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Av. Dr. Octávio da Silva Bastos n° 2439 
Jardim Nova São João – CEP 13.874-149 
São João da Boa Vista/SP 
 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
“Júlio de Mesquita Filho” 
Câmpus de São João da Boa Vista 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AERONÁUTICA 
 
Projeto Político Pedagógico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outubro de 2015 
 
Av. Dr. Octávio da Silva Bastos n° 2439 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
“Júlio de Mesquita Filho” 
Câmpus de São João da Boa Vista 
APRESENTAÇÃO 
 
 O presente documento constitui-se no Projeto Político Pedagógico (PPP) do Curso 
de Graduação em Engenharia Aeronáutica (EA) a ser implantado no Campus Experimental 
de São João da Boa Vista, sendo este o segundo curso previsto quando da criação da 
unidade. 
 
 Para a finalidade específica de elaborar este PPP, foi designada portaria do 
Coordenador Executivo do Câmpus Experimental de São João da Boa Vista, nomeando a 
seguinte Comissão: 
 
Prof. Dr. Rui M. G. Vasconcellos 
Prof. Dr. Elmer Mateus Gennaro 
Prof. Dr. Jozué Vieira Filho (presidente) 
 
 
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“Júlio de Mesquita Filho” 
Câmpus de São João da Boa Vista 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 1 
2. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................... 1 
3. ASPECTOS ECÔNOMICOS E REGIONAIS .......................................................................... 2 
4. ASPECTOS TECNOLÓGICOS ................................................................................................. 3 
5. PERFIL PROFISSIONAL .......................................................................................................... 3 
6. OBJETIVOS DO CURRÍCULO ................................................................................................ 4 
7. PRESSUPOSTOS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS DO CURRÍCULO ........................... 5 
8. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO............................................................ 7 
8.1 Sistemática para Avaliação da Aprendizagem.......................................................................... 8 
8.2 Ações inovadoras nas práticas de ensino .................................................................................. 8 
8.3 Programa de Acompanhamento Acadêmico ............................................................................ 9 
8.4 Ações Coordenadas para Qualificação Discente ...................................................................... 9 
8.4.1 Grupo PET (Programa Especial de Treinamento) .......................................................... 10 
8.4.2 Bolsas de Iniciação Científica Concedidas por Agências de Fomento ........................... 10 
8.4.3 Bolsa de Extensão Universitária ...................................................................................... 10 
8.4.4 Bolsa de Monitoria .......................................................................................................... 10 
8.4.5 Empresa Júnior ................................................................................................................ 10 
8.5 Estrutura Curricular ................................................................................................................ 11 
8.5.1 - Disciplinas Regulares do Curso de Graduação ............................................................ 11 
8.5.2 - Elenco de Disciplinas de Conteúdos Profissionais Específicos .................................... 14 
8.5.3 - Cursos de Extensão Universitária ................................................................................. 14 
8.5.4 - Programas de Intercâmbio no Exterior ......................................................................... 15 
8.5.5 - Convalidação de Disciplinas Cursadas em Outras Instituições de Ensino Superior .... 15 
8.5.6 - Convalidação de Disciplinas Cursadas em Cursos de Pós Graduação Credenciados 
pela CAPES ............................................................................................................................... 16 
8.5.7 - Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................. 16 
8.5.8 - Estágios Curriculares .................................................................................................... 17 
8.6 Distribuição das Disciplinas por Semestre Letivo .................................................................. 18 
8.7 Ementas das Disciplinas ......................................................................................................... 20 
8.8 Estrutura de Pré-Requisitos .................................................................................................... 21 
8.9 Sistemática de Oferecimento de Disciplinas para Alunos Reprovados .................................. 24 
8.10 Corpo Docente ...................................................................................................................... 24 
8.11 Pessoal Técnico-Administrativo ........................................................................................... 24 
8.12 Infraestrutura ........................................................................................................................ 25 
8.13 Outras Atividades e Instalações ............................................................................................ 25 
9. IMPLANTAÇÃO DA ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................... 26 
9.1 Corpo docente ......................................................................................................................... 26 
9.2 Laboratórios de Ensino ........................................................................................................... 27 
9.3 Acervo Bibliográfico .............................................................................................................. 28 
10. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ........................................................................................... 29 
10.1 Núcleo de Conteúdos Básicos .............................................................................................. 29 
10.2 Núcleo de Conteúdos Profissionais essenciais ..................................................................... 40 
10.3 Núcleo de Conteúdos Profissionais Específicos ................................................................... 57 
 
ANEXO - Programas de Ensino para os dois primeiros anos do curso 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Apresenta-se neste documento o Projeto Político Pedagógico (PPP) do Curso de graduação em 
Engenharia Aeronáutica da UNESP, a ser implantado no Câmpus Experimental de São João da Boa 
Vista, Estado de São Paulo. O projeto está integralmente apoiado na RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE 
MARÇO DE 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em 
Engenharia, e no documento “REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE 
BACHARELADO E LICENCIATURA”, da SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR do MINISTÉRIO DA 
EDUCAÇÃO - Abril de 2010. Além disso, este PPP leva em consideração a articulação dos cursos de 
engenharia da UNESP, aprovada em 2012 (Diretrizes para os cursos de graduação da UNESP - Relatório aprovado 
pela Câmara Central de Graduação em 20/set/2012 e em pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e ExtensãoUniversitária em 
9/out/2012). 
O projeto proposto valoriza a capacidade intelectual do aluno, proporcionando-lhe tempo fora da 
sala de aula para que o mesmo possa desenvolver, com mais ênfase, atividades extraclasse. Isso lhe 
permite estudar, refletir seu aprendizado, buscar novas atividades com projetos individuais ou em equipe, 
exercitar sua criatividade e, principalmente, valorizar seu conhecimento. 
Com o avanço científico e tecnológico extraordinário dos últimos 50 anos, formar um profissional 
que pense a sociedade e tenha capacidade de evoluir com a mesma significa garantir desenvolvimento 
sustentável. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
 O Câmpus de São João da Boa Vista foi criado em 2012, dentro de um plano de expansão da 
graduação da UNESP centrado nas engenharias. O Câmpus foi aprovado para receber, inicialmente, dois 
cursos de graduação. O primeiro curso escolhido foi o de Engenharia de Telecomunicações, iniciado 
em março de 2013. A definição do curso seguiu uma lógica interessante, que é a de não repetir cursos já 
consagrados da UNESP. Como se sabe, Telecomunicações é uma área vinculada à área de Engenharia 
Elétrica, já consolidada na UNESP. 
Tomando como referência essa lógica inicial, é importante que o segundo curso do Câmpus de 
São João da Boa Vista (SJBV) também seja diferenciado, não repetindo cursos já existentes na UNESP. 
Nesse sentido, e considerando a expectativa de crescimento do setor aeronáutico no mundo e, 
particularmente, na região, uma análise mais direta mostra que o Curso de Engenharia Aeronáutica é 
 
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uma excelente opção para a nova unidade da UNESP. Primeiro, o curso segue o modelo original adotado 
na criação do Câmpus de SJBV, ou seja, é um curso que não existe ainda na UNESP, mas é vinculado à 
área de Engenharia Mecânica, já consolidada na UNESP. Segundo, é um curso que possui afinidade com 
o curso atual de Engenharia de Telecomunicações. Por fim, é um curso diferenciado, com um mercado de 
trabalho em alta e que, sem dúvida, irá suprir uma demanda futura, e importante, de profissionais na área 
de aeronáutica no Brasil, principalmente aqui na região de São João da Boa Vista, que está atraindo 
indústrias do setor. 
 
3. ASPECTOS ECÔNOMICOS E REGIONAIS 
 
 As atividades industriais no setor aeronáutico não param de crescer no Brasil e no mundo. Como 
se sabe, no Brasil existe uma grande empresa do setor - a EMBRAER, que atrai praticamente todos os 
recursos para estudos, pesquisas e desenvolvimento do setor aeronáutico, além de absorver quase todos 
os profissionais formados na área aeronáutica aqui no Brasil. Porém, pequenas empresas estão surgindo e, 
hoje, já existe uma demanda de profissionais da área aeronáutica para outras empresas que não a 
EMBRAER. Essas empresas iniciaram suas atividades desenvolvendo e montando aviões experimentais, 
que não exigem homologações oficiais. Porém, o crescimento econômico do país tem favorecido o 
desenvolvimento de novos produtos que requerem padrões de fabricação, desempenho e segurança iguais 
aos de grandes aeronaves. Para continuar crescendo, tais empresas devem investir em laboratórios de 
testes na área de aeronáutica e contratar pessoal capacitado. 
 A região de São João da Boa Vista tem atraído muitos investimentos e tem sido uma ótima opção, 
pois está próxima de Campinas, que tem um setor industrial avançado, mas com tendência a saturar. 
Atualmente, há duas empresas do setor aeronáutico na cidade, sendo que uma delas já está em fase de 
homologação de aviões de pequeno porte. Além disso, existe uma estratégia do município para atrair 
empresas do setor aeronáutico e criar no município um POLO AERONÁUTICO. Ao que parece, o 
município terá sucesso, pois o setor aeronáutico brasileiro está concentrado em São José dos Campos/SP, 
com um pequeno segmento na região de Araraquara/SP, mas que está vinculado à produção em São José 
dos Campos. 
 Em termos de formação de engenheiros aeronáuticos em escolas públicas no Estado de São Paulo, 
o curso mais próximo fica na cidade de São Carlos e é oferecido pela USP. Existe ainda o tradicional 
curso oferecido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica e um curso na área aeroespacial oferecido pela 
Universidade Federal do ABC. Comparando com outros cursos tradicionais, como Engenharia Mecânica, 
 
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por exemplo, somente a UNESP oferece três cursos em diferentes unidades. Verifica-se, assim, que o 
curso de Engenharia Aeronáutica tem pouca oferta de vagas nas universidades públicas e nenhuma vaga 
na UNESP. 
 
