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Resumo e Respostas das questões do capítulo 2 do livro _Sistemas Distribuídos_ Princípios e Paradigmas_ de Andrew S

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Respostas das questões do capítulo 2 do livro "Sistemas Distribuídos: Princípios e
Paradigmas" de Andrew S. Tanenbaum
Referência: Tenenbaum, A. S.Van Steen, M.; Sistemas
Distribuídos: princípios e paradigmas. Pearson
Prentice Hall, 2a Ed., 2007.
Capítulo 2: Arquiteturas.
Resumo:
Estilos arquitetônicos:
● Em camadas: Divide o sistema em camadas ou níveis que se comunicam
somente com as camadas adjacentes, com a camada inferior fornecendo
serviços à camada superior. Esse estilo é comum em sistemas empresariais,
como a arquitetura cliente-servidor em três camadas (interface de usuário,
lógica de negócios e banco de dados).
● Baseado em objetos: Modela o sistema em termos de objetos, com cada
objeto contendo dados e métodos. Esses objetos se comunicam entre si para
realizar tarefas. Esse estilo é comum em linguagens de programação
orientadas a objetos e em sistemas distribuídos baseados em objetos, como
o CORBA (Common Object Request Broker Architecture).
● Centrado em dados: O sistema é organizado em torno dos dados, com os
serviços fornecidos para manipular e acessar esses dados. Esse estilo é
comum em sistemas de gerenciamento de banco de dados e sistemas de
informação.
● Baseado em eventos: As atividades do sistema são desencadeadas por
eventos que ocorrem no ambiente, como entrada de dados ou ação do
usuário. O sistema é projetado para responder a esses eventos, geralmente
por meio do uso de um barramento de eventos. Esse estilo é comum em
sistemas em tempo real e sistemas de processamento de transações.
Arquiteturas de sistemas:
● Centralizadas: Um único servidor é responsável por fornecer todos os
serviços e dados para os clientes. Esse tipo de arquitetura é simples, mas
pode levar a um ponto único de falha e gargalos de desempenho.
● Descentralizadas: Os serviços e dados são distribuídos entre vários
servidores e clientes, sem um servidor centralizado. Isso aumenta a
escalabilidade e a tolerância a falhas, mas também pode aumentar a
complexidade da comunicação e sincronização de dados.
● Híbridas: Combinam elementos de arquiteturas centralizadas e
descentralizadas, equilibrando a simplicidade da centralização com a
escalabilidade da descentralização.
Arquitetura versus middleware:
● Interceptadores: Mecanismos de software que interceptam chamadas de
função ou requisições de rede e realizam ações adicionais antes ou depois de
passar a chamada ou requisição adiante. Podem ser usados para adicionar
recursos como segurança, balanceamento de carga ou controle de acesso
em sistemas distribuídos.
● Softwares adaptativos: São capazes de ajustar seu comportamento e
configuração de acordo com mudanças no ambiente ou na carga de trabalho.
Podem ser usados em sistemas distribuídos para otimizar o desempenho ou
a eficiência.
Autogerenciamento de sistemas distribuídos:
● Realimentação de controle: Um mecanismo que utiliza informações de saída
do sistema para ajustar sua entrada ou configuração. Em sistemas
distribuídos, a realimentação de controle pode ser usada para ajustar a
alocação de recursos, a replicação de dados ou outras configurações do
sistema.
● Exemplos de sistemas autogerenciados incluem sistemas de grade, sistemas
de computação em nuvem e sistemas de IoT, que são capazes de monitorar
sua própria operação e ajustar suas configurações para melhorar o
desempenho e a eficiência. Por exemplo, um sistema de IoT pode monitorar o
tráfego de dados
Problemas:
1) Se um cliente e um servidor forem colocados longe um do outro, podemos
ver a latência de rede dominar o desempenho global. Como podemos resolver
esse problema?
A latência de rede é um problema comum em sistemas distribuídos, especialmente
quando os clientes e servidores estão localizados fisicamente distantes um do
outro. Para resolver esse problema, existem várias técnicas que podem ser usadas:
1. Replicação de dados: em vez de exigir que o cliente se comunique com um
servidor remoto para obter dados, é possível replicar esses dados em vários
servidores próximos ao cliente. Isso reduz a latência da rede, pois o cliente
pode obter os dados de um servidor local em vez de um servidor remoto.
2. Cache de dados: outra maneira de reduzir a latência da rede é armazenar em
cache os dados frequentemente acessados. Dessa forma, o cliente pode
obter os dados do cache local em vez de um servidor remoto.
