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3 - Transporte e movimentação de cargas em obras

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Transporte e movimentação de cargas em 
obras
Apresentação
Durante a execução de um projeto na construção civil, há uma grande movimentação e transporte 
de cargas no canteiro de obras. O transporte ou movimentação desses materiais para o local de 
destino é feito por meio de equipamentos ou máquinas adequados e de forma padronizada a fim de 
evitar acidentes e prejuízos na obra. 
Para ter um controle de toda essa movimentação de cargas, a empresa deve dispor de um 
planejamento prévio, que abranja um método eficiente para movimentação das cargas englobando 
aspectos técnicos e orçamentários. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você terá um embasamento teórico do planejamento do 
transporte de carga, conhecerá os principais meios de transporte interno dentro de um canteiro de 
obras e, por fim, entenderá como é feito um plano de carga de uma grua.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Planejar o transporte de cargas na obra.•
Identificar meios de movimentação interna de cargas.•
Dimensionar os sistemas de transporte dentro da obra.•
Desafio
O guindaste é um equipamento utilizado para transportar cargas e materiais pesados, comumente 
empregado em obras de grande porte. A elevação das cargas, nesse equipamento, é feita por meio 
de um gancho pendurado por um cabo de aço.
Em um canteiro de obras, você foi contratado para supervisionar o transporte interno das paletes 
de blocos de concreto, o qual foi realizado com a ajuda de um guindaste.
A grua apresenta as seguintes características: 
– o braço maior tem 18m e o braço menor, 4m; 
– o contrapeso na extremidade do braço menor tem uma massa equivalente a 500kg.
Ressalta-se que o centro de massa coincide com a extremidade do braço menor. A barra horizontal 
tem massa de 180kg, igualmente distribuída ao longo da barra, e a barra vertical encontra-se fixada 
de forma rígida.
De acordo as dimensões supracitadas, qual é o maior peso que esse guindaste poderá levantar sem 
que os equipamentos sejam danificados?
Infográfico
As gruas são equipamentos muito flexíveis — por exemplo, a sua torre pode ser móvel ou fixa. Elas 
são utilizadas para a movimentação e a elevação de cargas pesadas nos mais variados ramos 
empresariais, como a indústria da construção civil, indústrias de elementos pesados, indústrias 
montadoras de veículos, terminais portuários e terminais aeroportuários.
Neste Infográfico, acompanhe a representação gráfica dos principais tipos de gruas utilizadas na 
construção civil, assim como as definições dos seus principais elementos.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/af5930c4-bd12-499b-93d6-a94339c8c023/38242c6b-aca5-4020-994f-0d16521ac8b0.png
Conteúdo do livro
O sistema de transporte é responsável pelo abastecimento de materiais na obra e por seu 
deslocamento no canteiro. Essa operação é realizada de maneira planejada para não provocar 
acidentes com trabalhadores e, também, perdas de materiais.
O planejamento e o dimensionamento de um sistema de transporte são necessários para não 
prejudicar o prazo de execução e orçamento do projeto, ou seja, um sistema de transporte eficiente 
deve ter uma visão sistêmica, em que haja controle da movimentação das cargas, do nível de 
serviço, dos parâmetros da carga e dos tipos de equipamentos para transporte.
No capítulo Transporte e movimentação de cargas em obras, base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem, você aprenderá sobre o planejamento do sistema de transporte e como dimensioná-
lo, além de conhecer os requisitos de segurança para esse movimento e transporte de materiais no 
canteiro de obras, estabelecidos pelas NRs 18 e 11.
Boa leitura.
GESTÃO DE OBRAS 
E PATOLOGIA DAS 
ESTRUTURAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Planejar o transporte de cargas na obra.
 > Identificar meios de movimentação interna de cargas.
 > Dimensionar os sistemas de transporte dentro da obra.
Introdução
Nas etapas de planejamento de uma obra, muito é discutido sobre o projeto 
da construção, que deve conter os materiais necessários, a quantidade e a 
técnica que será utilizada. No entanto, são poucos construtores que buscam 
por um projeto do canteiro de obras.
Mais do que projetar o edifício, a construtora deve elaborar um cuidadoso 
projeto do canteiro, com plano logístico e planejamento físico da construção. 
O levantamento prévio das informações ajuda a definir os melhores locais 
para armazenamento de materiais e a movimentação dentro do canteiro. 
O planejamento logístico prévio reduz a incidência de perdas, evitando que 
máquinas e mão de obra fiquem ociosas, além de impedir a ocorrência de 
trabalhos semelhantes em locais distantes.
