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O que foi a Segunda Revolução Industrial

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O que foi a Segunda Revolução Industrial?
A Segunda Revolução Industrial, ou simplesmente segunda etapa da Revolução Industrial, é a continuidade do processo que já vinha acontecendo. Por isso, antes de ler este artigo, é necessário ter os conhecimentos da Primeira Fase da Rev. Industrial!
Cada fase da Revolução Industrial apenas marca um novo patamar alcançado. Sendo assim, não houve rupturas ao longo do processo de industrialização, mas o aperfeiçoamentos e novas descobertas. Todo esse processo foi dividido em fases para que os alunos pudessem compreender como se deu o avanço!
Se na Primeira fase as descobertas eram o ferro, o carvão e a energia a vapor; na Segunda houve a descoberta do Aço (feito a partir do ferro), do Petróleo (nova fonte de energia fóssil) e da Eletricidade (nova forma de energia)!
Mas essa nova tríade foi apenas o início, muitas máquinas novas foram feitas a partir disso, coisa que veremos adiante!
Onde e quando ocorreu a Segunda Revolução Industrial
A Segunda Revolução Industrial começou logo após a primeira, ou seja, na segunda metade do século XIX, próximo a 1860. Durou muito tempo, passando pela Primeira e Segunda Guerra Mundial, e finalizando-se em 1945.
Ela também começou na Inglaterra, mas se expandiu de forma muito mais rápida para outros países como França, Japão, Alemanha e Estados Unidos. Tanto é que ao final desse período, o destaque foi para os americanos e eles tomaram o posto da Inglaterra. Os Estados Unidos se consolidaram como maior potência mundial.
No Brasil, a Revolução Industrial chegou “atrasadinha” e só começou mesmo em meados do século XX, quando Getúlio Vargas deu início à criação de indústrias. Assim, o Brasil não viveu essas três fases separadamente, mas o grande conjunto de uma só vez. 
Antecedentes e causas
A Segunda Revolução Industrial, por ser a continuidade da primeira, teve suas principais causas ligadas aos mesmos fatores! Assim, as principais influências foram as Revoluções Burguesas (Francesa e Inglesa) e o rompimento com a estrutura feudal e com o absolutismo.
Além disso, a primeira revolução mostrou que era possível atingir patamares antes inimagináveis. Assim, esse espírito por descobertas se manteve acesso e o processo pode ocorrer mais facilmente pois já tinham desenvolvido ferramentas prévias.
Também aqui os teóricos do liberalismo já começavam aprimorar o pensamento, criar e testar teorias, fazer ajustes para impulsionar o processo e o capitalismo já havia se consolidado. 
Consequências e Invenções da Segunda Revolução Industrial
O aprimoramento das técnicas anteriores levou o modelo fabril a evoluir para o modelo Industrial. Portanto, existe uma integração e especialização maior nos processos. Com isso, novos tipos de indústrias foram surgindo com os investimentos em pesquisa. 
Agora, houve o surgimento da indústria química que permitiu a fabricação de remédios, antibióticos, vacinas, plásticos e métodos de conserva de alimentos (enlatados). A indústria elétrica permitiu a criação do telefone, televisores, automóveis e iluminação pública. Todos esses inventos modificaram drasticamente o cotidiano das pessoas comuns.
O uso do petróleo como fonte de energia também foi essencial para os motores de combustão, a gasolina e a gás. Sendo o princípio dos agravamentos dos Problemas Ambientais.
O aperfeiçoamento das Siderurgias levaram à utilização do aço nas embarcações, armamentos e aviões! Isso também favoreceu as Guerras Mundiais com a indústria bélica.
O êxodo rural se intensificou e o processo de urbanização foi iniciado. Como ambos ocorriam em medidas desproporcionais, houve o inchaço urbano e a consequente formação de periferias, ou seja, o processo de favelização.
Relação entre Imperialismo e Revolução Industrial
A Primeira Fase da Revolução Industrial deixou um cenário bem marcado: fábricas, alta na produção industrial, mão-de-obra ampla e desvalorizada. Diante desse cenário, a produção era grande e o empobrecimento também, então não se tinha mercado para consumir tudo.
Outro fator que pesava era a matéria-prima. Os países Europeus eram muito menores que as colônias que estabeleceram no século XVI e XVII, e não tinham de onde tirar tanto recurso para continuar o ritmo de produção. Devido à busca de mercado consumidor e fornecedor de recursos, uma espécie de Neocolonialismo ganhou força, também chamado de Imperialismo. 
Na Colonização, o interesse por terras e metais somado às motivações políticas foram motivo para subjugar os territórios à metrópole. Faziam isso por meio de intervenções diretas e instrumentalizando o cristianismo como pretexto moral. 
No Imperialismo, o interesse por mercado e matéria-prima industrial foram as novas motivações. Não podendo mais intervir no governo local, visto que muitos territórios conseguiram independência, o modo de exercer influências era pela economia e oferta de  tecnologias. O novo pretexto moral era levar o bem da industrialização à todos.
Racionalização da produção – Fordismo e Taylorismo
Com todas essa novidades, houve o aumento das empresas e a consequente racionalização do modelo de produção. Ou seja, a criação das teorias do Fordismo e do Taylorismo eram necessárias para impulsionar ainda mais e se distinguir dos concorrentes.
Fordismo
Henry Ford foi um teórico da época e é o responsável pela criação da Ford, empresa muito conhecida até hoje! Ele propôs o primeiro modelo de produção massiva, introduzindo as esteiras em cada etapa da montagem de carros. Elas percorriam toda a fábrica e facilitava o transporte das partes, diminuindo o tempo de produção, aumentando a quantidade de produto e barateando o custo final.
Taylorismo
O Taylorismo propôs a divisão organizacional e especializada do trabalho. Assim, se já existia uma divisão desde a primeira fase, agora ela se intensificava. A criação e a execução foram separadas em setores bem distintos, ou seja, as funções do trabalho manual e do intelectual ficaram distanciadas. 
Frederick Taylor, o principal fundador, aprimorou o fordismo e acreditava que cada trabalho deveria ser estudado cientificamente. O objetivo era economizar o máximo em termos de esforço produtivo. Isso gerou grandes concentrações econômicas e surgiram as primeiras holdings, trustes e cartéis. 
Resumo em tópicos: Principais Características da Segunda Revolução Industrial
Agora que você já entendeu todo o desenrolar da coisa, é possível citar/pontuar as características que foram advindas da Segunda Revolução Industrial, de forma a resumir tudo o que foi dito:
Principais causas e influências:
Contexto marcado pelos valores burgueses (Revoluções e modelos econômicos)
Já predispunha de novas tecnologias desenvolvidas na primeira fase
Espírito de busca das riquezas, novas disputas de poder, continuidade das pesquisas e processos
Principais características da Primeira Fase:
desenvolvimento industrial intenso, principalmente químico, elétrico, metalúrgico, siderúrgico e farmacêutico;
Introdução da nova base econômica: aço, petróleo e eletricidade;
Surgiu na Inglaterra mas espalhou muito rapidamente para o mundo;
Continuidade da Primeira fase, portanto, começou no século XIX;
Utilização dos motores à combustão. 
Principais Consequências da Revolução Industrial:
Estados Unidos como grande potência econômica mundial;
Urbanização e Favelização;
Imperialismo (disputa por influência na África, Ásia e América Latina);
Avanços na Medicina
Criação da aviação, carros, e transportes de aço.
Armamento para a Grande Guerra Mundial
Racionalização do processo: Taylorismo e Fordismo

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