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Respostas das questões do capítulo 2 do livro "Sistemas Distribuídos: Princípios e Paradigmas" de Andrew S. Tanenbaum Referência: Tenenbaum, A. S.Van Steen, M.; Sistemas Distribuídos: princípios e paradigmas. Pearson Prentice Hall, 2a Ed., 2007. Capítulo 2: Arquiteturas. Resumo: Estilos arquitetônicos: ● Em camadas: Divide o sistema em camadas ou níveis que se comunicam somente com as camadas adjacentes, com a camada inferior fornecendo serviços à camada superior. Esse estilo é comum em sistemas empresariais, como a arquitetura cliente-servidor em três camadas (interface de usuário, lógica de negócios e banco de dados). ● Baseado em objetos: Modela o sistema em termos de objetos, com cada objeto contendo dados e métodos. Esses objetos se comunicam entre si para realizar tarefas. Esse estilo é comum em linguagens de programação orientadas a objetos e em sistemas distribuídos baseados em objetos, como o CORBA (Common Object Request Broker Architecture). ● Centrado em dados: O sistema é organizado em torno dos dados, com os serviços fornecidos para manipular e acessar esses dados. Esse estilo é comum em sistemas de gerenciamento de banco de dados e sistemas de informação. ● Baseado em eventos: As atividades do sistema são desencadeadas por eventos que ocorrem no ambiente, como entrada de dados ou ação do usuário. O sistema é projetado para responder a esses eventos, geralmente por meio do uso de um barramento de eventos. Esse estilo é comum em sistemas em tempo real e sistemas de processamento de transações. Arquiteturas de sistemas: ● Centralizadas: Um único servidor é responsável por fornecer todos os serviços e dados para os clientes. Esse tipo de arquitetura é simples, mas pode levar a um ponto único de falha e gargalos de desempenho. ● Descentralizadas: Os serviços e dados são distribuídos entre vários servidores e clientes, sem um servidor centralizado. Isso aumenta a escalabilidade e a tolerância a falhas, mas também pode aumentar a complexidade da comunicação e sincronização de dados. ● Híbridas: Combinam elementos de arquiteturas centralizadas e descentralizadas, equilibrando a simplicidade da centralização com a escalabilidade da descentralização. Arquitetura versus middleware: ● Interceptadores: Mecanismos de software que interceptam chamadas de função ou requisições de rede e realizam ações adicionais antes ou depois de passar a chamada ou requisição adiante. Podem ser usados para adicionar recursos como segurança, balanceamento de carga ou controle de acesso em sistemas distribuídos. ● Softwares adaptativos: São capazes de ajustar seu comportamento e configuração de acordo com mudanças no ambiente ou na carga de trabalho. Podem ser usados em sistemas distribuídos para otimizar o desempenho ou a eficiência. Autogerenciamento de sistemas distribuídos: ● Realimentação de controle: Um mecanismo que utiliza informações de saída do sistema para ajustar sua entrada ou configuração. Em sistemas distribuídos, a realimentação de controle pode ser usada para ajustar a alocação de recursos, a replicação de dados ou outras configurações do sistema. ● Exemplos de sistemas autogerenciados incluem sistemas de grade, sistemas de computação em nuvem e sistemas de IoT, que são capazes de monitorar sua própria operação e ajustar suas configurações para melhorar o desempenho e a eficiência. Por exemplo, um sistema de IoT pode monitorar o tráfego de dados Problemas: 1) Se um cliente e um servidor forem colocados longe um do outro, podemos ver a latência de rede dominar o desempenho global. Como podemos resolver esse problema? A latência de rede é um problema comum em sistemas distribuídos, especialmente quando os clientes e servidores estão localizados fisicamente distantes um do outro. Para resolver esse problema, existem várias técnicas que podem ser usadas: 1. Replicação de dados: em vez de exigir que o cliente se comunique com um servidor remoto para obter dados, é possível replicar esses dados em vários servidores próximos ao cliente. Isso reduz a latência da rede, pois o cliente pode obter os dados de um servidor local em vez de um servidor remoto. 2. Cache de dados: outra maneira de reduzir a latência da rede é armazenar em cache os dados frequentemente acessados. Dessa forma, o cliente pode obter os dados do cache local em vez de um servidor remoto. 