Transporte e 
movimentação de 
cargas em obras
Caroline Silva Sena
Neste capítulo, você conhecerá os parâmetros que envolvem um planeja-
mento do transporte de cargas no canteiro de obras, identificará os transportes 
internos (horizontal e vertical) e, por fim, verá como dimensionar um sistema 
de transporte em canteiros de obras.
Planejamento do transporte de cargas 
na obra
O planejamento do transporte de cargas tem como objetivo avaliar o melhor 
método para movimentação dos materiais (cargas), englobando aspectos 
técnicos e orçamentários, considerando as condições particulares de cada 
operação. Portanto, um planejamento eficiente de transportes busca uma 
solução econômica e adequada que engloba equipamentos e máquinas, 
materiais, espaço e mão de obra e outras variáveis.
A escolha inadequada de um sistema de transporte vertical, por exemplo, 
pode comprometer a produtividade planejada para a execução dos serviços. 
Já um erro no dimensionamento dos equipamentos de produção ou transporte, 
por sua vez, pode gerar tempos desnecessários de espera nas equipes.
De acordo com Ballou e Yoshizaki (1993), a logística de materiais deve prover 
o material correto, na hora correta, em condições de uso com o menor custo. 
Para que isto ocorra, deve-se planejar previamente a aquisição de todos os 
materiais, visando equacionar os custos relacionados a transporte e impostos 
com os custos relacionados ao armazenamento.
O fluxo de materiais em uma construção deve estar integrado com o fluxo 
de pessoas, de informações e com o layout do canteiro. SANTOS (1995) lista 
os seguintes princípios para organização do arranjo físico de um canteiro 
de obras:
 � o melhor transporte é aquele que não existe;
 � a força motora mais econômica é a força da gravidade;
 � cargas iguais devem ser movimentadas em conjunto;
 � a produtividade da movimentação aumenta quando as condições de 
trabalho tornam-se mais seguras;
 � quanto menor o peso transportado, mais econômicas são as condições 
operacionais;
 � o armazenamento deve utilizar ao máximo o espaço cúbico;
 � deve-se utilizar o caminho mais direto possível;
 � deve-se evitar o cruzamento dos fluxos de transporte;
Transporte e movimentação de cargas em obras2
 � deve-se prever o caminho de ida e volta;
 � deve-se planejar o uso de cargas de retorno;
 � deve-se diminuir distâncias entre postos de trabalho;
 � deve-se entregar os materiais diretamente nos locais de trabalho;
 � deve-se transportar a máxima quantidade de peso de cada vez, 
de acordo com as limitações de caráter ergonômico;
 � deve-se transportar preferencialmente em contêiner, em vez de a granel;
 � deve-se primeiro colocar cargas em plataforma e depois transportá-las;
 � não deve-se empilhar diretamente sobre o chão, deixando espaço para 
a elevação e a ventilação;
 � deve-se prever área de recepção, preferencialmente com plataforma;
 � deve-se garantir amplo espaço de circulação em torno da área de 
estocagem;
 � deve-se proteger as partes da obra ao longo das circulações;
 � deve-se manter a obra limpa e plana;
 � deve-se proteger e dar segurança ao material transportado;
 � deve-se reduzir ao máximo o transporte por esforço humano;
 � deve-se utilizarequipamentos adaptáveis ao transporte de vários 
tipos de materiais.
Estes são os princípios que devem nortear o profissional responsável por 
elaborar o projeto de um canteiro.
Maia (2003) recomenda que o planejador tenha em mãos, além das defi-
nições quanto à tecnologia de processo e quanto às demandas por recursos 
físicos e espaços dentro do canteiro, a anotação das condições presentes na 
vizinhança (níveis de piso, características das construções, etc.) e das vias 
de acesso ao terreno (largura, declividade e tipo de calçamento), além da 
localização das redes de energia, água e coleta de esgoto.
Movimentação de cargas
A movimentação de cargas se dá pelas ações de: carregar, transportar, erguer 
e sustentar uma carga. A carga pode ser transportada tanto de forma manual 
quanto mecânica. Essa atividade deve ser executada com uma equipe técnica 
qualificada, pois o uso de equipamentos complexos, como as gruas, envolve 
vários riscos, então um planejamento do transporte dessas cargas é necessário 
para a realização de forma segura. 
Transporte e movimentação de cargas em obras 3
Para o transporte seguro dessas cargas, no Brasil existem critérios rela-
cionados a transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais 
estabelecidos pelas normas regulamentadoras NR 18 e NR 11 da Escola Nacional 
da Inspeção do Trabalho (ENIT), com objetivo de evitar acidentes no trabalho.