4. ASPECTOS TECNOLÓGICOS 
 
 O setor aeronáutico necessita de pessoal qualificado em diferentes setores como eletrônica, 
telecomunicações, controle, automação e, principalmente, aeronáutica. A parte de projeto de aeronaves é 
apenas uma das aéreas de atuação do engenheiro aeronáutico. Na sua formação, o engenheiro aeronáutico 
adquire sólidos conhecimentos em matemática, física, materiais, eletrônica, controle, aerodinâmica, 
estruturas aeronáuticas, motores, mecânica de voo, sistemas de voo, instrumentação para aviação, etc. 
Assim, tal formação possibilita a esses engenheiros atuarem não somente no segmento aeronáutico, mas 
também em outros setores, tais como a indústria automotiva, indústria de materiais, universidades e 
centros de pesquisas. Especificamente, na indústria automotiva, engenheiros aeronáuticos auxiliam no 
desenvolvimento de novos modelos de carros através de estudos de aerodinâmica e testes em túnel de 
vento. Já na indústria de materiais, esses profissionais são contratados para o desenvolvimento e testes de 
novos materiais para aviação. 
 
 
5. PERFIL PROFISSIONAL 
 
 
 O engenheiro deve ser um profissional generalista, com formação técnico-científica e humanística 
sólida, preocupado em atender interesses sociais e preparado para gerar, aperfeiçoar, dominar e empregar 
tecnologias com objetivos de produzir bens e serviços que atendam às necessidades da sociedade, com 
excelência em qualidade e custos reduzidos. O Engenheiro Aeronáutico, em particular, se envolve com as 
mais diferentes tecnologias disponíveis e precisa ter uma formação diferenciada. Nesse sentido, o 
profissional formado deve ser capaz de atuar no desenvolvimento e projetos ligados a eletrônica e 
controle na aviação, sistemas de controle de voo, simulação de sistemas dinâmicos, instrumentação, 
sistemas de comunicação e controle em voo, sistemas de controle mecânicos e eletrônicos de voo, 
motores a pistão e a reação, sistemas de navegação aérea, etc. Além disso, o profissional também poderá 
coordenar e supervisionar equipes de trabalho, realizar estudos de viabilidade técnica e econômica no 
setor aeronáutico; executar e fiscalizar obras e serviços técnicos; efetuar vistorias, perícias e avaliações; e 
 
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emitir laudos e pareceres. Em suas atividades, deverá considerar a ética, a segurança, a legislação e os 
impactos ambientais. 
 O profissional pensado para o novo curso da UNESP deverá atingir esse grau de capacidade na 
sua formação. 
 O projeto político pedagógico aqui apresentado tem como objetivo básico viabilizar a formação de 
um profissional consciente de sua capacidade técnica e de sua responsabilidade social, garantindo-lhe: 
- conhecimento adequado dos conteúdos básicos de matemática, física, tecnologia e aviação, 
sabendo aplicar estes conceitosà engenharia aeronáutica; 
- capacidade de manter-se atualizado profissionalmente, podendo assim dominar novas tecnologias 
e se adaptar às novas ferramentas e técnicas de engenharia; 
- capacidade de gerenciar empresas e espírito empreendedor; 
- preocupação e responsabilidade com relação à ecologia, preservação do meio ambiente, 
gerenciamento otimizado e responsável de recursos naturais renováveis e não renováveis; 
- capacidade de exercitar a cidadania e o bem comum, com espírito de trabalho em equipe, visão 
humanística diante da profissão e dos interesses da sociedade; 
- conhecimento e domínio de ferramentas de informática; 
- facilidade de comunicação oral, escrita e de relacionamentos interpessoais; 
- autoestima e autocrítica, de modo que possa questionar, pesquisar e fazer avançar o estado da arte 
da engenharia que está sendo praticada a seu tempo. 
 
6. OBJETIVOS DO CURRÍCULO 
 
 
Considerando o perfil esperado do profissional egresso do curso de graduação em Engenharia 
Aeronáutica, a estrutura curricular é proposta com o objetivo de: 
 
1. flexibilizar a formação, de modo que os interesses profissionais do estudante sejam viabilizados; 
2. garantir uma estrutura curricular facilmente atualizável; 
3. assegurar uma carga horária média semanal que permita ao aluno desenvolver atividades 
extraclasse; 
 
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4. proporcionar uma formação básica e sólida nos conteúdos de física, química, matemática, 
mecânica dos sólidos, fenômenos de transporte, informática, ciências humanas e sociais, comuns a 
todas as modalidades de engenharia; 
5. proporcionar uma formação sólida na modalidade básica de engenharia aeronáutica (núcleo 
profissionalizante), que inclui, dentre várias: eletricidade aplicada; mecânica dos sólidos; 
mecânica dos fluídos; ciência dos materiais; metrologia; sistemas térmicos e termodinâmica; 
motores de combustão interna; ensaios mecânicos; transferência de calor; aerodinâmica; 
tecnologia mecânica; vibrações e acústica; hidráulica e pneumática; e segurança do trabalho; 
6. proporcionar formação em um conjunto de disciplinas denominadas de conteúdo específico nas 
áreas de estruturas aeronáuticas, aerodinâmica, sistemas de navegação, sistemas de acionamento, 
aeroelasticidade, motores aeronáuticos, homologação de aeronaves, dinâmica de voo, projeto e 
manutenção de aeronaves, propulsão aeronáutica, segurança de voo, instrumentação aeronáutica, 
etc; 
7. preparar o estudante para uma vida profissional de atualização contínua; 
8. possibilitar a criação de parcerias com o setor empresarial, com cursos de pós-graduação, com o 
ensino médio e com a comunidade em geral; 
 
7. PRESSUPOSTOS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS DO CURRÍCULO 
 
Nesta seção apresentam-se os pressupostos que devem ser observados para que as metas 
específicas para a elaboração do currículo sejam atingidas. Assim, e com base nos objetivos apresentados 
anteriormente, os seguintes pontos serão considerados: 
1. Flexibilidade: a estrutura curricular deve atender às exigências mínimas de formação básica de 
engenharia aeronáutica, contendo disciplinas obrigatórias para integralizar o curso de graduação. 
Uma parcela menor de disciplinas será usada para complementar a formação do aluno e deve ser 
flexível, permitindo que o mesmo curse outras disciplinas de interesse específico e desenvolva 
outras atividades que atendam sua vocação nas áreas profissionais de seu interesse. Nesse sentido, 
têm-se: 
 escolha, pelo aluno, de disciplinas optativas; 
 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); 
 
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 estágio curricular obrigatório e não obrigatório; 
 desenvolvimento de atividades de iniciação científica; 
 participação em atividades de extensão universitária. 
2. Estrutura curricular atualizável: com uma proposta de núcleo de formação profissional adequado, as 
disciplinas optativas oferecidas devem retratar o estado da arte, nas suas respectivas áreas 
tecnológicas, e seus conteúdos devem ser atualizados de acordo com o desenvolvimento científico e 
tecnológico. Para tal, além de disciplinas optativas fixas, são previstas disciplinas optativas com 
ementas a serem definidas somente quando do seu oferecimento. Essas disciplinas têm denominação 
básica de Tópicos Avançados e devem contemplar as diferentes áreas de interesse do curso. 
3. Carga horária que considere outras atividades: o presente PPP inclui uma carga horária total de 4050 
horas-aula, incluindo estágio obrigatório e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o que propicia 
condições para o desenvolvimento de outras atividades. 
4. Formação básica e profissional sólidas: neste projeto procura-se garantir uma abrangência mínima 
nos conteúdos de formação básica, como Metodologia Científica e Tecnológica, Informática, 
Expressão Gráfica, Matemática, Física, Química, Fenômenos de Transportes, Ciência e Tecnologia 
dos Materiais, Administração, Economia, Ciências do Ambiente, Humanidades, Ciências Sociais e 
Cidadania. Na formação profissionalizante, busca-se garantir uma abrangência mínima nos conteúdos 
de disciplinas profissionalizantes do curso de Engenharia Aeronáutica, tais como eletrotécnica de 
aeronaves, estruturas aeronáuticas, aerodinâmica, sistemas de navegação e dinâmica de voo. 
5. Formação que desperte o interesse por uma atualização contínua: a formação básica proposta na 
estrutura curricular deve fornecer ao profissional formado condições intelectuais e conhecimentos 
necessários para acompanhar o desenvolvimento científico e tecnológico mundial, principalmente no 
setor aeronáutico. Complementando a formação, desafios relacionados com a solução de problemas 
de base científica e tecnológica devem ser propostos, sejam como trabalhos de pesquisas nas 
disciplinas, projetos, iniciação científica, extensão universitária, trabalhos de graduação e ou trabalhos 
de cooperação técnica científica em parceria empresas. Dessa forma, durante todo o desenvolvimento 
de seu curso de graduação, o estudante será motivado a resolver problemas e desenvolver projetos de 
pesquisa, o que o tornará preparado para assimilar novos conhecimentos e apto a enfrentar novos 
desafios. 
 