3. Redes de entrega de conteúdo (CDNs): CDNs são redes de servidores distribuídos geograficamente que armazenam em cache conteúdo web, como imagens, vídeos e arquivos de áudio. Quando um usuário solicita um recurso, o servidor mais próximo na CDN fornece o recurso, reduzindo assim a latência da rede. 4. Computação em nuvem: usando serviços em nuvem, o processamento de uma tarefa pode ser transferido para um servidor próximo ao cliente, em vez de ser executado em um servidor distante. Isso pode ajudar a reduzir a latência da rede, já que menos dados precisam ser transmitidos pela rede. 5. Otimização de protocolos de rede: existem técnicas que podem ser usadas para otimizar os protocolos de rede usados para comunicação entre clientes e servidores, reduzindo assim a latência da rede. Por exemplo, o protocolo TCP pode ser ajustado para reduzir a sobrecarga de cabeçalho, o que pode melhorar o desempenho da rede. Essas são apenas algumas das técnicas que podem ser usadas para lidar com o problema da latência de rede em sistemas distribuídos. A escolha da técnica depende do tipo de aplicação e da infraestrutura de rede disponível. 2) O que é uma arquitetura cliente-servidor de três divisões? A arquitetura cliente-servidor de três divisões é um modelo de arquitetura de software que divide a aplicação em três camadas lógicas distintas: a camada de apresentação (cliente), a camada de lógica de negócios (servidor de aplicação) e a camada de dados (servidor de banco de dados). A camada de apresentação é responsável por fornecer a interface do usuário para a aplicação. Essa camada é executada no computador do usuário e pode ser implementada em várias tecnologias, como um aplicativo desktop, um aplicativo móvel ou uma aplicação web. A camada de lógica de negócios é responsável por processar as solicitações do cliente e realizar as operações necessárias. Essa camada é executada em um servidor de aplicação e pode ser implementada em várias tecnologias, como Java, .NET, Ruby on Rails, entre outras. A camada de dados é responsável por armazenar e recuperar os dados da aplicação. Essa camada é executada em um servidor de banco de dados e pode ser implementada em vários sistemas de gerenciamento de banco de dados, como Oracle, MySQL, PostgreSQL, entre outros. A arquitetura de três divisões é frequentemente usada em aplicações corporativas que requerem escalabilidade, segurança e desempenho, pois permite que cada camada seja dimensionada e gerenciada independentemente. 3) Qual é a diferença entre uma distribuição vertical e uma distribuição horizontal? A distribuição vertical e a distribuição horizontal são dois métodos diferentes de como os dados são distribuídos em um sistema distribuído. Na distribuição vertical, diferentes conjuntos de dados são armazenados em diferentes servidores, com cada servidor contendo um subconjunto das colunas de uma tabela. Essa abordagem é adequada quando uma tabela é grande e as colunas podem ser agrupadas em grupos lógicos, como colunas usadas frequentemente e colunas usadas com pouca frequência. Cada servidor é responsável pelo processamento dos dados do seu conjunto de colunas e, portanto, a carga de trabalho é dividida verticalmente. Já na distribuição horizontal, os dados são divididos em linhas e cada servidor armazena um subconjunto dessas linhas. Essa abordagem é útil quando as tabelas são muito grandes e não é possível armazenar todas as linhas em um único servidor. Cada servidor é responsável pelo processamento dos dados de sua partição horizontal e, portanto, a carga de trabalho é dividida horizontalmente. Em resumo, a diferença entre a distribuição vertical e a distribuição horizontal éo modo como os dados são divididos e distribuídos entre os servidores em um sistema distribuído 4) Considere uma cadeia de processos P1, P2, …, Pn implementando uma arquitetura cliente-servidor multi dividida. O processo P1 é cliente do processo Pi+1, e Pi retornará uma resposta a Pi-1 somente após receber uma resposta de Pi+1. Quais são os principais problemas dessa organização quando se examina o desempenho de requisição-resposta no processo P1? Essa organização pode levar a um desempenho lento de requisição-resposta no processo P1, especialmente quando a cadeia de processos é longa ou quando a latência da rede é alta. Isso ocorre porque o processo P1 precisa esperar pelas respostas de todos os processos na cadeia antes de obter a resposta final. Além disso, se um dos processos na cadeia falhar ou ficar indisponível, a resposta inteira ficará bloqueada até que o problema seja