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TCC VERSÃO FINAL CORREÇÃO ANDRÉ 24-01-23

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO 
 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO: ASPECTOS RELEVANTES NO CONTEXTO DA 
PANDEMIA POR COVID-19 NO BRASIL 
 
 
 
 
 
ANDRÉ DA CONCEIÇÃO GLÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENDE/RJ 
2022.2 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO: ASPECTOS RELEVANTES NO CONTEXTO DA 
PANDEMIA POR COVID-19 NO BRASIL 
 
 
 
 
GRADUANDO: ANDRÉ DA CONCEIÇÃO GLÓRIA 
 
 
 
ORIENTADOR: JANILSON PESSOA CABRAL 
 
 
 
 
 
RESENDE/RJ 
2022.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLÓRIA, André da Conceição. Empreendedorismo: Aspectos 
Relevantes no Contexto da Pandemia por Covid-19 no Brasil. Rio de 
Janeiro: UFRRJ, 2022-2. 46f. 
Orientador: JANILSON PESSOA CABRAL. Monografia – Universidade 
Federal Rural do Rio de Janeiro. Instituto de Ciências Sociais Aplicadas. 
Graduação em Administração. 
1. Empreendedorismo; 2. Empresas; 3. Covid-19; 4. Planejamento 
Estratégico. 
I. CABRAL, Janilson Pessoa. II. Universidade Federal Rural do Rio de 
Janeiro. Instituto de Ciências Sociais Aplicadas. III. Empreendedorismo: 
Aspectos Relevantes no Contexto da Pandemia por Covid-19 no 
Brasil. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
ANDRÉ DA CONCEIÇÃO GLÓRIA 
 
 
Trabalho de Conclusão do Curso de Administração submetido como requisito parcial 
para obtenção do grau de Bacharel em Administração. 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO APROVADO EM -----/-----/------ (Data da 
defesa) 
 
Professor José Antônio de Souza Veiga - UFRRJ 
 Presidente 
 
 
Professora Cátia Regina França de Sousa Gaião e silva 
Membro 
 
 
Professor Janilson Pessoa Cabral 
Membro 
AGRADECIMENTOS 
 
 
A Deus, por conceder-nos saúde, fé e perseverança para alcançar nossos 
objetivos. 
Ao meu pai Aloísio Glória e à minha irmã Patrícia da Conceição Glória, pelo 
apoio, carinho e compreensão durante todo o desenvolvimento do trabalho, além de 
incentivarem em quaisquer momentos desse curso. 
À aluna e amiga Jéssica de Almeida Gonçalves que desde o início dessa 
jornada me apoiou a batalharmos firmes e juntos, lutando e estudando. 
A UFRRJ - CEDERJ – especialmente ao Departamento de Ciências 
Administrativas – DCAd, pela oportunidade concedida para realização do curso. 
Ao meu orientador Janilson Pessoa Cabral por acreditar na ideia e me ajudar 
a desenvolvê-la da melhor forma possível, guiando meu caminho e me estimulando 
a acreditar no trabalho e a superar as adversidades. 
À Professora Bianca César Alyrio, docente da matéria Metodologia e Trabalho 
de Pesquisa Administrativa do CEDERJ/UFRRJ, por se dedicar em nos orientar com 
ótimas explicações que colaboraram muito com o desenvolvimento de minha 
pesquisa, além de contribuir da melhor forma para obter excelentes resultados deste 
trabalho. 
À Professora de Letras Priscila Grasiela Moreira Scicchitano que me 
aconselhou, direcionou e me orientou sobre a construção de um trabalho e como 
usar referências bibliográficas e ser fiel à metodologia. 
Nosso profundo apreço aos professores e funcionários da UFRRJ- CEDERJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A única pessoa que você está destinado a se 
tornar é a pessoa que você decide ser” 
 
“Ralph Waldo Emerson.” 
 
 
 
RESUMO 
 
 
GLÓRIA, André da Conceição. Empreendedorismo: Aspectos Relevantes no 
Contexto da Pandemia Por Covid-19 no Brasil. Rio de Janeiro: UFRRJ, 2022-2. 
46f. 
 
 
A pesquisa teve como objetivo o conhecimento profundo sobre as consequências da 
pandemia de Covid-19 ocorrida diretamente com o empreendedorismo no Brasil, O 
Empreendedor é um ser capacitado a exercer e fazer negócios lucrativos, para 
manter suas empresas identificando as oportunidades, destacando e transformando 
ideias em realidades, qualificando novas formas de gestão juntamente com a análise 
de novos recursos para que se obtenha o ímpeto agenciador. Todo planejamento e 
desenvolvimento para essa pesquisa foi ressaltando a logística empreendedora 
alavancou tanto que a taxa de desemprego diminuiu e várias empresas lucraram 
através dessas ferramentas em grande demanda de profissionais de serviços de 
entregas Delivery esse foi um destaque de alto grau aumentando em grande escala 
o Empreendedorismo gerando lucratividade para o empreendendo quanto para o 
país, destaca-se que Motoristas de Aplicativos, Moto taxi, impedidos de circular com 
passageiros, se associaram a grandes, médias e pequenas empresas de entregas e 
gerando rendas nesse momento crítico em 2019,e ressalto que foi considerável a 
grande aceitação do Microempreendedor Individual e suas vantagens. 
 
Palavras-chave: Empreendedorismo; Empresas; Covid-19; Microempreendedor 
Individual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
GLÓRIA, André da Conceição. Entrepreneurship in the business administrative 
area in the face of the crisis and pandemic. Rio de Janeiro: UFRRJ, 2022-2. 46f. 
 
The research aimed to gain in-depth knowledge about the consequences of the 
Covid-19 pandemic that occurred directly with entrepreneurship in Brazil, The 
Entrepreneur is a being able to exercise and do profitable business, to keep their 
companies identifying opportunities, highlighting and transforming ideas into realities, 
qualifying new forms of management together with the analysis of new resources in 
order to obtain the agency impetus. All planning and development for this research 
was emphasizing entrepreneurial logistics leveraged so much that the unemployment 
rate decreased and several companies profited through these tools in great demand 
from delivery service professionals Delivery this was a high degree highlight 
increasing Entrepreneurship on a large scale generating profitability for both the 
entrepreneur and the country, it is noteworthy that App Drivers, Moto taxi, prevented 
from circulating with passengers, joined large, medium and small delivery companies 
and generated income at this critical moment in 2019, and I emphasize that the great 
acceptance of the Individual Microentrepreneur and its advantages was 
considerable. 
 
Keywords: Entrepreneurship; Companies; Covid-19; Individual Microentrepreneur. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
 
(EAD) Educação à Distância. 
(OMS) Organização Mundial da Saúde. 
(PROGER) Programa de Geração de Renda. 
(PRONAF) Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. 
(PRONAMPE) Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte. 
(SARS-COV-2) Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2. 
(SEBRAE) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 
(SETP) Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social. 
(MEI) Microempreendedor individual. 
(DAS) Documento de Arrecadação do Simples Nacional. 
(MPE) Micro e Pequenas Empresas. 
(CNAE) Classificação Nacional de Atividades Econômicas. 
(EPP) Empresas de Pequeno Porte.·. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Alguns medicamentos estudados no combate da Covid-19........... 17 
 
Figura 2 – Ações do empreendedor................................................................. 26 
 
Figura 3 – Características dos empreendedores............................................. 28SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12 
2 HISTÓRICO DA COVID – 19 ................................................................................. 16 
2.1 Surgimento no Mundo ...................................................................................... 16 
2.2 Surgimento no Brasil ........................................................................................ 17 
2.3 Tratamentos da Doença ................................................................................... 17 
2.4 A Pandemia e a Economia ............................................................................... 20 
3 EMPREENDEDORISMO........................................................................................ 21 
3.1 Breve Histórico ................................................................................................. 21 
3.2 Conceitos de Empreendedorismo .................................................................... 22 
3.3 Tipos de Empreendedorismo ........................................................................... 24 
3.4 Comportamentos de um Empreendedor .......................................................... 27 
3.5 Planejamento Estratégico ................................................................................ 31 
4 O EMPREENDEDORISMO EMPRESARIAL ......................................................... 33 
4.1 Efetivando o Comércio ..................................................................................... 33 
4.2 Lei Geral da Micro e Pequena Empresa .......................................................... 34 
4.3 Aberturas de microempresas continuam em alta no Brasil .............................. 36 
5 A ESTRATÉGIA PELO EMPREENDEDOR ........................................................... 38 
5.1 Economia ......................................................................................................... 38 
5.2 Medidas Emergenciais adotadas pelos Governos para minimizar impactos da 
Pandemia ............................................................................................................... 39 
6 METODOLOGIA ..................................................................................................... 42 
6.1. Método de Pesquisa ...................................................................................... 42 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 43 
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
12 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O surgimento da Covid-19, uma doença infecciosa e contagiosa causada pelo 
novo coronavírus (SARS-CoV-2), na China, em dezembro de 2019, gerou diversos 
impactos na saúde e na economia mundial. Isso porque o vírus se espalhou para 
outros países, sendo considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um 
surto de pandemia. Sem saber muito sobre o vírus e o crescimento de propagação e 
das mortes em populações vulneráveis, foi proposto fazer o lockdown e a ter o 
distanciamento social para minimizar os impactos e a transmissão do vírus 
(BARRETO et al., 2020). Entretanto, essas estratégias no Brasil, afetaram 
diretamente o mundo dos negócios, fazendo com que muitas empresas que 
atuavam em atividades não essenciais fechassem (BERNADES et al., 2020). 
Neste cenário, a pandemia também fez com que muitos desses 
empreendedores tivessem que se reinventar e pensar em uma nova forma de 
conduzir suas empresas, visando a sua sobrevivência no mercado. Sendo assim, 
mesmo inseridos em um contexto de crise, alguns empreendedores identificaram 
novas oportunidades de negócio, através de soluções inovadoras em resposta às 
dificuldades enfrentadas. 
De acordo com Drucker (2005, p. 93), a “[...] oportunidade é a fonte de 
inovação”, isto é, um meio para fomentar a emergência do empreendedorismo e a 
criação e renovação de empresas por meio de processos de inovação. O 
empreendedorismo desempenha um importante papel na criação e no crescimento 
de empresas, e na geração de emprego e renda, ao passo que as ações 
empreendedoras também contribuem para o desenvolvimento de inovações em 
seus negócios (GOMES; LIMA; 2 CAPPELLE, 2013). 
Portanto, a necessidade de empreender e inovar são demandas constantes 
na economia e na sociedade, sendo ambos os movimentos considerados como 
motores do próprio sistema capitalista (SCHUMPETER, 1982). 
 Diante do exposto, tem-se o seguinte problema de pesquisa: O 
empreendedorismo cresceu principalmente entre as pessoas que perderam o 
emprego por conta das consequências da pandemia. Os empreendedores 
demonstraram habilidades de liderança e manobras bem-sucedidas do próprio 
negócio, principalmente em micro empresas que programaram soluções e 
ferramentas de sucesso. 
13 
 
