizar mais uma unidade com sucesso!
Gestão de Sistema de Informação 187
REFERÊNCIAS
UNIDADE 01
ANDRADE, Maria Eugênia Albino. Um olhar sobre 
representações no universo do conhecimento: o caso das micro 
e pequenas empresa. In: NAVES, Madalena Martins Lopes; 
KURAMOTO, Hélio (Org.). Organização da informação: 
princípios e tendências. Brasília: Briquet de Lemos, 2006.
ANNA, Jorge Santa. A (R)evolução digital e os dilemas 
para a catalogação: os cibertecários em atuação. 2015.
ALBERTIN, Alberto Luiz. A realidade dos negócios na era 
digital no mercado brasileiro. 2002. <https://bit.ly/3gpC4BT>. 
Acesso em 13 de fevereiro de 2020.
ARRUDA, Marina Patrício de; KANAN, Lilian Aparecida. 
A organização do trabalho na era digital. 2013. <https://bit.
ly/2NNABJ5>. Acesso em: 11 de fevereiro de 2020.
BRAGA, Ascenção. A gestão da informação. 2000. 
<https://bit.ly/31EBZG4>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2020.
Castro, E. B., & Sá, M. A. D. Habilidades, competências, 
valores e atitudes - um perfil para o profissional de computação 
e informática. Anais do Congresso da Sociedade Brasileira de 
Computação, Florianópolis, Brasil, 2002.
CRUZ, Tatyane Lucia; SILVA, Fábio Mascarenhas e; 
BUFREM, Leilah Santiago; SOBRAL, Natanael Vitor. O perfil 
do gestor da informação: um estudo a partir dos egressos do 
curso de gestão da informação da UFPE. 2017. <https://bit.
ly/2VEWij3>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2020
FAGUNDES, Eduardo Mayer. COBIT – Um kit de 
ferramentas para a excelência de TI. 2012. <https://bit.
ly/31BpmM8>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2020.
Gestão de Sistema da Informação188
FREIRE, I. M.; ARAUJO, V. M. R. H. de. A responsabilidade 
social da Ciência da informação. Transinformação, Campinas, 
v.11, n.1, p. 7-15, jan./abr., 1999.
Fleury, A., & Fleury, M. T. L. Estratégias Empresariais e 
Formação de Competências. São Paulo: Atlas. 2001.
KETZER, Solange Medina. Desafio do profissional do 
século XXI. 2010. <https://bit.ly/2CXpE5C>. Acesso em: 14 de 
fevereiro de 2020.
LAURINDO, Fernando José Barbin; SHIMIZU, Tamio; 
CARVALHO, Marly Monteiro de; JÚNIOR, Roque Rabechini. 
O papel da tecnologia da informação (TI) na estratégia das 
organizações. 2001. <https://bit.ly/31E0Zxt>. Acesso em: 15 de 
fevereiro de 2020.
MARIANI, Rafael. O que não pode faltar em um bom 
gestor de TI. 2015. <https://bit.ly/3iic6Sq>. Acesso em: 15 de 
fevereiro de 2020.
MARCHIORI, P. A ciência da informação: compatibilidade 
no espaço profissional. Caderno de Pesquisas em Administração, 
São Paulo, v.9, n.1, p.91-101, jan./mar. 2002.
MCGEE, J. V.; PRUSAK, L. Gerenciamento estratégico 
da informação. Rio de Janeiro: Campus. 1994.
MORAES, Giseli Diniz de Almeida; TERENCE, Ana 
Cláudia Fernandes; FILHO, Edmundo Escrivão. A tecnologia da 
informação como suporte à gestão estratégica da informação na 
pequena empresa. 2004. <https://bit.ly/2O2tDjT>. Acesso em: 
15 de fevereiro de 2020.
PEREIRA, Adriano; SIMONETTP, Eugênio de Oliveira. 
Indústria 4.0: Conceitos e Perspectivas para o Brasil. 2018. 
<https://bit.ly/2NRGLIc>. Acesso em: 12 de fevereiro de 2020.
RUSCHEL, Henrique; ZANOTTO, Mariana Susan; 
MOTA, Wélton Costa da. Computação em nuvem. 2010. 
<https://bit.ly/2Ap5iS1>. Acesso em: 11 de fevereiro de 2020.
Gestão de Sistema de Informação 189
SIQUEIRA, Luciene Diana; CRISPIM, Sergio Feliciano. 
Modelos de negócio na era digital. 2012. <https://bit.ly/2ZtoRkI> 
Acesso em: 12 de fevereiro de 2020.