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6. Empreendedorismo: durante o curso, o estudante deverá ser motivado a manter contato com empresas 
através de estágios, visitas técnicas, palestras com profissionais do setor empresarial etc., buscando 
adquirir conhecimentos da estrutura e organização empresarial. Isto deve despertar o espírito de 
empreendedorismo, de modo que o futuro profissional possa incorporar esta filosofia no seu local de 
trabalho, seja como funcionário de pequenas empresas ou de grandes corporações, como gerente de 
sua própria empresa, em escritórios de projetos, em empresas de consultoria ou em universidades. 
Outras formas de despertar o empreendedorismo estão relacionadas com o envolvimento de 
estudantes em empresas incubadoras de base tecnológica, relacionamento direto das empresas 
juniores junto ao SEBRAE e o desenvolvimento de projetos técnico-científicos junto às empresas. As 
disciplinas relacionadas com administração, economia, humanidades, ciências sociais e cidadania 
devem tratar sistematicamente de aspectos relacionados com a estrutura e organização de empresas e 
despertar o talento empreendedor dos estudantes. 
 Para implementação destas propostas, juntamente com a estrutura curricular,além de se ter uma 
sistemática de avaliação centrada na formação do aluno, com recursos humanos e infraestrutura 
adequados, devem ser instituídas ações que propiciem ao estudante condições plenas para o seu 
desenvolvimento científico, profissional e sócio cultural. Dentre essas ações destacam-se a captação de 
bolsas de iniciação científica das diversas agências de fomento, tais como CNPq (Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de 
São Paulo), dentre outras. Outros pontos importantes são os programas de estágios, monitorias, Empresa 
Júnior e diferentes atividades de extensão. 
 
8. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO 
 
 
 A implementação do projeto pedagógico exige a disponibilidade de recursos humanos e de 
infraestrutura. Dessa forma, tal implementação será gradual, mas buscando-se todos os recursos com 
antecedência que permita a organização adequada do curso. Além disso, pontos importantes como a 
sistemática de avaliação a ser adotada, a estrutura curricular proposta, dentre outros, devem ser 
observados, considerando-se a legislação vigente na UNESP. 
 
 
 
 
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8.1 Sistemática para Avaliação da Aprendizagem 
 
 A avaliação da aprendizagem deve se pautar na coerência do sistema de avaliação do processo 
ensino-aprendizagem, com uma fundamentação teórica e metodológica centrada no aluno. Dessa forma, a 
avaliação do rendimento escolar deve ser realizada com base na observação contínua ao longo do 
semestre letivo e não concentrada apenas nos momentos de provas e exames. 
Para aplicação de provas e exames, devem ser contemplados os fundamentos mínimos da 
avaliação formativa que considera os princípios básicos da aprendizagem da avaliação. Isto significa que 
as provas e exames não devem ser usados apenas como mecanismos diretos de atribuição de notas 
(avaliação numérica), mas também como uma maneira de detectar falhas na aprendizagem do aluno. 
Naturalmente, isto só tem sentido se for dada ao aluno a oportunidade de corrigir suas falhas. Neste caso, 
é fundamental que docentes e discentes se comuniquem de forma adequada, podendo, inclusive, refletir, 
cada um no seu nível, sobre erros e acertos. 
A avaliação pode se valer de provas - com e/ou sem consulta - mas deve incorporar também 
outros trabalhos realizados individualmente ou em grupos. É importante ter em mente uma avaliação que 
desperte no discente sua capacidade intelectual para encontrar e selecionar informações. Isso permitirá 
que o mesmo melhore sua capacidade de elaborar e executar projetos, de raciocínio lógico e científico. 
 
8.2 Ações inovadoras nas práticas de ensino 
 
Para promover um aumento do envolvimento e aproveitamento do discente nas disciplinas, tanto 
do núcleo de conteúdos básico como nas disciplinas do núcleo de formação profissional, os docentes 
serão estimulados e adotarem práticas inovadoras no ensino. No geral, nos programas de ensino 
propostos neste projeto pedagógico estão previstos o ensino através de exposição teórica, experimentação 
e simulação computacional através de softwares utilizados tanto em centro de pesquisas como na 
indústria. O uso de tecnologias no ensino será estimulado nas disciplinas dos núcleos básico e 
profissional. Essas práticas inovadoras serão incentivadas para aproximar o discente dos problemas 
aplicados. 
 Para as disciplinas do núcleo de formação profissional, outra metodologia ativa a ser estimulada 
será a “aprendizagem baseada em projetos”, na qual, por meio do desenvolvimento de projetos o discente 
terá a possibilidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em uma disciplina específica, ou em um 
conjunto de disciplinas, para a resolução de problemas desde a fase de planejamento, elaboração e 
execução, até a fase de interpretação e divulgação dos resultados. Os projetos seriam avaliados pelo 
 
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docente responsável da disciplina ou, quando possível, por uma banca constituída por docentes 
convidados. Há de se destacar que estão previstas, na estrutura curricular, disciplinas nas quais a 
aprendizagem é essencialmente baseada em projetos. São elas: “Projetos de Estruturas Aeronáuticas”, 
“Projetos de Aeronaves I” e “Projetos de Aeronaves II”. 
 
8.3 Programa de Acompanhamento Acadêmico 
 
 O Curso de Graduação em Engenharia Aeronáutica contará com um Programa de 
Acompanhamento Acadêmico (PAA). Este programa poderá minimizar a evasão e, ainda, resolver 
problemas pontuais relacionados ao desempenho dos alunos. As avaliações considerações serão feitas 
como segue: 
 Análise do desempenho acadêmico de cada discente ingressante, a cada semestre, nos dois 
primeiros anos do curso. A partir do terceiro ano essa análise passa a ser feita anualmente. Os 
pontos básicos a serem analisados são o número de reprovações e o tipo de reprovação, que 
pode ser por falta ou deficiência acadêmica. 
 Alunos que apresentarem reprovações em mais de 40% das disciplinas matriculadas serão 
chamados para conversas específicas sobre o curso, o que poderá esclarecer possíveis dúvidas 
quanto às disciplinas, pré-requisitos, formas de estudo, iniciação científica, etc. A partir das 
primeiras reuniões, os alunos passarão a ter acompanhamento acadêmico, que pode ser feito 
por um grupo de professores voluntários ou por docentes que fazem parte do conselho de 
curso de graduação. 
 Os orientadores de projetos de Iniciação Científica e Estágios devem, também, acompanhar o 
rendimento escolar dos alunos sob sua orientação, independentemente da série em que os 
mesmos se encontrem. 
 
8.4 Ações Coordenadas para Qualificação Discente 
 
 Destacam-se a seguir algumas ações que poderão ser implementadas e que visam fornecer ao 
aluno opções para o desenvolvimento de trabalhos extraclasse. Tais ações podem depender de legislação 
específica da UNESP, que deverá ser sempre consultada. 
 
 
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8.4.1 Grupo PET (Programa Especial de Treinamento) 
 
O PET é um projeto financiado pelo MEC/SESU que visa formar profissionais com perfil de alto 
desempenho. Não há previsão de criação de grupo PET nos primeiros cinco anos do curso, pois um grupo 
PET só pode ser viabilizado após o curso estar consolidado. Além disso, a criação de novos grupos 
depende do andamento de outros grupos já existentes na UNESP. 
8.4.2 Bolsas de Iniciação Científica Concedidas por Agências de Fomento 
 
Discentes com bom desempenho acadêmico podem pleitear bolsas de iniciação científica, 
normalmente através de contato direto com professores. Podem ser bolsistas alunos regulares dos cursos 
de graduação que: tenham concluído um mínimo suficiente de disciplinas relevantes para o projeto de 
pesquisa; não estejam no último ano do curso; demonstrem disponibilidade para pesquisa; e que tenham 
baixíssimo índice de reprovação nas disciplinas cursadas – preferencialmente, nenhuma reprovação. 
8.4.3 Bolsa de Extensão Universitária 
 
Esta bolsa é destinada a incentivar o aluno que atua em programas, projetos ou atividades de 
extensão. Porém, existe uma carga hora máxima regulamentada pela UNESP, de modo que a legislação 
vigente deve ser sempre observada. 
8.4.4 Bolsa de Monitoria 
 
A bolsa de monitoria é um incentivo aos discentes com bom desempenho acadêmico, pois permite 
que o mesmo colabore nas atividades de ensino da disciplinaobjeto da monitoria, que podem estar 
articuladas com atividades de pesquisa ou de extensão. Para ser monitor, o discente deve ter sido 
aprovado na disciplina objeto da monitoria. A carga horária de atividades é de, no mínimo 8 (oito) e no 
máximo 12 (doze) horas semanais, sempre observando a legislação vigente. 
8.4.5 Empresa Júnior 
Empresa Júnior é uma entidade jurídica legalmente estabelecida com o apoio da UNESP, 
administrada por estudantes eleitos entre seus pares e que presta serviços à comunidade em projetos de 
engenharia, consultorias e assessorias. Da mesma forma que o grupo PET, a criação de uma Empresa 
Júnior só poderá ser feita após o curso estar completamente consolidado. 
 
