Buscar

Plataformas e Migração de Serviços em Nuvem - INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO EM NUVEM 01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Imprimir
Aula 1

INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO
EM NUVEM
194 minutos
Aula 1 - Fundamentos da computação em nuvem
Aula 2 - Modelos de implementação na nuvem
Aula 3 - Prós e contras no uso da nuvem
Aula 4 - Migração para nuvem
Referências
INTRODUÇÃO
Com o avanço da tecnologia, diversos recursos computacionais vêm auxiliando a realização de tarefas e
automatizando a forma como os processos são conduzidos. Geralmente, o processamento e armazenamento
de dados se torna simpli�cado e acessível por meio de qualquer dispositivo de rede, possibilitando a mobilidade
e facilitando a comunicação.
Com a adoção de cloud computing (computação em nuvem), graças a sua abordagem em aplicações e recursos,
é possível vencer obstáculos, uma vez que ela permite o acesso a partir de qualquer local e ainda suporta
muitos dispositivos. Nessa aula conheceremos conceitos sobre as plataformas da nuvem, suas características
essenciais, arquitetura em camadas e os componentes envolvidos no processo de migração de uma
infraestrutura tradicional para o modelo baseado na Internet (VERAS, 2015).
É importante que um administrador de redes possa reconhecer a importância das aplicações, da
disponibilidade e do desempenho do ambiente de nuvem. Por isso, nessa aula, você irá reconhecer fatores
sobre a arquitetura da nuvem com base em diferentes objetivos. Esperamos que você goste do conteúdo e
possa explorar os recursos de aprendizagem, desenvolvendo habilidades para aprofundar seu conhecimento na
área. Bons estudos!
CARACTERÍSTICAS ESSÊNCIAS DA NUVEM
A computação em nuvem representa um modelo em que os serviços são fornecidos por um sistema tradicional
por meio da virtualização e que podem ser providos sob demanda, ou seja, o usuário apenas é cobrado pelo
que consome. Além disso, diversas organizações e usuários compartilham os recursos de forma isolada e
independente do dispositivo utilizado e/ou localização em relação ao provedor. Além disso, é possível que as
necessidades sejam alteradas a qualquer momento devido à elasticidade do ambiente  (RITTINGHOUSE;
RANSOME, 2010).
Vamos analisar suas características essenciais?
A primeira característica é o autosserviço sob demanda, já que para prover um nível de qualidade adequado,
os recursos na nuvem são compartilhados, mas em contrapartida são escaláveis dinamicamente, o que permite
que sejam disponibilizados de forma imediata por meio da virtualização!
A tecnologia da informação é fundamental para melhorar a competitividade entre as organizações no mercado
e a computação em nuvem trata de uma grande transformação que está remodelando o setor de TI, criando
uma infraestrutura escalonável e �exível. (VERAS, 2015).
Imagine que você contrata um serviço de armazenamento, mas devido a uma auditoria, a necessidade de
espaço em disco dobra. Provavelmente você teria que instalar mais discos ou apagar informações. Na nuvem, é
possível solicitar espaço e depois diminui-lo!
FUNDAMENTOS DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM
Com a adoção de cloud computing (computação em nuvem), graças a sua abordagem em
aplicações e recursos, é possível vencer obstáculos, uma vez que ela permite o acesso a partir de
qualquer local e ainda suporta muitos dispositivos.
50 minutos

O uso da nuvem assume que os recursos não sejam permanentes, o que diminui drasticamente o desperdício
de recursos físicos que podem �car disponíveis para o uso de outras organizações. A nuvem se molda ao
ambiente de forma rápida, de�nindo sua característica de rápida elasticidade (LIMA, 2014).
Pense que você digitalizou uma série de documentos importantes de um departamento da empresa e que em
determinado período eles não são mais necessários. Depois que você descartou todo o conteúdo, �cou com o
dobro de espaço e está pagando ao provedor um valor excessivo. Sendo assim, você pode desabilitar os
recursos, ajustando o armazenamento utilizado.
Aqui estamos também falando na nuvem em termos de custo-benefício. Ao comparar uma infraestrutura
tradicional com a nuvem, podemos dizer que as duas opções estão respectivamente ligadas com CAPEX (capital
expenditure) que diz respeito ao investimento com bens, evoluindo para OPEX (operational expenditure),
com a adoção da nuvem, considerando que a organização se preocupa em pagar pelo serviço e não pela
infraestrutura.
Depois, podemos citar os serviços mensuráveis, considerando que o custo da nuvem está diretamente
relacionado com o consumo, baseado no nível de recursos utilizados em um determinado período. Esta
medição permite ao usuário monitorar os recursos, acompanhar custos e mensurá-los, estabelecendo limites.
(VERAS, 2015).
Imagine que você instalou uma máquina virtual no ambiente do seu provedor de nuvem e notou que o sistema
operacional está lento, ocasionando diversos problemas para o acesso do setor �nanceiro à aplicação
proprietária instalada. Sendo assim, ao monitorar a máquina, você poderá receber alertas e identi�car o real
motivo do problema notado no ambiente, evitando gargalos já que o problema proativamente monitorado
poderá ser resolvido rapidamente.
O amplo acesso à rede é a propriedade que torna a nuvem �exível suportando o uso dos seus aplicativos com
facilidade, dependendo apenas do uso de um navegador e não sendo dependente de qualquer outra
plataforma.
Se uma equipe trabalha distribuída, a nuvem permite fazer o acesso por meio de qualquer rede que esteja ao
alcance da Internet. Os recursos são acessíveis por diferentes plataformas como dispositivos móveis, tablets ou
desktops, suportando diversas linguagens de programação e sistemas operacionais.
Os recursos de computação são concebidos por meio de pool de recursos, facilitando o uso dos recursos
independentemente da diversidade geográ�ca e conectividade universal. Essa característica facilita o
fornecimento de serviços, permitindo que a nuvem seja ao mesmo tempo uma arquitetura e uma plataforma
(VERAS, 2015).
Pode-se concluir, portanto, que a computação em nuvem é o grande passo de inovação para as tecnologias
computacionais!
VIDEOAULA: CARACTERÍSTICAS ESSÊNCIAS DA NUVEM
Olá, estudante!
A computação em nuvem também pode ser de�nida como um modelo “pague e use”, ou seja, todos os recursos
são pagos somente quando consumidos. Por isso, além das suas características essenciais, precisamos também
compreender seus pilares e boas práticas aplicadas com o intuito de manter a operação do ambiente
adequadamente. Nessa videoaula, conheceremos alguns deles!

ARQUITETURA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM
Parte signi�cativa das organizações em diversos segmentos do mercado dependem do uso da tecnologia e dos
recursos computacionais que ofereçam �exibilidade e otimização de recursos para atender às expectativas que
envolvem os negócios. Com a utilização do ambiente de nuvem isso se tornou possível, devido à estrutura
utilizada como abordagem para o uso de aplicações e recursos.
Sua arquitetura é baseada em camadas e cada uma trata de uma particularidade na disponibilização de
recursos, conforme ilustrado na Figura 1.
Figura 1 | Arquitetura da computação em nuvem
Fonte: adaptada de Chandrasekaran (2015, p. 29).
Vamos analisar as características de cada camada de acordo com a imagem de referência (CHANDRASEKARAN,
2015):
Camada 1 – Camada do usuário é a camada mais alta da arquitetura, que engloba não somente os usuários
que fazem acesso aos serviços da nuvem, mas também inclui os dispositivos utilizados para garantir a conexão
(móveis, computadores, notebooks, entre outros, que suportam as funcionalidades de aplicativos web) por
meio da internet.
Camada 2 – Camada de rede representa a conectividade, sendo esse um recurso indispensável para permitir
acesso às soluções. Vale salientar que em cenários especí�cos a nuvem é hospedada internamente pela
organização, onde a rede local (LAN), que garante acesso aos recursos internos con�gurados no ambiente é
responsabilidade do contratante, mas isso é assunto para tratar quando formos conhecer a arquitetura da
nuvem, ok?Videoaula: Características essências da nuvem
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

Camada 3 - Camada de gerenciamento consiste em ferramentas utilizadas para administrar e con�gurar a
nuvem, permitindo a interface entre os usuários com o ambiente da nuvem desde sistemas operacionais até
programas e a própria interface da nuvem. É importante frisar que para garantir a recuperação do ambiente
quando necessário, o tempo de resposta deve ser de�nido entre as partes por meio do estabelecimento do SLA
(Service Level Agreement ou Acordo de Nível de Serviço).
Camada 4 – Camada de hardware compreende recursos físicos que sustentam as demais camadas. A
diferença é que a organização não tem conhecimento de como esses recursos físicos estão instalados e, muitas
vezes, tampouco tem conhecimento sobre a sua localização.  Isso inclui não somente servidores físicos, mas
também máquinas virtuais.
Cada camada tem a sua responsabilidade, de�nida com base nos recursos oferecidos, portanto, para �xar os
conceitos sobre cada uma delas, considere o seguinte cenário:
O provedor oferece um datacenter que hospeda máquinas virtuais em seus servidores montados pelo provedor
para otimizar os recursos físicos – Camada 4.
A organização, então, decide implementar uma nuvem e contrata um serviço do provedor, sendo capaz de
gerenciá-los na própria interface – Camada 3.
Na camada 2 podemos simplesmente citar a conexão de internet que permite essa comunicação. Além da LAN
e da internet, uma VPN (rede privada virtual) também pode ser utilizada como ponte de acesso. Após se
conectar, o usuário faz uso da interface grá�ca sem estar exposto a complexidade da infraestrutura física da
nuvem e mantendo uma experiência simples.
Conclui-se que que após serem provisionados pela camada de hardware e disponibilizados pela camada de
rede, a arquitetura da nuvem permite gerenciamento e acesso rápido pelos usuários trazendo todos os
benefícios da nuvem.
VIDEOAULA: ARQUITETURA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM
A arquitetura em nuvem de�ne a forma como as responsabilidades da nuvem são segmentadas, garantindo
maior organização nos processos por meio de recursos lógicos e físicos. Nessa videoaula, iremos aprofundar
nosso conhecimento na arquitetura, descrevendo alguns exemplos práticos, com foco no mercado de trabalho!
ANATOMIA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM
A anatomia da computação em nuvem de�ne a estrutura e as tecnologias utilizadas pela nuvem, sendo ela
parte de sua arquitetura e base para seu funcionamento. Apesar de abordagens diferentes serem utilizadas por
diversos autores e alguns descrevem três camadas (Aplicações, Plataforma e Infraestrutura virtualizada), o
modelo completo ainda compreende a virtualização e o datacenter. Sendo assim, a anatomia da nuvem expõe
cinco componentes, conforme Chandrasekaran (2015) mostra na Figura 2 ilustrada abaixo:
Figura 2 | Anatomia da computação em nuvem
Videoaula: Arquitetura da computação em nuvem
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