A seguir encontram-se os principais requisitos estabelecidos pela NR 18 
(dispostos nos tópicos 18.14), e a Figura 1 apresenta uma esquematização de 
alguns desses critérios.
1. Os equipamentos de transporte de materiais e pessoas devem ser 
dimensionados por profissionais.
2. A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob 
supervisão de profissional legalmente habilitado.
3. Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais 
e pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual 
terá sua função anotada em Carteira de Trabalho.
4. No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros 
materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a 
área de movimentação da carga, sendo esta isolada e sinalizada. 
5. No transporte e descarga dos perfis, das vigas e dos elementos estru-
turais, devem ser adotadas medidas preventivas quanto à sinalização 
e ao isolamento da área. 
6. Os acessos da obra devem ser desimpedidos, possibilitando a movi-
mentação dos equipamentos de guindar e transportar. 
7. Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar 
devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relação a ca-
pacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento.
8. Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados 
com total precaução contra rajadas de vento.
9. Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por tra-
balhador qualificado e por meio de código de sinais convencionados.
10. Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação 
de máquinas e equipamentos próximos a redes elétricas.
11. O guincho do elevador deve ser dotado de chave de partida e bloqueio 
que impeça o seu acionamento por pessoa não autorizada. 
12. Em qualquer posição da cabina do elevador, o cabo de tração deve 
dispor, no mínimo, de seis voltas enroladas no tambor. 
13. Os elevadores de caçamba devem ser utilizados apenas para o trans-
porte de material a granel.
14. Os equipamentos de transportes de materiais devem possuir dispo-
sitivos que impeçam a descarga acidental do material transportado.
Transporte e movimentação de cargas em obras4
Figura 1. Cuidados com movimentação de cargas de acordo com a NR18.
Fonte: SH (2013, documento on-line).
Em relação a NR 11 — Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio 
de materiais, a norma tem como objetivo garantir a saúde e a integridade 
física do trabalhador por meio de medidas de segurança para o trabalho dos 
funcionários em transporte, armazenamento e manuseio de materiais e cargas.
Esta norma foi dividida em quatro atividades: 
 � operação de elevadores; 
 � operação de elevadores e guindastes;
 � transportadores industriais; 
 � máquinas transportadoras.
Todo planejamento do canteiro deverá levar em conta os critérios de-
terminados pelas Normas Regulamentadoras do Trabalho. Com as medidas 
de segurança necessárias tomadas pela empresa, o empregado trabalhará 
em um ambiente mais seguro e livre de riscos. Assim, além de evitar passi-
vos trabalhistas, todos os envolvidos na construção podem trabalhar com 
Transporte e movimentação de cargas em obras 5
segurança e conforto, gerando mais produtividade e minimizando os riscos 
presentes no canteiro.
Identificação dos meios de movimentação 
interna de cargas
Como vimos, a movimentação de materiais dentro de uma obra deve ser eficaz 
e eficiente. Dentro de uma obra de construção civil podemos ter transportes 
verticais, horizontais ou ambos conjugados; para atender a essas necessida-
des, é preciso escolher o equipamento mais adequado para cada situação. 
Essas escolhas devem ser planejadas e decididas previamente, pois podem 
interferir diretamente no plano de ataque da obra. Neste sentido, em uma 
obra de construção civil, devem ser consideradas cinco (cinco) fase críticas: 
 � fundações, movimentação de terra e montagem inicial;
 � estrutura e alvenaria;
 � impermeabilização;
 � instalações elétricas e hidráulicas;
 � revestimentos e pintura.
Cada fase da construção tende a gerar um tipo de resíduo diferente. Por 
exemplo, na fase de fundações, o volume de resíduos de terra e solos é 
maior; já na fase de revestimentos e pintura, a quantidade de componentes 
cerâmicos, papelão e latas de tinta é maior. 
Sabendo disso, você poderá se planejar quanto ao equipamento adequado 
a ser utilizado para movimentação do material na obra. A Figura 2 mostra 
como é feita essa movimentação dos resíduos, comum nas obras civis.
Essa movimentação pode ser de foma vertical ou horizontal. Segundo 
Gehbauer (2002), os transportes verticais e horizontais podem ser conside-
rados como pontos-chave em qualquer canteiro de obras, pois chegam a 
representar até 80% das atividades de uma construção. Esse fato evidencia a 
necessidade de uma maior racionalização desta atividade, e o planejamento 
prévio da obra é fundamental para isso.
Transporte e movimentação de cargas em obras6
Figura 2. Transporte interno de resíduos da construção civil.