 
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8.5 Estrutura Curricular 
 
A estrutura curricular proposta, elaborada de acordo com os documentos citados na introdução 
deste projeto, é baseada em: grupos de disciplinas; aproveitamento de estudos realizados fora da UNESP, 
no país ou no exterior; trabalho de conclusão de curso; estágio curricular obrigatório; iniciação científica; 
e em programas de extensão universitária. As disciplinas estão agrupadas em três núcleos de conteúdos: 
núcleo de conteúdos básicos, núcleo de conteúdos profissionais essenciais e núcleo de conteúdos 
profissionais específicos. Além disso, estágio e trabalho de conclusão de curso são atividades 
obrigatórias, com carga horária importante para o curso. 
8.5.1 - Disciplinas Regulares do Curso de Graduação 
 
 O elenco de disciplinas que garantem a formação plena do Curso de Graduação em Engenharia 
Aeronáutica é apresentado nos Quadros 1 e 2, organizados de acordo com as diretrizes curriculares do 
MEC e a articulação das engenharias da UNESP, somando um total de 4050 horas-aula. 
 
 
 
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QUADRO - 1: Disciplinas do Núcleo de Conteúdos Básicos* 
 
Núcleo de Formação Básica Disciplinas Carga Horária 
ÁREA DE FÍSICA 
Física I 60 
Física II 60 
Física III 60 
Laboratório de Física I 30 
Laboratório de Física II 30 
Laboratório de Física III 30 
Estática 60 
ÁREA DE QUÍMICA Química Geral 60 
 Laboratório de Química Geral 30 
ÁREA DE MATEMÁTICA 
Cálculo Diferencial e Integral I 60 
Cálculo Diferencial e Integral II 60 
Cálculo Diferencial e Integral III 60 
Cálculo Diferencial e Integral IV 60 
Matemática Aplicada à Engenharia 60 
Matemática Aplicada à Engenharia 
Aeronáutica 
90 
Geometria Analítica 60 
Álgebra Linear 60 
Cálculo Numérico 60 
Estatística e Probabilidade 60 
INFORMÁTICA E 
COMPUTAÇÃO 
Introdução à Ciência da 
Computação 
60 
METODOLOGIA CIENTÍFICA E 
TECNOLÓGICA 
Introdução à Engenharia 
Aeronáutica 
30 
CIÊNCIAS DO AMBIENTE Ciências do Ambiente 30 
HUMANIDADES E CIÊNCIAS 
SOCIAIS 
Ciências Jurídicas e Sociais 30 
Economia 30 
Engenharia de Segurança 30 
Administração 60 
TOTAL 1320 
* Quadro elaborado de acordo com a Resolução CNE/CES 11/2002, Art. 6º, § 1º, incorporando o núcleo básico definido no relatório da 
articulação das engenharias da UNESP. 
 
 
 
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QUADRO - 2: Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais* 
 
Núcleo de Formação 
Profissional Geral 
Disciplinas 
Carga Horária 
EXPRESSÃO GRÁFICA 
Desenho Técnico 60 
Desenho Mecânico 60 
ÁREA DE MECÂNICA 
Mecânica dos Sólidos I 60 
Mecânica dos Sólidos II 60 
Metrologia 60 (30T + 30L) 
Vibrações Mecânicas 60 
Processos de Fabricação Mecânica 60 (45T + 15L) 
Elementos de Máquina 60 
ÁREA DE ELETRO-
ELETRÔNICA 
Eletricidade 60 
Eletrônica 60 (45 + 15L) 
Eletrotécnica de Aeronaves 60 
Circuitos Digitais e 
Microprocessadores 
60 (45 + 15L) 
Telecomunicações 30 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS 
MATERIAIS 
Materiais de Construção Aeronáutica 
60 
FENÔMENOS DE 
TRANSPORTES 
Mecânica dos Fluidos 60 (45T + 15L) 
Transferência de Calor e Massa 60 
AERODINÂMICA 
Aerodinâmica I 60 
Aerodinâmica II 60 
Aerodinâmica de Escoamento 
Compressível 
60 
Aerodinâmica Computacional 60 (45T + 15L) 
Aerodinâmica Experimental 30 
PROPULSÃO E MOTORES Propulsão 60 (45T + 15L) 
ESTRUTURAS 
Estruturas Aeronáuticas I 60 (45T + 15L) 
Estruturas Aeronáuticas II 60 (45T + 15L) 
Projetos de Estruturas Aeronáuticas 60 (30T + 30L) 
Aeroelasticidade 60 (45T + 15L) 
Dinâmica Estrutural 60 
MECÂNICA DE VOO 
Dinâmica de Voo I 60 
Dinâmica de Voo II 60 
CONTROLE DE SISTEMAS 
DINÂMICOS 
Sistemas Dinâmicos 60 
Sistemas de Controle de Aeronaves I 60 (45T+1L) 
Sistemas de Controle de Aeronaves II 60 (45T+1L) 
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 
DO CONTEÚDO ESPECÍFICO 
Fundamentos de Engenharia 
Aeronáutica 
60 
Sistemas de Acionamento 30 
Homologação de Aeronaves 30 
Manutenção de Aeronaves 90 (60T + 30L) 
Desempenho de Aeronaves 60 
Projetos de Aeronaves I 60 
Projetos de Aeronaves II 60 
Aviônica e Sistemas de Navegação 60 (45T + 15L) 
FORMAÇÃO ESPECÍFICA E 
COMPLEMENTAR 
Optativa 1 60 
Optativa 2 60 
Trabalho de Conclusão de Curso 90 
Estágio Curricular 210 
TOTAL 2730 
*Quadro elaborado de acordo com a Resolução CNE/CES 11/2002, Art. 6º, § 1º e § 2º. 
 
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8.5.2 - Elenco de Disciplinas de Conteúdos Profissionais Específicos 
As disciplinas de conteúdo específico são denominadas de optativas e complementam a formação 
profissional de acordo com as aptidões específicas dos alunos. O aluno deverá cursar um mínimo de 2 
disciplinas optativas, com carga horária mínima total de 120 horas. Existe um conjunto de disciplinas 
optativas pré-definidas na estrutura curricular (Quadro 3), de acordo com a formação esperada para um 
engenheiro aeronáutico, de cuja oferta o aluno selecionará livremente aquelas que cursará. Porém, a 
estrutura também contempla um subconjunto de disciplinas com ementa flexível, denominadas de 
"Tópicos Avançados", que permite uma atualização constante do curso de acordo com os avanços 
científicos e tecnológicos na área aeronáutica e afins. 
 
QUADRO - 3: Elenco de Disciplinas de Conteúdos Profissionais Específicos 
 
 
 Disciplinas Carga Horária 
DISCIPLINAS OPTATIVAS 
Ensaios em Voo de Aeronaves 60 
Aeroacústica 60 
Dinâmica do Caos 60 
Mecânica Celeste 60 
Empreendedorismo 30 
Tópicos Avançados em Engenharia Aeronáutica I 60 
Tópicos Avançados em Engenharia Aeronáutica II 60 
Tópicos Avançados em Engenharia Aeronáutica III 60 
Tópicos Avançados em Engenharia Aeronáutica IV 60 
Seminários em Engenharia Aeronáutica 30 
Dinâmica de Voo em Helicóptero 60 
Projeto de Aeronaves Não Tripuladas 60 
Métodos dos Elementos Finitos 60 
Extensão Universitária I 30 
Extensão Universitária II 60 
 
 
8.5.3 - Cursos de Extensão Universitária 
 
 Os cursos de extensão universitária, devidamente reconhecidos pela UNESP e de acordo com as 
resoluções e/ou portarias pertinentes, poderão ser considerados como créditos de Disciplinas Optativas. 
A convalidação desses créditos deverá ser aprovada pelo Conselho de Curso de Graduação como 
Extensão Universitária I ou II (disciplinas optativas criadas para este fim), considerando a relevância do 
curso na formação técnica, científica e cultural do aluno. Para cada 30 horas de Curso de Extensão 
Universitária, devidamente comprovadas, haverá equivalência de 02 créditos de disciplinas optativas, até 
um máximode 04 créditos. Projetos de cunho social e cultural serão fortemente incentivados. 
 