Fonte: elaborada pela autora.
Nesse bloco, iremos focar em entender as três camadas superiores da anatomia.
Aplicações: essa é a camada mais utilizada pelos usuários �nais, apropriando as aplicações ao uso e
hospedando aplicativos que se enquadram na modalidade de software, provendo serviços básicos.
Com a carência de um serviço de armazenamento, você cria uma conta no Google Drive, que lhe dispõe de um
espaço particular para este �m, além de poder criar documentos diretamente nesse ambiente, compartilhando
as informações. Plataforma: esta camada é mais utilizada pelos usuários desenvolvedores e esses serviços são
contratados na nuvem especi�cando serviços do tipo middleware, sendo esse componente encarregado de
integrar as aplicações suportando uma plataforma completa que viabiliza a criação de soluções e todas as
capacidades envolvidas como banco de dados, segurança, privacidade e até mesmo o sistema operacional
adequado para prover escalabilidade e capacidade para que as funcionalidades das aplicações sejam
executadas de maneira adequada (CHANDRASEKARAN, 2015).
Já a camada de middleware pode ser de�nida como responsável por gerenciar a infraestrutura física até
executar aplicações. Esta camada se torna mais complexa do que a camada de aplicação e pode ser utilizada
para controlar além de ambientes de desenvolvimento os ambientes de homologação de aplicações,
suportando linguagens de programação em um ambiente heterogêneo (VERAS, 2015).
Esta camada também pode ser subdividida da seguinte forma:
•  Parte dela �ca responsável por garantir o isolamento de processos e aplicações, qualidade de serviço,
podendo utilizar tecnologias de virtualização para alocar e otimizar a utilização dos recursos.
•  E a outra subcamada provê um conjunto de serviços para auxiliar na alocação dos recursos realizada para os
usuários �nais – dentre os serviços dessa camada estão: qualidade de serviço (QoS), gerenciamento de SLA,
serviços de cobrança e consumo e gerenciamento de requisições.
Infraestrutura virtualizada: responsável por controlar os recursos virtualizados, que permite o gerenciamento
facilitado por parte dos usuários e das organizações, que mesmo sem acesso aos recursos físicos podem
controlá-los por meio dessa camada. Nesta infraestrutura estão de�nidos todos os servidores, rede,
armazenamento, equipamentos de refrigeração que possibilitam armazenar, tratar e transmitir os dados e
qualquer outro que permita executar ações fundamentais para provisionar os recursos de forma rápida e
centralizada (CHANDRASEKARAN, 2015).

Ao analisarmos a anatomia da nuvem, �ca claro que ela é parte importante de sua arquitetura, de�nindo de
forma segmentada a maneira como estão envolvidos aspectos aliados ao controle, conservação e evolução
tecnológica.
Os setores de TI devem ter conhecimento de como cada uma das camadas traz a facilidade da mobilidade e
favorece a gestão de recursos, sem que se tenha uma preocupação com a forma que as informações estão
sendo processadas, apesar de que é importante contratar o ambiente adequado e �car atento à segurança de
informações privadas.
VIDEOAULA: ANATOMIA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM
Lembra que comentamos durante o bloco que a anatomia da nuvem é formada por cinco camadas? As
camadas inferiores são extremamente importantes, uma vez que suportam as camadas mais altas, baseadas
em recursos lógicos. Nessa videoaula, vamos compreender qual é a importância e os conceitos acerca das
camadas: virtualização e datacenter. O conhecimento será de muita importância, assista com atenção!
ESTUDO DE CASO
Imagine que temos uma empresa que atua no mercado de TI (tecnologia de informação) oferecendo serviços
para clientes de vários setores e as suas principais atividades envolvem:
•  Manutenção preventiva e corretiva dos sistemas computacionais;
•  Desenvolvimento de softwares customizados que são comercializados de acordo com as necessidades do
mercado. 
O gerente de TI do departamento decidiu migrar parte de sua infraestrutura de rede local para nuvem,
pensando em alguns benefícios para o negócio, como a redução de custos �nanceiros. 
Você, como pro�ssional atuante na área de TI, exerce a função de administrador de rede e, pelo fato de o
gerente de TI ter desenvolvido uma visão estratégica, solicitou a você que analisasse os requisitos técnicos para
tornar o processo possível, avaliando quaisquer imprevistos que possam ocorrer nessa nova fase, além de criar
um plano de ação adequado para solucionar possíveis problemas relacionados à nova estrutura. 
Foi aí que você resolveu analisar de que forma a arquitetura da nuvem e suas características iriam in�uenciar
essa migração, seguindo os seguintes passos:
•  Criação de um planejamento contendo processos e etapas bem de�nidos para facilitar a condução do
processo sem maiores consequências que possam afetar o novo padrão de negócio a ser adotado,
documentando os requisitos mínimos de cada aplicação em relação aoambiente de nuvem e considerando
recursos de memória, processamento e armazenamento de dados.
•  Depois de analisar tais especi�cações, de�niu a criticidade de cada sistema e considerou quais serviços da
infraestrutura local poderiam ser migrados, a saber:
   -  Softwares de escritório que atualmente estavam instalados em cada estação de trabalho (editor de texto e
planilhas) e e-mail corporativo (aplicação de e-mail), seriam substituídos por aplicativos na nuvem.
Videoaula: Anatomia da computação em nuvem
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

   -  Um servidor Active Directory (gerenciamento de acessos dos colaboradores) seria migrado para a nuvem
com todas as informações do domínio.
   -  O sistema proprietário desenvolvido para fazer operações �nanceiras, que armazena dados por um período
de 5 anos sobre todas as movimentações, tais como os pagamentos de funcionários, fornecedores e despesas
operacionais.
   -  O servidor web de desenvolvimento e o servidor web de homologação.
Ao iniciar o processo de migração, você, como administrador da rede, se deparou com uma situação
operacional que ocorre atualmente e continuará sendo parte dos processos de gerenciamento da
infraestrutura, após migração para nuvem: 
Em determinado período do mês, ocorrem os seguintes eventos de forma simultânea:
•  Fechamento das folhas, pagamento de fornecedores e múltiplos acessos na rede. Nesse período, cada setor
deve executar suas funções para garantir que tudo ocorra bem.
•  Além disso, no mesmo período, ocorre a homologação de aplicações por parte dos clientes antes do
pagamento referente a qualquer aplicação desenvolvida, alterada ou modi�cada.
•  Conferência de estoque para novas compras, caso necessário. 
•  Geração de relatórios e resultados setoriais mensal. 
A demanda de trabalho aumenta em 55% no uso de todos os serviços que serão migrados e na infraestrutura
mantida pela organização isso geralmente gera consequências como travamentos, quedas no link de internet e
um alto índice de armazenamento. Por isso para ter sucesso na migração, os seguintes requisitos precisam ser
seguidos:
• Será necessário que o espaço de armazenamento possa dar vazão a todas as atividades citadas.
• O backup de dados dos servidores dos clientes na nuvem também deve ser feito diariamente e os usuários
devem ser capazes de ter acesso a qualquer informação alterada nos sistemas migrados em tempo real.
• É importante também garantir que o administrador da rede seja capaz de gerenciar o espaço em disco e
memória sempre que suas aplicações estivessem no limite,  considerando a arquitetura da nuvem e a
funcionalidade de alguma de suas camadas.
• A equipe de desenvolvedores precisa utilizar uma plataforma compatível com diversas linguagens
utilizadas em cada um dos seus projetos. Provavelmente, isso será possível por meio de alguma camada
especí�ca da anatomia da nuvem.
Como administrador e considerando as características essenciais, tais como a arquitetura e anatomia da
nuvem, pense em quais são as ações necessárias ao ambiente e responda de uma maneira clara por meio de
um texto discursivo.
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Para um administrador de redes, é possível tomar algumas ações, que devido às características essenciais da
nuvem, arquitetura e anatomia, permitem um bom gerenciamento dos serviços que migrados.