3. Redes de entrega de conteúdo (CDNs): CDNs são redes de servidores
distribuídos geograficamente que armazenam em cache conteúdo web, como
imagens, vídeos e arquivos de áudio. Quando um usuário solicita um recurso,
o servidor mais próximo na CDN fornece o recurso, reduzindo assim a
latência da rede.
4. Computação em nuvem: usando serviços em nuvem, o processamento de
uma tarefa pode ser transferido para um servidor próximo ao cliente, em vez
de ser executado em um servidor distante. Isso pode ajudar a reduzir a
latência da rede, já que menos dados precisam ser transmitidos pela rede.
5. Otimização de protocolos de rede: existem técnicas que podem ser usadas
para otimizar os protocolos de rede usados para comunicação entre clientes
e servidores, reduzindo assim a latência da rede. Por exemplo, o protocolo
TCP pode ser ajustado para reduzir a sobrecarga de cabeçalho, o que pode
melhorar o desempenho da rede.
Essas são apenas algumas das técnicas que podem ser usadas para lidar com o
problema da latência de rede em sistemas distribuídos. A escolha da técnica
depende do tipo de aplicação e da infraestrutura de rede disponível.
2) O que é uma arquitetura cliente-servidor de três divisões?
A arquitetura cliente-servidor de três divisões é um modelo de arquitetura de
software que divide a aplicação em três camadas lógicas distintas: a camada de
apresentação (cliente), a camada de lógica de negócios (servidor de aplicação) e a
camada de dados (servidor de banco de dados).
A camada de apresentação é responsável por fornecer a interface do usuário para a
aplicação. Essa camada é executada no computador do usuário e pode ser
implementada em várias tecnologias, como um aplicativo desktop, um aplicativo
móvel ou uma aplicação web.
A camada de lógica de negócios é responsável por processar as solicitações do
cliente e realizar as operações necessárias. Essa camada é executada em um
servidor de aplicação e pode ser implementada em várias tecnologias, como Java,
.NET, Ruby on Rails, entre outras.
A camada de dados é responsável por armazenar e recuperar os dados da
aplicação. Essa camada é executada em um servidor de banco de dados e pode ser
implementada em vários sistemas de gerenciamento de banco de dados, como
Oracle, MySQL, PostgreSQL, entre outros.
A arquitetura de três divisões é frequentemente usada em aplicações corporativas
que requerem escalabilidade, segurança e desempenho, pois permite que cada
camada seja dimensionada e gerenciada independentemente.
3) Qual é a diferença entre uma distribuição vertical e uma distribuição horizontal?
A distribuição vertical e a distribuição horizontal são dois métodos diferentes de
como os dados são distribuídos em um sistema distribuído.
Na distribuição vertical, diferentes conjuntos de dados são armazenados em
diferentes servidores, com cada servidor contendo um subconjunto das colunas de
uma tabela. Essa abordagem é adequada quando uma tabela é grande e as colunas
podem ser agrupadas em grupos lógicos, como colunas usadas frequentemente e
colunas usadas com pouca frequência. Cada servidor é responsável pelo
processamento dos dados do seu conjunto de colunas e, portanto, a carga de
trabalho é dividida verticalmente.
Já na distribuição horizontal, os dados são divididos em linhas e cada servidor
armazena um subconjunto dessas linhas. Essa abordagem é útil quando as tabelas
são muito grandes e não é possível armazenar todas as linhas em um único
servidor. Cada servidor é responsável pelo processamento dos dados de sua
partição horizontal e, portanto, a carga de trabalho é dividida horizontalmente.
Em resumo, a diferença entre a distribuição vertical e a distribuição horizontal éo
modo como os dados são divididos e distribuídos entre os servidores em um
sistema distribuído
4) Considere uma cadeia de processos P1, P2, …, Pn implementando uma arquitetura
cliente-servidor multi dividida. O processo P1 é cliente do processo Pi+1, e Pi
retornará uma resposta a Pi-1 somente após receber uma resposta de Pi+1. Quais
são os principais problemas dessa organização quando se examina o desempenho
de requisição-resposta no processo P1?
Essa organização pode levar a um desempenho lento de requisição-resposta no
processo P1, especialmente quando a cadeia de processos é longa ou quando a
latência da rede é alta. Isso ocorre porque o processo P1 precisa esperar pelas
respostas de todos os processos na cadeia antes de obter a resposta final. Além
disso, se um dos processos na cadeia falhar ou ficar indisponível, a resposta inteira
ficará bloqueada até que o problema seja resolvido. Portanto, essa organização
pode ser vulnerável a falhas únicas de pontos de falha única e atrasos de rede.
