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Manejo e Biotécnicas Reprodutivas em Vacas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA 
CURSO DE ZOOTECNIA 
 
 
 
 
 
JARDESON DE SOUZA PINHEIRO 
 
 
 
 
 
 
MANEJO GERAL E BIOTÉCNICAS REPRODUTIVAS APLICADAS A VACAS 
HOLANDESAS E MESTIÇAS EM CONFINAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2017 
 
JARDESON DE SOUZA PINHEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
MANEJO GERAL E BIOTÉCNICAS REPRODUTIVAS APLICADAS A VACAS 
HOLANDESAS E MESTIÇAS EM CONFINAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Zootecnia do Departamento de 
Zootecnia da Universidade Federal do Ceará, 
como requisito parcial para obtenção do título 
de Bacharel em Zootecnia. 
 
Orientador: Profª. Drª. Elzania Sales Pereira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JARDESON DE SOUZA PINHEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
MANEJO GERAL E BIOTÉCNICAS REPRODUTIVAS APLICADAS A VACAS 
HOLANDESAS E MESTIÇAS EM CONFINAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de Zootecnia do 
Departamento de Zootecnia da Universidade 
Federal do Ceará, como requisito parcial para 
obtenção do título de Bacharel em Zootecnia. 
 
Aprovada em: 27/11/2017 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Deus 
Aos meus pais, Alzira e Ednaldo 
E a Zootecnia. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus, minha força, meu guia, meu tudo. Acredito que dificilmente eu 
conseguiria concluir a minha graduação sem Deus em minha vida. Logo muito cedo conheci a 
Cristo e foi a melhor experiência que um humano pode viver ainda em vida e apenas quem 
passou por isso sabe do que estou falando. A fé nEle me motivou e me impulsionou a 
continuar a caminhada nesses últimos quatro anos e apesar de tantas pessoas pensarem que 
graduando não tem responsabilidades, eu e Deus sabíamos das dificuldades que enfrentei e 
que tantas vezes só Ele me ouviu reclamar, chorar, murmurar e mesmo com tudo isso Ele 
resolveu me amar ainda mais. Se eu pudesse voltar atrás e mudar algumas coisas no passado, 
não pensaria muito e logo tentaria mudar tantos erros cometidos com o senhor, quantas vezes 
preferi amigos, filmes, uma saída ou qualquer outra coisa que não fosse estar a sós contigo. 
Perdão! Eu espero ser alguém que leve o teu amor a quem eu conhecer e aonde eu puder, 
porque ainda que eu escrevesse 100000000000 de páginas sobre tu, seria pouco. Eu te amo 
mais que minha própria vida. Obrigado Deus, tu és o cara. A gente fecha junto! 
À Universidade Federal do Ceará, por abrir portas em tantos outros lugares e por 
ser esse lugar que chamamos de nossa casa. 
À CAPES, pelo apoio financeiro com a manutenção das bolsas de Iniciação 
Científica, um direcionamento em minha vida. 
À Profª. Drª. Ana Claudia Nascimento Campos, por ter me orientado, quando 
bolsista de Iniciação Cientifica e aconselhado em tantos momentos extra acadêmico, a 
senhora é uma mãe para mim, amo você e serei grato eternamente. 
A Professora Carla Renata Gadelha por tantos momentos divertidos no 
laboratório, pelos ensinamentos incríveis e por nos deixar chamar o Murilo de John Snow até 
hoje, amo muito. 
A Profª. Drª. Elzania Sales Pereira por confiar em meu trabalho e pela paciência 
de orientar-me com amor no final da minha graduação e aceitar ser minha orientadora 
pedagógica, além de se tornar essa pessoa maravilhosa que quero levar em toda minha vida. 
Gratidão! 
À Marilia Pereira, por participar da minha banca, por tantos almoços, tantas 
conversas e conselhos. Você é muito transparente, aquela pessoa que aprendi a amar bastante. 
Bem que podíamos ter nos conhecido no início da minha graduação. 
 
Ao Departamento de Zootecnia - DZO da UFV por ser esse lugar dos sonhos de 
qualquer zootecnista, além de contar com uma equipe eficiente e tão simpáticos, que me 
auxiliou em todo o período de estágio. O corpo profissional do DZO é incrível! 
A Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Leite – UEPE-GL, que 
me proporcionou uma das melhores experiências com animais que já tive na vida. Quero 
trabalhar com Gado de Leite para sempre. 
Ao Profª. Drª. Marcos Marcondes por ter aceitado ser meu orientador técnico e a 
Profª. Drª. Polyana Pizzi Rotta, por ser minha coorientadora e pelos incríveis ensinamentos e 
experiências compartilhadas. 
A todos que constituem o programa família do leite na UEPE – GL, obrigado pela 
parceria e disponibilidade em ensinar a sistemática do estábulo, em especial aos meus 
queridos amigos mineiros Gabriela (Gaby), Patricia (Paty), Pietra, Tomás, Camila, Rodrigo 
(Gago), Juliana (Jú), Laura, Andreia, Lucas, Guilherme, Teónes e Luce. 
A galera da pós-graduação da UFV, Marcelinho, Ana, Daiana, Jéssiquinha, e a 
futura pós Lethiane. Vocês são top! 
Aos meus amigos de estágio e que conviveram três meses me suportando, Dhones 
(que já homenageei bastante rsrs), caio (homenageei too) e Jander ”o gigante” (obg pela 
amizade). 
Ao Laboratório de Estudos em Reprodução Animal – LERA, pelos três anos de 
aprendizado e pela amizade que me proporcionou com todos os integrantes, pelas nossas mães 
cientificas que nos alimentavam de conhecimento e de bolos ao fim das tardes, afinal o Lera é 
uma família. 
Aos meus amigos do LERA, Dhones (irmão), Caio (irmão), Tutis ( um cara de 
coração enorme, que me escuta quando eu preciso, companheiro de farra, ingênuo algumas 
vezes e um dos seres humanos de maior coração que eu já conheci até hoje, love U cara), Di ( 
a nossa eterna venenis, mas não só isso, essa garota de mente tão madura, boa ouvinte, 
parceira de farra e que faz leitura do meu olhar quando não podemos falar alto), Vits ( minha 
dupla musical do lab, garota super direta, fala o que pensa, parece durona, mas é um ser 
humano tão doce), Pam ( minha witch, minha conselheira amorosa, aquela que te dá um moral 
e te faz pensar ser o cara mais bonito e incrível do mundo...<3), Elô ( obrigado pelos 
ensinamentos acadêmicos e pra vida. Fico feliz pela sua nova fase, mestranda, empregada na 
área de suínos e conhecedora do maior amor, o de Cristo Jesus), Gadis (o riso mais 
contagiante, o cara mais apaixonado por pão kkkkk obrigado pela sua amizade, você é 
especial.), JP (o cara de coração grande e abraço apertado), Saulo (o pivete mais prestativo da 
 
UFC), Jud (aquela que calou a boca de muitos, você cresceu hein garota?!), eu amo muito 
vocês, são todos incríveis, e obrigado pelos conselhos, farras e cumplicidade em todo esse 
tempo de laboratório. E a toda galera nova do lera (Gaby, Samuka, Bia e Gabriel), espero que 
cresçam muito no Lera...Sucesso gente! 
Ao meu filho (dog), Valadão eu sei que você não sabe ler, mas sei que você pode 
entender quando eu falo com você. Eu sempre fui um pouco contra o que a ciência diz, porque 
para mim os animais compreendem algumas coisas sim. Enfim... quero te agradecer meu 
filhão, por ser minha melhor companhia, meu melhor ouvinte, aquele que melhor sabe me 
lamber e sujar, aquele que late as 5h da manhã me derrubando da cama para ver o que estar 
acontecendo, aquele que rasgou meu sofá, minha blusa, a sandália nova da mamãe, que 
comeu todo o meu almoço que estava sobre a mesa, enquanto eu estava no banho. Te 
agradeço por me propiciar tantos momentos incríveis. Queria poder te fazer imortal, mas 
infelizmente vai chegar uma hora que precisarei te dizer adeus... mas espero que tenhamos 
muitos anos juntos, se Deus quiser. É meu amigo, só entende aquela velha frase, “ o cão é o 
melhor amigo do homem”, quem tem um. Te amo! 
À minha melhor amiga, que eu digo a todos que é minha irmã, Edna Costa, você 
que é esse exemplo para mim e pra muitos com a sua história de vida. Obrigado por me 
compreender tantas vezes e ser ouvido para me ouvir e ombro para eu me apoiar. Já reparou o 
quanto a gente se entende? Isso é incrível! É umasintonia sobrenatural. Sei que posso confiar 
em você cegamente, porque nunca me decepcionou (então não me decepcione, você já me 
conhece). Obrigado por saber quando eu estou falando a verdade e quando eu estou mentindo 
só para não te preocupar, obrigado por sempre dizer sim quando te chamo para algo, obrigado 
por morar longe, mas quando nos vemos, parece que é como na primeira vez, obrigado pela 
paciência com esse seu irmão cabeça dura. Eu te amo Edna, intensamente. Me promete nunca 
sair de minha vida? #parceria 
Ao meu melhor amigo, Dhones você foi uma surpresa para mim, nunca imaginei 
que seriamos tão amigos, além, irmãos. Aquele cara que eu não ia muito com a cara no 
primeiro semestre por ser “tão para frente”, mas algumas coisas aconteceram que nos 
aproximou, um ajudando o outro nas disciplinas que nos deterioravam kkkkk. Então você 
começou a se tornar um membro da minha família, meus pais te consideram como um filho, 
meu irmão de sangue gosta muito de você e até o meu cachorro ganhou o seu respeito (e isso 
é quase impossível). Irmão obrigado por me escutar sempre, por topar fazer algumas doideiras 
que se passa na minha cabeça, por se preocupar comigo, por tantos conselhos preciosos e 
enriquecedores, por me defender, por ter zelo pela nossa amizade e por ser esse exemplo que 
 
