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FILOSOFIA HELENISTA

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FILOSOFIA HELENISTA
Após o seu apogeu, ocorrido em Atenas com Sócrates, Platão e Aristóteles, a fi losofi a grega passa por transformação profunda nos séculos que se seguiram ao domínio de Alexandre sobre uma imensa parte do mundo civilizado
Embora tenham surgido diversas correntes filosóficas no período helenístico, há um ponto em comum entre elas: a tese de que a felicidade é alcançada quando conquistamos a tranquilidade interior. A palavra grega autárkheia é formada pelos vocábulos autos (si mesmo) e arkeo (ser sufi ciente). Literalmente tem o sentido de autosuficiência. 
A felicidade não é um estado passageiro, nem é fruto das circunstâncias; ela é uma conquista. Quando temos tudo o que queremos, quando não tememos o futuro e quando estamos satisfeitos, aí então somos felizes. E, principalmente, quando alguém descobre que a sua satisfação depende apenas de suas próprias atitudes e escolhas, a felicidade torna-se palpável
Apesar de todas as discordâncias, as várias escolas tinham em comum:
· a negação da existência de qualquer ser transcendente à matéria; 
· a busca da felicidade através do autodomínio, da autarcia, do desapego à propriedade, à riqueza e ao luxo e da busca da serenidade da alma.
 Com o surgimento do cristianismo, essas concepções materialistas passam a enfrentar uma concorrência considerável. Alguns filósofos tentam conciliar com o cristianismo alguns dos elementos das éticas helenísticas, descolados de suas bases físicas e metafísicas e de suas respectivas concepções de conhecimento.
RACIONALISMO EMPIRISMO
O embate entre racionalismo e empirismo corresponde a uma disputa entre duas abordagens da lógica da explicação científica. O método racionalista de acesso ao conhecimento consiste tipicamente no respeito à lógica dedutiva. De acordo com essa orientação, a verdade é conhecida através de uma argumentação formal que parte de certas premissas consideradas auto evidentes. O conhecimento, assim, emerge de um movimento popularmente conhecido como “do geral para o particular”. Por outro lado, a orientação empirista privilegia a lógica indutiva. O conhecimento verdadeiro somente pode partir dos dados da realidade que se nos apresentam aos sentidos, e esse movimento é popularmente conhecido como “do particular para o geral”. Esse conhecimento tem origem na observação sistemática das regularidades dos fenômenos, e as conclusões são fundamentadas em uma premissa de que a natureza apresenta uma regularidade nas relações de causa e efeito entre os objetos.
KANT
Kant fundou uma nova teoria do conhecimento, chamada idealismo transcendental, e a sua filosofia, como um todo, fundou o criticismo, corrente crítica do saber filosófico que visava, como queria Kant, a delimitar os limites do conhecimento humano.
Um ponto fundamental de sua filosofia é a ética. A ética kantiana é a ética do dever, auto coerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade
NIETZSCHE
Nietzsche inaugura um pensamento que ultrapassa toda aquela maneira clássica de se filosofar, para tanto, sente a necessidade de retroceder milênios da história pregressa da filosofia, até toda a tradição de pensamento que antecede a Sócrates
O filosofar em Nietzsche consiste em apontar para um fundamento novo, não mais aquele que, até então, permeou o pensamento metafísico, o Ser, mas um fundamento sem fundamento, aparentado ao devir. Ademais Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão
 FREUD
O próprio Freud não fez filosofia, já que acabava recusando o título de ser um filósofo. Porém, podemos pensar nele em um canal de ensino a respeito de determinada demanda intelectual e social.
A teoria freudiana procura explicar porque os seres humanos não se comportam sempre de maneira lógica e como o conteúdo do pensamento abrange mais do que a pesquisa cognitiva costuma estudar.

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