5) Em uma rede de sobreposição estruturada, mensagens são roteadas de acordo
com a topologia da sobreposição. Cite uma importante desvantagem dessa
abordagem.
Uma das principais desvantagens de uma rede de sobreposição estruturada é que,
uma vez estabelecida a topologia da rede, a adição ou remoção de nós pode ser um
processo difícil e custoso. Isso porque as rotas de comunicação são definidas pela
estrutura da rede, e qualquer mudança na topologia pode exigir a redefinição de
rotas e, em alguns casos, a redistribuição de dados. Além disso, a estrutura pode
limitar a escalabilidade da rede, tornando difícil lidar com um grande número de nós.
6) Considere uma rede CAN. Como você rotearia uma mensagem do nó cujas
coordenadas são (0,2; 0,3) até o nó cujas coordenadas são (0,9; 0,6)?
Em uma rede CAN (Controller Area Network), os nós são organizados em uma grade
bidimensional, onde cada nó é identificado por um par de coordenadas. Para rotear
uma mensagem do nó com coordenadas (0,2; 0,3) até o nó com coordenadas (0,9;
0,6), podemos usar o algoritmo de roteamento baseado em divisão de regiões
(split-region).
O algoritmo de roteamento split-region divide a rede em regiões e, em cada nó,
escolhe a região que contém o destino e envia a mensagem para um nó adjacente
mais próximo da região escolhida, de acordo com a topologia da rede. O processo é
repetido até que a mensagem chegue ao destino.
É importante notar que existem outras formas de roteamento em uma rede CAN,
como o algoritmo de roteamento baseado em flooding, que envia a mensagem para
todos os nós da rede até que ela chegue ao destino. O algoritmo de roteamento a
ser escolhido depende das características da rede e dos requisitos de desempenho
e confiabilidade.
7) Considere que um nó em CAN conheça as coordenadas de seus vizinhos
imediatos, uma política de roteamento razoável seria repassar uma mensagem ao
nó mais próximo da direção do destino. Quão boa é essa política?
A política de roteamento de encaminhamento para o nó mais próximo da direção do
destino pode ser uma boa escolha para muitos casos em uma rede CAN, mas pode
não ser a melhor escolha em todos os casos. Se os nós estiverem espalhados de
forma desigual na rede, o caminho mais curto para o nó de destino pode não ser o
caminho com o menor número de saltos. Em alguns casos, pode ser necessário
encaminhar a mensagem em uma direção oposta à do nó de destino para alcançar o
caminho mais curto. Além disso, a política de roteamento para o nó mais próximo
da direção do destino pode levar a congestionamento em determinados pontos da
rede, uma vez que muitos nós podem estar encaminhando mensagens para um
pequeno grupo de nós intermediários. Em geral, a escolha da política de roteamento
dependerá da topologia da rede, do tráfego de rede esperado e dos requisitos de
desempenho da aplicação.
8) Considere uma rede de sobreposição não estruturada na qual cada nó escolhe
aleatoriamente os vizinhos. Se P e O forem ambos vizinhos de R, qual é a
probabilidade de também serem vizinhos um do outro?
Uma rede de sobreposição é um tipo de rede de computadores que é criada sobre
uma rede existente, como a internet. Em uma rede de sobreposição, os nós da rede
são criados por meio de software e não estão fisicamente conectados. Em vez
disso, eles se comunicam por meio de mensagens transmitidas pela rede
subjacente.
Uma rede de sobreposição não estruturada é aquela em que os nós da rede são
conectados de forma aleatória, sem seguir uma estrutura organizada ou hierárquica.
Isso significa que cada nó escolhe seus vizinhos aleatoriamente, sem levar em
consideração a localização ou função do nó. Esse tipo de rede pode ser mais
simples de implementar, mas pode levar a problemas de desempenho, como
latência e perda de pacotes, especialmente à medida que a rede cresce.
Na rede de sobreposição não estruturada descrita, cada nó escolhe aleatoriamente c
vizinhos, o que implica que a probabilidade de um nó escolher outro nó como
vizinho é proporcional ao seu grau (número de arestas que o conectam a outros
nós) na rede.
Suponha que R tenha k vizinhos e que P e O tenham j e m vizinhos, respectivamente.