SILVA, Edna Lúcia da; CUNHA, Miriam Vieira da. A 
formação do profissional no século XXI: desafios e dilemas. 2002. 
<https://bit.ly/3go8cWC> Acesso em: 14 de fevereiro de 2020.
TROPIA, Célio Eduardo Zacharias; SILVA, Pedro Paulo; 
DIAS, Ana Valéria Carneiro. Industria 4.0: Uma Caracterização 
do Sistema de Produção. 2017. <https://bit.ly/2ZuX9UH>. 
Acesso em: 12 de fevereiro de 2020
TUTIDA, Daniel. 2019. Lista: melhores empresas para 
trabalhar em TI. <https://bit.ly/2AsmTsg>. Acesso em: 15 de 
fevereiro de 2020.
VETTER, Fausto. ITIL (Information Technology 
Infrastructure Library. 2006. <https://bit.ly/3eZgKCQ> Acesso 
em: 15 de fevereiro de 2020.
WERTHEIN, Jorge. Fundamentos da nova educação. 
UNESCO 2020. <https://bit.ly/2ZvMBEz>. Acesso em: 14 de 
fevereiro de 2020.
UNIDADE 02
ASSIS, Célia Barbosa. Governança e Gestão da Tecnologia 
da Informação: Diferenças na aplicação em empresas brasileiras. 
2011. <https://bit.ly/3dQZFcR>. Acesso em: 27 de fevereiro de 2020.
BRASIL. Decreto nº7962/13 de 15 de março de 2013.
BRASIL. Lei nº9609/1998 de 19 de fevereiro de 1998.
BRASIL. Lei nº13709/2018 de 14 de agosto de 2018.
BRASIL. Lei nº12965/2014 de 23 de abril de 2014.
BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia: 
de Gutenberg à Internet. Trad. Maria Carmelita Pádua Dias. Rio 
de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.
Gestão de Sistema da Informação190
CERQUEIRA, Diego Andrade. A evolução da informática: 
desde os séculos passados até os dias de hoje. 2004. <https://bit.
ly/31DCaBF>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2020
CORRÊA, NGELA MC JORGE; SFERRA, H. H. Conceitos 
e aplicações de data mining. Revista de ciência & tecnologia, 
v. 11, 2003.
CROSS, Richard e SMITH, Janet. Retailers Move Toward 
New Customer Relationships. Direct Marketing, 1994.
CHAVES, E. O. C.; FALSARELLA,O. M. Os sistemas de 
informação e sistemas de apoio à decisão. Revista do Instituto 
de Informática, v. 3, n.1, 1995.
Davenport, T. H. (2014). How strategists use “big data” to 
support internal business decisions, discovery and production. 
Strategy and Leadership, 42(4), 45-50.
DEMCHENKO, Y., et al. (2013, maio). Addressing Big 
Data Issues in Scientific Data Infrastructure. First International 
Symposium on Big Data and Data Analytics in Collaboration 
(BDDAC 2013). Part of The 2013 International Conference 
on Collaboration Technologies and Systems (CTS 2013), San 
Diego, USA.
DOMINGUES, Alexandre Alburqueque; FLOYD-
WHEELER, Kathryn; NASCIMENTO, Neide Silva. 2017. 
Governança de tecnologia da informação: estudo sobre a relação 
entre a TI e a governança corporativa nas organizações.2017. 
<https://bit.ly/38omhAA>. Acesso em: 28 de fevereiro de 2020.
FALSARELLA, Orandi Mina; CHAVES, Eduardo OC. 
Sistemas de informação e sistemas de apoio à decisão. Acedido 
em, v. 20, 2004.
FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. Implantando a 
Governança de TI da Estratégia à Gestão dos Processos e 
Serviços. 2.ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.Instituto Brasileiro 
de Governança Corporativa. <https://bit.ly/2VBxwQM> Acesso 
em: 27 de fevereiro de 2020. 
Gestão de Sistema de Informação 191
JÚNIOR, Marcelo. Introdução à informática: Hardware 
& Software. 2014. <https://bit.ly/3dUH2F9>. Acesso em: 18 de 
fevereiro de 2020.
LAIGNIER, Pablo. Breve história dos computadores e 
do ciberespaço: uma abordagem conceitual. 2010. <https://bit.
ly/3gqZzup>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2020.
LOVEJOY, Williamson. Integrated operations: a proposal 
for operations management teaching and reserarch. Production 
and Operations Management. Volume 7, 1996.
