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Ismael coelho das chagas ismaelcoelhodas@gmail.com 086.935.153-22 1 1. Integram o universo de agentes alcançados pelas sanções aplicáveis em razão da prática de ato de improbidade administrativa os: A) servidores públicos da Administração pública direta, excluídos os da Administração pública indireta. B) agentes públicos da Administração pública direta, indireta ou fundacional. C) agentes públicos da Administração pública indireta, inclusive fundacional, excluídos os integrantes das Universidades Públicas, que gozam de autonomia qualificada. D) servidores públicos da Administração pública direta e indireta, excluídos os empregados do quadro permanente das empresas estatais. E) agentes públicos da Administração pública direta, indireta ou fundacional, exceto quando praticarem atos contra o patrimônio de entidades privadas que recebam benefícios fiscais. 2. No que se refere aos sujeitos ativos de atos de improbidade, podem sê-lo, dentre outros, os: A) servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, desde que já adquirida estabilidade. B) servidores públicos ocupantes de cargo ou emprego públicos, desde que investidos em suas funções há pelo menos três anos. C) ocupantes de cargo efetivo ou investidos em cargo ou função públicas, desde que tenham se submetido a concurso público para admissão. D) diretores de empresas estatais, no âmbito da Administração Indireta, e titulares de cargo efetivo e ocupantes de cargos em comissão, na Administração Direta. E) titulares de cargo efetivo, empregados públicos e ocupantes de cargos em comissão, desde que ocupem funções de direção ou chefia. 3. Funcionário de uma empresa prestadora de serviços de informática em um órgão da Administração direta municipal ofereceu ao servidor responsável pela gestão do contrato gratificação periódica para que ele atestasse a boa execução dos serviços. Ocorre que os serviços estavam efetivamente sendo bem executados, o que não impediu o servidor de aceitar a gratificação. A conduta descrita: A) indica a prática de ato de improbidade pelo servidor, mas não admite a extensão de responsabilidade ao particular, pois não houve prejuízo ao erário, já que os serviços foram bem executados. B) não configura ato de improbidade por parte do servidor ou do particular, considerando que os serviços foram executados a contento, não ensejando prejuízo ao erário. C) demonstra dolo por parte do servidor, tipificando ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, independentemente da boa execução dos serviços, o que também não impede a aplicação de sanções ao particular que agiu em conjunto com o servidor. D) pode implicar infração disciplinar e ilícito civil, mas não pode configurar ato de improbidade, diante da ausência de dolo e de prejuízo ao erário, que recebeu os serviços adequadamente. E) implica a tipificação de ato de improbidade por parte do servidor, que agiu dolosamente para se enriquecer ilicitamente, não cabendo responsabilização do particular, salvo na esfera criminal, pois não mantém qualquer vínculo com a Administração. 4. Pedro, servidor público do Município Beta, foi acusado, pelo referido Município, de ter violado o seu dever legal de sigilo. O polo passivo da relação processual foi igualmente ocupado por José, particular que o teria auxiliado e se beneficiado da quebra de sigilo. O Juiz de Direito, ao proferir a sua sentença, decidiu inexistir qualquer prova de que Pedro praticara o ato ilícito. Por outro lado, as provas em relação a José eram irrefutáveis, pois ele efetivamente teve acesso à informação sigilosa. Considerando que a sentença foi proferida no âmbito de uma ação civil por ato de improbidade administrativa, o Juiz de Direito deve: A) absolver Pedro e condenar José; B) condenar Pedro e absolver José; C) absolver Pedro e José; Ismael coelho das chagas ismaelcoelhodas@gmail.com 086.935.153-22 2 D) condenar Pedro e José; E) encaminhar os autos ao Ministério Público. 