resolvido. Portanto, essa organização pode ser vulnerável a falhas únicas de pontos de falha única e atrasos de rede. 5) Em uma rede de sobreposição estruturada, mensagens são roteadas de acordo com a topologia da sobreposição. Cite uma importante desvantagem dessa abordagem. Uma das principais desvantagens de uma rede de sobreposição estruturada é que, uma vez estabelecida a topologia da rede, a adição ou remoção de nós pode ser um processo difícil e custoso. Isso porque as rotas de comunicação são definidas pela estrutura da rede, e qualquer mudança na topologia pode exigir a redefinição de rotas e, em alguns casos, a redistribuição de dados. Além disso, a estrutura pode limitar a escalabilidade da rede, tornando difícil lidar com um grande número de nós. 6) Considere uma rede CAN. Como você rotearia uma mensagem do nó cujas coordenadas são (0,2; 0,3) até o nó cujas coordenadas são (0,9; 0,6)? Em uma rede CAN (Controller Area Network), os nós são organizados em uma grade bidimensional, onde cada nó é identificado por um par de coordenadas. Para rotear uma mensagem do nó com coordenadas (0,2; 0,3) até o nó com coordenadas (0,9; 0,6), podemos usar o algoritmo de roteamento baseado em divisão de regiões (split-region). O algoritmo de roteamento split-region divide a rede em regiões e, em cada nó, escolhe a região que contém o destino e envia a mensagem para um nó adjacente mais próximo da região escolhida, de acordo com a topologia da rede. O processo é repetido até que a mensagem chegue ao destino. É importante notar que existem outras formas de roteamento em uma rede CAN, como o algoritmo de roteamento baseado em flooding, que envia a mensagem para todos os nós da rede até que ela chegue ao destino. O algoritmo de roteamento a ser escolhido depende das características da rede e dos requisitos de desempenho e confiabilidade. 7) Considere que um nó em CAN conheça as coordenadas de seus vizinhos imediatos, uma política de roteamento razoável seria repassar uma mensagem ao nó mais próximo da direção do destino. Quão boa é essa política? A política de roteamento de encaminhamento para o nó mais próximo da direção do destino pode ser uma boa escolha para muitos casos em uma rede CAN, mas pode não ser a melhor escolha em todos os casos. Se os nós estiverem espalhados de forma desigual na rede, o caminho mais curto para o nó de destino pode não ser o caminho com o menor número de saltos. Em alguns casos, pode ser necessário encaminhar a mensagem em uma direção oposta à do nó de destino para alcançar o caminho mais curto. Além disso, a política de roteamento para o nó mais próximo da direção do destino pode levar a congestionamento em determinados pontos da rede, uma vez que muitos nós podem estar encaminhando mensagens para um pequeno grupo de nós intermediários. Em geral, a escolha da política de roteamento dependerá da topologia da rede, do tráfego de rede esperado e dos requisitos de desempenho da aplicação. 8) Considere uma rede de sobreposição não estruturada na qual cada nó escolhe aleatoriamente os vizinhos. Se P e O forem ambos vizinhos de R, qual é a probabilidade de também serem vizinhos um do outro? Uma rede de sobreposição é um tipo de rede de computadores que é criada sobre uma rede existente, como a internet. Em uma rede de sobreposição, os nós da rede são criados por meio de software e não estão fisicamente conectados. Em vez disso, eles se comunicam por meio de mensagens transmitidas pela rede subjacente. Uma rede de sobreposição não estruturada é aquela em que os nós da rede são conectados de forma aleatória, sem seguir uma estrutura organizada ou hierárquica. Isso significa que cada nó escolhe seus vizinhos aleatoriamente, sem levar em consideração a localização ou função do nó. Esse tipo de rede pode ser mais simples de implementar, mas pode levar a problemas de desempenho, como latência e perda de pacotes, especialmente à medida que a rede cresce. Na rede de sobreposição não estruturada descrita, cada nó escolhe aleatoriamente c vizinhos, o que implica que a probabilidade de um nó escolher outro nó como vizinho é proporcional ao seu grau (número de arestas que o conectam a outros nós) na rede. Suponha que R tenha k vizinhos e que P e O tenham j e m vizinhos, respectivamente. Para P e O serem vizinhos um do outro, eles devem se escolher mutuamente como vizinhos. A probabilidade de que P escolha O como um de seus c vizinhos é m/c, enquanto a probabilidade de que O escolha P como um de seus c vizinhos é j/c. Como a escolha de vizinhos é independente, a probabilidade de que P e O sejam vizinhos é dada por: P(P e O são vizinhos) = P(P escolhe O) * P(O escolhe P) = (m/c) * (j/c) = mj/c^2 Portanto, a probabilidade de que P e O sejam vizinhos um do outro é proporcional ao produto de seus graus na rede é inversamente proporcional ao quadrado do grau de qualquer nó na rede. Essa política de escolha aleatória de vizinhos pode levar a uma sobreposição inadequada de vizinhos e, consequentemente, a uma rede menos eficiente em termos de comunicação. 