Os empreendedores identificaram novas oportunidades de negócio, através 
de soluções inovadoras em resposta às dificuldades enfrentadas. 
Diante do exposto, tem-se o seguinte problema de pesquisa: Como os 
empreendedores se reinventaram e obtiveram lucros na pandemia? 
Este trabalho tem como objetivo geral mostrar conceitos de 
Empreendedorismo e mostrar as ações que empreendedores e Governo tiveram que 
realizar durante a pandemia para superar a crise ocasionada pelo momento. 
 Buscaram-se especificamente alguns objetivos específicos como: conceituar 
Empreendedorismo; mostrar o perfil dos empreendedores; descrever as tipologias 
de Empreendedorismo, comentar as ações que ocorreram durante a crise da 
pandemia. 
 De fato, o Empreendedorismo e a Inovação, possuem uma grande 
importância para a economia e para a sociedade, pois envolve decisões e ações de 
pessoas que se dedicam a explorar oportunidades de forma criativa e a colocar em 
práticas novas ideias. 
Esta pesquisa de acordo com a escolha do tema se justifica na observação de 
muitas pessoas que tiveram que se reinventar no período da pandemia pelo fato de 
demissões ocorridas e viram no Empreendedorismo uma oportunidade de trabalho, 
assim como serem um microempreendedor e gerar renda para o sustento familiar 
em um período de crise. 
Este trabalho quanto à metodologia classifica-se em pesquisa aplicada que 
tem como objetivo demonstrar que o Empreendedorismo no Brasil se sobressaiu e 
os aspectos relevantes no contexto da pandemia, bem como, o poder de superação 
e inovação da classe empreendedora. 
Refletindo o objetivo geral, o presente trabalho tem caráter descritivo, uma 
vez que se baseia em assuntos teóricos existentes na área específica de 
Empreendedorismo, sendo efetivado para pesquisas de estudantes da parte 
administrativa. Desta forma, a leitura e estudo aprofundados, confrontando opiniões 
dos arquivos citados foram de fundamental relevância para que o objetivo do 
trabalho fosse às demonstrações sobre Empreendedorismo e sucesso de 
empreendedores. 
O trabalho de conclusão de curso foi elaborado em sete capítulos. Este 
primeiro capítulo incorporado no trabalho foi desenvolvido com informações da 
origem da pandemia de Covid-19 e os desafios impostos para que empreendedores 
14 
 
lograssem êxito em períodos de crise. Aqui também é possível saber o problema da 
pesquisa, os objetivos geral e específicos, a justificativa, metodologia e a 
organização de estudo. 
O segundo capítulo relata o surgimento e os tratamentos referentes à Covid-
19 e a relação que a Pandemia teve com a economia no Brasil, sendo ressaltado em 
grande escala as inovações e adaptações de processos. Mostra também que os 
empreendedores se reinventaram na arte de comercializar juntamente com a 
metodologia aplicada pelos empresários, inovando e atualizando seus comércios e 
empresas com sistemas informatizados como por exemplo aplicativos de entregas e 
sites para comercialização de seus produtos,usando de parcerias com 
empreendedores de entregas Delivery para maior comodidade dos consumidores. 
O capítulo terceiro apresenta uma abordagem acerca do tema 
Empreendedorismo demonstrando sua origem, seus conceitos, o perfil de 
empreendedores, as tipologias de empreendedorismo e as ações empreendedoras 
durante a pandemia . 
O quarto capítulo comenta sobre o Empreendedorismo nas empresas e a 
retomada das microempresas, informa também os aconselhamentos e suportes do 
SEBRAE dispõe para a abertura de uma empresa, entre outras dicas de como 
acompanhar através de consultorias seu andamento, soluções de pequenos 
problemas do negócio. No mesmo capítulo é ressaltada a Lei Geral da empresas, as 
aberturas de microempresas e como deve ocorrer a inclusão do MEI pelo 
empreendedores gerando imposto para governo e respaldando o empresário. 
No capítulo quinto foi escrito a mostrar a elevação da crise econômica devido 
à pandemia, os isolamentos sociais e os decretos impostos pelo governo, as 
medidas tomadas pelo empreendedores para minimizar os impactos e gerar 
lucratividade em período inoportuno e finaliza com os apoios governamentais 
destinado ao empresariado com auxílios emergenciais para ajudar nas contas e os 
incentivos para o trabalho Home Office, sites de vendas e delivery. 
No capítulo sexto será comentado sobre a metodologia utilizada neste 
trabalho que quanto à sua finalidade, classifica-se em pesquisa aplicada tendo como 
objetivo demonstrar como Empreendedorismo no Brasil se superou e os aspectos 
relevantes no contexto da pandemia, o poder de superação e inovação da classe 
empreendedora. 
 
15 
 
No capítulo sete estão as considerações finais. Como podemos observar, na 
área empresarial existem políticas e programas de apoio e incentivos, tanto 
proporcionados pelas alas governamentais, bem como vindo das redes privadas, 
tanto em área urbana como em área rural. 
Os empreendedores identificaram novas oportunidades de negócio, através 
de soluções inovadoras em resposta às dificuldades enfrentadas. O objetivo final é, 
portanto, a demonstração que empreendedores que se reinventaram e adaptaram 
as novas mudanças e tiveram seus negócios ampliados gerando lucros e a 
quantidades de novos empresários na modalidade, muitos originários de demissões 
de empregos formais. 
Como sugestão de novas pesquisas está o Empreendedorismo Feminino que 
é uma habilidade satisfatória, sendo uma expansão que motiva mais mulheres a 
empreenderem em seus respectivos estabelecimentos. Após triunfar no ramo de 
trabalho e na política, é normal essa evolução para a atividade empresarial, 
preenchendo alguns cargos de liderança em empresas de pequeno e grande porte 
se destacando a cada ano. 
Outra sugestão é estudar sobre o Empreendedorismo no ramo alimentício na 
área de inovações de marmitas light, diet, justificando na grande procura de comidas 
balanceadas para hipertensos, entre outros necessidades de saúde das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://blog.contaazul.com/como-liderar-na-crise
16 
 
2 HISTÓRICO DA COVID – 19 
 
2.1 Surgimento no Mundo 
 
Os indícios do primeiro caso de doença gerada pelo novo vírus da COVID-19 
surgiram no final de dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na República Popular 
da China. A cidade passou a ser monitorada e descobriu-se que a doença sem 
causa definida até o momento era provocada por vírus muito parecido com um vírus 
que ocorrerá no mesmo País no início do século XXI. 
Foi na data de 31 de dezembro de 2019 que a OMS (Organização Mundial da 
Saúde) obteve o primário aviso acerca dos diversos casos de pneumonia em 
Wuhan, na China. A rápida evolução de novos casos da doença gerou comoção no 
mundo inteiro e cerca de um mês após o primeiro alerta, em janeiro de 2020, a OMS 
comunicou oficialmente que o novo tipo de vírus, o qual recebeu o nome de SARS-
CoV-2, constituía uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional 
(ESPII), sendo este o maior grau de alerta da Organização, de acordo ao 
Regulamento Sanitário Internacional (OPAS, 2020). 
 O novo tipo de vírus foi o causador da doença Corona Vírus Disease ou 
Covid-19, capaz de provocar desde um resfriado comum até evoluir para doenças 
respiratórias mais graves em seres humanos. Desde então, a alta capacidade de 
contaminação pela doença, assim como a gravidade dos sintomas manifestados por 
grande parte das pessoas contaminadas e a falta de medicamentos e cura 
comprovadas cientificamente, levaram órgãos políticos nacionais e internacionais a 
solicitar medidas e a realizarem protocolos de segurança a fim de proteger a 
população e combater a pandemia. 
Mediante as incertezas do que esta doença poderia ocasionar, surge o 
chamado “tratamento precoce” ou ainda, “kit-covid”, um exemplo de informação não 
comprovada que, espalhada em larga escala, tomou proporções que ultrapassaram 
os limites do espaço digital e se chocaram com o espaço público. O tal "tratamento 
precoce" contra o vírus Sars-Cov 2 defendia o uso de determinados medicamentos a 
serem ministrados como prevenção e cura nos primeiros estágios da doença. 
 
 
 
17 
 
2.2 Surgimento no Brasil 
 
No Brasil, foi em fevereiro que os primeiros casos da doença, mas 
precisamente em 26 de fevereiro, em São Paulo, surgiu o primeiro caso da doença. 
No mesmo mês, começaram as primeiras ações governamentais ligadas à pandemia 
da COVID-19, com a repatriação dos brasileiros que viviam em Wuhan, cidade 
chinesa epicentro da infecção. 
Sendo assim as autoridades começaram a tomar providências para que o 
vírus não se propagasse tão rápido. 
 