Fonte: Pinto e González (2005, p. 23).
Transporte horizontal 
O transporte horizontal é caracterizado por equipamentos que atuam ao 
longo do mesmo plano de forma horizontal. Alguns dos intrumentos utilizados 
serão listados a seguir.
Jerica: é um carrinho de mão projetado para suportar maiores cargas e ter 
maior mobilidade no canteiro de obras (Figura 3).
Figura 3. Jerica.
Fonte: SINAPI (2016, p. 202).
Transporte e movimentação de cargas em obras 7
Carrinho hidráulico: tem como função transportar cargas paletizadas. Esse tipo 
de equipamento possui garfos projetados para encaixe nos paletes (Figura 4).
Figura 4. Carrinho hidráulico.
Fonte: SINAPI (2016, p. 203).
Empilhadeira: é uma máquina que tem como objetivo carregar e descarregar 
paletes (Figura 5).
Figura 5. Empilhadeira.
Fonte: IPS Engenharia de Rigging (2019, documento on-line).
Transporte e movimentação de cargas em obras8
Carrinho plataforma: bastante usado no transporte de sacos, blocos, caixa 
de revestimentos e materiais não paletizados (Figura 6).
Figura 6. Carrinho plataforma.
Fonte: SINAPI (2016, p. 200).
Caminhão munck: o caminhão munck, também conhecido como guindauto, 
é um equipamento muito utilizado em obras de construção civil. Este cami-
nhão possui carroceria aliada à uma lança eletromecânica articulada que o 
torna único em operações que requerem peso, distância e altura, podendo 
trabalhar em locais confinados e com limitação de altura (Figura 7).
Figura 7. Caminhão munck.
Fonte: Camilo (2019, documento on-line).
Transporte e movimentação decargas em obras 9
Transporte vertical
O transporte vertical é dado pelo deslocamento de material e pessoas para 
diferentes níveis e pavimentos da edificação. É muito importante para um 
melhor aproveitamento operacional, influenciando diretamente na eficiência 
da execução de tarefas das empreiteiras envolvidas no processo construtivo. 
Esse tipo de transporte é realizado principalmente por gruas e elevadores 
do tipo cremalheira. 
Uma das etapas mais importantes do projeto de um canteiro de obras é 
a definição da posição da grua e dos elevadores cremalheiras. Esta é feita 
após um rigoroso estudo dos serviços a serem executados e dos locais de 
armazenamento de materiais. A seguir vamos falar um pouco sobre um dos 
principais equipamentos utilizados na movimentação vertical de materiais.
Grua: equipamento idealizado para elevação de grandes cargas verticalmente 
por meio de cabos e ganchos. Possui uma lança com grande raio para que uma 
vez atingida a altura desejada, desloque-se a carga à coordenada desejada. 
A seguir temos as principais gruas encontradas no mercado.
 � Grua fixa: caracteriza-se por ter a base da torre chumbada dentro de 
um bloco de concreto. Sua ascensão e ancoragem são feitas de acordo 
com a necessidade da obra, sendo que a fixação da ancoragem e a altura 
livre serão limitadas de acordo com cada fabricante e a capacidade de 
cada equipamento (Figura 8).
 � Grua ascensional: fixada entre lajes, normalmente instalada dentro 
do poço do elevador por meio de gravatas metálicas.
 � Grua móvel: montada sobre base metálica com lastro e trucks de trans-
lação que, por sua vez, se move sobre trilhos, permitindo que todo 
conjunto se desloque horizontalmente.
Transporte e movimentação de cargas em obras10
Figura 8. Grua.
Fonte: Pereira (2019, documento on-line).
Elevador cremalheira: constituído por uma cabine que se movimenta por 
uma torre metálica por meio de um pinhão e cremalheira, possui a função de 
transportar verticalmente pessoas e materiais (Figura 9). A NR 18 — Condições 
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção proíbe o transporte 
simultâneo de passageiros e materiais. O seu texto mais recente, que entra 
em vigor em 2021, manteve as regras anteriores e trouxe novas exigências 
(BRASIL, 2020, documento on-line):
18.11.17 É proibido, nos elevadores, o transporte de pessoas juntamente com mate-
riais, exceto quanto ao operador e ao responsável pelo material a ser transportado, 
desde que isolados da carga por uma barreira física, com altura mínima de 1,8 m 
(um metro e oitenta centímetros), instalada com dispositivo de intertravamento 
com duplo canal e ruptura positiva, monitorado por interface de segurança.
