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Prevenção do câncer de colo uterino 
Introdução
O câncer do colo do útero, também e chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do papiloma vírus humano- HPV.
A infecção genital por esse vírus é muito frequente e na maioria das vezes não causa doenças.
Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer.
Essas alterações são descoberta facilmente no exame preventivo (conhecido como Papanicolau), e são curáveis na quase na totalidades do exames.
Estatísticas
No brasil, a ocorrência desse tipo de câncer permanece alta se comparada a de outro países.
Estima-se que no ano de 2020 no pais, taxa de incidência de 12,7 e de mortalidade de 6,3 por 100 mil habitantes.
Mulheres com lesões pré-cancerígenas ou com câncer de colo do útero em estágio inicial geralmente não apresentam sintomas. 
Os sintomas muitas vezes não começam até que a doença se torne invasiva e acometa os tecidos próximos.
Quando isso acontece os sintomas mais comuns são:
Sangramento vaginal anormal.
Sangramento menstrual mais prolongado que o habitual
Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
Sangramento após a menopausa.
Sangramento após a relação sexual.
Dor durante a relação sexual.
Dor na região pélvica.
Sinais e sintomas 
Em casos de doença avançada os sinais e sintomas podem incluir:
Inchaço das pernas.
Problemas ao urinar ou evacuar.
Sangue na urina.
Esses sinais e sintomas também podem ser provocados por outras condições além do câncer de colo do útero. 
Sinais e sintomas 
A melhor forma de diagnosticar o câncer de colo do útero precocemente é fazer exames de Papanicolau periódicos, que podem ser combinados com o teste para HPV.
Como o exame de Papanicolau se tornou rotineiro no país, diagnosticar lesões pré-invasivas (pré-cancerígenas) do colo do útero se tornou muito mais comum do que diagnosticar um câncer invasivo. 
Estar alerta para quaisquer sinais e sintomas de câncer de colo do útero também pode evitar atrasos desnecessários no diagnóstico da doença. 
A detecção precoce melhora as chances de sucesso do tratamento e impede que as alterações precoces das células do colo do útero se tornem cancerígenas.
Detecção precoce
Iniciação sexual precoce 
Multiplicidade de parceiros sexuais 
Uso de contraceptivos orais (são considerada fatores de riscos para o desenvolvimento de câncer de colo do útero)
Tabagismo
Baixas condições socioeconômicos
Higiene intima inadequada
Fatores de risco
 Como Prevenir 
A vacinação contra o HPV, disponível no SUS.
O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 14 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninos de 11 a 14 anos. 
Homens e mulheres imunossuprimidos, de 9 a 45 anos, que vivem com HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos.
O uso de preservativos durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.
E o exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção do câncer do colo do útero. Mesmo as mulheres vacinadas, quando chegarem aos 25 anos, deverão fazer um exame preventivo a cada três anos, pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV.
Prevenção
Mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer o exame preventivo do câncer do colo do útero a cada três anos
As alterações das células do colo do útero são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica deste exame.
Prevenção
Diagnóstico Precoce
A estratégia de diagnóstico precoce contribui para a redução do estágio de apresentação do câncer. Nessa estratégia, é importante que a população e os profissionais estejam aptos para o reconhecimento dos sinais e sintomas suspeitos de câncer, bem como o acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde.
Tratamento
Tratamento 
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. 
Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. 
O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.
Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderá ser tratada a nível ambulatorial, por meio de uma eletrocirurgia.
Colposcopia: Nesse procedimento o médico visualiza o colo do útero com a ajuda de um colposcópio, um instrumento com lentes de aumento, que permite a observação da superfície do colo do útero de perto e claramente.
não é um exame doloroso, não tem efeitos colaterais, e pode ser feito com segurança, mesmo se a mulher estiver grávida.
Se uma área anormal é encontrada no colo do útero será realizada uma biópsia, que consiste na remoção de uma pequena amostra de tecido da área de aparência anormal.