Para P e O serem vizinhos um do outro, eles devem se escolher mutuamente como
vizinhos. A probabilidade de que P escolha O como um de seus c vizinhos é m/c,
enquanto a probabilidade de que O escolha P como um de seus c vizinhos é j/c.
Como a escolha de vizinhos é independente, a probabilidade de que P e O sejam
vizinhos é dada por:
P(P e O são vizinhos) = P(P escolhe O) * P(O escolhe P) = (m/c) * (j/c) = mj/c^2
Portanto, a probabilidade de que P e O sejam vizinhos um do outro é proporcional ao
produto de seus graus na rede é inversamente proporcional ao quadrado do grau de
qualquer nó na rede. Essa política de escolha aleatória de vizinhos pode levar a uma
sobreposição inadequada de vizinhos e, consequentemente, a uma rede menos
eficiente em termos de comunicação.
9) Considere, mais uma vez, uma rede de sobreposição não estruturada na qual
cada nó escolhe aleatoriamente c vizinhos. Para procurar um arquivo, um nó envia
uma requisição para todos os seus vizinhos e requisita que estes repassem a
requisição mais uma vez.
Quantos nós serão alcançados?
Supondo que o nó que envia a requisição tem c vizinhos, cada um desses c vizinhos
também tem c vizinhos, e assim por diante, até que a requisição alcance todos os
nós da rede.
Se houver n nós na rede, a requisição será repassada para c vizinhos imediatos, ou
seja, atingirá c nós na primeira camada. Na próxima camada, cada um desses c nós
repassará a requisição para mais c vizinhos, o que resultará em um total de c^2 nós.
O número de nós alcançados na camada seguinte será c^3, e assim por diante.
Portanto, se a requisição for repassada por h camadas, o número total de nós
alcançados será c^h. Para alcançar todos os nós da rede, precisamos ter c^h >= n,
ou seja, h >= log_c(n).
Por exemplo, se a rede tiver 1000 nós e cada nó escolher aleatoriamente 5 vizinhos,
temos c = 5 e h >= log_5(1000) ~= 4.29. Portanto, para alcançar todos os nós da
rede, a requisição deve ser repassada por pelo menos 5 camadas. Nesse caso, o
número total de nós alcançados seria 5^5 = 3125.
10) Nem todo nó em uma rede peer-to-peer deve se tornar um superpar. Cite
requisitos razoáveis que um super-par deve cumprir.
Um superpar em uma rede peer-to-peer deve cumprir alguns requisitos para ser
considerado como tal. Aqui estão alguns requisitos razoáveis:
1. Alta disponibilidade: o superpar deve estar sempre disponível na rede para
responder a solicitações e realizar operações de manutenção.
2. Largura de banda elevada: o superpar deve ter uma conexão de Internet de
alta velocidade para lidar com um grande número de solicitações de outros
pares.
3. Confiabilidade: o superpar deve ser confiável e consistente em suas
respostas e comportamento, de modo que outros pares possam confiar nele
para realizar suas operações.
4. Armazenamento suficiente: o superpar deve ter um grande armazenamento
para armazenare compartilhar arquivos e dados com outros pares.
5. Processamento rápido: o superpar deve ter um processamento rápido para
lidar com solicitações de outros pares e para realizar operações de
manutenção.
6. Conectividade estável: o superpar deve ter uma conexão de Internet estável
para garantir que outros pares possam acessá-lo quando necessário.
7. Política de manutenção apropriada: o superpar deve ter uma política de
manutenção adequada para garantir que ele esteja atualizado e funcionando
corretamente em todos os momentos.
Esses são apenas alguns dos requisitos razoáveis que um superpar em uma rede
peer-to-peer deve cumprir. Dependendo do contexto e do objetivo da rede, podem
existir outros requisitos específicos que um superpar deve atender.
11) Considere um sistema BitTorrent no qual cada nó tem um enlace de saída com
uma largura de banda de capacidade B out e um enlace de entrada com uma
capacidade Bim Alguns desses nós, denominados 'sementes' oferecem
voluntariamente arquivos para serem transferidos por outros. Qual é a capacidade
máxima de transferência de um cliente BitTorrent se admitirmos que ele pode
contatar no máximo uma semente por vez?
Se um cliente BitTorrent só pode contatar uma semente por vez, sua capacidade
máxima de transferência será limitada pela capacidade do enlace de saída do nó
que está fazendo o download. Isso ocorre porque, para maximizar a taxa de
transferência, o cliente BitTorrent precisará enviar solicitações de pedaços do
arquivo para a semente o mais rápido possível. Se o cliente tiver um enlace de saída
com capacidade B_out, sua taxa de transferência máxima será B_out.
