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Energia - não renováveis

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Energia - não renováveis
Fontes não renováveis: são limitadas e demoram milhões de anos para se formar; dependência mundial.
Combustível fóssil: petróleo, carvão mineral e gás natural; se origina de restos de animais e vegetais soterrados que formam as rochas sedimentares; não renováveis, altamente poluentes, mais utilizados.
Oferta mundial de energia por fonte (ordem da mais para a menos): petróleo → carvão mineral → gás natural → nuclear → hidrelétrica → outros.
Petróleo: formado a partir da decomposição de matéria orgânica (zooplancton e fitoplancton) em ambientes marinhos ou lacustres e em arenito ou rochas sedimentares que se localizam no fundo dos oceanos; não necessita de muita mão de obra, matéria-prima para mais de 300 produtos, facilidade de armazenamento e transporte, tem uma das mais altas densidades de energia (com pouco petróleo se produz muita energia); poluição atmosférica (aquecimento global), exaustão das jazidas, fonte esgotável de energia, degradação do meio ambiente, longo período de decomposição na natureza; quatro fases econômicas: extração, transporte, refino e distribuição; Venezuela tem as maiores reservas comprovadas do mundo; EUA e Arábia Saudita disputam pela maior produção e refino. Atualmente, o México é o principal produtor da América Latina. 
Cartéis e oligopólios: impõem preços abusivos e eliminam a possibilidade de concorrência, por meio da aquisição de empresas menores no setor petrolífero em escala mundial.
Cartel “sete irmãs”: composto pelas sete maiores empresas petrolíferas (americanas e europeias) de 1928 → controle do mercado → criação de empresas estatais de petróleo com o intuito de garantir a autonomia nacional.
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (1960): tentativa dos países do Oriente Médio de desmobilizar o poder das “sete irmãs”
Primeiro choque do petróleo (1973): aumento do preço do barril de petróleo (iniciativa da Opep) em resposta ao apoio dado pelos EUA e pela Europa a Israel nas guerras árabe-israelense (guerra do Yom Kippur).
Segundo choque do petróleo (1979/1980): aumento do preço devido à revolução islâmica no Irã e à guerra Irã-Iraque (pessoas pensam que a produção de petróleo vai diminuir e começam a comprar mais para estocar → aumento da demanda leva a um aumento do preço).
Terceiro choque do petróleo (1980/1990): queda do preço devido à superprodução e queda na demanda (aumento do uso de fontes renováveis). Iraque invade Kuwait e ameaça invadir a Arábia Saudita, sob o pretexto de disputa territorial, mas a verdade é que esses países estavam extrapolando as cotas de produção de petróleo estabelecidas pela Opep e forçando uma queda no preço do barril no mercado mundial. A fim de defender seus interesses comerciais, os Estados Unidos, liderando uma coalizão de vários países e com o apoio da ONU e de várias nações árabes, intervieram imediatamente no conflito, enviando tropas ao Oriente Médio. Isso obrigou o Iraque a se retirar do território do Kuwait em janeiro de 1991. Durante o conflito, conhecido como Guerra do Golfo, o preço do barril de petróleo aumentou.
Quarto choque do petróleo (2015): queda no preço; EUA se transforma no maior produtor de petróleo (xisto); superprodução no Oriente Médio; desaceleração da economia chinesa.
Quinto choque do petróleo (2020 → ?): coronavírus gerou queda na demanda energética; membros da Opep combinaram de baixar a produção de petróleo para os preços não caírem, só que a Rússia continuou produzindo e, consequentemente, os preços caíram drasticamente → crise na Rússia e na Arábia Saudita.
Carvão mineral: formação a partir de matéria orgânica terrestre depositada e soterrada por sedimentos a grandes pressão e temperatura; combustível das termelétricas (mantém as temperaturas altas e constantes por longos períodos); uma das mais abundantes fontes de energia, barato, não depende das condições climáticas, as exigências de infra-estrutura são menores; poluição do ar (aquecimento global), poluição sonora, degradação ambiental, processo de trabalho perigoso, risco elevado de acidentes, reservas limitadas; é a fonte não renovável de energia mais abundante.
Tipos de carvão: quanto maior a profundidade, melhor a qualidade do carvão encontrado. Turfa: pior tipo, encontrado em áreas superficiais, baixa concentração de carbono e muita de água. Linhito: segundo pior tipo. Hulha (ou carvão betuminoso): mais comercializado e mais encontrado na natureza, constituído 75% por carbono. Antracito: melhor e mais raro e profundo.
Gás natural: resultado da decomposição da matéria orgânica marinha fóssil no interior da Terra, encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, frequentemente acompanhado por petróleo, constituindo um reservatório; fonte de energia limpa, mais barato, produz baixo impacto ambiental, facilidade de transporte e manuseio, proporciona maior segurança por ser mais leve do que o ar; fonte não renovável, riscos de asfixia, incêndio e explosão, tende a se acumular nas partes mais elevadas quando em ambientes fechados, pode gerar monóxido de carbono quando em contato com fogo.
Energia termelétrica: produzida a partir da queima de carvão, óleo combustível e gás natural em uma caldeira → o calor gerado transforma em vapor a água presente em tubos localizados nas paredes da caldeira → o vapor faz girar uma turbina, que aciona o gerador elétrico; requer investimentos menores, a localização da usina é determinada pelo mercado consumidor e não pelo relevo ou hidrografia, grande potencial energético; maior impacto ambiental, muito poluente, fontes não renováveis (carvão e gás), impulsiona a intensificação do efeito estufa, causa a chuva ácida.
Energia nuclear (termonucleares): importante alternativa à queima de combustíveis fósseis; o que movimenta a turbina de uma usina nuclear é o vapor da água, só que neste caso o aquecimento a água para produzir o vapor é feito mediante fissão nuclear (urânio); gera poucos gases poluentes, localização, alto rendimento (pouca matéria prima gera muita energia), produção limpa (não lança poluentes na atmosfera), alto potencial energético, usinas não lançam gases poluentes na atmosfera, mínima interferência no efeito estufa; risco de explosão, lixo tóxico, vazamento (radiação), alto custo para a destinação final do lixo atômico, poluição térmica da água.

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