MAIA, Mariana Paes da Fonseca. A tecnologia da informação 
como fator de sobrevivência e vantagem competitiva. 2013. <https://
bit.ly/2NPUSOm>. Acesso em: 19 de fevereiro de 2020.
MEDEIROS Jr., A. Sistemas integrados de gestão: 
proposta para um procedimento de decisão multicritérios para 
avaliação estratégica. 2007. 380 f. Tese (Doutorado) - Escola 
Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
MESSINA, Ana Paula. A história da informática. 2019. 
<https://bit.ly/2BA2UIH>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2020
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS. Plano 
de governança de tecnologia da informação. <https://bit.
ly/3eVoqGe>. Acesso em: 29 de fevereiro de 2020.
NEVES, Willian Freitas Maciel. Peopleware a importância 
das pessoas nas organizações. 2016. <https://bit.ly/3f62gRu>. 
Acesso em: 18 de fevereiro de 2020.
OLIVEIRA, A. C. Tecnologia de informação: competi-
tividade e políticas públicas. Revista de Administração de 
Empresas, v. 36, n. 2, p. 34-43, 1996.
PINHÃO E KOIFFMAN. Como compreender a Legislação 
da TI no Brasil. <https://bit.ly/3dVxuJY>. Acesso em: 29 de 
fevereiro de 2020.
Gestão de Sistema da Informação192
PRATA, David Nadler; OLIVEIRA, JULIO CESAR. 
EFICIÊNCIA E EFETIVIDADE DO TJTO COM APOIO 
DAS TIC E DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: UMA 
CONCEPÇÃO. In: X Seminário de Pesquisa Interdisciplinar-
ISSN 2178-2121. 2019. <https://bit.ly/2YTk78M>. Acesso em: 
19 de fevereiro de 2020.
PRIMAK, FÁBIO VINÍCIUS. Decisões com B.I. BUSINESS 
INTELLIGENCE. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
POZZEBON, Marlei; DE FREITAS, Henrique MR; 
PETRINI, Maira. Pela integração da inteligência competitiva nos 
Enterprise Information Systems (EIS). Ciência da informação, 
v. 26, n. 3, 1997.
RICARTE, Ivan Luiz Marques. Sistemas de Bancos de 
Dados Orientados a Objetos. 1998. <https://bit.ly/38mX4Gs>. 
Acesso em: 19 de fevereiro de 2020.
ROBALO, Manuel. Data Warehousing: Conceitos e 
Modelos. 2012. <https://bit.ly/2VIdDaV>. Acesso em 19 de 
fevereiro de 2020.
SILVEIRA, Márcio; MARCOLIN, Carla Bonato; FREITAS, 
Henrique Mello Rodrigues. O Big Data e seu uso corporativo: 
Uma revisão de literatura. 2015. <https://bit.ly/2Zyrdi2>. Acesso 
em: 28 de fevereiro de 2020.
SCHROEDER, Ralph. Big data: moldando o conhecimento, 
moldando a vida cotidiana. 2018. <https://bit.ly/31COa6o>. 
Acesso em: 28 de fevereiro de 2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO. Código 
de ética do profissional de informática. 15 de julho de 2013. <https://
bit.ly/2Bv0o6k>. Acesso em: 29 de fevereiro de 2020.
SOUZA, Patrícia Mara,; VASCOCELOS, Maria Celeste 
Reis Lobos; TAVARES, Mauro Calixta; CARVALHO, Rodrigo 
Baroni; GUIMARÃES, Eloisa Rodrigues. Contribuições 
dos sistemas Enterprise Resource Planning para a gestão da 
Gestão de Sistema de Informação 193
informação e do conhecimento Um estudo em uma empresa de 
pequeno porte na área gráfica. 2013. <https://bit.ly/38oog7R>. 
Acesso em: 19 de fevereiro de 2020.
STONER, J. A. F. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 1999.
STREHL, Marcelo. Sistemas especialistas – definições e 
exemplos. 2000. <https://bit.ly/2ZA2NVD>. Acesso em: 20 de 
fevereiro de 2020.
Tribunal de Contas da União. Código das melhores práticas 
de governança corporativa. 2013. <https://bit.ly/38mEb6q>. 
Acesso em: 27 de fevereiro de 2020.
VEIGA, Renato da. Negociação e contratos em TI. 2008. 
<https://bit.ly/31Dz7cx>. Acesso em: 28 de fevereiro de 2020
UNIDADE 03
ARMELIN, Danylo Augusto; DA SILVA, Simone 
Cecília Pelegrini; COLUCCI, Claudio. Sistemas de informação 
gerencial. 2016. 