No entanto, essa é uma simplificação grosseira do sistema BitTorrent, que permite
que um cliente possa contatar e baixar partes de um arquivo de vários nós
(incluindo sementes e outros clientes) simultaneamente. Além disso, a taxa de
transferência também pode ser limitada por outros fatores, como a latência da rede,
perda de pacotes e congestionamento.
12) Dê um argumento técnico interessante para explicar por que a política
toma-lá-dá-cá, como usada em BitTorrent, está longe de ser ótima para
compartilhamento de arquivos na Internet.
A política toma-lá-dá-cá, usada em BitTorrent, baseia-se na premissa de que os
usuários vão compartilhar arquivos em troca de outros arquivos que desejam. No
entanto, isso pode levar a um problema conhecido como "carona" ou "usando o
sistema". Em outras palavras, os usuários podem baixar um arquivo sem
compartilhar nada em troca, o que prejudica o sistema como um todo.
Além disso, a política toma-lá-dá-cá pode ser ineficiente porque depende da boa
vontade dos usuários em compartilhar arquivos. Se um arquivo for muito popular e
muitos usuários quiserem baixá-lo, pode haver uma grande quantidade de tráfego de
rede para transferir o arquivo, o que pode sobrecarregar a capacidade da rede e levar
a congestionamentos.
Uma possível solução para esses problemas seria o uso de mecanismos de
incentivo mais sofisticados, como sistemas de reputação ou moedas virtuais, para
incentivar os usuários a compartilhar arquivos de forma mais equilibrada e justa.
Esses mecanismos podem reduzir a carona e melhorar o desempenho geral do
sistema, tornando o compartilhamento de arquivos mais eficiente e justo para todos
os usuários.
13) Demos dois exemplos de utilização de interceptadores em middleware
adaptativo. Cite outros exemplos que lhe venham à mente
O middleware adaptativo é uma extensão do middleware convencional que se
adapta dinamicamente às necessidades e requisitos do sistema em tempo de
execução. Ele é capaz de monitorar o ambiente de execução, coletar informações e
ajustar seu comportamento para melhorar o desempenho, a escalabilidade e a
confiabilidade do sistema.
Um interceptador é um componente de software que é inserido entre outros
componentes para interceptar e processar as mensagens que passam por ele. Em
um middleware adaptativo, um interceptador é usado para monitorar o ambiente e
as mensagens que passam pelo middleware e aplicar políticas de adaptação
adequadas em tempo de execução. Ele pode interceptar mensagens de diferentes
tipos de middleware, como mensagens de solicitação e resposta, notificações de
eventos, entre outros. O interceptador é responsável por aplicar as políticas de
adaptação relevantes, como ajustar a taxa de transferência, alterar o roteamento de
mensagens, escolher diferentes protocolos de comunicação, entre outras.
Alguns outros exemplos de utilização de interceptadores em middleware adaptativo
são:
1. Monitoramento de desempenho: Um interceptador pode ser usado para
monitorar o desempenho de um sistema e ajustar as configurações para
melhorar o desempenho.
2. Gerenciamento de transações: Um interceptador pode ser usado para
gerenciar transações distribuídas em um ambiente de banco de dados
distribuído.
3. Segurança: Um interceptador pode ser usado para adicionar recursos de
segurança a um sistema, como autenticação de usuários, autorização de
acesso e criptografia de dados.
4. Logging e rastreamento: Um interceptador pode ser usado para registrar
informações sobre as operações realizadas em um sistema e permitir que os
desenvolvedores rastreiem problemas e depurem o código.
5. Balanceamento de carga: Um interceptador pode ser usado para distribuir as
solicitações de serviço de entrada por vários servidores para equilibrar a
carga de trabalho e garantir que nenhum servidor fique sobrecarregado.
Esses são apenas alguns exemplos e há muitos outros casos de uso possíveis para
interceptadores em middleware adaptativo.
14) Até que ponto interceptadores são dependentes do middleware em que são
disponibilizados?
Os interceptadores geralmente são específicos do middleware em que são
disponibilizados, pois o formato e a estrutura das mensagens trocadas entre os
componentes do middleware variam de um middleware para outro. Portanto, um
interceptador desenvolvido para um middleware específico pode não funcionar em
outro middleware sem uma adaptação significativa. No entanto, alguns conceitos e
abordagens utilizados no desenvolvimento de interceptadores podem ser aplicáveis
a diferentes tipos de middleware.