90% da Zootecnia admira. Peço muito a Deus que ele te abençoe de uma forma que nós não 
podemos imaginar, a sua história de vida é incrível e são poucos que se submetem a tantas 
dificuldades e até mesmo humilhações para tentar ser alguém melhor na vida, vale ressaltar 
que o proposito disso tudo é dar uma melhoria para sua família e nem tanto a você (que 
sentimento nobre). Saiba que sempre que precisar eu vou estar aqui para te ajudar, não porque 
você precisa, e sim porque você merece. Eu sei que grandes coisas da parte de Deus estão por 
vir em sua vida e outra, nunca deixe dizer que você é um perdedor ou incapaz, você é mais 
que vencedor em Cristo Jesus. E quero finalizar com esse versículo que diz muito sobre nossa 
amizade: ”Em todo o tempo ama o amigo e na angústia nasce o irmão” (Provérbios 17:17). Te 
amo. 
Ao meu irmão mais pegador da UFC, esse gringo viado (cabra de sorte). Caio 
meu parceiro, o cara mais pensador que você respeita, já dizia ele mesmo, “só tenho cara de 
trouxa, mas de trouxa não tenho nada”. Meu brother, você que foi premiado com um 
ejaculado do carneiro na cara, mas não só por isso, por ter a mim como amigo também. O cara 
que todos desejam que entre para o vale... mas conhecendo você, não tem nem perigo (vez ou 
outra que toca K.O... ai já era) kkkkk. Caio, você é um cara muito maduro e de grande 
potencial, bom ouvinte, frio e caloroso ao mesmo tempo. Obrigado pela sua amizade... nunca 
imaginei que seriamos tão amigos, além, irmãos mesmo. Quem diria hein?! Do colégio 
Piamarta para a vida. 
À Danyla (DanDan), Thaynar (thay) e Akila (Kilinha), obrigado pela paciência da 
minha ausência devido a universidade, pela cumplicidade, pela sinceridade, pelas orações, e 
por ser essas pessoas que me fazem tão bem e que a gente sente que se importa com você de 
verdade. Amor, respeito e gratidão são os sentimentos que tenho por vocês. 
As minhas amigas do cme, Belle, Bia, Amanda e Evelyn. Obrigado por tantos 
momentos incríveis, vocês conseguem me fazer esquecer os problemas quando estamos 
juntos... cada um com seu jeito diferente, porém encantador. Amo vcs! 
 À minha família, todas as tias e tios, primas e primos, avós que amo muito e que 
acreditaram no meu potencial. 
Ao meu irmão de sangue, Jonathan (maninho), que apesar dos conflitos normais 
de irmãos, sempre me apoiou, te amo. 
Ao meu pai, Ednaldo, esse homem forte, empreendedor, arquiteto, engenheiro, 
policial, mecânico, empresário, advogado, meu financiador e investidor, meu resmungão, meu 
murmurador, aquele que não fica satisfeito com nada, que reclama de tudo, que fala que não 
sei de nada, que nasci agora e que ainda vou apanhar muito na vida... a esse “homem perfeito” 
 
e que “nunca erra”, eu quero deixar aqui um dos maiores obrigado do mundo. Papai além de 
amigo, você é meu exemplo, meu herói... meu SUPER HERÓI, até porque eu mesmo “bixão” 
como tu me chama, me escondo atrás do senhor em tantas situações. Te amo, cabra nojento 
kkkkk. 
À minha mãe, Alzira, essa mulher bonita, atraente, guerreira, perfumada, 
descabelada, arrumada, sincera, perfeita, complicada, feminina, educada, interessada, 
apaixonada, feia, linda, estudiosa, ansiosa, medrosa, romântica, gulosa e bote gulosa nisso, 
talentosa, orgulhosa, fofoqueira, engraçada, atrasada, apressada, lerda, chata, boba, teimosa, 
bagunceira, estupida, desorganizada, organizada, desonesta, honesta, relaxada, bondosa, 
malvada, cuidadosa, sincera, trabalhadora, preguiçosa, ativa, discreta, afobada, generosa, 
gasguita, fitness, fiel, estressada, simpática e principalmente, mulher de Deus. E ainda que 
haja mais adjetivos, vou parar por aqui para não aumentar muito a bola da senhora kkkkkk. 
Mamãe a senhora é muito incrível, como pode ser tão perfeita assim? Tirando umas chatices 
sua, eu quero me casar com alguém igual a senhora. Obrigado pelas surras (mereci 80% 
delas), por sempre orar por mim e meu irmão, nos apoiar nas decisões, lutar conosco, chorar e 
se alegrar também. Nunca vou esquecer dos furtos que a senhora fazia na carteira do pai para 
dar a eu e meu irmão, e quando ele se dava conta, fazia ele acreditar que perdeu o dinheiro... a 
senhora é uma gênia mafiosa kkkkk. Eu não só quero, como vou fazer de tudo pela senhora e 
meu pai até o último dia de suas vidas... minha mulher que suporte (fica aqui a dica para 
alguém que esteja lendo isso e seja minha futura esposa), aaaah, só não vou deixar colocar 
silicone (fique logo ciente disso, só com aquela condição que a senhora sabe...). Eu te amo 
mulher da minha vida! 
 
RESUMO 
 
A raça Holandesa, entre os bovinos, é considerada a maior produtora de leite e para isso faz-se 
necessária a manutenção de um plantel de elite para sustentar os altos níveis de produção. A 
Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Leite (UEPE-GL) é uma das maiores 
produtoras de leite na cidade de viçosa, que conta com um rebanho de aproximadamente110 
animais e 40 vacas em lactação com uma média de 26 L/animal/dia, além de ter grande 
relevância nas biotécnicas reprodutivas do rebanho leiteiro. O estágio ocorreu no estábulo da 
UEPE-GL da Universidade Federal de Viçosa-UFV situada no município de Viçosa – MG na 
zona da mata mineira, durante os meses de agosto a outubro de 2017. Durante esse período, 
foram desenvolvidas atividades na área de manejo geral, alimentar, sanitário e reprodutivo, 
ordenha, análises laboratoriais, participações em experimentos e treinamentos com o enfoque 
nas biotécnicas reprodutivas, como: práticas de inseminação artificial (IA), protocolo de 
inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e observação de cio. As experiências adquiridas 
durante o estágio supervisionado foram importantes e enriquecedoras para a minha formação 
acadêmica e profissional, onde pude vivenciar a realidade de um núcleo de produção. A 
solidificação do conhecimento teórico com a prática tornou me mais preparado para enfrentar 
as divergências e os desafios que a vida profissional nos impõe, além de me direcionar à área 
específica dentre os vastos campos de atuação da Zootecnia. 
 