•  Para atender à demanda variável, será possível adicionar mais recursos para evitar que problemas de
desempenho possam ocorrer durante o alto processamento, considerando a demanda de registro dos
produtos, controle de estoque e outras atividades que ocorrem somente no período especi�cado.
•  Considerando que uma das características da nuvem é o pool de recursos, os usuários poderão alimentar a
base simultaneamente e compartilhar em tempo real as informações adicionadas.
•  Para tanto, ao monitorar os serviços, a característica de serviço sob demanda será aplicada para que se possa
ter recursos necessários no atendimento de demanda, visando a rápida elasticidade (outra característica da
nuvem).
•  Mesmo que o armazenamento contratado inicialmente não seja su�ciente, a possibilidade de ajustá-lo
sempre que necessário irá resolver os problemas que provavelmente ocorrem na infraestrutura atual, devido
ao esgotamento dos recursos de armazenamento, que passam ser ilimitados no ambiente de nuvem. 
•  O administrador por meio da interface web oferecida pelo provedor de nuvem, pode manter o controle de
alguns recursos, o que garante que possa atuar em um modelo self-service, de�nindo recursos computacionais
necessários, mesmo sem acesso ao datacenter físico, mantido pelo provedor de nuvem. Isso é possível graças à
camada de gerenciamento da nuvem. 
•  Por �m, a anatomia da nuvem evidencia que a camada ‘Plataforma’ oferece ferramentas necessárias para que
o desenvolvedor possa assumir tarefas em um ambiente homogêneo e compatível com diversas linguagens de
programação, por isso, as mesmas atividades hoje executadas poderão ser migradas para nuvem e
possivelmente serão melhoradas devido ao suporte oferecido.
 Saiba mais
Nível gratuito da AWS
Para iniciar seu aprendizado sobre os ambientes de computação em nuvem e aos poucos aprofundar seu
conhecimento sobre as categorias de serviço oferecidas, você pode fazer um cadastro no site da AWS
(https://aws.amazon.com/pt/free), onde, por 12 meses, de forma gratuita, é possível explorar e utilizar
diversos serviços como armazenamento, banco de dados e até mesmo servidores virtuais. O ambiente
será essencial para que você aplique seu conhecimento na prática.
O artigo ARQDEP: arquitetura de computação em nuvem com dependabilidade, apresenta conceitos
importantes, com base em uma estrutura sob a nuvem, em que é possível identi�car as características e os
padrões de�nidos para um modelo de nuvem. Fique atento especi�camente para o capítulo 2, item 2.1
(páginas 33 e 34) em que se reforçam as características e de�nições da nuvem e item 2.4 que traz duas
arquiteturas de provedores do mercado como exemplo. Leia também o capítulo 4 deste artigo (páginas 93
a 126) que apresenta a arquitetura denominada ARQDEP desenvolvida a partir da arquitetura do NIST.
Link de acesso:
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/12557/1/ARQDEPArquiteturaComputacao.pdf. Acesso em:
25 set. 2021.
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

https://aws.amazon.com/pt/free/
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/12557/1/ARQDEPArquiteturaComputacao.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/12557/1/ARQDEPArquiteturaComputacao.pdf
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
A tecnologia da informação e comunicação (TIC) passou por diversas inovações sendo um fator essencial para o
crescimento das organizações, construindo diferentes modelos de negócios que agregam sucesso a diversos
segmentos. Além disso, a computação em nuvem é composta de diversos ciclos que envolvem a forma que os
serviços são tratados e ainda evolui a cada dia, sendo introduzida a outros serviços que fazem jus ao futuro da
era digital, garantindo uma série de estratégias em busca de melhores resultados. 
Nessa aula, exploraremos desde os primórdios da tecnologia e de que forma o caminho da computação em
nuvem passou a ser trilhado. Esse assunto é importante para que um administrador de rede seja capaz de
avaliar as mudanças nas tecnologias.
Ao �nal dessa aula, você será capaz de reconhecer a evolução da computação em nuvem, entender os ciclos e
discutir sobre a transformação digital.
Esperamos que você goste do conteúdo. Bons estudos!
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DESDE OS PRIMÓRDIOS DA COMPUTAÇÃO
COMO O SURGIMENTO DOS MAINFRAMES ATÉ A PLATAFORMA DA NUVEM E
SEUS SERVIÇOS
Sempre que uma arquitetura de TI surge, novas tecnologias e arquiteturas são projetadas. Nem sempre a
tecnologia entregou valor agregado ao negócio, mas desde os primórdios facilitou tarefas e serviu como
ferramenta de apoio paradiversos segmentos no mercado. Nesse bloco vamos acompanhar essa evolução.
Figura 1 | Evolução tecnológica
1960
Mainframes
1970
Microcomputadores
Aula 2
MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO NA NUVEM
A tecnologia da informação e comunicação (TIC) passou por diversas inovações sendo um fator
essencial para o crescimento das organizações, construindo diferentes modelos de negócios que
agregam sucesso a diversos segmentos.
48 minutos

1960 – Mainframes: década em que surgiram os mainframes, plataformas robustas, capazes de processar um
grande volume de informações. A tecnologia foi desenvolvida pela IBM com o objetivo principal de oferecer alto
desempenho e escalabilidade, apesar de envolver um alto custo e estar disponível apenas para organizações
que tivessem condições de aplicar um grande investimento em tecnologia.
O surgimento dos mainframes foi um marco importante para a tecnologia, de�nindo um computador de grande
porte que processava um vasto volume de dados, apesar do custo operacional signi�cativo.
1970 – Microcomputadores: com a popularização dos computadores, viu-se a necessidade de compactar as
funcionalidades dos dispositivos, momento em que surgiram os microcomputadores comercializados
primeiramente pela HP (antes denominada DEC) que passou a também oferecer softwares proprietários e um
conjunto de recursos completos. Com a mudança na estrutura dos componentes, os microprocessadores
representaram um tamanho menor, mas com um alto poder de processamento. Além de ocupar uma fração de
espaço em comparação com os mainframes, o custo era menor e o processamento distribuído substituiu o
processamento centralizado (MARTINEZ, 2021). Embora o software usado nesses sistemas ainda seja exclusivo
para cada fornecedor, as oportunidades tecnológicas reduziram as barreiras de uso das tecnologias.
1980 e 1990 – Computadores pessoais e Internet:  os computadores pessoais (PC) passaram a dominar o
mercado, possibilitando que qualquer um tivesse acesso aos recursos. Nesse momento, o foco foi possibilitar
que um baixo custo fosse atribuído ao mercado pois os mainframes, por exemplo, não contribuíam dessa
forma.
Por volta de 1995, quando a Internet ganhou força, o foco foi aprimorar os recursos computacionais como
chipsets, discos de armazenamento e principalmente com o oferecimento de uma boa capacidade de
processamento mesmo com a adoção de microprocessadores. Outro fato importante foi o desenvolvimento da
banda larga que permitiu essa acessibilidade, facilitando o desenvolvimento de novos serviços e produtos.
Até certo ponto, esses os dispositivos atendiam necessidades domésticas básicas e as organizações ainda
descobriam as vantagens da tecnologia, mas aos poucos foi surgindo a necessidade de acessar sites e se
percebeu que isso era possível por meio de mecanismos de acesso com base na Internet que eram compatíveis
com os computadores pessoais, tendo origem os serviços de busca.
2000 – Serviços de busca: com o tempo, a tecnologia passou a não ser somente um recurso de lazer, mas
passou a ser utilizada para �ns comerciais e outros segmentos que envolvem meios de comunicação online,
tendo o home banking e o comércio eletrônico (e-commerce) que representa um meio de conduzir transações
através do uso de equipamentos eletrônicos como exemplos dessa prática.
Fonte: elaborada pela autora.
1980
Internet
2000
Serviços de busca

Pelo que é possível notar, desde os anos 2000, a tecnologia já avança à grandes passos. O termo computação
em nuvem surgiu em 2006 em uma palestra ministrada por Eric Schmidt, representante da Google que falava
sobre como conduzia o gerenciamento dos seus data centers   e de como o serviço estaria evoluindo para a
transformação digital (TAURION, 2009).
Hoje a computação em nuvem se apresenta como uma estrutura promissora que oculta a complexidade de
funcionamento da infraestrutura e aos poucos iremos conhecendo suas possibilidades!
VIDEOAULA: EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DESDE OS PRIMÓRDIOS DA
COMPUTAÇÃO COMO O SURGIMENTO DOS MAINFRAMES ATÉ A PLATAFORMA
DA NUVEM E SEUS SERVIÇOS
Olá, estudante. 
Nesta videoaula, vamos conhecer alguns marcos da evolução das tecnologias, com abordagem daquelas que
surgiram com a disseminação da Internet e que contribuíram para o aprimoramento dos serviços com a adoção
da computação em nuvem. 
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E AS TECNOLOGIAS QUE REPRESENTAM O FUTURO
DAS APLICAÇÕES E SERVIÇOS NA NUVEM
Há muito tempo, a computação se tornou uma necessidade básica de qualquer organização e agora é também
sinônimo de alta produtividade oferecendo um ótimo custo-benefício quando comparada com uma
infraestrutura tradicional. Isso porque a tecnologia mudou completamente a forma como os serviços são
utilizados e estão sempre otimizando os resultados que fornecem.
O desenvolvimento da computação em nuvem e o futuro da tecnologia estão diretamente relacionados com a
continuidade dos negócios, o que envolve processos, serviços e recursos de computação e automação de
tarefas. Por este motivo, o futuro da nuvem está em constante mudança, mas considerando as previsões e
tecnologias especí�cas que estão desenvolvendo novas alternativas para a computação em nuvem, é possível
cultivar expectativas. Vamos analisar os pontos importantes da evolução.
Serverless: é uma expressão que signi�ca "computação sem servidor" e é uma evolução da computação em
nuvem, que propõe que a camada de operação do servidor seja eliminada, representando baixa complexidade
e transparência ao usuário (SILVA; CARVALHO, 2019).
O objetivo do Serverless é fornecer mais economia para os aplicativos em nuvem e eliminar os servidores
físicos, para que não haja necessidade de se preocupar com gerenciamento, con�guração e manutenção.
As máquinas virtuais contribuem para a expansão automática de recursos, resolvendo limitações de servidores
físicos, antes relacionadas com situações em que recursos se tornavam insu�cientes ou ociosos. Em resumo,
tornam o hardware escalonável, por isso é importante salientar que existe virtualização sem a nuvem, mas não
existiria a nuvem sem virtualização.
Videoaula: Evolução das tecnologias desde os primórdios da computação como o surgimento dos mainframes até a plataforma da nuvem e
seus serviços
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