CRESPO, Pedro; SANTOS, Vítor. Construção de Sistemas 
Integrados de Gestão para Micro e Pequenas Empresas. RISTI-
Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, n. 
15, p. 35-49, 2015. Disponível em: <https://bit.ly/2ZtwnMp>. 
Acesso em: 02/02/2020.
FREUND, Gislaine Parra et al. Requisitos de Segurança 
para Provedores de Serviços em Nuvem de Acordo com a Norma 
ISO 27017. 2017. Disponível em: <https://bit.ly/2D4Nr3J>. 
(Acesso em 03/02/2020)
GEORGES, Marcos Ricardo Rosa. Modelagem dos 
processos de negócio e especificação de um sistema de controle 
da produção na indústria de auto-adesivos. JISTEM J.Inf.Syst. 
Technol. Manag. (Online), São Paulo , v. 7, n. 3, p. 639-668, 
2010. Disponível em: <https://bit.ly/3gktMLl>. Acesso em: 
31/01/2020. https://bit.ly/2ZuQ3zw.
Gestão de Sistema da Informação194
LAUDON, Kenneth. C.; LAUDON, Jane. P. Sistemas 
de informação gerencial: administrando a empresa digital. 3ª 
reimpressão. Pearson Prentice Hall. São Paulo, 2006.
MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian. O processo 
da estratégia. Tradução de James Sunderland Cook. Bookman 
Editora. Porto Alegre, 2001.
TAIT, Tania Fatima Calvi; PACHECO, Roberto CS; 
ABREU, Aline França de. Arquitetura de sistemas de informação: 
evolução e análise comparativa de modelos. Production, v. 9, n. 
1, p. 55-63, 1999. Disponível em: https://bit.ly/31DfVf7 Acesso 
em: 02/02/2020.
TERRA. Automação de processos para gestão de contas é 
a nova força global da próxima década. 29 jan 2020. Disponível 
em: https://bit.ly/2VE86lJ. Acesso em: 30 de Janeiro de 2020.
TOMÉ, Paulo Rogério P. Modelo de desenvolvimento de 
Arquitecturas de Sistemas de Informaçao. 2004. Disponível em: 
https://bit.ly/2ZtpYRe. Acesso em: 02/02/2020.
UNIDADE 04
BERTONCINI, Cristine et al. Processo decisório: a tomada 
de decisão. Revista FAEF, Garça, São Paulo, v. 5, n. 3, p. 8-34, 
2013. Disponível em: <https://bit.ly/2VDctNC>. (Acesso em 
05/02/2020).
BRASSCOM. Gargalo da mão de ora é risco para 
implantação do 5G no Brasil. 03 de Fevereiro de 2020. Disponível 
em: <https://bit.ly/3eXNUTw>. Acesso em: 07/02/2020.
FACHINELLI, Ana Cristina. Big Data: o novo desafio 
para gestão. Revista Inteligência Competitiva, v. 4, n. 1, p. 18-
38, 2014. Disponível em: <https://bit.ly/2NRK2Y0>. Acesso 
em: 05/02/2020
Gestão de Sistema de Informação 195
LUCAS, Alexandre; CAFÉ, Ligia Maria Arruda; VIEIRA, 
Angel Freddy Godoy. Inteligência de negócios e inteligência 
competitiva na ciência da informação brasileira: contribuições 
para uma análise terminológica. Perspectivas em ciência 
da informação, v. 21, n. 2, p. 168-187, 2016. Disponível em: 
<https://bit.ly/2NQY900>. Acesso em 05/02/2020.
SILVA, Raiane Freitas et al. TOMADA DE DECISÃO 
E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: UM ESTUDO NO 
INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ. 2019. Disponível em: 
<https://bit.ly/3eZjm3C>. (Acesso em: 05/20/2020)
TIINSIDE. FPF adota soluções de Inteligência Artificial e 
entra na era 4.0. 27 de Janeiro de 2020. Disponível em: <https://
bit.ly/3iqYzrF>. Acesso em: 07/02/2020
TRONTO, IFB et al. Business Intelligence: Inteligência 
nos Negócios. 2003. Acesso em, v. 27, 2016. Disponível em: 
<https://bit.ly/3glFBkB>. Acesso em 05/02/2020.
	Capa E-Book_Gestão de Sistema da Informação_TELESAPIENS_V2
	E-Book Completo_Gestão de Sistema da Informação_TELESAPIENS_V2

Mais conteúdos dessa disciplina