 
Palavras-chave: Biotécnicas Reprodutivas. Cio. Inseminação Artificial. Produção de Leite. 
Vaca Holandesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The Holstein cow is considered the largest milk producer among bovines and because of that 
it is necessary to maintain an elite squad to sustain the high levels of production. The Unit of 
Teaching, Research and Extension in Dairy Cattle (UEPE-GL) is one of the largest milk 
producers in the city of Viçosa which has a herd of approximately 110 animalsand 40 
lactating cows with an average of 26 L/animal/day. Moreover, it has a lot of relevance in the 
reproductive biotechniques of the dairy cattle. The internship occurred in the UEPE-GL stable 
in the county of Viçosa, Minas Gerais, Brazil, during the months of August to October 2017. 
During this period were developed activities in the areas of general, food, sanitary and 
reproductive management, milking, laboratory analyses, participation in experiments and 
training with focus on reproductive biotechniques such as: artificial insemination (AI), 
artificial insemination protocol by fixed time (AIFT) and estrus observation. The experiences 
accomplished during the supervised internship were important and enriching for my academic 
and professional training, where I was able to experience the reality of a production nucleus. 
The solidification of theoretical knowledge with practice has made me more prepared to face 
the differences and the challenges that professional life imposes us on, besides guiding me to 
a specific area of the vast fields of professional action of animal science. 
 
Keywords: Artificial Insemination. Holstein Cow. Milk Production. Reproductive 
Biotechniques. Rut. 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Galpão do tipo free stall para as vacas.....................................................................16 
Figura 2 - Pesagem do bezerro após o nascimento...................................................................18 
Figura 3 - Colostragem após o nascimento...............................................................................21 
Figura 4 - Fornecimento de silagem de milho e ração concentrada para as vacas....................25 
Figura 5 - Descorna cirúrgica em novilha.................................................................................26 
Figura 6 - Passagem do aplicador pela cérvix da vaca.............................................................29 
Figura 7 - Esquematização do protocolo de IATF utilizado no estabulo..................................31 
Figura 8 - Roda reprodutiva......................................................................................................34 
Figura 9 - Relatório reprodutivo referente ao mês de setembro...............................................35 
Figura 10 - Ordenha das vacas..................................................................................................36 
 
 
 
 LISTA DE TABELAS E QUADROS 
 
Tabela 1 - Composição do concentrado das vacas de maior produção (lote desafio) ..............24 
Tabela 2 - Atividades realizadas no setor reprodutivo em bovinos leiteiros durante o período 
de estágio................................................................................................................................ ...33 
Quadro 1 - Consumo de volumoso e concentrado/animal/dia em vacas e novilhas dos lotes 
pré-parto, pós-parto, desafio e vaca seca..................................................................................24 
Quadro 2 - Cronograma de vacinação anual dos animais da UEPE – GL ...............................27 
Quadro 3 - Protocolo para tratamento de cisto.........................................................................30 
Quadro 4 - Protocolo para tratamento de metrite. ....................................................................30 
Quadro 5 - Protocolo para transferência de embrião................................................................32 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 10 
2 OBJETIVOS ............................................................................................................... 11 
3 DESCRIÇÃO DO LOCAL E PERÍODO DE ESTÁGIO .......................................... 11 
4 INSTALAÇÕES .......................................................................................................... 12 
4.1 Setor Cria .................................................................................................................... 12 
4.2 Setor Recria ................................................................................................................. 13 
4.3 Setor Vacas .................................................................................................................. 13 
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA UEPE-GL ................................................... 13 
5.1 Manejo Geral .............................................................................................................. 14 
5.1.1 Setor Cria ...................................................................................................................14 
5.1.2 Setor Recria................................................................................................................16 
5.1.3 Setor Vacas ................................................................................................................16 
5.2 Manejo Nutricional ..................................................................................................... 16 
5.2.1 Setor Cria ...................................................................................................................16 
5.2.1.1 Bezerras .................................................................................................................17 
5.2.1.2 Bezerros .................................................................................................................18 
5.2.1.3 Desmama ..............................................................................................................18 
5.2.2 Setor Recria................................................................................................................19 
5.2.3 Setor Vacas ................................................................................................................19 
5.2.3.1 Lote Pré-Parto: Novilhas e Vacas ............................................................................20 
5.2.3.2 Lote Pós-Parto: Novilhas e Vacas ............................................................................20 
5.2.3.3 Lote de vacas de alta produção-desafio: Novilhas e Vacas ......................................20 
5.2.3.4 Lote Vaca Seca .......................................................................................................21 
5.3 Manejo Sanitário ........................................................................................................ 21 
5.3.1 Setor Cria ...................................................................................................................22 
5.3.2 Setor Recria ...............................................................................................................22 
5.3.3 Setor Vacas................................................................................................................23 
5.4 Manejo Reprodutivo ................................................................................................... 23 
5.4.1 Setor Recria ...............................................................................................................23 
5.4.2 Setor Vacas................................................................................................................24 
5.4.3 Inseminação Artificial ................................................................................................24 
5.4.3.1 Etapas da Inseminação Artificial .............................................................................25 
5.4.4 Diagnóstico de Gestação ...........................................................................................25 
 
5.4.5 Protocolo para Cistos ................................................................................................26 
5.4.6 Análise de Metrite .....................................................................................................265.4.7 Protocolo de IATF ......................................................................................................27 
5.4.8 Transferência de Embrião ..........................................................................................27 
5.4.9 Controle da Reprodução ............................................................................................30 
5.4.9.1 Roda Reprodutiva ...................................................................................................30 
5.4.9.2 Planilhas ................................................................................................................31 
5.5 Ordenha ...................................................................................................................... 32 
6 OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................. 33 
6.1 Participação em Experimentos de Gado de Leite ...................................................... 33 
6.2 Análises Laboratoriais ................................................................................................ 34 
6.3 Participação em Palestras, Seminários e Treinamentos da Família do Leite............ 34 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 35 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 36 
 
 
 
 
10 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Os bovinos foram domesticados por volta de 2.000 a.C., na Europa, por apresentar 
boa produção leiteira (ALVES, 2005). De acordo com Paula (2009), dentre as diversas raças 
leiteiras, a raça Holandesa destaca-se por apresentar a maior produção de leite dentro da 
espécie bovina, constituindo a maioria dos rebanhos leiteiros. Ainda segundo Paula (2009), 
em sua pesquisa ele constatou que existe interação genótipo x ambiente para produção em 
bovinos da raça Holandesa. Apesar de ser uma característica intrínseca dessa raça, a 
produtividade pode sofrer impactos negativos em resposta aos diversos tipos de estresse (DA 
SILVA, 2002). 
Então, alguns métodos têm sido implementados no manejo desses animais na 
tentativa de diminuir esses impactos negativos, tais como, adoção de instalações mais 
confortáveis (RASGDALE, 1961), melhor manejo das pastagens para garantir alimento de 
alto valor nutricional, atendendo à exigência do animal (PÁSCOA, 2007) e adoção de um 
manejo sanitário mais eficaz na prevenção de doenças e controle de epidemias no rebanho 
(OLIVEIRA, 2006). Técnicas de manejo mal executadas podem acarretar problemas nos 
processos vitais dos animais: mantença, produção de leite e reprodução (HEAD, 1995). 
Como a produção de leite é o que mais interessa ao produtor, é de suma 
importância o uso de técnicas que visem aprimorar a eficiência reprodutiva, assim, mantendo 
vacas em lactação em todos os períodos do ano, além do aumento na produção de bezerras de 
grande potencial genético para compor o rebanho futuro (BARUSELLI et al., 2007). Em 
grandes propriedades é comum o uso das biotécnicas reprodutivas como a inseminação 
artificial (IA), inseminação artificial em tempo fixo (IATF), transferência de embriões (TE) e 
fertilização in vitro (FIV), dentre outras técnicas, porque intensifica a multiplicação de 
rebanhos de elite e o retorno econômico da atividade (BARBOSA, 2008). 
A inseminação artificial (IA) foi considerada a biotecnologia reprodutiva aplicada 
ao melhoramento genético dos animais mais antiga. Consiste na observação do cio e 
aproximadamente doze horas depois, a deposição de espermatozoides no trato reprodutivo da 
fêmea por meios artificiais (BARBOSA, 2008). Mesmo com a nova biotécnica, outros 
problemas precisariam ser solucionados, como a detecção do cio e a sincronização da 
ovulação. Com o passar dos anos, pesquisadores desenvolveram uma nova tecnologia que foi 
implementada nos rebanhos até os dias atuais, este é um protocolo que reduziu os problemas 
de detecção do cio e pôde induzir a sincronização da ovulação em todos os animais do 
11 
rebanho. A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) faz uso de protocolos que visam 
induzir ondas de crescimento folicular, regulando o período do crescimento do folículo até o 
seu estágio pré-ovulatorio, além de harmonizar a inserção e a retirada do dispositivo 
intravaginal (fonte de progesterona exógena) e da prostaglandina F2α (BARUSELLI et al., 
2007). 
Outras biotécnicas foram desenvolvidas com a evolução da tecnologia. Entre elas 
tem-se a transferência de embriões (TE). Essa técnica consiste na produção em massa de 
embriões em vacas de alta genética, através da estimulação por hormônios, seguido da 
inseminação artificial da vaca doadora e da coleta e transferência dos embriões para as vacas 
receptoras ou barriga de aluguel (BERTOLINI et al., 2002). Também há a fertilização in 
vitro, que após maturar por 24 h o cumulus oophorus, é retirado por pipetagem e os oócitos 
são lavados em meio de fecundação. Os espermatozoides após sofrerem o protocolo de 
capacitação são condicionados às gotas de fecundação e as placas são incubadas por 17 h a 
39ºC para concretização do procedimento (SIMPLÍCIO, 2007). 
 