Exames para Diagnóstico do Câncer de Colo do Útero
E um exame ginecológico de imagem feito com o objetivo de ver o interior do útero e canal endocervical, sendo essencial para o diagnóstico de lesões, pólipos, miomas e/ou aderências.
 O processo se assemelha a uma endoscopia quanto aos aparelhos utilizados.
HISTEROSCOPIA
Biópsia em cone: também conhecido como conização, o médico remove uma amostra de tecido do colo do útero em forma de cone. 
A biópsia em cone pode também ser utilizada como tratamento para remover completamente muitas lesões pré-cancerígenas e alguns cânceres incipientes.
Biópsia em cone a frio: utiliza um bisturi cirúrgico ou um laser em vez de um fio aquecido para remover o tecido. O procedimento é realizado com anestesia e é feito em hospital. Após o procedimento, a paciente pode apresentar cólica e sangramento por algumas semanas.
Biópsias para Câncer de Colo do Útero
Cirurgia de alta frequência: é um moderno tratamento para lesões do colo uterino. Trata-se de uma técnica revolucionária que permite a retirada completa de lesões graves com potencial de evoluírem para câncer. Ao mesmo tempo, preserva o útero e, frequentemente, a função reprodutiva.
Curetagem endocervical (Raspagem endocervical). Às vezes a zona de transição (área em risco de infecção pelo HPV e pré-câncer) não pode ser visualizada com o colposcópio. Nesse caso, é realizada a curetagem endocervical através da inserção de uma cureta no canal do colo do útero. 
Biópsias para Câncer de Colo do Útero
Enfermeiro tem papel importante nas ações de promoção da saúde e de prevenção do câncer do colo do útero pela atuação diretamente junto às usuárias.
Realizando a educação em saúde.
Elaborar atividades como esclarecimento de dúvidas.
Prevenção de fatores de risco.
Realização de consultas ginecológicas
coleta do exame citopatológico.
Papel do enfermeiro
Ação do Projeto
Realizamos uma campanha de arrecadação de absorventes para mulheres em situações de vulnerabilidade.
 
Referencias 
Viera A. Elidiane, Ferreira Vasconcelos M. Luana, Menezes Nascimento do Morgana, et al. “Atuação do enfermeiro na detecção precoce do câncer de colo uterino: revisão integrativa”. Revista Nursing, São Paulo, 25(285), fev.2022.
Rodrigues Milena, Moraes de Maiara. “Exame citopatólogico do colo uterino: descrição dos principais indicadores em um município nordestino”. Revista Ciência Plural, 6(3): 108-122, set.2020.
Silva e Azevedo Gulnar, Alcantara M. de Leite Luciana,Tomazelli Glaucia Jeane, et al. “Avaliação das ações de controle do câncer de colo do útero no Brasil e regiões a partir dos dados registrados no Sistema Único de Saúde”. Cadernos da Saúde Pública. 38(7), 2022.
Oliveira Barbosa Santos Iácara, Araujo de Justino Cleidiane. “Perfil das mulheres com lesão de alto grau do colo do útero”. Investigação en Enfermería: Imagen y Desarrollo. Vol. 23, 2021.
 Souza de Simões Victória, Castro de Nunes Paula. Adesão e impacto da campanha de vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) sobre a saúde da população feminina através de uma análise comparativa das regiões norte e sudeste do Brasil. Clin Biomed Res. 2022;42(1):21-26
Ketzer N, Vieira LB, Schneck CA, Maffacciolli R, Strada J, Patuzzi G, et al. Saúde sexual e reprodutiva na Atenção Primária à Saúde: relatos de mulheres lésbicas. Rev baiana enferm. 2022;36: e45637
Lopes S. Aparecida Viviane, Ribeiro Mendes José. “Fatores limitadores e facilitadores para o controle do câncer de útero: uma revisão de literatura”. Ciências saúde coletiva, (24) 9, set 2019.
Macedo Abreu H. Helena Mirian, Filho Silva da Lopes Agnaldo, Magalhães Soares Q. Maria Isis. “Prevenção de câncer de colo uterino: desafios de décadas”. Com. Ciências Saúde - 22 Sup. 1: S121-S128, 2011.
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