Contêineres: estão substituindo as funções que dependem de hardware especí�co, seja para balanceamento
de carga ou tolerância a falhas para sistemas baseados em automação, envolvendo muitos servidores. Aqui
estamos apenas focando na evolução, mas cada uma dessas tecnologias envolve muitos conceitos.
A implantação de contêineres é baseada no uso de servidores redundantes para manter cópias de dados e
máquinas virtuais. Essas cópias podem ser transferidas com e�ciência para resistir a falhas de hardware e
restaurar o ambiente quase que imediatamente por meio de um conjunto de servidores que podem ser
desconectados garantindo que sejam transferidos para outro meio, até que o original seja restaurado. Um
exemplo prático é implementar contêineres para armazenar centenas de servidores conectados diretamente,
compartilhando energia, rede e soluções de armazenamento. Uma desvantagem desse uso é o alto custo.
Internet das Coisas (IoT): representa uma grande transformação digital, cujo objetivo é criar cidades
inteligentes, incluindo dispositivos sem �o, conexão de redes por meio de sensores e comunicação entre
dispositivos que podem revolucionar a comunicação pela Internet. Basicamente, esses dispositivos estão
conectados entre si, utilizando a Internet para realizar tarefas diárias que antes eram feitas apenas por
humanos (SILVA, 2020).
Com a combinação desta tecnologia e computação em nuvem, os métodos de coleta e processamento de
informações estão acelerando. Alguns exemplos de atividades bené�cas são: criação de plataformas de
monitoramento automatizadas, reconhecimento de placas de veículos, reconhecimento de faces e outros
serviços de monitoramento,como rastreamento de carga e coleta de lixo. O “IoT” em conjunto com a nuvem
permite armazenar as informações coletadas em tempo real, as quais são acessíveis a qualquer momento e
lugar.
Fica claro que a transformação digital iniciou há muito tempo e que apesar de já ser muito utilizada, as
possibilidades que a nuvem oferece combinada a outras tecnologias ainda a fazem ser parte do futuro da
tecnologia, inovando com soluções para determinados �ns a cada dia.
VIDEOAULA: TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E AS TECNOLOGIAS QUE
REPRESENTAM O FUTURO DAS APLICAÇÕES E SERVIÇOS NA NUVEM
Olá, estudante. 
Sabemos que o futuro da tecnologia e da nuvem reservam diversas possibilidades à continuidade do negócio.
Neste vídeo analisaremos outros recursos computacionais que representam a automação dos processos,
operação dos serviços na Internet e a importância dessas aplicações para as organizações. Vamos lá?
FASES QUE COMPÕEM O CICLO DE VIDA DOS SERVIÇOS NA NUVEM E A
IMPORTÂNCIA DE CADA ETAPA
A computação em nuvem foi criada com base em um ciclo de serviço bem de�nido, descrito por seis fases.
(ALMEIDA, 2015)
Vamos detalhar cada uma delas, estudando a Figura 2:
Videoaula: Transformação digital e as tecnologias que representam o futuro das aplicações e serviços na nuvem
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

Figura 2 | Fases do ciclo da computação em nuvem
Fonte: adaptada de Almeida (2015).
Fase de determinação de requisitos: na primeira fase são listados os requisitos mínimos para que os serviços
sejam selecionados pelo cliente, incluindo especi�cações dos sistemas para decidir se eles são elegíveis para
serem migrados para a nuvem, além de de�nir o tipo de nuvem para o qual ele deve ser migrado e o modelo
ideal de serviço a ser utilizado (ALMEIDA, 2015).
Fase de aquisição: nesta fase os provedores são avaliados, a demanda a ser tratada é estimada e as
oportunidades e os riscos mensurados, assim como as ações a serem tomadas para resolvê-los caso ocorram. A
fase de aquisição em um ambiente de nuvem é mais complexa quando comparada com a fase implementada
em uma infraestrutura tradicional, ou seja, uma infraestrutura local, por envolver diversos critérios adicionais
como o suporte aos serviços oferecido pelos provedores de nuvem, monitoramento, as fases de negociações e
de�nições dos contratos, assim como o SLA e o planejamento das outras fases. É nessa fase que são
determinadas se as outras fases serão seguidas, por isso representa o momento da decisão sobre a migração.
É importante lembrar que a localização dos dados �sicamente armazenados não necessariamente é conhecida
quando se hospeda informações na nuvem (ALMEIDA, 2015).
Fase de desenvolvimento: envolve o planejamento de atividades, além de identi�car quais os serviços que
podem ser fornecidos por meio da nuvem em forma de serviço, especi�cam os requisitos, as funções e o design
da arquitetura.
São de�nidas as atividades relacionadas à implementação como programação, con�guração de hardware e
teste de softwares, necessidade de recursos, atualizações, correções e con�gurações, enquanto o serviço é
executado (ALMEIDA, 2015).
Fase de integração: nessa fase tanto o provedor quanto o consumidor do serviço têm participação, já que o
objetivo é con�gurar e integrar os serviços contratados na nuvem ao ambiente de TI já existente. Isso não
signi�ca necessariamente integrar com componentes físicos, mas sim disponibilizar os recursos como se
�zessem parte do mesmo ambiente corporativo (ALMEIDA, 2015).

Fase de operação ou cumprimento do contrato: esta fase começa depois que o serviço em nuvem é
integrado à infraestrutura tradicional, estando funcional. Para o provedor, a fase de cumprimento do contrato
inclui atividades de manutenção, operação e integração, suporte e faturamento; do lado do cliente, a fase de
cumprimento do contrato inclui a utilização do serviço, bem como as atividades de monitoramento e avaliação
da expectativa criada na contratação do serviço (ALMEIDA, 2015).
Fase de retirada: a fase de retirada é uma fase que nem sempre é executada para o ciclo de um serviço, mas
representa a aposentadoria de um recurso, ou seja, a cessão da sua utilização. Isso ocorre quando o provedor
interrompe o serviço ou quando o cliente cancela o serviço e/ou migra para outro provedor. Alguns provedores
fornecem desconto em casos em que um pacote é fechado dessa forma. (VERAS, 2012)
O ciclo de vida de um serviço é reiniciado quando se decide voltar ao modelo tradicional, isso é bem possível
quando a satisfação com o serviço migrado não é alcançada. Antes mesmo da contratação, políticas que
incluem a exclusão de dados e outros regulamentos de proteção de dados devem ser consideradas.
VIDEOAULA: FASES QUE COMPÕEM O CICLO DE VIDA DOS SERVIÇOS NA NUVEM
E A IMPORTÂNCIA DE CADA ETAPA
Olá, estudante.
Nesta videoaula, consideraremos uma abordagem de migração por meio de um roteiro, contendo diversas
etapas que podem auxiliar no estabelecimento de regras e padrões a serem adotados, além de tarefas que
facilitam a obtenção do resultado esperado ao adotar um serviço de nuvem, principalmente pensando nas
estratégias do negócio. Vamos lá?
ESTUDO DE CASO
Olá, estudante. 
Neste estudo de caso, vamos considerar uma infraestrutura local, em que você é o analista de rede que
gerencia diversos serviços hospedados na rede local. Considerando isso, aqui vamos colocar em prática os
conceitos que envolvem o ciclo da computação em nuvem. É necessário que você identi�que cada uma das
fases estudadas anteriormente para que se possa fazer o planejamento correto. 
Primeiro, o analista de rede decidiu mover alguns servidores e sistemas para a nuvem, uni�cando os serviços
mantidos hoje localmente no mesmo servidor com o uso de virtualização para otimizar os recursos. No entanto,
ele não fez o planejamento correto e nem avaliou como possíveis problemas de indisponibilidade poderiam ser
contornados. Entretanto, alguns meses depois, seus recursos alcançaram o limite, o disco consumiu todo o
espaço e uma das consequências que poderiam ser fatais para o ambiente era a indisponibilidade do sistema
(SILVA, 2020).
Nesse ponto seria útil ter um outro ambiente como solução de contorno, já que o problema ocorreu devido a
problemas técnicos no provedor que não oferecia o suporte necessário e levando ao analista a decisão de
cancelar o serviço, voltando-o para nuvem. Aqui foram citadas quatro fases do ciclo dos serviços e você como
Videoaula: Fases que compõem o ciclo de vida dos serviços na nuvem e a importância de cada etapa
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

analista de rede precisa identi�car cada uma delas, respondendo de maneira clara em tópicos em um texto
discursivo.
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Fase 1: determinação de requisitos
A primeira fase identi�cada foi quando o analista decidiu migrar para nuvem, pois aqui precisam ser avaliadas
as necessidades reais do sistema, aplicações compatíveis com a nuvem e impactos que podem ser causados
durante o processo, determinando quais recursos o provedor precisaria oferecer para garantir a operação
adequada dos serviços a serem migrados.
Fase 2: Aquisição
Apesar de não ter avaliado os requisitos adequadamente, você como analista seguiu para a fase 2 e contratou
os serviços na nuvem.
Fase 5: Fase de operação e cumprimento de contrato
Aqui podemos citar essa fase visto que a organização como contratante não avaliou suas necessidades
corretamente e o provedor não cumpriu com a manutenção e o contorno adequado do problema, tornando
assim grave, o problema de armazenamento identi�cado no ambiente e falta de suporte adequado.
Fase 6 - Retirada de serviço
 Ao resolver voltar para sua infraestrutura tradicional, o analista executou a fase de retirada de serviço,
rompendo o contrato com o provedor de nuvem. Em alguns casos, a organização pode estipular um prazo para
o serviço ser utilizado, desabilitando-o automaticamente ao �m do períodoestabelecido pelo ciclo.
Mas e por que as outras fases não fazem parte desse cenário?
A fase 3 representa o desenvolvimento na nuvem, mas o analista de rede contratou um serviço de
armazenamento apenas, sem criar qualquer aplicação, customização de serviços ou uso de plataformas e
ferramentas voltadas para o uso de desenvolvedores. Já a fase 4 não faz parte do cenário pelo fato de não ter a
necessidade de integração dos serviços entre a nuvem e a infraestrutura local, uma vez que o ambiente não
atendeu às expectativas e o analista de rede precisou retornar para o ambiente tradicional, descontinuando a
utilização dos serviços contratados.
 Saiba mais
Conheça o recurso Cloud Discovery da Microsoft aplicado aos serviços de nuvem para criação de políticas
de controle que garantam a funcionalidade e o controle adequado dos serviços. Além de abordar conceitos
importantes, o tutorial também mostra a aplicação de políticas nos ambientes de nuvem da Microsoft
utilizando o Cloud App Security.
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