Entre as mediada indicadas pelo MS, estão as não farmacológicas, como 
distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos, uso 
de máscaras, limpeza e desinfeção de ambientes, isolamento de casos 
suspeitos e confirmados e quarentena dos contatos dos casos de covid-19, 
conforme orientações médicas. (BRASIL, 2021, s/p.) 
 
Desta forma no início de abril, o país alegou Emergência de Saúde Pública de 
Importância Nacional (conhecida como ESPIN). Antes mesmo desse acontecimento, 
boletins com todos os números de casos e óbitos que aconteciam no território 
nacional já estavam sendo divulgados diariamente pelas Secretarias Estaduais de 
Saúde. 
Foram alguns meses críticos em relação à gravidade da doença no país, 
alguns meses tiveram quedas nos números de contaminações e óbitos e o Brasil 
teve que se adequar a uma situação nunca vivida em território brasileiro e mundial. 
 
2.3 Tratamentos da Doença 
 
O COVID-19 foi uma doença que teve um alto poder de contágio visto que foi 
transmitido de pessoa a pessoa por gotículas respiratórias contaminadas com o 
vírus, principalmente ao momento de espirros ou tosse; ou por compartilhamento de 
objetos pessoais sem a devida higienização. 
Os principais sintomas incluíram: febre, tosse e dificuldade de respirar, que 
em casos graves poderiam evoluir para uma pneumonia com insuficiência 
respiratória aguda grave, podendo levar a morte. 
Por ter sido uma doença nova, não existia tratamento específico para sua 
cura. Com isso, o tratamento da Covid-19 passou por 2 fases, sendo a primeira com 
18 
 
tratamento medicamentoso e a segunda com o uso da vacina. Inicialmente a fase de 
tentativa de tratamento do Covid-19 foi medicamentosa, onde diversos estudos 
administraram medicamentos variados com o objetivo de tratamento e criação de 
protocolos clínicos (BARLOW A, et al., 2020). 
Durante a pandemia de COVID-19, o padrão de consumo de medicamentos 
no Brasil chamou a atenção. Estava no centro dessa questão o denominado 
“tratamento precoce” ou “kit-covid”: uma combinação de medicamentos sem 
evidências científicas conclusivas para o uso com essa finalidade, que inclui a 
hidroxicloroquina ou cloroquina, associada à azitromicina, à ivermectina e à 
nitazoxanida, além dos suplementos de zinco e dasvitaminas C e D. (MELO et al., 
2021, p. 2). 
Casarões e Magalhães (2011, p. 200) explicam que a primeira menção à 
cloroquina e à hidroxicloroquina contra a Covid-19 ocorreu em 11 de março de 2020, 
quando um empresário, um investidor e um filósofo que assim se autodescrevem 
depositaram esperanças nos poderes de cura de uma “droga milagrosa” em um 
tópico do Twitter. Alguns dias depois, dois deles foram coautores de um artigo 
publicado no Google Docs. que defendia a cloroquina. O documento chamou a 
atenção de empresários do Vale do Silício e meios de comunicação conservadores. 
Em 16 de março, o CEO da Tesla e da Spacex, Elon Musk, tweetou um link 
para esse artigo sugerindo que o medicamento antimalárico cloroquina poderia ser 
eficaz no tratamento de COVID-19. O documento veiculado por Musk foi 
posteriormente removido do Google Docs. por violar os termos de serviço da 
empresa. (CASARÕES; MAGALHÃES, 2021, p. 201). Mesmo com a eficácia não 
comprovada, vimos cientistas, empresários e celebridades unidos e empenhados em 
defender o uso de medicamentos como forma de tratamento contra a Covid-19. 
Alguns medicamentos que foram aprovados e experimentados em pacientes 
com SARS-CoV começaram a ser avaliados para o tratamento de Covid-19, que já 
apresentava como vantagem uma base de conhecimentos em relação ao uso e 
segurança em seres humanos. 
 
 
 
 
19 
 
Figura 1 - Alguns medicamentos estudados no combate da Covid-19 
 
Ordem de 
preferência de uso 
Seu real uso Benefícios com o uso associados à 
Covid-19 
 
Cloroquina 
Usada pela primeira vez para 
tratar a malária, mas tem sido 
usada com sucesso contra 
doenças autoimunes, como artrite 
reumatóide e lúpus. 
Pode interferir na glicosilação do receptor 
da membrana celular para o coronavírus, 
ACE2, impedindo a ligação e a entrada 
celular do vírus. 
Hidroxicloroquina Eficaz contra malária, lúpus e 
artrite reumatóide. 
Em doses maiores que as apropriadas à 
cloroquina podem ser usadas para fins 
antivirais 
Baricitinibe Aprovado para o tratamento de 
artrite reumatóide. 
Deve interromper a entrada da endocitose 
SARS- CoV-2, mediada por ACE2 nas 
células. 
 
Remdesivir 
Desenvolvido para tratar 
infecções causadas pelo vírus 
Ebóla. 
Seu metabolito ativo é um análogo de 
nucleosídeo de adenosina que inibe a ação 
da RNA polimerase viral, impedindo a 
replicação viral. 
 
Ritonavir e Lopinavir 
É destinado, em combinação com 
outros agentes antirretrovirais, ao 
tratamento de infecção por HIV. 
Por serem inibidores da protease, 
impedem a replicação viral em virtude do 
bloqueio da clivagem proteolítica das 
proteínas precursoras exigidas pelo vírus. 
Favipiravir Medicamento anti-influenza, 
desenvolvido e aprovado para o 
tratamento da gripe. 
Inibe a polimerase viral dependente de RNA 
viral, demonstrou boa eficácia clínica 
contra o Covid-19. 
Ivermectina Droga antiparasitária In Vitro sugerem benefícios potenciais. 
 
Camostat 
 
Medicamento aprovado para 
pancreatite e esofagite de refluxo 
Tem como alvo a protease serina-treonina 
(TMPRSS2), que é a protease utilizada 
pelo SARS-CoV-2 para preparar a proteína 
spike e facilitar a ligação à ECA2 e a 
entrada na célula. 
Fonte: Silva CS, et al., 2021. Baseado em Triggle CR, et al., 2020. 
 
Nas últimas décadas, houve desenvolvimento de diversos imunobiológicos e 
um crescente aumento de pacientes em uso dessas terapias. Diante da pandemia 
da COVID-19, ainda existe a necessidade de vacinar toda a população contra o 
SARS-CoV-2, com vacinas seguras e eficazes. 
20 
 
A vacinação é a principal estratégia de saúde pública para conter a 
propagação da doença 
 
2.4 A Pandemia e a Economia 
 
Para COSTA (2020, p. 385-387), o impacto da pandemia nas organizações 
representa “desafios para pessoas, organizações e sociedades”. 
O mesmo autor ainda ressalta as empresas buscaram “inovações e 
adaptações de seus processos”, mas os desafios e as respostas na gestão não são 
definitivos. “Ainda estamos vivendo a pandemia, e suas consequências continuarão 
sendo analisadas e discutidas, dos pontos de vista empresarial, social e ambiental” 
(COSTA, 2020, p. 383-384). 
Com isso, as organizações perceberam a urgência de delinear formatos de 
enfrentamento à pandemia, visando à estabilidade, a retomada das atividades e a 
profunda digitalização em função das mudanças na sociedade e no mercado de 
trabalho. 
O eixo das micro e pequenas empresas tornaram-se muito relevantes na 
geração de empregos e oportunidades de trabalho, mas por serem mais intensivos 
em mão de obra, foram os mais sujeitos aos impactos negativos da pandemia 
(MATTEI; HEINEN, 2020). 
Diante de um cenário incerto o empreendedorismo cresceu principalmente 
entre as pessoas que perderam seus empregos. Esse crescimento gerou muitos 
comércios diversificados, onde seus empreendedores apostaram em vários 
segmentos e se reinventaram na arte de comercializar. 
A metodologia aplicada pelos empresários foi a inovação e a atualização de 
seus comércios e empresas com sistemas informatizados como aplicativos de 
entregas e sites para comercialização de seus produtos, usando parcerias com 
empreendedores de entregas Delivery para maior comodidade e rapidez mantendo a 
segurança e saúde da população e sem transgredir as normas e decretos impostos 
pelos órgãos de saúde e órgãos governamentais, gerando assim rendas e obtendo 
lucratividade em período de afastamento social e movimentando a economia do 
país. 
Outro ponto a ser ressaltado é que muitos motoristas de aplicativos foram 
impedidos de circular com passageiros e sem poder exercer sua profissão, se 
21 
 
associaram a grandes, médias e pequenas empresas de entregas gerando rendas 
em momentos críticos, e o aumento de novos Microempreendedores. 
 
