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Características dos Répteis

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Repteis 
Características gerais 
→ Locomoção: membros locomotores de forma quase 
horizontal obriga o animal a praticamente arrastar a face 
ventral do corpo no chão 
→ Pele: seca, sem glândulas mucosas e com escamas 
epidérmicas ou placas córneas e epiderme coberta por 
queratina (deixa de ser permeável = resistência a 
dessecação) 
→ Respiração: pulmonar (pulmões bem desenvolvidos) 
→ Pecilotérmicos: temperatura varia com o ambiente 
→ Ectotérmicos: aquecem o corpo por fontes externas 
de calor e possuem mecanismos termorreguladores 
→ Sistema digestório: completo e terminado em cloaca 
▹Dentição: homodonte, ou seja, dentes semelhantes 
→ Circulação: dupla, fechada e incompleta (coração com 
dois átrios e um ventrículo) apesar de, nos crocodilianos, 
aparecer um coração tetracavitário (dois átrios e dois 
ventrículos) e circulação completa 
→ Excreção: rins metanéfrons (ácido úrico) 
→ Sistema nervoso: encéfalo, medula e 12 pares de 
nervos cranianos 
→ Reprodução: sexuada 
▹Ovo amniótico revestido por casca pergaminácea ou 
calcárea porosa, que isola o embrião do meio externo 
sem prejudicar as trocas gasosas 
▹Desenvolvimento direto: do ovo eclode um jovem 
▹Fecundação interna: espermatozoide fecunda o 
ovócito nas porções mais internas do oviduto da femea; 
a casca é formada na porção terminal do oviduto, sendo 
assim, depois de sua formação, não ocorre fecundação 
▹A maioria dos repteis é ovípara, mas existem 
ovovivíparos 
 
Testudinia ou 
Chelonia 
→ Representantes: tartarugas 
(marinhas e água doce), cágados (água doce) e jabutis 
(terrestres) 
→ Proteção: placas ósseas 
dérmicas fundidas em 
uma carapaça dorsal e recobertas 
por escudos córneos dérmicos; e 
um plastrão ventral rígido 
▹Vertebras e costelas fundem-se 
às estruturas 
→ Não possuem dentes, mas 
apresentam lâminas córneas para arrancar pedaços de 
alimentos 
 
Lepidosauria 
→ Escamas epidérmicas que sofrem mudas: a parte 
externa da epiderme, rica em substâncias 
córneas, é abandonada 
▹Cascavéis: retem mudas na extremidade 
da cauda, originando o guizo típico (o 
número de botões corresponde ao número 
de mudas) 
 
→ Sphenodontia: tuataras 
→ Squamata: lagartos, iguanas, 
camaleões, serpentes e 
anfisbenas 
▹Língua longa e extremidade bífida; 
fora da boca constantemente para 
receber estímulos do meio 
▹Automia: mecanismo de fuga em 
largatixas, certos lagartos e iguanas; 
abandonam parte da cauda para enganar o predador e 
fugir; a parte perdida é regenerada 
▹Cobras-de-vidro: lagartos ápodes 
(membros vestigiais ou ausentes); boca 
pequena, só conseguindo ingerir presas 
relativamente 
pequenas 
▹Anfisbenas 
(cobras-de-duas-cabeças): sem pernas 
ou com pernas vestigiais e olhos 
reduzidos ou ausentes 
 
Serpentes 
→ Sem pernas, corpo muito alongado e modificações 
anatômicas internas 
→ Especializações morfológicas permitem engolir presas 
maiores que o diâmetro do próprio corpo 
→ Fosseta loreal: órgão que percebe o calor de um 
animal (presa) 
→ Estratégias para captura de presas: 
▹Constrição (jiboias, sucuris e pítons): se enrolam nas 
presas, matando-as 
▹Veneno: produzido por glândulas no maxilar superior e 
introduzido no através da mordida (podem estar 
associadas a dentes inoculadores) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Classificação: 
▹Áglifa (jiboias e 
sucuris): sem dentes 
inoculadores e todos os dentes são iguais 
▹Proteróglifa (corais-verdadeiras): dentes 
inoculadores na região anterior da boca; o 
veneno escorre por um sulco 
▹Opistóglifa (cobras-cipó, muçuranas e 
falsas-corais): dentes inoculadores na região posterior da 
boca; o veneno 
escorre por um 
sulco 
 
▹Solenóglifa 
(cascavéis): dentes inoculadores grandes, 
anteriores e moveis; veneno escorre por 
um um canal interno 
 
Archosauria 
→ Representantes: crocodilos, repteis fosseis voadores 
(pterossauros), dinossauros (fosseis) e aves 
→ Crocodylia (crocodilianos): escamas, placas córneas 
epidérmicas e placas ósseas dérmicas; são semiaquáticos 
e ovíparos 
▹Crocodilos: água doce, mar e águas 
salobras; focinho mais estreito e, 
mesmo com a boca fechada, é possível 
ver os dentes superiores e inferiores 
(destaque para o quarto dente inferior 
de cada lado da maxila) 
▹Jacarés: água doce; focinho mais largo e, 
quando estão com a boca fechada, 
é possível ver os dentes superiores 
e, raramente, alguns inferiores 
(nunca o quarto dente inferior) 
▹Gaviais: focinho bem estreito e 
longo; apenas nos rios da índia

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