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PROSPECÇÃO DE CLIENTES 
HONORÁRIOS DE ADVOGADO
FUNDAMENTO LEGAL DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO 
CONTINUADA DA LOAS 
-Constituição Federal artigo 203, V 
-Lei orgânica da Assistência social Lei nº 8742/93 
-Estatuto da Pessoa com deficiência Lei 13.146/2015 
-Estatuto do Idoso Lei 10.741/2003 
- D 6214/2007 
-Portaria Interministerial nº 02/2016 
-Portaria Conjunta nº 03/2018
Base constitucional 
CF 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações 
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar 
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
CF Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se 
em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
III - a dignidade da pessoa humana;
Não exige contribuição 
CF 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela 
necessitar, independentemente de contribuição à seguridade 
social, e tem por objetivos: 
...
BPC BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
- Caráter assistencial (prova da efetiva necessidade) 
- Não pressupõe contribuição 
- Valor 01 salário mínimo 
- 12 parcelas anuais ( não há 13º, não gera direito a pensão por 
morte, caráter personalíssimo.)
OPERACIONALIZAÇÃO 
DL 6214/2007 
Art. 3º O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS é o responsável 
pela operacionalização do Benefício de Prestação Continuada, nos 
termos deste Regulamento.
 CADÚNICO 
O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro 
Único) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa 
renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade 
socioeconômica dessa população. Nele são registradas informações como: 
características da residência, identificação de cada pessoa, escolaridade, 
situação de trabalho e renda, entre outras. 
Hoje é possível fazer um pré-cadastro pelo aplicativo ou http://
cadunico.cidadania.gov.br/ 
Depois se dirige a uma das unidades do CRAS e leva os documentos.
http://cadunico.cidadania.gov.br/
http://cadunico.cidadania.gov.br/
 DOCUMENTOS PARA O CADÚNICO (DL 8.805/2016) 
- RF: Um membro familiar responsável pelo cadastro (mínimo 16 anos, e 
de preferência mulher, documento: CPF ou título de eleitor 
- Para as outras pessoas da família, é obrigatória a apresentação de 
qualquer um destes documentos de identificação: certidão de 
nascimento, certidão de casamento, CPF, carteira de identidade (RG), 
carteira de trabalho ou Título de Eleitor.
Documentos que não são obrigatórios, mas facilitam o 
cadastramento: 
Comprovante de endereço, de preferência a conta de luz; 
Comprovante de matrícula escolar das crianças e jovens até 17 anos. 
Se não tiver o comprovante, o RF deve informar o nome da escola de 
cada criança ou jovem; carteira de ...trabalho, holerite...
ESTRANGEIRO 
STF – Tema 173 (Repercussão Geral) – Os estrangeiros residentes no 
País são beneficiários da assistência social prevista no artigo 203, inciso 
V, da Constituição Federal, uma vez atendidos os requisitos 
constitucionais e legais.
Beneficiários: 
-Idosos/ Estatuto do idoso 
-Portuários 
-Deficientes 
-Microcefalia/Zika vírus
- Critério da idade 
Estatuto do idoso Lei 10.741/2003 
Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam 
meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é 
assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei 
Orgânica da Assistência Social – Loas.
- Portuário avulso: 
Lei 9719/1998, Art. 10-A. É assegurado, na forma do regulamento, 
benefício assistencial mensal, de até 1 (um) salário mínimo, aos 
trabalhadores portuários avulsos, com mais de 60 (sessenta) anos, que 
não cumprirem os requisitos para a aquisição das modalidades de 
aposentadoria previstas nos arts. 42, 48, 52 e 57 da Lei no 8.213, de 24 
de julho de 1991, e que não possuam meios para prover a sua 
subsistência. (Incluído pela Lei nº 12.815, de 2013)
DEFICIÊNCIA 
Lei 13.146/2015 Estatuto da Pessoa com 
deficiência 
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem 
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou 
sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode 
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de 
condições com as demais pessoas.