3 EMPREENDEDORISMO 
 
3.1 Breve Histórico 
 
Em tempos primórdios era possível ver as pessoas fazendo negócios, cada 
qual à sua maneira e com os recursos que possuíam conforme o período em que 
viveram. As condutas agenciadoras do homem remoto demonstravam a inovação 
em suas negociações propiciando melhora nos contatos dele com a natureza e com 
outras pessoas. 
Percebe-se que o empreender é algo que o ser humano já pratica há muitos 
séculos, pode ser utilizado como um simples exemplo o período quando ele 
começou a sair de casa para caçar e trazia alimentos para o sustento de sua família, 
ainda que o exemplo seja arcaico e a forma de fazer seja diferente atualmente a 
essência é bastante similar, pois se percebe com isto uma característica marcante 
sendo a proatividade do indivíduo na busca por uma melhor qualidade de vida, em 
qualquer época e independente de sua condição (SALIM; SILVA, 2010). 
Segundo Dolabela (1999, p. 43): “O termo Empreendedorismo é um 
neologismo derivado da livre tradução da palavra Entrepreneurship e utilizado para 
designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu 
sistema de atividades, seu universo de atuação” (Dolabela, 1999, p. 43). 
Leite (2012, p. 25) concorda que “Entrepreneurship, na língua inglesa, é 
derivado de Entreprendre, termo utilizado no século XVII, na França, para denominar 
um indivíduo que assumia o risco de gerar um novo comércio”. 
Na verdade, empreendedorismo ou empreendedor são substantivos 
derivados do verbo empreender que, por sua vez, tem sua origem na forma verbal 
latina imprehendo ou impraehendo que significa “tentar executar uma tarefa”. 
Como se vê, a entrada desse termo no léxico português não se deu através 
do francês entrepreneur, mas sim diretamente do latim. Segundo Filion (2000), 
aqueles que pesquisam acerca do tema concordam em dizer que a origem desse 
conceito está nas obras de Richard Cantillon (1680-1734), banqueiro e economista 
do século XVIII. 
22 
 
Nessa época, Cantillon chamou de empreendedores àqueles indivíduos que 
compravam matérias-primas (geralmenteum produto agrícola) por um preço certo e 
as vendiam a terceiros a preço incerto, depois de processá-las, pois identificava uma 
oportunidade de negócio e assumiam riscos (CERQUEIRA; PAULA; 
ALBUQUERQUE, 2000). 
Continuando a história do empreendedorismo, no ano de 1871, o economista 
austríaco Carl Menger determinou que o empreendedor fosse aquele que antecipa 
necessidades futuras, logo nos anos de 1949, outro economista, o austríaco 
Ludwing Von Mises afirmava que quem empreendia era quem tomava as decisões e 
sucessivamente em 1950 o economista austríaco Joseph Schumpeter abordou que 
empreendedor é seu apresentando novos produtos entre novas organizações. 
Montenegro pontua o Empreendedorismo e dá significado a ele dizendo que: 
 
Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação 
complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e está 
relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender é 
também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em 
um negócio lucrativo. (MONTENEGRO, 2016). 
 
Quanto mais o sistema de valores de uma sociedade distinguir positivamente 
a atividade empreendedora, maior será o número de pessoas que tenderão a optar 
por empreender. 
 
3.2 Conceitos de Empreendedorismo 
 
Conceituar Empreendedorismo pode ser consultado em diversos livros de 
centenas de autores. Nestas literaturas é possível saber que o vocábulo 
entreprendeu surgiu na França em meados do século XVII. 
Nisto surgiram alguns pensadores economistas em meados dos séculos XVIII 
e XIX, relatando que o empreendedorismo é visto desde 1725, sendo assim o 
economista Richard Cantillon dizia que o significado era sobre assumir riscos, outro 
economista francês Jean Baptiste Say no século XIX, em 1814, fez uma interessante 
concepção sobre uma pessoa empreendedora, a qual ele diz que são “indivíduos 
aventureiros que estimularam o progresso econômico, encontrando novas e 
melhores maneiras de executar as tarefas” (DEES, 1998 p. 4). 
 
Empreendedorismo nada mais é do que a criação de algo inovador com 
23 
 
valor agregado, onde há dedicação de tempo e esforços, arcando com os 
riscos provenientes da escolha de empreender e ao mesmo tempo 
recebendo os frutos da satisfação e independência econômica e pessoal 
(SEBRAE, 2007, p.15). 
 
Para Dornelas (2005) o Empreendedorismo consiste em ser um mecanismo 
de renovar negócios reais ou de gerar novas empresas e/ou mercadorias. Tudo isso 
conectado ao progresso de competências relacionadas à formação, inovação e 
ameaças, contendo a sua relevância para a coletividade, pois no decorrer do 
empreendedorismo as empresas e pessoas procurem informações e distinguem 
possibilidades com o intuito de uma modernidade propícia (DORNELAS, 2005). 
 
Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os 
seguintes aspectos referentes ao empreendedor: iniciativa, para criar um 
novo negócio e paixão pelo que faz; utiliza os recursos disponíveis de 
maneira criativa, transformando o ambiente social e econômico onde vive, 
aceitando, dessa maneira, assumir riscos e a possibilidade de fracassar. 
(SANTOS; ACOSTA, 2011, p. 106). 
 
O Empreendedorismo do início até os dias atuais tem grandes expectativas 
de mudar devido ao aumento de cursos cedidos pelo SEBRAE e outros órgãos, 
estudos superiores à distância (EAD) e aumento de gestores administrativos se 
programando para o gerenciamento de seu próprio comércio. 
 
[...] Qualquer curso de empreendedorismo deveria focar: na identificação e 
no entendimento das habilidades do empreendedor; na identificação e 
análise de oportunidades; em como ocorre à inovação e o processo 
empreendedor; na importância do empreendedorismo para o 
desenvolvimento econômico; em como preparar e utilizar um plano de 
negócios; em como identificar fontes e obter financiamento para o novo 
negócio; e em como gerenciar e fazer a empresa crescer. (DORNELAS, 
2005, p. 40). 
 
Pode-se perceber que o empreendedorismo se caracteriza por uma 
competência de detalhar oportunidades e desenvolver algo novo considerando as 
incertezas e assumindo os riscos envolvidos no projeto. Fatores psicológicos, como 
por exemplo, a motivação, atitudes e comportamentos podem estar presentes na 
busca por empreender. (FRANCO, 2014). 
 
Os empreendedores de sucesso são aqueles que certamente ajudam a 
economia de uma nação crescer. Eles geram empregos, inovam o mercado 
com produtos e serviços diferenciados, conseguem oferecer atendimento 
24 
 
personalizado aos clientes, são fiéis aos seus fornecedores e criam as 
verdadeiras mudanças de comportamento através de diferentes 
transformações, sempre gerando crescimento para todos (GONÇALVES, 
2006, p. 16). 
 
Um pensamento empreendedor consiste em um esforço pessoal, de 
investimento de tempo e em partes financeiro na busca de mercados e ampliações 
dos mesmos. Isto colabora com a visão dos produtos corretos, observando os 
pontos fortes e fracos de cada mercadoria. 
Desta forma torna-se possível propor um preço competitivo de mercado, a 
procura por clientes e fornecedores parceiros. O empreendedor sabe que correrá 
riscos no negócio, mas está disposto a lutar por seu negócio, visto que este precisa 
estar qualificado para entender o funcionamento, verificar as despesas da empresa, 
gerar margens de lucros em meio a crises, visar o público certo e os produtos de 
maiores saídas. 
Um empreendedor para ter visibilidade deve ter a habilidade de ordem e 
comando, tendo solidez no momento de decidir, respeitando os diversos pontos de 
vista, a inovação ocorrerá por meio da meta a ser alcançada. 
Segundo Mariano e Mayer (2011), a competência de efetivar o empreendedor 
juntamente com a visão de possibilidades ligadas à criatividade procede no 
progresso de novos produtos e serviços que passam a ser concedidos à sociedade. 
 
3.3 Tipos de Empreendedorismo 
 
O mundo do empreendedorismo tem diversas ferramentas para atrair o 
consumidor e dentro desta área há também algumas categorias que são específicas 
para atingir determinado público. Logo mais serão abordadas as espécies de 
empreendedorismo que ocorrem no âmbito agenciador, com a intenção de colaborar 
para o entendimento destas tipologias. Aqui serão apresentadas as tipologias que 
geralmente são encontradas dentro da conduta dos empreendedores. 
A primeira delas será o Intra-empreendedorismo, esta expressão é tida como 
uma eficiente mudança que proporciona o aceleramento das novidades, tudo isso 
ocorre através do desempenho e das aptidões de seus empregados no ambiente 
das organizações. 
Isto fica claro para outro autor, pois Hashimoto (2006) salienta que o 
25 
 
intraempreendedor dispõe de competência para colocar em prática um conceito e 
com esta ação, buscar novas chances usando os relacionamentos como também 
trazer a minimização de recursos, confrontando todos os obstáculos e adversidades 
que surgirem. 
Os Intraempreendedores das organizações se sobressaem pela habilidade de 
liderar e inovar se concentrando nos resultados, além de terem competência em 
dialogar e persuadir com visão ampla da empresa. 
 
O intra-empreendedorismo (empreendedorismo dentro de uma estrutura 
empresarial existente) também pode fazer ligação entre ciência e mercado. 
As empresas têm os recursos financeiros, as habilidades gerenciais e, 
muitas vezes, os sistemas de marketing e de distribuição para comercializar 
inovações com êxito. Mas também, com frequência, a estrutura burocrática, 
a ênfase nos lucros em curto prazo e uma estrutura altamente organizada 
inibe a criatividade e impedem que se desenvolvam novos produtos e 
negócios [...] (HISRICH, 2009, p. 38). 
 
São visionários e possuem convicções morais bem fixas. É fácil perceber que 
os empreendedores são mais visionários do que os tipos de gerentes mais comuns, 
o empreendedor tem como ferramenta principal o uso da criatividade, enquanto o 
administradorestá mais atento às regras, não consegue ousar, faz apenas o 
trabalho a ele designado, não busca pela melhoria contínua. Hashimoto (2006) ainda 
destaca que: 
 
O intraempreendedor não possui toda a liberdade para desenvolver suas 
ideias e projetos, pois precisa respeitar as regras e normas que a 
organização possui. Porém esse determinante não impede que suas ações 
empreendedoras, alinhadas com a missão, metas e objetivos da 
organização, sejam reconhecidas através do apoio dos seus superiores. 
(HASHIMOTO, 2006 p. 22). 
 
Segundo Hashimoto (2006), o funcionário que excede sua exposição de cargo 
e faz atividade por si próprio, está à frente dos acontecimentos e tem possui uma 
visibilidade futura da empresa, sendo assim o mesmo acaba executando o intra-
empreendedorismo. 
 