2 OBJETIVOS 
 
Objetivou-se deste estágio aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo do 
curso de Zootecnia, realizando as atividades de análises laboratoriais para determinação da 
composição química dos alimentos, manejo produtivo geral, monitoramento e observação de 
cio, práticas de inseminação artificial e uso de protocolos de IATF. 
 
3 DESCRIÇÃO DO LOCAL E PERÍODO DE ESTÁGIO 
 
A UEPE-GL foi criada no ano de 2000 e está localizada a 3,4 km das quatro 
pilastras da Universidade Federal de Viçosa, sendo esta uma unidade de produção de bovinos 
de leite em sistema de confinamento, com objetivo de proporcionar aos alunos e estagiários 
um ambiente de estudos práticos no campo, além da realização de pesquisas com gado de leite 
para melhor conhecimento desse animal de grande impacto no mercado agropecuário 
brasileiro. 
 O estábulo é composto de aproximadamente 110 animais, sendo 40 vacas em 
lactação, distribuídas em lotes de vacas secas, vacas de baixa, média e alta produção, além de 
novilhas e bezerros. Os volumosos utilizados para a alimentação dos animais são silagens de 
12 
milho (SM), sorgo, cana-de-açúcar picada, milheto, aveia, azevém, capim elefante e capim 
Mombaça. 
O estágio foi realizado na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de 
Leite (UEPE-GL) na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, no campus da 
cidade de Viçosa, situada na região sudeste do Brasil (20º 45’ 14” S e 42º 52’ 55” W), a uma 
altitude de aproximadamente 648 m e 300,2 km2 de área, no período de 01 de Agosto a 06 de 
Outubro, totalizando 384 horas de Estágio Curricular Obrigatório. 
 
4 INSTALAÇÕES 
 
As instalações em uma propriedade devem facilitar o manejo dos animais 
propiciando o máximo de conforto a estes. O estábulo, sala de ordenha, bezerreiro, cercas, 
balança, cochos e embarcadouros são alguns dos principais componentes dentro de uma 
propriedade e devem ser construídos dentre as normas que atendem ao bem-estar 
(RODRIGUES FILHO, 2006). 
A unidade da UEPE-GL conta com instalações para cria, recria e vacas, duas salas 
de leite, uma sala de ordenha do tipo espinha de peixe 6x2, comportando 12 animais por vez, 
tanque de resfriamento de leite com capacidade de 2000 L, tronco de contenção com seringa, 
corredor, balança e curral acessório, esterqueira, sala de máquinas, almoxarifado, farmácia, 
cozinha, banheiros, depósito de ração, três silos, armazém de adubos e herbicidas, piquetes e 
capineiras, sete silos do tipo trincheira para conservação de forragens, laboratório de 
bromatologia, sala de freezers e estufas, salas de reuniões, sala da diretoria e sala de aulas 
para palestras e seminários. 
 
4.1 Setor CriaO bezerreiro encontra-se em área ampla, localizada na região mais elevada do 
estábulo, contendo 13 casinhas do tipo tropical com local para baldes com água, concentrado 
e silagem. Uma sala para manipulação do alimento, para posterior fornecimento, balança para 
pesagem dos bezerros, balança para pesagem dos alimentos e área para limpeza e lavagem dos 
utensílios. No setor de cria, há ainda um galpão pequeno no modelo free stall para os bezerros 
recém desaleitados e o bezerreiro do tipo tie stall contendo bebedouros e comedouros, 
comportando 28 camas para os bezerros, porém ainda encontra - se inativo. 
13 
 
4.2 Setor Recria 
 
Após o desaleitamento as novilhas são alocadas no setor de recria. Os galpões do 
setor de recria são do tipo free stall, onde são formados grupos em função do peso corporal e 
da idade. As novilhas gestantes permaneciam no free stall até 21 dias antes do parto. 
Posteriormente eram conduzidas para o galpão do tipo loosing house para o lote pré-parto e 
permaneciam nessa instalação durante toda a lactação. 
A instalação do tipo free stall onde as vacas permaneciam durante toda lactação 
conta com uma armação de ferro e colunas de concretos, telhados de alumínio e cobertura no 
modelo lanternim, ventiladores para regulação da temperatura, camas, bebedouros e cocho 
para sal mineral. 
 
4.3 Setor Vacas 
 
As vacas em lactação eram divididas em lotes de produção nos galpões free stall e 
loosing house (Figura 1). Ambos os galpões disponibilizavam ventiladores em toda sua 
extensão, bebedouros e comedouros, cocho para sal mineral. 
 
 Figura 1 - Galpão do tipo free stall para as vacas 
 
 Fonte: Autor 
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA UEPE-GL 
 
14 
As principais atividades realizadas diariamente no estábulo consistiram de: 
acompanhamento do manejo alimentar, sanitário e reprodutivo dos animais, além de análises 
laboratoriais e participação no programa família do leite. 
As atividades foram desenvolvidas da seguinte maneira: 
De segunda a sexta-feira pela manhã eram realizadas as atividades laboratoriais, 
no turno da tarde foram realizadas as atividades de manejo geral dos animais estabulados. Aos 
sábados eram oferecidos treinamentos para o aperfeiçoamento dos alunos e estagiários nas 
áreas de produção de leite. Eventualmente, durante o período noturno ocorriam reuniões, 
palestras e treinamentos com auxílio do software Excel. 
 
 
5.1 Manejo Geral 
 
Há processos que correlacionam a produção com a resposta do animal, isso é de 
extrema importância para determinar padrões de produtividade, desde as mais simples ações 
de manejo até o uso das mais modernas tecnologias e insumos na produção animal 
(CARVALHO, 2006). Alguns cuidados devem ser tomados nas fases de cria, recria e vacas, 
para evitar danos aos animais e prejuízos na produção. O êxito da produção é complexo e 
requer qualificação dos profissionais para a atuação no manejo dos animais e no 
conhecimento de técnicas e equipamentos, para que os resultados de produção sejam 
maximizados. 
Na UEPE – GL o manejo era organizado de maneira que os alimentos eram 
pesados no período da manhã para serem ofertados no período da tarde. O mesmo 
procedimento era conduzido para os animais serem alimentados no período da manhã. A 
raspagem das fezes dos animais nos corredores de circulação era realizada diariamente, bem 
como a manutenção da limpeza do tronco de contenção. 
 
5.1.1 Setor Cria 
 
No setor de cria alguns cuidados eram tomados durante o nascimento dos 
bezerros, como a desobstrução das vias aéreas pela retirada dos restos placentários nas narinas 
e boca. Depois de seco, o animal era submetido a pesagem e mensuração da altura de cernelha 
15 
(Figura 2). Essas informações eram registradas no livro de nascimento, bem como a raça 
pertencente, informações paternas e maternas e finalmente conduzidos para as casinhas 
tropicais. O corte do umbigo era realizado conforme protocolo usual, usando tesoura cega. O 
corte era realizado em uma altura média de 2 a 3 cm abaixo da inserção. Em seguida, curava-
se o umbigo com uma solução de álcool iodado de 5 a 10% por 1 minuto, esse procedimento 
foi realizado duas vezes ao dia, por dois dias consecutivos. Na ocorrência de teto 
extranumerário procedia se a remoção. 
O procedimento de descorna na UEPE-GL era realizado aos 35 dias de vida, com 
auxílio de ferro quente. Após esse procedimento era feito um tratamento com unguento e uso 
de sprays repelentes. Na UEPE-GL o cal hidratado era aplicado sobre as fezes dos animais 
como alternativa do controle de parasitas e outros microrganismos. A rotação das casinhas no 
piquete era realizada esporadicamente. Diariamente era realizada a observação sistemática dos 
animais para registros de diarreia, fezes sanguinolentas, corizas e alguma alteração na pele ou 
pelos. Esse procedimento tinha objetivo de prevenção ou tratamento imediato dos animais 
para minimizar a morbidade e mortalidade no rebanho da cria. 
 