DEFICIÊNCIA NÃO SE CONFUNDE COM INCAPACIDADE 
TNU – Súmula 48 – Para fins de concessão do benefício assistencial de 
prestação continuada, o conceito de pessoa com deficiência, que não 
se confunde necessariamente com situação de incapacidade 
laborativa, é imprescindível a configuração de impedimento de longo 
prazo com duração mínima de 2 (dois) anos, a ser aferido no caso 
concreto, desde a data do início sua caracterização.
ANÁLISE DA DEFICIÊNCIA 
Lei 8742/1993 
Artigo 20 
 § 6º A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e 
do grau de impedimento de que trata o § 2o, composta por avaliação 
médica e avaliação social realizadas por médicos peritos e por 
assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS. 
(Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)
- TNU – Súmula 79 – Nas ações em que se postula benefício assistencial, é 
necessária a comprovação das condições socioeconômicas do autor por 
laudo de assistente social, por auto de constatação lavrado por oficial de 
justiça ou, sendo inviabilizados os referidos meios, por prova testemunhal.
 BENEFICIÁRIO DO BPC PODE CONTRIBUIR COMO FACULTATIVO, 
ALÍQUOTA DE 11% 
Portaria Conjunta nº 03 de 21 de setembro de 2018 MDS/INSS 
c) o salário de contribuição não integra a renda mensal bruta familiar 
quando o requerente do BPC, o beneficiário ou os demais membros do 
grupo familiar contribuírem como segurados facultativos do Regime 
Geral da Previdência Social - RGPS;
- GRUPO FAMILIAR 
- Lei 8742, artigo 20,§ 1º: 
- Requerente 
- o cônjuge ou companheiro 
- os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, 
- os irmãos solteiros, 
- os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que 
vivam sob o mesmo teto. (Redação dada pela Lei nº 12.435, 
de 2011)
NÃO ENTRA NO CÁLCULO DA RENDA PER CAPTA 
 Portaria Conjunta nº 03 de 21 de setembro de 2018 MDS/INSS 
Artigo 8º 
§ 1º Não compõem o grupo familiar, para efeitos do cálculo da renda 
mensal familiar per capita: 
III - o irmão, o filho ou o enteado que seja divorciado, viúvo ou 
separado de fato, ainda que vivam sob o mesmo teto do requerente; 
IV - o tutor ou curador, desde não seja um dos elencados no rol do § 1º 
do art. 20 da Lei nº 8.742, de 1993.
- NÃO PODE SER COMPUTADO COMO RENDA 
Artigo 8º da Portaria Conjunta nº 03/09/2018 b) não serão computadas para 
fins do cálculo da renda familiar no requerimento do BPC aquelas rendas 
elencadas no art. 4º, § 2º do Decreto nº 6.214, de 2007: 
- Benefícios e auxílios assistenciais de natureza eventual e temporária. 
- Valores oriundos de programas sociais de transferência de renda 
- Bolsa de estágio supervisionado 
- Pensão de natureza indenizatória e benefícios da assistência médica 
- Renda de natureza eventual ou sazonal 
- Rendimentos de contrato de aprendizagem ( por até dois anos)
Pessoa acima de 65 anos e pessoa com deficiência não entra 
no cálculo da renda per capta!!!!! 
Lei 8742 
§ 14. O benefício de prestação continuada ou o benefício previdenciário no valor 
de até 1 (um) salário-mínimo concedido a idoso acima de 65 (sessenta e cinco) 
anos de idade ou pessoa com deficiência não será computado, para fins de 
concessão do benefício de prestação continuada a outro idoso ou pessoa com 
deficiência da mesma família, no cálculo da renda a que se refere o § 3º deste 
artigo. (Lei 13.982/2020
BPC PODE SER PAGO A MAIS DE UMA PESSOA NA MESMA RESIDÊNCIA! 