O intra-empreendedor quando inicia um projeto, gerencia-o como se fosse 
seu próprio negócio, fazendo isso com o mínimo de interferência de seus 
superiores. Ele usa toda sua criatividade, poder de realização, rede de 
relacionamentos e liderança para transformar projetos internos em 
empreendimentos de sucesso (HASHIMOTO, 2006, p. 22). 
 
Ele acresce ainda que mesmo que o intraempreendedor não tenha liberdade 
26 
 
para ampliar a gama de produtos e serviços, isso não o impossibilita de tornar seus 
atos empreendedores lineares à tarefa e objetivos da organização. 
 
 
Pode-se dizer que o intraempreendedor é criativo, persistente, 
autoconfiante, dedicado, proativo, inovador, sabe identificar e criar novas 
oportunidades, tem capacidade de decidir por conta própria e correr riscos. 
Sabe-se que o intraempreendedor é a pessoa que vislumbra oportunidades 
inovadoras e as programa dentro das organizações (PAULA; ALMEIDA, 
2015, p.3). 
 
Há ainda outros tipos de empreendedores, são eles: 
 
● Empreendedor Nato - Esses são, normalmente, os mais conhecidos. Têm 
histórias incríveis, que muitas vezes começam do nada e constroem grandes 
impérios. São visionários, otimistas, estão à frente de seu tempo e 
comprometidos com seus sonhos. Referenciam-se em valores familiares e 
religiosos e acabam se tornando uma referência. (DORNELAS, 2007). 
● Empreendedor que Aprende - Atualmente esse empreendedor tem se 
tornado frequente. São pessoas que nunca pensaram em ser 
empreendedoras, contudo quando menos se esperava, teve alguma 
oportunidade com a qual viu que poderia mudar o rumo de sua vida, para se 
dedicar ao negócio próprio. Até se tornar empreendedor, acreditava não 
gostar de assumir riscos, mas a mudança o faz aprender a lidar com as novas 
situações e a se envolver com todas as atividades do negócio. (DORNELAS, 
2007). 
● Empreendedor Serial - Este empreendedor é apaixonado pela criação das 
empresas, mas não só, ele gosta principalmente do ato de empreender. Ele 
gosta da emoção, do sentimento de criar um negócio e o ver crescer. Sempre 
observando as oportunidades, busca informações em seu círculo de relações 
e em eventos e associações de que participa com frequência para obter 
informações para novos negócios, que podem ser desenvolvidos de forma 
simultânea. 
● Acumula histórias de fracassos, mas estas são consideradas como estímulo 
para superar o próximo desafio. (DORNELAS, 2007). 
27 
 
● Empreendedor Corporativo - Este tipo de empreendedor tem ficado em 
maior evidência ultimamente, pois há grande necessidade das empresas se 
atualizarem e criarem novos negócios. No qual são executivos que trabalham 
em busca de resultados, pois sua remuneração normalmente está vinculada a 
ela, assumem riscos e lidam com a falta de autonomia, já que trabalham para 
outros, com habilidade de comunicação e negociação. (DORNELAS, 2007). 
● Empreendedor Social - O objetivo desse empreendedor é construir um 
mundo melhor para as pessoas, se envolvendo em causas humanitárias com 
grande comprometimento. Desta forma, não visa a desenvolver um patrimônio 
financeiro, pois “prefere compartilhar seus recursos e contribuir para o 
desenvolvimento das pessoas”. (DORNELAS, 2007, p. 14). 
● Empreendedor por Necessidade - Este empreendedor tem aparecido com 
enorme frequência no nosso país atualmente, uma vez que surge a partir da 
falta de outra alterativa. Ele não se torna empreendedor por vocação ou por 
desejo, mas por não ter acesso ao mercado de trabalho, buscando, por si 
mesmo, uma forma de garantir sua renda, mesmo que pouca. 
● Empreendedor Herdeiro - O empreendedor aqui recebe desde cedo à 
incumbência de levar o patrimônio de sua família à frente. Atualmente está 
havendo a profissionalização dessa gestão, por meio “da contratação de 
executivos de mercado para a administração da empresa e da criação de 
uma estrutura de governança corporativa”. Aprende com exemplos familiares 
e segue seus passos na arte de empreender. Podem ser inovadores ou 
conservadores, demonstrando que existem variações no perfil do 
empreendedor herdeiro. (DORNELAS, 2007). 
● Empreendedor Normal - Esse é o empreendedor que planeja e dessa forma 
aumenta a probabilidade de um de ter um negócio bem-sucedido e assim 
conseguem alcançar melhores resultados. Ele tem uma visão do futuro muito 
clara e que visa às metas, minimiza os riscos e define com antecipação os 
próximos passos do negócio, tem uma visão de futuro clara e trabalha em 
função de metas. Pode ser considerado o mais completo dentre os 
empreendedores. (DORNELAS, 2007). 
 
3.4 Comportamentos de um Empreendedor 
 
28 
 
O Empreendedor é um ser capacitado a exercer e fazer negócios lucrativos, 
identificando as oportunidades, destacando e transformando ideias em realidades, 
qualificando novas formas de gestão juntamente com a análise de novos recursos 
para que se obtenha o ímpeto agenciador. 
 A necessidade em conseguir superar metas e etapas de sucesso no trabalho 
traz consigo realizações e leva o empreendedor a alcançar o êxito que tanto almeja 
para sua satisfação. De acordo Freitas e Manhães (2016). 
Os empreendedores são a peça-chave no desenvolvimento econômico e na 
comercialização de bens de produção. São responsáveis pela transformação de 
material, seja ele bruto ou já industrializado, e por grande parte do fluxo de capital na 
economia (SEBRAE, 2006a). 
O perfil empreendedor não faz parte somente de pessoas que fundam 
empresas ou instituições, o mesmo pode ser identificado em pessoas que prestam 
serviços ou fabricam produtos para as empresas onde trabalham, com ações e/ou 
pensamento inovador, melhorando um serviço ou buscando solução para um 
problema, e até mesmo mobilizando equipes (FREITAS; MANHÃES, 2016, p. 7). 
 
Figura 2 - Ações do empreendedor. 
 
Fonte: Adaptado de Dornelas (2012). 
 
Numa visão mais ampla as qualidades do empreendedor vão além, já que 
eles observam o mundo a sua volta acreditando que assim terão uma visão mais 
real do futuro, conseguem transformar um plano em realidade, tomam decisões na 
devida hora, efetivando rapidamente suas ações, convertem ideias em realidade, 
atuam dentro da organização de forma dinâmica, comprometem-se totalmente com 
o trabalho, estimulam seus colaboradores, estão sempre em busca de conhecimento 
técnico. 
É necessário que a gestão empreendedora esteja voltada à cooperação e 
sinergia entre pessoas, no ambiente interno e também no ambiente externo à 
organização, para que os objetivos da organização sejam alcançados, 
29 
 
estabelecendo como pano de fundo uma espécie de contrato entre os profissionais, 
cuja cláusula primeira e mais importante dispõe sobre as relações de ganha-ganha, 
ou seja, todos ganham com o sucesso tanto empresa quanto colaboradores 
(MACHADO; FELICIANO; TORQUATO, 2015). 
Um gestor quando funda uma nova empresa, torna-se responsável no 
desenvolvimento de novos produtos para que estes aqueçam a economia, 
reproduzam novos empregos e saibam das responsabilidades que o 
empreendimento trará, pois empreender é arcar grandes riscos, mas também iniciar 
algo moderno. Para o autor Chiavenatoo empreendedor é: 
 
A pessoa que inicia e/ou dinamiza um negócio para realizar uma ideia ou 
projeto pessoal tomando para si riscos e responsabilidades e inovando 
continuamente. Essa definição envolve não apenas os fundadores de 
empresas e criadores de novos negócios, mas também os membros da 
segunda ou terceira geração de empresas familiares e os gerentes 
proprietários que compram empresas já existentes de seus fundadores. O 
espírito empreendedor está também presente em todas as pessoas que, 
mesmo sem gerar uma empresa ou iniciar seu próprio comércio, estão 
preocupadas e focadas em assumir riscos e inovar continuamente mesmo 
que não estejam em seus próprios negócios. (CHIAVENATO, 2012, p. 3). 
 
O ânimo em arcar com riscos variáveis na iniciação de seu próprio 
empreendimento, riscos financeiros decorrentes a investimentos de seu capital, 
tanto abandono do emprego ou após uma demissão gerar uma nova empresa, a 
enorme precisão de realizar e aumentar a chance de declarar ameaças, mas a 
preferência pelo risco moderado reflete maior confiança do empreendedor. 
Autoconfiança é poder para encarar os diversos problemas e desafios 
acreditando superar os problemas com habilidades pessoais e possuir um foco 
interno e externo de controle. 
De acordo com Dornelas (2014) os empreendedores “são pessoas 
diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonadas pelo que executam 
não se contentam em ser mais um na multidão, querem ser reconhecidas e 
admiradas, referenciadas e imitadas, querem deixar um legado". 
 
O empreendedor vê a riqueza como consequência e não como meio. Sua 
importância está no uso de habilidades, da inteligência, na vontade de 
contribuir, na esperança de ser reconhecido como alguém que ultrapassou 
barreiras anteriormente rotuladas como intransponíveis (MENDES, 2009, p. 
7). 
 
30 
 
Os empreendedores são agentes que assumem riscos, que inovam, provem 
trabalho e participam ativamente do crescimento da economia. Seja qual for a sua 
área de atuação, produtos ou serviços, eles transcendem o usual e buscam pelo 
novo, pelo que irá atrair mais consumidores, por novos mercados e pelo que poderá 
gerar mais valor (SEBRAE, 2006a). Sobre a disposição de assumir riscos segundo 
Mcclelland: 
 
O empreendedor assume variados riscos ao iniciar seu próprio negócio: 
riscos financeiros decorrentes do investimento do próprio dinheiro e do 
abandono de empregos seguros e de carreiras definidas; riscos familiares 
ao envolver a família no negócio; riscos psicológicos pela possibilidade de 
fracassar em negócios arriscados. Contudo, McClelland verificou que as 
pessoas com alta necessidade de realização também têm moderadas 
propensões para assumir riscos. (MCCLELLAND, 1961) 
 
Ser empreendedor não é somente abrir uma empresa e administrá-la e sim 
ser “[...] uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões” (FILION, 2004 apud 
MATOS et al, 2010, p. 65). Schumpeter amplia o conceito dizendo que: 
“o empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente 
graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação 
de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais 
e tecnologias”. Para ele, o empreendedor é a essência da inovação no 
mundo, tornando obsoletas as antigas maneiras de fazer negócios. 
(SCHUMPETER, 1950). 
 