SAGIR. Controlar aplicativos de nuvem com políticas. 2021. Disponível em:
https://docs.microsoft.com/pt-br/cloud-app-security/control-cloud-apps-with-policies. Acesso em: 4 ago.
2021.
Compreenda sobre os conceitos da escalabilidade, entendendo sobre a utilização da nuvem em relação
aos datacenters tradicionais, mantidos geralmente dentro das organizações.
FURLAN. Entenda o que é Escalabilidade em cloud computing. Disponível
em: https://blog.con�gr.com/o-que-e-a-escalabilidade-em-cloud-computing. Acesso em: 4 ago. 2021.
INTRODUÇÃO
A essência da nuvem está em sua estrutura, base para seu funcionamento, em que os componentes foram
padronizados com base em determinados padrões e modelos de arquiteturas.
Embora cada provedor ofereça um ambiente customizado, alguns serviços e abordagens já surgiram antes
mesmo da nuvem, e representam fortemente a evolução da tecnologia, como a virtualização, as ferramentas de
monitoramento e gerenciamento, as quais vamos analisar nesse bloco.
Apesar de ser a computação em nuvem um modelo que agrega benefícios relevantes para serviços e
infraestrutura de uma organização, é sabido que a terceirização dos recursos computacionais ainda representa
certa ameaça e receio para que contrata o serviço.
Nesta aula, você vai conhecer a arquitetura NIST e os maiores desa�os em relação à privacidade, desempenho e
adaptação dos serviços na nuvem. Além disso, vai se familiarizar com de�nições e características de um bom
gerenciamento de rede, compreendendo também a importância da virtualização.
DESAFIOS DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM
Caro estudante, mesmo com o surgimento de novos recursos e serviços que envolvem a infraestrutura de
nuvem, suprir a crescente demanda por soluções e serviços em um ambiente com tamanha complexidade é um
tanto desa�ador.
A�nal, um provedor de nuvem precisa fornecer serviço para milhares de clientes e garantir que a qualidade seja
mantida. Um dos maiores desa�os envolve o armazenamento de grande volume de informações, para
proporcionar maior produtividade às organizações, porém, outros fatores tornam-se custosos, exigindo um
grande esforço até mesmo para a tecnologia. Vamos analisar alguns a seguir.
Segurança e privacidade: organizações de todos os portes tratam de informações críticas e con�denciais, que
precisam ser tratadas com cuidado dentro ou fora do perímetro da rede. A segurança dos dados é gerenciada
principalmente por terceiros na nuvem, e os principais desa�os relacionados com os aspectos de segurança
são:
Aula 3
PRÓS E CONTRAS NO USO DA NUVEM
Apesar de ser a computação em nuvem um modelo que agrega benefícios relevantes para
serviços e infraestrutura de uma organização, é sabido que a terceirização dos recursos
computacionais ainda representa certa ameaça e receio para que contrata o serviço.
46 minutos

https://docs.microsoft.com/pt-br/cloud-app-security/control-cloud-apps-with-policies
https://blog.configr.com/o-que-e-a-escalabilidade-em-cloud-computing
• Violação de dados: considerando que as informações estão em um ambiente compartilhado na maioria das
vezes, o que abre brechas para acessos não autorizados (HIRAN et al., 2019).
• Falha no gerenciamento de contas: os dados podem ser acessados por usuários com permissões atribuídas
de forma indevida (HIRAN et al., 2019).
• Vulnerabilidades do sistema: assim como em uma infraestrutura local, a falta de atualização nos sistemas da
nuvem podem ser porta para as ameaças externas (HIRAN et al., 2019).
• Uso indevido: o usuário descuidado pode estar desprotegido pelo uso indevido de suas credenciais, seja
utilizando-as em locais públicos ou compartilhando-as (HIRAN et al., 2019).
Desempenho: a virtualização tem o potencial de facilitar a aplicação de controles de segurança e mecanismos
de conformidade, mas também é capaz de suportar uniformemente os requisitos de desempenho da nuvem.
Mesmo assim, ao migrar para nuvem é natural que o desempenho seja comparado com a infraestrutura local e
que a medição não seja su�ciente para garantir que os requisitos estejam sendo de fato atendidos. Alguns
fatores devem ser considerados (SILVA et al., 2020, p. 251):
• Localização: a alocação dos recursos realizada de maneira apropriada in�uencia a performance dos serviços,
dependendo da distância de operação.(SILVA et al., 2020, p. 251).
• Recursos contratados: o sistema operacional utilizado, aplicações e características nativas devem ser
consideradas (SILVA et al., 2020, p. 251).
• Instâncias virtuais: o tipo de instância e recursos físicos alocados pelo provedor para garantir conformidade
no armazenamento e processamento de dados (SILVA et al., 2020, p. 251).
Junto aos desa�os enfrentados pelos provedores de nuvem, precisamos considerar que é responsabilidade da
organização realizar manutenção em seu ambiente, mas que ao provedor reserva-se o dever de garantir que
informações acerca da infraestrutura e sistemas não sejam conhecidas, para evitar a exploração de
vulnerabilidades, o que tornaria mais complexo o desa�o de manter a segurança e o desempenho da nuvem
(BHOWMIK, 2017).
Analisando os desa�os de segurança e desempenho como os maiores para a nuvem, é possível perceber que o
armazenamento na nuvem não é uma tarefa tão simples, mas que a análise correta das necessidades e
objetivos que precisam ser atendidos minimizam os problemas.
Ao escolher soluções de segurança e proteção de dados, é importante optar por ferramentas escaláveis e
extensíveis a toda a infraestrutura de TI, protegendo ambientes físicos, virtuais e em nuvem contra-ataques
externos, fraudes, acesso não autorizados e até mesmo violações internas.
VIDEOAULA: DESAFIOS DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM
Além do desempenho e da segurança na nuvem, outros desa�os ainda fazem parte da realidade da migração
da infraestrutura, como o downtime (tempo de inatividade), a privacidade e integração de serviços. Na
videoaula, analisaremos as consequências geradas por esses fatores e como in�uenciam a prestação de
serviços por parte dos provedores de nuvem.
Videoaula: Desa�os da computação em nuvem
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DE RECURSOS, GERENCIAMENTO DE
REDE E VIRTUALIZAÇÃO
Mesmo após a implementação dos serviços, o monitoramento e o gerenciamento devem ser mantidos
adequadamente para garantir a funcionalidade da infraestrutura e do cumprimento dos requisitos técnicos,
como: desempenho e segurança.
Por esse motivo, devemos considerar boas práticas aplicadas ao ambiente de rede. DONÁ (2018, p. 37) a�rma
que a ISO 27000 aplica normas que permitem especi�car a gerência de serviços de TI, por meio do ciclo PDCA
(Plan-Do-Check-Act), alinhando os processos (Figura 1):
Figura 1 | Sistema de gerenciamento de processos e serviços de TI
Fonte: adaptada de Doná (2018, p. 38).
Veja um exemplo de análise de um cenário real de gerenciamento e monitoramento:
•Planejar (plan): o analista planeja qual a aplicação a ser migrada. Nesse caso, assume-se que é uma aplicação
proprietária para gerenciamento �nanceiro.
•  Fazer (do): solicita ao provedor ferramentas para migrar aplicação sem afetar sua funcionalidade. A opção,
neste caso, será a instalação de uma máquina virtual:
�  - 1º Passo: alocar os recursos na máquina virtual. Virtualização é a camada visível às organizações na nuvem,
abstraindo a complexidade do datacenter, e precisa ser constantemente monitorada.
�  - 2º Passo: gerenciar acessos.
�  - 3º Passo: instalar a aplicação.
•  Checar (check): monitora e mede os serviços constantemente.
•  Agir (act): implementa ações para a melhoria contínua dos serviços.
Podemos de�nir a diferença entre monitoramento e gerenciamento da seguinte forma: 
Monitoramento: após ter migrado o serviço, o pro�ssional de TI atua de forma ativa, quando identi�ca um
status indesejado que possa impactar serviços críticos; ou de forma proativa, aplicando regras e alertas que
informem acerca de condições predeterminadas (FREITAS, 2013, p. 310). Entre as ações que ele vai conduzir
estão:

•  Identi�car os requisitos dos serviços e contratos.
•  De�nir, construir e melhorar o catálogo de serviços.
•  Negociar os acordos de nível de serviços.
As organizações devem ser capazes de rastrear as taxas de consumo por meio de ferramentas e técnicas de
medição para capturar informações que permitam o controle, de forma independente e que evite a perda do
conhecimento a respeito desses indicadores.
Gerenciamento: o administrador passa a controlar os serviços com políticas do gerenciamento de TI. Neste
caso, somente funcionários do setor �nanceiro terão credenciais para acesso à interface da nuvem, e os níveis
de permissão como leitura e gravação serão de�nidos de acordo com suas funções.
Existem métodos cujo propósito é identi�car problema. Para isso, a implementação de indicadores de
desempenho (em inglês, KPI – Key Performance Indicator) pode ser adotada, tornando possível a identi�cação
de ações necessárias e até mesmo a comparação das expectativas prede�nidas com a operação real da nuvem.
Observe a Figura 2:
Figura 2 | Monitoramento de infraestrutura na nuvem
Fonte: Tanure (2019).
Processos bem de�nidos facilitam o processo de migração. Outro recurso importante para as rotinas de
gerenciamento, monitoramento e automação é o NOC (Networking Operation Center), central que �cará
responsável por todas as tecnologias, desde serviços, infraestrutura de rede, e até o hardware alocado no
datacenter, sistema operacional e aplicações. Os analistas que atuam no NOC devem assistir os serviços em
regime 24x7, onde as atividades são geralmente executadas remotamente (VERAS, 2015, p. 87).
Na nuvem, esse controle ainda deve ser mantido em três camadas, conforme Figura 3:
Figura 3 | Serviços gerenciados

