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Conflitos armados - Ásia

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Conflitos armados - Ásia
Índia X Paquistão: hinduísmo X islamismo. 
Paquistão: país perigoso (instabilidade política, grupos extremistas, bomba atômica), fruta da divisão da colônia da Índia britânica em critérios de religião em Índia, Paquistão e Paquistão Oriental (Bangladesh), ação dos EUA (antes aliados, hoje ele invade o Paquistão em busca de terroristas).
Caxemira: região ao norte da Índia, com recursos hídricos e minerais importantes, que quer se anexar ao Paquistão por causa da proximidade religiosa (islamismo) → guerra entre Índia e Paquistão pelo controle da região (China também está envolvida). Situação atual: presidente indiano retirou autonomia da Caxemira → perda das regras, leis e direitos próprios → qualquer um pode morar na região, comprar terras… → choque cultural entre hindus e islâmicos → genocidio de islâmicos com auxílio dos hindus do governo → manifestações populares fortemente reprimidas.
Obs.: a preocupação da comunidade internacional refere-se à perigosa combinação entre extremismo islâmico e capacidade atômica no Paquistão.
Tibete: ocupado pela China desde 1951 → interesses geográfico (fronteira com a Índia), econômico (rico em ouro, zinho não, manganês e madeira) e geopolítico (China alega que o território pertence a ela desde o século XIII); a China incentiva seus cidadãos a morarem no Tibete para aclamar a região. 
Dalai Lama: líder político e religioso do budismo tibetano, luta pela independência do país da China, fugiu do Tibete em 1959 devido ao conflito com a China → exilado na Índia. 
Hong Kong: colônia britânica até 1997, quando foi devolvida para a China na Declaração Conjunta Sino-Britânica → acordo de devolução (até 2047): alto grau de autonomia, sistema político e econômico próprio, “um país, dois sistemas” → protestos recentes: interesse chinês de reunificar: Projeto de Lei de extradição para a China Continental (suspenso, acaba com a liberdade de Hong Kong) e nova Lei de Segurança (2020) (qualquer um que se manifeste contra a China em Hong Kong será preso).
Revolução do guarda-chuva: Movimento Ocupa Hong Kong, 2014, liderado por estudantes, foi ele que piorou a situação.
Uigures: grupo étnico-religioso muçulmano, estão em uma região autônoma no noroeste da China, minoria perseguida pelo governo chinês; controle da região: migração de chineses e exército para a região; China os acusa de terroristas treinados pela Al-Qaeda → ataques, perseguição e violência → campos de reeducação → escrav idão, denúncias de violência sexual contra mulheres e tentativa de acabar com a etnia; China diz estar fazendo uma política de “reeducação”, destinada a combater o que o governo vê como os “três inimigos”: o separatismo, o terrorismo e o extremismo religioso; são desenvolvidas cidades nos aredores dos "campos de reeducação"; imposição linguística, religiosa, cultural e política.
Rússia: Putin no poder há 20 anos, regime “iliberal” (liberal, mas antidemocrático → Estado democrático só a superfície (eleições periódicas e pluripartidarismo, mas reita direitos, centraliza o poder, censura a imprensa e persegue dissidentes); regime convive com globalização e ocidentalização dos costumes, embora persiga homossexuais, feministas e minorias étnicas. Ações de Putin quando assumiu: reestatizou empresas estratégicas para o governo, beneficiou-se da valorização das commodities (petróleo e gás), PIB dobrou, crescimento da classe média, resgate da influência russa, priorização dos interesses russos (contra Guerra do Iraque 2003, contra Independência Kosovo 2008, intervenção Geórgia (ex-república soviética) 2008, anexação Crimeia 2014 (sanções econômicas à Rússia para libertá-la), Guerra Síria 2015, acordos comerciais com China, acordo nuclear Irã) → ampliação da participação da Rússia no cenário internacional → aumento de sua importância.
Guerra na Geórgia (2008): Ossétia do Sul e Abkházia desejam se separar da Geórgia e se anexar à Rússia; Moscou apoia os movimentos separatistas; em menos e uma semana, Rússia assume controle das províncias separatistas; acordo de paz negociado pela UE; Geórgia acusa Rússia de armar separatistas e Rússia acusa Geórgia de apoiar os separatistas da Chechênia.
Conflitos na região da Chechênia: pequena república no sul da Rússia no Cáucaso; maioria da população muçulmana. 1940: chechenos são deslocados para Ásia Central (por causa da política de russificação de Stálin (russos ocupam lugar dos chechenos). 1950: retorno dos chechenos à região → enfrentamentos. 1991: luta pela independência da Chechênia com o fim da URSS. 1994: invasão russa. 1996: Acordo de Paz não resolve o problema. 1999: chechenos tomam outras áreas e russos atuam militarmente. 2004: pior crise → terroristas chechenos islâmicos atacam, na Ossétia do Norte, a escola de Beslan.
Obs.: Rússia não quer dar independência aos chechenos por seu interesse na passagem de oleodutos. 
Ucrânia: 1920: incorporada à URSS. 1930: coletivização da agricultura por Stálin → Russificação → milhares de mortos e colonos russos no leste ucraniano. 1991: independência com o fim da URSS. População dividida em aproximação à Rússia ou à UE 
Crimeia: área conquistada pelo Império Russo - século XV-XVIII. 1954: Nikita Kruchov, chefe do partido comunista russo, passou o controle administrativo da Crimeia para a Ucrânia. 1991: qual seria o status da Crimeia? 1997: acordo - Moscou reconhece o poder ucraniano, mas garante sua base naval no local (maior controle da região). 2004: Viktor Yanukovich, à favor da aproximação com a Rússia, é eleito → queda de Viktor Yanukovich devido à suspeita de fraude nas eleições → novo presidente é Viktor Yushchenko, pró Europa. 2010: Yanukovich eleito em novas eleições, toma medidas autoritárias. 2013: Yanukovich acusado de política ambígua, pois quase assina acordo comercial com a EU, mas desiste → desagradou Oeste da Ucrânia, que é pró-Ocidente e agradou o Leste → Revolta de Maidan, em 2014 → conflito armado entre Rússia e Ucrânia → sanções econômicas e comerciais à Rússia → economia russa se estrangula. Situação atual: presidente da Ucrânia pede desocupação da Crimeia pelos russos (“Guerra congelada”. Interesse da Rússia: recursos minerais + passagem de gasodutos e oleodutos. 
Revolução Laranja: denúncia de fraude nas eleições ucranianas em 2004.
Armênia X Azerbaijão: disputa pelo controle de Nagorno-Karabakh, cidade do Azerbaijão (muçulmanos) com maioria armênia (cistã) → movimentos de separação; Rússia mediadora e sócia da Armênia; combate com armamento pesado; turcos (enntes acusados por assassinato de armênios) oferecem apoio ao Azerbaijão → interesse em gás e petróleo.

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