 Figura 2 - Pesagem do bezerro após o nascimento 
 
 Fonte: Autor 
 
16 
5.1.2 Setor Recria 
 
No sistema free stall, tinha se a preocupação de não usar 100% da ocupação para 
prevenir casos de mastite. A instalação contava com um piso de concreto que facilitava a 
lavagem do chão do galpão pelo sistema de lâmina d’água, além disso, os bebedouros eram 
limpos nas segundas, quartas e sextas-feiras e raspavam-se as camas dos animais e aplicavam 
se cal hidratado na terças e quintas-feiras. 
 
5.1.3 Setor Vacas 
 
O manejo das vacas era bem similar aos da recria, além disso, esses animais eram 
pesados mais vezes que os demais grupos, durante todo o período da gestação, no pós-parto e 
a cada cem dias. As vacas recém paridas eram observadas até a expulsão da placenta. Caso a 
placenta ficasse pendurada mais de 12h no animal, era comunicado ao setor de sanidade ou 
reprodutivo para cortar a placenta próximo a vulva, sem tracioná-la e aplicava-se o antibiótico 
oxitetraciclina na dose de 1 mL/10 kg via intramuscular. Caso necessário, aplicava-se o 
antibiótico novamente após 48 h e era observado se houve a liberação dos restos placentários. 
Todas as informações relacionadas à vaca eram anotadas em suas fichas referentes. Os 
estagiários do setor de vacas ficavam responsáveis pela aplicação de BST (somatotropina 
bovina recombinante), realização de escore de condição corporal (ECC) e a avaliação do 
consumo voluntario (escore de cocho). 
 
5.2 Manejo Nutricional 
 
O manejo nutricional é um pilar importante na produção dos animais domésticos, 
que influencia o ganho de peso e a produção de leite do animal, bem como um fator que mais 
onera o sistema de produção. A alimentação tem a importância de 50 a 60% nos gastos de 
uma fazenda (OLIVEIRA et al.,2007), nesse contexto, o custo de produção ou obtenção de 
alguns alimentos, pode ser um fator limitante na alimentação do rebanho, forçando o produtor 
a buscar outras alternativas de menor custo (SIGNORETTI et al., 1996). 
 
5.2.1 Setor Cria 
 
17 
Os bezerros recebiam manejos diferenciados até o aleitamento conforme sexo, 
idade e peso corporal. O leite consumido por esta categoria era proveniente do leite de 
descarte de vacas com mastite ou qualquer outra impureza que impossibilitasse o consumo 
humano e que não causasse malefícios às suas crias. 
 
5.2.1.1 Bezerras 
 
Ao nascerem, as bezerras recebiam o colostro imediatamente em mamadeiras, em 
uma quantidade equivalente a 10% do seu peso corporal (PC) e fracionados duas vezes 
durante o dia (Figura 3). Nos três dias seguintes, as crias recebiam o leite de transição em 
baldes. Até o 30º dia de vida o leite era fornecido aos animais a uma média de 20% do seu 
peso corporal (8 L/d), sendo que o concentrado já era ofertado a partir do quinto dia de vida, 
aproximadamente 50 g/d. A oferta de concentrado aumentavaconforme a quantidade de 
sobras no balde. 
Do 31º ao 50º dia, os animais recebiam em média 10% do seu peso corporal (6 
L/d). Aos 31 dias de vida o animal já estava consumindo por volta de 500 g de concentrado 
por dia e iniciando o consumo de silagem de milho (± 100 g/d), que era aumentado 
gradativamente conforme o seu consumo. Quando estes animais atingiam a marca de 400 g de 
silagem pura/d, iniciava-se o fornecimento de concentrado misturado ao volumoso. 
Do 51º a 80º dia, próximo ao desaleitamento, os animais recebiam 4L/d de 
quantidade de leite, visto que o consumo de concentrado das bezerras era em média de 
1,2Kg/d e 3 Kg de silagem de milho. A ração total era fornecida da seguinte maneira: se o 
animal estivesse consumindo 1,2 kg de concentrado por dia, metade dessa quantidade era pura 
e colocada em um balde, enquanto a outra metade era misturada com a quantidade de silagem 
de milho correspondente ao consumo do animal. Isso ocorria como uma forma de estimular o 
consumo de silagem. Caso o animal não consumisse a mistura de volumoso e concentrado, 
aumentava-se em 20% a quantidade de concentrado puro no balde separado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 Figura 3 - Colostragem após o nascimento 
 
 Fonte: Autor 
 
5.2.1.2 Bezerros 
 
Como em todas as fazendas produtoras de leite, o bezerro não é a finalidade 
produtiva da propriedade, sendo o macho leiteiro descartado logo após o nascimento (FILHO, 
2000). No bezerreiro da UEPE-GL, os bezerros recebiam quase o mesmo manejo alimentar 
das bezerras até o desaleitamento, a diferença estava na quantidade ofertada, a qual era menor 
o que era ofertada as bezerras. Os bezerros consumiam aproximadamente 1 kg de 
concentrado/d na semana do desaleitamento, ou seja, próximo aos oitenta dias. As sobras 
oriundas dos bezerros eram destinadas ao lote de touros os quais seriam utilizados 
futuramente em experimentos científicos, as sobras também eram destinadas para as vacas 
secas. 
 
5.2.1.3 Desmama 
 
O processo de desmama era realizado apenas quando os animais alcançavam em 
média 80 kg de peso corporal e consumo médio de 1,2 kg de concentrado/d/fêmeas. No caso 
dos machos estes deveriam estar consumindo em torno de 1 kg de concentrado/d. Nesta 
19 
ocasião ambos deveriam apresentar um consumo médio de 3 kg de silagem de milho/d. 
Quando os animais atingiam o peso à desmama, estes ainda permaneciam por uma 
semana no bezerreiro. Posteriormente, esses animais eram transferidos do bezerreiro com 
casinhas tropicais para os lotes de bezerros no galpão menor, do tipo free stall. 
 
5.2.2 Setor Recria 
 
A alimentação para os animais da recria era fornecida duas vezes ao dia. A oferta 
ocorria às 6:30 e ás 15:30h. Alguns lotes da recria recebiam as sobras dos lotes das vacas de 
alta produção no período da manhã. Os principais alimentos usados no padrão alimentar eram 
volumosos de silagem de milho e/ou cana-de-açúcar. Na ocasião o consumo médio de matéria 
seca (CMS) estava em torno de 3.8% do PC. Os animais consumiam em média 1,5 kg de 
concentrado/d, sendo esse à base de milho grão moído e farelo de soja, ureia, além de fosfato 
bicálcico, calcário e outras fontes que forneciam os microminerais. 
 
5.2.3 Setor Vacas 
 
O arraçoamento das novilhas e vacas em lactação era estabelecido conforme o 
estágio reprodutivo e a produção de leite, respectivamente (Quadro 1). Na UEPE-GL os 
animais eram divididos em lotes: de vacas em período seco (vaca seca) e as vacas em lactação 
eram alocadas como lotes de baixa, média e alta produção, além do lote de maior produção 
denominado de lote vaca desafio. Assim a ração totalmente misturada (RTM) eram 
formuladas conforme os requerimentos das vacas para atendimento da mantença e produção 
de leite. 
 
 Quadro 1 - Consumo de volumoso e concentrado/animal/dia em vacas e novilhas dos lotes pré-parto, pós-parto, 
desafio e vaca seca 
Lotes: Silagem de milho Feno tifton-85 Concentrado Sal 
Pré-parto Novilhas/Vacas 30kg/30 a 35kg --- 3kg/3kg Sal mineral/Dieta aniônica 
Pós-parto Novilhas/Vacas 30kg/35 a 40kg --- 6kg/6kg DCAB 
Desafio Novilhas/Vacas 30kg/30 a 35kg 3kg/3kg 13kg/13kg Sal mineral 
Vaca seca Sobras --- --- Sal mineral 
 DCAB: Dieta Cátion-Aniônica Balanceada 
 Fonte: Adaptado da UEPE – GL 
 
20 
5.2.3.1 Lote Pré-Parto: Novilhas e Vacas 
 
As novilhas recebiam silagem de milho, em média 30 kg/animal/dia e 
aproximadamente 3 kg de concentrado/animal/dia, além de sal mineral a vontade. As vacas 
recebiam silagem de milho, em média 30 a 35 kg/animal/dia e concentrado pré-parto, 
aproximadamente 3 kg/animal/dia. Esses animais não recebiam sal mineral, pois a ração 
concentrada era DCAB, entre -10 a -15 Meq. 
 