5. O Oficial do Ministério Público Fernando recebeu vantagem econômica direta, consistente em vinte mil reais em espécie, para omitir ato de ofício e providência a que estava obrigado a fazer no exercício da função. Ao cumprir diligência intimatória, Fernando aceitou receber a citada propina de Fernanda, pessoa que deveria ser intimada e, em troca, lançou certidão informando que não a intimou por não tê-la localizado. No caso em tela, conforme estabelecido na Lei nº 8.429/92: A) Fernando cometeu ato de improbidade administrativa, na qualidade de agente público, mas Fernanda não, por se tratar de particular que responde com base no direito privado; B) Fernando e Fernanda não cometeram ato de improbidade administrativa, eis que não houve prejuízo ou dano ao erário, mas o primeiro deve ser responsabilizado por falta funcional; C) Fernando deve responder por crime de responsabilidade, na qualidade de agente público que auferiu vantagem indevida, e Fernanda deve ser responsabilizada na esfera cível; D) Fernando e Fernanda cometeram ato de improbidade administrativa, o primeiro na qualidade de agente público, e a segunda como particular que concorreu e se beneficiou do ato; E) Fernando e Fernanda não cometeram ato de improbidade administrativa por falta de adequação típica, mas ambos deverão responder com a reparação pelo dano moral sofrido pelo poder público de forma difusa. 6. Considere hipoteticamente que a entidade “Y”, que recebe subvenção e subsídios do Governo Federal, tenha tido seu sistema eletrônico de controle de arrecadação fraudado por empregado seu, com auxílio de terceiro, conluio que permitiu o desvio, por anos, de centavos das receitas arrecadadas pela entidade “Y”. A partir do que estabelece a Lei n° 8.429/1992 (LIA): A) as condutas descritas não configuram ato de improbidade em qualquer de suas modalidades, pois a entidade “Y” não tem finalidade lucrativa, elemento normativo do tipo do ato de improbidade. B) apenas a conduta do empregado da pessoa jurídica configura ato de improbidade, não a do terceiro, que não mantém vínculo de qualquer natureza com a entidade “Y”, que recebe subsídios públicos. C) nenhuma das condutas configura ato de improbidade, em razão de não terem sido praticadas por agente público, qualidade essencial para configuração do referido ilícito. D) ambas as condutas configuram, em tese, ato de improbidade, pois foram praticadas contra o patrimônio de entidade que recebe recursos públicos. E) as condutas do empregado da entidade e do terceiro configuram, em tese, ato de improbidade, desde que reste demonstrado, além do prejuízo à entidade, o correspondente enriquecimento ilícito. 7. Maria prestou concurso para cargo em empresa pública prestadora de serviços públicos, tendo sido aprovada e regularmente empossada ao cargo no ano de 2015. Maria: A) é considerada agente público para fins de incidência das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa. B) submete-se obrigatoriamente ao regime estatutário do servidor público, sendo, no entanto, o vínculo jurídico entre ela e a empresa pública de natureza contratual. C) não terá direito de exigir motivação em eventual ato de demissão. D) poderá acumular seu emprego com cargos ou funções públicas, não lhe sendo aplicável a proibição de acumulação prevista na Constituição Federal. E) está sujeita a todas as normas aplicáveis aos servidores públicos das autarquias, sem qualquer exceção. 8. Considere a seguinte situação hipotética: Roberto é servidor público municipal responsável pela arrecadação de tributos. Em determinada data, Roberto incorporou ao seu patrimônio, o montante de R$ 100.000,00 proveniente de arrecadação tributária municipal, utilizandoposteriormente a citada quantia para a compra de um veículo particular, a ele destinado. Em razão Ismael coelho das chagas ismaelcoelhodas@gmail.com 086.935.153-22 3 do ocorrido, foi processado por improbidade administrativa. A propósito dos fatos e, nos termos da Lei nº 8.429/1992: A) o ato ímprobo em questão comporta a medida de indisponibilidade de bens. B) para configurar o ato ímprobo em questão, exige-se conduta culposa, isto é, não se faz necessário dolo para sua caracterização. C) as disposições da Lei de Improbidade não se aplicam a Roberto, por ser parte ilegítima para figurar no polo passivo de tal ação. D) para configurar o ato ímprobo em questão, exige-se dano ao erário. E) caso Roberto venha a falecer, seu sucessor não estará sujeito a qualquer cominação prevista na Lei de Improbidade. 