9) Considere, mais uma vez, uma rede de sobreposição não estruturada na qual cada nó escolhe aleatoriamente c vizinhos. Para procurar um arquivo, um nó envia uma requisição para todos os seus vizinhos e requisita que estes repassem a requisição mais uma vez. Quantos nós serão alcançados? Supondo que o nó que envia a requisição tem c vizinhos, cada um desses c vizinhos também tem c vizinhos, e assim por diante, até que a requisição alcance todos os nós da rede. Se houver n nós na rede, a requisição será repassada para c vizinhos imediatos, ou seja, atingirá c nós na primeira camada. Na próxima camada, cada um desses c nós repassará a requisição para mais c vizinhos, o que resultará em um total de c^2 nós. O número de nós alcançados na camada seguinte será c^3, e assim por diante. Portanto, se a requisição for repassada por h camadas, o número total de nós alcançados será c^h. Para alcançar todos os nós da rede, precisamos ter c^h >= n, ou seja, h >= log_c(n). Por exemplo, se a rede tiver 1000 nós e cada nó escolher aleatoriamente 5 vizinhos, temos c = 5 e h >= log_5(1000) ~= 4.29. Portanto, para alcançar todos os nós da rede, a requisição deve ser repassada por pelo menos 5 camadas. Nesse caso, o número total de nós alcançados seria 5^5 = 3125. 10) Nem todo nó em uma rede peer-to-peer deve se tornar um superpar. Cite requisitos razoáveis que um super-par deve cumprir. Um superpar em uma rede peer-to-peer deve cumprir alguns requisitos para ser considerado como tal. Aqui estão alguns requisitos razoáveis: 1. Alta disponibilidade: o superpar deve estar sempre disponível na rede para responder a solicitações e realizar operações de manutenção. 2. Largura de banda elevada: o superpar deve ter uma conexão de Internet de alta velocidade para lidar com um grande número de solicitações de outros pares. 3. Confiabilidade: o superpar deve ser confiável e consistente em suas respostas e comportamento, de modo que outros pares possam confiar nele para realizar suas operações. 4. Armazenamento suficiente: o superpar deve ter um grande armazenamento para armazenare compartilhar arquivos e dados com outros pares. 5. Processamento rápido: o superpar deve ter um processamento rápido para lidar com solicitações de outros pares e para realizar operações de manutenção. 6. Conectividade estável: o superpar deve ter uma conexão de Internet estável para garantir que outros pares possam acessá-lo quando necessário. 7. Política de manutenção apropriada: o superpar deve ter uma política de manutenção adequada para garantir que ele esteja atualizado e funcionando corretamente em todos os momentos. Esses são apenas alguns dos requisitos razoáveis que um superpar em uma rede peer-to-peer deve cumprir. Dependendo do contexto e do objetivo da rede, podem existir outros requisitos específicos que um superpar deve atender. 11) Considere um sistema BitTorrent no qual cada nó tem um enlace de saída com uma largura de banda de capacidade B out e um enlace de entrada com uma capacidade Bim Alguns desses nós, denominados 'sementes' oferecem voluntariamente arquivos para serem transferidos por outros. Qual é a capacidade máxima de transferência de um cliente BitTorrent se admitirmos que ele pode contatar no máximo uma semente por vez? Se um cliente BitTorrent só pode contatar uma semente por vez, sua capacidade máxima de transferência será limitada pela capacidade do enlace de saída do nó que está fazendo o download. Isso ocorre porque, para maximizar a taxa de transferência, o cliente BitTorrent precisará enviar solicitações de pedaços do arquivo para a semente o mais rápido possível. Se o cliente tiver um enlace de saída com capacidade B_out, sua taxa de transferência máxima será B_out. No entanto, essa é uma simplificação grosseira do sistema BitTorrent, que permite que um cliente possa contatar e baixar partes de um arquivo de vários nós (incluindo sementes e outros clientes) simultaneamente. Além disso, a taxa de transferência também pode ser limitada por outros fatores, como a latência da rede, perda de pacotes e congestionamento. 