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8.5.4 - Programas de Intercâmbio no Exterior 
 
 Os programas de intercâmbio de alunos do Curso de Graduação com universidades e empresas no 
exterior, devidamente comprovados, devem ser analisados pelo Conselho de Curso de Graduação para 
verificar a compatibilidade dos mesmos com a filosofia e diretrizes estabelecidas no projeto pedagógico 
do curso. O intercâmbio permite, dentre outras possibilidades: 
- Convalidação de disciplinas optativas; 
- Convalidação de disciplinas obrigatórias, desde que um plano de estudo, devidamente analisado e 
aprovado pelo Conselho de Curso seja seguido junto à instituição de ensino superior de destino. O 
plano deve prever ainda as normas para equivalência de conteúdo e carga horária entre as 
disciplinas de graduação do curso e da instituição de destino. Isto pode ser visto como Graduação 
Sanduíche, Duplo Diploma etc.. O limite máximo permitido de aproveitamento de créditos é de 
25% do total de créditos do curso de graduação em Engenharia Aeronáutica da UNESP, 
ressalvados os casos de Dupla Diplomação ou Graduação Sanduíche legitimados por 
acordos/convênios celebrados pela administração da UNESP. Em todos os casos, a legislação 
pertinente da UNESP e/ou superior deve ser cumprida. 
- Estágios curriculares; 
- Trabalho de Conclusão de Curso. 
8.5.5 - Convalidação de Disciplinas Cursadas em Outras Instituições de Ensino Superior 
 
O aluno, a partir do segundo ano de curso de graduação e após ter integralizado um mínimo de 20% 
dos créditos, poderá cursar disciplinas de graduação na USP, Unicamp ou na UNESP (na própria unidade 
ou em outras) ou em qualquer outra instituição de ensino superior de reconhecido padrão de qualidade, 
com as quais a UNESP tenha ou venha a estabelecer ajuste de cooperação específica para esse fim, 
durante o período máximo de um ano, respeitando o prazo de integralização do curso, exceto nos casos de 
Dupla Diplomação ou Graduação Sanduíche legitimados por acordos/convênios celebrados pela 
administração da UNESP. 
 A convalidação de créditos das disciplinas cursadas será efetivada pelo Conselho de Curso com 
base nos seus conteúdos programáticos, carga horária, filosofia do projeto pedagógico e na estrutura 
curricular, seguindo ainda as Resoluções da UNESP pertinentes ao assunto. 
 
 
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8.5.6 - Convalidação de Disciplinas Cursadas em Cursos de Pós Graduação Credenciados pela CAPES 
 
 A integração entre os cursos de graduação e de pós-graduação é algo que pode contribuir 
significativamente para melhorar a qualidade de um curso de graduação. Considerando-se este aspecto, é 
facultado ao aluno de graduação, que tenha cumprido pelo menos 80% dos créditos, cursar disciplinas 
regulares em Programas de Pós Graduação recomendados pela CAPES para convalidação das mesmas 
como disciplinas optativas. O número de créditos em disciplinas optativas a ser convalidado não poderá 
ser superior a 8 (oito), o que corresponde a 120 horas aula. 
8.5.7 - Trabalho de Conclusão de Curso 
 
O trabalho de conclusão de curso (TCC) consiste na elaboração, pelo aluno de graduação, de 
trabalhos científicos e/ou técnicos relacionados com atividades de engenharia e apresentados na forma de 
pesquisa e/ou projeto. Os objetivos principais são: 
- Capacitar o estudante para o desenvolvimento de trabalhos de caráter científico e tecnológico; 
- Desenvolver no estudante a aptidão para a pesquisa; 
- Oferecer ao aluno uma visão científica de problemas em engenharia, o que determinará um 
comportamento científico no encaminhamento das respectivas soluções; 
- Propiciar ao aluno conhecimento científico e tecnológico atualizado. 
O trabalho de conclusão de curso é obrigatório e o número de créditos atribuídos ao mesmo será de 
6 (seis). Projetos de iniciação científica com bolsas podem ser convertidos em trabalho de conclusão de 
curso, desde que a agência de fomento que forneceu a bolsa assim o permita. Porém, tal conversão não é 
direta e deverá ser regulamentada pelo Conselho de Curso, que levará em consideração o desempenho do 
aluno, o nível do trabalho de iniciação científica e as justificativas apresentadas, podendo ainda 
condicionar a conversão à apresentação de resultados complementares. 
Para o desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso, assim como a conversão do trabalho 
de pesquisa de iniciação científica em Trabalho de Conclusão de Curso, o aluno deverá ter cumprido pelo 
menos 70% dos créditos de disciplinas obrigatórias do curso e realizar a matrícula antes do 
desenvolvimento do mesmo. 
O aluno será estimulado a desenvolver seu trabalho de conclusão de curso em parceria com alunos 
e orientadores de outros cursos de Engenharia da unidade, de maneira a fomentar a cooperação, a troca de 
experiências e preparar o aluno para o trabalho em equipe. 
 
 
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O trabalho final será julgado por uma banca examinadora formada pelo orientador ou co-orientador 
e mais dois docentes ou outros profissionais de área correlata à do trabalho desenvolvido, convidados 
pelo(s) próprio(s) orientador(es), com base no relatório final, a ser elaborado de acordo com as normas 
técnicas vigentes, seminário e arguição ao candidato. Tal forma de avaliação deverá ser regulamentada 
pelo Conselho de Curso, que também tem prerrogativas para alterá-la. 
8.5.8 - Estágios Curriculares 
 
 O estágio é uma atividade de importância primordial na complementação da formação 
profissional em engenharia, pois permite ao aluno: 
- Adquirir uma atitude de trabalho sistematizada e desenvolver uma consciência de produtividade; 
- Exercitar seu senso crítico de observação e de criatividade; 
- Acelerar sua formação profissional, permitindo-lhe a aplicação prática de seus conhecimentos 
teóricos; 
- Sentir suas próprias deficiências e buscar seu autoaprimoramento; 
- Descobrir a utilidade dos conceitos e o valor das hipóteses com mais objetividade; 
- Familiarizar-se com sistemas e procedimentos usuais, além de permitir contatos com pessoas de 
níveis e escalões diferentes, adquirindo sensibilidade à hierarquia das pessoas, valores e motivos 
operacionais; 
- Atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional e favorecer a melhor 
assimilação dos conteúdos ministrados no curso. 
O estágio curricular caracteriza-se pelo desenvolvimento de atividades de pesquisa, metodologia 
de trabalho, aplicação de técnicas e projetos, devendo ser realizado prioritariamente em empresas. Porém, 
a critério do Conselho de Curso, o estágio poderá ser realizado em instituições de ensino ou pesquisa, 
como Universidades, Escolas Técnicas etc. 
 O estágio curricular é uma atividade obrigatória nos cursos de engenharia, conforme as Diretrizes 
Curriculares do MEC. Para o Curso de Graduação em Engenharia Aeronáutica proposto, a duração 
mínima do estágio será de 210 (duzentas e dez) horas efetivamente trabalhadas. 
 Para um melhor gerenciamento das atividades de estágio, o Conselho de Curso deverá criar uma 
Comissão de Estágio, que deve ser formada por professores que atuam nas disciplinas profissionalizantes 
do curso. Para realizar o estágio o aluno deverá ter um responsável dentro do local do estágio e um 
 
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professor supervisor, que será responsável pelo acompanhamento do estágio, mesmo à distância. Outros 
pontos importantes relativos ao estágio poderão ser definidos pela Comissão de Estágio. 
 
8.6 Distribuição das Disciplinas por Semestre Letivo 
 
 Serão oferecidas 40 vagas por ano em período integral, sendo o ingresso do aluno efetuado 
mediante seleção por meio do Vestibular da UNESP-VUNESP. Existirá, porém, a possibilidade de 
ingresso via transferência ou permuta de vagas, como previsto na legislação da UNESP. 
Considerando que o tempo mínimo para a conclusão do curso de graduação em Engenharia 
Aeronáutica é de 05 (cinco) e o máximo de 08 (oito) anos, foi estabelecida a alocação ideal das 
disciplinas por semestre – apresentada no Quadro 4, com base no encadeamento lógico dos conteúdos 
programáticos e de pré-requisitos existentes entre as mesmas. O aluno deverá matricular-se 
semestralmente nas disciplinas, de acordo com a legislação da UNESP relativa à Matrícula. 
 
QUADRO - 4: Alocação das disciplinas da estrutura curricular do curso de 
Graduação em Engenharia Aeronáutica por semestre letivo 
 
1º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Cálculo Diferencial e Integral I 4 
Geometria Analítica 4 
Física I 4 
Laboratório de Física I 2L 
Química Geral 4 
Laboratório de Química Geral 2L 
Desenho Técnico 4 
Introdução à Engenharia Aeronáutica 2 
TOTAL 26 
 
 
2º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Cálculo Diferencial e Integral II 4 
Física II 4 
Laboratório de Física II 2 L 
Álgebra Linear 4 
Introdução à Ciência da Computação 3T + 1 L 
Desenho Mecânico 4 
Fundamentos de Engenharia Aeronáutica 4 
TOTAL 26 
 
3º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Cálculo Diferencial e Integral III 4 
Física III 4 
Laboratório de Física III 2 L 
 
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Mecânica dos Sólidos I 4 
Matemática Aplicada à Engenharia 4 
Eletricidade 4 
Estática 4 
Ciências Jurídicas e Sociais 2 
TOTAL 28 
 
4º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Cálculo Diferencial e Integral IV 4 
Matemática Aplicada à Engenharia 
Aeronáutica 
6 
Mecânica dos Sólidos II 4 
Vibrações Mecânicas 4 
Eletrônica 3T + 1 L 
Estatística e Probabilidade 4 
TOTAL 26 
 
5º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Materiais de Construção Aeronáuticos 4 
Metrologia 2T + 2L 
Mecânica dos Fluidos 3T+1L 
Sistemas Dinâmicos 4 
Estruturas Aeronáuticas I 3T+1L 
Cálculo Numérico 4 
Eletrotécnica de Aeronaves 4 
TOTAL 28 
 
6º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Aerodinâmica I 4 
Estruturas Aeronáuticas II 3T+1L 
Dinâmica Estrutural 4 
Administração 4 
Circuitos Digitais e Microprocessadores 3T+1L 
Dinâmica de Voo I 4 
Telecomunicações 2 
TOTAL 26 
 