Fonte: Veras (2015, p. 87).
As etapas do monitoramento e da operação em nuvem devem ser seguidas para que a operação �ua
corretamente, porém, nenhuma ação deve ser aplicada sem análise minuciosa das necessidades do ambiente
corporativo.
VIDEOAULA: A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DE RECURSOS,
GERENCIAMENTO DE REDE E VIRTUALIZAÇÃO
Um ambiente centralizado precisa oferecer recursos e ferramentas capazes de acompanhar a evolução da
tecnologia. Por isso, nesta videoaula vamos falar do MaaS (Monitoring-as-a-Service), serviço terceirizado
quali�cado para oferecer segurança e continuidade aos negócios conduzidos por plataformas on-line, como a
nuvem.
MODELO DE REFERÊNCIA: ARQUITETURA NIST
Da mesma forma que modelos como o OSI e a arquitetura TCP/IP surgiram para de�nir um padrão de
funcionalidades para as redes de computadores nos primórdios da tecnologia, a nuvem foi baseada em um
modelo de referência: a arquitetura NIST (National Institute of Standards and Technology). A arquitetura
de�nida pelo NIST tem sua estrutura de�nida com base em cinco componentes, também denominados atores,
por executarem tarefas de gerenciamento e administração na nuvem. Cada ator de�ne um indivíduo, grupo ou
até mesmo instituições, e suas principais responsabilidades e papéis em relação à infraestrutura da nuvem.
Podemos citar os processos, as tarefas e a operação da nuvem como as principais atribuições a serem tratadas
(IBGP, 2018).
Os papéis podem ser compreendidos em uma análise do Quadro 1.
Quadro 1 | Arquitetura NIST e seus atores
Ator Responsabilidade
Videoaula: A importância do monitoramento de recursos, gerenciamento de rede e virtualização
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

Consumidor da nuvem (Cloud
Consumer)
Representa qualquer usuário ou organização que adquira um
serviço na nuvem.
Provedor (Cloud Provider)
Responsável por provisionar e alocar recursos computacionais
para serem consumidos na nuvem.
Auditor (Cloud Auditor)
Responsável por monitorar os serviços em relação à segurança,
desempenho e demais condições operacionais.
Agente da nuvem (Cloud Broker)
Atua como intermediário entre o consumidor e o provedor,
auxiliando na seleção dos melhores recursos, abstraindo toda a
complexidade da infraestrutura.
Operadora da nuvem (Cloud Carrier)
Organização responsável por transferir os dados na plataforma de
serviços. Um exemplo que pode esclarecer sua função:
assemelha-se ao distribuidor de energia elétrica.
Fonte: adaptado de IBGP (2018).
Apesar de o provisionamento dos recursos ser a responsabilidade principal do provedor, diferentes
modalidades de serviço podem ser oferecidas em um ambiente de nuvem, o que in�uencia diretamente os
aspectos e responsabilidades entre os provedores e o escopo de infraestrutura oferecido para cliente: controle,
segurança e con�guração de recursos.
Visto que os recursos são disponibilizados pelo provedor, responsável pela manutenção dos recursos, os
principais fatores que in�uenciam a arquitetura proposta são os que de�nem as perspectivas da nuvem
(CHANDRASEKARAN, 2014):
• Como serviço: qualquer recurso computacional pode ser oferecido como serviço: infraestrutura de TI,
plataformas de desenvolvimento, banco de dados e aplicações diversas. Esse conceito pode ser simpli�cado por
SaaS (Software as a service), PaaS (Plataform as a service), IaaS (Infrastructure as a service), o que abrange
diversos níveis de necessidades (CHANDRASEKARAN, 2014).
• Como plataforma: quando, além do serviço, também é oferecido todo o suporte para que os aplicativos não
sejam somente executados, mas também desenvolvidos. Muitos aplicativos antes compatíveis somente com
instalação local e que passaram a funcionar na nuvem se encaixam nessa característica (CHANDRASEKARAN,
2014).
O modelo lógico da computação em nuvem baseado no modelo NIST pode ser visto na Figura 4.
Figura 4 | Modelo NIST de computação em nuvem

Fonte: Veras (2015, p. 48).
É possível notar que as características essenciais são os pilares da arquitetura, e que os modelos de serviços são
suportados por elas, dando origem aos tipos de nuvem que conheceremos em breve: público, privado,
comunitário e híbrido.
Nota-se que a proposta da nuvem consiste não somente em criar de forma lógica recursos in�nitos, mas
também permitir que o uso real dos recursos seja estipulado, as responsabilidades sejam bem-organizadas
entre as partes envolvidas e o consumidor tenha a liberdade de customizar seu ambiente, mesmo sendo a
nuvem padronizada por um modelo de referência, que visa, acima de tudo, garantir a qualidade do modelo de
serviço.
VIDEOAULA: MODELO DE REFERÊNCIA: ARQUITETURA NIST
Qualquer aplicação é composta por um conjunto de componentes, e na nuvem não é diferente. Por isso, para
complementar nosso conhecimento de arquitetura de nuvem, principalmente do modelo NIST, nesta videoaula
vamos conhecer alguns dos principais elementos associados à utilização, interoperabilidade e portabilidade dos
serviços.
ESTUDO DE CASO
Sabendo da importância de manter o controle de um ambiente de nuvem, vamos explorar a arquiteturaNIST e
as características-padrão para de�nir serviços, a infraestrutura da nuvem e a possibilidade de customizá-los,
mantendo a conformidade em recursos de desempenho e segurança oferecidos por provedores, e garantindo
padronização e liberdade às organizações no mesmo ambiente. Analisaremos o seguinte cenário:
Videoaula: Modelo de referência: Arquitetura NIST
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

Uma empresa de tecnologia que atua no ramo de contabilidade fornece aos seus funcionários como principais
ferramentas, as seguintes: 
•  Pacote de ferramentas de escritório, instalado em cada estação de trabalho, para que realizem tarefas como
criação de relatórios, registro de atividades e controle �nanceiro utilizando planilhas.
•  E-mail con�gurado localmente e mantido por um servidor interno, para comunicação interna e com clientes e
fornecedores.
Com centenas de clientes, a empresa decide contratar um pro�ssional de TI para rever a possibilidade de
migrar esse serviço apenas para nuvem.
Imagine que você foi contratado para cumprir esse papel e identi�cou que os usuários têm pouco
conhecimento em sistemas operacionais. Além disso, na maior parte da rotina que de�ne as suas
funcionalidades, utilizam apenas as ferramentas de escritório em computadores um tanto obsoletos.
Em uma pesquisa rápida, você encontra uma solução: adquirir o pacote de ferramentas de escritório on-line
que permita aos usuários um login rápido, armazenamento e compartilhamento dos documentos em nuvem e
acesso de qualquer lugar.
Porém, o seu gerente ouviu falar que os serviços de nuvem são complexos e que não seria possível,
considerando que seria necessário padronizar o datacenter para suportar a aplicação contratada. Ele ainda
a�rmou que não seria seguro, visto que na nuvem os dados seriam gerenciados de forma terceirizada, afetando
a segurança desses dados, pelos quais a empresa preza muito e teme que os concorrentes tenham acesso a
essas informações privadas produzidas e tratadas todos os dias.
Você necessita apresentar argumentos técnicos de como o desa�o de assegurar a privacidade dos dados está
sendo resolvido pelas tecnologias e serviços em nuvem e como cada ator da nuvem será responsável por
garantir a conformidade dos serviços. Também precisa esclarecer como a falta de conhecimento dos usuários
não seria um empecilho para que pudessem utilizar os serviços na nuvem com base na arquitetura NIST, e de
que forma a ISO-27001 pode ser útil nesse processo para auxiliar na migração do serviço, organizando os
processos.
É importante lembrar que a �exibilidade da nuvem permite adaptação dos serviços em um ambiente uni�cado.
Serviços como esses geralmente são oferecidos em modelos de nuvem públicas e em formato de software com
serviço, oferecendo principalmente as características essenciais de serviço sob demanda e fácil acesso aos
recursos. No papel deste pro�ssional, descreva de que forma você agiria, redigindo um texto explicando essas
funcionalidades.
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Atualmente, desa�os antes impossíveis já foram minimizados. Entre eles está o risco de vazamento de
informações e problemas de execução de serviços: os provedores de nuvem oferecem ferramentas de
segurança, monitoramento e gerenciamento sem repassar a complexidade do ambiente físico do datacenter ao
cliente, apesar de utilizar componentes de rede que asseguram a con�abilidade da nuvem como �rewalls, proxy
e sistemas criptografados. Por isso, provedores e agentes são atores importantes na estrutura de nuvem
baseada no modelo proposto pelo NIST. 
Mesmo com a falta de conhecimento dos usuários, a arquitetura permite que os usuários sejam apenas
responsáveis por consumir os serviços, que oferecidos como softwares representam baixa complexidade de
operação. O provedor aloca as ferramentas – neste caso, por meio do pacote com ferramentas de escritório – e