12) Dê um argumento técnico interessante para explicar por que a política toma-lá-dá-cá, como usada em BitTorrent, está longe de ser ótima para compartilhamento de arquivos na Internet. A política toma-lá-dá-cá, usada em BitTorrent, baseia-se na premissa de que os usuários vão compartilhar arquivos em troca de outros arquivos que desejam. No entanto, isso pode levar a um problema conhecido como "carona" ou "usando o sistema". Em outras palavras, os usuários podem baixar um arquivo sem compartilhar nada em troca, o que prejudica o sistema como um todo. Além disso, a política toma-lá-dá-cá pode ser ineficiente porque depende da boa vontade dos usuários em compartilhar arquivos. Se um arquivo for muito popular e muitos usuários quiserem baixá-lo, pode haver uma grande quantidade de tráfego de rede para transferir o arquivo, o que pode sobrecarregar a capacidade da rede e levar a congestionamentos. Uma possível solução para esses problemas seria o uso de mecanismos de incentivo mais sofisticados, como sistemas de reputação ou moedas virtuais, para incentivar os usuários a compartilhar arquivos de forma mais equilibrada e justa. Esses mecanismos podem reduzir a carona e melhorar o desempenho geral do sistema, tornando o compartilhamento de arquivos mais eficiente e justo para todos os usuários. 13) Demos dois exemplos de utilização de interceptadores em middleware adaptativo. Cite outros exemplos que lhe venham à mente O middleware adaptativo é uma extensão do middleware convencional que se adapta dinamicamente às necessidades e requisitos do sistema em tempo de execução. Ele é capaz de monitorar o ambiente de execução, coletar informações e ajustar seu comportamento para melhorar o desempenho, a escalabilidade e a confiabilidade do sistema. Um interceptador é um componente de software que é inserido entre outros componentes para interceptar e processar as mensagens que passam por ele. Em um middleware adaptativo, um interceptador é usado para monitorar o ambiente e as mensagens que passam pelo middleware e aplicar políticas de adaptação adequadas em tempo de execução. Ele pode interceptar mensagens de diferentes tipos de middleware, como mensagens de solicitação e resposta, notificações de eventos, entre outros. O interceptador é responsável por aplicar as políticas de adaptação relevantes, como ajustar a taxa de transferência, alterar o roteamento de mensagens, escolher diferentes protocolos de comunicação, entre outras. Alguns outros exemplos de utilização de interceptadores em middleware adaptativo são: 1. Monitoramento de desempenho: Um interceptador pode ser usado para monitorar o desempenho de um sistema e ajustar as configurações para melhorar o desempenho. 2. Gerenciamento de transações: Um interceptador pode ser usado para gerenciar transações distribuídas em um ambiente de banco de dados distribuído. 3. Segurança: Um interceptador pode ser usado para adicionar recursos de segurança a um sistema, como autenticação de usuários, autorização de acesso e criptografia de dados. 4. Logging e rastreamento: Um interceptador pode ser usado para registrar informações sobre as operações realizadas em um sistema e permitir que os desenvolvedores rastreiem problemas e depurem o código. 5. Balanceamento de carga: Um interceptador pode ser usado para distribuir as solicitações de serviço de entrada por vários servidores para equilibrar a carga de trabalho e garantir que nenhum servidor fique sobrecarregado. Esses são apenas alguns exemplos e há muitos outros casos de uso possíveis para interceptadores em middleware adaptativo. 14) Até que ponto interceptadores são dependentes do middleware em que são disponibilizados? Os interceptadores geralmente são específicos do middleware em que são disponibilizados, pois o formato e a estrutura das mensagens trocadas entre os componentes do middleware variam de um middleware para outro. Portanto, um interceptador desenvolvido para um middleware específico pode não funcionar em outro middleware sem uma adaptação significativa. No entanto, alguns conceitos e abordagens utilizados no desenvolvimento de interceptadores podem ser aplicáveis a diferentes tipos de middleware. 