7º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Aerodinâmica II 4 
Transferência de Calor e Massa 4 
Projetos de Estruturas Aeronáuticas 2T + 2L 
Sistemas de Controle de Aeronaves I 4 
Dinâmica de Voo II 4 
Processos de Fabricação Mecânica 3T+1L 
Elementos de Máquina 4 
TOTAL 28 
 
 
 
8º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Aeroelasticidade 3T + 1L 
Homologação de Aeronaves 2 
Sistemas de Controle de Aeronaves II 4 
Aerodinâmica de escoamento compressível 4 
Aerodinâmica Computacional 3T + 1L 
Aviônica e Sistemas de Navegação 3T + 1L 
 
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Sistemas de Acionamento 2 
OPTATIVA I 4 
TOTAL 28 
 
 
 
9º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Manutenção de Aeronaves 4T+2L 
Projetos de Aeronaves I 4 
Desempenho de Aeronaves 4 
Propulsão 3T+1L 
Aerodinâmica Experimental 2L 
Economia 2 
Engenharia de Segurança 2 
OPTATIVA II 4 
TOTAL 28 
 
10º 
Semestre 
Disciplinas Carga Horária Semanal 
Projetos de Aeronaves II 4 
TCC 6 
Estágio Curricular 14 
Ciências do Ambiente 2 
TOTAL 26 
 
 Os componentes curriculares apresentados encontram-se, resumidamente, discriminados a seguir: 
 
Componentes Curriculares Créditos Carga Horária 
Disciplinas Obrigatórias (núcleos de conteúdos 
básicos e profissionais essenciais) 
242 3630 
Disciplinas Optativas (núcleo de conteúdos 
profissionais específicos) 
08 120 
Estágio Curricular 14 210 
TCC 06 90 
TOTAL 270 4050 
 
8.7 Ementas das Disciplinas 
 
 As ementas das disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso de graduação, com suas 
respectivas bibliografias, encontram-se relacionadas no final deste PPP (Item 10). É importante destacar 
que as bibliografias podem, e devem, quando possível, ser atualizadas a cada semestre letivo em função 
da publicação de novos livros e ou periódicos existentes na biblioteca da unidade. Ressalta-se, porém, 
que os planos de ensino anexados referem-se ao primeiro e segundo ano do curso e que os planos de 
ensino do terceiro ao quinto ano do curso serão elaborados ao longo dos próximos anos, com o apoio do 
quadro docente da unidade e, principalmente, após a contratação de novos docentes que atuarão de 
maneira mais específica na área aeronáutica. 
 
 
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8.8 Estrutura de Pré-Requisitos 
 
A estrutura curricular compreende diferentes disciplinas de diferentes áreas. Porém, todas elas 
fazem parte da formação, sendo umas necessárias para cursar outras, de acordo com os pré-requisitos e 
co-requisitos apresentados no Quadro 5. 
O regime de matrícula do curso de graduação em Engenharia de Aeronáutica será por disciplinas, 
estabelecendo-se que, por ocasião da matrícula, o aluno deve atender obrigatoriamente aos seguintes 
requisitos: 
 Obedecer estritamente às condições de pré e co-requisitos estabelecidas no Quadro 5, que 
apresenta o encadeamento ideal das disciplinas. Tal quadro foi pedagogicamente 
organizado, respeitando-se a dependência dos conteúdos que constituem os pré- e co-
requisitos, com o objetivo de obter o melhor aproveitamento no decorrer do curso de 
graduação. 
 Matricular-se num conjunto de disciplinas que não ultrapasse 32 horas aulas semanais, 
com vistas a não prejudicar o desenvolvimento de outras atividades extraclasse. Este limite 
de carga horária poderá ser relaxado para alunos com possibilidades reais de colar grau 
nos dois últimos semestres subsequentes à efetivação da matrícula, devidamente 
comprovadas e analisadas pelo Conselho de Curso de Graduação. 
 Considerando a alocação das disciplinas da estrutura curricular do curso de graduação em 
Engenharia Aeronáutica por semestre letivo, o aluno, por ocasião da matrícula, deve 
prioritariamente efetuar matrículas nas disciplinas em que se encontra reprovado para 
depois completar sua grade horária com outras disciplinas obedecendo às condições de 
pré-requisitos, co-requisitos e a carga horária semanal máxima. 
 
 
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QUADRO 5: Estrutura de pré e co-requisitos da estrutura curricular do Curso de Graduação em 
Engenharia Aeronáutica 
 
 
Disciplinas Pré-requisito Co-requisito 
Cálculo Diferencial e Integral I - - 
Geometria Analítica - - 
Física I - - 
Laboratório de Física I Física I 
Química Geral - 
Laboratório de Química Geral - Química GeralDesenho Técnico - - 
Introdução à Engenharia Aeronáutica - - 
Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral I 
Física II Cálculo Diferencial e Integral I 
Laboratório de Física II Física II 
Álgebra Linear Geometria Analítica 
Introdução à Ciência da Computação 
Desenho Mecânico Desenho Técnico 
Fundamentos de Aeronáutica 
Cálculo Diferencial e Integral III Cálculo Diferencial e Integral II 
Física III Cálculo Diferencial e Integral I 
Laboratório de Física III Física III 
Matemática Aplicada à Engenharia Cálculo Diferencial e Integral II, 
Álgebra Linear 
 
Estática Física I 
Mecânica dos Sólidos I Física I, Cálculo Diferencial e 
Integral I 
 
Eletricidade Física III 
Ciências Jurídicas e Sociais 
Cálculo Diferencial e Integral IV Cálculo Diferencial e Integral III, 
Álgebra Linear 
 
Vibrações Mecânicas Matemática Aplicada à Engenharia 
Mecânica dos Sólidos II Mecânica dos Sólidos I 
Matemática Aplicada à Eng. Aeronáutica Matemática Aplicada à Engenharia 
Estatística e Probabilidade Cálculo Diferencial e Integral II 
Eletrônica Eletricidade 
Materiais de Construção Aeronáuticos 
Mecânica dos Fluidos Cálculo Diferencial e Integral IV; 
Física II 
 
Sistemas dinâmicos Vibrações Mecânicas 
Estruturas Aeronáuticas I Mecânica dos Sólidos II 
 
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Cálculo Numérico Introdução à Ciência da Computação 
Eletrotécnica de Aeronaves Eletrônica 
Aerodinâmica I Mecânica dos fluidos 
Estruturas Aeronáuticas II Estruturas Aeronáuticas I 
Metrologia 
Dinâmica Estrutural Vibrações mecânicas 
Administração Ter cumprido 3/5 dos créditos em 
disciplinas obrigatórias 
 
Circuitos Digitais e Microprocessadores 
Dinâmica de Voo I Sistemas Dinâmicos 
Aerodinâmica II Aerodinâmica I 
Transferência de Calor e Massa 
Projetos de Estruturas Aeronáuticas Estruturas Aeronáuticas II 
Sistemas de Controle de Aeronaves I Dinâmica de Voo I 
Dinâmica de Voo II Dinâmica de Voo I 
Processos de Fabricação Mecânica 
Telecomunicações 
Elementos de Máquina Mecânica dos Sólidos II 
Aeroelasticidade Aerodinâmica I; Dinâmica Estrutural 
Homologação de Aeronaves 
Sistemas de Controle de Aeronaves II Sistemas de Controle de Aeronaves I 
Aerodinâmica de escoamento compressível Aerodinâmica I 
Aerodinâmica Computacional Aerodinâmica II; Cálculo Numérico 
Aviônica e Sistemas de Navegação Circuitos Digitais e 
Microprocessadores 
 
Sistemas de Acionamento Sistemas de Controle de Aeronaves I 
OPTATIVA I Sistema de pré-requisito específico 
Manutenção de Aeronaves 
Projetos de Aeronaves I Homologação de Aeronaves; 
Sistemas de Acionamento 
Propulsão 
Desempenho de Aeronaves 
Propulsão Aerodinâmica de Escoamento 
Compressível 
 
Aerodinâmica Experimental Aerodinâmica II 
Economia Ter cumprido 3/5 dos créditos em 
disciplinas obrigatórias 
 
Engenharia de Segurança Ter cumprido 3/5 dos créditos em 
disciplinas obrigatórias 
 
OPTATIVA II Sistema de pré-requisito específico 
Projetos de Aeronaves II Projetos de Aeronaves I 
Ciências do Ambiente Ter cumprido 3/5 dos créditos em 
disciplinas obrigatórias 
 
 
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Trabalho de Conclusão de Curso Ter cumprido 70% dos créditos em 
disciplinas obrigatórias 
 
Estágio Curricular Ter cumprido 70% dos créditos em 
disciplinas obrigatórias 
 
8.9 Sistemática de Oferecimento de Disciplinas para Alunos Reprovados 
 
 Considerando ingressantes através de vestibular e uma única vez no ano, o oferecimento das 
disciplinas será anual, mas organizadas com duração de um semestre letivo. Para alunos reprovados, o 
procedimento usual será a possibilidade de recuperação na disciplina durante o semestre em curso. Isso 
será feito por meio de prova substitutiva ou através de um procedimento específico de recuperação, de 
acordo com a legislação vigente na UNESP. Porém, haverá possibilidade de oferecimento de disciplinas 
em semestres subsequentes ou em período de férias, em caráter excepcional, quando necessário e 
possível. Particularmente, o Curso de Engenharia Aeronáutica terá turmas ingressando no segundo 
semestre, a partir de Agosto de 2016. Na unidade de São João da Boa Vista, o Curso de Engenharia de 
Telecomunicações, já em andamento, tem turmas ingressando no primeiro semestre. Esta defasagem dará 
mais opções de recuperação aos alunos dos dois cursos, principalmente em casos de reprovação em 
disciplinas do núcleo básico. 
 