9. José, servidor público federal ocupante do cargo de Técnico Judiciário do TRT, recebeu, para si, a quantia de cinco mil reais em dinheiro, a título de presente, de um reclamante em uma reclamação trabalhista, para agilizar a tramitação de seu processo no cartório judicial da Vara do Trabalho. Posteriormente, José se arrependeu e não alterou a ordem natural de processamento dos feitos de sua responsabilidade, mas não devolveu o valor recebido ao particular. No caso em tela, de acordo com as disposições da Lei nº 8.429/92 e com a jurisprudência: A) José cometeu ato de improbidade administrativa, por conduta dolosa, ainda que não tenha havido prejuízo ao erário, mas o particular não pode responder por improbidade porque não é agente público; B) José não cometeu ato de improbidade administrativa, por arrependimento eficaz, já que não cumpriu o prometido ao reclamante e porque não houve prejuízo ao erário, e o particular também não pode responder por improbidade, pois não é agente público; C) José cometeu crime de improbidade administrativa, por conduta dolosa, ainda que não tenha havido prejuízo ao erário, e o particular responde pelo mesmo crime, em concurso de agentes, pois é considerado agente público por equiparação legal; D) José cometeu ato de improbidade administrativa, por conduta dolosa que importou seu enriquecimento ilícito, sendo o prejuízo ao erário prescindível para a configuração do ato ímprobo, e o particular também responde por improbidade porque concorreu para o ato; E) José e o particular praticaram, em concurso de agentes, crime de improbidade administrativa, na modalidade culposa, porque houve dano moral ao erário que deve ser objeto de ressarcimento por parte dos agentes. 10. Um servidor público foi processado por ato de improbidade por ter se locupletado ilicitamente em razão do exercício do cargo de diretor de empresa estatal. Durante o processo restou demonstrada a culpa do servidor, tendo a ação sido julgada procedente. Não obstante, pouco tempo depois da condenação judicial definitiva, o servidor veio a falecer. No que diz respeito ao impacto desse fato na ação de improbidade e no ressarcimento dos cofres públicos: A) deverá ser extinta, em razão da extinção da punibilidade decorrente do falecimento do autor, cuja condenação é personalíssima. B) a responsabilidade pelo ressarcimento aos cofres públicos persiste para os herdeiros do servidor público, respeitado o limite da herança. C) a ação prossegue regularmente, tendo em vista que já havia sentença condenatória contra o servidor, substituindo-o por outro representante da estatal para representa-lo judicialmente. D) a ação pode prosseguir até o trânsito em julgado, não sendo possível, no entanto, transmitir aos herdeiros nenhuma responsabilidade decorrente de atos do antecessor, dada a natureza personalíssima. E) no caso de se tratar de ato de improbidade doloso, a responsabilidade pela devolução dos valores correspondentes ao enriquecimento ilícito passa aos herdeiros, enquanto que em se tratando de ato de improbidade sob a modalidade culposa, inexiste previsão legal para tanto. . Ismael coelho das chagas ismaelcoelhodas@gmail.com 086.935.153-22 4 QUESTÕES GABARITOS COMENTÁRIOS 1 B A questão versa sobre a Lei nº 8.429 de 2 de junho 1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Nesse contexto, mesmo com as alterações da Lei nº 14.230, de 2021, o conceito de agente público para a LIA continua amplo. Assim, são agentes públicos aqueles que exercem, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, mandato, cargo, emprego ou função em qualquer entidade pública, conforme o art. 2º, da LIA: Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 2 D O conceito de agente público é bem amplo, confira: Lei 8.429/92. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) Ou seja, qualquer agente público, com ou sem caráter de permanência, com ou sem remuneração. 