No quadro abaixo de ARANHA E SILVÉRIO (2011) é possível constatar 
algumas características presentes nos empreendedores. 
 
Figura 3 - Características dos empreendedores. 
 
 Característica dos Empreendedores 
31 
 
Inovadores 
Líderes 
Tomadores moderados de risco 
Independentes 
Criadores Energéticos Tenacidade 
Necessidade de realização 
Autoconhecimento 
Autoconfiança 
Envolvimento de longo prazo 
Tolerantes a ambiguidade e incerteza 
Iniciativas 
Originais 
Otimistas 
Orientado para resultados 
Flexíveis 
Engenhosos 
Uso de recursos 
Sensibilidade com os outros 
Agressivos 
Tendência para confiar nas pessoas 
Dinheiro como medida de desempenho 
Aprendizagem 
 
Fonte: Adaptado de Aranha e Silvério (2011). 
Concluindo que a maior parte do aprendizado é proveniente da experiência e 
do que é observado e não do que somente estudado em livros e cursos. 
 
“Os empreendedores são pessoas que precisam continuar a aprender, não 
somente sobre o que está acontecendo no seu ambiente, para detectarem a 
as oportunidades, mas também sobre o que fazem, para que possam agir e 
ajustar-se de acordo com a situação. [...] No entanto, o foco principal de seu 
processo é sempre a capacidade de detectar oportunidades, a qual lhes 
permite continuar a desempenhar seu papel de empreendedores.” (FILION, 
1999). 
 
A Visão que o empreendedor deve ter é de planejamento e estratégias para 
chegar a um objetivo final. Essa visão se compara ao topo de uma montanha, em 
que o alpinista para alcançá-la já deve ter e também ir adquirindo algumas 
experiências, identificar caminhos estratégicos, ter flexibilidade e facilidade de se 
adaptar. (MINTZBERG, AHLSTRAND, LAMPEL, 2000 apud MATOS et al, 2010). 
 
3.5 Planejamento Estratégico 
 
Lenzi e Rosembrock (2003) reforçam que o planejamento consiste em um 
processo contínuo que compreende tomar decisões, definir as metas de uma 
organização, estabelecer e organizar as estratégias e atividades necessárias para a 
execução das decisões, e medir os resultados em confronto às expectativas 
geradas. Numa abordagem mais restrita, o planejamento representa o início do 
32 
 
processo administrativo nas organizações e rege as atividades subsequentes. 
Sua importância para o processo administrativo na totalidade é incontestável 
para Oliveira (2012), pois, para ele, é a principal direção pela qual a organização 
deve se orientar no desenvolvimento de suas atividades administrativas rumo ao 
estado futuro desejado. 
Segundo Lacombe e Heilborn (2010) planejar abrange: 
 
[...] coletar informações e diagnosticar a situação; estabelecer objetivos e 
metas; estabelecer políticas e procedimentos, de acordo com os objetivos, 
para orientar as decisões; elaborar e implantar planos, programas e projetos 
para alcançar as metas e montar seus respectivos cronogramas para 
acompanhar sua execução. Manter-se sempre informado de modo a 
atualizar permanentemente o diagnóstico [...] (LACOMBE E HEILBORN, 
2010, p.49). 
 
De acordo com Lenzi e Rosembrock (2003), o planejamento estratégico é, em 
linhas gerais, um processo gerencial formal, de longo alcance, empregado para 
formular estratégias e buscar os objetivos organizacionais. 
Este processo estabelece o rumo a ser seguido pela organização e exige um 
longo prazo entre o início e os resultados. Por isso, é capaz de apresentar uma 
adequação sensata entre os objetivos e recursos da organização frente às 
mudanças e oportunidades de mercado. 
Pereira (2011) fala do planejamento estratégico como relacionado às ações 
para alcançar objetivos de longo prazo que influenciam a empresa em um todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
4 O EMPREENDEDORISMO EMPRESARIAL 
 
4.1 Efetivando o Comércio 
 
Acerca dos institutos de apoio ao empreendedorismo, podemos salientar o 
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, que foi 
gerado para servir de base aos micros empresários ou habitantes comuns que 
desejam começar o próprio negócio. O órgão disponibiliza ajuda e oferta suporte aos 
brasileiros na árdua função de empreender no Brasil. Quando o SEBRAE surgiu o 
termo empreendedor se popularizou e atingiu todas as categorias da população. 
O SEBRAE é uma das instituições mais lembradas pelo pequeno empresário 
brasileiro, que junto a essa entidade procura suporte para começar a sua empresa, 
bem como assessorias para decidir pequenos problemas de seu negócio. 
(DORNELAS, 2001, p. 38). 
O SEBRAE tem a finalidade de informar e dar suporte necessário para a 
abertura de uma empresa, bem como acompanhar através de consultoriasseu 
andamento, solucionando pequenos problemas do negócio. 
É bom conhecer as vantagens econômicas e sociais que o 
empreendedorismo pode oferecer ao país, algumas iniciativas foram firmadas com a 
intenção de fomentar o aumento do empreendedorismo, como por exemplo, a Lei 
Complementar n° 123/2006 conhecida como a Lei Geral da Micro e Pequena 
Empresa que começou a vigorar em 2007 e a Lei Complementar n° 128/ 2008 que é 
a Lei do Empreendedor Individual. 
A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa foi gerada com o intuito de 
incentivar a legalização das micro e pequenas empresas. Além de diminuir os 
obstáculos confrontados pelas empresas no Brasil. 
A efetivação da Lei deixou que ocorresse uma queda dos altos impostos 
cobrados aos empresários e reduziu a burocracia, ofertando as situações que 
favorecem a geração e o desenvolvimento das micro e pequenas empresas 
(BRASIL, 2011). 
 
 
 
 
34 
 
4.2 Lei Geral da Micro e Pequena Empresa 
 
A Lei Geral é renomada como Estatuto Nacional da Microempresa e da 
Empresa de Pequeno Porte, sendo criada pela Lei Complementar nº 123/2006 para 
moderar um tratamento privilegiado, simples nesse setor, regulado na Constituição 
Federal. 
Sua finalidade é alentar a extensão e o antagonismo de Micro e Pequenas 
Empresas e de Microempreendedores Individuais como sistema de formação de 
novos empregos, distribuir renda, incentivar a inclusão social, diminuir a 
informalidade e progresso da economia do país. Com exceção do tratamento 
tributário diferenciado, ela gerou benefícios direcionados ao Produtor Rural Pessoa 
Física e ao agricultor familiar. 
A mesma Lei, classifica como Microempreendedor Individual (MEI) aquele 
que apresenta uma receita bruta anual de até R$ 81 mil, classifica também a 
Microempresa com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil e Empresa de 
Pequeno Porte aquela que tem uma receita bruta anual superior a R$ 360 mil e igual 
ou inferior a R$ 4,8 milhões. 
Mediante a esta divisão, o Simples Nacional é um dos três regimes tributários 
existentes no país e nele são agregados os primordiais impostos que devem ser 
pagos pelas Microempresas e Macro empresas evitando aplicações de multas, não 
causando prejuízos e adversidades para a gestão de um empreendimento. 
 Este sistema que no Brasil teve seu início em 2007, consequentemente em 
2019 já contava com mais de 5 milhões de empresas participantes a este tipo de 
pagamento, como benefício do Simples Nacional a microempresa optante por este 
imposto, paga os valores proporcionais ao seu faturamento anual, recolhidos em 
uma única guia conhecida como Documento de Arrecadação do Simples Nacional 
(DAS). 
Uma Microempresa pode também participar do processo de licitações 
públicas nas esferas do governo, estado e município, como forma de possibilitar o 
crescimento econômico e social. Sendo assim a administração pública deve propor 
alguns métodos que coloque a Microempresa em equilíbrio com as outras 
concorrentes, ou seja, os microempreendedores devem receber tratamento 
35 
 
beneficiado e serem estimulados a inovação tecnológica. Outras atitudes podem 
ocorrer para que a Microempresa concorra nas licitações, são elas: 
• Demandar dos ofertantes a subcontratação de Micro e Pequenas Empresas. 
• Designar-se, em disputas para adquirir bens de natureza divisível com valor de 
até 25% para o acordo de micro e pequenas empresas. 
• Garantir em caso de empate, a oportunidade de negociação e a escolha para 
contratação de micro e pequenas empresas. 
• Reivindicar a garantia da regularidade fiscal apenas no momento da contratação, 
respeitando o período complementar para reparação de restrições. 
Outras garantia que as micro e pequenas empresas que escolhem o Simples 
Nacional é o método diferenciado para a exportação de bens e serviços, ou seja, as 
condutas para a habilitação, licenciamento, remessa aduaneiro e permuta devem ser 
simplificadas. A arrecadação de impostos nas exportações de bens e serviços até o 
valor de R$ 4,8 milhões, acrescentadas às receitas conquistadas no mercado 
interno, ocorrerão sem a exclusão do Simples Nacional. 
O Simples Nacional é um dos três regimes tributários existentes no país. Nele 
são agregados os primordiais impostos que devem ser pagos pelas Microempresas 
e Macro empresas de forma simples favorecendo e facilitando o pagamento, para 
que não ocorram atrasos evitando aplicações de multas, causando prejuízos e 
adversidades para a gestão de um empreendimento. É sistema que no Brasil se 
iniciou em 2007 consequentemente em 2019 já havia mais de 5 milhões de 
empresas participantes a essa metodologia de pagamento. Benefícios do Simples 
Nacional é que uma microempresa optante pelo Simples, paga os impostos na 
proporção do seu faturamento anual. 
O Simples Nacional é a maneira encontrada pelo empreendedor pagar os 
impostos de sua empresa, pois são recolhidos em uma única guia (DAS), 
Documento de Arrecadação do Simples Nacional. 
Ocorrem licitações públicas nas esferas do governo, estado e município que é 
primordial, receber tratamento beneficiado às Microempresas como forma de 
possibilitar o crescimento econômico e social, aumentar a serventia das políticas 
 
