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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA:
PIPETA E TERMÔMETRO
Acadêmicos: RA:
Prof.: Josiane Aline Monteiro de Oliveira
MARINGÁ
28/09/2019
1 – INTRODUÇÃO
Erros sistemáticos podem impedir que o experimento seja satisfatório, eis que
surge a importância da realização de calibração dos instrumentos a serem utilizados.
De acordo com o INMETRO calibração é o conjunto de operações que estabelece, sob
condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de
medição e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões.
No experimento realizado foram calibrados os seguintes instrumentos: pipeta e o
termômetro com o intuito de verificar os resultados experimentais com os teóricos e
obter experiência com os instrumentos para futuros experimentos.
2 - PROCEDIMENTO:
Calibração da Pipeta:
a) Foi pesado um béquer de 50,00 mL limpo e seco;
b) Encheu-se a pipeta, de água, com auxílio do pipetador até a marca de
graduação referente a 10mL;
c) Foi transferido o conteúdo da pipeta no béquer previamente pesado;
d) Determinou-se o peso do béquer com a água;
e) Mediu-se a temperatura da água utilizando-se do termômetro sem que o bulbo
tocasse as paredes do béquer;
f) Determinou-se o volume real escoado da pipeta com auxílio da tabela de
densidade da água.
Calibração do Termômetro:
a) Foi feita uma mistura de aproximadamente 50mL de gelo com água em um
béquer de 100,0 mL;
b) Introduziu-se o termômetro a ser calibrado, registrando a temperatura após
estabilizada;
c) Foi adicionado aproximadamente 150mL de água corrente em um erlenmeyer de
250mL;
d) Com auxílio de um suporte universal, bico de Bunsen, tripé e tela de amianto,
posicionou-se o termômetro de modo que o mesmo não tocasse a água até que
a mesma atingisse seu ponto de ebulição;
e) Aqueceu-se a água até a ebulição e foi registrada a temperatura observada;
f) Foi efetuada a leitura da pressão atmosférica no Barômetro e utilizada a tabela
4.2 da apostila, para determinar o ponto de ebulição real da água em função da
pressão atmosférica.
g) Adicionou-se 40mL de agua em um béquer de 50mL e determinou-se a
temperatura da mesma como termômetro usado na calibração
3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO:
PIPETA:
TEÓRICO EXPERIMENTAL
TEMPERATURA DA ÁGUA 25°C
PESO DO BÉQUER 34,70g
PESO DO BÉQUER COM 10
mL
61,358g
DENSIDADE 0,997044g/cm³
MASSA DA ÁGUA 9,96g
VOLUME 10cm³ 9,989cm³
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |𝐸𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙−𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜||𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜| 𝑥100
𝐸𝑟𝑟𝑜 = |9,989−10,00||10,00| 𝑥100 = 0, 11%
Após o cálculo do volume através da fórmula: , encontramos um erro deρ = 𝑚𝑣 
0,11%. Baseado nos dados da tabela e fórmula acima, podemos perceber que os erros
provém da dilatação da vidraria, pois o vidro é um material onde normalmente ocorre
dilatação. Além disso, outro erro pode acontecer no momento em que pipetamos a
água até a marca de graduação observada através do menisco, que pode estar ou não
marcando a medida correta.
TERMÔMETRO:
TEÓRICO EXPERIMENTAL
PONTO DE EBULIÇÃO
DA ÁGUA EM FUNÇÃO
DA PRESSÃO
98,455°C 102°C
PONTO DE FUSÃO DA
ÁGUA EM FUNÇAO DA
PRESSÃO
0°C 5,5°C
PRESSÃO
ATMOSFÉRICA
717mmHg 719mmHg
Temperatura gelo: -0,1°C
● Y= ax + b
tg α = 𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑂𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝐴𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 = 
 Δ𝑌 
 Δ𝑋
tg α = a98,455102−5,5 = 
98,455
96,5 = 1, 020
● 0 = (1,020.5,5) + b
b = -5,61
● y = 1,020x + (-5,61)
y = 1,020.24 + 0,098
y = 18,87°C
21,37𝐸𝑟𝑟𝑜 = |𝐸𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙−𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜||𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜| 𝑥100 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 
|18,87−24|
|24| 𝑥100 = %
Gráfico da temperatura teórica obtida na tabela 3.2 (apostila) à 717 mmHg de
pressão atmosférica x Temperatura obtida na ebulição/fusão da água à 717mmHg.
4 – CONCLUSÃO:
Na prática de calibração, foi adquirido conhecimento sobre vidrarias comuns,
suas utilidades e propriedades, neste caso em medição de volume e temperatura.
De acordo com os dados coletados e apresentados, a prática foi realizada com
alta precisão. Os erros revelam que existem imperfeições nos instrumentos e
interferências de agentes externos físicos. Por fim, pode-se concluir que o processo de
calibração, não apresentou um resultado distante, comparado a resultados teóricos.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
[1] LENZI, E.; FAVERO, L.O.B.; TANAKA, A.S.; VIANA FILHO, E.A.; SILVA, M.B.
Química geral Experimental. Rio de Janeiro: Freitas bastos editora, 2004, p.201.
[2] VOGEL, Arthur I.; MEDHAN, J; DENNEY, R. C.; BARNES, J. D.; THOMAS, M.;
Análise Química Quantitativa, 6ª Ed.

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