5.2.3.2 Lote Pós-Parto: Novilhas e Vacas 
 
No pós–parto as novilhas paridas eram alimentadas com silagem de milho e ração 
concentrada, sendo 30 kg de SM /animal/dia e 6 kg de concentrado/animal/dia, além de sal 
mineral a vontade. As vacas do pós-parto recebiam em média de 35 a 40 kg de silagem de 
milho/animal/dia, e concentrado em média 6 kg/animal/dia. 
 
5.2.3.3 Lote de vacas de alta produção-desafio: Novilhas e Vacas 
 
As novilhas de maior produção leiteira (lote desafio) recebiam em média 30 kg de 
silagem de milho/animal/dia juntamente com 3 kg de feno tifton-85 picado. O concentrado 
fornecido em média, 13 kg/animal/dia, e os animais recebiam sal mineral a vontade. As vacas 
recebiam em média 30 a 35 kg de silagem de milho/animal/dia juntamente com 3 kg de feno 
tifton-85 picado (Figura 4). O concentrado (Tabela 2), 13 kg/animal/dia, e os animais 
recebiam sal mineral à vontade. 
 
 Tabela 2 - Composição da ração concentrada das vacas de maior produção (lote desafio) 
 
Ingredientes 
 
Quantidade(%) 
 
 
Milho Fubá 
 
44,46 
 
 
Farelo de Soja 
 
38,74 
 
 
Caroço de Algodão 
 
12,7 
 
 
Fosfato Bicálcico 
 
0,6351 
 
 
Calcário Calcítico 
 
1,4 
 
 
Bicarbonato de sódio 
 
1,27 
 
 
Oxido de magnésio 
 
0,3176 
 
 
Cloreto de sódio 
 
0,3176 
 
 
Flor de enxofre 
 
0,127 
 
 
Monensina 
 
0,0191 
 
 
Sulfato de zinco 
 
0,0064 
 
 
Sulfato de cobre 
 
0,0007 
 
21 
 
Iodato de potássio 
 
8,89163E-05 
 
 
Selenito de sódio 
 
8,25652E-05 
 
 
Sulfato de cobalto 
 
2,85802E-05 
 
 
Vitaminas 
 
0,0064 
 
 Fonte: UEPE-GL (PB: 26% e NDT: 82%) 
 
5.2.3.4 Lote Vaca Seca 
 
Esse lote recebia geralmente cana-de-açúcar com ureia. Na ausência de cana-de-
açúcar, era fornecida silagem de milho e não ofertavam ração concentrada. No caso do 
fornecimento sal mineral esse era fornecido até 21 dias antes do parto. Dos 21 dias pré-parto 
ao parto os animais eram transferidos para o lote de animais de transição, onde recebiam 
dietas aniônica. 
 
 Figura 4 - Fornecimento de silagem de milho e ração concentrada para as vacas 
 
 Fonte: Autor 
 
5.3 Manejo Sanitário 
 
Toda e qualquer decisão a ser tomada pelos profissionais que lidam com os 
animais diariamente devem ser baseadas em observações que possam reduzir as situações de 
risco que comprometa sua sobrevivência. Decisões precisas são a chave para alcançar o 
objetivo esperado, tanto na prevenção e erradicação de doenças como no controle de 
epidemias (DEL FAVA, 2003). 
 
22 
5.3.1 Setor Cria 
 
No setor de cria eram realizadas a limpeza das baias individuais do tipo casinha 
tropical, nos baldes de água e de ração. Os animais que apresentavam diarreia ou 
desidratação, eram hidratados com soro contendo 40 g de sal comum, 20 g de bicarbonato de 
sódio, 10 g de cloreto de potássio, 75 g de dextrose para 10 L de água, utilizando-se a 
mamadeira ou balde. 
Era realizada a limpeza contra vermes e aplicado sprays repelentes e sprays 
contendo antibióticos sobre os locais infeccionados. Em casos de descornas mal sucedidas e 
com alguma infecção na região do procedimento, erahigienizado e aplicado antibiótico e 
spray repelente. Quando observadas formações de hérnias no umbigo do animal, realizava-se 
cirurgia para remoção. 
5.3.2 Setor Recria 
 
Os animais da recria eram vermifugados quando o seu teste de Ovos Por Grama 
(OPG) estava acima de 300 OPG’s. Os animais também passavam por casqueamento 
preventivo ou de correção para evitar problemas de casco futuros. No período do estágio 
pode-se acompanhar a descorna cirúrgica (Figura 5) em uma novilha mestiça que foi 
descornada inadequadamente. Além desses procedimentos, realizou-se também a drenagem de 
abcessos que se formavam devido a lesões, aplicação incorreta de remédios e/ou uso de 
seringas contaminadas. 
 
 Figura 5 - Descorna cirúrgica em novilha 
 
 Fonte: Autor 
 
23 
5.3.3 Setor Vacas 
 
O manejo sanitário das vacas era semelhante ao dos animais da recria. As vacas 
observadas com diarreia devido acidose, eram hidratadas com soro composto por 20 L de 
água, 220 g de sulfato de magnésio, 220 g de fosfato de sódio ou bicarbonato de sódio 
(tamponante), 110 g cloreto de potássio e 500 g de propionato de cálcio. Outras doenças eram 
observadas, como: a tristeza parasitária bovina, filariose, bernes e miíases, pneumonia e a 
laminite. Os animais fistulados eram submetidos à limpeza na região da cânula diariamente. 
Os animais eram vacinados conforme o controle de vacinação anual do estábulo (Quadro 2). 
 
 Quadro 2 - Cronograma de vacinação anual dos animais da UEPE – GL 
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Verminose x x x x x x x x x x x x 
Aftosa x x 
Brucelose x x x 
Leptospirose x x x x 
Carbúnculo/Clostridiose x x x x x x x x x x x x 
Ceratoconjuntivite x R x R 
Raiva x R 
 R: Reforço 
 Fonte: UEPE –GL 
 
5.4 Manejo Reprodutivo 
 
Quando se deseja multiplicar o rebanho em uma propriedade, muitos profissionais 
utilizam ferramentas que possam maximizar com eficiência a taxa de prenhez nos animais, 
essas são conhecidas como biotécnicas reprodutivas. Para isso, não basta apenas um bom 
protocolo, o animal exige outros quesitos para gestar um bezerro. 
Além de bons aspectos sanitários, uma vaca necessita de uma boa condição de 
escore corporal para que possa emprenhar e manter uma gestação (SANTOS, 2009). Desse 
modo, a nutrição parte como propulsor de uma boa gestação, principalmente em vacas 
leiteiras, pois esses animais têm alto requerimento energético e a falta dessa energia pode 
comprometer negativamente a atividade reprodutiva da fêmea (BARUSELLI, 2007). 
 
5.4.1 Setor Recria 
 
As novilhas eram observadas diariamente pela equipe do setor reprodutivo e até 
24 
mesmo pelos estagiários que atuavam na UEPE – GL, pois as novilhas com 250 kg de PC já 
deveriam estar em atividade cíclica ovariana luteal. Quando isso não acontecia, um médico 
veterinário era solicitado para fazer uma avaliação mais precisa. As novilhas holandesas ao 
atingirem 330 kg e já estarem com aproximadamente 13 ou 14 meses de idade eram 
inseminadas. Já para as novilhas girolandas, a inseminação se dava aos 16 meses e com um 
peso médio de 315 kg. 
As novilhas com 14,5 meses de idade que não foram inseminadas, eram 
submetidas ao protocolo de IATF, definido pelo médico veterinário responsável do estábulo. 
Eram usadas em cada novilha, três dosagens de sêmen, sendo um sexado e duas 
convencionais, e se ainda não fosse efetivado a prenhez, essa novilha ficava com o touro de 
repasse. O sêmen convencional alternava entre Holandês e Gir, essa decisão era tomada pelo 
Diretor do estábulo. 
 
5.4.2 Setor Vacas 
 
Após a parição, as vacas passavam pelo período voluntário de espera (PVE), que 
durava em torno de trinta dias. Portanto, aos 30 dias pós-parto as vacas eram inseminadas. As 
vacas com oitenta dias de lactação que ainda não estavam inseminadas, eram submetidas a um 
protocolo de IATF. Nas vacas, a ordem do sêmen utilizados era decidido pelo diretor do 
estábulo, sendo geralmente três vezes de holandês, duas vezes gir e caso não fosse 
diagnosticado gestação, essas fêmeas seriam levadas até a baia do touro de repasse. 
 