os usuários apenas realizam suas tarefas como já fazem na infraestrutura local, muitas vezes nem percebendo
que a infraestrutura é mantida externamente. Ainda existe o benefício de que o uso dos equipamentos
obsoletos e o hardware não in�uenciam o desempenho das tarefas, pois o único requisito técnico necessário é
a internet.
Com adoção de boas práticas com a ISO-2700, é possível seguir o ciclo PDCA, estabelecendo como as etapas de
migração serão de�nidas, evitando surpresas e resultados ruins no processo de migração para nuvem. Assim, é
possível, antes de tudo, planejar quais usuários serão migrados, quais ferramentas serão adquiridos, quanto
custará e quais ações deverão ser tomadas antes mesmo da decisão. Depois disso, o serviço será implementado
e constantemente monitorado para garantir que os usuários estão utilizando-os de maneira adequada, sem
in�uenciar de forma negativa suas tarefas.
Sempre que qualquer melhoria for necessária, o consumidor (organização), pode propor ao provedor, estando
auditado constantemente, para que esteja de fato cumprindo com a sua responsabilidade.
 Saiba mais
Monitoramento na nuvem com PRTG
Para conhecer como o monitoramento na nuvem é possível, nada melhor do que conhecer ferramentas na
nuvem que permitem o gerenciamento de ambientes híbridos (infraestrutura local e nuvem) de forma
centralizada. Para isso, visite a página da Paessler, explorando as características do PRTG e suas estratégias
de monitoramento na nuvem.
Paessler. Cloud Monitoring. Disponível em: https://www.br.paessler.com/cloud-monitoring?
gclid=CjwKCAjw1JeJBhB9EiwAV612yyfK2iwPAyEcoXBFCh9Y8nvtdrFziPzcKQwmOEl9Le-
iziymTQv5BhoCPbEQAvD_BwE. Acesso em: 28 ago. 2021.
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
A transformação digital é o caminho para o sucesso do negócio e com o objetivo de estar à frente de um
mercado cada vez mais competitivo, pro�ssionais de TI e organizações de todos os portes precisam estar a par
da inovação que a tecnologia representa, além de ter a capacidade de prever o impacto que a tecnologia traz
para o negócio.
Aula 4
MIGRAÇÃO PARA NUVEM
Nessa aula, você entenderá pontos importantes que devem ser considerados para conduzir a
migração para nuvem, entendendo também a importância de Cloud Computing na Indústria 4.0 e
quais são as técnicas oferecidas pelos provedores para a automação de tarefas.
45 minutos

https://www.br.paessler.com/cloud-monitoring?gclid=CjwKCAjw1JeJBhB9EiwAV612yyfK2iwPAyEcoXBFCh9Y8nvtdrFziPzcKQwmOEl9Le-iziymTQv5BhoCPbEQAvD_BwE
Sendo assim, é importante que ao adotar soluções na nuvem para alavancar seu negócio, o planejamento seja
feito da melhor forma, o que envolve fatores como escolha do provedor e a atuação da equipe! 
Nessa aula, você entenderá pontos importantes que devem ser considerados para conduzir a migração para
nuvem, entendendo também a importância de Cloud Computing na Indústria 4.0 e quais são as técnicas
oferecidas pelos provedores para a automação de tarefas. Vamos lá?!
PROCESSOS IMPORTANTES NA MIGRAÇÃO PARA NUVEM
O êxito dos empreendimentos está de alguma forma ligado à tecnologia, já que os dados são transmitidos o
tempo todo entre um sistema e outro, dispositivos e aplicativos. Posto isso, à medida que as necessidades de
infraestrutura de TI expandem, um esforço é necessário para reestruturar o parque técnico, datacenter ou
recursos computacionais. 
Nesse sentido, a migração para nuvem se tornou uma estratégia que permite que os negócios respondam
rapidamente às necessidades de mudança.
A análise e o planejamento cuidadosos para garantir o correto funcionamento dos sistemas na infraestrutura de
computação em nuvem devem ser considerados, garantindo atender requisitos de privacidade, sem violar os
dados (MALHEIROS, 2019).
É necessário ter em mente que devido à arquitetura ou outros fatores, a migração pode não ser viável. O
processo pode ser classi�cado em três etapas, conforme a Figura 1 (MORAIS, 2015).
Figura 1 | Etapas do processo de migração
Fonte: elaboradapela autora.
As etapas podem ser descritas da seguinte forma:
Planejamento: É importante ter visão estratégica sobre o sistema, isso ajudará na tomada de decisões
essenciais, tais como escolher a nuvem certa para o seu negócio, o melhor provedor de serviços e de�nir o que
será ou não será migrado.
Além disso, você também precisa avaliar a infraestrutura de TI existente, os aplicativos que você usa, os
recursos, os custos e outros detalhes. Ou seja, fazer uma análise completa ajuda a identi�car como migrar as
aplicações e otimizá-las para melhor e�ciência.
Envolve subetapas que sustentam a forma como o processo todo é conduzido como: 
Planejamento
Execução
Avaliação

•  Levantamento de requisitos.
•  Análise de riscos.
•  De�nição de ferramentas de migração.
•  Escolha de provedores e modelos de serviço e implantação.
•  Análise de custos e estratégia.
Execução: ocorre a “virada de chave”, em que o sistema é transferido para o novo ambiente, aqui podemos
citar alguns processos, os quais precisam ser adaptados de acordo com complexidade, porte e objetivo do
negócio:
•  Extração de informações.
•  Conversão de dados para o formato suportado.
•  Transferência de dados. 
•  Adaptação e ajustes na arquitetura do sistema (preparação para a nuvem e provedor).
•  Implementação de novos componentes.
Então, depois que o ambiente foi testado e as alterações necessárias foram feitas, é hora de executar a
migração de todos os dados e aplicações para a nuvem, sem abrir mão de manter um backup dos dados em
segurança sob gerenciamento da própria organização.
Avaliação ou teste do ambiente: por �m, a etapa de avaliação consiste na validação do processo e no teste
das funcionalidades do sistema. Ela é composta por atividades como:
•  Validação dos níveis de desempenho e segurança.
•  Testes de integridade dos dados.
•  Avaliação da qualidade de experiência do usuário.
O ambiente de testes pode ser de�nido como um tempo de experiência antes da migração de�nitiva, em que o
próprio ambiente de produção é simulado em paralelo com o ambiente na infraestrutura local, para que os
dados não sejam expostos a riscos desnecessários resultando em experiências frustradas.
Como sabemos, a escolha do provedor da nuvem e da equipe técnica responsável pela implementação do
projeto são decisões importantes, visto que as responsabilidades do processo devem estar alinhadas com cada
uma das partes, ação que será essencial para garantir o resultado esperado.
Em suma, depois que sua migração para a nuvem for concluída com êxito, é importante implementar o
monitoramento para ajudar a identi�car e corrigir quaisquer problemas que possam surgir no ambiente de
nuvem.
VIDEOAULA: PROCESSOS IMPORTANTES NA MIGRAÇÃO PARA NUVEM
Olá, estudante!
O planejamento inadequado pode ser fatal e resultar em uma implementação problemática para a
infraestrutura de TI. Por isso, para complementar o conhecimento adquirido nesse bloco, vamos explorar
algumas falhas comuns que podem ocorrer no processo de migração para nuvem, a�nal problemas

operacionais devem ser mapeados para evitar o fracasso do projeto.
CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA CLOUD NA INDÚSTRIA 4.0
Podemos citar o grande prestígio da computação em nuvem que vem agora se expandindo por meio da
Indústria 4.0, em serviços que vão desde o atendimento de demanda básica de conexão em residências como o
streaming até ferramentas corporativas robustas que permitem a integração de serviços e monitoramento em
tempo real.
As atividades industriais geram e consomem grandes quantidades de dados. Portanto, houve a implantação do
conceito para representar a tendência em que os processos industriais sejam bene�ciados pelas formas que a
nuvem oferece em relação ao armazenamento e processamento facilitado de informações (PEDERNEIRAS,
2019).
Todavia, a Indústria 4.0 de�ne os níveis que a tecnologia pode alcançar, estejam eles atrelados com a produção
de bens de consumo a partir do uso de produtos cada vez mais in�uenciados com a modernidade, derivados
das características da nuvem como: Big Data, Internet das Coisas, inteligência arti�cial, esse processo
caracteriza a Revolução Industrial!
A automação de tarefa hoje é de grande magnitude para a indústria e os equipamentos inteligentes, robôs e IoT
– Internet das coisas (em que os dispositivos se comunicam entre si através de sensores) são o alicerce para
alavancar o processamento de centenas de milhares de informações por segundo, atingindo novos patamares
de e�ciência, produtividade e qualidade (PAZ; LOOS, 2020).
A Figura 2 ilustra de forma breve a digitalização do setor da indústria.
Figura 2 | Digitalização do setor industrial com Cloud Computing
Fonte: adaptada de Paz; Loos (2020).
Videoaula: Processos importantes na migração para nuvem
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