8.10 Corpo Docente 
 
 O corpo docente do curso será constituído ao longo dos cinco primeiros anos. Para garantir 
qualidade no curso, deverão ser contratados docentes prioritariamente com titulação mínima de doutor. 
 Considerando que o Curso de Engenharia de Telecomunicações da unidade já está no seu terceiro 
ano, haverá necessidade de apenas alguns docentes adicionais da área básica, além de docentes para a 
área de aeronáutica. 
 
8.11 Pessoal Técnico-Administrativo 
 
 O quadro Técnico-Administrativo da unidade de São João da Boa Vista está sendo organizado de 
acordo com o processo 1826/50/01/2012-RUNESP (Informação nº 1213/2012-CRH/PRAd), com 
contratações realizadas gradativamente em função das necessidades da unidade. O quadro previsto já 
inclui um segundo curso, sendo necessário apenas direcionar as contratações de assistentes de suporte 
acadêmico para a área do novo curso. 
 
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8.12 Infraestrutura 
 
A infraestrutura física para o curso já está sendo criada e deverá contar com suficiente 
disponibilidade de salas de aula, laboratórios e biblioteca. 
Em relação aos laboratórios, haverá uma divisão básica em dois grupos: (a) Laboratórios da área 
profissionalizante; e (b) Laboratórios da área básica. Todos os Laboratórios serão equipados para atender 
as demandas básicas das disciplinas e do curso, como um todo. Os laboratórios da área básica já estão 
sendo montados. 
Existirá ainda uma infraestrutura adequada na área de informática, que deverá suprir todas as 
necessidades do curso. Isso significa que muitas disciplinas poderão usar o recurso da informática e que 
os alunos terão acesso a equipamentos para realização de suas atividades à rede mundial de computadores 
(internet). Isto é fundamental e indispensável em um curso de graduação de alto nível. 
8.13 Outras Atividades e Instalações 
 
Os alunos poderão contar com outras instalações e atividades que facilitem sua permanência na 
universidade e contribuam na sua formação. Isso poderá incluir: 
 
Instalações de apoio à saúde; 
Cantinas e/ou Restaurante Universitário; 
Grêmio estudantil; 
Diretório acadêmico; 
Centro Esportivo; 
 
 
 
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9. IMPLANTAÇÃO DA ESTRUTURA CURRICULAR 
 
 O curso terá início no segundo semestre de 2016. A implantação da estrutura curricular será feita 
de forma gradual, com acompanhamento de qualidade semestral. Dessa forma, a implantação total será 
finalizada em 2021. A matrícula será semestral e seguirá as normas vigentes da UNESP. 
Os aportes de recursos necessários para a criação do curso de Engenharia Aeronáutica já estão 
aprovados pela UNESP e são oriundos de convênio com o Governo do Estado de São Paulo, resumido na 
LEI COMPLEMENTARNº 1.177, DE 11 DE JUNHO DE 2012, sem qualquer impacto negativo no orçamento 
da UNESP. Apenas como referência, nos itens seguintes são apresentadas algumas das necessidades 
básicas do curso. 
9.1 Corpo docente 
 
Considerando o curso de Engenharia de Telecomunicações já em andamento na unidade, a 
contratação de docentes para o curso de Engenharia Aeronáutica será gradativa ao longo dos cinco 
primeiros anos. Nesse sentido, é importante destacar que os laboratórios terão turmas limitadas a 25 
alunos, o que é uma característica básica dos cursos de engenharia. No caso específico, a carga horária do 
curso, que é de 4050 horas-aula, poderá ter uma adicional de carga horária de até 600 horas-aula, dado 
que existem 30 créditos de aulas práticas e 8 créditos de Desenho (Básico e Mecânico), que também tem 
turmas com vagas limitadas. 
Com estas considerações, tem-se a previsão inicial de contratação de 17 docentes para o curso, 
seguindo o seguinte cronograma: 
 
A. Contratações até Junho de 2016 
01 docente em RDIDP na área de mecânica, aeronáutica ou afim 
B. Contratações até Janeiro de 2017 
01 docente em RDIDP na área de física 
01 docente em RDIDP na área de matemática 
01 docente em RDIDP na área de mecânica, aeronáutica ou afim 
C. Contratações até Junho de 2017 
01 docente em RDIDP na área de mecânica, eletrotécnica, aeronáutica ou afim 
D. Contratações até Janeiro de 2018 
01 docente em RDIDP na área de mecânica, aeronáutica ou afim 
01 docente em RDIDP na área de física, matemática ou engenharia 
 
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E. Contratações até Junho de 2018 
02 docentes em RDIDP na área de mecânica, aeronáutica ou afim 
F. Contratações até Janeiro de 2019 
01 docente em RDIDP na área de eletrônica 
02 docentes em RDIDP na área de mecânica, aeronáutica ou afim 
G. Contratações até Junho de 2019 
01 docente em RDIDP na área de mecânica, aeronáutica ou afim 
H. Contratações até Janeiro de 2020 
01 docente em RDIDP na área de mecânica, aeronáutica ou afim 
I. Contratações até Janeiro de 2020 
01 docente em RDIDP na área de mecânica, aeronáutica ou afim 
01 docente em RDIDP na área de administração, economia ou afim 
J. Contratações até Janeiro de 2021 
01 docente em RDIDP na área de mecânica, aeronáutica ou afim 
 
As necessidades estão baseadas no projeto pedagógico proposto e consideram apenas ensino de 
graduação. O crescimento e consolidação da unidade, com a atuação dos docentes também na pós-
graduação, poderá, certamente, exigir mais docentes no futuro. 
9.2 Laboratórios de Ensino 
 
 O curso de Engenharia Aeronáutica prevê muitas aulas práticas e deverá contar com bons 
laboratórios seguindo, dentro do possível, as recomendações contidas no documento “REFERENCIAIS 
CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA”, da SECRETARIA 
DE EDUCAÇÃO SUPERIOR do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Abril de 2010. Para os primeiros dois 
anos do curso, os laboratórios atuais e previstos para o curso Engenharia de Telecomunicações (física, 
química, informática, eletrônica digital e analógica, microcontroladores e mecânica dos fluídos) serão 
suficientes para um bom andamento do curso. 
 A partir do terceiro ano serão implantados os laboratórios específicos e fundamentais para o curso, 
como indicados a seguir: 
 
A. LABORATÓRIO DE ESTRUTURAS AERONÁUTICAS 
 Custo estimado: R$ 800.000,00 
 Período de Implantação: primeiro semestre de 2018 
 
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B. LABORATÓRIO DE AERODINÂMICA 
 Custo estimado: R$ 900.000,00 
 Período de Implantação: segundo semestre de 2018 
C. LABORATÓRIO DE AEROELASTICIDADE 
 Custo estimado: R$ 120.000,00 
 Período de Implantação: segundo semestre de 2019 
D. LABORATÓRIO DE INSTRUMENTOS E AVIÔNICOS 
 Custo estimado: R$ 500.000,00 
 Período de Implantação: primeiro semestre de 2018 
E. LABORATÓRIO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL EM AERONÁUTICA 
 Custo estimado: R$ 200.000,00 
 Período de Implantação: segundo semestre de 2019 
F. LABORATÓRIO DE MOTORES E MANUTENTAÇÃO DE AERONAVES 
 Custo estimado: R$ 600.000,00 
 Período de Implantação: primeiro semestre de 2020 
 
 O custo total estimado para os laboratórios é de R$ 3.120.000,00 (três milhões e cento e vinte mil 
reais). Considerando que muitos equipamentos são comercializados no Brasil, mas com preço vinculado 
ao dólar, a estimativa apresentada considerou o fator de conversão 1$ = R$ 2,285. Deve-se destacar que 
outros laboratórios na área de eletrônica são necessários no curso de Engenharia Aeronáutica, mas já 
estão previstos no curso de Engenharia de Telecomunicações. 
 Todos os laboratórios previstos são fundamentais para o curso, pois, além de atenderem às 
disciplinas com conteúdo prático obrigatório, atenderão também outras disciplinas que não possuem aulas 
práticas, mas que, certamente, desenvolverão atividades práticas envolvendo projetos e outras atividades 
extraclasse, fundamentais em um curso de engenharia. 
 
9.3 Acervo Bibliográfico 
 
A biblioteca da unidade de São João da Boa Vista será organizada a partir de Março de 2016, quando 
do início das atividades no Câmpus. Porém, um acervo mínimo na área básica já existe e estará 
disponível para os alunos do curso de Engenharia Aeronáutica O complemento do acervo com 
exemplares da área profissional será feito gradativamente ao longo dos próximos anos. 
 
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10. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS 
 
10.1 Núcleo de Conteúdos Básicos 
 
Área de Física: 
 
 
Física I – 4 créditos 
 
Ementa: Medição; Vetores; Estática da Partícula; Cinemática da Partícula (uma e duas dimensões); Dinâmica da Partícula; 
Trabalho de Energia; Conservação de Energia; Conservação da Quantidade de Movimento linear e Choque. 
 