5.4.3 Inseminação Artificial 
 
Para a inseminação artificial eram considerados alguns critérios visualizados nos 
animais, como as vacas aceitarem monta pelo touro ou outra fêmea, apresentarem muco 
vaginal, viscoso e transparente e sem características purulentas, inquietação do animal e baixo 
consumo de alimentos, bem como a queda na produção de leite. Os animais que apresentavam 
essas características eram inseminados 12 h após a observação do cio. Os animais que 
apresentavam metrite deveriam ser melhor acompanhados para a realização da IA, além disso 
os animais que tiveram diagnóstico de gestação positivo e as que estavam no PVE, deviam ser 
avaliados quanto a prenhez ou não prenhez novamente para não serem confundidos com o cio 
de encabelamento que ocorriam por volta do 5°ou 6° mês de gestação. 
25 
 
5.4.3.1 Etapas da Inseminação Artificial 
 
Primeiramente era realizada a montagem da mesa e dos equipamentos necessários. 
O animal era conduzido para o tronco de contenção e sua cauda amarrada para facilitar a 
manipulação no reto do animal. A vaca era palpada pelo veterinário, que usava luva de 
palpação e o seu muco era analisado, logo em seguida a vulva era lavada e seca. Era olhado 
na planilha do touro a ser utilizado, em qual canister a palheta se encontrava. O sêmen era 
descongelado entre 35º-37ºC /30 segundos e em seguida a palheta era enxugada com papel 
toalha. Cortava-se em bisel a extremidade oposta à bucha na palheta e encaixava-a na bainha 
de plástico até ficar firme. Após isso, o aplicador era encaixado na bainha de plástico (o 
aplicador devia estar montado a uma distância de 15 cm entre o êmbolo e a bainha de 
plástico) e introduzido a 45º na vulva da vaca. A mão do inseminador entrava pelo reto para 
passar o aplicador pela cérvix (Figura 6), até sentir a ponta do aplicador no corpo do útero e 
empurrar o êmbolo metálico. Ao final desse processo, retirava-se o aplicador e massageava o 
clitóris do animal. Para concluir o procedimento, o aplicador certificava-se se o sêmen havia 
sido totalmente depositado na vaca. 
 
 Figura 6 - Passagem do aplicador pela cérvix da vaca 
 
 Fonte: Autor 
 
5.4.4 Diagnóstico de Gestação 
 
26 
O diagnóstico de gestação (DG) era realizado pelo médico veterinário nos animais 
inseminados após trinta dias da inseminação com o auxílio de um aparelho de ultrassom e a 
confirmação era realizada acima de cem dias de gestação ou com a palpação acima de 
quarenta dias. 
 
5.4.5 Protocolo para Cistos 
 
Os animais que apresentavam corpo lúteo (CL), mas estavam com DG negativo, 
recebiam 2 mL de sincrocio (prostaglandina), e os animais que foram observados com cisto, 
recebiam o tratamento apresentado no Quadro 3. 
 Quadro 3 - Protocolo para tratamento de cisto 
 Fonte: UEPE – GL 
 
5.4.6 Análise de Metrite 
 
A análise de metrite era realizada aos 15 dias pós-parto com o auxílio de um 
espéculo vaginal e os dados coletados eram anotados em uma planilha de controle do 
puerpério. Se observado infecção, esses animais eram submetidos ao protocolo descrito no 
Quadro 4. 
 Quadro 4 - Protocolo para tratamento de metrite. 
METRITE 
PROTOCOLO GRAU MATERIAL OBSERVAÇÕES 
 1 Gentrin 60 mL 
Manter o animal em observação até a PVE. 
Após a PVE, realizar infusão de Gentrin 60 
mL. Se o animal apresentar cio, pode-se fazer 
infusão uterina até 24h após a inseminação. 
Infusão 2 Gentrin 60 mL 
Protocolo 
hormonal 
3 
Protocolo hormonal 
(colocado abaixo da 
tabela) 
Dia 1: aplicar 5 mL de ECP (cipionato de 
estradiol) por via instramuscular; 
Dias 2, 3 e 4: aplicar 5 mL de ocitona por via 
subcutânea; 
Dia 5:fazer antibioticoterapia com 
oxitetraciclina 1mL/10kg. 
 
Sistêmico 4 ou 5 
Ceftioufur 1 
mL/50kg ou 
Oxitetraciclina 
1mL/10kg 
Presença de sinais sistêmicos, febre, apatia ou 
desidratação. Continuar observando o animal. 
 Fonte: UEPE-GL 
CISTO 
Tipo Protocolo 
Luteínico 2 mL de prostaglandina 
Folicular 4 mL de GNRH ou realizar IATF 
27 
 
Aos 15 dias pós-parto verificava-se a presença de corpos lúteos nos ovários. Se 
houvesse corpo lúteo, devia ser aplicado 2 mL de prostaglandina (sincrocio, ciosin, lutalyse) 
por via intramuscular 3 dias antes do início do protocolo hormonal. 
 
5.4.7 Protocolo de IATF 
 
O protocolo de IATF foi definido pelo médico veterinário do estábulo, conforme a 
Figura 7. Esse protocolo era utilizado nos animais que estavam repetindo o cio, nas vacas que 
tinham um DEL alto, mas não estavam prenhes e nas vacas com baixa detecção de cio ou em 
anestro. Mesmo não sendo necessária a detecção de cio para a IATF, faziam-se o uso de 
bastões colorimétricos. Os animais eram marcados na região sacro-caudal, logo depois da 
retirada dos implantes. As fêmeas que apresentavam a mancha apagada, eram devido a cios 
intensos, e que possivelmente fossem fertilizadas com maior avidez. Outros critérios 
utilizados para IATF eram o de animais sem infecção uterina, sem mastite e infecção de casco 
e outras doenças. 
 
 
Figura 7 - Esquematização do protocolo de IATF utilizado no estábulo 
 
Fonte: UEPE-GL 
 
5.4.8 Transferência de Embrião 
 
A transferência de embrião (TE) foi realizada apenas uma vez no estábulo. 
Inicialmente, foi calculado e planejado um protocolo para os animais doadores e receptores 
(Quadro 5). Foram utilizados dois animais, uma vaca e uma novilha, para serem os doadores e 
dezenove animais para serem os receptores. Previamente, doadoras e receptoras foram 
28 
avaliadas e classificadas como aptas ou inaptas para o processo. Foram utilizados dispositivos 
com progesterona (DIP), estrogin, sincrocio, novormon, folltropin e gestran plus para o 
protocolo de TE nos animais. Após dezesseis dias as fêmeas receptoras eram reavaliadas para 
continuação do procedimento de inovulação dos embriões. A TE não teve bons resultados ao 
final de todos os procedimentos, pois as receptoras não conseguiram levar a gestação adiante. 
As causas ainda são desconhecidas, mas o médico veterinário associou a ineficiência a má 
qualidade dos embriões transplantados. 
 
 
29 
 
Quadro 5 - Protocolo para transferência de embrião 
Mês: MAIO JUNHO 
Dia: 15 20 21 22 23 25 31 1 
DOADORAS Lote 1: 
1. 9024 
2. 3040 
D0 - 09:00 
Inserir DIP 
de primeiro 
uso e aplicar 
3 mL de 
Estrogin 
D5 - 07:00 
Primeira 
dose de 
Folltropin: 
4.0 mL 
D6 - 07:00 
Terceira 
doses de 
Folltropin: 
3.0 mL 
D7 - 07:00 
Quinta dose de 
Folltropin: 2.0 mL 
 
D8 - 07:00 
Setima dose de 
Folltropin: 1.0 
mL . Retirar 
DIP e aplicar 
2mL de 
Sincrocio 
D10 - 07:00 
Aplicar 3.0 mL 
de Gestran Plus 
INSEMINAR 
 
 
 
 
TE 
08:00 
19:00 
Segunda 
dose de 
Folltropin: 
4.0 mL 
19:00 
Quarta doses 
de 
Folltropin: 
3.0 mL 
19:00 
Sexta dose de 
Folltropin: 2.0 mL . 
E Aplicar 2 mL de 
Sincrocio 
19:00 
Oitava doses de 
Folltropin: 1.0 
mL 
19:00 
INSEMINAR 
 