3 C O servidor agiu de forma dolosa, por ter obtido verba de forma ilícita. Trata- se de enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º da Lei 8.429/1992. Nos termos da lei, estará sujeito à perda do cargo, à suspensão dos direitos políticos e à multa civil, por exemplo. E o particular? No caso, terceiro? Então, ele agiu com dolo? Sim, logo, aplica-se o art. 3º da lei, com o seguinte teor: Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021). 4 C Como não restou demonstrado que o funcionário público praticou o ato de improbidade, não há que se falar em participação de um particular no ato (já que esse, em tese, não ocorreu). Assim, inaplicável o artigo 3º da lei 8.429/92: Art. 3º: As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Isso não impede que João seja responsabilizado nas outras esferas (já que essas são independentes). 5 D Podem ser sujeitos ativos dos atos de improbidade tanto os agentes públicos quanto os particulares que concorram ou se beneficiem do ato de improbidade, conforme previsto no art. 3° da LIA, que diz que “as disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta” 6 D Dispõe a Lei de Improbidade: Ismael coelho das chagas ismaelcoelhodas@gmail.com 086.935.153-22 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm 5 Art. 1º, § 6º Estão sujeitos às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos ou governamentais, previstos no § 5º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021) Perceba que pode ser sujeito passivo do ato de improbidade entidades, ainda que sem fins lucrativos, querecebem subsídios estatais. E o desvio dos recursos pode configurar prejuízo ao erário. E, em relação ao terceiro, esse também responderá pela improbidade, nos termos do art. 3º, por ter agido em conluio (com dolo, com má-fé): Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 7 A No caso concreto, note que Maria ingressou na Administração Indireta do Estado. Isto mesmo. Só com o detalhe de que, na verdade, não ingressou em cargo público, mas sim em emprego público. É que em empresas públicas o regime é celetista, não há cargos e sim empregos. Esta impropriedade, no entanto, não invalida a análise. Vejamos a definição de agentes públicos, contida no art. 2º da LIA: Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) O grifo não consta do original, servindo-nos para atestar que os empregados públicos também são enquadrados no conceito de agente público para fins de responsabilização civil por improbidade administrativa. 8 A A conduta de Roberto é de enriquecimento ilícito. Vejamos: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) (...) XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei; E, sobre o tema, dispõe o art. 7º: Art. 16. Na ação por improbidade administrativa poderá ser formulado, em caráter antecedente ou incidente, pedido de indisponibilidade de bens dos réus, a fim de garantir a integral recomposição do erário ou do acréscimo patrimonial resultante de enriquecimento ilícito. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) 9 D De partida, façamos a leitura do art. 3º da Lei de Improbidade: Ismael coelho das chagas ismaelcoelhodas@gmail.com 086.935.153-22 6 Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) Ou seja, o terceiro, ainda que não seja agente público, pode sim ser sujeito ativo do ato de improbidade. Com esta informação, afastamos a correção das letras “A” e “B”. E, Professor, lembra por favor: qual a natureza da lei de improbidade? Gente, esta lei, embora com o adjetivo “administrativa” não é administrativa. É uma Lei de natureza cível. Isto mesmo. Improbidade não é também crime. Com esta informação, afastamos as letras “C” e “E”. Voilà! Por eliminação, confirmamos a correção da letra “D”. Se o agente público só aceitou a promessa de vantagem já incorre em improbidade administrativa. Ou seja, pouco importa se recebeu ou não os valores. E pouco importa, também, se houve ou não prejuízo ao erário. É que há três tipologias de improbidade, e autônomas entre si. Com outras palavras, o agente público pode incorrer em enriquecimento ilícito sem que tenha prejuízo ao erário, por exemplo. 10 B Aqui é suficiente a leitura de trecho da Lei de Improbidade: Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. Perceba que, com o falecimento, a dívida de valor não morre, é repassada aos sucessores, até o limite da herança. 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