Bibliografia Básica: 
1. RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Fundamentos de Física Mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, v.1. (obs.: e/ou 
edições anteriores dos autores). 
2. YOUNG H. D.; FREEDMAN, R. A. Física I Mecânica. 12. ed. Addison Wesley, 2008. 
3. TIPLER, P. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Brasil: LTC, 2009, v.1. 
 
 
 
Laboratório de Física I – 2 créditos 
 
Ementa: Teoria de Erros; Uso de Gráficos; Movimento Retilíneo Uniforme; Queda Livre; Lançamento de Projéteis; 2ª Lei de 
Newton ; Atrito; Colisão; Choque Bidimensional. 
 
Bibliografia Básica: 
1. RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Fundamentos de Física Mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, v.1. (obs.: e/ou 
edições anteriores dos autores). 
2. HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em Física. Campinas: 
Editora da UNICAMP, 1986, v.1. 
3. SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M. W. Física: Mecânica e Hidrodinâmica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e 
Científicos, 1976, v.1, v.2. 
4. TIMONER, A. et al. Física: Manual de Laboratório (Mecânica, Calor e Acústica). São Paulo: Edgard Blucher, 
1973. 
5. VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria de Erros, 2. ed., Editora Edgard Blücher Ltda, 1996. 
 
Física II – 4 créditos 
 
Ementa: Cinemática de Rotações; Dinâmica da Rotação; Conservação da Quantidade de Momento Angular; Oscilações; 
Gravitação; Temperatura; Calor e 1ª Lei da Termodinâmica; Teoria Cinética dos Gases; Entropia e a 2ª Lei da 
Termodinâmica; Hidrostática e Hidrodinâmica. 
 
Bibliografia Básica: 
1. RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Fundamentos de Física Mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, v.1. (obs.: e/ou 
edições anteriores dos autores).2. RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Fundamentos de Física Mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, v.2. (obs.: e/ou 
edições anteriores dos autores). 
3. YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Sears-Zemansky Física. 12. ed. Addison Wesley, 2008, v.1, v.2. 
4. ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. São Paulo: Addison Wesley Lungman do Brasil Ltda, 1999, v.1. 
5. KITTEL, C.; KNIGTH, W. D.; RUDERMAN, M. A. Mecânica: Curso de Física de Berkeley. São Paulo: Editora 
Edgard Blucher Ltda., 1973. v.1. 
6. TIPLER, P. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Brasil: LTC, 2009, v.1. 
 
 
 
 
 
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Laboratório de Física II – 2 créditos 
 
Ementa: Pêndulo Simples; Pêndulo Composto; Momento de Inércia; Dilatação Térmica; Calorímetro; Fenômeno de 
Transporte; Estudo dos Fluídos Incompressíveis. 
 
Bibliografia Básica: 
1. RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Fundamentos de Física Mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, v.1. (obs.: e/ou 
edições anteriores dos autores). 
2. RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Fundamentos de Física Mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, v.2 (obs.: e/ou 
edições anteriores dos autores). 
3. HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em Física. Campinas: Editora 
da UNICAMP, 1986. v.1. 
4. TIMONER, A. et al. Física: Manual de Laboratório (Mecânica, Calor e Acústica). São Paulo: Edgard Blucher, 
1973. 
5. TIPLER, P. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Brasil: LTC, 2009, v.1. 
6. YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Sears-Zemansky Física. 12. ed. Addison Wesley, 2008, v.1, v.2. 
 
Física III – 4 créditos 
 
Ementa: Carga Elétrica, Campo Elétrico, Lei de Gauss, Potencial Elétrico, Campo Magnético, Corrente Elétrica, 
Capacitância, Resistência e Indutância. 
 
Bibliografia Básica: 
1. RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Fundamentos de Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, v.3. (obs.: e/ou edições 
anteriores dos autores). 
2. YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Sears-Zemansky Física. 12. ed. Addison Wesley, 2008, v.3. 
3. ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. São Paulo: Addison Wesley Lungman do Brasil Ltda, 1999, v.1. 
4. TIPLER, P. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Brasil: LTC, 2009, v.2. 
 
 
Laboratório de Física III – 2 créditos 
 
Ementa: Circuitos RC; Ondas Eletromagnéticas, Ótica – Reflexão, Refração, Espelhos Planos e Esféricos, Estudo de Lentes; 
Difração, Fibra Ótica. 
 
Bibliografia Básica: 
1. RESNICK, R., HALLIDAY, D. Fundamentos de Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, v.3. (obs.: e/ou edições 
anteriores dos autores). 
2. YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Sears-Zemansky Física. 12. ed. Addison Wesley, 2008, v.3. 
3. YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Sears-Zemansky Física. 12. ed. Addison Wesley, 2008, v.4. 
4. ZBAR, P. B. Práticas de Eletrônica. São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1976. 
 
 
Estática - 4 créditos 
 
Ementa: Estática da Partícula; Sistema de Forças num Corpo Rígido; Equilíbrio de Corpos Rígidos; Análise de Estruturas; 
Aplicações de Atrito; Forças Distribuídas e Centróides; Vigas e Cabos; Forças Distribuídas e Momento de Inércia. 
 
Bibliografia Básica: 
1. HIBBELER, R. C. Estática: Mecânica para Engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. (e 
edições anteriores dos autores) 
2. MERIAN, J. L.; KRAIGE, L. G. Estática. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora SA, 2009. (e 
edições anteriores dos autores) 
 
 
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Área de Química: 
 
 
Química Geral – 4 créditos 
 
Ementa: Estrutura Atômica, Ligações Químicas, Propriedades da Matéria, Soluções, Cinética Química, Equilíbrio Químico, 
Equilíbrio Iônico, Termodinâmica Química, Eletroquímica. 
 
Bibliografia Básica: 
1. ATKINS, P; JONES, L. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 5. ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2012. 
2. BROWN, T. L.; LEMAY JR, H. E.; BURSTEN, B. E. Química - A Ciência Central. 9. ed. São Paulo: 
Pearson/Prentice Hall, 2005. 
3. CHANG, R. Química Geral - Conceitos Essenciais. 4. ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2010. 
4. MAHAN, B. M.; MEYERS, R. J. Química: Um Curso Universitário. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1993. 
5. RUSSEL, J. B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994, v.1, v.2. 
 
Laboratório de Química Geral – 2 créditos 
 
Ementa: Normas de segurança, técnicas e operações fundamentais no laboratório de Química, Preparação 
e purificação de substâncias químicas, Práticas de solubilidade, Práticas de cinética química, Práticas de equilíbrio químico, 
Práticas de termodinâmica química, eletroquímica. 
 
Bibliografia Básica: 
1. GENTIL, V. Corrosão. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2011. 
2. LENZI, E. et al. Química Geral Experimental. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2012. 
3. MAIA, D. Práticas de Química para Engenharias. Campinas, SP: Editora Átomo, 2008. 
4. TRINDADE, D. F. et al. Química Básica Experimental. 5. ed. São Paulo: Ícone Editora, 2013. 
 
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São João da Boa Vista/SP 
 
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
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Câmpus de São João da Boa Vista 
Área de Matemática: 
 
 
Cálculo Diferencial e Integral I – 4 créditos 
 
Ementa: Função Real de uma variável real. Limites. Derivadas. Aplicações de Derivadas. 
 
Bibliografia Básica 
1. ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014, v. 1. 
2. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015, v.1. 
3. LEITHOLD, L. D. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. Harper e Row do Brasil, 2001, v.1, v.2. 
4. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014, v.1. 
5. SWOKOWSKI, W. E. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1994, v.2. 
6. THOMAS, George B. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley/Pearson Education do Brasil, 2012. v.1. 
 
Cálculo Diferencial e Integral II – 4 créditos 
 
Ementa: Séries. Integral Indefinida e Técnicas de Integração. Integral Definida e Aplicações. Integrais Impróprias. Fórmula 
de Taylor. 
 
Bibliografia Básica: 
1. ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014, v. 1. 
2. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015, v. 1. 
3. LEITHOLD, L. D. O Cálculo com Geometria Analítica. Harper e Row do Brasil, 1990, v.1. 
4. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013, v. 1. 
5. SWOKOWSKI, W. E. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1994, v.2. 
6. THOMAS, George B. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley/Pearson Education do Brasil, 2012. v. 1 
 
Cálculo Diferencial e Integral III – 4 créditos 
 
Ementa: Funções reais de duas ou mais variáveis reais. Limites. Derivadas direcionais. Aplicações de derivadas parciais. 
Máximo e mínimos. Fórmula de Taylor. 
 
Bibliografia Básica: 
1. ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014, v. 2. 
2. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015. v.2. 3. 
3. LEITHOLD, L. D. O Cálculo com Geometria Analítica. Harper e Row do Brasil. v.2. 
4. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013, v.2. 
5. THOMAS, George B. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley/Pearson Education do Brasil, 2012. v. 2. 
 
Cálculo Diferencial e Integral IV – 4 créditos 
 
Ementa: Integrais duplas e triplas. Funções vetoriais, divergente e rotacional. Integrais curvilíneas. Integral de superfície. 
 
Bibliografia

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