 
 
 
36 
 
4.3 Aberturas de microempresas continuam em alta no Brasil 
 
As micro e pequenas empresas possuem importante papel socioeconômico 
no Brasil. Elas possuem a capacidade de gerar não somente riqueza, mas grande 
oferta de empregos, além de seu desempenho nas cadeias produtivas sob forma de 
fornecedores terceirizados ou quarteirizados de grandes empreendimentos capazes 
de produzir bens intermediários e finais, ou mesmo como fornecedores de pequenos 
lotes de produção em nichos de mercado, ou em mercados especializados. 
 O Microempreendedor Individual (MEI) é um pequeno empresário que tem 
um negócio e o administra sozinho. Essa atividade estabelece que o 
microempresário possua uma ganho anual fixo para se assegurar na modalidade. O 
cadastro do microempreendedor Individual foi constituído pelo Governo Federal com 
objetivo de especializar os profissionais que desempenhavam suas atuações 
profissionais informalmente. 
De acordo com Demori (1991, p. 36), "a formação e o desenvolvimento destas 
empresas proporcionam oportunidades para a dinamização da economia, 
descentralizando o capital, criando novos empregos e regionalizando a produção 
industrial” 
 
Em uma pequena empresa quase sempre os problemas recaem sobre os 
sócios ou proprietários, e a eles cabe buscar soluções para problemas de 
diversas áreas da empresa, tais como: pessoal, materiais, manutenção, 
finanças, propaganda. Isso acontece pelo fato de numa pequena empresa 
não haver departamentos distintos para cada área de atuação. (ALTRÃO, 
2001, p. 33). 
 
Mesmo à frente de divergências obrigatórias pelo nova perspectiva 
econômica, a abertura de microempresas continua em alta no Brasil. Uma pesquisa 
realizada pelo SEBRAE, a partir de dados da Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas (CNAE), verificou que apesar de um pequeno declínio anotado no 
primeiro trimestre de 2022, comparado à mesma época de 2021, a quantidade de 
microempresas abertas continuou elevada dentro do período da pandemia. 
Esta mesma pesquisa demonstra que no período do primeiro trimestre de 
2022 foram criadas 954 mil empresas entre microempreendedores individuais, 
microempresas e empresas de pequeno porte. Diante do número de franquia de 
empresas, a pesquisa fez um ranking das dez atividades que mais se destacaram 
37 
 
em 2022, incluindo segmentos de moda, saúde e construção, pois são fatores que 
irão direcionar em especial os novos MEI ao decidirem na escolha detalhada sobre 
negócio que terão para uma fonte de rendimentos. 
“A pandemia teve início em 2020 e, junto com ela, cresceu a quantidade de 
desempregados, motivados, em muitos casos, pelo grande número de restrições nas 
atividades econômicas.Com a vacinação e o arrefecimento das medidas restritivas, 
as empresas voltaram a funcionar e a contratar, o que pode ter aumentado o 
empreendedorismo por necessidade”, pontua o presidente do SEBRAE, Carlos 
Melles. 
No primeiro trimestre de 2022, foram conduzidas quase 7 mil novas 
Microempresas e 1 mil novas (EPP) da prática de serviços acordados de escritório e 
assistência administrativa no Brasil com 4,8 mil novas Microempresas e 817 
cadastros de (EPP) no mesmo tempo. 
Entre os segmentos, o destaque ficou a cargo dos serviços de engenharia, 
que agregam a criação de projetos e análise técnica nas áreas de engenharia civil, 
hidráulica e tráfego, bem como inspeção e fiscalização de obras, pois esta área 
obteve 3,3 mil novas microempresas abertas e 411 empreendimentos de pequeno 
porte, fazendo com que a construção de edifícios ficasse em segundo lugar do 
ranking, com 833 novas EPP. 
O Microempreendedor Individual (MEI) é um pequeno empresário que tem um 
negócio e o administra sozinho. Essa atividade estabelece que o microempresário 
possua um ganho anual fixo para se assegurar na modalidade. O cadastro do 
microempreendedor Individual foi constituído pelo Governo Federal com objetivo de 
especializar os profissionais que desempenhavam suas atuações profissionais 
informalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
5 A ESTRATÉGIA PELO EMPREENDEDOR 
 
5.1 Economia 
 
O empreendedorismo é um mecanismo que une pessoas e procedimentos de 
modo a progredir o comércio existente e também auxilia em novas empresas e/ou 
produtos, modificando ideias em inovações e trazendo resultados na criação de 
negócios de êxito, sempre juntando criatividade e oportunidade. 
Crise econômica é o nome dado a períodos em que a economia de um país 
passa por um período de escassez. Crise do capitalismo ou crise econômica se 
evidencia quando um país se torna incapaz de controlar fatores como a alta da 
inflação sem que as ações prejudiquem a produção de bens e serviços, como 
também a sua comercialização e também o consumo. O termo aplica-se a variadas 
situações em que instituições ou ativos financeiros rapidamente se desvalorizam. 
(BLASTINGNEWS, 2016). 
As crises trazem ao Empreender desafios, que exigem de quem empreende 
muito preparo e criatividade para preservar o comércio saudável. Dessa forma o 
empreendedor tem que escolher estratégias para vencer os obstáculos que a crise 
pode trazer. 
O planejamento estratégico é unido ao processo de tomada de decisões 
através da gestão estratégica e envolve todos os setores dentro da empresa, na 
proporção em que se reúne a ação de planejar á de administrar em um único 
processo, visando possibilitar as condutas necessárias para que os diversos setores 
da organização se integrem e se envolvam com o processo decisório (VARELA, 
2015). 
Com o isolamento social muitos dos projetos pessoais e profissionais foram 
abortados, não apenas no curto prazo, mas, dependendo do tipo do sonho ou do 
projeto, no prazo médio ou longo. 
Portanto, diante da crise brasileira, o momento é de oportunidades para se 
desenvolver empreendendo, tanto na empresa onde trabalha, quanto aos que estão 
em momentos de dificuldades como o desemprego, identificando oportunidades e as 
modificando de forma criativa e inovadora, para que assim, gerem lucros. No 
entanto, o período de incertezas oriundo de uma crise econômica aumenta o medo 
do empreendimento não vingar. Através do estudo realizado, foi possível perceber 
39 
 
que em momentos adversos podem-se encontrar oportunidades ímpares de 
empreender, é preciso estar atento e adotar um posicionamento positivo, pois o 
empreendedor que se posiciona de forma a vencer a crise a qualquer custo, pode 
até encontrar dificuldades, mas a crise não irá tirá-lo do seu caminho para o 
sucesso. 
“As empresas possuem mais funcionários empreendedores do que elas 
conseguem imaginar. Eles podem ser identificados pelas suas realizações, pelos 
sinais que demonstram, pela sua história dentro e, principalmente, fora da 
organização”. (HASHIMOTO, 2006, p.27). 
Com cautela e estratégia diferenciada, é possível superar os obstáculos e 
passar por momentos de crise sem grandes prejuízos. Nestes momentos o bom 
gestor se sobressai, isto ocorre por ele saber gerenciar bem o seu comércio e contar 
com esta gestão será de grande valia para auxiliá-lo a decidir coisas importantes, da 
empresa. A característica de um bom empreendedor é saber identificar bons 
negócios, mesmo que situações desfavoráveis surjam, ocorra como a crise ou ainda 
uma recessão econômica, ele terá a visão de uma oportunidade quando ninguém 
mais a ver. 
 
5.2 Medidas Emergenciais adotadas pelos Governos para minimizar impactos da 
Pandemia 
 
Em razão do isolamento social estabelecido globalmente, o governo Federal 
homologou algumas medidas legais para auxiliar as organizações, principalmente as 
micro e pequenas empresas, no enfrentamento da crise financeira e econômica que 
se assolou em meio à pandemia global de COVID-19. 
No Brasil mesmo antes da pandemia já existiam programas de apoio e 
incentivo ao empreendedor dentro da área empresarial, educacional e econômica. 
Dentro do contexto empresarial, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e 
Pequenas Empresas), foi criado em 1972, é um órgão que promove e estimula o 
empreendedorismo e o desenvolvimento do Brasil. O incentivo do SEBRAE ocorre 
por meio de apoio técnico para planejamento e abertura de empresas, como é o 
caso do “Programa Próprio”, no qual os empreendedores elaboram o Plano de 
Negócio de uma nova empresa. O SEBRAE oferece ainda apoio técnico para 
empresas já existentes. 
40 
 
E os programas oferecidos não param por aí, há também o “Programa Varejo 
Mais”, voltado para melhoria contínua dos processos de empresas, além de um 
conjunto de cursos voltados para a melhoria e bem-estar do empreendedor. 
Além do apoio técnico, de orientação ao empreendedorismo, temos presentes 
no Brasil às leis federais, estaduais e municipais de apoio ao setor. Temos a Lei de 
nº 9.841, de 05 de outubro de 1999, que institui o Estatuto da Microempresa e da 
Empresa de Pequeno Porte, dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, 
simplificado e favorecido previsto nos artigos 170 e 179 da Constituição Federal 
(BRASIL, 1999). 
Tal lei vem nortear a definição de microempresa e de empresa de pequeno 
porte, o tratamento jurídico diferenciado e a forma de condução dos mecanismos 
fiscais e financeiros. 
 
Criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em dezembro de 2006. 
A lei consolidou, em um único documento, o conjunto de estímulos que 
deve prevalecer para o segmento nas três esferas federal, estadual e 
municipal da administração pública, inclusive na área tributária. (SEBRAE, 
2010b). 
 
De acordo com o SEBRAE (2010b), a nova lei Geral da Micro e Pequena 
Empresa atribuem facilidades ao setor de empreendedorismo. Com ela ficou mais 
simples pagar impostos, obter crédito, ter acesso à tecnologia, exportar, vender para 
o governo, se formalizar, tudo isso aliado a menos burocracia e mais oportunidades, 
ou seja, os empresários vão ganhar mais, gerarem empregos e rendas. 
O governo federal deu mais um passo em apoio ao empreendedorismo, 
quando criou a Lei Complementar de 128, de dezembro de 2008, voltada para o 
microempreendedor individual (MEI): 
 
Entre as medidas, a nova lei possibilita resolver problemas reclamados pelo 
segmento relativos à cobrança de ICMS, cria condições para 
desburocratizar a abertura e o fechamento de empresas, permite a entrada 
de novos setores econômicos no Simples Nacional e cria duas novas 
personalidades jurídicas, o Microempreendedor Individual (MEI) e a 
Sociedade de Propósito Específico (SPE). (SEBRAE, 2010b) 
 
Há ainda o PROGER, outro programa que engloba três frentes, Urbano, Rural 
e PRONAF, cada um com suas características próprias nas linhas de financiamento,sendo: 
41 
 
 
URBANO: tem por finalidade incrementar a política pública de combate ao 
desemprego no meio urbano, mediante financiamentos a micro e pequenos 
empreendedores privados nos setores formal e informal da economia, com 
apoio técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas - SEBRAE e outras entidades credenciadas, em operações de 
investimento e capital de giro, que gerem emprego e renda. No Paraná, é 
operado pelo Banco do Brasil S/A e Caixa Econômica Federal. RURAL: tem 
por finalidade conceder apoio financeiro às atividades agropecuárias, com 
incremento da atividade produtiva do homem do campo e a consequente 
melhoria na qualidade de vida no meio rural. Destina-se aos pequenos e 
mini produtores rurais, inclusive nas atividades pesqueira, extrativa vegetal 
e de aquicultura, mediante linhas de crédito de investimento e de custeio, de 
forma individual e coletiva, em operações que gerem emprego e renda. No 
Paraná é operado pelo Banco do Brasil S/A. PRONAF: Programa Nacional 
de Fortalecimento da Agricultura Familiar - assistência financeira - tem por 
finalidade conceder apoio financeiro às atividades agropecuárias, Trata-se 
de concessão de linha de crédito associada a ações de apoio de 
responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário tais como, a 
verticalização e descentralização da produção e melhoria na infraestrutura 
de suporte à expansão do desenvolvimento socioeconômico da zona rural. 
No Paraná, é operado pelo Banco do Brasil S/A e agentes financeiros 
credenciados pelo BNDES. (SETP, 2010b). 
 
Algumas empresas não puderam parar suas atividades e tiveram seu 
faturamento reduzido, com isso a MP nº 944/2020 criou um sistema de empréstimos 
para pagamento da folha de salários. Podem aderir a esse programa as empresas 
que auferiram receita bruta no ano de 2019 entre R$ 360.000,00 e R$ 
50.000.000,00, conforme art. 2º da MP nº 944/2020, ou seja, em razão do 
faturamento limite para adesão ao programa, são beneficiadas também as empresas 
de médio e grande porte, que não são optantes pelo Simples Nacional. 
Outra medida financeira criada pelo governo federal foi o Programa Nacional 
de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Pronampe. O 
Pronampe é um programa governamental destinado ao desenvolvimento das 
pequenas empresas, instituído pela Lei nº 13.999 de 18 de maio de 2020. 
Diferentemente do financiamento citado anteriormente, o Pronampe não está 
vinculado à folha de pagamento, sendo uma linha de crédito para capital de giro, 
investimentos, para suprir a folha de pagamento, entre outros. O valor é depositado 
na conta da empresa e fica disponível para ser utilizado de acordo com a 
necessidade momentânea, porém o valor não pode ser utilizado para distribuição de 
lucros ou dividendos aos sócios (SEBRAE, 2020). 
Embora o Governo Federal tenha aprovado em março/2020 o auxílio 
emergencial de R$ 600,00 para os trabalhadores informais, a fim de ajudar a pagar 
42 
 
as contas e manter as despesas de cada família, infelizmente nem todas as famílias 
receberam esse auxílio e, em muitos casos, o auxílio também não foi suficiente para 
arcar com todas as despesas. 
 
6 METODOLOGIA 
 
6.1. Método de Pesquisa 
 
Este trabalho, quanto à sua finalidade, classifica-se em pesquisa aplicada que 
tem como objetivo demonstrar como Empreendedorismo no Brasil se superou e os 
aspectos relevantes no contexto da pandemia, o poder de superação e inovação da 
classe empreendedora. Os empreendedores identificaram novas oportunidades de 
negócio, através de soluções inovadoras em resposta às dificuldades enfrentadas O 
objetivo final é, portanto, a demonstração de empreendedores que se reinventaram 
e adaptaram as novas mudanças e tiveram seus negócios ampliados gerando lucros 
e a quantidades de novos empresários na modalidade, muitos originários de 
demissões de empregos formais. 
Refletindo o objetivo geral, o presente trabalho tem caráter descritivo, uma 
vez que se baseia em assuntos teóricos existentes na área específica de 
Empreendedorismo, sendo assim escrita para futuras pesquisas e estudos para os 
estudantes da parte administrativa. 
O trabalho de conclusão de curso aplicou a pesquisa bibliográfica, sendo as 
informações averiguadas em livros, revistas, artigos acadêmicos alusivos à temática 
descrita sendo de enorme relevância a parte referencial teórica, que conduziram ao 
êxito das referências geradas para apreciação dos acadêmicos em Administração. 
Desta forma, a leitura e estudo aprofundados, confrontando opiniões dos 
arquivos citados acima foram de fundamental êxito para que se pudesse atingir o 
objetivo do trabalho de conclusão do curso e fazer demonstrações sobre 
Empreendedorismo e o sucesso de empreendedores diante à pandemia. 
 
 
 
 
43 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Como podemos observar, na área empresarial existem políticas e programas 
de apoio e incentivos, tanto proporcionados pela alas governamentais, bem como 
vindo das redes privadas, tanto em área urbana como em área rural. 
O empreendedorismo é o método no qual envolve pessoas e processos, que 
buscam evoluir negócios existentes como também novas empresas ou produtos, 
transformando ideias em novas oportunidades e resultando na criação de negócios 
de sucesso. Ele sempre está associado à criatividade e a oportunidade. 
Portanto, diante da crise brasileira, foi um momento oportuno para se 
desenvolver empreendendo, tanto na empresa onde trabalha, quanto aos que estão 
em momentos de dificuldades como o desemprego, identificando oportunidades e as 
modificando de forma criativa e inovadora, para que assim, gerem lucros. 
Os períodos de incertezas originados por uma crise econômica fazem o medo 
do empreendimento não vingar crescer. Entretanto foi possível perceber que em 
momentos adversos pode-se encontrar ocasiões para empreender estando atento e 
adotando uma postura positiva, pois o empreendedor deve se posicionar de modo a 
vencer a crise a qualquer custo, podendo até encontrar obstáculos, mas a crise não 
irá tirá-lo do seu caminho para o sucesso. 
Cuidando e mudando estratégias, pode-se superar as barreiras que surgirem 
no caminho. Pois, um bom empreendedor tem como característica saber identificar 
bons negócios, mesmo em situações desfavoráveis, como ocorre em momentos de 
crise e recessão econômica, pois ele tende a avistar uma oportunidade, onde 
ninguém mais consegue enxergar. 
A problemática citada no trabalho relata que: O empreendedorismo cresceu 
principalmente entre as pessoas que perderam o emprego por conta das 
consequências da pandemia. Os empreendedores demonstraram habilidades de 
liderança e manobras bem-sucedidas do próprio negócio, principalmente em micro e 
pequenas empresas que programaram soluções e ferramentas de sucesso. 
Este trabalho teve como objetivo geral mostrar os conceitos de 
Empreendedorismo e apresentar ações que empreendedores e o governo tiveram 
que realizar durante a pandemia, teve como objetivos específicos: conceituar 
empreendedorismo; mostrar o perfil dos empreendedores; descrever as tipologias de 
empreendedorismo; comentar as ações empreendedoras durante a pandemia. 
44 
 
8 REFERÊNCIAS 
 
ALTRÃO, Adilson. Pequenas empresas: Heróis Anônimos. Curitiba: Curitiba, 
2002. 
 
BLASTINGNEWS. Crise econômica: é como se definem períodos de oscilações 
na economia. 2016. Acesso: 26/09/22. Disponível em: 
http://br.blastingnews.com/news/tag/criseeconomica/. 
 
BRASIL, Lei Federal nº 9.841, de 05 de outubro de 1999. Disponível em: Acesso 
em: 02 OUT. 2022. 
 
BRASIL, Lei Federal nº10. 172 de 09 de janeiro de 2001. Disponível em. Acesso 
em: 02 OUT. 2022. 
BRASIL. Coronavírus>Como se proteger?. Ministério da Saúde. 2021. Disponível 
em:<http://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/como-se-proteger>. Acesso em: 19 
Dez. de 2022. 
 
CERQUEIRA, H. E. A. da G., PAULA, J. A. de, ALBUQUERQUE, E. da M. E. Teoria 
Econômica,

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