15) Carros modernos estão repletos de dispositivos eletrônicos. Dê alguns exemplos
de sistemas de realimentação de controle em carros.
Sistemas de realimentação de controle, também conhecidos como sistemas de
controle de feedback, são sistemas que usam a saída do sistema para controlar a
entrada. Eles operam por meio de uma malha de realimentação, onde a saída do
sistema é comparada com um valor desejado e a diferença entre esses valores é
usada para ajustar o sistema para alcançar o valor desejado. Isso permite que o
sistema responda a mudanças nas condições e mantenha a estabilidade.
Os carros modernos utilizam vários sistemas de realimentação de controle,
incluindo:
1. Sistema de freios antibloqueio (ABS): O ABS é um sistema de segurança que
evita que as rodas travem durante a frenagem. Ele monitora a velocidade das
rodas e regula a pressão de frenagem em cada roda individualmente, para
manter o controle e evitar derrapagens.
2. Controle eletrônico de estabilidade (ESC): O ESC é um sistema de segurança
que ajuda a manter o controle do veículo em curvas e desvios bruscos. Ele
monitora a velocidade das rodas, a direção do volante e a aceleração lateral e
ajusta o torque do motor e a pressão dos freios para manter o carro na
trajetória desejada.
3. Sistema de assistência ao estacionamento: O sistema de assistência ao
estacionamento usa sensores para detectar a proximidade de outros carros e
objetos e ajuda o motorista a estacionar com segurança, fornecendo
informações visuais e sonoras sobre a distância.
4. Sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS): O TPMS monitora
a pressão dos pneus em tempo real e alerta o motorista se a pressão estiver
abaixo do nível recomendado. Isso ajuda a economizar combustível e
prolongar a vida útil dos pneus.
5. Controle de cruzeiro adaptativo (ACC): O ACC é um sistema queajusta
automaticamente a velocidade do carro para manter uma distância segura do
veículo à frente. Ele usa sensores de radar ou câmeras para detectar a
distância do carro à frente e ajusta a velocidade do veículo para manter uma
distância segura.
16) O que é um sistema autogerenciador? Dê um exemplo de um sistema
autogerenciador no qual o componente de análise está completamente distribuído
ou até mesmo oculto.
Um sistema autogerenciador é um sistema que é capaz de se adaptar e se ajustar
automaticamente a mudanças em seu ambiente e em seus requisitos operacionais.
Esses sistemas são projetados para serem auto-organizáveis, autoconfiguráveis e
auto-otimizáveis. Eles utilizam feedbacks de dados e informações do ambiente para
detectar e responder às mudanças, sem intervenção humana direta.
Um exemplo de sistema autogerenciador com um componente de análise
distribuído ou oculto é um sistema de monitoramento e gerenciamento de tráfego de
rede. Nesse sistema, os dados de tráfego são coletados em diversos pontos da rede
por meio de sensores distribuídos. Esses dados são enviados para um componente
de análise, que é responsável por identificar padrões e tendências no tráfego e, com
base nessa análise, ajustar automaticamente as configurações de rede para otimizar
o desempenho. O componente de análise pode ser completamente distribuído ou
oculto, mas ainda assim o sistema é capaz de se adaptar e se ajustar
automaticamente às mudanças no tráfego da rede.
17) Proponha uma solução para determinar automaticamente o melhor
comprimento de amostragem para prever políticas de replicação em Globule.
Uma possível solução para determinar automaticamente o melhor comprimento de
amostragem para prever políticas de replicação em Globule seria utilizar técnicas de
análise de séries temporais. Essas técnicas permitem modelar a evolução de uma
série de dados ao longo do tempo e fazer previsões futuras com base em padrões
passados.
Por exemplo, poderíamos usar a análise espectral para identificar os períodos
dominantes na evolução dos dados e, em seguida, selecionar um comprimento de
amostragem que capture adequadamente esses períodos. Também poderíamos
usar modelos de regressão para determinar a relação entre os dados históricos e as
políticas de replicação, e usar esses modelos para fazer previsões futuras com base
em novos dados.
Além disso, uma abordagem de aprendizado de máquina, como a regressão linear
ou as redes neurais, também poderia ser usada para prever as políticas de
replicação em Globule com base em dados históricos. Isso permitiria a construção
de modelos mais precisos e sofisticados que levem em consideração múltiplos
fatores relevantes para a replicação de conteúdo em uma rede distribuída.

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