18.11.18 O elevador de materiais e/ou pessoas deve dispor, no mínimo, de:
a) cabine metálica com porta;
b) horímetro;
c) iluminação e ventilação natural ou artificial durante o uso;
d) indicação do número máximo de passageiros e peso máximo equivalente em 
quilogramas;
e) botão em cada pavimento a fim de garantir comunicação única através de painel 
interno de controle.
18.11.19 O elevador de materiais e/ou pessoas deve dispor, no mínimo, dos seguintes 
itens de segurança:
Transporte e movimentação de cargas em obras 11
a) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de dispositivo 
de intertravamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado por interface 
de segurança que impeça a movimentação da cabine quando:
I. a porta de acesso da cabine, inclusive o alçapão, não estiver devidamente fechada;
II. a rampa de acesso à cabine não estiver devidamente recolhida no elevador de 
cremalheira, e;
III. a porta da cancela de qualquer um dos pavimentos ou do recinto de proteção 
da base estiver aberta.
b) dispositivo eletromecânico de emergência que impeça a queda livre da cabine, 
monitorado por interface de segurança, de forma a freá-la quando ultrapassar a 
velocidade de descida nominal, interrompendo automática e simultaneamente a 
corrente elétrica da cabine;
c) dispositivo de intertravamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado 
por interface de segurança, ou outro sistema com a mesma categoria de segurança 
que impeça que a cabine ultrapasse a última parada superior ou inferior;
d) dispositivo mecânico que impeça que a cabine se desprenda acidentalmente 
da torre do elevador;
e) amortecedores de impacto de velocidade nominal na base, caso o mesmo 
ultrapasse os limites
de parada final;
f) sistema que possibilite o bloqueio dos seus dispositivos de acionamento de 
modo a impedir o seu acionamento por pessoas não autorizadas;
g) sistema de frenagem automática, a ser acionado em situações que possam gerar 
a queda livre da cabine;
h) sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a carga ultrapassar 
a capacidade permitida.
Figura 9. Elevador cremalheira.
Fonte: Montarte (2021, documento on-line).
Transporte e movimentação de cargas em obras12
Manipulador telescópico: o manipulador telescópico é bastante utilizado para 
manipulação de cargas na construção civil (Figura 10). Seu grande diferencial 
é a facilidade em acessar locais de difícil locomoção humana, como solos 
arenosos e em grandes alturas.
Figura 10. Manipulador telescópio.
Fonte: SINAPI (2016, p. 205).
Polias ou roldanas: as polias ou roldanas são dispositivos mecânicos utilizados 
na construção civil para o transporte vertical de materiais. São compostas 
por uma ou mais rodas, que giram em torno de um eixo central e possuem 
um sulco por onde passa uma corda ou fio flexível. O cabo ou fio é tracionado 
pelo trabalhador, fazendo com que o material seja suspendido. 
Vale ressaltar que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina um 
limite de peso que um trabalhador pode levantar individualmente:
 � limite de 60 kg para o trabalhador do sexo masculino; 
 � 20 kg para o trabalho contínuo;
 � 25 kg para o trabalho ocasional, no caso das mulheres, conforme os 
artigos 198 e 390 da CLT (BRASIL, 1977, documento on-line):
Art.198 - É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado 
pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao 
trabalho do menor e da mulher. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
[...]
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o 
emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, 
ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.
Transporte e movimentação de cargas em obras 13
A CLT não define limites de peso para o levantamento de materiais feitos 
por aparelhos mecânicos ou de tração. No entanto, a carga a ser removida 
deve ser compatível com a capacidade física do trabalhador (BRASIL, 1977, 
documento on-line):
Parágrafo único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de 
material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão 
ou quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, 
em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado 
serviços superiores às suas forças.
Agora que já vimos diversos tipos de equipamentos utilizados no trans-
porte horizontal e vertical de materiais em uma obra, devemos ter em mente 
que a escolha dos equipamentos para uma obra deve buscar seu melhor 
aproveitamento. As gruas, por exemplo, devem ser montadas em função da 
movimentação dos materiais na obra. Os espaços devem ser adequadamente 
analisados, prevendo o seu raio e o limite de atuação. É preciso analisar o 
fluxo de materiais no canteiro e definir os melhores acessos e horários para 
todos os trabalhos.
Dimensionamento dos sistemas de 
transporte dentro da obra 
O planejamento das operações de transporte e movimentação de materiais é 
comumente negligenciado pelas empresas. Isso acaba resultando em perdas, 
como descarte de materiais por transporte ou armazenamento inadequado, 
profissionais parados devido as vias de acesso bloqueadas, movimentações 
desnecessárias, excessos de gastos comtransportes, ou seja, resulta em 
muitas atividades que não agregam valor, cujos custos representam passivos 
financeiros para as organizações.
