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Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil Disciplina: Análise Matricial de Estruturas Professor: Antônio Macário Cartaxo de Melo Aula 03 IDEALIZAÇÃO ESTRUTURAL (continuação) Modelos Estruturais Reticulados ² Pórticos Planos: – Sistemas de coordenadas - global e local; – Se deformam apenas em seus próprios planos; – Os elementos podem ser retilíneos ou curvos; – Têm um dos seus eixos principais de inércia pertencente ao plano da estrutura; – Deslocamentos nodais (Fig. 1.4): ¤ Dois deslocamentos lineares no plano da estrutura; ¤ Uma rotação com vetor representativo normal ao plano da estrutura. – Esforços (Fig. 1.4): ¤ Força normal; ¤ Força cortante; ¤ Momento ‡etor. – Caso particular - Elemento de viga (Fig. 1.5): ¤ Não se considera a deformação axial; ¤ Podem ser usados nas vigas de pórticos planos de estruturas de edifí- cios (grande rigidez das lajes quanto às deformações em seus próprios planos). ² Pórticos espaciais (Fig. 1.6): – Sistemas de coordenadas - global e local; – Os elementos podem ser retilíneos ou curvos; – Deslocamentos nodais (Fig. 1.6): ¤ Três deslocamentos lineares; ¤ Três rotações. – Esforços (Fig. 1.4): 1 ¤ Força normal; ¤ Duas forças cortantes, com vetores representativo segundo y e z; ¤ Dois momentos ‡etores, com vetores representativo segundo y e z;. ¤ Momento de torção. – Para que a ‡exão e a torção ocorram independentes um do outro, os ele- mentos devem ter seções transversais com dois eixos de simetria (G&W). ² Grelhas (Fig. 1.7): – Sistemas de coordenadas - global e local; – Elementos estruturais contidos em um mesmo plano; – Ações provocam os deslocamentos nodais: ¤ Deslocamento linear perpendicular ao plano (direção z); ¤ Rotações em torno dos eixos no plano da estrutura; ¤ É necessário que as seções transversais tenham um eixo principal de inércia no plano da grelha XY ; ¤ Cada elemento é suposto ter dois eixos de simetria na seção transver- sal, de modo que a ‡exão e a torção ocorrem independentes um do outro (G&W). – Esforços: ¤ Uma força cortante; ¤ Um momento ‡etor; ¤ O momento de torção. ² Convenção de sinais: – Diferente da usada em resistência dos materiais; – Esforços solicitantes positivos: vetores representativos são coincidentes com os sentidos positivos do referencial local do elemento estrutural cor- respondente; – Não guardam relação direta com o tipo de solicitação, por exemplo, po- sitivo é tração e negativo é compressão, – por isso, dependem da incidência dos elementos estruturais. ² Posição dos eixos locais y e z. – Treliças: irrelevante; – Pórtico plano e grelha: o eixo local y está no plano da estrutura, de tal forma que o eixo local z …ca paralelo ao eixo global Z; – Pórtico espacial: y e z do sistema local coincidem com os eixos principais de inércia da seção transversal, há a necessidade de se de…nir a direção e o sentido de um deles. Cargas Nodais Combinadas 2 ² Ações externas diretas: – Nos pontos nodais do modelo estrutural (esforços concentrados); – Ao longo de seus elementos. ² Ações externas indiretas (deformações impostas, efeito de temperatura) – Aplicadas nos elementos estruturais. ² Nos métodos de análise é necessário transformar as cargas nos elementos em cargas aplicadas apenas nos pontos nodais: ² Argumentação (usando o exemplo do pórtico plano): – Figura 1.9a: carregamento original; – Figura 1.9b: esforços de engastamento perfeito (reações de apoio) para os elementos do pórtico; – Figura 1.9c: ¤ modelo original com o carregamento ao longo dos elementos e cargas nodais iguais aos esforços de engastamento perfeito (cargas represen- tadas na Fig. 1.9b); ¤ O modelo …ca auto-equilibrado ¤ e os deslocamentos dos pontos nodais e as reações de apoio são nulos. Existem deslocamentos ao longo do elemento. – Figura 1.9d: modelo com as cargas nodais totais, ou cargas nodais com- binadas = soma ¤ das cargas diretamente aplicadas nos pontos nodais ¤ com as cargas nodais equivalentes = esforços de engastamento per- feito com sinais trocados, e estaticamente equivalentes ao carrega- mento aplicado ao longo dos correspondentes elementos estruturais. – Carregamento original = carregamento da Fig. 1.9c + carregamento da Fig. 1.9d; – Deslocamentos do modelo estrutural: ¤ Superposição dos deslocamentos do caso c e dos deslocamentos do caso d ; ¤ Deslocamentos nodais do caso c são nulos; ¤ =) Deslocamentos do modelo estrutural = deslocamentos do caso d. – Reações de apoio do modelo estrutural: ¤ Superposição das reações do caso c e das reações do caso d ; ¤ O caso c é auto-equilibraddo =) reações nulas; ¤ =) Reações do modelo estrutural = reações do caso d. – Esforços seccionais de extremidade dos elementos: ¤ Superposição dos esforços do caso c e dos esforços do caso d ; 3 ¤ Esforços do caso c são iguais aos esforços de engastamento perfeito representados no caso b; ¤ =) Esforços de extremidade dos elementos do modelo estrutural = superposição dos esforços dos casos b e d. ² Cálculo das cargas combinadas: – Avaliação dos esforços de engastamento perfeito (eep); – Método das forças ou expressões conhecidas; – Ações indiretas: os eep são as forças nodais a serem aplicadas segundo os deslocamentos nodais do elemento para anularem as deformações im- postas pelas ações. 4
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