RECEPTORAS Lote 1: 19 
Animais: 1. 2009 (L-2) 2. 
3008 (L-3) 3. 3018 (L-4) 4. 
5025 (L-5) 5. 4044 (L-5) 6. 
5021 (L-5) 7. 5026 (L-5) 8. 
5029 (L-5) 9. 5022 (L-8) 10. 
5065 (L-8) 11. 5014 (L-8) 12. 
5067 (L-8) 13. 5034 (L-8) 14. 
028 (L-81) 15. 012 (L-81) 16. 
025 (L-81) 17. 029 (L-81) 18. 
5028 (L-81) 19 
2030 (L- ) 
D0 - 10:00 
Inserir DIP 
e aplicar 2 
mL de 
Estrogin 
D6 - 08:00 
Aplicar 2 
mL de 
Sincrocio 
 D8 - 08:00 
Retirar DIP, 
aplicar 2 mL de 
Sincrocio, aplicar 2 
mL de 
NOVORMON e 
aplicar 1 mL de 
Estrogin 
 D -16 
Avaliar 
Receptoras 
D - 17 
Inovulação 
das 
receptoras 
TE: Transferência de embriões 
L: Lote 
Fonte: UEPE-GL 
30 
 
5.4.9 Controle da Reprodução 
 
O controle do manejo reprodutivo era realizado diariamente por um setor 
composto por quatro graduandos e um médico veterinário que se revezavam no 
monitoramento dos animais (Tabela 3). Os dados, protocolos e observações dos animais eram 
anotados em cadernos do setor reprodutivo, nas planilhas do excel e em materiais individuais 
para cada membro ter o acesso e poder manipular mesmo fora do estábulo. 
 
 Tabela 3 - Atividades realizadas no setor reprodutivo em bovinos leiteiros durante o estágio 
Casos Clínicos e 
Procedimentos 
 Quantidade Percentual 
Ultrassonografia para DG 88 47,06% 
Inseminação artificial 30 16,04% 
Protocolos de IATF 22 11,76% 
Palpação Retal para DG 40 21,39% 
Partos distócicos 2 1,07% 
Abortamento 4 2,14% 
Metrite 1 0,53% 
Retenção de placenta 0 0,00% 
Total 187 100% 
 Fonte: Autor 
 
5.4.9.1 Roda Reprodutiva 
 
A roda reprodutiva foi criada na UEPE-GL pelos estagiários e diretores. É uma 
forma esquematizada da real situação das vacas do estábulo (Figura 8). Nessa ferramenta 
eram colocadas as numerações das vacas recém paridas, vacas secas, vacas em lactação e 
novilhas prenhes. Os animais eram representados na roda reprodutiva por ímãs de diferentes 
cores, ou seja, animais de imãs vermelhos eram vazias, de ímãs amarelo eram as inseminadas, 
de ímãs azuis eram as vacas prenhes e lactantes, as de ímãs verdes eram prenhes e secas e as 
de ímãs brancos eram as novilhas com DG (+). 
A roda reprodutiva também era dividida por cores, a parte vermelha indicava o 
PVE, a parte amarela indicava o intervalo que a vaca tinha para ser inseminada, a parte azul 
indicava a parte que estava gestante e lactante e a parte verde indicava o período que a vaca 
estava gestante e seca. À medida que uma vaca fosse passando pelas diferentes fases de 
gestação e produção de leite, o ímã contendo o seu respectivo número era movimentado na 
roda reprodutiva para a fase correspondente ao seu estágio. 
31 
 
 Figura 8 – Roda reprodutiva 
 
 Fonte: Autor 
 
5.4.9.2 Planilhas 
 
Os dados dos animais eram inseridos em planilhas de controle da reprodução do 
estábulo (Figura 9), diariamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
Figura 9 - Relatório reprodutivo referente ao mês de setembro 
 
Fonte: UEPE – GL 
 
5.5 Ordenha 
 
Os animais em lactação eram submetidos a duas ordenhas durante o dia, a 
primeira às 6:30 e a segunda às 15:30h (Figura 10), estes eram ordenhados por categorias de 
produção, primeiramente as vacas mais produtivas, seguidas dos animais de menor volume de 
leite. Antes de serem ordenhadas, estas tinham suas tetas higienizadas pelo pré-dipping e ao 
final da ordenha pelo pós-dipping. Ainda antes de serem ordenhadas, era realizado o teste de 
mastite em todos os tetos dos animais com o auxílio de uma caneca de fundo preto, se fosse 
positivo para a doença, esses animais eram submetidos ao tratamento pelo setor da ordenha. 
Vale ressaltar que o ordenhador e seus auxiliares deveriam estar com a mão higienizada, 
33 
desprovidos de anéis, pulseiras e qualquer objeto que seja um agente contaminante e era 
obrigatório o uso de luva de látex para manipulação dos tetos. Após serem ordenhados, os 
animais eram conduzidos aos seus respectivos lotes e ao final de toda ordenha, era lavada toda 
a área que os animais ficavam e transitavam, além da limpeza dos equipamentos da sala de 
ordenha com água quente e sanitizantes.Figura 10 – Ordenha das vacas 
 
 Fonte: Autor 
 
6 OUTRAS ATIVIDADES 
 
Além das atividades previstas no início do estágio, outras práticas foram 
realizadas durante o período do estágio na unidade de ensino e pesquisa de gado de leite em 
Viçosa – MG, como a participação em experimentos da área, análises laboratoriais, além da 
participação em palestras, seminários e treinamentos da família do leite. 
 
6.1 Participação em Experimentos de Gado de Leite 
 
Durante o estágio, dois experimentos aconteceram simultaneamente. Um dos 
experimentos era com dez novilhas, cinco Holandesas e cinco mestiças Girolandas. Os 
34 
animais estavam em sistema de pastejo rotacionado do pasto de aveia e azevém e eram 
suplementados com silagem de milho e concentrado. 
O segundo experimento foi realizado com vacas Holandesas, divididas em dois 
lotes, um lote com seis animais, consumindo silagem de milho e concentrado e o outro com 
sete animais, consumindo cana-de-açúcar e concentrado contendo ureia. A cada vinte e cinco 
dias, eram coletadas diariamente amostras de leite de cada vaca e submetidas a diferentes 
níveis de solução de alizarol e sangue da base da cauda dos animais para posteriores análises. 
 
6.2 Análises Laboratoriais 
 
Foram coletadas amostras de ingredientes, rações concentrada, volumoso e fezes 
para posteriores análises bromatologicas. As análises foram realizadas no laboratório da 
UEPE-GL. Foram determinados os teores de PB, EE, FDN, FDNi e cinzas. Ainda na UEPE-
GL, foram realizadas coletas de sangue para análises dos metabólitos sanguíneos, bem como a 
biópsia de músculo e fígado para análises de expressões gênicas. 
 
6.3 Participação em Palestras, Seminários e Treinamentos da Família do Leite 
 
No período da noite e aos fins de semana, eram realizados seminários sobre 
assuntos gerais da Zootecnia, como: manejo sanitário de bezerros, manejo reprodutivo em 
novilhas e vacas, ordenha, parições, cultivo de forragens e análises químicas de solo. 
Eventos e palestras das empresas parceiras da UEPE-GL eram rotineiros durante o 
mês, com a finalidade de apresentar aos estagiários e estudantes as tendências e novidades de 
alimentos, medicamentos e produtos em gerais para produção animal. 
Os treinamentos geralmente ocorriam aos sábados e eram obrigatórios para os 
estagiários da 1º e 2º fase do programa família do leite. Esses treinamentos eram uma maneira 
de ensinar aos integrantes do programa, como desenvolver as atividades de cada setor com 
eficiência e como reagir diante de algumas situações de patologias do rebanho, parto, 
detecção de cio, além de outras situações rotineiras. 
 
 
 
 
35 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante do exposto, a execução eficiente dos manejos aplicados aos animais da 
UEPE-GL é o fator de maior impacto na produção do leite. O controle dos índices zootécnicos 
permite que a propriedade tenha o conhecimento preciso de seu rebanho, possibilitando 
perceber se a manutenção da atividade produtiva é viável. 
Estar em contato direto com os animais, em um sistema de produção de leite, 
trouxe a certeza de qual área trabalhar, além de me propiciar a sistemática da troca de 
informações entre universidade e produtores. 
Em suma, as atividades desenvolvidas durante o estágio resultaram em grandes 
experiências associadas ao conhecimento adquirido durante a vida acadêmica e maiores 
conhecimentos sobre os manejos aplicados aos animais. Novos planos e pontes foram 
construídas, além da ampliação do horizonte profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
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