Já sabemos que uma obra pode ser dividida em etapas críticas e que cada 
etapa requer um novo tipo de material e também produz um tipo diferente 
de resíduo. Para dimensionar o sistema adequado de transporte dentro da 
obra e escolher o equipamento adequado a ser utilizado, devemos estimar 
o volume de material em cada etapa. Para isso deve ser feito um layout do 
canteiro para cada etapa, prevendo as modificações ao longo do tempo.
O sistema deve ser analisado como um todo, observando as distâncias 
dos percursos feitos para movimentar a carga; esses trajetos são distintos, 
como podemos observar na Figura 11.
Transporte e movimentação de cargas em obras14
Figura 11. Distâncias no sistema de transporte.
Fonte: SINAPI (2016, p. 199).
Vale ressaltar que cada obra possui a sua própria particularidade. A de-
pender do tipo de serviço a ser executado, a obra poderá dispensar o estoque 
ou o processamento intermediário. A adição ou exclusão dessas etapas pode 
impactar no tempo de ciclo de um equipamento.
O passo seguinte é calcular o volume de todos os materiais que serão 
movimentados. Com o layout de cada etapa em mãos, é também possível 
definir o percurso que o material vai percorrer. Como exemplo, na Figura 12, 
foi estimado o volume de todo o aço que será transportado por uma grua em 
uma obra de edificação padrão.
A Figura 12 mostra que o mês crítico em relação à movimentação de ma-
teriais será julho de 2021, cuja carga a ser movimentada é de 290 toneladas. 
Após a definição da carga de material por etapa da obra, devemos avaliar 
os tempos de ciclo e estudar a mobilização e desmobilização de cada tipo 
específico de equipamento. Para tal, existem tabelas com informações de 
produtividade de cada tipo de sistema durante um ciclo de utilização (Figura 13).
Transporte e movimentação de cargas em obras 15
Figura 12. Peso estimado de aço 
movimentado para obra de uma 
torre.
Figura 13. Indicadores para avaliar a capacidade de um sistema de transporte.
Fonte: Souza e Franco (1997, p. 9).
Essas tabelas são importantes referências para a estimativa do tempo de 
ciclo de um equipamento. No entanto, devemos saber que a produtividade 
pode mudar, a depender de outras variáveis, como a habilidade do operador 
e do modelo do equipamento utilizado.
Além disso, devemos salientar a importância de respeitar a capacidade 
máxima de cada equipamento. São frequentes os acidentes de trabalho que 
ocorrem devido a inobservância da capacidade limite de gruas e carros com 
guincho. Para evitar esses problemas, quando não se sabe estimar a capaci-
dade de carga do equipamento, a movimentação da carga deve ser realizada 
Transporte e movimentação de cargas em obras16
com um plano de estudo para isso, conhecido como plano de carga ou plano 
de rigging. A exigência do plano de carga está prevista na NR 18.
Para o nosso cálculo em questão, temos que: 
 � capacidade máxima da grua = 200 kg;
 � tempo de ciclo médio = 5 min;
 � número médio de ciclos por mês = 2.000 ciclos;
 � capacidade de transporte por mês = 4.0000 kg;
 � quantidade de gruas = 36/40 = 0,9 = 1 unidade.
Desta maneira, constatamos que para o mês de pico, precisaríamos de 
apenas uma grua por torre, o que significa dizer que todo o aço destinado 
a esse equipamento será transportado por uma única grua sem maiores 
complicações.
Neste capítulo, vimos como planejar o transporte de cargas na obra, iden-
tificar meios de movimentação interna de cargas e dimensionar os sistemas 
de transporte dentro da obra. 
Referências
BALLOU, R. H.; YOSHIZAKI, H. Logística empresarial: transportes, administração de 
materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do 
trabalho. Brasília: Presidência da República, 1977. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 22 fev. 2021.
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. NR 11: transporte, movimentação, armaze-
nagem e manuseio de materiais. Brasília: MTE, 2016. Disponível em: https://sit.trabalho.
gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-11.pdf. Acesso em: 22 
fev. 2021. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18: condições e meio ambiente de 
trabalho na indústria da construção. Brasília: MTE, 2020. Disponível em: https://enit.
trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18-atualizada-2020.pdf. 
Acesso em: 22 fev. 2021.
CAMILO, S. Caminhão munck substitui guindaste com vantagem, em operações leves. 