15) Carros modernos estão repletos de dispositivos eletrônicos. Dê alguns exemplos de sistemas de realimentação de controle em carros. Sistemas de realimentação de controle, também conhecidos como sistemas de controle de feedback, são sistemas que usam a saída do sistema para controlar a entrada. Eles operam por meio de uma malha de realimentação, onde a saída do sistema é comparada com um valor desejado e a diferença entre esses valores é usada para ajustar o sistema para alcançar o valor desejado. Isso permite que o sistema responda a mudanças nas condições e mantenha a estabilidade. Os carros modernos utilizam vários sistemas de realimentação de controle, incluindo: 1. Sistema de freios antibloqueio (ABS): O ABS é um sistema de segurança que evita que as rodas travem durante a frenagem. Ele monitora a velocidade das rodas e regula a pressão de frenagem em cada roda individualmente, para manter o controle e evitar derrapagens. 2. Controle eletrônico de estabilidade (ESC): O ESC é um sistema de segurança que ajuda a manter o controle do veículo em curvas e desvios bruscos. Ele monitora a velocidade das rodas, a direção do volante e a aceleração lateral e ajusta o torque do motor e a pressão dos freios para manter o carro na trajetória desejada. 3. Sistema de assistência ao estacionamento: O sistema de assistência ao estacionamento usa sensores para detectar a proximidade de outros carros e objetos e ajuda o motorista a estacionar com segurança, fornecendo informações visuais e sonoras sobre a distância. 4. Sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS): O TPMS monitora a pressão dos pneus em tempo real e alerta o motorista se a pressão estiver abaixo do nível recomendado. Isso ajuda a economizar combustível e prolongar a vida útil dos pneus. 5. Controle de cruzeiro adaptativo (ACC): O ACC é um sistema queajusta automaticamente a velocidade do carro para manter uma distância segura do veículo à frente. Ele usa sensores de radar ou câmeras para detectar a distância do carro à frente e ajusta a velocidade do veículo para manter uma distância segura. 16) O que é um sistema autogerenciador? Dê um exemplo de um sistema autogerenciador no qual o componente de análise está completamente distribuído ou até mesmo oculto. Um sistema autogerenciador é um sistema que é capaz de se adaptar e se ajustar automaticamente a mudanças em seu ambiente e em seus requisitos operacionais. Esses sistemas são projetados para serem auto-organizáveis, autoconfiguráveis e auto-otimizáveis. Eles utilizam feedbacks de dados e informações do ambiente para detectar e responder às mudanças, sem intervenção humana direta. Um exemplo de sistema autogerenciador com um componente de análise distribuído ou oculto é um sistema de monitoramento e gerenciamento de tráfego de rede. Nesse sistema, os dados de tráfego são coletados em diversos pontos da rede por meio de sensores distribuídos. Esses dados são enviados para um componente de análise, que é responsável por identificar padrões e tendências no tráfego e, com base nessa análise, ajustar automaticamente as configurações de rede para otimizar o desempenho. O componente de análise pode ser completamente distribuído ou oculto, mas ainda assim o sistema é capaz de se adaptar e se ajustar automaticamente às mudanças no tráfego da rede. 17) Proponha uma solução para determinar automaticamente o melhor comprimento de amostragem para prever políticas de replicação em Globule. Uma possível solução para determinar automaticamente o melhor comprimento de amostragem para prever políticas de replicação em Globule seria utilizar técnicas de análise de séries temporais. Essas técnicas permitem modelar a evolução de uma série de dados ao longo do tempo e fazer previsões futuras com base em padrões passados. Por exemplo, poderíamos usar a análise espectral para identificar os períodos dominantes na evolução dos dados e, em seguida, selecionar um comprimento de amostragem que capture adequadamente esses períodos. Também poderíamos usar modelos de regressão para determinar a relação entre os dados históricos e as políticas de replicação, e usar esses modelos para fazer previsões futuras com base em novos dados. Além disso, uma abordagem de aprendizado de máquina, como a regressão linear ou as redes neurais, também poderia ser usada para prever as políticas de replicação em Globule com base em dados históricos. Isso permitiria a construção de modelos mais precisos e sofisticados que levem em consideração múltiplos fatores relevantes para a replicação de conteúdo em uma rede distribuída.
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