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08/02/2023 16:34 lddkls221_teo_inv_cri https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=geilmaarmil2019%40gmail.com&usuarioNome=GEILMA+AZEVEDO+DA+SILVA&disciplinaDescricao=TEORIA+DA+INVESTIGAÇÃO+CRIMINAL&… 1/2 FOCO NO MERCADO DE TRABALHO MEDICINA LEGAL NO PROCESSO INVESTIGATIVO Kheyder Loyola Imprimir SEM MEDO DE ERRAR No início da seção, apresentamos a situação hipotética, em que você, enquanto juiz da causa, deve solucionar a seguinte situação: após a produção de uma prova pericial na fase processual criminal, constatou-se que uma pessoa é plenamente capaz de exercer seus atos, além de ser imputável, não precisando de alguém para lhe assistir ou representar. Todavia, pelos elementos colhidos nos autos e nas demais provas produzidas, você percebe que existem momentos de lucidez, porém não são constantes. Diante desse impasse, o questionamento se refere à possibilidade de julgar contrariamente à perícia produzida nos autos. Assim, é esperado que o aluno aponte que um dos princípios que regem o processo penal brasileiro é o do livre convencimento motivado do magistrado. Sob este aspecto, o Código de Processo Penal é cristalino ao de�nir as limitações para a formação do convencimento: Sob esta ótica, é esperado que o aluno aponte que o magistrado deve formar sua convicção tomando por base o conteúdo probatório produzido nos autos, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa, podendo complementar sua resposta ao apontar que, fulcro no art. 182 do CPP, “o juiz não �cará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte” (BRASIL, 1941, [s. p.]). Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. — (BRASIL, 1941, [s. p.]) “ 0 V e r a n o ta çõ e s 08/02/2023 16:34 lddkls221_teo_inv_cri https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=geilmaarmil2019%40gmail.com&usuarioNome=GEILMA+AZEVEDO+DA+SILVA&disciplinaDescricao=TEORIA+DA+INVESTIGAÇÃO+CRIMINAL&… 2/2 AVANÇANDO NA PRÁTICA SEM LUCIDEZ Durante a instrução processual, você, no papel de juiz, se depara com a ausência de lucidez de um denunciado. Neste caso, até para saber se ele é inimputável, necessitaria de uma perícia. Coloque-se no local do magistrado e nos apresente a melhor condição para o caso com base no conteúdo estudado nesta seção. RESOLUÇÃO É esperado que o aluno aponte que, enquanto magistrado, visando elucidar os fatos, deve fazer uso da Psicologia Forense para realização da necessária perícia. Ele deve complementar sua resposta apontando que essa psicologia, enquanto divisão da Medicina Legal, se reserva aos limites e às modi�cações da capacidade em matéria penal, averiguando a imputabilidade e a existência de doenças mentais nos envolvidos. A resposta pode frisar ainda que é relevante separar a Psicologia Forense da Psiquiatria Forense, até porque seus objetos de estudo são diversos, como aponta França (2017). Sob essa linha, analisa-se o psiquismo normal e as causas que podem deformar a capacidade de entendimento da testemunha, da con�ssão, do delinquente e da própria vítima. Já a psiquiatria médico-legal estuda os transtornos mentais e da conduta e os problemas da capacidade civil e da responsabilidade penal sob o ponto de vista médico-forense. 0 V e r a n o ta çõ e s
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