2019. Disponível em: https://www.aecweb.com.br/revista/materias/caminhao-munck-
-substitui-guindaste-com-vantagem-em-operacoes-leves/19333. Acesso em: 22 fev. 
2021.
GEHBAUER, F. et al. Planejamento e gestão de obras: um resultado prático da cooperação 
técnica Brasil-Alemanha. Curitiba: CEFET-PR, 2002.
IPS ENGENHARIA DE RIGGING. Plano de carga NR18. 2020. Disponível em: https://www.
ips.com.br/plano-de-carga-nr18/. Acesso em: 22 fev. 2021.
Transporte e movimentação de cargas em obras 17
MAIA, A. C. Método para conceber o arranjo físico dos elementos do canteiro de obras 
de edifícios: fase criativa. 2003. Dissertação (Mestrado em Engenharia) — Escola Po-
litécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
MONTARTE. Elevador Pinhão e Cremalheira - Montarte. 2021. Disponível em: https://
www.montarte.com.br/elevador-pinhao-cremalheira.html. Acesso em: 22 fev. 2021.
PEREIRA, C. O que são gruas? 2019. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.
br/gruas/. Acesso em: 22 fev. 2021.
PINTO, T. P.; GONZÁLEZ, J. L. R. (coord.). Guia profissional para uma gestão correta dos 
resíduos da construção. São Paulo: CREA-SP, 2005. 
SANTOS, A. Método alternativo de intervenção em obras de edifícios enfocando o 
sistema de movimentação e armazenamento de materiais: um estudo de caso. 1995. 
Dissertação (Mestrado em Engenharia) — Escola de Engenharia, Universidade Federal 
do Rio Grande Sul, Porto Alegre, 1995.
SH. Movimentação de cargas. 2013. Disponível em: https://sh.com.br/pt/movimentacao-
-de-cargas/. Acesso em: 22 fev. 2021.
SINAPI. Caderno técnico do grupo transporte horizontal e vertical. Caixa, 2016. Dispo-
nível em: https://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-composicoes-aferidas-lote3-
-saneamento-infraestrutura-urbana/SINAPI_CT_MT3_TRANPORTE_DE_MATERIAIS_CAN-
TEIRO_v001.pdf/. Acesso em: 22 fev. 2021.
SOUZA, U. E. L; FRANCO, L. S. Definição do layout do canteiro de obras. São Paulo: EPUSP, 
1997. Boletim Técnico PCC/177.
Leituras recomendadas
BESSLER, F. S. Planejamento do sistema de movimentação e armazenamento de ma-
teriais em canteiros de obras: o uso da grua. 2017. Trabalho de conclusão de Curso 
(Bacharelado em Engenharia Civil) — Escola de Engenharia, Universidade Federal do 
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017.
BRASIL ESCOLA. Roldanas. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/
roldanas.htm. Acesso em: 9 fev. 2021.
GOMES, C. F. S.; RIBEIRO, P. C. C. Gestão da cadeia de suprimentos integrada à tecnologia 
da informação. São Paulo: Cengage Learning, 2004.
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testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
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Transporte e movimentação de cargas em obras18
Dica do professor
Para ter uma operação de movimentação de carga na qual se utiliza um guindaste móvel no 
canteiro de obras, o responsável técnico precisa fazer um planejamento de cargas. Esse controle é 
realizado por um documento denominado plano de rigging, que tem como objetivo prevenir os 
riscos de acidentes, otimizar os recursos na operação e identificartodas as fases da operação.
Nesta Dica do Professor, você aprenderá sobre o plano de movimentação de carga (plano de 
rigging). Mais especificamente, entenderá sua finalidade, quem pode elaborá-lo e, por fim, saber 
quais cuidados devem ser tomados quando de sua realização.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/3ad6d7b728343c04ae851c20fd476726
Exercícios
1) A movimentação de cargas ou materiais é uma atividade indispensável no canteiro de obras, 
visando ao abastecimento das atividades em execução e à garantia da sequência da 
execução do projeto.
No transporte horizontal de um palete de blocos para pavimentos superiores, qual é o 
equipamento mais eficiente para tal movimentação?
A) Carrinho de blocos.
B) Elevador cremalheira.
C) Grua.
D) Girica.
E) Carrinho de mão.
2) Os transportes verticais e horizontais são muito utilizados nas atividades de uma construção, 
objetivando otimizar a produtividade da atividade. Qual(is) da(s) alternativa(s) a seguir 
contém(contêm) um tipo de equipamento de transporte vertical?
I. Girica é um transporte semelhante a um carrinho de mão utilizado no canteiro de obras 
que suporta um peso maior.