Artigo 20 da lei 8742/1993 
§ 15. O benefício de prestação continuada será devido a mais deum 
membro da mesma família enquanto atendidos os requisitos exigidos 
nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.982, de 2020)
- CRITÉRIO DE RENDA (ARTIGO 20 § 3º DA LEI 8742/93) 
- Rendimento per capta igual ou inferior ¼ de salário: presunção 
absoluta de miserabilidade 
- § 11. Para concessão do benefício de que trata o caput deste 
artigo, poderão ser utilizados outros elementos probatórios da 
condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de 
vulnerabilidade, conforme regulamento. (Incluído pela 
Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
 D 6214/2007 
- IV - família incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência 
ou do idoso: aquela cuja renda mensal bruta familiar dividida pelo 
número de seus integrantes seja inferior a um quarto do salário 
mínimo;] 
- VI - renda mensal bruta familiar: a soma dos rendimentos brutos 
auferidos mensalmente pelos membros da família composta por 
salários, proventos, pensões, pensões alimentícias, benefícios de 
previdência pública ou privada, seguro-desemprego, comissões, pro-
labore, outros rendimentos do trabalho não assalariado, rendimentos 
do mercado informal ou autônomo, rendimentos auferidos do 
patrimônio, Renda Mensal Vitalícia e Benefício de Prestação 
Continuada, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 19. 
(Redação dada pelo Decreto nº 7.617, de 2011)
- O STF já decidiu que: “…o critério de renda familiar por cabeça nele 
previsto como parâmetro ordinário de aferição da miserabilidade do 
indivíduo para fins de deferimento do benefício de prestação 
continuada. Permitiu, contudo, ao Juiz, no caso concreto, afastá-lo, 
para assentar a referida vulnerabilidade com base em outros 
elementos“. (ARE 937070)
AUXÍLIO-BRASIL: 
Entendo, no entanto, que o valor percebido por meio de programa assistencial de 
transferência de renda não deve ser computado para o cálculo da renda mensal bruta, de 
modo que a renda da autora é nula, o que gera uma presunção absoluta de miserabilidade. 
Consoante consta no laudo, além das despesas mensais ordinárias, a parte autora possui 
gastos com medicamentos (R$ 110,00) e transporte. 
Acerca das condições físicas da residência onde reside a parte autora, informou a assistente 
social que se trata de imóvel alugado, de madeira, composta por cozinha, quarto, sala e 
banheiro, guarnecida por móveis e eletrodomésticos simples e necessários. 
Desse modo, verifico que a parte demandante comprovou, além da condição de deficiência, 
não possuir disponibilidade econômica, própria ou do grupo familiar, para prover suas 
necessidades básicas. (5000179-41.2022.4.04.7108, PRIMEIRA TURMA RECURSAL DO RS, 
Relatora ALESSANDRA GÜNTHER FAVARO, julgado em 14/09/2022)
- STF – Tema 27 (Repercussão Geral) – É inconstitucional o § 3º do artigo 
20 da Lei 8.742/1993, que estabelece a renda familiar mensal per 
capita inferior a um quarto do salário mínimo como requisito 
obrigatório para concessão do benefício assistencial de prestação 
continuada previsto no artigo 203, V, da Constituição.[-] (RE 567985, 
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. 
GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 18/04/2013, ACÓRDÃO 
ELETRÔNICO DJe-194 DIVULG 02-10-2013 PUBLIC 03-10-2013)
- STJ – Tema 185 (Recursos Repetitivos) – A limitação do valor da 
renda per capita familiar não deve ser considerada a única forma de 
se comprovar que a pessoa não possui outros meios para prover a 
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, pois é 
apenas um elemento objetivo para se aferir a necessidade, ou seja, 
presume-se absolutamente a miserabilidade quando comprovada a 
renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo.
- STJ – Tema 185 (Recursos Repetitivos) – A limitação do valor da 
renda per capita familiar não deve ser considerada a única forma de 
se comprovar que a pessoa não possui outros meios para prover a 
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, pois é 
apenas um elemento objetivo para se aferir a necessidade, ou seja, 
presume-se absolutamente a miserabilidade quando comprovada a 
renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo.

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