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OS ASPECTOS GERAIS DA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO Prof.: Ms. Henrique Dias Sobral Silva DIÁLOGO NA ESCOLA “Paulo Freire (1996) defendia que, para substituir o pensamento ingênuo pelo pensamento crítico, seria necessário o diálogo problematizador em sala de aula. [...] Para isso, o professor precisa atuar em uma realidade escolar que favoreça o diálogo com o aluno e com a comunidade a que ele pertence” (FERREIRA, 2018, p. 139). “É possível afirmar que os conhecimentos são construídos a partir do momento em que há o diálogo entre os conteúdos formais e as vivências, histórias e individualidades que cada estudante possui” (FERREIRA, 2018, p. 88). (IN)DISCIPLINA “Professores, funcionários e gestores precisam desenvolver habilidades para a mediação de diferentes tipos de conflito. Para contornar situações de transgressões e indisciplina, são necessários processos de transformação.” (BLES et al, 2019, p. 216). Todavia “[...] mudar hábitos e atitudes não é nada fácil; exige determinação, disciplina, conhecimento e apoio. Portanto, é importante saber se colocar no lugar do outro, saber ouvir e identificar os valores alheios, sempre por meio de diálogos coerentes e respeitando as diferenças.” (BLES et al, 2019, p. 216). (IN)DISCIPLINA “A mediação de conflitos faz parte da ação de todos os profissionais que compõem a escola. [...] o conflito é inerente às relações humanas, mas a forma de resolvê-lo ou encaminhá-lo na escola precisa estar pautada em um processo educativo, jamais punitivo” (BLES et al, 2019, p. 216). “É necessário desenvolver nos alunos mais do que a relação causa- consequência; é importante que os estudantes aprendam a entender e respeitar o outro e o lugar dele. Afinal, a escola é um dos lugares mais propícios para o desenvolvimento da humanidade das pessoas” (BLES et al, 2019, p. 216). (IN)DISCIPLINA “Práticas preventivas ajudam na manutenção de um bom clima na escola. [...] Entre essas práticas, destaca-se a construção das habilidades socioemocionais.” (BLES et al, 2019, p. 217). “A ideia é que os estudantes aprendam a lidar com as próprias emoções, desenvolvendo o autoconhecimento e o conhecimento do outro. [...] Na escola, em síntese, o aluno deve aprender a conhecer, a fazer e a conviver. É nesses pilares que se fundamentam as competências socioemocionais que a escola precisa desenvolver junto aos alunos.” (BLES et al, 2019, p. 217). DIREÇÃO DE TURMA “[...] é o termo usado por diversos educadores para definir o conjunto de ações desenvolvidas pelo professor no momento de planejar, organizar e apresentar aos alunos as situações de ensino. Em outras palavras, o educador seleciona conteúdos e métodos de ensino, sistematiza-os e leva os educandos a vivenciá-los no sentido de construir um novo conhecimento.” (MALHEIROS; RAMAL, 2000, p. 69). “Portanto, o professor, ao se propor a ensinar, precisa ter como objetivo-fim que o aluno aprenda. Afinal, é para isso que ele vai à escola. Portanto, direcionar a aprendizagem é a atividade-fim do professor.” (MALHEIROS; RAMAL, 2000, p. 69). Os temas aqui tratados são próprios da experiência do docente em sala de aula com seus estudantes e, por isso, precisam ser entendidos a um só tempo como experiências teóricas e práticas. Os modos como o professor irá se pronunciar em termos dialógicos, acerca da (in)disciplina e da direção de turma precisam ser construídos por meio de pesquisas, leituras e do contato com seus colegas de profissão. A partir de uma perspectiva crítica, esse sujeito poderá executar uma prática mais rica e pedagogicamente referenciada. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BLES, et al. Gestão Educacional da Educação Básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. FERREIRA, V. de S. et al. Didática. Porto Alegre: SAGAH, 2018. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MALHEIROS, B. T.; RAMAL, A. Didática geral. Grupo Gen-LTC, 2000.
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