II. Carrinho hidráulico é muito utilizado no transporte de paletes. Na sua composição, 
há garfos próprios para o encaixe desses paletes.
III. Elevador cremalheira compreende um tipo de transporte desenvolvido para 
transportar verticalmente, por meio de uma cabine, pessoas e materiais.
IV. Gruas: utilizadas para recebimento, descarga e movimentação de materiais paletizados 
utilizados na execução da estrutura de concreto armado.
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) III e IV.
E) I, II, III e IV.
3) Para o transporte e a movimentação de materiais no canteiro de obras, no Brasil, existem 
normas relacionados ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de 
materiais (NRs 11 e 18). Conforme essas normas, pode-se afirmar que:
I. Em estruturas ou perfis de grande superfície, as cargas só podem ser transportadas caso 
haja uma proteção contra o vento.
II. As manobras de movimentação dos materiais no canteiro de obra devem ser feitas 
apenas por motorista capacitado com a carteira tipo B e não é necessário o uso de código 
nas operações de manobras.
III. Em lugares próximos a redes elétricas, o operador deve fica atento, tomando, assim, 
precauções especiais.
Qual(is) da(s) assertiva(s) está(ão) correta(s)? 
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) I e III.
Para o transporte e a movimentação de materiais no canteiro de obras, no Brasil existem 
normas relacionados ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de 
materiais (NRs 11 e 18). Conforme essas normas, pode-se afirmar que:
I. Quando houver a movimentação de estruturas como vigas e elementos estruturais, o 
responsável técnico deve estabelecer medidas de seguranças preventivas.
II. Os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só serão 
manejados por operadores capacitados, cujo registro deverá ser especificado na carteira de 
trabalho.
III. A permanência de pessoas durante o transporte vertical e horizontal de cargas não é 
proibida, logo não há necessidade de ser isolado.
4) 
Qual(is) da(s) assertiva(s) está(ão) correta(s)?
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) I, II e III.
5) A grua é considerada um equipamento ideal para elevação de grandes cargas verticalmente 
por meio de cabos e ganchos. No mercado, pode-se encontrar uma variedade de gruas. Entre 
as alternativas a seguir, que descrevem as principais gruas usadas na construção civil, qual(is) 
apresenta(m) definições corretas?
I. A grua ascensional dispõe de uma base fixa no solo em um bloco de concreto. A suspensão 
das cargas é feita conforme a necessidade da obra. Nesse tipo de grua, a altura que a carga 
pode alcançar é limitada pelo fabricante.
II. A grua fixa é aquela estabelecidas entre lajes e projetada dentro do poço do elevador por 
gravatas metálicas.
III. A grua móvel é aquela projetada sobre base metálica, o que permite que a carga se 
movimente horizontalmente.
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) I e III.
Na prática
O transporte de materiais é muito frequente em um canteiro de obras, podendo ser feito de forma 
manual ou mecânica. A primeira forma refere-se ao esforço físico do trabalhador, e a segunda 
acontece com o auxílio de máquinas ou equipamentos.
Neste Na Prática, você verá um caso prático de içamento de blocos cerâmicos por meio de roldanas 
fixas, em edificação menos complexa, observando os parâmetros exigidos pela NR 18 quanto à 
saúde do trabalhador.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/bba0d8ad-40d6-400a-8184-acad94721d68/8352b7f2-b7ed-42b5-8e63-01ded7316819.png
 
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Transportes de materiais no canteiro de obras
Neste link, encontra-se um manual com as instruções necessárias para que as máquinas e os 
equipamentos realizem as atividades de movimentação de cargas dentro dos canteiros de obras 
com segurança.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Plano de mobilidade urbana de carga [em inglês]
Confira, neste artigo, as possíveis soluções que as cidades brasileiras estão preparando para 
desenvolver um plano eficiente de mobilidade urbana de carga.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Transporte manual de cargas no canteiro de obras
Veja, neste artigo, um estudo sobre as atividades de manuseio de material nos canteiros de obras, 
destacando os riscos ergonômicos que envolvem o transporte manual das cargas.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://www.segurancanotrabalho.eng.br/download/procedimento_movimentacao_cargas.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-33692018000300587&lang=pt
http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/TECCEN/article/view/2027
A importância da APR e dos planos de rigging no içamento e 
movimentação de cargas
Confira, neste artigo, a necessidade de cumprir as normas e os procedimentos de segurança nas 
movimentação de cargas içadas nas obras, evitando assim acidentes.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://www.geprofatecjahu.com.br/gepro/index.php/gepro/2016/paper/viewFile/275/211

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