Os principais benefícios da computação em nuvem nesse contexto são: 
•  Redução do custo de armazenamento de informações por isentar a operação do uso de infraestruturas de
alto custo. É com a computação em nuvem e as tecnologias de automação que a indústria está ganhando
rentabilidade e reduzindo investimento em compra e manutenção de servidores e suporte técnico.
•  Aceleração no acesso às informações: grande capacidade de largura não é necessária, já que o
processamento ocorre todo em infraestrutura terceirizada. Com isso, o tempo de obtenção de informações é
otimizado. Isso abre a possibilidade de acesso aos dados com maior �exibilidade, conforme comentado.
•  Desempenho: além da simpli�cação do processo, a agilidade é uma grande aliada.
•  Segurança: sistemas reforçados para proteger suas informações de gerenciamento com custo mantido pelo
provedor.
•  Flexibilidade e fácil compartilhamento de dados: uma vez que a nuvem não é uma localização física e
todos os arquivos, sistemas e usuários �cam disponíveis em diversos locais, desde que o acesso esteja
devidamente con�gurado. No caso de uma organização e principalmente falando de indústria, isso garante
grande celeridade. Com a adoção da Cloud Computing, os funcionários podem interagir em tempo real com o
conteúdo armazenado na nuvem tendo como consequências a colaboração e a integração entre os
departamentos, permitindo uma comunicação rápida e fácil.
•  Monitoramento de mobilidade: a Cloud Computing oferece melhor controle de operações e rastreamento
rápido de requisitos. Mesmo que você não observe �sicamente, isso permite uma melhor compreensão e
tomada de decisão porque o gerente tem acesso a dados que podem monitorar de forma �exível e e�ciente o
desempenho de uma empresa e/ou indústria. 
Podemos concluir que a computação em nuvem é substancial para indústria, tendo grande importância na sua
evolução. Apesar disso, não é demais lembrar que os quesitos de segurança da informação devem ser
fortemente considerados, para garantia da transmissão correta de dados.
VIDEOAULA: CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA CLOUD NA INDÚSTRIA 4.0
Olá, estudante!
Nesta videoaula, vamos falar sobre os quatro aspectos que norteiam o futuro da indústria, baseados na forma
como se deu o desenvolvimento da Indústria 4.0 e o que se espera da tecnologia como ferramenta facilitadora
para os processos de TI que tomam cada vez mais espaço no mercado.
PROVEDORES E AUTOMAÇÃO DE SERVIÇOS EM NUVEM
Apesar de oferecer os serviços sob demanda, a realidade que acompanha este benefício oferecido pela nuvem
é que para de�nir de que forma os recursos serão alocados é necessário ter conhecimento sobre as estratégias
do negócio e de�nir manualmente cada um deles. Sendo assim, para obter as vantagens da automação, um
Videoaula: Conceito e importância da Cloud na Indústria 4.0
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

esforço inicial conduzido por intervenção humana é de fato necessário. Somente o próprio administrador é
capaz de medir de�ciências e demandas, para que posteriormente o sistema esteja apto para manter as
previsões, considerando taismétricas.
Majoritariamente, organizações adotam a automação em nuvem, com isso os datacenters mesmo que
gerenciados pelos provedores têm os processos internos automatizados por meio do uso de softwares que
de�nem parâmetros em paralelo com a utilização dos serviços da nuvem. 
A criticidade dos processos deve ser considerada, mas alguns diversos benefícios podem ser identi�cados para
os processos candidatos à automação, conforme Figura 3:
Figura 3 | Automatização de processos na nuvem
Fonte: elaborada pela autora.
A automação não é uma característica nativa da nuvem, mas que foi herdada de infraestruturas locais para
trazer ao ambiente online uma forma descomplicada de coordenar tarefas extensas, acelerando o atingimento
das metas estabelecidas (FOXFLY, 2015).
Por outro lado, a automação da nuvem não está embutida em seus serviços e ferramentas especi�cas precisam
estar combinadas a sua estrutura, implementando o controle e a manutenção de dados (PERRY, 2019).  Entre
eles estão os recursos de rede e armazenamento como soluções de otimização dedicadas com escalonamento
automático.
Ambiente padronizado por políticas
Controle de rotinas operacionais
Integração de ferramentas
Checklist de atividades
Controle de custos
Servidores altamente gerenciáveis

Apesar disso, alguns provedores oferecem funções de automação da nuvem. Um exemplo é a plataforma AWS
da Amazon e Azure da Microsoft. Em contrapartida, podemos citar ferramentas de terceiros compatíveis com
múltiplos provedores de nuvem como Puppet, Chef e Kubernetes. Além de funcionalidades e resultados de
automação na nuvem diretamente ligadas com o custo e o controle e�caz da nuvem, outra consecução é o
rastreamento das operações que estão sendo executadas ou precisam ter sua aplicabilidade de�nida para
determinado período, objetivo e usuários.
Grande parte das organizações têm o objetivo de tornar a infraestrutura de TI econômica e, o mais importante,
garantir a con�abilidade e a segurança da entrega de serviços de uma forma que possa apoiar a missão da
empresa. Alguns processos podem simpli�car os processos de gerenciamento de infraestrutura em nuvem e,
como vimos, o principal deles é a automação de serviços.
Em casos em que o ambiente precisa ser extremamente con�ável, pontos de veri�cação e análise constante
podem ser programados e caso algum bug ou erro inesperado na rede ocorra, o �uxo de trabalho pode ser
retomado.
Além disso, os provedores de nuvem permitem a combinação de recursos e automatização torna um ambiente
complexo mais prático de ser gerenciado por meio da automação.
VIDEOAULA: PROVEDORES E AUTOMAÇÃO DE SERVIÇOS EM NUVEM
Olá, estudante! 
A abordagem de teste traz diversas vantagens para o desenvolvimento de softwares e uso de aplicações e se
tornou relevante considerando o ritmo em que a tecnologia avança e a complexidade das infraestruturas de
rede atuais. Na videoaula, vamos falar sobre a importância dos ambientes de testes como estratégia importante
na nuvem. 
ESTUDO DE CASO
A cada nova revolução industrial, diversas mudanças foram notadas, o que não foi diferente com os processos
de fabricação industrial, que foram tornando-se cada vez mais complexos. Contudo, a automatização de tarefas
possibilitada pela tecnologia e pela Indústria 4.0 passou a permitir que a intervenção humana fosse minimizada
e as máquinas operadas de forma simpli�cada, agregando e�ciência. Depois da Tecnologia da Informação (TI), a
computação em nuvem aplicada ao ambiente de fabricação deu início à quarta revolução Industrial.
Sendo assim, uma empresa especializada em produção de embalagens passou a incorporar a tecnologia cada
vez mais em suas máquinas, com o objetivo de diminuir a necessidade de mão de obra e facilitar as tarefas dos
operadores no setor de produção. Cada operador utiliza uma máquina de produção especí�ca para gerar os
pedidos de embalagens e para cada solicitação recebe uma grande quantidade de informações que precisam
ser processadas como: modelo da embalagem a ser produzido, materiais que serão utilizados e o tempo em
que a entrega precisa ser liberada.
Videoaula: Provedores e automação de serviços em nuvem
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

As informações são encaminhadas de três �liais diferentes para a matriz a cada hora por meio de relatórios
extraídos e direcionados por e-mail. Ao mesmo tempo, precisam fornecer informações para o setor de
qualidade (também alocado na matriz) incluindo: 
•  Desempenho da máquina utilizada.
•  Número de peças fabricadas no dia.
•  E estatísticas de peças descartadas por erro do maquinário.
Imagine que você é um analista de TI contratado da empresa de produção de embalagens e notou que
diariamente era necessária uma grande capacidade de análise, processamento, armazenamento e registro de
atividades e que nem todas as informações eram coletadas e apresentadas pelo maquinário utilizado. Com
base no que foi estudado ao longo da aula e observando a oportunidade de aplicar a computação em nuvem
para facilitar esse processo, descreva em um texto quais serão os principais benefícios e facilidades agregados
ao novo processo com esta reengenharia.
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Ao adotar a computação em nuvem no processo de produção, os funcionários serão capazes de gerenciar as
informações por meio de um software de controle que pode ser desenvolvido contendo as funcionalidades
necessárias, customizado para essa tarefa. Além disso, com o uso de sensores é possível coletar as estatísticas
do maquinário, tornando mais simples a coleta de informações.
Automatizando e centralizando as informações que são coletadas em ambientes distribuídos, o controle poderá
ser feito em tempo real, descartando a tarefa de emissão de relatórios e encaminhamento manual.
Além disso, é possível restringir o acesso somente para os setores ou/e funcionários interessados.
Com o software customizado, será possível con�gurar parâmetros, de�nir políticas e programar atividades de
controle que serão transmitidas através da nuvem, seguras no ambiente do provedor e protegidas de qualquer
problema que ocorra com a máquina com erros que envolvam a intervenção humana.
O custo com mão de obra também será minimizado e o processo se tornará mais assertivo. Além disso, é
possível manter na base materiais necessários para cada tipo de produto, associando-o com a quantidade a ser
produzida, evitando erro ou desperdiço na separação e no uso de recursos.
 Saiba mais
A automação de processos é caracterizada pela facilidade no gerenciamento de con�guração e de
atualizações. Recurso oferecido por provedores de nuvem para facilitar a implementação, gerenciamento e
encerramento de serviços, sejam eles nativos da nuvem ou terceirizados. Conheça, como exemplo, a
funcionalidade oferecida pela Microsoft.
Microsoft. O que é Automação do Azure. Disponível em: https://docs.microsoft.com/pt-
br/azure/automation/automation-intro . Acesso em: 29 ago. 2021.
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

https://docs.microsoft.com/pt-br/azure/automation/automation-intro
Aula 1
CHADRASEKARAN, K.  Essentials of cloud computing. 1 ed. Chapman and Hall/CRC, 2015.
LIMA, G. D. O. ARQDEP: arquitetura de computação em nuvem com dependabilidade. Dissertação. Mestrado em
Ciência da Computação. Universidade Federal de Uberlândia, 2014. Disponível em:
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/12557/1/ARQDEPArquiteturaComputacao.pdf. Acesso em: 12
ago. 2021.
RITTINGHOUSE, J. W; RANSOME, J. F. Cloud Computing: Implementation, Management and Security. CRC Press:
Boca Raton. 2010.
VERAS, M. Cloud Computing: Nova arquitetura da TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2015.
Aula 2
ALMEIDA. 2015 Ciclo vida los servicios cloud. Disponível em: https://evaluandocloud.com/ciclo-vida-los-
servicios-cloud. Acesso em: 3 ago. 2021.
SILVA, F. R. Cloud Computing, SAGAH, 2020. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786556900193.

Continue navegando